Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 16/07/2020
Título: “Juiz de Fora tem a menor máxima do dia desde setembro do ano passado”
Termômetros não passaram dos 16,8 graus; sensação térmica foi de 10 graus durante o período da tarde
Juiz de Fora registrou baixas temperaturas nesta quinta-feira (16). A máxima de 16,8 graus é a menor desde setembro do ano passado, quando os termômetros não ultrapassaram os 15,9 graus no momento mais quente do dia, segundo dados da Estação Automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), instalada no campus da UFJF. Em razão das rajadas de vento, em torno dos 20km/h por volta das 16h, a sensação térmica chegou a 10 graus. Já a mínima do dia, verificada no início da manhã, foi de 12,4 graus. As condições meteorológicas devem-se à passagem de uma frente fria e de ventos úmidos e relativamente frios que sopram do mar.
De acordo com o Inmet, a partir desta sexta-feira, os termômetros deverão ter ligeira elevação na temperatura máxima, que pode se aproximar dos 24 graus no município. Não há previsão de chuva. No sábado e no domingo, as temperaturas devem se manter no mesmo patamar, mas com céu ainda mais claro do que o observado durante os dias da semana.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 17/07/2020
Título: “Como explicar o abandono de um ícone? História do Marco do Centenário responde”
Alvo de estranhamento em sua inauguração, abandonado nas últimas décadas e incendiado este mês, Marco do Centenário é retrato de uma importante paisagem histórica e artística que a cidade desmerece
O monstrengo finalmente tornou-se um monstrengo. Não era e nunca foi. O tempo, no entanto, e o recorrente descaso do Poder Público, tratou de transformar o Marco do Centenário no adjetivo usado pelo jornal “Correio da Mata” em sua edição de 17 de maio de 1950 para desqualificar o monumento inaugurado 14 dias depois na Praça da República, no Bairro Poço Rico, diante do Cemitério Municipal. “Quando os operários terminaram o trabalho, muitos não compreenderam a dimensão abstrata da obra, sem as paredes monumentais de costume”, assinalava a publicação sobre o estranhamento que a obra causou à época de sua criação. Resistente, o projeto de Arthur Arcuri ultrapassou meio século de história combalido pelo desprezo e, agora, aproxima-se de seus 70 anos vitimado por um incêndio ocorrido no último dia 1º de julho que danificou parte considerável do painel desenhado por Di Cavalcanti. Reconhecido pela história e protegido por legislações federal e municipal, o monumento preserva consigo a contradição: como ser tão importante e tão negligenciado?
Na última semana, integrantes do Coletivo Agrupa – que assina projetos de mosaico como o novo painel da Praça Cívica da UFJF -, em parceria com a Divisão de Patrimônio Cultural (Dipac), reproduziram trechos do desenho do Marco do Centenário e recolheram pastilhas caídas e outras pendentes. “Fizemos uma limpeza geral, pegamos peneiras para separar as pastilhas. Salvamos muitas. Foi um trabalho emergencial de recuperar o que estava nos restos do incêndio. Agora esse material está na Dipac”, conta Valéria Faria, pró-reitora de Cultura da UFJF e integrante do grupo. Segundo Fabrício Fernandes, historiador da divisão, o Iphan já foi comunicado oficialmente dos danos ao bem tombado pelo instituto e espera-se para as próximas semanas o isolamento do monumento, permitindo, assim, iniciar o trabalho de estudo para a recuperação da obra. “O que temos feito nos últimos dias é estudar editais nos quais possamos inscrever o Marco. Tendo o projeto, conseguimos pensar em possibilidades, caminhos para solucionar. Existem formas de fomento gerais e específicas na área de patrimônio”, sugere Fernandes.
Datam de antes da década de 1990 os primeiros registros sobre o abandono do monumento. E seus principais defensores, em todos os momentos, sempre foram artistas, intelectuais e acadêmicos, como os que assinaram um manifesto em 1996 exigindo a restauração da obra. Originado no Instituto de Artes e Design da UFJF, o coletivo que agora auxiliou emergencialmente o Marco do Centenário conta com a mesma formação. Seriam esses os únicos a lutar pelo monumento? Marcos Olender, professor do Departamento de História da UFJF e autor do livro “Ornamento, ponto e nó: da urdidura pantaleônica às tramas arquitetônicas de Raphael Arcuri”, discorda. “Existe uma parte da população, principalmente de certa elite intelectual, econômica e social, que não via o Marco como uma boa proposta de estética urbana naquele momento. Mas o que acontece em relação a ele hoje, no meu entender, talvez tenha a ver com a localização dele e com a falta de um tratamento melhor daquele espaço público, que não é muito densamente povoado. De um lado temos um cemitério e, de outro, algumas poucas edificações e um comércio. Ao mesmo tempo, quem mora ali tem uma relação afetiva com o monumento.”
Onde está o patrimônio modernista?
