Veículo: Isto É

Editoria: Esporte

Data: 04/07/2020

Link: https://istoe.com.br/objetivo-de-luiz-mauricio-e-chegar-perto-dos-80m-no-dardo/

Título: “Objetivo de Luiz Maurício é chegar perto dos 80m no dardo”

Atleta mineiro tem a meta de se consolidar entre os melhores lançadores do país, Ele é o atual campeão brasileiro e sul-americano, além de vice no Pan-Americano Sub-20

O mineiro Luiz Maurício Dias da Silva, de 20 anos, é uma das promessas brasileiras nos lançamentos. Um exemplo disso é que o campeão brasileiro e sul-americano do dardo sub-20 conquistou a medalha de prata no Campeonato Pan-Americano de Atletismo da categoria, em San José, na Costa Rica, com 74,51 m, recorde pessoal.

O atleta da Universidade Federal de Juiz de Fora, nascido em 2000, terminou a temporada de 2019 em primeiro lugar na prova do lançamento do dardo no Ranking Brasileiro Adulto, com a marca obtida em San José, e em segundo no lançamento do disco (57,29 m) do Ranking Brasileiro Sub-20.

Luiz Maurício chegou a liderar a prova na Costa Rica. No último lançamento, porém, o norte-americano Tzuriel Pedigo obteve 76,95 m, estabelecendo novo recorde do torneio e garantindo o ouro. Tyriq Horsford, de Trinidad & Tobago, ficou em terceiro lugar, com 71,42 m.

Líder também no Ranking Brasileiro Adulto de 2020 do dardo, com 73,45 m, resultado obtido em fevereiro no Campeonato Mineiro Caixa, em Juiz de Fora, cidade em que nasceu, o atleta tem sentido dificuldades para treinar por causa da pandemia de COVID-19.

– Estou fazendo tudo o que posso em casa, com alguns pesos e exercícios técnicos de lançamentos. Quando dá, dou uma corridinha – lembrou Luiz, que integrou a seleção brasileira no Mundial Sub-20 de Tampere, em 2018, na Finlândia.

O atleta teve um ano especial em 2019. Ganhou ouro no Brasileiro Sub-20 (69,72 m) e no Sul-Americano de Cáli (71,17 m), além da prata no Campeonato Pan-Americano. No Troféu Brasil foi ao pódio, com o bronze (68,82 m).

Em seu primeiro ano como adulto, o atleta ainda está em dúvida se continuará competindo também no disco. “Está previsto, mas sinto maiores dificuldades com o aumento do peso do implemento. Vou ver com meu treinador. O objetivo agora é melhorar o máximo a força e a técnica de corrida para conseguir melhorar os resultados.” salientou.

Já para o seu treinador, Jefferson Verbena de Freitas, a expectativa é grande nesta transição. Além disso, ele lembrou que todo o treino está voltado para a prova do dardo, e comemorou o resultado do atleta na Costa Rica.

– Começamos a preparação no fim de 2019, com o objetivo de competir bem no Sul-Americano Sub-23 e de ganhar nova medalha no Troféu Brasil. Infelizmente a rotina de treinamento mudou em função da pandemia da COVID-19. Treinamos na Universidade Federal, que está completamente fechada desde março e não temos acesso à sala de pesos, aos implementos e aos locais de preparação. Tivemos de adaptar os treinos em casa e isso dificultou bem – comentou o treinador, e em seguida completou.

– Isso não implica que ele deixe de competir no disco. Nossa meta era chegar perto dos 80 m, uma marca expressiva. Nos anos anteriores, ele sempre bateu os objetivos. Não é nada absurdo. Mas agora temos de aguardar para ver as condições de treinamento. A CBAt já divulgou o calendário do segundo semestre e podemos nos organizar melhor para o Troféu Brasil, marcado para dezembro. A Universidade, porém, não tem previsão de reabertura, mesmo porque Juiz de Fora é a segunda cidade de Minas Gerais em números de infecções causadas pela COVID – ressaltou.

– A prata veio consolidar um projeto de extensão de uma Universidade pública, com o objetivo esportivo e social de trazer as crianças e jovens da comunidade externa à UFJF para o ambiente esportivo, sendo a formação social um de nossos pilares – lembrou o professor.

