Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Educação
Data: 14/06/2020
Título: “Educação profissional e humanizada, a base para a excelência”
Cursos renomados de graduação e pós-graduação, com residências em hospitais e práticas em modernos laboratórios, tornam a cidade referência no país, atraindo estudantes de vários estados
Uma das principais vocações de Juiz de Fora é se comportar como um importante polo estudantil não só para a região como para todo o país. A cada semestre, instituições de ensino superior, tanto pública quanto privadas, são responsáveis por injetar no mercado de trabalho milhares de novos profissionais pertencentes às mais diversas áreas, sobretudo, a da saúde.
São médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, cirurgiões-dentistas e educadores físicos, entre outros, que formam uma força de trabalho que tem como objetivo ajudar a população, seja diretamente com os pacientes dentro de hospitais, clínicas e consultórios; seja no atendimento domiciliar, na saúde pública ou na pesquisa acadêmica. Independentemente do segmento, o propósito é atuar e aprimorar a assistência para enfrentar todos os desafios que a saúde impõe diariamente.
UFJF, Suprema e Centro Universitário Estácio Juiz de Fora estão entre as escolas que oferecem teoria e técnica para que alunos saiam bem preparados para cuidar de seus pacientes, com olhar crítico, reflexivo e comprometido com a ética e o respeito aos valores humanos. Conheça os cursos de graduação e pós-graduação, com residências em hospitais e práticas em modernos laboratórios, que atraem estudantes de vários estados.
— —
Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 13/06/2020
Título: “Novo decreto da PJF reforça medidas restritivas contra o coronavírus”
Além de fechar bares e flexibilizar cultos religiosos, dispositivo ressalta regras para servidores públicos municipais
Além de vedar o funcionamento de bares, que chegaram a ser liberados pelas diretrizes do Minas Consciente, o Decreto 13.975/2020, publicado pela Prefeitura de Juiz de Fora na noite desta sexta-feira (12), reforça uma série de medidas preventivas para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. Embora algumas normas sejam de certa flexibilização – como a brecha para a realização de reuniões, missas e cultos com até 30 pessoas, desde que respeitado o distanciamento de, no mínimo, dois metros -, a maioria das ações ainda é de caráter restritivo. Entre elas está o cancelamento, por tempo indeterminado, das aulas da rede municipal de ensino e da gratuidade aos mesmos estudantes no transporte coletivo urbano. A alteração da frota de ônibus conforme a demanda continua a cargo da Settra, que também deverá reforçar, junto às empresas, as medidas de proteção, como a disponibilização de álcool em gel e a higienização dos coletivos.
Ainda no âmbito público, continuam suspensos os atendimentos nas creches municipais e as atividades dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, incluindo aquelas ligadas às crianças, adolescentes e idosos. Os parques municipais também permanecem fechados, e não haverá concessão de licenças e alvarás para eventos públicos e privados com previsão de público superior a 30 pessoas. A feira livre noturna, realizada às quartas-feiras na Praça Antônio Carlos, e a feira de domingo na Avenida Brasil também não estão liberadas, “tendo em vista o seu caráter de entretenimento e de aglomeração de pessoas”. Já as demais feiras livres autorizadas na cidade ficam mantidas, “tendo em vista o seu caráter de abastecimento”, desde que observadas as orientações de distanciamento social, profilaxia dos alimentos e medidas de higienização dos usuários e feirantes. Alimentação nesses locais, como o consumo de pastéis e bebidas, segue proibida.
O decreto reforça a criação do Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus, sob a coordenação do prefeito Antônio Almas (PSDB), com representantes do Poder Legislativo, segurança pública, Ministério Público, Defensoria Pública, segmento empresarial, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Conselho Municipal de Saúde e apoio de assistentes técnicos. O comitê se reúne semanalmente, preferencialmente por videoconferência, para avaliar as ações em conjunto com o Município referentes ao Plano de Enfrentamento e Contingência para a doença, podendo sempre propor medidas de alteração dos protocolos para enfrentamento da pandemia.
