O Grupo de Trabalho Acessibilidade do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) e o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFJF (NAI) realizam nesta sexta-feira, 16, às 16h30, a live “TDAH: acessibilidade, inclusão e aspectos psicológicos”. A atividade será transmitida pelo instagram e contará com a participação do psicólogo da UFJF-GV, Lucas Nápoli; e da coordenadora do NAI e professora da Faculdade de Educação da UFJF, Katiuscia Vargas.
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um termo utilizado no campo da Saúde Mental para designar um conjunto de dificuldades comportamentais que geralmente se manifestam ao mesmo tempo. De acordo com o psicólogo Lucas Nápoli, pessoas que recebem o diagnóstico de TDAH costumam apresentar as seguintes características: dificuldade excessiva para manter a atenção em determinadas tarefas ou estímulos, dificuldade incomum de ficarem quietas tanto física quanto mentalmente e dificuldade excessiva para conterem impulsos.
No contexto universitário, estas manifestações influenciam diretamente a qualidade de vida e o rendimento acadêmico dos estudantes. “É muito importante conversar sobre esse tema tendo em vista que um número significativo e crescente de estudantes têm recebido esse diagnóstico e reivindicado, por essa razão, adaptações acadêmicas a fim de que os prejuízos causados por suas dificuldades possam ser minimizados. O contexto universitário exige que o discente seja capaz de manter-se focado nas tarefas acadêmicas e controlar o próprio comportamento a fim de manter a disciplina necessária para realizar as atividades e cumprir prazos. As dificuldades enfrentadas por quem é diagnosticado com TDAH incidem justamente sobre essas exigências inerentes ao universo acadêmico. Por isso, é preciso que, ao mesmo tempo em que a universidade ofereça adaptações possíveis, o estudante possa encontrar tratamento para suas dificuldades”, afirmou Lucas Nápoli.
A live realizada em parceria entre o GT Acessibilidade e o NAI visa justamente estabelecer diálogos sobre o tema, a fim de aperfeiçoar a política de acessibilidade na instituição. “Por estar localizado no campus sede, o NAI possui acesso a diversos recursos humanos, materiais e intelectuais bem como parcerias que fazem do núcleo uma fonte de referência constante para a atuação do nosso GT. Por isso, oportunidades de estabelecer diálogos e atividades conjuntas entre as duas instâncias é fundamental para a consolidação e aperfeiçoamento da política de acessibilidade e inclusão da universidade e, sobretudo, para o aprimoramento das ações do nosso GT”, finalizou Lucas.