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Veículo: Portal Amirt

Editoria: Educação

Data: 04/07/2020

Link: https://www.portalamirt.com.br/carol/atividades-presenciais-da-ufjf-sao-suspensa-ate-o-fim-de-agosto/

Título: “Atividades presenciais da UFJF são suspensa até o fim de agosto”

Com as atividades acadêmicas paradas desde março devido a pandemia do novo coronavírus, o Conselho Superior da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na região da Zona da Mata mineira, decidiu prorrogar a suspensão das atividades acadêmicas e administrativas até o dia 30 de agosto.

O decreto foi estabelecido na última quarta-feira (01), já está em vigor desde então e vale para os campus de Juiz de Fora e de Governador Valadares. No início da semana, o Comitê de Monitoramento e Orientações de Condutas sobre a Covid-19 já havia realizado tais recomendações.

Desde que as atividades na universidade foram paralisadas, no dia 17 de março, o Conselho Superior está adiando o retorno das atividades. Além de determinar a nova data, o Comitê esclareceu em nota que uma nova suspensão ou um novo prazo podem ser restabelecidos a qualquer momento e que tudo depende da atualização dos dados da doença no estado.

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Veículo: Blog do Sarafa

Editoria: Social

Data: 04/07/2020

Link: https://www.blogdosarafa.com.br/ailton-krenak-vai-te-queixar-ao-bispo/

Título: “Ailton Krenak: vai te queixar ao bispo!”

No Brasil, os mortos pelo coronavirus já se aproximam dos 65.000, com mais de 1 milhão e meio de infectados. As consequências para as aldeias indígenas são ainda mais catastróficas em decorrência, entre outras razões, da ação predadora do garimpo. A fim de atenuar a nossa dor, sugiro uma breve trégua. Para descontrair um pouco e com isso – quem sabe? –  adiar o fim do mundo, relato aqui uma história incrível e bem-humorada de resistência que me foi contada pelo querido amigo Ailton Krenak, com um erro de comunicação, que foi um acerto, envolvendo mineradoras, ministro, governador, empresários, policiais, juízes, tabelião, bispo e o povo Krenak.

Sei que não é possível transpor com êxito uma narrativa oral para o registro escrito, ainda mais com um narrador tão envolvente e performático. Como retratar a gesticulação, a expressão facial ora brincalhona, ora enigmática, a sobrancelha levantada aqui, a variação do olhar sacana ali, as risadas, as pausas, o ritmo, o timbre e as modulações da voz que compõem a costura da narrativa do Ailton? Sem contar a reação de ouvintes fascinados. Além disso, fica a dúvida: será que o que lembro é compatível com o que meu interlocutor lembra ter me contado?

De qualquer forma, sem mais delongas, aqui vai não uma versão ‘fidedigna’ do relato, mas aquilo que recordo e como recordo.

Plantão da Globo

No dia 1º de dezembro de 2005, às 6:00 da manhã, Ailton Krenak dava milho às galinhas, lá na Serra do Cipó, quando soou o telefone. Era o Secretário de Estado do Governo de Minas Gerais, Danilo de Castro, que anos depois – adivinhem o porquê – teve R$ 5,6 milhões em bens bloqueados pela Justiça Federal. Com voz autoritária de deputado federal licenciado (PSDB, vixe vixe), ele indaga:

– Ailton, o Governo quer saber que tribo é essa – [assim mesmo, “tribo”] – que ocupou a ferrovia Itabira-Vitória e não deixa passar os trens com minério.

Não estou sabendo de nada. Vou me informar – respondeu com um sorriso maroto o líder indígena, que não gostou do tom de voz do secretário. Por já ser conhecido nacional e internacionalmente, Ailton havia sido nomeado, em 2003, Assessor Especial para Assuntos Indígenas do Governo de Minas Gerais pelo governador Aécio Neves, que queria fazer média com os índios e com a opinião pública. Só aceitou a nomeação diante do argumento dos velhos Krenak: é melhor um nosso, em quem a gente confia, do que um deles.

