Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Social
Data: 07/05/2020
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/07-05-2020/381262.html
Título: “Coluna Cesar Romero”
Antenado
Enquanto prevalecer as normas de distanciamento social, é preciso que a Settra fiscalize as empresas de ônibus em relação a maior cuidado com seus passageiros. Ontem, o ônibus da linha 522 (Teixeiras) que parou, às 8h30, no ponto em frente ao Victory Hotel, na Avenida Presidente Itamar Franco, estava superlotado. Afinal, o que está valendo?
Novo formato
Para o Dia das Mães, o Independência Shopping aderiu ao sistema de compras antecipadas via ‘drive thru’. O cliente faz contato pelo WhatsApp, combina a forma de pagamento e agenda um horário para a retirada do produto no estacionamento. Tudo sem sair do carro. Também o Shopping Jardim Norte montou o esquema de ‘drive-thru’ em seu estacionamento para retirada das compras.
Tome nota
Monique e Matheus Ângelo Assis vão ganhar o primeiro herdeiro, neto de Laura Santos, Elza e José Aparecido Assis.
Se a moda pega…
O estilista Luddy Ferreira criou porta-máscara temático com pedrarias, bordados, fios de ouro e prata. O acessório, para usar por cima da máscara cirúrgica ou de pano, está disponível em 12 modelos, oito cores e custa entre R$ 120 (a coleção casual) e R$ 600 (as peças-conceito).
Apesar de muitos adeptos, teve quem criticou.
Intolerância na Internet
A Osklen também foi alvo de críticas após comercializar um ‘kit’ com duas máscaras de proteção por R$ 147. Mesmo justificando que R$ 70 seria para compra de cesta básica, os internautas não perdoaram. Com isso, a marca carioca retirou o produto de circulação.
Campanha digital
Um sucesso a campanha de Páscoa do Procopão, lançada pela agência E-Dialog. A oferta de ‘delivery’ pelas redes sociais foi tão alta que consumiu todo o estoque do tradicional bar, que acaba de completar 91 anos. A ação fez parte da campanha Agências de Mudança, divulgada ontem.
De volta a JF
Depois de algumas semanas esperando por um voo na Nova Zelândia, o ‘chef’ Marcão de Paula conseguiu, finalmente, retornar ao Brasil.
Com ele também veio Érica Moraes Sampaio, irmã do ‘chef’ Gabriel Souza, que há algum tempo está no exterior.
Tapa no visual
A exemplo do cabeleireiro Celso Furtado, também Júlio Ragazzi está com atendimento em domicílio e com horário marcado. Entre seus clientes, o vereador Antônio Aguiar e o coreógrafo da escola de samba Beija-Flor, Marcelo Missailidis.
Cozinha vegana
Especializada em pratos 100% veganos e livres de glúten, Catarina Moura faz sucesso com o variado cardápio de salgados e doces, onde o destaque é o cajuzinho integral (com açúcar mascavo orgânico (ou de coco), cacau e aveia sem glúten). O serviço de entrega ela faz pessoalmente ou por uma ‘motogirl’.
A propósito
Catarina Moura mescla seu talento gastronômico com a música. Ela é baixista e forma com o exímio pianista Mauro Continentino o projeto Pianíssimo Jazz.
Solução libanesa
Para amenizar a crise no comércio provocada pela pandemia, o Líbano apresentou uma inteligente solução, que poderá ser revista em caso de aumento de infectados. As lojas só abrem três dias (alternados ou seguidos) na semana, de forma a restabelecer o consumo sem aumentar muito o movimento. Isso permite trabalhar com meia equipe e meia carga horária semanal.
No mais…
Como muito bem definiu Rogério Adum Araujo, “as variáveis são inúmeras quando se tem inteligência e bom senso, mas sobretudo há de ter honesto interesse na solução”.
Toque
“A mentira é, muita vezes, tão involuntária como a respiração”
Machado de Assis
Voo Livre
Isauro Calais, Úrsula Fonseca, José Rodrigo Rocha Calixto, Francisco de Assis Evangelista, Mary Tabet Gonçalves, Elisabeth Scio, Paulo Roberto Figueira Leal, Carla Simone Silva e Bruno Franco estão aniversariando.
Coordenado pela professora da UFJF Maria Claudia Bonadio, o grupo de pesquisa em história e cultura de moda tem publicado no Instagram uma série de vídeos sobre os livros de moda no Brasil.
