Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Social

Data: 26/01/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/26-01-2020/yasmin-marinho-a-modelo-e-bailarina-juiz-forana-que-ganhou-o-palco-do-domingao-do-faustao.html

Título: “Yasmin Marinho, a modelo e bailarina juiz-forana que ganhou o palco do ‘Domingão do Faustão’”

Queijo campeão

A ‘chef’ Ana Paula Esteves, do Oliva Bistrô, em Ibitipoca, fechou parceria com os irmãos Elder e Ygor Sebastian Ribeiro, produtores do queijo artesanal “Paiol”. Fabricado na pequena Alagoa, o queijo conquistou três medalhas de ouro e uma de prata no Prêmio Queijo Brasil.

Encontro do bem

Editora-chefe do MG1, Érika Salazar é a convidada para falar sobre superação no Projeto Sol – Abraçando a Vida, nesta segunda, no Ritz Hotel. Bertrand também dará seu toque musical.

Modelo de negócios

Diogo Souza Gomes comentando sobre o sucesso da imersão que a Souza Gomes Imóveis realizou durante dois dias, com presença de 12 empresários de várias cidades. Eles vivenciaram, na prática, como a imobiliária tem feito para se destacar nacionalmente.

No clima da folia

Será dia 14 de fevereiro, com show da Banda Dose Única, a 37ª edição do Baile Verde e Branco, no Sport Club.

Com a proposta de resgatar os antigos carnavais de marchinhas, fantasias e família reunida, Raquel Torres marcou para dia 15 de fevereiro, próximo ao Estádio Mário Helênio, na região do Aeroporto, o desfile do Bloco da Papel.

Herdeira

Há vários anos radicada em Brasília, Eliane Delmonte vai ganhar uma neta. A filha Thaís Baere espera o primeiro ‘baby’.

Vale do Café

Catalogada entre as mais bonitas fazendas do Vale do Café, a São Luiz da Boa Sorte, em Vassouras (RJ), agora está recebendo hóspedes.  À frente da centenária fazenda, Liliana Rodriguez e Nestor Rocha, querido casal carioca.

‘Business’ no Bonfim

O empresário Jovino Campos confirmou, em primeira mão para a coluna, que o Grupo Bahamas bateu o martelo e vai montar uma unidade, em 2021, no antigo Montesinas Clube.  O negócio foi fechado com o ex-deputado Sílvio Abreu, que tem projeto de um mega empreendimento para a área.  Aliás, desde que deixou a política ele tem investido pesado no mercado imobiliário.

80 anos do Manera

Aniversariante deste domingo, Orlando Manera vai comemorar seus 80 anos recebendo (ao lado de Liliane) no próximo sábado, no Espaço Orizzonte.  Com uma trajetória de sucesso no setor da construção civil, Manera teve destacada atuação à frente do Rotary Juiz de Fora e, também, na presidência do Abrigo Santa Helena.

Férias maravilhosas

De volta à cidade, Esmeralda e Ivair Oliveira não param de elogiar a estrutura e os dias maravilhosos que passaram no Thermas dos Laranjais, terceiro parque aquático mais visitado do mundo, que funciona em Olimpia (SP).  Com eles estavam os filhos Matheus (com a namorada Amanda de Holanda) e Davi, que comemorava o terceiro lugar no vestibular de jornalismo da UFJF.

Raridade em duas rodas

Uma Honda Super Sport 400 Four (1976), vermelha, é o novo e reluzente brinquedinho na garagem de José Claudio Braga.

A moto passou alguns meses em processo de restauração no Vintage Motorcycle, em Petrópolis (RJ).

Esticada francesa

Eduardo Brigolini está em Paris, onde vai visitar a grande exposição de Leonardo da Vinci, no Louvre. Depois segue para um ‘tour’ pela região de Champanhe.

Plá internacional

Autor dos livros “The Budha Pill” e “Como a meditação pode (ou não) mudar a sua vida”, o português Miguel Farias, professor da Coventry University, no Reino Unido, é um dos conferencistas do 3° Congresso Internacional de Saúde e Espiritualidade – Conupes, dias 13 e 14 de março, no Trade Hotel. A promoção é do Núcleo de Pesquisas em Saúde e Espiritualidade da UFJF em parceria com a Mais Comunicação.

Gastronomia em Caxambu

No próximo final de semana, Caxambu estará movimentada com o Festival Samba com Gosto, mesclando música e gastronomia.  Paralelamente, será lançado o Festival Boa Mesa 2020, que vai acontecer entre 1º de abril e 2 de maio, na simpática cidade do Sul de Minas.

Antenado

Apesar do empenho da diretoria, o Instituto Estadual de Educação (Escola Normal) continua com sérios problemas de infiltração, janelas e portas quebradas, forro caindo e muitas goteiras nesta época de chuvas. Além de pichações na fachada e na área interna. Não parece ser, nem de longe, uma das maiores e mais tradicionais escolas públicas de Juiz de Fora e onde estudam cerca de três mil alunos.

Encontro com CR

Única representante feminina na diretoria da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, a elegante oftalmologista Silvana Vianello é a convidada desta semana para um bate-papo no “Encontro com CR”, na TMTV. Mãe de três filhas – Marina, Giovana e Isabela, que também é médica e faz residência em São Paulo – Silvana tem uma atividade profissional intensa dividida entre as duas unidades de sua clínica e o moderníssimo centro cirúrgico oftalmológico do Hospital Monte Sinai.

Feijoada 2020

Definida a data da tradicional feijoada desta coluna: será dia 6 de junho, na Estação São Pedro.  Portanto, faltam 132 dias para a grande festa.

Eis a questão

Grande alvinegro, Paulo Roberto Medina acrescentou comentário a uma perguntinha desta coluna: “com que objetivo o Botafogo está treinando? Para disputar o Mundial de Clubes?”.

Registro

A coluna se associa às manifestações de pesar pelo falecimento de Roberta Dalcantoni Cosac, casada com João Cosac e nora do empresário Renê Cosac, de Pequeri.

Toque

“Quando você acreditar em uma coisa, acredite até ao fim, de forma implícita e inquestionável”

Walt Disney

Voo Livre

O médico Mikael Marques fará transmissão ao vivo, no Instagram, sobre preconceito e discriminação. Dia 4, às 20h, com participação de André Pavam.

Estão aniversariando Natália Cristina Neves Oliveira, Marcelo Peres, PH Cavalieri e o artista Talarico. Nesta segunda é a vez de Carol Serdeira, Iara Nagle, Denise Ribeiro e o secretário da Fazenda, Fúlvio Albertoni.

Quem está curtindo temporada de esqui em Aspen é Beto Nardelli.

Com 27 anos de presença forte no setor de aluguel e venda de artigos médico-ortopédicos em Belo Horizonte, a Locamed inaugurou filial na cidade, próximo ao Bom Pastor. No comando, Suzana Manganelli 

Patrícia Alvim e Júlio Cesar Noel (com os filhos Bernardo e Kamile) passam férias em Nova York.

O novo reduto de Márcia Coelho e Marcos Nascimento, no São Lucas, tem decoração assinada pelo arquiteto Alex Martins.

Dia 31, o Instituto Autobahn vai exibir o filme “O menino que fazia rir”.

Inconformado com a performance dos políticos com mandato, Walmir Pifano lançou campanha nas redes sociais para não reeleger ninguém.

Myrliane Leão comemorou o aniversário da filha Nicole, em noite animada pelas Guerreiras de Clara, no Muzik.

Gerente de marketing da Lesfri, Reginaldo Barcellos participou do Fator X Live 2020, com o especialista Pedro Superti, em São Paulo.

Logo mais, no Jolly Rogers Bar Garage, tem show do sambista Roger Resende.

Dar esmola na rua é auxiliar a vadiagem. Ajude e visite o Grupo Espírita de Assistência aos Enfermos – Gedae (3235-1039).

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Veículo: Correio 24h Horas

Editoria: Entrevista

Data: 25/01/2020

Link: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/vida-sustentavel-e-vaidade-pessoal-diz-ailton-krenak/

Título: “‘Vida sustentável é vaidade pessoal’, diz Ailton Krenak”

Em entrevista, autor de Ideias Para Adiar o Fim do Mundo, que está em Salvador, diz que nem mesmo ele pode se considerar uma pessoa sustentável

ilton Krenak, 67 anos, balança o braço esquerdo no ar, enquanto diz: “Um voo de um pássaro no céu, um instante depois que ele passou, não há rastro nenhum”. Uma das lideranças indígenas da tribo dos Krenak, às margens do Rio Doce, em Minas Gerais, está certo de que a passagem humana na Terra, ao contrário do voo dos pássaros, deixa rastros de destruição. Por isso, ele sempre pensa formas de adiar o fim do mundo.  

No ano passado, Krenak lançou, em 88 páginas, suas Ideias Para Adiar o Fim do Mundo (Cia da Letras | R$ 25). Hoje, o livro já é um dos mais vendidos do Brasil. No Festival Literário de Paraty (Flip) de 2019, um dos termômetros do mercado editorial, a coletânea de três textos retirados de palestras país afora foi um dos três livros mais vendidos. 

”Eu acho que tá todo mundo muito incomodado. É como se tivesse uma consciência latente atravessando as rotinas das pessoas em qualquer lugar”, resumiu Krenak que apresentou nesta sexta-feira (24), em Salvador, num congresso, mais de suas ideias para contornar o fim.

Ele, que vive junto a 130 famílias Krenak, questiona desde as formas de pensar sustentabilidade às possibilidades e impossibilidades de mudar. “Se a gente disser que vai viver uma vida sustentável é mais uma vaidade pessoal”, opina. Nem ele se diz sutentável. 

Durante quase duas horas, Krenak tenta provar que o fim não é uma profecia, mas uma provocação. O indígena é professor e Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Juiz de Fora.

“A gente não precisa tirar um juízo moral disso, dizendo que uma parte do planeta é filha da puta e outra é boazinha”

No final da conversa, a impressão pode ser tanto apocalíptica, quanto tranquilizadora. “Não serão pessoas, individualmente, que farão a diferença, porque agora nos constituímos numa força planetária atuando de maneira predatória”. Mas, se o mundo está acabando, “que possamos colorir os paraquedas e cair serenamente”, brinca o autor. Pode ser uma boa forma de adiar o fim.

Ideias para adiar o fim do mundo já é um dos mais vendidos. Por que você acha que há tanta curiosidade sobre o livro?

Isso pode estar denunciando um sentimento, que atravessa diferentes gerações, de que estamos, no século 21, vivendo uma distopia. É como se todas as possibilidades de imaginar mundo tivessem se esgotado, e esse mundo, que estamos consumindo agora, parece insuficiente para serenar os corações. 

Mas você diz que, na verdade, o título, é uma provocação. Por que?

Eu tinha sido convidado para uma palestra no mestrado de desenvolvimento sustentável da Universidade de Brasilília (UNB). Como a palestra ia acontecer dali a quatro meses, estava no quintal de casa trabalhando, e me ligaram, eu disse que aceitava e depois eu me organizaria. Só que a pessoa ligou de novo e disse que precisava de um título para minha palestra. Eu estava ocupado no quintal e retornei dizendo: “Ideias para adiar o fim do mundo”. Quatro meses depois, eles disseram que estava todo mundo me esperando para minha conferência, para ver as ideias para adiar o fim do mundo. Menina, eu parei e fiquei pensando: “Ideias para adiar o fim do mundo? Eu disse isso?”. Ele respondeu que sim, que todo mundo tinha ficado curioso pelo título, ferveu, e queria saber formas de adiar o fim do mundo. Fiquei surpreso com o tanto de gente que estava lá querendo ouvir a conferência sobre ideias para adiar o fim do mundo. 

Como o mestrado estava discutindo sustentabilidade, eu aproveitei para falar sobre a ideia de sustentabilidade. Botei em questão se tem algo possível de se pensar como sustentável no modo de vida urbano e moderno que nós compartilhamos em vários lugares, que é um modo de vida consumista, predatório, que polui e esquenta o planeta. Qual atividade pode ser sustentável dentro de um sistema desse?

A produção de alimento com certeza não é sustentável, porque o alimento já vem para mesa com veneno. Tem uma campanha, inclusive, chamada O Veneno Está à Mesa, que é uma campanha de conscientização de que, quando você come um Danoninho, ou um tomate, ou um morango, você já está comendo uma dose de veneno. Pensa bem que absurdo você ter consciência de que você está se alimentando com uma boa dose, naquela comida sua, de veneno. Veneno mata. Não é sustentável.

Então, botei em questão isso e discuti o mito da sustentabilidade, como uma narrativa que foi criada pelas corporações para continuar conquistando consumidores com a ideia de aquilo que você está consumindo é produzido de uma maneira sustentável, mas é uma mentira.

Mas é possível pensar em alguma forma de sustentabilidade nesse mundo?  

Nós somos uma população estimada em oito bilhões de pessoas. Para dar comida e acessar a todos esses bens que o mercado proporciona é impossível ter sustentabilidade. Para todo mundo consumir tudo, nós vamos devorar o planeta numa escala que já é medida. Um exemplo bem didático que costumam dar é de uma pessoa que trabalha e tem um salário. Se ele chegar no dia 19, 20 do mês, e tiver acabado o salário, significa que ele ficará 10, 11 dias, pendurado no armazém, na caderneta, ou no cartão, no banco. Se ele vai ficar 10 dias a cada mês devendo, quando chegar no final do ano, ele estará devendo uma boa do que ele consumiu. A conta dessa pessoa não fecha. Mas não estamos falando de um indivíduo, estamos falando de um planeta.

A conta do planeta não fecha e parece que no ano de 2019, no início de junho, já tínhamos entrado no vermelho. Esse “entrar no vermelho” é muito significativo porque estamos caminhando para um aquecimento global em que a temperatura do planeta pode aumentar de 1,5ºC a 2ºC por ano. Se o planeta chegar nessa temperatura, vamos derreter. A infraestrutura que existe nas cidades vai sofrer um colapso. Tem um livro chamado Terra Inabitável, que foi publicado também no Brasil ano passado, de David Wallace, que demonstra que todas as tentativas do mundo de regular o consumo, produção, distribuição de mercadoria é insustentável.

A terra inabitável é um anúncio de que se aumentamos 1,5 ºC, 2ºC por ano, bilhões de pessoas vão morrer no planeta. Não é só uma notícia ruim, mas é uma alerta de como nossa pegada no planeta está ficando pesada e essa observação sobre o Antropocenos e sobre a sustentabilidade são basicamente o eixo de Ideias Para Adiar o Fim do Mundo.

Não é só uma profecia, uma parábola sobre fim de mundo, é uma revelação sobre como nós estamos fazendo escolhas erradas. A maior parte da população do planeta e as cidades são grandes consumidoras de energia. Cidade não produz nada, consome. Você pode ver: se acabar a luz aqui à noite, numa chuva, tudo para, e a consequência é uma cadeia desastres por causa disso. Essa armadilha urbana, insustentável, é um emblema dessa desregulação que estamos vivendo na ecologia do planeta e na circulação das pessoas no mundo. 

Diante de tudo isso, você consegue ser sustentável? Alguém consegue?

Não. Quando eu fizer a minha conta, vou descobrir que deixei resíduos, lixo, que produzi coisas que não sou capaz de dar conta da sua destinação final. Se eu mexi com materiais que foram alterados e não tenho onde destinar ele depois, significa que eu estou criando resíduos, deixando lixo na terra, e estou desequilibrando minha passagem por aqui. O que contraria muito um princípio do pensamento indígena da ancestralidade. Eu fico feliz de a juventude indígena estar cada vez mais consciente sobre isso e entender a ancestralidade. Ser fiel a essa herança, a essa ancestralidade, significa buscar reconciliar modos de vida que estamos experimentando com ideia de que a nossa vida deveria imprimir menos marcas por onde passamos. Um voo de um pássaro no céu, um instante depois que ele passou, não tem rastro nenhum.

Nós deixamos rastro demais e toda cultura que deixa rastros é insustentável.  Vamos imaginar que quando nosso povo vivia no litoral, na mata atlântica, no cerrado, na floresta, em cada ciclo da natureza, comíamos frutos de cada estação, bebíamos agua pura onde existia, não produzindo lixo, isso era sustentável. Quando você sai desse ambiente e começa a experimentar outro consumo, outra circulação, você já entrou no circuito dessa insustentabilidade.

Então, o livro é mais uma provocação ou você acha que verdadeiramente nós podemos resgatar esses vínculos a ponto de revertemos o quadro?

A Organização das Nações Unidas (ONU), a Unesco, esses organismos grandes, que configuram a política global do ponto de vista da economia, de mercados, tecnologias, não conseguiram diminuir o dano, e não serão pessoas individualmente que farão a diferença, porque agora nos constituímos numa força planetária atuando de maneira predatória.

Mesmo uma criança inocente, balançando as perninhas no bercinho, e recebendo um talquinho e uma fraldinha, já está no circuito predatório. Ele é inocente, mas já está predando o planeta. Por causa dos nossos hábitos de consumo e pela nossa alienação em relação a origem de tudo que a gente come, bebe, veste. Então, nosso abrigo, nossa comida, nosso transporte, é tudo insustentável. Se a gente disser que vai viver uma vida sustentável é mais uma vaidade pessoal, de alguém que vai comer comida orgânica, só vai andar de bicicleta, por exemplo.

Me lembro de um amigo que, há 20 anos, me disse: “não concordo de dizer para meu filho que tem 4, 5 anos da idade que ele precisa economizar água na hora de tomar banho, quando sei que as indústrias usam bilhões de litros d’água e ninguém manda elas diminuírem”. Então, eu pensei: “nossa, não tinha considerado ainda a diferença que é uma criança que diminui o consumo de água no banho, enquanto as corporações consomem bilhões de litro d’água”. Quantos bilhões de litro d’água você acha que a Coca-Cola usa para engarrafar?

Não faço ideia.

Então, são bilhões. Por que alguém não fala com a Coca-Cola para ela parar de usar a água? Por que que vão falar para seu filho? Por que as campanhas públicas, municipais, estaduais, diz para dona da casa fechar a torneira? É para criar um ambiente psicológico que despista a verdadeira razão do esgotamento das fontes de água pura. Essa água vai continuar existindo no ciclo do planeta, com a mesma quantidade, mas não será mais água potável. Vai ser que nem a água que o Rio de Janeiro distribui para a sua população, que descobriram que está cheia de esgoto. Se uma cidade do tamanho do Rio chegou a ponto de colapsar a distribuição de água para consumo doméstico, imagine outros lugares que não são tão vitrine como o Rio de Janeiro.

E é possível fazer alguma coisa?

É possível pôr em questão se o jeito que estamos vivendo no mundo é a única maneira de continuar vivendo aqui. Tem gente que acha que é possível outras maneiras de continuar vivendo aqui na terra, no planeta terra. Só que algumas dessas ideias são racistas e de classe, sugerem que quem sabe viver no mundo são os ricos. O próprio ministro de economia, Paulo Guedes, foi para Davos, e disse que a pobreza é responsável pela destruição do meio ambiente. Essa foi a parte da frase dele que mais foi rebatida, mas alguém disse que a frase dele é completada com um comentário dizendo que “Nós nos descolamos da natureza”.

Então, se nós nos descolamos da natureza, no dizer dele, e a pobreza é que destrói o planeta, você pode ficar preocupada com essa afirmação porque ela é racista e classista. Porque é alguém que está no lugar do rico dizendo que os pobres – que são 80% da população do planeta – que estão destruindo o planeta. Ela pode sugerir inclusive que os ricos decidam que os pobres não precisam viver mais. Então, é possível, tá vendo como tem contas diferentes?