Era mesmo melhor e saiba a razão. Ailton perguntou à sua mulher, enquanto coava o café:

– Você está sabendo que movimento é esse?

– Somos nós. Quem está comandando é o cacique Rondon, teu cunhado. A gente não falou antes pra te preservar – ela disse,

Efetivamente, mais de 200 índios Krenak, apoiados por 80 Tupinikim e Guarani do Espírito Santo arrancaram os trilhos e bloquearam a ferrovia da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) que, construída em 1916, passava dentro da Terra Krenak, no município de Resplendor (MG). O resultado foi o desmatamento, a poluição sonora, a contaminação do doce rio Watu, a redução da pesca, doenças, sofrimento e mortes.

Nisso, o telefone volta a tocar. Era o onipresente Danilo. Ailton, ainda escovando os dentes, explicou que se tratava de um movimento do seu povo, os Krenak, acampados na ferrovia. Informou ao secretário que entraria em contato para saber quais eram as reivindicações.

Enquanto isso, o Plantão da Globo – tchan tchan tchan tchaaaan – interrompia a programação para noticiar, em mensagens intermitentes a ação da “tribo” (olha a “tribo” aqui outra vez). As imagens mostravam a fila enorme de trens que não podiam levar o minério ao porto de Vitória, “causando a cada minuto um prejuízo de milhões de dólares para o Brasil”. Leia-se: para a CVRD, aquela mesma multinacional que com a Samarco Mineração S.A. seria responsável, anos mais tarde, pelo desastre do rompimento das barragens, ceifando centenas de vidas.

Cadê o Aécio?

Enquanto isso, Ailton liga para cacique Rondon que informa: os Krenak queriam dialogar com a CVRD para discutir a indenização pelos impactos causados pela ferrovia e pela Usina Hidrelétrica de Aimorés (UHE), mas não queriam falar com funcionários subalternos sem poder de decisão, exigiam a presença no local do presidente da Vale, Roger Agnelli e do governador Aécio para negociar com eles e que enquanto isso não ocorresse a ferrovia permaneceria bloqueada.

Veio o terceiro telefonema minutos depois. O chato do Danilo rugiu desesperado diante da condição imposta:

– Ailton, o Agnelli está em Roma!

– Que vá então o governador – retrucou Ailton

– O governador está em Roma com o Agnelli. Vou enviar o gerente de relações internacionais – disse a voz de um Danilo abespinhado

Ele nem escutou Ailton dizer que não ia adiantar.

O tal do gerente chegou ao acampamento para negociar. Rondon deu ordens aos guerreiros armados com borduna:

– Prendam ele.

Mais tarde, veio um oficial de justiça com ordem para soltar o dito cujo.

– Prendam ele também – decidiu Rondon.

A polícia cercou o acampamento, mas Rondon, lá dentro e Ailton, lá fora, não se intimidaram, afinal eles são herdeiros dos Krenak a quem Dom João VI, declarara guerra oficialmente, em 1808, através de três Cartas Régias. O mesmo rei que, com o rabinho entre as pernas, fugira das tropas napoleônicas, deu uma de corajoso contra os Botocudo armados de arco e flecha.

O bafafá

Outras autoridades menores que tentaram negociar um acordo foram presos pelos Krenak para forçar a vinda de Agnelli e Aécio. Foi o maior bafafá. Enquanto isso, a cada 10 minutos o Plantão da Globo repetia as imagens da fila crescente de vagões paralisados. A cada 5 minutos, o exaltado Danilo pressionava Ailton com sucessivos telefonemas. Foram 58 chamadas no espaço de quatro horas – segundo Ailton, mas sua mulher, boa observadora, contou 63. Na última, um Danilo enfurecido, que era o governador de fato de Minas Gerais, pois Aécio vivia saltitando no Leblon, berra desesperado para júbilo de Ailton:

– A repercussão é internacional. Já está nas redes de TV dos Estados Unidos: NBC, CBS, ABC, Fox. O prejuízo é enorme. A Bolsa de Nova York e o índice Bovespa estão caindo. E agora, o que é que eu faço, Ailton? Com quem eu falo?