Nesse sentido, o dispositivo ressalta que Juiz de Fora está no Plano Minas Consciente, que prevê a retomada gradual das atividades por meio de quatro etapas, denominadas de ondas e representadas por cores. “A partir da decisão do Governo do Estado de Minas Gerais sobre qual onda será passível de abertura para a Macrorregião Sudeste, conforme decisões e orientações técnicas pertinentes, o Município ingressará de forma imediata na mesma, competindo a edição de ato normativo específico apenas e tão somente se for recomendado pela autoridade sanitária local maior restritividade do que aquela constante na onda”. Como exemplo de restrição já colocada em prática estão os bares, que eram autorizados a funcionar mesmo na onde verde, a mais restritiva de todas, e estão obrigados a fechar a partir do decreto desta sexta.
Já os serviços privados considerados essenciais, que podem funcionar, como mercados, restaurantes e farmácias, devem permanecer seguindo as recomendações: buscar alternativas para o atendimento não presencial, como a entrega domiciliar; limitar o número de clientes em atendimento, fixando a permanência de, no máximo, duas pessoas por grupo familiar e limitando o uso do espaço dos estabelecimentos a, no máximo, uma pessoa para cada quatro metros quadrados; impedir o atendimento de clientes que não estejam usando máscaras de proteção; disponibilizar lavatório ou álcool gel 70% em pontos estratégicos; limitar a entrada de clientes no estabelecimento, para que não haja aglomerações e para manter a segurança de dois metros entre pessoas nas filas dos caixas e corredores; utilizar faixas ou marcações para limitar a distância mínima; afixar cartazes de orientação aos clientes; manter o estabelecimento arejado e ventilado; executar a desinfecção várias vezes ao dia de superfícies e objetos como carrinhos e cestas de compras; orientar os colaboradores quanto às práticas de higiene pessoal e afastar aqueles com sintomas de síndrome gripal.
As lanchonetes e restaurantes também devem continuar dando preferência à entrega em domicílio (delivery) ou retirada no balcão, sendo proibido o autosserviço (self-service). Para caso de consumo no local, fica o estabelecimento obrigado ao cumprimento de todas as medidas previstas no decreto.
Os estabelecimentos que não exercem atividades ou serviços contemplados nas ondas correspondentes do Minas Consciente deverão ser interditados, até o fim do estado de calamidade pública, caso insistam em funcionar mesmo após a notificação. A competência fiscalizatória não é apenas dos fiscais de posturas, mas também estendida aos guardas municipais e agentes de trânsito.
Comércio ambulante
A Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano está obrigada “a adotar medidas intransigentes para evitar e combater o comércio clandestino e ambulante, não licenciado ou permissionado pelo Município, com vistas a se evitar as aglomerações nas ruas da cidade”. A pasta também está autorizada a prorrogar, a cada 90 dias, os alvarás de localização e funcionamento das atividades e serviços que tiverem seu vencimento dentro do período de calamidade pública.
Para impedir a propagação do vírus, é obrigatório o uso de máscaras para todos os munícipes que transitem em espaços públicos, como ruas, praças e estabelecimentos e que utilizem o transporte coletivo, táxis, aplicativos e outros. Os estabelecimentos autorizados a funcionar devem disponibilizar máscaras a todos os funcionários.
Servidores
Em relação aos servidores públicos também há uma série de regulamentações, como a suspensão de todas as viagens, inclusive do prefeito, secretários municipais, presidentes e diretores das empresas públicas municipais, a serviço do Município, para regiões de contaminação comunitária da Covid-19. Além disso, todo empregado ou estagiário ligado à Prefeitura deverá comunicar imediatamente à sua chefia quaisquer sintomas relacionados à doença, “como febre, tosse seca, dor de garganta, mialgia, cefaleia e prostração, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, coriza, congestão nasal”. A norma ainda detalha os procedimentos que devem ser adotados pelos servidores em caso de surgimento dos sintomas.
Já aqueles que tiverem 60 anos ou mais podem se afastar do trabalho ou realizar suas atividades remotamente enquanto perdurar o estado de emergência de saúde pública, assim como gestantes ou aqueles portadores de doenças crônicas ou graves, mediante comprovação detalhada no dispositivo. Aqueles se que enquadrarem no caso de afastamento não poderão se ausentar da cidade durante o período, e a Administração municipal poderá conceder férias.
