A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebeu, nesta segunda, 14 novos alunos intercambistas em um evento de orientação sobre o campus. O “Orientation Day” aconteceu no Centro de Ciências e acolheu estudantes oriundos de 11 universidades de dez países participantes do programa de intercâmbio com acordo bilateral, em que alunos da UFJF também têm a oportunidade de estudar por pelo menos um semestre no exterior.
O italiano Alessandro Loppolo e a alemã Maresa Dziallas chegam para estudar cinema. “Escolhi a UFJF porque era uma oportunidade fora da Europa. Minhas expectativas são muito positivas, quero conhecer pessoas, ver o que o Brasil tem a me oferecer e aproveitar tudo”, conta Loppolo, que já está em seu terceiro curso
Maresa, que já fez estágio em uma companhia de cinema, diz amar a América Latina e quer aproveitar a oportunidade para conhecer mais. “Acredito que essa experiência vai acrescentar muito no meu currículo e na minha formação como documentarista”, ressalta.
Já a holandesa Lisanne Hendriks estuda Biologia. “Vou fazer estágio na minha área na UFJF e pretendo desenvolver melhor minhas pesquisas através dessa colaboração”. Lisanne é aluna da Radboud University e diz estar empolgada com as novas possibilidades. “Acho que vai ser uma experiência muito diferente de tudo o que já vi, pelo que observei já notei grandes diferenças. Ter essa vivência fora da Holanda vai ser maravilhoso.”
O objetivo do evento é dar boas-vindas aos novos intercambistas e repassar todas as orientações que contribuem para uma melhor experiência na UFJF. Os alunos se informam sobre projetos existentes no campus e programas de auxílio, como o Buddy, em que um aluno da Universidade se torna parceiro do intercambista e o auxilia durante sua estadia.
O gerente de relações internacionais, Hugo Rocha, explica que esse primeiro encontro tem gerado boas experiências. “Antes de eles sofrerem aquele choque cultural, a gente já os prepara para a adaptação ser mais positiva. A partir do Orientation Day, de cara os estrangeiros já se conhecem entre si e formam laços, além de ter um contato com a Diretoria de Relações Internacionais (DRI). No momento em que eles têm a gente como referência vão saber onde procurar auxílio, caso precisem.”