Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 28/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/28-06-2020/pesquisadoras-investigam-memorias-da-juiz-de-fora-negra-no-passado-e-no-presente.html

Título: “Pesquisadoras investigam memórias da Juiz de Fora negra no passado e no presente”

‘Existe memória negra na liberdade’: Às vésperas do lançamento do arquivo digital sobre raízes e memória negras de Juiz de Fora criado por laboratório da UFJF, pesquisadoras confrontam narrativa oficial e reivindicam a expressiva presença negra na escrita da história da cidade

Sabe o que é não reconhecer-se onde pisa? Nos livros didáticos que lê? Nos nomes das ruas e bairros ao redor? Vanessa Lopes sabe. Estudante do último período da licenciatura em história da UFJF, a jovem de 22 anos conta nunca ter conseguido enxergar a memória negra em sua Três Rio natal e na Juiz de Fora que em tantas e tantas vezes visitava. Cresceu procurando um legado que, agora, ajuda a organizar e alimentar. Para seu trabalho de conclusão do curso, Vanessa investiga a atuação do Unibairros, movimento comunitário dos anos 1980 e 1990, que denunciava o descaso do Poder Público com a periferia e suas demandas. “A periferia historicamente foi e é formada de maneira racializada pelos negros. A questão de raça e classe era diretamente trabalhada pelo Unibairros”, explica sobre o estudo que, após sua apresentação, será integrado ao arquivo on-line Juiz de Fora, Cidade Negra – Centro de Referência sobre a Memória Negra em Juiz de Fora, que o Laboratório de História Oral e Imagem (Labhoi/Afrikas) da UFJF lança no próximo dia 30, às 17h, com o início do ciclo de debates “Juiz de Fora: Cidade Negra – reflexões sobre silêncio, racismo e história”, transmitido via YouTube (LABHOI UFJF), às 17h.

Autoras de alguns dos textos disponibilizados pelo Juiz de Fora, Cidade Negra, seis pesquisadoras do assunto confrontam, em entrevista à Tribuna, a narrativa oficial e reivindicam o devido lugar do negro na história e na memória de Juiz de Fora. Elione Guimarães, Giane Elisa, Gilmara Mariosa, Giovana Castro, Patrícia de Almeida e Rita de Cássia Félix retratam suas investigações, traçam paralelos com o presente e ajudam na escrita mais justa dos dias que chegam.

O silêncio sobre as memórias negras

“Como se formam as cidades negras?”, questiona, a professora Hebe Mattos, do departamento de história da UFJF, pontuando a urgência no desenvolvimento de reflexões acerca das antigas regiões escravistas, onde, segundo ela, cabe investigar se há formas mais pesadas de racismo. “Quais experiências estão invisibilizadas no presente pelo silenciamento da memória negra?”, indaga a pesquisadora, autora de livros fundamentais para o debate, como “Escravidão e cidadania no Brasil monárquico” (Zahar, 2000), “Das cores do silêncio” (Unicamp, 2013), “Diáspora negra e lugares de memória” (Eduff, 2013) e “História oral e comunidade: Reparações e culturas negras” (Letra e Voz, 2016).

“Quais experiências estão invisibilizadas no presente pelo silenciamento da memória negra?”

Hebe Mattos, professora e pesquisadora do departamento de história da UFJF

“O silêncio sobre as memórias negras é uma marca do racismo à brasileira. Está nas famílias, que trabalham pouco com suas ascendências, e está na maioria das cidades. Há cidades mais negras que outras, onde é mais fortemente, como é o caso de Juiz de Fora, a presença de negros por ser uma região aonde chegou a última geração de africanos que vieram escravizados para o Brasil, isso em quantidades muito grandes. Eram mais de 50% da população no século XIX, pessoas que vieram ilegalmente escravizadas. Foi essa geração que viveu o 13 de maio”, explica Hebe, chamando atenção para uma narrativa a ser estudada, aprofundada e registrada no período que precede a abolição. “Existe memória negra na liberdade!”, exclama.“Tem um apagamento em geral sobre a escravidão e um apagamento da experiência negra na liberdade na maioria das cidades, não só após a abolição, mas durante o século XIX, quando a maioria da população livre era afrodescendente. Muita gente ficou invisibilizada. Só se fala da experiência negra para falar da dor, e se fala no genérico. Aquelas pessoas que viveram mais perto no tempo essa experiência da dor foram muito importantes em termos de criação de cultura, formas de sociabilidade e afeto. Não é possível pensar as regiões que receberam essas pessoas falando apenas da experiência da dor, porque é uma experiência de superação também.”

Vanessa Lopes, bolsista de iniciação científica no projeto coordenado por Hebe e pela doutoranda em história Giovana Castro para a formatação do arquivo digital, recorda-se dos livros didáticos que desconsideravam a contribuição negra em diferentes áreas, retratando-os apenas nos capítulos referentes à escravidão. “O movimento negro unificado nos anos 1980 travou essa batalha com as narrativas oficiais. É o caso da questão das datas comemorativas, como a valorização do 20 de novembro pela resistência do Zumbi dos Palmares em contraponto ao 13 de maio da assinatura da Lei Aurea, que deu a abolição formal da escravatura muito no plano simbólico, uma vez que a população negra continuou sendo marginalizada com diversas leis proibindo acesso a questões básicas de sobrevivência”, pontua a estudante, entusiasmada com a criação de um centro virtual que, de acordo com ela, será essencial no “rompimento desse silenciamento histórico da contribuição e história do negro na cidade”.

O que houve a partir de 14 de maio de 1888?

Silenciamento que a comunidade acadêmica e intelectual, conforme observa Hebe Mattos, há 20 anos tenta exaustivamente romper, com pesquisas sobre o pós-abolição e sobre os processos de racialização. “Quando eu comecei a pesquisar, há mais de 30 anos, uma das minhas questões é que parecia que os últimos cativos, os últimos libertos haviam desaparecido depois do 13 de maio. Não é verdade que todos os afrodescendentes estavam escravizados no 13 de maio de 1888. Tem uma luta pela liberdade muito anterior a isso. Essa era uma última geração. O Brasil trouxe ilegalmente essas pessoas. E no 14 de maio eles sumiram da história. Eu queria pensar essa trajetória do pós-abolição. Há 20 anos houve uma explosão de pesquisas e um aumento de pesquisadores pretos e pardos muito importante. Houve muito investimento, inclusive em Juiz de Fora, onde vimos o trabalho feito pela Funalfa. Entre as pesquisas chegarem a um público maior, serem socializados, e virar memória há muito a ser feito”, reconhece a estudiosa, que, natural de Muriaé, há muito tempo identifica a importância de organização e reunião dos trabalhos já desenvolvidos para que novos aprofundamentos e olhares sejam desenvolvidos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Educação

Data: 28/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/28-06-2020/giovana-castro-somos-muitas.html

Título: “Giovana Castro: ‘Somos muitas’”

Pesquisadora investiga a atuação de mulheres negras em movimentos sociais na cidade e é uma das idealizadoras do centro virtual de memória negra de Juiz de Fora

Se as demandas persistem é porque não foram atendidas? Em sua pesquisa de doutorado, Giovana de Carvalho Castro contribui para a reflexão ao voltar seus olhos e seus ouvidos para as mulheres negras que integraram diferentes eixos dos movimentos sociais em Juiz de Fora, numa luta que se estende décadas a fio, que é de sua mãe, Verônica, de suas conhecidas e também de muitas outras mulheres negras que escreveram a história que a cidade insiste em não contar. Professora e historiadora, agora uma das integrantes do Laboratório de História Oral e Imagem da UFJF, Giovana ajuda a construir o centro de referência sobre a memória negra em Juiz de Fora, marcada por lutas, resistências e persistências.

Como se dá a presença feminina negra nos movimentos sociais de Juiz de Fora?

