Veículo: Blog Neto Ferreira

Editoria: Poder

Data: 01/05/2019

Link: http://www.netoferreira.com.br/poder/2019/05/gestao-do-prefeito-edivaldo-registra-resultado-positivo-no-ensino-educacional/

Título: Gestão do prefeito Edivaldo registra resultado positivo no ensino educacional

01/05/2019 16h08 – Atualizado em 01/05/2019 16h11 COMENTE

Todas as séries de 1º ao 9º anos do Ensino Fundamental que foram avaliadas pelo Sistema Municipal de Avaliação Educacional de São Luís (Simae) obtiveram resultados positivos e acima da meta projetada pelo estudo, em uma comparação entre os anos de 2017 e 2018. O resultado final da avaliação, apresentado oficialmente no sábado (27), no II Seminário de Avaliação Educacional das Escolas da Rede Pública Municipal de São Luís, aponta um crescimento significativo na média de proficiência, que calculou o nível de desempenho dos alunos em língua portuguesa (leitura e escrita) e matemática.

A aplicação do Sistema Municipal de Avaliação Educacional de São Luís conta com a consultoria e supervisão da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), por meio do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed). Para o prefeito Edivaldo, os números mostram que a educação municipal está no caminho certo e que o Sistema Municipal de Avaliação Educacional de São Luís (Simae) tem contribuído para melhor nortear as ações na área da educação e a implementação das políticas educacionais voltadas ao ensino como um todo.

“Temos avançado significativamente na qualidade do ensino como um todo. Os resultados positivos demonstrados pela avaliação são, sem dúvida, resultado de todo um investimento feito na rede, para ofertamos às nossas crianças o ensino de qualidade que sempre buscamos oferecer, com melhor estrutura, ferramentas pedagógicas importantes, espaços mais adequados e profissionais capacitados. Com isso, demos um salto significativo no nível de aprendizagem de nossos alunos, o que é reflexo dos grandes esforços que temos empreendido para elevar a patamares cada vez maiores os indicadores da nossa educação”, afirmou o prefeito.

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Veículo: Portal F11

Editoria: Notícias

Data: 01/05/2019

Link: http://portalf11.com.br/noticia/12317/pesquisador-registra-novas-fotos-de-onca-e-mais-profissionais-chegam-a-jf-nesta-quinta-2

Título: Pesquisador registra novas fotos de onça; e mais profissionais chegam a JF nesta quinta, 2

Onça foi avistada durante trabalho de monitoramento da espécie no Jardim Botânico da UFJF.

Pesquisador registra novas fotos de onça; e mais profissionais chegam a JF nesta quinta, 2

Faltam adjetivos para qualificar a onça-pintada, rara e ameaçada de extinção, que voltou a ser registrada no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

O professor Pedro Nobre, do Colégio de Aplicação João XXIII da UFJF, fotografou o animal, às 20h35, desta terça, 30, enquanto realizava o monitoramento no local com o professor Artur Andriolo, do Departamento de Zoologia da Universidade.

O acompanhamento é fundamental para apontar as localidades e as rotas utilizadas pelo felino. A partir disso, é elaborado um mapa e outras ferramentas a fim de indicar características físicas e comportamentais e elaborar estratégias de localização.

A equipe continua, nesta quarta, 1º, os trabalhos de acompanhamento do animal. E nesta quinta, 2, ganha reforço com a chegada de dois profissionais do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap).

A vinda dos dois especialistas faz parte da série de ações que visam garantir, em caso de captura, que o animal passe o menor tempo possível no processo de coleta e transporte.

Vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente (ICMBio/MMA), o Cenap é órgão federal de referência no tratamento da espécie. Há ainda as recomendações do Plano Nacional de Ação para Conservação da Onça-pintada. A UFJF já havia recebido um analista do Cenap do dia 26 a 29 de abril.

Orientações

Também nesta quinta, cerca de 30 educadores ambientais do Jardim orientarão pessoalmente, de casa em casa, quem mora nas ruas próximas às duas entradas do local, de visitantes e funcionários. As visitas começarão às 13h.

Residentes poderão tirar dúvidas e receberão orientações sobre segurança, a espécie de onça-pintada e o andamento das ações relacionadas ao caso.

Na última segunda, 29, representantes de associações de moradores do entorno da Mata do Krambeck tiraram dúvidas e receberam recomendações, em reunião, com parte da comissão interinstitucional, criada para o caso. A visitação e outras atividades, no Jardim, seguem interrompidas.

Emergências e proteção mútua

A comissão está, em atividade constante diariamente, tomando as providências técnicas e legais para garantir a proteção da população e a sobrevivência do animal. E consequentemente da espécie. Restam apenas 280 exemplares, na Mata Atlântica, que cobre parte do país da região Sul à Nordeste.

Há riscos de caça, que é um crime, de atropelamento, ferimentos e acidentes com a onça-pintada, uma vez que ela tem se mostrado habituada à circulação em área urbana.

A comissão solicita a moradores do entorno da Mata do Krambeck que fiquem atentos à presença do animal e que crianças evitem brincar nas imediações da floresta. Em caso de ele ser avistado, podem entrar em contato com o Corpo de Bombeiros (193) e Polícia Militar de Meio Ambiente (190 e 3228-9050). Um grupo, composto pelas duas corporações e por veterinários, está a postos para situações de emergência.

Atuam na comissão representantes da UFJF, por meio da Pró-reitoria de Extensão, do Jardim Botânico, do Departamento de Zoologia, do Colégio de Aplicação João XXIII e da Diretoria de Imagem Institucional; da Prefeitura de Juiz de Fora, com a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano e a Secretaria de Comunicação Social; do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); do Instituto Estadual de Florestas (IEF); da Polícia Militar de Meio Ambiente; do Corpo de Bombeiros e do Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora.

Acompanhe as atualizações, em tempo real, no perfil do Jardim Botânico no Instagram. Para auxiliar nos trabalhos, compartilhe informações oficiais, checadas. Desconfie de vídeos e fotos divulgados sem procedência garantida.

Fonte: UFJF

Reproduzido por: JF Clipping

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Veículo: Portal F11

Editoria: Notícias

Data: 01/05/2019

Link: http://www.portalf11.com.br/bloco/73254/0/jf-onca-pintada-e-monitorada-no-jardim-botanico/

Título: JF: Onça pintada é monitorada no jardim botânico

Uma equipe da UFJF instalou 7 armadilhas fotográficas para monitorar a onça pintada que apareceu no Jardim Botânico. Os equipamentos vão ajudar a descobrir os hábitos do animal e embasar os próximos passos a serem adotados.

Começou a circular nas redes sociais um vídeo de uma jaguatirica. A publicação dizia que o animal também estaria no Jardim Botânico. Segundo a Assessoria de Comunicação da UFJF, nenhuma jaguatirica foi avistada no local. A verificação oficial deve ser feita pelo Ibama. Leia Mais

Postado em 01/05/2019

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Veículo: Mega Cidade

Editoria: Notícias

Data: 01/05/2019

Link: https://www.megacidade.com/noticia/19668/mec-amplia-cortes-e-afeta-universidades-mineiras

Título: Cortes do MEC afetam universidades mineiras

Depois de o ministro da Educação anunciar redução de 30% no orçamento da UnB, da UFF e da UFBA, MEC avisa que medida será estendida às demais instituições, afetando as mineiras

01/05/2019 08h26Atualizado há 3 semanas Por: Redação Fonte: Estado de Minas A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Foto: Fernando Priamo/Tribuna de MinasA Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Foto: Fernando Priamo/Tribuna de Minas

O Ministério da Educação anunciou, nesta terça-feira, que todas as universidades federais do país sofrerão corte de 30% em seus orçamentos no segundo semestre. A medida foi tomada após a pasta ser alvo de críticas por ter reduzido as verbas destinadas à Universidade de Brasília (UnB), à Universidade Federal Fluminense (UFF) e à Universidade Federal da Bahia (UFBA). A diminuição dos recursos das três instituições tinha sido anunciada pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada hoje. A informação sobre o corte em todas as federais foi dada à TV Globo pelo secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Junior. De acordo com ele, trata-se de um bloqueio, de “forma preventiva” e que ocorrerá “sobre o segundo semestre”. A rede federal inclui mais de 60 universidades e quase 40 institutos em todos os estados do Brasil. Em Minas são mais de 10 universidades.

Abraham Weintraub justificou que as reduções no orçamento da UnB, da UFF e da UFBA foram definidos porque as três instituições estariam com sobra de dinheiro para “fazer bagunça e evento ridículo”. “Universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”, disse Weintraub. De acordo com ele, universidades têm permitido que aconteçam em suas instalações eventos políticos, manifestações partidárias ou festas inadequadas ao ambiente universitário. Ele deu exemplos do que considera bagunça: “Sem-terra dentro do câmpus, gente pelada dentro do câmpus”.

Weintraub não detalhou quais manifestações ocorreram nas universidades citadas, mas disse que esse não foi o único ponto observado. Essas instituições também estão apresentando resultados aquém do que deveriam, disse. “A lição de casa precisa estar feita: publicação científica, avaliações em dia, estar bem no ranking”, afirmou. Arnaldo Barbosa disse que os cortes podem ser revistos se o desempenho da economia melhorar com a reforma da Previdência.

Lima afirmou que está “estudando alguns parâmetros” para definir quais delas seriam “premiadas” com uma “redução menor do que as outras” ao longo do ano, “mas com ênfase no segundo semestre”. Segundo ele, o primeiro parâmetro é o “desempenho acadêmico e seu impacto no mercado de trabalho”, seguido da governança das universidades. “A gente quer que elas tenham sustentabilidade financeira”, explicou o secretário. O terceiro parâmetro é a inovação gerada para a economia.

Reação

Antes do anúncio de que a determinação será estendida a todas as instituições federais, o Congresso já se movimentava para judicializá-la. O PSB anunciou que, até amanhã, vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) ajuizar uma Arguição de Descumprimento de Preceitos Fundamentais contra a medida do ministro e solicitando a liberação dos recursos bloqueados. O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), é responsável pelo texto. “O ataque às universidades revela a intenção do governo Bolsonaro de aniquilar a liberdade de pensamento, ferindo a autonomia universitária garantida no artigo 207 da Constituição”, destacou o deputado. “Essa é mais uma iniciativa do governo para asfixiar os espaços que abrigam o pensamento crítico e livre.”

Também nesta terça, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) assinou um requerimento de informação para que Weintraub preste esclarecimentos. “Ele terá de explicar o que quis dizer com ‘balbúrdia’, que não é um termo usado na administração pública. Ele terá de dizer que critérios está usando para fazer os cortes, pois é obrigado a seguir a Constituição”, afirmou a parlamentar. O corte atinge o orçamento discricionário das federais, verba usada em despesas de água, telefone, eletricidade, manutenção e pagamento de terceirizados.

Avaliação

Um fato que contraria a argumentação de Weintraub é que as três universidades citadas são bem avaliadas, tanto no Brasil quanto no exterior. Todas têm nota 5, o valor máximo em avaliação de desempenho do Índice Geral de Cursos (IGC) do próprio MEC, inclusive. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Reinaldo Centoducatte, a declaração do ministro é imprecisa em diversos momentos. “Quando se fala que as universidades públicas não produzem nada, ele entra em confronto com a realidade. Mais de 95% do que se produz de ciência neste país está nas universidades públicas, e uma parte significativa, nas federais”, destacou.

Apreensão em Juiz de Fora

Na mira do Ministério da Educação (MEC), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na Zona da Mata mineira, reúne na sexta-feira em caráter de urgência sua alta cúpula para discutir mais um possível corte no orçamento. Desta vez, o baque nas contas tem como origem uma penalização imposta pela União a um rol de instituições de ensino superior acusadas de promover a “balbúrdia”, nas palavras do chefe da pasta, o ministro Abraham Weintraub. Nesta terça-feira, o Conselho Superior (Consu) da UFJF foi convocado às pressas. Outras três já sentiram na carne o recado. As universidades federais da Bahia (UFBA) e Fluminense (UFU) e a Universidade de Brasília (UnB) tiveram 30% das suas dotações orçamentárias anuais bloqueadas.

A UFJF, que está sob avaliação, de acordo com o ministro da Educação, se manifestou por meio de nota e, no primeiro momento foi comedida, evitando travar ainda mais polêmica. Os cortes atingem as chamadas despesas discricionárias, aquelas sobre as quais o governo tem controle e destinadas a custear gastos como água, luz, limpeza, bolsas de auxílio a estudantes, entre outros. Os recursos destinados ao pagamento de pessoal são obrigatórios e não podem ser reduzidos. Weintraub disse que o corte não afetará serviços como “bandejão”. O MEC informou que o programa de assistência estudantil não sofrerá impacto, apesar de esses recursos integrarem a verba discricionária.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UnB pretende procurar o Ministério da Educação para “mostrar a realidade” da instituição. “Fomos surpreendidos com a notícia. A UnB já vem sofrendo cortes no orçamento discricionário, e a situação vinha sendo controlada”, afirmou o coordenador geral do DCE, Renato Lucas de Carvalho. “A UnB é a única federal com DCE de gestão liberal. Estamos na quinta gestão. Há pluralidade de discurso em todas as universidades. O corte vai atingir os projetos de extensão. Somos a federal com mais empresas juniores do país.”