O Museu Mariano Procópio lançou a campanha “Minha foto no Museu”, onde os participantes enviam ‘flashes’ do parque.
Dar esmola na rua é auxiliar a vadiagem. Ajude e visite o Lar dos Idosos Santa Luiza de Marillac (3211-2902).
Coronarvírus – Cuide-se. Previna-se.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 07/05/2020
Título: “UFJF oferece orientação sobre auxílio emergencial”
Atendimento será feito de forma presencial e também remotamente
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferecerá à comunidade, a partir desta sexta-feira (8), suporte sobre o benefício emergencial disponibilizado pelo Governo federal, por meio da Caixa Econômica, diante do agravamento econômico causado pela Covid-19. O programa é destinado às pessoas que têm direito ao auxílio e será realizado presencialmente e a distância, entre às 9h e 17h, na Faculdade de Serviço Social. Para os atendimentos presenciais é preciso agendar um horário pelo telefone (32) 2102-3561 ou pelo e-mail orientacaoauxilioemergencial.ufjf@ufjf.edu.br.
O atendimento presencial dará prioridade às pessoas que não têm acesso a internet e encontram dificuldades em realizar e compreender as informações do cadastro. De acordo com a instituição, durante a ação, haverá uma conduta adequada para as condições de biossegurança. O público será atendido sem aglomerações, com o intuito de preservar a saúde de todos e contribuir ao acesso do benefício. “Serão atendidas duas pessoas a cada hora, respeitando as condições sanitárias e o tempo para desinfecção do local”, explica a coordenadora do projeto, Marina Monteiro de Castro e Castro.
De acordo com Marina, o atendimento remoto será voltado para o esclarecimento de dúvidas e orientações acerca do benefício. O interessado deve entrar em contato por meio dos telefones (32) 2102-3562 ou (32) 2102-3563. “Há outra equipe de suporte remoto que dará apoio para a agilização de procedimentos, como a regularização de documentação, levantamento de informações e contato com instituições. Além disso, ficará responsável pela construção do material informativo com as principais dúvidas da população.”
A iniciativa é da Pró-reitoria de Extensão (Proex), em parceria com a Diretoria de Imagem Institucional e a Pró-Reitoria de Infraestrutura e Gestão (Proinfra), e tem a participação de colaboradores das faculdades de Serviço Social, Letras, Engenharia, Administração e Ciências Contábeis e do Sindicato dos Bancários. “Esperamos contribuir com a população no sentido de preservar a saúde no contexto de pandemia, tendo em vista o risco de aglomeração nas filas dos bancos para obter informações sobre a ajuda emergencial”, finaliza Marina.
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Veículo: BBC Brasil
Editoria: Brasil
Data: 07/05/2020
Título: “Entregadores de aplicativo trabalham mais e ganham menos na pandemia, diz pesquisa”
Em meio à pandemia de coronavírus, o comércio fechou, pessoas se isolaram dentro de casa e, segundo pesquisas, o comércio eletrônico disparou. Com isso, o número de entregas também cresceu.
Mas um levantamento obtido pela BBC News Brasil, feito por um grupo de pesquisadores em quatro Estados brasileiros, indica que os entregadores por aplicativos disseram que, apesar de terem trabalhado mais durante a pandemia, tiveram uma “redução significativa” do salário.
A pesquisa feita pela Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (Remir Trabalho) ouviu 252 pessoas de 26 cidades entre os dias 13 e 20 de abril por meio de um questionário online.
Entre os entrevistados, 60,3% relataram uma queda na remuneração, comparando o período de pandemia ao momento anterior. Outros 27,6% disseram que os ganhos se mantiveram e apenas 10,3% disseram que estão ganhando mais dinheiro durante a quarentena.
Os autores da pesquisa disseram ter buscado a maior aleatoriedade possível entre os entrevistados por meio da distribuição do questionário “em diversas comunidades online que congregam diferentes perfis de trabalhadores”. Entre elas, estão grupos de entregadores do Facebook e WhatsApp.
Eles disseminaram o questionário seguindo o método conhecido como bola de neve, quando integrantes de diferentes redes sociais o repassam para outras redes. O grupo ainda defende que o uso do questionário online “se mostra, na medida do possível, abrangente e não-enviesada, considerando que estes são necessariamente trabalhadores que realizam seu trabalho online”.
