Veículo: PCI Concursos
Editoria: Notícias
Data: 07/06/2019
Link: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/ufjf-divulga-processos-seletivos-de-professores-substitutos
Título: UFJF divulga Processos Seletivos de Professores Substitutos
Seleção é destinada ao preenchimento de três vagas com carga de 40h semanais.
Concursos › Notícias › Sudeste
Sexta-feira, 7 de junho de 2019 às 16h44
UFJF divulga Processos Seletivos de Professores Substitutos
A Universidade Federal de Juiz de Fora – MG (UFJF) anuncia as inscrições dos Processos Seletivos na contratação de três Professores Substitutos do Magistério Superior, com regime de trabalho de 40h semanais.
Os cargos disponíveis são distribuídos das seguintes formas:
Edital nº 67: Direito Civil e Prática (01);
Edital nº 68: Direito Financeiro e Tributário e Direito Administrativo (01); e
Edital nº 69: Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho e Prática Trabalhista (01).
É importante ressaltar que o requisito mínimo exigido é ter Graduação em Direito, com Mestrado em Qualquer área do conhecimento e Registro ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
As inscrições podem ser realizadas no período de 11 a 19 de junho de 2019, na Secretaria do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – ICSA, Sala 300, Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Governador Valadares, na Avenida Doutor Raimundo Rezende, nº 333 (Prédio da Faculdade Pitágoras), no horário das 9h às 12h e das 13h às 16h, exceto feriados, recessos e finais de semana.
Quanto à classificação constará de Prova Escrita, Didática, Prova de Título e Entrevista, prevista para o dia 01 de julho de 2019.
Estes Processos Seletivos terão validade de um ano contado a partir da homologação do resultado no Diário Oficial da União.
Para mais informações, acesse os Editais disponíveis em nosso site para consulta.
Jornalista: Juan Gonçalves
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Veículo: PCI Concursos
Editoria: Notícias
Data: 07/06/2019
Link: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/ufjf-abre-processo-seletivo-de-professor-substituto
Título: UFJF abre Processo Seletivo de Professor Substituto
Seleção é destinado ao preenchimento de uma com carga de 40h semanais.
Concursos › Notícias › Sudeste
Sexta-feira, 7 de junho de 2019 às 16h38
UFJF abre Processo Seletivo de Professor Substituto
A Universidade Federal de Juiz de Fora – MG (UFJF) anuncia as inscrições do Processo Seletivo na contratação de um Professor Substituto do Magistério Superior, com regime de trabalho de 40h semanais.
O Profissional irá atuar na área de Estruturas Metálicas e Estruturas de Madeira com preenchimento de uma vaga.
É importante ressaltar que o requisito mínimo exigido é ter Graduação em Engenharia Civil.
As inscrições podem ser realizadas no período de 10 a 19 de junho de 2019, na Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Juiz de Fora, Secretaria da Faculdade de Engenharia, Rua José Lourenço Kelmer, Campus Universitário, Bairro São Pedro, Juiz de Fora – MG, no horário das 9h às 12h e das 13h às 16h, exceto feriados, recessos e finais de semana.
Quanto à classificação constará de Prova Escrita, Didática, Prova de Títulos e Entrevista, previstos para o dia 15 de julho de 2019.
Esse Processo Seletivo terá validade de um ano. Para mais informações, acesse o Edital disponível em nosso site para consulta.
Jornalista: Juan Gonçalves
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Veículo: Rádio Itatiaia JF
Editoria: Cidade
Data: 07/06/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/secretario-de-transporte-e-transito-e-internado-apos-sofrer-infarto/
Título: Secretário de Transporte e Trânsito é internado após sofrer infarto
7 de junho de 2019 Redação
Secretário de Transporte e Trânsito, Eduardo Facio, que sofreu um infarto nesta quinta-feira, 6, está internado no Hospital Doutor João Felício.
Ele precisou passar por um procedimento para colocar um stent. O hospital não passou informações sobre o estado de saúde do paciente.
Eduardo Facio, que assumia interinamente a Secretaria de Transporte e Trânsito( Settra) desde o dia 10 de abril, foi nomeado secretário no dia 21 de maio.
Ele ocupava a função, de forma interina, desde o dia 10 de abril, após pedido de exoneração de Rodrigo Tortoriello.
No Executivo Municipal, Eduardo Facio já foi o titular da Secretaria de Atividades Urbanas.
No trânsito, ocupou o cargo de subsecretário de Mobilidade Urbana e subsecretário operacional de Transporte e Trânsito. Ainda tem passagem pela Cesama, como assessor da Diretoria de Desenvolvimento e Expansão.
Eduardo Pompeiano Facio é engenheiro civil formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde também se especializou em Engenharia de Segurança do Trabalho. Também é especialista em Gestão Empresarial pela Faculdade Machado Sobrinho.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 07/06/2019
Título: Cartas a JF: Feliz de fazer parte dessa história
Por Tribuna
07/06/2019 às 06h08
Obrigado, princesa de Minas!
Sou juiz-forano de coração, pois esta cidade me acolheu desde quando aqui cheguei para iniciar meus estudos em Ciências Sociais na UFJF. Como centenas de outros jovens, vindos de várias partes de Minas e do Brasil, deixei o convívio constante com meus familiares e amigos para me “aventurar” na busca da concretização dos meus sonhos de ter uma boa formação acadêmica e um futuro profissional promissor.