– Vai falar com o bispo! – disse Ailton já emputecido, dando aquela resposta que se costuma dar quando não adianta mais reclamar. Bateu o telefone e disse pra mulher: – Não sou mais assessor.

Cinco minutos depois, o azucrinante Danilo telefona e antes que Ailton o mandasse pastar, anunciou:

– Ailton, sua sugestão foi ótima. O bispo aceitou.

Felizmente Danilo, que só sabia ler ao pé-da-letra, consultara o arcebispo de Mariana, dom Luciano Mendes de Almeida, ex-presidente da CNBB, que anteriormente já havia defendido os índios, com veemência, na campanha sórdida do Estadão em defesa das empresas mineradoras. O bispo, antigo aliado, apesar de adoentado – morreria meses depois – topou intermediar o conflito. Foi lá. Atravessou o cordão policial, capengando, devido à recente acidente de carro que o deixou com a perna avariada.

Os Krenak acampados viram de longe, caminhando sobre os trilhos, a figura frágil e minúscula daquele bispo tão destemido e gigante, que eles respeitavam. Expuseram a ele suas reivindicações, que o bispo levou aos diretores da empresa, fazendo-os assinar um acordo registrado em cartório, de que atenderiam todas as demandas, isso na presença de um juiz e dos índios. Depois, num jatinho foram todos a Brasília, para uma longa reunião no Ministério de Minas e Energia, cujo titular era – imaginem – Silas Rondeau da Silva, que deixaria o cargo em 2008, acusado de corrupção.

A negociação foi difícil e se estendeu madrugada adentro. Tentaram desonrar a palavra dada e enrolar os índios na presença do bispo, mas no final os Krenak ameaçaram bloquear outra vez a ferrovia e conseguiram arrancar da miserável CVRD uma indenização que cobria 21 pontos, entre outros, a ampliação do posto de Saúde, a construção de escolas bilíngue e intercultural, a edificação de 55 casas, a construção do centro cultural e de pontes, o financiamento de projetos agrícolas prevendo plantio, piscicultura, captação de águas e outros.

Foi assim que o bispo, beatificado pelo papa, escreveu certo pelas linhas tortas da ferrovia.

P.S. Ailton Krenak, doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora e professor lá em cursos de especialização, me contou essa história três vezes, cada vez por insistência minha. A primeira em Olinda, em 2010, na presença do antropólogo Carlos Alberto Ricardo do ISA e do cineasta Vincent Carelli do Vídeo nas Aldeias. A segunda, no Rio, em 2015, durante seminário internacional promovido pela Unesco e o Ministério da Cultura, diante do escritor e diplomata Gustavo Pacheco. A terceira em Brasília, em 2017, em evento no Memorial dos Povos Indígenas na companhia de Álvaro Tukano e de José Carlos Levinho, então diretor do Museu do Índio. Taí os cinco e o próprio Ailton que não me deixam mentir. Ou deixam? O referido é verdade e eu dou fé.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Saúde

Data: 05/07/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/05/coronavirus-iniciativa-busca-testar-25percent-da-populacao-de-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Coronavírus: iniciativa busca testar 2,5% da população de Juiz de Fora”

Além da testagem, o programa Protocolo JF vai auxiliar no mapeamento de casos de Covid-19 na cidade. O G1 conversou com o idealizador do projeto.

Uma iniciativa de um jornalista e empresário de Juiz de Fora busca realizar testes do coronavírus em parte da população e ajudar no mapeamento de casos.

O programa Protocolo JF começa a funcionar na próxima terça-feira (7), busca testar cerca de 2,5% da cidade, oferecendo cerca de 5 mil exames na primeira fase.

O primeiro contato com a população é feito por meio do aplicativo Dados do Bem, disponível gratuitamente para Android e iOS.

O G1 conversou com Sérgio Bara, idealizador do projeto, que revelou que o Protocolo JF tem o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora e do Governo de Minas Gerais.

Como funciona?

Bara explica que, após um autodiagnóstico realizado por meio do aplicativo, o paciente é atendido por uma inteligência artificial, que identifica possíveis casos de coronavírus.

“Esse programa define se a pessoa precisa ser testada ou não, e oferece o agendamento da testagem presencial”, explicou o jornalista.