Por meio de nota, a UnB informou ter expectativa “de que o bloqueio possa ser revertido”. A instituição ressaltou, ainda, que tem nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC), do MEC, e ocupa o oitavo lugar entre as universidades brasileiras na avaliação do Times Higher Education (THE). A organização britânica avalia e acompanha o desempenho de instituições de ensino superior em todo o mundo. Ainda de acordo com o texto, a UnB tem melhorado no ranking da THE. Há dois anos, ocupava o 11º lugar.

Já a UFF informou que o bloquei atingirá “recursos disponíveis para manutenção das atividades, como bolsas e auxílios a estudantes, energia, água, obras de manutenção, pagamento de serviços terceirizados de limpeza, segurança, entre outros”. “Nossa universidade exerce com responsabilidade a proteção do patrimônio público e das pessoas, defendendo com firmeza o princípio constitucional da livre manifestação do pensamento, com tolerância e respeito à diversidade e à pluralidade”, informou.

Também por meio de nota, a UFBA destacou: “Somos a primeira universidade do Nordeste, a 10ª brasileira e a 30ª da América Latina no ranking Times Higher Education (THE), da revista inglesa Times, que avalia 1.250 universidades de 36 países. Apenas 15 brasileiras estão entre as 1.000 melhores do mundo”, disse o texto. “A UFBA reafirma-se enquanto espaço democrático e dinâmico.” (LC)

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Veículo: Super Repórter

Editoria: Notícias

Data: 01/05/2019

Link: https://www.superreporter.com.br/noticia/pesquisador-registra-novas-fotos-de-onca-no-jardim-botanico-da-ufjf

Título: PESQUISADOR REGISTRA NOVAS FOTOS DE ONÇA NO JARDIM BOTÂNICO DA UFJF

Dois profissionais do Cenap chegam a Juiz de Fora nesta quinta para apoio aos trabalhos

REDAÇÃO .

01/05/2019 23:59

Faltam adjetivos para qualificar a onça-pintada, rara e ameaçada de extinção, que voltou a ser registrada no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

O professor Pedro Nobre, do Colégio de Aplicação João XXIII da UFJF, fotografou o animal, às 20h35, desta terça, 30, enquanto realizava o monitoramento no local com o professor Artur Andriolo, do Departamento de Zoologia da Universidade.

O acompanhamento é fundamental para apontar as localidades e as rotas utilizadas pelo felino. A partir disso, é elaborado um mapa e outras ferramentas a fim de indicar características físicas e comportamentais e elaborar estratégias de localização.

A equipe continua os trabalhos de acompanhamento do animal. E nesta quinta, 2, ganha reforço com a chegada de dois profissionais do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap).

A vinda dos dois especialistas faz parte da série de ações que visam garantir, em caso de captura, que o animal passe o menor tempo possível no processo de coleta e transporte.

Vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente (ICMBio/MMA), o Cenap é órgão federal de referência no tratamento da espécie. Há ainda as recomendações do Plano Nacional de Ação para Conservação da Onça-pintada. A UFJF já havia recebido um analista do Cenap do dia 26 a 29 de abril.  Fonte: Site da UFJF

ORIENTAÇÕES

Também nesta quinta, cerca de 30 educadores ambientais do Jardim orientarão pessoalmente, de casa em casa, quem mora nas ruas próximas às duas entradas do local, de visitantes e funcionários. As visitas começarão às 13h.

Residentes poderão tirar dúvidas e receberão orientações sobre segurança, a espécie de onça-pintada e o andamento das ações relacionadas ao caso.

Na última segunda, 29, representantes de associações de moradores do entorno da Mata do Krambeck tiraram dúvidas e receberam recomendações, em reunião, com parte da comissão interinstitucional, criada para o caso.  A visitação e outras atividades, no Jardim, seguem interrompidas.

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Veículo: Gaúcha ZH

Editoria: Notícias

Data: 01/05/2019

Link: https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2019/05/ex-secretario-de-transito-de-juiz-de-fora-sera-presidente-da-eptc-cjv5s5o4d00ap01pt8bndr94s.html

Título: Ex-secretário de trânsito de Juiz de Fora será presidente da EPTC

Rodrigo Mata Tortoriello deve ainda comandar uma secretaria especial de mobilidade, que deve ser criada por Marchezan

01/05/2019 – 19h50min

Atualizada em 01/05/2019 – 23h57min

BRUNO TEIXEIRA

O  prefeito Nelson Marchezan confirmou Rodrigo Mata Tortoriello como novo diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) nesta quarta-feira (1º).

Ainda segundo Marchezan, Tortoriello pode ainda comandar uma secretaria especial de mobilidade, que deve ser criada. O formato a ser empregado para gestão das autarquias ainda não foi definido. O prefeito está em licença paternidade em virtude do nascimento de seu terceiro filho, Benício, na última sexta-feira (26), e por este motivo não conseguiu se reunir com Tortoriello para discutir o formato definitivo.

— Ele já está trabalhando. Deveremos anunciar oficialmente em breve — afirmou o prefeito.

Rodrigo Mata Tortoriello comandou por seis anos a Secretaria de Transporte e Trânsito de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ele pediu exoneração do cargo no último dia 6 de abril, e teve saída anunciada nas redes sociais pelo prefeito Antônio Almas (PSDB), que desejou sorte e conquistas “em uma das maiores capitais do Brasil”. A indicação ocorreu via Banco de Talentos da prefeitura.    

O novo responsável pela mobilidade urbana em Porto Alegre é graduado em administração de empresas pela Universidade Federal de Juiz de Fora, pós graduado com MBA em engenharia de transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e possui formação em gestão pública pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, entre outras qualificações acadêmicas.

Além dos seis anos à frente da Secretaria de Transporte e Trânsito da cidade mineira, ele também foi presidente do Fórum Mineiro de Transporte e Trânsito e Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Mobilidade Urbana.

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Veículo: Prensa de Babel

Editoria: Notícias

Data: 01/05/2019

Link: https://prensadebabel.com.br/index.php/2019/05/01/mec-corta-verba-de-tres-universidades-federais-mas-nao-explica-motivo/

Título: Professores e alunos da UFF em Rio das Ostras e Campos manifestam repúdio à cortes de verba

O ministro da Educação Abraham Weintraub, disse que cortaria recursos de universidades que não apresentarem desempenho acadêmico esperado e, ao mesmo tempo, estiverem promovendo ‘balbúrdia’.

Por Laís Vargas  Atualizado em 1 maio, 2019

A Universidade Federal Fluminense (UFF) confirmou nesta terça-feira (30) em nota o bloqueio de 30% dos recursos da instituição e disse que fará todo o esforço institucional para demonstrar ao Ministério da Educação a necessidade de reversão dos cortes anunciados. No Interior do Estado, os campi da universidade em Rio das Ostras e em Campos dos Goytacazes também pode ser rapidamente afetados com o corte de verba da instituição.

O ministro da Educação Abraham Weintraub, disse ao jornal Estado de São Paulo, que cortaria recursos de universidades que não apresentarem desempenho acadêmico esperado e, ao mesmo tempo, estiverem promovendo ‘balbúrdia’. Segundo ele já foram alvos da medida a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, está sob avaliação, anunciou. O ministro não informou o que seria uma ‘balbúrdia’.

A UFF divulgou nota confirmando o corte e disse não ter recebido nenhum comunicado prévio do governo. A informação foi recebida pela imprensa.

“A UFF ainda não foi comunicada oficialmente da decisão do Ministério da Educação, mas foi constatado o bloqueio de 30% dos recursos disponíveis para manutenção das atividades, como bolsas e auxílios a estudantes, energia, água, luz, obras de manutenção, pagamento de serviços terceirizados de limpeza, segurança, entre outros”, diz.

A universidade alega que a medida produzirá consequências graves para seu pleno funcionamento e ressalta que tem pontuação máxima na avaliação do MEC.

“A UFF é hoje uma das maiores, mais diversificadas e pujantes universidades do país, prezando pela excelência em todas as áreas do conhecimento. A qualidade da UFF é atestada pela pontuação máxima (5) no conceito institucional de avaliação do MEC e temos o maior número de alunos matriculados na graduação entre todas as universidades federais. Além disso, a UFF é a 16ª colocada no ranking RUF, entre quase 200 universidades”.

Professores e alunos dos campi da Universidade Federal Fluminense (UFF) no interior do Estado e coletivos de estudantes já se manifestam em desacordo com a situação. O Coletivo Construção, de alunos organizados do campus da UFF Rio das Ostras, apresentou a nota de nota de repúdio:

“Nós do coletivo Construção, compreendemos como um ataque a Universidade pública o corte de verba de mais de 5,8 milhões de reais para as universidades federais, dentre elas a UFF. Entendemos como parte de um projeto que visa acabar com a autonomia universitária e politica, desenvolvimento crítico dos alunos e organização estudantil, moralizando os espaços culturais das mesmas como justificativa para esse corte.

O governo Bolsonaro que visa implementar um projeto neoliberal no Brasil, não apenas se propõe a aprovar a reforma da previdência, como precarizar a Universidade ate que sucateadas, seja implementado sua privatização.

Repudiamos a declaração de que eventos políticos, atividades com movimentos populares como os sem terra e sem teto, sejam balbúrdia, sendo esse governo, com comportamentos fascistas, que inviabilizam a luta sindical organizada através da retirada da contribuição em folha, pronunciamentos racistas e preconceituosos, dentre outras ações, que tornam esse governo mais que uma balbúrdia para nós, um ataque sobre nossas vidas e direitos.

Sua proposta de corte se inside sobre subsídios básicos para Universidade como água, energia elétrica, manutenção técnica, e assistência através de bolsas como justificativa a pouca qualidade das universidades no desempenho nacional. Sabemos bem que esses cortes não servem para melhoria desses resultados, mas sim para tornar inviável a existência da universidade, afinal como estudar sem água, luz?!

Sendo assim, apenas com uma luta intensa pela *permanência dos estudantes e defesa Universidade Pública e da UFF* poderemos defender esse governo.

A construção de uma mobilização junto aos trabalhadores contra a reforma da previdência é importante para fazer o governo retroceder, junto a uma MOBILIZAÇÃO DOS ESTUDANTES, TÉCNICOS E PROFESSORES EM DEFESA DA UNIVERSIDADE, será preciso. Não é o momento de temer, nem se ausentar, é hora de construir e lutar!”

O professor da UFF Campos dos Goytacazes, Francisco Estácio Neto, também publicou uma nota criticando nas redes sociais a medida do MEC :  “Manifesto meu veemente repúdio ao novo bloqueio de verbas do orçamento da UFF/2019, na ordem de 30% dos recursos disponíveis, destinados à manutenção das atividades, como bolsas e auxílios a estudantes, energia, água, luz, obras de manutenção, pagamento de serviços terceirizados de limpeza, segurança, entre outros, conforme informado em nota oficial da administração superior da UFF. Registro também minha solidariedade às nossas alunas e alunos, técnic@s-administrati@s, às docentes e docentes, bem como à gestão superior da UFF, neste momento tão difícil pelo qual passa nossa Universidade” .

Entenda a situação

Durante o período eleitoral, em outubro de 2018, a juíza eleitoral Maria Aparecida da Costa Barros do TRE – RJ determinou a busca e apreensão na Faculdade de Direito na UFF e deu prazo para que uma faixa com a frase “Direito UFF AntiFascista” fosse retirada sob pena de prisão do diretor da faculdade, Wilson Madeira Filho. O TRE reviu a decisão.

De acordo com Weintraub, universidades têm permitido que aconteçam em suas instalações eventos políticos, manifestações partidárias ou festas inadequadas ao ambiente universitário. “A universidade deve estar com sobra de dinheiro para fazer bagunça e evento ridículo”, disse. Ele deu exemplos do que considera bagunça: “Sem-terra dentro do campus, gente pelada dentro do campus”.

Weintraub não detalhou quais manifestações ocorreram nas universidades citadas, mas disse que esse não foi o único ponto observado. Essas instituições também estão apresentando resultados aquém do que deveriam, disse. “A lição de casa precisa estar feita: publicação científica, avaliações em dia, estar bem no ranking.” Ele, no entanto, não citou quais rankings.

Na última segunda-feira, o campus do Gragoatá da UFF recebeu um evento contra a reforma da Previdência e o presidente Jair Bolsonaro, intitulado de “UFF – Vamos Sem Medo: Organizar A Luta Contra O Fascismo”. A palestra contou com a presença de Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e candidato à Presidência pelo Psol no ano passado.

Em 25 de abril, o Ministro da Educação Abraham Weintraub comentou em rede social sobre o redirecionamento de verba do ensino superior para “fins mais produtivos”. “Trabalhamos para aumentar, em 50 pontos, o número do PISA e redirecionar o que está sendo gasto com a educação superior para fins mais produtivos. Um trabalho que já está sendo feito e estruturado pelo MEC”, escreveu à época.

Outras universidades também serão afetadas pelos cortes

As Universidade de Brasília (UNB) e Universidade Federal da Bahia (UFBA) também foram citadas por Weintraub. A decisão afeta o orçamento discricionário, que inclui custos com manutenção de bolsas e auxílios a estudantes, energia, água, obras, entre outros. Apesar disso, o MEC disse que o bloqueio foi realizado de forma a não prejudicar nenhum programa e que a Assistência Estudantil não sofreu impacto.

De acordo com o Ranking Universitário da Folha (RUF) das 196 melhores universidades do Brasil, a UNB está na 9ª posição, a UFBA em 14ª lugar e a UFF em 16ª. Segundo a plataforma de produção acadêmica Web of Science, as três estão entre as 11 instituições brasileiras que mais ampliaram o número de artigos de 2008 a 2017.

