Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Opinião
Data: 10/01/2020
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/oidosoeacidade/10-01-2020/transversal-do-tempo.html
Título: “Transversal do tempo”
O título dessa coluna me remete a duas realidades pessoais. Uma delas é o nome de um disco – álbum ao vivo da Elis Regina – lançado em 1978. Eu tinha 17 anos. Encontrava-me na condição de estudante pré-universitário e que, em breve, entraria para um novo mundo de descobertas. Entrei para a UFJF em 1979. No curso de Serviço Social, na efervescência de eventos culturais, com uma acalorada produção do movimento estudantil para a transformação da sociedade. De liberdade para uma anistia ampla, geral e irrestrita ao irmão do Henfil e de tanta gente que partiu num rabo de foguete. Trecho da canção “O bêbado e a equilibrista”, imortalizada na voz de uma das melhores cantoras populares do Brasil. Nascida em 17 de março de 1945, em Porto Alegre (RS). Elis Regina Carvalho Costa. Que nos deixou em 19 de janeiro de 1982.
Nessa transversal do tempo, todos nós envelhecemos. Seguindo o fluxo, o curso natural da vida. Hoje eu conto com mais de 30 anos de experiência profissional como assistente social na área pública municipal. Fiz da profissão uma entrega de amor à cidade. Dei e continuarei dando minha contribuição diária na construção de uma sociedade que respeite as pessoas idosas. Que não ache normal que elas morram atropeladas e nem agredidas em assaltos residenciais. Que nossa cidade não deixe ninguém de fora na sua permanente construção de dias melhores. Que nessa eleição a pauta das pessoas idosas faça parte do programa de governo dos (as) candidatos (as). Que a nova Câmara Municipal estimule e reforce as deliberações coletivamente elencadas pela Comissão Permanente de Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas.
Nossas universidades e faculdades devem investir pesado na qualificação de seu público para o trabalho com as pessoas idosas. Os empregadores precisam dar oportunidade de trabalho aos mais experientes. O país está envelhecendo rapidamente. Nossa cidade já é de muitas pessoas idosas. Novas oportunidades de colocação profissional no mercado devem ser criadas para o segmento dos 50 e mais.
A outra realidade pessoal que o título da coluna “Transversal do Tempo” me remete é a feliz surpresa que tive ao ligar a TV, na semana passada, quando teve início uma série sobre a vivência do tempo por pessoas ilustres e anônimas na condição de pessoas idosas. Gosto muito de acompanhar a programação da TV Cultura. Em circuito pago para acesso. Essa série vai mostrar a realidade subjetiva e social de pessoas idosas que relatam suas dificuldades e possibilidades nessa fase da vida. Recomendo, como dica, assistir essa série. São depoimentos verdadeiros e altamente inspiradores.
Como é importante para a gente envelhecer bem a busca constante pelo conhecimento. O quanto é importante para a nossa vida e principalmente para o nosso envelhecimento a participação em eventos culturais. Lotar as atrações do Cine Teatro Central. Do Teatro Paschoal Carlos Magno. Do Pró-Música. Do Forum da Cultura. E de outras casas que oferecem arte e cultura para a população. Ter a presença constante e diária da leitura. Ler e registrar num caderninho tudo aquilo que a gente faz. O velho hábito e tão sumido de ter um diário. Nesse caderninho, é bom, penso eu, a gente fazer o registro de como foi o nosso dia. Porque se a gente não criar história da gente mesmo, quem vai criar? Aprendi essa dica vendo o programa da TV Cultura.
