Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Saúde

Data: 07/04/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/07-04-2020/voluntarios-da-ufjf-distribuem-5-mil-viseiras-de-protecao.html

Título: “Voluntários da UFJF distribuem 5 mil viseiras de proteção”

Material foi desenvolvido por equipe formada por professores, funcionários e alunos

Professores, técnico-administrativos e estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) se reuniram para o desenvolvimento de viseiras de proteção (face shield) utilizadas para combater a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). O grupo de voluntários produz cerca de mil itens por dia, que são distribuídos gratuitamente para profissionais da saúde da cidade. Desde o início do projeto, na semana passada, cerca de cinco mil protetores foram entregues para os hospitais Universitário (HU-UFJF), João Penido, Maternidade Therezinha de Jesus, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A iniciativa teve início quando professores da Faculdade de Engenharia, preocupados com a pandemia, começaram a pesquisar formas de contribuir para este momento. “A ideia inicial era focar em respiradores mecânicos, pois sabemos que a demanda por estes aparelhos irá crescer, mas encontramos entraves técnicos. Então, buscamos outra solução, que pudesse ser levada ao mercado de forma imediata”, explica o coordenador do Grupo de Robótica Inteligente (GRIn) e professor da Faculdade de Engenharia, Leonardo Honório.

O grupo identificou que o protótipo das viseiras poderia ser feito em impressora 3D. No entanto, o tempo gasto para a confecção era de, aproximadamente, três horas. “Decidimos fazer uma adaptação para utilizar a máquina de corte a laser e, assim, produzir em larga escala.”

De início, o trabalho foi realizado em parceria com professores, funcionários e estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e do Instituto de Artes e Design. Em poucos dias, o projeto cresceu e ganhou a adesão de alunos de outros cursos, somando 30 voluntários que se revezam em turnos para garantir a produção. A iniciativa tem apoio da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe). “Sem este apoio nada disso seria possível. Não teríamos recursos para o material de base.”

As viseiras são feitas com polietileno de alto impacto e folha de acetato de 0.5mm. Os protótipos são enviados para o HU- UFJF, onde são certificadas quanto à segurança. “A certificação garante que o profissional possa utilizar esse equipamento em qualquer ambiente hospitalar.”

Para ele, o trabalho tem sido gratificante. “É um prazer trabalhar sabendo que poderemos ajudar os profissionais da área hospitalar. São médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, atendentes, faxineiros e todos os demais trabalhadores que estão na linha de frente para enfrentar essa pandemia”, diz. “Também é importante, para nós, conseguirmos adaptar o desenvolvimento tecnológico e o conhecimento da universidade para produzirmos soluções de forma eficiente.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Social

Data: 07/04/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/07-04-2020/378493.html

Título: “Coluna Cesar Romero”

JF ganha novo centro universitário

Uma das mais tradicionais instituições de ensino, o CES agora foi elevado a centro universitário e passa a ser denominado UniAcademia.

Fundado há 48 anos, o antigo CES oferece hoje 17 cursos. Segundo o diretor Giovanio Aguiar, “como centro universitário a UniAcademia ganha autonomia para a criação de novos cursos, sem prévia autorização do MEC. Isso já vai acontecer, no máximo, em dois anos.”

Boas notícias

Em meio a tantas informações negativas, num momento tão delicado, coube ao presidente do Abrigo Santa Helena, Antônio Carlos Estevão abrir a semana com boas notícias.  Foram concluídas as obras do novo telhado do secular prédio, totalizando mais de mil metros quadrados.

E mais: todos os 87 colaboradores do abrigo estão com seus salários rigorosamente em dia.

No entanto…

Mesmo com toda assistência e cuidados especiais que recebem os 145 idosos, o Abrigo Santa Helena continua com a campanha para as doações de fraldas geriátricas e leite.

Presença virtual

Em tempos de isolamento social, o carismático padre Pierre Cantarino inovou, mais uma vez, em suas celebrações. Na missa do Domingo de Ramos, ele afixou nos bancos da Igreja São José fotos que os fiéis enviaram pela Internet.

A propósito

As celebrações ‘on-line’ do padre Pierre estão sendo acompanhadas por mais de mil fiéis.

Incentivo à cultura

Tarcízio Dalpra Júnior é um dos aprovados na Lei Murilo Mendes com o filme “Pororoca – uma história de pescador”.

Também foi contemplado na lei, o projeto “Website Cinemas de Rua de Juiz de Fora”, da jornalista e professora Christina Musse.

Bodas de ouro

Fani e Carlos Bracher, consagrados artistas que moram em Ouro Preto, comemoram 50 anos de casados. Em festa, as filhas Larissa e Blima (jornalista que definiu os pais em seu blog como “mentes brilhantes da cultura. E o mais interessante, cada um com seu estilo. Dois gênios que o dom divino teve o capricho de juntar”).

Segundo mandato

Altamente positiva a recondução de Marcus David e Girlene Alves, para reitor e vice da UFJF nos próximos quatro anos. Em sua saudação, ele defendeu que “é fundamental garantir a modernização da gestão com o uso de tecnologias de informação e realizar atividades voltadas para a sustentabilidade”.

Antenado

Leitor da coluna, Renan Marques está indignado com a situação da Rua Dr. Dirceu de Andrade, em São Mateus: “a cidade toda está uma imundice, não podemos esquecer que estamos no período de alto índice da dengue”. Um absurdo, mesmo.

Toque

“A habilidade pode te levar ao topo, mas é preciso caráter para se manter lá”

John Wooden

Voo Live

Marcos Kopschitz, Alexandre Sampaio, Renato Medina, Renata Jacob Salomão de Campos, Elizabeth Paranhos, Luzmar von Randow Portes e José Afonso Leocadio estão aniversariando.

O presidente da Câmara, Luiz Otavio (Pardal) assinou sua filiação no PSL.

Hoje, às 11h, no Instagram da Fiemg, a gerente de economia Daniela Britto faz uma ‘live’ com o tema “Como usar o crédito a meu favor em momento de crise?”.

O CCBM lançou a Oficina de Artes do Tio Bernardo, com aulas ‘on-line’ para que as crianças aprendam a produzir peças artesanais. Quem coordena é o artista Daniel Rodrigues.

Saiu incorreto o percentual da doação que Jeff Bezos fez a uma ONG norte-americana, US$ 100 milhões representa 0,08481 % da fortuna do CEO e fundador da Amazon.

Dar esmola na rua é auxiliar a vadiagem. Ajude e visite a ALAE, (3215-4628).

Coronarvírus – Cuide-se. Previna-se.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Concurso

Data: 07/04/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/empregos/07-04-2020/ufjf-suspende-quatro-editais-de-concursos-para-professores.html

Título: “UFJF suspende quatro editais de concursos para professores”

Seleções seriam destinadas aos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, além do Colégio João XXIII

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) suspendeu, por tempo indeterminado, quatro editais para contratação de professores substitutos. As seleções seriam destinadas aos departamentos de Medicina (24/2020) e Ciências Contábeis (28/2020), em Governador Valadares, à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (25/2020), em Juiz de Fora, e ao Colégio João XXIII (27/2020).

De acordo com a UFJF, “a decisão é baseada na Resolução Consu nº 10/2020, que suspendeu as atividades nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, prorrogando por mais 30 dias a interrupção do calendário acadêmico, devido à pandemia da Covid-19.”

Ainda de acordo com a instituição, quando as atividades forem retomadas, será publicado novo edital de retificação para os processos seletivos, e as etapas já realizadas não serão afetadas.

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Veículo: Projeto Draft

Editoria: Social

Data: 07/04/2020

Link: https://www.projetodraft.com/lacrei-agendamento-de-consultas-e-ofertas-de-emprego-para-o-publico-lgbt/

Título: “O Lacrei é uma plataforma de agendamento de consultas e ofertas de emprego voltadas ao público LGBT+”

Nome:

Lacrei.

O que faz:

É uma plataforma (aplicativo e site) que reúne profissionais e empresas capacitadas que atendam e empreguem a comunidade LGBT+.