A mulher negra é e sempre foi um pilar de resistência na história da população negra no Brasil. Em Juiz de Fora, essa presença é fortíssima nas associações de bairro, nos conselhos de saúde, nos movimentos religiosos. Atribuo muito dessa participação à luta por direitos sociais básicos como educação, saúde, moradia, bem como a um senso de cuidado coletivo muito presente em famílias negras.

Quem são as mulheres negras dos movimentos sociais na cidade de ontem e de hoje? E quais características elas compartilham?

São muitas. Cirene, Gabi, Sandra, Verônica (minha mãe), dona Antônia, dona Jandira, Zeneide, Maria Adelina, para lembrar das mais antigas. Das associações de mulheres negras temos a Chica da Silva, o Arauna, as Yalodes, as Candaces (da qual fui parte), as Ruths, o Cabeça de Nêga. Somos muitas. Acredito que o que nos una seja a luta por pautas que atingem pesadamente a população negra, pautas que num país de maioria Negra, numa cidade que assim também o é, deveriam ser tratadas como universais, mas não são: o combate à violência obstétrica, educação pública de qualidade, cobertura total em creches, o cumprimento efetivo à lei 10.639 (que obriga o ensino de “história e cultura afro-brasileira” em disciplinas dos ensinos fundamental e médio), o fomento a ações e políticas públicas de combate ao racismo estrutural, a valorização da nossa memória, só para um início de conversa.

Como as demandas do passado chegam ao século XXI na voz dessas mulheres?

Jurema Werneck tem uma frase que amo: ‘nossos passos vêm de longe’. Somos ancestrais, oriundas de um projeto de exploração que tirou tudo de nós. A construção de subjetividades negras num universo atravessado pelos racismos (no plural, porque são muitas as suas faces) se perpetuam em nós, associadas a outras opressões de gênero e de classe. Ainda estamos na subalternidade, no trabalho braçal, na ponta mais frágil do sistema capitalista. Por outro lado, quando penso nas trajetórias de mulheres que vieram antes de mim, nas violências, nos estupros, no abuso do corpo e na destruição da psique imposta pela escravidão, penso que temos um legado de resistências a ser descortinado. E defendo que é no diálogo com a memória que construiremos na contemporaneidade outras estruturas para pensar nossas identidades individuais e coletivas.

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Veículo: Estado de Minas

Editoria: Saúde

Data: 29/06/2020

Link: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2020/06/29/interna_gerais,1160742/video-estamos-diante-do-olho-do-furacao-a-crise-vai-crescer-o-des.shtml

Título: “Vídeo: ‘Estamos diante do olho do furacão. A crise vai crescer’: o desabafo de diretores de hospitais mineiros”

Descaso da população, aumento expressivo do número de casos e falta de médicos e medicamentos preocupam profissionais que estão na linha de frente no interior mineiro

“Como vocês são um jornal estadual, gostaria de usar esse espaço para fazer um apelo aos gestores estaduais para que coloquem a população a par da crise. Mostrem para eles que estamos diante do olho do furacão. A crise vai crescer”. Esse foi o apelo de Luis Claudio Mendes do Valle, diretor do Hospital César Leite, que fica em Manhuaçu, na Zona da Mata. Lá, na segunda-feira passada, o hospital registrou 100% da ocupação dos leitos e foi decretado lockdown na quarta-feira. O aumento de casos confirmados e casos suspeitos de novo coronavírus tem deixado gestores de hospitais responsáveis por esse tipo de atendimento preocupados e apreensivos. De acordo com o próprio governador Romeu Zema (Novo), o sistema de saúde de Minas Gerais poderá entrar em colapso, com a falta de leitos, se o índice de contágio não diminuir nos próximos dias. O Estado de Minas ouviu diretores de vários hospitais de Minas Gerais e, apesar de diferentes desafios, a apreensão é generalizada. Em Juiz de Fora, por exemplo, pode faltar profissionais e aparelhos respiratórios. O aumento dos casos, principalmente os mais graves, traz outro temor a Divinópolis, no Centro-Oeste. A Santa Casa de Ouro Fino, no Sul de Minas, registrou aumento de internações em 400%.

Em Manhuaçu, o hospital atingiu sua capacidade máxima, o que preocupou o diretor da unidade de saúde: “Faço um apelo aos gestores, coloquem suas populações cientes da gravidade. Não tapem o sol com a peneira e falem que está tudo bem, porque não está. Os bastidores da crise, dentro dos hospitais, está ficando caótico”.

Zona da Mata

Juiz de Fora fica a quase 300 km de Manhuaçu. Lá, a situação também é preocupante. De acordo com Dimas Augusto Carvalho de Araújo, superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU), se continuar nessa tendência de crescimento de casos, a cidade poderá chegar ao pico nos atendimentos hospitalares em julho. Em 10 dias, Juiz de Fora saltou de 881 casos confirmados de COVID-19 para 1.435, o que corresponde ao aumento de 62,88%. Já com relação às mortes, no dia 16, constavam 38 registros frente a 49 ontem (28).

De acordo com informações da Prefeitura de Juiz de Fora, na sexta-feira, frente ao crescimento de casos na cidade, o sistema de saúde atingiu 82,61% de taxa de ocupação dos leitos de UTI. No total, a cidade tem 161 pacientes hospitalizados por COVID-19, sendo 66 em leitos de UTI e 95 em leitos de enfermagem. O gestor ressalta que o HU se preparou para receber essa demanda de acordo com os recursos que tem. Para julho, já foram suspensas as cirurgias eletivas e, caso seja necessário, há a possibilidade de aumentar mais dois leitos para COVID-19. O HU, desde maio, aumentou de 9 para 17.

“Não tem como ampliar os leitos se você não tem profissionais qualificados”

Dimas Carvalho de Araújo, superintendente do Hospital Universitário da UFJF

Para o superintendente, a maior dificuldade é conseguir médicos intensivistas com experiência. “No último edital, abrimos quatro vagas para médicos e conseguimos contratar somente um. Esse é um grande problema, porque não tem como ampliar os leitos se você não tem profissionais qualificados”, alerta Dimas.

No início da semana, o prefeito Antônio Almas (PSDB) alertou para o risco: “Isolamento social é a única solução no momento, mas, se relaxarmos agora, pode piorar no futuro. Depois que um parente ficar na porta do hospital esperando vaga em UTI, não culpe a prefeitura, pois foi você quem saiu sem máscara, é responsabilidade de cada um.”

Vale do Aço

Já o Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM), em Ipatinga, na Região do Vale do Aço, começou a receber pacientes com COVID-19 no final de fevereiro. A unidade de saúde dispõe de 10 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria. Todos os 10 leitos de UTI e 30 de enfermaria estão ocupados. “O índice de contágio em Ipatinga não está mais acelerado quanto há cerca de duas semanas. A taxa de incremento de casos novos diários se encontra em torno de 5%, o que reflete uma evolução da doença em fase de atenção. Por isso, com relação ao ritmo de contágio, o colapso do nosso sistema de saúde é pouco provável nos dias de hoje. Mas tudo dependerá da evolução da pandemia, já que os números são bastante dinâmicos. Estamos sempre em alerta”, disse Keila Oliveira, diretora do HMEM. Há a previsão de abertura de mais 18 leitos de UTI e mais 20 leitos de enfermaria.

“A falta de conscientização no sentido de adesão ao distanciamento social é muito preocupante. Tal postura pode fazer com que a evolução da pandemia se torne acelerada novamente na cidade. Caso ocorra tal fato, realmente o risco de colapso no sistema de saúde se torna iminente. Por isso, reforçamos o pedido à nossa população para que fique em casa”, completou Keila.

Centro-Oeste

O Complexo de Saúde São João de Deus, em Divinópolis, está recebendo os pacientes com o mais alto nível de complexidade de COVID-19 da região. Referência para 54 municípios, a unidade precisou se adaptar. Leitos habitualmente direcionados, por exemplo, para cirurgias eletivas, agora são usados para tratamento do novo coronavírus. Com 40 vagas no Centro de Terapia Intensiva (CTI), 78% estavam ocupadas até a manhã de sexta-feira. Os 30 exclusivos para o Sistema Único de Saúde (SUS) estão próximos de 100% de ocupação, sendo 10 pacientes com quadro clínico compatível com COVID-19. Outros 10 estão internados na enfermaria com suspeita ou confirmação da doença. Quando considerados, de forma geral, leitos clínicos e CTI’s, a ocupação na unidade é de 83%.

