Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Saúde

Data: 11/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/11-03-2014/9-300-doses-contra-o-hpv-serao-distribuidas-em-jf.html

Título: “9.300 doses contra o HPV serão distribuídas em JF”

A campanha de imunização contra o papilomavírus humano (HPV) para meninas entre 11 e 13 anos começou nesta segunda-feira (10) em todo o país. Em Juiz de Fora, as doses estão sendo oferecidas nas escolas públicas e privadas e nas unidades de atenção primária à saúde (Uaps). Na cidade, serão cerca de 9.300 jovens imunizadas […]

A campanha de imunização contra o papilomavírus humano (HPV) para meninas entre 11 e 13 anos começou nesta segunda-feira (10) em todo o país. Em Juiz de Fora, as doses estão sendo oferecidas nas escolas públicas e privadas e nas unidades de atenção primária à saúde (Uaps). Na cidade, serão cerca de 9.300 jovens imunizadas nessa primeira fase. A imunização é gratuita nesta faixa etária, protege contra quatro subtipos do HPV: 6, 11, 16 e 18 e visa à prevenção do câncer do colo de útero e verrugas genitais. No entanto, apesar dos benefícios, a medida ainda suscita dúvidas.

Uma das questões envolve a suposta falta de segurança da imunização. De acordo com a infectologista Rosana Richtmann, não há comprovação de alguma doença relacionada à vacina. A imunização foi estudada em uma população grande de pacientes e, nos diversos estudos, a eficiência da vacina foi unânime. Pesquisadora da UFJF, a bióloga Betânia Drumond, especialista em microbiologia, concorda. A criança não vai ter nenhuma doença devido à vacina porque não é utilizado o vírus inteiro. Em um informativo à imprensa, a Sociedade de Pediatria de São Paulo declara apoio à imunização e explica que ela é constituída por uma proteína que imita o modelo de cápsula viral, não levando o DNA do HPV.

A farmacêutica Bruna Pitol também enfatiza que não há motivo para os pais temerem a vacina. No entanto, ela lembra que há mais de 180 tipos de HPV e, na vacina, a proteção é apenas para quatro deles. Bruna também reforça que é preciso tomar as três doses. A segunda aplicação deve acontecer seis meses após a primeira, e a terceira cinco anos após a dose inicial.

Campanha

A Uaps do Bairro Santa Rita e a Escola Municipal Professor Oscar Schmidt, região Leste, realizaram várias atividades com as alunas de 11 a 13 anos para conscientizar sobre a importância da vacina. De acordo com a enfermeira Maria Cristina Britto, na última quinta-feira foi promovido um bate-papo na escola, onde pais e alunos puderam esclarecer dúvidas. Ao todo, 42 adolescentes participaram das oficinas e foram vacinadas.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 10/02/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/02/10/mais-um-bicho-preguica-e-levado-para-o-jardim-botanico-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Mais um bicho-preguiça é levado para o Jardim Botânico em Juiz de Fora”

O animal foi encontrado no Bairro Aeroporto e é o quarto a ser encaminhado para o local desde 2016, o segundo neste ano.

O Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebeu nesta semana mais um bicho-preguiça. O animal foi encontrado no Bairro Aeroporto e é o quarto a ser encaminhado para o local desde 2016, o segundo neste ano.

De acordo com a UFJF, se trata de um animal jovem da espécie Bradypus variegatus. O bicho-preguiça foi encontrado próximo ao posto policial do bairro e foi capturado foi realizada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas/IEF).

Segundo o vice-diretor do Jardim Botânico, Breno Moreira, a área é o principal destino desses animais, tendo em vista que tem 512 hectares e vasta vegetação. Ele destacou ainda que a aparição destes animais é comum nesta época, período de reprodução.

“Durante esse período, eles tendem a ampliar sua movimentação, deslocando-se entre fragmentos de florestas em busca de parceiros sexuais. É comum, então, que acabem transitando por áreas antropizadas, entrando em contato com a população humana”, explicou.

O bicho-preguiça é um animal mamífero encontrado nas Américas. Ele tem hábitos diurnos e noturnos e, graças às garras, vive pendurado em copas de árvores, se alimenta de folhas, ramos e brotos de várias plantas.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), não há uma expectativa de vida precisa sobre esses animais. Machos e fêmeas atingem a maturidade sexual com seis anos, quando então alcançam peso e tamanho de um adulto.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 10/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/10-02-2020/bicho-preguica-encontrado-no-aeroporto-e-encaminhado-para-o-jardim-botanico.html

Título: “Bicho-preguiça encontrado no Aeroporto é encaminhado para o Jardim Botânico”

Animal foi resgatado próximo ao posto policial do bairro e já é o quarto desta espécie a ser recebido no Jardim Botânico

Mais um exemplar de bicho-preguiça foi solto no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na última sexta-feira (7). O animal, da espécie Bradypus variegatus, foi resgatado em uma rua do Bairro Aeroporto, próximo ao posto policial. A captura foi realizada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas/IEF). Conforme a UFJF, desde 2016, este é o quarto bicho-preguiça a ser solto no Jardim Botânico da universidade. O último caso foi no dia 30 de janeiro, quando uma fêmea adulta da mesma espécie foi encontrada no Instituto de Ciências Biológicas da UFJF e levada para o local. Segundo Breno Moreira, vice-diretor do Jardim Botânico, a área é o principal destino desses animais, pois possui 512 hectares e vasta vegetação.

Por meio da Diretoria de Imagem Institucional da UFJF, Moreira explicou que as frequentes aparições de bichos-preguiças justificam-se pela época reprodutiva pela qual esses animais estão passando. “Durante esse período, eles tendem a ampliar sua movimentação, deslocando-se entre fragmentos de florestas em busca de parceiros sexuais. É comum, então, que acabem transitando por áreas antropizadas, entrando em contato com a população humana.” Uma das soluções, conforme Moreira, para evitar possíveis acidentes seria a criação de corredores ecológicos (faixas de vegetação) entre esses fragmentos de mata.

Caso algum bicho-preguiça seja avistado em áreas de habitação humana, a recomendação é que se avise imediatamente a Polícia Militar do Meio Ambiente, o Ibama ou o próprio Cetas, órgãos que possuem especialistas capacitados no recolhimento e encaminhamento do animal. O contato direto com o bicho-preguiça deve ser evitado, uma vez que suas fortes garras podem causar ferimentos.

Por meio da Diretoria de Imagem Institucional da UFJF, Moreira explicou que as frequentes aparições de bichos-preguiças justificam-se pela época reprodutiva pela qual esses animais estão passando. “Durante esse período, eles tendem a ampliar sua movimentação, deslocando-se entre fragmentos de florestas em busca de parceiros sexuais. É comum, então, que acabem transitando por áreas antropizadas, entrando em contato com a população humana.” Uma das soluções, conforme Moreira, para evitar possíveis acidentes seria a criação de corredores ecológicos (faixas de vegetação) entre esses fragmentos de mata.