Os exames serão realizados em dois pontos de Juiz de Fora: no Bairro Cascatinha, em tendas montadas no Independência Shopping, na Avenida Presidente Itamar Franco; e no Shopping Jardim Norte, no Bairro Mariano Procópio.

Bara afirma que, em caso de resultado positivo, o Protocolo JF oferece todo o apoio necessário para o paciente, como telemedicina, apoio social e psicológico.

“Nós não vamos abrir mão do apoio às pessoas infectadas. Se houver necessidade de oferecer alimentação e mantimentos, para manter a pessoa isolada, o programa ajuda”, afirmou.

Além disso, o Protocolo JF também conta com um sistema de rastreamento de contactantes.

“O programa faz o rastreamento de cinco pessoas que tiveram contato com o infectado, para que elas também possam entrar em quarentena”, explicou o idealizador.

Exames presenciais

Os exames são realizados em sistema de walk thru, em tendas montadas nos espaços citados. Segundo Bara, os testes começam a ser realizados na terça-feira, seguindo o lançamento oficial do programa, na segunda-feira (6).

Os testes aplicados na população utilizam o padrão RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction), que confirma a presença da doença através do RNA do vírus.

O objetivo do Protocolo JF é disponibilizar 15 mil testes, equivalente a 2,5% da população juiz-forana, sendo 5 mil ofertados na fase inicial do projeto. O expectativa é de que cerca de 100 exames sejam feitos diariamente.

O custo total do programa é de R$ 4 milhões. Segundo Sérgio Bara, o preço também cobre a estrutura física construída nos espaços de testagem.

Mapeamento de casos

“Um dos pontos principais [do programa] é ajudar no mapeamento dos casos pela cidade”, contou Sérgio Bara.

O jornalista reforça a necessidade de que toda a população, mesmo que assintomática, instale o aplicativo e realize o autodiagnóstico.

Dessa forma, o programa terá acesso ao número de pessoas sintomáticas em relação ao restante da cidade, e pode analisar o deslocamento do vírus.

Inspiração no exterior e apoio de órgãos públicos

Segundo o idealizador, o programa é baseado nos protocolos da Coreia do Sul, país considerado exemplo no combate à Covid-19. “Percebi as boas práticas [do país] e resolvi fazer contato com o pessoal de lá, para testar o método aqui no Brasil”, explicou.

O jornalista conta que, após conversar com conhecidos no Brasil, conseguiu entrar em contato com a Korea University Medicine Center (KUMC), que presta serviço para o governo do país e auxiliou na implantação do programa.

“Estou com esse trabalho pronto desde o dia 12 de abril. Tentando mostrar para os governos e para as empresas”, revelou.

Atualmente, o trabalho está sendo feito em conjunto com o Estado de Minas Gerais e com a Prefeitura de Juiz de Fora.

Bara contou, também, que o Protocolo JF tem parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que também tem seu próprio programa de testagem.

O idealizador afirmou que Juiz de Fora é o único município brasileiro a receber o programa, que será avaliado e adotado em outras cidades em caso de sucesso.

Mais informações estão disponíveis no site do projeto.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Educação

Data: 06/07/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/06/conselho-superior-da-ufjf-aprova-ensino-remoto-emergencial-para-pos-graduacao.ghtml

Título: “Conselho Superior da UFJF aprova ensino remoto emergencial para pós-graduação”

Proposta permite a substituição de atividades relativas às disciplinas presenciais por tecnologias de informação desde que indicadas pelas comissões e aprovadas pelo Consu.

O Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aprovou nesta segunda-feira (6) a resolução que autoriza a realização de ensino remoto emergencial para as turmas de cursos de pós-graduação lato e stricto sensu da instituição.

Após a discussão na reunião extraordinária, a proposta que permite a substituição de atividades relativas às disciplinas presenciais por tecnologias de informação desde que indicadas pelas comissões e aprovadas pelo Consu, foi aprovada por maioria.

Em seguida, os destaques do texto da resolução da pós-graduação também foram votados em blocos e aprovados por maioria. A resolução final será revisada e publicada no site do Consu.