Para dar suporte à demanda, foi implantado em Divinópolis o hospital de campanha no estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele é referência em coronavírus para oito cidades. Dos 35 leitos de CTI exclusivos para COVID-19, sete estavam ocupados até a manhã de sexta-feira. Há ainda outros 20 de enfermaria. Apesar do suporte e de aliviar a situação, nem sempre a unidade consegue dar o tratamento necessário ao paciente. Quando isso ocorre, a primeira opção é o São João de Deus.

“Uma das coisas que nos deixa mais preocupados é a falta de medicamento”

Eduardo Mattar, diretor clínico do Complexo de Saúde São João de Deus, em Divinópolis

O aumento dos casos, principalmente, os mais graves, trazem outro temor. “Hoje, uma das coisas que nos deixa mais preocupados é a falta de medicamento. No início, eram os EPI’s e a gente conseguiu equacionar isso, depois era a quantidade de leitos, calcular qual seria a quantidade necessária, os respiradores… Hoje, o maior desafio está sendo os medicamentos, eles dependem de insumos internacionais e estão em falta”, alerta o diretor clínico, Eduardo Mattar.

Além de lidar com a curva ascendente no novo coronavírus, com o risco de colapso do sistema, a diretoria ainda precisa contornar outra questão: o impacto emocional na equipe. “No começo, existia uma apreensão muito grande dos profissionais de saúde de se contaminarem porque aqui seria, e é, o local de mais circulação de pessoas com a doença”, lembra. O preparo, distribuição de equipamentos e a pequena evidência de infecção inter-hospitalar tornaram o ambiente mais tranquilo. Também houve a ajuda voluntária do setor de psicologia. Mesmo assim, ainda há o reflexo pessoal, além das portas do hospital.

Sul de Minas

O provedor da Santa Casa de Ouro Fino, Octávio Miranda Junqueira, afirma que o cenário é preocupante. Houve aumento de 400% em internações e profissionais de saúde do hospital tiveram que ser afastados com suspeita da doença. “De uma semana para outra, a ocupação dos leitos de isolamento para pacientes com COVID-19 da Santa Casa de Ouro Fino teve um salto de 400%. Um susto! Esperado, é verdade, mas, um susto. Para agravar, infelizmente, tivemos um óbito e dois dos nossos colaboradores foram afastados com suspeita de adoecimento”, disse o administrador em um post feito nas redes sociais.

A Santa Casa de Ouro Fino faz parte da rede de atendimento de pacientes com diagnóstico ou suspeita de COVID-19 na microrregião de Pouso Alegre, onde fica a unidade de referência para casos mais complexos – Hospital das Clínicas Samuel Libânio –, que tem 20 leitos deUTI exclusivos para atendimento de casos de COVID-19. Outros três hospitais, em Extrema, Santa Rita do Sapucaí e Ouro Fino, também têm leitos destinados a esse protocolo.

Octávio Junqueira confirmou a preocupação com o cenário atual. Ele constata que houve um relaxamento da população aos cuidados de prevenção contra a pandemia, sem uso correto da máscara e aglomerações, o que poderá levar à falta de leitos nos hospitais. “Dos gestores hospitalares de um grupo que participo, recebo informações sobre falta de medicamentos, contaminação de profissionais de saúde e risco real da falta de leitos. É nossa obrigação redobrar os cuidados para a nossa própria segurança e das outras pessoas”, afirma Junqueira.

Em Extrema, por exemplo, todos os 10 leitos de UTI dedicados ao novo coronavírus têm ficado ocupados desde a semana passada. A direção do HCSL, em Pouso Alegre, não autoriza passar informações sobre a situação no hospital. No último dado divulgado, na semana passada, a taxa de ocupação estava abaixo de 20%. Em caso de piora no quadro de pacientes internados em Ouro Fino, eles são enviados ao HCSL, em Pouso Alegre.

Vale do Rio Doce

O Hospital Municipal de Governador Valadares (HM), iniciou seu atendimento direcionado ao COVID-19 em 27 de março. O hospital dispõe de 30 leitos de UTI e 23 clínicos direcionados exclusivamente para COVID-19, com possibilidade de expansão quando houver necessidade. De acordo com o último boletim divulgado na quarta-feira, o HM tinha 66,7% dos leitos de UTI COVID-19 ocupados por pacientes de Valadares e de outras cidades da região. “O Hospital Municipal de Governador Valadares dispõe de um plano de contingência que contempla vários cenários, e com isso ampliação de leitos de terapia intensiva e leitos clínicos de atendimento ao COVID-19, caso seja necessário”, informou a diretoria.

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Veículo: Folha de S. Paulo

Editoria: Brasil

Data: 29/06/2020

Link: https://www1.folha.uol.com.br/internacional/en/business/2020/06/delivery-app-workers-plan-work-stoppage-in-brazil.shtml

Título: “Delivery App Workers Plan Work Stoppage in Brazil”

The mobilization gains strength and will have supporters in Argentina, Paraguay and Uruguay

Delivery app workers are planning a national work stoppage for Wednesday (1st). Mobilization is gaining strength in Brazil, and even in capitals in other Latin American countries.

Gathered in dozens of WhatsApp groups, workers are sharing testimonials from couriers who will join the movement in Argentina, Uruguay and Paraguay.

The delivery app workers are dissatisfied with their working conditions and lower pay amid the pandemic. In addition they don’t receive basic hygiene items and there are unjustified blockages by applications. So a large part of the delivery workforce will not to deliver food and other products on Wednesday. They are also calling on the population to not to place orders on Wednesday.

The event does not include employment on the agenda (companies like Uber, iFood and Rappi do not have labor relations with professionals). The central claim is the improvement in remuneration, which has suffered even with the increase in demand, driven by the consumption of the middle class confined at home.

The pandemic increased demand for delivery, but did not reflect a higher income for drivers. Colombian Rappi, for example, has already declared a 30% increase in demand in Latin America.

On the other hand, 59% of drivers say they have started to earn less with platforms compared to the pre-Covid period, according to recent study by researchers from Unicamp, Unifesp, UFJF, UFPR and MPT who are part of Remir (Network of Studies and Monitoring of Labor Reform).

Drivers also claim to be the target of unjustified blockages. Loggi-accredited workers filed a class action lawsuit after being blocked from the app.

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Veículo: Folha de S. Paulo

Editoria: Brasil

Data: 29/06/2020

Link: https://www1.folha.uol.com.br/internacional/es/economia/2020/06/los-repartidores-de-app-convocan-una-paralizacion-en-brasil-y-el-movimiento-llega-a-otras-capitales-latinoamericanas.shtml

Título: “Los repartidores de app convocan una paralización en Brasil y el movimiento llega a otras capitales latinoamericanas”

La movilización gana fuerza y puede ser apoyada en Argentina, Paraguay y Uruguay

Los entregadores de aplicaciones han convocado un paro nacional el miércoles (1º). La movilización está comenzando a ganar fuerza, incluso en las capitales de otros países latinoamericanos.

Reunidos en docenas de grupos de WhatsApp, los trabajadores comparten la experiencia de entregadores que podrían unirse al movimiento en Argentina, Uruguay y Paraguay.

En una ola de insatisfacción que junta la bajada salarial durante la pandemia, poca ayuda para proporcionar artículos básicos de higiene y bloqueos injustificados por aplicaciones, una gran parte de la mano de obra de delivery ha decidido no entregar los alimentos y otros productos el miércoles. A través de las redes sociales, también exigen a la población que no haga pedidos.