Minha relação com Juiz de Fora transcendeu os projetos acadêmicos, foi amor à primeira vista. Encantei-me com seus prédios históricos cheios de memórias estéticas e com o magnífico Cine-Theatro Central – palco de momentos memoráveis e que integra o que de mais bonito tem nossa cultura. Fiquei deslumbrado ao ver no campus da UFJF famílias reunidas nas tardes de domingo, pessoas praticando esportes, passeando com seus cães, andando de bicicleta… Coisas simples e especiais.
Apaixonei-me também pelos parques que fazem da cidade um espaço privilegiado de biodiversidade. Como resistir ao verde do Mariano Procópio ou à tranquilidade do Parque da Lajinha? Lugares onde o contato com a natureza se faz presente como um presente a todos nós. Não posso me esquecer também do Parque Halfeld, lugar de tantos encontros que observa atento as pessoas que transitam por ali, tornando-se um dos lugares mais populares e democráticos – espaço de manifestações políticas e culturais que agitam o município.
Por falar em manifestação política, Juiz de Fora é política pura. Cidade que influenciou movimentos nacionais que mudaram a própria história do Brasil, e que teve um filho seu na cadeira mais importante da República – Itamar Franco.
Mas a maior riqueza de Juiz de Fora está mesmo é na sua gente. Povo que acolhe de braços abertos pessoas das mais diferentes cidades, gente de fé e trabalho, gente do estudo e da pesquisa, gente que empreende, povo que compreende e que jamais perde a alegria diante de tantos problemas que enfrenta nossa cidade.
Juiz de Fora estará sempre na minha memória e no meu coração, pois minha caminhada foi e está sendo aqui, por isso minha gratidão. Que o Cristo – do alto do seu famoso morro – possa abençoar nossa cidade e a nossa gente. E que nossas lideranças possam cuidar melhor da nossa princesa de Minas.
Obrigado, JF!
Juber Marques Pacífico
Graduado em Ciências Humanas em Direito (UFJF); Presidente Municipal da Juventude do PSB – JSB
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Veículo: Leopoldinense
Editoria: Notícias
Data: 07/06/2019
Título: Cefet terá palestra sobre a Reforma da Previdência com a deputada Margarida Salomão
As inscrições para participação (gratuita) serão feitas no Departamento de Formação Geral (DFGLP), no segundo andar do Prédio 6 do Campus Leopoldina.
A deputada federal Margarida Salomão irá proferir uma palestra no auditório do CEFET-MG, Campus Leopoldina, na próxima quinta-feira, dia 13/06/2019, às 14h30min. O tema abordado será a proposta atual para a Reforma da Previdência.
Devido às limitações do auditório, este será um evento interno. As inscrições para participação (gratuita) serão feitas no Departamento de Formação Geral (DFGLP), no segundo andar do Prédio 6 deste Campus, ou via formulário a ser disponibilizado no site do DFGLP.
Margarida Salomão é professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, com Doutorado e Pós-Doutorado pela Universidade da California, em Berkeley. Está deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais desde 2013. Foi reitora, reeleita, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) entre 1998 e 2006. Durante este período, foi também dirigente nacional da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior. É autora da Emenda Constitucional 85, que estimula o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação, com o objetivo de impulsionar a pesquisa nacional e a criação de soluções tecnológicas para o setor produtivo. Participou ativamente da elaboração e aprovação do Plano Nacional de Educação, como Membro Titular da Comissão Especial criada para tratar deste tema.
Entre 1994 e 1998 foi Pró-Reitora de Pesquisa iniciando o processo de expansão da pós-graduação na UFJF. Como reitora da UFJF, incentivou a participação popular e a inovação como pilares de sua administração. Liderou a criação do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (CRITT), com o objetivo de aproximar Universidade e Sociedade no campo do desenvolvimento, finalidade para a qual também militou na criação da Agência do Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região. Sempre com o objetivo de fomentar alternativas na área de expansão do trabalho e da renda, implantou em 1998 na UFJF a INTECOOP, Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, iniciativa que inaugura em Juiz de Fora o campo da Economia Solidária, importante inovação na área do desenvolvimento econômico e social.
É coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Federais e da Comissão de Desenvolvimento Urbano. Foi autora da Emenda Constitucional da Inovação, que assegura a pesquisa e a inovação tecnológicas como assuntos prioritários de Estado. A deputada luta para reverter a política de cortes nos orçamentos das Universidades, Institutos Federais de ensino e pela implementação do Plano Nacional de Educação.
Margarida Salomão, tem Graduação em Letras (1968-1971) pela UFJF; Mestrado em Linguística (1974-1976) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Mestrado em Linguística pela University of California System, UC System, Estados Unidos (1978-1980); Doutorado em Linguística (1986-1990) pela University of California System; Pós-Doutorado (2006-2007) pela University of California.
Fonte> Cefet Unidade Leopoldina
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 07/06/2019
Título: Critt tem vagas abertas para incubação de empresas
São cinco vagas disponíveis e inscrições vão até 10 de julho
Por Tribuna
07/06/2019 às 19h30
O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com edital aberto para incubação de empresas. O envio das pré-propostas de incubação pode ser realizado até 10 de julho. São ofertadas cinco vagas e a taxa de inscrição é de R$ 200. Tanto o formulário de envio da pré-proposta quanto o Guia de Recolhimento da União (GRU) do pagamento da inscrição podem ser obtidos no site.
O processo seletivo terá duas fases, ambas de caráter eliminatório e classificatório. A primeira é constituída pela apresentação das pré-propostas e da documentação prevista em edital, disponível no portal do Critt. Os candidatos selecionados para a segunda fase deverão fazer a entrega e a apresentação oral do plano de negócios para uma banca examinadora, composta por consultores internos e/ou externos, designados pelo Critt, que emitirão seus pareceres, de acordo com os critérios descritos no edital.