As medidas de prevenção no funcionalismo municipal, como a própria jornada de trabalho remoto, também poderão ser adotadas pelas chefias quando possíveis, assim como a flexibilização dos horários. Já os titulares das secretarias de Saúde e Desenvolvimento Social podem “remanejar qualquer servidor ou empregado público lotado na referida unidade gestora para as atividades necessárias ao enfrentamento da pandemia” e também requisitar integrantes de outras unidades administrativas. Os secretários das pastas citadas ainda podem cancelar férias regulamentares ou licenças-prêmio, mesmo aquelas em curso, dos servidores lotados nas unidades mencionadas. As mesmas deverão ser reprogramadas após a pandemia.
Quem estiver em trabalho remoto não recebe adicionais, como os noturnos e de insalubridade, e nem vale-transporte durante os dias em que estiverem nesta condição. Possíveis vantagens adicionais aos salários daqueles afastados também deixarão de ser incorporadas.
Como o atendimento presencial ao público segue suspenso pelo Município, com exceção dos serviços de saúde e segurança, incluindo a Defesa Civil, poderão ser remanejados os servidores lotados no Espaço Cidadão.
Velórios e teleatendimento
Os velórios e funerais, em cemitérios públicos e privados, incluindo de pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19, estão limitados a 10 pessoas em cada sala. Os velórios deverão ter tempo reduzido, evitando-se, também, os cortejos.
Já os serviços de teleatendimento precisam continuar com a redução da quantidade de trabalhadores em, no mínimo, 50% em cada turno, sendo observada a distância mínima de dois metros entre os trabalhadores, que devem receber os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados ao risco.
— —
Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Saúde
Data: 14/06/2020
Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/14-06-2020/mascara-ate-nas-atividades-fisicas.html
Título: “Pesquisa da UFJF aponta necessidade de máscara nas atividades físicas externas”
Médico também comenta uso do equipamento de proteção; atletas contam como estão fazendo para se adaptar aos treinos
Vale a pena praticar atividades físicas fora de casa durante a pandemia? Seja atletas, amadores ou pessoas que gostam de levar uma vida saudável, essa é uma dúvida recorrente desde o início do isolamento social. Sem competições, manter o ritmo se tornou desnecessário para os atletas, enquanto outros passaram a adaptar suas rotinas à segurança de casa. Mas quem deseja se aventurar nas ruas precisa tomar uma série de medidas para que essa prática saudável não se torne mais um risco de contrair ou transmitir o coronavírus.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional (PGMC) da UFJF, sem o uso de máscara, a distância a trajetória de gotículas de espirro é superior à margem de segurança que vinha sendo divulgada até então, de dois metros de distância. O estudo considerou o espirro por ser o fenômeno da via respiratória que mais produz espalhamento, em comparação com a tosse, a respiração e a fala.
De acordo com os resultados, considerando uma pessoa estática (parada em pé), o espirro pode se espalhar por até 4 metros. Em caso de caminhada a 1,2m/s ou 4,32km/h, é necessário um distanciamento mínimo de 5 metros. Já em corridas, em velocidade de 4m/s ou 14,4km/h, é necessária uma distância de 10 metros entre as pessoas para que haja segurança. A pesquisa observou situações em que os indivíduos estejam um atrás do outro. Porém, em caso de se estar lado a lado com uma pessoa contaminada, observou-se que também há risco de transmissão, embora o estudo não tenha se aprofundado na situação.
“As gotículas tendem a cair no solo, mas em função da gravidade, algumas ficam em suspensão por mais tempo. Se uma pessoa estiver dentro desse percurso, dependendo de sua altura, ela pode ser contaminada na região da face ou mesmo através do contato com a parte inferior do corpo, atingida pelas gotículas. Crianças e cães são menores e, até que as gotículas chegarem ao chão, elas estão propensas a se tornarem vetores da doença. A barreira (máscara) certamente diminui o espalhamento, embora ainda não tenhamos testado. Dependendo do formato da máscara e do espaço entre o tecido e o rosto, pode sair algumas gotículas, mas a intensidade é bem menor”, explica a pesquisadora Patrícia Hallak, que realizou o projeto ao lado do doutorando Nícolas Lima. A simulação computacional foi comparada com a literatura acadêmica e passou por revisão para ser submetida a um congresso. Os novos resultados ainda não foram divulgados.