Por ahora, el paro no reivindica una relación laboral con la empresa (como Uber, iFood y Rappi no tienen relaciones laborales con profesionales). La principal reclamación es la mejora salarial, que han sufrido pese al aumento de la demanda, impulsada por el consumo de la clase media confinada.

La pandemia aumentó la demanda de entrega, pero no reflejó un mayor ingreso para los entregadores. El colombiano Rappi, por ejemplo, ya ha informado un aumento del 30% en América Latina.

Por otro lado, el 59% de los entregadores dicen que comenzaron a ganar menos a través de las plataformas en comparación con el período anterior a la Covid, de acuerdo con un estudio reciente elaborado por investigadores de Unicamp, Unifesp, UFJF, UFPR y MPT que forman parte de Remir (Red de Estudios y Monitoreo Reforma Laboral).

Los entregadores también afirman ser objeto de bloqueos injustificados. Los trabajadores acreditados por Loggi presentaron una demanda colectiva después de ser suspensos.

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Veículo: Notícias Concursos

Editoria: Educação

Data: 29/06/2020

Link: https://noticiasconcursos.com.br/educacao/espirito-santo-atividades-nao-presenciais-passam-a-valer-como-carga-horaria-letiva/

Título: “Espírito Santo: atividades não presenciais passam a valer como carga horária letiva”

As Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs), oferecidas por meio do programa EscoLAR, passarão a contar como carga horária letiva a partir do dia 1º de julho. Integram o Programa as videoaulas exibidas pela TV aberta, o Aplicativo EscoLAR e o fornecimento das atividades impressas. A medida contempla os alunos das escolas públicas estaduais. O anúncio foi feito na última quinta-feira (25) pelo governador Renato Casagrande e pelo secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo, em entrevista coletiva.

As diretrizes curriculares, com todo o detalhamento de como funcionará, serão publicadas na próxima semana, de acordo com o secretário. Vitor de Angelo informou que essa foi, inclusive, uma demanda da Rede. “Os professores têm trabalhado muito e com afinco. A maturidade do Programa, acumulada ao longo dos três meses, nos permite dar mais esse passo. Hoje já temos a condição de monitorar detalhadamente a implementação das atividades e acompanhar as escolas na execução das ações”, disse.

O governador Renato Casagrande afirmou que esse é um passo importante no que cabe às escolas da Rede Estadual. “Desde o primeiro momento da pandemia [do novo Coronavírus] tomamos diversas medidas em busca de estabelecer um plano de convivência também na área da educação. Já temos três meses de alunos e professores longe das escolas, porém, criamos mecanismos para manter o vínculo entre eles por meio das atividades pedagógicas não presenciais”, pontuou.

Em relação ao retorno das aulas presenciais, Casagrande disse que não há condições neste momento e que a volta de alunos e professores dependerá da redução do índice de transmissão da doença no Espírito Santo. “Vamos continuar discutindo no mês de julho os protocolos de saúde, o calendário escolar e vamos tomar decisões em conjunto. Quando tivermos as condições para retomar as aulas presenciais, será através de um protocolo de saúde que será amplamente debatido para que possamos retornar com segurança”, completou.

O secretário da Educação explicou que o currículo no Espírito Santo foi ajustado em um trabalho conjunto da Sedu com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e será trazido nas diretrizes operacionais de forma detalhada. Também foi abordado que o detalhamento acerca do calendário letivo e dos protocolos de retomada das aulas presenciais ainda está sendo elaborado.

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“Estamos conversando com Undime, Sindicatos, entre outras instituições, por meio de um grupo de trabalho, para que possamos criar um protocolo único e um calendário pactuado entre Estado e Municípios. Presencialmente, as aulas serão retomadas após uma validação das autoridades de saúde. Há um protocolo de sanitização que está sendo elaborado pela Secretaria da Saúde e isso será compartilhado e discutido”, enfatizou Vitor de Angelo.

As atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs) consistem em atividades escolares vinculadas ao desenvolvimento de conteúdos previstos nos documentos curriculares propostos pela Sedu e que sejam previamente planejadas e elaboradas pelo professor, acompanhadas e coordenadas pela equipe pedagógica da escola, com o intuito de serem ofertadas aos estudantes fora do ambiente escolar. As APNPs integram o Programa EscoLAR, instituído pela Secretaria da Educação (Sedu) em 01 de maio, através da Portaria nº 048-R.

O secretário da Educação esclareceu, por fim, que a frequência dos alunos passará a ser monitorada a partir do momento que as atividades sejam consideradas como carga horária. Contudo, no atual momento de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o Ministério Público e outros órgãos poderão entender que esta falta pode não ser computada para fins de reprovação. “É uma questão que precisa ser debatida amplamente. Neste momento, vale destacar que o monitoramento da frequência será realizado. O que será feito com isso é que será analisado”, garantiu.

Avaliações diagnósticas e formações

Ainda durante a coletiva, o secretário informou que a partir de julho todos os cerca de 230 mil alunos da rede estadual passarão por uma avaliação diagnóstica, que terá o objetivo de avaliar os conhecimentos, aprendizagens e as habilidades desenvolvidas antes e durante a pandemia. A avaliação será on-line, em calendário a ser elaborado, e desenvolvido em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF).

Para os alunos que não tiverem acesso à internet, a medição será feita na escola, após retorno presencial. A avaliação diagnóstica pode ser feita também pelos Municípios, por meio de adesão dos interessados, disponibilizando as provas, matriz e conteúdo. A conclusão dependerá do retorno às aulas presenciais.

Um calendário de formação aos professores também está sendo elaborado, por meio de parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e institutos. “Vamos trabalhar com duas metodologias estruturantes: ensino por investigação e pedagogia por projeto. As formações que vamos oferecer aos professores estão relacionados a esse formato que estamos pensando. São formações variadas, em parceria com a Ufes, Ifes e outras instituições, cujos municípios também poderão aderir”, completou Vitor de Angelo. *Informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Espírito Santo.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Educação

Data: 29/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/29-06-2020/atividades-presenciais-na-ufjf-devem-ficar-suspensas-ate-30-de-agosto.html

Título: “Atividades presenciais na UFJF devem ficar suspensas até 30 de agosto”

Recomendação foi feita pelo Comitê de Monitoramento e Orientação de Condutas sobre o Novo Coronavírus (SarsCov-2)

As atividades acadêmicas e administrativas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, devem ficar suspensas, pelo menos, até o dia 30 de agosto. A recomendação foi publicada pelo Comitê de Monitoramento e Orientação de Condutas sobre o Novo Coronavírus (SarsCov-2) da própria instituição. O prazo, no entanto, pode ser alterado a qualquer momento. A universidade suspendeu as atividades presenciais no dia 18 de março, um dia depois de a Prefeitura publicar decreto que determinou a suspensão de aulas nas escolas municipais e creches conveniadas ao Município.

Segundo nota do Comitê, a recomendação se baseia em “dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que coloca o Brasil como o segundo país em número de casos, declarações do Governo do Estado de Minas Gerais sinalizando, nos últimos dias, a necessidade de distanciamento social diante de aumento de casos e taxa de ocupação de leitos e os boletins epidemiológicos analisados por este comitê quinzenalmente, sobre a situação dos municípios de Juiz de Fora e Governador Valadares que apontam para o distanciamento social como medida necessária”. Ainda conforme a UFJF, o comitê se reúne quinzenalmente.

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Veículo: G1 Zona da Mata 

Editoria: Educação

Data: 29/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/29/comite-da-ufjf-recomenda-nova-suspensao-das-atividades-presenciais-ate-30-de-agosto.ghtml

Título: “Comitê da UFJF recomenda nova suspensão das atividades presenciais até 30 de agosto”

Medida vale nos campi de Juiz de Fora e de Governador Valadares. Calendário acadêmico de 2020 foi suspenso em março.

O Comitê de Monitoramento e Orientação de Condutas sobre a Covid-19 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recomendou uma nova prorrogação da suspensão das atividades acadêmicas e administrativas nos campi de Juiz de Fora e de Governador Valadares até o dia 30 de agosto.