Os pesquisadores dizem ser “possível aventar que as empresas estão promovendo uma redução do valor da hora de trabalho dos entregadores em plena pandemia e sobremajorando seu ganho às custas do trabalhador”. As empresas negam isso (veja mais abaixo as respostas das quatro empresas citadas pelos entregadores).
Para os pesquisadores, “a redução da remuneração, associada ao aumento do risco de contágio, intensifica a condição que já era precária desses trabalhadores e sinaliza para a exacerbação do ganho da plataforma com as pressões de achatamento da remuneração dos trabalhadores”.
Os dados revelaram que, antes da pandemia 48,7%, dos entregadores recebiam, no máximo, R$ 520,00 semanais. Durante a pandemia, estes passaram a ser 72,8% dos entrevistados.
Apenas 25,4% dos cadastrados nas plataformas de entrega dizem ganhar acima desse valor na quarentena — o equivalente a R$ 2.080 por mês. Antes, eram 49,9%.
O levantamento também perguntou aos trabalhadores se as empresas fornecem materiais de proteção para evitar a contaminação por coronavírus, como álcool em gel, máscaras e orientações.
Os pesquisadores disseram que 62,3% dos trabalhadores revelaram não ter recebido nenhum apoio das empresas para evitar se contaminar durante as entregas, o que gera custos adicionais ao trabalho.
Modelo ‘perverso’
Uma das coordenadoras do estudo, a professora da Unicamp Ludmila Costhek Abílio, afirmou à BBC News Brasil que a pesquisa revelou “a perversidade” desse modelo de negócios, no qual as empresas lucram mais enquanto os trabalhadores têm sua mão de obra desvalorizada.
“A gente sabe que as empresas estão ganhando muito mais, tanto é que elas pararam de divulgar o faturamento. Sabemos que a (empresa de delivery) Rappi em fevereiro tinha tido crescimento de 30% na América Latina, mas depois não temos mais dados. O mais importante pra gente pensar agora é que os motofretistas viraram trabalhadores de serviço essencial e precisam ser valorizados”, afirmou a pesquisadora.
Abílio afirmou que, apesar de lucrarem mais, as empresas não têm responsabilidade em relação aos motofretistas e que o ideal é que elas oferecessem um programa de bonificações para incrementar a renda dos trabalhadores. Segundo a pesquisa apontou, 89,7% deles tiveram uma redução salarial durante a pandemia ou ganham o mesmo que antes. Apenas 10,3% relataram um aumento.
O levantamento também indicou que, durante a pandemia, 52% dos entrevistados afirmaram trabalhar todos os 7 dias da semana, enquanto 25,4% deles trabalham 6 dias. Os pesquisadores disseram que esses dois períodos de trabalho — relatados por 77,4% — são considerados “ininterruptos”.
“O trabalhador já vive no limite financeiro e não pode parar. Não interessa se a saúde está em risco, se eles não estão dando proteção ou garantias de trabalho. A Rappi em março teve um aumento de 300% do número de cadastros. Provavelmente aumentou o contingente enquanto está rebaixando o valor da hora de trabalho sem deixar isso claro. Inclusive não há nenhuma pré-determinação do valor mínimo da hora de trabalho desses motociclistas”, afirmou a pesquisadora.
A pesquisa foi coordenada ainda pelos professores Ana Claudia Moreira Cardoso (UFJF), Henrique Amorim (Unifesp) Paula Freitas Almeida (Unicamp), Renan Bernardi Kalil (MPT), Sidnei Machado (UFPR) e Vanessa Patriota da Fonseca (UFPE).
Mudança na legislação
Nas últimas semanas, entregadores de aplicativos fizeram protestos em São Paulo. Eles reivindicam melhorias nas condições de trabalho, remuneração e transparência salarial.
A pesquisadora da Unicamp diz que o ideal seria estabelecer urgentemente uma legislação para definir a operação dessas empresas para reconhecer um vínculo empregatício entre os aplicativos e os entregadores.
“Isso prejudica diversos pontos. Recentemente, uma liminar determinou que as empresas entregassem álcool gel para todos os funcionários, mas (isso) caiu porque não há vínculo. Eu defendo que a gente pense em regulamentações mínimas protetivas para esses trabalhadores”, disse Abílio.
A pesquisadora afirma ainda que o trabalhador não tem poder algum de negociação com a empresa e que nem mesmo sabe o motivo pelo qual é eventualmente bloqueado pela plataforma.