Tanto o álbum da Elis Regina quanto a série da TV me permitiram viajar no tempo. Retroceder. E seguir em frente. A caminhada não para. Vou embora na esperança ardente de que “o novo sempre vem”. Inclusive para as pessoas mais idosas. Novidades do espírito, do querer bem, do tentar novamente. De não parar. De começar agora. Vida é movimento.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Saúde
Data: 10/01/2020
Título: “Bebê com glaucoma congênito aguarda cirurgia pelo SUS”
Família diz que espera por procedimento de urgência já dura aproximadamente dois meses
Há cerca de dois meses, a atendente Maria Eduarda de Oliveira Castro, 25 anos, tenta uma vaga para o filho de 4 meses realizar uma cirurgia oftalmológica de urgência. A criança, que já faz tratamento para recuperar o movimento do braço, por sofrer de paralisia braquial obstétrica, apresentou sensibilidade visual durante uma sessão de fisioterapia. A suspeita levou ao diagnóstico de glaucoma congênito, quando tinha apenas 2 meses de idade. “Para nós, os olhos dele pareciam normais, azuis e grandes. Então a oftalmologista infantil do HU (Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora) disse que ele tem glaucoma congênito e, no mesmo dia, deu encaminhamento para fazer uma cirurgia de urgência em Belo Horizonte, porque no SUS (em Juiz de Fora) não faz. Essas cirurgias são feitas assim que nasce e, na época (em novembro), ele já estava com 2 para 3 meses de idade e, quanto mais tempo fica sem fazer cirurgia, ele vai perdendo a visão”, contou a mãe à Tribuna.
Segundo ela, a documentação foi levada ao PAM-Marechal, onde ela foi informada que, desde julho de 2019, o serviço de Saúde de Belo Horizonte não estava vindo buscar pacientes e que teria se desligado do PAM-Marechal. A expectativa era de que a relação entre os municípios retomasse a normalidade entre janeiro e fevereiro desse ano. No entanto, em nova procura pelo órgão de saúde, a mãe foi informada de que não havia previsão para a ocorrência do procedimento na capital mineira. “Ele tem que fazer essa cirurgia, porque o olho dele já está ficando opaco e, assim, perde a visão. Não temos condição de pagar pela cirurgia, porque custa R$ 8 mil”, se preocupa.
Procurada, a assessoria da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora informou que, inicialmente, a cirurgia deveria ser feita em Belo Horizonte. No entanto, pela demora do surgimento de vaga, a equipe está empenhada em buscar uma resolução do caso aqui mesmo em Juiz de Fora, onde se encontram dois médicos especialistas na área. Em nota oficial, a pasta informou ainda que “viabilizou uma consulta de urgência na Associação dos Cegos, na quinta-feira (9), para avaliar a possibilidade de resolver o caso no próprio município”. O bebê foi atendido e recebeu um novo pedido de cirurgia. A Tribuna foi informada também de que não é possível, no entanto, prever quanto tempo ainda haverá de espera até a ocorrência do procedimento.
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Veículo: Torcedores
Editoria: Esporte e Moda
Data: 11/01/2020
Link: https://www.torcedores.com/noticias/2020/01/hoje-e-ontem-historias-de-moda-e-futebol
Título: “Hoje e ontem: histórias de moda e futebol”
Um blaser bem cortado, um braço coberto de tatuagens, um corte inovador de cabelo, uma camisa retrô de um time “cool”, a camisa do campeonato mais importante do seu time…
O que sabemos sobre os antigos flertes entre a moda e o futebol?
Branca de bolinhas azuis: Moda e Futebol
Um dia desses fiz uma palestra na escola onde estudei a vida toda em Campinas, a Comunitária (ECC). Na ocasião, fui convidada para falar sobre esportes com alunos de 6 e 7 série. Naquele dia eu vestia uma camisa da seleção francesa feminina, da nike, estreiada durante a Copa do Mundo de Futebol Feminino, na França, em 2019.
Branca, bolinhas azuis, logo da nike e da FFF em laranja florescente claro e… detalhes da bandeira da França próximo à nuca! Um luxo só, para quem curte ou não futebol.
Ao questionar os alunos sobre qual era a minha profissão relacionada aos esportes, ouvi a seguinte sugestão:
-Você trabalha na nike criando uniformes de futebol!!
Apesar da frustração de não ter podido concordar com a criativa sugestão daquele emprego no mínimo divertido (sou pesquisadora para quem ainda não sabe…), fiquei impressionada com o chute e a amplitude de áreas profissionais alcançadas pelo esporte e presentes na boca da garotada.
O mercado da moda esportiva está muito longe de ser uma novidade, todavia, é um fenômeno atual que fomenta uma indústria
gigantesca, milionária e influenciadora do cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo (todo mundo mesmo!!).