Em nota, a instituição informou que irá decidir sobre a suspensão depois de uma reunião realizada pelo Consu nesta terça-feira (30).

Em abril, o G1 mostrou que a instituição havia informado sobre o adiamento dos trabalhos até o dia 30 do mesmo mês. Já em junho, houve uma nova recomendação, que determinava nova data para esta terça-feira (30).

As atividades na UFJF foram suspensas no dia 17 de março. No dia 18 do mesmo mês, o Conselho Superior da instituição aumentou o prazo por mais 15 dias.

A Universidade também suspendeu o calendário acadêmico de 2020 por tempo indeterminado após o avanço do novo coronavírus.

Recomendação

A recomendação foi feita na sexta-feira (26) e o grupo considerou alguns critérios.

Veja abaixo quais:

  • O cenário internacional de expansão da Covid-19;
  • A situação de emergência em Minas Gerais;
  • Os boletins epidemiológicos das cidades de Juiz de Fora e de Governador Valadares;
  • Notas técnicas elaboradas por grupos e núcleos de pesquisa da UFJF que apontam o distanciamento social como medida necessária para o enfrentamento da epidemia.

O Comitê enfatizou na nota que o prazo ou a suspensão das atividades podem ser alterados a qualquer momento.

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Veículo: Boa Informação

Editoria: Educação

Data: 30/06/2020

Link: https://boainformacao.com.br/2020/06/aulas-presenciais-ufjf-pode-prorrogar-a-suspensao-ate-30-de-agosto/

Título: “Aulas presenciais: UFJF pode prorrogar a suspensão até 30 de agosto”

Em nota, a instituição informou que irá decidir sobre a suspensão depois de uma reunião realizada pelo Consu nesta terça-feira (30)

O Comitê de Monitoramento e Orientação de Condutas sobre a Covid-19 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recomendou uma nova prorrogação da suspensão das atividades acadêmicas e administrativas nos campi de Juiz de Fora e de Governador Valadares até o dia 30 de agosto.

Em nota, a instituição informou que irá decidir sobre a suspensão depois de uma reunião realizada pelo Consu nesta terça-feira (30). Em abril, a instituição havia informado sobre o adiamento dos trabalhos até dia 30 do mesmo mês. Em junho, houve uma nova recomendação que determinada nova data para esta terça-feira (30).

As atividades na UFJF foram suspensas no dia 17 de março. No dia 18 do mesmo mês, o Conselho Superior da instituição aumentou o prazo por mais 15 dias. A Universidade também suspendeu o calendário acadêmico de 2020 por tempo indeterminado após o avanço do novo coronavírus.

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Recomendação

 A recomendação foi feita na sexta-feira (26) e o grupo considerou alguns critérios. Veja abaixo:

  • O cenário internacional de expansão da Covid-19;
  • A situação de emergência em Minas Gerais;
  • Os boletins epidemiológicos das cidades de Juiz de Fora e de Governador Valadares;
  • Notas técnicas elaboradas por grupos e núcleos de pesquisa da UFJF que apontam o distanciamento social como medida necessária para o enfrentamento da epidemia.

O Comitê enfatizou na nota que o prazo ou a suspensão das atividades podem ser alterados a qualquer momento.

Fonte: Notícias Concursos

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 29/06/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/29-06-2020/mamm-promove-nova-edicao-do-encontro-de-educadores-de-museus-on-line.html

Título: “Mamm promove nova edição do Encontro de Educadores de Museus on-line”

O encontro que está em sua 6ª edição conta com live a relação da infância e dos museus

Em razão da pandemia do novo coronavírus, o Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm/UFJF) realiza o IV Encontro de Educadores de Museus Brasileiros de forma totalmente virtual, em seu canal do YouTube através de “lives”. Desta vez, o tema é  “Cultura da infância: O brincar e o museu”, que contará com a presença da educadora Mirela Estelles, e como mediadora a agente de cultura e lazer do museu, Ana Luísa Affonso. A trasmissão começa às 19h desta terça-feira, 30, e estará acessível em libras.

De acordo com Ana Luísa, o evento, que está em sua sexta edição, começou em 2012 como uma ação do projeto Intercâmbio, da Divisão de Ação Educativa, do Setor de Difusão Cultural do Mamm. Este ano, o encontro conta com a presença de profissionais de setores educativos dos museus do país compartilhando experiências em educação não formal. Os materiais de apoio relativos às edições anteriores se encontram na Biblioteca da Divisão de Ação Educativa do Mamm. 

Já participaram do encontro cerca de 15 instituições, entre elas o Museu Lasar Segall, de São Paulo, o Museu Victor Meirelles, de Florianópolis, o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Museu do Amanhã, do Rio de Janeiro, a Fundação Iberê Camargo, de Porto Alegre, a Casa Andrade Muricy, de Curitiba, o Instituto Inhotim, de Brumadinho (MG), e o Museu Mariano Procópio, de Juiz de Fora. A proposta é fortalecer a rede de programas educativos de museus e ao mesmo tempo divulgar o Mamm.

IV Encontro de Educadores de Museus Brasileiros

Live com a contadora de histórias Mirela Estelles, nesta terça-feira, 30, às 19h, no canal do Mamm no YouTube. 

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Veículo: Diário Online

Editoria: Brasil

Data: 30/06/2020

Link: https://www.diarioonline.com.br/noticias/brasil/594893/entregadores-organizam-paralisacao-para-amanha-em-todo-o-brasil

Título: “Entregadores organizam paralisação para amanhã em todo o Brasil”

Entregadores de aplicativos organizam uma paralisação nacional para a quarta-feira (1º). A mobilização começa a ganhar forca, até em capitais de outros países da América Latina.

Reunidos em dezenas de grupos de WhatsApp, trabalhadores compartilham depoimentos de entregadores que devem aderir ao movimento na Argentina, no Uruguai e no Paraguai.

Numa onda de insatisfação que reúne queda de remuneração durante a pandemia, pouca ajuda no fornecimento de itens básicos de higiene e bloqueios injustificados por aplicativos, grande parte da força de trabalho do delivery decidiu não entregar comida e outros produtos na quarta.

Entregadores de aplicativos de delivery trabalham sem proteção e direitos

Pelas redes sociais, também convocam a população para não realizar pedidos. Buscam adesão de clientes com hashtags como #BrequedosApps e #SomosImportantes.

A manifestação não inclui vínculo empregatício na pauta (empresas como Uber, iFood e Rappi não têm relações trabalhistas com os profissionais). O pleito central é a melhora na remuneração, que sofreu baixa mesmo com o aumento da demanda, impulsionada pelo consumo da classe média confinada em casa.

O “breque” conta com lideranças regionais, envolve vários estados, mas não vislumbra um grande protesto nas ruas, já que muitos convivem com pessoas no grupo de risco da Covid-19 em suas casas.

Em São Paulo, um dos pontos de reunião deve ser no Masp, na avenida Paulista.

“Temos mais de dez grupos lotados [cada grupo de WhatsApp pode ter 256 pessoas] para falar sobre a paralisação, mais os grupos nacionais de entregadores, que estão comentando o assunto, que passam de cem”, diz Edgar da Silva, presidente da Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil. Ele diz que a capital tem de 50 mil a 70 mil entregadores.

O ato não agrega só motoristas de apps. O SindimotoSP, sindicato de mensageiros motociclistas, ciclistas e mototaxistas do estado, convocou trabalhadores em regime CLT e autônomos para se unirem aos informais da entrega, chamados pela categoria de “explorados”.

“Trabalhadores de todo o segmento de motofrete estão indignados. Estamos com quatro dissídios de greve travados porque os patronais não querem negociar por causa da Covid. Vamos sair, essas três categorias, e vamos para a porta do Tribunal Regional do Trabalho, na [avenida] Consolação”, diz o presidente Gilberto Almeida dos Santos.

A pandemia elevou a demanda por delivery, mas não refletiu em maior renda aos motoristas. A colombiana Rappi, por exemplo, já declarou aumento de 30% na América Latina.