Segundo ela, “as regras do jogo variam o tempo todo” e que o algoritmo de distribuição do trabalho, além das remunerações — com disparidade de valores entre entregadores, identificadas pelos próprios trabalhadores — não estão claras.
“Eles falam que não são uma empresa de logística, mas de tecnologia. O que sabemos é que está muito evidente o quanto eles exploram o trabalho”, disse Ludmila Costhek Abílio.
A reportagem procurou as quatro empresas citadas pelos entregadores (iFood, Rappi, Uber Eats e Loggi) durante a pesquisa para saber qual o posicionamento delas em relação aos resultados.
A Uber Eats informou por meio de nota que “o estudo em questão tem falhas de metodologia que comprometem seriamente o resultado. Os dados foram coletados a partir de questionários online que não verificavam se o respondente era, de fato, cliente de algum app, muito menos do Uber Eats”.
A Loggi afirmou que todos os entregadores sabem previamente quanto vão receber por entrega ao se cadastrar no aplicativo. A empresa disse ainda que todos os entregadores são microempreendedores individuais (MEI) e que a empresa faz a distribuição de kits de proteção com álcool gel, máscaras, luvas e material de orientação aos entregadores.
Segundo a Loggi, os 40 mil entregadores cadastrados na plataforma têm canais de diálogo com a empresa.
A Rappi informou em nota que “continua aplicando os mesmos critérios no valor do frete — que varia de acordo com o clima, dia da semana, horário, zona da entrega, distância percorrida e complexidade do pedido”.
A empresa disse que contava com mais de 200 mil entregadores na América Latina no início de janeiro e que registrou um aumento no número de entregadores cadastrados desde o início da pandemia, sem dizer quanto.
O iFood diz que vê com “bastante preocupação” a metodologia usada pela Remir Trabalho, pois 252 pessoas em um universo de mais de 200 mil entregadores gera uma margem de erro alta. Critica ainda o fato de a pesquisa ter sido feita pelo Google, o que pode ter levado outra pessoa a responder pelo entregador. A empresa refuta também o formato em que a pesquisa foi feita e não sabe qual foi o questionário usado, com todas as perguntas e opções de resposta apresentadas.
Segundo a empresa, em abril, “os 170 mil parceiros de entrega ficaram, em média, 73 horas mensais disponíveis na plataforma, o que equivale a 2,9 h/dia (em um mês de 25 dias)”. A plataforma disse ainda que, no mesmo mês, 84% dos entregadores ficaram com o aplicativo ligado 6 horas por dia ou menos. Afirmou ainda que 40% deles ficaram disponíveis para entregas apenas 2 horas ou menos por dia.
O iFood disse ainda que, em abril, “61% dos entregadores recebeu R$ 19 ou mais por hora trabalhada, valor quatro vezes maior do que o pago por hora tendo como base o salário mínimo”. A plataforma afirmou ainda por meio de nota que “os ganhos médios mensais dos entregadores que têm a atividade de entregas como fonte principal de renda (35% do total) aumentaram 36% em abril quando comparado a fevereiro”.
A empresa afirmou ainda que “não houve redução no valor das entregas durante a pandemia, o que significa que a afirmação de que ‘os entregadores estão trabalhando no mínimo a mesma quantidade de horas e ganhando bem menos’ não é aplicável aos entregadores que trabalham com o iFood”. Segundo a plataforma, o valor médio pago por rota é de R$ 8,00 e que todos os entregadores ficam sabendo do valor por rota antes de optar por aceitar a entrega.
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Veículo: Agência Brasil
Editoria: Ciência
Data: 07/05/2020
Título: “Coronavírus: supercomputador sul-americano pode ser usado em pesquisas”
Pesquisadores e cientistas poderão usar gratuitamente o supercomputador Santos Dumont para realizar estudos sobre o novo coronavírus, causador da covid-19. Trata-se do maior supercomputador da América Latina e está localizado em Petrópolis, no Rio de Janeiro. O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) recebe, a partir de hoje (7), inscrições de projetos, pela internet.
O supercomputador é capaz de chegar ao processamento total de aproximadamente 5,1 quatrilhões de operações matemáticas por segundo. Os pesquisadores terão acesso gratuito ao software Parabricks da NVIDIA Enterprise para otimizar o tempo na busca de uma vacina ou um medicamento.