Que problema resolve:

Busca acabar com a falta de acesso da comunidade LGBT+ a profissionais que atendam suas demandas, permitindo, por exemplo, que um homem trans consulte facilmente um médico ginecologista. Resolve também o acesso a empregos, permitindo aos usuários enviarem de forma prática currículos a empresas LGBT+ friendly e constrói o acesso a advogados especialista no tema LGBT+.

O que a torna especial:

Segundo os fundadores, o Lacrei integra em uma única plataforma três pilares básicos para construir o valor social da comunidade: saúde mental e física, acesso aos direitos individuais e coletivos e a possibilidade de inserção no mercado de trabalho. O app ainda permite que os usuários tenham acesso a advogados para esclarecer de uma maneira fácil e objetiva questões pertinentes à comunidade, como a inscrição de homem trans ao alistamento militar, procedimentos de adoção, hormonização e informações de questões penais de homofobia.

Modelo de negócio:

O Lacrei é gratuito para os usuários. A monetização é feita através de uma cobrança de percentual em cada consulta agendada e a cada pergunta jurídica respondida.

Fundação:

Fevereiro de 2016, com lançamento em agosto de 2016.

Sócios:

Daniel Campos Dutra — Advogado e CEO

Felipe Israel de Oliveira Vidal — Desenvolvedor e CTO.

Fundadores:

Daniel Campos Dutra — 33 anos, Juiz de Fora (MG) — é formado em Direito pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia. É fundador do escritório Daniel Dutra Advogados Associados.

Felipe Israel de Oliveira Vidal — 20 anos, Juiz de Fora (MG) — é estudante de Ciência da Computação da Universidade Federal de Juiz de Fora e desenvolvedor iOS autodidata.

Como surgiu:

Os sócios contam que em 2018 tiveram a sensação de que faltava uma plataforma digital que permitisse à comunidade LGBT+ se conectar com profissionais que atendessem essa demanda específica. “Não tinha no mercado um produto que fizesse essa conexão, de forma clara, rápida e segura. Por isso, decidimos criar uma ferramenta online e gratuita que fizesse esse trabalho”, afirmam.

Estágio atual:

O aplicativo, na Apple Store, está em fase de testes. A segunda versão e de lançamento será feita dia 27 de Abril. O MVP está sendo testado com usuários e médicos. “Temos documentado um questionário de mais de 450 pessoas para a validação da ideia e mais de 20 usuários que estão fazendo o teste do aplicativo para o lançamento inicial”, informa o CEO. O Lacrei foi finalista, em março, da 8ª edição do Campus Mobile, concurso patrocinado pelo Instituto Claro.

Aceleração:

Não teve.

Investimento recebido:

Os sócios investiram aproximadamente 2.500 reais para o desenvolvimento do site e do aplicativo.

Necessidade de investimento:

Querem captar cerca de 1.500 reais anuais  para a divulgação e pagamento dos custos.

Mercado e concorrentes:

“Há grandes oportunidades, pois esse tipo de serviço LGBT+ via aplicativo, de agendamento de consultas para a comunidade, ainda não existe no mercado”, afirma Daniel.

Maiores desafios:

“Os maiores desafios são a divulgação e a adesão de médicos.”

Faturamento:

Ainda não fatura.

Previsão de break-even:

Segundo semestre de 2020.

Visão de futuro:

“Ser uma plataforma que reúna os mais diversos profissionais para a comunidade LGBT+.”

Onde encontrar:

Site

Contato

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Saúde

Data: 08/04/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/08-04-2020/estudantes-de-medicina-de-jf-buscam-antecipar-a-formatura.html

Título: “Estudantes de medicina de JF buscam antecipar a formatura”

Portaria do MEC autoriza abreviação de cursos do sistema federal de ensino, desde que os alunos atuem no combate ao coronavírus

Nesta segunda-feira (6), o Ministério da Educação (MEC) publicou portaria autorizando a formatura antecipada de estudantes de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia do sistema federal de ensino. O documento regulamenta a Medida Provisória (MP) 934, publicada em 1º de abril, que facilita a abreviação dos cursos. Entretanto, os discentes ainda dependem que suas respectivas instituições aceitem a solicitação. Em Juiz de Fora, pelo menos 140 estudantes do 12º período de medicina buscam meios de antecipar a formatura para auxiliar no combate ao coronavírus. Os dados são da Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA) e contabiliza alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (Suprema).

De acordo com a publicação do MEC, os estudantes de Medicina poderão se formar ao concluir 75% do internato, enquanto alunos de enfermagem, farmácia e fisioterapia, no momento em que cursarem a mesma porcentagem do ensino curricular obrigatório. Com caráter excepcional, a deliberação valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública e servirá exclusivamente para atuação no combate ao novo coronavírus.

As medidas do Governo federal foram resultados de um movimento nacional de estudantes de medicina. Em Juiz de Fora, a mobilização se iniciou logo após as aulas serem suspensas, de acordo com o aluno do 12º período da Faculdade de Medicina da UFJF, Caio Henrique Bosquetto. “Nós estávamos nos mobilizando no sentido de tentar antecipar a formatura para poder trabalhar na linha de frente contra a pandemia”, explica. “Em um primeiro contato com a UFJF, expressamos nossa vontade de querer antecipar nossa formatura, uma vez que a gente já cumpria a carga mínima horária prevista pelo MEC, de 7.200 horas no curso de Medicina, e 2.700 horas do internato.” Ainda conforme Caio, os estudantes estavam cogitando judicializar para conseguir se formar antes, entretanto, resolveram aguardar resposta por parte do Governo federal, que veio através da MP. Segundo levantamento da IFMSA, a turma do 12º período de medicina da UFJF conta com 86 alunos.

O Diretório Acadêmico (D.A.) da Medicina da UFJF se reuniu com representantes da Faculdade de Medicina (Famed) na última semana, para debater os possíveis desdobramentos da MP 934, entretanto, apenas a gestão superior da instituição pode deliberar a antecipação da formatura, de acordo com a presidente do D.A., Letícia Sabrina Neves. Desta forma, como há desejo entre os estudantes do 12º período para abreviar o curso, a representação dos discentes tem buscado contato com outras organizações que possam auxiliá-los, como o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e a Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem). “Estamos em contato com o DCE. Ontem fizemos reunião também com a Denem, que é o órgão máximo a nível nacional que pode nos ajudar nisso. Eles estão em contato com advogado deles porque são várias escolas médicas correndo atrás do mesmo objetivo.”

Demais instituições

A portaria publicada pelo MEC abrange estudantes apenas da rede federal de ensino. Como destaca o advogado especializado em Direito Médico, Caio Tirapani, a portaria regulamenta a MP 934 com um requisito extra: os estudantes devem atuar exclusivamente nas ações de combate à pandemia do Covid-19. Já as demais instituições, como estaduais e particulares, podem se basear na MP, que autoriza a antecipação da colação de grau. “O Ministério da Educação regulamentou como vai funcionar para as instituições federais, elas vão poder se adequar à medida provisória, mas desde que cumpra esse requisito. As outras instituições não estão presas a isso. Elas estão vinculadas só à medida provisória”, explica Tirapani.

Conforme o especialista, como é apenas uma autorização, tais instituições não estão obrigadas a antecipar a colação de grau. “O aluno, ainda assim, vai depender da vontade da instituição. Se a instituição estiver de acordo, ver que ele cumpriu os requisitos e for favorável a essa política, ela vai antecipar”, diz. “(A medida provisória) não gerou uma obrigação para as instituições, e sim uma possibilidade, porque muitas instituições estavam querendo colar o grau desses alunos, mas estavam sentindo falta de um amparo legal, porque não tinha nada na lei que autorizasse, agora elas têm essa liberdade por conta dessa medida provisória.”

