Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 22/03/2020
Título: “Veja o que continua funcionando em Juiz de Fora”
Tribuna reúne as principais informações sobre os serviços e atividades que estão suspensas e as que seguem funcionando
Ainda não há solução mais eficaz contra o coronavírus do que o isolamento domiciliar, quando possível. Nenhum medicamento e vacina foram desenvolvidos para combater o Covid-19, então, o #ficaemcasa ainda é o movimento mais eficaz para impedir o crescimento do número de casos.
Em função deste quadro, o município de Juiz de Fora e o país decretaram medidas destinadas à restrição de circulação de pessoas, para conter a evolução do contágio. A Tribuna reuniu as principais informações sobre os serviços e as atividades que estão suspensas e as que seguem funcionando (veja abaixo).
Neste domingo, a Tribuna publica também um conteúdo especial com informações e dicas sobre o coronavírus:
O que funciona?
Em alguns casos, como no de restaurantes ou livrarias, boa parte dos estabelecimentos está optando por atender apenas com serviços de entrega. No caso específico dos restaurantes, podem continuar operando os que conseguirem manter até dois metros de distância entre uma mesa e outra.
No entanto, é fundamental reforçar as orientações do Ministério da Saúde e dos decretos de que as lojas e os serviços que ainda podem ser oferecidos devem intensificar ações de limpeza e disponibilizar o álcool em gel 70% aos trabalhadores e promover as informações oficiais sobre prevenção.
Serviços hospitalares
Clínicas privadas – Abertas
Hospitais particulares – Abertos
Laboratórios privados – Abertos
Hemominas – Aberto
Clínicas veterinárias – Abertas
Comércio
Shoppings – Fechados
Centros comerciais – Fechados
Distribuidoras de gás – Abertas
Mercados – Abertos
Supermercados – Abertos
Hipemercados – Abertos
Lojas de conveniências – Abertas
Lojas de produtos para animais – Abertas
Bancas de jornais e revistas – Abertas
Açougues – Abertos
Peixarias – Abertos
Postos de gasolina – Abertos
Galerias – Fechadas
Lojas – Fechadas
Feiras – Fechadas
Restaurantes – Abertos para serviços de entrega e se conseguirem manter até 2 metros de distância entre as mesas
Produtos farmacêuticos e de saúde
Drogarias – Abertas
Farmácias –Abertas
Lojas de produtos de saúde – Abertas
Cirúrgicas – Abertas
Serviços funerários
Funerárias – Abertas
Serviços financeiros
Lotéricas – Abertas
Bancos – Abertos
Serviços sociais
Abordagem social – em funcionamento
Consultório de Rua – em funcionamento
Casa de Passagem para Mulheres – Aberta
Casa de Passagem para Homens – Aberta
Centro Pop – Aberto
Casa da Cidadania – Aberta
Centro de Referência em Direitos Humanos – Aberto
Fundação Maria Mãe – Aberta
Restaurantes Populares – Fechados; refeições estão sendo distribuídas pelo Centro de Referência
Conselhos Municipais – Fechados
Atividades culturais
Cinemas – Fechados
Bibliotecas – Fechadas
Museus – Fechados
Teatros – Fechados
Casas noturnas – Fechadas
Circos – Fechados
Livrarias – Algumas estão fazendo serviços de entrega
Casas de show – Fechadas
Casas de espetáculo de qualquer natureza – Fechadas
Serviços eleitorais
Serviços eleitorais – Suspensos
Regularização dos Títulos de Eleitor – Fechados
Serviços de coleta de lixo
Coleta de Lixo – Em funcionamento
Estabelecimentos para atividades físicas e esportivas
Academias – Fechadas
Quadras esportivas – Fechadas
Ginásios – Fechados
Estádio Municipal Radialista Mário Helênio – Fechados
Centros de treinamento – Fechados
Clubes – Fechados
Lazer
Clubes de serviço e lazer –Fechados
Danceterias – Fechadas
Salões de festas e eventos – Fechados
Bares – Fechados
Parque da Lajinha – Fechado
Parque Halfeld – Fechado
Jardim Botânico – Fechado
Parques de diversão – Fechado
Parques temáticos – Fechado
Serviços estéticos
Salões de beleza – Fechados
Barbearias – Fechadas
Clínicas de estética – Fechadas
Serviços especializados em procedimentos estéticos – fechados
Saúde
Unidades Básicas de Saúde – Abertas
Rede de Urgência e Emergência – Aberta
Vacinação de rotina – Suspensa
Eventos religiosos
Cultos – Suspensos
Missas – Suspensas
Palestras – Suspensas
Encontros de fiéis e demais reuniões – Suspensas
Procissões – Suspensas
Passeatas – Suspensas
Eventos científicos
Simpósios – Suspensos
Encontros – Suspensos
Palestras – Suspenso
Demais eventos – Cancelados
Canil Municipal
Visitas – Suspensas
Eventos de adoção – Suspensos
Recolhimento de animais debilitados ou em risco – Em funcionamento
Educação
Escolas da rede municipal de ensino – Fechadas
Escolas da eede estadual de ensino – Fechadas
Universidade Federal de Juiz de Fora – Fechada
Universidades e faculdades privadas – Fechadas
Rede particular de ensino – Fechada
Correios
Espaço Cultural – Fechado
Agências – Abertas
Entregas – Em funcionamento
Serviços gerais
Borracharias – Abertas
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Veículo: Tribuna Minas
Editoria: Social
Data: 22/03/2020
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/22-03-2020/376583.html
Título: “Coluna Cesar Romero”
Nova música
O cantor e compositor Roger Resende lançou “Periférica” em todas as plataformas digitais, pelo Selo Nomad. A música é uma parceria com a cantora Juliana Stanzani, além de Ricardo Itaborahy (piano), Bré Rosário (percussão) e Caetano Brasil (sax soprano).
Destaque da arquitetura
Muito elogiado o livro “Por que design é linguagem?”, de Frederico Braida, professor da Faculdade de Arquitetura da UFJF.
A obra é resultado de cinco anos de pesquisa de doutorado e pós-doutorado.
Páscoa do bem
Gilmara Delmonte, a querida “Miloca” do Grupo Doutores do Amor, arrecada chocolates para a campanha que a ONG organiza todos os anos.
As doações podem ser agendadas pelo telefone :99967-5832.
Vale conferir
A competente Leda Nagle lançou um site (www.ledanagle.com.br) com mais de 400 entrevistas, produtos personalizados e treinamentos para jornalistas e estudantes. No endereço eletrônico é possível encontrar, ainda, entrevistas que Leda fez no telejornal “Hoje”, “Jornal da Manchete” e “Sem Censura”.
