Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 04/04/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/04-04-2019/trafico-de-drogas-e-abandono-assustam-no-parque-halfeld-2.html

Título: Tráfico de drogas e abandono assustam no Parque Halfeld

Quadro do principal cartão postal de Juiz de Fora se agrava sem a vigilância de três câmeras do Olho Vivo

Por Marcos Araújo

04/04/2019 às 06h56- Atualizada 06/04/2019 às 12h11

Uma foto de autor desconhecido doada ao arquivo do blog Maria do Resguardo, datada de 1909, mostra crianças aproveitando a tranquilidade e a beleza do Parque Halfeld. Elas estão sobre a ponte que dá acesso ao quiosque, atravessando o pequeno lago. A paisagem, bucólica, destacando a beleza natural, é difícil de ser repetida, atualmente, 110 anos depois. Guardadas todas as diferenças que ocorreram, crianças e seus familiares já não frequentam mais o espaço público da mesma maneira. A insegurança, promovida pelo tráfico de drogas, que ocorre à luz do dia, afugenta este tipo de frequentador e é agravada pela falta de funcionamento de três câmeras do programa Olho Vivo, que serviam para monitorar a região. Para voltar a ser ocupado por um público infantil e seus pais, especialistas apontam que o parque, que é um símbolo da cidade, precisa ser ressignificado, cabendo ao Poder Público e à sociedade civil organizada estimular novos usos para seu espaço, multiplicando suas possibilidades de ações dirigidas a um público diversificado.

Fotografia datada de 1909, de autor desconhecido e doada ao arquivo do blog Maria do Resguardo, mostra crianças posando, no Parque Halfeld, em cenário de beleza natural

Mas há aqueles que ainda resistem em ocupar os bancos dos jardins, mas dizem que, para tanto, é preciso não prestar muito a atenção ao redor, nem ser muito sensível aos odores, uma vez que o fedor de urina e de fezes é quase uma marca característica do Parque Halfeld dos dias de hoje. O bebedor d´água junto ao quiosque virou tanque para lavar roupa, e o lago serve para algumas pessoas tomarem banho e urinar. A calmaria de tempos passados foi substituída pela agitação da atualidade, que trouxe junto a criminalidade.

Em levantamento realizado pela Tribuna, entre 1º de julho de 2018 e 28 de fevereiro de 2019, o sistema de Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) mostrou que, pelo menos, 106 ocorrências de crimes foram registradas citando o logradouro. Em 51 delas a droga aparece descrita no boletim no que diz respeito ao tráfico e ao consumo. Os números levantados também apontam para 31 casos de furtos, sete de roubos, 14 de agressão e lesão corporal, dois de desobediência e o mesmo número de porte ilegal de arma branca.

Adolescente abordado

No último dia 19, quando a Tribuna esteve no parque, um adolescente, de 16 anos, foi flagrado pela Polícia Militar, comercializando drogas, depois de ser denunciado por populares. Os militares passaram a monitorar o local e viram o momento em que o jovem retirou algo escondido do meio da vegetação e passou para outra pessoa. O suspeito foi abordado e com ele foram encontrados R$ 400. No canteiro onde o entorpecente estava escondido, foram localizadas sete buchas de maconha.

Uma comerciante, que preferiu não ter seu nome divulgado, disse que essa situação é frequente. “É preciso melhorar a segurança aqui, pois dá para ver, durante o dia, o pessoal vendendo e usando drogas na frente de todos. Isso espanta os frequentadores, pois não tem diferença se é manhã, tarde ou noite. A outra moça que trabalha comigo já presenciou briga que teve até tiro”, disse a mulher, ressaltando haver naquele dia a presença de policiais e de guardas municipais na praça, mas “o patrulhamento não é diário e precisa ser intensificado”, solicita.

População diz estar insegura

No momento em que a reportagem fazia a entrevista com um taxista, que relatava sobre a questão de tráfico de drogas, houve uma correria, na qual um rapaz perseguia outro, como se quisesse capturá-lo. Todavia, houve intervenção da Guarda Municipal, dissipando a confusão. O rapaz que corria atrás do outro fugiu. Os guardas municipais alegaram que a situação era uma abordagem de rotina. Entretanto, assustou quem estava na área. “Eu estava sentada aqui com meu bebê e, de repente, começou essa correria, fiquei morrendo de medo, sem saber para onde ir para nos proteger”, disse uma mulher, que também não quis ser identificada. “Essa praça já foi muito boa. Hoje é sinônimo de bagunça. Já foi o tempo que dava para ficar sentado aqui. Olha esse cheiro de maconha no ar. Eles já não respeitam ninguém. Cadê os idosos que costumavam ficar aqui. Tenho uma amiga que mora na Rua Marechal Deodoro, e ela diz que não dá para mais para passar a pé aqui no período da noite”, relatou outra mulher que assistiu à ação da Guarda Municipal.