Na Suprema, a turma do 12º período de medicina conta com 54 estudantes, de acordo com a IFMSA. Segundo a aluna Ana Vitória Chequer Saraiva, a maioria dos discentes se demonstra favorável à antecipação. Antes mesmo da medida provisória, a turma buscava um parecer da faculdade por conta do número de horas mínimas. “Até falaram que a gente teria as horas mínimas, mas o que estaria impedindo eram os dias letivos. Aí saiu essa medida provisória nos liberando desses dias letivos: quem tivesse 75% do internato poderia formar, no caso, seria o 12º período. A gente entrou em contato com a faculdade através da representante de turma para saber uma posição deles. O que foi passado é que eles não tinham se reunido ainda, então estamos aguardando uma resposta da faculdade.”

Mais de seis mil estudantes brasileiros de medicina buscam abreviar curso

Após a suspensão das aulas nas universidades brasileiras, a IFMSA buscou maneiras de debater a formação antecipada em âmbito nacional. Para isso, a Federação reuniu documentação com representantes de cada turma interessada, informando o número de discentes e qual a situação de cada faculdade. Em todo o Brasil, mais de seis mil estudantes, de cerca de 150 faculdades de medicina, buscam antecipar suas formaturas. Com o auxílio da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), a IFMSA protocolou a documentação junto aos ministérios da Saúde e da Educação, de acordo com a aluna do 12º período da Universidade do Estado do Pará e integrante da Federação Internacional das Associações de Estudantes de Medicina, Maitê Gadelha. “Nós sabemos que, a nível de Brasil, tem muita disparidade até no quesito de educação, no quesito de quais estágios faltam para um e faltam para outros. Aqui na minha situação, por exemplo, nós iríamos ter aula até dia 30 de maio. Nós estamos totalmente parados, sem previsão de volta, e realmente acreditamos que somos necessários nesse momento para a sociedade”, diz Maitê.

De acordo com a representante da IFMSA, mesmo com avanços em algumas universidades, ainda há resistência de outras. “De acordo com a medida provisória, já devíamos ter acesso a isso [formação], mas das faculdades, não são todas que estão auxiliando o processo. Então, agora, estamos nessa conversa junto com as faculdades e com os alunos para tentar auxiliar todo mundo da melhor forma possível”, explica. “Reconhecemos que, assim como todo recém-formado, vamos ter nossas dificuldades, mas nós temos que ter a oportunidade também para trabalhar e dar nosso melhor. Queremos estar dispostos a trabalhar aonde for necessário, até porque não faltam médicos só na frente de trabalho contra o coronavírus. Falta gente para trabalhar nas UBSs, nos interiores também. Tem que dar uma assistência completa para a sociedade nesse momento, é isso que a gente está reivindicando.”

Governo lança edital de estágio

Paralelamente à MP, o Ministério da Saúde lançou edital para estudantes da área de saúde atuarem em estágio no enfrentamento ao coronavírus no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do projeto “O Brasil conta comigo”. Podem se inscrever alunos matriculados em instituições de ensino superior, públicas e privadas, que integram o sistema federal de ensino, cursando o 5° e 6° ano de Medicina, além de alunos do último ano dos cursos de graduação em enfermagem, fisioterapia e farmácia.

Os estudantes podem se inscrever no programa por meio do link sgtes.unasus.gov.br/apoiasus. Ao ser convocado, por meio de e-mail, o candidato deverá se apresentar em até 48 horas no estabelecimento de saúde indicado. Os alunos poderão atuar, também, nas áreas de clínica médica, pediatria e saúde coletiva, de acordo com as especificidades de cada curso. Todos serão supervisionados por profissionais de saúde de suas respectivas áreas. Aqueles que forem convocados pelo edital irão integrar um cadastro vinculativo, com cárter de compromisso para futuro recrutamento, de acordo com a necessidade dos gestores do SUS, considerando o contexto de emergência em saúde pública.

Faculdades se manifestam em relação à medida provisória

A UFJF segue o posicionamento da Faculdade de Medicina (Famed), que por meio do Conselho de Unidade, da Coordenação de Curso, da Comissão Orientadora de Estágios e o Núcleo de Apoio às Práticas Educacionais da Famed, “não recomendam aos alunos do 12º período anteciparem suas formaturas, uma vez que a formação médica estaria incompleta, causando prejuízos em suas atuações futuras. Ademais, ainda não é possível definir a segurança de se obter um registro profissional definitivo.”

Entre as justificativas está o projeto pedagógico do curso. Mesmo que os alunos que colariam grau em julho de 2020 tenham cumprido 81,5% da carga horária do estágio, a instituição informa que a alocação dos mesmos em serviços de pediatria, saúde coletiva ou clínica médica “não supriria as habilidades e as competências que são necessárias e desenvolvidas nos cenários de prática habituais”.

A Famed chama atenção, também, para o artigo 2º da portaria do MEC, que diz que a carga horária dedicada pelos estudantes deverá ser computada para que, posteriormente, obtenham registro profissional definitivo. Assim, para atuar no combate ao coronavírus, os discentes teriam um registro profissional provisório. A instituição questiona o que aconteceria com os estudantes caso os mesmos sejam acometidos pela doença e não completem a carga horária devida. “Ora, ele já colou grau e não cumpriu os critérios para obtenção do registro profissional definitivo. Não pode retornar à Faculdade, pois dela já não é aluno, nem exercer a profissão, pois não terá o registro definitivo.”

Em relação ao programa de estágio, a Famed também não aconselha os estudantes a participarem. “As condições atuais de disponibilização de EPIs e a não garantia de supervisão individual nos impelem a também não recomendar o estágio voluntário. Mudanças futuras no cenário epidemiológico e de insumos para atendimento ao coronavírus podem levar a Faculdade de Medicina a rever esta posição.”

Já a Suprema, em nota, informou estar ciente da portaria do Governo federal, entretanto, ainda não possui um posicionamento sobre o tema. A Tribuna também tentou contato com a Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac-JF), mas não teve retorno.

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Veículo: O Tempo

Editoria: Educação

Data: 08/04/2020

Link: https://www.otempo.com.br/o-tempo-betim/professor-da-ufjf-morre-por-covid-19-em-juiz-de-fora-1.2322318

Título: “Professor da UFJF morre por Covid-19 em Juiz de Fora”

José Luiz Rezende Pereira tinha 71 anos e foi vice-reitor da universidade entre 2006 e 2014

O professor de engenharia José Luiz Rezende Pereira, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), morreu na madrugada desta quarta-feira (8) em decorrência da Covid-19. A morte foi confirmada pela instituição, onde Pereira foi vice-reitor entre 2006 e 2014.

Sem citar o nome do professor, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou o óbito de um homem de 71 anos por Covid-19. “O paciente estava internado em um hospital da rede particular, em Juiz de Fora, e tinha como comorbidade hipertensão arterial. O caso tem histórico de viagem nacional exatamente 14 dias antes do início dos sintomas, o que impede estabelecer o vínculo epidemiológico (importado x local)”, diz a nota.

Até essa segunda-feira (7), Juiz de Fora tinha 42 casos confirmados da doença e nenhum óbito.

Pereira era pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e professor titular da UFJF. Concluiu a graduação em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1975), fez mestrado em engenharia elétrica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978) e era PhD em engenharia elétrica pela Universidade de Manchester desde 1988.

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Veículo: Nexo

Editoria: Política

Data: 07/04/2020

Link: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/04/07/O-que-h%C3%A1-de-pol%C3%ADtico-na-defesa-presidencial-da-cloroquina

Título: “O que há de político na defesa presidencial da cloroquina”

Medicamento que ainda não teve eficácia comprovada no tratamento da covid-19 tem aparecido com cada vez mais frequência no discurso de Bolsonaro

A recusa de Luiz Henrique Mandetta em assinar um decreto pela liberação da cloroquina para tratamento da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, na noite desta segunda-feira (6), pôs o ministro da Saúde mais uma vez em oposição a Jair Bolsonaro. Mesmo sob o risco de ser demitido, Mandetta não tem endossado a utilização do medicamento, que é adotado em casos graves da doença em alguns hospitais do país mas ainda não teve a eficácia no combate ao coronavírus comprovada por estudos.

