Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Ciência
Data: 10/08/2020
Título: “Pesquisadores da UFJF participam de estudo que descobriu nova espécie de Planta ameaçada de extinção”
Planta do gênero Lippia, da família Verbenacea, foi nomeada em homenagem ao líder indígena Ailton Krenak. Espécie é de flora endêmica da região do Planalto Diamantina, em Minas Gerais.
Pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lideraram uma pesquisa que descobriu uma nova e rara espécie de planta do gênero Lippia, da família Verbenacea. Ela é encontrada na região do Planalto Diamantina, em Minas Gerais, e é considerada ameaçada de extinção.
O artigo foi publicado na última quarta-feira (5), em uma edição virtual da revista científica Phytotaxa. Segundo a UFJF, nova espécie foi batizada de Lippia krenakiana, em homenagem ao líder indígena Ailton Krenak, professor Honoris Causa pela UFJF.
Segundo o grupo de pesquisadores, a Lippia krenakiana é um pequeno subarbusto aromático, com flores rosas reunidas em pequenas inflorescências, que desenvolvem um sistema subterrâneo que as protegem do fogo no habitat natural, os campos rupestres.
As pesquisas fazem parte de um amplo estudo, ancorado pelo projeto Flora do Brasil 2020, no qual trabalham pesquisadores e especialistas, com o objetivo de catalogar uma nova flora para o país.
A iniciativa contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Alexander von Humboldt Foundation, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Programa Reflora, do CNPq.
Ameaça de extinção
A nova espécie descoberta para a flora brasileira e mineira é ameaçada de extinção, frágil, mas tem adaptações que se desenvolveram ao longo de uma história evolutiva que permitem a sobrevivência em ambientes hostis, em solos arenosos, conforme explicou a professora do Departamento de Botânica do Instituto de Ciências Biológicas da UFJF, Fátima Salimena, que participou do projeto.
De acordo com a pesquisadora da UFJF, a nova espécie é bem característica do gênero. “É uma espécie endêmica da região do Planalto Diamantina, na Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais, onde é encontrada em apenas três localidades; por isso, é criticamente ameaçada”.
Faltando pouco mais de quatro meses para a finalização dos trabalhos da Flora do Brasil 2020, que está sendo realizado online, ainda estão sendo encontradas novas espécies para a ciência e em condições de grande ameaça de desaparecimento.
Segundo a professora Fátima Salimena, é um alerta. “Isso é preocupante, nos leva a refletir sobre nossa presença no planeta, pelo desequilíbrio que estamos causando, pelo massacre aos povos indígenas no país e pela incompetência na gestão de problemas sócio-ambientais no atual governo”.
Homenagem a Ailton Krenak
Ailton Krenak é uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro e vem trabalhando junto à UFJF desde 2014 em diversas atividades, com destaque para o Curso de Especialização “Cultura e História dos Povos Indígenas” e a disciplina “Artes e ofícios dos saberes tradicionais”. O líder recebeu o título de professor Honoris Causa da Instituição, em 2016.
Um dos autores do estudo é Pedro Henrique Cardoso, que se graduou em Ciências Biológicas e cumpriu mestrado em Ecologia pela universidade. Segundo Cardoso, que atualmente é estudante de doutorado na UFRJ, a luta de Krenak em defesa da biodiversidade brasileira e dos povos originários do Brasil ratifica a importância da homenagem.
“No contexto atual, os povos indígenas têm sofrido constantes ataques. A homenagem é um reconhecimento da valorização desses povos, donos dessa terra, detentores de grandes conhecimentos, que cuidam e preservam a nossa flora”.
O trabalho acadêmico inédito também contou com a participação dos pesquisadores Vanessa Valério (UFJF), Luiz Menini Neto (UFJF) e Marcelo Trovó (UFRJ).
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Educação
Data: 10/08/2020
Título: “UFJF inicia discussão sobre o ensino remoto emergencial na graduação”
A expectativa Conselho Superior é de iniciar nesta terça-feira (11) a votação da minuta de resolução, analisando ponto a ponto.
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) iniciou nesta segunda-feira (10) a discussão de uma proposta de resolução que regulamenta o ensino remoto emergencial nos cursos de graduação.
De acordo com a instituição, A minuta foi desenvolvida pela comissão especial que trata do tema e relatada pela pró-reitora de Graduação, Maria Carmen Simões Cardoso de Melo.
A reunião do Conselho Superior (Consu) da UFJF foi encerrada no início da noite desta segunda por causa do tempo regimental, após quatro horas de discussão, e será retomada na manhã de terça-feira (11).
A expectativa da UFJF é iniciar a votação da minuta de resolução, analisando ponto a ponto.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Educação
Data: 10/08/2020
Título: “Reunião do Consu da UFJF acaba sem definição sobre a implementação de ensino remoto”
Em novo encontro na manhã desta terça, a expectativa é votar ponto a ponto a resolução que regulamenta a modalidade de ensino. Contudo, decisão pode ainda não sair
Após quatro horas de discussões, a reunião extraordinária do Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) encerrou-se, nesta segunda-feira (10), sem quaisquer definições sobre a instituição do ensino remoto emergencial na graduação em meio à pandemia de Covid-19. O órgão colegiado máximo da universidade discute, remotamente, uma proposta de resolução que pretende regulamentar a adoção da modalidade de ensino para os cursos de graduação. Conforme a UFJF, a reunião será retomada na manhã desta terça (11), em que há expectativa para iniciar a votação, ponto a ponto, da minuta de resolução. Logo, não é certo que haja deliberação alguma ainda nesta terça-feira. A Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV) já têm prazos definidos para a instituição do ensino remoto emergencial.