Um artesão, que comercializa suas peças no parque, disse que o país passa por uma crise que fica evidente no logradouro. “Tem muita gente desocupada, outras fumando maconha, e passam o dia inteiro sem fazer nada. Essa situação não era assim, mas, nos últimos tempos, aumentou muito e virou um problema sério, difícil de resolver.” Outra situação visível é a ocupação dos canteiros por cidadãos em situação de rua, principalmente daqueles que ficam de frente para Avenida Rio Branco. No locais, há o acúmulo de restos de alimentos, sacolas, garrafas, copos, papelão e cobertores. A pichação também degrada os monumentos, como o que faz uma homenagem ao Coronel Francisco Mariano Halfeld, de autoria de Giuseppe Caparolli, localizado em frente à Igreja de São Sebastião.

Presença mais ostensiva da Guarda Municipal é solicitada

Representante dos artesãos da Feira de Economia Popular Solidária, realizada todas as terças-feiras no Parque Halfeld, Alex Barbosa, ressalta que a iniciativa é ocupar a praça a fim de minimizar a situação, uma vez que considera que a praça estava abandonada. “Não é porque tem muito morador de rua. Esse é um problema social que o país todo enfrenta. Nosso problema maior é o tráfico, o uso de drogas e a prostituição. Muitos estudantes de escolas da região central, ao invés de estarem nos colégios, estão aqui usando droga. Já presenciei o pai de uma aluna pegando-a à força para levá-la embora, porque estava usando droga com uma turma”, relata Alex.

Segundo ele, o quiosque passou por uma reestruturação para ser utilizado como guarita da Guarda Municipal, mas isso não acontece. “Inclusive é usado para consumo de droga, principalmente, no horário do almoço, que coincide com o horário de saída das escolas. A Guarda Municipal tinha que ficar aqui o dia inteiro. A presença dos guardas iria inibir o uso de droga, porque a maioria é de adolescentes”, ressalta, lembrando que, no banco perto do local onde ele monta sua barraca, um rapaz foi esfaqueado. “Quando chegamos para trabalhar tinha sangue no banco, que é algo que nos deixa inseguro. Essa violência, geralmente, tem relação com as drogas, porque a população de rua fica no canto dela e não atrapalha em nada. Tem uma artesã que teve o celular furtado dentro da sua barraca. Realmente é preciso investir mais na segurança.”

Intimidação

Giulio Caruso, de 41 anos, tem um banca de revista no parque e trabalha lá há 33 anos. Segundo ele, ao longo das últimas três décadas, este é o pior momento. “A situação piorou quando foi retirado o posto de polícia que funcionava de frente para a Avenida Rio Branco. Hoje a molecada usa e vende drogas e não tem respeito pela Guarda Municipal. Tem adolescentes que ficam ali o dia inteiro e já se posicionam de maneira estratégica para monitorar quem chega de todos os lados do parque, inclusive a polícia. Além da venda e do consumo de drogas, eles ligam o som alto e tocam músicas de baixo calão, tirando a nossa tranquilidade. Eles intimam as pessoas que passam, e muitos deles estão armados”, ressalta. Giulio conta que chega para trabalhar às 6h20 e só sai às 22h, sentindo-se à mercê da criminalidade. “Hoje quem comanda a praça são esses adolescentes. Para resolver, é preciso de um ponto fixo da polícia, pois ali é o coração da cidade, e a presença policial iria inibir esse tipo de situação.”

‘Tolerância zero’

A arquiteta e urbanista Fernanda Falabella mora em frente à Igreja de São Sebastião, e o Parque Halfeld faz parte do cotidiano dela. Na sua opinião, os moradores ao redor estão acuados. “É preciso ter ordem e disciplina, adotando a tolerância zero. Os jardins estão sendo usados para o preparo de comida em buracos improvisados, roupas são lavadas e colocadas para secar. As mesas colaboram para a jogatina e apostas. Há prostituição às claras. O parque foi transformado em local de passagem e não de permanência. A qualquer hora sente-se o cheiro de maconha. A Guarda Municipal foi criada para proteger o patrimônio, mas falta uma regulamentação de uso das praças e dos parques para que os guardas possam agir”, defende.