Têm contas que vão sobrar para você pagar.Eu estou dando esse exemplo para colocar junto a outro exemplo de um indivíduo conserva água, muda hábitos, uma pessoa, a manipulação de que uma pessoa fazendo isso vai mudar a nossa situação global, é uma falsificação. Porque a única possibilidade, e ela já está atrasada, envolve mudança na superestrutura que é capitalista e que não para. Por isso eu disse: “alguém fala com a Coca-Cola para parar de consumir água do jeito que ela consome para fazer um refrigerante? E depois todas as embalagens e todo o processamento”. 

A gente pode ir para muitos outros exemplos. A gente vive hoje num mundo onde todas as pessoas dependem de combustível fóssil. O combustível fóssil já deveria ter sido abandonado na década de 90. Todos os relatórios da década de 90 diziam que a gente precisava parar de consumir petróleo. De lá para cá, a gente aumentou impressionantemente o tanto de coisas feitas de petróleo. E elas são feitas aos milhares. Quando você pensa e busca se informar de verdade sobre esse desvio que, nós como comunidade imaginária, nos tornamos todos consumidores.

Nós estamos estendendo nossos tentáculos sobre os recursos do planeta e ignorando que a Terra é um organismo vivo. Esse deslocar-se da natureza só é possível para alguém que se acha capaz de colonizar outros planetas além desse.

Por que estamos nos deslocando da natureza, como você diz?  

Tem pensadores que dizem que, no evento da Modernidade, nós os humanos, quase humanos, fomos aproximados de uma ideia de autossuficiência, de que a gente podia incidir sobre a vida aqui na terra transformando a natureza a nosso serviço. No começo, só algumas pessoas que aceitavam esse novo paradigma. Com o avanço disso que foi chamado de civilização, e com o advento da globalização, esse circuito tomou conta do planeta inteiro. Mesmo os bosquímanos, que estão no Kalahari, África, também já fazem parte desse circuito de consumir o planeta.

Por que nos atraímos tanto por essa ideia da modernidade?

Por que ela é fascinante, ela é como um veneno. 

Mas ainda é possível resgatar esses vínculos perdidos e ter o mínimo possível de conexão com a natureza?

Esse sozinho não fazer a diferença, a percepção disso, muda muita coisa. Quando eu percebo que sozinho não faço a diferença, eu abro para outras perspectivas onde eu também vou ver os outros, o outro, um outro múltiplo de outros e outros e outros.

“E, dessa afetação pelos outros, pelo outro, é daí que pode sair uma compreensão comum, de nós todos, em alguns lugares do mundo, voltarmos a ter outra compreensão sobre nós mesmos e sobre a Terra, sobre a vida aqui na Terra. Ainda é muito elitista a ideia de que a Terra é um organismo vivo”.

Tem dois extremos: se você ainda vive a cultura de um povo que não perdeu essa memória, e você é herdeiro dessa memória, você não precisa resgatar ela, porque ela está em você. Mas se você perdeu ela, passou por essa experiência urbana intensa, de virar um consumidor do planeta, a dificuldade de fazer o caminho de volta deve ser muito maior.

Mas o que eu acho é que, como ainda há ilhas no planeta que ainda se lembram o que é, o que estão fazendo aqui, elas podem positivamente contagiar os outros com uma outra percepção da vida aqui na Terra. Muitos valores que temos, que achamos fundamentais para a humanidade foram criados e foram incutidos na nossa cultura, na nossa mentalidade. Não no sentido individual, mas no sentido de massa, de grandes contingentes.

Tipo quais?

Uma delas é que todos nós temos o direito de consumir. Isso é uma mentira. Hoje de manhã lembrei de uma frase de Mahatma Gandhi, quando um jornalista inglês perguntou para ele, naqueles conflitos da libertação da Índia do império britânico: “tem gente demais no planeta, o senhor acha que a Terra pode atender a demanda de todo mundo, quando no planeta deveria menos da metade dos que somos hoje, uns dois ou três bilhões de pessoas?”.

E ele era sempre questionado pelo pensamento ocidental sobre as ideias de simplicidade que ele pregava. Ele respondeu: “a Terra tem o suficiente para todas as nossas necessidades. O suficiente para nossas necessidades”.

“Mas se você quiser uma casa na praia, um apartamento na cidade e um Mercedes-Benz, não tem para todo mundo. Olha, eu sempre admirei a coerência de Gandhi quando ele confrontava o pensamento do povo dele, o pensamento tradicional do povo dele com relação à ideia do ocidente moderno. Continua valendo”

O que estamos fazendo na Terra, então?

Muitos povos, em diferentes matrizes culturais, constituem cosmovisões. O que é uma cosmovisão? É uma compreensão da experiência de estar vivo aqui na Terra e uma interpretação do que é essa Terra e o que somos nós. Algumas cosmovisões ensinam que nós e a terra somos uma mesma entidade, que nós respiramos juntos com ela, que sonhamos junto com esse organismo que é a Terra. Os cientistas, nos últimos 30 anos, se debateram sobre a hipótese de Gaia, de que a terra é mesmo esse organismo inteligente, vivo.

Os darwinistas torciam o nariz para essa hipótese, nas décadas de 80 e 90, mas, hoje, a grande maioria dos cientistas que estudam clima e que estudam a própria constituição do planeta concordam que a Terra é um organismo vivo, não é uma matéria inerte que podemos incidir sobre ele sem ter consequências. Ele é um organismo vivo que, a cada mexida que você dá, ele altera, cada medida altera.

Nós mexemos com o oceano? Altera. Nós devastamos as florestas? Altera. Nós tiramos as montanhas e transformamos em planície? Altera. Altera esse organismo e alguns dizem que ele está com febre. Esse organismo vivo está com febre e pode ser uma maneira de atribuir a esse organismo vivo sentimentos que seriam exclusivamente de ordem dos humanos.

Assim, o corpo humano pode ter febre, adoecer. Talvez seja atribuir esse organismo da terra as mesmas suscetibilidades que o nosso corpo tem. E faz sentido. Nós não somos constituídos de 2/3 de água e depois vem o material sólido que são nossos ossos, músculos, essa outra carcaça?

Então, nós somos mesmo micro-cosmos desse organismo vivo da terra, só que precisamos nos lembrar disso.

E é possível que esses micro-cosmos dialoguem? 

Até no começo do século 20, o mundo do trabalho e da produção era feito com ferramentas e meios que não tinham a potência de exaurir recurso da terra como temos hoje. Desse tempo para cá, sobraram poucas humanidades espalhadas pelo planeta nessas condições de quase humanos. Eles não estão engajados no consumo planetário, não se tornaram consumidores no sentido clientela, eventualmente eles consomem alguma coisa desse mundo industrial, mas não são dependentes disso para continuar existindo. Essa gente é o remédio da Terra.

Eles são os remédios da febre do planeta. Como a desigualdade é desigual no mundo inteiro, sobrou gente fora desse balaio civilizatório que ainda sabe, ainda reflete sobre uma cosmovisão, estão protegidos por essa memória e são capazes ainda de pensar outros mundos e construir outras perspectivas de mundo. Nesse sentido que falei desses que ainda estão agarrados nas bordas do planeta.

Então, mesmo numa tribo, por exemplo, as coisas mudaram?

Mudou a própria relação com a natureza e mudou a própria situação de suprimento dessas pessoas, o que essas pessoas têm necessidade de consumir mudou. A lista de coisas que essas pessoas precisavam para passar um dia, uma semana, um mês, mudou, e inclui itens considerados de higiene.

“Ora, eu já fui a lugares da floresta onde ninguém nunca tinha visto ou pensado sobre a necessidade de um creme dental, uma escova de dente, um sabonete ou um shampoo. E as pessoas estavam saudáveis, com dentes saudáveis, você pode ver as fotografias, tinham um aspecto saudável”.

Mas depois desse desastre e depois desse contato, eles não vão querer viver mais sem papel higiênico, sabonete, escova de dente, creme dental, shampoo e alguns remédios, drogas de farmácias industrializadas que viraram uma espécie de máquina para curar depressão, dor de cabeça, porque é fascinante, é um veneno.Todo mundo cria dependência com relação a esse grande abarcamento do mundo das aparentes necessidades humanos. 

Você chega a dizer, no livro, que as corporações não superam a capacidade imaginativa do povo ligado à terra. Por que isso acontece? 

Na biologia, quando um organismo se torna um superorganismo, ele devora os outros. Na natureza, é assim. Esse fenômeno que estamos experimentando de dissociar a experiência humana do planeta divorcia o nosso sentido de estar presente aqui e essa inveja, intolerância com a diferença, é parte da atuação desse organismo gigante que não pode suportar essa diferença, tem que devorar essa diferença. Essa atração que esse núcleo grande produz, suga todo mundo para dentro dele, é consciente.

“O capitalismo não suga a periferia do planeta de maneira involuntária, inconsciente, faz isso se valendo de toda inteligência e complexidade que o sistema de mercadorias, que o capitalismo, manipula, e de imagens e desejos. “

Tem uma ativa pessoa que pesquisa, mas que também intervém na realidade, uma grande ativista dessa questão da alienação crescente desde os anos 60, 70, do século passado, que se chama Sueli Ronick.

Ela tem um livrinho chamado Esferas da Insurreição, que diz que o capitalismo sofreu uma transformação tão grande que se transformou no necrocapitalismo. Esse capitalismo financeiro não precisa mais da materialidade das coisas, ele pode transformar tudo numa fantasia financeira e fazer de conta que o mundo está operante ativo, mesmo quando tudo estiver entrando pelo cano. É uma distopia, ao invés de a gente imaginar mundos, a gente só consome o mundo.

Que humanidade é essa que só consome o mundo? 

Na verdade, não é uma ideia de humanidade que construímos, mas à qual fomos convertidos. Entendeu a expressão? Fomos convertidos a uma ideia de humanidade que não é real. É uma pós-humanidade. Se houve uma experiência, em algum tempo, que teve a ver com essa ideia de humanidade, ela aconteceu na antiguidade. Tanto que alguns dos valores a que se recorre para se resgatar um pouco o sentido da vida na terra vem do pensamento grego, vem dos gregos ou de algum povo tão antigo quanto, que pode inspirar alguma visão para essa humanidade imaginada continuar sendo crítica e capaz de se perceber no mundo.

Não somos nós que criamos a ideia de humanidade, é importante que a gente fique alerta. Assim como alguns valores que são pensados como valores humanidades fundamentais são induções. A expressão civilizada ou civilização é um conceito, que é dominante, e se impõe aos outros que não estão dentro da civilização.

É por isso que um povo pode subjugar o outro e impor a ele uma religião, uma disciplina, uma língua, uma cultura, porque essa operação se chama civilização, processo civilizatório, e ele é o núcleo do pensamento colonial. O colonialismo existe porque tem esse repertório de afirmação. O colonialismo diz: vamos modernizar, vamos civilizar, vamos humanizar.

Eu gosto muito do Carlos Drummond de Andrade, não só porque ele é meu vizinho, na região de Itabira, em Minas Gerais, mas porque ele tinha observações sobre nós, os humanos, e o mundo, que me interessam muito. Tem um poema dele, O Homem e Suas Viagens, que fala dessa humanidade que pensamos que temos, descartando esse planeta e indo colonizar outros planetas, até o sol. O poema vai especulando sobre esse caminho que o homem faz e conclui dizendo que a viagem necessária que nós, os humanos, temos que fazer é para dentro de nós mesmos.

Então, não precisa de uma nave para você ir para Júpiter, para Marte, precisa de uma capacidade de viajar para dentro de si mesmo, não num exercício egoico, mas numa experiência de autoconhecimento. 

O que você acha, então, que é ser humano?

Na cultura Krenak, esse nome “krenak” não é nossa autonomeação. Nossa autoidentificação é “burun”, quer dizer, seres humanos. Desde sempre, quando alguém perguntava lá na antiguidade para alguém do nosso povo, quem é você? A primeira coisa que ele ia dizer era: “seres humanos”. Esse enunciado de seres humanos considera que existem outros seres, que não são exatamente como nós, que são outros, e que eles também têm existência. Eles não são humanos, mas são seres e tem existência. Esse lugar de se imaginar “seres humanos” não define o que é humano, só abre a possibilidade de outros seres para além de nós.

Ele deve estar associado à compreensão de que a Terra é um organismo vivo e que tudo que existe na Terra existe como nós, tem uma experiência parecida com a nossa. Nós não temos uma experiência excepcional, temos uma experiência igual a qualquer organismo que vive na terra, essas plantas que estão por ai, os seres invisíveis que estão aqui, tem microrganismos… tudo. Se nós somos uma vida junto com eles, tudo bem. O problema é quando pensamos que somos a única vida aqui, a ponto de, quando a base para sua continuidade aqui não for suficiente, a gente vai reproduzir em outro lugar.

Mas por que uns colonizam e outros são colonizados, se todos são humanos?

Se lembra que mencione minha querida Sueli Ronick? Ela desenvolveu, junto com outros colegas dela, no campo da psicanálise, uma compreensão que diz que isso é pulsão. Aí tem a ver com outros filósofos, outros pesquisadores, que falam em pulsão vital. O que move um grupo de pessoas de uma determinada cultura a dominar e colonizar os outros tem a ver com a pulsão. Se você tiver vontade de conhecer um pouco mais, você vai ver que tem a pulsão de vida e de morte. É Yin e Yang. São princípios que se alternam,  dia e noite, quente e frio, se alternam. Essas coisas que se alternam.

Não é um julgamento sobre o que é bom o que é ruim, é só um entendimento de que as coisas se alternam. Se tem uma parte da humanidade que experimenta dominar a outra, gosta disso e amplia essa dominação sobre os outros e vira um império, um dia ela vai acabar, exatamente porque tem o ying e o yang. Tem o começo e tem o fim.

Eu não tenho nenhuma pretensão e decifrar porque uns colonizam e outros não, mas eu sei que tem uma parte dos organismos vivos na terra que experimentam uma existência contemplativa e pacífica, e outros que são mesmo ativos predadores. E nós fazemos parte desse mundo todo.

“A gente não precisa tirar um juízo moral disso, dizendo que uma parte do planeta é filha da puta e outra é boazinha”.

E hoje você acha que estamos mais incomodados ou acomodados? 

Eu acho que tá todo mundo muito incomodado, mesmo. É como se tivesse uma consciência latente atravessando as rotinas das pessoas em qualquer lugar. É como se fosse um incômodo que afeta todo mundo. Mesmo as crianças. Você pode ver que o movimento na Europa provocado inicialmente pela Greta Thunberg, ele se espalhou pelo mundo inteiro, não se limita mais a Europa, e lá mobiliza milhões de pessoas – o que é muito difícil, os europeus não saem assim, à toa, do seu conforto. Isso significa que tem um incômodo grande e que ele está afetando até as crianças, adolescentes.

Eu acredito que é bem provável que na próxima década as crianças não queiram ir para as escolas, não aceitem ir na escola, porque eles vão entender que é uma continuidade do esquema. É isso que os meninos e meninas estão fazendo, estão dizendo ao mundo que os adultos falsificam uma narrativa sobre o mundo, e eles não querem. Eles dizem: os adultos traíram nossa geração, as autoridades mentiram.

Ora, se tem um mundo de pessoinhas nessa idade falando isso, pensando isso, afirmando isso, cria uma força de mudança tão grande. A gente não sabe em que sentido a mudança virá, mas uma delas acho que é de botar em questão se essa civilização tem o direito de continuar se perpetuando mandando as crianças para a escola para reproduzir esse sistema podre.

Hoje, qual é a parte mais podre, a divisão mais brutal?

Eu acho que ela continua sendo essa dualidade, esse eu e o outro. Mas por uma razão que seria interessante comentar que é: nos vivemos o tempo inteiro negando o outro, o outro não existe, o desejo do outro não existe, a possibilidade do outro não existe. Mesmo quando a gente está cercado de diferença, a gente nega que aquela diferença existe e faz sentido, tanto quanto eu estar aqui e você estar aqui. O que persiste é isso. Se o mundo está dividido, está dividido em um certo eu e um outro, que precisam descobrir termos de alternância, igual eu mencionei.

Isso dá algum espaço para o radicalismo?

O radicalismo é como se fosse uma irrupção de um outro lugar que não deu conta de se resolver, cria uma outra plataforma para prevalecer o conflito, não é uma alternância, é só uma forma de projetar um conflito. Não acredito em radicalismo para resolver nada.  A única coisa que o entendimento do outro pode nos possibilitar é aceitação e negociações dos termos de a gente continuar coexistindo, convivendo. Um dos termos que foi muito usado era tolerância. Até o papa fez campanha de tolerância, vários organismos fizeram campanha, porque achavam que precisávamos de uma cultura de tolerância, mas não foram consequentes em animar as pessoas para ir além da tolerância. 

A tolerância vale também para lidar um possível inimigo desse projeto, como o capitalismo?

A mesma dificuldade que muita gente tem para entender que a Terra é um organismo vivo, eu tenho de entender que o capitalismo é um ente com o qual podemos tratar. Ele é um fenômeno, não é um ente, mas um fenômeno que afeta a vida e o estado mental de pessoas no planeta inteiro, mas não vejo como dialogar com isso. Claro que todos são pessoas que têm alguma coisa para dizer dizer, nem imaginei a possibilidade de tratar as pessoas com tal diferença.

Você fala que alguns espaços, como a universidade, podem ser “roubadas”. Por que, ainda assim, você decidiu estar nesses espaços? 

Exatamente para poder dizer isso sem ser uma fofoca, poder dizer isso, argumentar com as pessoas e abrir a possibilidade de produzir junto com alguns deles reflexões sobre isso. Tem um colega meu, engenheiro da UJF, nós dois publicamos um artigo junto, em colaboração, sobre a técnica, e ela fala exatamente sobre essa pós-humanidade.

Como a gente pode se abrir a esse diálogo, ainda que a diferença possa machucar?

Vamos pensar uma linha do tempo. Quando eu falo, “ah, os índios resistem há 500 anos”, quero dizer que, ao longo de toda a história, a gente passou por uma constante refrega com essa ideia que se constituiu no capitalismo global que domina o mundo inteiro. A maioria das pessoas que estão ao nosso redor só percebem isso num período de 10, 20 anos, eventos recentes. Quando você tem uma memória de que não é um evento recente, você fica mais resiliente, fica mais capaz de se reconstituir de novo, de se reconstruir, recriar. Exatamente pela memória.

Os povos tradicionais valorizam muito a memória e às vezes fazem até uma crítica ao mundo de registros, dos museus, das academias, porque acham que as pessoas ficam dependentes desses mecanismos porque não têm memória. E quanto mais ficam dependentes desses registros, mais eles acham que não precisam guardar uma memória de si, de quem são, de onde vieram. Ninguém está impedindo de mudar, mas alguns povos preferem manter as suas memórias e cultivar essas memórias como um valor.

Parece que isso tem a ver com a ideia de que sempre estivemos caindo.  Por que, então, a gente tem tanto medo de cair?

Não é em todas as culturas que a ideia de cair é uma ideia fundadora. Em algumas culturas, a ideia de cair está dentro do ciclo da existência. Ele se articula com a ideia da semente, que se enterra, morre e vira a árvore e dá mais semente, e frutas, e vira semente, e enterra de novo. Ciclos. Têm muitas tradições no mundo que guardam essa compreensão da existência, tem outras que não, que acham que a experiência de vida é curta e que tem uma morte que é uma ruptura dessa experiência que é irreconciliável e a única forma de reconciliar isso é através da religião. O pensamento judaico-cristão é muito vasto e é infiltrado em quase todas as culturas do mundo hoje, incultindo a ideia de culpa, e dizem que a mãe de toda a humidade, Eva, e o pai, Adão, tiveram a primeira queda deles no Eden.

