Veículo: Metrópoles
Editoria: Política
Data: 07/05/2019
Título: “Não há cortes, há contingenciamento”, diz Weintraub, no Senado
Em audiência no Senado, o ministro da Educação diz que universidades não podem ser consideradas “estados soberanos”
Rafaela Felicciano/MetrópolesSalvarRAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
LUCIANA LIMA
lulimazen@gmail.com
07/05/2019 13:06,
ATUALIZADO 07/05/2019 13:09
Após anunciar corte de aproximadamente 30% nos recursos de universidades federais, alegando “balbúrdia”, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou que haja cortes de recursos. A terminologia agora adotada por ele é que há “contingenciamento”.
“Quanto a situação das universidades eu gostaria de reforçar: não houve corte, não há corte. Vou repetir. Não há corte, há um contingenciamento. Há um contingenciamento”, disse o ministro, repetindo duas vezes cada parte da explicação.
Ao menos três universidades já foram impactadas pela medida do governo federal.A Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Segundo o ministro, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, está sob avaliação.
Na audiência pública que participou na Comissão de Educação do Senado, o ministro enfatizou que é a favor da autonomia universitária, mas destacou que as universidades brasileiras não podem ser tratadas como “estados soberanos” que, na sua opinião, é o que ocorre atualmente.
“Sou 100% a favor da autonomia universitária. Para mim, [que haja] mais liberdade para as universidades. Mas autonomia universitária não é soberania universitária. Eles não são um estado soberano. Com a legislação que a gente tem no Brasil, não pode ter consumo de drogas dentro dos campi. Porque a lei não permite no território nacional o consumo”, afirmou o ministro.
Protestos
Ao chegar à audiência, o Weintraub enfrentou protestos de estudantes universitários. Ele também se deslocou com admiradores do governo, que lotaram o plenário da Comissão de Educação e o aplaudiram durante suas falas.
Weintraub ainda questionou a ideia de que a polícia não atue dentro das universidades. “Por que a polícia não pode entrar dentro de um campus? É um país autônomo?”, questionou.
O ministro voltou a defender o corte de recursos para o ensino superior, principalmente nas áreas de humanas, além do foco voltado para investimentos na educação básica. De acordo com o ministro, os recursos destinados às instituições de ensino superior foram, nos últimos anos, em sua maioria, destinados à contratação de pessoas.
“O gasto aumentou em educação superior. Contratar gente. Contratamos uma penca de gente nas universidades, enquanto isso, não houve investimentos em equipamentos, livros didáticos, pesquisas. Nestes casos, a gente vem reduzindo os gastos”, comparou o ministro.
Ao falar sobre professores, o chefe da pasta de Educação prometeu combate ao que chamou de “doutrinação” nas escolas brasileiras. “Não é aceitável, o professor passar a metade da aula doutrinando. Ficar doutrinando marmanjo, tudo bem, mas uma criança. O que a gente precisa é educar, ensinar a ler, escrever e fazer conta”, disse o ministro.
O ministro ainda criticou programas implantados pelo governo interior e classificou o financiamento estudantil, o Fies, e o programa de ensino técnico, o Pronatec, como “tragédias” da educação brasileira.
“Para financiar esta expansão, a gente criou o financiamento educacional. Esta é outra tragédia. Até levo um susto quando falo. A gente tem 500 mil jovens inadimplentes. É uma tragédia. É mais um Pronatec, mais um desastre que aconteceu”, disse o ministro.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 07/05/2019
Título: Cartas a JF: cidade de cultura e esporte para Neuza Marsicano
Professora e atleta é a convidada da Tribuna desta terça-feira no projeto especial em comemoração ao aniversário de Juiz de Fora
Por Tribuna
07/05/2019 às 07h00- Atualizada 07/05/2019 às 16h19
Juiz de Fora, 2 de maio de 2019
Receber o convite do Jornal Tribuna de Minas me deu vontade de escrever esta carta em homenagem a Juiz de Fora. Boa iniciativa da Tribuna nestes dias. Tão difícil falar por telefone, internet, e-mail, Facebook e tantas coisas mais, que a gente esquece da boa e velha carta.
Aniversário de Juiz de Fora
Juiz de Fora completa 169 anos. Uma cidade cheia de histórias para contar por quem mora aqui ou por quem se apaixonou por esta cidade. Nos últimos anos, a cidade tem se tornado referência na área do Esporte, da Educação e da Cultura. E sobre esta, destaca-se por ter dezenas de Entidades e Centros Culturais – incluindo-se aí uma Academia de Letras, Associações Culturais Internacionais, Conservatórios e Sociedade de Belas Artes, um sem número de espaços para Artes, Teatro, Cinema e Música. Cidade que prestigia o belo que alimenta a alma do cidadão, que tem opções variadas para se identificar e usufruir de uma estrutura efervescente de experiências culturais que recheiam a agenda o ano inteiro.
Além disso, nos espaços de cultura, destaque também para o Instituto Histórico e Geográfico de Juiz de Fora (IHGJF), fundado em 18 de março de 1956, que, para homenagear a cidade, incluiu em seu ciclo de palestras temáticas uma semana inteira no mês de maio dedicada a Juiz de Fora, com temas relevantes sobre a cidade de hoje e sua relação com o passado histórico, bem como perspectivas de progresso.
Destaco no esporte o fato de “A Princesinha de Minas” possuir mais de 100 academias registradas na cidade, de acordo com o último levantamento feito pelo Conselho Regional de Educação Física. Juiz de Fora também é a única cidade de Minas que mantém, através da Secretaria de Esporte e Lazer e com o apoio de outras secretarias da Prefeitura e promotores, o Ranking de Corridas de Rua. Neste cenário, a cidade fez parte, em 2016, dos lugares por onde a Tocha dos Jogos Olímpicos Rio 2016 passou. Maravilhoso momento para nossa JF – e um orgulho para mim por ter sido selecionada para o revezamento da Tocha.
Já na educação, o município conta com expressivo número de escolas públicas e particulares com ensino de qualidade; não obstante, a história de Juiz de Fora tem, em suas origens, a criação de várias Instituições de Ensino Superior, que, na década dos anos de 1960, deram origem à Universidade Federal de Juiz de Fora, hoje entre as melhores do Brasil.
Entre os colégios tradicionais de Juiz de Fora, está a Escola Estadual Duque de Caxias, localizada na Avenida Rio Branco, num casarão tombado pelo patrimônio municipal. Fundada por ato do governador Benedito Valadares, em 25 de agosto de 1942, e instalada em janeiro do ano seguinte, a escola tem hoje quase 1.500 alunos. O nome foi dado em homenagem ao patrono do Exército Brasileiro. Por ser bem localizado e pela qualidade do ensino oferecido, o colégio Duque de Caxias passou a ser uma das escolas públicas mais procuradas em Juiz de Fora. Ela faz parte da educação em Juiz de Fora. E é onde vivenciei uma parte da minha história profissional: foi onde comecei minha vida como educadora e como diretora.
À progressista Juiz de Fora – berço de tradições que muito acrescenta à memória mineira – nossos cumprimentos e votos de constante progresso!
Com agradecimentos,
Neuza de Oliveira Marsicano
Professora e atleta
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 07/05/2019
Título: Onça-pintada é vista no Bairro Industrial durante a madrugada
Registro de policial militar foi feito a cerca de cinco quilômetros do Jardim Botânico. Moradora do bairro também gravou imagens do felino
Por Leticya Bernadete e Vívia Lima
07/05/2019 às 10h34- Atualizada 07/05/2019 às 20h10
Na madrugada desta terça-feira (7), a onça-pintada ultrapassou os limites do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) novamente e foi vista às margens do Rio Paraibuna, na altura do Bairro Industrial, Zona Norte. Ela foi flagrada duas vezes, em diferentes momentos, por um morador do bairro e pela câmera de segurança de um apartamento localizado na região.
Um dos flagrantes foi feito pelo cabo Rafael Moraes, da 4ª Companhia Independente de Policiamento Especializado da Polícia Militar (4ª Ind. PE). De acordo com Moraes, no caminho até a sua residência, na Zona Norte, o cabo reparou que havia uma movimentação às margens da via, tendo retornado com o veículo e parado com o mesmo em frente ao local. Ao direcionar o farol do carro, o militar conseguiu visualizar a onça-pintada, e fez o registro em seguida. “Quando joguei o farol alto para conseguir tirar a foto, ela ficou incomodada com a luz, mas não saiu do local. Parecia muito tranquila.” Em seguida, ele acionou a Polícia de Meio Ambiente, conforme orientação dada pela UFJF e por especialistas à população.
Câmeras de vigilância flagram felino
Também durante a madrugada, câmeras de vigilância de um apartamento, no Bairro Industrial, flagraram um felino andando pela rua. A suspeita, já confirmada pela UFJF, era que se tratava novamente da onça-pintada monitorada por pesquisadores no Jardim Botânico. As imagens foram feitas por volta das 3h, na Rua Henrique Simões, próxima à praça Adalberto Landau, na esquina com a Rua Salvador Notaroberto. Mais tarde, às 5h, armadilhas fotográficas flagraram o animal passando pelo Jardim Botânico da UFJF.
De acordo com a moradora do apartamento, que preferiu não se identificar, próximo ao horário em que as câmeras realizaram os registros, os cachorros da região chegaram a latir. O ocorrido trouxe um alerta e um de seus vizinhos foi à rua, mas sem conseguir identificar o animal. As imagens registradas pelo equipamento de segurança, observadas na manhã desta terça-feira, levou os moradores a acreditarem se tratar da onça-pintada.
Aparição no domingo
Outro vídeo que começou a circular nas redes sociais na tarde desta terça mostram o animal na Avenida Brasil. Nas imagens, feitas durante a noite, de autoria ainda não identificada, o felino é visto deitado sobre uma ponte que liga a Avenida Brasil à Mata do Krambeck, dentro de uma propriedade particular. Uma luz é direcionada ao animal, que permanece calmo e não sai do lugar, apesar de o autor das imagens estar tentando atraí-lo. Sobre a publicação, a UFJF garantiu se tratar de um vídeo verídico, mas ainda não localizou o autor das imagens. Ainda conforme a instituição, as imagens foram gravadas na madrugada do dia 5 de maio, por volta de 2h30.
Especialista explica razões para translocar felino
Desde a semana passada, uma equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Cenap/ICMBio), juntamente com pesquisadores da UFJF, trabalha para capturar e conduzir a onça-pintada a outro local, a fim de garantir a segurança da população e do felino.
Nesta segunda-feira (6), por meio de suas redes sociais, a UFJF publicou vídeos com o biólogo Rogério Cunha, coordenador substituto do Cenap, nos quais ele tira as principais dúvidas da população, como sobre o procedimento para deter a onça-pintada e as razões para translocá-la.
De acordo com o biólogo, a onça-pintada avistada no Jardim Botânico parece estar acostumada a área urbana, o que não significa que ela tenha sido domesticada. O animal demonstra incômodo com a presença humana, entretanto, ela possui pontos de fuga, como a mata. “Enquanto ela tem para onde fugir, ela não vai buscar o confronto. Ela buscaria confronto se estivesse acuada, ou em um lugar onde não tem como fugir. É justamente isso que nos preocupa. Quando esse animal se encontra em uma Zona Urbana, ele pode aparecer na garagem de uma casa e a pessoa, ao abrir sua porta para trabalhar de manhã, dá de cara com uma onça”, explica Cunha, por meio do vídeo publicado pela UFJF.
Ainda segundo o pesquisador, não há risco iminente de ataque, já que a onça se mantém, principalmente, na área do Jardim Botânico, entretanto, esse fator ainda é relevante. “Ela deve ser removida desse lugar, para outro mais isolado e com menos possibilidade de contato com a população humana em larga escala, como aqui.”
Outro ponto citado pelo especialista como motivo para transferir a onça a outro local está relacionado a área da Mata do Krambeck, que demonstra não ser suficientemente grande para manter um animal deste porte, bem como da impossibilidade de reprodução do felino. Como relembrou Cunha, há décadas não ocorrem registros de onça-pintada na Zona da Mata Mineira, além deste exemplar estar entre as cerca de 200 onças-pintadas existentes na Mata Atlântica em todo o país.
“É um animal que estava de passagem e achou esse pedaço bom, em termos de composição de floresta, de comida. É uma área adequada para ele permanecer temporariamente”, diz. “É importante que esse animal esteja disponível para manter a genética, manter a onça sobrevivendo na Mata Atlântica. Aqui, sozinho, ele não vai fazer isso, então essa onça vai ser levada para onde temos conhecimento de população de onça-pintada estabelecida e estável na região.”
UFJF reforça segurança
Na última quarta-feira (1º), a onça-pintada foi avistada no estacionamento da Igreja Batista Resplandecente Estrela da Manhã, localizada no Bairro Santa Terezinha, ao lado da Mata do Krambeck. Após o episódio, a pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, se reuniu, nesta segunda, com o pastor Gonçalves de Paula Cunha, vice-presidente da congregação, com o intuito de reforçar as orientações de segurança à população e de salvaguarda do animal.
Cerca de 30 bolsistas, que atuam como monitores de educação ambiental no Jardim Botânico, também iniciaram, na última quinta-feira (2), uma série de visitações às casas dos moradores que residem próximos à entrada do local, no Bairro Santa Terezinha. O objetivo é repassar medidas preventivas com relação a possíveis acidentes relacionados à onça-pintada, além de informar os riscos de segurança para os residentes e sobre o monitoramento dos hábitos do animal.
Uma comissão interinstitucional também foi organizada pela instituição para coordenar as ações em relação ao aparecimento do felino. Atuam na comissão representantes da UFJF, por meio da Pró-reitoria de Extensão, do Jardim Botânico, do Departamento de Zoologia, do Colégio de Aplicação João XXIII e da Diretoria de Imagem Institucional; da Prefeitura de Juiz de Fora, com a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano e a Secretaria de Comunicação Social; do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); do Instituto Estadual de Florestas (IEF); da Polícia Militar de Meio Ambiente; do Corpo de Bombeiros e do Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora.