A estranheza identificada por parte da sociedade em 1951, diante da construção e da inauguração do Marco do Centenário, se deve justamente ao que singulariza o monumento na paisagem e na história. Com sua apenas aparente simplicidade, trata-se de um exemplar modernista. “O painel, que representa o ‘progresso’ na cidade ao indicar três homens puxando uma voluta, possui forte influência do cubismo experimentado por Di Cavalcanti em uma viagem à Europa. Esse mural também é pioneiro por se tratar da primeira obra abstrata em pastilha vitrificada criada para um monumento em praça pública no Brasil”, destaca o arquiteto e pesquisador Fabrício Teixeira Viana, referindo-se à pastilha em Vidrotil, que, segundo Valéria Faria, não são facilmente encontradas atualmente. “As cores são lindíssimas, tem o amarelo lima-da-pérsia, um azul ultramar”, observa.
“Nas minhas pesquisas, só achei dois projetos de monumento do (Arthur) Arcuri. Um, ele fez para a Argentina e não foi realizado; e o Marco do Centenário, que é, provavelmente, o único projeto concebido e construído dele”, pontua Marcos Olender, para em seguida contar sobre a realização da obra. Arcuri chamaria outro artista, Paulo Werneck, para criar o painel da obra. No Rio de Janeiro, foi convidado a visitar o escritório de Oscar Niemeyer, que queria lhe apresentar um artista que precisava trabalhar. Chegando ao local encontrou Di Cavalcanti, que não conhecia, mas admirava. “Arthur, é esse o artista que eu queria te apresentar”, disse Niemeyer ao avistar os dois conversando. De acordo com Olender, o Marco do Centenário envolve, ainda, Lucio Costa, que deu sua contribuição ao sugerir a curvatura da obra. O poeta Carlos Drummond de Andrade, por sua vez, defendeu publicamente o monumento. “Estudando o Marco é possível contar não só a história do modernismo na cidade, mas a história do modernismo no país. Já havia quase três décadas de modernismo, mas ainda certa resistência”, pontua o professor e pesquisador.
Paisagem da Juiz de Fora do século XX, o modernismo continua a sofrer resistências. No presente, por não gozar de reconhecimento e, consequentemente, proteção. “Acredito que o Marco do Centenário não cause estranheza por ser um bem tombado ou patrimônio cultural, mas sim pelo desconhecimento da maioria com relação a esses títulos de valorização cultural e aos motivos (históricos, estéticos) que o distinguem de tantas outras produções artísticas”, teoriza Fabrício Viana. “O modernismo foi um movimento de muita relevância na história da arte e arquitetura brasileiras e deve ser reconhecido como tal, seguindo exemplos de outras cidades que veem em seus monumentos modernistas marcos na paisagem e na história de suas cidades, como o Masp é em São Paulo, o MAC em Niterói, o MON em Curitiba… isso sem falar das inúmeras produções modernistas de Brasília. Esses lugares são reconhecidos como patrimônios culturais nacionais mediante inúmeras medidas de valorização tomadas pelas políticas públicas locais. Esses bons exemplos devem ser seguidos.”
Obras recentes
De acordo com Fabrício Fernandes, historiador da Divisão de Patrimônio Cultural da Funalfa, nos primeiros levantamentos para tombamentos na cidade, feitos na década de 1990, esses imóveis não foram sinalizados como relevantes por serem muito recentes. Dos mais de 190 bens tombados de Juiz de Fora, menos de 10% são imóveis ou obras modernistas. “Hoje temos patrimônios modernistas de Juiz de Fora em processo de tombamento, como casas no Bom Pastor, o Museu de Arte Murilo Mendes, o Forum Benjamin Colucci”, aponta Fernandes. E acrescenta: “Não vejo as pessoas identificando o patrimônio moderno de Juiz de Fora da mesma forma como identificam outros, de outras fases. Vejo certa dificuldade. A idade dos imóveis – e por considerarem que não são atribuídos a grandes nomes da arquitetura – faz com que as pessoas não enxerguem o patrimônio moderno como veem os monumentos ecléticos, que são mais rebuscados.”
Para Olender, várias obras de Arthur Arcuri deveriam ser tombadas na cidade. “De outros também, como o próprio sobrinho dele, o Hugo Arcuri, que tem obras fantásticas na cidade, como o Lactário São José (na Rua Espírito Santo). O Bairro Bom Pastor tem uma incidência de edificações modernistas e está se perdendo pela pressão imobiliária. O que acontece em Juiz de Fora é que ainda não temos uma política púbica de patrimônio. Por mais que seja preciso reconhecer que houve um desenvolvimento no setor dentro da Prefeitura e que o Dipac ainda tenha um grupo de técnicos, eles não têm o apoio que precisariam ter para efetivar seu trabalho”, critica o professor, chamando atenção para a falta de fiscalização que desarticula as ações de preservação do patrimônio e para a importância de outras regiões que deveriam ser protegidas, como São Mateus e Benfica. “Não critico a ação do Comppac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural), apesar de ele ter perdido muito com uma composição tão estranha ao patrimônio, e do Dipac, porque o que temos hoje se deve às ações deles.”