As propostas inscritas devem ser inovadoras e apresentar soluções socioeconômicas, como explica o gerente de empreendedorismo do Critt, Leonardo Frossard. “As ideias apresentadas devem estar relacionadas à inovação nos campos de produto, modelo de negócios, marketing ou organizacional. O foco é diferenciar das coisas que já existem.”
Depois de aprovadas, as empresas recebem todo o suporte necessário para se desenvolverem. “Oferecemos à startup – empresa incubada – consultoria em gestão, marketing, financeiro, networking e relação com investidores. Além disso, a empresa pode se instalar na sede do Critt e contar com sua infraestrutura, que abrange internet, sala de reuniões, limpeza e vários outros benefícios.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Tribuna Livre
Data: 07/06/2019
Link: https://tribunademinas.com.br/opiniao/tribuna-livre/07-06-2019/eu-sou-um-outro.html
Título: Eu sou um outro
Por Alinne Nogueira Silva Coppus, Coordenadora do CPA e do Fala Trans, e Fernanda Sartori, Estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas
07/06/2019 às 06h57
“Meu corpo não é um corpo, é uma roupa que eu não posso trocar, arrumar… Posso?” As narrativas surpreendem e demarcam um campo legítimo de escuta e pesquisa diante de uma temática relativamente recente: a transexualidade. Compartilhamos uma revelação que eu, como discente do “Fala Trans” – ambulatório para atendimento psicanalítico ao público trans, da UFJF – transpasso nesse texto. Nessa experiência, os pacientes trazem seus sofrimentos, angústias e dúvidas, como essa que abre nosso relato.
Não atendo os pacientes. Sou uma estrangeira que, a partir de um diário clínico, registra o que desperta e impacta minha escuta. Não vejo os corpos, vejo sujeitos imersos em suas interpretações, interrogações e ideias de mundo.
Identificar-se como trans não é o principal motivo pela busca de tratamento. Todos já haviam começado algum processo de alteração física, troca de nome ou, até mesmo, cirurgia de designação quando chegaram ao CPA da UFJF. É possível destacar uma linha comum aos casos: uma dificuldade na aceitação familiar, no acolhimento social e no conflito em se reconhecer em uma imagem.
Na busca pelo nome social, percebemos, por exemplo, um sujeito à procura de um posicionamento. Um novo nome permite a localização de uma nova identidade. Mas não é suficiente. É preciso trocar as roupas, os trejeitos e até rever escolhas sexuais. Mesmo assim, permanece um questionamento infindável do que é ser homem ou mulher.
Experimentei em minhas anotações a sensação de estar perdida diante da pressa em identificar uma resposta. De quem falam? Tentativas vãs e inúteis de localizar esses “analisandos” de acordo com seus gêneros para, quem sabe, conseguir “enxergar” ou fazer uma construção imaginária de seus corpos. No trajeto da escuta, esse tipo de localização é o que menos importa.
Como aluna, mas não apenas, sou afetada pelo que ouço. Destaca-se uma vulnerabilidade de alguns pacientes sobre seus corpos e as transformações as quais vivenciam. O corpo aparece na impressionante dimensão de como as pessoas podem experimentar as angústias que sofrem, como nas automutilações, nas tentativas de suicídio, na dor da surra levada pelo preconceito e na discriminação de terceiros. Há um medo de passar pela mudança de sexo. “Não quero ser um monstro.” Mas um monstro para quem? Como ver e analisar a autodepreciação de um adolescente que escuta e repete “sou um lixo”?
O mal-estar vivenciado no corpo também aparece por meio da retirada das vivências sexuais, como uma paciente que fala em tomar remédio para brochar, perder a sensibilidade do órgão sexual ou até mutilá-lo. Falas como “o prazer pode acabar, eu não” apontam que a questão trans diz também da existência, do que se é para além de um corpo. Sem dispensá-lo.
“Meu corpo não é um corpo, é uma roupa que eu não posso trocar, arrumar… Posso?”, disse um paciente ao se interrogar sobre as mudanças que vem experimentando. Este, que ora se traveste de mulher, ora aparece como homem nas sessões. Outro interroga se isso não seria uma “futilidade”, uma “questão de estética”. Contudo, ainda na mesma sessão, coloca que “ou é isso ou dou um tiro na minha boca”. Sigo me perguntando de onde surgem essas certezas em meio a ideias tão vacilantes sobre os corpos, as imagens daqueles que escutamos.
Respondo a mim mesma que (quase) tudo é mutável nessa vida: nossa imagem, nosso grupo social. O que fica edificado parece ser nossas relações com os pais, nossas memórias de infância, a forma como nos posicionamos diante do outro. “Como vou fazer para sair do meu corpo?”, outro paciente se interroga. Complemento nas minhas reflexões: para sair de algum lugar, é preciso estar em algum lugar. “Por qual via passa essa necessidade de mudança?”, nos interroga a supervisora. Não sei. Para ser João é preciso deixar de ser Maria?
Este espaço é livre para a circulação de ideias e a Tribuna respeita a pluralidade de opiniões. Os artigos para essa seção serão recebidos por e-mail (leitores@tribunademinas.com.br) e devem ter, no máximo, 40 linhas (de 70 caracteres) com identificação do autor e telefone de contato. O envio da foto é facultativo e pode ser feito pelo mesmo endereço de e-mail.