Expô virtual
O CCBM criou um desafio ‘online’. Até sexta-feira, os artistas podem enviar uma caricatura de Bernardo Mascarenhas feita em guardanapo. As melhoras criações vão participar de uma exposição virtual.
Estoque em dia
A diretoria comercial do Grupo Bahamas lançou um vídeo para tranquilizar os clientes no sentido de reforçar as orientações sobre o enfrentamento do coronavírus. As imagens no Centro de Distribuição destacam o estoque e reforçam que as promoções diárias continuam. A mensagem faz parte das decisões do comitê de prevenção contra o coronavírus e foi gravada pelo gerente de marketing Nélson Júnior e pelo ator Pedro Bismarck.
Em tempos de coronavírus…
“A única instituição em pleno funcionamento é a do idoso teimoso”
“O planeta ficou doente porque está com a humanidade baixa”
“Falido se recupera, falecido não. Fique em casa”
“No segundo dia de quarentena, já estou fazendo crochê em biscoito de agua e sal”
“O oportunismo no Brasil tem que ser contido. Denuncie”
“Um sentindo óbvio da crise global do coronavírus é: volte para a casa. Não apenas a de tijolos, sobretudo ao lar do coração”
Antenado
Com implementação de medidas mais restritivas nesta última semana, muitas empresas estão adotando o regime ‘home office’ e ‘delivery’.
A realidade, é que nem todos os setores estão preparados para esta política de trabalho remoto.
Importante destacar que existem várias ferramentas digitais gratuitas para videochamadas, gestão de trabalhos e organização.
É hora de ficar em casa.
Encontro com CR
Um dos sócios do Poleiro do Galo, o empresário Yoshio Shubo é o convidado para um bate papo no “Encontro com CR”, na TMTV. Ele destaca o lançamento do ‘delivery’.
Toque
“Se mantivermos viva a fé, a esperança não morre!”
Ivanilda Luz
Voo Livre
Aniversariando, Francisco Canalli, Herbert Mendes Moraes, Gisely Corrêa e Evandro Mansur. Amanhã é a vez de Maria Imaculada Amaral Vianna, Waltencir da Costa Mattos, Joyce Bellei, Leandro Nardy, Edmárcia Andrade e Bruno Calixto.
Nizlaine Rocha e Fernando Venâncio estão de férias em Camboriú (SC).
A Unimed suspendeu o atendimento presencial por 15 dias.
Em tempos de quarentena, nunca é demais lembrar que de vez em quando é bom ligar o carro para a bateria não pifar.
O trote solidário da Estácio beneficiou o Abrigo Santa Helena e o Educandário Carlos Chagas, com alimentos e material de limpeza.
O cantor Thiago Miranda faz show ‘online’, quinta-feira, às 20h.
Dar esmola na rua é auxiliar a vadiagem. Ajude o Centro Espírita Alvorada Nova (3233-1451).
Coronarvírus – Cuide-se. Previna-se.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Saúde
Data: 22/03/2020
Título: “Como se manter saudável durante a pandemia”
Tudo o que você precisa saber para minimizar os riscos de contágio do coronavírus
Desde que os primeiros casos da Covid-19 começaram a ser confirmados na cidade, o juiz-forano sofreu mudanças bruscas em sua rotina. Escolas, comércios e shoppings, por exemplo, estão fechados, eventos foram cancelados e empresas autorizaram seus funcionários a trabalharem de suas casas, quando for possível. Mesmo sabendo de todo esse alerta, parte da população não conseguirá cumprir a quarentena recomendada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Logo, a Tribuna traz um compilado de informações necessárias para que os seus leitores possam se precaver e minimizar os riscos de transmissão da doença enquanto a situação de alerta persistir.
Por que o isolamento social é a medida mais eficaz?
A transmissão do coronavírus pode acontecer independente da pessoa infectada apresentar sintomas como tosse, febre e dificuldade para respirar. Conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segundo dados apresentados até momento, o período de incubação do vírus pode variar de dois a 14 dias e, durante esse tempo, o vírus tem capacidade de transmissão.
A fundação se baseia na transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV, o tipo de coronavírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave, que é, em média, de sete dias após o início dos sintomas. Mas, dados preliminares sobre o novo coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.
Para o médico infectologista chefe do setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF), Rodrigo Daniel de Souza, a população precisa lembrar que o contágio do novo coronavírus em Juiz de Fora já se encontra em transmissão local, e, em Minas Gerais, em transmissão comunitária. “Neste cenário não basta apenas evitar o contato com pessoas que vieram de zonas de risco. Por isso, o isolamento social é o passo mais importante, pois o distanciamento físico entre as pessoas irá reduzir o número de casos e evitar, assim, um pico de registros, que é o maior problema do coronavírus. Quando há muitos casos acontecendo ao mesmo tempo, isto sobrecarrega o sistema de saúde, que, por sua vez, não consegue absorver todas as demandas, inclusive, as mais graves”, explica.
Como me protejo se precisar sair de casa?
A recomendação dos órgãos de saúde é evitar, ao máximo, sair de casa, a não ser que a necessidade seja ir ao supermercado ou às farmácias, locais cujo funcionamento não foi alterado. Logo, é importante organização para comprar tudo o que precisa em saídas mínimas, mas sempre evitando exageros e mantendo o bom-senso. Outra dica é designar um único membro da família à realização desta tarefa, de preferência, aquele que esteja fora do grupo de risco, formado por idosos e doentes crônicos. Rodrigo ressalta que, ao chegar aos estabelecimentos, deve-se evitar aglomerações e, na fila, manter uma distância segura entre as pessoas. “Caso o responsável por esta função estiver com sintomas, ele deve se deslocar utilizando máscara para evitar a transmissão.”
Tenho que trabalhar e me deslocar utilizando o transporte público, como me resguardar?
Ao se deslocar para o trabalho utilizando o transporte público, a orientação do infectologista é utilizar lenços de papel descartáveis para tocar nas barras dos coletivos, caso seja impossível higienizar as mãos naquele momento.
No ambiente de trabalho, ele recomenda manter o distanciamento entre 1,5m e 2m dos colegas, lavar bem as mãos ou utilizar o álcool em gel. Além disso, deve-se evitar tocar em superfícies.
Segundo a Fiocruz, não se sabe ao certo quanto tempo o novo coronavírus sobrevive em superfícies, mas parece se comportar como os outros coronavírus. Uma série de estudos aponta que a família de coronavírus, incluindo informações preliminares sobre o causador da Covid-19, podem persistir nas superfícies por algumas horas ou até vários dias e isso pode variar de acordo com as condições, como tipo de superfície, temperatura ou umidade do ambiente. Logo, o órgão recomenda limpá-las com desinfetante simples para matar o vírus e proteger a si e aos outros. Depois, limpe as mãos com um higienizador à base de álcool ou lave-as com água e sabão.
