O projeto “Atléticas Solidárias” conta com a participação de seis atléticas da UFJF-GV. (Foto: Pixabay.com)
As atléticas do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) deixaram a rivalidade de lado, e nesse período de pandemia jogam no mesmo time: o da solidariedade. Desde o final do último mês de maio, essas organizações de estudantes integram um projeto dedicado à arrecadação de doações para pessoas em situação de vulnerabilidade social: o “Atléticas Solidárias”.
Essas contribuições são recebidas por meio de um aplicativo digital de pagamentos. Ao final da campanha, dia 3 do próximo mês de julho, os valores arrecadados serão convertidos em cestas básicas, que vão direto para as mesas de famílias dos bairros mais carentes de Governador Valadares.
O projeto envolve 18 atléticas de quatro instituições de ensino superior da cidade, sendo que a maioria das participantes – seis, no total – é da UFJF-GV. Uma delas é a “Predadora”, formada pelos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. A presidente da atlética, Layssa Rolla, fala sobre a importância do engajamento de seus integrantes na campanha:
“Em um momento de profundas mudanças na nossa sociedade, ocasionadas pela covid-19, o que acarretou muitas dificuldades financeiras em diversas pessoas e famílias, esse gesto de empatia era o mínimo que podíamos fazer. Dessa forma, cada um saiu de sua realidade para ajudar o próximo, mostrando que por detrás de uma rivalidade entre atléticas há o amor, a união e a igualdade entre todos e que quando acaba a partida todos voltam a ser amigos e solidários. Como sabemos a força que temos dentro da nossa universidade e da cidade, esse é o nosso momento de ajudar”, destacou.
O idealizador do projeto é o estudante de engenharia de produção do Instituto Federal de Minas Gerais, campus Governador Valadares (IFMG-GV), Thalis Pedroni de Almeida. Segundo ele, “a ideia foi eliminar qualquer rivalidade e juntar todo mundo em prol do mesmo objetivo, que é ajudar as pessoas”. O discente – integrante da “Malucão”, que reúne os cursos de engenharias do instituto – ainda explica que “como cada atlética tem o seu público específico, juntá-las vai abranger vários grupos, o que dá uma capacidade maior para a campanha”.
A expectativa de Almeida é continuar realizando campanhas como a “Atléticas Solidárias”, com a participação conjunta de diversas instituições, mesmo após o término da pandemia.
Para doar, acesse o perfil do projeto no Instagram: @atleticas.solidarias