Após uma onda de críticas ao anúncio de que o MEC cortaria verbas de três universidades federais com base em princípios ideológicos, o governo Jair Bolsonaro (PSL) resolveu estender o bloqueio de 30% dos recursos a todas as universidades federais.

Sem reconhecer que o uso de critérios ideológicos fere a Constituição, o MEC passou a afirmar, na noite desta terça-feira (30), que os bloqueios ocorrerão de forma isonômica.

Todas as universidades federais já enfrentam contingenciamentos de 20% dos recursos previstos para este semestre. Cortes no orçamento do MEC fazem parte de um grande contingenciamento anunciado pelo governo, de R$ 30 bilhões. Do total, R$ 5,8 bilhões são da Educação.

Veja a nota completa da UFF.

*Com informações da Folha de São Paulo e O Globo

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 01/05/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/05/01/pesquisador-registra-novas-imagens-da-onca-pintada-no-jardim-botanico-da-ufjf.ghtml

Título: Pesquisador registra novas imagens da onça-pintada no Jardim Botânico da UFJF

Mais dois profissionais do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros devem chegar a Juiz de Fora nesta quinta (2).

Por G1 Zona da Mata

01/05/2019 18h10  Atualizado há 2 semanas

O pesquisador Pedro Nobre registrou novas fotos da onça-pintada no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). As imagens foram feitas durante o monitoramento do local na noite desta terça-feira (30).

Nesta quarta-feira (1º), a assessoria da UFJF informou que está prevista para quinta-feira (2) a chegada de mais dois profissionais do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap).

O monitoramento do Jardim Botânico continua sendo realizado nesta quarta pelo professor Artur Andriolo, do Departamento de Zoologia da UFJF. O acompanhamento é considerado fundamental para apontar as localidades e as rotas utilizadas pelo felino.

A vinda dos dois especialistas Cenap faz parte da série de ações que visam garantir, em caso de captura, que o animal passe o menor tempo possível no processo de coleta e transporte.

Vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente (ICMBio/MMA), o Cenap é órgão federal de referência no tratamento da espécie.

Ainda não há previsão de quando o Jardim Botânico será reaberto para visitação. O local foi fechado no dia 26 de abril, poucos dias após a inauguração.

Orientações

A partir de quinta, aproximadamente 30 bolsistas da UFJF vão iniciar um trabalho de orientações de segurança a moradores vizinhos ao Jardim Botânico e da Mata do Krambeck.

Os universitários, que atuavam como monitores de educação ambiental passarão por um treinamento específico e a partir das 13h, vão iniciar as visitas aos moradores da região.

Serão dadas orientações relativas à prevenção de acidentes e aos riscos de segurança para as pessoas e o animal.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (30) durante uma reunião da comissão interinstitucional entre membros da instituição. No encontro, também foi criado um grupo de ações emergenciais, com integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia de Meio Ambiente.

Monitoramento

Sete armadilhas fotográficas foram instaladas pelo Jardim Botânico, em árvores e antigos marcadores de lote, a uma altura de 40 centímetros do chão, para traçar rotas e conhecer os hábitos do animal. Os equipamentos têm infravermelho, permitindo o registro da imagem sem que a onça perceba que está sendo filmada.

Após os registros feitos no domingo (28), o analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), Elildo Júnior, explicou que as imagens ainda não são nítidas para garantir a precisão do sexo. Pelo comportamento do animal registrado, aparentemente trata-se de um macho.

Pelas análises das imagens, o professor do Departamento de Zoologia da UFJF, Artur Andriolo, explicou que a suspeita é de que seja um único animal.

“Devendo ser um animal macho, provavelmente ele estabelece um território nessas proximidades do Jardim Botânico, em toda área da mata, define os limites desse território através de odores. O fato de ele fazer isso impede que outros indivíduos machos se aproximem. Então, como nós não estamos no período reprodutivo dessa espécie e esse indivíduo deve ter estabelecido um território, as possibilidades para ter outro exemplar na região é muito, muito pequena”, explicou.

A equipe encontrou pegadas do animal em diferentes áreas. Duas das características desse vestígio de onça-pintada são: dedos largos e arredondados, dispostos em semicírculo, e almofada um pouco triangular com contorno arredondado.

Uma amostra de fezes encontrada no Jardim será levada para análise de DNA, para poder identificar a origem populacional do animal.

Jardim Botânico

Um dos últimos grandes fragmentos de Mata Atlântica em área urbana do Brasil, o Jardim Botânico tem mais de 80 hectares de extensão e está localizado na área da Mata do Krambeck.

No Jardim, estão presentes mais de 500 espécies vegetais, incluindo exemplares nativos, populações raras ou em perigo de extinção.

Além de uma área de cerca de 10 hectares de extensão, onde estão incluídos bromeliário, orquidário, lago, trilhas, galerias de arte e um laboratório de casa sustentável.

Depois de três mudanças na data de abertura – no primeiro semestre de 2014 e, depois, no início de março de 2018 e, ainda em 22 de março – o Jardim Botânico foi inaugurado em 12 abril deste ano.

O objetivo do local é incentivar pesquisas e visitação com foco em educação ambiental.

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Veículo: Correio da Amazônia

Editoria: Brasil

Data: 02/05/2019

Link: https://correiodaamazonia.com/bolsonaro-anuncia-corte-de-30-para-todas-universidades-federais-do-brasil/

Título: Bolsonaro anuncia corte de 30% para todas as universidades federais do Brasil

[Texto não copiável]

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 02/05/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/02-05-2019/onca-pintada-sera-retirada-do-jardim-botanico.html

Título: Equipe chega a JF para fazer captura da onça-pintada

Especialistas irão definir como será a ação junto com uma comissão já criada na cidade

Por Tribuna

02/05/2019 às 12h18- Atualizada 02/05/2019 às 19h36

A onça-pintada avistada no Jardim Botânico de Juiz de Fora, na semana passada, deve ser transferida para outro local. A informação foi repassada em entrevista coletiva organizada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na manhã desta quinta-feira (2). Conforme representantes da instituição, a orientação foi dada por nota técnica emitida pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Cenap/ICMBio). Uma equipe do Cenap chegou na cidade para trabalhar na captura e condução do animal na noite desta quinta-feira (2). Ainda segundo a universidade, a coletiva foi convocada em virtude da circulação, em redes sociais, de um vídeo da câmera de segurança de um hotel, na Avenida Brasil, na altura do Bairro São Dimas, que registrou imagens da onça-pintada circulando em sua portaria, no dia 26 de abril.

De acordo com a pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, a comissão interinstitucional, organizada para coordenar as ações em relação ao aparecimento do felino, no Jardim Botânico, teve acesso ao vídeo na tarde de quarta-feira e confirmou sua veracidade. “A imagem demonstra claramente o perigo a que a população de Juiz de Fora está exposta. Isso não quer dizer que é um perigo imediato, ou que vá acontecer uma tragédia de uma hora para outra. Tudo que é possível em termos de prevenção e de vigilância da área da Mata do Krambeck e seu entorno está sendo providenciado.”

O trabalho de translocação da onça-pintada será necessário não só para garantir a segurança da população, como também do animal. “A onça deve estar livre, mas em uma área onde ela tenha condições de segurança, onde não seja abatida, ferida ou objeto de caça ilegal, que se constitui um crime ambiental. Todo direcionamento deste coletivo é para que esses princípios sejam garantidos”, afirma a pró-reitora. “Nessa área da Mata do Krambeck, ela não tem condições de se desenvolver como é necessário. Essa área para onde ela vai é preparada para isso, um local onde ela vai ter acompanhamento técnico para continuar vivendo. Não é um cativeiro. A onça estará livre, em habitat adequado, para que possa ter esse desenvolvimento.”

O local a que Ana Lívia se refere, entretanto, ainda não foi definido. O comitê está avaliando um conjunto de opções para garantir a segurança e preservação do animal. Conforme o professor do Departamento de Zoologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFJF, Artur Andriolo, com a chegada da equipe do Cenap inicia-se o planejamento para o procedimento de captura e translocação do felino para nova área. “A partir de hoje, com informações mais objetivas, nós vamos começar a estruturar os próximos passos, porque isso envolve uma complexidade, e a captura desse animal é algo bastante delicado. Pode demorar algum tempo. Então nós vamos passar a discutir quais são as estratégias para tornar isso mais efetivo e mais rápido possível.”

Secretário estadual apoia salvaguarda do animal

O reitor da UFJF, Marcus David, recebeu, na tarde desta quinta (2), o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Germano Vieira, o deputado estadual Noraldino Júnior (PSC) e o diretor-geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Antônio Malard. No encontro, realizado sob segurança no Jardim Botânico, o secretário declarou apoio às atividades desenvolvidas em prol da salvaguarda da onça-pintada e de proteção de moradores. Vieira disse que os órgãos estaduais de meio ambiente estão à disposição para a obtenção de êxito no desenvolvimento dos trabalhos. Vinculado à Secretaria, o IEF integra a comissão local que reúne sete instituições municipais, estaduais e federais na operação. “É muito importante neste momento termos o apoio da Secretaria e sabermos dessa preocupação”, disse o reitor, por meio da Diretoria de Imagem Institucional. No encontro, a pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra, e o professor Artur Andriolo, do Departamento de Zoologia da UFJF, relataram as medidas tomadas até o momento pelo comitê.

Entre os participantes da reunião estava o secretário de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano da Prefeitura de Juiz de Fora, Luís Cláudio Santos Pinto. A pasta também faz parte do comitê interinstitucional.

Coleta de dados

No fim de semana passado, uma equipe da UFJF instalou armadilhas fotográficas, no Jardim Botânico, a fim de traçar rotas e conhecer os hábitos da onça-pintada. Segundo o professor Artur Andriolo, os registros irão auxiliar na compreensão da maneira como o animal está usando o ambiente, por meio de identificação das áreas que ele tem frequentado e se há padrões de horários. “Isso auxilia, justamente, a prever circunstâncias adversas, como o animal se evadir da área, ou mesmo planejar adequadamente o procedimento de captura para translocação. Essas informações de comportamento do animal são fundamentais para que possamos, com segurança, dar encaminhamento às próximas decisões.”

Ainda de acordo com Andriolo, não é esperada a circulação de onças-pintadas em áreas urbanas com grande concentração de pessoas. O professor pontua que, mesmo que machos da espécie tenham a tendência de ser mais audazes, o comportamento dessa onça tem sido além do esperado, uma vez que o animal tem tido movimentação mais ampla do que a área estritamente de mata.

Existe uma alta movimentação de pessoas onde a onça já foi avistada, como é a entrada do hotel, além do Jardim Botânico. Na própria região do Jardim, no Bairro Santa Terezinha, há casas, lojas e bares, que tenderiam a afastá-la com os ruídos. Conforme Andriolo, é ainda inusitada a circulação do animal mesmo quando ainda há várias atividades humanas, concentração de pessoas, veículos e culto religioso. No último registro, ele foi visto às 20h.

Cativeiro é descartado

De acordo com o Cenap/ICMBio – referência federal em onças -, a espécie tem hábito solitário e territorialista. São necessários entre 50 quilômetros quadrados a 100 quilômetros quadrados para a sobrevivência de apenas um indivíduo. A área do Jardim não chega a um quilômetro quadrado. É de exatamente 0,827 quilômetro quadrado. Somadas as áreas da Mata do Krambeck e da Mata da Remonta, que formam os maiores fragmentos florestais de Juiz de Fora, o total alcança 5,12 quilômetros quadrados. A soma corresponde a somente 11% do mínimo necessário para a sobrevivência do animal com segurança e oferta regular de presas. Do mesmo modo, a opção por um cativeiro é descartada.

A aparição da onça-pintada, em Juiz de Fora, é motivo de contentamento para os integrantes da comissão e de pesquisadores, visto que a cidade não tem registro oficial da espécie há pelo menos 80 anos. A notícia também alcançou uma repercussão positiva na população. “A presença da onça é um indicativo da qualidade ambiental da área, mas ela não é suficiente para o animal”, ressalta o diretor em exercício do Jardim Botânico, Breno Moreira, que concorda que há riscos para o animal e para população e endossa as medidas que estão sendo tomadas.

A transferência do animal tem como consequência a contribuição para a reprodução da espécie, pois o felino será levado para uma região com presença de outros indivíduos. Restam apenas 280 exemplares, na Mata Atlântica, que cobre parte do país da região Sul à Nordeste.

Outras aparições

Além das imagens registradas no Jardim Botânico e pelo hotel, cedidas à reportagem, leitores procuraram a Tribuna para relatar a aparição da onça-pintada em outras ocasiões. Entre os relatos, um aponta que o animal já teria sido visto há cerca de um ano: na Mata do Krambeck, próximo à rodoviária, e no Rio Paraibuna, na altura do Bairro Barbosa Lage. Nessas ocasiões, ela estaria próximo à área que as pessoas utilizam para caminhar, ao longo da Avenida Brasil.

Há cerca de quatro dias, transeuntes também teriam relatado a representantes da universidade que a onça-pintada foi vista nas margens do rio, segundo o professor Artur Andriolo. Desta forma, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), que também integra a comissão e irá auxiliar nos procedimentos de translocação do animal, orienta quanto à circulação nas proximidades da Mata do Krambeck. “Em função da mata margear o Rio Paraibuna, temos a preocupação de informar que, no trecho de caminhada muito utilizado pela população, à margem da Avenida Brasil, as pessoas evitem a caminhada ou o ciclismo no período de 17h às 6h, pelo menos nesse momento que estamos procurando os melhores procedimentos na questão da onça”, explica Arthur Valente, representante do IEF em Juiz de Fora.