Em 8 de julho, o Consu já havia autorizado a implementação do ensino remoto emergencial, mas para as turmas de cursos de pós-graduação stricto e lato sensu. Em nota encaminhada à imprensa, a UFJF justificou que, “em virtude do tempo regimental, após quatro horas de discussão, a reunião precisou ser interrompida”. A minuta de resolução a ser apreciada pelo Consu fora elaborada pela Comissão Acadêmica de Educação Superior, sob a relatoria da pró-reitora de Graduação, Maria Carmen Simões Cardoso de Melo. A votação de resoluções é somente iniciada após o fim das discussões no colegiado, ou seja, em caso de novos pedidos de manifestação dos conselheiros na reunião desta terça, o reitor Marcus Vinicius David pode voltar a abrir o debate.
Em meio às discussões para a implementação do ensino remoto emergencial, o Consu aprovara, na última quarta-feira (5), uma série de normas para o desenvolvimento de ações de apoio social e inclusão digital na UFJF – Resolução 32/2020. A normativa instituiu um auxílio mensal de inclusão digital de R$ 120 a estudantes de educação básica, graduação e pós-graduação stricto senso, matriculados durante o ano letivo de 2020, que possuam renda per capita de até um salário mínimo e meio. Conforme o disposto na Resolução 32/2020, “esse auxílio destina-se a viabilizar à/ao estudante a contratação de serviços que permitam o acesso à internet através da contratação de rede fixa ou pacote de dados”. No entanto, os estudantes de pós-graduação stricto sensu cujas bolsas são concedidas por órgãos de fomento como Capes, CNPq e Fapemig, bem como pelo programa de bolsas da própria UFJF, não terão direito ao auxílio de R$ 120.
A resolução ainda garante, enquanto durar a pandemia do coronavírus, a manutenção de todas as bolsas e os auxílios atualmente disponibilizados a estudantes de graduação – que possuam avaliação socioeconômica realizada pela Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) – e da educação básica – avaliados pelo Núcleo de Apoio Escolar do Colégio de Aplicação João XXIII. Em 27 de julho, a UFJF já havia também autorizado a realização de atividades de ensino remoto emergencial no João XXIII. São considerados bolsas e auxílios as modalidades Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), auxílio moradia, auxílio creche e fornecimento de alimentação pelo Restaurante Universitário (RU). Além disso, a normativa assegura eventual acesso de novos estudantes às bolsas e auxílios por meio de editais de fluxo contínuo e a criação de uma política de empréstimo de computadores a estudantes socioeconomicamente vulneráveis de ensino básico, graduação e pós-graduação stricto sensu que não os tenham.
Auxílio emergencial
Além do auxílio de custo de R$ 120, o Consu aprovou a criação de um auxílio emergencial temporário mensal de R$ 200, destinado a estudantes que participam do sistema de bolsas e auxílios, novamente, da Proae e do Núcleo de Apoio Escolar do Colégio João XXIII, mas cuja renda mensal per capita é de até meio salário mínimo. De acordo com a resolução, “o número de estudantes que participarão do auxílio emergencial temporário será definido através de edital próprio, de acordo com a capacidade orçamentária da UFJF”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esporte
Data: 11/08/2020
Título: “Árbitro juiz-forano PC Zanovelli irá estrear na Série B nesta terça”
Profissional formado na UFJF foi escalado para apitar sua primeira partida na segunda divisão nacional em duelo do Sampaio Corrêa com o Juventude
Na noite desta terça-feira (11), o juiz-forano Paulo César Zanovelli irá trabalhar pela primeira vez como árbitro principal em uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro. Integrante do quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 2018, o profissional formado na UFJF já está no Maranhão, onde irá conduzir o duelo entre Sampaio Corrêa e Juventude, às 19h15, pela segunda rodada da competição nacional.
PC, como é conhecido, já havia participado de importantes partidas pelo Campeonato Mineiro deste ano, tendo atuado em duelos, por exemplo, do Atlético e do Cruzeiro. Em sua carreira, ele também já registrava experiências como quarto árbitro em confrontos válidos pelas séries A e B do Brasileirão. “É uma grande realização, trabalhamos para isso e estou muito feliz com a oportunidade, sabemos a dificuldade que a pandemia nos trouxe”, reforça PC.
Sempre que escalado, o juiz-forano conta que realiza testes de Covid-19 para a própria proteção e dos demais envolvidos nos eventos. “Mantivemos todos os protocolos de segurança para o retorno, respeitando as orientações da OMS.” Assim tem sido a nova rotina do profissional que, desde o retorno do futebol, trabalhou em mais três jogos do Campeonato Mineiro. “A preparação foi mais difícil, mas realizamos em casa e com o acompanhamento dos instrutores da FMF e da CBF. Tivemos treinamento on-line com a CBF e treinos confinados no Sesc (Venda Nova, em Belo Horizonte)”, lembra.