Do outro lado, 59% de motoristas dizem que passaram a ganhar menos com as plataformas em relação ao período pré-Covid. A conclusão é um recente estudo elaborado por pesquisadores da Unicamp, Unifesp, UFJF, UFPR e MPT que integram a Remir (Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista).

A rede coletou relatos de 298 motoristas de 29 cidades. Vinte e nove por cento disseram que a remuneração foi mantida e apenas 10% afirmaram que os ganhos cresceram.

“Antes da pandemia, a remuneração já era baixa: 47,4% dos afirmaram receber até R$ 520 por semana, sem os descontos dos gastos que eles têm para poderem trabalhar com a manutenção de suas motos e bicicletas, combustível, refeição e internet”, afirmam os pesquisadores Ana Claudia Cardoso, professora da Universidade de Juiz de Fora, e Renan Kalil, procurador do trabalho.

A pesquisa identificou aumento do número de entregadores em todas as faixas de rendimento mais baixas (até R$ 520 por semana). No rendimento acima deste valor, todas as faixas apresentaram redução de trabalhadores.

O aumento de jornada não resultou em maior rendimento: 52% dos motoboys que passaram a trabalhar mais horas tiveram queda nos ganhos. Entre os que mantiveram a carga horária, a maioria (54%) passou a receber menos.

Das pessoas que trabalham mais de 15 horas por dia, 64,3% registraram queda remuneratória. Além disso, 57,7% dos entregadores dizem não ter recebido apoio das empresas para diminuir os riscos de contágio durante o trabalho.

Os motoboys e ciclistas atribuem a baixa nos ganhos pelo aumento da mão de obra nos aplicativos, o que distribuiu as entregas. Também há registro de redução de períodos com tarifas dinâmicas, redução de oferta de prêmios e, segundo a Remir, da bonificação.

Motoristas também relatam mudança em um esquema de pontuação individual, especificamente na Rappi. Antes, o entregador era notificado sobre um pedido baseado em sua proximidade.

“Eles querem que você fique logado o máximo de tempo possível, o que tira espaço para trabalhar em vários, porque você perde nota. A pandemia diminuiu o valor de todos os aplicativos. Os novatos pegam tudo, isso deixa muita gente com poucos pedidos”, diz Ralf Elisario, um dos líderes no Rio, onde o protesto será na Candelária.

O movimento, diz Elisario, não quer levantar bandeira política, embora receba apoio de grupos que defendem abertamente o antifascismo.

Motoristas também alegam ser alvos de bloqueios injustificados. Trabalhadores credenciados à Loggi entraram com ação coletiva na Justiça após serem descredenciados. Eles participaram de protesto no Rio no dia 10 de junho para reivindicar melhores condições de trabalho.

A Uber Eats diz que disponibiliza de forma transparente cada taxa e valor correspondente. “Não houve diminuição nos valores pagos”, diz.

O iFood, que tem 170 mil cadastrados ativos, afirma que recebeu mais de 175 mil solicitações de cadastro em março, alta de 100% em relação a fevereiro. Ressalta que “não significa que todas essas pessoas estão aptas a serem ativadas”. A empresa não opera com pontuação.

A Lalamove diz que entender que os motoristas parceiros têm direito de reivindicar o que consideram melhor para a sua categoria.

A Rappi destaca que oferece seguro para acidente pessoal, invalidez permanente e morte acidental. “Dados mostram que 75% deles ganha mais de R$ 18 por hora, quando ativos em entregas, e quase metade dos parceiros passam menos de 1 hora por dia conectados no app”, disse em nota.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Educação

Data: 30/06/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/06/30/ufjf-oferece-cursos-gratuitos-sobre-producao-de-trabalhos-cientificos.ghtml

Título: “UFJF oferece cursos gratuitos sobre produção de trabalhos científicos”

São nove opções de aulas ministradas de forma online, que abordam temas como estratégias de busca, autores e citações. Saiba como se inscrever.

Estão abertas, na Universidade Federal de Juiz de Fora, inscrições para nove cursos de capacitação gratuitos para ajudar estudantes e professores na produção de trabalhos acadêmicos.

As aulas são ministradas online e disponibilizadas pelo Centro de Difusão do Conhecimento (CDC), setor responsável pelo gerenciamento das bibliotecas da UFJF.

Segundo a bibliotecária documentalista, Roberta Dannemann, o curso vai abordar estratégias de busca, autores, citações, criação de alertas e organização de informações.

Segundo ela, os cursos online são uma forma de adaptar os serviços do CDC durante o período de isolamento social.

“Estamos trabalhando para manter o apoio e os serviços tão essenciais que prestamos aos usuários da biblioteca em relação ao ensino, a pesquisa e a extensão, dentro do que é possível neste período”, explica Dannemann.

Das nove opções de curso disponibilizadas, duas são em inglês em parceria com a editora Karger.

Roberta afirma que, em breve, novas oportunidades serão divulgadas. “Estamos negociando outros cursos com empresas parceiras, além de também oferecermos nossos próprios cursos, que serão divulgados em breve”.

Os interessados devem acessar o calendário de cursos, no site da CDC, e verificar se a opção escolhida necessita de inscrição prévia.

Caso não seja necessário, basta clicar no link disponível, no dia e horário marcados. Os cadastros podem ser realizados até o encerramento das vagas.

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Veículo: Vestibulando Web

Editoria: Cultura

Data: 30/06/2020

Link: https://www.vestibulandoweb.com.br/educacao/noticias/ufjf-identidade-negra-nos-movimentos-culturais-live-nesta-terca-30/

Título: “UFJF: ‘Identidade negra nos movimentos culturais’ é tema de live nesta terça, 30”

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Africanidades, Imaginário e Educação (Anime) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza nesta terça-feira, dia 30, às 17h30, transmissão ao vivo, no Instagram. O tema da live é “A Identidade Negra nos Movimentos Culturais: Hip-Hop e Bailes Blacks”, e tem como convidado a professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), João Batista de Jesus Félix.

Este será o quarto encontro virtual promovido pelo grupo de pesquisa neste mês. Siga o Anime no Instagram e no Facebook.

João Félix é doutor e mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), onde desenvolveu a tese “Hip Hop Cultura e Política no Contexto Paulistano” e a dissertação “Chic Show e Zimbabwe e a Construção da Identidade nos Bailes Black Paulistanos”, defendidas em 2006 e 2000, respectivamente. O pesquisador também integra a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). É Conselheiro Fiscal da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), e foi professor da Educação Básica na Rede Municipal de São Paulo e Diretor de Imprensa do Conselho Nacional de Cineclubes.

Educação em interface com os estudos da Filosofia Africana

Julvan Oliveira: “O Anime pesquisa a educação em interface com os estudos da filosofia africana e do imaginário africano”

O Anime é coordenado pelo professor da Faculdade de Educação e diretor de Ações Afirmativas da UFJF, Julvan Moreira de Oliveira. “Com a suspensão das atividades presenciais da UFJF, em função da pandemia causada pelo novo coronavírus, esses encontros virtuais têm uma importância de manter as pessoas do grupo interligadas e, para além disso, em formação na temática das africanidades”, explica Oliveira.

O pesquisador acrescenta que o objetivo do Anime é refletir e pesquisar a educação em interface com os estudos da Filosofia Africana e do imaginário africano, desenvolvidos em África e na Diáspora.

“Desse modo, pretende-se fortalecer os direitos da população negra e as ações educativas no combate ao racismo e às discriminações, compreendendo as africanidades presentes na cultura brasileira”, ressalta.

Neste mês, as lives do grupo de pesquisa já abordaram as seguintes temáticas: “As Guerreiras da Sala de Aula: empoderamento de estudantes negras/os na escola pública”; “Filosofia africana e o projeto identitário”, “Saberes ancestrais femininos na Filosofia Africana”. Todo o conteúdo está disponível na íntegra nas redes sociais do Anime.