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Veículo: Metrópoles
Editoria: Brasil
Data: 07/06/2019
Título: Candidato pinta o rosto para entrar em concurso do INSS por cotas
Lucas Soares Fontes pintou a pele e utilizou lentes escuras nos olhos para fazer parte dos 20% do total de vagas destinadas a pessoas negras
GABRIELA VINHAL
gabriela.vinhal@metropoles.com
07/06/2019 17:27,
ATUALIZADO 07/06/2019 19:35
Branco e de olhos claros, Lucas Soares Fontes passou como cotista negro para um concurso público do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na Agência de Além Paraíba (MG). Ele ocuparia o cargo de técnico do seguro social. Após uma denúncia anônima, ele foi eliminado da seleção por meio de um processo administrativo disciplinar movido pelo superintendente do INSS no Sudeste, Paulo Cirino.
Para tentar ingressar no certame por meio do sistema de cotas, Lucas enviou uma foto na qual se pintou e usou lentes pretas para mascarar o tom dos olhos. Após ser notificado pelo órgão e lhe ser solicitado que enviasse novas fotos, o candidato escreveu em um e-mail direcionado à Divisão de Desenvolvimento de Carreiras do INSS, informando que na certidão de nascimento dele constava a cor “parda”.
Veja as imagens da denúncia:
Além disso, afirmou ter documentos que comprovariam a participação dele em outros processos seletivos por meio de cotas, em que teria sido “aprovado e homologado”. Entre as instituições estariam a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o Conselho Regional de Psicologia e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como argumento, o candidato alegou que as imagens da denúncia foram “clareadas de forma a alterar o seu tom de pele” e os “eventuais olhos azuis” são lentes que utiliza “eventualmente para fins estéticos”. “A autoria da denúncia é da segunda colocada e ainda tem interesse na nomeação. Já passei por um procedimento de investigação sobre isso”, escreveu Fontes.
Fraude nas novas fotos
O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), banca avaliadora do concurso e responsável pela análise das cotas, pediu ao INSS que o candidato enviasse novas fotos, para comparar com a imagem anexada à inscrição. As outras imagens enviadas por Fontes, entretanto, também não eram reais.
Segundo a denúncia, ele teria utilizado novamente lentes de contato nos registros recentes. O Cebraspe solicitou então que o candidato fosse novamente ao INSS para tirar outras fotos, mas desta vez sem lentes. Contudo, Lucas Fontes teria negado o uso de lentes e alegou que não poderia atender às novas diligências “por estar afastado”.
Por isso, pediram a foto da identidade ou da carteira de motorista de Fontes para comparação. A investigação acerca do caso teve início em 11 de outubro de 2018, mas só foi concluída mais de sete meses depois, em 21 de maio deste ano. A dispensa dele foi publicada no Diário Oficial da União do último 30 de maio.
Também publicado em: O Sul, AM News, 180 Graus, Divulga Petrolina, Folha Max, Jornal do Vale, A Voz de Realeza, Polêmica Paraíba, Diário do Brasil, Blog da Floresta, O Tabuleiro, Folha do ES, Repórter MT, Oito Meia, Correio Braziliense, Voz da Bahia, E Mais Goiás
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Veículo: Bol
Editoria: Notícias
Data: 07/06/2019
Título: Louva-a-deus “sorri” para biólogo e foto faz sucesso na internet
[Texto não copiável]
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Veículo: Brasil de Fato
Editoria: Futebol
Data: 07/06/2019
Link: https://www.brasildefato.com.br/2019/06/07/mulheres-se-unem-para-assistir-a-copa-do-mundo-feminina/
Título: Mulheres se unem para assistir à Copa do Mundo Feminina
Se juntas já causam, imagina juntas! Confira alguns eventos que acontecem em Minas Gerais
Raíssa Lopes
Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG), 7 de Junho de 2019 às 14:30
“É um momento histórico levar o rosto das mulheres para o futebol. Neste esporte só fala dos mesmos nomes, que são de homens”, diz torcedora – Créditos: Foto: Creative Commons
“É um momento histórico levar o rosto das mulheres para o futebol. Neste esporte só fala dos mesmos nomes, que são de homens”, diz torcedora / Foto: Creative Commons
É aquela história: imagina que lindo ver mulheres, junto de outras mulheres, torcendo por mulheres na Copa das mulheres! A empolgação é grande porque apesar desta ser 8ª Copa do Mundo de Futebol Feminino da FIFA, é a primeira vez que o torneio será exibido em TV aberta no Brasil. Os jogos começam nesta sexta-feira (7) e vão até o dia 7 de julho, na França. A seleção canarinha estreia contra o time da Jamaica, no domingo (9), a partir das 10h30.
“É um momento histórico levar o rosto das mulheres para o futebol. Neste esporte só fala dos mesmos nomes, que são de homens, além de ser uma atividade que reproduz inúmeras violências contra nós”, relata Letícia Peret, da Marcha Mundial das Mulheres, um dos movimentos que organizam transmissões em Belo Horizonte. O encontro acontece na Casa Socialista, às 9h. Letícia conta que é para ir todo mundo – homens, meninas, meninos, crianças –, pois a ideia é celebrar, movimentar a cidade e os espaços públicos.
“Precisamos debater e desfazer essa ideia de que futebol é uma coisa só masculina. As mulheres jogam e também assistem. E isso tudo é um incentivo para as nossas esportistas enxergarem que apesar de todas as dificuldades que enfrentam, existe uma luz. Porque se uma profissão é vista como ‘dos homens’, a gente fica desestimulada a aprender mais, a seguir naquela carreira”.