‘A cidade é de todo mundo’

Durante a vida, as pessoas são levadas a acreditar que o espaço público é de ninguém. Todavia, a cidade é todo mundo e, cada vez mais, é preciso educação para que a sociedade compreenda que o espaço público é de todos. Dessa forma, para o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFJF, Frederico Braida, é preciso preservá-lo e valorizá-lo, a fim de que a cidade se realize enquanto encontro de diferenças. “Mas, para isso, é claro que é preciso que essas diferenças sejam respeitadas, os deveres sejam cumpridos, para que haja o direito de uma cidade compartilhada. Infelizmente, nos dias de hoje, essa noção mais pública do espaço tem se perdido”, alerta o professor, ao refletir sobre o atual estado do Parque Halfeld.

Ele pontua que as pessoas têm se acostumado à vivência nos espaços privados, deixando de lado os públicos. “Não é novidade saber que hoje os shoppings assumem um lugar importante de lazer na vida das pessoas, reproduzindo a espacialidade que era das cidades, como a praça de alimentação, numa alusão à praça pública, os espaços de encontro e de diversão. Para além do consumo da mercadoria, o shopping oferece o consumo simbólico, claro que cobrando caro. Ainda existem os condomínios fechados, as pessoas solicitando o fechamento de ruas, o cercamento das praças e grades ao redor das igrejas, o que era algo que não existia e significa uma privatização cada vez maior do espaço público”, avalia Braida, fazendo uma ressalva: “Quando os cidadãos que querem ocupar o espaço dentro de uma ética coletiva abrem mão de ocupá-lo, outras pessoas vão se apropriar dele. O Parque Halfeld continua exercendo a função de espaço público, mas, a partir do momento, em que as pessoas cedem esse espaço, ele é tomado até de forma desproporcional por determinada parcela da sociedade, e as pessoas acabam deixando de frequentar por medo.” Apesar de hoje o parque ter várias feiras ao longo da semana, a ocupação fica restrita aos momentos destes eventos.

Ação do Estado

Para Braida, quando há o descontrole, existe a necessidade de intervenção. “Talvez seja preciso de uma ação do Estado, da sociedade civil organizada, a fim de que se consiga mitigar o impacto. Infelizmente, se apurada a presença de criminalidade, é preciso de uma força maior de polícia para regular a ilegalidade. Às vezes, é preciso uma revitalização do espaço, a fim de que possa ser requalificado. Às vezes, ele foi deixado de lado, foi perdendo o seu uso, por exemplo, à noite, já não há mais um comércio e a falta dele diminui a dinâmica de uso”, afirma Braida, que adverte. “Não dá para só responsabilizar o Poder Público, pois o espaço público é de todos e precisa de uma mobilização da sociedade. É preciso estimular novos usos do espaço, multiplicar as possibilidades com ações voltadas para idosos, crianças, adolescentes, garantindo a dinâmica do espaço”.

Esvaziamento simbólico

O professor ainda chama a atenção para a perda simbólica. “Quando há a saída da sede do Poder Executivo do Centro da cidade, de certa forma, se contribuiu para o esvaziamento simbólico daquele espaço. Agora, com a migração do Fórum para outro ponto, esse espaço que tinha uma importância simbólica para a cidade precisa de fato ter novas formas de ocupação, pois, do contrário, a degradação é certa. Assim, será necessária uma requalificação do espaço, reinventá-lo para que ganhe vida novamente. E o que dá vida é a multifuncionalidade.”

Esforços para melhorar o ambiente e aumentar a segurança

De acordo com o comandante da 30ª Companhia de Polícia Militar, capitão Leonardo Coelho de Medeiros, somente este ano, nove ocorrências de tráfico de drogas e dez referentes ao uso de entorpecente já foram registradas no Parque Halfeld. Segundo ele, três câmeras do programa Olho Vivo, que colaboram para o monitoramento do logradouro, estão inoperantes. O militar não soube precisar há quanto tempo os equipamentos estão sem funcionar, mas ressaltou que a Prefeitura já foi comunicada acerca do fato. O Olho Vivo é um programa do Governo estadual, que, em Juiz de Fora, saiu do papel devido à parceria inédita entre a Administração Municipal e a 4ª Região de Polícia Militar (RPM). O programa tem como objetivos aumentar a sensação de segurança e frear os registros de ocorrências, como assaltos a pedestres.