Com informações da UFJF.

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Veículo: Vestibulando Web

Editoria: Educação

Data: 30/06/2020

Link: https://www.vestibulandoweb.com.br/educacao/noticias/comite-ufjf-recomenda-suspensao-das-atividades-presenciais-ate-30-de-agosto/

Título: “Comitê da UFJF recomenda suspensão das atividades presenciais até 30 de agosto”

O Comitê de Monitoramento e Orientação de Condutas sobre a Covid-19 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recomendou uma nova prorrogação da suspensão das atividades acadêmicas e administrativas nos campi de Juiz de Fora e de Governador Valadares até o dia 30 de agosto.

Em nota, a instituição informou que irá decidir sobre a suspensão depois de uma reunião realizada pelo Consu nesta terça-feira, 30 de junho.

Em abril a instituição havia informado sobre o adiamento dos trabalhos até o dia 30 do mesmo mês. Já em junho, houve uma nova recomendação, que determinava nova data para esta terça-feira, 30 de junho.

As atividades na UFJF foram suspensas no dia 17 de março. No dia 18 do mesmo mês, o Conselho Superior da instituição aumentou o prazo por mais 15 dias.

A Universidade também suspendeu o calendário acadêmico de 2020 por tempo indeterminado após o avanço do novo coronavírus.

Recomendação

A recomendação foi feita na sexta-feira (26) e o grupo considerou alguns critérios, a saber:

  • O cenário internacional de expansão da Covid-19;
  • A situação de emergência em Minas Gerais;
  • Os boletins epidemiológicos das cidades de Juiz de Fora e de Governador Valadares;
  • Notas técnicas elaboradas por grupos e núcleos de pesquisa da UFJF que apontam o distanciamento social como medida necessária para o enfrentamento da epidemia.

O Comitê enfatizou na nota que o prazo ou a suspensão das atividades podem ser alterados a qualquer momento.

Confira a nota na íntegra

O   Comitê de Monitoramento e Orientação de Condutas sobre o novo Coranavirus (SarsCov-2) da UFJF reuniu-se às 9h30 do dia 26 de junho de 2020 para proceder à avaliação da tendência da epidemia e orientar a instituição sobre medidas a serem implementadas.

Considerando que:

1 –  a Organização Mundial da Saúde (OMS), diante de um cenário internacional de expansão da doença por diversos continentes, declarou pandemia de Covid-19: segundo os dados internacionais destacados pela OMS, até o dia 26 de junho de 2020, havia 9.473.214 casos confirmados de Covid-19 e 484.249 óbitos registrados. Especificamente na região das Américas, 4.709.927 casos e 233.628 óbitos pelo novo Coronavírus foram confirmados. Os Estados Unidos da América são o país com o maior número de casos (2.367.064), dos quais 121.645 evoluíram para óbito. O Brasil ocupa o segundo lugar com 1.188.631 de casos e 53.830 óbitos. (https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/situation-reports/20200626-covid-19-sitrep-158.pdf);

2- segundo os dados do Painel Coronavírus do Ministério da Saúde (MS) no Brasil, até o dia 27 de junho de 2020, o país apresentou 1.313.667 casos confirmados e 57.070 óbitos por Covid-19. A região Sudeste apresenta maior concentração de casos e óbitos confirmados no país (412.139 casos e 24.881 óbitos).  (https://covid.saude.gov.br/ e http://susanalitico.saude.gov.br/#/dashboard/)

3 – o Governo do Estado de Minas Gerais teve sua situação de emergência decretada; apresentou uma proposta de reabertura gradativa, e nos últimos dias sinaliza novamente a necessidade de distanciamento social diante de aumento de casos e taxa de ocupação de leitos. Segundo  dados  do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública – COES Minas Covid-19, em Minas Gerais, até dia 26 de junho de 2020, foram confirmados 38.891 casos para Covid-19 distribuídos em 674 municípios. Destes casos, 833 evoluíram a óbito, (https://www.saude.mg.gov.br/images/noticias_e_eventos/000_2020/jun-jul-ago/26-06_Boletim_Epidemiologico_COVID-19.pdf);

4 -os dados presentes nos boletins epidemiológicos, analisados por este comitê quinzenalmente, sobre a situação dos municípios de Juiz de Fora e Governador Valadares apontam  para o distanciamento social como medida necessária, conforme https://covid19.pjf.mg.gov.br/;  

http://jfsalvandotodos.ufjf.br/Boletim_Informativo_Edi%C3%A7%C3%A3o_4.pdf e https://www.valadares.mg.gov.br/abrir_arquivo.aspx/Boletim_Epidemiologico?cdLocal=2&arquivo=%7B1BDB1B03-C3AC-4857-0ABB-0DADB2ED8E1E%7D.pdf;

5 –o estudo realizado e apresentado por meio das notas técnicas https://www2.ufjf.br/noticias/wp-content/uploads/sites/2/2020/06/nota-tcnica-ufjf-5.pdf; https://www2.ufjf.br/noticias/wp-content/uploads/sites/2/2020/04/nota-tcnica-covid-19_atualiza240420.pdf; https://www2.ufjf.br/noticias/wp-content/uploads/sites/2/2020/04/nota-tcnica-covid-19_atualiza240420.pdf

aponta que seja considerado o distanciamento social como medida necessária para o enfrentamento da epidemia ;

6- o início dos trabalhos das Comissões Instituídas pelo Conselho Superior da UFJF com o objetivo de estabelecer o diagnóstico da instituição no que diz respeito à infraestrutura, situações de saúde de trabalhadores e discentes, condições de trabalho de docentes e técnicos administrativos em educação, as especificidades e necessidades acadêmicas de áreas e cursos para orientar o planejamento coordenado das atividades;

Este comitê recomenda à UFJF que:

Intensifique dentro das possibilidades acadêmicas, jurídicas e financeiras a parceria entre a UFJF e os municípios de Juiz de Fora e Governador Valadares, no sentido de viabilizar as ações que possibilitem o enfrentamento da COVID-19, tais como: participação em comitês de assessoramento, produção e doação de insumos, realização de pesquisas; produção e divulgação de campanhas educativas para a população; capacitação e treinamento de equipes; produção de materiais educativos, realização de testes diagnósticos;

Mantenha as medidas de distanciamento social, contribuindo com as ações municipais (Juiz de Fora e Governador Valadares) e estaduais de cuidado e prevenção, no sentido de reduzir a exposição de trabalhadores e estudantes da Universidade aos riscos de contaminação;

Por meio da Comissão de Coordenação das Ações de enfrentamento do covid 19, portaria SEI n.428/2020, possa autorizar atividades presenciais, se as mesmas estiverem relacionadas ao enfrentamento da pandemia. Para tanto, devem ser respeitadas e asseguradas as condições de segurança necessárias aos envolvidos (Docentes, Técnicos e Discentes), como evitar aglomerações, respeitar a distância entre as pessoas e fornecimento de equipamentos de proteção individual em tipo e número adequados ao risco;

Permaneça com a suspensão de suas atividades prevista na resolução Consu nº 10/2020 até o dia 30 de agosto. A suspensão ou o seu prazo poderão ser alterados a qualquer tempo, ouvindo este Comitê de Monitoramento e Orientações de Conduta sobre o Coronavírus, que tomará como referência a tendência da epidemia e as estratégias adotadas que reduzem o impacto na morbidade e mortalidades.

Este Comitê permanece em reunião quinzenal e está atento à evolução epidemiológica dos dados dos municípios Juiz de Fora e Governador Valadares, podendo se reunir extraordinariamente e rever sua decisão de acordo com possíveis mudança no quadro da pandemia.