O presidente, por sua vez, tem defendido o remédio em repetidas declarações à imprensa e também em suas redes sociais. A aposta na cloroquina acontece ao mesmo tempo em que Bolsonaro se posiciona contra medidas de enfrentamento à pandemia que são praticamente consenso entre autoridades sanitárias e especialistas, como o distanciamento social.

Na terça-feira (7), Bolsonaro usou o Twitter para questionar se o médico David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, que teve a infecção pelo vírus confirmada no dia 23 de março, havia se recuperado graças ao uso da cloroquina. Uip concedeu entrevista a jornalistas no mesmo dia, mas se recusou a responder se tomou ou não o medicamento.

A cloroquina e a ciência

Como a covid-19 é uma doença causada por um vírus novo, seu avanço rápido pelo mundo tem feito cientistas correrem contra o tempo para achar um tratamento. Estudos científicos com esse fim, no entanto, demoram a ser concluídos.

Nesta terça (7), a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, revelou que um estudo preliminar da Fiocruz e da Fundação de Medicina Tropical mostrou que a taxa de mortalidade de pacientes que usaram a cloroquina é semelhante à de pacientes que não usaram o remédio. Dos 81 pacientes que usaram o medicamento, 11% morreram. A taxa de mortalidade de pacientes em iguais condições que não usaram a droga é de 18%, segundo estudos internacionais, inclusive da China.

Segundo o infectologista da Fiocruz, Marcus Lacerda, a proximidade entre os dois índices não permite afirmar que a cloroquina possa fazer diferença fundamental. “Os otimistas podem achar que [a taxa com o uso da cloroquina] é menor. Os pessimistas podem achar que é igual. Estatisticamente, é igual, na margem de confiança”, disse.

No início de fevereiro, um estudo de pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan, onde os primeiros casos do novo coronavírus foram identificados na China, concluiu que a cloroquina era barata, segura e potencialmente aplicável ao novo vírus. Em março, pesquisadores franceses defenderam o uso de um composto da cloroquina com outros medicamentos, em um estudo publicado na “International Journal of Antimicrobial Agents”.

O uso indiscriminado da cloroquina pode causar efeitos colaterais como graves arritmias, hepatite, pancreatite e choque anafilático. Nos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump também se mostrou entusiasta do medicamento, um homem de 60 anos morreu e sua mulher foi hospitalizada após ingerirem fosfato de cloroquina, um produto usado para limpar aquários. As primeiras menções ao medicamento por Trump causaram uma corrida às farmácias pela droga nos EUA, situação parecida foi identificada no Brasil quando Bolsonaro falou sobre o remédio.

Mesmo com a incerteza dos resultados, o governo federal no Brasil tem defendido o uso e a produção do medicamento. No dia 25 de março, o Ministério da Saúde anunciou a distribuição de 3,4 milhões de unidades do remédio a estados com pacientes em quadro grave. Cinco dias depois, o Ministério da Defesa anunciou que os laboratórios químicos militares também passariam a produzir a cloroquina, além de álcool em gel.

De acordo com os pesquisadores da Fiocruz ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo, os testes com a cloroquina ainda vão durar de dois a três meses, em 440 pacientes. “Tudo pode. Mas não podemos achar nada”, disse Marcus Lacerda.

A cloroquina e a política

No campo da ciência, ainda há incertezas sobre a real eficácia da cloroquina. Por que, então, Bolsonaro aposta de forma tão veemente no uso do medicamento? Para entender o movimento presidencial, o Nexo conversou com:

Fábio Gentile, coordenador e professor do programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará

Odilon Caldeira Neto, professor de História Contemporânea da Universidade Federal de Juiz de Fora

Por que Bolsonaro insiste na liberação da cloroquina para o tratamento da covid-19?

FÁBIO GENTILE Bolsonaro está falando desse remédio para tentar aliviar a população. Mas é uma postura irresponsável. É um pouco como [Donald] Trump foi nos Estados Unidos, mas com uma diferença: o Brasil não tem a mesma estrutura dos EUA. Em segundo lugar, Trump recuou daquela postura de minimizar o coronavírus quando percebeu que o contágio estava avançando, algo que Bolsonaro demorou a fazer.​

ODILON CALDEIRA NETO Bolsonaro é estruturado em três aspectos: um perfil antissistema da política, uma dimensão conspiratória da realidade e a dimensão religiosa, inclusive em sua base de apoio. Essa busca por uma explicação simples à pandemia é também um combate ao sistema político, uma resposta a conspiração contra ele e o seu governo e é também um remédio simples e imediato com apelo religioso, onde Bolsonaro é apresentado como aquele que trouxe a resolução do problema complexo. ​

Como uma questão científica gera efeitos no campo político?

FÁBIO GENTILE Estamos observando um conflito entre ciência e política. De um lado, existem as medidas restritivas, a quarentena. De outro, a ideia de que não se pode parar tudo ou acabar com a liberdade das pessoas, também pelo impacto econômico. Os políticos querem a ciência a serviço da política, e isso não é possível. Esse conflito entre Bolsonaro e o Mandetta é um exemplo. Duas posições: uma política, totalmente irresponsável, e outra científica. Isso não é só no Brasil, mas em nível mundial. Agora, é preciso dizer que os países mais desenvolvidos do mundo não se prepararam para essa pandemia, do ponto de vista político, mesmo tendo conhecimento do vírus desde o final de 2019. São erros que justificam a tragédia que vivemos. ​

ODILON CALDEIRA NETO O campo científico não está dissociado do campo político. O que estamos vendo aqui são os usos políticos da ciência. Quando digo que Bolsonaro participa de uma natureza política cujo conspiracionismo é fator importante para essa ideologia, é necessário pensar que quando se cria uma conspiração, é preciso criar “contra-conspiração”. Ele politiza a ciência com uma “contra-ciência”. Bolsonaro não está negando o saber científico, mas propondo um tipo específico do pensamento científico que possa ser manejado de acordo com os seus interesses políticos. Ele retira alguns elementos do campo científico para politizar esse debate. O campo científico é utilizado como munição para o processo de politização do próprio campo científico. ​

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Saúde

Data: 08/04/2020

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/08-04-2020/pjf-confirma-a-primeira-morte-por-coronavirus-em-juiz-de-fora.html

Título: “Juiz de Fora registra a primeira morte por coronavírus”

Vítima é José Luiz Rezende Pereira, professor e ex-vice-reitor da UFJF. Ele foi cremado ainda na tarde desta quarta

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) confirmou, na manhã de quarta-feira (8), a primeira morte por coronavírus (Covid-19) em Juiz de Fora. De acordo com a nota enviada pela Saúde, a vítima é um homem de 70 anos que estava internado em um hospital da rede particular do município. Ele tinha como comorbidade hipertensão arterial e histórico de viagem nacional ocorrida duas semanas antes de apresentar os sintomas. Conforme apurado pela Tribuna, a vítima é José Luiz Rezende Pereira, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e ex-vice-reitor da instituição. Ele foi cremado ainda na tarde de quarta, no crematório do município de Matias Barbosa, a cerca de 20 quilômetros de Juiz de Fora.

A informação sobre seu falecimento ainda não consta nos boletins do Governo de Minas e do Ministério da Saúde. Conforme apurado pela reportagem, José Luiz estaria internado no Hospital da Unimed, que não repassou o nome dele à imprensa. Em nota, a assessoria da Unimed informou que, apesar de disponibilizar em boletim diário atualizações sobre atendimentos a pacientes suspeitos e/ou infectados pelo coronavírus internados, todos os dados dos pacientes são preservados, conforme previsto no Código de Ética Médica. No boletim liberado pelo hospital, no fim da tarde de quarta, havia a informação sobre um óbito confirmado na unidade, sem especificar o nome do paciente. José Luiz Rezende Pereira deixa a esposa e três filhos. A Tribuna não conseguiu falar com os familiares do professor.