A estreia de PC será em um evento que terá a participação de mais dois profissionais de Juiz de Fora, curiosamente. Integram a comissão técnica do Sampaio Corrêa o treinador Léo Condé e o preparador físico Luis Augusto Alvim, dupla ex-Tupi.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 11/08/2020
Título: “‘Ofélia, a travesti gorda’ e o direito à complexidade: teatro debate padrões”
Espetáculo que encerra a programa desta terça-feira, 11, da Semana Rainbow da UFJF debate a crueldade dos padrões da sociedade contemporânea
O que querem os padrões senão o silêncio de quem deles fogem? Ofélia é uma travesti que adora Coca-Cola e cigarros. Vive em harmonia com sua transgeneiridade, mas se digladia com o próprio peso. Não apenas por desejo próprio, mas, sobretudo, pela expectativa alheia. Ofélia é gorda. E luta pelo direito de ser complexa, por se inquietar com muitas e diferentes questões que não somente a de gênero. “Apesar de saber que toda categoria é limitada, a peça de uma maneira ética e política não recusa as categorias que historicamente foram construídas para que políticas públicas fossem desenhadas a partir delas, mas debate sobre elas”, defende Magô Tonhon, protagonista do monólogo “Ofélia, a travesti gorda”, que encerra a programação desta terça-feira, 11, na IV Semana Rainbow da UFJF. Paulista, Magô participa da roda de conversa “Diálogos sobre raça, gênero e sexualidade”, ao lado de Isaac Porto, Julvan Moreira e Miguel Villela, com mediação de Julio Mota, às 20h10, e apresenta o espetáculo, às 21h50, no canal do evento no YouTube.
Maquiadora e educadora de beleza, Magô aceitou o desafio de ganhar a cena quando uma série de convites a fizeram encontrar o texto de uma grande amiga, Helena Vieira. A convite do festival Rio Diversidade, Helena escreveu a peça, enviada ao diretor Rodrigo Abreu, que convidou Magô, que por sua vez era amiga de Helena, mas desconhecia o trabalho. Não tinha como recusar. E aquela história, que refletia Helena e sua experiência num corpo gordo e transgênero, também refletia Magô. Havia uma urgência que ambas conheciam bem. “No Brasil, faz apenas um ano que as transgeneridades e travestilidades deixaram de ser consideradas doenças no Brasil e nos países que se pautam pelos códigos internacionais de doença”, aponta a protagonista do monólogo já encenado em diferentes espaços.
“De um lado, temos a patologização, uma conduta médica que durante 30 anos produziu efeitos de nos ver como doentes. É muito parecido o peso com que se olha para os corpos gordos, sempre relacionados a corpos que não têm saúde”, reflete Magô, chamando atenção para a imposição de padrões de corpos femininos. Segundo ela, a sociedade espera da mulher trans um corpo próximo do corpo idealizado da mulher cisgênero, ou seja, magro. “Há um imperativo na ideia de saúde e gênero”, aponta, chamando atenção para o presente da pandemia, que ampliou episódios de gordofobia por todos os cantos. O corpo magro é exaltado em oposição cruel à obesidade, considerada comorbidade para a Covid-19. O corpo gordo, nesse contexto, relaciona-se apenas aos impedimentos, à limitação, favorecendo discursos de preconceito, explica Magô.
Ofélia, num maiô rosa com a inscrição “gorda”, discute sobre uma sociedade que a obriga a atender um padrão não apenas de gênero, mas de corpo. “As cidades são sempre pensadas para um padrão, sempre cis, magro, hétero, branco”, pontua Magô. “E categoria nenhuma vai dar conta”, define, pontuando a familiaridade do texto. “Sobretudo porque ele não se pretende politicamente correto. Ele se pretende nu e cru, muito próximo aos dilemas que a gente passa”, diz, em entrevista por telefone. É possível romper com essas expectativas que mais silenciam do que propõem? “Não sei se a gente consegue romper em vida”, responde Magô, dando voz à sua Ofélia. “O caminho é longo até que a gente consiga romper. E não é só um caminho. Acredito que uma boa maneira de iniciar esse processo talvez seja se considerar não-pleno, faltante, deixando de pegar o reflexo magro do espelho e querendo olhar o restante da complexidade das pessoas.”
Programação
11/08
20h10 – Roda de conversa: Diálogos sobre raça, gênero e sexualidade
20h50 – Performance de Lee Brandão (drag queen convidada)
21h05 – Lançamento do livro Casulo Dandara, com a autora cearense, Vitória Holanda
21h20 – Olhar diverso. Mostra dos projetos aprovados nos editais
21h30 – Performance teatral “Vida Viada”
21h50 – Espetáculo teatral “Ofélia, a travesti gorda”
12/08
20h10 – Roda de conversa: Diversas (na luta) por todes! Mulheres em diálogo
21h – Conferência Saúde mental em tempos de pandemia
21h20 – Olhar diverso. Mostra dos projetos aprovados nos editais
21h30 – Show da cantora juiz-forana Uiara Leiggo
13/08
20h10 – Roda de conversa Empregabilidade LGBTQIA+: olhares para o futuro
20h50 – Empreender LGBTQIA+: Relatos e experiências
21h05 – Projeto Gastromúsica por Tânia Bicalho
21h25 – Projeto Maquiarte
21h45 – Olhar diverso. Mostra dos projetos aprovados nos editais
21h50 – Como podemos te ajudar a empreender? Sebrae Juiz de Fora apresenta estratégias para empreender
14/08
20h10 – Roda de conversa: Patrimônio, memória e tradição LGBTQIA+ em Juiz de Fora
20h50 – Talk show “A hora da rainha”
21h10 – Bate-papo com a drag queen convidada de honra, Lorna Washington
21h25 – Olhar diverso. Mostra dos projetos aprovados nos editais
21h30 – Espetáculo teatral “Stonewall 50, uma celebração teatral”, com o ator Thiago Mendonça
15/08
21h10 – Show com a cantora paulista, Jup do Bairro, apresentando o recém-lançado “Corpo sem juízo”
21h50 – Festa de encerramento: DJs
16/08
Reprise dos melhores momentos
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Cultura
Data: 11/08/2020
Título: “Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga em Juiz de Fora terá edição virtual”
Evento realizado anualmente foi readaptado diante da pandemia da Covid-19. Data foi alterada para novembro; confira parte da programação.
O Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, realizado anualmente em Juiz de Fora, terá edição virtual em 2020, em plataformas ainda não definidas. A decisão foi tomada por conta da pandemia da Covid-19 e medidas de distanciamento social.
Originalmente previsto para julho de 2020, o evento agora será realizado de 21 a 30 de novembro, segundo anúncio da Pró-reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Segundo a pró-reitora de Cultura, Valéria Faria, “a ideia é a de uma edição virtual capaz de contemplar o público com apresentações de peso em plataformas online, nas quais incluímos uma série de concertos gravados, painéis digitais e palestras”.
Programação
A programação virtual do festival inclui dez concertos previamente gravados, com artistas nacionais e estrangeiros.
A UFJF divulgou, também, que as performances do evento contarão com uma contextualização histórica realizada pelo professor de Música da UFJF, Rodolfo Valverde.
Além disso, o evento tem parceria confirmada com o Festival Internacional de Órgão de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso (FIO), de Portugal, que irá ceder as gravações de dois concertos da sexta edição, que acontece em outubro.
O evento é dedicado à valorização do patrimônio orgânico dos distritos de Braga e Porto, por meio da formação de público e da democratização da música organística de excelência.
Também inserido à programação do festival juiz-forano está o 13º Encontro de Musicologia Histórica, com painéis online realizados por pesquisadores da área.
Já as tradicionais oficinas realizadas anualmente no festival estão suspensas em 2020.
“Consideramos a precariedade da internet no Brasil e questões como a qualidade de som, optamos então por focar nos concertos e nas mesas redondas”, explicou o supervisor do Centro Cultural Pró-Música, Marcus Medeiros.
Concertos
Segundo a UFJF, os painéis do Encontro de Musicologia Histórica não estão listados na programação, pois algumas participações ainda serão confirmadas.
Também ainda não foram definidas as datas de cada concerto, ou em qual plataforma os mesmos estarão disponíveis.
Confira a lista de apresentações:
Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga
- Concerto de Fortepiano – Edmundo Hora, (Campinas, SP)
- Concerto de Alaúde, Viola da Gamba e Oboé Barroco – Cristián Gutiérrez, Luciano Taulis e Antonia Sanchez (Chile)
- Concerto de Cravo e Flauta Doce – Cláudio Ribeiro e Inês d’Avena (Holanda)
- Le Concert d’Apolon (Cravo, Viola da Gamba e Alaúde) – João Rival, Alon Portal e Beto Caserio (Holanda)
- Concerto de Alaúde e Flauta Doce – Giulio Quirici e Isabel Favilla (Bélgica)
- Concerto do Trio de Flautas Doces – Cesar Villavicencio, Paula Callegari e Guilherme dos Anjos (Uberlândia)
- Apresentação didática de danças barrocas – Passos do Barroco, com Clara Couto, Maíra Alvez, Osny Fonseca e Raquel Aranha (São Paulo, SP)
- Concerto de Canto e Cravo – Rosana Orsini (Portugal/Brasil) e Marco Brescia (Itália/Portugal/Brasil).
FIO
- Recital de Órgão – Giulio Mercati (Itália), Igreja Matriz de Ribeirão
- Recital de Órgão e Quarteto de Cordas – Marco Brescia (Itália/Portugal) e Cuarteto Alicerce (Espanha), Igreja Matriz de São Martinho do Campo
Para mais informações, o contato deve ser feito com a Pró-reitoria de Cultura pelo e-mail cultura.ufjf@gmail.com.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Educação
Data: 11/08/2020
Título: “Consu inicia votação de implementação de ensino remoto emergencial na UFJF”
Em reunião extraordinária nesta terça, quatro dos 16 artigos da resolução que regulamentará modalidade foram aprovados por maioria. Teor do dispositivo não foi revelado
O Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) iniciou, nesta terça-feira (11), em nova reunião extraordinária, a votação da resolução que pretende regulamentar a implementação do ensino remoto emergencial na graduação dos campi Governador Valadares e Juiz de Fora. De acordo com a UFJF, dos 16 artigos do dispositivo, quatro, em íntegra, foram apreciados e aprovados pela maioria, bem como um inciso de um parágrafo do quinto artigo. As discussões foram iniciadas ainda nessa segunda-feira, mas, em virtude do tempo regimental fixado às reuniões extraordinárias – no máximo, quatro horas -, o encontro fora encerrado sem iniciar a votação da resolução. Diante de nova interrupção nesta terça, o órgão máximo de deliberação da universidade voltará a se reunir nesta quarta-feira (12).
O teor dos artigos aprovados nesta terça pelo Consu não foi revelado pela UFJF. Em manifestação oficial, a instituição limitou-se a pontuar que “o conteúdo da resolução será divulgado assim que o documento for publicado no site do Consu após aprovação por completo”. A minuta de resolução em apreciação pelo Consu foi elaborada pela Comissão Acadêmica de Educação Superior, sob a relatoria da pró-reitora de Graduação, Maria Carmen Simões Cardoso de Melo. A implementação do ensino remoto emergencial nos cursos de graduação é a última a ser discutida, uma vez que o colegiado já autorizou a vigência da modalidade de ensino na educação básica, no Colégio de Aplicação João XXIII, e na pós-graduação stricto sensu.
Em meio às discussões para a implementação do ensino remoto emergencial, o Consu aprovou, na última quarta-feira (5), uma série de normas para o desenvolvimento de ações de apoio social e inclusão digital na UFJF – Resolução 32/2020. O documento estabelece, por exemplo, auxílios mensais de inclusão digital e emergencial temporários, avaliados, respectivamente, em R$ 120 e R$ 200. Além disso, a normativa assegura a manutenção de todas as bolsas e os auxílios disponibilizados atualmente a estudantes de graduação, bem como institui uma política de empréstimo de computadores a estudantes socioeconomicamente vulneráveis.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Brasil
Data: 12/08/2020
Título: “Doutoranda da UFJF lança livro sobre população de rua no Brasil”
A obra, apresentada nesta terça-feira (11), analisa as ações governamentais sob a perspectiva das pessoas em situação de rua.