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Veículo: Bem Paraná

Editoria: Brasil

Data: 30/06/2020

Link: https://www.bemparana.com.br/noticia/condicoes-de-trabalho-de-entregadores-de-aplicativos-pioram-durante-pandemia-mostra-pesquisa#.Xw4j-yhKjIU

Título: “Condições de trabalho de entregadores de aplicativos pioram durante pandemia, mostra pesquisa”

A crise do novo coronavírus deixou ainda pior a condição de trabalho para os entregadores de aplicativos. É o que revela uma pesquisa da Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (Remir) a partir de projeto da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o qual aponta que houve aumento na jornada de trabalho, queda na remuneração, além da falta de fornecimento de equipamentos de proteção, que estão tendo de ser custeados pelos próprios profissionais.

De acordo com a UFPR, um artigo científico com os resultados foi publicado recentemente na Revista Jurídica Trabalho e Desenvolvimento Humano. Uma paralisação dos entregadores de aplicativos está prevista para quarta-feira (1º) – saiba o que dizem os empregadores em reportagem da Folha de S.Paulo.

Para chegar aos resultados citados – e que serão detalhados na sequência -, os pesquisadores da UFPR analisaram as respostas de 298 questionários online, respondidos por entregadores de aplicativos das principais empresas de plataformas digitais no Brasil, como iFood, Uber Eats, Rappi e Loggi, em 29 cidades brasileiras, com concentração em São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Curitiba. Os entregadores entrevistados, na maioria, são homens (94,6%) que se reconhecem como brancos ou pardos (83,9%), com idade entre 25 e 44 anos (78,2%).

Mais de 57% afirmaram trabalhar acima de nove horas diárias, percentual que ampliou para 62% durante a pandemia. A jornada de 78,1% dos entregadores é de seis a sete dias por semana. Para os trabalhadores, o aumento da jornada está relacionado a novas contratações durante a pandemia, provocando a redução das chamadas para entregas. Dessa forma, os entregadores passaram a trabalhar mais horas para manter a remuneração.

Levantamento feito por pesquisadores do grupo de pesquisa Clínica Direito do Trabalho da UFPR mostra que no ano passado havia cerca de 5 mil entregadores por aplicativos em Curitiba e região metropolitana. De acordo com o grupo, durante a pandemia, uma empresa contratou cerca de 2 mil entregadores em Curitiba.

O estudo mostra ainda que maioria dos entregadores (58,9%) teve queda remuneratória. Antes da pandemia, havia uma concentração nos rendimentos semanais entre R$ 261 e R$ 650, com renda maior chegando a mais de R$ 1.041 por semana. O número de trabalhadores inseridos nessas faixas de remuneração maiores reduziu para quase um terço.

Coordenador da Clínica de Direito do Trabalho da UFPR e professor do Departamento de Prática Jurídica, Sidnei Machado explica que esse trabalho já era considerado vulnerável e sem regulamentação antes da pandemia. “São contratações normalmente como se fossem autônomos, sem vínculo a direitos básicos do trabalho, como férias, décimo terceiro e salário mínimo”.

O professor da UFPR ressalta que os entregadores de aplicativo são responsáveis por garantir isolamento social durante a pandemia, mas não têm direitos. “Eles sentem uma falta de reconhecimento da sociedade. A universidade tem importante papel para contribuir com políticas públicas”.

O artigo científico é assinado por Ludmila Costhek Abílio, Paula Freitas de Almeida, Henrique Amorim, Ana Claudia Moreira Cardoso, Vanessa Patriota da Fonseca, Renan Bernardi Kalil e Sidnei Machado. Os autores são pesquisadores da UFPR, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade de Juiz de Fora (UFJF) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Proteção à Covid-19

De acordo com a pesquisa, a maioria dos entregadores (96%) adota uma ou mais medidas de proteção durante o trabalho, como uso de álcool em gel e máscaras. As medidas adotadas pelas empresas concentram-se mais na prestação de orientações – 57,7% dos trabalhadores disseram não ter recebido nenhum apoio das empresas para diminuir os riscos de contaminação.

Para o procurador do trabalho Renan Bernardi Kalil, pesquisador da Remir, o estudo constatou a insuficiência no fornecimento de equipamentos aos trabalhadores para prevenir a contaminação pelo novo coronavírus e a queda da remuneração nesse período. “Esses temas estão no centro das reivindicações dos entregadores. Ainda que as empresas noticiem que estão tomando medidas, especialmente em relação às medidas de proteção, há diversos relatos de trabalhadores que não as receberam”.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) encaminhou três ações civis públicas de empresas de plataformas do setor de entrega, requerendo a adoção de medidas de proteção para os trabalhadores e auxílio financeiro. Os juízes concederam liminar nas três ações, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região as suspendeu e os processos estão tramitando em primeira instância. Além disso, o MPT articulou com secretarias de saúde em diferentes estados edição de normativa determinando que as empresas forneçam álcool em gel, máscaras e outras medidas de proteção.

Atendimento jurídico gratuito

A pesquisa surgiu a partir de estudos iniciados na UFPR no ano passado com o grupo de pesquisa Clínica Direito do Trabalho, do Programa de Pós-graduação em Direito, e o projeto de extensão Clínica Direito do Trabalho para entregadores por plataformas, da Faculdade de Direito da UFPR. A Clínica já realizava atendimentos gratuitos a esses trabalhadores, que continuam online durante a pandemia – os contatos podem ser feitos pela página do Facebook ou Instagram.

“Captamos demandas coletivas de trabalhadores vulneráveis e tentamos dar respostas jurídicas coletivas diretamente com os empregadores em uma parceria com o Ministério Público do Trabalho”, explica o professor Sidnei. Os pesquisadores devem realizar novo estudo no segundo semestre deste ano para constatar se houve mudanças nas condições de trabalho dos entregadores.

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Veículo: Concurso News

Editoria: Concurso

Data: 30/06/2020

Link: https://concursonews.com/2020/06/ebserh-reabre-inscricoes-de-seletivo-para-medico-plantonista-e-medicina-do-trabalho/

Título: “EBSERH reabre inscrições de seletivo para Médico Plantonista e Medicina do Trabalho”

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) anunciou nessa última segunda-feira, 29, a reabertura das inscrições de processo seletivo para Médico Plantonista e Medicina do Trabalho. Os aprovados e contratados vão atuar na triagem e atendimento direto ou indireto aos pacientes confirmados ou suspeitos de Coronavírus (COVID-19), para a complementação da força de trabalho nos Hospitais Universitários Federais da rede Ebserh, visando o atendimento à população no combate à pandemia.

 O processo seletivo da EBSERH é reaberto para Médico Plantonista e Medicina do Trabalho no âmbito dos seguintes hospitais/unidades: HUSM; CHU-UFPA; HDT; HUAB; HUL; HUOL; UFPEL; HUB; UFPI; UFJF; UFG; HUJM; MEJC e UNIVASF.

 As novas inscrições devem ser efetivadas através do http://www.ebserh.gov.br/, tendo como prazo o período estabelecido entre 01 de julho de 2020, até às 22h do dia 09 de julho de 2020, mediante o preenchimento do Formulário Eletrônico de Inscrição, anexação de Currículo, Diploma e documentação comprobatória dos Títulos e Experiência Profissional a serem pontuados (CÓPIAS frente e verso). 

Os candidatos serão classificados através de Avaliação de Títulos e Experiência Profissional, para o cargo Médico-Plantonista, e Avaliação de Experiência profissional, para o cargo Médico – medicina do Trabalho. O resultado deste Processo Seletivo Emergencial será divulgado em 13 de julho de 2020 no site da EBSERH, no endereço: www.ebserh.gov.br. Havendo empate na totalização dos pontos, serão aplicados os seguintes critérios:

  1. a) Maior pontuação no tempo de Experiência Profissional; 
  2. b) Maior pontuação na Avaliação dos Títulos; 
  3. c) Maior idade, até o limite previsto no inciso I do item 3.2 (veja edital); 
  4. d) Sorteio público, a ser realizado em local e data indicados em edital específico. 

O presente Processo Seletivo Emergencial terá validade de 01 (um) ano, a contar da data da homologação do seu resultado, podendo ser prorrogado por igual prazo, conforme a necessidade da administração pública. (EDITAL) 

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