Para o Parque Halfeld, conforme o capitão, são direcionados esforços e de forma recorrente são feitas intervenções no intuito de melhorar o ambiente e dar segurança para os moradores e para os comerciantes, inclusive prestando apoio à Guarda Municipal. Ele ressalta que o policiamento é lançado na região comercial, principalmente, na parte baixa da região central, onde há maior incidência de crimes violentos. “No parque, são realizadas operações pontuais de acordo com a demanda e com as denúncias. Ressalto que no Fórum Benjamin Colucci, ao lado, existem militares alocados lá dentro”, afirma, acrescentando que a comunidade pode contribuir, acionando o 190 ao observar ações suspeitas.

Sobre a possibilidade de fixação de posto da PM no parque, o militar explica que a localização dessas bases foi realizada mediante estudo desenvolvido pelo alto comando da Polícia Militar e estão devidamente alocadas segundo os critérios utilizados no estudo. Ele argumenta que corporação tem lançado mão da Base Móvel de Segurança Comunitária. “Elas têm a função de criar uma identidade com comunidade local, servindo de referência para o público e ainda para registro de ocorrências. Assim, a base tem também uma função para inibir a incidência de crime”, pontua.

Operação Guarda Comunitária

A Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc) assinala que foi lançada, no início de fevereiro, juntamente com o retorno às aulas, a operação Guarda Comunitária, que completou um mês de atuação na área central com saldo positivo. Segundo a pasta, foram realizadas inúmeras abordagens a suspeitos, resultando em cinco prisões por tráfico, uma por tentativa de roubo de celular. Além disso, um celular extraviado foi encontrado em posse de suspeito levado à delegacia por desacato. Também foram efetuadas prestações de socorro a pessoas na via, com acionamento do Samu, incluindo episódio de surto psiquiátrico. Houve um atendimento a ocorrência de atrito verbal e dois registros de documentos encontrados. As ocorrências se concentraram em maior parte nas duas primeiras semanas de operação, diminuindo gradativamente com a permanência da corporação no local.

Ainda conforme a Sesuc, as ações demonstram a efetividade do trabalho preventivo. A operação Guarda Comunitária faz parte de um pacote de medidas elaborado pela pasta, no intuito de reformular e fortalecer o modo de atuação da Guarda Municipal. No que diz respeito à inoperância das câmeras do Olho Vivo, a Secretaria informou que, em janeiro deste ano, foi aberto um processo licitatório para a prestação de serviço de manutenção das câmeras, e o edital segue em curso.

Abordagens

No que se refere à ocupação dos moradores em situação de rua, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) informa que vêm sendo realizadas ações contínuas da Abordagem Social da Prefeitura e também das ações conjuntas, promovidas pela pasta, Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), Guarda Municipal e Polícia Militar (PM), que ocorrem, pelo menos, duas vezes ao mês. A secretaria ressalta que as pessoas em situação de rua são constantemente convidadas a frequentar os serviços disponíveis para a garantia da cidadania. No entanto, só são encaminhados caso aceitem. De acordo com a legislação brasileira todos possuem direito de ir, vir e permanecer. A secretaria também informou que irá intensificar as abordagens no Parque Halfeld.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Região

Data: 04/04/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/regiao/04-04-2019/parque-estadual-do-ibitipoca-tem-nova-gerente.html

Título: Parque Estadual do Ibitipoca tem nova gerente

Engenheira florestal Clarice Nascimento Lantelme Silva assume no lugar de João Carlos Lima de Oliveira

Por Gabriel Ferreira Borges

04/04/2019 às 17h52- Atualizada 04/04/2019 às 19h39

Em meio ao Termo de Acordo firmado com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) designou, no último sábado (30), por meio do Diário Oficial do Executivo de Minas Gerais, a engenheira florestal Clarice Nascimento Lantelme Silva para gerir, a partir da última segunda-feira (1º), o Parque Estadual do Ibitipoca. O biólogo João Carlos Lima de Oliveira, portanto, gerente desde maio de 2004, deixa de responder pela unidade de conservação. Questionado sobre as razões da substituição, o IEF justificou se tratar de “decisão de caráter administrativo, visando a otimização dos recursos humanos disponíveis”. Clarice retornará à unidade de conservação onde trabalhou, como analista ambiental, entre 2006 e 2009.