Esse mito está espalhado pelo mundo inteiro há pelo menos 4, 5 mil anos. Depois, modernizado na forma de cristianismo, ele se disseminou por quase todas as culturas, quase, do planeta, e quase todas pregam uma ideia de queda, que, no caso, é o inferno. Difunde uma moral sobre a vida e o mundo que é judaico-cristão. É por isso que eu digo, nós sempre caímos, qual é problema? Esse “nós”, inclusivo, é também uma entrada minha nesse mundo culpado pela queda, chamando a todo mundo e dizendo que está todo mundo inteiro caindo e qual é o problema de cair? É minha perspectiva de conversar com o outro.

Por que, com essa técnica, esse conhecimento, essa ciência, esse aparato todo sem destino que estamos manipulando, não dirigimos ele, por exemplo, para construir paraquedas coloridos? O que seriam esses paraquedas? Essa experiência de estarmos aqui, conversando, é uma experiência de soltar sem medo de cair, experimentando esse salto caindo. 

Quais são, dito tudo isso, as ideias para adiar o fim do mundo e se soltar sem medo de cair?

Ter a oportunidade de encontros como esse, onde um ouve, pergunta, escuta, responde, onde as falas não caiam no vazio, mas elas semeiam, em mim, em você, encontros. 

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Entrevista

Data: 25/01/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/01/25/bombeiros-de-juiz-de-fora-e-regiao-relatam-memorias-deixadas-pela-tragedia-em-brumadinho.ghtml

Título: “Bombeiros de Juiz de Fora e região relatam memórias deixadas pela tragédia em Brumadinho”

O G1 traz histórias de profissionais que tiveram suas vidas atravessadas pelo desastre ambiental que vitimou fatalmente 270 pessoas.

Um ano do rompimento da barragem que se rompeu em Brumadinho, o G1 traz histórias de profissionais do Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora e região que tiveram suas vidas atravessadas pela tragédia que vitimou fatalmente 270 pessoas.

E, que deixou marcas indeléveis em outras centenas de famílias e profissionais envolvidos nos trabalhos que ainda estão em andamento.

Capitão Acácio Tristão Gouveia, chefe atual da seção de Planejamento do 4º Batalhão de Bombeiros Militar (4ºBBM) em Juiz de Fora se lembra exatamente do que fez no momento em que recebeu a informação.

“Liguei imediatamente para o meu comandante, informando que tinha uma equipe pronta para atuar. Saímos daqui no final da tarde daquele 25 de janeiro com a certeza que tínhamos muito a fazer. Vieram memórias de uma outra operação de salvamento que havia participado três anos antes, em Mariana. Mas depois que chegamos em Brumadinho, eu já não podia mais mensurar o que viria pela frente”, explicou.

Segundo ele, até então a ocorrência em Mariana era a mais importante da vida dele. “Hoje eu já não não vivo com estas certezas que a gente tem. Ainda que seja delicado dizer isso e, que nunca desejamos viver algo ainda pior, aquele cenário de desolação me mostrou que é preciso estar sempre preparado para tudo, sempre nos capacitando para garantir apoio e suporte para o que pode vir a seguir. Essa é uma das lições que eu tiro dessa ocorrência”, afirmou.

Qual será o último instante?

Para o o subtentente Denilton Dias Ferreira, lotado no Pelotão de Emergências Ambientais e Respostas a Desastres ( Pemad) do 4º BBM, em Juiz de Fora, não tem como não sair, no mínimo mudado, com uma outra forma de ver a vida, motivado a viver.

“Nessa nossa missão de ser do Corpo de Bombeiros, a todo o tempo estamos às voltas com a morte. A cada ocorrência, ela nos lembra que está por perto o tempo todo. Por isso, valorizo o que é mais importante, que são meus filhos, minha esposa, meus pais, meus irmãos, meus amigos. Curto e aproveito com eles todos os momentos, porque não sei qual será o último instante em que estaremos juntos,” afirmou.

Entre as memórias mais marcantes, o subtentente contou que se viu entre dois momentos fortes diante do anúncio do rompimento da barragem. A terceira filha, chamada Maria, estava há poucos dias de nascer. A esposa e os filhos precisavam dele por perto. Mas a profissão mostrava que ele precisava estar lá, naquele resgate.

“Eu fazia parte da resposta que aquelas centenas de famílias precisavam ter. E quando chegamos lá senti que estava certo. Me lembro de ficar dias perto daquela caminhonete que foi engolida pela lama e cujo vídeo repercutiu muito em todos os lugares. Melhor de tudo foi encontrar o dono dela dias depois, salvo, materializado sob a forma de um milagre. Outra história que não me esqueço é de uma tia contando que o sobrinho estava nadando num açude no momento do rompimento. E pouco tempo depois, o garoto apareceu no topo de uma mata, enlameado, mas fora de perigo. Ela não sabia explicar como ele escapou ileso”, relembrou.

A história das vidas que se perderam

“Todo mundo tem uma expectativa. Naquela tarde, estavam todos almoçando, se divertindo – como é comum na hora do intervalo em um ambiente de trabalho. Esperavam o fim do expediente para ver os filhos, ver a esposa, os pais, fechar aquele plano para fazer uma viagem. Outros pensavam ou comemoravam uma oportunidade de ascensão na carreira profissional. E, num piscar de olhos: acabou tudo, de uma forma muito bruta, ” relembra Denilton.

“A história das vidas que se perderam ficaram espalhadas pelos meus pensamentos e me motivam a ser um pai melhor, um marido melhor, um ser humano melhor. O legado de Brumadinho é que preciso viver um dia de cada vez e aproveitar a minha vida diariamente, tentando ser feliz com aquilo que o meu dia me proporciona,” finalizou

Sentimento de gratidão

Moradora de Barbacena, mas integrante da unidade do Corpo de Bombeiros de Ubá , a soldado Ana Luisa Mrad Marteleto contou que conhecer e conviver com pessoas que perderam seus entes queridos e, mesmo em seu luto, trabalhavam sem medir esforços com os militares, é uma das memórias que traz desta grande experiência em Brumadinho.

“Com este tipo de acontecimento, a gente acaba sendo chamado a atenção pra ser mais grato. Grato pela nossa vida e dos nossos familiares e amigos, pelo nosso trabalho e também a dar mais importância ao hoje, porque não sabemos o dia de amanhã,” explicou.

Por mais que tenha participado da missão em seu início, já que ela permanece até hoje, ela conta que não perde o contato com os colegas de salvamento, porque toda semana tem algum companheiro que trabalha diretamente sendo empenhado em Brumadinho. “E a gente fica nessa expectativa de conseguir encontrar todas as vítimas. Toda vez que é noticiado identificação de mais uma vítima o sentimento é de satisfação por ter contribuído em uma missão tão grande e que trouxe tanto sofrimento.”

Para soldado Mrad, foi importante também a visibilidade que o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais teve, no sentido de mostrar que todo o efetivo está em alerta para qualquer atendimento. “No entanto, acredito que o legado maior tenha sido o alerta pra esse tipo de barragem e as exigências para que elas sejam extintas, trazendo maior segurança para outras pessoas para que não haja outra tragédia da mesma forma”, afirmou.

Entrega ilimitada

O jornalista Raul Mourão relembra que no pouco tempo que ficou em Brumadinho viu uma entrega quase ilimitada, muito humana, no sentido de cuidado com o outro, por parte dos bombeiros, para conseguir resgatar vidas ou corpos ou partes deles para rituais de velório.

“Em um cenário incompreensível, inconcebível para quem preza pela vida humana, esses profissionais, a meu ver, precisaram batalhar para tentar minimizar a dor vinda em avalanche. O pesar espalhado nos cantos da cidade parecia ter cor e odor de lama, moldada por ganância, descaso ou descuido. Pelo contato que tive, por algumas horas, próximo a casas cobertas pelos resíduos, percebi essa tragédia também conversando com moradores e bombeiros civis,” relatou.

Entre os profissionais voluntários, ele encontrou um idoso mexicano. “Não sei ao certo o que o movia a estar ali. Mas quando ele disse que o voluntariado não tem fronteiras. Entendo que seria um senso, talvez, de humanidade e respeito, faltantes nas ações da mineradora,” explicou

Professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Miguel Fernandes Felippe, que esteve em Brumadinho expedição do projeto Minas de Lama contou que o sentimento de angústia com a falta de assistência do poder público, naquele momento de tantas perdas, se misturou a um sentimento de revolta e perplexidade.

“Andar pelas casas destruídas foi muito comovente. Eu pensei que poderia estar menos afetado pelas emoções, porque já havia vivenciado outra experiência com desastres ambientais, mas foi um engano. Quando eu e minha equipe de profissionais e alunos nos deparamos com a destruição, os utensílios doméstico espalhados, as roupas pelo chão, ficamos num silêncio sepulcral. Nunca estamos preparados para lidar com esse tipo de situação”, afirmou.

Ele conta que a conversa com uma moradora do local o marcou muito. “Ela disse que antes abria porta da casa, e via os vizinhos, as casas ao redor da sua, a rua em seu melhor sentido, com seus movimentos. Afinal, era um lugar onde havia o encontro, o diálogo e a conversa. Agora ela vê o cemitério dos amigos, dos colegas, dos conhecidos daquele lugar,” finalizou.

Ele ainda afirmou que o trabalho dos socorristas foi algo impressionante. “Era chocante vê-los sob o sol escaldante, usando recursos próprios, muitas vezes. Não dá pra precisar o estado emocional daquelas pessoas que se doaram totalmente.”

Capitão Tristão rememora que a humanidade e trabalho em conjunto foram outros pontos fortes desta missão, que ainda não acabou.

“Ali percebe-se que nenhum órgão sozinho seria capaz de resolver tamanho problema. O que me chamou a atenção também foi o caráter humanitário dos socorristas voluntários. Eles deixaram seus afazeres, suas vidas, para se dedicar a ajudar de todas as formas aquelas pessoas. Muitos deles tinham familiares desparecidos naquela lama, mas encontravam forças na caridade e na humanidade para que seguir adiante.

“Em virtude disso, diante de todos os valores que sentimos lá, continuamos firmes em busca das 11 jóias – termo que as famílias adotaram para chamar as vítimas que ainda restam ser encontradas no meio do minério que sobrou a tragédia. Brumadinho se transformou numa grande lição de vida,” finalizou.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cinema

Data: 26/01/2020 

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/26-01-2020/entao-e-cinema-ou-nao-e.html

Título: “Então: é cinema ou não é?”

Proximidade da cerimônia do Oscar reacende discussão sobre se filmes de plataformas de streaming podem ser considerados cinema da mesma forma que as produções de Hollywood

Ignorada a eterna discussão sobre a relevância artística do Oscar, a premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood sempre tem suas polêmicas, entre elas a representação feminina nos prêmios principais, assim como a dos artistas negros. Mais recente, a questão do “streaming também é cinema?” passou a ganhar força entre o final de 2018 e o início de 2019, com as dez indicações de “Roma”, de Alfonso Cuarón, ao Oscar. A produção da Netflix levou três estatuetas, incluindo direção, fotografia e filme estrangeiro, mas para muitos deveria ter arrebatado o prêmio de melhor filme, que ficou com “Green Book: O guia”, decisão criticada por vários motivos – relevância e a forma como os protagonistas foram retratados estão entre eles.

A discussão, como era de se esperar, voltou a esquentar a partir do último dia 13, quando a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou os indicados ao Oscar, que vai revelar seus vencedores em 9 de fevereiro. A lista conta com várias produções da Netflix concorrendo nas mais diversas categorias – algo impensável até poucos anos atrás, quando os grandes estúdios reinavam absolutos.

A verdade é que o streaming chegou para ficar. Netflix e Amazon – via Prime Video – investem pesado em nomes de relevância em Hollywood para suas produções (Martin Scorsese, Adam Driver, os irmãos Coen, Scarlett Joahnsson, Will Smith, Woody Allen, Sandra Bullock, Adam Sandler estão entre eles), apostam em histórias que os grandes estúdios descartam por duvidarem de sua viabilidade comercial, oferecem até mesmo mais liberdade criativa. Resultado: a Netflix viu seu espaço aumentar no Oscar, com as 11 indicações em dez categorias de “O irlandês”, mais as seis de “História de um casamento” e outras três de “Dois papas”, sem esquecer da indicação a melhor documentário com o brasileiro “Democracia em vertigem”.

Dessas produções, “O irlandês” e “História…” concorrem ao prêmio principal, mas encaram adversários de peso como o favorito “1917”, “Era uma vez em… Hollywood” e “Parasita”. Apesar da concorrência, sempre ficará no ar a pergunta: se perderem, será por causa do fator streaming? Ou será apenas por uma questão de “venceu o melhor”? E se um filme de streaming vencer o Oscar, o que isso mudará em Hollywood?

Uma arte em transformação na sua exibição

Sempre vale lembrar que há vários momentos em que o cinema precisou se adaptar ao avanço da tecnologia. Houve o advento da televisão, que passou a transmitir o que antes só se assistia no cinema e depois passou a produzir suas próprias histórias; o videocassete e o DVD player também ofereceram novas formas de se apreciar a sétima arte, assim como a pirataria e os torrents; agora, o streaming é uma nova realidade a ser encarada, e que vem crescendo em relevância de forma rápida.

A primeira produção original da Netflix, “Beasts of no nation”, foi lançada em 2015 e tinha Cary Fukunaga na direção e Idris Elba no elenco, e, apesar das críticas positivas, foi ignorada pelo Oscar no ano seguinte. A questão começou a tomar proporções maiores, com a Academia realizando reuniões entre seus integrantes para decidir se filmes das plataformas de streaming poderiam concorrer ao Oscar caso cumprissem as várias regras (ter mais de 40 minutos, ser exibido durante uma semana em um cinema de Los Angeles com três sessões diárias etc).

Uma das preocupações era que os prêmios da Academia perdessem a pompa e o glamour, e se tornassem algo mundano por conta da distribuição imediata e sem grandes ações de marketing, e até mesmo desconsiderar os distribuidores. Entre 2018 e 2019, um dos maiores críticos da Netflix no Oscar foi ninguém menos que o diretor Steven Spielberg, para quem as produções de streaming deveriam concorrer apenas ao Emmy, o “Oscar” da televisão; entre os argumentos, a necessidade de manter viva “a experiência de assistir ao filme nos cinemas”. A polêmica chegou, inclusive, ao Festival de Cannes.

Preconceito contra o streaming?

Mas os tempos são outros, a Netflix seguiu a investir onde os estúdios não queriam colocar seus dólares, e as indicações e premiações se tornaram realidade. Mas resta a dúvida: ainda existe preconceito por parte da Academia – sem esquecer de festivais de cinema, da indústria, de realizadores – em relação ao streaming?

Para Samuel Santos, blogueiro, youtuber e um dos responsáveis pelo podcast Cabine do Tempo (dedicado a relembrar e resenhar produções clássicas do cinema), existe um preconceito “velado” contra os filmes de streaming. De acordo com ele, o motivo é a popularidade da Netflix e seu impacto na indústria do cinema. “O motivo é justamente a praticidade para assistir a esses filmes, que acabam tendo um público bem maior do que se fossem exibidos no cinema. Com isso, premiar um filme de cinema ao invés de um filme de streaming, na cabeça dos preconceituosos, é incentivar a indústria do cinema”, acredita.

O ator, roteirista e diretor Tairone Vale acredita que ainda exista preconceito, mas que este vem caindo ano a ano – prova disso são as indicações e prêmios recebidos pela Netflix. Ele argumenta que trata-se, no final das contas, de uma adaptação aos novos tempos, ao lembrar que o cinema estabeleceu-se nas grandes salas mas, com o tempo, precisou adaptar-se às salas menores, aos cinemas de shopping centers – fenômeno observado em Juiz de Fora, que viu os cinemas de rua fechando progressivamente, com o Palace sendo o último deles.

“Não sei exatamente o que essa briga com o streaming representa em termo de perdas para a Academia, as associações envolvidas. Mas é um tipo de protecionismo da Academia em que ela mesma começou a ceder, no ano passado tivemos as produções sendo indicadas graças à manobra da Netflix de exibir em salas de cinema. É uma questão de evolução, como a máquina de escrever sendo substituída pelo computador, os táxis pelo Uber; novas necessidades vão sendo formadas. Acho que é uma briga que não tem como o lado conservador ganhar, porque o streaming é uma coisa que veio para ficar.”

Questionada sobre o tema, a escritora e professora de letras da UFJF Ana Paula El-Jaick afirma que é inegável a existência da polêmica. “Basta lembrarmos da briga entre Netflix e (o Festival de) Cannes. Creio que um dos principais motivos para esse ‘preconceito e má vontade’ seja a própria ‘novidade’ do streaming no papel de um ‘estúdio de cinema’ – quero dizer: como novidade, acaba sendo passível de rejeição, aversão. Ao mesmo tempo, podemos pensar o inverso: se houvesse realmente um boicote da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em relação aos filmes produzidos pela Netflix, certamente eles sequer concorreriam. E, uma vez que concorrem, pode ser que mês que vem vejamos um deles conquistando a estatueta de melhor filme”, analisa.

“Se” ou “quando”?

Essa mudança na relação da Academia com os serviços de streaming já se refletiu nas indicações e prêmios para “Roma”, e a pergunta quanto a um Oscar de melhor filme mudou do “se” para “quando”: daqui a duas semanas, um ano, cinco ou dez? “Pode ser que no dia 9 de fevereiro os serviços de streaming consigam o prêmio máximo do Oscar, dada a ótima qualidade dos filmes que vêm produzindo”, reforça Ana Paula. “É difícil prever como a indústria do cinema vai se comportar daqui para frente, mas ela ainda é muito poderosa, e há muito dinheiro envolvido nesse grande mercado cinematográfico. Então, imagino que a indústria já esteja se repensando, o que não significa um impedimento de continuar produzindo filmes bastante rentáveis.”

“Este ano existe o risco disso acontecer”, também aposta Tairone. “Talvez a mídia perpetue um pouco desse preconceito, dessa falta de visão de colocar os filmes de streaming no mesmo status dos filmes tradicionais, mas eu sinto, pela visão do público, que isso já está equilibrado, as pessoas aguardam ansiosamente, comentam o lançamento de um filme da Netflix com o mesmo vigor de um lançamento para o cinema. Esse preconceito está por vias de acabar.”

Por conta dessa expectativa em relação ao “quando”, Tairone se mostra curioso quanto à reação do circuito exibidor e da indústria cinematográfica. “Eles vão ter que se reinventar de alguma forma para poder sobreviver, brigar com a facilidade de assistir a um filme em casa. Percebemos essas iniciativas muito louváveis de se transmitir grandes obras de teatro, óperas, em salas de cinema. É esperar para ver como o mercado vai reagir diante disso, mas essa briga de tentar bloquear a Netflix, a Amazon numa premiação não tem como.”

Samuel Santos também acredita na Netflix levando um Oscar de melhor filme, mas que para isso é necessário trabalho redobrado. “É possível, sim, mas o investimento é muito alto para haver um destaque diferenciado em relação aos concorrentes ‘normais’, tanto que temos o exemplo de ‘O irlandês’, que teve um investimento de mais de US$ 150 milhões para chamar atenção tanto por seus efeitos como pelo elenco estelar. O maior impacto é a questão da escolha no futuro (em torno de dez anos), em que a exclusividade na estreia continuará no cinema, mas com o lançamento nos serviços de streaming acontecendo com poucos dias de diferença”, aposta.