Caso algum bicho-preguiça seja avistado em áreas de habitação humana, a recomendação é que se avise imediatamente a Polícia Militar do Meio Ambiente, o Ibama ou o próprio Cetas, órgãos que possuem especialistas capacitados no recolhimento e encaminhamento do animal. O contato direto com o bicho-preguiça deve ser evitado, uma vez que suas fortes garras podem causar ferimentos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 11/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/11-02-2020/mil-adolescentes-abandonaram-os-estudos-em-jf-em-2018.html

Título: “Mil adolescentes abandonaram os estudos em JF em 2018”

No mesmo período, mais de 1.200 jovens, entre 12 e 17 anos, foram apreendidos pela Polícia Militar envolvidos em atos infracionais

A falta de oportunidades, de acompanhamento e de autoestima contribuem para a limitação de horizontes. A evasão escolar, assim, é uma consequência. Fora das escolas, os adolescentes, mais vulneráveis, tornam-se presas fáceis para serem cooptados pela criminalidade. Em Juiz de Fora, de acordo com o Sistema Mineiro de Administração Escolar (Simade), da Secretaria de Estado de Educação (SEE/ MG), aproximadamente, mil alunos do ensino médio da rede pública estadual abandonaram os estudos no ano de 2018. No mesmo período, 1.236 adolescentes, entre 12 e 17 anos, foram apreendidos pela Polícia Militar, como revelam os dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Todos foram conduzidos à Polícia Civil para apresentação ao delegado, o qual teve responsabilidade de avaliar o caso e tomar as primeiras providências, podendo acarretar ou não no seu acautelamento. O total desses indicadores referentes ao ano de 2019 ainda não foram compilados pelos órgãos governamentais.

A relação entre evasão escolar e criminalidade voltou à baila, depois que uma professora foi morta baleada, na Rua Marechal Deodoro, no Centro de Juiz de Fora, em novembro do passado, após um policial militar reformado tentar intervir na fuga de um adolescente, de 16 anos, que teria acabado de assaltar outra mulher. Com o uso de uma faca, o rapaz abordou a pedestre e fugiu levando o aparelho celular da vítima e R$ 137. Enquanto fugia, correndo pela via, ele foi interceptado pelo sargento da reserva, 44, que teria escutado populares gritando “pega ladrão”. O adolescente chegou a esfaquear o policial no braço que, por sua vez, disparou a arma em sua direção, mas acertou Fabiana Filipino Coelho, 44. Naquela ocasião, houve grande repercussão sobre o motivo de o adolescente não estar em sala de aula àquela hora, mas, sim, nas ruas praticando assaltos.

Para especialistas ouvidos pela Tribuna, tentar entender a evasão escolar como uma opção dos adolescentes que veem no crime uma forma de ganhar a vida é um erro. “Se analisarmos dados estatísticos, poderemos verificar que tal fenômeno não acontece de forma igualitária na sociedade, o que já revela que se trata de uma questão social, que atinge eminentemente as classes populares, ou seja, os filhos da classe trabalhadora. A evasão escolar entre adolescentes e jovens das classes médias é mínima, pois a esse contingente são asseguradas as condições para a permanência na escola”, afirma Ellen Rodrigues Brandão, professora de Direito Penal e Criminologia da Faculdade de Direito da UFJF e coordenadora do NEPCrim (Núcleo de Extensão e Pesquisa em Ciências Penais).

A continuidade nos estudos depende de muitos fatores, desde a oferta de vagas até as condições familiares de cada estudante. Ellen cita o sociólogo Pierre Bourdieu, tido como importante referência no campo pedagógico e científico no Brasil e no exterior, para quem o processo de aprendizagem é transpassado pelo afeto. “Podem ser compreendidos como afeto não apenas os sentimentos positivos, mas também os negativos. Por exemplo, quanto um jovem de classe média completa o ensino médio, ele é tomado, na maioria das vezes, por um sentimento que lhe parece natural e que lhe repercute como desejo de continuidade nos estudos, de perspectivas de cursar um curso superior e ingressar de maneira formal e bem-sucedida no mercado de trabalho, sentimento que é reforçado pela compreensão de sua trajetória escolar exitosa ou, no mínimo, possível ou nunca antes interrompida. Essa projeção feita por esse jovem vem acompanhada de outros sentimentos que lhe transmitem segurança, como a certeza de ter um lugar para morar, a certeza de ter o que comer e o que vestir, a certeza do apoio dos pais e familiares, enfim a certeza de não estar sozinho ou à deriva no mundo”, ressalta.

Já para os adolescentes das classes populares, a possibilidade de permanência na sala de aula e o futuro ingresso no mercado de trabalho vêm acompanhados de aportes afetivos, como dúvida, medo e desesperança. “Para pobres, negros e moradores de periferias completar o ensino fundamental é nada fácil. Muitos têm que deixar a escola para ajudar em casa. Permanecer na escola, muitas vezes, não é uma escolha. Por outro lado, pesquisas apontam que muitos adolescentes e jovens com trajetórias escolares de insucesso e abandono foram crianças que sofreram abusos e diferentes modalidades de abandono moral e material, o que dificulta a criação de afetos positivos em relação à vida e a ambiente escolares.”

Ellen trabalha há mais de 15 anos acompanhando adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas por condenações por atos infracionais. Ao longo desse tempo, ouviu muitas denúncias de preconceitos sofridos na escola. “Seja por conta de sua cor, seja por suas vestimentas ou por seu odor, questões muitas vezes sequer pensadas, quanto mais sentidas, por adolescentes brancos de classe média. Com isso, não se quer dizer que esses últimos estão errados e os primeiros são eternas vítimas da sociedade, mas, sim, que a questão é muito mais complexa do que parece”, reflete a professora, considerando que, neste contexto, a oferta de vagas e a qualidade de ensino, que também comporta uma série de diferenças a depender da classe social, devem ser colocadas em evidência, uma vez que adolescentes e jovens nem sempre conseguem vagas para estudar, sobretudo quando vêm transferidos de outra escola ou têm trajetórias de expulsão.

Levar os jovens para longe das drogas

Pensar a prevenção da criminalidade é algo que não pode ser apartado de ações para a redução da evasão escolar, aspecto que costuma ser negligenciado no Brasil quando o assunto é segurança pública. Para a professora Ellen Rodrigues, evasão escolar e prevenção ao uso e comércio de entorpecentes são questões indissociáveis, e as ações preventivas devem levar em conta não o afastamento das drogas dos jovens, mas levá-los para longe delas. “O que só será possível se lhe forem dadas alternativas seguras de educação, cultura, lazer, entretenimento, trabalho e vida em comunidade”, pondera.

A professora enfatiza que, como demonstra pesquisas criminológicas, os projetos de prevenção às drogas e à delinquência juvenil mais promissores ao longo do século XX foram os que investiram em criação de atividades recreativas, culturais e esportivas para a juventude nos bairros, com a participação dos familiares e da comunidade. “Prefeituras e Governo federal gastaram infinitamente menos verba na prevenção do que nas ações de repressão”, diz ela, citando o Chicago Area Project, que funciona desde os anos de 1960, na cidade de Chicago (EUA), e o projeto Fica Vivo, executado há mais de uma década, na grande Belo Horizonte, e também há um ano e meio em Juiz de Fora.

De acordo com Ellen, nas comunidades em que foi possível reverter os quadros de delinquência juvenil e ter avanços quanto à evasão escolar e prevenção da criminalidade, houve um esforço por parte do Poder Público e das equipes escolares em oferecer mais atividades, permitindo que os jovens permanecessem mais tempo nos colégios. Além disso, houve treinamento dos profissionais de educação, com equipamentos que tornaram o ensino e o ambiente melhores e mais atrativos. Outro ponto importante, assinala a docente, é a abertura da escola às famílias e à comunidade, levando em conta a cultura, os costumes, tradições e eventuais rivalidades, desenvolvendo metodologias de cultura de paz.