Orientações
A UFJF ainda tem disponibilizado uma série de orientações caso algum cidadão se depare com a onça-pintada. Entre elas, está manter a calma, nunca correr ou atirar objetos ou pedras – já que isso pode estimular o instinto natural de caça -, se afastar lentamente, sem dar as costas, bem como dar espaço para ela se afastar também. Outro conselho é evitar atividades nas margens do Rio Paraibuna, na área da Mata do Krambeck e em imediações da floresta, entre 17h e 6h.
Caso aviste o animal ou se encontre em situação de emergência, a orientação é entrar em contato com a Polícia Militar de Meio Ambiente, pelos telefones 190 e 3228-9050, ou Corpo de Bombeiros, pelo 193.
Foi reproduzida por: JF Clipping
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 07/05/2019
Título: Luiz Maurício bate recorde no Mineiro de Atletismo e conquista índice para o Pan
No dardo, juiz-forano alcança marca de 70,04m, a melhor do continente no sub-20. Cria UFJF conquista total de dez medalhas na competição
Por Bruno Kaehler
07/05/2019 às 18h06
Após disputar o Campeonato Mundial Sub-20 em 2018 na Finlândia na primeira experiência fora do país, o juiz-forano Luiz Maurício Dias, 19 anos, conquistou mais uma oportunidade internacional. No último sábado (4), em atuação na UFMG, em Belo Horizonte (MG), o lançador de dardo foi campeão mineiro sub-20 com marca de 70,04m, garantindo índice para a disputa dos Jogos Pan-Americanos da categoria, em San José, na Costa Rica, de 14 a 16 de julho. A distância registrada pelo atleta do Cria UFJF é a maior entre os atletas sub-20 da América do Sul nesta temporada.
“Eu vinha lançando a semana inteira e graças a Deus foi dentro do que eu esperava. Nos treinos já conseguia o índice. Essa marca foi mais para começar o ano. Foi importante ter vindo no começo da temporada que daí vou me preparando para as outras competições. Me deixa tranquilo e dá mais tempo para melhorar a parte técnica e chegar mais forte. Agora vem a fase mais difícil que é a de superar esses 70 metros”, relata Luiz à Tribuna.
Metas
Esta foi a segunda melhor marca pessoal do atleta, que já chegou a registrar 70,20m para ir ao Mundial do ano passado. Os 70,04m passaram, ainda, a ser o novo recorde do Estadual sub-20. A vaga no Pan, segundo o técnico de Luiz Maurício, o professor Jefferson Verbena, era uma das principais metas no planejamento realizado ainda no ano passado.
“A temporada começou para a gente em novembro de 2018, quando demos início à preparação. Vínhamos de um ano bem positivo, em que ele foi até o Mundial, que era o nosso objetivo principal. Após essa disputa, começamos a preparar a temporada 2019 e traçamos algumas metas em termos de resultados dele, marcas finais, e também de desempenho esportivo em termos de colocação nas competições. Já trabalhávamos para alcançar esse índice de 68,58m e tínhamos até o dia 25 de maio, no Brasileiro sub-20, mas queríamos chegar antes, o que foi realizado nesse fim de semana. Agora daremos sequência à preparação com o foco todo voltado ao Pan”, explica Verbena.
Nesta sequência, Luiz Maurício terá pela frente o Brasileiro sub-20, dia 25 de maio, em Bragança Paulista (SP), competição que irá utilizar para tentar ratificar o índice e elevar a confiança. “Agora é seguir com os treinos para melhorar minha marca. Meu objetivo principal na temporada é o Pan, competir bem lá e tentar uma medalha pela Seleção Brasileira. Terei uma outra chance de representar melhor o país. Da última vez senti um pouco a pressão da competição, foi a minha primeira, mas aprendi bastante com o Mundial e acho que estou bem preparado”, destaca o lançador.
Dez medalhas no Mineiro
Não foi só Luiz Maurício a subir ao pódio e se destacar no Campeonato Estadual Caixa de Atletismo Sub-20 no fim de semana. Outros seis atletas da cidade conquistaram medalhas na competição, todos na representação do Cria UFJF. Ao todo, foram dez pódios com oito ouros e duas pratas.
Raphaela Diesse foi campeã no lançamento de dardos com a distância de 37,98m. Juan Feliciano liderou os 800m rasos (2min13s) e 1.500m rasos (4min38s). A primeira colocação também foi conquistada por Iago Casemiro nos 3.000m rasos (10min24s), Noemi Alves nos 1.500m rasos (5min02s) e Wdson Tadeu nos 5.000m rasos (17min02s). Nalanda Campos de Araújo ainda foi vice-campeã nos 200m rasos (27s04) e 400m rasos (1min02s), e Luiz Maurício, além do ouro no dardo, levou a melhor no lançamento de disco com a marca de 52,05m.
“Tivemos uma competição muito positiva, diversos atletas conseguiram melhorar as suas marcas. Muitos ainda não estão no último ano da categoria, pelo contrário, estão no primeiro. Foi uma competição que nos trouxe muita base em termos de resultado final até para nos dar uma referência do que devemos fazer até o Brasileiro”, avalia Verbena.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Cidade
Data: 07/05/2019
Título: Onça-pintada é vista no Bairro Industrial na madrugada desta terça-feira
Da redação
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) confirmou no início da tarde desta terça-feira, 7 de maio, as informações de que a onça-pintada teria circulado pela madrugada próximo às margens do Rio Paraibuna, na altura no Bairro Industrial. A área está a cinco quilômetros do Jardim Botânico. Segundo nota, os profissionais receberam informação da Polícia Militar de Meio Ambiente de que o felino foi visto, às 2h30, desta quarta, 7, próximo ao Parque de Exposições, na Avenida Garcia Paes (Acesso Norte), no Bairro Industrial. Após esse horário, armadilhas fotográficas, no Jardim Botânico da UFJF, registraram o animal às 5h.
O monitoramento realizado demonstrou que o animal tem circulado na Mata do Krambeck, e pode percorrer áreas mais extensas. “O felino tem se comportado de modo audaz, curioso e exploratório, indicando habituação arriscada à presença e ambiente humanos”. Ainda, de acordo com a Universidade, todos os esforços estão sendo empenhados para capturá-lo. “As atividades ininterruptas da equipe, capacitada e experiente, estão concentradas no Jardim, considerado pelos especialistas como o local mais apropriado para os trabalhos. O espaço é utilizado com regularidade pelo animal, inclusive de horário. É também onde há mais probabilidade de o felino ser alcançado de forma segura tanto para o próprio animal, quanto para a população e a equipe”.
A UFJF esclarece-se, no entanto, que a captura de uma onça-pintada é tarefa complexa. Estratégias são avaliadas e implementadas diariamente com base na movimentação do felino, que pode percorrer grandes áreas. “Usamos armadilhas de laço muito seguras, na passagem do animal, quando se conhece a frequência de movimentação dele, como aqui. Eventualmente vamos agregar a armadilha de caixa, de gaiola. Não podemos usar qualquer uma. Ela é feita sob encomenda, do tamanho do animal, com profundidade suficiente para, quando for disparado o gatilho [com sedativo e anestésico], ele estar totalmente na armadilha”, explicou o biólogo Rogério Cunha, coordenador substituto do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio).
Caso o animal seja avistado, a recomendação é avisar a Polícia Militar de Meio Ambiente, pelos telefones 190 e (32) 3228-9050, ou, em caso de confinamento do animal, o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Integram a comissão interinstitucional, com o assessoramento técnico do Cenap – órgão federal, referência em onças: UFJF, PJF, IEF, Ibama, Polícia Militar de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 07/05/2019
Título: Onça-pintada é flagrada fora da Mata do Krambeck em pontos da zona norte de Juiz de Fora; veja imagens
Policial Militar fotografou o felino às margens do Rio Paraibuna; sistema de monitoramento registrou ‘passeio’ em ruas do Bairro Industrial. Biólogo do Cenap destacou importância de tomar as medidas preventivas.
Por Roberta Oliveira, Amanda Andrade e Bruno Ribeiro, G1 Zona da Mata
07/05/2019 11h24 Atualizado há um mês
A onça-pintada foi flagrada em dois trechos da zona norte de Juiz de Fora na madrugada desta terça-feira (7). Em nota divulgada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o comitê de monitoramento destacou que a movimentação comprova que o animal está acostumado com a área urbana, que as ações para captura estão em andamento e reforçou orientação sobre as medidas preventivas para quem mora ou passa na região (veja a íntegra abaixo)
Um policial militar a fotografou às margens do Rio Paraibuna, na Avenida Garcia Paes Rodrigues (Acesso Norte), próximo ao Parque de Exposições, por volta de 2h30. Já depois de 3h, ela foi registrada por câmeras nas ruas Henrique Simões esquina com a Salvador Nota Roberto, passando pela Praça Adalberto Landau, no Bairro Industrial (confira o vídeo abaixo).
De acordo com a UFJF, as armadilhas fotográficas registraram o animal às 5h na área do Jardim Botânico.
O Conselho de Segurança do Bairro Santa Terezinha marcou uma reunião para as 19h nesta terça-feira (7), no Salão dos Vicentinos. Serão discutidas as ações e os impactos para quem mora no entorno. O comitê que monitora o felino também estará presente.
Câmeras registram onça-pintada em ruas do Bairro Industrial em Juiz de Fora
São mais dois flagrantes de movimentação do felino fora da área do Jardim Botânico, na Mata do Krambeck: antes, ela esteve no estacionamento de um hotel na madrugada de 26 de abril e no estacionamento e uma igreja ao lado da mata no dia 1º de maio.
O primeiro registro da onça foi feito por um vigilante do Jardim Botânico no dia 25 de abril. O local foi fechado para visitação no dia seguinte. Desde então, apenas a equipe especializada tem acesso para o monitoramento e o trabalho de captura.
O comportamento do felino é considerado atípico e isso exige cuidado. O coordenador substituto do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos (Cenap), biólogo Rogério Cunha, explicou em entrevista à UFJF os possíveis motivos disso.
“Quando a gente fala de um animal selvagem, a gente imagina que não vai ficar olhando pra sua cara, que vai esconder no mato assim que se deparar com o ser humano. E com esse bicho não está acontecendo isso. Ela não enxerga uma ameaça. Ela não teve experiências negativas com o ser humano até este momento. Por isso que ela vai se habituando, vai chegando cada vez mais perto e cada vez mais perto e isso vai gerando essa tolerância maior”, explicou.
Onça no caminho e na porta de casa
O cabo Rafael Moraes, da 4ª Companhia Independente de Policiamento Especializado da Polícia Militar (PM), voltava para casa nesta madrugada quando percebeu movimentação a onça às margens do Rio Paraibuna, na Avenida Garcia Rodrigues Paes, próximo ao Parque de Exposições
“Eu avistei a onça, retornei para ter certeza de que era mesma, fiz o acionamento da PM de Meio Ambiente e tirei a foto de dentro do carro. Fiquei uns cinco minutos ou mais no local. Ela desceu no sentido do Rio. Na hora o segurança do mercado chegou na grade e também a viu”, contou ao G1.
De acordo com o policial, quase houve outra testemunha do felino nesta madrugada. “Fiquei preocupado, devido ter passado por um ciclista minutos antes, que estava deslocando em sentido do local. Mas ele deve ter entrado no bairro. Até o momento que eu fiquei no local, ele não passou”.
E o encontro na madrugada não vai alterar a rotina do policial.
“Normal. Se ela me der oportunidade de encontrar outra vez, vou admirar novamente. Não é um animal que é visto constantemente. É um animal muito bonito”, afirmou.
Já André Guarino Júnior descobriu a visita da onça-pintada depois de receber mensagens dizendo que ela tinha “passeado” no Bairro Industrial.
“Eu não a vi pessoalmente. Quando acordei tinha algumas mensagens nos grupos falando que ela havia passado na praça nesta madrugada. Por isso fui olhar se tinha gravação dela passando e acabei achando. Apesar de perigoso, achei legal um animal tão raro passando na nossa rua”, contou.
Biólogo do Cenap destaca medidas de precaução sobre onça-pintada em Juiz de Fora
Animal é tolerante ao meio urbano, mas é selvagem, reforça biólogo
Os flagrantes da circulação comprovam a análise dos comitê de especialistas de que o felino está habituado ao ambiente urbano, mas não significa que foi domesticado, como esclareceu o biólogo Rogério Cunha na entrevista divulgada pela UFJF.
“Ela se acostumou a viver perto da cidade. Isso quer dizer que é um animal doméstico? Não, é um animal selvagem. A gente fez alguns testes chegando muito próximo e ela se incomoda com a presença do ser humano perto. Então ela sai pro mato. Enquanto tem os pontos para onde fugir, ela não vai buscar o confronto”, ressaltou
Rogério Cunha destacou que, pelos encontros presenciais e as imagens do monitoramento, a condição física aponta que não há indicativo de que esta onça vivia em um cativeiro e ela foi solta.
“A composição corpórea dela é ótima, é um animal que está forte, parrudo, mostra que ela tem se alimentando bem, das capivaras, das pacas, o que ela está encontrando nesse mato, tatu, jacu. Então ela tem caçado. Um animal que é solto de zoológico não tem capacidade de procurar sua comida e caçar. A caça é difícil, as presas tem um comportamento anti-predador,elas fogem, se escondem. Ela não estaria na condição corpórea que ela está”.
Diante da aproximação com o meio urbano e do fato de ela ser selvagem, o biólogo destacou que os especialistas trabalham com a precaução: ou seja, retirar o felino antes que haja algum incidente onde ele se veja acuado diante de um ser humano. E reforça que as pessoas não devem se expor a perto da onça.