O Parabricks é capaz de reduzir o tempo de análise de um genoma humano inteiro de dois dias para menos de uma hora, o que poderá ajudar no entendimento da evolução do vírus e do desenvolvimento de vacinas.
De acordo com o responsável pela Coordenação de Tecnologia da Informação e Comunicação do Laboratório Nacional de Computação Científica, Wagner Vieira Leo, atualmente, estão sendo conduzidas três pesquisas relacionados ao coronavírus, pela Universidade Federal de Juiz de Fora, pela Universidade de São Paulo (USP) e pelo próprio LNCC.
“A gente espera que outras pesquisas venham a usar o supercomputador”, disseWagner Leo, ressaltando que o software é uma ferramenta que tem sido elogiada pelos pesquisadores: “Vai ajudar muito na busca da cura.”
Leo explica que o acesso à máquina é feito de forma remota, pela internet. Os interessados em usar essas ferramentas para pesquisas relacionadas ao novo coronavírus devem enviar o projeto pelo link https://jems.sbc.org.br/Paper.cgi?c=3557&track=8039 com o formulário oficial.
Além das pesquisas sobre o coronavírus, o supercomputador é usado em cerca de 150 projetos que atendem a exploração de petróleo e gás, carvão mineral e energias renováveis, desenvolvimento de fármacos para HIV, estudos sobre clima, e pesquisas dos vírus zika e da dengue.
O LNCC é uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e faz parte da Rede Vírus, criada em março para mobilizar unidades de pesquisa, institutos de Ciência e Tecnologia e laboratórios em resposta à emergência da covid-19. A rede reúne especialistas, representantes de governo, agências de fomento do ministério, centros de pesquisa e universidades.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 08/05/2020
Título: “Grupo da UFJF arrecada itens de higiene e cartas para detentas”
Em função da pandemia, produtos se tornaram escassos entre as internas, que não podem receber visitas
O Núcleo de Extensão e Pesquisa em Ciências Criminais da Faculdade de Direito (Nepcrim) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está realizando uma campanha de atenção e apoio às detentas da Penitenciária José Edson Cavalieri. A iniciativa ‘Mulheres, apesar do cárcere’ está arrecadando itens básicos de higiene, que se tornaram escassos para elas, em função da pandemia, e vai doar para as internas. O Nepcrim atua junto às mulheres encarceradas desde 2017 e precisou interromper suas atividades devido à pandemia.
Desde o dia 17 de março, por recomendação do Conselho Nacional de Justiça, que fixou restrições para o sistema prisional brasileiro com o objetivo de conter a propagação do coronavírus, as visitas aos presídios estão proibidas. Pensando nisso, o grupo planeja também o envio de cartas às internas, em uma tentativa de amenizar os relatos de abandono e solidão, como explica a coordenadora do núcleo, Ellen Rodrigues.
“Como elas estão lá sem contato com o mundo exterior, é muito comum esse sentimento de abandono e esquecimento. Essa já é uma realidade do encarceramento feminino. Os homens, normalmente, quando presos, continuam recebendo visitas das suas companheiras, e isso não ocorre com as mulheres. Isso se agrava agora no Dia das Mães, quando as que são mães – 78% das detentas do presídio – não poderão receber nenhuma notícia dos filhos. Embora elas estejam lá juntas, individualmente é muito solitário. Por isso, pensamos no envio das cartas.” Ainda conforme a coordenadora, o núcleo planeja montar e enviar os kits no Dia das Mães, mas ainda não conseguiu arrecadar o valor necessário.
Para concretizar a ação, o grupo iniciou um financiamento coletivo on-line que será revertido na compra do material. Os interessados em doar podem acessar o link da página de financiamento coletivo. Até o momento, R$ 440 dos R$ 2 mil almejados foram arrecadados. Quem também tiver interesse em enviar cartas às internas deve entrar em contato com o Nepcrim via Instagram (@nepcrim).
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Veículo: Acessa
Editoria: Ciência
Data: 08/05/2020
Título: “Estudo sobre Covid-19 recomenda isolamento pelo menos até o final de maio em Juiz de Fora”
Vinte dias após a emissão da primeira nota técnica, o grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), publicou, nesta sexta-feira, 8 de maio, o segundo estudo a respeito da disseminação e controle do vírus na cidade. Nesta segunda nota técnica foram analisados dados de notificações de casos suspeitos, confirmados, internações e óbitos desde o primeiro caso suspeito no município em 26 de fevereiro até a atualidade.