Em nota divulgada à imprensa, a UFJF informou ter decretado luto oficial de três dias em função da morte do docente. “Recebemos a notícia do falecimento do professor José Luiz Rezende Pereira com profundo pesar. Ele foi um nome marcante na história da UFJF, seja como docente, pesquisador e liderança. Também marcou sua trajetória quando vice-reitor. Uma perda enorme para a Universidade e a academia”, lamentou o reitor Marcus David, no comunicado.

Por meio da Diretoria de Imagem Institucional da UFJF, o diretor da Faculdade de Engenharia, Marcos Martins Borges, afirmou que o professor José Luiz sempre lutou pelo avanço do ensino e pela melhoria dos padrões de pesquisa da unidade. Foi um dos responsáveis pela consolidação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGE) e continuava envolvido no desenvolvimento de grandes projetos relacionados à energia fotovoltaica. “Do ponto de vista profissional, é uma perda irreparável para a Universidade e para a Faculdade de Engenharia. E do ponto de vista pessoal, ele era uma pessoa muito amiga. Foi responsável pela formação de muitos professores da unidade, de alunos, mestrandos e doutorandos.”

O pró-reitor adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa, Luis Paulo Barra, ressaltou que José Luiz já tinha uma carreira prévia junto ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-UFRJ), antes de entrar na UFJF, com importantes contatos nacionais e internacionais na área da pesquisa. “Seu trabalho foi fundamental para criação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGE), o primeiro da Faculdade de Engenharia, o que de certa forma puxou a criação de outros. José Luiz foi fundamental para a formação de toda uma geração de pesquisadores e ainda tinha muito a contribuir”, afirmou por meio da Diretoria de Imagem.

Um de seus ex-alunos, professor também da Engenharia, André Marcato, disse que José Luiz se tornou um grande amigo e exemplo de vida. “Perdi uma referência pessoal e profissional.” Segundo Marcato, a maior parte dos professores do departamento foram ex-alunos e orientados por ele. “Fica como grande legado a formação de pesquisadores, os quais estão dispersos no Brasil e no mundo.”

José Luiz era, ainda, reconhecido internacionalmente através do IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers) e, nacionalmente, exercia liderança na Capes, CNPq e Cepel. O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência da Universidade do Porto, com o qual se relacionava, também registrou a perda. Lamentaram a morte, com mensagens emocionadas, a diretora de Avaliação Institucional e colega da unidade, Michele Farage, e o diretor de Inovação da UFJF, Ignácio Delgado, além de diversos colegas e alunos.

Histórico acadêmico

O acadêmico graduou-se em Engenharia Elétrica na UFJF em 1975, universidade em que se tornou professor adjunto, em 1993. Em 2015, Pereira assumiu como professor titular da UFJF e ainda foi vice-reitor da instituição entre 2006 e 2014, durante a gestão do então reitor Henrique Duque. O professor havia aposentado em 2018, mas seguia atuando como pesquisador, sendo coordenador do Instituto Nacional de Energia Elétrica (Inerge). O docente ainda ministrava aulas no Departamento de Energia Elétrica, nos níveis de graduação e mestrado, além de possuir projetos de pesquisa no mesmo departamento.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Saúde

Data: 08/04/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/08-04-2020/pjf-confirma-a-primeira-morte-por-coronavirus-em-juiz-de-fora.html

Título: “Juiz de Fora registra a primeira morte por coronavírus”

Vítima é José Luiz Rezende Pereira, professor e ex-vice-reitor da UFJF. Ele foi cremado ainda na tarde desta quarta

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) confirmou, na manhã de quarta-feira (8), a primeira morte por coronavírus (Covid-19) em Juiz de Fora. De acordo com a nota enviada pela Saúde, a vítima é um homem de 70 anos que estava internado em um hospital da rede particular do município. Ele tinha como comorbidade hipertensão arterial e histórico de viagem nacional ocorrida duas semanas antes de apresentar os sintomas. Conforme apurado pela Tribuna, a vítima é José Luiz Rezende Pereira, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e ex-vice-reitor da instituição. Ele foi cremado ainda na tarde de quarta, no crematório do município de Matias Barbosa, a cerca de 20 quilômetros de Juiz de Fora.

A informação sobre seu falecimento ainda não consta nos boletins do Governo de Minas e do Ministério da Saúde. Conforme apurado pela reportagem, José Luiz estaria internado no Hospital da Unimed, que não repassou o nome dele à imprensa. Em nota, a assessoria da Unimed informou que, apesar de disponibilizar em boletim diário atualizações sobre atendimentos a pacientes suspeitos e/ou infectados pelo coronavírus internados, todos os dados dos pacientes são preservados, conforme previsto no Código de Ética Médica. No boletim liberado pelo hospital, no fim da tarde de quarta, havia a informação sobre um óbito confirmado na unidade, sem especificar o nome do paciente. José Luiz Rezende Pereira deixa a esposa e três filhos. A Tribuna não conseguiu falar com os familiares do professor.

Em nota divulgada à imprensa, a UFJF informou ter decretado luto oficial de três dias em função da morte do docente. “Recebemos a notícia do falecimento do professor José Luiz Rezende Pereira com profundo pesar. Ele foi um nome marcante na história da UFJF, seja como docente, pesquisador e liderança. Também marcou sua trajetória quando vice-reitor. Uma perda enorme para a Universidade e a academia”, lamentou o reitor Marcus David, no comunicado.

Por meio da Diretoria de Imagem Institucional da UFJF, o diretor da Faculdade de Engenharia, Marcos Martins Borges, afirmou que o professor José Luiz sempre lutou pelo avanço do ensino e pela melhoria dos padrões de pesquisa da unidade. Foi um dos responsáveis pela consolidação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGE) e continuava envolvido no desenvolvimento de grandes projetos relacionados à energia fotovoltaica. “Do ponto de vista profissional, é uma perda irreparável para a Universidade e para a Faculdade de Engenharia. E do ponto de vista pessoal, ele era uma pessoa muito amiga. Foi responsável pela formação de muitos professores da unidade, de alunos, mestrandos e doutorandos.”

O pró-reitor adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa, Luis Paulo Barra, ressaltou que José Luiz já tinha uma carreira prévia junto ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-UFRJ), antes de entrar na UFJF, com importantes contatos nacionais e internacionais na área da pesquisa. “Seu trabalho foi fundamental para criação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGE), o primeiro da Faculdade de Engenharia, o que de certa forma puxou a criação de outros. José Luiz foi fundamental para a formação de toda uma geração de pesquisadores e ainda tinha muito a contribuir”, afirmou por meio da Diretoria de Imagem.

Um de seus ex-alunos, professor também da Engenharia, André Marcato, disse que José Luiz se tornou um grande amigo e exemplo de vida. “Perdi uma referência pessoal e profissional.” Segundo Marcato, a maior parte dos professores do departamento foram ex-alunos e orientados por ele. “Fica como grande legado a formação de pesquisadores, os quais estão dispersos no Brasil e no mundo.”

José Luiz era, ainda, reconhecido internacionalmente através do IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers) e, nacionalmente, exercia liderança na Capes, CNPq e Cepel. O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência da Universidade do Porto, com o qual se relacionava, também registrou a perda. Lamentaram a morte, com mensagens emocionadas, a diretora de Avaliação Institucional e colega da unidade, Michele Farage, e o diretor de Inovação da UFJF, Ignácio Delgado, além de diversos colegas e alunos.

Histórico acadêmico

O acadêmico graduou-se em Engenharia Elétrica na UFJF em 1975, universidade em que se tornou professor adjunto, em 1993. Em 2015, Pereira assumiu como professor titular da UFJF e ainda foi vice-reitor da instituição entre 2006 e 2014, durante a gestão do então reitor Henrique Duque. O professor havia aposentado em 2018, mas seguia atuando como pesquisador, sendo coordenador do Instituto Nacional de Energia Elétrica (Inerge). O docente ainda ministrava aulas no Departamento de Energia Elétrica, nos níveis de graduação e mestrado, além de possuir projetos de pesquisa no mesmo departamento.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Educação

Data: 08/04/2020

Link: http://tribunademinas.com.br/empregos/08-04-2020/concursos-para-professor-da-ufjf-estao-suspensos.html

Título: “Concursos para professor da UFJF estão suspensos”

Universidade orienta que candidatos continuem acompanhando os trâmites pelo site institucional

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) suspendeu, temporariamente, a realização de todas as etapas de concursos para o cargo de professor, dos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, previstas no edital 179/2019. A decisão se deu por meio do edital complementar 31/2020.