Conforme a Diretoria de Imagem Institucional da UFJF, o tenente-coronel do Campo de Instruções do Exército Brasileiro, Tigre Maia, que integra a interinstitucional, entrou em contato com o hotel, ainda na quarta, com o objetivo de confirmar a veracidade das imagens. Imediatamente órgãos de segurança foram acionados. A Polícia de Meio Ambiente trabalhou com a equipe técnica, no Jardim, e fez rondas na região da rodoviária e ao longo do rio à noite. “Estamos atuando em conjunto com a comissão, diuturnamente, visando à integridade física do animal e à segurança da população”, destacou o capitão Flávio Campos, comandante da 4ª Cia de Meio Ambiente da Polícia Militar, por meio da Diretoria de Imagem.

Em caso de o animal ser avistado e em situações de emergência, moradores podem acionar a Companhia pelos telefones 190 e 3228-9050 e o Corpo de Bombeiros pelo 193.

Trabalho em conjunto

A comissão interinstitucional atua em dois grupos: um para ações emergenciais, com integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia de Meio Ambiente, para casos de incidentes com o animal, e outro de comunicação, com equipes da UFJF, da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e do Instituto Estadual de Florestas (IEF), para atuar em conjunto na divulgação de informações. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Exército Brasileiro (Campo de Instruções em Juiz de Fora) também integram a comissão.

O grupo foi reunido a fim de avaliar as ações em relação ao caso da onça-pintada, para manter a segurança do animal e da população. “Estudos técnicos têm sido realizados, e a Prefeitura está acompanhando os trabalhos dessa equipe. A parte da fauna é uma competência do Ibama e do IEF, mas nem por isso deixaremos de estar acompanhando e atentos, como também em relação à segurança dos munícipes, através da Polícia Ambiental e do Corpo de Bombeiros. A Prefeitura estará à disposição para que a gente consiga ter bom êxito nesse trabalho”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano, Luís Cláudio Santos Pinto.

A Polícia Militar do Meio Ambiente, conforme o capitão Flávio Campos, está lançando patrulhas no entorno da Mata do Krambeck. “O objetivo é preservar o local na questão de segurança. Assim, se a onça aparecer em via pública, nós podemos contribuir, de maneira eficiente, para que não haja nenhum incidente, tanto com o animal quanto com as pessoas presentes no local.”

Orientações

Cerca de 30 educadores ambientais do Jardim começaram, nesta quinta, a orientar, pessoalmente, de casa em casa, vizinhos do local. Moradores podem tirar dúvidas e receber orientações sobre segurança, a espécie de onça-pintada e o andamento das ações relacionadas ao caso. Na última segunda (29), representantes de associações de moradores do entorno da Mata do Krambeck tiraram dúvidas e receberam recomendações, em reunião, com parte da comissão interinstitucional, criada para o caso. A visitação e outras atividades, no Jardim, seguem interrompidas.

Atuam na comissão representantes da UFJF, por meio da Pró-reitoria de Extensão, do Jardim Botânico, do Departamento de Zoologia, do Colégio de Aplicação João XXIII e da Diretoria de Imagem Institucional; da Prefeitura de Juiz de Fora, com a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano e a Secretaria de Comunicação Social; do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); do Instituto Estadual de Florestas (IEF); da Polícia Militar de Meio Ambiente; do Corpo de Bombeiros e do Campo de Instrução do Exército em Juiz de Fora.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Concurso e Empregos

Data: 02/05/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/empregos/02-05-2019/ufjf-abre-inscricoes-para-professor-na-area-da-saude.html

Título: UFJF abre inscrições para professor na área da saúde

São oferecidas duas vagas, sendo uma para lotação no campus juiz-forano e outra em Governador Valadares; salário pode chegar a R$ 5.786,68

Por Tribuna

02/05/2019 às 15h38

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) irá realizar processos seletivos para contratação temporária de professores na área da saúde. São oferecidas duas vagas, sendo uma para lotação no campus juiz-forano e outra em Governador Valadares. O salário pode chegar a R$ 5.786,68, conforme a titulação do candidato aprovado e a carga horária. As inscrições começaram nesta quinta-feira (2).

A oportunidade para Juiz de Fora exige graduação em Medicina e residência médica em Nefrologia, além de registro no Conselho Regional de Medicina. O regime de trabalho é de 20 horas semanais, e a remuneração pode chegar a R$ 3.449,83, conforme a titulação do candidato. As inscrições foram abertas nesta quinta e seguem até a próxima quarta-feira (8). Para se inscrever o candidato deve comparecer à sede da Secretaria da Faculdade de Medicina (Famed), localizada na Avenida Eugênio do Nascimento s/n°, Bairro Dom Bosco. O horário de atendimento é das 9h ao meio-dia ou das 13h às 18h, de segunda a sexta-feira. As provas serão realizadas no dia 15 de maio. O edital nº 49, referente ao processo seletivo, pode ser consultado no site www.ufjf.br/concurso.

Pelo mesmo site é possível conferir o edital nº 50, que rege a seleção para o campus de Governador Valadares. A vaga é para atuação no Instituto de Ciências da Vida, e requer graduação em Medicina ou Fisioterapia, com mestrado na grande área de Ciências da Saúde. A jornada é de 40 horas semanais, e a remuneração pode chegar a R$ 5.786,68, conforme a titulação do aprovado. As inscrições serão abertas na sexta (3) e seguirão até a próxima sexta-feira (10). Os interessados deverão comparecer à secretaria do Departamento de Medicina (Rua São Paulo 745, Centro, Governador Valadares), das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. As provas estão agendadas para 20 de maio.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 02/05/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/02-05-2019/jovem-do-centro-socioeducativo-de-jf-ganha-vaga-no-uberabinha.html

Título: Jovem do Centro Socioeducativo de JF ganha vaga no Uberabinha

Após se destacar nas oficinas esportivas, jovem irá disputar a série A do Campeonato Mineiro sub-17

Por Tribuna

02/05/2019 às 19h50- Atualizada 02/05/2019 às 20h05

Um jovem de 16 anos, interno no Centro Socioeducativo de Juiz de Fora, na Zona da Mata, irá disputar a série A do Campeonato Mineiro na categoria sub-17, como volante no Uberabinha. O rapaz frequenta o centro há 7 meses e vinha se dedicando às atividades esportivas, ganhando destaque no futebol. A conquista da vaga no clube aconteceu depois que ele participou de uma seleção com outros cerca de 50 meninos, de 14 a 17 anos. O incentivo veio do professor de Educação Física do projeto de atividades esportivas Superação, Webert Marlon da Silva, que viu no garoto o talento com a bola. Após um mês de treinamento no clube, o jogador afirma já ter aprendido muito e sonha em seguir carreira no futebol. Sua disciplina no esporte também têm sido exemplo e motivado outros jovens do Centro Socioeducativo, segundo o diretor-geral do espaço, Osnério Abreu, à Agência Minas. No ano passado, outros dois adolescentes também se destacaram nas oficinas de futebol e passaram a integrar o time sub-17 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Por conta do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o nome do atleta não é divulgado.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 02/05/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/05/02/sistema-de-monitoramento-flagra-onca-pintada-perto-de-hotel-proximo-a-mata-do-krambeck-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Sistema de monitoramento flagra onça-pintada perto de hotel próximo à Mata do Krambeck em Juiz de Fora

Universidade confirmou veracidade de imagens do dia 26 de abril, madrugada seguinte aos primeiros registros de um felino no Jardim Botânico da UFJF. “Eu tive o privilégio de ver ao vivo”, contou recepcionista do hotel.

Por Roberta Oliveira, Cláudia Oliveira e Bárbara Guimarães, G1 Zona da Mata e MG1

02/05/2019 11h11  Atualizado há 2 semanas

O sistema de monitoramento de um hotel no Bairro São Dimas registrou imagens de uma onça-pintada na área externa do estabelecimento (veja o vídeo abaixo).

O recepcionista Nélson Dias presenciou a visita da onça-pintada na madrugada de 26 de abril. Disse que ela andou pelo local, rugiu para um cachorro que latiu ao vê-la passar na rua e que foi uma experiência única.

“Foi um pouco espantoso. [ela é] Linda, né? Eu tive o privilégio de ver ao vivo. Ela teve curiosidade, atravessou o asfalto e veio trazer essa linda imagem do animal que é tão difícil, a gente vê só pela TV”, narrou ao MG1.

O local é próximo à Mata do Krambeck, onde um felino da mesma espécie foi visto no Jardim Botânico, no dia 25. Não se sabe se é o outro ou o mesmo animal. A presença dele causou a decisão de fechamento temporário do Jardim Botânico, anunciado em 26 de abril pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), responsável pelo local

A pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, confirmou a veracidade das imagens do hotel em uma entrevista coletiva em andamento nesta quinta-feira (2). Participam os integrantes da comissão interinstitucional organizada para coordenar ações em relação ao aparecimento da onça-pintada. Serão explicados o andamento das ações e os próximos passos.

Nesta quarta (1º), a Universidade divulgou que o pesquisador Pedro Nobre registrou novas fotos da onça-pintada no Jardim Botânico durante o monitoramento do local na noite de terça (30). E que está prevista a chegada de mais dois profissionais do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) nesta quinta (2).

E a partir da tarde desta quinta, cerca de 30 bolsistas da UFJF vão iniciar um trabalho de orientações de segurança a moradores vizinhos ao Jardim Botânico e da Mata do Krambeck sobre prevenção de acidentes e aos riscos de segurança para as pessoas e o animal.

Câmera flagra onça-pintada perto de hotel próximo à Mata do Krambeck em Juiz de Fora

“Ela parou de frente e ficou olhando”, contou recepcionista de hotel

O hotel fica na Avenida Brasil, no Bairro São Dimas, na margem oposta onde está situado a Mata do Krambeck. O Jardim Botânico foi criado em um dos sítios que compõem a mata. Para chegar ao estabelecimento, esta onça-pintada atravessou o Rio Paraibuna e a Avenida Brasil.

O recepcionista Nélson Dias trabalha há dois anos no Hotel Pipita, onde as imagens foram registradas, e contou o que presenciou naquela madrugada.

“Estava sentado lá dentro no sofá, escutei um barulho e achei que era um cachorro na lixeira ou alguém, geralmente tem pessoas de rua que vem caçar alguma coisa na lixeira. Na hora que eu cheguei na porta e eu vi um vulto parecendo realmente um gato, mas um gato grande”, disse.

Curioso, Nelson Dias saiu da área de recepção para verificar o que estava acontecendo.

“Olhei debaixo dos carros, olhei na rua e ela estava um pouco abaixo, mas já perto de um cachorro. Não sei se estava discutindo ou se queria um pouco de comida. Ela foi uma vez, duas vezes e retornou”, explicou.

E a volta do felino à entrada do hotel permitiu que Nelson Dias tivesse uma oportunidade única: ver a onça-pintada de perto.

“Eu retornei para dentro e fiquei com a porta meio aberta. Ela parou de frente, praticamente e ficou olhando. Ficou mais ou menos 30 a 40 segundos. Aí, ela pegou o retorno de onde ela veio, praticamente do rio, eu fechei e voltei pra dentro”, afirmou.

Nelson Dias ainda foi testemunha da “discussão” da onça-pintada com o cachorro que estava em uma casa próxima ao hotel.

“Foi interessante porque eu até achei que ela ia comer o cachorro. Ela passou, como o cachorro tem o hábito de tomar conta do terreno, ele começou a latir pra ela. Ela ficou nervosa e deu o rugido, de um gato, e saiu novamente. Foi um pouco mais a frente e voltou de novo no cachorro. Aí acho que ela cansou de discutir e foi embora para o seu lugar”, narrou.

O recepcionista disse que não teve medo “apenas ressabiado e meio preocupado” e ressaltou que segue monitorando se a onça-pintada volta, mas, por enquanto, ela não reapareceu no hotel.

“Ela não apareceu mais até hoje, porque eu tenho olhado as câmeras constantemente. E foi só esse caso, uma curiosidade que ela teve”, afirmou.

Monitoramento

Logo depois que a onça-pintada foi registrada no Jardim Botânico, uma comissão foi criada para definir ações sobre o monitoramento do animal, com representantes das seguintes instituições:

UFJF: Pró-reitoria de Extensão, Jardim Botânico, Departamento de Zoologia do Instituto de Ciências Biológicas, Colégio de Aplicação João XXIII e Diretoria de Imagem Institucional;

Prefeitura de Juiz de Fora: Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano e Secretaria de Comunicação Social;

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);

Instituto Estadual de Florestas (IEF): Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas)

Companhia de Polícia Militar de Meio Ambiente;

Corpo de Bombeiros;

Exército Brasileiro: Campo de Instruções em Juiz de Fora

O monitoramento do Jardim Botânico continua sendo realizado nesta quarta pelo professor Artur Andriolo, do Departamento de Zoologia da UFJF. O acompanhamento é considerado fundamental para apontar as localidades e as rotas utilizadas pelo felino.

Sete armadilhas fotográficas foram instaladas pelo Jardim Botânico, em árvores e antigos marcadores de lote, a uma altura de 40 centímetros do chão, para traçar rotas e conhecer os hábitos do animal. Os equipamentos têm infravermelho, permitindo o registro da imagem sem que a onça perceba que está sendo filmada.