O lado bom do “boom” do streaming

Se a Netflix “chegou chegando” com “Beasts of no nation”, o longa de Cary Fukunaga foi o primeiro de muitos lançados desde então, com resultados desiguais mas com acertos e sucessos (“Dois papas”, “Roma”, “Bird box”) que provocam a reflexão sobre a forma como o investimento do streaming beneficia mercado, diretores, artistas, o público e toda a cadeia necessária para se realizar um longa-metragem.

No caso de Samuel Santos, ele observa essa questão com otimismo. “Tanto a Netflix quanto a Amazon estão dando chance e investindo em roteiros negados até por grandes estúdios de Hollywood, e isso dá oportunidade a todo o mercado de artistas, realizadores. Quem se beneficia é o público, que acaba consumindo produtos de qualidade como ‘The Aeronauts’, no Prime Video, e o ‘Dois papas’, da Netflix, que são filmes ótimos! Mas vejo também que precisa evoluir o filtro dessas produções, em especial a Netflix. São muitos filmes e seriados produzidos, mas numa proporção muito baixa de qualidade. Acho que está faltando alguém para ‘peneirar’ essa mina antes de dar carta branca em suas produções.”

“Eu era uma das pessoas bastante preconceituosas, que via a Netflix com muita má vontade (risos)”, confessa Ana Paula El-Jaick. “Contudo, depois que assisti a filmes como ‘Roma’ e ‘História de um casamento’, ficou difícil ver com maus olhos o que a Netflix tem feito em tão pouco tempo pela sétima arte. A partir do momento que filmes de qualidade vêm sendo produzidos por ela, o público ganha. Artistas e realizadores da área cinematográfica certamente se beneficiam, uma vez que não ficam mais reféns (apenas) dos grandes estúdios.”

A professora e escritora lembra do exemplo de Martin Scorsese, que, em entrevista recente, revelou que nenhum estúdio se mostrou disposto a financiar “O irlandês”. “Só a Netflix teve cacife para fazer o investimento, até porque sabe que seu retorno é certo. Quanto ao mercado, este sempre se beneficia; afinal de contas, por mais que eu quisesse ver o cinema apenas como arte, é ingênuo não sabê-lo como uma mercadoria altamente rentável – e à medida que mais investimentos são feitos neste produto, isso só tende a aquecer e beneficiar o mercado cinematográfico.”

Tairone Vale ajuda a tornar unânime, entre nossos entrevistados, a visão positiva do investimento realizado pelo streaming. Para ele, é benéfico para o mercado ter outros canais de distribuição para absorver a demanda artística, a exemplo do que aconteceu com a chegada dos canais de TV por assinatura. “Isso vale, inclusive, para produções nacionais, com maior diversidade de temas, assuntos, conteúdos de nicho, assim como o YouTube permite que as pessoas produzam conteúdo em seu próprio quarto e se tornem fenômenos com milhões de seguidores. Tudo que a internet permite se junta nesse caldeirão de novas possibilidades de produção que são impossíveis de bloquear, para o bem e para o mal. O próprio YouTube lançando seu canal de streaming, investindo em produções próprias… Quanto mais gente produzindo e mais gente consumindo, o mercado se fortalece como indústria, e acaba sendo positivo”, pontua.

Muito falado, nem tanto divulgado

Por se tratar de um serviço que precisa apenas de uma conexão (boa) de internet para ser consumida – além do cliente pagar a taxa mensal, claro -, a plataforma de streaming tem uma lógica toda particular de divulgação, que muitas vezes pode ser considerada deficiente ou de baixo alcance. Ao contrário dos blockbusters, por exemplo, não se vê propaganda de “História de um casamento” na televisão, então o básico do marketing fica por conta das redes sociais, banners em sites, outras formas de propaganda que não incluem TV e rádio, e – claro – o boca a boca. Trailers em cinema? Provavelmente a concorrência não deixaria.

Dependendo do prisma observado, esse modus operandi pode ser visto como um obstáculo para que o cinema de streaming tenha o mesmo reconhecimento já consolidado pelas produções de tela grande. “Acredito que o marketing desses canais de streaming precisa evoluir tanto em divulgação tradicional (trailer em cinema, rádio e TV) como campanhas no YouTube e podcasts para divulgação dos seus filmes em vários nichos, inclusive para quem não tem hábito de assistir filmes”, diz Samuel.

“Creio que há uma mudança de perspectiva no que podemos considerar como uma divulgação massiva”, contrapõe Ana Paula. “No Rio de Janeiro, por exemplo, tropeça-se em cartazes de ‘O irlandês’. Assim, parece que a relativamente menor divulgação fora das capitais se deva ao próprio alcance da plataforma – que, então, não precisa se autopropagandear. Portanto, a estratégia do serviço de streaming, no que concerne ao marketing, também não precisa seguir os estúdios tradicionais de cinema.”

Essa questão, todavia, pode ser observada pela forma como a própria imprensa encara os lançamentos de streaming. Enquanto o cinema tradicional tem pelo menos uma estreia de quinta-feira destacada por jornais, sites jornalísticos e emissoras de TV toda semana, plataformas como a Netflix e Prime Video conquistam espaço parecido apenas com produções que tenham um astro de Hollywood ou um diretor de grife para alavancar interesse – por outro lado, as séries costumam ser melhor “vendidas”.

A pergunta, então, é a seguinte: passou da hora do jornalismo cultural se preocupar em colocar o streaming na agenda, ou a falha parte dos próprios serviços? Ou ambos têm culpa no cartório? Para Samuel Santos, o foco da imprensa só pode ser mudado com uma parceria mais forte no quesito de marketing para se ter igualdade com o cinema tradicional.

“Muitos formadores de opinião podem alavancar esses lançamentos a níveis de filmes tradicionais! ‘Dois papas’ é um exemplo de filme que merecia esse tratamento. Porém, para a imprensa mudar seus conceitos, é preciso aumentar os lançamentos de filmes de qualidade nos serviços de streaming”, critica. “Quando conseguirem filtrar seus projetos ao ponto de lançar filmes que reflitam suas marcas como sinônimo de qualidade (como a HBO para seriados), acredito que chegarão no mesmo patamar do cinema tradicional.”

“Estamos vivendo uma mudança bastante recente – e, como em toda mudança, pode haver resistências no início, como vimos em Cannes etc. Creio que já estamos revendo nossos conceitos, nossos paradigmas, reconhecendo definitivamente o streaming como produtores de cinema tanto quanto os estúdios cinematográficos ‘tradicionais’”, pondera Ana Paula El-Jaick. “E repito: pode ser que em pouco mais de duas semanas já tenhamos um vencedor do Oscar produzido pela Netflix.”

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Veículo: Brasil 247

Editoria: Entrevista

Data: 26/01/2020

Link: https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/brumadinho-na-corrida-pelo-lucro-empresas-reduzem-investimentos-com-seguranca

Título: “Brumadinho: Na corrida pelo lucro, empresas reduzem o investimento com segurança”

Miguel Fernandes Felippe, professor da UFJF e coordenador do relatório Minas de Lama, feito durante uma expedição pelo vale do rio Paraopeba, avalia como está a situação da exploração minerária no país, reflete sobre os dois casos emblemáticos e alerta para riscos futuros

Fiocruz – No início da tarde do dia 25 de janeiro de 2019 rompeu-se a Barragem I em Brumadinho/MG, um represamento de rejeitos de aproximadamente 250 mil m2, 87 metros de altura e capacidade de armazenamento de 12,7 milhões de m3. Era utilizada para a contenção de substratos descartados do minério de ferro extraído na Mina Córrego do Feijão, no complexo Paraopeba, explorado pela empresa Vale. Há um ano do acontecimento, a tragédia reúne descaso, estimativa de 258 pessoas mortas e 11 desaparecidos e poucas soluções para evitar desastres semelhantes. Este caso, embora trágico, não é novo. Outro semelhante ocorreu há quase cinco anos em Mariana, explorado pelo consórcio das empresas Samarco, Vale e BHP Billiton no mesmo estado. Nesta entrevista, Miguel Fernandes Felippe, professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e coordenador do relatório Minas de Lama, feito durante uma expedição pelo vale do rio Paraopeba, avalia como está a situação da exploração minerária no país, reflete sobre os dois casos emblemáticos e alerta para riscos futuros.

Como é a estrutura de exploração de mineração do Brasil atualmente? Como as leis e a forma de exploração se organizam?

Para existir, a mineração tem que passar por dois trâmites. O primeiro é uma avaliação técnica feita pela Agência Nacional de Mineração, que inclui o registro de intenção das mineradoras em fazer exploração, passa pelo registro de pesquisa e de lavra que garante autorizações parciais até, por fim, levar à autorização para a exploração mineral. Isso é definido por critérios técnicos, geológicos e políticos. O segundo trâmite é o licenciamento ambiental das atividades minerárias, feito por órgãos de licenciamento estaduais ou federais. Nesse percurso, se exige o EIA, sigla para estudo de impacto ambiental, e o Rima, que é o relatório de impacto ao meio ambiente  feito por uma segunda empresa, que é contratada pela mineradora e vai certificar a viabilidade ambiental do empreendimento e as medidas mitigadoras e compensatórias para que aqueles impactos sejam minimizados. Paralelamente a isso, existem as exigências associadas ao processo minerário em relação aos planos como o de fechamento de mina, de abertura da cava, aos projetos do empreendimento e o plano de emergência.

E como encontramos esse aparato hoje?

Há um sucateamento do aparato governamental para a fiscalização, emissão de contra laudos e verificação da veracidade das informações que são colocadas nesses documentos. Ou seja, as mineradoras produzem esses documentos ou contratam outras empresas para fazê-lo para solicitar autorizações e licenças, mas o governo não tem  recursos humanos ou estrutura física para fazer uma espécie de contra laudo e, muitas vezes, simplesmente aceita o que está escrito pela empresa contratada pela mineradora. Isso é um problema muito sério. É importante lembrar também que existem os marcos regulatórios estaduais e o nacional. Então esse processo burocrático sofre diferenças entre estados. Mas a maioria acaba seguindo a legislação nacional sem grandes mudanças.

O novo marco regulatório foi um dos pontos polêmicos dessa trajetória, com denúncias de  políticos defendiam o interesse de empresas. Como você avalia a relação entre o novo marco e esses crimes ambientais?

Há um discurso por parte das empresas de que os procedimentos burocráticos no Brasil são excessivamente lentos e custosos. Argumentam que o intervalo entre descobrir uma jazida, fazer a pesquisa, conseguir autorização, fazer o licenciamento ambiental e conseguir a permissão para explorar leva um tempo demasiadamente grande. Mas estudos mostraram que esse tempo é gasto nas próprias empresas. E isso se deve à execução de documentos de péssima qualidade – o que leva o governo a negar ou pedir modificações nos documentos. A verdade é que a maior parte das vezes o governo não nega, só pede alterações ou complementações.

O Código tem que ser analisado como parte dessa lógica que se instaurou no país, que é de flexibilização das leis, de uma política neoliberal que diminui cada vez mais a participação do Estado na economia e, sobretudo, no controle das ações dessas empresas. E esse discurso vai para o Congresso. A grande questão é que quando rompe a barragem da Samarco há uma mudança na forma como isso é discutido. Depois do ocorrido, não havia mais espaço para um discurso muito explícito de liberação da mineração no Brasil porque a opinião pública começou a colocar a mineração em xeque. E, hoje, depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, isso ficou ainda mais forte, de modo que há uma nítida tentativa de mudar a roupagem do novo marco regulatório. Hoje ele é colocado na forma de cumprimento de uma demanda de segurança e técnica. Quem o defende está se apropriando do discurso que, de certa forma, veio dos grupos ambientalistas a partir da necessidade de aumento das exigências de segurança e ambientais. Mas, no texto do marco regulatório não aumenta a segurança ou a defesa do meio ambiente.

Existe alguma relação entre a queda do preço das commodities, como o minério de ferro, e a frequência maior de acidentes?

Isso está muito bem documentado em artigos científicos nacionais e internacionais.  Ao longo dos anos de 2000 – e  na primeira metade da década de 2010 – o  lucro líquido da Samarco não foi alterado. Tampouco houve alteração na divisão de lucros da empresa, mesmo com a queda no preço do minério de ferro. Num cenário de desvalorização da commodity,  a empresa tem opções. Uma delas é aumentar a quantidade explorada. E isso é uma iniciativa muito arriscada. A outra opção é reduzir ao máximo os custos de produção. E, nessa seara, os custos com segurança são cortados. Então nessa corrida de manter os lucros a todo custo há uma nítida redução nos gastos das empresas com segurança, monitoramento, avaliação e acompanhamento das operações. E isso acontece não só em barragem rejeitos, mas no complexo mineral de uma forma geral. Não podemos esquecer que temos uma política ambiental e minerária que beneficia essas empresas, fazendo com que seja mais fácil acontecer tragédias como essas.

Existem denúncias de diversos movimentos sociais como o Movimento de Atingidos por Barragem, Movimento de Atingidos por Mineração e a Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale sobre a chamada ‘política de guerra de laudos’, a partir da qual empresas fazem contra laudos de instituições que atestam a qualidade da água, condições de moradia e contaminação dos solos, por exemplo. Como isso funciona?

Essa questão é extremamente interessante. Na verdade, quando eu me inseri nessa discussão, dez dias depois do rompimento da barragem da Samarco em Mariana, fizemos uma expedição para coleta de sedimentos e água em diversos pontos do rio Doce, desde a foz, em Regência (ES), até o alto curso, em Gualaxo do Norte (MG).Em campo, encontrávamos pesquisadores da empresa e de órgãos do governo. A gente tem, inclusive, uma coleta feita exatamente no mesmo horário e no mesmo local que uma coleta feita por agência do governo – e o resultado foi diferente. No caso de Brumadinho, isso ficou mais difícil porque os monitoramentos governamentais foram mais céleres,   melhor organizados. Então a Vale tem uma batelada de informações que ela monitorou. Eu fui a campo, encontrei o pessoal da Vale monitorando a água de hora em hora ou de 30 em 30 minutos, dependendo da situação. Eles têm uma quantidade de informação gigantesca que não divulgam. Divulgam, na maior parte das vezes, são resultado melhores do que aqueles encontrados por órgãos do governo e órgãos de pesquisa. Mas por que essa diferença acontece? Primeiro, tem uma questão metodológica. Vamos supor que todo mundo é honesto, idôneo e está fazendo um trabalho sério. Tem uma questão metodológica, sobretudo sobre dados envolvendo as águas. Se você faz a coleta no mesmo ponto em dois dias diferentes, com a diferença de temperatura, a diferença de chuva, diferença de descarga de esgotos ou diferença de trânsito de pessoas, animais, barcos – seja o que for –, isso pode dar resultados diferentes para alguns elementos. Alguns são mais sensíveis a mudanças do que o outros. E isso acontece mesmo entre  grupos de pesquisa que são isentos, que são autônomos. Outra questão, também ligada à metodologia, tem a ver com as técnicas de análise. E aí entra, inclusive, a questão de armazenamento. Então eu  coleto duas amostras idênticas no mesmo local, no mesmo momento, e faço a análise com dois equipamentos diferentes – e isso pode dar respostas diferentes.  Esse é um outro problema. Não é infrequente que haja erros dentro de laboratórios. Você tem um equipamento que é mais confiável do que o outro. Além da água, também os rejeitos passam pelos mesmos problemas em relação às análises laboratoriais. Há outra diferença  algo que vimos claramente no rio Doce e no rio Paraopeba. Há uma seleção– a gente chama de seleção granulométrica, de acordo com o ambiente fluvial – que faz com que os rejeitos sejam carreados e isso vai fazendo com que haja diferença nos resultados das análises. E uma terceira questão que a gente não pode descartar é justamente a idoneidade desses laudos. Até que ponto esses laudos são verdadeiros? Eu vejo em campo. Os técnicos das empresas contratadas pela Vale fazem análise da qualidade da água de hora em hora, mas esses relatórios não são divulgados. De repente, passam semanas e a empresa solta um relatório com os resultados da qualidade da água com uma data específica, não detalhando satisfatoriamente a metodologia, etc. Ou seja, ela não está necessariamente mentindo, mas talvez tenha escolhido o melhor momento para divulgar aquele relatório. E isso se dá também com a análise dos rejeitos. Eu não posso afirmar que eles estão falsificando, usando de má fé. Só estou dizendo que eles coletam dados com uma periodicidade absurdamente grande, maior do que a do próprio governo, mas não divulgam por completo. Quando a gente vai trabalhar com risco ambiental e contaminantes não importa se você pegou cem amostras e 99 estavam livres de determinado contaminantes: se uma estava contaminada e isso não foi um erro, é um fato. O ambiente tem que ser considerado contaminado. Podemos ter contaminantes que aparecem, por exemplo, só em determinado pH, em determinadas temperaturas. As reações químicas na água fazem com que os contaminantes se manifestem nessas condições ambientais, então a gente tem que ter essa clareza. Não é porque um laudo atestou que a água está boa e outros tantos que ela estava ruim que vamos considerá-la boa. Precisamos observar o princípio da precaução e da parcimônia.

Qual é o papel da Renova, como ela atua e quais interesses defende?

Na minha opinião o papel da Renova é bem claro. É garantir ou manter uma boa imagem da Samarco e das mineradoras perante os investidores e a população de uma forma geral. E isso fica muito claro a partir da forma como ela foi constituída: num acordo que não é reconhecido pelos próprios atingidos. Então se trata de uma fundação que está sob a égide de recuperação ambiental e reparação de danos, mas os próprios atingidos pelos danos não a reconhecem. Muitos deles demonstram um sentimento de desprezo e até revolta com as ações que a Renova vem executando. Na verdade, é um conjunto de iniciativas que têm como objetivo garantir a manutenção de lucro dos acionistas e garantir que a mineração da forma como é praticada no Brasil não fique com a imagem suja a partir do rompimento. Pesquisas feitas por cientistas contratados pela fundação seguem resultados que vão na contramão de todo o restante da comunidade científica. Mas a Renova usa esses trabalhos para dar respaldo às ações de recuperação. Um exemplo disso é sua opção por manter os rejeitos e estabilizá-los, absolutamente questionável. Toda a comunidade científica vem questionando isso de forma bastante severa ao longo desses últimos anos. E as decisões sobre a reparação de danos são questionáveis da mesma forma. A fundação acaba trabalhando de uma maneira muito antidemocrática, sem participação popular. Ela nasce de um conflito e promove uma série de outros conflitos. Atua de uma forma truculenta, vertical de cima para baixo, impositiva diante dos atingidos. A Renova funciona como uma grande interlocutora entre a empresa e os órgãos governamentais – que cumpre, justamente, os anseios da empresa. Não tem qualquer tipo de representatividade social.

Saúde, trabalho e renda, modos de vida foram alguns aspectos que impactaram as vítimas de ambos os rompimentos.  Estes impactos são mensurados? Como estão as questões relacionadas às reparações?