16 adolescentes são suspeitos de homicídios em 2019

Mesmo com a queda significativa dos homicídios no ano passado, quando foram contabilizadas 65 mortes violentas, ou 27,7% a menos do que em 2018, pelo menos 16 adolescentes foram investigados por suspeita de participação nesses crimes. Os dados são da Delegacia Especializada de Homicídios, com base nos pedidos de acautelamento de jovens solicitados à Justiça dentro dos 60 inquéritos instaurados pelo delegado Rodrigo Rolli. Já ao contrário de anos anteriores, nenhum adolescente está entre as vítimas dos assassinatos de 2019, embora quase a metade dessas seja formada por jovens de até 25 anos

O delegado destaca que, logo nos primeiros dias do ano passado, houve uma “eclosão” de homicídios praticados por menores infratores, sobretudo na Zona Norte. Os dois primeiros crimes fatais contra a vida naquele período teriam tido a participação de um mesmo adolescente, 15, em um intervalo de dois dias. Em 6 de janeiro, André Luiz de Azevedo, 39, foi morto com disparos à queima-roupa na Vila Esperança I, sofrendo três tiros na cabeça e um no coração. No dia 8, Ilson Pires Ribeiro, 30, foi executado com cerca de dez tiros no mesmo bairro. O suspeito foi apreendido dois dias depois por meio de mandado de busca expedido pela Vara da Infância e Juventude. As motivações estariam ligadas à rivalidade entre moradores.

Ir e vir para a escola

Ainda no começo do ano passado, em 10 de janeiro, um adolescente, 17, foi apreendido em flagrante pela Polícia Militar por suposto envolvimento na morte de Rosana da Silva Campos, 48, encontrada com diversas pedras ao redor do corpo em um estacionamento na Vila Alpina, Zona Leste. A vítima teria sido empurrada de um barranco e depois apedrejada. O crime estaria relacionado ao tráfico de drogas.

A professora de direito da UFJF, Ellen Rodrigues, analisa que os conflitos entre gangues, muitos deles permeados pela questão dos entorpecentes, são representativos na cena criminal da cidade. “Juiz de Fora tem como uma de suas principais características no âmbito político-criminal as rivalidades e disputas entre bairros tidos como rivais, situação que vem sendo cada vez mais agravada pela questão das drogas e disputas de território para o tráfico.”

Segundo ela, isso impacta diretamente na questão escolar. “Para os adolescentes dos bairros tidos como os mais violentos, ir e vir para a escola não é simples, pois muitas vezes têm que passar por zonas de tensão e/ou trafegar em ônibus frequentados por jovens dos bairros tidos como inimigos, o que por si só é um desestímulo, tendo em vista o medo de represálias.” Além disso, pequenos conflitos normais de sala de aula podem se tornar brigas de grandes proporções e, como muitos dizem, “namorar meninas de outro bairro pode ser perigoso demais”. Ainda em decorrência dos confrontos, pode haver necessidade de transferência escolar, sendo muitos direcionados a colégios centrais, levando a outros problemas, como despesas com transportes e a própria vulnerabilidade de andar sozinho depois das ameaças sofridas.

“Adrenalina do crime” custa suas próprias vidas

O delegado Rodrigo Rolli pontua que o envolvimento de adolescentes em assassinatos é uma constante. Ainda em 2019, houve casos de repercussão, como a morte do motorista de aplicativo Edson Fernandes Carvalho, 21, assassinado com um tiro na cabeça, em tentativa de assalto, no dia 8 de novembro, no Bairro Santos Anjos, Zona Sudeste. Um jovem, 15, foi apreendido em flagrante e estava foragido do Polo de Evolução de Medidas Socioeducativas (Pemse), reforçando a reincidência de infratores. Ele é quem teria apertado o gatilho. Já outro suspeito, que teria atuado como comparsa, 16, foi apreendido no decorrer das investigações e acautelado por outro homicídio, ocorrido no dia 19 de setembro. Na ocasião, um homem, 20, foi alvejado por 19 disparos dentro de um bar.

A ordem para matar, neste último caso, teria saído de dentro da cadeia, ou seja, adolescentes continuam sendo aliciados e usados por adultos, inclusive aqueles já presos, para praticarem delitos graves. Outro exemplo envolve um adolescente, 17, identificado como autor do homicídio de Carlos Bento dos Santos Filho, 44, morto com três tiros, dois na cabeça e um no peito, enquanto trabalhava no corredor de um supermercado em Benfica no dia 14 de novembro. Neste crime, as investigações demonstraram que o infrator teria vingado a morte do próprio pai, presenciada por ele há 13 anos, quando era criança, dentro de um bar no Santa Rita, Zona Leste. No entanto, a Polícia Civil também o identificou como um dos sete envolvidos na morte de José Francisco Gonçalves dos Santos, 29, executado a tiros na manhã do dia 20 de setembro, logo após deixar a Casa do Albergado José de Alencar Rogêdo, no Centro, onde cumpria pena em regime aberto. O delegado ainda pediu o acautelamento de um segundo adolescente. A ordem para a execução também teria partido de dentro de uma unidade prisional.

“Os adultos estão pensando duas, três vezes antes de matar, porque sabem do rigor da lei penal. Já para os menores, a lei é mais branda”, avaliou o delegado, se referindo ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “É uma lei específica, sem críticas. Mas eles mesmos, os menores, não se sentem intimidados. Isso leva com que pratiquem com maior facilidade o crime de homicídio. Eles não têm temor da lei, e os maiores acabam por utilizá-los”, concluiu.

Para a professora Ellen, “o que leva adolescentes e jovens negros, pobres, de baixa escolaridade e do sexo masculino a se tornarem alvos fáceis para o tráfico de drogas e, ao mesmo tempo, a terem cada vez menos adesão à rotina escolar”, deve-se também ao fato de que, para esses jovens, o tráfico aparece, muitas vezes, como a oportunidade mais próxima de trabalho e aquisição de dinheiro, haja vista que o mercado de trabalho formal não lhes é acessível, seja pela falta de qualificação, pela pouca idade ou pela aparência. “Além disso, no mundo do tráfico esses jovens conseguem muitas vezes o reconhecimento e respeito do grupo e têm acesso aos bens de consumo mais desejados, como tênis, celulares, bonés de marca.” Na sua percepção, o “movimento” do tráfico também ocuparia o vazio e a ociosidade que compõem o dia a dia desses adolescentes, dando certo “sentido” a suas rotinas, já que não moram em bairros que contam com praças e atividades de cultura e lazer. Ela enfatiza, entretanto, que essa “adrenalina do crime”, na maioria das vezes, custa suas próprias vidas.

15 mil voltaram às salas de aula

A Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) afirma que vem realizando um conjunto de ações que objetivam combater a evasão escolar, a reduzir as desigualdades regionais no ambiente escolar e a elevar os indicadores de aprendizagem. Entre essas iniciativas, a pasta destaca a busca ativa de alunos infrequentes. “Cerca de 15 mil estudantes que estavam infrequentes ou que estavam quase deixando de frequentar a escola em 2019 voltaram às salas de aula em toda Minas Gerais”, informa a SEE, acrescentando que o objetivo dessa iniciativa é apoiar a permanência dos estudantes em sala de aula e garantir a conclusão de sua trajetória escolar. Conforme a Secretária, em razão da busca ativa, cerca de 310 alunos que estavam infrequentes ou prestes a abandonar os estudos, ano passado, voltaram às salas de aula nas escolas estaduais de Juiz de Fora.