Participaram da reunião, o reitor Marcus David e representantes da Associação dos Professores de Ensino Superior (Apes), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFJF (Sintufejuf) e das pró-reitorias de Pós-graduação e Pesquisa e de Graduação.

A matéria foi discutida também por representantes das faculdades de Arquitetura e Urbanismo, Administração e Ciências Contábeis, Direito, Educação, Engenharia e Farmácia, além do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e técnico-administrativos em educação (TAE).

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 06/07/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/06/ufjf-recolhe-doacoes-de-oleos-vegetais-para-fabricacao-de-sabao-e-sabonete.ghtml

Título: “UFJF recolhe doações de óleos vegetais para fabricação de sabão e sabonete”

Iniciativa faz parte da atuação da instituição no enfrentamento ao coronavírus. Saiba como ajudar.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebe doações de óleos de cozinha usados, soja virgem e garrafas plásticas para fabricação de sabões e sabonetes líquidos. A iniciativa faz parte da atuação da instituição no enfrentamento ao coronavírus.

O material fabricado, pelo projeto do departamento de Química, será destinado a pessoas em condição de vulnerabilidade. A ação, que teve início em abril, depende da quantidade de insumos disponíveis para continuar atendendo às demandas da população.

Para os interessados em colaborar, é necessário levar o material para ser entregue no Instituto de Ciências Exatas (ICE), ao lado direito das escadas do Reuni, próximo a sala 401, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Projeto

O projeto é coordenado pela docente do departamento de Química, Denise Lowinsohn, e utiliza os laboratórios da instituição para fabricação dos sabões e sabonetes.

Conforme a UFJF, todo o material produzido é distribuído gratuitamente para abrigos temporários, associações de catadores, penitenciárias e pessoas em situação de vulnerabilidade.

Outras informações podem ser obtidas através do telefone (32) 2102-3310.

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Veículo: Acessa

Editoria: Educação

Data: 06/07/2020

Link: https://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2020/07/06-sisu-20202-abre-periodo-inscricoes-nesta-terca-feira/

Título: “Sisu 2020.2 abre período de inscrições nesta terça-feira”

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020.2 iniciam-se nesta terça-feira, 7, e devem ser realizadas até a sexta-feira, 10. Para essa edição, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferece 865 vagas que estão distribuídas em 32 cursos no campus sede, com 677 vagas, e nove em Governador Valadares, com 188 oportunidades. Os resultados estão previstos para serem disponibilizados na terça-feira, 14 de julho. Confira o edital do Sisu 2020.2.

Os únicos requisitos para a realização da seleção são ter feito as provas do Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019, ter concluído o ensino médio e não ter zerado a prova de redação.

Durante o período de inscrição, é importante que os estudantes fiquem atentos aos balanços diários que são divulgados no site do Ministério da Educação (Mec), na aba referente ao Sisu, pois mostram as notas de corte para cada uma das opções de curso e possibilitam que o estudante possa mudar a escolha da graduação, caso seja necessário.

Inscrições

Para se inscrever ao Sisu, o candidato deve acessar a página do Sistema e informar o número de inscrição e a senha utilizada no Enem 2019. Logo após, é necessário confirmar os dados e, em seguida, escolher dois cursos e a modalidade de ingresso. É possível alterar a escolha da graduação durante o período de inscrição, de acordo com as preferências e as chances de conseguir a vaga, a partir das parciais de notas de corte.

Na UFJF metade do total das vagas, aproximadamente, é destinada às ações afirmativas. Dentre elas, o candidato encontra nove grupos de acesso, sendo um de ampla concorrência (A0) e outros oito (L1, L2, L5, L6, L9, L10, L13, L14) destinados especificamente para cotistas.

Matrículas e lista de espera

As matrículas ocorrem entre os dias 16 e 21 de julho. Os candidatos devem ficar atentos à escolha do grupo e aos documentos que a UFJF exige para a realização da matrícula, no caso de aprovação. Essas informações serão divulgadas em breve na página da Coordenadoria Geral de Assuntos Acadêmicos (Cdara).