Foi lançado, nesta terça-feira (11), o livro “Se essa rua falasse: uma análise sobre estigma, pobreza e uso de drogas nas trajetórias de sujeitos em situação de rua”, de Kíssila Mendes, doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Fruto da pesquisa de mestrado da estudante, desenvolvida em 2016 e 2017, a autoria da obra é dividida com os professores Telmo Ronzani e Fernando Santana, orientadores da dissertação.
O estudo presente no livro tem como objetivo o entendimento do processo de estigmatização de usuários de álcool e outras drogas da população em situação de rua.
“A opinião pública debate o tema a partir de vieses estigmatizantes e punitivistas, sem abranger a complexidade da temática. Os sujeitos em situação de rua vivenciam experiências de opressão e, portanto, encontram-se em condição desigual no tocante a vivenciar os direitos humanos fundamentais”, apontou Kíssila.
A obra conta com falas dos próprios moradores de rua, buscando compreender as ações governamentais da perspectiva daqueles que as vivenciam.
A obra foi publicada em formato de ebook pela Editora UFJF e tem circulação gratuita. Clique aqui para fazer o download.
Pandemia
O lançamento do livro foi marcado por uma live, realizada na terça-feira (11), pelo Facebook do Centro de Referência em Pesquisa, Intervenção e Avaliação (Crepeia).
A transmissão, intitulada “Fique em casa? População em situação de rua em meio ao pandemônio”, contou com a participação de Kíssila e da professora do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Verônica Ximenes, além do membro do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR), Vanilson Torres.
O debate levado na live analisou a situação da população de rua no contexto da pandemia do coronavírus no Brasil.
A autora do livro afirma que os impactos sociais e econômicos do período tiveram impacto no número de moradores de rua no país.
“Somado ao desmonte recente das políticas sociais, em maio de 2020, de forma verticalizada e sem ampla divulgação, a Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred) publicou a Portaria nº 69 para regulamentar a articulação e orientar os estados e municípios a fortalecerem o trabalho das Comunidades Terapêuticas no período de pandemia, o que, certamente, se estenderá após esse período”, aponta.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Educação
Data: 12/08/2020
Título: “MEC prevê corte de R$ 50 milhões em verbas para universidades federais da Zona da Mata e Vertentes”
O G1 procurou a UFJF, UFV e UFSJ, que afirmaram que o corte afetará todas as áreas de ensino, pesquisa e extensão. Proposta de Lei Orçamentária Anual ainda será encaminhado ao Congresso Nacional.
As universidades federais de Juiz de Fora (UFJF), Viçosa (UFV) e de São João del Rei (UFSJ) confirmaram ao G1 nesta quarta-feira (12) que sofrerão um corte de verba linear de, no mínimo, 18,20% para 2021, segundo a Proposta de Lei Orçamentária Anual (Ploa) do Ministério da Educação (MEC). Somadas, a redução significa menos R$ 50,7 milhões no orçamento em comparação aos recursos repassados em 2020 para as instituições da Zona da Mata e do Campo das Vertentes.
Na segunda-feira (10), o MEC informou que planeja um corte de R$ 4,2 bilhões no orçamento das despesas discricionárias (não obrigatórias) para o próximo ano. Segundo o ministério, o percentual será repassado a todas as áreas. Nas universidades e institutos federais de ensino de todo o país, a previsão de corte é de R$ 1 bilhão. O corte não inclui as despesas obrigatórias, como pagamento de pessoal.
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira com a presença do reitor da UFJF, Marcus David, o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Edward Madureira Brasil, afirmou que com esse corte nenhuma instituição poderá cumprir como planejado as atividades de ensino, pesquisa e extensão no próximo ano.
Além disso, ele pontuou que o corte também vai afetar o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e, com isso, atingir os estudantes de baixa renda. O presidente da Andifes também reforçou o papel das universidades públicas durante a pandemia e que a falta de verba vai comprometer as áreas científicas que atuam no combate ao coronavírus, como desenvolvimento de vacinas, pesquisas, teses e outros.
“Isso traz impossibilidade de execução das pesquisas. Quem vai desenvolver a vacina? Quais serão os profissionais? São essas pessoas que estão na universidade. Ou passaram por ela, nos cursos de graduação, ou estão nos laboratórios e nas extensões. As instituições federais desenvolveram um papel muito importante durante a pandemia”, afirmou Edward durante a coletiva.
O documento com a Lei Orçamentária Anual foi aprovado pelo Ministério da Economia e ainda será encaminhado ao Congresso Nacional para análise. Durante a tramitação, o valor poderá sofrer alterações. A expectativa da Andifes é buscar diálogo com os parlamentares para reverter a medida.
A reportagem entrou em contato com as universidades federais para saber quais os impactos esperados em cada uma. Veja abaixo.
UFV
A Universidade Federal de Viçosa informou que, além do corte de 18,20% do MEC, há previsão de queda de 27,54% dos recursos próprios da instituição para 2021 em comparação a esse ano. Com isso, o orçamento terá uma redução de R$19.464.031,00 para o próximo ano.
Segundo a instituição, todas as áreas serão afetadas pelos cortes, uma vez que a universidade perde capacidade de realizar despesas e investimentos.