Incômodo necessário
A necessidade do uso da máscara, desta forma, se torna inquestionável. No entanto, muitas pessoas reclamam do desconforto de usá-la e temem por alguma situação de sufocamento durante a prática de exercício. Segundo o médico do esporte Marcus Abreu, com máscaras de tecido, recomendadas para uso da população, isso não acontece. Já as máscaras hospitalares, que são mais vedadas, podem trazer esse risco.
“Quanto mais a máscara protege, mais difícil torna a execução do exercício. A preocupação é de que, com máscara, não conseguiríamos eliminar tão bem o gás carbônico durante a expiração, deixando-o retido e levando a alguma problema. Mas a imensa maioria dos modelos (de tecido) não têm essa vedação. Com a máscara, o que acontece é que temos que fazer mais força na musculatura para inspirar e expirar, por isso a sensação que temos é que nos cansamos muito mais, mesmo com um exercício de baixa intensidade. Porém, as máscaras de tecido, que permitem uma melhor execução, são as que protegem menos, pois ficam úmidas em cerca de 15 ou 20 minutos, quando precisam ser trocadas”, explica o médico e destaca ainda que o mercado têm buscando criar modelos mais eficazes, no entanto, ainda não há comprovação de um modelo ideal para a prática esportiva.
Apesar de indicar que seja dada preferência às atividades físicas feitas em casa, o médico do esporte não desaconselha a prática de corrida na rua, desde que seja feito o uso de máscaras, por respeito à coletividade. “Estamos sob risco de viver a epidemia do sedentarismo, já que tanta gente começou a abandonar a prática do exercício. Vemos a obesidade como um fator de risco da Covid-19 e não há estratégia melhor que uma boa alimentação e exercício físico. Inclusive, indivíduos saudáveis costumam responder melhor quando estão infectados. O ideal é que sempre fiquemos atentos às recomendações das autoridades de saúde locais”, explica. Segundo o especialista, ganhar performance nesse momento está fora de cogitação, sendo possível apenas diminuir os danos.
Atletas se adaptam
Com o início do isolamento social em Juiz de Fora, o ultramaratonista Gláucio Monte-Mór, de 42 anos, tem mudado seus costumes para manter uma prática mais segura. Em seu calendário, o atleta amador planejava participar de duas grandes provas esse ano e uma caminhada de cinco dias até Aparecida do Norte (SP), mas os planos mudaram. Por isso, o volume e a intensidade dos treinos também diminuíram, mas não foi só isso que mudou. Antigo frequentador de espaços como Via São Pedro e UFJF, Gláucio tem dado preferência à BR-040 para treinos longos ou as ruas próximas de casa em horários de menor movimento.
“Reduzi os dias e os quilômetros que corro e estou evitando locais de práticas coletivas para fugir das aglomerações. Como as ruas estavam vazias, saia cedo, mas agora está ficando mais cheio. Alguns dias, estaciono o carro na BR-040, corro sem máscara e volto. Perto de casa, corro de máscara, porque o treino é mais curto de intensidade baixa, mas não é muito confortável. Porém, é mais seguro para todos”, conta o corredor e professor de educação física.
A treinadora e corredora Zirlene Santos, 53 anos, tentou fazer o mesmo próximo da região onde mora. A tentativa de buscar lugares isolados, porém, trouxe insegurança. “Somos mulheres. Se o lugar está deserto de pessoas e aparece alguém, ficamos com medo de que algo aconteça. Preferi comprar uma esteira e treinar em casa tranquila, em qualquer horário, com chuva ou com sol. E treino também em uma granja em Igrejinha, com subida e descida”, comenta.
Evitando utilizar planilhas de treinamentos nestes meses de quarentena, Zirlene tem usado a prática somente para manter a saúde. Segundo ela, suas atletas Aline Barbosa e Amanda Oliveira também foram liberadas da rotina antes toda planejada. “Os treinos que desgastam mais pode interferir na imunidade e é o momento de estarmos fortes. Além disso, se eu continuasse montando planilha de treinos, de repente elas estariam sendo incentivadas a correr na rua, saindo do isolamento social. Mas eu não queria isso, pois temos que ter responsabilidade. Falei para procurarem lugares com menos movimento e não se expôr.”