E é verdade, as mulheres jogam e assistem muito futebol. Natália Andrade faz parte do núcleo mineiro do Movimento Feminino de Arquibancada, que representa mulheres torcedoras e amantes do esporte de todo o país. Elas se juntam sempre que possível para analisar, discutir sobre seus clubes e curtir os jogos.
Natália salienta que apesar da transmissão ser um avanço, segue necessário lembrar da falta de incentivo e do descaso da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “O Vadão [técnico da seleção feminina] perdeu os últimos nove jogos e está levando o time para a Copa do Mundo. É impossível isso acontecer na Seleção masculina, que troca de técnico quando perde a Copa América. Já a Emilly Lima, que era uma treinadora que tinha um projeto consistente a longo prazo, perdeu quatro jogos e foi demitida”, reflete. O receio, segundo a torcedora, é que caso a comissão técnica fracasse, a culpa recaia sobre as jogadoras.
“Fora isso, é muito legal ver tanta mulher se reunindo para acompanhar o futebol feminino, apoiando, cobrando valorização. Essa união importa muito, são mulheres por mulheres”, comemora Natália.
ESCOLHA UM LOCAL / TRANSMISSÃO BRASIL X JAMAICA
Ouro Preto | DCE da UFOP (embaixo do RU), 9h30
Viçosa | Bar do Cabelo (av. Santa Rita, 07), 10h
Juiz de Fora | DCE da UFJF, 9h30
Belo Horizonte | Casa Socialista (av. Bernardo Monteiro, 60), 9h
Você sabia?
A brasileira Marta é a maior artilheira da história da Copa do Mundo, com 15 gols. A jogadora tem 33 anos, está em atividade e vai disputar a Copa da França 2019.
A equipe de transmissão da Copa aqui no Brasil também será formada, em sua maioria, por mulheres. Embora o narrador seja homem, as repórteres, comentaristas e produtoras serão elas.
Edição: Wallace Oliveira
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Veículo: Toque de Bola
Editoria: Notícias
Data: 07/06/2019
Link: https://www.toquedebola.esp.br/2019/06/copa-serrana-tem-sub-17-sabado/
Título: Copa Serrana: tem sub-17 sábado
[Texto não copiável]
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 08/06/2019
Título: JF está abaixo da média nacional em reciclagem de lixo
Apenas 0,23% do material recolhido na cidade é reciclado, o que equivalente a 403 toneladas
Por Vivia Lima
08/06/2019 às 17h29
“Catar o lixo antes que ele chegue ao mar”. Tendo apenas as mãos como ferramenta e o objetivo bem traçado, a administradora Natália Polisseni Cavalieri, idealizadora do @_ecoleta, sai às ruas, recolhendo aquilo que muitos jogam pelo caminho. E foi uma imagem de uma tartaruga envolta em plástico postada na rede social que deu pontapé que mobilizou a jovem a recolher o lixo das ruas. Mas a preocupação é necessária. Somente no ano passado, das mais de 172 mil toneladas de resíduo domiciliar recolhidos em Juiz de Fora, apenas 403 toneladas foram de material reciclável, o equivalente a 0,23%. Os dados foram solicitados pela Tribuna ao Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb). O número está bem abaixo da média nacional, que é de 3%, de acordo com estudo mais recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Quando se trata de lixo plástico, relatório divulgado, este ano, pelo Fundo Mundial para a Natureza, cujo tema é “Solucionar a poluição plástica – transparência e responsabilização” mostra que apenas 1,2% tem destino correto no Brasil. Os dados reforçam a urgência de um acordo global para conter a poluição pelo material, considerado um dos maiores vilões do meio ambiente. A poluição pelo plástico, como demonstrou o estudo, afeta a qualidade do ar, do solo e dos sistemas de fornecimento de água, uma vez que o material absorve diversas toxinas e pode levar até 100 anos para se decompor na natureza. Sem a destinação adequada, boa parte dos resíduos acabam nos oceanos e, neste contexto, o trabalho do @_ecoleta, iniciado em novembro de 2018, surge como uma alternativa importante.
Nos últimos 30 anos, a geração de resíduos nas cidades aumentou três vezes quando comparada à população urbana. Os números ajudam a encorpar os 1,4 bilhão de toneladas de lixo produzidos por ano no mundo. Isso significa que cada um dos sete bilhões de habitantes do planeta é responsável por produzir mais de um quilo de lixo por dia. Informações do Panorama de Resíduos Sólidos de 2017 da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que o descarte incorreto dos materiais, gera um gasto médio de 25% do orçamento dos municípios com gestão de resíduos sólidos e faz do lixo um dos grandes desafios para a sustentabilidade global. A análise da associação mostra ainda que, mesmo com todos os esforços de governos e da iniciativa privada, das 214 mil toneladas/dia de resíduos gerados, 196 mil toneladas não foram coletadas, ou seja, não tiveram o destino correto e, provavelmente foram parar na rede pluvial e, por consequência, nos rios e mares.