Poderia ficar o dia inteiro listando os danos ambientais e problematizar em cima deles. Vou até inverter um pouco a resposta. As reparações acabam sendo realizadas a partir de uma desestruturação da mobilização social e de uma tentativa de individualização dos danos para, justamente, fazer com que a força da coletividade não atrapalhe os anseios da Renova, no final das contas da Samarco. Então a gente tem um atraso absurdo, por exemplo, na entrega das casas em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo [distritos de Mariana atingidos]. Em Bento essas decisões foram absurdamente antidemocráticas. Já em Paracatu de Baixo havia uma estrutura um pouco melhor montada em termos de assessoria técnica do Ministério Público, a sociedade conseguiu colocar alguns anseios, embora estejam sem casa para morar até agora. Então a maior parte dos danos está muito longe de ser reparada. Tanto no rio Doce, quanto em Brumadinho. As discussões ainda estão muito focadas em encontrar e reconhecer as vítimas. Óbvio que isso tem uma importância inegável, mas acaba desviando o foco em relação às pessoas que estão vivas, que perderam os parentes, mas também modos de vida, casa… Isso é bastante problemático. No caso do rio Doce, os impactos à saúde e à dimensão do trabalho, sobretudo na zona rural, ainda estão muito longe até de serem compreendidos. Chama atenção os relato em Barra Longa [município vizinho à Mariana atingido], por exemplo. Seis meses depois do rompimento da barragem eram muitos problemas de saúde por causa da poluição atmosférica. Esses particulados no ar foram registrados, mas negligenciados tanto pela empresa, quanto pelos órgãos que deveriam dar assistência à população. A mídia também falou pouco sobre isso, focada que estava na contaminação da água e do solo. Engoliu goela abaixo os relatórios que mostravam que a água não estava contaminada ou estava melhorando. Mas esse rejeito não estava na água. No final das contas ninguém falava sobre o ar. Ninguém falava da saúde mental das pessoas que tiveram seus modos de vida afetados, que perderam suas rotinas ou dos moradores que agora tinham que tirar a poeira dos móveis sete, oito, nove vezes por dia. Isso é muito relatado por eles como algo bastante complicado, mas é colocado em segundo plano. Hoje, há relatos de diversos tipos de problemas de saúde mental, depressão, estresse, crises de ansiedade na população que conviveu constantemente com esses rejeitos. Além disso há estudos da área médica, inclusive com crianças, que relatam a incidência de determinados componentes químicos no sangue dessas pessoas e relacionam isso com maior risco de algumas doenças no futuro.

E Brumadinho especificamente? Tem diferença?

Ainda tem muita coisa acontecendo um ano após o rompimento.  A comunidade do Parque da Cachoeira está convivendo com a poeira dos rejeitos e das obras de emergência da Vale de forma constante. Tem um relato de uma moradora que estava profundamente preocupada com a água que sua filha bebê consome, colhemos amostras e trouxemos para o laboratório. Verificamos que a água, como era subterrânea, estava potável, mas e a poeira? A mulher relatou que tinha que limpar a casa toda hora, e com seu relato veio o sinal de alerta em relação ao bebê inalando aquele material particulado  diariamente. Os trabalhadores dessa obra também não usam máscaras para se protegerem. É uma poeira gigantesca. A última vez que levei meus alunos lá parei na ponte que dá uma melhor visibilidade do local para dar uma aula e eles pediram para sair porque os olhos estavam ardendo e o nariz coçando. Em março, vamos começar um projeto na UFJF que vai tentar calcular essa quantidade de particulados, acompanhar isso ao longo do tempo para ver como a situação em Brumadinho.

Há monitoramento de novos casos possíveis? Há tragédias anunciadas?

Sobre os novos episódios, o que a gente pode dizer é que houve um avanço muito pequeno em relação aos marcos legais e normativos nesse período. Então, sim, estamos preocupados que novos episódios aconteçam. Claro que, depois de rompimentos como esses, há uma maior atenção tanto por parte das empresas quanto do governo . Mas isso também tem sido usado na forma de um terrorismo institucional por parte das empresas, que começam a gerar alarmes exagerados para convencer a população a sair dos locais no entorno de barragens. É mais fácil causar essa sensação e comprar as terras ou fazer a pessoas se acostumarem com aquela rotina de insegurança e risco. Então assim as empresas têm feito um grande alarde com relação a isso, com o discurso de que  estão fazendo tudo certinho, dando alarme, sendo que, na verdade, a gente sabe que não é isso. É uma inversão de responsabilidades e uma estratégia nefasta de cansar a população para conseguir, por maneiras escusas, aquilo que elas querem.

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Veículo: Correio Braziliense

Editoria: Concurso

Data: 26/01/2020

Link: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/trabalho-e-formacao/2020/01/26/interna-trabalhoeformacao-2019,823161/108-concursos-abertos-oferecem-3-190-vagas-locais-e-federais.shtml

Título: “108 concursos abertos oferecem 3.190 vagas locais e federais”

Nesta semana, o caderno Trabalho & Formação Profissional preparou lista com 108 concursos e 3.182 vagas, mais cadastro de reserva, em órgãos locais e federais. No Distrito Federal, há três concursos com inscrições abertas e 417 vagas. Entre os nacionais, são 11 certames abertos para 1.258 vagas mais cadastro de reserva. No Centro-Oeste, são três processos seletivos, com 1.166 chances, além de cadastro de reserva, no estado de Goiás. Nas universidades federais, são 70 processos seletivos e 319 oportunidades, mais cadastro de reserva. Os institutos federais oferecem 21 concursos e 30 postos vagos, além de vagas para formação de cadastro de reserva.

LOCAIS — DISTRITO FEDERAL

CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL (CRO-DF)

Inscrições até quarta-feira (29/1) no site: www.quadrix.org.br. Concurso com nove vagas efetivas, sendo oito para cadastro reserva. Salário: R$ 3.500 + benefícios. Taxa: R$ 55. Edital: bit.ly/2verVpk

POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL (PCDF)

site: www.cebraspe.org.br/concursos. Concurso com 300 vagas para o cargo de escrivão de polícia. Salário: R$ 8.698,78. Taxa de inscrição: R$ 199. Edital: bit.ly/2PoeXMd

PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL (PGDF)

Inscrições de 3 fevereiro até 20 de fevereiro de 2020 no site: www.cebraspe.org.br/concursos/pg_df_19. Concurso com 100 vagas para analista jurídico (57) e técnico jurídico (43). Salários: entre R$ 4.720 e R$ 4.720. Taxa: entre R$ 54 e R$ 78. Edital: bit.ly/2ZjJeAn.

Centro-Oeste 

PREFEITURA DE HIDROLINA (GO) 1

Inscrições até 6 de fevereiro no site: www.ganzaroliassessoria.com.br. Concurso com 273 vagas para agente de limpeza urbana e jardinagem (30), auxiliar de serviços gerais (36), merendeira (30), motorista de veículos leves (15), motorista de veículos pesados (12), operador de máquinas pesadas (6), agente administrativo (33), agente comunitário de saúde (12), agente de combate às endemias (9), auxiliar de consultório dentário (3), fiscal ambiental (3), fiscal de serviços (6), fiscal de tributos (3), monitor (18), técnico em enfermagem (30), assistente social (6), enfermeiro (6), engenheiro ambiental (3), farmacêutico (3) e professor (39). Salários: entre R$ 998 e R$ 2.000. Taxa: entre R$ 60 e R$ 120. Edital: bit.ly/2Qipitg.

PREFEITURA DE HIDROLINA (GO) 2

Inscrições até 6 de fevereiro no site: www.ganzaroliassessoria.com.br. Concurso com 410 vagas, sendo 102 para preenchimento imediato e 308 para cadastro reserva nos cargos de agente de limpeza urbana e jardinagem (10), auxiliar de serviços gerais (12), merendeira (10), motorista de veículos leves (5), motorista de veículos pesados (4), operador de máquinas pesadas (2), agente administrativo (11), agente comunitário de saúde (4), agente de combate às endemias (3), auxiliar de consultório dentário (1), fiscal ambiental (1), fiscal de serviços (2), fiscal de tributos (1), monitor (6), técnico em enfermagem (10), assistente social (2), enfermeiro (2), engenheiro ambiental (1), farmacêutico (1), fisioterapeuta (1), professor de educação física (1) e professor piii – pedagogo (12). Salário: R$ 998 e R$2.000. Edital: bit.ly/36gspdc.

PREFEITURA DE ALTO HORIZONTE (GO)

Inscrições de 3 de fevereiro até 24 de fevereiro no site: www.itecconcuros.com.br. Concurso com 483 vagas imediatas e formação de cadastro reserva para os cargos de agente administrativo, fiscal de obras, fiscal de tributos, fiscal de vigilância sanitária, monitor de creche, instrutor de informática, técnico em radiologia, arquiteto, assistente contábil, assistente jurídico, assistente social, auditor de controle interno, auditor fiscal, biólogo, biomédico, educador físico, enfermeiro plantonista, engenheiro agrônomo, engenheiro ambiental, engenheiro civil, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, procurador municipal e psicólogo.Salário: não informado. Taxa: R$ 120 e R$ 190. Edital: bit.ly/2SNiPcC.

NACIONAIS

CONSELHO REGIONAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL DA 1ª REGIÃO (CREFITO-1)

CREFITO-1 da cidade de João Pessoa (PB), situada na Rua Geraldo Porto, nº 55, Brisamar. Concurso com uma vaga para fiscal fisioterapeuta temporário (1). Salário: R$ 4.438,35. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2QYmuTE.

ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS (APS) – REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO

Inscrições até sexta-feira (31/1)  no site: www.sarah.br/rh. Concurso para a unidade de Brasília com uma vaga para médico psiquiatra (1). Salário: R$ 29.879,79. Taxa: R$ 170. Edital: bit.ly/2TbMlZW.

MARINHA DO BRASIL – AMAZÔNIA AZUL 1

Inscrições até 9 de fevereiro no site: www.idecan.org.br/concursos.aspx. Concurso com 67 vagas, além de cadastro reserva, para cargos de nível médio e superior: não informado. Salário: Taxa: R$ 70 (nível médio) e R$ 100 (nível superior). Edital: bit.ly/2sdkWM5.

MARINHA DO BRASIL 2

Inscrições a partir de 19 de fevereiro até 20 de março no site: www.marinha.mil.br/cgcfn. Concurso com 960 vagas para o curso de formação de soldados fuzileiros navais. Salário: R$ 2.627. Taxa: R$ 25. Edital: bit.ly/2TTqW8

MARINHA DO BRASIL 3

Inscrições de 9 até 23 de março no site: www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou nos locais disponíveis no edital. Concurso com 25 vagas para ingresso no corpo de engenheiros da Marinha, nas áreas de arquitetura e urbanismo (1), engenharia cartográfica (1), engenharia civil (2), engenharia de materiais (1), engenharia de produção (1), engenharia de sistemas de computação (1), engenharia de telecomunicações (2), engenharia elétrica (4), engenharia eletrônica (3), engenharia mecânica (4), engenharia naval (3), engenharia nuclear (1) e engenharia química (1). Salário: R$ 8.245. Taxa: R$ 126. Edital: bit.ly/39Dkjw4.

MARINHA DO BRASIL 4

Inscrições de 9 até 23 de março no site: www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou nos locais disponíveis no edital. Concurso com 34 vagas para ingresso no corpo de saúde da Marinha, nas áreas de clínica médica (18), cirurgia geral (9), ginecologia e obstetrícia (2), pediatria (2), radiologia (2) e ortopedia e traumatologia (1). Salário: R$ 8.245. Taxa: R$ 126. Edital: bit.ly/2Fj66Xg.

MARINHA DO BRASIL 5

Inscrições de 9 até 23 de março no site: www.ingressonamarinha.mar.mil.br. Concurso com quatro vagas para ingresso no corpo de saúde da Marinha nas áreas de enfermagem (2) e farmácia (2). Salários: R$ 8.245. Taxa: R$ 126. Edital: bit.ly/35tktmC.

MARINHA DO BRASIL 6

Inscrições de 9 até 23 de março no site: www.ingressonamarinha.mar.mil.br. Concurso com quatro vagas para ingresso no corpo de saúde da Marinha nas áreas de endodontia (1) patologia bucal e estomatologia (1) e prótese dentária (2). Salários: R$ 8.245. Taxa: R$ 126. Edital: bit.ly/2QtL7HI.

FORÇA AÉREA BRASILEIRA (FAB)

Inscrições até 12 de fevereiro no site: ingresso.eear.aer.mil.br. Concurso com 156 vagas para estágio de adaptação à graduação de sargento da Aeronáutica, nas áreas de eletrônica (26), administração (40), enfermagem (42), eletricidade (10), informática (16), laboratório (5), obras (6), pavimentação (3), radiologia (5) e topografia (3). Salário: não informada. Taxa: R$ 60. Edital: bit.ly/2s7CdXf.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP)

Inscrições até 16 de fevereiro no site: bni.inep.gov.br/inscricao. Concurso para credenciamento de colaboradores no Cadastro de Elaboradores e Revisores de Itens da Educação Superior (Ceres) do Banco Nacional de Itens da Educação Superior (BNI – ES). Salário: R$ 250 por item elaborado. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2uy3oLq.

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR/PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA MILITAR/ GABINETE DO PROCURADOR-GERAL

 Inscrições até 19 de fevereiro no site www.mpm.mp.br. Concurso com 6 vagas para promotor de justiça militar, sendo 2 para a Procuradoria de Justiça Militar de Bagé (RS), uma (1) para Belém (PA), uma (1) para Manaus (AM), uma (1) para Recife (PE) e uma (1) para o Rio de Janeiro (RJ). Salário: R$ 33.689,11. Taxa: R$ 250. Edital: bit.ly/30sfGRp.

UNIVERSIDADES

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) 1

Inscrições até sexta-feira (31/1)  presencialmente no endereço: Secretaria do Instituto de Relações Internacionais, câmpus universitário Darcy Ribeiro, s/n — Asa Norte. Concurso com uma vaga para professor substituto de relações internacionais (1). Salário: R$ 4.304,92. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/305CyG6.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) 2

Inscrições até 14 de fevereiro no site: sig.unb.br/sigrh/public/home.jsf. Concurso com uma vaga para professor adjunto de geociências (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240,40. 

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB) 3

Inscrições até 21 de fevereiro no site: sig.unb.br/sigrh/public/home.jsf. Concurso com uma vaga para professor adjunto de terapia ocupacional (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240,40.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (UFSJ) 1

Inscrições até esta segunda-feira (27) no endereço: Secretaria do Departamento de Ciências Sociais – UFSJ, Praça Dom Helvécio, nº 74, Bairro Dom Bosco. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: R$ 3.522,21 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 30. Edital: bit.ly/374m18f

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI (UFSJ) 2

Inscrições a partir desta segunda-feira (27) até 7 de fevereiro no endereço: Secretaria da Coordenação de Engenharia Florestal, sala 4.19, Pavilhão de Aulas – Campus Sete Lagoas da UFSJ. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: R$ 2.795,40 e R$ 4.304,92. Taxa: R$ 30. Edital: bit.ly/2RMv6ft

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE (FURG) 

Inscrições até esta segunda-feira (27) no site: bit.ly/39TtubS. Concurso com uma vaga para professor de probabilidade e estatística. Salário: R$4.304,92. Taxa: R$ 75. Edital: bit.ly/300O3il.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF) 

Inscrições até quarta-feira (29) no site: www.app.uff.br. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: R$ 2.236,32 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 50 e R$ 70. Edital: bit.ly/2sscbOl

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE)

Inscrições até quarta-feira (29) no site: sigrh.ufpe.br. Concurso com sete vagas para professor substituto de estruturas (1), desenho (1), matemática (1), gestão da produção (1), ciências/subárea: fenômenos dos transportes (1), matemática (1), estudos sociais / subárea: sociologia (1), estudos sociais / subárea: história (1). Salários: entre R$ 2.459,95 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 75. Edital: bit.ly/3a8T6Sq.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) 

Inscrições até sexta-feira (31) no site: www.concursos.ufscar.br. Concurso com uma vaga para professor de conformação mecânica/propriedades mecânicas dos metais e ligas/estrutura dos metais e ligas (1). Salários: R$ 9.600,92. Taxa: R$ 240. Edital: bit.ly/2ZCxQCh.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB)

Inscrições até sexta-feira (31) no site: bit.ly/2F64RKZ. Concurso com 11 vagas para professor adjunto (3), professor assistente (3) e professor auxiliar (5). Salários: entre R$ 1.285,89 e R$ 5.143,54. Taxa: entre R$ 75 e R$ 200.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL) 1

Inscrições até esta segunda-feira (27) no site: www.unifal-mg.edu.br/app/rh/inscricoes. Concurso com uma vaga para professor adjunto de geociências (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL) 2

Inscrições até esta segunda-feira (27) no site: www.unifal-mg.edu.br/app/rh/inscricoes. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor visitante. Salário: não divulgado. Taxa: não há. Edital: bit.ly/2tZFGHB

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL) 3

Inscrições até quinta-feira (30) no site: www.unifal-mg.edu.br/app/rh/inscricoes. Concurso com uma vaga para professor substituto de escrita acadêmica, português instrumental e eletivas (1). Salários: entre R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 80.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL) 4

Inscrições até sexta-feira (31) no site: www.unifal-mg.edu.br/app/rh/inscricoes. Concurso com uma vaga para professor substituto de patologia geral (1). Salários: entre R$ 3.600,48 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 90. 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS (UNIFAL) 5

Inscrições até 13 de abril no site: bit.ly/39OOu3D. Concurso com uma vaga para professor de magistério superior da Área de avaliação da Medicina I, Medicina II e Medicina III ou áreas afins que possuam programas de Pós-Graduação que tenham a Medicina em sua multi (inter)disciplinaridade, conforme avaliação CAPES. Salários: entre R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 90. Edital: bit.ly/37OuxIy.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) 1 

Inscrições até sexta-feira (31) no endereço: Av. Mister Hull, 2977, Campus do Pici, Bloco 825. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: R$ 2.236,32 e R$ 3.522,21. Taxa: R$ 56 e R$ 88. Edital: bit.ly/2ubgr5e

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) 2 

Inscrições até sexta-feira (31) no endereço: Av. da Universidade 2486, Benfica. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: R$ 4.304,92 e R$ 5.831,21. Edital: bit.ly/2R66QWG

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) 3

Inscrições até 10 fevereiro no endereço: Av. da Abolição, 3207, Meireles. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 78 e R$ 146. Edital: bit.ly/2G1I7fA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) 4

Inscrições até 10 de fevereiro no endereço: Rua Coronel Nunes de Melo, 1127, Rodolfo Teófilo. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: R$ 2.236,32 e R$ 2.795,40. Taxa: R$ 56 e R$ 70. Edital: bit.ly/2TzvrVa

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) 1

Inscrições até 28 de fevereiro presencialmente no endereço: câmpus São Paulo, na Coordenadoria de Gestão com Pessoas, Rua Botucatu, 740 – 5º andar – sala 505, Vila Clementino, São Paulo (SP). Concurso com uma vaga para professor de bioquímica. Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240. Edital: bit.ly/2LNNNgt.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) 2

Inscrições até 23 de março presencialmente no endereço: Campus São Paulo, na coordenadoria de gestão com pessoas, rua botucatu, 740 – 5º andar – sala 505, vila clementino. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor adjunto. Salário: R$ 5.831,21. Taxa de inscrição: R$ 145,78. Edital: bit.ly/36bxTnR.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 1

Inscrições até este domingo (26) presencialmente no endereço: Secretaria Geral do ICA/UFMG, Av. Universitária, nº 1000, Bairro Universitário — Montes Claros (MG). Concurso com uma vaga para professor adjunto de desenho mecânico, resistência dos materiais e projetos de máquinas (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 215,99. Edital: bit.ly/34pdETc.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 2

Inscrições até terça-feira (28) no site: bit.ly/2POzrOh. Concurso com uma vaga para professor substituto de matemática (1). Salários: entre R$ 4.304,92 e R$ 5.831,21. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2st87NF.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 3

Inscrições até terça-feira (28) presencialmente no endereço: Secretaria do Instituto de Ciências Agrárias, Av. Universitária, 1000 – Universitário, Montes Claros (MG). Concurso com uma vaga para professor substituto de biologia e manejo de plantas daninhas e forragicultura. Salário: entre R$ 2.236,32 e R$ 3.522,21. Taxa: não há. Edital: bit.ly/39fJMM1.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 4