Já os candidatos que desejarem se inscrever para as listas de espera, terão entre 14 e 21 de julho para se manifestar e a convocação dos candidatos está prevista para ter início no dia 24 de julho.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Saúde

Data: 06/07/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/06/comunicacao-alternativa-para-pacientes-de-covid-19-e-utilizada-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Comunicação alternativa para pacientes de Covid-19 é utilizada em Juiz de Fora”

Ação, realizada no Hospital Universitário, foi baseada em uma iniciativa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); veja como funciona.

Um projeto implementado no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) auxilia pacientes com a Covid-19 que passam por procedimentos que limitam ou impedem a comunicação oral.

A ação, denominada “Pranchas de Comunicação Alternativa para uso Hospitalar”, foi baseada em uma iniciativa desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). De acordo com a UFJF, o material favorece a humanização nas relações hospitalares.

Segundo a coordenadora da iniciativa em Juiz de Fora, a professora Mylene Santiago, por meio da prancha, “o paciente pode comunicar a um profissional da saúde a intensidade da dor, alguma necessidade, algum ajuste, e isso pode melhorar o processo de internação e até a própria recuperação”.

Conforme a professora, a ferramenta representa um modelo comunicacional acessível, que pode favorecer outros pacientes, como, por exemplo, os encontrados em situações crônicas e com comorbidades.

“Por exemplo, um paciente que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e que perdeu circunstancialmente a possibilidade de comunicação verbal pode fazer uso dessas pranchas de comunicação e ter a qualidade de vida e de recuperação melhorada em função do estabelecimento desse contato com os profissionais da saúde e familiares”, ressaltou.

Os cartões utilizam símbolos gráficos para permitir que o paciente comunique sentimentos, elabore perguntas simples, responda questionamentos feitos por familiares ou pela equipe de saúde e faça solicitações, como, por exemplo, pedir água, cobertor ou alguma outra necessidade. Dessa forma, basta apontar para símbolos ou letras nos cartões.

De acordo com o professor da UFRGS, e também um dos coordenadores da ação, Eduardo Cardoso, esses sistemas alternativos resultam da utilização conjunta e coordenada da escrita simples com um sistema de signos e símbolos enquanto estratégia para incentivar a comunicação, criando situações de interação.

“A escrita pictográfica tem ganhado cada vez mais espaço no cotidiano das pessoas, fazendo parte da comunicação, seja nas redes sociais, por exemplo, seja nos espaços de educação e cultura. A substituição de palavras por imagens não é nada recente e está em todo o lugar, desde avisos até orientações em placas de sinalização, configurando, em muitos casos, uma linguagem universal”, finalizou.

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Veículo: Blog do Vestibular

Editoria: Educação

Data: 06/07/2020

Link: https://www.blogdovestibular.com/noticias/mec-investimento-universidades-federais.html

Título: “MEC investirá mais de 250 milhões para Universidades Federais”

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que investirá R$ 253,9 milhões em ações estratégicas nas universidades federais. Os recursos já estavam previstos na Lei Orçamentária Anual de 2020; e a maior parte será repassada diretamente às instituições.

Mesmo durante a pandemia de Covid-19, a Secretaria de Educação Superior do MEC manteve diálogo com as 68 universidades federais para identificar as prioridades apontadas por cada uma delas. Com objetivo de atender a todas as instituições, foi necessário um trabalho em conjunto para elencar, alinhar e definir um teto de investimento às ações prioritárias.

Temas que foram destacados:

  • Investimento para redução de despesas;
  • obras em andamento/obras paralisadas com potencial de retomada imediata;
  • energia fotovoltaica;
  • Investimento em segurança;
  • acessibilidade;
  • vigilância monitorada;
  • combate a incêndio;
  • Investimento em tecnologia da informação.