Equipe registra novas imagens de onça-pintada no Jardim Botânico da UFJF

Após os registros feitos no domingo (28), o analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), Elildo Júnior, explicou que as imagens ainda não são nítidas para garantir a precisão do sexo. Pelo comportamento do animal registrado, aparentemente trata-se de um macho.

Pelas análises das imagens, o professor do Departamento de Zoologia da UFJF, Artur Andriolo, explicou que a suspeita é de que seja um único animal.

“Devendo ser um animal macho, provavelmente ele estabelece um território nessas proximidades do Jardim Botânico, em toda área da mata, define os limites desse território através de odores. O fato de ele fazer isso impede que outros indivíduos machos se aproximem. Então, como nós não estamos no período reprodutivo dessa espécie e esse indivíduo deve ter estabelecido um território, as possibilidades de ter outro exemplar na região é muito, muito pequena”, explicou.

A equipe encontrou pegadas do animal em diferentes áreas. Duas das características desse vestígio de onça-pintada são: dedos largos e arredondados, dispostos em semicírculo, e almofada um pouco triangular com contorno arredondado.

Uma amostra de fezes encontrada no Jardim será levada para análise de DNA, para poder identificar a origem populacional do animal.

A vinda dos dois profissionais do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) nesta quinta (2) faz parte da série de ações que visam garantir, em caso de captura, que o animal passe o menor tempo possível no processo de coleta e transporte.

Vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente (ICMBio/MMA), o Cenap é órgão federal de referência no tratamento da espécie.

Jardim Botânico

Um dos últimos grandes fragmentos de Mata Atlântica em área urbana do Brasil, o Jardim Botânico tem mais de 80 hectares de extensão e está localizado na área da Mata do Krambeck.

No Jardim, estão presentes mais de 500 espécies vegetais, incluindo exemplares nativos, populações raras ou em perigo de extinção.

Além de uma área de cerca de 10 hectares de extensão, onde estão incluídos bromeliário, orquidário, lago, trilhas, galerias de arte e um laboratório de casa sustentável.

Depois de três mudanças na data de abertura – no primeiro semestre de 2014 e, depois, no início de março de 2018 e, ainda em 22 de março – o Jardim Botânico foi inaugurado em 12 abril deste ano.

O objetivo do local é incentivar pesquisas e visitação com foco em educação ambiental.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 02/05/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/05/02/comite-decide-pela-captura-e-retirada-de-onca-pintada-no-jardim-botanico-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Comitê decide pela captura e retirada de onça-pintada no Jardim Botânico em Juiz de Fora

Mais especialistas chegam nesta quinta (2) à cidade para ajudar no acompanhamento do felino. O destino ainda não foi definido.

Por Roberta Oliveira, Cláudia Oliveira e Bárbara Guimarães, G1 Zona da Mata e MG1

02/05/2019 15h25  Atualizado há 2 semanas

A onça-pintada encontrada na região da Mata do Krambeck, em Juiz de Fora, será capturada e transportada para uma área segura e adequada à espécie. A decisão foi anunciada na manhã desta quinta-feira (2) pelo comitê que monitora o felino desde o primeiro registro, no dia 25 de abril.

O anúncio foi feito em uma coletiva na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que contou com integrantes das sete instituições de segurança, meio ambiente e especialistas que compõem o comitê. Nesta quarta (1º), o grupo teve acesso ao registro da onça na área externa de um hotel, na Avenida Brasil, perto da mata (veja o vídeo abaixo).

“O animal apresenta uma tranquilidade não usual para um animal selvagem em relação ao ambiente urbano. A forma como ela caminha fora do seu habitat natural e em áreas modificadas, próximas a veículos e som, chamou a nossa atenção. E é uma das informações importantes para nós colocarmos nesse processo decisório do futuro do animal”, explicou o professor do Departamento de Zoologia da UFJF, Artur Andriolo.

Ainda não há previsão de quando será feita a captura e nem para onde a onça será levada, segundo a pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra. “Essa outra área está sendo analisada diante de um conjunto de opções que temos para que a gente garanta a segurança do animal, a preservação da espécie e a segurança das pessoas no entorno”.

Uma onça pintada está tirando o sono dos moradores de Juiz de Fora (MG)

Enquanto isso, os integrantes do comitê destacaram a necessidade de medidas de segurança de quem mora, trabalha ou passa pela região do entorno da Mata do Krambeck e do Jardim Botânico, que está temporariamente fechado desde o dia 26.

Na tarde desta quinta, está prevista a chegada de um veterinário e um biólogo do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap). A medida faz parte das ações que visam garantir que o animal passe o menor tempo possível no processo de coleta e transporte.

Vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente (ICMBio/MMA), o Cenap é órgão federal de referência no tratamento da espécie.

Objetivo é segurança do animal e dos moradores

A pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, confirmou na coletiva a veracidade do vídeo registrado no hotel. Segundo ela, a partir dos dados levantados até agora pelo monitoramento, a indicação é da retirada do animal da área da Mata do Krambeck e do Jardim Botânico.

“Todo monitoramento da área do entorno é realizado, para garantir a segurança e a sobrevivência do animal, para que não haja um acidente, ele não seja atropelado, não seja abatido e também a segurança da população do entorno. Receberemos a visita do Cenap e a indicação é a translocação do animal para uma outra área para ele possa viver livre e em segurança”, explicou.

O professor Artur Andriolo ressaltou a importância de todos os levantamentos feitos sobre os hábitos e rotina até agora.

“Estamos trabalhando no aspecto técnico de conhecimento da biologia dele para fundamentar essa estratégia de captura. Não é um processo simples, é complexo, que pode demandar um tempo razoável”, declarou.

“Estamos muito preocupados com a segurança do animal para que possa dar continuidade ao seu papel como indivíduo biológico. Uma espécie ameaçada de extinção, ele é dotado de um componente genético, da sua parte genética, que é única desse indivíduo. a gente gostaria de não perder isso”, afirmou.

Até o momento, segundo o professor Artur Andriolo, não há informações de onde veio e quando a onça-pintada chegou à Mata do Krambeck.

“Pessoalmente acredito que não seja há muito tempo. Uma área muito próxima a um ambiente que tem muitas atividades humanas, tem muitas pessoas, certamente outros registros já teriam sido feitos. O registro que nos deu garantia foi no Jardim Botânico, iniciou esse processo todo. A partir de agora, vamos também levantar outras informações, tentar conhecer melhor a biologia desse animal e aí talvez a gente tenha melhores compreensões de onde ele pode ter vindo”.

“Nesse momento, não nos parece que ele veio de um cativeiro, por exemplo. Apesar da familiaridade, ele não está interagindo com as pessoas diretamente, teria todas as possibilidades, em lugares que ele já foi visto. Ele não vem diretamente às pessoas nem com o comportamento de predação nem com a vontade de matar curiosidade. Todos estes elementos nos levam a crer que é um animal de vida livre, ele está muito saudável”, esclareceu o professor.

Sistema de monitoramento flagrou onça-pintada perto de hotel próximo à Mata do Krambeck em Juiz de Fora

De acordo com o Cenap/ICMBio, as onças possuem hábito solitário e territorialista. Precisam entre 50 km² a 100 km² para a sobrevivência de apenas um indivíduo. O Jardim Botânico tem 0,827 km², como analisou o representante do Instituto Estadual de Florestas (IEF) Arthur Valente.

“A Mata do Krambeck é uma mata atlântica exuberante, mas, do ponto de vista da biologia da onça-pintada, ela é muito pequena. Então ela não vai se contentar ali, está passando por ali. E é melhor a gente tomar as devidas atitudes conforme o plano nacional de conservação da espécie, bem alinhado à sobrevivência dela e a segurança de toda a população daqui”, disse.

Medidas preventivas

Com a confirmação de que a onça-pintada está circulando em ambientes externos à Mata do Krambeck, as medidas preventivas são importantes. A partir desta tarde, cerca de 30 bolsistas da UFJF divulgam as orientações de segurança aos vizinhos.

O comandante da PM de Meio Ambiente, capitão Flávio Campos, ressaltou que as equipes realizam rondas diariamente no perímetro próximo à mata. Ele enumerou as orientações caso alguém aviste a onça:

em primeiro lugar, jamais ir em direção a ela, ficar em local seguro.

se não tiver como se esconder de imediato, evite correr, dar as costas ao animal.

não suba subir em árvore.

ligar para a PM, no 190, para a equipe atuar e dar a resposta necessária naquele momento.

O representante do IEF, Arthur Valente, ressaltou que as pessoas devem evitar passar na região entre 17h até 6h, que é o horário de maior atividade da onça-pintada.

“Ela tem uma facilidade em atravessar o Rio Paraibuna. Animal silvestre assim, forte do jeito que é, não respeita cerca, e limites naturais que são impeditivos para as pessoas. É importante que a gente tenha certa precaução nesse período que a gente está procurando o melhor procedimento para a onça”, ressaltou.

Jardim Botânico

Um dos últimos grandes fragmentos de Mata Atlântica em área urbana do Brasil, o Jardim Botânico tem mais de 80 hectares de extensão e está localizado na área da Mata do Krambeck.

No Jardim, estão presentes mais de 500 espécies vegetais, incluindo exemplares nativos, populações raras ou em perigo de extinção.

Além de uma área de cerca de 10 hectares de extensão, onde estão incluídos bromeliário, orquidário, lago, trilhas, galerias de arte e um laboratório de casa sustentável.

Depois de três mudanças na data de abertura – no primeiro semestre de 2014 e, depois, no início de março de 2018 e, ainda em 22 de março – o Jardim Botânico foi inaugurado em 12 abril deste ano.

O objetivo do local é incentivar pesquisas e visitação com foco em educação ambiental.

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Veículo: Último Segundo IG

Editoria: Meio Ambiente

Data: 02/05/2019

Link: https://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2019-05-02/onca-pintada-rara-e-flagrada-passeando-pelas-ruas-de-juiz-de-fora-assista.html

Título: Onça-pintada rara é flagrada passeando pelas ruas de Juiz de Fora; assista

Por iG São Paulo | 02/05/2019 13:50

Animal ameaçado de extinção foi visto andando pelo Jardim Botânico da UFJF e também próximo a um hotel; ele ainda não foi capturado

Uma onça-pintada rara e ameaçada de extinção foi flagrada passeando em frente a um hotel no bairro São Dimas, em Juiz de Fora, na última semana. Nesta terça-feira (30), um professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), voltou a registrar a presença do animal no Jardim Botânico da cidade.

Responsável pela administração do Jardim Botânico, a UFJF havia publicado em suas redes sociais um vídeo de uma onça-pintada (assista abaixo). A presença do felino, inclusive, causou o fechamento temporário do local. Não se sabe se era a mesma onça, mas tudo indica que sim, já que o hotel é localizado próximo à Mata do Krambeck, onde fica o Jardim Botânico.

Recepcionista do hotel e um dos poucos a presenciar o animal (assista abaixo), Nélson Dias contou, em entrevista ao jornal MG1 , qual foi sua reação no momento. “Foi um pouco espantoso. Eu tive o privilégio de ver ao vivo. Ela teve curiosidade, atravessou o asfalto e veio trazer essa linda imagem do animal que é tão difícil”, afirmou.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (2), a pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, atestou a veracidade das imagens. Além disso, a partir desta quinta chegarão à universidade dois profissionais do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap).

O objetivo da UFJF é capturar o animal no menor tempo possível. Para ajudar nas orientações de segurança aos moradores próximos à mata, cerca de 30 educadores ambientais chegaram no J ardim Botânico nesta quinta. Eles vão de casa em casa para tirar dúvidas dos residentes e orientar sobre os riscos para as pessoas e o animal.

De acordo com a UFJF, existem apenas 280 espécies da onça-pintada vista nas ruas de Juiz de Fora na Mata Atlântica, que cobre parte do país da região Sul à Nordeste. A universidade pede ainda que, caso algum morador veja o felino, entre em contato com o Corpo de Bombeiros (193) e Polícia Militar de Meio Ambiente (190 e 3228-9050).

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Veículo: O Tempo

Editoria: Cidades

Data: 02/05/2019

Link: https://www.otempo.com.br/cidades/on%C3%A7a-pintada-visita-hotel-e-passeia-perto-da-rodovi%C3%A1ria-de-juiz-de-fora-1.2176421

Título: Onça-pintada ‘visita’ hotel e ‘passeia’ perto da rodoviária de Juiz de Fora

Tenente-coronel Tigre, que faz parte da comissão para capturar o felino, acionou os órgãos de segurança

Por PEDRO FERREIRA

02/05/19 – 19h13

Depois de ser vista andando por vários locais do recém-inaugurado Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e até mesmo caminhando tranquilamente em frente a um hotel da avenida Brasil, ao lado da rodoviária de Juiz de Fora, na Zona da Mata, uma onça-pintada será capturada e transportada para uma área mais segura e adequada à espécie dela.

A decisão foi anunciada na manhã desta quinta-feira (2), por um comitê criado pela universidade para monitorar o felino.

A onça-pintada foi flagrada pela primeira em 25 de abril, nas proximidades do prédio da administração do Jardim Botânico.

Para ter acesso ao hotel, por volta das 20h dessa quarta-feira (1), a onça-pintada teve que cruzar o rio Paraibuna e a avenida, correndo o risco de ser atropelada pelos carros.