Na tentativa de desviar esse trajeto, surgiu o @_ecoleta que, como um trabalho de formiguinha, vem se destacando como protagonista para a cidade e para a natureza. “Eu sou fascinada com flora e fauna. E, diante da postagem sobre poluição dos mares, precisava fazer alguma coisa. Foi aí que chamei minha prima, que já desenvolve um trabalho ligado à reciclagem, e, sem planejar muito, fomos ao Morro do Cristo”, disse ela, contando que a escolha do lugar se deu após participar de um evento e percebeu que muito lixo foi jogado ao longo do caminho. “Tinha chovido muito naquele dia, e a água carregou tudo. Tirei roupa, camisinha, garrafas, latas.” Esse foi o primeiro lugar de tantos outros que o grupo já percorreu na cidade. “Já fomos várias vezes à Via São Pedro, pois sempre que vamos encontramos muito lixo. Se a comunidade nos apontar outros locais nesta mesma situação, fica bem mais fácil e direcionado nosso trabalho”. Após o recolhimento, o lixo é colocado em sacos plásticos e deixado em pontos de coleta para serem recolhidos pelo Demlurb.
“A gente é muito pequeno perto do lixo que produz”
Depois do start de Natália ao assumir seu compromisso com o meio ambiente, alguns interessados foram se juntando a ela e, atualmente, o grupo reúne pessoas em suas expedições de coleta de lixo para tentar frear a poluição ambiental. ” Inicialmente, não quis colocar a foto do primeiro dia que saímos, com medo de as pessoas me julgarem, dizendo que isso não seria meu papel. Mas, ela (a prima) me incentivou e tornei a foto pública. Neste mesmo dia, durante uma coleta, uma menina me abordou e disse que queria ir na próxima data. Desde então, criamos um dia para coletar e, assim, as pessoas começaram a se interessar em fazer parte”, disse Natália.
Para consolidar o grupo, a administradora decidiu que iria sair às ruas, todas às quintas-feiras, mas, devido ao período de aulas, passou para os domingos, quando, segundo ela, muitos interessados estariam de folga e, por isso, teriam mais disponibilidade. Uma das regras do grupo, portanto, é não convidar as pessoas, mas, deixar que elas se sintam tocadas. “Apesar de ainda sermos poucos, tenho muitos planos. Quero fazer parceria com o Demlurb, já que temos muita vontade, porém não dispomos de maquinário. Minha meta é chegar à Ilha do Lixo”, disse a administradora, fazendo referência ao endereço no Oceano Pacífico, considerado uma das catástrofes ambientais produzidas pela humanidade. A região fica na costa do estado norte-americano da Califórnia e possui 80 mil toneladas de lixo plástico, que compõem uma área de 1,6 milhão de quilômetros quadrados.
“A gente é muito pequeno perto do lixo que produz. Acredito que essa questão deva ser tratada de forma mais severa. As pessoas falam sobre lixo de maneira branda. Temos que entender que este é um problema grave e, se não cuidar, teremos mais lixo do que peixes no mar. Sem falar nos inúmeros problemas causados pela falta de consciência humana”, asseverou.
Coleta seletiva em JF caminha a passos lentos
Implantada há mais de 20 anos, a coleta seletiva em Juiz de Fora não atinge toda a extensão da cidade. Integram este tipo de coleta as regiões Norte, Centro, Oeste e Sul. Já as zonas Leste e Nordeste estão de fora da rota dos caminhões do serviço seletivo. Os problemas parecem estar em todas as etapas do processo, começando desde por quem está disposto a separar o lixo em casa até a falta de regularidade no recolhimento. A Prefeitura, entretanto, reivindica a adesão dos moradores, assim como os catadores se queixam de falta de apoio da sociedade. A ampliação do serviço seletivo de coleta poderia reduzir o envio de lixo e dar uma sobrevida importante para o aterro sanitário de Dias Tavares, inaugurado em 2010 e previsto para operar até o ano de 2035, menos de 20 anos. Já a coleta domiciliar atende 100% da cidade. Todavia, apesar de mais de duas décadas existente na cidade, a coleta seletiva segue em processo lento. Apenas 62% dos bairros de Juiz de Fora são contemplados com o serviço.
As mais de 400 toneladas de lixo aproveitável recolhidas em 2018 foram entregues em forma de doação à Associação Municipal de Catadores de Papel e Materiais Reaproveitáveis de Juiz de Fora (Ascajuf), conforme o Demlurb. Doutor em saneamento, meio ambiente e recursos hídricos e também professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFJF, Samuel Castro, considera essencial a consciência desde o consumo ao descarte dos resíduos. “A Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010) salienta bem a necessidade de uma gestão integrada, com os papéis bem definidos e a responsabilidade compartilhada ao longo do ciclo de vida dos produtos. Investimentos e infraestrutura são essenciais, mas também, talvez no mesmo patamar, é necessário conscientização, educação ambiental e envolvimento de todos.”
Ele também critica o consumo de bens e serviços, que, de forma exagerada, leva à exploração excessiva dos recursos naturais e interfere no equilíbrio do planeta. “Todos nós, como consumidores, temos um papel muito importante, que vai desde a seleção do produto nas lojas, supermercados e demais estabelecimentos, à destinação final ambientalmente adequada dos resíduos. Ou seja, o consumo movimenta o mercado e, consequentemente, fomenta produtos e marcas que têm maior ou menor responsabilidade ambiental, comprometimento com uma produção mais limpa e sustentável. É importante saber escolher, priorizar empresas com certificação ambiental e que possuem programas com foco na redução de resíduos, produtos com maior versatilidade e multiusos, que tenham maior durabilidade. Por outro lado, penso que o poder público local, dentro de sua responsabilidade, precisa investir em infraestrutura e corpo técnico especializado capaz de apresentar soluções integradas.”
Neste sentido, destaca-se também o gerenciamento de resíduos químicos e biológicos gerados no Campus da UFJF, que tem acompanhamento e destinação ambientalmente adequada em função do potencial de periculosidade à saúde humana.