Ellen Rodrigues pontua que o comprometimento do Poder Público em viabilizar não só melhorias, como a efetiva remuneração e condições de trabalho aos professores, é essencial para driblar a evasão escolar. “Normalmente, quando apresento esses pilares, consigo observar o olhar de desânimo de meus interlocutores, haja vista o quão distantes estão esses objetivos da realidade brasileira e, claro, juiz-forana. Mas, por outro lado, temos todos o desejo sincero de viver em uma sociedade melhor e acredito que esse “desejar” deve nos mover e, não, o contrário. Muitas vezes as medidas necessárias parecem utópicas e desanimadoras, mas não nos deixemos abater: utópicas são as prisões e a força bruta pautada unicamente na repressão, essas sim nunca cumpriram suas promessas de nos trazer paz social.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 11/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/11-02-2020/recuperacao-de-anel-viario-da-ufjf-comeca-na-proxima-semana.html

Título: “Recuperação de anel viário da UFJF começa na próxima semana”

O valor estimado da intervenção é de R$ 2.600.270,68; a obra será realizada pela Empav

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) deve iniciar na próxima segunda-feira (17) uma obra de recapeamento da pavimentação asfáltica do anel viário do campus. Segundo a instituição de ensino, o valor estimado da intervenção é de R$ 2.600.270,68 e será realizada pela Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização (Empav), empresa pública da Prefeitura de Juiz de Fora. O contrato entre as partes foi firmado em 14 de janeiro de 2020.

De acordo com a UFJF, a expectativa é de que as obras durem entre 45 e 90 dias, já levando em consideração possíveis atrasos causados pelas condições climáticas. “O trecho total a ser recuperado tem cerca de três quilômetros, incluindo todo o anel viário e os pórticos de entrada para o campus”, afirma a instituição. Os trabalhos serão custeados com recursos próprios da universidade.

“O contrato com a Empav deu-se por se tratar de uma empresa pública e pela medição ser cobrada por meio de preço unitário, o que significa que o valor investido, no final da obra, pode ser menor do que o estimado”, afirma nota da universidade. A instituição informa ainda que os trabalhos serão realizados em horário comercial, entre 8h e 18h, “inclusive nos dias de carnaval, quando haverá a manutenção nas entradas dos pórticos norte e sul”.

Pró-reitora adjunta de Infraestrutura, Janezete Marques informou que, durante os trabalhos, o trânsito seguirá a linha da mão única, porém, em meia pista para não prejudicar o andamento das obras. “A obra começa próxima ao pórtico sul, na região acima do posto avançado do Corpo de Bombeiros no campus, e vem até a Pró-reitoria e Infraestrutura. No carnaval vamos fazer os dois pórticos de entrada e, depois, terminar o anel viário, se não houver chuvas. Inclusive, não é aconselhável transitar pelo campus durante as festividades carnavalescas”, explica.

Ainda de acordo com a pró-reitora, a UFJF não realiza uma obra deste porte no anel viário desde a década de 1990 e, apesar do forte período de chuvas, o recapeamento é o melhor método a ser realizado, considerando a rapidez do processo, o tráfego intenso do anel viário e a qualidade a ser oferecida para a manutenção do espaço universitário. Desta maneira, o recapeamento ocorrerá na área asfaltada do anel viário e as vagas para estacionamento localizadas ao redor do anel podem ser interditadas no período da manutenção. Os trabalhos também incluirão a ciclovia e os traffic calmings permanecem no mesmo lugar.

“O único que pretendemos mover é o traffic calming localizado após a reitoria, para colocá-lo antes, pois é um local onde há movimentação intensa de pessoas. Em todo o processo, a equipe de Vigilância da UFJF estará presente, fazendo o remanejamento e a segurança das pessoas e de veículos. Estaremos atentos a todo momento”, reitera Janezete.

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Veículo: G1 Zona da Mata 

Editoria: Cidade

Data: 10/02/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/02/10/transito-vai-sofrer-alteracoes-para-realizacao-de-obras-no-anel-viario-da-ufjf.ghtml

Título: “Trânsito vai sofrer alterações para realização de obras no anel viário da UFJF”

A previsão é de que as intervenções tenham duração de 45 a 90 dias.

A partir da próxima semana o trânsito sofrerá alterações dentro do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). As modificações ocorrem por causa da realização de obras de recapeamento asfáltico no anel viário da instituição.

De acordo com a UFJF, a previsão é de que as intervenções tenham duração de 45 a 90 dias e será realizada pela Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização (Empav). As obras têm valor estimado em mais de R$ 2,5 milhões e será paga com recursos da instituição.

A instituição informou que a obra será realiza a partir de segunda-feira (17), no horário de 8h às 18h. Segundo a pró-reitora adjunta de Infraestrutura, Janezete Marques, durante as intervenções o trânsito segue em mão única, porém, em meia pista.

“Os vigilantes estarão encarregados de cuidar de todo esse movimento. Além disso, todas as mudanças serão avisadas para que a comunidade fique informada. Caso chova, infelizmente, a manutenção não será terminada no tempo previsto e avançará até o começo do período letivo”, explicou.

O tempo de duração das obras varia porque depende do clima, ou seja, da quantidade de chuva durante o período. Os primeiros locais a receberem as reformas são próximos aos pórticos da instituição. A instituição orienta que motoristas evitem passar pelo local durante as obras.

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Veículo: Meridional FM

Editoria: Ciência

Data: 11/02/2020

Link: https://www.meridionalfm.com.br/2020/02/11/os-beneficios-do-ora-pro-nobis-para-a-saude/

Título: “Os benefícios do ora-pro-nóbis para a saúde”

Veja para que serve essa planta consagrada por seus atributos nutricionais e culinários

No princípio era o estado de Minas Gerais. Em tempos de colônia, o ora-pro-nóbis, planta de nome científico Pereskia aculeata, frequentava as mesas dessa região, especialmente das chamadas cidades históricas que foram povoadas no ciclo do ouro. Nos últimos anos, sua fama se esparramou, inclusive pelos benefícios para a saúde.

Vem do Sul uma revisão de estudos que confirma sua riqueza nutricional. “A espécie oferece minerais como manganês, magnésio, ferro, cálcio, além de vitamina C e fibras”, enumera a pesquisadora Larissa Wainstein Silva, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina. Um arranjo protetor da imunidade. Outros trabalhos revelam ainda uma grande quantidade de compostos fenólicos que resguardam as artérias.

Seu teor proteico, porém, sempre foi o mais alardeado. “Ele pode concentrar de 17 a 32% de proteína em matéria seca”, quantifica o engenheiro-agrônomo Nuno Rodrigo Madeira, da Embrapa Hortaliças, no Distrito Federal. Essa exorbitância inspirou a criação de um tipo de farinha que enriquece bolos, pães e massas, deixando as receitas com um tom esverdeado.

Desconfia-se também que tanta fartura esteja por trás de um de seus mais antigos apelidos: carne de pobre. Relatos dão conta de que, na falta de um filé no prato, o povo menos favorecido recorria ao alimento para suprir a necessidade do nutriente.

É certo que as folhas frescas não valem por um bife, mas são muito bem-vindas. “Trata-se de um ingrediente que promove a nossa biodiversidade e que pode colaborar para o combate à monotonia alimentar”, avalia o nutricionista José Divino Lopes Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais.