A UFV informou que, com efeitos imediato do corte, ocorrerão dificuldades para realização de obras e manutenções, cumprimento de contratos de mão de obra terceirizada, compra de novos equipamentos, custear a participação de docentes em eventos, manuntenção das ações da assistência estudantil, pagamento bolsas de ensino e extensão, além da dificuldade em realizar despesas diretas com atividades de ensino, pesquisa e extensão.
UFJF
Durante a entrevista coletiva, o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Marcus David, confirmou ao G1 que o percentual dos cortes nos valores chamados OCC (outros custeios e capital) chega a 20,5%. Isso representa uma perda de R$ 20.783.717,00 no orçamento de 2021.
“Esse impacto, como estamos também há três anos sem nenhuma correção no orçamento, inviabiliza nossas ações, sem dúvida. Compromete todas as ações”, afirmou o reitor.
A Universidade informou que foi comunicada pela Andifes após reuniões da associação com o Ministério da Educação. O corte, segundo a UFJF, afeta todo o investimento em obras e equipamentos, além da despesa corrente da instituição.
UFSJ
A Universidade Federal de São João del Rei informou que o orçamento poderá ser reduzido em 18,46% e que isso significa menos R$ 10,5 milhões no orçamento da instituição para 2021.
Já a redução de receitas próprias da UFSJ, oriundas de concursos e outras atividades, será de 50% em relação a 2020. A instituição pontuou que também foi comunicada pela Andifes.
A instituição explicou que o corte orçamentário vai afetar toda a instituição e todos os campi e destacou que o custo social à inclusão poderá ser comprometido.
“O Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) poderá ser diminuído em R$ 2,5 milhões. A rubrica de investimentos, que perde R$ 1,7 milhão, vai inviabilizar obras, compra de equipamentos e renovação de nosso parque tecnológico”, afirmou a UFSJ em nota enviada à reportagem.
O que diz o MEC
O Ministério da Educação informou que foi feito o plano de redução de orçamento para as despesas discricionárias frente à Lei Orçamentária Anual 2020 sem emendas, conforme Referencial Monetário recebido pelo Ministério da Economia. A pasta pontuou que a redução é nos valores do Tesouro Nacional e não nas receitas próprias de cada universidade.
Em nota, o Ministério da Educação afirmou que “em razão da crise econômica em consequência da pandemia do novo coronavírus, a Administração Pública terá que lidar com uma redução no orçamento para 2021, o que exigirá um esforço adicional na otimização dos recursos públicos e na priorização das despesas”.
“Objetivando minimizar o impacto da redução do orçamento para 2021, além da liberação de 100% dos recursos alocados diretamente nas universidades federais na Lei Orçamentária Anual de 2020, o MEC liberou recursos adicionais para as universidades voltados à projetos de redução de despesas como, por exemplo, painéis fotovoltaicos, vigilância eletrônica, conclusão de obras para redução de aluguéis, ações de inovação, combate à pandemia da Covid-19, conectividade à internet, entre outras, que totalizaram aproximadamente R$ 450 milhões”, afirmou a pasta em trecho da nota.
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Veículo: Acessa
Editoria: Cultura
Data: 10/08/2020
Título: “Forum da Cultura celebra mês do folclore com programação virtual”
Em 22 de agosto é comemorado o Dia do Folclore. A data celebra a importância destas manifestações, como um conjunto de costumes, crenças, lendas, contos, brincadeiras e conhecimentos que caracterizam um povo. Pensando nisso, o Museu de Cultura Popular da UFJF, instalado no Forum da Cultura, preparou uma programação especial para todo o mês de agosto, com publicações que resgatam histórias, curiosidades, danças e brincadeiras, além de tutoriais de dobraduras em papel para construir personagens folclóricos.
Os conteúdos começam a ser postados nesta semana no Instagram e no Facebook do Forum da Cultura. Para as primeiras publicações on-line, a proposta é um resgate do significado do folclore, abordando origens e características. O desafio ficará por conta dos “trava-línguas”, parte marcante do folclore brasileiro, que aparece como divertida manifestação da cultura oral popular, transmitida de geração em geração.
A segunda semana, entre os dias 17 e 21 de agosto, mergulhará no universo das danças folclóricas brasileiras, apresentando informações e peças do acervo do Museu de Cultura Popular da UFJF.
Fechando a programação, na terceira semana, a partir de 24 de agosto, serão apresentadas as principais lendas do folclore brasileiro, ressaltando a influência das culturas indígena, africana e europeia. Neste ano as publicações trazem também uma novidade: tutoriais que irão ensinar o passo a passo de como construir personagens conhecidos da cultura popular, como Boitatá, Curupira, Saci-Pererê e Boto Cor-de-rosa, através da dobradura de papel. A programação vai até o dia 28 de agosto.
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Veículo: Jornal da USP
Editoria: Ciência
Data: 11/08/2020
Título: “Momento Tecnologia #33: De ideias básicas a sofisticadas, máscaras que protegem e fazer a diferença”
Apesar de origens distintas, busca por criar alternativas ao combate à covid-19 fez com que professores da USP criassem ideias diferentes e inusitadas na hora de confeccionar máscaras de proteção facial
Se há um item que é logo associado à pandemia que estamos vivendo atualmente, esse item é a máscara de proteção. De modelos mais básicos aos mais sofisticados, os protetores faciais até viraram moda, com materiais e desenhos inovadores, além de seu uso sanitário. Pesquisando pela internet ou até mesmo pelo YouTube, pessoas podem encontrar milhares de resultados sobre a confecção de máscaras de proteção, geralmente envolvendo o conceito DIY (Do It Yourself, ou seja, faça você mesmo).