Olhar o Marco envolve enxergar a praça
Certamente, o tombamento do Marco do Centenário, ainda que não tenha lhe assegurado uma existência nas condições ideais, deu-lhe a garantia da sobrevivência. Prova disso são as muitas intervenções que o bem sofreu, a última delas em 2014. “O Marco já teve vários projetos. O último deles se encontrava no estágio de aprovação do projeto de requalificação da praça perante o Iphan. Já estava 99,9% pronto. Eles já tinham até apreciado e já tínhamos aprovado o projeto de restauração do monumento. O projeto foi dividido em duas escalas (monumento e praça), justamente porque o Iphan entende que, se a gente restaurar só o Marco sem uma requalificação do espaço, ele iria voltar a ser parte de uma área não ocupada”, observa Fabrício Fernandes, apontando para uma demanda que ultrapassa o próprio monumento e retoma a discussão acerca da revitalização e requalificação das praças públicas na cidade. É justamente sobre essa ótica que Marcos Olender visualiza a deterioração do monumento. “Teve uma época que foi feita uma campanha para cercar o Marco. Fui terminantemente contra, porque o problema não é que ele esteja desprotegido sem grades, mas porque aquela área não é utilizada, não é bem iluminada, não é uma área de frequência de pessoas, não é uma praça. Se aquele lugar for tratado como uma praça, boa parte da segurança do Marco está resolvida”, diz, sugerindo a reativação do espelho d’água.
Erguida em traçados clássicos, com referência à arquitetura eclética predominante na cidade quando de sua inauguração, em 1940, a Praça da República mudou de cara ao longo dos anos e perdeu o prestígio, defende Fabrício Teixeira Viana. Em sua dissertação de mestrado, “Monumentos, esculturas e espaço público: A imaginária urbana em Juiz de Fora (1906-2016)”, o arquiteto e pesquisador aponta para o fenômeno como a principal justificativa do abandono monumental do Marco do Centenário. “A simplificação do seu traçado associada a diversos fatores de ordem urbana, política e social, como a abertura da Avenida Independência (atualmente Avenida Itamar Franco), em 1970, além da paulatina transformação da área, antes predominantemente residencial, e agora entendida como lugar de passagem entre centro e bairros da Zona Leste, tiveram peso no processo de ‘esquecimento’ desse espaço por parte dos agentes políticos e cidadãos da cidade”, explica, finalizando: “Associado a esses fatores, acredito que a falta de uma política de educação patrimonial ou outra medida similar de incentivo à cultura que desse luz à importância que o marco tem para a história do modernismo em Juiz de Fora (e também no Brasil) não permitiu que aflorasse um sentimento maior de pertencimento da população.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esporte
Data: 16/07/2020
Título: “Juiz-foranos organizam ciclo de palestras sobre futebol e doam renda para instituições locais”
Evento on-line voltado para formação da base será em agosto, com profissionais de renome em todo o país
Entre os dias 3 e 9 de agosto, será realizado um ciclo de palestras de futebol denominado “Formação de base – possibilidade em diferentes cenários”. O evento on-line contará com mais de 20 profissionais de todo o Brasil e, com inscrições a R$ 50 para ter acesso a todas as palestras, um caráter social. Todo o valor, retirando os custos operacionais, será destinado a instituições da cidade, ainda não escolhidas. A participação pode ser efetuada por mensagem no Instagram @formacaodebase e cada inscrito receberá um certificado individualizado de conclusão.
A ideia partiu do juiz-forano Alex Nascif, ex-técnico do Tupi, com parceria do preparador físico do time feminino do Atlético-MG, Guilherme Acácio, formado no Granbery, e por Ricardo Pagani, técnico do time sub-15 do Resende/Lyon.
“A ideia central do evento é falar da formação da base em diferentes cenários. A cada dia abordaremos uma categoria, do sub-11 ao sub-20, uma escadinha, sempre com um treinador de uma equipe de maior e uma de menor expressão, além de um preparador físico. E no último dia falaremos sobre escolas de formação, os currículos. Cada um irá falar o que o clube propõe, o que eles têm de modelo de jogo e metodologia de treino no cenário da categoria deles. Assim veremos como está sendo a formação no futebol brasileiro”, explica Nascif.
Conforme o mediador Guilherme, co-fundador do projeto de extensão de futebol da UFJF, com passagens ainda por Volta Redonda (RJ), Tupi e América-MG, “serão abordados métodos de diferentes profissionais e que não são uma receita a ser seguida. Cada profissional com o tempo, formação, prática e experiência vai adquirir uma metodologia própria. Além disso, será um evento que irá proporcionar um grande network entre todos os participantes, além de ser beneficente.”, relata.
Programação completa
A palestra inaugural será às 19h do dia 3 de agosto com Rodrigo Jordão, treinador do sub-11 do Palmeiras. No mesmo dia, às 20h, Frederico Falconi, ex-coordenador técnico de iniciação do Atlético-MG desenvolve suas ideias, seguido pelo professor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG, Pablo Juan Greco, às 21h.