Dicas de higienização e assepsia pessoal e da casa
O uso do álcool em gel deve ser designado à higienização das mãos, enquanto que o álcool líquido deve ser aplicado para a higienização de superfícies, segundo Rodrigo. Para a limpeza da casa, ele explica que os produtos desinfetantes comumente usados são recomendados, sobretudo aqueles feitos à base de cloro, substância que tem ação sobre os vírus, assim com soluções com água sanitária. Outra recomendação é manter o ambiente sempre arejado, evitando usar ar-condicionado.
Como se proteger quando há alguém gripado dentro de casa?
Quando um familiar apresenta sintomas suspeitos, segundo o infectologista, ele deve ser mantido separado de outras pessoas e receber todos os cuidados necessários, além de ser estimulado a usar máscara e, também, higienizar as mãos com mais frequência.
Uma vez infectada, a pessoa pode pegar o coronavírus causador da Covid-19 outra vez?
Segundo Rodrigo, quando a pessoa é infectada pelo novo coronavírus e desenvolve a doença (Covid-19), uma vez curada, ela não apresenta mais chances de contrair a doença novamente.
Relações sexuais podem transmitir o coronavírus?
Ainda não há evidências científicas que confirmem o contágio da Covid-19 pelas relações sexuais, contudo, o infectologista lembra que muitas outras doenças são transmitidas por este meio. “Deve-se, então, fazer uso do preservativo”, recomenda.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Opinião
Data: 22/03/2020
Título: “Isolados ou exilados? Especialistas discutem sobre como encarar o momento”
Entre a oportunidade para o ócio criativo e a tendência ao pânico paralisante, especialistas discutem sobre como encarar este momento de isolamento social
Os números de infectados e mortos crescem. Os prognósticos pioram. As notícias se proliferam retratando um cenário de caos. O equilíbrio parece distante demais. Afinal, estamos isolados uns dos outros, ou exilados num território desconhecido? “A ansiedade é uma realidade social instalada hoje em dia, o que provoca uma série de consequências, como transtornos e síndromes relacionadas à saúde mental. Mas antes mesmo de ser um quadro patológico, a ansiedade provoca sentimentos e comportamentos no dia a dia que causam estresse e angústia”, aponta a professora e psicóloga Iracema Abranches, pesquisadora técnica do Núcleo de Estudos em Violência e Ansiedade Social da UFJF. De acordo com ela, novos hábitos e novas questões configuram um novo e tenso quadro social. “A pandemia chega em um cenário já ansioso e inseguro, propício para o pânico”, diz. “Para ‘domesticar’ esse sentimento de pânico, é preciso conhecer o que ocorre e se conhecer (saber da própria saúde, dos próprios limites e possibilidades).”
Para o pesquisador em Comunicação e Saúde do Grupo Sensus, Wedencley Alves, “a carga de informação é inevitável”. Professor da Faculdade de Comunicação Social da UFJF, ele considera que as contra-factuais (nome que prefere utilizar às fake news) não estão se impondo, ainda que alguns grupos sociais não estejam dando relevância às mensagens qualificadas ou não. “A adesão é muito complicada, porque envolve muitos fatores que são incógnitas, desde questões culturais, econômicas, políticas, sociais, religiosas, de possibilidades geográficas. É um país complexo de 210 milhões de pessoas, com um território de oito milhões de metros quadrados. É evidente que não acontecerá nada parecido com o que pode acontecer em um país pequeno e uniforme como Dinamarca ou Suécia. A adesão não vai ser total, infelizmente. Informação há, mas adesão é outra história”, avalia.
Isolados já estávamos
Até que o desconhecido se torne razoavelmente familiar, o bombardeio de informações se manterá, alimentado por um interesse humano em acessar o que não domina, acredita Iracema. “O isolamento já é vivido hoje de forma absurda. Mas, é uma escolha. Quando passa a ser uma imposição ou uma necessidade, o isolamento é sentido como uma punição. Isso é o que pode alterar o psiquismo. A forma ideal de enfrentarmos essa experiência é manter a distância física e aproximar a vivência emocional. Como fazer isso? Percebendo o quanto somos frágeis em nossa estrutura social e psíquica, mas o quanto somos fortes quando nos pensamos como parte de um todo. As redes sociais continuam com as mesmas possibilidades; por isso quem se comunicava mais por elas do que pessoalmente não está mais isolado do que antes. Quem não as utilizava tanto pode se valer mais desse meio de comunicação agora”, pontua a psicóloga.
“Não há nada mais humano do que ter medo de morrer”, ressalta Alves. “Todos temem pela sua vida e pela das pessoas que ama. O que a gente pode fazer é a tomar as providências necessárias e não vivenciar a doença 24 horas por dia. É se informar, talvez, todo dia, mas não o dia todo. A autoexposição diária para casos de morte e agravamento realmente vai levar as pessoas ao que chamo de ‘novelizar’ a epidemia. Começamos a nos preocupar com os próximos capítulos”, explica, referindo-se a uma prática que gera “aflição quase incorrigível”. O desalento, no entanto, é humano, explica. “Não é uma característica dos nossos tempos. Agora existe um desalento dos nossos tempos. O mal-estar, no sentido freudiano do termo, é de todos os termos. Qualquer forma civilizatória produz seus mal-estares. A angústia é humana. Sofrer é humano. Então, os medos e os receios acompanharam a história da humanidade. O que é importante pensar é qual a angústia própria de nossa contemporaneidade? Qual desalento? E qual mal-estar? Não há possibilidade de ser humano sem angústia. Mas como podemos identificar o mal-estar do contemporâneo? Transformações de referências intensas”, diz o professor e pesquisador, citando a hiperindividualização numa era de numerosos amigos sociais, a exigência do sucesso, precarização do trabalho como alguns dos fatores do mal-estar atual.
Ócio para criar e para repensar
Vivendo num país que se tornou o mais afetado pela pandemia do coronavírus, o sociólogo italiano Domenico De Masi experencia o conceito que o tornou conhecido mundo afora: o ócio criativo. Em isolamento, como todos os seus conterrâneos, o homem de 82 anos escreveu, na última semana, de Roma, um artigo para o jornal “O Globo” no qual retrata a situação a qual está sujeito. Segundo ele, a Itália, que supera as estatísticas como o país com mais mortes pelo Covi-19, viveu a descrença, depois o caos, em seguida, o espectro e, agora, vive a resignação. “Nesta fase de isolamento forçado, após uma vida transcorrida em nome de necessidades alienadas, todo o país está redescobrindo a prioridade das necessidades radicais e a suavidade de um tempo dedicado a nós mesmos e à nossa família: o ócio criativo”, defende o autor do recente “O mundo ainda é jovem”.