Baixa a consciência ambiental e social
De acordo com a Prefeitura, foi identificado crescimento na adesão da coleta seletiva dos condomínios fechados. No entanto, não há um estudo que aponte o número de pessoas que realizam essa separação do lixo. O departamento encontra barreiras para a ampliação do serviço, como, por exemplo, o alto custo da manutenção e combustível dos caminhões. “Toda vez que um bairro novo é incorporado à rota, existe um trabalho de panfletagem e mobilização da comunidade local. Outro ponto importante está relacionado à participação popular. De modo geral, ainda é baixa a consciência ambiental e social”, garantiu o Demlurb em nota.
A questão foi evidenciada em um estudo realizado pelo Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFJF, em parceria com o Demlurb, em que mais de 40% do resíduo domiciliar gerado em Juiz de Fora no ano de 2015 era composto pela fração de orgânicos, ou seja, restos de alimentos. “Evitar o desperdício reduz a fração de orgânicos nos resíduos domiciliares que, além de ocupar um volume considerável em nosso aterro, em seu processo de decomposição, contribui na emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera”, declara Samuel. “É importante ter em mente a hierarquia prioritária na gestão de resíduos: não gerar, reduzir, reutilizar, reciclar, tratar e dispor os rejeitos de forma ambientalmente adequada.
Muitos autores incrementam tal hierarquia com o “repensar” e, nesse sentido, ficam algumas questões: “Realmente, você precisa de um celular novo? Por que não optar pelo refil? Por que não levar sua bolsa reutilizável ao fazer compras?”. Enfim, o conjunto de pequenas ações podem fazer a diferença, cada um assumindo a sua responsabilidade, fazendo o seu papel, multiplicando boas ações e iniciativas, monitorando e cuidando do meio ambiente e, assim, garantindo um futuro com recursos em qualidade e quantidade suficientes para as próximas gerações”, finalizou Samuel.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 08/06/2019
Título: Futebol feminino busca valorização e impulso com o Mundial
De 2014 a 2108, 23 equipes disputaram a Copa Prefeitura Bahamas de Futebol Amador, principal evento da modalidade em JF
Por Bruno Kaehler
08/06/2019 às 17h55- Atualizada 08/06/2019 às 17h58
Aos 36 anos, a bancária Franciane Bellizzi é exemplo que pode ser contado em uma mão em toda Juiz de Fora. Apaixonada pelo futebol feminino, ela deixou, entre intervalos por conta de seus compromissos profissionais, a vida de atleta para abraçar o comando técnico de uma equipe de mulheres da cidade, o Esporte Clube São Carlos/Alpha, há dois anos.
No meio da resistência e do preconceito, a juiz-forana foi vice-campeã de 2018 da Copa Prefeitura Bahamas de Futebol Amador, o principal evento da modalidade na região. Neste domingo (9), às 9h10, volta a campo para encarar as atletas do Ajax – Bela Aurora na disputa do título da Copa Juiz de Fora de Futebol Amador, ou Copa Caem, no campo do Cerâmica. E, se depender dela e de todo o grupo de jogadoras, este é apenas o começo.
A realidade do futebol de campo feminino no Brasil vivenciado por Franciane se repete pelo país: pouca visibilidade e dependente de apoios individuais. Um fator benéfico veio das entidades máximas do futebol sul-americano e brasileiro. A partir desta temporada, a Conmebol exigiu que as equipes que disputam a Libertadores masculina possuam um time feminino – adulto e juvenil, assim como a CBF determinou que todos os 20 participantes da Série A do Brasileiro possuíam participação condicionada ao enquadramento no Licenciamento de Clubes da entidade esportiva nacional e, por obrigação, manter um time de futebol feminino – adulto e de base.
“Há uma dificuldade muito grande em encontrar um clube que apoia, um patrocinador, uma estrutura, alguém que queira ajudar o futebol feminino a aparecer. É uma coisa que está começando a aparecer agora por causa dessa obrigatoriedade da Conmebol. Se isso não tivesse acontecido, acho que continuaríamos muito atrás do masculino. O espaço sempre foi muito pequeno, em vários anos a cidade não promoveu torneios nessa modalidade com a justificativa que houve confrontos entre times, mas no masculino isso também acontece”, relata a técnica.
Dificuldade de inclusão
Com o início da Copa feminina na França, há esperança de que o futebol entre as mulheres seja ainda mais divulgado em âmbito mundial. Até mesmo a campanha brasileira no Mundial pode beneficiar a prática. “O resultado da seleção pode influenciar na valorização do esporte. Não só em campo, como no futsal também, em que viemos ganhando espaço na mídia. Este será o primeiro ano em que a Copa do Mundo será divulgada em rede nacional. Não tem como ganhar todo o peso do masculino em uma edição, mas vai ajudar muitas pessoas que se interessam, clubes que realmente apoiam. Os empresários vão poder contribuir um pouco mais após a Copa do Mundo. É o que esperamos, a categoria merece.”
“Joguei bola desde criança, após a faculdade disputei copas pelo Sport Club, Tupynambás, Tupi, só que em 2002 tive que dividir um pouco esse meu tempo de atleta e entrar no mercado de trabalho, até porque venho de uma família de classe média baixa e sempre tivemos uma dificuldade muito grande na inclusão dessa modalidade. Comecei a trabalhar em 2002 e intercalei com os treinos. Em 2009 tive que largar mão totalmente do esporte para poder dar sequência na carreira profissional. Voltei a ter contato com o futebol em 2017 e decidi formar uma equipe. Como estava afastada dos treinamentos, optei em ficar à frente do time e não participar como jogadora. De lá para cá temos dado sequência a esse projeto e conseguimos bons resultados”, conta Bellizzi.