Realmente é um sacrilégio priorizar hortaliças vindas de outros continentes diante de uma opção nativa, abundante, deliciosa e que carrega tanta história.

Para que serve o ora-pro-nóbis, das flores ao broto

Flores: elas também são comestíveis e colaboram na finalização de pratos. Além disso, atraem abelhas e se fazem essenciais para a produção de mel.

Fruta: a coloração alaranjada denuncia a presença de betacaroteno, substância aclamada pela ação antioxidante. É matéria-prima de geleias, sucos, licores, compotas…

Broto: cheio de fibras, o talinho, que muitos chamam de ponteira, é a parte jovem do ora-pro-nóbis e lembra o aspargo. Crocante, costuma ser degustado cru.

De cerca viva a alimento

A Pereskia aculeata é considerada parte do time das plantas alimentícias não convencionais, as chamadas Pancs. A nutricionista Irany Arteche, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é uma das responsáveis por cunhar a sigla. “Mas, no caso do ora-pro-nóbis, o P pode ser sinônimo de Patrimônio”, brinca.

“Como ele não está inserido nas cadeias produtivas, é raro encontrá-lo em feiras e supermercados”, avisa Madeira, um dos grandes entusiastas da espécie. Embora haja um movimento pela sua valorização na cozinha, ele segue sendo bastante utilizado exclusivamente como cerca viva nos quintais Brasil afora.

Inclusive, antigamente, as igrejas mineiras contavam com essa proteção natural. Graças à altura de seus arbustos — que alcançam até 10 metros de altura — e a presença de espinhos, a planta ajudava a impedir a entrada de intrusos na hora da missa.

Essa relação eclesiástica explica a origem de seu nome. Ora-pro-nóbis significa “rogai por nós” e fazia parte de orações dirigidas a Nossa Senhora. Há relatos de que alguns fiéis costumavam devorar a “cerca” durante os intermináveis sermões proferidos em latim, tão recorrentes no passado.

A nutricionista Andrea Matias, professora da Universidade Mackenzie, em São Paulo, e integrante do projeto Biodiversidade para Alimentação e Nutrição (BFN), iniciativa que visa ampliar o consumo de alimentos brasileiros, conta que a espécie também é chamada de outras maneiras. “Muitos não conseguiam pronunciar o latim, assim surgiram derivações como lobrobó, orabrobó, entre outros”, conta.

Historiadores dizem que os padres não só foram os responsáveis por batizar a espécie como auxiliaram na sua disseminação para outros cantos por meio de viagens — eles inclusive teriam ensinado receitas com o alimento. Será obra de um sacerdote a tradicional mistura da planta com angu de fubá ou costelinha de porco? Vai saber…

Como plantar e cultivar ora-pro-nóbis

Onde achar: a muda não é comercializada em centros convencionais. A solução é procurar em viveiros e até em feiras de produtos orgânicos.

Dê apoio: escolha vasos grandes e apoie a espécie com estacas enfiadas na terra. Por ser uma trepadeira, ela necessita desse sustento.

Banho de sol: como é da família dos cactos, o ora-pro-nóbis precisa de luz solar. Em apartamentos, aconselha-se deixá-lo próximo a janelas.

Nada de encharcar: em ambiente externo, o ideal é plantar na primavera por causa das chuvas. Quanto à rega, não abuse — mas jamais deixe a terra seca.

Tempo de colher: em geral, a primeira colheita das folhas ocorre 120 dias depois do plantio. Daí é só fazer experimentações na cozinha.

A manutenção: para que não cresça demais, realize podas, em média, a cada dois meses. Use luvas ao manusear a planta, já que ela tem espinhos.

Festival de sabores e receitas

Na cidade mineira de Sabará, há um festival dedicado especialmente à planta — ele ocorre há mais de duas décadas. Durante três dias, geralmente no mês de maio, milhares de pessoas se reúnem para ouvir música e, claro, comer muitas delícias feitas com a matéria-prima sacralizada. “Resgatar ingredientes e saberes antigos, que caíram em desuso, ajuda a ampliar a oferta desses alimentos no dia a dia”, defende Irany.

Sem contar que é um delicioso convite para testar e conhecer receitas. “O gosto neutro do ora-pro-nóbis confere versatilidade culinária e garante sua presença em pratos diversos”, comenta uma grande fã da espécie, a médica Marcela Voris, da Associação Brasileira de Nutrologia.

Desde saladas até refogados, passando por sopas, molhos, doces e farofas, o ora-pró-nobis percorre a cozinha de acordo com a criatividade do mestre-cuca — cabe ressaltar que combina com todos os tipos de ervas e temperos.

Das folhas suculentas destaca-se um tipo de mucilagem, substância que, além de dar aquela força ao funcionamento do intestino, atua na consistência das preparações culinárias. Por isso, anda despertando o interesse da indústria alimentícia. Trata-se de um dos agentes por trás da viscosidade que surge quando o vegetal vai ao fogo, engrossando cozidos e ensopados.

Eloi Moreira, chef de cozinha de Belo Horizonte, revela um truque aos que não gostam do líquido “quiabento”. “Para atenuar essa baba, basta acrescentar gotas de limão”, ensina.

Outra estratégia é manter a folha inteira, sem picar. E pode mandar para a panela sem medo de acabar com suas benesses. “A maioria dos nutrientes encontrados na espécie se mantém. Há poucas perdas”, garante Irany.

Só não pode cometer o pecado de esquecer o vegetal cozinhando. “A sugestão é incluir ao final do preparo dos pratos e deixar alguns minutinhos para garantir sua textura”, sugere Moreira.

Se você ainda não provou o ora-pro-nóbis, saiba que está perdendo uma experiência celestial.

Dicas de preparo nas receitas

Ao natural: as folhas suculentas podem entrar cruas em saladas. Misture com outras verduras nacionais, caso da major-gomes e da beldroega.

Cozida: compõe receitas de refogados, omeletes, caldos e acompanha costelinha de porco, frango caipira e outras carnes.

Farinha: leve as folhas ao forno e asse, em fogo baixo, por cerca de uma hora ou até secarem. Triture-as. Vai bem em bolos, pães, pizzas…

Molhos: o chef mineiro Eloi Moreira criou um molho pesto com ora-pro-nóbis e castanha-do-pará. A planta ainda dá um toque especial a vinagretes.

Poderes fora da cozinha

Não bastasse sua tradição culinária, o ora-pro-nóbis sempre foi utilizado como um tipo de unguento para aliviar feridas e outras encrencas da pele.

A antiga aplicação medicinal deu as pistas para a pesquisa do farmacêutico Nícolas de Castro Campos Pinto, da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. “Identificamos substâncias de efeito anti-inflamatório nas folhas da espécie”, explica.

Além de impedirem a inflamação, os compostos químicos extraídos da planta são capazes de favorecer a cicatrização e a produção de colágeno. “Desenvolvemos um creme que está em fase de testes”, revela o pesquisador.

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Veículo: Portal do Dia

Editoria: Cinema

Data: 11/02/2020

Link: https://www.portalodia.com/entretenimento/entretenimento/parasita-mostra-forca-do-audiovisual-sul-coreano-ao-fazer-historia-no-oscar-374219.html

Título: “‘Parasita’ mostra força do audiovisual sul-coreano”

Contrariando previsões de especialistas e o rastro de prêmios que o épico “1917” vinha deixando nos últimos meses.

Não é exagero chamar de histórica a vitória do prêmio de melhor filme do sul-coreano “Parasita” na cerimônia deste domingo (9) do Oscar.