O que te dá prazer?, indaga a professora e psicóloga Iracema Abranches, concordando com a proposta de De Masi. “Ao contrário do que muitos pensam, (ócio criativo) não é ficar à toa por ficar. É aproveitar o que um momento de descanso, lazer, distanciamento social ou, até mesmo, confinamento, pode trazer de benefício para o ser humano, para o seu trabalho e para a sua qualidade de vida. De Masi vê o esgotamento do trabalho há tempos e defende menos carga de trabalho para que todos tenham emprego, assim como defende que a criatividade é o caminho e o resultado do ócio criativo”, aponta ela, sugerindo que para alcançar a prática é necessário libertar-se da culpa do lazer. “Estamos em uma época em que as fronteiras do horário de trabalho foram ultrapassadas definitivamente com as mensagens de Whatsapp e outras redes em qualquer horário, finais de semana, período de férias e madrugadas. A concorrência do mercado de trabalho é a primeira justificativa para quem age dessa forma. Mas, isso é doença. Doença social que gera doença nas pessoas. E, nesse mundo, o lazer gera culpa e crítica”, lamenta.
Enfrentamos com coragem
Enquanto a oficina que ministraria este mês não começa, adiada em concordância com a recomendação de isolamento social, o ator e comunicador Vinícius Cristóvão propõe, a partir da próxima terça, às 18h, uma live semanal no perfil do Instagram @coragemproagora. A oficina trataria de aproximações, tema fundamental num momento de distanciamentos. “Meu desejo com essa live é afagar o coração, o meu e o das outras pessoas, para que a gente se torne mais forte. Quando o medo toma conta ele afoga o coração e fica aquela angústia. Juntos, na live, poderemos lidar com nossos medos, que é inerente ao humano. Coragem não é ausência de medo. É lidar, observar, olhar e ver que as coisas são passageiras”, sugere ele, certo de que o momento é propício ao autoconhecimento. “Essa fase é também potencialmente favorável a nos encontrarmos ainda mais”, diz. “E se você está bem consigo mesmo, desenvolve a empatia, tão importante agora.”
Em sua oficina, e agora em sua live às terças, Cristóvão defende que a tão perseguida coragem já existe em cada um. “Todo mundo pode reconhecer a sua própria. Coragem tem muito a ver com dar as mãos para seus medos e inseguranças”, pontua, citando a noção de cuidado de si, retirada da obra de Michel Foucault. “É olhar para si mesmo, com olhar interessante e interessado, sem julgamentos, mas com observação. Esse é o olhar de amor”, explica o ator, que como exercício, ensina uma espécie de mantra criado por ele: “Faço o que eu faço porque é tudo o que sou. Pode não ser muito, mas tudo bem. Conheço as minhas virtudes, conheço as minhas falhas. E a partir de agora elas trabalham para mim. Sou mais sábio, sou mais forte, sou corajoso, sou (fale seu nome)”. Coragem, portanto, sintetiza Cristóvão, é ter fé e seguir. Criando, sempre. “Nesse momento temos a oportunidade de colocar para fora o que a gente tem. A restrição de isolamento não quer dizer restrição na vida. É possível continuar vivendo nessa realidade. Como ganhar o mundo mesmo estando só dentro de casa?”, propõe.
“Nesse momento temos a oportunidade de colocar para fora o que a gente tem. A restrição de isolamento não quer dizer restrição na vida. É possível continuar vivendo nessa realidade. Como ganhar o mundo mesmo estando só dentro de casa?” (Vinícius Cristóvão, ator e comunicador)
De mãos dadas, ainda que longes
Imersos numa onda de pessimismo ainda é possível acreditar em dias melhores? Iracema Abrances, professora e psicóloga, sinaliza positivamente. “Sairemos mais fortes, se soubermos aproveitar os ensinamentos. Temos uma grande oportunidade de repensar a forma de vida que assumimos”, afirma. O professor e pesquisador Wedencley Alves concorda. “Podemos atenuar nosso mal-estar investindo mais na solidariedade”, diz. “A grande lição que fica nesse momento é que setores sociais que acreditavam que a doença dos mais carentes e precarizados nunca chegariam a eles estão tendo uma dura lição. Não adianta. Se a sociedade é um todo e se parte deste todo está adoecida, o todo estará adoecido e precarizado. Acredito e confio que, se a sociedade brasileira, com aqueles que podem e têm, não pressionarem os seus mandatários, as elites econômicas para um investimento massivo na educação e na saúde, teremos muitos sustos pela frente”, avalia.
O número de pandemias, de acordo com o coordenador do projeto de pesquisa “A imprensa e os discursos fundadores da saúde pública no Brasil: Saúde global e biotecnologia”, será maior daqui para frente. “Tínhamos uma epidemia a cada 50 anos, e desde os anos 1980 temos uma epidemia a cada dez anos. É o processo de globalização. E é bem provável que na terceira década tenhamos epidemias a cada cinco anos. Não eliminamos vírus, controlamos, mas eles mutam. E o mundo está todo atravessado por um fluxo incessante de pessoas e mercadorias, o que não vai ter retorno. Quando o 5G chegar, as comunicação serão ainda mais poderosamente imediatas, e as pessoas tenderão a se locomover muito mais pelo globo”, analisa ele, defendendo o Sistema Único de Saúde, o SUS brasileiro, como essa expressão da solidariedade com o coletivo. “Hoje ser solidário é ser resistente. E é uma resistência política. Olhar pelo outro é fundamental para que não tenhamos uma resposta da realidade tão cruel quanto a que podemos ter com as epidemias e pandemias.”
“O homem é um ser gregário”, define Iracema Abranches, apontando para a necessidade natural de pertencer a grupos, socializar. “A solidariedade é inerente, a compaixão faz parte até do instinto. Então, a vivência do sofrimento que não escolhe o sofredor faz de todos nós mais solidários. Se a situação é de sobrevivência, a disputa cresce no grupo, aí domina a necessidade de autopreservação. Mas, como o mesmo mal atinge a todos, o outro não é meu inimigo, é meu companheiro na dor, o inimigo é outro”, explica a psicóloga, para logo concluir: “Quando mais precisamos ficar afastados, mais sentimos falta da proximidade. Precisamos mostrar que estamos juntos, que eu compreendo a sua dor porque também a sinto. Não é só empatia, é viver a mesma coisa.”