A USP e seus professores/especialistas não podiam ficar de fora, e alguns projetos derivados de ideias inusitadas e ações coletivas conseguiram ir para a frente. Um desses casos é a máscara de proteção criada pelo professor Ruy Pauletti, da Escola Politécnica (Poli) da USP, que aproveitou do conceito envolvendo a prática do esporte esnórquel para pensar em uma ideia diferente. “Logo no início, quando começou a ficar claro que a epidemia chegaria no Brasil, eu já ruminava a ideia. Nas mídias sociais apareceu alguém que vestiu uma máscara, um snorkel full-face, eu achei a ideia interessante. E eu então ruminava a ideia, ‘por que não pegar um snorkel e adaptar um filtro nele?’”, explica Pauletti, ao Momento Tecnologia.
O projeto se desenvolveu tão bem que a empresa Lorenzetti resolveu apoiar a ideia do professor, e apesar de ainda precisar de testes e comprovações de eficácia, seu potencial pode fazer diferença na proteção de médicos intensivistas.
Uma ideia também original surgiu na Faculdade de Medicina da USP, em que as doutoras Lilian Arai e Suzane Kioko Ono (além de suas equipes) fizeram um vídeo no Instagram, divulgando uma ideia simples, mas eficiente. “Bem no início da crise, o pânico e a falta generalizada de TIs nos fez buscar alternativas para proteção dos nossos colaboradores. A gente recebia vídeos de como fazer essas máscaras, uma delas foi a de uma moça, que foi muito legal, que era o das tiaras, que ela prendia com grampos”, comenta Suzane. A simplicidade em torno dessa máscara feita na FM-USP fez com que professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) criassem a campanha Máscara do Bem, que confeccionou máscaras para profissionais de saúde na cidade. “A ideia da campanha Máscara do Bem surgiu da vontade de envolver os alunos, na verdade, de uma insatisfação, de simplesmente assistir à carência de equipamentos de proteção individual dos profissionais”, esclarece a professora Gisele Fabri, coordenadora da Liga de Odontologia da UFJF.
E você já imaginou fazer uma máscara de proteção baseada em um filtro de papel, um saquinho plástico de geladeira e um pedaço de barbante? Talvez a ideia possa parecer bem inusitada, mas o professor Henrique Eisi Toma, do Instituto de Química da USP, conseguiu fazer exatamente isso e explica o uso do filtro de papel. “Para o químico, existe o filtro de papel que é muito diferente do papel toalha, do papel higiênico ou do guardanapo. Todos são feitos de papel, mas o papel de filtro foi feito para filtrar. Quando você faz um cafezinho, um filtro de café que é bom, é estéril, filtra bem e você não fica chocado com isso. Filtra um suco, qualquer coisa, é estéril, é higiênico”, comenta.
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Veículo: Acessa
Editoria: Cidade
Data: 10/08/2020
Título: “Juiz de Fora confirma mais três mortes por Covid-19 e total sobe para 128 óbitos”
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) registrou nesta segunda-feira, 10 de agosto, mais três mortes pelo novo coronavírus no município, contabilizando 128 óbitos. O primeiro óbito registrado foi de uma idosa, de 66 anos, que morreu no sábado, 8. Ele tinha doença hepática crônica. No domingo, 9, foram confirmados os óbitos de um homem, 42, que era paciente oncológico, doença neurológica crônica e pneumopatia crônica; a outra idosa, 74, tinha como comorbidades, doença cardiovascular crônica.
Com as atualizações, mais nove casos foram confirmados, totalizando 3.988 pessoas infectadas. Mais 70 novas suspeitas foram registrados, contabilizando 13.893. Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora.
Outros dois óbitos estão sendo investigados.
Taxa de ocupação dos leitos em JF
A taxa de ocupação dos leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) em Juiz de Fora, até segunda-feira, 10 de agosto, é de 66,67%. Já a soma de leitos de UTI públicos e privados têm taxa de ocupação de 67,14%, e a ocupação de leitos de Enfermaria chegou a 54,41%. A média do isolamento social no município, dos últimos sete dias, está em 49.
Ao todo, existem em Juiz de Fora 1.382 leitos de enfermaria Adulto e 279 de UTI Adulto. Até esta segunda, 53 leitos de UTI e 91 de enfermaria estão ocupados. As taxas de ocupação dos leitos de UTI em casa hospital são as seguintes: João Penido (60%), Maternidade Therezinha de Jesus (72,5%), Albert Sabin (82,61%), Hospital Universitário (100%), HPS (53,57%), Santa Casa (61,82%), Monte Sinai (56,52%), Unimed (64,29%), São Vicente de Paulo (66,67%), Fundação Instituto Clínico – João Felício (85%), Ascomcer (40% e Instituto Oncológico (66,67%).
Sétimo boletim da UFJF
Plataforma JF Salvando Todos divulgou novo boletim informativo Covid-19 na última semana. Esta é a sétima edição do documento, com dados atualizados da doença em Juiz de Fora, Minas Gerais e no Brasil. A edição traz também uma seção com dados de Governador Valadares. O boletim destaca que a evolução dos números da pandemia ao longo das últimas duas semanas ainda não sugere que a pandemia esteja sob controle no Brasil, em Minas Gerais e em Juiz de Fora, tomando como base os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS)
Números em um patamar alto em JF e na Zona da Mata
O número de casos continua em crescimento na cidade. No dia 21 de julho, Juiz de Fora tinha 3.107 casos confirmados e registrava 99 vidas perdidas de acordo com dados da Prefeitura de Juiz de Fora. Estes números evoluíram para 3.642 casos confirmados e 119 vidas perdidas no dia 4 de agosto, representando aumentos de 16,7% e 20,2%, respectivamente, no período de 14 dias.