“Um alerta para todo mundo: se der de cara com essa onça não tentar chegar mais perto para fazer uma foto, um vídeo, apesar de ser extremamente tentador. (…) Ela ainda tem o receio do ser humano, ela se afasta, mas numa situação de acuação ela pode tentar fugir passando por cima do ser humano. Então todo cuidado ele é pouco”, ressaltou.
Medidas preventivas
Com a confirmação de que a onça-pintada está circulando em ambientes externos à Mata do Krambeck, as medidas preventivas são importantes. De acordo com a UFJF, cerca de 30 bolsistas divulgam as orientações de segurança aos vizinhos.
O comandante da PM de Meio Ambiente, capitão Flávio Campos, ressaltou que as equipes realizam rondas diariamente no perímetro próximo à mata. Ele enumerou as orientações caso alguém aviste a onça:
em primeiro lugar, jamais ir em direção a ela, ficar em local seguro.
se não tiver como se esconder de imediato, evite correr, dar as costas ao animal.
não subir em árvore.
ligar para a PM, no 190, para a equipe atuar e dar a resposta necessária naquele momento.
O representante do IEF, Arthur Valente, ressaltou que as pessoas devem evitar passar na região entre 17h até 6h, que é o horário de maior atividade da onça-pintada.
“Ela tem uma facilidade em atravessar o Rio Paraibuna. Animal silvestre assim, forte do jeito que é, não respeita cerca, e limites naturais que são impeditivos para as pessoas. É importante que a gente tenha certa precaução nesse período que a gente está procurando o melhor procedimento para a onça”, ressaltou.
Íntegra da nota divulgada pela UFJF
O monitoramento realizado pela equipe que congrega sete instituições que estão atuando em relação à presença de uma onça-pintada, em Juiz de Fora, demonstrou que o animal tem circulado, na Mata do Krambeck, e pode percorrer áreas mais extensas, como já foi verificado em vídeo gravado em frente a um hotel na Avenida Brasil, próximo à Rodoviária, no último dia 26.
O felino tem se comportado de modo audaz, curioso e exploratório, indicando habituação arriscada à presença e ambiente humanos. Os profissionais receberam informação da Polícia Militar de Meio Ambiente de que o felino foi visto, às 2h30, desta quarta, 7, próximo ao Parque de Exposições, na Avenida Garcia Paes (Acesso Norte), no Bairro Industrial. Após esse horário, armadilhas fotográficas, no Jardim Botânico da UFJF, registraram o animal às 5h.
Todos os esforços estão sendo empenhados para capturá-lo. As atividades ininterruptas da equipe, capacitada e experiente, estão concentradas, no Jardim, considerado pelos especialistas como o local mais apropriado para os trabalhos. O espaço é utilizado com regularidade pelo animal, inclusive de horário. É também onde há mais probabilidade de o felino ser alcançado de forma segura tanto para o próprio animal, quanto para a população e a equipe.
Esclarece-se, no entanto, que a captura de uma onça-pintada é tarefa complexa. Estratégias são avaliadas e implementadas diariamente com base na movimentação do felino, que pode percorrer grandes áreas. “Usamos armadilhas de laço muito seguras, na passagem do animal, quando se conhece a frequência de movimentação dele, como aqui. Eventualmente vamos agregar a armadilha de caixa, de gaiola. Não podemos usar qualquer uma. Ela é feita sob encomenda, do tamanho do animal, com profundidade suficiente para, quando for disparado o gatilho [com sedativo e anestésico], ele estar totalmente na armadilha”, explicou o biólogo Rogério Cunha, coordenador substituto do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio).
Caso o animal seja avistado, a recomendação é avisar a Polícia Militar de Meio Ambiente, pelos telefones 190 e (32) 3228-9050, ou, em caso de confinamento do animal, o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Integram a comissão interinstitucional, com o assessoramento técnico do Cenap – órgão federal, referência em onças: UFJF, Prefeitura de Juiz de Fora, IEF, Ibama, Polícia Militar de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora.
Jardim Botânico
Um dos últimos grandes fragmentos de Mata Atlântica em área urbana do Brasil, o Jardim Botânico tem mais de 80 hectares de extensão e está localizado na área da Mata do Krambeck.
Nele estão presentes mais de 500 espécies vegetais, incluindo exemplares nativos, populações raras ou em perigo de extinção.
Além de uma área de cerca de 10 hectares de extensão, onde estão incluídos bromeliário, orquidário, lago, trilhas, galerias de arte e um laboratório de casa sustentável.
Depois de três mudanças na data de abertura – no primeiro semestre de 2014 e, depois, no início de março de 2018 e, ainda em 22 de março deste ano, o Jardim Botânico foi inaugurado em 12 abril com o objetivo de incentivar pesquisas e visitação com foco em educação ambiental.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Oportunidade
Data: 07/05/2019
Título: UFJF oferece vagas para professor substituto de Educação Física e Medicina
Da redação
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou três editais de seleção para professores substitutos, os quais oferecem três vagas, sendo duas para o campus de Juiz de Fora e uma para o campus de Governador Valadares (GV). Na UFJF, as vagas são para os Departamentos de Clínica Médica, da Faculdade de Medicina, e para o de Educação Física, do Colégio de Aplicação João XXIII. Já em GV, a vaga é para o Departamento de Educação Física do Instituto de Ciências da Vida.
A vaga para atuação no Departamento de Clínica Médica tem carga horária de 20 horas semanais. As inscrições ocorrem do dia 20 ao dia 24 de maio, na Secretaria da Faculdade de Medicina, das 9h às 12h e das 13h às 18h. A avaliação é feita por meio de prova de títulos e entrevista. Segundo o edital, é exigida graduação em Medicina com Residência Médica em Neurologia ou em Neurocirurgia e registro válido no Conselho Regional de Medicina. A prova acontece no dia 5 de junho, às 9h, na Faculdade de Medicina da UFJF.
Já no Colégio de Aplicação, a vaga corresponde ao ensino de Educação Física para a Educação Básica, em um regime de 40 horas semanais. As inscrições podem ser feitas entre os dias 10 e 16 de maio, na Secretaria do Colégio de Aplicação João XXIII, das 9h às 12h e das 13h às 16h. O edital prevê a realização de prova escrita, avaliação de título e entrevista, para seleção. É exigida licenciatura em Educação Física ou licenciatura plena em Educação Física.
Em Governador Valadares, a vaga de Educação Física exige atuação profissional de 40 horas semanais, com atuação focada no crescimento e desenvolvimento humano. Conforme edital, a seleção é feita por meio de prova escrita, de títulos e entrevista. As inscrições podem ser realizadas dos dias 10 a 16 de maio, na Secretaria do Departamento de Educação Física da UFJF, no campus de Governador Valadares.
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Veículo: Portal Terra
Editoria: Dino
Data: 07/05/2019
Título: Concreto aditivado será tema de palestras da Penetron
7 MAI 2019 19h39
Nas próximas semanas, diferentes cidades do Brasil receberão eventos que discutem as tecnologias do concreto. Ministrando palestras ou como apoiadora, a Penetron marca presença em muitos dos encontros. Confira:
VI Congresso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizará entre os próximos dias 14 e 17 de maio a sexta edição do Congresso de Engenharia Civil. Com a temática “Engenharia e sustentabilidade: caminhos para o futuro”, o evento reunirá profissionais, pesquisadores e estudantes para debaterem temas como eficiência energética, estruturas, materiais e componentes, gestão da construção e desenvolvimento sustentável.
No segundo dia do congresso (16), a partir das 16h, a Penetron ministrará a palestra “Rumo ao concreto do amanhã: concreto autocicatrizante”. O engenheiro Emilio Minoru Takagi, representante da empresa, estará no Anfiteatro 1 da Universidade para apresentar a solução do concreto autocicatrizante com Penetron Admix.
“O Penetron Admix confere uma capacidade de autocicatrização autônoma que potencializa o mecanismo de colmatação natural do concreto. Isso acontece através da dosagem de aditivo cristalino, que ativa os componentes presentes na dosagem do concreto, como os cimentos e as adições minerais. Assim, tem a capacidade para reparar fissuras passivas com abertura de até 0,5 mm”, explica Takagi.
O VI Congresso de Engenharia Civil acontecerá no conjunto de anfiteatros do Prédio Itamar Franco, na Faculdade de Engenharia da UFJF, localizada na Rua José Lourenço Kelmer, s/n, Juiz de Fora (MG). As inscrições podem ser realizadas através do site: ufjf.br/congressodeengenharia
Seminário de Tecnologia e Inovação da Universidade Federal da Bahia
A Penetron estará presente na terceira edição do Seminário de Tecnologia e Inovação (SETEC), organizado pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Agendado para acontecer entre 29 de maio e 01 de junho, o evento terá como tema “Estruturas” e contará com diversos minicursos, apresentações e mesas-redondas sobre estruturas de aço, concreto e madeira.
No dia 30 de maio, às 18h30, o engenheiro Emilio Minoru Takagi, representante da Penetron, falará sobre “Futuras perspectivas do concreto autocicatrizante”. No Brasil, o grupo de pesquisa da NORIE/UFRGS vem desenvolvendo estudos sobre o fenômeno da autocicatrização em matrizes cimentícias desde 2005, e avança na análise sobre métodos de ensaio e avaliação da autocicatrização do concreto.
Segundo Takagi, na Europa, o projeto RESHEALIENCE vem repensando a infraestrutura exposta às condições ambientais agressivas. Isso com o objetivo de encontrar equilíbrio adequado entre o aumento da vida útil das estruturas de concreto em, pelo menos, 30%. “Além de diminuir os custos de manutenção, no mínimo, em 50% para manter os custos totais acessíveis e sustentáveis para a sociedade. Tudo isso em concretos com resistência à compressão característica (fck) variando entre 100 e 140 Mpa”, complementa.
O Seminário de Tecnologia e Inovação será realizado na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, localizada na rua Professor Aristides Novis, nº 02, em Salvador (BA). Outras informações estão disponíveis no site do evento: eng.ufba.br/iii-seminario-de-tecnologia-e-inovacao
Consec 2019
A Penetron é patrocinadora ouro da 9ª Conferência Internacional de Concreto em Condições Severas – Ambiente e Carga (Consec 2019). O evento, que será realizado pela primeira vez na América Latina, acontece entre os próximos dias 05 e 07 de junho, no campus de Porto Alegre (RS) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Com a presença de especialistas do Brasil e do mundo, serão apresentadas técnicas e soluções para garantir a qualidade e durabilidade do concreto, métodos de reparo e recuperação de estruturas, além de relevantes e importantes estudos sobre o tema.
A conferência acontece a cada três anos e de maneira itinerante. Para a edição de 2019, são esperados cerca de 600 profissionais, entre engenheiros, arquitetos e construtores. As inscrições podem ser realizadas pelo site https://consec19.com.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 07/06/2019
Título: Após onça-pintada ser flagrada em outro vídeo em Juiz de Fora, analista alerta pessoas sobre riscos à vida
Imagens gravadas por populares mostram que alguns chegaram perto do animal. Profissional ressaltou cuidados que devem ser tomados.
Por Caroline Delgado, G1 Zona da Mata
07/05/2019 19h40 Atualizado há um mês
Um novo vídeo da onça-pintada mostra a imprudência de populares ao gravarem o flagrante em Juiz de Fora. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) confirmou nesta terça-feira (7) a veracidade do vídeo e informou que ele foi gravado no domingo (5). Não se sabe a autoria.
O felino aparece na ponte da Mata do Krambeck, ao lado da rodoviária do município. (veja no vídeo abaixo). Conforme a UFJF, as gravações foram feitas por volta das 2h30 e lembrou que o local é monitorado pela equipe da Comissão Interinstitucional.
Onça-pintada é flagrada na Zona Norte de Juiz de Fora
Com a confirmação de que o animal está circulando em ambientes externos à Mata do Krambeck e ao Jardim Botânico, as medidas preventivas são importantes. De acordo com a UFJF, cerca de 30 bolsistas divulgaram orientações de segurança aos moradores da região.
A reportagem do G1 conversou com o analista ambiental, Rogério Cunha de Paula, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), que esclareceu algumas dúvidas em relação ao felino, que foi visto no Jardim Botânico, pela primeira vez, no dia 25 de abril.
Cuidados
De acordo com Rogério Cunha, as pessoas devem tomar alguns cuidados em relação ao animal e evitar uma aproximação. A medida pode garantir a segurança da população e evitar ataques do animal que, apesar de familiarizado com ambiente urbano, é selvagem.
“Não temos um risco iminente de ataque pelo comportamento dela. Mas caso ela fique acuada, ou alguém chegue muito perto dela para tirar uma foto, fazer um vídeo, isso pode acontecer”, ressaltou.
Ainda segundo ele, como qualquer animal selvagem, ela pode revidar para se liberar ou fugir de algum tipo de ameaça. Durante sua fala, ele enumerou algumas orientações caso alguém aviste a onça:
não se aproxime do animal;
entre em contato com os bombeiros;
ligar para a PM, no 190, para a equipe atuar e dar a resposta necessária naquele momento;
se não tiver como se esconder de imediato, evite correr, dar as costas ao animal.
O analista ambiental ainda informou que na noite desta segunda-feira (6) ela também andou na região da Mata do Krambeck, por volta das 2h30. “Por volta das 5h da manhã a gente encontrou ela no Jardim Botânico, ou seja, ela está voltando para o local e espero que a gente consiga pegar antes que ela saia mais vezes”.
Cunha ainda ressaltou que a onça-pintada percebe a presença do ser humano nos locais da região do Jardim Botânico.
“Por exemplo, no estacionamento na igreja, ela não se expõe. Quando tem culto, fica na mata, quando tudo acaba ela sai. O felino não está totalmente exposto ao ser humano. Ela tende a fugir quando isso acontece. Eu fiquei perto dela uns 10 metros e pude perceber isso”, finalizou.