Hoje em dia, vestir-se de tênis, legging, top, camisa de time, shorts ou bermuda prescinde, inclusive, de uma rotina esportiva. É “casual” alguns diriam…
Quando vestir-se da camisa de seu time é algo extremamente comum e relevante entre um grupo de pessoas, principalmente as brasileiras, era de se imaginar que tal conexão não se restringisse ao campo das experiências, mas também para um bom motivo para pesquisas, reflexões e estudos de quem se propõe a pensar os esportes, e no meu caso, o futebol.
As roupas das moças jogadoras
Na minha pesquisa de mestrado, o encontro com fontes fotográficas publicadas nos jornais da década de 1920 revelaram os descompassos das vestimentas usadas por garotas, todas pertencentes a uma elite e iniciadas nas atividades lúdicas durante as festas esportivas, cariocas e paulistas.
No despreparo de alguns jogos e brincadeiras para a recepção delas, observa-se as brasileiras brincando e competindo com sapatilhas, saias longas e claro, um belo bordado do brasão dos clubes da época no peito.
Fica nítida a diferença entre as mulheres presentes nas arquibancadas – sempre muito bem vestidas e com chapéus – e as garotas que contrariavam as regras e se iniciavam esportivamente já nos inícios do século XX (algo considerada não muito adequado para a época…)
Foram quase cem anos entre esses episódios e a produção de uniformes exclusivamente femininos para a seleção brasileira que defendeu a amarelinha em 2019 na Copa (Pasmem!).
Para quem nunca soube, as seleções da década de 80 e 90 reaproveitaram por anos camisas, shorts, meiões e até chuteiras do selecionado masculino. A craque e ex-atacante Roseli de Belo até brincou quando pode escolher entre as doações da CBF a camisa 11 do ex-jogador Romário!
Entre vestir-se adequadamente para um jogo de futebol, e, atender as expectativas masculinas sobre a roupa com que as jogadoras deveriam usar, passaram-se décadas de retrocessos, machismos e marginalização de um dos mercados sempre vívidos e crescentes: dos uniformes esportivos.
O que existe por ai sobre a moda esportiva?
Entre as minhas experiências de pesquisa no Museu do Futebol, tive a oportunidade de dedicar algumas semanas de 2016 conhecendo a fundo o mundo da moda do futebol.
Tal oportunidade foi fomentada pela parceria da instituição com a plataforma do Google Cultural & Arts que na época provocou inúmeras centros culturais e museus e elaborarem exposições virtuais dedicadas ao tema moda com o seus próprios acervos.
Estilo em Campo: acessórios, cores e tecnologia na moda do futebol foi uma das exposições que ajudei a organizar que mais gostei! A distinção dos uniformes, a criatividade de bordados e caps, as variações de tamanhos de listras na ausência de cores e o mais impressionante, a evolução do algodão e dos modelos de camisas.
Outra exposição produzida foi a Chuteiras: a evolução do futebol na ponta dos pés. Nessa oportunidade foi possível reconhecer a precoce associação de marcas esportiva com jogadores como voga nos idos do século XX.
De couro, bico de aço e pregos na sola, a Casa Clark e Sportman no Rio de Janeiro, assim como a Casa Fuchs em São Paulo, já vendiam respectivamente as “shooteiras à Marcos”, em homenagem ao o goleiro/modelo Marcos Carneiro de Mendonça, do Fluminense, e “shooteiras” Friedenreich, do atleta paulista e estrela do Club Athletico Paulistano.
Mas não tem como pensar em futebol no Brasil sem refletir sobre a influência do amarelo canário causado por nossa camisa nacional. A História da Camisa Canarinho: como o amarelo-ouro passou a vestir o Brasil revelou a história de um uniforme que diferente do que possamos imaginar, não surgiu junto com a nossa seleção masculina.
Foi preciso reinventar por cores a superação da seleção após a derrota da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã. Foi então realizado um concurso em 1953 para a escolha de um novo uniforme, agora com as quatro cores da bandeira brasileira.