Inscrições até terça-feira (28) presencialmente no endereço: Secretaria do Instituto de Ciências Agrárias, Av. Universitária, 1000 – Universitário, Montes Claros (MG). Concurso com uma vaga para professor substituto de cálculo, matemática financeira, geometria e álgebra linear. Salário: entre R$ 3.130,85 e R$5.831,21. Taxa: não há. Edital: bit.ly/2ZsYScB.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 5

Inscrições até quinta-feira (30) presencialmente no endereço: Secretaria do Departamento de Medicina na Av. Antônio Carlos, 6627 — Pampulha, Belo Horizonte (MG). Concurso com uma vaga para professor substituto de clínica médica (1). Salários: entre R$ 2.236,32 e R$ 3.522,21. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2tggSvg.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 6

Inscrições até quinta-feira (30) presencialmente no endereço: Secretaria Geral da Faculdade de Educação na Av. Antônio Carlos, 6627 — Pampulha, Belo Horizonte (MG). Concurso com uma vaga para professor substituto de educação matemática (1). Salário: entre R$ 4.304,92 e R$ 5.831,21. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/3ahuqao.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 7

Inscrições até quinta-feira (30) presencialmente no endereço: Av. Antônio Carlos, 6627 – Prédio da Engenharia – Bloco 1 – 3º Andar, câmpus da Pampulha – Belo Horizonte/MG. Concurso com uma vaga para professor substituto de calor e fluídos (1). Salários: entre R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2Z9cr0E.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 8

Inscrições até quinta-feira (30) presencialmente no endereço: Secretaria Geral da Escola de Engenharia na Av. Antônio Carlos, 6627 — Pampulha, Belo Horizonte (MG). Concurso com uma vaga para professor substituto de mecânica dos fluidos, hidráulica e hidrologia. Salário: entre R$ 4.304,92 e R$ 5.831,21. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2QYOOVY.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 9

Inscrições até 4 de fevereiro, no site: www.sigrh.ufrn.br. Concurso com 17 vagas mais cadastro de reserva para professor substituto de medicina (17). Salário: entre R$ 2.566,20 e R$ 6.200,14. Taxa: R$ 50.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 10

Inscrições até 17 de fevereiro presencialmente no endereço: Secretaria Geral da Faculdade de Ciências Econômicas, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627, Sala 1006, Pampulha, Belo Horizonte (MG). Concurso com uma vaga para professor adjunto de administração (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 215,99. Edital: bit.ly/2IOF7Fp.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 11

Inscrições até 19 de fevereiro presencialmente no endereço: Secretaria Geral da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Pampulha – Belo Horizonte – MG. Concurso com uma vaga para professor adjunto de antropologia biológica (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 215,99. Edital: bit.ly/35KXdRQ.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 12

Inscrições até 29 de fevereiro, presencialmente no endereço: Secretaria Geral da Escola de Engenharia na Av. Antônio Carlos, 6627 — Pampulha, Belo Horizonte (MG). Concurso com duas vagas para professor adjunto de mecatrônica (2). Salário: entre R$ 9.616,18. Taxa: R$ 215,99. Edital: bit.ly/30CdNlv.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 13

Inscrições até 16 de abril presencialmente no endereço: Secretaria Geral da Faculdade de Medicina. Av. Presidente Alfredo Balena, 190 – sala 081 – andar térreo – Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG. Concurso com uma vaga para professor adjunto de audiologia (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 215,99. Edital: bit.ly/35Ppw1S.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) 14

Inscrições até 16 de abril presencialmente no endereço: Secretaria Geral da Faculdade de Medicina. Av. Presidente Alfredo Balena, 190 – sala 081 – andar térreo – Santa Efigênia – Belo Horizonte/MG. Concurso com uma vaga para professor adjunto de linguagem (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 215,99. Edital: bit.ly/2ScZIsl.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) 1

Inscrições até 4 de fevereiro no site: bit.ly/2roC1T7 ou presencialmente no endereço: Seção de Gestão de Pessoas da UFPR – Rua Jaguariaíva, 512 – Caiobá – Matinhos – Paraná – CEP: 83260-000. Concurso com uma vaga para professor de Linguagem e comunicação (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240. Edital: bit.ly/38mt7pz.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) 2

Inscrições até 4 de fevereiro presencialmente no endereço: Secretaria do Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Av. Prefeito Lothário Meissner, 632 – Jardim Botânico – CEP: 80210-170 – Curitiba (PR). Concurso com uma vaga para professor permanente de ciências sociais aplicadas. Salário: R$9.616,18. Taxa: R$ 240. Edital: bit.ly/34hnNR0.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) 3

Inscrições até 4 de fevereiro presencialmente no endereço: Secretaria da Direção do Setor de Ciências da Saúde. Rua Padre Camargo, nº 285 – 1º andar – Alto da Glória, Curitiba/PR. Concurso com duas vagas para professor efetivo de otorrinolaringologia (1) e medicina integrada (1). Salários: entre R$ 2.795,40 e R$ 3.522,21. Taxa: entre R$ 70 e R$ 88. Edital: bit.ly/35JpgBn.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) 4

Inscrições até 11 de fevereiro presencialmente no endereço: Secretarias dos departamentos do cursos de interesse nos câmpus Centro Politécnico e Rebouças. Concurso com três vagas para professor adjunto de ciências biológicas (1), história (1) e engenharia química (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240. Edital: bit.ly/2pX6irk.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) 5

Inscrições até 11 de fevereiro, presencialmente no endereço: Rua Evaristo F. Ferreira da Costa, 408 – Prédio do Setor de Ciências Exatas – 2º andar sala 214 – Jardim das Américas – Curitiba-PR – Caixa Postal: 19081 – CEP: 81531-98. Concurso com uma vaga para professor de ciências exatas (1). Salários: até R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240. Edital: bit.ly/2LlDUXl.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) 6

Inscrições até 18 de fevereiro presencialmente no endereço: Secretaria do Setor de Artes, Comunicação e Design. Endereço: Rua Bom Jesus, 650 – Juvevê, Curitiba (PR). Concurso com uma vaga para professor permanente para o departamento de comunicação social. Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240. Edital: bit.ly/35UQwwN.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR) 7

Inscrições até 3 de março presencialmente no endereço: Av. Cel. Francisco H. dos Santos, Centro Politécnico, Jardim das Américas, Curitiba. Concurso com uma vaga para professor efetivo de ciências da terra (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 240. Edital: bit.ly/2Z4T5cY.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) 1

Inscrições até esta segunda-feira (27) no endereço: Secretaria da Faculdade de Computação — Avenida dos Universitários, S/N, Bairro Jaderlândia — Castanhal (PA). Concurso com uma vaga para professor substituto de computação aplicada (1). Salários: entre R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Edital: bit.ly/2MRHFoi.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) 2

Inscrições até 5 de fevereiro de 2020, observado o horário de Belém (PA), no site www.ceps.ufpa.br. Concurso com n° de vagas não informado. Salários: entre R$ 2.236,32 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 180. Edital: bit.ly/2BYNqdI.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) 3

Inscrições até 27 de abril no site: bit.ly/2NNJeDZ. Concurso com uma vaga para professor titular de ecologia aquática (1). Salário: R$ 20.530,01. Taxa: R$ 180. Edital: bit.ly/36aOQhX.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA (Unipampa) 

Inscrições até 10 de fevereiro no site: guri.unipampa.edu.br/psa/processos/. Concurso com cinco vagas para professor da carreira do magistério superior de propedêutica médica (1), engenharia de software (1), sistemas de comunicações ópticos (1), ciências biológicas (1) e contabilidade e administração (1). Salários: entre R$ 2.786,27 e R$ 9.600,92. Taxa: R$ 180. Edital: bit.ly/35x9Lwk.

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR)

Inscrições até 12 de fevereiro no site: www.portal.utfpr.edu.br. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor em magistério. Salário: R$ 3.600,48 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 90. Edital: bit.ly/30S2WUn

UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA (UNILAB) 

Inscrições até 28 de fevereiro presencialmente no endereço: Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – Campus das Auroras. Concurso com uma vaga para professor adjunto de engenharia (1). Salário: R$ 9.616,18. Taxa: R$ 190. Edital: bit.ly/2tx2Uoi.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO (UFRPE)

Inscrições a partir de terça-feira (28/1) a 29 de fevereiro no site: www.concurso.ufrpe.br. Concurso com quatro vagas (4) para o cargo de professor do magisterio superior. Salário: R$ 5.367,17 e R$ 9.616,18. Taxa: R$ 130 e R$ 190. Edital: bit.ly/36ei1Rm

 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) 1

Inscrições a partir desta segunda-feira (27/1) até quarta-feira (29/1) presencialmente no endereço: Recursos Humanos do CAP – Rua J.J. Seabra, s/nº – Lagoa – Rio de Janeiro. Concurso com duas vagas para professor substituto de língua portuguesa (1) e química (1). Salários: entre R$ 2.119,02 e R$ 4.699,21. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2rdFEei.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) 2

Inscrições de 4 de fevereiro até 17 de março no site: concursos.pr4.ufrj.br/index.php/inicio. Concurso com duas vagas para professor efetivo de química (1) e artes cênicas. Salário: entre R$ 4.919,90 e R$ 9616,18. Taxa: R$ 300. Edital: bit.ly/35AMTew.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) 3

Inscrições de 4 de fevereiro até 17 de março no site: concursos.pr4.ufrj.br/index.php/inicio. Concurso com 109 vagas para professor efetivo de matemática (7), anatomia humana (1), enfermagem e obstetrícia (1) engenharia (1), engenharia de produção (1), licenciatura em química (1), nutrição (1), medicina (13), arte corporal (1), ginástica (1), jogos (1), lutas (1), enfermagem fundamental (1), metodologia da enfermagem (1), fármacos e medicamentos (1), terapia ocupacional (1), odontologia (2), biologia computacional (1), biologia (3), bioquímica médica (2), ciências biomédicas (3), saúde coletiva (3), saúde pública (1), técnica dietética (1), química teórica (1), química dos produtos naturais (1), tecnologia e educação em saúde (1), comportamento organizacional (1), administração (1), biblioteconomia (1), ciências contábeis (3), direito do estado (2), direito social e econômico (1), ciências econômicas (1), Relações Internacionais e Defesa e Gestão Estratégica Internacional (1), física (1), geociências (3), astronomia (2), comunicação (3), serviço social (3), educação (2), filosofia e ciências sociais (4), história (2), psicologia (2), belas artes (6), música (3), arquitetura e urbanismo (2), letras (4), química (2), construção civil (1), materiais de construção (1), sistemas de energia e máquinas (1), sistemas de potência (1), engenharia de fatores humanos (1), métodos quantitativos (1), expressão gráfica (1), tecnologia (1), arqueologia (1), paleoinvertebrados (1), sistemática e taxonomia de aves (1). Salário: entre R$ 2.236,32 e R$ 9616,18. Taxa: de R$ 70 a R$ 200. Edital: bit.ly/2RbIycG.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) 4

Inscrições de 17 de fevereiro até 17 de março no site: bit.ly/35ePWZO. Concurso com quatro vagas para professor livre do magistério superior nas áreas de medicina (1), física (1), matemática (1) e geotecnia (1). Salário: R$ 20.530,01. Taxa: R$ 300. 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) 5

Inscrições de 4 de fevereiro até 17 de março no site: bit.ly/36aCF5I. Concurso com duas vagas para professor da carreira do magistério básico, técnico e tecnológico nas áreas de artes cênicas (1) e química (1). Salários: entre R$ 4.472,6 e R$ 9.616,14. Taxa: R$ 300. 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) 1

Inscrições até quinta-feira (30) no site: www.prgdp.ufla.br/site/selecao-para-professor-substituto. Concurso com 15 vagas para professor substituto de economia (1), modelagem de sistemas dinâmicos (1), embalagens para alimentos (1), transferência de calor e massa (1), física do solo (1), construções e ambiência (1), esporte: ensino e treinamento (1), pedagogia da educação física e esporte (1), sistemas fluidomecânicos (1), matemática (1), direito processual (1), saúde da família (1), forragicultura (1) e zootecnia geral (1). Salários: entre R$ 3.600,48 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 100. 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) 2

Inscrições entre 17 de fevereiro e 13 de março, no site: www.prgdp.ufla.br/site/concursos/professor. Concurso com quatro vagas para professor efetivo de bromatologia e análise de alimentos (1), máquinas e mecanização agrícola (1) e educação física (2). Salário: R$ 5.143,54. Taxa: R$ 240. 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) 1

Inscrições até sexta-feira (31) presencialmente no endereço: Secretaria do Departamento de Enfermagem da UFPI do câmpus Ministro Petrônio Portela — Teresina (PI). Concurso com três vagas para professor substituto de enfermagem (3). Salário: R$ 4.209,12. Taxa: entre R$ 84,18 e R$ 105,22. Edital: bit.ly/2SUnlX7.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) 2

Inscrições até sexta-feira (31) pelo e-mail: ppgca@ufpi.edu.br. Concurso com uma vaga para professor visitante na área de ciências agrárias (1). Taxa: R$ 76,92. Edital: bit.ly/2R96jlD.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ (UFPI) 3

Inscrições até 17 de fevereiro presencialmente no endereço: Protocolo Geral, da UFPI situado no bloco SG-7 do câmpus Ministro Petrônio Portella, bairro Ininga, Teresina (PI). Concurso com 37 vagas para o cargo de docente da carreira do magistério superior em 32 áreas. Salários: entre R$ 2.236,32 e R$ 5.143,54. Taxas: entre R$ 88 e R$ 240. Confira as áreas no edital: bit.ly/2qJ03Yz.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV) 1

Inscrições até o próximo domingo (2/2) no site: bit.ly/2oGnfFE. Concurso com uma vaga para o cargo de docente da Carreira do Magistério Superior, Professor Classe A – com denominação Adjunto A, nível I, em regime de Trabalho de Dedicação Exclusiva (DE), com lotação no Departamento de Informática, do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, para a área de Visão Computacional, com a seguinte titulação: Graduação em Ciência da Computação OU Engenharia da Computação OU Sistemas de Informação OU Engenharia de Software,e Doutorado em Ciência da Computação ou áreas afins. Salários: entre R$ 4.463,93 e R$ 5.136,99. Taxa: R$120,75. Edital: bit.ly/2WHJUxO.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV) 2

Inscrições até 8 de fevereiro no site: www.gps.ufv.br. Concurso com uma vaga para professor de carreira do magistério superior na área de recuperação de informação. Salário: de R$ 4.463,93 a R$ 5.136,99. Edital: bit.ly/32vFrj4.

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO/CÂMPUS CUIABÁ (UFMT)

Inscrições a partir de 3 de fevereiro até 7 de fevereiro no endereço:Secretaria Executiva Av. Fernando Correa da Costa, 2367, Bloco Administrativo da Faculdade de Economia, Campus de Cuiabá. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: R$ 2.236,32 e R$ 3.522,21.Taxa: não há. Edital: bit.ly/3aFzyW8 

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM) 

 Inscrições até 14 de fevereiro presencialmente no endereço: Campus JK – MGT 367 – Km 583, nº 5000 Alto da Jacuba, Diamantina – MG. Concurso com cinco vagas para o cargo de professor adjunto (5). Salário: R$ 9.616,18. Taxa de inscrição: R$200. Edital: bit.ly/2s37YQs.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) 

Inscrições de 4 até 28 de fevereiro no site: www.concurso.ufjf.br. Concurso com 17 vagas para professor da carreira do magistério do ensino superior para os Campi Juiz de Fora e Governador Valadares da UFJ nas áreas de geografia (1), anos iniciais e alfabetização (1), construção civil, materiais e componentes de construção, processos construtivos (1), cirurgia ortopédica (1), clínica médica cirúrgica V (nefrologia), temas integradores em clínica ampliada (TICA) (1), radiologia odontológica e diagnóstico oral (1), genética (1), imunologia básica e aplicada (1), probabilidade e inferência estatística (1), auditoria; perícia; avaliação e arbitragem e metodologia da pesquisa (1), lazer, esportes de aventura e educação Ambiental (1), esportes coletivos, gestão e organização desportiva (1), assistência farmacêutica e cuidados farmacêuticos (1), pneumologia e propedêutica (1), radiologia odontológica (1), anatomia humana (1), farmacologia (1). Salário: entre R$ 2.459,95 e R$ 9.616,18. Taxa: R$ 150. Edital: bit.ly/2PYHc5r.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT) 

Inscrições até 2 de março no site: www.copese.uft.edu.br. Concurso com 14 vagas para professor adjunto de medicina (6), zootecnia (1), direito (2), pedagogia (1), educação física (1) e psicologia (3). Salários: entre R$ 2.236,31 e R$ 9.600,92. Taxa: R$ 260. Edital: bit.ly/2XvAeXI.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ)

Inscrições de 2 até 30 de março no site: www.ufrrj.br/concursos. Concurso com quatro vagas para o provimento de cargos do quadro de pessoal técnico-administrativo da universidade de engenheiro agrônomo (1) e assistente em administração (3). Salário: entre R$ 2.446,96 e R$ 4.180,66. Taxa: entre R$ 85 e R$ 150. Edital: bit.ly/361CMk1.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)

Inscrições até 27 de abril no site: bit.ly/2RPsP3l. Concurso com duas vagas para professor substituto de medicina (2). Salários: entre R$3.130,85 e R$3.600,48. Taxa: R$ 180. Edital: bit.ly/30ETUde.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO (UFTM) 1

Inscrições até o próximo domingo (2/2) no site: bit.ly/2v84eih. Concurso com duas vagas para professor substituto de educação física (1) e farmacologia (1). Salários: entre R$ 3.130,85 e R$ 4.304,92. Taxa: R$ 145. Edital: bit.ly/2sKurml.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO (UFTM) 2

Inscrições até 16 de fevereiro no site: bit.ly/38qI0GB. Concurso com duas vagas para professor do magistério superior de ciencias biológicas (1) e medicina (1). Salários: entre R$ 2.236,32 e R$ 9.616,18. Taxa: entre R$ 86 e R$ 240. Edital: bit.ly/2tGAfNY.