Edson Aguiar, coordenador da Eagle Soccer, dos EUA, abre o evento no dia 4 de agosto, às 19h. Uma hora depois é a vez de Fernando Viçosa, treinador do Ubaense sub-13. Por fim, às 21h, Vinícius Sousa, preparador físico do sub-13 do Flamengo, participa. No dia seguinte, estão programados os ministrantes Leonardo Cherede, técnico do sub-14 do Flamengo, Henrique Barcellos, comandante do sub-14 do Desportivo Brasil, e Mateus Costa, preparador físico do sub-14 do América-MG, nos mesmos horários (19h, 20h e 21h, respectivamente).
Murilo Balbino, treinador do sub-15 do Coritiba, inicia as palestras no dia 6, às 19h. Ele é sucedido por Ricardo Pagani, técnico do sub-15 do Resende/Lyon, às 20h. ” Vou destacar a ênfase da metodologia da Pelé Academia junto com o Lyon e como ela é desenvolvida de uma forma holística e sistêmica, onde o todo é a parte e a parte é o todo em constante conexão. Além dos pontos específicos da categoria sub-15, tanto o lado técnico quanto o tático, físico e, de certa maneira, o psicológico-emocional, que envolvem a montagem de um treino, a organização de uma semana, de um mês e, consecutivamente, o ano. Vai ficar bem alicerçado que eu, como profissional formado em Educação Física, duas pós-graduações e com licenças A e B da CBF, consigo me adequar dentro do que o clube gostaria, tendo a minha assinatura profissional”, antecipa Ricardo. Encerra o dia Thiago Santos, preparador físico do sub-15 do Cruzeiro, com palestra às 21h.
Às 19h do dia 7 de agosto, o ex-técnico do sub-17 do Botafogo, Thiago Aprígio, é quem esmiuça seu entendimento na formação de base, assim como Guilherme Hoth, comandante do sub-17 do Boston City (MG), às 20h, e Marcello Simioni, preparador físico do Athletico-PR, às 21h.
Um dos nomes mais conhecidos, o técnico do Vasco sub-20, Alexandre Grasseli ministra palestra no dia 8 de agosto, às 9h30. Cristóvão Abreu, treinador da categoria sub-20 com Licença B da CBF Academy, fala às 10h30, seguido por Léo Almeida, preparador físico do sub-20 do Atlético-MG, às 11h30, e de Luiz Carlos Laudiosa e Fernando Corrêa, preparadores de goleiro do Cruzeiro sub-15 e Coritiba sub-20, formados na UFJF, às 12h30.
O último dia de palestras terá o coordenador técnico do Botafogo, Ricardo Perlingeiro, às 9h30, a dupla formada pelo coordenador do projeto de extensão de futebol da UFJF, o professor Marcelo Matta, e o organizador e ex-Tupi, Alex Nascif, às 10h30, e o coordenador metodológico do Athletico-PR, Leandro Floriano, às 11h30. “A minha palestra se destina ao currículo de formação da UFJF. Eu e o Marcelo Matta vamos expor o que fizemos em 2015 e tem sido atualizado”, destaca Nascif.
Confira a programação completa aqui.
Outras informações sobre o evento podem ser obtidas pelo Instagram ou e-mail eventoformacaodebase@gmail.com.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 17/07/2020
Título: “JF tem mais duas mortes e ultrapassa 3 mil casos de Covid-19”
Segundo atualização desta sexta, cidade tem 92 vítimas fatais, 3.014 infecções confirmadas e 11.270 suspeitas
Juiz de Fora ultrapassou a marca de três mil casos confirmados de Covid-19 e teve mais dois registros de óbitos nesta sexta-feira (17). De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde da Prefeitura, mais 21 novos casos de contaminação foram confirmados entre quinta e esta sexta, totalizando 3.014 pessoas infectadas.
No que diz respeito às mortes, o município atingiu 92 vidas perdidas para o coronavírus desde o início da pandemia. Os dois novos casos apresentados pelo boletim são de um idoso, de 77 anos, que morreu nesta sexta. O outro óbito, registrado nesta quinta (16), é de um homem de 51 anos. Não foram relatadas comorbidades das vítimas. A cidade ainda tem uma morte em investigação. Este é o 12º dia consecutivo que a Prefeitura registra óbitos decorrentes da doença.
Acerca dos casos suspeitos, o boletim registrou mais 194 novas suspeitas, contabilizando 11.270.
Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora. O balanço é disponibilizado pela Prefeitura no site covid19.pjf.mg.gov.br, criado para divulgar informações sobre o coronavírus.
Taxa de ocupação
A taxa de ocupação total dos leitos de UTI na cidade era de 71,43% por volta das 19h desta sexta, conforme informações disponibilizadas por meio do painel gerencial de dados da Covid-19 da Prefeitura. Do total de 280 leitos existentes, 200 estavam utilizados, sendo 65 por pacientes com suspeita ou diagnóstico de Covid-19. Em recorte que considerava apenas os equipamentos de cuidados intensivos credenciados ao SUS, o índice de ocupação estava em 77,14%.
Em relação aos leitos de enfermaria, a taxa de ocupação era de 58,25%, o correspondente à utilização de 794 dos 1.363 equipamentos existentes na cidade. O número de pacientes internados em razão da Covid-19 era de 103.