A exposição mostra croquis, curiosidades da imprensa da época e reproduções de uniformes brasileiros e emblemáticos que colocaram para sempre Alcyr Garcia Schlee na história da nossa camisa. O rapaz foi na ocasião o vencedor do desafio proposto pelo jornal Correio da Manhã e a CBF.
Fora do mundo das exposições, e mais perto das pesquisas acadêmicas, recentemente foi lançada o dossiê Práticas corporais e moda esportiva: investigando sujeitos, roupas, performances, organizado pelos cientistas sociais Wagner Xavier de Camargo (UFSCAR) e Elisabeth Murilho da Silva (UFJF).
O conjunto reúne artigos que tratam da relação entre roupas, práticas corporais e esporte a partir de temas como a propagação da prática do ciclismo no fim do século XIX e as roupas para a realização do esporte; a difusão das modas associadas a esportes a partir do audiovisual (cinema e telenovela); os usos e consumos dos uniformes esportivos e a performatividade dos surfistas de trem.
Ou seja, uma belezura só para quer pensar e problematizar o tema da moda no ambiente dos estudos dos esportes!
Eu mesma fui “picada” pelo assunto no mestrado. Tenho uma pasta digital com coleções sobre o assunto e em casa, uma gaveta inteira com “fardamentos” de futebol ganhos nos anos de pesquisa. Tem camisas que ganhei de times de várzea das diferentes quebradas de SP, de time feminino, indígena, nordestino e até do site Torcedores nesse final de ano!
Cada uma com a sua história, sua lembrança e sua peculiaridade!
Minha meta é colocá-las mais e mais em uso em 2020 e fazer do meu cotidiano, um verdadeiro desfile boleiro!
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Cultura
Data: 11/01/2020
Título: “Fórum da Cultura abre edital para ocupação de galeria de arte em Juiz de Fora”
Interessados podem inscrever mostras individuais ou coletivas a partir desta segunda-feira (13).
O Fórum da Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abriu um edital para ocupação da Galeria de Arte do local para 2020. As inscrições podem ser feitas a partir desta segunda-feira (13) e artistas e curadores em mostras individuais ou coletivas podem participar.
Os interessados devem se inscrever na secretaria do casarão, pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, até o dia 6 de março de 2020. As inscrições também podem ser enviadas pelos Correios, para a Rua Santo Antônio, 1.112, Juiz de Fora, CEP 36016-210, sendo 6 de março o prazo final para a postagem.
Os concorrentes devem apresentar currículo atualizado, ficha de inscrição preenchida, explicitando a proposta da mostra, incluindo objetivos pretendidos, quantas obras pretende expor, categoria das obras, se são inéditas ou não, e técnicas e temáticas, com documentação fotográfica das obras e de outras produções, memorial descritivo, termo de compromisso, carta de anuência de todos os artistas expositores, no caso de coletiva, e declaração comprobatória de autoria das obras.
Segundo a instituição, a primeira mostra será no dia 30 de março de 2020 e as demais prosseguem ao longo do ano. Confira o edital no site da UFJF.
Galeria de Arte
A Galeria de Arte, localizada no segundo pavimento do Fórum da Cultura, abriga produção eclética, com exposições de artes plásticas, documentais e pedagógicas, recebendo grande fluxo de público visitante nas 15 mostras realizadas, em média, por ano.
Em um espaço acolhedor, com iluminação adequada às obras de arte e efetiva integração do espaço do antigo casarão à moderna tecnologia, a galeria tem três linhas de ação: a primeira dedica-se ao resgate do trabalho de artistas juiz-foranos; a segunda abre espaço para artistas iniciantes; e a terceira volta-se para novas propostas.
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Veículo: O Vigilante Online
Editoria: Governo
Data: 10/01/2020
Título: “Secretário de Estado de Saúde de Minas visita Gerência Regional de Saúde de Leopoldina nesta segunda (13)”
A presença do Dr. Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva tem por objetivo conhecer a realidade local de cada Unidade Regional de Saúde.
Na segunda-feira, dia 13 de janeiro, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Leopoldina recebe o Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Dr. Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva.