Jardim Botânico
Um dos últimos grandes fragmentos de Mata Atlântica em área urbana do Brasil, o Jardim Botânico tem mais de 80 hectares de extensão e está localizado na área da Mata do Krambeck.
Nele estão presentes mais de 500 espécies vegetais, incluindo exemplares nativos, populações raras ou em perigo de extinção.
Além de uma área de cerca de 10 hectares de extensão, onde estão incluídos bromeliário, orquidário, lago, trilhas, galerias de arte e um laboratório de casa sustentável.
Depois de três mudanças na data de abertura – no primeiro semestre de 2014 e, depois, no início de março de 2018 e, ainda em 22 de março deste ano, o Jardim Botânico foi inaugurado em 12 abril com o objetivo de incentivar pesquisas e visitação com foco em educação ambiental.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 07/05/2019
Título: Comunidade acadêmica da UFJF adere à greve nacional da educação
Categorias param, em 15 de maio, em protesto contra a Reforma da Previdência. Nesta quarta (8), ato em defesa da instituição será realizado, às 17h, no campus
Por Gabriel Ferreira Borges
07/05/2019 às 20h18
A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) participará da greve nacional da educação, prevista para quarta-feira (15). Em assembleias realizadas nesta terça (7), a Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e o Sindicato de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf) deliberaram pela adesão à paralisação, articulada por entidades do setor educacional contrárias à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência, em análise desde 25 de abril pela Comissão Especial na Câmara dos Deputados.
Assembleia-UFJF-DCE
“O movimento está sendo construído há, mais ou menos, um mês, como uma data de greve nacional da educação no Brasil. Estamos construindo uma unidade, com as escolas públicas e privadas, sejam do Estado, do Município ou da União, no sentido de reafirmar a educação como um direito social, como um dever do Estado e, ainda, a garantia do dinheiro público às atividades de educação”, explica a presidente da Apes, Marina Barbosa Pinto, professora da Faculdade de Serviço Social da UFJF. Anunciado em 30 de abril pelo Ministério da Educação (MEC), o corte orçamentário de 30% sofrido pelas instituições federais de ensino somou-se à pauta da paralisação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
“A assembleia já estava acertada antes do anúncio do corte (financeiro) para votar a adesão da categoria à greve de 15 de maio, cuja pauta principal é a luta contra a Reforma da Previdência”, pontua o coordenador-geral do Sintufejuf, Flávio Sereno. “É uma data das entidades representantes da educação, mas de preparação para a greve geral, envolvendo demais categorias, prevista para ser realizada em 14 de junho.” A mobilização integra um calendário contrário à proposta de Reforma da Previdência do Governo Jair Bolsonaro (PSL). Em 1º de maio, em meio às comemorações do Dia do Trabalho, as centrais sindicais convocaram a greve geral.
Frente Ampla
Além de confirmar a adesão à greve nacional, os estudantes deliberaram pela instituição da Frente Ampla do Movimento Estudantil em Defesa da UFJF, reunindo, assim, distintas correntes políticas do movimento dentro da instituição. “A intenção é fazer uma unidade com organizações com forças políticas presentes na universidade para além do nosso campo político. É um momento histórico, pois representa o nível de maturidade política para compreender a necessidade e a urgência de unidade dos estudantes para defender a universidade, como uma forma não só de atuar nas esferas institucionais, mas de massificar a luta, agregar mais estudantes”, detalha Rafael Donizete, coordenador de Finanças do DCE.
Ato em defesa da UFJF
Em resposta “pública e coletiva” à agenda do Ministério da Educação (MEC), Apes, DCE e Sintufejuf ainda organizam, conjuntamente, nesta quarta-feira (8), às 17h, no hall da Reitoria, ato político-cultural em defesa da UFJF. Em nota de convocação para o ato, as entidades destacaram os ganhos da sociedade com a instituição. “A UFJF é um patrimônio da sociedade juiz-forana e do Estado de Minas Gerais, bem como de todo o país, cumpre o papel social de produzir conhecimento e difundi-lo; formar profissionais em diversas áreas e estar inserida na comunidade onde se localiza. Possui políticas de inclusão racial e social; assistência estudantil, com concessão de bolsas, moradia e alimentação; pesquisa de ponta (…). Retorna à sociedade os recursos a ela destinados, de forma pública e gratuita.”
Aberto a falas de representantes das categorias, o ato receberá também manifestações artísticas da cena cultural local; movimentos sociais de Juiz de Fora também foram convidados para integrar o protesto. A UFJF identificou, em 30 de abril, bloqueio de R$ 23 milhões do orçamento de custeio e capital da instituição pelo MEC; o Conselho Superior estuda ainda os reais impactos do contingenciamento. Em audiência, nesta terça, na Comissão de Educação do Senado, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou ter havido corte orçamentário. Admitiu, apenas, contingenciamento. “Se a economia tiver crescimento, com a aprovação da Reforma da Previdência, se descontingencia o recurso. Não há corte, a economia impôs o contingenciamento diante da arrecadação mais fraca e nós obedecemos.”
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Veículo: Toque de Bola
Editoria: Notícias
Data: 07/05/2019
Título: Após vitórias na estreia, Baeta/UFJF mira o Santarritense
[Texto não copiável]
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Veículo: Rádio Itatiaia JF
Editoria: Educação
Data: 08/05/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/comunidade-academica-da-ufjf-adere-a-paralisacao-nacional-no-dia-15/
Título: Comunidade acadêmica da UFJF adere à paralisação nacional no dia 15
8 de maio de 2019 Redação
A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai participar da greve nacional da educação, que será na próxima quarta-feira, dia 15.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE), a Associação dos Professores do Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes ) e o Sindicato de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf) realizaram assembleias e deliberaram a participação no ato.
O protesto é contra o corte que o Ministério da Educação fez de 30% do orçamento nas universidades e institutos federais do país, além de outros assuntos relacionados a educação.
Nesta quarta-feira, 8, a Comunidade Acadêmica realiza o ato em defesa da UFJF. O ato será às 17h, na entrada da reitoria.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 08/05/2019
Título: Cartas a JF: o carinho de Matheus pela cidade adotada
Por Tribuna
08/05/2019 às 06h41- Atualizada 08/05/2019 às 19h20
Para todos que também vieram de fora
Eu poderia começar escrevendo essa carta ao Juiz que veio de fora e deu nome para a cidade, mas eu resolvi falar de todos nós que também não nascemos nesse município, mas escolhemos chamar aqui de lar. Me mudei ainda novo em busca de um ensino de qualidade. A Universidade Federal de Juiz de Fora foi a responsável por desprender minhas raízes ainda mais interioranas e fazer com que meus sonhos ganhassem novas dimensões. A Praça da Estação recebia um jovem garoto e uma mala de rodas, a cidade era enorme, as ruas e galerias pareciam verdadeiros labirintos, e ele mal sabia o que a cidade estava reservando para ti.
Entre chegadas e partidas que a Manchester mineira vivencia diariamente, nada mais marcante do que o dia que a ficha de fato cai e você se enxerga como parte disso tudo. A rotina ganha um novo sentido, as quatro estações revezam-se durante o dia e mais pessoas como você aparecem pela seu cotidiano. Cidadãos que surgem de todos os cantos do Brasil, ou melhor, do mundo, se tornam juiz-foranos. Pessoas e cidades desconhecidas ganham um pedacinho de Juiz de Fora para chamarem de seu. As ruas se tornam mais receptivas, e você descobre que já não é uma pessoa de fora ao se deparar com seu reflexo em algum prédio na Rio Branco.
E nesse sentido todos passam a se conhecer. Juiz de Fora, uma cidade que as vezes é grande, mas às vezes é pequena, te conecta com as pessoas que fazem dessa amizade uma nova família. Ficar longe daquela casa que deixamos recheadas de histórias se torna mais fácil quando encontramos outros autores dispostos a escreverem a continuidade desse livro, porém com uma nova ambientação. Ao Juiz que mencionei no início dessa carta, eu acredito que vir de fora foi o que te tornou especial ao ponto de dar o nome para a cidade. Assim como eu e tantos outros, que também vieram de fora, mas têm orgulho de dizer que, graças às linhas tortas da vida, nos tornamos moradores e parte dessa cidade viva.
Obrigado por tudo!
Com amor,
Matheus (de fora) Bertolini
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Veículo: O Tempo / Super
Editoria: Cidades
Data: 08/05/2019
Título: Onça de Juiz de Fora volta a aparecer e captura mobiliza até Exército
Circulou pelo WhatsApp a informação de o animal teria atacado um galinheiro; onça já foi flagrada em pelo menos outras três oportunidades
Onça Juiz de Fora
Moradores se arriscaram para filmar o animal
PUBLICADO EM 08/05/19 – 11h47
LUIZ FERNANDO MOTTA
A preocupação da população de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, vem crescendo a cada nova aparição de uma onça-pintada que já foi vista em pelo menos quatro oportunidades andando pelas ruas da cidade.
Na madrugada desta quarta-feira (8), algumas pessoas dispararam pelo WhatsApp a informação de que o animal teria atacado um galinheiro em uma casa na região Norte da cidade. O Corpo de Bombeiros informou que não atendeu nenhum chamado sobre o possível ataque.
Na madrugada de terça (7), o animal foi filmado no bairro Industrial, nas proximidades da Mata do Krambeck, ao lado da rodoviária da cidade. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) confirmou a veracidade do vídeo. O Corpo de Bombeiros destacou a imprudência do autor das imagens em registrá-las.
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Uma força-tarefa foi montada na cidade para tentar capturar o animal e tranportá-lo para seu habitat natural. A equipe envolve até o Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora, além da UFJF, Prefeitura de Juiz de Fora, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ibama, Polícia Militar de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros.
A onça-pintada foi flagrada pela primeira em 25 de abril, nas proximidades do prédio da administração do Jardim Botânico. Depois, foi vista caminhando tranquilamente em frente a um hotel da avenida Brasil, também próximo à rodoviária. Para ter acesso ao hotel, por volta das 20h dessa quarta-feira (1), a onça-pintada teve que cruzar o rio Paraibuna e a avenida, correndo o risco de ser atropelada pelos carros.
Segundo a UFJF, as equipes trabalham com armadilhas de laço e avaliam estratégias diariamente. No entanto, a captura é uma tarefa complexa. “Usamos armadilhas de laço muito seguras, na passagem do animal, quando se conhece a frequência de movimentação dele, como aqui. Eventualmente vamos agregar a armadilha de caixa, de gaiola. Não podemos usar qualquer uma. Ela é feita sob encomenda, do tamanho do animal, com profundidade suficiente para, quando for disparado o gatilho [com sedativo e anestésico], ele estar totalmente na armadilha”, explicou o biólogo Rogério Cunha, coordenador substituto do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio).
Evite a região
Segundo a UFJF, o felino tem se comportado de modo audaz, curioso e exploratório. O comitê reforça a necessidade de a população seguir as recomendações de segurança, como evitar atividades ao longo do rio Paraibuna, na área coberta pela Mata, como também em imediações da área florestal, entre 17h e 6h.
Caso se depare com a onça, a UFJF recomenda:
– Mantenha a calma.
– Levante o braço, sem movimentos bruscos, para se parecer maior.
– Nunca corra de uma onça, pois isso pode estimular seu instinto natural de caça.
– Afaste-se lentamente de frente; não dê as costas.
– Dê espaço para ela se afastar também, o que é uma tendência do animal.
– Se estiver com criança, pegue-a no colo, para evitar que ela saia correndo; ou leve-a para trás de você, protegendo-a.
– Não atire pedras ou outro objeto e nem corra, para não atiçar o instinto do animal.
– Sem tirar os olhos da onça, fale alto e firme, não grite.
Caso o animal seja avistado, a recomendação é avisar a Polícia Militar de Meio Ambiente, pelos telefones 190 e (32) 3228-9050, ou, em caso de confinamento do felino, o Corpo de Bombeiros pelo 193.
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Veículo: Rádio Jornal
Editoria: Notícias
Data: 08/05/2019
Título: Comunidade acadêmica da UFJF adere à greve nacional da educação
08/05/2019 05:54 em REGIÃO
A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) participará da greve nacional da educação, prevista para quarta-feira (15). Em assembleias realizadas nesta terça (7), a Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e o Sindicato de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf) deliberaram pela adesão à paralisação, articulada por entidades do setor educacional contrárias à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência, em análise desde 25 de abril pela Comissão Especial na Câmara dos Deputados.
“O movimento está sendo construído há, mais ou menos, um mês, como uma data de greve nacional da educação no Brasil. Estamos construindo uma unidade, com as escolas públicas e privadas, sejam do Estado, do Município ou da União, no sentido de reafirmar a educação como um direito social, como um dever do Estado e, ainda, a garantia do dinheiro público às atividades de educação”, explica a presidente da Apes, Marina Barbosa Pinto, professora da Faculdade de Serviço Social da UFJF. Anunciado em 30 de abril pelo Ministério da Educação (MEC), o corte orçamentário de 30% sofrido pelas instituições federais de ensino somou-se à pauta da paralisação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
“A assembleia já estava acertada antes do anúncio do corte (financeiro) para votar a adesão da categoria à greve de 15 de maio, cuja pauta principal é a luta contra a Reforma da Previdência”, pontua o coordenador-geral do Sintufejuf, Flávio Sereno. “É uma data das entidades representantes da educação, mas de preparação para a greve geral, envolvendo demais categorias, prevista para ser realizada em 14 de junho.” A mobilização integra um calendário contrário à proposta de Reforma da Previdência do Governo Jair Bolsonaro (PSL). Em 1º de maio, em meio às comemorações do Dia do Trabalho, as centrais sindicais convocaram a greve geral.
Frente Ampla
Além de confirmar a adesão à greve nacional, os estudantes deliberaram pela instituição da Frente Ampla do Movimento Estudantil em Defesa da UFJF, reunindo, assim, distintas correntes políticas do movimento dentro da instituição. “A intenção é fazer uma unidade com organizações com forças políticas presentes na universidade para além do nosso campo político. É um momento histórico, pois representa o nível de maturidade política para compreender a necessidade e a urgência de unidade dos estudantes para defender a universidade, como uma forma não só de atuar nas esferas institucionais, mas de massificar a luta, agregar mais estudantes”, detalha Rafael Donizete, coordenador de Finanças do DCE.