INSTITUTOS 

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA (IFB) 

 Inscrições até sexta-feira (31) presencialmente no endereço: IFB câmpus Taguatinga – QNM 40, Área Especial nº 1, Taguatinga (DF). Concurso com uma vaga para professor substituto de mecânica (1). Salários: entre R$ 3.130,85 e R$ 6.289,21.Taxa: não há. Edital: bit.ly/2Ntqutw

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MATO GROSSO DO SUL (IFMS)

 Inscrições até este domingo (26) no site: www.selecao.ifms.edu.br. Concurso com cinco vagas (5) para o cargo de professor substituto de geografia (1), informática (3), metalurgia extrativa (1). Salários: entre R$ 3.588,85 e R$ 6.289,21. Taxa: R$ 50. Edital: bit.ly/30NPHUZ.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS (IFMG) 1

Inscrições até este domingo (26) no site: www.ifmg.edu.br. Concurso com uma (1) vaga para professor de ensino básico, técnico e tecnológico de mecânica. Salários: entre R$ 4.921,93 e R$ 10.058,92. Taxa: R$ 201. Edital: bit.ly/35ZzFZW.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS (IFMG) 2

Inscrições até quarta-feira (29) no site: bit.ly/2RxVpGe ou pelo E-mail: gestaodepessoas.ourobranco@ifmg.edu.br. Concurso com uma vaga (1) para professor substituto de administração (1). Salário: R$ 3.841,90. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2RxVpGe.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE (IFC) 1

Inscrições até quinta-feira (31) presencialmente no endereço: Coordenação de Gestão de Pessoas do Campus Araquari., no endereço: BR 280, KM 27, Bairro Colégio Agrícola, Araquari, SC.(47) 3803-7225; ou pelo e-mail cgp.araquari@ifc.edu.br. Concurso com uma vaga para professor substituto de lingua portuguesa (1). Salários: entre R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 20. Edital: bit.ly/30BF6fH.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE (IFC) 2

Inscrições até sexta-feira (31) presencialmente no endereço: Coordenação de Gestão de Pessoas do Campus Rio do Sul, Rio do Sul,Estrada do Redentor, 5665. Concurso com uma vaga (1) para professor substituto de educação física (1). Salário: entre R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 20. Edital: bit.ly/2FTK25N.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL (IFRS) 1

Inscrições até esta segunda-feira (27) presencialmente no endereço: Diretoria de Gestão de Pessoas do Câmpus Porto Alegre, localizada na Rua Coronel Vicente, n° 281, 9º andar, Torre Norte, sala 914, Bairro Centro Histórico — Porto Alegre (RS). Concurso com duas vagas para professor visitante de inovação (1) e propriedade intelectual e transferência de tecnologia (1). Salário: R$ 11.317,55. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2s5rahe.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL/C MPUS SERTÃO (IFRS) 2

Inscrições até esta segunda-feira (27) no endereço: Campus Sertão, localizado na Rodovia RS 135 – Km 25 – Distrito Engenheiro Luiz Englert – Caixa Postal 21 – Sertão, RS. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto na área de direito.Salário: R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: não há. Edital: bit.ly/2sDlISU

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL (IFRS) 3

Inscrições até sexta-feira (31) por meio de formulário disponível no site: ifrs.edu.br/ibiruba. Concurso com quatro vagas para professor substituto de matemática (2), química (1) e informática (1). Salários: entre R$ 2.236,32 e R$ 5.831,21. Taxa: não informada. Edital: bit.ly/2ZLK2Ow.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL (IFRS) 4

Inscrições até 6 de fevereiro presencialmente no endereço: Unidade de Gestão de Pessoas do Campus, na rua Avelino Antônio de Souza, n° 1730, Bairro Nossa Senhora de Fátima – Caxias do Sul – RS – CEP: 95043-700, Fone (54) 3204.2105 – e-mail: rh@caxias.ifrs.edu.br ou por correspondência enviada para o endereço informado, preferencialmente, via SEDEX 10, ou, não havendo, na modalidade SEDEX normal, desde que postada até 3 de fevereiro. Concurso com uma vaga para professor substituto de português/espanhol (1). Salários: entre R$ 3.121,76 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ não informada. Edital: bit.ly/3auyOmz.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ/C MPUS JUAZEIRO DO NORTE (IFCE) 

Inscrições até este domingo (26) no site: www.ifce.edu.br. Concurso com duas vagas (2) para o cargo de professor substituto. Salário: não informado. Taxa: R$ 50. Edital: bit.ly/2RnaSsj

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS (IFG) 1

Inscrições até terça-feira (28) no site: www.ifg.edu.br/concursos. Concurso com vagas de cadastro reserva para professor substituto/temporário. Salários: entre R$ R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 40. Edital: bit.ly/3049yPm.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS (IFG) 2

Inscrições até sexta-feira (31) no site: www.ifg.edu.br/concursos/em-andamento. Concurso com uma vaga para tradutor/intérprete de libras (1). Salário: R$ 4.180,66. Taxa: R$ 40.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS (IFG) 3

Inscrições até 4 de fevereiro, no site: www.ifg.edu.br/concursos. Concurso com uma vaga para professor substituto de informática (1). Salário: entre R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 40. 

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS (IFG) 4

Inscrições até 5 de fevereiro no site: bit.ly/2sO1gii. Concurso com uma vaga para professor substituto de filosofia (1). Salários: entre R$ 2.236,32 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 40. Edital: bit.ly/2tu4dVF.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS (IFG) 5

Inscrições até 20 de fevereiro no site: ifg.edu.br/concursos. Concurso com uma vaga para professor substituto de educação (1). Salários: entre R$ 2.236,32 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 40. Edital: bit.ly/2ShZsbs.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO (IFTM)

Inscrições até quinta-feira (30) no endereço: Campus Avançado Uberaba Parque Tecnológico, na Avenida Florestan Fernandes, nº 131, Bairro Univerdecidade. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto em português/espanhol. Salário: R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa:não há. Edital: bit.ly/2QPrb2o

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ (IFPI)

Inscrições até 3 de fevereiro no site: www.libra.ifpi.edu.br. Concurso com uma vaga (1) para o cargo de professor substituto. Salário: não informado. Taxa: R$ 50. Edital: bit.ly/2TNHpuF

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ (IFPA) 

Inscrições até 4 de fevereiro presencialmente no endereço: Secretaria da Direção do Setor de Ciências da Saúde, Rua Padre Camargo, 285 – Alto da Glória – CEP: 80.060-240 – Curitiba – Paraná – Brasil. Concurso com uma vaga para professor no setor Ciências da Saúde (1). Salários: entre R$ 3.522,21 e R$ 2.236,32. Taxa: R$ 88. Edital: bit.ly/34JYmIT.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO/C MPUS TRINDADE (IFGoiano) 

Inscrições a partir desta segunda-feira (27) até 6 de fevereiro no site: www.ifgoiano.edu.br/trindade. Concurso com duas vagas (2) para o cargo de professor substituto nas áreas de letras e física. Salário: R$ 3.130,85 e R$ 5.831,21. Taxa: R$ 50. Edital: bit.ly/2sUCrkN

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE (IFSUL)

Inscrições entre 3 de fevereiro e 7 de fevereiro de 2020 presencialmente no endereço: Coordenadoria de Apoio à Gestão de Pessoas, Câmpus Sapucaia do Sul, situado na Av. Copacabana, 100, Bairro Piratini – Telefone: (51)34529208. Concurso com uma vaga para professor substituto de educação física (1). Salário: entre R$ 3.121,76 e R$ 5.742,14. Taxa: R$ 40. Edital: bit.ly/2uh2ZwO.

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Veículo: Portal Correio

Editoria: Cidade

Data: 26/01/2020

Link: https://portalcorreio.com.br/sergio-pavanello-editor-de-jornalismo/

Título: “Sérgio Pavanello é o novo editor de Jornalismo da TV Correio/Record TV”

Nome já conhecido e respeitado no jornalismo local, Sérgio foi chefe de redação da TV Correio entre os anos de 2016 e 2018

Desde a manhã de quinta-feira (23), a TV Correio/Record TV tem o jornalista Sérgio Pavanello comandando a Editoria-geral de Jornalismo. Com quase quatro décadas de carreira, Sérgio tem vasta experiência em variadas funções no telejornalismo, incluindo a de gestão de redação de diversos veículos.

Nome já conhecido e respeitado no jornalismo local, Sérgio foi chefe de redação da TV Correio entre os anos de 2016 e 2018 e volta ao Sistema Correio de Comunicação agora para assumir o comando do telejornalismo da casa.

Sérgio agradece a confiança depositada pela direção da TV Correio/Record TV. “Retornar à TV Correio é uma satisfação profissional, mas é também uma responsabilidade imensa. 

Dirigir o telejornalismo da empresa líder em audiência, que tem a maior programação local da Paraíba e ainda reúne os principais talentos do mercado é um verdadeiro desafio.”, afirma Pavanello, que tem confiança total na equipe que já conhecia em partes pela sua passagem recente como chefe de redação. “Em televisão não se conquista nada sozinho. O grupo é tudo. Aqui fazemos um jornalismo completo, com espaço para comunidade, para a informação, para o esporte e para o entretenimento. Fazemos uma TV como você”.

Para a diretora-executiva do Sistema Correio, Beatriz Ribeiro, Sérgio agregará ainda mais qualidade jornalística à grade de programação televisiva do Sistema, a maior local. “A escolha de Sérgio Pavanello foi feita única e exclusivamente pelo mérito do trabalho já conhecido desse profissional que, com certeza, vai dar início a uma fase ainda mais vitoriosa na TV Correio. Quando da sua primeira passagem na casa como chefe de redação, já nos deixou bons frutos, agora volta em uma nova missão que sei que cumprirá ainda melhor”, afirmou.

A diretora-geral da TV Correio/Record TV, Paula Gentil, acredita que é justamente essa experiência de gestão de Sérgio que fará a diferença nesta nova missão: “Sérgio já geriu diversas redações em sua trajetória, incluindo a da TV Correio. É um profissional respeitado, que entende do bom telejornalismo, de credibilidade, serviço, comunidade, e chega junto da equipe. É uma pessoa de casa, que já tem uma relação e uma história conosco, que agora vai ter um elo ainda mais forte e que trará grandes vitórias tanto para nós, como para nossos telespectadores, que terão muito a ganhar em conteúdo em convergência com o digital, neste jornalismo de multiplataforma.”

Sérgio assume a edição-geral de todos os programas jornalísticos da TV Correio e também comandará toda a equipe de produção e reportagem para trazer, diariamente, tudo o que acontece na Paraíba com a qualidade que os telespectadores da TV Correio/Record TV já conhecem.

Sérgio Pavanello

Sérgio Pavanello é bacharel em Comunicação e Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e especialização em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora e do Rio de Janeiro. Pavanello, que é vencedor de prêmio ESSO de jornalismo, iniciou a carreira em 1982 como editor de textos ainda no Rio Grande do Sul, de onde é natural, e foi chefe de redação da TV Correio/Record TV entre os anos de 2016 e 2018.

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Veículo: Os Guedes

Editoria: Cidade

Data: 26/01/2020

Link: https://www.osguedes.com.br/2020/01/26/pavanello-assume-jornalismo-da-tv-correio-no-lugar-de-edileide-vilaca/

Título: “Pavanello assume jornalismo da TV Correio no lugar de Edileide Vilaça”

Com quase quatro décadas de carreira e vasta experiência em variadas funções no telejornalismo, o jornalista Sérgio Pavanello assumiu a editoria geral de jornalismo da TV Correio/Record, que vinha sendo ocupada por Edileide Vilaça. Para a diretora-executiva do Sistema Correio de Comunicação, Beatriz Ribeiro, Sérgio agregará ainda mais qualidade jornalística à grade de programação televisiva do Sistema, a nível local. “A escolha de Sérgio Pavanello foi feita única e exclusivamente pelo mérito do trabalho já conhecido desse profissional que, com certeza, vai dar início a uma fase ainda mais vitoriosa na TV Correio. Quando da sua primeira passagem na casa, como chefe de redação, já nos deixou bons frutos; agora, volta em uma nova missão que sei que cumprirá ainda melhor”, afirmou.

Edileide Vilaça, ao ensejo da saída do Sistema Correio, postou mensagem alegando ter cumprido mais um ciclo na sua trajetória profissional e anunciou que irá se dedicar a novos projetos, cujo conteúdo, todavia, não adiantou. A jornalista cajazeirense agradeceu a acolhida e o apoio dos dirigentes e funcionários da TV Correio/Record. Sérgio Pavanello, por sua vez, declarou: “Retornar à TV Correio é uma satisfação profissional mas é, também, uma responsabilidade imensa. Dirigir o telejornalismo da empresa líder em audiência, que tem a maior programação local na Paraíba e ainda reúne os principais talentos do mercado é um verdadeiro desafio”.

Pavanello disse que tem confiança total na equipe, que já conhecia em partes, devido à sua passagem recente pela chefia de redação. “Em televisão não se conquista nada sozinho. O grupo é tudo. Aqui fazemos um jornalismo completo, com espaço para a comunidade, para a informação, para o esporte, para o entretenimento. Fazemos uma TV como o telespectador”. Sérgio é bacharel em Comunicação e jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul com especialização em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora e do Rio de Janeiro. Já foi vencedor do prêmio Esso de jornalismo. Iniciou sua carreira em 1982 como editor de textos ainda no Rio Grande do Sul, de onde é natural, e havia sido chefe de redação da TV Correio/Record entre os anos de 2016 e 2018.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esporte

Data: 26/01/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/26-01-2020/jf-volei-estreia-com-derrota-na-superliga-b.html

Título: “JF Vôlei estreia com derrota na Superliga B”

Equipe local é superada pelo Vôlei Guarulhos por 3 sets a 1 e volta para quadra no próximo sábado

A estreia do JF Vôlei na Superliga Masculina B 2020 não foi como a equipe de Juiz de Fora esperava. Jogando em casa na noite do último sábado (25), o time local foi derrotado pelo Guarulhos (SP) por 3 sets a 1. As parciais do confronto que aconteceu no Ginásio da UFJF foram de 23/25, 27/25, 21/25 e 19/25.

Ao final da partida, o treinador do JF Vôlei, Marcos Henrique, fez uma avaliação de sua equipe no debute no torneio nacional. “Jogamos bem mal taticamente, acho. Assumo a responsabilidade. Estudamos muito, mas não conseguimos aplicar no sistema defensivo. No ofensivo, pecamos em alguns momentos e, de novo, assumo a responsabilidade por não elucidar aos meninos algumas coisas importantes. Deveria ter participado um pouco mais e fazer o jogo acontecer. “

Na estreia na competição, a equipe inicial do JF Vôlei foi formada por Pedro William, centrais Renan Levandoski e Fernando Pilan, oposto Caio da Silva, ponteiros Muryllo e Vinicius, e o líbero Matheus. Ainda entraram durante o duelo Derick (levantador) e Lucca (oposto). “Foi um confronto direto, o nível era igual e a vitória podia ir para qualquer lado. Acho que nossa equipe errou mais, sem tirar os méritos deles, mas perdemos nos detalhes. Treinamos muito a marcação e a rodagem de bola e acho que faltou um pouco da marcação que tínhamos combinado. Tivemos alguns erros individuais e coletivos, mas isso não vai abalar a gente, tem muito campeonato pela frente, foi só o primeiro jogo, então estamos bem tranquilos”, avaliou Levandoski, também após o confronto.

Do outro lado, o time paulista tinha nomes como os experientes Sandro – levantador – e Thiago Alves – ponteiro, ambos ex-Seleção Brasileira.

Agora, ainda em busca de seus primeiros pontos na competição, o JF Vôlei retorna à quadra pela Superliga B no próximo sábado, quando irá até o Rio Grande do Sul para enfrentar o Canoas, no Ginásio Ponte Grande. “É bola para frente, foi só o primeiro jogo. É cabeça erguida e sábado temos um jogo contra outra equipe muito forte”, já antevê o técnico Marcos Henrique.

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Veículo: Blog do Vestibular

Editoria: Concurso

Data: 25/01/2020

Link: https://www.blogdovestibular.com/sisu-2020/notas-corte-medicina-sisu-2020-apos-4o-dia-inscricoes.html

Título: “Notas de corte de medicina no SiSU 2020 após o 4° dia de inscrições”

Confira a nota de corte de Medicina, no SiSU 2020, após o 4º dia de inscrições.

  1. UFAC- Universidade Federal do Acre – 40 vagas – 853,84  
  2. UFAL – Universidade Federal de Alagoas – 160 vagas – Arapiraca 821,13 ; Maceió 780,72 
  3. UFAM-Universidade Federal do Amazonas – 56 vagas 795,71
  4. UFAP -Universidade Federal do Amapá – 30 vagas 909,84
  5. UFRB – Universidade Federal do Recôncavo Baiano (Santo Antônio de Jesus) – 10 vagas : 775,58
  6. UFBA – Universidade Federal da Bahia – 100 vagas – Salvador 776,39 ;  Vitória da Conquita 770,20
  7. UESB -Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Jequié)– 13 vagas – 790,62
  8. UFOB-Universidade Federal do Oeste da Bahia (Barreiras)– 80 vagas – 783,94
  9. UNEB-Universidade do Estado da Bahia (Salvador) – 16 vagas –774,14
  10. UNIVASF-Universidade do Vale do São Francisco (Paulo Afonso) – 40 vagas 777,96
  11. UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus) – 42 vagas 782,93
  12. UFCA -Universidade Federal do Cariri (Barbalha)  – 40 vagas –778,71
  13. UFC-Universidade Federal do Ceará – 240 vagas Fortaleza 788,52 / Sobral 788,46 
  14. ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde – 80 vagas 773,21
  15. UFES- Universidade Federal do Espírito 80 vagas 794,57
  16. UFG -Universidade Federal de Goiás – 170 vagas: Catalão 777,88 /Goiânia 787,02 /Jataí 776,69
  17. UFMA – Universidade Federal do Maranhão – 130 vagas: Imperatriz 923,18 / Pinheiro 913,85  / São Luís 929,28
  18. UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro (Uberaba) – 50 vagas 776,07
  19. UFJF -Universidade Federal de Juiz de Fora – 70 vagas: Valadares 785,80 /Juiz de Fora 794,52
  20. UFV -Universidade Federal de Viçosa 50 vagas 790,32
  21. UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto  40 vagas 805,43
  22. UNIMONTES – Universidade Estadual de Montes Claros – 28 vagas – 776,71
  23. UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais – 320 vagas 799,42
  24. UFU – Universidade Federal de Uberlândia – 60 vagas 788,28
  25. UFSJ – Universidade Federal de São João Del Rei  – 50 vagas: Divinópolis 785,84 /São João Del Rei (Dom Bosco): 785,31
  26. UEMG Universidade Estadual de Minas Gerais – 20 vagas – 892,91
  27. UFLA – Universidade Federal de Lavras – 18 vagas – 789,80
  28. UNIFAL -Universidade Federal de Alfenas – 60 vagas 796,46
  29. UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – 30 vagas: Diamantina 793,36 / Teófilo Otoni 791,68
  30. UNEMAT – Universidade do Estado de Mato Grosso (Cáceres) – 48 vagas 766,24
  31. UFGD- Universidade Federal da Grande Dourados – 40 vagas: Dourados 785,16
  32. UFMS Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – 56 vagas: Campo Grande 789,26 /Três Lagoas 812,48
  33. UFMT- Universidade Federal de Mato Grosso – 180 vagas: Cuiabá 780,70 / Rondonópolis 777,66 / Sinop 776,48
  34. UEMS – Universidade do Estadual do Mato Grosso do Sul – 30 vagas 802,32
  35. UFCG -Universidade Federal de Campina Grande – 75 vagas: Cajazeiras 780,40 /Campina Grande 786,92
  36. UFPB-Universidade Federal da Paraíba – 120 vagas: João Pessoa 784,84
  37. UPE -Universidade de Pernambuco – 105 vagas: Recife 781,10 / Serra Talhada 777,32 / Garanhuns: 777,42 
  38. UFPE-Universidade Federal de Pernambuco – 80 vagas: Caruaru 846,65 / Recife 789,22
  39. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco (Petrolina): 777,76
  40. UESPI- Universidade Estadual do Piauí – 50 vagas: Teresina 770,08
  41. UFPI-Universidade Federal do Piauí – 80 vagas: Teresina 788,83 / Parnaíba 772,76 
  42. UNILA-Universidade Federal da Integração Latino-Americana – 30 vagas (Foz do Iguaçu) : 782,02
  43. UNIOESTE-Universidade Estadual do Oeste do Paraná – 40 vagas: Cascavel 795,40 / Francisco Beltrão 791,13 
  44. UFPR – Universidade Federal do Paraná – 38 vagas: Curitiba 802,22 /Toledo 795,14 
  45. UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – 130 vagas: Macaé 806,13 / Rio de Janeiro 820,59 
  46. UNIRIO- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – 80 vagas 791,12
  47. UFF-Universidade Federal Fluminense – 90 vagas 793,33
  48. UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – 140 vagas: Caicó 885,62 / Natal 773,02 / 
  49. UFERSA-Universidade Federal do Semiárido – 40 vagas 755,64
  50. UERN-Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – 60 vagas: Mossoró 844,39
  51. UFRR-Universidade Federal de Roraima – 16 vagas 763,10
  52. UFFS-Universidade Federal da Fronteira Sul – 31 vagas 767,74
  53. UFRGS- Universidade Federal do Rio Grande do Sul – 42 vagas 789,73
  54. UFCSPA – Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre – 100 vagas 789,68
  55. UFSM-Universidade Federal de Santa Maria – 60 vagas 785,64
  56. UFPEL -Universidade Federal de Pelotas – 41 vagas 784,50
  57. UNIPAMPA-Universidade Federal do Pampa – 60 vagas 779,70
  58. FURG-Universidade Federal do Rio Grande – 74 vagas 791,59
  59. UFSC -Universidade Federal de Santa Catarina – 30 vagas 814,53
  60. UFS-Universidade Federal de Sergipe – 160 vagas 776,50
  61. USP-Universidade de São Paulo – 88 vagas: Bauru 845,19 / São Paulo 822,93 
  62. UFSCar-Universidade Federal de São Carlos – 40 vagas 778,40
  63. UFT- Universidade Federal de Tocantins 80 vagas: Araguaína 770,13 / Palmas 778,04 

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Veículo: Acessa

Editoria: Concurso

Data: 27/01/2020

Link: https://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2020/01/27-ufjf-abre-sete-vagas-para-professor-substituto/

Título: “UFJF abre sete vagas para professor substituto”

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) publicou sete novos editais de seleção de professores substitutos. As vagas são destinadas aos institutos de Ciências da Vida (ICV), de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), no campus avançado de Governador Valadares; também há vagas oferecidas pelo Departamento de Construção Civil da Faculdade de Engenharia e pelo Departamento de Ciências Administrativas da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (Facc) – as duas últimas no campus de Juiz de Fora.