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Veículo: “G1 Zona da Mata”
Editoria: Saúde
Data: 22/03/2020
Título: “Vacinação contra a Gripe é antecipada em cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes”
Confira como fica a programação da campanha de imunização nas cidades de Juiz de Fora, Muriaé, Viçosa, Ubá e Barbacena.
Por conta da pandemia do coronavírus, cujos sintomas se assemelham com os da gripe, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foi antecipada nas cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes.
Apesar de a vacina contra a gripe não ser efetiva no tratamento da Covid-19, o objetivo da antecipação é diminuir o fluxo de pessoas em hospitais, para que os infectados com o coronavírus possam ser tratados.
Em Juiz de Fora, o campus sede da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferece a partir desta segunda-feira (23), um drive thru de vacinação contra a influenza. A ideia é que idosos possam ser imunizados sem sair do carro, reduzindo risco de exposição ao novo coronavírus.
Uma tenda será montada no estacionamento da Faculdade de Educação, próximo à cantina. A ação ocorre em parceria com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF).
A imunização será realizada de forma escalonada por idade. De 23 a 28 de março, serão vacinados idosos com 80 anos ou mais. De 30 de março a 4 de abril serão imunizados idosos de 70 a 79 anos. De 6 a 11 de abril, a vacina será aplicada em idosos de 60 a 69 anos. Os atendimentos ocorrem na segunda-feira, das 10h às 16h, de terça a sexta, das 8h às 16h e no sábado, das 9h às 14h.
A orientação é que os pacientes usem alguma roupa que facilite a aplicação da vacina. Aqueles que tiverem máscara descartável, deve usá-la.
Os que não tiverem máscara também serão vacinados. O idoso deve estar acompanhado por apenas uma pessoa. Não é necessário levar o cartão de vacinação. Os imunizados receberão um adesivo com as informações sobre a vacina para ser colado posteriormente no cartão.
Segundo a Prefeitura da cidade, a expectativa é que 132.592 pessoas sejam imunizadas. Em todo o município, as doses estarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das 8h às 10h30 e das 13h às 16h30.
Além disso, idosos também podem se vacinar no Departamento de Saúde do Idoso, localizado na Rua Batista de Oliveira, 943. O horário de atendimento é das 8h às 16h30.
Vacinas também serão disponibilizadas no Pronto Atendimento Médico (PAM) Marechal, localizado na Rua Marechal Deodoro, 496, também das 8h às 16h30.
O G1 reuniu algumas informações sobre essa antecipação nas cidades de Muriaé, Viçosa, Ubá e Barbacena, confira:
Muriaé
Em Muriaé, as doses da vacina contra a gripe começam a ser disponibilizadas a partir de segunda-feira (23). A meta da Prefeitura é imunizar 90% dos públicos elegíveis.
Segundo a Prefeitura de Muriaé, as doses serão aplicadas em todas as unidades de saúde da cidade e distritos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
O Dia D de Vacinação, data em que os postos de saúde ficam abertos, incentivando que os grupos prioritários da campanha compareçam e se imunizem contra a gripe, será no dia 9 de maio.
Pessoas de 55 à 59 anos e idosos devem apresentar a carteira de identidade ao receber a dose, ao passo que trabalhadores de saúde devem apresentar registro profissional.
Viçosa
Em Viçosa, a Campanha de Vacinação contra a Gripe começa neste sábado (21). Idosos e profissionais da saúde serão contemplados na primeira fase. Neste domingo (22) a distribuição de doses ocorre somente na Sala de Vacinas da Unidade Básica de Saúde (UBS) Central, das 8h às 17h.
Na Policlínica de Viçosa, o atendimento será de segunda à sexta-feira, das 8h às 16h. A Policlínica fica na Rua José da Cruz Reis, Bairro Bela Vista.
Também de segunda à sexta, das 8h às 16h, serão disponibilizadas vacinas no Posto de Saúde da Família (PSF) São José do Triunfo, localizado na Praça Luiza Rodrigues Lopes, 85, Bairro São José do Triunfo.
Nos PSFs que possuam Sala de Vacina, o horário de atendimento é das 8h às 10h30, e das 13h às 16h.
Nos demais bairros, as doses serão distribuídas nos seguintes dias da semana:
Terça-feira
- PSF Cachoeira de Santa Cruz
- PSF Nova Viçosa/Posses
- PSF São José/Barrinha/C. Nova
- PSF Bom Jesus
- PSF Santa Clara
Quarta-feira
- PSF Novo Silvestre
- PSF Silvestre
- PSF Santo Antônio 1
- PSF Santo Antônio 2
Quinta-feira
- PSF São José/Barrinha/C. Nova
- PSF Nova Era
- PSF Amoras
- PSF São Sebastião
- PSF João Braz
Sexta-feira
- PSF Nova Viçosa/Posses
Para ser vacinado, é necessário levar o cartão de vacinas, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e documento oficial com foto.
Ubá
A Campanha de Vacinação contra a Gripe também terá início nesta segunda-feira (23) em Ubá.
Pessoas mais de 60 anos e profissionais da saúde, grupos contemplados na primeira fase da campanha, devem cartão de vacinação e cartão do SUS à uma das Unidades de Saúde com sala de vacina em funcionamento e na Policlínica Regional de Ubá.
A Prefeitura de Ubá também vai realizar plantões de vacinação aos sábados, a fim de agilizar a proteção do maior número de pessoas possível. A campanha seguirá até o dia 23 de maio.
Barbacena
Em Barbacena, a primeira fase da Campanha irá beneficiar idosos e trabalhadores da saúde, e começa nesta segunda-feira (23).
As doses estarão disponíveis em todas as UBSs do município e o Dia D de Vacinação será realizado no dia 9 de maio.
Também na primeira fase, serão imunizados trabalhadores da área de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população.
A segunda fase da campanha começa no dia 16 de abril e irá imunizar professores de escolas públicas e privadas, profissionais das forças de segurança e salvamento e pacientes com doenças crônicas.
A terceira fase irá contemplar o resto do público-alvo, como crianças de 6 meses à 6 anos, gestantes, mães com bebês recém-nascidos, indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, detentos, funcionários do sistema prisional, pessoas com deficiência e pessoas entre 55 e 59 anos.
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Veículo: O Tempo
Editoria: Saúde
Data: 22/03/2020
Título: “UFJF terá drive thru para vacinação de idosos contra influenza”
O objetivo é que a vacinação aconteça sem sair do carro, reduzindo risco de exposição ao novo coronavírus
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferece, a partir desta segunda-feira, 23, um drive thru de vacinação contra a influenza para idosos. Eles poderão ser vacinados sem sair do carro, o que reduz o risco de exposição ao novo coronavírus. Pessoas a partir de 60 anos fazem parte do grupo de risco do Covid-19.