Ato em defesa da UFJF
Em resposta “pública e coletiva” à agenda do Ministério da Educação (MEC), Apes, DCE e Sintufejuf ainda organizam, conjuntamente, nesta quarta-feira (8), às 17h, no hall da Reitoria, ato político-cultural em defesa da UFJF. Em nota de convocação para o ato, as entidades destacaram os ganhos da sociedade com a instituição. “A UFJF é um patrimônio da sociedade juiz-forana e do Estado de Minas Gerais, bem como de todo o país, cumpre o papel social de produzir conhecimento e difundi-lo; formar profissionais em diversas áreas e estar inserida na comunidade onde se localiza. Possui políticas de inclusão racial e social; assistência estudantil, com concessão de bolsas, moradia e alimentação; pesquisa de ponta (…). Retorna à sociedade os recursos a ela destinados, de forma pública e gratuita.”
Aberto a falas de representantes das categorias, o ato receberá também manifestações artísticas da cena cultural local; movimentos sociais de Juiz de Fora também foram convidados para integrar o protesto. A UFJF identificou, em 30 de abril, bloqueio de R$ 23 milhões do orçamento de custeio e capital da instituição pelo MEC; o Conselho Superior estuda ainda os reais impactos do contingenciamento. Em audiência, nesta terça, na Comissão de Educação do Senado, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou ter havido corte orçamentário. Admitiu, apenas, contingenciamento. “Se a economia tiver crescimento, com a aprovação da Reforma da Previdência, se descontingencia o recurso. Não há corte, a economia impôs o contingenciamento diante da arrecadação mais fraca e nós obedecemos.”
Fonte: Tribuna de Minas
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cidade
Data: 08/05/2019
Título: Alunos e professores da UFJF aderem à greve nacional da educação
Por Savio Duque 8 De Maio De 2019
A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai aderir à Greve Nacional da Educação, convocada para o dia 15 de maio, próxima quarta-feira, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
A decisão foi tomada em assembleia realizada na terça-feira, 7, com a presença das Associações dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes), do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Sindicato de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf).
Nesta quarta-feira, 8, no hall da Reitoria, estava previsto um ato político-cultural em defesa da UFJF.
O MOVIMENTO
A movimentação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e recebeu apoio outras entidades.
A paralisação de professores, estudantes e servidores públicos será acompanhada de uma mobilização nacional contra o corte de 30% no orçamento de 2019 para todas as universidades e institutos federais de ensino do país.
O CASO
No dia 30 de abril, o ministro Abraham Weintraub, disse que o Ministério da Educação (MEC) irá promover corte de verbas de universidades que não apresentarem bom desempenho e estiverem promovendo “balbúrdia” em seus campus.
A informação foi divulgada pelo Ministro da Educação Abraham Weintraub, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. Segundo ele, a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) já tiveram parte da verba orçamentária anual bloqueada. Além dessas instituições, ainda foi informado que a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estaria sob avaliação.
Foi reproduzido por: Portal Amirt
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Veículo: Bem Paraná
Editoria: Brasil
Data: 08/05/2019
Título: Corte é maior que 30% do orçamento livre em mais da metade das federais
08/05/19 ÀS 21:26 ATUALIZADO ÀS 23:02
Folhapress
BRASÍLIA (FOLHAPRESS) – Os bloqueios de orçamento determinados pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) na área da educação terão um impacto desigual nas universidades federais, apesar de a definição do MEC (Ministério da Educação) indicar um corte linear de 30%. Para 37 das 68 federais, o congelamento supera esse percentual.
Há federais em que o corte atinge metade dos recursos discricionários autorizados, como ocorre nas universidades do Sul da Bahia (54%), Mato Grosso do Sul (52%) e Grande Dourados (49%). Os dados são do Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo), extraídos na semana passada. Os recursos discricionários excluem salários, por exemplo.
Levando em conta essa comparação, o impacto é de 30% em 11 federais e menor do que isso nas outras 20. O menor bloqueio ocorreu na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), que perdeu, até agora, 12% do orçamento autorizado. Isso representa R$ 28 milhões.
Somadas todas as federais, o bloqueio é de R$ 2 bilhões, como a Folha publicou no último domingo (5). Esse valor representa 30% sobre os recursos discricionários das universidades.
Segundo o MEC, o corte foi linear, o que também é confirmado pela Andifes (associação que representa os reitores das universidades federais).
O percentual de congelamento sobre o autorizado varia a cada instituição porque o registro do orçamento é dividido em várias rubricas, e de modo diverso em cada instituição, além de ter fontes diferentes. “O custeio é dividido em várias rubricas, mas o que vai impactar para todas é a parte relacionada ao funcionamento das universidades, que afeta pagamento de luz, vigilância, bolsas de monitoria”, diz o presidente da Andifes, Reinaldo Centoducatte.
A UnB, por exemplo, teve um bloqueio de R$ 38 milhões, equivalente a 15% do orçamento previsto discricionário total. No entanto, ao levar em conta apenas os recursos do Tesouro (passíveis de corte) e sem contar verbas de assistência estudantil (que foram poupadas), chega-se ao patamar de 30% divulgado pela própria instituição.
O corte no MEC atende a um decreto de contingenciamento definido pela área econômica do governo da ordem de R$ 30 bilhões e que resultou em um congelamento inicial de R$ 5,7 bilhões no MEC, atingindo ações que vão da educação infantil à pós-graduação.
Na semana passada, o governo definiu um novo bloqueio, de R$ 1,6 bilhão –o que resultará em um corte total de R$ 7,3 bilhões (31% dos R$ 23,6 bilhões passíveis de congelamento). A divisão desse novo bloqueio por área ou órgão ainda passa por análises dentro do MEC.
Em volume, o maior bloqueio nas universidades é registrado na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que também tem o maior orçamento. A instituição teve o bloqueio de R$ 114 milhões, equivalente a 30% do recurso discricionário.
Os institutos federais, especializados em ensino técnico, tiveram um bloqueio de R$ 877 milhões, equivalente a 33% dos recursos discricionários.
Em nota, o Ministério da Educação afirmou que o critério utilizado para o bloqueio foi “operacional, técnico e isonômico” para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária imposta pela decisão da área econômica. “O bloqueio decorre da necessidade de o governo federal se adequar ao disposto na LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], meta de resultado primário e teto de gastos”, diz nota da pasta.
Segundo o MEC, o orçamento autorizado das instituições inclui, por exemplo, emendas parlamentares impositivas e receitas próprias, que não são objeto de bloqueio discricionário pelo MEC. Por isso, a diferença nos percentuais.
A pasta voltou a defender que o bloqueio pode ser revisto, “caso a reforma da Previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem”. Segundo o MEC, todas as universidades e institutos federais já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.
Bolsonaro diz que corte não é feito por ‘maldade’
O presidente afirmou nesta quarta-feira (8) que o governo não corta recursos do Ministério da Educação “por maldade” e culpou as gestões anteriores pela dívida do país que, segundo ele, levaram a uma redução de 30% do orçamento da pasta.
“Outros governos contingenciaram, cortaram recursos no linguajar popular. Ninguém vai cortar recursos da Educação por maldade, é que nós não temos como pagar as dívidas que o Brasil tem, que são muito grandes, por isso esse contingenciamento”, afirmou.
A declaração foi feita durante uma chamada por vídeo entre o presidente e ministros com estudantes da Escola Estadual Calunga 1, na zona rural de Cavalcante (GO), parte do programa Governo Eletrônico, para levar conexões de banda larga a escolas do país.
Reproduzido de: Folha de S. Paulo
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 08/05/2019
Título: Onça-pintada é flagrada novamente em estacionamento de igreja em Juiz de Fora; veja vídeo
Registro foi feito na noite de segunda (6) por vigia que estava dentro de carro. UFJF reforça que população deve adotar medidas de segurança, enquanto seguem os trabalhos para captura do felino.
Por Roberta Oliveira e Luciana Morais, G1 Zona da Mata e MG1
08/05/2019 13h26 Atualizado há um mês
A onça-pintada foi flagrada fora da área da Mata do Krambeck em Juiz de Fora. Ela foi filmada pelo vigia da Igreja Batista Estrela Resplandecente da Manhã (Ibrem), localizada ao lado da mata. A comissão interinstitucional que está coordenando os trabalhos de segurança, monitoramento, captura e translocação da onça-pintada, já foi notificada e confirmou a veracidade do vídeo.
De acordo com informações da Igreja, o vídeo foi feito de dentro de um carro por volta das 20h de segunda-feira (6). As imagens mostram o felino circulando tranquilamente pelo estacionamento, onde também foi visto em 1º de maio (veja abaixo).
Vigia filmou onça-pintada passando no estacionamento da igreja, localizada ao lado da Mata do Krambeck
É o quinto flagrante de movimentação da onça fora da área do Jardim Botânico, na Mata do Krambeck: antes, ela esteve no estacionamento de um hotel na madrugada de 26 de abril e no estacionamento e foi vista às margens do Rio Paraibuna e em ruas do Bairro Industrial nesta terça (7). E na noite de domingo (5), foi filmada na ponte da Mata do Krambeck.
O primeiro registro da onça foi feito por um vigilante do Jardim Botânico no dia 25 de abril. O local foi fechado para visitação no dia seguinte. Desde então, apenas a equipe especializada tem acesso para o monitoramento e o trabalho de captura.
O trabalho de captura segue em andamento. Em nota nesta terça-feira (7), a UFJF destacou que o felino está se comportando “de modo audaz, curioso e exploratório, indicando habituação arriscada à presença e ao ambiente humanos”.
O comitê reforça que a população deve evitar atividades ao longo do Rio Paraibuna, na área coberta pela Mata, como também em imediações da área florestal, entre 17h e 6h. Confira as outras medidas preventivas.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 08/05/2019
Título: Mais profissionais e armadilhas integram ação para captura de onça-pintada em Juiz de Fora
O animal já foi flagrado diversas vezes na área urbana nos últimos dias. Tentativa de captura segue em andamento desde que o Jardim Botânico precisou ser fechado.
Por G1 Zona da Mata
08/05/2019 17h50 Atualizado há um mês
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou na tarde desta quarta-feira (8), que aumentou o número de armadilhas e de profissionais no trabalho de captura da onça-pintada, que tem sido vista em várias localidades do município.
Segundo a instituição, serão instaladas três novas armadilhas de laço no Jardim Botânico, totalizando seis. Além disso, mais três especialistas em comportamento de mamíferos e com alta experiência em captura de animais silvestres entraram nessa terça-feira para a equipe.
A UFJF informou, também, que já estava prevista a chegada destes profissionais a convite e sob orientação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos (Cenap/ICMBio), que é o órgão federal de referência para situações emergenciais como a de Juiz de Fora.
Onça-pintada é flagrada novamente em estacionamento de igreja em Juiz de Fora
Desde a última sexta-feira (3), quando foram instaladas as primeiras armadilhas, os especialistas fazem plantão para a captura da onça-pintada na cidade. Ela é alvo de buscas após ter sido detectada a presença no Jardim Botânico da UFJF, que precisou ser fechado dias depois de ter sido inaugurado.
Os trabalhos em relação à onça-pintada são orientados pelo Cenap/ICMBio e coordenados pela comissão composta por sete instituições: Campo de Instruções do Exército Brasileiro em Juiz de Fora, Corpo de Bombeiros, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Estadual de Florestas (IEF/Cetas), Polícia Militar (incluindo a Polícia de Meio Ambiente) e Prefeitura de Juiz de Fora.
Profissionais
A UFJF informou que o trio de especialistas que chegou já analisou as instalações e entrou no plantão noturno de monitoramento e captura, dormindo no próprio Jardim, em revezamento de horário com os professores da universidade, Artur Andriolo e Pedro Nobre, e o analista ambiental Paulo Roberto Amaral, do Cenap/ICMBio.
Os novos componentes do trabalho de captura são Fernando Azevedo, que é professor de Ciências Biológicas da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) – e já participou da captura de mais de 100 onças, e os veterinários Ricardo Arrais e Alexandra Comerlato.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 08/05/2019
Título: Idoso diz que onça-pintada atacou galinheiro na casa dele em Juiz de Fora
A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar de Meio Ambiente nesta quarta (8). O animal já foi flagrado diversas vezes na área urbana nos últimos dias; tentativa de captura segue em andamento.
Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata
08/05/2019 15h57 Atualizado há um mês
Um idoso, de 72 anos, acionou a Polícia Militar (PM) na madrugada desta quarta-feira (8) no Bairro Parque das Torres, em Juiz de Fora. Segundo ele, a onça-pintada que tem sido flagrada na região atacou um galinheiro na casa dele.
De acordo com informações da PM, o idoso afirmou que percebeu que as galinhas estavam muito agitadas e pegou uma foice para ir ver o que estava acontecendo. Quando chegou ao galinheiro, ele avistou o animal que acreditou ser uma onça-pintada.
Ele afirmou aos policiais que não atacou com a foice por se tratar de um animal em extinção, mas que conseguiu assustá-lo, o que o fez fugir em direção a uma mata nos fundos da casa. No registro policial, constam que pelo menos nove galinhas foram mortas.
O G1 entrou em contato a assessoria Jardim Botânico para confirmar se algum pesquisador vai ao local para confirmar se o ataque foi feito pela onça-pintada e aguarda retorno.
Flagrantes da onça
A onça-pintada foi flagrada novamente fora da área da Mata do Krambeck em Juiz de Fora. Ela foi filmada pelo vigia da Igreja Batista Estrela Resplandecente da Manhã (Ibrem) volta das 20h de segunda-feira (6).