Tudo foi registrado pelo sistema de monitoramento do hotel. A região é de grande movimentação de pessoas.

Um dos integrantes da comissão, o tenente-coronel Tigre Maia, do Campo de Instruções do Exército Brasileiro, em Juiz de Fora, confirmou a passagem da onça pelo hotel. Depois de ter acesso às imagens, o militar acionou os órgãos de segurança.

A Polícia de Meio Ambiente mandou uma equipe técnica fazer rondas nas proximidades da rodoviária e ao longo do rio.

Cerca de 30 educadores ambientais alertaram os vizinhos do local, passando de casa em casa. As pessoas foram orientadas a não fazer caminhada e outras atividades na beira do rio, entre 17h e 6h.

Em caso de o animal ser avistado, e em situações de emergência, as pessoas devem telefonar para os números 190, da Polícia Militar, e (32) 3228-9050, ou para o Corpo de Bombeiros, pelo 193.

De acordo com a pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, uma equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) sairia ainda ontem de Atibaia (SP), com equipamentos necessários para iniciar o processo de captura.

“Isso para que o animal possa ser translocado para uma área florestal ampla, onde possa ficar livre, seguro e monitorado com colar. Ele terá acompanhamento técnico para continuar vivendo. Não é em cativeiro”, informou Ana Lívia. A UFJF está subsidiando os custos financeiros da equipe técnica.

Um biólogo e um veterinário do Cenap/ICMBio – órgão federal, referência em onças – vão reforçar a equipe de pesquisadores da UFJF. (Com informações da Universidade Federal de Juiz de Fora).

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Veículo: Clique F5

Editoria: Geral

Data: 02/05/2019

Link: http://www.cliquef5.com.br/geral/internacional/onca-pintada-rara-e-flagrada-passeando-pelas-ruas-de-juiz-de-fora-assista/190621

Título: Onça pintada rara é flagrada passeando pelas ruas de Juiz de Fora, assista

[Texto não copiável]

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Veículo: Estado de Minas Gerais

Editoria: Gerais

Data: 02/05/2019

Link: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/05/02/interna_gerais,1050753/onca-pintada-que-invadiu-jardim-botanico-da-ufjf-sera-capturada.shtml

Título: Onça-pintada que invadiu Jardim Botânico da UFJF será capturada

Animal foi visto circulando, em frente a um hotel na Avenida Brasil, ao lado da Rodoviária

Estado de Minas

postado em 02/05/2019 19:35 / atualizado em 02/05/2019 20:03

Foi decidida pela captura da onça-pintada (Panthera onca) que invadiu o Jardim Botânico e Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata. O animal vai ser capturado e translocado para área adequada à existência do felino. Na última sexta-feira, a estrutura foi interditada para garantir a segurança do animal, que está em extinção, e da população que frequenta o local.

Um dos símbolos da fauna brasileira, a onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas. Pelo menos há 80 anos não há registro do animal na Zona da Mata Mineira, segundo estimativa inicial do professor do Departamento de Zoologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFJF, Artur Andriolo. A onça caminhou ao redor da sede Administrativa, localizada a cerca de 300 metros da entrada de visitantes.

Demorou uma semana para que uma decisão definitiva fosse tomada.  “Para que esta história tenha um desfecho muito positivo, ainda hoje, equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) saiu às 10h, de Atibaia (SP), com equipamentos necessários para iniciar o processo de captura. Isso para que o animal possa ser translocado para uma área florestal ampla, onde possa ficar livre, seguro e monitorado com colar. Ele terá acompanhamento técnico para continuar vivendo. Não é em cativeiro”, explicou a pró-reitora de UFJF, Ana Lívia Coimbra.

O reitor da UFJF, Marcus David, recebeu o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Germano Vieira. No encontro o secretário declarou apoio às atividades desenvolvidas em prol da salvaguarda da onça-pintada e de proteção de moradores.

“É muito importante neste momento termos o apoio da Secretaria e sabermos dessa preocupação”, disse o reitor.

Com informações da Universidade Federal de Juiz de Fora

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Veículo: Tribuna do Norte

Editoria: Notícias

Data: 02/05/2019

Link: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/corte-reduz-ata-r-73-milha-es-na-ufrn-ifrn-e-ufersa/446937

Título: Corte reduz até 73 milhões na UFRN, IFRN e UFERSA

[Texto não copiável]

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria: Cidade

Data: 03/05/2019

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/orcamento-da-ufjf-conselho-discute-corte-de-30-proposto-pelo-mec/

Título: Orçamento da UFJF: Conselho discute corte de 30% proposto pelo MEC

3 de maio de 2019  Redação

O Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) se reuniu nesta manhã de sexta-feira, 3, para discutir o sobre o posicionamento do Ministério da Educação (MEC) em relação ao bloqueio de 30% do orçamento das universidades federais.

Após a reunião, o reitor da instituição, Marcus Davi, explicou que não foram definidos quais tipos de cortes a instituição vai sofrer, mas o Conselho vai avaliar o que será afetado.

Devido a essa questão, o Consu da UFJF terá encontros permanentes.

O assunto veio à tona após declarações do ministro do MEC, Abraham Weintraub, em entrevista ao jornal “Estado de São Paulo”, dizendo que o corte será para as universidades que não apresentarem desempenho acadêmico esperado e, ao mesmo tempo, estiverem promovendo “balbúrdia” em seus campi.

Porém, o MEC informou que o critério utilizado para o bloqueio de dotação orçamentária foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária imposta a toda Administração Pública Federal por meio do Decreto n° 9.741, de 28 de março de 2019.

Confira a nota oficial do Conselho Superior da UFJF

“A comunidade da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – Campus Sede e Campus Governador Valadares) amanheceu perplexa no dia 30 de abril, diante da informação de que os recursos de três universidades federais (UFF, UFBA e UnB) estariam com cortes de 30% em seus orçamentos, assim como a própria UFJF estaria “sob avaliação”, segundo declarações do Ministro da Educação, sr. Abraham Weintraub. No dia 30 de abril, foi identificado bloqueio nos recursos da UFJF, indicando que o MEC havia decididamente aprofundado o cerco às universidades.

Dada a repercussão negativa na opinião pública de uma “avaliação” eivada de “viés ideológico”, o que reporta a práticas autoritárias e intimidadoras, a noite do dia 30 trouxe outra novidade: todas as federais teriam bloqueio orçamentário. Segundo declarações do secretário de educação superior, Arnaldo Barbosa de Lima Jr, tal decisão teria sido motivada pelo cenário econômico, que poderia melhorar com a aprovação da reforma da previdência.

Na escalada das ações contra a universidade brasileira, o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, amanheceu com declarações ainda mais contundentes do Ministro da Educação, de que haveria corte de recursos dos pesquisadores e dos programas de pós-graduação com pesquisas financiadas, que tivessem [sic] “viés ideológico”. Somando-se a isso, há menos de uma semana, foi declarado que a Filosofia e a Sociologia seriam de menor importância para a sociedade brasileira e foram apontados cortes de recursos direcionados a essas áreas. O próprio ministro, em outra manifestação na semana em que ele “declara guerra” às universidades públicas, defendeu que estudantes gravassem aulas com propósitos intimidadores, incentivando o clima de medo e de delação, outra prática recorrente de regimes autoritários. Ainda não satisfeito, o sr. Ministro Weintraub passou a contrapor a educação básica e creches ao ensino superior, fazendo uso de informações sem qualquer embasamento técnico sobre custo-aluno em cada nível, denotando pouca intimidade com dados e estruturas educacionais e incentivando uma contraposição que não faz sentido na gestão pública.

Da perplexidade inicial, rapidamente a comunidade da UFJF e das federais ao longo do país passou à indignação. Em uma semana, a autonomia didático-científica da Universidade (expressa no artigo 207 da Constituição) foi violada mais de uma vez: o corte de recursos asfixia o sistema e o enfraquece, a delação e as pressões políticas parecem se estabelecer como prática, a perseguição (devido à “balbúrdia”, expressão ministerial que estampou a manchete do jornal “O Estado de SP”), uma tônica. Como se não bastasse, o Ministério da Educação vem dando mostras de desapreço à ciência, à inovação, ao pensamento livre, renunciando em contar com as Universidades como elemento central para o desenvolvimento brasileiro. Seria impensável a qualquer país, com o conjunto de universidades públicas existente no Brasil, que elas fossem atacadas, sucateadas e não encaradas como essenciais ao próprio fortalecimento da nação. O desprezo pelo trabalho da comunidade universitária, a submissão aos interesses externos e o abandono de qualquer estratégia de desenvolvimento ajudam a explicar essas ações. Mas não apenas: sem capacidade de interlocução com o mundo acadêmico, com o universo científico, com o campo educacional e com a pluralidade de ideias, o MEC, por seu representante maior, utiliza-se de argumentos ideológicos para restringir as liberdades, escudado em conceitos estranhos à razão e esgrimados em palanques eleitorais, falas destemperadas e redes sociais, alimentando o ódio e um clima de mobilização para seu próprio eleitorado, como se em campanha estivéssemos. O coroamento da tática governamental, ainda no melhor estilo autoritário, é a eleição de um inimigo para os “males da nação”: no presente caso, a universidade pública e seus trabalhadores. As universidades públicas, ao contrário das manifestações do MEC, são responsáveis por mais de 90% das pesquisas realizadas, com elevada taxa de avaliação na graduação no país e atendendo milhões de pessoas em programas de extensão. Ainda assim, a cada dia, enfrentamos recursos escassos e ofensas governamentais.

A UFJF, em particular, tem 86% de seus cursos avaliados com conceito 4 ou 5 no Enade (entre 2015 e 2018) e conceito institucional 4 do Inep, atendendo, no ano passado, 19.829 alunos (eram 13.398 em 2013). Na pós-graduação, eram 23 os cursos de mestrado e nove de doutorado em 2009, sendo hoje, 10 anos depois, 46 cursos de mestrado e 25 de doutorado. Não foi apenas um crescimento quantitativo, mas também em aspectos qualitativos: no triênio 2007-2010, considerando os programas, 8 obtiveram nota 3, 13 nota 4 e 2 nota 5; em 2019, 13 somam nota 3, 23 nota 4 e 10 nota 5. A produção científica cresceu acima da média nacional: na última década, avançou 127%, chegando a 1,28% da produção nacional (base de dados Scopus), sendo a 33ª na produção científica nacional, entre cerca de 2 mil instituições, crescendo 35% nos últimos cinco anos. Na extensão universitária, em 2009, havia 240 programas e projetos, com 340 bolsistas e 302 docentes envolvidos; 10 anos depois (2019), houve crescimento exponencial, com 575 programas e projetos, 876 bolsistas e 723 docentes, regiamente regulados por editais.

Em 2009, havia um público previsto em cursos e eventos de extensão de 1.125 pessoas, número que cresce em 2019 para uma estimativa, considerando a abertura do Centro de Ciências e do Jardim Botânico para a comunidade juizforana e da região, de 62 mil pessoas nos dois campi da UFJF. A Universidade administra significativos equipamentos culturais em Juiz de Fora, atendendo toda a comunidade regional. Da mesma forma, gerou 30 novas empresas, incentivando a inovação, a criação de empregos e a arrecadação tributária, além de fomentar a transferência de tecnologia e o empreendedorismo. Ademais, presta atendimento de excelência à população nas áreas mais diversas, como saúde, educação básica e direito.

A UFJF tem reconhecimento regional e impacto nacional: para o ranking da Folha, a UFJF é a terceira de MG e a 23ª universidade brasileira (2017 e 2018) entre 196 instituições, ocupando a oitava posição nacional em internacionalização; no ranking da U.S. News World Report, é a 2ª de MG e 14ª no Brasil, 29ª na América Latina e figura entre as mil melhores universidades do mundo. Independente do debate sobre os rankings, que possuem grande variação e diferentes metodologias, a UFJF aparece com dados significativos.

A relevância da universidade pública brasileira é incontestável, assim como sua importância social e econômica, sendo referência local, regional e nacional. Por tudo isso, é preciso a reação não apenas das universidades, mas de entes públicos e da sociedade civil, que possam conclamar ao retorno do Estado de Direito, ao respeito à autonomia universitária, à garantia do exercício profissional. O Ministro da Educação parece desconsiderar o capítulo da Constituição no qual as universidades estão inseridas e o grande legado de 1988, os direitos sociais. Quando a fonte simbólica do conhecimento e da diversidade, a universidade pública, é ameaçada com perseguição ideológica, utilizando a asfixia orçamentária como método, é hora de uma aliança em nome da civilização, da ciência e da inteligência, do respeito à diferença e à liberdade. É imperativo reafirmar nossos valores em defesa do ensino público, gratuito, laico, de qualidade e plural, garantida a autonomia didático-científica, em um clima de liberdade intelectual e respeito à diversidade. Esta luta é de todos os brasileiros e todas as brasileiras, e a universidade pública é parte relevante nesta quadra. As universidades federais são parte do Estado e, como patrimônio do povo brasileiro, devem ser defendidas e respeitadas.”

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria: Cultura

Data: 02/05/2019

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/no-museu-mariano-procopio-encontro-reune-criancas-para-falar-sobre-meio-ambiente/

Título: No Museu Mariano Procópio: Encontro reúne crianças para falar sobre meio ambiente

2 de maio de 2019  Redação

Neste sábado, dia 4, será realizada a primeira edição de 2019 do “Encontros no Jardim”, no Museu Mariano Procópio.