Desta forma, a instituição não irá divulgar a data para a publicação de análise e eventual mudança de membro de banca examinadora, prevista para ocorrer no dia 17 de abril. Também ficam suspensos a fase de julgamento, o cronograma para instalação da banca examinadora e a realização das provas.

A UFJF destacou que “é de inteira responsabilidade dos candidatos continuar acompanhando o site (www.ufjf.br/concursos) para novas orientações sobre os eventos suspensos”. Pelo mesmo endereço é possível conferir o conteúdo dos editais na íntegra.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 08/04/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/04/08/prefeitura-confirma-58-casos-de-coronavirus-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Prefeitura confirma 58 casos de coronavírus em Juiz de Fora”

Segundo o Boletim Municipal desta quarta-feira (8), o município tem uma morte por causa da Covid-19. Os dados ainda não estão nos boletins do Estado e do Ministério da Saúde.

A Prefeitura de Juiz de Fora divulgou, na tarde desta quarta-feira (8) que o município tem 58 casos confirmados da Covid-19. As informações são do Boletim Municipal Diário e os dados ainda não constam nas divulgações oficiais do Governo de Minas e do Ministério da Saúde.

Na manhã desta quarta-feira, o G1 mostrou que o Executivo divulgou a primeira morte por coronavírus na cidade. A vítima é José Luiz Rezende Pereira, de 70 anos, que era professor da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e que por dois mandatos foi vice-reitor da instituição.

Também consta no Boletim Municipal que Juiz de Fora investiga outros cinco óbitos pela doença. A cidade ainda tem 1.085 casos suspeitos de Covid-19.

Boletim estadual

Também na manhã desta quarta-feira, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que o município de Juiz de Fora tem 46 casos confirmados de Covid-19 e 451 estão em investigação. Outros 12 foram descartados.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 08/04/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/04/08/prefeitura-confirma-primeira-morte-por-coronavirus-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Prefeitura confirma primeira morte por coronavírus em Juiz de Fora”

Vítima é José Luiz Rezende Pereira, professor da UFJF e por dois mandatos vice-reitor da instituição. A informação ainda não consta nos boletins do Estado e do Ministério da Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora confirmou na manhã desta quarta-feira (8) a primeira morte por coronavírus na cidade. A informação ainda não consta nos boletins do Governo de Minas Gerais e do Ministério da Saúde.

A vítima é José Luiz Rezende Pereira, de 70 anos, que era professor da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e que por dois mandatos foi vice-reitor da instituição, que decretou luto por causa do óbito. (saiba mais abaixo).

De acordo com a Prefeitura, ele estava internado em um hospital na rede particular e morreu na terça-feira (7). Ao G1, o Executivo explicou que o paciente tinha hipertensão arterial e teve exame confirmado para Covid-19.

Ainda segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima tinha histórico de viagem nacional exatamente 14 dias antes do início dos sintomas e não foi possível estabelecer o vínculo epidemiológico de transmissão importada ou local.

Conforme apuração da reportagem, José Rezende foi cremado na tarde desta quarta no município de Matias Barbosa.

Na terça-feira, o G1 mostrou que Juiz de Fora tinha mais de mil casos suspeitos de coronavírus, 49 confirmados e quatro óbitos em investigação de acordo com boletim municipal.

UFJF decreta luto

A instituição divulgou no final da manhã desta quarta o decreto de luto oficial por três dias pela morte do professor José Luiz Rezende Pereira.

Na nota, a instituição destacou que ele pertencia ao quadro da instituição desde 1993, no Departamento de Energia Elétrica, tendo sido vice-reitor da UFJF na gestão do professor Henrique Duque, entre 2006 e 2014.

“José Luiz Pereira tinha 70 anos, aposentou-se em 2018, mas permanecia como pesquisador ativo, atuando junto a importantes projetos na área de geração de energia. Era coordenador do Instituto Nacional de Energia Elétrica (Inerge)”, informou a nota.

O atual reitor, Marcus David, lamentou a morte do professor.

“Recebemos a notícia do falecimento do professor José Luiz Rezende Pereira com profundo pesar. Ele foi um nome marcante na história da UFJF, seja como docente, pesquisador e liderança. Também marcou sua trajetória quando vice-reitor. Uma perda enorme para a Universidade e a academia”.

Além do reitor, diretos, professores, alunos e ex-alunos divulgaram mensagens nas redes sociais lamentando pela morte do professor. José Luiz Rezende Pereira deixa a esposa e três filhos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 08/04/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/08-04-2020/numero-de-confirmacoes-de-covid-19-chega-a-58-em-jf.html

Título: “Número de confirmações de Covid-19 chega a 58 em JF”

Cidade também tem cinco óbitos em investigação; uma morte foi confirmada nesta quarta

O número de registros de casos confirmados de coronavírus (Covid-19) no município chegou a 58 nesta quarta-feira (8), segundo a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Nesta terça, a Prefeitura contabilizava 49 casos, o que significa que em um dia houve nove novos registros.

Ainda conforme dados epidemiológicos da Secretaria de Saúde municipal, há cinco suspeitas de morte pela Covid-19 em investigação. Além disso, 55 novas suspeitas da doença foram registradas entre terça e quarta. Com isso, a cidade registra 1.085 casos suspeitos de coronavírus. Juiz de Fora também registrou a primeira morte confirmada pela doença nesta quarta. Trata-se de José Luiz Rezende Pereira, 70 anos, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e ex-vice-reitor da instituição. O professor estava internado em um hospital da rede particular do município. Ele tinha como comorbidade hipertensão arterial, de acordo com a pasta, e tinha histórico de viagem nacional ocorrida duas semanas antes de apresentar os sintomas.

Os dados continuam contrastando com o informe estadual. De acordo com o Governo de Minas, Juiz de Fora tem 470 suspeitas, 46 casos confirmados e nenhuma morte suspeita. A cidade é a segunda com mais casos no estado conforme o levantamento, atrás de Belo Horizonte, que já tem 293 confirmações.

Hospitais privados

Em boletim divulgado nesta terça, o Hospital Monte Sinai informou que, entre os pacientes atendidos no pronto atendimento da unidade entre terça e quarta, três foram internados, e cinco amostras foram coletadas para investigação de Covid-19. Nesta quarta, sete pacientes estavam internados no hospital. Destes, um está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e aguarda resultado de exames; seis estão em leitos de apartamento, sendo que três testaram positivo para a doença e os outros três aguardam resultado. Um óbito registrado pela unidade ainda está em investigação. Desde o dia 27 de fevereiro, 317 casos suspeitos foram atendidos pelo hospital. Segundo a unidade, todos devidamente notificados à Vigilância Epidemiológica.

O Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) registrou, até o momento, 13 notificações de casos suspeitos. Deste total, sete foram testados, conforme orientação da Vigilância Epidemiológica. Destes, três ainda aguardam resultado, os demais foram descartados, excluindo tanto um óbito, que já estava em investigação, quanto duas internações anteriores. Atualmente há dois pacientes internados, sendo um em enfermaria (isolada para Covid-19) e um em UTI -os dois casos ainda em investigação. Também segundo o HMTJ, outros sete pacientes receberam orientação para isolamento domiciliar, sendo que dois já receberam alta (ou por resultado negativo ou pelo tempo de quarentena). Os outros cinco ainda aguardam resultado de teste para Covid-19.

Na Santa Casa de Misericórdia, nesta quarta, havia três pacientes internados com suspeita de Covid-19. Segundo o hospital, os pacientes têm entre 68 e 90 anos. Deste total, um está em UTI, e os outros dois estão em leitos de isolamento. Todos os casos aguardam resultado de exames.