As imagens mostram o felino circulando tranquilamente pelo estacionamento, onde também foi visto em 1º de maio (veja abaixo).
Onça-pintada é flagrada novamente em estacionamento de igreja em Juiz de Fora
É o quinto flagrante de movimentação da onça fora da área do Jardim Botânico, na Mata do Krambeck: antes, ela esteve no estacionamento de um hotel na madrugada de 26 de abril e no estacionamento e foi vista às margens do Rio Paraibuna e em ruas do Bairro Industrial nesta terça (7). E na noite de domingo (5), foi filmada na ponte da Mata do Krambeck.
O primeiro registro da onça foi feito por um vigilante do Jardim Botânico no dia 25 de abril. O local foi fechado para visitação no dia seguinte. Desde então, apenas a equipe especializada tem acesso para o monitoramento e o trabalho de captura.
O trabalho de captura segue em andamento. Em nota nesta terça-feira (7), a UFJF destacou que o felino está se comportando “de modo audaz, curioso e exploratório, indicando habituação arriscada à presença e ao ambiente humanos”.
O comitê reforça que a população deve evitar atividades ao longo do Rio Paraibuna, na área coberta pela Mata, como também em imediações da área florestal, entre 17h e 6h. Confira as outras medidas preventivas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 08/05/2019
Título: Pela segunda-vez, onça-pintada é vista em estacionamento de igreja
Para capturar o animal, UFJF instalou outras três novas armadilhas dentro do Jardim Botânico
Por Vivia Lima
08/05/2019 às 19h19- Atualizada 08/05/2019 às 19h20
Pela segunda vez, a onça-pintada deu as caras no terreno onde fica a Igreja Batista Estrela Resplandecente da Manhã (Ibrem), no Bairro Santa Terezinha, ao lado da Mata do Krambeck. O flagrante foi filmado pelo vigia do templo, Antônio Carlos Barbosa, às 20h da última segunda-feira (6), mas somente nesta quarta (8) se tornou público. Em 1º de maio, o felino já havia sido avistado no estacionamento do local.
As imagens, feitas de dentro de um carro, mostram a onça circulando tranquilamente pelo estacionamento. À Tribuna, o pastor Gonçalves de Paula Cunha, vice-presidente da congregação, disse que o animal tem sido visto durante a noite, entre 19h e 20h. Apesar das frequentes aparições, o pastor garantiu que nenhuma medida drástica foi tomada. “A única coisa que fizemos foi deixar que os vigias que atuam durante a noite fiquem dentro de um veículo. Mas, em horários de culto, por exemplo, as portas permanecem abertas. Neste dia, ele colocou o farol na direção dela e logo depois ela voltou para a mata”, garantiu. A equipe de monitoramento da comissão interinstitucional que coordena os trabalhos em relação à onça já constatou que o estacionamento da igreja é uma das áreas utilizadas pelo animal.
Conforme Gonçalves, por precaução, foi aumentada a quantidade de diáconos que ficam do lado externo dos salões, onde são realizadas as atividades religiosas, para avisar os fiéis sobre o aparecimento do animal e tentar afastá-lo do estacionamento. O terreno foi adquirido há oito anos, entretanto, a presença do felino não havia sido notada até este mês.
Sete flagrantes
Considerando as duas aparições na igreja, esse é o sétimo flagrante da onça fora da Mata do Krambeck. O primeiro registro foi feito por um vigilante do Jardim Botânico, em 25 de abril. Desde então, o local foi fechado para visitação. Depois, o felino foi visto nas proximidades de um hotel, na madrugada de 26 de abril, e às margens do Rio Paraibuna. Na noite de domingo (5), ela foi filmada na ponte da Mata do Krambeck e na terça-feira (7) foi vista pelas ruas do Bairro Industrial.
Desde a semana passada, uma equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Cenap/ICMBio) formou uma comissão com pesquisadores da UFJF, com o objetivo de trabalhar para capturar a onça-pintada e conduzi-la a outro local, a fim de garantir a segurança da população e do felino.
Na noite de terça, líderes de bairros do entorno da Mata do Krambeck se reuniram com a comissão, que esclareceu dúvidas e reforçou orientações. O encontro foi realizado a convite do Conselho de Segurança do Bairro Santa Terezinha, no Salão dos Vicentinos. Este é o segundo encontro entre representantes locais e a comissão.
UFJF instala novas armadilhas
Três novas armadilhas de laço foram montadas no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), nesta quarta (8), a fim de capturar a onça. Com os novos dispositivos, serão seis armadilhas no total. Três já estavam funcionando desde a última sexta (3). O número de profissionais atuantes também recebeu reforço. Mais três especialistas em captura de onças passam a integrar a equipe especializada em comportamento de mamíferos e com alta experiência em captura de animais silvestres.
De acordo com a UFJF, os novos profissionais já analisaram as instalações e entraram no plantão noturno de monitoramento, dormindo no próprio Jardim, em revezamento de horário com os professores Artur Andriolo e Pedro Nobre e o analista ambiental Paulo Roberto Amaral. A chegada de novos integrantes já estava prevista, a convite e sob orientação do Cenap/ICMBio, que é o órgão federal de referência para situações emergenciais como a de Juiz de Fora. Integram-se à equipe ainda o professor de Ciências Biológicas da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) Fernando Azevedo, e os veterinários Ricardo Arrais e Alexandra Comerlato.
Um dos questionamentos que a população tem feito é o fato de as armadilhas estarem concentradas dentro do Jardim Botânico, uma vez que o animal tem sido visto nas proximidades. De acordo com a equipe técnica, há mais segurança e probabilidade de captura do felino no interior do Jardim. “O animal se apresenta com mais frequência e regularidade, inclusive de horário, no Jardim, conforme aponta o monitoramento no local. A instalação de armadilhas nas rotas usadas pela onça-pintada é mais eficaz e segura”, garantiu o professor da UFJF Artur Andriolo, por meio da assessoria da instituição.
Orientação
O comitê reforça que a população deve evitar atividades ao longo do Rio Paraibuna, na área coberta pela Mata, como também em imediações da área florestal, entre 17h e 6h. A UFJF ainda tem disponibilizado uma série de orientações caso algum cidadão se depare com a onça-pintada: manter a calma, não correr ou atirar objetos e pedras e se afastar de forma lenta sem dar as costas para o animal. Caso o cidadão aviste o animal ou se encontre em situação de emergência, a orientação é entrar em contato com a Polícia Militar de Meio Ambiente, pelos telefones 190 e 3228-9050, ou Corpo de Bombeiros, pelo 193.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/05/2019
Título: Educação faz ato unificado contra a reforma em Juiz de Fora
Tanto trabalhadores em educação da rede pública quanto da rede privada estarão envolvidos na mobilização
Por Gabriel Ferreira Borges
09/05/2019 às 06h47- Atualizada 09/05/2019 às 07h36
Entidades de trabalhadores em educação das redes municipal, estadual e federal de Juiz de Fora estarão reunidas, na próxima quarta-feira (15), na escadaria da Câmara Municipal, a partir de 16h, em adesão à frente ampla da Greve Nacional da Educação, contra a reforma da Previdência. O Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro), o Sindicato Único de Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), a Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais (Sintufejuf) unificaram-se para a mobilização.
Convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), o ato foi articulado anteriormente à decisão do Ministério da Educação (MEC) de bloquear 30% dos orçamentos de instituições federais de ensino. O contingenciamento, entretanto, somou-se às pautas da mobilização. “A pauta inicial é o desmonte da Previdência, que penaliza, de forma geral, a classe trabalhadora. E, agora, há, também, o desmonte da educação. Foram anunciados cortes desde a educação básica até o ensino superior. Nós, representantes de professores e professoras, temos o compromisso de estarmos juntos na luta”, afirma Aparecida de Oliveira Pinto, coordenadora-geral do Sinpro.
Tanto trabalhadores em educação da rede pública quanto da rede privada estarão envolvidos na mobilização; o ato é tratado pela categoria como preparatório para a paralisação geral da classe trabalhadora, prevista, inicialmente, para 14 de junho. “O Sinpro e o Sind-UTE terão assembleias às 15h. Depois, vamos para o ato, que vai se iniciar com uma aula pública sobre a Previdência. Teremos ainda o espaço para falas e, posteriormente, sairemos em passeata. O trajeto será definido no momento de acordo com o número de pessoas presentes”, detalha Victória Mello, diretora do Sind-UTE. Apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em fevereiro, a PEC da Reforma da Previdência está em análise na Comissão Especial da Câmara dos Deputados.
As unidades sindicais, entretanto, utilizarão a data para a realização de assembleias a fim de discutir pautas específicas das respectivas categorias. Ao passo que os professores da rede municipal se reunirão, às 15h, no Ritz Hotel, os professores da rede estadual estarão reunidos, também às 15h, na Escola Estadual Delfim Moreira.
Comunidade acadêmica
Mobilizados com as redes municipal e estadual, a Apes, o DCE e o Sintufejuf deliberaram, nesta terça (7), a adesão à Greve Nacional da Educação em assembleias realizadas no Campus da UFJF. Pautas como o cerceamento da liberdade de expressão de professores em salas de aula por meio de gravações de alunos e a abertura de concursos públicos serão discutidas. Além disso, na terça-feira (14), os professores promoverão, em frente ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste), ato em defesa da instituição, cujo orçamento foi reduzido em, aproximadamente, R$ 16 milhões.
Ato em defesa da UFJF
Além disso, estudantes, professores e técnico-administrativos da UFJF mobilizaram-se, nesta quarta-feira (8), na Reitoria, em ato político-cultural, em defesa da instituição diante do contingenciamento de cerca de R$ 23 milhões dos orçamentos de custeio e capital. Além de reunir artistas locais, o movimento teve a participação dos presentes, por meio de falas abertas de representantes das entidades acadêmicas e de movimentos sociais. O DCE estima a presença de cerca de 500 pessoas no Campus da UFJF.
Em nota, Apes, DCE e Sintufejuf apontaram tentativa do MEC de “desqualificar as universidades públicas e propagar a retórica da ideologia do ‘sem partido’”, em razão de fala do ministro Abraham Weintraub sobre “balbúrdia” nos campi de instituições federais. “O argumento não se sustenta, pois os dados são evidentes: a UFJF ocupa, no ranking do Inep, a posição de quarta melhor universidade de Minas Gerais, com 86% dos cursos com conceitos 4 e 5. Oferece 93 cursos de graduação, 44 programas de mestrado e 19 de doutorado. No ano de 2018, manteve 494 projetos de extensão voltados à comunidade. Realizou cerca de 400 eventos abertos à população.”
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Veículo: Oito Meia
Editoria: Notícias
Data: 09/05/2019
Título: Corte é maior do que 30% do orçamento livre em mais da metade das federais
Lorena Passos – 9 de maio de 2019 às 08:26
Por Paulo Saudaña/Folha de São Paulo
Os bloqueios de orçamento determinados pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) na área da educação terão um impacto desigual nas universidades federais, apesar de a definição do MEC (Ministério da Educação) indicar um corte linear de 30%. Para 37 das 68 federais, o congelamento supera esse percentual.Há federais em que o corte atinge metade dos recursos discricionários autorizados, como ocorre nas universidades do Sul da Bahia (54%), Mato Grosso do Sul (52%) e Grande Dourados (49%). Os dados são do Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo), extraídos na semana passada.
Os recursos discricionários excluem salários, por exemplo.Levando em conta essa comparação, o impacto é de 30% em 11 federais e menor do que isso nas outras 20. O menor bloqueio ocorreu na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), que perdeu, até agora, 12% do orçamento autorizado. Isso representa R$ 28 milhões.Somadas todas as federais, o bloqueio é de R$ 2 bilhões, como a Folha publicou no último domingo.
Esse valor representa 30% sobre os recursos discricionários das universidades.Segundo o MEC, o corte foi linear, o que também é confirmado pela Andifes (associação que representa os reitores das universidades federais). O percentual de congelamento sobre o autorizado varia a cada instituição porque o registro do orçamento é dividido em várias rubricas, e de modo diverso em cada instituição, além de ter fontes diferentes.
“O custeio é dividido em várias rubricas, mas o que vai impactar para todas é a parte relacionada ao funcionamento das universidades, que afeta pagamento de luz, vigilância, bolsas de monitoria”, diz o presidente da Andifes, Reinaldo Centoducatte.
A UnB, por exemplo, teve um bloqueio de R$ 38 milhões, equivalente a 15% do orçamento previsto discricionário total. No entanto, ao levar em conta apenas os recursos do Tesouro (passíveis de corte) e sem contar verbas de assistência estudantil (que foram poupadas), chega-se ao patamar de 30% divulgado pela própria instituição.
O corte no MEC atende a um decreto de contingenciamento definido pela área econômica do governo da ordem de R$ 30 bilhões. Essa ordem resultou em um congelamento inicial de R$ 5,7 bilhões no MEC, atingindo ações que vão da educação infantil à pós-graduação. Na semana passada, o governo definiu um novo bloqueio, de R$ 1,6 bilhão —o que resultará em um corte total de R$ 7,3 bilhões (31% dos R$ 23,6 bilhões passíveis de congelamento).
A divisão desse novo congelamento por área ou órgão ainda passa por análises dentro do MEC.Em volume, o maior bloqueio nas universidades é registrado na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que também tem o maior orçamento. A instituição teve o bloqueio de R$ 114 milhões, equivalente a 30% do recurso discricionário.
Os institutos federais, especializados em ensino técnico, tiveram um bloqueio de R$ 877 milhões, equivalente a 33% dos recursos discricionários. Em nota, o Ministério da Educação afirmou que o critério utilizado para o bloqueio foi “operacional, técnico e isonômico” para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária imposta pela decisão da área econômica.
“O bloqueio decorre da necessidade de o Governo Federal se adequar ao disposto na LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], meta de resultado primário e teto de gastos”, diz nota da pasta.