No total, a cidade contabilizava 168 hospitalizações em decorrência da doença. As informações do painel também revelaram que a média do isolamento social, considerada a principal medida para combater a transmissão da Covid-19, era de 50,32% nos últimos sete dias.
UFJF enviou 456 laudos de Covid-19 à PJF
Nesta sexta, a Prefeitura divulgou que, nos últimos sete dias, recebeu 456 novos laudos sobre Covid-19, fruto das amostras analisadas pelos laboratórios da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), ao todo, a instituição já encaminhou à Secretaria de Saúde 2.952 resultados, sendo 1.038 positivos para o coronavírus.
O público elegível para realização dos testes são profissionais de saúde sintomáticos, entre o terceiro e o décimo dia de sintomas; todos os pacientes internados em “leitos covid”, pactuados com o Município; os atendidos na atenção básica, em situação de vulnerabilidade (acima de 65 anos, cuidadores de idosos, diabéticos, hipertensos descompensados e obesos); e servidores, que estejam sintomáticos, da segurança pública, do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), dos centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Especializado de Assistência Social (Creas) e dos demais serviços de assistência social, que prestam atendimento direto à população.
Conforme a Prefeitura, o material é coletado por quatro equipes, desde abril, fruto da parceria da Administração municipal e UFJF, e transportado nas condições adequadas para os dois laboratórios, sendo um no Instituto de Ciências Biológicas e outro na Faculdade de Farmácia. Ambos passaram por inspeção da Vigilância Sanitária e foram devidamente credenciados, recebendo alvará para funcionamento e efetuação dos testes.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Educação
Data: 17/07/2020
Título: “Prefeitura de Juiz de Fora sinaliza adoção de modelo de ensino ‘híbrido’”
Na Câmara, secretária de Educação diz que modelo mescla atividades em casa e no ambiente escolar
Integrantes do primeiro escalão da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) estiveram na Câmara nesta sexta-feira (17) para esclarecer aos vereadores sobre as medidas adotadas pela Administração com relação à rede municipal de ensino em meio à pandemia da Covid-19. A reunião foi realizada a pedido do vereador Carlos Alberto Mello (Casal, PTB) e contou com a participação da secretária de Educação, Denise Franco, e do Governo e Comunicação Pública, Ricardo Miranda, que falaram sobre o planejamento de retorno e de reposição das aulas. Para Casal, as respostas não foram satisfatórias. “Senti que estamos ainda muito pouco adiantados nessa questão de como fazer uma mudança e de como dar continuidade ao ensino de uma maneira diferente.”
Segundo a secretária de Educação, com o comprometimento das aulas presenciais por conta das medidas restritivas de distanciamento social como ferramenta de combate à pandemia, o foco está voltado para o desenvolvimento de habilidades e trabalho de ciclos didáticos. “Conteúdo repassado não é sinônimo de aprendizagem, porque a criança assiste a apresentação do conteúdo, mas não tira dúvidas e não faz questionamentos”, considerou, apontando que as soluções a serem adotadas serão pensadas conforme situações específicas, para a otimização do uso da internet para aulas virtuais, de podcasts educativos e, até mesmo, a exibição de conteúdos televisivos produzidos pelos professores.
Durante a reunião, o presidente da Câmara, o vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal, PTC), lembrou que a Casa já manifestou, ainda em abril, a disponibilidade da JFTV Câmara – canal televisivo mantido pelo Legislativo – para receber conteúdos educativos. Segundo o secretário de Governo e Comunicação, Ricardo Miranda, o Executivo mantém parcerias com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e ainda busca parceria com outros canais para que o conteúdo possa ser exibido durante todo o dia.
Em relação ao retorno às aulas, Denise Franco afirmou que a tendência é a adoção de um modelo de ensino híbrido, em que algumas atividades devem ser realizadas em casa e outras no ambiente escolar. “É um novo calendário escolar. Temos que discutir os objetivos de aprendizagem essenciais e não há que se falar sobre reprovação, por isso o nosso projeto fala sobre desenvolvimento de habilidades e de conhecimento”, enfatizou, citando ainda parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) este mês.
O documento em questão traz orientações para os municípios. “Cada escola vai ser uma realidade. Pensar a volta da educação infantil não é a mesma coisa que pensar a volta do ensino fundamental, por exemplo”, afirmou Denise. O parecer aponta diretrizes importantes como o uso de máscara e o distanciamento social de, no mínimo, dois metros, o que deve resultar na necessidade de uma reorganização do espaço escolar. A secretária também ressaltou que serão definidas estratégias para que os professores que integram o grupo de risco não tenham que dar aula presencialmente.
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Editoria: Educação
Data: 16/07/2020
Título: “Reitor anuncia medidas para retomada remota das atividades acadêmicas na UFJF”
Na última quarta-feira, 15 de julho, o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus Vinicius David, anunciou algumas das ações que têm sido tomadas para permitir a retomada das atividades acadêmicas de maneira remota. Entre elas, estão a realização do Diagnóstico das Condições de Acesso Digital, a aprovação de ensino emergencial remoto para a pós-graduação, as medidas para a continuidade dos trabalhos de conclusão de curso (TCC) e dos programas e projetos de extensão e a criação de comissões para discutir os diversos aspectos envolvem a situação. Além disso, Marcus David apontou para a expectativa de se apresentar ao Conselho Superior (Consu), até o dia 31 de julho, propostas para o retorno das atividades da graduação de forma remota.