No Hospital da Unimed, além do óbito confirmado nesta quarta, há uma pessoa com sintomas da doença internada na UTI.

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Veículo: 24 Brasil

Editoria: Brasil

Data: 09/04/2020

Link: http://www.24brasil.com/geral/em-minas-gerais-outdoor-usa-meme-para-pedir-que-pessoas-fiquem-em-casa/1050324-noticias

Título: “Outdoor usa meme para pedir que pessoas fiquem em casa”

Um meme que viralizou nos últimos dias foi a saída encontrada por uma empresa mineira para chamar a atenção das pessoas para o isolamento e, de quebra, fazer uma propaganda do negócio. Em Poços de Caldas, a 453km de Belo Horizonte, foram instalados três outdoors mostrando os rapazes que ficaram famosos nas redes sociais por carregarem um caixão enquanto dançam.

A cena foi utilizada em várias montagens mostrando pessoas em perigo de vida, dando a entender que também seriam levadas por eles. Nas montagens, a cena é cortada em um ponto de tensão, quando entram os dançarinos de caixão ao som de “Astronomia 2K19”, do DJ Stephan F.

No município de Minas Gerais, os painéis mostram quatro deles e trazem a mensagem: “Fique em casa ou dance com a gente”. A empresa de comunicação visual instalou os outdoors, de 9 metros de comprimento por 3 metros de altura, em três das principais avenidas da cidade, nas zonas leste, sul e oeste.

A gerente comercial contou ao UOL que a ideia surgiu após ter visto algo similar, mas falso, no Instagram. “A mensagem é de incentivo para que as pessoas se cuidem, melhorem os seus hábitos, fiquem em casa”, disse Carolini Araújo.

Poços de Caldas, cidade de 167 mil habitantes, tem três casos confirmados da covid-19, segundo a secretaria estadual de saúde. Carolini disse que tentou aliviar um pouco o clima pesado das últimas semanas com tantas notícias de pessoas infectadas e mortes. “É uma maneira leve e engraçada, não pesada como as notícias”, opina.

Além de ajudar na divulgação do aviso sobre a importância do isolamento, ela sabe que, assim, dará publicidade ao próprio negócio.

“A gente queria dar visibilidade para o nosso produto, para os empresários virarem de novo os olhos para a divulgação e terem isso em mente quando forem retomar os seus negócios”, afirmou.

A intenção é manter os painéis com referência ao meme do caixão até a semana que vem, quando deverão ser substituídos por peças de outros de clientes.

Para uma especialista ouvida pelo UOL, esse tipo de publicidade funciona em alguns casos. “Se a empresa já tem esse costume de fazer publicidade criativa, instigante, que provoque discussão, tem o seu mérito. A empresa já tem esse posicionamento e está tentando instigar a criatividade de alguma forma”, diz a jornalista e produtora de conteúdo Carla Ramalho, mestre em Mídia e Processos Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e doutoranda em Discursos Midiáticos e Práticas Sociais pela Universidade Federal Fluminense.

Nos painéis do meme do caixão, a empresa é o próprio produto do painel, e futuros clientes que aprovem esse tipo de anúncio vão optar por ela. “A venda está implícita”, conclui Carla.

A secretaria de comunicação da prefeitura aprovou a ideia. “A prefeitura apoia qualquer iniciativa que venha a contribuir para este momento tão delicado que o mundo todo está passando, principalmente iniciativas como esta que viralizam e rapidamente se espalham pelas redes sociais. É mais uma forma de alertar a população e preservar a saúde e a vida das pessoas”, afirmou Paulo Ney, assessor de comunicação.

Ontem, o governo municipal anunciou novas medidas para a população poder enfrentar o novo coronavírus. Segundo o site oficial, não serão cobrados juros e multas referentes ao pagamento em cota única, primeira e segunda parcelas do IPTU.

Desde o mês passado, a cidade está sob o decreto de calamidade pública, podendo funcionar apenas serviços essenciais, delivery, entrega no balcão somente para os estabelecimentos de alimentos e feiras livres com medidas rígidas de distanciamento e higiene.

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Veículo: BHAZ

Editoria: Brasil

Data: 09/04/2020

Link: https://bhaz.com.br/2020/04/09/numero-mortos-covid-minas/

Título: “Número de mortos por Covid-19 sobe para 15 em Minas; professor é o 1° a morrer em Juiz de Fora”

De acordo com o informe epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (9), pela SES-MG (Secretaria Estadual de Saúde), Minas tem 15 mortes confirmadas pelo novo coronavírus. O óbito mais recente confirmado pela SES-MG, é a do professor da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).

Outras 117 mortes estão sendo investigados e aguardam a realização de exames laboratoriais e levantamento de informações clínicas e epidemiológicas.

Até o momento, o Estado tem 655 casos confirmados da doença e 56.807 casos suspeitos para Covid-19.

Belo Horizonte concentra o maior número de casos com 304 pessoas que testaram positivo para a doença, ou seja, 46,4% das notificações. A segunda cidade mais afetada é Juiz de Fora, com 50 confirmações. Em terceiro lugar na lista, Nova Lima e Uberlândia, os dois municípios com com 38 casos do novo coronavírus.

Juiz de Fora confirma primeira morte

A morte do professor de engenharia da UFJF, José Luiz Rezende Pereira, de 70 anos, foi incluída nesta quinta-feira (9), no informe. Ele faleceu na madrugada dessa quarta-feira (8). Esta é a primeira morte confirmada por coronavírus na cidade.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou o óbito. “O paciente estava internado em um hospital da rede particular, em Juiz de Fora, e tinha como comorbidade hipertensão arterial. O caso tem histórico de viagem nacional exatamente 14 dias antes do início dos sintomas, o que impede estabelecer o vínculo epidemiológico”, diz a nota.

UFJF decreta luto

José Luiz Rezende Pereira pertencia ao quadro da instituição desde 1993 e chegou a ser vice-reitor entre 2006 e 2014. O professor aposentou-se em 2018, mas permanecia como pesquisador ativo, atuando junto a importantes projetos na área de geração de energia.

“Recebemos a notícia do falecimento do professor José Luiz Rezende Pereira com profundo pesar. Ele foi um nome marcante na história da UFJF, seja como docente, pesquisador e liderança. Também marcou sua trajetória quando vice-reitor. Uma perda enorme para a Universidade e a academia”, lamentou o reitor Marcus David, que decretou luto oficial de três dias na instituição.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 08/04/2020

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2020/04/08-secretaria-saude-confirma-primeira-morte-por-covid-19-juiz-fora/

Título: “Secretaria de Saúde confirma primeira morte por COVID-19 em Juiz de Fora”

O professor de engenharia José Luiz Rezende Pereira, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), morreu na madrugada desta quarta-feira, 8 de abril, em decorrência da Covid-19. Até terça-feira, 7, o município tinha 49 casos confirmados da doença e nenhum óbito. Esta é a primeira morte confirmada por coronavírus na cidade.

Sem citar o nome do paciente, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou o óbito de um homem, de 71 anos, por Covid-19. “O paciente estava internado em um hospital da rede particular, em Juiz de Fora, e tinha como comorbidade hipertensão arterial. O caso tem histórico de viagem nacional exatamente 14 dias antes do início dos sintomas, o que impede estabelecer o vínculo epidemiológico (importado x local)”, diz a nota.

A morte foi confirmada pela UFJF, onde Pereira foi vice-reitor entre 2006 e 2014. O professor aposentou-se em 2018, mas permanecia como pesquisador ativo, atuando junto a projetos na área de geração de energia. Era coordenador do Instituto Nacional de Energia Elétrica (Inerge). Ele deixa a esposa e três filhos.

UFJF decreta luto

“Recebemos a notícia do falecimento do professor José Luiz Rezende Pereira com profundo pesar. Ele foi um nome marcante na história da UFJF, seja como docente, pesquisador e liderança. Também marcou sua trajetória quando vice-reitor. Uma perda enorme para a Universidade e a academia”, lamentou o reitor Marcus David, que decretou luto oficial de três dias na instituição.