De acordo com o MEC, o orçamento autorizado das instituições incluem, por exemplo, emendas parlamentares impositivas e receitas próprias, que não são objeto de bloqueio discricionário pelo MEC. Por isso, a diferença nos percentuais.A pasta voltou a defender que o bloqueio pode ser revisto, “caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem”. Segundo o MEC, todas as universidades e institutos federais já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.
A educação básica, elencada como prioridade do governo, também foi afetada. Considerando as rubricas relacionadas à educação básica, etapa que vai da educação infantil ao ensino médio, foram congelados até agora R$ 680 milhões.A área de pesquisa também foi atingida. A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ligada ao MEC, sofreu corte de R$ 819 milhões, 19% do autorizado. A Folha revelou nesta quarta-feira (8) que bolsas de pesquisa já começaram a ser cortadas.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Notícias
Data: 09/05/2019
Título: Onça-pintada e suas andanças vira meme nas redes sociais
Da redação
Desde a descoberta da onça-pintada no Jardim Botânico da Universidade de Juiz de Fora (UFJF), a população tem acompanhado assiduamente todos os passos desta felina, igual final de Copa do Mundo. Os rolês da ‘queridinha’ da cidade, em seis bairros, até o momento, tem levantado discussões, instruções de segurança, informações técnicas, flagrantes em fotos e vídeos, além dos famosos ‘memes’ pelas redes sociais. As capivaras já estão se sentindo ameaçadas, temendo perder o posto de mascote do município. Se depender da criatividade dos internautas, ela continuará no trend topics de Juiz de Fora. Veja alguns abaixo:
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/05/2019
Título: Onça-pintada pode ter atacado galinheiro duas vezes em 24 horas
Morador relatou aparições; especialistas explicam o porquê de armadilhas serem montadas no Jardim Botânico
Por Vívia Lima e Michele Meireles
09/05/2019 às 19h42
A equipe de monitoramento da comissão interistitucional, que coordena os trabalhos em relação à onça-pintada, avalia a possibilidade de que o animal tenha atacado um galinheiro por duas vezes entre quarta (8) e quinta-feira (9). A segunda investida teria ocorrido cerca de 24 horas após um primeiro ataque no mesmo local.
Durante a tarde desta quinta, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou que policiais militares de Meio Ambiente e integrantes da equipe atenderam uma ocorrência durante a madrugada, pela segunda noite consecutiva. Por volta das 5h, os profissionais estiveram na casa de um idoso, de 73 anos, no Bairro Parque das Torres, na Zona Norte, que seria proprietário do local onde o felino estaria atacando galinhas. Segundo ele, antes de a equipe chegar, no entanto, o animal havia retornado para a mata.
Foi realizada vistoria no endereço e o proprietário foi orientado em caso de reaparecimento do animal. Ainda conforme a universidade, o segundo relato contundente do mesmo proprietário sobre o ataque e a verificação de pegadas no local, além de o fato de a área ser próxima à Mata do Krambeck, levaram a equipe a considerar a provável ação do felino.
Na madrugada de quarta, nove galinhas foram mortas, possivelmente pela onça. Pelo menos é o que disse à Polícia Militar o dono do galinheiro. Segundo o boletim de ocorrência, os militares foram acionados por volta das 5h20, quando faziam patrulhamento entre o Terminal Rodoviário Miguel Mansur e o Distrito Industrial. Eles integravam uma equipe que estava de prontidão caso houvesse algum chamado relativo à onça-pintada.
No local, o idoso disse aos policiais que suas galinhas estavam muito agitadas durante a madrugada. Por esta razão, ele resolveu pegar uma foice e ir ao galinheiro verificar o que estava acontecendo, por volta das 4h30. Segundo consta na ocorrência policial, quando o morador chegou ao quintal, avistou a onça saindo do galinheiro e indo em direção a um matagal que fica nos fundos de sua propriedade. Nove galinhas estavam mortas.
Comportamento e cardápio
Apesar de essa ter sido a primeira vez que a onça possa ter andado uma distância maior da área onde ela já havia sido flagrada, o analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos (Cenap/ICMBio), Paulo Roberto Amaral, que integra a equipe de monitoramento do felino, afirmou que esse tipo de comportamento é comum. “É um animal solitário, territorialista e que busca sempre a expansão de seu território. Ela é oportunista e, nesta situação urbana, encontra empecilhos para se expandir, como as ruas e veículos, por exemplo. Ela entrou no galinheiro e, com fome, achou uma possibilidade de se alimentar por não se sentir ameaçada. Matou algumas galinhas e as levou a uma distância de 20 a 30 metros para comer”, garantiu ele.
Apesar de a última refeição do felino provavelmente ter sido as galinhas, o analista ambiental aponta que, durante esses dias, na Mata do Krambeck, a onça deve estar se alimentando de capivaras, pacas, jacus e carcaças de animais mortos que ela encontra na beira no Rio Paraibuna e fazem parte da fauna local. “O ser humano não faz parte do cardápio da onça, mas não podemos descartar a possibilidade de ataque caso ela se sinta acuada”, destacou Paulo Roberto Amaral, reforçando que não se deve aproximar do felino para fazer fotos e vídeos, pois, apesar de parecer manso, trata-se de um animal silvestre.
Armadilhas no Jardim Botânico
Desde a primeira aparição da onça fora do Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a população tem questionado o fato de as armadilhas montadas para prender a onça estarem localizadas apenas no Jardim Botânico. A explicação, conforme Paulo Roberto, rem relação com o ponto de segurança do animal, que é a Mata do Krambeck. Por isso, as armadilhas são montadas apenas nesta área.
Além disso, a equipe técnica defende que há mais segurança e probabilidade mais alta de captura no Jardim Botânico. “O animal se apresenta com mais frequência e regularidade, inclusive de horário, no Jardim. A instalação de armadilhas nas rotas usadas pela onça-pintada é mais eficaz e segura”, explicou o professor, acrescentando que as armadilhas precisam ser fincadas na terra, e “por isso foram montadas dentro do espaço que o animal fica em maior tempo”.
Os profissionais têm usado um método inovador com monitoramento 24 horas por dia feito com auxílio de câmeras de segurança. Em duas das armadilhas, duas câmeras transmitem imagens ao vivo por celular para a equipe, que pode atuar com mais agilidade. Conforme Amaral, a captura de animais como este acontecem em períodos longos, chegando a 30 dias. “Estou aqui há oito dias, e a situação de Juiz de Fora está dentro do esperado. Não é fácil pegar esse animal. A onça é esperta, e se identificar a ação humana, pode fugir”, avaliou.
A opção adotada é o uso de armadilha que tem um laço camuflado no chão. Ao pisar em uma alavanca, o laço é acionado, e um receptor de sinais sonoros altera a frequência captada pelo receptor, que fica na sala de monitoramento da equipe, que se desloca até o animal. Outras três novas armadilhas passaram a integrar o circuito, totalizando seis dispositivos. Na quarta, a equipe também foi reforçada por outros três profissionais especializados em comportamento de mamíferos e com alta experiência em captura de animais silvestres.
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Veículo: Por dentro de Minas
Editoria: Notícias
Data: 09/05/2019
Título: Onça-pintada volta aparecer pelas ruas de Juiz de Fora
Uma onça-pintada tem deixado os moradores de Juiz de Fora, na Zona da Mata, preocupado devido as crescente aparições do felino que vem sendo vista frenquentemente andando pelas ruas da cidade.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o animal andando pela cidade durante a madrugada desta terça=feira, 7. A onça-pintada foi vista às margens do Rio Paraibuna, próximo ao Parque de Exposições, na Zona Norte da cidade.
De acordo com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que confirmou a veracidade do vídeo, foi montado uma força-tarefa na cidade para tentar capturar o animal e tranportá-lo para seu habitat natural. A equipe envolve até o Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora, além da UFJF, Prefeitura de Juiz de Fora, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ibama, Polícia Militar de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros.
A onça-pintada foi flagrada pela primeira em 25 de abril, nas proximidades do prédio da administração do Jardim Botânico.
Evite a região
Conforme a UFJF, o felino tem se comportado de modo audaz, curioso e exploratório. O comitê reforça a necessidade de a população seguir as recomendações de segurança, como evitar atividades ao longo do rio Paraibuna, na área coberta pela Mata, como também em imediações da área florestal, entre 17h e 6h.
UFJF Recomendações da UFJF:
– Mantenha a calma.
– Levante o braço, sem movimentos bruscos, para se parecer maior.
– Nunca corra de uma onça, pois isso pode estimular seu instinto natural de caça.
– Afaste-se lentamente de frente; não dê as costas.
– Dê espaço para ela se afastar também, o que é uma tendência do animal.
– Se estiver com criança, pegue-a no colo, para evitar que ela saia correndo; ou leve-a para trás de você, protegendo-a.
– Não atire pedras ou outro objeto e nem corra, para não atiçar o instinto do animal.
– Sem tirar os olhos da onça, fale alto e firme, não grite.
Caso o animal seja avistado, a recomendação é avisar a Polícia Militar de Meio Ambiente, pelos telefones 190 e (32) 3228-9050, ou, em caso de confinamento do felino, o Corpo de Bombeiros pelo 193.
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Veículo: EM.com.br
Editoria: Interna Gerais
Data: 09/05/2019
Título: Onça-pintada mata galinhas e assusta aposentado em Juiz de Fora
Animal é visto na cidade da Zona da Mata desde o último dia 25 e uma operação da Universidade Federal da cidade (UFJF) tenta capturar o felino em extinção desde então
Gabriel Ronan ALTV Alterosa
postado em 09/05/2019 21:38 / atualizado em 09/05/2019 21:41
Oito galinhas e um galo foram mortos pela onça-pintada que está à solta em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata mineira. O fato aconteceu no imóvel do aposentado Francisco Monteiro, morador do Bairro Parque das Torres.
“Eu pensei que era ladrão, mas quando cheguei era a pobre da onça. Não vou fazer nada com o animal porque ele está em extinção. Eu tive zelo e carinho com ela. Ela também teve carinho comigo porque ela não me agrediu. Eu meti a lanterna nela e ela saiu normalmente. Nem rosnou nem fez nada comigo”, contou o aposentado.
Segundo Francisco, o animal fugiu em direção a uma mata próxima depois do ataque. Ele disse que ficou a cerca de dois metros do felino. “É muito emocionante. Já tinha visto em jaula, no zoológico. Eu nem imaginava que existia esse bicho por aqui. Ela é linda, muito bonita. Gostaria de pegar para mostrar pro povo, para as crianças que nunca viram”, afirmou.
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) montou uma força-tarefa para capturar a onça-pintada e resguardar a segurança do animal em extinção. Tudo é feito conforme o Plano de Ação para a Conservação da Onça-Pintada, elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente.
O Jardim Botânico da universidade está interditado desde 25 de abril. Um dos símbolos da fauna brasileira, a onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas. Pelo menos há 80 anos não há registro do animal na Zona da Mata, segundo estimativa do professor do Departamento de Zoologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFJF, Artur Andriolo.
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Veículo: Rádio Itatiaia JF
Editoria: Educação
Data: 09/05/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-oferece-3-vagas-de-mestrado-academico-em-matematica/
Título: UFJF oferece 3 vagas de mestrado acadêmico em Matemática
9 de maio de 2019 Redação
Abertas as inscrições para o processo seletivo do mestrado acadêmico em Matemática, do Programa de Pós-graduação em Matemática da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O edital oferece até três vagas para ingresso no segundo semestre de 2019.
Graduados em Matemática e áreas afins podem se inscrever até 31 de maio e deverão fazê-lo exclusivamente pela internet. A documentação exigida pelo edital deve ser anexada ao formulário.
O processo seletivo consta uma única etapa, composta pela análise do histórico escolar, do curriculum vitae e do memorial, sendo atribuída nota de zero a cem para cada candidato. A aprovação no processo exige uma pontuação mínima de 60% e os critérios de avaliação de cada item estão integralmente descritos no edital.
Os resultados finais serão divulgados no dia 8 de julho.
Confira o edital.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 09/05/2019
Título: Prefeitura de Juiz de Fora e Emater firmam novo convênio
Após mais de dois meses de atividades interrompidas, produtores rurais irão contar novamente com serviços
Por Gracielle Nocelli
09/05/2019 às 19h21- Atualizada 09/05/2019 às 20h05
Após mais de dois meses sem receber assistência profissional e social da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), mais de mil produtores rurais de Juiz de Fora comemoram agora a retomada da oferta dos serviços. A Prefeitura realizou novo convênio com a empresa pública, com vigência até março de 2020, podendo ser prorrogado. O valor do contrato foi reduzido em torno de 22%, passando de R$ 16 mil para R$ 12.500 por mês, o que exigiu readequações na dinâmica de trabalho. A situação criou um novo desafio: conseguir atender o aumento da demanda, que foi reprimida no período de interrupção dos serviços, com um número menor de funcionários.
O gerente regional da Emater, Idelbrando Marcelo Campos, explica que nenhum projeto será retirado. “Estamos adequando o atendimento aos produtores rurais. Os nossos projetos estão mantidos, mas estão sendo realizados por um número menor de funcionários, pois o valor do convênio diminuiu.” Segundo ele, o principal impacto para os produtores foi a paralisação da emissão da declaração de aptidão, para obtenção do financiamento rural. “Estamos dando prioridade ao atendimento desta demanda reprimida. Realizamos um cronograma com os produtores que estão precisando do documento.”
Na avaliação do presidente do Sindicato Rural, Domingos Frederico Neto, a retomada das atividades da Emater na cidade é motivo de comemoração para os produtores. “Fizemos de tudo para ver se a Prefeitura mantinha o convênio nos mesmos moldes, o que infelizmente não foi possível por conta da alegação de falta de recursos. Mas estamos muito satisfeitos de poder contar com o apoio da Emater novamente. O trabalho deles é fundamental.”