Distribuição de recursos às Universidades

De acordo com o MEC, o tema “obras” ficou com a maior fatia de recursos:

  • R$ 102,5 milhões, com teto de R$ 4 milhões para cada universidade, conseguindo alcançar os projetos de 36 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).
  • Os outros 5 tópicos prioritários tiveram limite de investimento estabelecido em, no máximo, R$ 2 milhões por instituição. Os projetos que tratam de tecnologia da informação somaram R$ 14,3 milhões, distribuídos a 8 universidades federais.
  • Em seguida, aparecem os de energia fotovoltaica, contemplados em 8 IFES, em um total de R$ 14,6 milhões.
  • 8 instituições priorizaram iniciativas de combate a incêndio, totalizando R$ 13,5 milhões, enquanto outras 4 IFES elencaram a acessibilidade como investimento mais urgente, somando R$ 7,1 milhões.
  • Por último, uma única universidade federal (UFMT) sinalizou a preferência pelos recursos em vigilância monitorada e terá R$ 2 milhões para custear a proposta.

Lista de universidades atendidas, de acordo com os projetos prioritários.

IFES X Temática apoiada

  1. Combate Incêndio:

UFOP, UFOB, UFCat, UFSM, UFPR, UFERSA, UFPI, UFJF.

  1. Energia Fotovoltaica

UFFS, UFCA, UFOPA, UFPE, UFG, UFTM, UFR, UFDPAR.

  1. Tecnologia da Informação

UNILAB, UFRN, UFBA, UFMS, UFVJM, UTFPR, UFJ, UFPel.

  1. Vigilância Monitorada

UFMT

  1. Acessibilidade

UFSJ, UFC, UFES, UFAC.

  1. Obras em execução

UFAPE, UNIFESP, UNB, UFSC, UFRGS, FURG, UFU, UFAL, UFSB, UFABC, UFRPE, UFS, UFRB, UFMA, UFPB, UNIPAMPA, UFLA, UNIFESSPA, UFGD, UFPA, UFRJ, UFCG, UNIFAP, UFV, UFRA, UNIFAL, UFT, UFRR, UNIFEI, UFRRJ, UFSCAR, UNIR, UFF, UNIVASF, UNIRIO, UNILA.

De acordo com o secretário de Educação Superior Adjunto do MEC, Tomás Dias Sant’Ana, a soma desses investimentos é de R$ 154,1 milhões e a previsão é de que as universidades recebam os recursos ainda este mês.

Pesquisa e Inovação

Outra parte dos investimentos anunciados será destinada a uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), no valor de R$ 50 milhões, a serem liberados até o fim de agosto.

A iniciativa prevê a abertura de um novo edital para que mais universidades federais possam ter uma Unidade EMBRAPII: um centro de pesquisa credenciado que apoia projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), voltados para o atendimento de demandas do setor industrial. Atualmente apenas 9% das universidades contam com uma unidade assim e a meta do MEC é que o modelo esteja implantado em 30% das IFES até o fim do ano. Conforme informações do diretor de Planejamento e Gestão da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), José Luis Gordon, levantamentos da empresa apontam que os valores aportados pela EMBRAPII, em projetos como esse já voltaram em impostos para o governo, mostrando que esse tipo de parceria é benéfico para todos os envolvidos.

Escolas Médicas

Foi anunciado ainda um repasse de R$ 36,2 milhões para apoio às universidades federais que não têm hospitais universitários em cenários de prática, apoiando a formação de alunos de 5º e 6º anos dos cursos de Medicina. O secretário de Educação Superior do MEC, Wagner Vilas Boas de Souza, informou que houve uma expansão das escolas médicas em universidades federais nos últimos anos, mas que, hoje, 30 universidades oferecem cursos de medicina em 32 campi que não têm hospital universitário próprio. Wagner acrescentou: “esses alunos precisam de atividades práticas e os recursos ajudarão na formação de quase 1.200 médicos ainda este ano. O dinheiro servirá para a compra de EPIs e outros equipamentos e para que as universidades façam convênios com hospitais, para que os alunos tenham direito ao campo de prática.

Conectividade para as IFES

Até o fim de julho, o MEC liberará R$ 10 milhões para 10 universidades federais (UFABC, UFC, UFLA, UFMA, UFMS, UFPR, UFR, UFSM, UNIFAL e UNIFEI) que mantiveram suas aulas de forma remota. Os recursos são uma forma de apoio à continuidade desses trabalhos por meio de alternativas educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais. Ainda nesta semana, o Ministério da Educação já tinha anunciado apoio aos estudantes de baixa renda, disponibilizando internet para que eles possam ter acesso às aulas remotamente.

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