Assim como outros equipamentos culturais e extensionistas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o Jardim Botânico está fechado para visitas como medida de segurança para evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19). Além da área verde, o local conta com algumas edificações como o Centro de Pesquisa, a Casa de Educação Ambiental, o Laboratório Casa Sustentável, o prédio administrativo, o espaço para recepção de visitantes e uma lanchonete.
Mesmo com o fechamento, alguns serviços essenciais foram mantidos, visando a manutenção do espaço. “Se pensamos em manutenção, o Jardim Botânico nunca está sozinho. Sempre dispomos de uma equipe, ainda que restrita, todos os dias. Temos um posto de segurança que funciona 24 horas. Além disso, temos a equipe de limpeza que trabalha em sistema de rodízio, conforme as orientações. As funções administrativas estão sendo feitas em sistema de home office”, explica o diretor do Jardim Botânico, Gustavo Soldati.
A manutenção da área verde está sob controle. Já em relação às pesquisas, Soldati lembra que algumas não podem parar, mas que somente um pesquisador solicitou a continuação de estudos no espaço. “Quando o Jardim Botânico fechou, as áreas verdes ainda estavam em uma situação muito boa. Até o momento, ainda não precisamos de manutenção. Temos ainda a questão da pesquisa: somente um pesquisador pediu para manter a coleta de dados no local, com estudo relacionado à ecologia vegetal, vinculado a um doutorado. Por decisão do coordenador de pesquisa, a entrada desse pesquisador está liberada para manter a coleta de campo”, diz.
O Jardim Botânico da UFJF integra um dos maiores remanescentes de Floresta Atlântica em área urbana do Brasil, a Mata do Krambeck. Mais de 500 espécies vegetais já foram identificadas no espaço, entre plantas nativas, ornamentais, populações raras ou em extinção.