Segundo a assessoria da instituição, “desde o final de maio, a Administração Superior da UFJF realiza planejamentos com o objetivo de garantir o retorno das ações universitárias. Diante do quadro de pandemia, Marcus David, apontou que a primeira ação realizada foi o Diagnóstico das Condições de Acesso Digital, respondido por mais de 18 mil estudantes, docentes e técnico-administrativos em educação (TAE) da instituição. Em 2 de julho, o Conselho Superior (Consu) da UFJF constituiu seis comissões para tratar sobre a retomada das atividades acadêmicas, sendo uma delas direcionada para o ensino superior e outra para as ações da educação básica.”
Entre as comissões, há uma específica para levantar a necessidade de investimentos em questões de tecnologia e infraestrutura. Outra aborda o processo de inclusão do segmento estudantil, pois a Universidade, para a retomada das atividades acadêmicas, não abre mão do desenvolvimento de políticas de assistência para incluir todos os estudantes no processo de ensino remoto. “Também há uma comissão para pensar sobre as questões de infraestrutura e saúde e que pondera tudo o que precisa ser feito para garantir a retomada das atividades da UFJF. A última comissão é focada nas condições de trabalho e analisa os aspectos de saúde dos nossos trabalhadores, oferecendo as melhores condições possíveis para a realização dos trabalhos”, explica Marcus David.
Medidas emergenciais
Em uma primeira etapa, medidas de caráter emergencial já foram aprovadas pelo Consu, entre elas a autorização para funcionamento remoto da pós-graduação e as medidas para a continuidade dos trabalhos de conclusão de curso e dos programas e projetos de extensão. Segundo o reitor, a expectativa e que até o final de julho seja anunciada uma proposta para o retorno das atividades da graduação, respeitando os princípios fundamentais da vida acadêmica.
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Editoria: Cidade
Data: 18/07/2020
Título: “Pandemia estaria sob controle em JF se isolamento não tivesse sido flexibilizado, aponta UFJF”
Nota técnica publicada pelo Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional (PGMC) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) prevê mais de 5 mil casos acumulados de Covid-19 na cidade até o final de julho, caso as medidas de flexibilização continuem no nível atual.
Segundo um dos pesquisadores do grupo, Rodrigo Weber, “se o isolamento social não tivesse sido flexibilizado, teríamos um número total de confirmados abaixo de 2000 casos até o final de julho, a pandemia já estaria sob controle”. O documento mostra que se as medidas de isolamento social voltarem ao nível observado antes do dia 3 de junho, o cenário muda e seriam previstos 4000 casos até o final de julho. “Assim, as projeções indicam que um isolamento social mais eficaz beneficiaria a cidade, reduzindo a velocidade de transmissão e antecipando a fase de estabilização, ou mesmo a fase de decaimento do número de infectados. Dessa forma, o isolamento é bom também para a economia, pois trazendo o pico e a estabilidade para mais cedo, podemos começar a reabertura mais rapidamente”, enfatiza Weber. Esta é a terceira nota técnica publicada pelo grupo. A primeira, publicada no dia 30 de março, já alertava para o risco da flexibilização do isolamento social.
Mudança da dinâmica pandêmica na cidade
De acordo com Weber, pela primeira vez os pesquisadores tiveram que separar a dinâmica da pandemia no município em dois momentos diferentes: o cenário anterior ao dia 3 de junho e o cenário atual, após 3 de junho. Isso foi preciso porque neste dia, o registro de casos de Covid-19 detectou um aumento exponencial acelerado dos números de infectados e óbitos. “Percebemos que esse alto crescimento aconteceu exatamente 15 dias depois de termos flexibilizado as medidas de isolamento social na cidade”, esclarece Weber. Segundo o pesquisador, diferente da tendência nacional, em Juiz de Fora a notificação – o número de testes feitos – aumentou pouco e não justifica esse aumento exponencial.
Projeções para 28 de julho
Foram apresentados três cenários distintos com relação às medidas de isolamento social para os próximos 15 dias de projeção: a continuação do cenário atual, um cenário otimista e um cenário pessimista. No cenário otimista considerou-se o aumento do distanciamento social, e no pessimista a flexibilização do distanciamento.
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Editoria: Cidade
Data: 17/07/2020
Título: “Juiz de Fora tem 92 óbitos e 3.014 casos confirmados de Covid-19”
Nesta sexta-feira, 17 de julho, a Secretaria de Saúde (SS) registrou mais duas mortes pelo novo coronavírus em Juiz de Fora, contabilizando 92 óbitos. Uma das vítimas, é um idoso de 77 anos que morreu nesta sexta, 17. O outro óbito, registrado nessa quinta-feira, 16, é de um homem de 51 anos. Não foram relatadas comorbidades das vítimas. Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora.
Com as atualizações, mais 21 novos casos foram confirmados, totalizando 3.014 pessoas infectadas. O boletim ainda registrou mais 194 novas suspeitas, contabilizando 11.270. Um óbito está sendo investigado.