O Número de Reprodução Efetivo (Rt) estimado para Juiz de Fora oscilou entre os dias 21 de julho e 4 de agosto. Neste período, o Rt apresentou um valor máximo de 1,07 no dia 4 de agosto e um valor mínimo no de 0,58 no dia 26 de julho. “De acordo com a OMS, uma das condições para que a pandemia esteja sob controle é de que os valores do Rt sejam menores que 1 persistentemente por pelo menos duas semanas. Esta condição não foi verificada”, destaca Marcel Vieira, um dos pesquisadores envolvidos na produção do documento.
Cenário semelhante é observado na Zona da Mata mineira. Até o dia 4 de agosto, a mesorregião Zona da Mata (definida conforme o IBGE) totalizava 12.730 casos confirmados e 334 vidas perdidas de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Apenas, na 31ª semana epidemiológica, foram confirmados na Zona da Mata 1.435 novos casos e 40 vidas perdidas (aumento de 9% e 8,1%, respectivamente, em relação à semana anterior).
A distribuição dos casos confirmados, por faixas etárias, indica que a maioria (77,9% em Juiz de Fora e 74,7% na Zona da Mata) tem entre 20 e 59 anos de idade, ou seja, pertencem majoritariamente à parte da população que é economicamente ativa. Há um equilíbrio entre os sexos masculino e feminino no que diz respeito ao número de casos e óbitos. Já a análise da distribuição dos óbitos por faixas etárias em Juiz de Fora confirma que a maioria dos pacientes que vieram a falecer, 83,7%, tinha 60 ou mais anos de idade.
Governador Valadares apresenta recorde de registro de vidas perdidas
No dia 21 de julho, GV tinha 3.028 casos confirmados e registrava 70 vidas perdidas de acordo com a SES-MG. Estes números evoluíram para 4.282 casos confirmados e 107 vidas perdidas no dia 4 de agosto, representando aumentos de 41,4% e 52,9%, respectivamente, no período de 14 dias. Na 31ª semana epidemiológica (26 de julho a 1° de agosto), GV teve 515 novos casos confirmados e 37 registros de vidas perdidas, sendo a semana com o maior número de registros de óbitos desde o início da pandemia. No município foram registrados em média 92 novos casos e 3 vidas perdidas por dia nos últimos 7 dias.
Critérios da OMS para o controle de pandemias
A OMS destaca que para que a pandemia esteja controlada em determinada região, é necessária uma redução de pelo menos 50%, de forma contínua, do número semanal de novos casos por um período de três semanas desde o último pico; a redução, por pelo menos três semanas sucessivas, do número de vidas perdidas no município e valores do Número de Reprodução Efetivo (Rt) – número, em média, de casos secundários contaminados por um indivíduo com Covid-19 – menores que 1 persistentemente por pelo menos duas semanas. Além disso, o número de testes positivos para Covid-19 precisa estar abaixo de 5% por 2 semanas; a proporção de testes positivos para quadros gripais devem estar abaixo de 5% por 2 semanas; deve-se ter conhecimento da cadeia de transmissão de pelo menos 80% dos novos casos; número de mortes por pneumonia, em faixas etárias nas quais estava alto, precisa estar em queda.
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Veículo: Acessa
Editoria: Cidade
Data: 11/08/2020
Título: “Bairros Ipiranga, Progresso e Santa Cruz entram na lista com mais casos de Covid-19”
Nesta terça-feira, 11 de agosto, o Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) divulgou o décimo boletim com perfil epidemiológico da Covid-19 na cidade. Dos 3.992 casos de pessoas com contaminação confirmada até segunda-feira, 10, 2.111 são mulheres e 1.881 homens. Nesta semana, três bairros entraram para a lista dos locais que mais registram casos positivos da doença: Progresso (39), Ipiranga (35) e Santa Cruz (35).
Além desses, até o momento, o Dvea registrou 223 casos no Centro, 142 no Bairro São Mateus, 111 no São Pedro, 89 no Benfica, 70 no Alto dos Passos, 65 no Santa Helena, 59 no Nova Era, 53 no Bom Pastor, 55 no Cascatinha, 55 no Paineiras, 47 no Teixeiras, 46 no Granbery, 44 no Santa Luzia, 43 no Bandeirantes, 43 no Grama, 39 no Linhares, 38 no Bairu, 38 no Estrela Sul e 36 no Monte Castelo.
Para esse informativo foram levantados números absolutos, o que significa que o dado não é baseado em incidência, quando é levado em consideração, por exemplo, o total de residentes de determinada área.
Números de casos
– Até um ano: 12 casos (0,30%)
– Um a nove anos: 70 (1,75%)
– Dez a 19: 102 (2,55%)
– 20 a 29: 698 (17,48%)
– 30 a 39: 1.024 (25,65%)
– 40 a 49: 780 (19,53%)
– 50 a 59: 627 (15,70%)
– 60 ou mais: 679 (17%)
Curados em Juiz de Fora
Dos 3.992 casos confirmados, 3.299 são considerados como recuperados. Para obter este número, o Dvea levou em consideração todos os pacientes que apresentaram resultado de exame positivo para covid-19 e que venceram os 14 dias de isolamento sem nenhuma intercorrência.
Abaixo do cenário previsto
Nota Técnica (NT 8) elaborada por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 29 de julho, intitulada “A Evolução da Epidemia da Covid-19 na Macrorregião de Saúde Sudeste”, apontava que nesta terça-feira, 11 de agosto, Juiz de Fora chegaria, no mínimo, a 4.728 registros, e, no máximo, a 5.490. De acordo com o texto, esses seriam os “limites de predição”. O boletim epidemiológico do município registrou, até segunda-feira, 10, 3.992 casos confirmados.
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