O evento é voltado para as crianças de 8 a 12 anos. O intuito é falar sobre a necessidade de cuidar do meio ambiente, adotando práticas ecológicas, consumo consciente dos recursos naturais, entre outras medidas preventivas.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo telefone 3090-2027.

O projeto será realizado das 14h às 17h, no parque do Museu. A iniciativa é promovida por meio de parceria entre a Fundação e o curso de Turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria: Cidade

Data: 02/05/2019

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/comissao-decide-capturar-e-transportar-onca-para-outra-area/

Título: Comissão decide capturar e transportar onça para outra área

2 de maio de 2019  Redação

Onça-pintada, que apareceu no Jardim Botânico da UFJF, será capturada e retirada para área adequada à existência do felino.

A decisão, divulgada na manhã desta quinta-feira, 2, foi tomada pela comissão interinstitucional formada após o aparecimento do animal.

Segundo os representantes de sete instituições que formam o comitê, sobrevivência, liberdade, cautela e segurança são quatro das palavras-chaves para tomarem a decisão.

A pró-reitora de Extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Ana Lívia Coimbra explicou uma equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), já está a caminhado de Juiz de Fora com equipamentos necessários para iniciar o processo de captura.

Ela disse ainda que a ação é necessária para que o animal possa ser transferido para uma área florestal ampla, onde possa ficar livre, seguro e monitorado com colar. Além disso, terá acompanhamento técnico para continuar vivendo.

O felino apareceu no Jardim Botânico na última quinta-feira, 25 de abril. Na madrugada de sexta, 26 do mesmo mês, foi visto na portaria de um hotel ao lado da rodoviária. Na segunda-feira, 29, pessoas avistaram o felino na ponte que liga a Avenida Brasil (em frente a rodoviária) a Mata do Krambeck.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 03/05/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/05/03/universidades-federais-da-zona-da-mata-e-vertentes-analisam-impacto-do-bloqueio-de-verba-pelo-mec.ghtml

Título: Universidades federais da Zona da Mata e Vertentes analisam impacto do bloqueio de verba pelo MEC

UFJF, UFSJ, UFV e IF Sudeste informaram dados sobre a redução.

Por G1 Zona da Mata e MG1

03/05/2019 14h22  Atualizado há 2 semanas

Duas universidades federais da Zona da Mata e Campo das Vertentes informaram nesta sexta-feira (3) qual será o impacto do bloqueio de 30% da verba anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta semana.

Na Universidade Federal de São João de Rei (UFSJ), por exemplo, a redução passa de R$ 17 milhões. Já a Federal de Juiz de Fora, a UFJF, não poderá contar com R$ 23 milhões, segundo o reitor Marcus David, em um anúncio após uma reunião do Conselho Superior nesta sexta-feira (3).

O Instituto Federal Sudeste de Minas (IF Sudeste) divulgou nesta segunda (6) que o bloqueio é de R$ 16 milhões, 36,6% do previsto no orçamento de 2019.

O maior contingenciamento foi na Universidade Federal de Viçosa (UFV), mais de R$ 30 milhões, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (7).

Segundo o MEC, o bloqueio vale para todas as universidades e todos os institutos no país (confira a nota oficial abaixo). A rede federal inclui mais de 60 universidades e quase 40 institutos em todos os estados do Brasil.

Em um vídeo em rede social, o ministro da Educação, Abraham Weintraub afirmou que a política de cortar a verba dedicada às universidades está em linha com o plano de governo que elegeu Jair Bolsonaro. “Os recursos futuros vão ser direcionados para cursos de graduação ou para a pré-escola, ou para a educação básica”, afirmou. Ele garantiu que as matrículas e cursos universitários já abertos serão mantidos.

UFJF

Na manhã desta sexta-feira (3), membros da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) participaram de uma reunião do Conselho Superior.

Após o encontro, foi divulgada uma nota (veja a íntegra abaixo) sobre o corte de 30% em seus orçamentos. De acordo com o documento, no dia 30 de abril foi identificado o bloqueio nos recursos da UFJF, “indicando que o MEC havia decididamente aprofundado o cerco às universidades”.

“A UFJF tem reconhecimento regional e impacto nacional: para o ranking da Folha [de São Paulo], a UFJF é a terceira de MG e a 23ª universidade brasileira (2017 e 2018) entre 196 instituições, ocupando a oitava posição nacional em internacionalização; no ranking da U.S. News World Report, é a 2ª de MG e 14ª no Brasil, 29ª na América Latina e figura entre as mil melhores universidades do mundo. Independente do debate sobre os rankings, que possuem grande variação e diferentes metodologias, a UFJF aparece com dados significativos” , informa a nota.

UFSJ

Segundo a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), o corte foi de 32% entre capital e custeio, totalizando um valor de R$ 17.380.748,00.

Desse total, R$ 644.731 foi para capital, que é usado para construir, fazer adaptações. A maior parte, R$ 16.736.017 do corte será no custeio, que é a verba usada para pagar terceirizados, água, luz, etc. O corte deve ser aplicado até dezembro de 2019.

Os gestores da universidade se reúnem nesta sexta-feira (3) para avaliar o impacto e para que nenhuma decisão seja precipitada. O objetivo é priorizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A UFSJ completou 65 anos em abril. Atualmente, conta com seis campi, 48 graduações, 12 mil estudantes e quase 900 professores. De acordo com a assessoria, incluindo pessoal ativo e inativo, o custeio e capital é de R$ 359.539 milhões.

UFSJ e UFJF divulgam impacto de bloqueio de verbas pelo MEC

IF Sudeste

O bloqueio de 36,6% do orçamento do IF Sudeste foi anunciado em nota divulgada nesta segunda-feira (5), assinada pelo reitor Charles Okama de Souza, pelos pró-reitores e diretores-gerais dos campi em Juiz de Fora , Rio Pomba, Muriaé, Manhuaçu, Santos Dumont, Barbacena e São João del Rei e dos campi avançados em Cataguases, Bom Sucesso.

Ainda não foi divulgado o impacto do bloqueio em cada campi do Instituto Federal.

Os dirigentes da Reitoria e dos Campi se reúnem nesta semana para realizar estudos e discutir possíveis ações, estratégias e cenários para atenuar o impacto do bloqueio no orçamento das unidades, caso a situação persista durante os próximos meses. O objetivo é “garantir o pleno funcionamento da reitoria e dos campi, indistintamente, uma vez que tal bloqueio afetará a oferta de serviços de qualidade à sociedade nos eixos do ensino, da pesquisa e da extensão”, diz o texto.

Ainda conforme a nota, a partir desta segunda (6), representantes do IF Sudeste atuarão juntamente com o Conselho dos Institutos Federais (Conif) para sensibilizar o MEC, especialmente os dirigentes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) sobre a redução no orçamento.. A diretoria do Conif irá se reunir com o Ministro da Educação na sexta-feira (10) para buscar mais informações e reivindicar a reversão do quadro atual de contingenciamento, entre outras pautas.

“Importante ressaltar que o IF Sudeste MG vem, ao longo dos últimos anos, por meio dos seus dirigentes, realizando diversas ações e definindo estratégias, visando a melhor alocação dos recursos que são consignados para o instituto na LOA, apesar dos contingenciamentos ocorridos ao longo deste período”, ressaltou a nota.

UFV

Em nota, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) esclareceu que terá uma redução de R$ 30,7 milhões do total aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2019.

O valor que engloba despesas de custeio e investimento. “Diante deste cenário, a Administração está trabalhando para garantir a manutenção das atividades acadêmicas, de assistência estudantil e os compromissos com os terceirizados”, diz o texto.

No texto, a UFV destacou que tem como missão promover, por meio de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, o avanço das ciências, letras e artes; a excelência, a inovação, o desenvolvimento institucional; a formação de cidadãos com visão técnica, científica e humanística, capazes de enfrentar desafios e atender as demandas da sociedade, e a inclusão social.

“A Administração da UFV manterá dialogo junto ao MEC visando a continuidade de suas atividades e a garantia de seus compromissos em favor da sociedade brasileira, em todas as áreas do conhecimento”, finalizou a nota.

Entenda o caso: bloqueio de verbas

A declaração do ministro Abraham Weintraub, em 1º de maio, foi um dia depois de o MEC anunciar o bloqueio de parte do orçamento de três universidades federais. Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Weintraub afirmou que o bloqueio partia do pretexto de que elas promovem “balbúrdia” e têm baixo desempenho acadêmico.

A decisão atingiu as universidades de Brasília (UnB), a Federal da Bahia (Ufba) e a Federal Fluminense (UFF), mas provocou forte reação contrária dos reitores e de outras entidades.

No fim do dia, o governo mudou o tom, e afirmou que o bloqueiro seria feito de forma “isonômica” e “preventivamente” para todas as universidades e institutos federais, que valeria só para o segundo semestre e que poderia ser revisada caso o cenário econômico se torne mais favorável e a arrecadação de impostos aumente.

Íntegra da nota da UFJF

“A comunidade da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – Campus Sede e Campus Governador Valadares) amanheceu perplexa no dia 30 de abril, diante da informação de que os recursos de três universidades federais (UFF, UFBA e UnB) estariam com cortes de 30% em seus orçamentos, assim como a própria UFJF estaria “sob avaliação”, segundo declarações do Ministro da Educação, sr. Abraham Weintraub. No dia 30 de abril, foi identificado bloqueio nos recursos da UFJF, indicando que o MEC havia decididamente aprofundado o cerco às universidades.

Dada a repercussão negativa na opinião pública de uma “avaliação” eivada de “viés ideológico”, o que reporta a práticas autoritárias e intimidadoras, a noite do dia 30 trouxe outra novidade: todas as federais teriam bloqueio orçamentário. Segundo declarações do secretário de educação superior, Arnaldo Barbosa de Lima Jr, tal decisão teria sido motivada pelo cenário econômico, que poderia melhorar com a aprovação da reforma da previdência.

Na escalada das ações contra a universidade brasileira, o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, amanheceu com declarações ainda mais contundentes do Ministro da Educação, de que haveria corte de recursos dos pesquisadores e dos programas de pós-graduação com pesquisas financiadas, que tivessem [sic] “viés ideológico”. Somando-se a isso, há menos de uma semana, foi declarado que a Filosofia e a Sociologia seriam de menor importância para a sociedade brasileira e foram apontados cortes de recursos direcionados a essas áreas. O próprio ministro, em outra manifestação na semana em que ele “declara guerra” às universidades públicas, defendeu que estudantes gravassem aulas com propósitos intimidadores, incentivando o clima de medo e de delação, outra prática recorrente de regimes autoritários. Ainda não satisfeito, o sr. Ministro Weintraub passou a contrapor a educação básica e creches ao ensino superior, fazendo uso de informações sem qualquer embasamento técnico sobre custo-aluno em cada nível, denotando pouca intimidade com dados e estruturas educacionais e incentivando uma contraposição que não faz sentido na gestão pública.

Da perplexidade inicial, rapidamente a comunidade da UFJF e das federais ao longo do país passou à indignação. Em uma semana, a autonomia didático-científica da Universidade (expressa no artigo 207 da Constituição) foi violada mais de uma vez: o corte de recursos asfixia o sistema e o enfraquece, a delação e as pressões políticas parecem se estabelecer como prática, a perseguição (devido à “balbúrdia”, expressão ministerial que estampou a manchete do jornal “O Estado de SP”), uma tônica. Como se não bastasse, o Ministério da Educação vem dando mostras de desapreço à ciência, à inovação, ao pensamento livre, renunciando em contar com as Universidades como elemento central para o desenvolvimento brasileiro. Seria impensável a qualquer país, com o conjunto de universidades públicas existente no Brasil, que elas fossem atacadas, sucateadas e não encaradas como essenciais ao próprio fortalecimento da nação. O desprezo pelo trabalho da comunidade universitária, a submissão aos interesses externos e o abandono de qualquer estratégia de desenvolvimento ajudam a explicar essas ações. Mas não apenas: sem capacidade de interlocução com o mundo acadêmico, com o universo científico, com o campo educacional e com a pluralidade de ideias, o MEC, por seu representante maior, utiliza-se de argumentos ideológicos para restringir as liberdades, escudado em conceitos estranhos à razão e esgrimados em palanques eleitorais, falas destemperadas e redes sociais, alimentando o ódio e um clima de mobilização para seu próprio eleitorado, como se em campanha estivéssemos. O coroamento da tática governamental, ainda no melhor estilo autoritário, é a eleição de um inimigo para os “males da nação”: no presente caso, a universidade pública e seus trabalhadores. As universidades públicas, ao contrário das manifestações do MEC, são responsáveis por mais de 90% das pesquisas realizadas, com elevada taxa de avaliação na graduação no país e atendendo milhões de pessoas em programas de extensão. Ainda assim, a cada dia, enfrentamos recursos escassos e ofensas governamentais.