Vagas em GV

São oferecidas duas vagas no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas do campus avançado. A primeira delas (edital) é destinada ao Departamento de Ciências Contábeis, com área de concentração em Contabilidade Avançada, Contabilidade Geral e Contabilidade Tributária. As inscrições devem ser feitas até o dia 4 de fevereiro, presencialmente, na Secretaria da Graduação do ICSA (Av. Dr. Raimundo Monteiro Rezende, 330, Prédio da Faculdade Pitágoras, sala 300, Centro, Governador Valadares), das 7h às 19h.

A outra vaga do ICSA é destinada ao Departamento de Direito e regida pelo (edital), com área de concentração em Direito Empresarial. Os interessados devem se inscrever na Secretaria do Instituto, até o dia 4 de fevereiro, no horário de 8h às 18h.

Já o Instituto de Ciências da Vida oferece três vagas: duas no Departamento de Medicina e uma no de Odontologia. As vagas para a Medicina têm como áreas de concentração Doenças Infecto-parasitárias (edital) e Reumatologia (edital). As inscrições para ambos os editais devem ser feitas até o dia 4 de fevereiro, das 7h às 19h, na Secretaria do Departamento de Medicina da UFJF (Rua Jair Rodrigues Coelho, 211, Vila Bretas, Governador Valadares).

A vaga para o Departamento de Odontologia do ICV está na área de concentração Prótese Dentária e Oclusão (edital). Os interessados devem se inscrever na Secretaria do Departamento de Odontologia da UFJF (Av. Dr. Raimundo Monteiro Rezende, 330, sala 301, Centro, Governador Valadares) até o dia 4 de fevereiro, das 9h às 12h e das 13h às 18h.

Vagas em Juiz de Fora

Ainda são oferecidas duas vagas para professores substitutos no campus de Juiz de Fora. A primeira delas, que obedece ao (edital), é destinada ao Departamento de Ciências Administrativas da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, com área de concentração em Estudos Organizacionais e Administração Geral. Os candidatos devem se inscrever na Secretaria da Facc, até o dia 31 de janeiro, entre 8h e 18h30.

Por sua vez, o (edital) oferta uma vaga no Departamento de Construção Civil da Faculdade de Engenharia, com área de concentração em Tecnologia I (Materiais) e Tecnologia II (Técnicas Construtivas). As inscrições também devem ser feitas até o dia 31 de janeiro, na Secretaria da Faculdade de Engenharia, das 9h às 12h e das 13h às 18h.

Regras gerais

Todos os processos seletivos são regidos pelo Edital nº 147/2019, que estabelece as condições gerais para realização de processos seletivos simplificados para contratação de professor substituto. As vagas têm regime de trabalho de 40 horas semanais.

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Veículo: Projeto Colabora

Editoria: Meio ambiente

Data: 25/01/2020

Link: https://projetocolabora.com.br/ods6/brumadinho-300-quilometros-de-medo-inseguranca-e-incerteza/

Título: “Brumadinho: 300km de medo, insegurança e incerteza”

Liderado por pesquisadores da UFJF, grupo reúne dados e relatos coletados ao longo do rio Paraopeba no relatório Minas de Lama

Após um ano do rompimento da Barragem I, do Córrego do Feijão em Brumadinho (MG), os impactos permanentes estão marcados além da paisagem física e geográfica. A tragédia carrega a identidade dos afetados, construída territorialmente às margens do rio. A expedição Minas de Lama, realizada por pesquisadores da UFJF e de outras instituições, dez dias depois do rompimento, transformou os dados e os relatos coletados ao longo do rio Paraopeba em um relatório inédito, divulgado esta semana.

“Os relatos recolhidos pela nossa expedição mostram que, 10 dias após a tragédia, esses moradores da área do baixo curso do Rio não tinham qualquer assistência do poder público. A única ação era da polícia que chegava para avisar que eles não podiam usar a água. E assim continuou por semanas a fio”

Miguel Fernandes Felippe

Pesquisador e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora

O documento percorre o sentido oposto do desastre, partindo de Felixlândia até a chegada na barragem em Brumadinho. São destacadas as expectativas, percepções e incertezas dos afetados, reconstruindo a imagem geográfica antes, durante e após o caminho da lama. Nos 300 quilômetros percorridos pela expedição, 25 pessoas foram entrevistadas – entre elas, moradores, comerciantes, terceirizados ligados a Vale e voluntários. A metodologia, ancorada na memória dos atingidos, permitiu a compreensão das mudanças diretas e indiretas advindas da contaminação do rio.

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A publicação foi elaborada em parceria entre os professores e alunos do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – Campus Almenara; e Universidade Estadual de Goiás (UEG), que estiveram envolvidos na expedição entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2019. Também contou com o apoio do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração. Hoje, os desdobramentos do rompimento ainda estão sendo analisados pelo grupo, por meio de pesquisas científicas e testes laboratoriais.

Detalhes e resultados do relatório Minas de Lama foram apresentados no podcast Encontros A3, da Revista A3 da UFJF, pelo coordenador da expedição Miguel Fernandes Felippe. Professor da UFJF e líder do grupo de pesquisas Terra – Temáticas Especiais Relacionadas ao Relevo e à Água, ele tem grande experiência em recursos hídricos e morfologia fluvial e já atuava no mapeamento dos danos do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana. “Buscamos ver e, principalmente, ouvir a população que estava sendo afetada e não estava tendo a mesma visibilidade de quem mais perto do desastre”, afirmou o pesquisador Miguel Felippe, lembrando que a expedição reuniu mais de mil horas de entrevistas.

Para além de Brumadinho

“Parece que quem mora na roça, o campesino, o agricultor, não tem a mesma importância de quem mora na cidade. Infelizmente, é o que vemos, tanto no rio Doce, quanto no rio Paraopeba”

Miguel Fernandes Felippe

Pesquisador da UFJF, sobre a diferença de atuação de governo e empresa em áreas urbanas e rurais

Os três dias em campo permitiram o reconhecimento de distintas territorialidades do desastre no curso do rio Paraopeba. A expedição constatou que as ações da empresa e de órgãos do Estado funcionavam em diferentes escalas junto aos territórios. Além disso, o acesso à informação e o nível de conhecimento sobre os efeitos da lama de rejeitos na qualidade da água, os prejuízos socioeconômicos e o medo quanto ao futuro comum estavam presentes nas comunidades, nas propriedades rurais e nos assentamentos de reforma agrária. Os sujeitos que compõem essa paisagem têm no rio um bem comum, onde a vida e o trabalho esteve diretamente ligada à construção identitária coletiva das águas que margeiam seus territórios.

A narrativa comum dos relatos durante a expedição evidenciou a falta de comunicação do poder público com a emergência do desastre. Segundo Miguel Felippe, a forma de diálogo e o plano de ação feito nas áreas urbanas é diferente das regiões rurais atingidas pela lama. “Quando se fala em população urbana, aí muda-se a história. Parece que quem mora na roça, o campesino, o agricultor, não tem a mesma importância de quem mora na cidade. Infelizmente, é o que vemos, tanto no rio Doce, quanto no rio Paraopeba”, diz

O pesquisador explica que no baixo curso do rio – que compreende a área entre as cidades de Felixlândia até Pará de Minas – criou-se uma territorialidade vazia do poder público. “Os relatos recolhidos pela nossa expedição mostram que, 10 dias após a tragédia, esses moradores da área do baixo curso do Rio não tinham qualquer assistência do poder público. A única ação era da polícia que chegava para avisar que eles não podiam usar a água. E assim continuou por semanas a fio”, explicou o pesquisador em entrevista ao podcast  Encontros A3.

As regiões mais próximas ao rompimento da barragem contavam com maior foco e assistência da empresa e do governo, evidenciando uma lógica de aproximação, onde  A sensação de incerteza e preocupação com a qualidade da água, com a atividade pesqueira e a desvalorização dos lotes de terra, nas áreas afetadas direta e indiretamente, causou a evasão de parte dos moradores locais, enquanto outros regressaram para salvar o que podiam. “As pessoas começaram a mudar de casa, abandonar lavouras, deixar suas atividades, simplesmente por medo. por geração de expectativa negativa. Tivemos relatos de moradores do preço da terra caindo, do preço das casas caindo”, contou Miguel Fernandes Felippe.

“As pessoas estavam muito preocupadas com medo de adoecer. Essa geração de expectativas ainda existe, nós dizemos que o desastre não acabou. O desastre é cotidiano para aquelas pessoas que vivem nesse local”

Miguel Fernandes Felippe

Pesquisador e professor da UFJF

A imersão na vivência dos moradores atingidos demonstrou que, desde a notícia do rompimento da barragem de rejeitos, as atividades cotidianas, o trabalho e o consumo foram modificados. A ausência do poder público também colaborou para criação de expectativas negativas – mesmo sem informações precisas que definissem o futuro de localidades ainda não impactadas pelos sedimentos físicos do rompimento.

No caso do condomínio Ribeiro Manso, em Felixlândia (MG), imediatamente foi relatado aos pesquisadores uma desvalorização imobiliária decorrente da falta de notícias confiáveis e reverberação dos dados ambientais. Este fenômeno não se restringiu ao preço da terra, os afetados temiam a aquisição de doenças. “As pessoas estavam muito preocupadas com medo de adoecer. Essa geração de expectativas ainda existe, nós dizemos que o desastre não acabou. O desastre é cotidiano para aquelas pessoas que vivem nesse local”, complementou o pesquisador.

Contaminação sem dimensão

O professor Miguel Felippe destacou ainda que outro resultado vem das análises que estão sendo feitas das amostras do solo e da água. “Os estudos mostram que, ao contrário do que alegam as empresas, os metais pesados – ferro, manganês, alumínio – dos rejeitos da barragem não estão quimicamente inertes, mas tem ainda grande capacidade de contaminação vertical. Ou seja, vão contaminar o solo e fluxos de água subterrâneos”, explicou.

O pesquisador disse ainda no Encontros A3 que a contaminação não se encerrou e nem tem previsão para terminar. “Ainda não é possível saber a extensão dos danos tanto no tempo quanto na paisagem. Por isso, estamos trabalhando com uma equipe multidisciplinar envolvendo pesquisadores da ecologia, da engenharia, da saúde, da sociologia. Se o material contaminado vai atingir solo e água, as pessoas vão precisar de assistência. Não podemos criar um alarme desnecessário mas também não podemos ser negligentes”, acrescentou o professor Miguel Felippe.

Os trabalhos parciais, artigos, notas técnicas estão disponíveis no site Minas de Lama, onde é possível acessar o relatório de campo. O material também pode ser encontrado no site do grupo Terra. As análises da equipe de pesquisadores focam agora nas consequências deixadas pelo rompimento. As investigações buscam compreender qual o efeito do rejeito acumulado no solo sobre as águas subterrâneas. De acordo com ensaios laboratoriais, há uma expressiva contaminação vertical, a qual contradiz a premissa de inércia química dos rejeitos. Esses estudos ainda estão em fase de testes e seguem em análise.

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Veículo: Olimpíada Todo Dia

Editoria: Esporte

Data: 26/01/2020

Link: https://www.olimpiadatododia.com.br/volei/208691-em-duelo-de-cinco-sets-anapolis-supera-sao-jose-na-superliga-b/

Título: “Em duelo de cinco sets, Anápolis supera São José na Superliga B”

Equipe goiana passou pelo rival de São José dos Campos por 3 sets a 2, em Anápolis (GO)

A Superliga B masculina teve continuidade neste sábado (25.01) com mais três duelos. Entre os confrontos, o Anápolis Vôlei (GO) jogou em casa e, com o apoio da torcida, estreou na competição com vitória sobre o São José Vôlei (SP) por 3 sets a 2 (22/25, 25/19, 25/19, 24/26 e 15/12), no ginásio Newton Faria, em Anápolis (GO).

O treinador do Anápolis Vôlei, Ricardo Picinin, destacou a importância de iniciar a competição com um resultado positivo.

Anápolis x São José – Superliga B(Divulgação/Anápolis Vôlei)

A Superliga B masculina teve continuidade neste sábado (25.01) com mais três duelos. Entre os confrontos, o Anápolis Vôlei (GO) jogou em casa e, com o apoio da torcida, estreou na competição com vitória sobre o São José Vôlei (SP) por 3 sets a 2 (22/25, 25/19, 25/19, 24/26 e 15/12), no ginásio Newton Faria, em Anápolis (GO).

O treinador do Anápolis Vôlei, Ricardo Picinin, destacou a importância de iniciar a competição com um resultado positivo.

“É sempre muito importante começar a competição com vitória. Foi uma partida equilibrada e no final nossa maior experiência acabou sendo fundamental. Mais uma vez a nossa torcida fez uma bonita festa e nos incentivou ao longo de todo o jogo”, disse Ricardo Picinin.

Na partida, o atacante Leandrão se destacou e ficou com o Troféu VivaVôlei após ser eleito o melhor em quadra.

Nos outros dois jogos do dia, o Brasília Vôlei/UPIS (DF) levou a melhor sobre o Apav Vôlei (RS) também por 3 sets a 2 (20/25, 25/17, 21/25, 25/17 e 17/15), no Sesi Taguatinga, em Brasília (DF). O jogador Matheus Martins ficou com o Troféu VivaVôlei. O treinador do time candango, Marcelo Thiessen, fez uma análise sobre o confronto.

“A estreia foi boa e conseguimos sair com a vitória em uma partida muito disputada. O Apav Vôlei tem um bom time e, apesar de alguns erros de ambos os lados, foi um bom jogo. Essa Superliga B será muito equilibrada e já temos que pensar nos próximos adversários. Agora vamos descansar e nos preparar para enfrentar São José Vôlei no próximo sábado”, analisou Marcelo.

No último jogo do dia, o Vedacit Vôlei Guarulhos (SP) levou a melhor fora de casa contra o JF Vôlei (MG) por 3 sets a 1 (25/23, 25/27, 25/21 e 25/19), no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora (MG). O jogador Polegar teve atuação de destaque e ficou com o Troféu VivaVôlei.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Saúde

Data: 27/01/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/01/27/campanha-janeiro-branco-promove-acoes-de-conscientizacao-sobre-saude-mental-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Campanha ‘Janeiro Branco’ promove ações de conscientização sobre saúde mental em Juiz de Fora”

O movimento é realizado por meio de grupos de artesanato, rodas de conversa e atividades físicas. Saiba como participar.

Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Juiz de Fora realizam ações de conscientização sobre saúde mental dentro da campanha ‘Janeiro Branco.

Os interessados em participar das atividades devem entrar em contato com a UBS mais próxima de sua residência. Confira a lista de endereços aqui.

Confira a programação completa com iniciativas em prol da prevenção e também do cuidado com o bem-estar psicológico da população.

UBS do Parque Guarani

No projeto “Viver com Arte”, o grupo de usuárias da unidade se reúne para produzir produtos de artesanato como caixinhas, pesos para portas que depois são vendidos em feirinha para os moradores da região.

UBS de Santa Luzia

Nas tardes de quarta-feira é realizado um projeto de artesanato intitulado “Território em Fios”. Além disso, a unidade promove caminhadas e reuniões por meio do Grupo de Apoio Psicossocial (Gaps).

UBS do Milho Branco

Nesta unidade, todas as manhãs são realizadas mini-palestras que abordam questões sobre saúde mental dentro do projeto “Sala de Espera”. Neste período de campanha, o assunto também foi estendido à “Roda de Terapia”, que é realizada nas tardes de segunda-feira.

UBS de Igrejinha

Projeto “Resgatando Vidas” oferece suporte à pacientes em sofrimento mental, além de oferecer encaminhamentos ao psiquiatra quando necessário.

UBSs de Santa Cecília e Bandeirantes

As unidades unidades promovem grupos de artesanato e caminhada, promovendo uma melhora na integração social dos pacientes.

UBSs de Paula Lima, Penido, Rosário de Minas, Dias Tavares e Chapéu d’Uvas

Todas mantém atividades com a formação de grupos de artesanato. Segundo informações da Secretaria de Saúde, muitos pacientes reduziram o consumo de ansiolíticos depois que começaram a participar do projeto.

UBS de Monte Verde

Com o objetivo de integrar a comunidade com a unidade, a unidade mantém o grupo “Vivências”, aberto para qualquer pessoa residente do bairro, para que possam compartilhar vivências e se ajudarem mutuamente.

UBS de Torreões

Fundado há oito anos como “Grupo da terceira idade” esse movimento da Unidade Básica de Torreões promove reuniões quinzenais para rodas de conversa e também atividades sociais.

UBS do Bairro Industrial

Esta unidade trabalha com diversas frentes. A primeira delas é um grupo de atividades físicas realizado três vezes por semana, das 8h às 9h.

“Saúde em Foco”, um grupo de conversas sobre temas de interesse comunitário, se reúne a cada 15 dias, sempre as quintas-feiras para ampliar a interação entre os usuários e ajudar a comunidade na prevenção. E em uma sextas-feira do mês, um outro grupo intitulado “Fala Mulher” se reúne para discutir temas relacionados à população feminina.

UBS do Alto Grajaú

Nesta unidade, o grupo de ginástica “Sonho Nosso” se reúne duas vezes por semana, na sede da Sociedade Pró-Melhoramentos (SPM). O grupo existe há 15 anos, com colaboração dos agentes comunitários de saúde (ACS).

UBSs de Granjas Betânia e Cidade do Sol

Ambas promovem grupos de artesanato e atividades físicas. O grupo de artesanato do Cidade do Sol se reúne às quintas-feiras, das 13h às 15h, e o de atividades físicas às terças e quintas-feiras, das 7h às 8h15.

UBS de São Pedro

Esta unidade promove um grupo de caminhada, liderado por residentes de saúde coletiva da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). As atividades ocorrem às terças e sextas-feiras, pela manhã.