Ocupação dos leitos
A taxa de ocupação dos leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS), em Juiz de Fora, até quinta-feira, 16 de julho, é de 77,14%. Já a soma de leitos de UTI públicos e privados têm taxa de ocupação de 71,43%, e a ocupação de leitos de Enfermaria chegou a 58,25%. A média do isolamento social no município, dos últimos sete dias, está em 50,32.
UFJF enviou mais 456 laudos de covid-19 à PJF
Do dia 10 até esta sexta-feira, 17, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) recebeu 456 novos laudos sobre covid-19, fruto das amostras analisadas pelos laboratórios da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), ao todo, a instituição já encaminhou à Secretaria de Saúde 2.952 resultados, sendo 1.038 positivos para coronavírus.
O público elegível para realização dos testes são profissionais de saúde sintomáticos, entre o terceiro e o décimo dia de sintomas; todos os pacientes internados em “leitos covid”, pactuados com o Município; os atendidos na atenção básica, em situação de vulnerabilidade (acima de 65 anos, cuidadores de idosos, diabéticos, hipertensos descompensados e obesos); e servidores, que estejam sintomáticos, da segurança pública, Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Especializado de Assistência Social (Creas) e demais serviços de assistência social, que prestam atendimento direto à população.
O material é coletado por quatro equipes, desde abril, fruto da parceria da PJF e UFJF, e transportado nas condições adequadas para os dois laboratórios, sendo um no Instituto de Ciências Biológicas e outro na Faculdade de Farmácia. Ambos passaram por inspeção da Vigilância Sanitária e foram devidamente credenciados, recebendo alvará para funcionamento e efetuação dos testes.
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Veículo: G1 Espírito Santo
Editoria: Educação
Data: 18/07/2020
Título: “Avaliação de português e matemática para rede estadual tem prazo prorrogado no ES”
Objetivo das atividades é saber o que os alunos aprenderam, já que desde março as aulas presenciais no estado foram suspensas por causa da pandemia.
A Secretaria da Educação do Espírito Santo (Sedu) prorrogou o prazo de disponibilização do link para as avaliações diagnósticas de língua portuguesa e matemática para a próxima terça-feira (21). O objetivo das atividades é saber o que os alunos aprenderam, já que desde março as aulas presenciais no estado foram suspensas por causa da pandemia.
Os alunos, que fariam a avaliação até segunda-feira (20), terão mais este tempo em função da necessidade de ajustes técnicos e adaptação de algumas escolas e estudantes quanto ao uso da plataforma e aplicativo para realizá-la.
As Superintendências Regionais de Educação (SREs) e os diretores da Rede Estadual já têm à disposição a plataforma de monitoramento das avaliações diagnósticas.
Um tutorial com o passo a passo para a realização desta ação foi encaminhado por e-mail para as equipes.
Avaliação diagnósticas
As avaliações diagnósticas começaram a ser aplicadas na quarta-feira (15), com os alunos da Rede Estadual de Ensino, para identificar as aprendizagens e as habilidades desenvolvidas pelos estudantes em 2019.
De acordo com a Sedu, isso é importante para levantar evidências e identificar possíveis defasagens de aprendizagens e, a partir da análise dos resultados, ter uma melhor compreensão da turma em relação às habilidades consolidadas, para nortear o planejamento, as propostas de intervenções pedagógicas e a continuidade do processo educativo.
As avaliações não serão pontuadas e poderão ser realizadas pelos estudantes em casa, no formato on-line.
Aqueles que não tiverem acesso à internet poderão realizá-las na escola, quando as aulas presenciais retornarem, por meio de equipamentos na unidade de ensino, ou ainda, no formato impresso, caso haja necessidade.
O processo de realização das avaliações pelos estudantes será monitorado pela direção escolar e pela Subgerência de Avaliação Educacional da Sedu, por meio da plataforma do CAED/UFJF (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora).
Todo o trabalho foi elaborado pela Sedu, em parceria com o CAED, tendo como base o Currículo do Espírito Santo (Educação Infantil e Ensino Fundamental), de 2018, e o Currículo Básico Escola Estadual (Ensino Médio), de 2009.
“As respostas das avaliações realizadas no formato on-line serão coletadas automaticamente por uma plataforma de resultados. Já as realizadas de forma impressa deverão ser lançadas pelo professor aplicador na plataforma. Os resultados serão analisados e disponibilizados para as escolas por meio de relatórios categorizados por turma, possibilitando identificar as habilidades desenvolvidas e as não consolidadas pelos estudantes”, afirmou a subsecretária de Estado de Planejamento e Avaliação, Isaura Nobre.
Cronograma
Os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, que são o público-alvo das avaliações diagnósticas neste momento, deverão seguir um cronograma que será direcionado por Componentes Curriculares para cada etapa de ensino.
- 15 a 21/07: Língua Portuguesa e Matemática, para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9ª ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª séries);
- 22 a 27/07: Filosofia e Sociologia, para o Ensino Médio (2ª e 3ª séries), e Inglês para o Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª séries);
- 29/07 a 03/08: História e Geografia, para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª séries);
- 05 a 10/08: Ciências, para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e de Física, Química e Biologia para estudantes do Ensino Médio (1ª a 3ª séries).