A UFJF, em particular, tem 86% de seus cursos avaliados com conceito 4 ou 5 no Enade (entre 2015 e 2018) e conceito institucional 4 do Inep, atendendo, no ano passado, 19.829 alunos (eram 13.398 em 2013). Na pós-graduação, eram 23 os cursos de mestrado e nove de doutorado em 2009, sendo hoje, 10 anos depois, 46 cursos de mestrado e 25 de doutorado. Não foi apenas um crescimento quantitativo, mas também em aspectos qualitativos: no triênio 2007-2010, considerando os programas, 8 obtiveram nota 3, 13 nota 4 e 2 nota 5; em 2019, 13 somam nota 3, 23 nota 4 e 10 nota 5. A produção científica cresceu acima da média nacional: na última década, avançou 127%, chegando a 1,28% da produção nacional (base de dados Scopus), sendo a 33ª na produção científica nacional, entre cerca de 2 mil instituições, crescendo 35% nos últimos cinco anos. Na extensão universitária, em 2009, havia 240 programas e projetos, com 340 bolsistas e 302 docentes envolvidos; 10 anos depois (2019), houve crescimento exponencial, com 575 programas e projetos, 876 bolsistas e 723 docentes, regiamente regulados por editais.

Em 2009, havia um público previsto em cursos e eventos de extensão de 1.125 pessoas, número que cresce em 2019 para uma estimativa, considerando a abertura do Centro de Ciências e do Jardim Botânico para a comunidade juiz-forana e da região, de 62 mil pessoas nos dois campi da UFJF. A Universidade administra significativos equipamentos culturais em Juiz de Fora, atendendo toda a comunidade regional. Da mesma forma, gerou 30 novas empresas, incentivando a inovação, a criação de empregos e a arrecadação tributária, além de fomentar a transferência de tecnologia e o empreendedorismo. Ademais, presta atendimento de excelência à população nas áreas mais diversas, como saúde, educação básica e direito.

A UFJF tem reconhecimento regional e impacto nacional: para o ranking da Folha, a UFJF é a terceira de MG e a 23ª universidade brasileira (2017 e 2018) entre 196 instituições, ocupando a oitava posição nacional em internacionalização; no ranking da U.S. News World Report, é a 2ª de MG e 14ª no Brasil, 29ª na América Latina e figura entre as mil melhores universidades do mundo. Independente do debate sobre os rankings, que possuem grande variação e diferentes metodologias, a UFJF aparece com dados significativos.

A relevância da universidade pública brasileira é incontestável, assim como sua importância social e econômica, sendo referência local, regional e nacional. Por tudo isso, é preciso a reação não apenas das universidades, mas de entes públicos e da sociedade civil, que possam conclamar ao retorno do Estado de Direito, ao respeito à autonomia universitária, à garantia do exercício profissional. O Ministro da Educação parece desconsiderar o capítulo da Constituição no qual as universidades estão inseridas e o grande legado de 1988, os direitos sociais. Quando a fonte simbólica do conhecimento e da diversidade, a universidade pública, é ameaçada com perseguição ideológica, utilizando a asfixia orçamentária como método, é hora de uma aliança em nome da civilização, da ciência e da inteligência, do respeito à diferença e à liberdade. É imperativo reafirmar nossos valores em defesa do ensino público, gratuito, laico, de qualidade e plural, garantida a autonomia didático-científica, em um clima de liberdade intelectual e respeito à diversidade. Esta luta é de todos os brasileiros e todas as brasileiras, e a universidade pública é parte relevante nesta quadra. As universidades federais são parte do Estado e, como patrimônio do povo brasileiro, devem ser defendidas e respeitadas”.

Íntegra da nota do MEC

“O Ministério da Educação informa que o critério utilizado para o bloqueio de dotação orçamentária foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária imposta a toda Administração Pública Federal por meio do Decreto n° 9.741, de 28 de março de 2019. O bloqueio foi de 30% para todas as instituições.

Nesse sentido, cabe esclarecer que do orçamento anual de despesas da Educação, 149 bilhões de reais, 24,64 bilhão despesas não obrigatórias, dos quais 5,8 bilhões foram contingenciados por este Decreto. O bloqueio decorre da necessidade de o Governo Federal se adequar ao disposto na LRF, meta de resultado primário e teto de gastos.

O bloqueio preventivo incide sobre os recursos do segundo semestre para que nenhuma obra ou ação seja conduzida sem que haja previsão real de disponibilidade financeira para que sejam concluídas.

Além disso, o bloqueio pode ser revisto pelos Ministérios da Economia e Casa Civil, caso a reforma da previdência seja aprovada e as previsões de melhora da economia no segundo semestre se confirmem, pois podem afetar as receitas e despesas da União.

Cabe, ainda, destacar que, até o momento, todas as universidades e institutos já tiveram 40% do seu orçamento liberado para empenho.

Por fim, o MEC estuda aplicar outros critérios como o desempenho acadêmico das universidades e o impacto dos cursos oferecidos no mercado de trabalho. O maior objetivo é gerar profissionais capacitados e preparados para a realidade do país”.

Reproduzida por: Barroso Em Dia

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 03/05/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/03-05-2019/ufjf-tem-r-23-milhoes-bloqueados-pelo-mec.html

Título: UFJF tem R$ 23 milhões bloqueados pelo MEC

Em crítica ao ministro Abraham Weintraub, o Conselho Superior, em posicionamento, aponta violações da autonomia didático-científica da instituição

Por Gabriel Ferreira Borges

03/05/2019 às 20h11

O Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) reuniu-se, nesta sexta-feira (3), a fim de discutir as implicações do corte orçamentário de 30%, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), às universidades e aos institutos federais. A Reitoria identificou, na terça (30), bloqueio de R$ 23 milhões do orçamento de custeio e capital, montante correspondente à porcentagem estabelecida pela pasta. Embora ainda estude os reais impactos do bloqueio, a Administração Superior compreende consequências no funcionamento técnico da instituição, bem como nas comunidades beneficiadas com os projetos e os serviços desenvolvidos.

Em nota, o Consu critica as recentes decisões do ministro da Educação, Abraham Weintraub. “Em uma semana, a autonomia didático-científica da Universidade (expressa no artigo 207 da Constituição) foi violada mais de uma vez: o corte de recursos asfixia o sistema e o enfraquece, a delação e as pressões políticas parecem se estabelecer como prática, a perseguição (…), uma tônica.” Conforme o MEC, a restrição orçamentária foi imposta, por meio de decreto — nº 9.741/2019 —, a toda a Administração Pública Federal. “O critério utilizado para o bloqueio de dotação orçamentária foi operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos”, afirma à reportagem, em nota, a pasta ministerial. Em cinco meses, o MEC repassou às universidades 40% do orçamento inicialmente previsto.

De acordo com o MEC, o contingenciamento incide sobre os recursos do segundo semestre; o argumento da pasta é a adequação do Governo Federal ao disposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, como meta de resultado primário e teto de gastos. O Consu, entretanto, classifica o corte como ataque às universidades públicas, “não encaradas como essenciais ao próprio fortalecimento da nação”. “O desprezo pelo trabalho da comunidade universitária, a submissão aos interesses externos e o abandono de qualquer estratégia de desenvolvimento ajudam a explicar essas ações. Mas não apenas: sem capacidade de interlocução com o mundo acadêmico, com o universo científico, com o campo educacional e com a pluralidade de ideias, o MEC, por seu representante maior, utiliza-se de argumentos ideológicos para restringir as liberdades”, pontua.

Outros critérios serão aplicados

Critérios para controle orçamentário, como o desempenho acadêmico e o impacto dos cursos oferecidos pelas instituições no mercado de trabalho, são estudados pelo MEC para aplicação. Em nota, a pasta informa que “o maior objetivo é gerar profissionais capacitados e preparados para a realidade do país”. A opção por critérios ideológicos do ministro Abraham Weintraub é criticada pelo reitor da UFJF, Marcus Vinicius David. “O que mais nos preocupa é que a primeira fala do ministro sobre esse corte estabelece uma vinculação entre posições ideológicas e liberação orçamentária. Um Governo que condiciona a liberação de orçamento para as universidades às posições ideológicas adotadas pelas universidades desrespeita o princípio constitucional da autonomia universitária.”

O Consu voltará a se reunir na próxima sexta-feira (10), “para avaliar o que seria reduzido, tentando minimizar os prejuízos a bolsas, projetos e ao sistema universitário como um todo”. Ainda em nota, o colegiado reivindica a reação de entes públicos e da sociedade civil. “Quando a fonte simbólica do conhecimento e da diversidade, a universidade pública, é ameaçada com perseguição ideológica, utilizando a asfixia orçamentária como método, é hora de uma aliança em nome da civilização, da ciência e da inteligência, do respeito à diferença e à liberdade.” Contactada pela Tribuna, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) não retornou até o fechamento desta reportagem.

Mandado de segurança

A Rede Sustentabilidade protocolou, nesta quinta-feira (2), no Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de segurança coletivo para suspender o corte orçamentário promovido pelo MEC. Conforme a legenda, a medida viola a autonomia universitária. “A constrição de recursos orçamentários serviria de mecanismo insidioso para a patrulha ideológica das maiorias circunstanciais, como efetivamente pretende o atual governo e vocalizou o ministro da Educação”, aponta a Rede. No entendimento do partido, o contingenciamento deve ser apreciado pelo Congresso.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 03/05/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/03-05-2019/tupynambas-estreia-na-segundona-de-base-neste-sabado.html

Título: Tupynambás estreia na Segundona de base neste sábado

Atrás do acesso à elite estadual, equipes sub-15 e sub-17, em parceria com a UFJF, encaram o Guarani às 9h e às 11h no Estádio Municipal com entrada gratuita

Por Bruno Kaehler

03/05/2019 às 13h39

Fruto de parceria com o projeto de extensão de futebol da UFJF, as equipes sub-15 e sub-17 do Tupynambás estreiam neste sábado (4) na segunda divisão do Campeonato Mineiro de base diante do Guarani de Divinópolis no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Com entrada gratuita, os times mais jovens se enfrentam às 9h, com primeira apresentação da categoria mais experiente às 11h.

Após parcerias com Uberabinha e Asepel, as equipes da Federal se juntaram ao Baeta por conta de mudança no regulamento da competição de responsabilidade da Federação Mineira de Futebol (FMF). A partir deste ano, a entidade passou a condicionar a participação das equipes nos estaduais de base somente àquelas que obtiverem filiação no profissional junto à entidade ou que detenham o Certificado de Clube Formador válido, emitido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Segundo o coordenador do projeto da Federal, o professor Marcelo Matta, a nova parceria já tem impactado no projeto. “Hoje tem uma camisa histórica que representa a cidade em uma competição. Isso aumenta a responsabilidade em fazer melhor ainda do que fazíamos. E a exigência de ser mais profissional aumenta. E os meninos vão ter a possibilidade de continuar a carreira. Acredito que os torcedores nas arquibancadas não serão apenas os familiares, mas também do clube, que estarão torcendo e cobrando desempenho dos meninos, que é algo diferente”, avalia.

Com campanhas de destaque nos últimos anos na competição, com o título sub-17 na temporada passada, por exemplo, o acesso é uma das principais metas do projeto, agora com o nome de Tupynambás. A ideia a médio prazo, segundo Matta, é “estreitar ainda mais a relação com o Tupynambás. Lógico que é o primeiro ano, mas a perspectiva é estar no ano que vem na primeira divisão, ter uma equipe de juniores competitiva, disputar a Taça BH de Futebol e também criar uma competição sub-14. O projeto tem perspectivas boas e a gente trabalha com elas.”

Talento e inteligência

Pela equipe sub-15, o acadêmico do 7º período de Educação Física da UFJF, Vinícius Alves Xavier, 22 anos, é o encarregado pelo comando técnico. Natural de Argirita e desde o final de 2016 no projeto, com estágio no time profissional do Baeta na bagagem, ele afirmou ter prezado a formação de elenco com a mescla entre talento e inteligência.

“Temos no elenco vários atletas que já estão na UFJF há dois, três anos. Alguns que já treinaram comigo na categoria sub-13 enquanto eu era auxiliar e outros que treinaram com meus auxiliares em outras categorias. E ter no grupo vários atletas que já estão na UFJF há algum tempo facilita bastante o trabalho, porque eles já entendem a nossa maneira de trabalhar, nossa metodologia de treino. E os atletas que chegaram são de talento, o que prezamos em nosso projeto, formar atletas talentosos e inteligentes, que têm um nível diferente de compreensão do jogo”, analisa.

Para a estreia, a ideia de Vinícius é que o resultado venha acompanhado de uma apresentação digna dos treinamentos realizados desde janeiro. “Espero que a equipe apresente um bom futebol. Não queremos vencer a qualquer custo porque nosso objetivo principal é formar atletas e sabemos que as vitórias têm um peso significativo nisso. E tentar diminuir o nível de ansiedade até o jogo, porque muitos atletas só disputaram competição de nível municipal.”

Filosofia mantida e favoritismo

A equipe sub-17, dona de título no ano passado, não coroado com acesso pelo regulamento levar em conta a soma das campanhas do sub-15 e sub-17, chega com a manutenção das ideias de jogo, sob comando de Wanderlei Tavares, 31 anos. Formado na UFJF e há dois anos e meio no projeto, o profissional antecipou o que o torcedor deve ver em campo.

“Apesar de boa parte do grupo do ano passado ter estourado a idade, muitos atletas que estavam na equipe continuaram com a gente. Mantivemos uma base na filosofia do trabalho. Essa transição foi tranquila, porque a grande maioria já fazia parte do elenco. Alguns outros atletas chegaram e outros subiram do sub-15. Formatei a equipe com as mesmas características de jogo do ano passado. Uma equipe que sabe jogar com a bola, marcar sem ela, ocupar os espaços do campo e que vai tentar propor o jogo ao longo da partida. Tenho muita confiança nos meus atletas, foram três meses de trabalhos consistentes e esperamos vencer na estreia”, destaca.

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