“O acordo com o MPMG é uma questão a ser resolvida. São os desafios de qualquer gestão. Contudo, vejo com bastante tranquilidade, a partir do momento que venho com a capacidade de tomar as medidas necessárias para que a visitação não seja encarada como um problema, e, sim, como uma solução. A gente quer a sociedade dentro dos parques”, afirma Clarice. No tratado, o MPMG enumera determinações a serem tomadas pelo IEF visando à regularização das visitações à unidade de conservação. “O principal a ser feito é melhorar o ordenamento da visitação. Isso diz respeito tanto a trilhas manejadas como sustentáveis, à sinalização e ao controle dos acessos e dos fluxos de visitação. Está associado ao meu perfil de trabalho. Sempre trabalhei com uso público; o meu perfil é trabalhar com a visitação.”

Elevado, em 2015, de 800 para 1.200, o quantitativo de visitações diárias ao Parque Estadual do Ibitipoca foi, em maio de 2018, novamente regulamentado pelo IEF por determinação do MPMG; conforme entendimento do órgão, a capacidade diária atual da unidade de conservação é de apenas 600 visitas. “Acredito que a visitação aos parques é uma grande estratégia para que a sociedade compreenda a importância da conservação da natureza. Dentro do parque há uma possibilidade de conexão com o meio ambiente, de educação ambiental de maneira sensorial por meio do contato direto”, pontua Clarice. Em convênio com o MPMG, o Núcleo de Análise Geoambiental da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), inclusive, coordena atualmente pesquisa de capacitação de carga dos circuitos do Parque do Ibitipoca.

Dado que o uso público de unidades de conservação é marca do seu perfil, Clarice considera a visitação a única complexidade do Parque Estadual do Ibitipoca. “A unidade é 100% regularizada fundiariamente – uma das únicas no Brasil -, não há também problemas sérios de proteção, como, por exemplo, caça, colheita de madeira etc. O mais complexo é a visitação, que deve ser ordenada. Costumo dizer que a visitação não é e nunca vai ser um problema. A visitação é uma solução.” A nova gerente, inclusive, desassocia as visitações ao estado de conservação das trilhas. “Fala-se muito que as trilhas do parque estão sendo um problema por causa da visitação. Isso não é verdade. O problema das trilhas, hoje, é drenagem, por exemplo; a parte biofísica. As trilhas não sofreram manejos nos últimos anos, nem monitoramento.”

Realocação

Antes de assumir a administração do Parque Estadual do Ibitipoca, João Carlos Lima de Oliveira geriu as unidades de conservação Estação Ecológica Água Limpa, em Cataguases, e Parque Estadual Serra do Brigadeiro, localizado na Serra da Mantiqueira, entre os municípios de Araponga, Divino, Ervália, Fervedouro, Miradouro, Muriaé, Pedra Bonita e Sericita. O IEF informou que João Carlos permanece como servidor da autarquia, porém, não respondeu sobre uma possível realocação do biólogo em outra unidade de conservação.

Mudança em andamento desde março

Embora nomeada no sábado, Clarice já é responsável pela gerência do Parque Estadual do Ibitipoca desde 11 de março. À época, o IEF nomeou a engenheira florestal – Portaria nº 18/2019 – para responder pela unidade de conservação até este domingo (31). Perguntada, a autarquia afirmou à reportagem, na ocasião, em nota, ser temporária a designação. “A servidora Clarice Nascimento Lantelme Silva foi designada apenas para responder pelo parque no período de férias do servidor João Carlos Lima de Oliveira.” A gerente tem à disposição, conforme o IEF, nove servidores efetivos e mais 18 colaboradores contratados na unidade para reordená-la.

Dentre as medidas já implantadas, Clarice destaca a aproximação da administração à comunidade local por meio da Oficina de Manejo de Trilhas, em andamento, e da Oficina de Sinalização, a ser realizada em maio. “Estamos fazendo um trabalho de campo, já tomando as medidas, com o envolvimento de todo mundo. Não é um trabalho do parque, é um trabalho de todos. Todo mundo estará envolvido nas ações diretas, como representantes de unidades de conservação, da UFJF, condutores locais, empreendedores de turismo, moradores etc.”