O Secretário, que é Médico Neurocirurgião e Professor da UFJF, foi Gerente Assistencial do Hospital Regional Dr. João Penido e possui MBA em Gestão de Negócios e MBA em Gestão Hospitalar e Segurança do Paciente.
De acordo com informações de Aline Costa Rezende, da GRS de Leopoldina, “esta visita já nos primeiros dias de 2020 objetiva conhecer a realidade local de cada Unidade Regional de Saúde, suas instalações e sua estrutura física, bem como conhecer pessoalmente toda a equipe de trabalho, reforçando as diretrizes administrativas da SES e buscando uma aproximação muito apropriada para ampliar a integração dos esforço gerencial no aprimoramento dos serviços prestados ao cidadão de nossa região de saúde”.
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Veículo: BDC Notícias
Editoria: Cidade
Data: 12/01/2020
Título: “Professor de Autazes é convidado a expor trabalho de pesquisa educacional em Seminário Nacional de Educação”
O professor Wagner José Serrão Maia, lotado na Coordenadoria Regional de Educação de Autazes, seccionaria da Secretaria de Estado da Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (SEDUC), embarcou na madrugada deste sábado (11) para Minas Gerais, onde apresentará trabalho de pesquisa/ação na esfera educacional no VI Seminário Nacional de Gestão e Avaliação da Educação Pública que será realizado nos dias 16 e 17 de janeiro de 2020.
O evento tem por objetivo celebrar 10 anos do Programa de Gestão e Avaliação da Educação Pública do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG (UFJF).
O Mestrado Profissional em Educação do CAEd/UFJF, do qual o docente é egresso, promove a qualificação e o desenvolvimento profissional de gestores, professores, técnicos da área de educação de diversos estados do Brasil onde os alunos e professores de mestrados profissionais e acadêmicos, pesquisadores e profissionais de destaques da área educacional no cenário nacional, são convidados a expor seus trabalhos, discutir e dialogar sobre pesquisas e práticas em um espaço de formação e de produção de conhecimento.
A palestra a ser apresentada tem por título “Os instrumentos de avaliação e suas relações com o rendimento escolar em Língua Portuguesa, uma questão do contexto da pratica docente”. Tal projeto, foi desenvolvido pelo professor mestre Wagner José Serrão Maia em parceria com uma pesquisadora do Estado do Ceará, a professora mestra Dulcimaria Portocarrero Pinheiro, tendo como campo de pesquisa e atuação as cinco escolas da Rede Estadual de Educação operantes no município de Autazes-AM.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Social
Data: 12/01/2020
Título: “Jovem de Santos Dumont é exemplo de superação das adversidades diante das promessas não cumpridas de ano novo”
Eugênio Xavier, portador de uma doença crônica e incapacitante, mostra como aprendeu a viver sem fazer planos. E, para quem se frustrou por entrar em 2020 sem cumprir suas metas, o G1 ouviu especialistas sobre a frustração de não ter fechado seus ciclos.
Depois das festas de final de ano, a volta à realidade pode ser complicada para quem se desligou da rotina pesada, mas agora tem a sensação de incompletude, por não conseguir cumprir todas as metas de ano novo, como planejou.
O G1 traz a história de um jovem da cidade de Santos Dumont, na Zona da Mata, protagonista de uma vida de superação, depois que descobriu ser portador de uma doença rara.
Ele coloca em xeque a real importância de cumprir todas as metas estipuladas, como fator determinante para viver uma vida nova, com a chegada do ano novo.
Eugênio Xavier é uma prova de que quando os propósitos não forem cumpridos e os planos não se concretizarem como o esperado, é possível transformar a dor e o sofrimento em aprendizado e estímulo pela busca de dias melhores.
Técnico em mecânica e bacharel em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), ele foi diagnosticado com esclerodermia – uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo, aos 17 anos.
Naquela época tinha muitos planos e metas definidas.Queria ser professor, levava uma vida normal, frequentava festas, pulava Carnaval, fazia academia, ia a shows musicais.
Mas desde 2013, traçar metas para o futuro passou a ficar um pouco mais difícil. Com o diagnóstico fechado, encaminhado para um reumatologista, ele passou por uma das piores experiências da vida.