Segundo o diretor da Faculdade de Engenharia, Marcos Martins Borges, o professor José Luiz sempre lutou pelo avanço do ensino e pela melhoria dos padrões de pesquisa da unidade. Foi um dos responsáveis pela consolidação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGE) e continuava envolvido no desenvolvimento de grandes projetos relacionados à energia fotovoltaica. “Do ponto de vista profissional é uma perda irreparável para a Universidade e para a Faculdade de Engenharia. E do ponto de vista pessoal, ele era uma pessoa muito amiga. Foi responsável pela formação de muitos professores da unidade, de alunos, mestrandos e doutorandos.”

O pró-reitor adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa, Luis Paulo Barra, comenta que José Luiz  já tinha uma carreira prévia junto à Coppe-UFRJ antes de entrar na UFJF, com importantes contatos nacionais e internacionais na área da pesquisa. “Seu trabalho foi fundamental para criação do  Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGE), o primeiro da Faculdade de Engenharia, o que de certa forma puxou a criação de outros. José Luiz foi fundamental para a formação de toda uma geração de pesquisadores e ainda tinha muito a contribuir.”

Também lamentaram a morte, com mensagens emocionadas, a diretora de Avaliação Institucional, Michele Farage, sua ex-orientanda e colega da unidade, o diretor de Inovação da UFJF Ignácio Coutinho, além de diversos colegas e alunos.

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Veículo: PCI Concursos

Editoria: Concurso

Data: 07/04/2020

Link: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/concursos-publicos-abertos-por-meio-da-ufjf-tem-etapas-suspensas

Título: “Concursos Públicos abertos por meio da UFJF têm etapas suspensas”

De acordo com os documentos oficiais, houve alteração nos requisitos básicos

Por meio do Diário Oficial da União, a Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, retifica um dos 17 Concursos Públicos destinados ao provimento de Professores Substitutos de Carreira do Magistério Superior.

Houve alteração nos requisitos referente ao Concurso 39, designado ao Departamentos Parasitologia, Microbiologia e Imunologia – Imunologia Básica e Aplicada. Mais informações acesse os editais disponíveis em nosso site.

As oportunidades estão distribuídas para os campus Juiz de Fora e Governador Valadares. Abaixo você confere os departamentos e o quantitativo de vaga ofertada:

  • Concurso 32: Departamento de Educação – Geografia (1);
  • Concurso 33: Departamento de Educação – Anos Iniciais e Alfabetização (1);
  • Concurso 34: Departamento Civil – Construção Civil, Materiais e componentes de construção, Processos Construtivos (1);
  • Concurso 35: Departamento de Cirurgia – Cirurgia Ortopédica (1);
  • Concurso 36: Departamento de Clínica Médica – Clínica Médica Cirúrgica V (Nefrologia), Temas Integradores em Clínica Ampliada (TICA) (1);
  • Concurso 37: Departamento de Clínica Odontológica – Radiologia Odontológica e Diagnóstico Oral (1);
  • Concurso 38: Departamento de Biologia – Genética (1);
  • Concurso 39: Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia – Imunologia Básica e Aplicada (1);
  • Concurso 40: Departamento de Estatística – Probabilidade e Inferência Estatística (1);
  • Concurso 41: Departamento de Ciências Contábeis – Auditoria; Perícia; Avaliação e Arbitragem e Metodologia da Pesquisa (1);
  • Concurso 43: Departamento de Educação Física – Lazer, Esportes de Aventura e Educação Ambiental, Pesquisa Qualitativa em Educação Física, Orientação de Estágios e Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso (1);
  • Concurso 44: Departamento de Educação Física – Esportes Coletivos, Gestão e Organização Desportiva, Basquetebol, Handebol, Orientação de Estágios e Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso (1);
  • Concurso 45: Departamento de Farmácia – Assistência Farmacêutica e Cuidados Farmacêuticos (1);
  • Concurso 46: Departamento de Medicina – Pneumologia e Propedêutica (Exames de Imagem) (1);
  • Concurso 47: Departamento de Odontologia – Radiologia Odontológica (1);
  • Concurso 48: Departamento de Ciências Básicas da Vida – Anatomia Humana (1);
  • Concurso 49: Departamento de Ciências Básicas da Vida – Farmacologia (1).

Dito isto, os profissionais qualificados à vaga receberão salário de acordo com a titulação, entre R$ 2.236,32 a R$ 9.616,18 referente a jornada de trabalho de 20 a 40 horas semanais.

Mediante ao pagamento de taxa no valor de R$ 150,00, os interessados podem se candidatar a partir das 14h do dia 4 de fevereiro até o dia 28 de fevereiro de 2020, exclusivamente por meio do endereço eletrônico www.ufjf.br

Será método de avaliação dos inscritos Prova Escrita, Didática, Títulos e Projeto Acadêmico, de caráter eliminatório e classificatório.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 09/04/2020

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2020/04/09-segunda-cidade-mineira-com-maior-numero-casos-confirmados-coronavirus/

Título: “JF é a segunda cidade mineira com maior número de casos confirmados de coronavírus”

Juiz de Fora tem 67 casos confirmados de coronavírus, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira, 9 de abril, pela Secretaria Municipal de Saúde (SS). Na quarta, 8, a PJF confirmou o primeiro óbito por COVID-19 na cidade. O paciente, José Luiz Rezende Pereira, de 71 anos, era o ex vice-reitor da UFJF. O município é o segundo no Estado com maior número de pacientes confirmados com coronavírus. Só fica atrás da capital mineira, em Belo Horizonte, que computa 304 casos.

Conforme o boletim da PJF, já são 1.104 casos suspeitos da doença e ainda cinco óbitos em investigação.

A primeira morte na cidade consta no boletim epidemiológico publicado nesta quinta, 9, pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Ele é o décimo quinto óbito confirmado em todo o Estado. Até o momento são 56.807 casos suspeitos e 655 casos foram confirmados. Cento e dezessete (117) óbitos estão em investigação.

Belo Horizonte lidera a lista com seis mortes confirmadas e Uberlândia, com duas. Os outros óbitos foram em Mariana (1), Montes Claros (1), Pouso Alegre (1),  Ouro Fino (1), Juiz de Fora (1), Paraisópolis (1) e Varginha (1).

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 08/04/2020

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2020/04/08-sobe-para-14-numero-obitos-confirmados-coronavirus-minas-gerais/

Título: “Sobe para 14 o número de óbitos confirmados de coronavírus em Minas Gerais”

Sobe para 14 o número de óbitos confirmados de coronavírus em Minas Gerais, segundo Informe Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), divulgado nesta quarta-feira, 8 de abril. Veja boletim completo.

Os novos casos confirmados são: idosa, de 88 anos, da cidade de Paraisópolis, outra idosa, 92 anos, de Belo Horizonte, e um homem, de 59 anos, de Varginha. Dos três, as duas mulheres tinham confirmado comorbidades ou fatores de risco. Belo Horizonte lidera a lista com seis mortes confirmadas e Uberlândia, com duas. Os outros óbitos foram em Mariana (1), Montes Claros (1), Pouso Alegre (1) e Ouro Fino (1).

Até o momento são 51.640 casos suspeitos para COVID-19 em todo o Estado, 614 casos confirmados. Noventa e sete óbitos estão em investigação.

De acordo com o Informe da SES-MG, Juiz de Fora possui 46 casos confirmados de coronavírus, mas na terça, 7. Já o boletim epidemiológico divulgado hoje, 8, pela Secretaria Municipal de Saúde, confirmou nesta quarta, 8, a primeira morte por coronavírus em Juiz de Fora. O professor de engenharia José Luiz Rezende Pereira, da UFJF, estava internado em um hospital da rede particular, e tinha como comorbidade hipertensão arterial. Além do óbito, o número de casos confirmados subiu para total de 58, e 1.085 suspeitos.

Os dados dos dois boletins mostram números diferentes devido a demora do Estado em computar alguns casos confirmados no município, por isso, a PJF decidiu também divulgar os informes diariamente.

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