Mercado restrito
Entre os questionamentos direcionados à Franciane, um dos que mais demandou reflexão da treinadora deveria ter resposta simples. Você se recorda de quantas treinadoras no futebol amador juiz-forano? “Me recordando aqui, jogamos nessa Copa Caem, que agora está chegando no final, e se não estou enganada tem uma mulher à frente do time Sempre Amigas. Não sei se ela é formada na área, como é a questão de treinamentos e outras coisas. Mas pelo que conheço isso não deve acontecer. Nas demais equipes, 99% têm treinadores e representantes homens. Acho que ainda são poucas mulheres que ocupam esse cargo justamente pela dificuldade de serem incluídas no mercado. E, ponderando o lado financeiro,temos nossas obrigações e não podemos ficar amarradas simplesmente ao futebol porque o retorno é mínimo. Na minha opinião há essa dificuldade não por falta de mulheres que se especializam, fazem Educação Física, mas falta de inclusão do mercado. A própria sociedade repudia. E aí você colocar seus deveres financeiros na balança faz com que acabe abrindo mão de um sonho, de uma aptidão.”
Participação de equipes femininas ainda é pequena
Segundo a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), não há como precisar quantas equipes femininas de futebol existem na cidade. “Porém, levando em conta os times que já disputaram as Copas promovidas pela Prefeitura, podemos afirmar que 31 equipes foram formadas e atuam ou atuaram em nossa cidade. Duas destas equipes são de cidades vizinhas.” As competições promovidas pela SEL são justamente a Copa PJF Bahamas e a Copa JF.
Ainda de acordo com a Secretaria, de 2014 ao ano passado 34 equipes disputaram a Copa PJF Bahamas, sendo 23 diferentes. Nos últimos dois anos, a Copa JF recebeu dez equipes, com oito distintas. “O futebol feminino sempre foi fomentado pela SEL, que oferece disputas da categoria em nossas competições. Foram feitas várias adequações para estímulo e para que despertasse o interesse da comunidade em formar equipes nesta categoria. Porém, só em 2002 foi realizada a primeira disputa feminina na Copa PJF Bahamas, com a equipe do Cerâmica FC sagrando-se campeã”, destaca a Secretaria.
Telão na UFJF e na Praça CEU
Após sucesso na Copa do Mundo masculina e parceria entre o Coletivo Maria Maria com o DCE da UFJF, a Federal autorizou a instalação de um telão na Praça Cívica para acompanhar a estreia da Seleção Brasileira, neste domingo (9), às 10h30. Esta não será a única oportunidade de acompanhar o jogo entre Brasil e Jamaica no meio de grande público. A PJF divulgou que o duelo será exibido também no telão do Anfiteatro Hermínio de Sousa Santos, na Praça CEU (Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899 , Bairro Benfica).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna César Romero
Data: 09/06/2019
Título: Decoração, a arte de harmonizar espaços
Por Cesar Romero
09/06/2019 às 08h00 – Atualizada 07/06/2019 às 20h17
Decoração, a arte de harmonizar espaços
Há 14 anos tive o imenso prazer de ser convidado para desenvolver um evento que marcaria para sempre minha carreira: a decoração de Feijoada CR. Comecei pequeno, ainda cheio de receios pois, na época, meu forte era a promoção de eventos e a cena noturna. De lá para cá, aprendi muito como pessoa e como profissional. Me formei em ciências humanas e turismo na UFJF e com isto consigo trazer um ar mais técnico e profissional ao meu trabalho.
No dia 1°, tive a oportunidade de decorar a festa promovida pelo colunista César Romero, de volta à Estação São Pedro, um lugar bonito por natureza, onde meu trabalho se sobressai de forma harmônica com o ambiente, uma vez que o espaço oferece uma estrutura impecável para eventos de todo porte. A logística com os parceiros tornou-se mais fácil, já que tudo foi preparado com três meses de antecedência. Este ano, investimos nos detalhes, na harmonização do espaço com elementos rústicos, demos cor com todos os tons de ‘pink’ e ‘fuxia’, cores de tendência que deram ao ambiente alegria e sofisticação.
Com uma iluminação delicada e muito romântica apresentamos nosso maior diferencial que é o cuidado com os detalhes. Voltar à Estação São Pedro me trouxe toda uma nostalgia, e este foi o mote que fez da Feijoada 2019 um dos eventos mais delicados que construí em minha carreira.
Apadrinhado pela maravilhosa Cida Leite (Fátima Buffet) que confiou a mim os seus mais exigentes clientes, inclusive o César Romero, hoje posso dizer que estou realizado como produtor e decorador. O trabalho de um produtor/decorador é minucioso porque vendemos o impalpável. Nossa obrigação é captar o desejo do cliente e transformar o sonho em realidade.
Também produzi a tenda do Grupo Solar de Comunicação na festa, misturando tecnologia com elementos cenográficos em espelho, mas sem deixar o aconchego de lado, com requintados móveis captonados em tons de ‘nude’. Harmonizar ambientes tão diferentes em um mesmo evento não é uma tarefa fácil, mas o desafio é o que me move. A busca pelo novo, a cotidiana pesquisa e o amor incondicional pela minha profissão, têm me dado um grande respaldo como profissional.
(Dodô Souza é decorador, produtor e leitor convidado)
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