O drive thru será montado no estacionamento da Faculdade de Educação da UFJF, no campus de Juiz de Fora. A iniciativa ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade.
A imunização será realizada de forma escalonada por idade (confira as datas e os horários ao final do texto). Nesta primeira semana serão vacinados os idosos acima de 80 anos. De acordo com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora, há cerca de 10 mil pessoas nesta faixa etária vivendo na cidade.
“Tivemos a ideia de fazer dessa forma porque nas unidades básicas de saúde, onde terão postos de vacinação, as pessoas estão com receio dos idosos ficarem expostos à aglomeração”, disse o diretor de Imagem Institucional da UFJF, Márcio Guerra.
Os idosos devem estar acompanhado de uma pessoa. A orientação é usar roupas que facilitem a aplicação da vacina. Aqueles que tiverem máscara descartável devem usá-la.
Não é necessário levar o cartão de vacinação. Os idosos imunizados receberão um adesivo com as informações da vacina que poderá ser colado, posteriormente, no cartão.
Idosos que apresentam algum quadro de síndrome gripal ou estejam em quarentena indicada por médico não devem se vacinar no momento.
A vacina ofertada é a trivalente e protege contra os três subtipos do influenza: H1N1, H3N2 e influenza B. A dose é contraindicada para pessoas com histórico de reação grave anterior ou alergia grave a ovo de galinha.
Essa vacina não imuniza contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Calendário de vacinação
23 a 28 de março: idosos com 80 anos ou mais
30 de março a 4 de abril: idosos de 70 a 79 anos
6 de abril a 11 de abril: idosos de 60 a 69 anos
Horário de funcionamento:
Os atendimentos ocorrem na segunda-feira, das 10h às 16h, de terça a sexta, das 8h às 16h e no sábado, das 9h às 14h.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Saúde
Data: 23/03/2020
Título: “PFJ inicia campanha de vacinação contra gripe”
Idosos e profissionais da saúde serão imunizados primeiro; Confira orientações para aplicação sem sair do carro
Começou, na manhã desta segunda-feira (23), a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza em Juiz de Fora. Inicialmente, os idosos e os profissionais da saúde têm prioridade na imunização. Além de todas as 63 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o Departamento de Saúde do Idoso (Rua Batista de Oliveira 943, Centro), o PAM-Marechal e a Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) também são postos de vacinação.
Com o intuito de mitigar a demanda, a PJF subdividiu em três os grupos de imunização da primeira fase, que vai até o meio de abril. Nesta semana, idosos de 80 anos ou mais serão atendidos; entre os dias 30 de março e 3 de abril, o público-alvo compreende as pessoas entre 70 e 79 anos; por fim, entre os dias 6 e 15 de abril, será a vez da população com idade entre 60 e 69 anos. A Secretaria de Saúde (SS) do município orienta os idosos a utilizarem máscara durante a saída de casa para o procedimento. Pessoas com quadro de síndrome gripal ou em quarentena indicada por médico não devem se vacinar inicialmente.
Na segunda fase, professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além doentes crônicos, são esperados entre 16 de abril e 9 de maio. Na terceira, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 anos ou mais, grávidas, mães no pós-parto, população indígena e portadores de condições especiais serão atendidos entre 9 e 22 de maio. Todo o público-alvo compreende um contingente de 132.592 pessoas em Juiz de Fora.
A vacina ofertada é a trivalente, que protege contra os três subtipos do Influenza: H1N1, H3N2 e Influenza B. A dose é contraindicada para pessoas que têm histórico de reação grave a doses anteriores ou alergia grave a ovo de galinha. A vacina não imuniza contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A antecipação do período para imunização, pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo auxiliar os profissionais de saúde a descartarem o Influenza na triagem de casos da doença.
Horários
Os postos de vacinação tradicionais atendem de segunda a sexta-feira, sendo que as UBSs funcionam das 8h às 10h30 e das 13h às 16h30; o Departamento de Saúde do Idoso está disponível das 8h às 16h30; e o PAM-Marechal, das 8h às 16h30. O posto montado na UFJF funciona na segunda-feira, das 10h às 16h; entre terça e sexta-feira, das 8h às 16h; e no sábado, das 9h às 14h.
“Drive thru” na UFJF
Seguindo iniciativa realizada em outros lugares do mundo, parceria da PJF com a UFJF garantiu um posto de vacinação no modelo drive thru na Faculdade de Educação da Universidade a partir desta segunda-feira (23). Os idosos serão vacinados diretamente do carro, com a intenção de evitar exposição a uma possível contaminação pelo novo coronavírus, uma vez que o grupo é o mais vulnerável à Covid-19. “Esta ação tem o interesse de reduzir a aglomeração de pessoas e dirimir a exposição e o contato entre as pessoas. É abrir um outro posto para ajudar a Prefeitura e contribuir para diminuir o contato”, salientou Valeska dos Reis, enfermeira da UFJF que atua na frente de vacinação.
Ainda antes do atendimento iniciar na manhã desta segunda, uma longa fila de veículos já se formava entre a Faculdade de Odontologia e a Faculdade de Educação. Conforme informação de pessoas que aguardavam a imunização, o procedimento começou a ser feito por volta das 10h30, mas, apesar da grande quantidade de pessoas aguardando, a espera não é demorada. “Eu cheguei 9h40, e já tinha bastante gente. A fila anda rápido, mas também não para de chegar gente. A fila já ficou maior do que quando cheguei”, contou Adriano de Sousa, que garantiu a imunização da mãe de 87 anos logo nas primeiras horas da campanha. “Não sei como o atendimento vai estar depois, se as pessoas vão se informando mais e vai aumentar a demanda. É melhor garantir”, destacou.
Para quem optar por receber a dose no posto da UFJF, a PJF dá orientações: ir com roupa que facilite a aplicação da vacina no braço; se possível, ir de máscara descartável (não é obrigatório); estar acompanhado por apenas uma pessoa no carro. Não é necessário levar cartão de vacina, sendo que a aplicação vai ser comprovada com um adesivo disponibilizado pela equipe de saúde.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Saúde
Data: 23/03/2020
Título: “HU faz campanha de doação de materiais para enfrentamento ao coronavírus em Juiz de Fora”
Materiais podem ser entregues na Unidade Santa Catarina, de segunda a sexta-feira.
O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) iniciou nesta segunda-feira (23) uma campanha para doação de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e outros produtos para a instituição durante o período de enfrentamento ao novo coronavírus.