Contrariando previsões de especialistas e o rastro de prêmios que o épico “1917” vinha deixando nos últimos meses, o reconhecimento a “Parasita” marca a primeira vez em que a Academia de Artes e Ciências de Hollywood deu a estatueta mais cobiçada da noite a um filme falado numa língua diferente do inglês.

“O Artista”, uma coprodução França, Bélgica e Estados Unidos com elenco e diretor franceses, vencedor em 2012, era mudo, e caiu nas graças de Hollywood em parte graças à autorreferência, já que tinha como tema central os primórdios da sétima arte.

“Parasita” ainda foi o primeiro filme sul-coreano a participar da cerimônia em mais de 90 anos. E levou para casa quatro dos seis prêmios aos quais havia sido indicado, mais do que qualquer outro título na disputa. Seu diretor, Bong Joon-ho, derrotou Martin Scorsese e Quentin Tarantino na categoria de direção.

Mas o que isso significa para o futuro da premiação, e de Hollywood como um todo?

A Academia iniciou um processo de renovação de seus quadros de votantes há mais ou menos cinco anos, em resposta a reivindicações como as da hashtag #OscarsSoWhite, crítica à falta de diversidade da edição de 2015 –então, nenhum dos atores indicados era negro.

Com essa guinada, mais mulheres, negros, latinos e asiáticos, sem mencionar cineastas estrangeiros, passaram a ter seus pitacos levados em conta na premiação. Entraram inclusive alguns brasileiros, caso do diretor Kléber Mendonça Filho e do diretor de fotografia Walter Carvalho.

Até agora, no entanto, esse movimento parecia ter tido efeitos limitados.

Se houve quem enxergasse na vitória de “Moonlight”, sobre os percalços de um jovem negro e homossexual, o símbolo de uma virada –o filme tirou o troféu de melhor filme de “La La Land” em 2017– , a cerimônia do ano passado fez muita gente perder as esperanças de uma Academia mais antenada com o presente.

Afinal, naquela edição, “Roma”, drama de Alfonso Cuarón filmado em preto e branco e centrado numa empregada doméstica indígena, perdeu para o morno “Green Book: O Guia”, cujo retrato do racismo nos Estados Unidos nos anos 1960 mais reproduz os preconceitos da época do que propõe visões contemporâneas.

Neste ano, de novo, faltaram negros e mulheres entre os indicados. Na cerimônia, os premiados seguiam um roteiro previsível –até que “Parasita” começou a sacudir as coisas.

O longa acompanha uma família pobre que se infiltra, com métodos para lá de discutíveis, no cotidiano opulento de uma casa de ricos.

A imagem da enorme mansão modernista que eles aos poucos invadem é uma síntese afiada da sociedade cada vez mais desigual que, segundo Bong, é a Coreia do Sul hoje. E que também não é muito distante da do Brasil ou da dos Estados Unidos.

Seus oito concorrentes, a despeito de outras qualidades, pareciam muito mais ensimesmados. Só um terço deles fugia do rótulo “de época”, e ao menos dois, “O Irlandês” e “Era uma Vez em… Hollywood” lidavam com uma crise da masculinidade.

Some-se a essa capacidade de traduzir o espírito dos tempos um diretor carismático como Bong, cujas entrevistas tratavam com humor a pantomima das campanhas do Oscar.

E o fato de o filme juntar respeitabilidade artística –foi, afinal, o vencedor da Palma de Ouro em Cannes no ano passado– e sucesso comercial, ganha ainda mais valor no Oscar. 

“Parasita” rendeu US$ 165 milhões (R$ 713 milhões) de bilheteria, com orçamento estimado entre US$ 11 e 13 milhões (algo entre R$43 e 50 mi), segundo o IMDb.

Vale lembrar ainda que por trás do longa está um programa de políticas públicas da Coreia do Sul. Iniciado nos anos 1990, foi, inclusive, muito semelhante ao adotado pelo Brasil, com incentivos fiscais para empresas privadas, cota de tela para filmes nacionais e a criação de um fundo público para produções audiovisuais.

A política fez com que o cinema do país colhesse frutos em festivais internacionais e no restante da Ásia, no que foi apelidado, junto do sucesso do k-pop e das novelas, de “hallyu”, ou onda coreana, muito antes de chegar ao Oscar.

Um dos maiores conglomerados midiáticos da Coreia do Sul, a CJ Entertainment, atua não só no cinema, como também em áreas como a música.

Professor de cinema da Universidade Federal de Juiz de Fora, Luiz Carlos de Oliveira Jr. compara a organização da CJ àquela dos estúdios que reinaram na era de ouro de Hollywood.

Com outros seis longas na bagagem, Bong seria, nesse sentido, o equivalente a um Hitchcock ou um Billy Wilder, diz o pesquisador. “Ele se afirma como um autor trabalhando na indústria, e não um mero artesão que apenas aplica as regras do sistema de representação em que está inserido.”

“Parasita” não representa, portanto, apenas a vitória de uma equipe particularmente talentosa, mas de um plano de governo da Coreia do Sul.

Por enquanto, o que é certo é a busca de Hollywood por canibalizar essa produção sul-coreana, afirma Oliveira Jr.

No caso de “Parasita”, ela já começou. A Hollywood Reporter revelou que a HBO está planejando uma minissérie de seis horas inspirada no universo do filme, escrita por Bong e por Adam McKay, de “A Grande Aposta” e “Vice”.

Ainda não se sabe se ela será falada em inglês ou em coreano. A depender do resultado, pode ser que, para lembrar o discurso de Bong no Globo de Ouro, ainda não seja a hora de os americanos ultrapassarem a barreira das legendas.

Fonte: Folhapress

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Veículo: Folha de São Paulo

Editoria: Cinema

Data: 11/02/2020

Link: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/02/parasita-faz-historia-no-oscar-e-mostra-forca-do-cinema-da-coreia-do-sul.shtml

Título: “‘Parasita’ faz história no Oscar e mostra força do cinema da Coreia do Sul”

Não é exagero chamar de histórica a vitória do prêmio de melhor filme do sul-coreano “Parasita” na cerimônia deste domingo (9) do Oscar.

Contrariando previsões de especialistas e o rastro de prêmios que o épico “1917” vinha deixando nos últimos meses.

Não é exagero chamar de histórica a vitória do prêmio de melhor filme do sul-coreano “Parasita” na cerimônia deste domingo (9) do Oscar.

Contrariando previsões de especialistas e o rastro de prêmios que o épico “1917” vinha deixando nos últimos meses, o reconhecimento a “Parasita” marca a primeira vez em que a Academia de Artes e Ciências de Hollywood deu a estatueta mais cobiçada da noite a um filme falado numa língua diferente do inglês.

“O Artista”, uma coprodução França, Bélgica e Estados Unidos com elenco e diretor franceses, vencedor em 2012, era mudo, e caiu nas graças de Hollywood em parte graças à autorreferência, já que tinha como tema central os primórdios da sétima arte.

“Parasita” ainda foi o primeiro filme sul-coreano a participar da cerimônia em mais de 90 anos. E levou para casa quatro dos seis prêmios aos quais havia sido indicado, mais do que qualquer outro título na disputa. Seu diretor, Bong Joon-ho, derrotou Martin Scorsese e Quentin Tarantino na categoria de direção.

Mas o que isso significa para o futuro da premiação, e de Hollywood como um todo?