Performance
De fato, treinos de ganho de performance podem comprometer a imunidade, segundo confirma Marcus Abreu. Essa prática é comum entre atletas em fase de competição, quando se aumenta o volume e a intensidade das atividades antes das provas. No entanto, com o adiamento e cancelamento de competições, é normal que o ritmo dos treinamentos seja desacelerado.
O médico do esporte adverte que é falsa a ideia de que treinar com máscara melhora a performance. “Acredita-se que há redução de oxigênio, como em treinos de altitude ou câmaras especiais, algo que também é muito controverso. Mas, na verdade, a concentração do oxigênio no ar com ou sem a máscara é a mesma, a única coisa que muda é o uso da musculatura (fazendo mais força para inspirar e expirar).”
— —
Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Polícia
Data: 15/06/2020
Título: “Ex-reitor Henrique Duque é demitido da UFJF pelo Ministério da Educação”
O ex-pró-reitor de Infraestrutura, Carlos Elizio Barral Ferreira, teve a aposentadoria cassada. O G1 procurou a defesa dos envolvidos.
O ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Henrique Duque de Miranda Chaves Filho, foi demitido da instituição nesta segunda-feira (15). A decisão foi assinada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, na edição desta segunda do Diário Oficial da União (DOU).
A decisão do Ministério da Educação (MEC) se baseou no relatório final da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar da UFJF para apurar irregularidades em licitações na Operação Acrônimo, da Polícia Federal. O ex-reitor foi preso em 2018.
De acordo com a publicação, ele foi condenado por corrupção e improbidade administrativa.
Além de Henrique Duque, na publicação no DOU o ex-pró-reitor de Infraestrutura, Carlos Elizio Barral Ferreira, também foi considerado culpado por valimento de cargo e improbidade administrativa. A penalidade aplicada a ele foi a cassação da aposentadoria.
Em nota, a defesa informou que ainda não teve acesso ao conteúdo da decisão. “Estamos profundamente surpresos, em especial por se tratar de um fato em que o professor Henrique já provou a inocência na Justiça. Iremos recorrer da decisão com convicção da reversão”, explicaram.
Além da demissão do ex-reitor, que seguia na UFJF como professor na Faculdade de Odontologia, e da cassação da aposentadoria de Barral, o MEC ainda penalizou ambos com a restrição de retorno ao serviço público federal pelo período de cinco anos.
O G1 procurou Carlos Elizio Barral, que informou por nota que irá recorrer da decisão e que irá “buscar o por que do cometimento de tantos equívocos neste processo administativo.”
“Não tenho palavras para expressar a minha indignação perante o ato do Ministro da Educação Abraham Weintraub de assinar a cassação de minha aposentadoria. Especialmente porque todo o processo do pregão da UFJF já tinha sido auditado e considerado integralmente legal e correto pelo Tribunal de Contas da União. No Processo Administrativo aberto na UFJF, novamente todas as provas apresentadas eram irrefutáveis e demonstraram, mais uma vez, que o processo de licitação foi totalmente correto, conforme deliberado pelo TCU. Não apenas vou recorrer da decisão, mas buscar o por que do cometimento de tantos equívocos neste processo administrativo”, afirmou Barral em nota enviada à reportagem.
Histórico
Henrique Duque tem 70 anos, foi reitor da UFJF por dois mandatos consecutivos, entre 2006 e 2014, totalizando oito anos à frente da instituição. Atualmente, é professor da Faculdade de Odontologia da instituição, onde foi diretor.
É graduado em Odontologia pela UFJF em 1970; mestre em Dentística Restauradora pela Universidade Camilo Castelo Branco em 1998 e doutor em Odontologia Restauradora pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho em 2002.
Na UFJF, é professor desde 1972 e foi membro efetivo do Conselho Fiscal da Academia Brasileira de Odontologia (AcBO). Além disso, foi diretor por dois mandatos consecutivos da Faculdade de Odontologia, de 1998 a 2006. De 1994 a 1998, foi vice-diretor da mesma unidade.