Segundo a assessoria da UFJF, o coordenador do Programa de Pós-graduação em Saúde e professor da Faculdade de Medicina da UFJF, Fernando Colugnati, um dos autores do documento, explica que a segunda nota técnica contou com uma estratégia diferente de modelagem. “Agora que temos informações e dados mais consistentes de Juiz de Fora, é possível traçar uma modelagem mais acurada sem ser puramente baseado em modelos teóricos e matemáticos. Estamos usando um modelo que nos permite prever cenários mais curtos, como quinze dias, além de oferecer um maior detalhamento. Outra novidade é que estamos monitorando também as mudanças de regime na curva, ou seja, as mudanças nas taxas de crescimento.”
As possíveis mudanças nos índices de avanço da Covid-19 são explicadas, entre outros motivos, pelo nível de adesão da população ao isolamento social. O documento traça uma previsão de aproximadamente 500 casos confirmados até o dia 17 de maio (confira tabela acima), não havendo sinais de queda, uma vez que novos casos diários aumentariam a uma taxa de 5%. Colugnati explica que previsões mais curtas estão menos sujeitas a erros. “As previsões a longo prazo que estamos acompanhando de outros países, com equipes de grandes universidades, não têm sido muito precisas. Estamos restringindo a nossa modelagem a um horizonte mais curto, e passaremos a emitir boletins semanais de acordo com as análises da curva.”
A segunda nota técnica exibe, ainda, mapas com indicadores de quais regiões e bairros de Juiz de Fora apresentaram maior ou menor índice de contaminação do vírus. A ferramenta utilizada para isso foi o georreferenciamento, como explica o também autor e professor de Medicina da UFJF, Mário Nogueira: “Os dados de notificações e internações foram georreferenciados em relação ao bairro de residência do paciente, o que permitiu identificar as regiões da cidade com maior incidência da doença. Também foram georreferenciados os locais de atendimento dos pacientes, possibilitando identificar fluxos assistenciais predominantes no município.”
A evolução dos casos e óbitos por COVID-19 pode ser acompanhada em gráficos na plataforma virtual “JF Salvando Todos”, coordenado pelo terceiro autor, pesquisador do Departamento de Estatística da UFJF, Marcel Vieira. Para confirmar estas hipóteses levantadas na nota, o grupo precisa de indicadores de isolamento, como os dados de mobilidade de celulares e demandas de transporte público.
Confira a íntegra da segunda nota técnica sobre a evolução da pandemia da Covid-19 em Juiz de Fora.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Ciência
Data: 09/05/2020
Título: “Pesquisa aponta previsão de 500 casos confirmados de coronavírus até 17 de maio em Juiz de Fora”
Grupo de pesquisadores da UFJF emitiu segunda nota técnica sobre estudo. Foram analisados dados de notificações no município de fevereiro até o momento.
Juiz de Fora pode ter 500 casos confirmados de coronavírus até o dia 17 de maio. Os dados foram revelados por meio de uma segunda nota técnica da Modelagem Epidemiológica, desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Em abril, o G1 mostrou que o grupo emitiu o primeiro balanço da pesquisa. Na ocasião, os números apontaram que o município teria 2.600 casos prováveis de Covid-19 sem isolamento social. O objetivo principal do estudo é gerar cenários que auxiliem o Poder Público e unidades de Saúde a se prepararem para notificações da doença.
Segunda nota técnica
Nesta segunda nota técnica, foram analisados dados de notificações de casos suspeitos, confirmados, internações e óbitos desde o primeiro caso no município, no dia 26 de fevereiro, até atualmente.
De acordo com o coordenador do Programa de Pós-graduação em Saúde e professor da Faculdade de Medicina da UFJF, Fernando Colugnati, o segundo documento contou com uma estratégia diferente de modelagem.
“Agora que temos informações e dados mais consistentes de Juiz de Fora, é possível traçar uma modelagem mais acurada sem ser puramente baseado em modelos teóricos e matemáticos. Estamos usando um modelo que nos permite prever cenários mais curtos, como quinze dias, além de oferecer um maior detalhamento. Outra novidade é que estamos monitorando também as mudanças de regime na curva, ou seja, as mudanças nas taxas de crescimento”.
