Do planejamento da aposentadoria à preservação do meio ambiente: como a educação financeira pode ajudar a aprimorar o cotidiano e a sociedade? Esse é a principal questão levantada pela 38ª edição do Ciência ao Bar, projeto de extensão da UFJF. Com o tema “Vamos falar de educação financeira?”, o professor do departamento de Matemática da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marco Aurélio Kistemann Junior, ministra um painel com questões que tangem o consumo, as formas de investimentos e as práticas sustentáveis. O encontro é gratuito e ocorre nesta quarta-feira, 28, a partir das 19h, no bar Arteria.
“A educação financeira é um processo. É questão de hábito e organização. Logo, para funcionar, cada indivíduo consumidor deve ter autoconhecimento”, aponta o professor. Segundo ele, é necessária uma compreensão abrangente dos hábitos financeiros que permeiam os mais diversos âmbitos da vida pessoal: no ambiente familiar, nos relacionamentos, nos grupos sociais. “Sem planejamento e disciplina, só há teoria envolvida.”
Muito além do controle de gastos rotineiros, a educação financeira pode trazer benefícios coletivos. Entre eles, a preservação ambiental a partir do consumo responsável. “Ser sustentável requer ética. É preciso distinguir necessidades de desejos. Isso impacta as finanças, assim como o equilíbrio ecológico do planeta. Desta forma, faz parte da educação financeira pesquisar itens e produtos ecologicamente sustentáveis”, explica Kistemann.
Ciência ao Bar
A cada encontro, um pesquisador apresenta, durante 25 minutos, um tema de sua área de pesquisa e, em seguida, são reservados 60 minutos para participação do público que, entre rodadas de chope e tira gostos, pode participar com perguntas e contribuições sobre o assunto.
A edição sobre educação financeira do Ciência ao Bar ocorre nesta quarta-feira, 28, às 19h, no bar Arteria, localizado na Rua Oswaldo Aranha, 535.