Conforme Domingos, o período de interrupção das atividades foi bastante prejudicial aos produtores. “Tivemos muitos problemas. Quem estava com a declaração de aptidão vencida não conseguiu vender produtos para o projeto da merenda escolar, outros deixaram de pegar empréstimo”, exemplifica. A expectativa do sindicato é de que a situação dos produtores consiga ser regularizada. “Sabemos que a redução do valor do convênio afeta o atendimento. Confiamos que esta demanda reprimida será normalizada, mas de forma mais lenta do que aconteceria antes.”
A Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), também conhecida como DAP, permite que os produtores possam ser beneficiados com políticas públicas do Governo federal, tais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Retomada
O convênio realizado anteriormente entre a PJF e a Emater foi encerrado em setembro de 2018, mas a empresa decidiu manter as atividades até dezembro do mesmo ano. Diante da ausência de renovação do contrato, as atividades em Juiz de Fora foram encerradas no dia 3 de janeiro deste ano. Na ocasião, a ruptura da parceria aconteceu por conta da dívida do Estado com o Município. Na ausência do repasse de verbas por parte do Governo de Minas – alguns constitucionais, como ICMS, IPVA e Fundeb -, a Prefeitura tentou “abater” os valores no convênio com a Emater, que é vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No entanto, as partes não entraram em acordo.
Em meados de março deste ano, a situação foi resolvida, e o novo convênio criado. “A movimentação da comunidade e do Sindicato Rural foi muito importante para o retorno das atividades. A Prefeitura de Juiz de Fora nos procurou e retomamos a parceria”, conta Idelbrando. “Nosso papel é oferecer assistência técnica e assegurar que os produtores tenham acesso às políticas públicas. Queremos conseguir dar visibilidade ao setor do agropecuário. Pretendemos intensificar a parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), para aumentar a certificação da produção orgânica e, também, ampliar o acesso dos produtores ao crédito.”
Por meio de sua assessoria, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária (Sedeta) declarou que “dada a importância da parceria do Município com a Emater na promoção da capacitação profissional, qualificação técnica e assistência social a mais de mil produtores rurais de Juiz de Fora, o convênio com a empresa pública foi renovado, em março de 2019, por um período de 12 meses. A renovação foi possível graças aos esforços da PJF para negociação da dívida com a Emater, agravada pela crise fiscal causada pela ausência de repasses do Governo de Minas, e que levou ao fim do contrato no início do ano.”
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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora
Editoria: Notícias
Data: 09/05/2019
Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=64490
Título: Uso racional de medicamentos: UFJF e SS realizam ação no PAM Marechal
Portal de Notícias PJF | Uso racional de medicamentos: UFJF e SS realizam ação no PAM Marechal | SS – 9/5/2019
A partir das 9 horas desta sexta-feira, 10, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com apoio da Secretaria de Saúde (SS), promoverá, no Pronto Atendimento Médico (PAM) Marechal, ação pelo uso racional de medicamentos. Segundo a professora da faculdade de Farmácia da UFJF, Alessandra Ésther Mendonça, “o objetivo da campanha é orientar a população por meio de atividades educativas e prestação de serviços”.
Professores da faculdade de Farmácia da UFJF, alunos da graduação e farmacêuticos residentes da instituição realizarão diversas atividades interativas durante o evento, que comemora o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, celebrado em 5 de maio. Dentre as ações, estão distribuição de material educativo, abordagem sobre o tema e informações a respeito de acondicionamento e descarte corretos. Serão oferecidas, também, aferição de pressão e glicemia capilar.
O evento ocorrerá das 9 às 16 horas, na galeria do PAM Marechal, localizado na Rua Marechal Deodoro, 496.
*Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelos telefones 3690-7389/7123.
Foi reproduzido em: JF Clipping
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/05/2019
Título: UFJF anuncia licitação para Caps do HU e passarela na Faefid
Após quatro anos paralisadas, obras da unidade Dom Bosco serão retomadas; rampa do complexo esportivo é das poucas pendências para a sua conclusão
Por Gabriel Ferreira Borges
09/05/2019 às 19h57
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou, nesta quinta-feira (9), processo licitatório para concluir o Centro de Atenção Psicossocial III (Caps III) do Hospital Universitário (HU) – unidade Dom Bosco. Em entrevista em dezembro, à Rádio CBN Juiz de Fora, o reitor Marcus Vinicius David reafirmara a intenção da Administração Superior em retomar, neste ano, as obras da unidade, paradas desde julho de 2015 em razão de irregularidades identificadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em auditoria. Estimada em R$ 1.914.485, a licitação para a conclusão do Caps estará aberta a propostas até 23 de maio, às 10h, data da sessão pública.
Entre 2012 e 2015, durante a execução da obra, os valores empreendidos saltaram de R$ 149 milhões para R$ 244 milhões. Além de sobrepreço, o Ministério Público Federal (MPF) apontara “restrições ao caráter competitivo do certame consistentes na proibição à participação de consórcios e na exigência de comprovação de capacidade técnica para a execução de serviços sem maior relevância”. Em nota à reportagem nesta quinta, a UFJF reitera os esforços para a retomada das obras por meio da conclusão do bloco destinado ao Caps. “O lançamento do edital de licitação (…) foi possível depois que a UFJF resolveu todas as pendências legais com o MPF e a Justiça Federal. No aspecto técnico, os projetos físicos e orçamentários foram realizados (…) conforme regras dos órgãos de controle.” Em razão das irregularidades, a UFJF precisou readequar o projeto inicial.
Modalidade licitatória utilizada pela UFJF, o regime diferenciado de contratações eletrônico diz respeito ao julgamento de propostas a partir do critério de maior desconto, com regime de empreitada por preço global. Não há etapa de lances; em caso de empate, após a abertura da sessão, o sistema solicitará envio de novas propostas. Instituída, sobretudo, para as edificações das copas das Confederações, de 2013, e do Mundo, de 2014, além dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, de 2016, tal modalidade é prevista em lei, dentre outras especificidades, como “obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Ginásio da Faefid
Foi também anunciado pela UFJF processo licitatório (RDC 02/2019) para a conclusão de passarela metálica do Complexo Esportivo da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid). Das únicas pendências para a conclusão da estrutura, a rampa de, aproximadamente, 12 metros ligará o campo de futebol aos vestiários do segundo andar. Estimada em R$ 96.349,69, a licitação terá sessão pública realizada em 24 de maio, também às 10h.
Foi reproduzido em: JF Clipping
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 09/05/2019
Título: Comissão avalia indícios de segundo possível ataque de onça-pintada em Juiz de Fora
Pegadas do animal foram encontradas por especialistas no local. O G1 entrevistou um analista ambiental, que deu orientações para evitar ataques a criações. A onça foi flagrada diversas vezes na área urbana nos últimos dias.
Por Caroline Delgado, G1 Zona da Mata
09/05/2019 16h34 Atualizado há um mês
A comissão interinstitucional avalia indícios de um segundo possível ataque da onça-pintada em Juiz de Fora. Em nota, a equipe informou que militares do meio ambiente e quatro integrantes responsáveis pelo monitoramento e captura do animal, atenderam uma nova ocorrência na madrugada desta quinta-feira (9).
De acordo com as informações, o fato envolvia galinhas e foi registrado no mesmo local da madrugada de quarta-feira (8), no Bairro Parque das Torres. Na ocasião, um idoso, de 72 anos, acionou a Polícia Militar (PM), e alegou que o felino tinha atacado um galinheiro no quintal da casa dele.
Ainda conforme a nota, o segundo relato contundente da mesma pessoa sobre o ataque, a verificação de pegadas no local e o fato de a área ser próxima à Mata do Krambeck, onde o animal tem sido monitorado, levaram a equipe considerar a probabilidade de realmente ter sido o ataque feito pela onça-pintada.
O G1 conversou com o analista ambiental, Paulo Roberto Amaral, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos (Cenap/ICMBio), que falou sobre o comportamento do animal e de suas características. Ele também alertou sobre os cuidados a serem tomados pelas pessoas que têm animais de estimação ou criação.
‘É um animal oportunista’
Em entrevista, Paulo Roberto explicou o possível comportamento da onça-pintada após denúncias de dois ataques ao mesmo galinheiro.
“O felino tem fome e achou uma oportunidade para se alimentar. Entrou no galinheiro e saiu voltando para a mata. Sabendo que deixou algumas galinhas vivas, retornou durante a outra madrugada e atacou”.
Conforme o analista, existem algumas formas de espantar o animal e proteger a criação. “Tocando buzina, panela. Como ela teve a oportunidade, e não houve o espantamento, o animal voltou no galinheiro”.
Amaral ressaltou que durante esses dias na Mata do Krambeck, a onça-pintada deve estar se alimentando de alguns animais que fazem parte da fauna do local, como: capivaras, paca, jacu e alguns cachorros mortos que as pessoas jogam na beira no Rio Paraibuna.
Segundo o ambientalista, a equipe esta focada na captura do animal. “Eu tenho olhado e tentado entender a movimentação e a ocupação do felino, mas o foco é no animal. Tudo está sendo feito para capturá-lo “, finalizou.
Flagrantes da onça
A onça-pintada foi flagrada novamente fora da área da Mata do Krambeck em Juiz de Fora. Ela foi filmada pelo vigia da Igreja Batista Estrela Resplandecente da Manhã (Ibrem) volta das 20h de segunda-feira (6).
Este tinha sido o quinto flagrante de movimentação da onça fora da área do Jardim Botânico, na Mata do Krambeck: antes, ela esteve no estacionamento de um hotel na madrugada de 26 de abril e no estacionamento e foi vista às margens do Rio Paraibuna e em ruas do Bairro Industrial nesta terça (7). E na noite de domingo (5), foi filmada na ponte da Mata do Krambeck.
O primeiro registro da onça foi feito por um vigilante do Jardim Botânico no dia 25 de abril. O local foi fechado para visitação no dia seguinte. Desde então, apenas a equipe especializada tem acesso para o monitoramento e o trabalho de captura.
O trabalho de captura segue em andamento. Em nota nesta terça-feira (7), a UFJF destacou que o felino está se comportando “de modo audaz, curioso e exploratório, indicando habituação arriscada à presença e ao ambiente humanos”.
O comitê reforça que a população deve evitar atividades ao longo do Rio Paraibuna, na área coberta pela Mata, como também em imediações da área florestal, entre 17h e 6h. Confira as outras medidas preventivas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: 3 mil toques
Data: 09/05/2019
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/3miltoques/09-05-2019/ufjf-do-meu-coracao.html
Título: UFJF do meu coração
Por Marcos Araújo
09/05/2019 às 07h10 – Atualizada 08/05/2019 às 21h22
Quando passei no vestibular para ingressar na UFJF, não estava apenas adquirindo meu passaporte para o ensino superior, mas para algo muito mais amplo. Menino da Zona Norte de Juiz de Fora, estudante de escola pública, entrar na universidade, no final dos anos de 1990, quando não havia outras vias de acesso senão as provas superconcorridas, era um passo grande demais. Rompi um ciclo que muitos de meus familiares, vizinhos e colegas de escola não conseguiram. Não quero, aqui, ser piegas nem vitimista. Mas estar na UFJF, além de me dar uma carreira profissional, alargou minhas vivências e ganhei uma multiplicidade de lentes pelas quais passei a enxergar o mundo.
Nos últimos 20 anos, posso afirmar que não houve um dia sequer na minha vida em que a UFJF não tenha sido lembrada por mim. Seja de forma direta, já que lá me graduei em jornalismo, me especializei em arte e me tornei mestre em comunicação; e também de maneira indireta, porque, no meu trabalho, no meu dia a dia, nas minhas conversas e opiniões, nas amizades que fiz e mantenho, a universidade sempre esteve e está presente, haja vista que tudo que lá aprendi e vivi construíram minha identidade. Por isso, hoje, como juiz-forano, é dolorido ver tantos ataques à UFJF do meu coração.
O anúncio do corte orçamentário de 30% por parte do Ministério da Educação (MEC) às universidades e aos institutos federais suscitou uma onda de ódio contra a UFJF. A cada menção da universidade nas reportagens dos jornais locais, uma salva de comentários raivosos e rancorosos estourava nos espaços de interação da internet. Os haters, como essas pessoas que cultuam o ódio são conhecidas, passaram a desqualificar a importância da instituição para o nosso município. Todos os benefícios que a UFJF representa para a cidade em, praticamente, seis décadas, foram subtraídos pela raiva, pelo ranço, pela inveja, pelo pensamento retrógrado. Não há dados estatísticos que comprovem, mas muito do veneno destilado foi gotejado por pessoas que nunca colocaram o pé no campus.
O que os odiadores sabem e querem fingir não saber é que a UFJF é um patrimônio da comunidade juiz-forana, de Minas Gerais, e, sim, de todo o Brasil, já que existem profissionais formados aqui espalhados pelo país e pelo mundo. A instituição executa um fundamental papel social, produzindo e propagando conhecimento nos mais variados campos do saber, possui políticas de inclusão racial e social, assistência estudantil com concessão de bolsas, moradia e alimentação, pesquisa de ponta, extensão, intercâmbios e cooperação internacionais, convênios e projetos comunitários, devolvendo para a sociedade os recursos a ela destinados de forma pública.
Para mim, além do que já disse no início deste texto, a UFJF proporcionou uma formação valorosa, estimuladora e diversificada. A oportunidade de conhecer pessoas criativas e professores e professoras apaixonados pela docência, pelos quais tenho muito respeito. Tenho certeza de que a Universidade Federal de Juiz de Fora enriqueceu o ambiente da cidade, impulsionou nossa cultura e melhorou a qualidade de nossa população, sem falar de tudo que ela representa para a economia local. É muito perturbador pensar que a UFJF corre riscos! Dá medo de imaginar que essa queda de investimentos e a redução de autonomia das universidade públicas podem colocar nosso futuro em perigo. Para terminar, quero dizer que a UFJF transforma vidas, e a minha foi transformada!
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