Segundo o HU-UFJF, a medida é de precaução e tem o objetivo de evitar possível desabastecimento de materiais e insumos.
Os itens devem ser entregues na Gerência de Ensino e Pesquisa da Unidade Santa Catarina do HU-UFJF, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Os telefones para contato são (32) 4009-5187, 98802-0118 e 98810-1204.
O hospital não aceita doações em dinheiro e nem de itens fora da lista. Veja abaixo os insumos pedidos:
Almoxarifado
- Avental cirúrgico descartável (estéril);
- Avental hospitalar manga longa (SMS);
- Filtro HEPA para ventiladores mecânicos;
- Luva de procedimento P, M ou G (uso em área de saúde);
- Máscara cirúrgica;
- Máscara N9 (BFE 99%);
- Óculos de Proteção;
- Óculos de Sobreposição;
- Papel toalha;
- Protetor facial;
- Touca descartável com elástico.
Farmácia
- Álcool etílico 70% almotolias 100ml;
- Álcool etílico 70% gel refil 800 ml;
- Sabonete líquido a base de Lauriléter sulfato de sódio (LESS), sem antisséptico, pH neutro, frasco 1000 ml (1 litro);
- Sabonete líquido a base de Lauriléter sulfato de sódio (LESS), sem antissépiico, pH neutro, refil 800 ml.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Saúde
Data: 23/03/2020
Título: “HU da UFJF aceita doações de equipamentos de proteção individual ”
Cenário mundial de escassez desses materiais pode se agravar em função da pandemia do novo coronavírus
Interessados em doar equipamentos de proteção individual (EPI) para os profissionais que atuam nas unidades do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) poderão entregar o material a partir desta segunda-feira (23). O hospital irá aceitar itens de almoxarifado e de farmácia.
Embora a instituição tenha assegurado o fornecimento adequado de EPIs para seus trabalhadores, há um cenário mundial de escassez desses materiais que pode se agravar em função da pandemia do novo coronavírus.
Portanto, será bem-vinda a doação de avental cirúrgico descartável (estéril); avental hospitalar manga longa (SMS); filtro HEPA para ventiladores mecânicos; luva de procedimento P, M ou G (uso em área de saúde); máscara cirúrgica; máscara N95 (BFE 99%); óculos de proteção; óculos de sobreposição; papel toalha; protetor facial; e touca descartável com elástico.
Além destes materiais, existe também uma demanda por álcool etílico 70% almotolias 100 ml; álcool etílico 70% frasco 1.000 ml (1 litro); álcool etílico 70% gel refil 800 ml; sabonete líquido a base de Lauriléter sulfato de sódio (LESS), sem antisséptico, pH neutro, frasco 1.000 ml (1 litro); e sabonete líquido a base de Lauriléter sulfato de sódio (LESS), sem antisséptico, pH neutro, refil 800 ml.
As doações serão recebidas na Gerência de Ensino e Pesquisa da Unidade Santa Catarina do HU, de segunda a sexta, das 8h às 17h. A unidade fica na Rua Catulo Breviglieri, sem número, no Bairro Santa Catarina. O hospital emitirá termo de doação para aqueles que desejarem. Doações em dinheiro e de artigos que não se enquadram entre os solicitados não serão aceitos.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Educação
Data: 24/03/2020
Título: “UFJF suspende calendário acadêmico de 2020 por tempo indeterminado após coronavírus”
Informação foi publicada nesta terça-feira (24) através de uma resolução. Instituição já havia suspendido as atividades acadêmicas e administrativas.
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) suspendeu o calendário acadêmico de 2020 por tempo indeterminado após o avanço do novo coronavírus. A informação foi publicada através da Resolução 023/2020 na tarde desta terça-feira (24) no site da instituição.
Na semana passada, o G1 mostrou que a UFJF havia suspendido as atividades acadêmicas e administrativas.
De acordo com o parágrafo único do documento, a medida começa a valer a partir desta quarta-feira (25) para todos os cursos de graduação, presencial e a distância, dos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares.
Ainda conforme a resolução, “quando o Conselho Superior (Consu) indicar o retorno às atividades, o Conselho Setorial de Graduação (Congrad) deverá propor um novo Calendário Acadêmico para cumprir o que não foi realizado”.
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Veículo: Hora MS
Editoria: Educação
Data: 23/03/2020
Título: “Coronavírus: das 69 universidades federais, apenas três continuam na ativa com aulas a distância”
EM PLENA CRISE POR CONTA DO AVANÇO DO NOVO CORONAVÍRUS, levantamento realizado pela ADUFMS Seção Sindical ANDES Sindicato Nacional mostra que das 69 universidade federais do país apenas três continuam suas atividades curriculares a distância. Em sua grande maioria, as universidades federais paralisaram todas as suas atividades por tempo parcial ou indeterminado.
Das três universidades com atividades curriculares a distância, uma é de MS, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). As outras são Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal do Tocantins (UFT) .
Do total de 201 universidades no Brasil, sendo elas públicas (federais, estaduais e municipais) ou particulares, 123 encontram com as atividades suspensas e outras 51 estão com aulas a distância.
COE
Universidades federais com atividades curriculares funcionando
- Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
- Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
- Universidade Federal de Tocantins (UFT)
Universidades federais com atividades curriculares suspensas
Universidade de Brasília (UnB)
Universidade Federal de Roraima (UFRR)
- Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
- Universidade Federal do Acre (UFAC)
- Universidade Federal do Amapá (Unifap)
- Universidade Federal do Pará (UFPA)
- Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa)
- Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
- Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa)
- Universidade Federal de Rondônia (Unir)
- Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT).
- Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
- Universidade Federal da Bahia (UFBA)
- Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
- Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
- Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
- Universidade Federal do Cariri (UFCA)
- Universidade Federal do Ceará (UFC)
- Universidade Federal da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab)
- Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
- Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
- Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
- Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape)
- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
- Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
- Universidade Federal do Valo do São Francisco (Univasf)
- Universidade do Delta do Parnaíba (UFDPar)
- Universidade Federal do Piauí (UFPI)
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
- Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa)
- Universidade Federal de Sergipe (UFS)
- Universidade Federal de Catalão (UFCAT)
- Universidade Federal de Goiás (UFG)
- Universidade Federal de Jataí (UFJ)
- Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
- Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)
- Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
- Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG)
- Universidade Federal de Itajubá (Unifei)
- Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
- Universidade Federal de Lavras (Ufla)
- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop)
- Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
- Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
- Universidade Federal de Viçosa (UFV)
- Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
- Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Universidade Federal Fluminense (UFF)
- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
- Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
- Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
- Universidade Federal do ABC (UFABC)
- Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)
- Universidade Federal do Paraná (UFPR)
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
- Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
- Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
- Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
- Universidade Federal do Pampa (Unipampa)
- Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
- Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
- *Atualização dia 23 de março de 2020
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Veículo: UOL
Editoria: Saúde
Data: 24/03/2020
Título: “De igreja a vacinação: o ‘vale tudo’ dos drive-thru em tempos de pandemia”
Drive-thru: o termo criado há quase 100 anos nos Estados Unidos ganhou o mundo e agora se adaptou para ajudar a conter uma pandemia global. Adotado por empórios, restaurantes, igrejas, universidades, prefeituras, arenas esportivas, esse tipo de atendimento tem ajudado empresários a manter os clientes e os serviços públicos a garantir vacinação de idosos.