A Academia iniciou um processo de renovação de seus quadros de votantes há mais ou menos cinco anos, em resposta a reivindicações como as da hashtag #OscarsSoWhite, crítica à falta de diversidade da edição de 2015 –então, nenhum dos atores indicados era negro.

Com essa guinada, mais mulheres, negros, latinos e asiáticos, sem mencionar cineastas estrangeiros, passaram a ter seus pitacos levados em conta na premiação. Entraram inclusive alguns brasileiros, caso do diretor Kléber Mendonça Filho e do diretor de fotografia Walter Carvalho.

Até agora, no entanto, esse movimento parecia ter tido efeitos limitados.

Se houve quem enxergasse na vitória de “Moonlight”, sobre os percalços de um jovem negro e homossexual, o símbolo de uma virada –o filme tirou o troféu de melhor filme de “La La Land” em 2017– , a cerimônia do ano passado fez muita gente perder as esperanças de uma Academia mais antenada com o presente.

Afinal, naquela edição, “Roma”, drama de Alfonso Cuarón filmado em preto e branco e centrado numa empregada doméstica indígena, perdeu para o morno “Green Book: O Guia”, cujo retrato do racismo nos Estados Unidos nos anos 1960 mais reproduz os preconceitos da época do que propõe visões contemporâneas.

Neste ano, de novo, faltaram negros e mulheres entre os indicados. Na cerimônia, os premiados seguiam um roteiro previsível –até que “Parasita” começou a sacudir as coisas.

O longa acompanha uma família pobre que se infiltra, com métodos para lá de discutíveis, no cotidiano opulento de uma casa de ricos.

A imagem da enorme mansão modernista que eles aos poucos invadem é uma síntese afiada da sociedade cada vez mais desigual que, segundo Bong, é a Coreia do Sul hoje. E que também não é muito distante da do Brasil ou da dos Estados Unidos.

Seus oito concorrentes, a despeito de outras qualidades, pareciam muito mais ensimesmados. Só um terço deles fugia do rótulo “de época”, e ao menos dois, “O Irlandês” e “Era uma Vez em… Hollywood” lidavam com uma crise da masculinidade.

Some-se a essa capacidade de traduzir o espírito dos tempos um diretor carismático como Bong, cujas entrevistas tratavam com humor a pantomima das campanhas do Oscar.

E o fato de o filme juntar respeitabilidade artística –foi, afinal, o vencedor da Palma de Ouro em Cannes no ano passado– e sucesso comercial, ganha ainda mais valor no Oscar. 

“Parasita” rendeu US$ 165 milhões (R$ 713 milhões) de bilheteria, com orçamento estimado entre US$ 11 e 13 milhões (algo entre R$43 e 50 mi), segundo o IMDb.

Vale lembrar ainda que por trás do longa está um programa de políticas públicas da Coreia do Sul. Iniciado nos anos 1990, foi, inclusive, muito semelhante ao adotado pelo Brasil, com incentivos fiscais para empresas privadas, cota de tela para filmes nacionais e a criação de um fundo público para produções audiovisuais.

A política fez com que o cinema do país colhesse frutos em festivais internacionais e no restante da Ásia, no que foi apelidado, junto do sucesso do k-pop e das novelas, de “hallyu”, ou onda coreana, muito antes de chegar ao Oscar.

Um dos maiores conglomerados midiáticos da Coreia do Sul, a CJ Entertainment, atua não só no cinema, como também em áreas como a música.

Professor de cinema da Universidade Federal de Juiz de Fora, Luiz Carlos de Oliveira Jr. compara a organização da CJ àquela dos estúdios que reinaram na era de ouro de Hollywood.

Com outros seis longas na bagagem, Bong seria, nesse sentido, o equivalente a um Hitchcock ou um Billy Wilder, diz o pesquisador. “Ele se afirma como um autor trabalhando na indústria, e não um mero artesão que apenas aplica as regras do sistema de representação em que está inserido.”

“Parasita” não representa, portanto, apenas a vitória de uma equipe particularmente talentosa, mas de um plano de governo da Coreia do Sul.

Por enquanto, o que é certo é a busca de Hollywood por canibalizar essa produção sul-coreana, afirma Oliveira Jr.

No caso de “Parasita”, ela já começou. A Hollywood Reporter revelou que a HBO está planejando uma minissérie de seis horas inspirada no universo do filme, escrita por Bong e por Adam McKay, de “A Grande Aposta” e “Vice”.

Ainda não se sabe se ela será falada em inglês ou em coreano. A depender do resultado, pode ser que, para lembrar o discurso de Bong no Globo de Ouro, ainda não seja a hora de os americanos ultrapassarem a barreira das legendas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Social

Data: 11/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/11-02-2020/369925.html

Título: “Deliana Martins, Valéria Brion e Isis Saldanha no Espaço Folia”

Festival na Alemanha

O filme “Meu nome é Bagdá”, segundo longa de Caru Alves de Souza, fará sua pré-estreia mundial durante o 70° Festival de Cinema de Berlim, na Mostra Generation 14plus.

Baile à fantasia

Inspirado nos grandes bailes de carnaval, o Haras Morena vai promover a primeira festa à fantasia, com o tema “Pierrot e Colombina”. Será dia 22, com sistema ‘open food’ e som do Grupo Sambaflex e DJ Daniel.

Problemas da BR-267

A bronca dos leitores sobre o péssimo estado de manutenção da BR-267 (entre Juiz de Fora e Leopoldina) e o desinteresse dos parlamentares da cidade pelo assunto, mereceu comentário do ex-deputado Marcus Pestana. Segundo ele, “tínhamos um movimento para ampliar a rodovia, com a coordenação do prefeito de Bicas, Honório de Oliveira.”

Pestana lembrou que “a proposta era fazer acostamentos e uma terceira pista em trechos críticos para viabilizar ultrapassagens. Havia um programa do Dnit e o projeto de engenharia foi concluído em 2018. Está na hora de cobrar do Dnit. A BR-267 tem um tráfego intenso, é uma artéria fundamental para integrar a Zona da Mata, ligando dois eixos rodoviários estratégicos.”

O deputado Braulio Braz, de Muriaé, também manifestou sua preocupação com a BR-267: “precisamos sempre estar atentos aos problemas da região”.

Poesia na serra

Integrantes da Academia Juizforana de Letras visitam, no próximo sábado, a Estação Ibitipoca Casa de Arte, empreendimento do artista Gérson Guedes. Logo na recepção ele fará um sarau convidando os acadêmicos para elaborar um texto sobre estações, trens, montanhas e mineiridades.

Ibitipoca ‘online’

A Associação de Moradores e Amigos de Ibitipoca lançou site (www.amaiibitipoca.org.br), assinado pela jornalista Gíglia Ferrari e o ‘webdesigner’ Daniel Defilippo, da UKB Sistemas.

Beleza em foco

Terá produção de Diley Almeida o Mister e Miss Juiz de Fora CNB 2020, com seletiva no próximo domingo, no Independência Shopping.

Dia 21 de março, no Teatro Solar, Luísa Rocha e Marcelo Almeida passam a faixa para os novos representantes da cidade.

Sucesso no tatame

Danielley Vitória conquistou medalha de ouro no Grand Slam (categoria juvenil), em Vitória.  Agora, ela vai se preparar para o Mundial, em outubro, na Bulgária.

Antenado

Depois de levar o filho à praça do Bom Pastor, domingo, uma leitora ligou indignada com a falta de conservação: “muita sujeira, mato alto, acumulo de água e cascas de coco”. Aliás, alguém conhece uma praça bem cuidada na cidade?