Não é a primeira vez que alguma ação do mandado dele é contestada judicialmente. Em 2014, enquanto ainda era reitor, ele e o diretor executivo da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe), André Luiz Cabral, foram denunciados pelo MPF por recusar, retardar ou omitir dados técnicos requisitados pelo órgão.
Ele deixou de atender a requisições feitas pelo Ministério Público para esclarecer fatos investigados em dois inquéritos civis públicos instaurados na Procuradoria da República em Juiz de Fora. Um dos procedimentos, segundo o MPF, investiga aparentes ilegalidades na transferência de recursos públicos da universidade para a Fadepe e outro apura a natureza do relacionamento entre a UFJF e o Centro Cultural Pró-Música da universidade.
No final de 2015, neste processo, Duque foi condenado a dois anos e um mês de reclusão e André Cabral, a um ano e quatro meses em primeira instância. Como as penas eram inferiores a quatro anos, segundo previsão legal, foram convertidas em prestação de serviços à comunidade e pagamento de prestação pecuniária. Os dois recorreram da decisão.
Em 2017, o MPF ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) por improbidade administrativa contra o ex-reitor. A acusação dos promotores é de que ele fez transferência indevida de recursos públicos da instituição para a Fadepe.
Em 2018, Henrique Duque foi um dos presos na Operação “Editor” deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF). De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Federal, o objetivo das ações da operação é apurar fraudes em licitação, falsidade ideológica em documentos públicos, concessão de vantagens contratuais indevidas, superfaturamento e peculato durante a obra de ampliação do Hospital Universitário (HU) da UFJF.
Os crimes investigados resultaram em prejuízo de R$ 19 milhões aos cofres públicos, segundo o MPF. Ele foi solto depois de 13 dias preso no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).
Mais sobre Duque
Henrique Duque assumiu o primeiro mandato na Reitoria em 2006, sob o lema “Humanizar e Desenvolver”, quando venceu outros dois candidatos.
Segundo a UFJF, nesta gestão foram investidos cerca de R$ 130 milhões em obras civis e compra de equipamentos. Cerca de 10 mil exemplares de livros foram adquiridos, 241 professores e 250 técnico-administrativos em educação (TAEs) efetivados.
— —
Veículo: Acessa
Editoria: Concurso
Data: 15/06/2020
Título: “Critt lança edital para premiar empreendedorismo tecnológico feminino”
O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou edital de seleção para o “Adas Tech” – programa de fomento ao empreendedorismo tecnológico feminino. As inscrições poderão ser feitas por meio de formulário on-line na plataforma Sympla. O prazo para inscrição vai até o dia 25 de julho, às 22h. Serão premiados três projetos: R$ 2,5 mil para a 1ª colocada; R$ 1,5 mil para o segundo lugar e R$ 1 mil para a 3ª colocada.
O objetivo do projeto é identificar e apoiar mulheres que tenham ideias ou modelos de negócios tecnológicos ou que envolvam inovação, seja de produto, serviço, processo, marketing e outros. Não é necessário ter vínculo com a UFJF. As interessadas poderão fazer sua inscrição individualmente ou em equipe de até três participantes. A ideia pode ser recém-criada ou já existente, ou seja, de um negócio já em atividade. Os projetos devem ter como principal proposta solucionar problemas reais do mercado.
Analisando as diversas desigualdades da mulher no mercado de trabalho e na sociedade o diretor do Critt, Ignácio Godinho, pontua que “ainda subsistem desigualdades na remuneração de atividades similares, acesso ao crédito e ocupação de posições de destaque em diversas esferas da vida social, como a política. Isso, sem falar, da violência doméstica. Por isso, o ingresso das mulheres em atividades empresariais, através da disseminação do empreendedorismo feminino, é mais um elemento nesta busca de uma sociedade efetivamente democrática. Ele não só importa para a geração de emprego e renda, como, também, para a afirmação da independência das mulheres e realce de seu papel na sociedade”.
— —
Veículo: Acessa
Editoria: Educação
Data: 15/06/2020
Título: “Critt promove palestras com foco em ecossistemas de inovação e data science”
O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza uma programação especial de eventos on-line durante o período de isolamento social. Em sua nona edição, o Critt na Quarentena traz palestras com foco em ecossistemas de inovação e data science para negócios.