Em Brasília, um restaurante de comida japonesa avisa os clientes: “Estamos fechados e atendendo pelo delivery e drive-trhu (entregamos no carro). O isolamento não impede que você curta certos prazeres”.
A dona do Goemon explicou que não possui uma estrutura fixa de drive-thru, mas como o estacionamentos é grande, os clientes podem parar, ligar e fazer o pedido. Assim que estiver pronto, um funcionário entrega, sem que o freguês saia do veículo. Se preferir, pode ligar de casa, escolher o prato e ir buscar.
O sistema evita que funcionários precisem trabalhar nesses dias de pandemia. “A gente teria que disponibilizar mais uma pessoa para levar o cardápio, fica meio complicado. E a gente não tem aquele balcão como no McDonald’s pra pessoa parar e esperar”, diz Sayuri Niho.
Ainda na capital federal, uma igreja na Asa Norte está oferecendo confissões por “drive-trhu” aos fiéis. Segundo o padre, a adesão tem sido grande.
O Distrito Federal impôs uma série de restrições para evitar a propagação do novo coronavírus. Também por causa de um decreto, o Empório Pascoto, em Osasco (SP), precisou mudar a forma de trabalhar para atender o determinado pela prefeitura.
“Estamos atendendo com plataforma Drive-Thru onde você pode realizar seu pedido via telefone ou WhatsApp e buscar na nossa loja”, diz o comunicado.
Para a direção da loja, o importante agora é garantir a clientela com segurança. “Hoje, quanto mais pudermos evitar contato entre as pessoas e a circulação delas em lugares movimentados, estaremos contribuindo para a luta contra o coronavírus. E oferecendo o serviço de entrega e drive thru, otimizamos as compras e o benefícios serão para nossos clientes e para nós, como comércio. É o que nós achamos.”, disse o proprietário, Rodrigo Mendes Pascoto.
Em outros tipos de serviços, a adequação para pessoa não precisar sair do carro visa garantir a saúde de idosos. No campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), por exemplo, a fila gigantesca, onde as pessoas esperam quase duas horas, não desanimou quem foi até lá hoje debaixo de um forte sol.
Em parceria com secretaria de saúde da cidade, onde há oito casos confirmados, segundo o governo estadual, a universidade abriu o estacionamento da Faculdade de Educação e tem vacinado em torno de 800 idosos por dia, dentro de seus veículos. O público-alvo nessa primeira semana da campanha contra a Influenza é quem tem 80 anos de idade ou mais.
Como num drive-thru tradicional, os veículos param no ponto de vacinação para receber o “pedido”, que, no caso, é a dose contra a gripe. Sem precisar sair, os idosos são imunizados.
Foi solicitado que usem roupa de fácil manuseio para os profissionais de saúde terem acesso ao braço onde será aplicada a injeção. Máscaras não são obrigatórias, mas recomendadas.
Alguns veículos tinham apenas uma pessoa para ser vacinada. Em outros estavam duas e até três. Os profissionais de saúde, todos com máscaras e luvas, se aproximam e fazem as perguntas tradicionais de uma ação como essa.
Em seguida, dão a injeção e passam orientações sobre os possíveis sintomas para que não sejam confundidos com os da Covid-19.
“São efeitos comuns a febre baixa nas próximas 48 horas, dor no local, vermelhidão. São reações esperadas da própria vacina. Nesse momento é importante a gente frisar para que as pessoas não confundam com sintomas da Covid e vá procurar um serviço de saúde sem necessidade, explicou a professora da faculdade de enfermagem da UFJF, Erika Andrade Silva, que trabalha no drive-thru contra a Influenza.
Para ela, o modelo atraiu mais idosos. “Pelo medo de se expor, pelo que a gente está vivenciando agora, aqui eles têm menos contato porque ficam dentro do carro, e isso é um atrativo que eles têm elogiado bastante”. Um comprovante é entregue ao final para ser depois colado na carteira de vacinação.
Em uma Ecosport, Lucília Fernandes Pimenta rodou 15km, do bairro Grama, onde mora, até o campus da universidade. Preferiu não levar a sogra e uma vizinha até unidade de saúde, a 800m de casa, porque não se sentiu segura. As três ficaram 1h40 na fila do drive-thru, e nenhuma reclamou.
“Acho que deveria fazer mais dessa forma. Do jeito que está, evita a contaminação. Tem uma fila de espera, mas nesse atual momento a gente tem que sair dessa zona de conforto. Eu vi que em algumas unidades de saúde onde não tem esse sistema, as pessoas estão ficando muito próximas na hora da vacinação. Acho que deveriam copiar esse modelo daqui. Nos dá uma segurança muito maior do que a fila indiana nos postos”, disse a coordenadora de eventos.
No Sul de Minas, mil doses foram disponibilizadas para serem aplicadas no drive-thru da rodoviária de Poços de Caldas nesta terça-feira. A cidade fica perto da divisa com o estado de São Paulo e contabiliza uma pessoa diagnosticada com a Covid-19. A fila de carros foi formado no acesso principal do terminal.
“Acreditamos que estas doses serão todas aplicadas nesta terça mesmo, diante da grande procura que tivemos nesta segunda. É muito importante informar que tivemos um movimento muito além do normal nesta segunda e nosso esforço foi no sentido de não haver aglomeração, de orientar as pessoas para esta conduta que é essencial para este momento”, contou Gisele Scatola, Referência Técnica de Imunização, ao site oficial da prefeitura, que pediu para o idoso estar acompanhado de apenas uma pessoa no veículo para evitar a aglomeração.
Os que estiverem já com quadro de síndrome gripal ou em quarentena indicada por médico não devem se vacinar neste momento, segundo determinação oficial da secretaria de saúde.
O sistema drive-thru contra a gripe também está funcionando em várias regiões do país, em locais dos mais variados, como na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), no portão em frente ao conhecido Dique do Tororó. Em Santos, no litoral paulista, internautas filmaram uma fila de carros que ocupava cinco quarteirões.
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