Local: O aluno poderá realizar as avaliações em casa (no formato on-line) e na escola (formato on-line ou impresso) quando as aulas presenciais retornarem. (Quem não conseguir realizar a avaliação neste momento, poderá fazê-la quando as escolas voltarem às atividades presenciais).
Acesso: O link de acesso está disponível desde essa quarta-feira (15), dentro de cada turma no Google Sala de Aula.
Monitoramento: a direção escolar, por meio da plataforma do CAED, poderá monitorar a realização das avaliações dos estudantes; e a equipe da Subgerência de Avaliação Educacional/Sedu também realizará o monitoramento de toda a Rede Estadual.
Resultados: As respostas das avaliações realizadas no formato on-line serão coletadas automaticamente. Já as realizadas de forma impressa, no retorno das aulas presenciais, deverão ser lançadas pelo professor aplicador na plataforma. Após a realização das avaliações de todos os Componentes Curriculares previstos, as escolas receberão relatórios categorizados por turma, possibilitando identificar as habilidades desenvolvidas e as não consolidadas pelos estudantes.
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Veículo: Jornal Fato
Editoria: Educação
Data: 16/07/2020
Título: “Avaliação Diagnóstica começa a ser aplicada pela Sedu”
O objetivo é realizar o levantamento sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos estudantes, que poderão fazer as avaliações em casa, de forma on-line.
A partir dessa quarta-feira (15) a Secretaria da Educação (Sedu) dará início à aplicação das Avaliações Diagnósticas, que visam identificar as aprendizagens e as habilidades desenvolvidas pelos estudantes em 2019. Será um importante momento para levantar evidências e identificar possíveis defasagens de aprendizagens e, a partir da análise dos resultados, ter uma melhor compreensão da turma em relação às habilidades consolidadas para nortear o planejamento, as propostas de intervenções pedagógicas e a continuidade do processo educativo.
As avaliações não serão pontuadas e poderão ser realizadas pelos estudantes em casa, no formato on-line. Aqueles que não tiverem acesso à Internet poderão realizá-las na escola, quando as aulas presenciais retornarem, por meio de equipamentos na unidade de ensino, ou ainda, no formato impresso, caso haja necessidade.
Todo o processo de realização das avaliações pelos estudantes será monitorado pela direção escolar e pela Subgerência de Avaliação Educacional da Sedu por meio da plataforma do CAED/UFJF (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora).
Todo o trabalho foi elaborado pela Sedu em parceria com o CAED, tendo como base o Currículo do Espírito Santo (Educação Infantil e Ensino Fundamental), de 2018, e o Currículo Básico Escola Estadual (Ensino Médio), de 2009. “As respostas das avaliações realizadas no formato on-line serão coletadas automaticamente por uma plataforma de resultados, já as realizadas de forma impressa, deverão ser lançadas pelo professor aplicador na referida plataforma. Os resultados serão analisados e disponibilizados para as escolas por meio de relatórios categorizados por turma, possibilitando identificar as habilidades desenvolvidas e as não consolidadas pelos estudantes”, afirmou a subsecretária de Estado de Planejamento e Avaliação, Isaura Nobre.
Cronograma
Os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, que são o público-alvo das avaliações diagnósticas neste momento, deverão seguir um cronograma que será direcionado por Componentes Curriculares para cada etapa de ensino.
– 15 a 20/07: Língua Portuguesa e Matemática, para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9ª ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª séries);
– 22 a 27/07: Filosofia e Sociologia, para o Ensino Médio (2ª e 3ª séries), e Inglês para o Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª séries);
– 29/07 a 03/08: História e Geografia, para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª a 3ª séries);
– 05 a 10/08: Ciências, para estudantes do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e de Física, Química e Biologia para estudantes do Ensino Médio (1ª a 3ª séries).
Veja aqui as informações sobre as Avaliações Diagnósticas:
Local: O aluno poderá realizar as avaliações em casa (no formato online) e na escola (formato online ou impresso) quando as aulas presenciais retornarem. (Quem não conseguir realizar a avaliação neste momento, poderá fazê-la quando as escolas voltarem às atividades presenciais).
Acesso: O link de acesso estará disponível, a partir desta quarta-feira (15), dentro de cada turma no Google Sala de Aula.
Monitoramento: a direção escolar (por meio da plataforma do CAED) poderá monitorar a realização das avaliações dos estudantes; e a equipe da Subgerência de Avaliação Educacional/SEDU também realizará o monitoramento de toda a Rede Estadual.
Resultados: As respostas das avaliações realizadas no formato online serão coletadas automaticamente, já as realizadas de forma impressa, no retorno das aulas presenciais, deverão ser lançadas pelo professor aplicador na referida plataforma. Após a realização das avaliações de todos os Componentes Curriculares previstos, as escolas receberão relatórios categorizados por turma, possibilitando identificar as habilidades desenvolvidas e as não consolidadas pelos estudantes.
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