CrittTalks – Data Science para negócios
Nesta terça-feira, 16, das 15h às 17h, o gerente do Setor de Empreendedorismo do Critt, Rafael Gonçalves, recebe especialistas para esclarecer o significado de data science e como a aplicação do mesmo pode influenciar no desempenho do negócio. Eles ainda vão comentar sobre a indústria 4.0 e apontar os desafios que o Brasil enfrenta para fazer a transição para esse paradigma (“data-driven world”). O talk será na plataforma de Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RPN) e os interessados podem realizar a inscrição gratuita no Sympla.
O evento terá a participação do professor do departamento de Sistemas de Informação da UFJF e CEO da Célula Gestão de Documentos, Luiz Felipe Mendes; do doutorando em Matemática Aplicada à Economia e à Gestão (MAEG) pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa (ULISBOA) e mestre em Economia Aplicada, Daniel Reis; e do co-fundador da Handcom Ventures, da Microlocation, diretor da Fumsoft e do MGTI, Gustavo Oliveira.
CrittLives – Ecossistemas de inovação
A live acontecerá na próxima quinta-feira, 18, às 17h, no perfil oficial do Critt no Instagram (@crittufjf). Desta vez, a gerente de Planejamento e Gestão, Débora Marques, entrevista o doutorando em Propriedade Intelectual e Inovação e mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação, Leonardo Frossard. O convidado é colaborador do Critt e tem experiência na área de gestão da inovação, empreendedorismo tecnológico, gestão de ambientes de inovação e economia, com ênfase em administração financeira e de projetos.
— —
Veículo: O Maranhense
Editoria: Educação
Data: 14/06/2020
Título: “Maranhão prepara atividades de acolhimento para cuidar do emocional de alunos e professores”
Ainda sem data definida para o retorno às aulas, a rede estadual do Maranhão não paralisou as atividades. Além das aulas por rádio e internet, o planejamento educacional continua.
A retomada das aulas presenciais depende das condições epidemiológicas e vai seguir uma metodologia progressiva, das séries mais avançadas para as iniciais – primeiramente serão as aulas de graduação e pós-graduação, até chegar a vez da educação infantil.
Enquanto a data de retorno às escolas permanece incerta, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) já vem preparando uma série de medidas para recepcionar os alunos após o longo período de quarentena.
Entre as ações, estão atividades de acolhimento para que estudantes, professores e demais profissionais da Educação trabalhem com as dores emocionais e os aprendizados ocorridos durante a reclusão social.
A medida está presente no Decreto n° 35.859, editado pelo governador no dia 29 de maio de 2020, assinalando que o objetivo é auxiliar estudantes e educadores “a lidar com problemas de ansiedade ou angústia” gerados pela pandemia e o confinamento.
“Nosso retorno será de uma maneira solidária e acolhedora. A primeira coisa a se fazer é cuidar do emocional das pessoas. Estamos saindo de um momento onde famílias perderam seus entes queridos e há muitas pessoas doentes”, disse o secretário de Educação, Felipe Camarão, durante webinário promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Avaliação diagnóstica
Assim que for anunciado o retorno gradual das aulas presenciais, também será aplicada uma avaliação diagnóstica para todos os estudantes das redes pública municipais e estadual.
A avaliação é fruto de uma parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAed/UFJF) e será aplicada para todos os estudantes matriculados do 2º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio.
A avaliação diagnóstica beneficiará as redes públicas dos 217 municípios maranhenses e possibilitará que as escolas tenham informações sobre possíveis defasagens de aprendizagem.
O diferencial é que as avaliações poderão ser disponibilizadas para as redes municipais de educação, como explicou Felipe Camarão em entrevista a um jornal local.
“A avaliação também será ofertada às redes municipais que desejarem, sem custo, por intermédio do Regime de Colaboração, para que alcance todos os estudantes maranhenses”, disse.
Busca ativa
Outro ponto também elencado no decreto governamental é a busca ativa por estudantes, assim que forem retomadas as aulas presenciais, com base na não participação em atividades remotas.
“Faremos uma busca ativa dos estudantes que não retornarem e que não tenham participado das atividades a distância, no intuito de mitigar esses impactos da pandemia”, concluiu Felipe Camarão.
— —