Turma animada

Foi animadíssimo o pré-carnavalesco do ECT, simpático grupo de comensais que se reúne todas as sextas-feiras nos mais diferentes bares e restaurantes do circuito.  Sandra e Nélson Jr. comandaram a festa, no Bosque do Imperador, com sonorização do Grupo Natureza, Samuel & Pimba, além do conjunto do ECT.

Toque

“De todas as coisas seguras, a mais segura é a dúvida”

Bertolt Brecht

Voo Livre

Estão aniversariando, Frederico Godinho, Marluce Fajardo, Ana Castelo Furtado, Toninho Firjam, Marina Lopes Molinari, Frederico Monteiro de Castro Amaral, Raquel Nascimento Pinheiro, Denise Soranço, Nivalda Barbosa e Mariana da Cruz Beggiato.

Graduada em direito, Tamara Octaviano Fernandes é a primeira mulher a ocupar a gerência de transportes da UFJF. Há três anos, ela atua na Pró-reitoria de Infraestrutura.

Liliana e Anderson Vallejo (com o filho Bruno) estão de férias na Europa.

Aplausos para a Câmara pela aprovação, por unanimidade, do projeto de lei que cria o “Complexo Esportivo Moacyr Toledo”, na área do Estádio Radialista Mário Helênio e do Ginásio Jornalista Antônio Marcos. Uma belíssima iniciativa (do vereador Sargento Mello Casal) ao maior artilheiro do Tupi, que também teve sugestão desta coluna.

Após as férias na cidade, Ramon Pavão embarca para mais uma temporada no futebol tailandês, onde defende o Bangkok.

O Independência Shopping inaugurou uma feira de livros, com títulos a partir de R$ 10.

Logo mais, na Estação São Pedro, tem Encontro de Negócios e Projetos do Grupo Bahamas.

Conceição Maria da Silva Aquino comemorou aniversário ao lado de familiares em seu apê da Rio Branco.

Dar esmola na rua é auxiliar a vadiagem. Ajude e visite a Associação Beneficente Cristã Restituir – ABCR (3217-4371).

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 11/02/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/11-02-2020/meteorologia-aponta-grande-volume-de-chuva-em-jf-nesta-quarta.html

Título: “Meteorologia aponta grande volume de chuva em JF nesta quarta”

Friozinho também continua; temperatura máxima não ultrapassou os 21,1 graus nesta terça

A frente fria chegou na região e já foi possível perceber o maior volume de chuvas em Juiz de Fora nesta terça-feira (11), assim como a queda nas temperaturas, características do fenômeno climático. Os juiz-foranos que estavam acostumados com o calorão nos últimos dias precisaram reforçar um pouco a roupa, principalmente para quem saiu ainda muito cedo de casa. A mínima registrada na cidade foi de 17,5 graus, marcada às 5h da manhã.

 Já a máxima não ultrapassou os 21,1 graus, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O dia foi marcado pela chuva contínua que atingiu a cidade desde a madrugada e se estendeu ao longo das horas. Segundo pluviômetros do órgão, instalados no Campus da UFJF, o volume de precipitações verificado até por volta das 18h desta terça foi de 20,2 milímetros. Em outros bairros, conforme aferição do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o volume do dia foi um pouco maior, como em Passos del Rei, na Zona Norte, e em Santa Efigênia, Zona Sul, onde o acumulado do dia chegou a 26,9 e 26,6, respectivamente.

Para esta quarta e quinta são esperados volumes maiores, podendo superar os 100 milímetros. No boletim do Inmet, divulgado no fim da tarde desta terça, há alerta para condições meteorológicas favoráveis à ocorrência de chuvas intensas (ente 30 e 60 milímetros/h ou 50 e 100 milímetros/dia), acompanhadas de descargas atmosféricas e rajadas de vento ocasional (de 60 a 100 km/h) em áreas isoladas da Zona da Mata, válido até às 10h desta quarta.

As temperaturas também devem seguir mais baixas, com termômetros oscilando entre os 16 e os 20 graus. A tendência é de que somente a partir de sexta elas voltem a sofrer elevação, mas nada de muito significativo. A previsão é de índices máximos de até 26 graus até no próximo domingo (23).

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Veículo: Mundo Educação

Editoria: Educação

Data: 12/02/2020

Link: https://vestibular.mundoeducacao.bol.uol.com.br/noticias/ufjf-publica-1-reclassificacao-do-pism-2020/340619.html

Título: “UFJF publica 1° reclassificação do PISM 2020”

Matrículas on-line já podem ser feitas. Registro acadêmico presencial está marcado para os dias 19, 20 e 21 de fevereiro

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, liberou nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, a primeira reclassificação do Programa de Ingresso Seletivo Misto (PISM) e do Vestibular de Música 2020. Acesse:

1ª reclassificação PISM 2020 UFJF

1ª reclassificação Música 2020 UFJF

Segundo a instituição, os convocados devem realizar a pré-matrícula on-line neste site a partir das 12h de hoje até as 23h59 do próximo domingo (16). Já o registro presencial deverá ser feito de 19 a 21 de fevereiro. 

Os participantes da primeira e da segunda etapa terão acesso ao boletim de desempenho no dia 18 de março. 

Seleção 

Os 40.200 inscritos passaram pela seleção em 65 locais de prova. Os estudantes responderam questões objetivas e discursivas de conhecimentos gerais. 

Para a terceira etapa do Pism 2020 da UFJF foram oferecidas mais de 2 mil vagas nos campi Juiz de Fora e de Governador Valadares. 

O ingresso será feito no primeiro ou no segundo semestre do ano que vem.Também houve reserva de postos de acordo com a modalidade em que se enquadra o candidato.

Veja mais informações no Edital.

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Veículo: Brasil Escola

Editoria: Educação

Data: 12/02/2020

Link: https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/noticias/ufjf-libera-1-reclassificacao-do-pism-e-vestibular-de-musica-2020/347436.html 

Título: “UFJF libera 1°reclassificação do Pism e Vestibular de Música 2020”

Candidatos aprovados devem fazer matrícula on-line e presencial. Oferta teve mais de 2 mil vagas.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, a primeira reclassificação do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) e Vestibular de Música 2020.

1ª reclassificação Pism 2020

1ª reclassificação Música 2020

Os candidatos convocados devem realizar a pré-matrícula on-line até as 23h59 do dia 16 de fevereiro. As informações sobre as matrículas presenciais serão divulgadas no Site da UFJF.

As Seletivas

Pism: As provas foram aplicadas nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro. No Módulo III, os candidatos responderam questões objetivas de conhecimentos gerais e perguntas discursivas de disciplinas específicas aos cursos. 

Os candidatos tiveram acesso às notas do Módulo III no dia 7 de janeiro com direito aos recursos. Já as notas preliminares dos Módulos I e II serão divulgadas no dia 10 de março e as notas definitivas no dia 18.

Foram oferecidas 2.303 vagas distribuídas por Juiz de Fora e Governador Valadares. Destas, 50% são para cotistas de escolas públicas.

Música: Para os candidatos ao curso de Música teve provas de Habilidades Específicas como parte do Pism. A etapa foi realizada em setembro de 2019 e se dividiu em teoria e prática. Foram separadas 35 vagas para o curso, sendo todas para o primeiro semestre.

Para mais informações acesse o Site da UFJF ou consulte o edital.

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