“Ouvi do médico que teria cinco anos só de vida, que teria que amputar meu dedo da mão, que o progresso da minha doença era muito complicado. E que também não havia consenso sobre o melhor tratamento. Como assim? Eu estava na faculdade, tocava guitarra e violão, tinha uma banda de rock e muita coisa para fazer. Fiquei sem chão. Pensei em terminar ali mesmo a minha existência. Mas me indicaram um outro médico, que deu um novo olhar para a minha condição de vida”, contou
Foram longos anos, muitas felicidades e dificuldades. Eugênio enfrentou um câncer, perdeu o pai, teve que voltar para cidade natal pois já não era mais possível viver em Juiz de Fora por conta da enfermidade, que se desenvolvia trazendo mais limitações.
“Passei a usar sonda gástrica, a alimentação foi ficando cada vez mais restrita, porque desenvolvi diversas intolerâncias alimentares. Hoje, só me alimento com alguns suplementos e dieta caseira. E agora tenho dificuldade para andar, falar e dormir. Mas, sou um cara feliz com o que tenho. E, assim vou caminhando, ajudando e deixando me ajudarem”, explicou.
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Veículo: Carta Campinas
Editoria: Ciência
Data: 12/01/2020
Link:
Título: “Países mais ricos do mundo têm população com menos práticas religiosas”
Apesar de pastores e líderes espirituais muito ricos, os países mais devotos a práticas religiosas no mundo são os mais pobres atualmente. Já os países mais ricos são os mais ateus, ou seja, países que têm menos pessoas rezando diariamente.
Artigo de José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE, mostra essa relação a partir dos dados coletados por Dalia Fahmy.
Religião e Economia – O século passado foi um século de uma potência religiosa (EUA) e o século atual será o século dominado por um país ateu (China)”
.Por José Eustáquio Diniz Alves.
Rezar diariamente não faz bem para a economia! Fé demais parece que é um empecilho ao desenvolvimento econômico, ao bem-estar e à qualidade de vida.
Isto é uma conclusão que se pode tirar do gráfico acima, apresentado pela pesquisa “Americans are far more religious than adults in other wealthy nations”, do Instituto PEW (31/07/2018). Em todos os países que possuem renda per capita superior a US$ 30 mil (em poder de paridade de compra – ppp) há menos de 50% da população rezando diariamente. E, em todos os países onde mais de 50% da população reza diariamente, a renda per capita é menor do que US$ 30 mil, com exceção dos EUA.
Os EUA permanecem sendo um país fortemente religioso e o mais devoto entre todas as ricas democracias ocidentais. Como se diz, os EUA são um ponto fora da curva. Uma exceção que confirma a regra.
Por exemplo, mais da metade dos adultos americanos (55%) diz rezar diariamente, em comparação com 25% no Canadá, 18% na Austrália e 6% na Grã-Bretanha. Na verdade, quando se trata de seus hábitos de oração, os americanos se parecem mais com pessoas em muitos países pobres, incluindo África do Sul (52%), Bangladesh (57%) e Bolívia (56).
É contra a descriminalização do aborto, mas adora Paris, Londres e Nova York
A China é o destaque contrário, pois é o país menos religioso de toda a comunidade internacional. Os chineses são o povo que menos reza e são o país com maior taxa de crescimento econômico dos últimos 40 anos. A China atualmente é um país de renda média e predominantemente ateu. No futuro será um país rico e ateu.
Estados Unidos e China são as duas potências econômicas que lutam pela hegemonia e a predominância no processo de globalização e de influência internacional. Vários autores consideram que assim como o século XX pode ser classificado como “século americano”, o século XXI será redefinido como “século chinês”.
Pelo gráfico acima, podemos dizer que o século passado foi um século de uma potência religiosa e o século atual será o século dominado por um país ateu. Se isto se tornar realidade, será a primeira vez na história que uma nação não religiosa assumirá a liderança econômica, científica e tecnológica dos destinos da humanidade. (publicado originalmente na EcoDebate -Da UFJF)
Referência:
José Eustáquio Diniz Alves, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE
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