Conforme a pesquisa, as possíveis mudanças nos índices de avanço da Covid-19 são explicadas, entre outros motivos, pelo nível de adesão da população ao isolamento social. O documento traça uma previsão de aproximadamente 500 casos confirmados até o dia 17 de maio, não havendo sinais de queda, uma vez que novos casos diários aumentariam a uma taxa de 5%.
“As previsões a longo prazo que estamos acompanhando de outros países, com equipes de grandes universidades, não têm sido muito precisas. Estamos restringindo a nossa modelagem a um horizonte mais curto, e passaremos a emitir boletins semanais de acordo com as análises da curva”, explica o coordenador.
A segunda nota técnica ainda exibe mapas com indicadores de quais regiões e bairros de Juiz de Fora apresentaram maior ou menor índice de contaminação do vírus.
A evolução dos casos e óbitos pode ser acompanhada em gráficos na plataforma virtual “JF Salvando Todos”, coordenado pelo pesquisador do Departamento de Estatística da UFJF, Marcel Vieira.
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Veículo: Educação
Editoria: Via Carreira
Data: 08/05/2020
Link: https://viacarreira.com/inep-anuncia-o-enem-seriado-para-2021-entenda-melhor/
Título: “INEP anuncia o Enem Seriado para 2021; entenda melhor”
Saeb foi ampliado e a versão seriada do Enem será implementada a partir do ano que vem
Grandes novidades estão previstas para o Exame Nacional do Ensino Médio nos próximos anos, sendo que uma delas é o Enem seriado. O formato tradicional não deixará de existir, mas os estudantes poderão contar com essa nova alternativa para garantir vaga no ensino superior.
No última quarta-feira (6), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou que a versão seriada do Enem será implementada a partir de 2021.
Como vai funcionar o Enem Seriado?
Hoje, o estudante faz uma única prova quando chega no final do ensino médio e pontuação obtida no exame serve de nota para participar dos processos seletivos de programas educacionais. São eles: Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) ou do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
A versão seriada, por sua vez, propõe a aplicação de um prova no final de cada ano do ensino médio, totalizando assim três provas para utilizar no ingresso na faculdade.
Os alunos, optantes pelo Enem Seriado, farão a primeira etapa do exame em 2021, tendo que responder questões relacionadas ao primeiro ano do ensino médio. A disputa por vagas no ensino superior, por sua vez, só ocorrerá em 2023, quando a última prova do sistema seriado for realizada.
Em 2023, uma nova avaliação será aplicada para complementar a primeira, dessa vez com o objetivo de avaliar os conhecimentos dos três anos do ensino médio.
A adesão do Enem Seriado só será possível graças a reformulação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que vai aplicar uma prova anual em todas as séries a partir do 2º ano do ensino fundamental. Atualmente, a prova só ocorre nas 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental, além do 3ª série do ensino médio.
O que esperar das provas seriadas do Enem?
A nova prova do Saeb será realizada de forma digital pelos alunos, em tablets disponíveis nos locais de aplicação do exame. Tudo indica que a versão seriada do Enem seguirá o mesmo formato de aplicação, ou seja, provas digitais que facilitam a coleta de dados dos alunos e também a publicação dos resultados.
O Enem seriado 2021 também vai considerar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) atualizada, que foi reformulada por causa do Novo Ensino Médio. A grande novidade na reforma é que os alunos podem escolher quais áreas querem se aprofundar, de acordo com interesses e talentos.
No caso do Enem tradicional, em 2021 o conteúdo seguirá sem alterações, com base na Matriz de Referência adotada pela maioria das escolas. A reforma no conteúdo do Enem, de acordo com o INEP, vai começar na edição de 2023.
As vantagens da avaliação seriada
O vestibular seriado não é uma novidade no Brasil. Várias universidades públicas trabalham com esse tipo de exame para selecionar novos alunos, como é o caso da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade de Brasília (UnB).
Esse tipo de avaliação conta com muitas vantagens, afinal, o aluno tem a chance de recuperar a sua nota caso apresente um mal desempenho na 1ª etapa.
Além disso, o sistema seriado oferece a possibilidade do participante medir os conhecimentos aos poucos, de forma gradual e progressiva. Ele consegue, ainda, acompanhar o seu desempenho ano após ano, o que possibilita identificar as dificuldades e aptidões.
Nesta edição, o Exame Nacional do Ensino Médio já tem algumas novidades aguardadas pelos estudantes, como é o caso do Enem Digital.
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