Embora tenha trabalhado como analista ambiental entre 2006 e 2009 no Parque Estadual do Ibitipoca, Clarice, cedida ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), administrava, desde 2018, o Parque Nacional do Caparaó, localizado na serra homônima, na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo. Entre 2011 e 2016, a engenheira florestal gerenciou o Parque Estadual da Serra do Papagaio, cujo território abarca os municípios de Aiuruoca, Alagoa, Baependi, Itamonte e Pouso Alto. Entre 2017 e 2018, por fim, geriu os parques nacionais Aparado Geral e da Serra Geral, situados na divisa entre os estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Agenda Cultural

Data: 04/04/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/tmhappyhour/agenda-cultural/exposicoes/04-04-2019/as-margens.html

Título: “Às margens”

Por Tribuna

04/04/2019 às 14:11hs – Atualizada 04/04/2019 às 14:11hs

“Às margens”

Exposições

Data: De 04/04/2019 até 15/04/2019

Horário: Ver no texto

Local: Espaço Reitoria – Campus UFJF

Cidade:Juiz de Fora – MG

Sobre o evento

Quarenta e seis registros fotográficos realizados após a tragédia nas cidades de Mariana e Brumadinho, que deixaram centenas de mortos.

DIAS E HORÁRIOS

De segunda a sexta-feira, das 7h às 23h

Fotografia: Maria Otávia Rezende / Site UFJF

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 04/04/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/04-04-2019/juiz-forano-quer-levar-as-feiras-livres-do-brasil-para-exposicao-em-chicago.html

Título: Juiz-forano quer levar as feiras livres do Brasil para exposição em Chicago

Estudante João Victor Medeiros precisa de R$ 13,5 mil para expor seus trabalhos em maio

Por Fabiane Almeida, estagiária sob supervisão da editora Juliana Netto

04/04/2019 às 15h11- Atualizada 04/04/2019 às 16h25

Quando vamos à feira, distraídos com sacolas, moedas e verduras, não percebemos as singularidades do espaço urbano tão presentes no cotidiano das pessoas. E, principalmente, não percebemos as personalidades por trás dos comerciantes que madrugam trazendo seus caixotes de alimentos e esperam não ter que levá-los cheios de volta para casa. Essas cenas tão comuns se tornaram singulares através das lentes do fotógrafo juiz-forano João Victor Medeiros. Aos 22 anos, o estudante de Jornalismo da UFJF foi convidado para expor na grande Chicago os registros de seu projeto autoral “Feira é livre”. Até o dia 17 de abril, o artista busca o apoio de quem puder contribuir financeiramente para que ele possa levar essa visão para fora das fronteiras brasileiras, na feira de arte “The other art fair”, que acontece no Mana Contemporary, entre os dias 16 e 19 de maio.

A oportunidade de participar da exposição veio através do incentivo da professora Renata Caetano, do Colégio João XXIII, considerada pelo artista sua mentora nas artes visuais. O projeto fotográfico foi tão bem recebido no meio internacional que os organizadores do evento o convidaram para participar da edição de 2018. Mas sem conseguir verba suficiente, João Vitor não pôde ir, e recebeu novamente o convite esse ano.

O projeto “Feira é livre” nasceu por acaso, depois que o artista esteve em Salvador, em 2017. Sem pretensão, o fotógrafo registrou as cenas que observou na Feira de São Joaquim e, tempos depois, reviu o trabalho com outros olhos. “Quando comecei a fotografar os trabalhadores, eu não tinha conceito por trás do projeto, foi apenas por conhecer um ambiente muito rico. Mas quando peguei as fotos depois de um tempo, vi que elas tinham uma unidade que era a questão do trabalho, que foi o que mais me interessou. Puxando na memória, lembrei que meu pai já vendeu muito em feira e eu o acompanhava em Juiz de Fora. Ele trazia produtos paraguaios, e a renda que fazia foi essencial na minha educação e da minha irmã, junto com o trabalho da minha mãe”, conta.

A questão do trabalho, somada à memória afetiva, levou João Victor a enxergar naquele espaço um significado diferente.

“É um espaço de resistência social e cultural de diversos trabalhadores do Brasil, e tento registrar isso como uma homenagem a quem vive toda essa correria para sustentar os filhos e a família. Se observar os personagens, eles estão em uma posição de nobreza. A foto do Moisés para mim transmite muito essa imagem, de realeza e ancestralidade”.

O artista parte de uma visão filosófica trabalhada por um fotógrafo do Rio de Janeiro, João Roberto Ripper, chamada “Bem querer”. A ideia é que seja criado um elo entre os observadores e os retratados, quebrando estereótipos e contado essas histórias de uma maneira diferente, mais digna. “Queremos contar outras histórias de quem é favelado, do morador de rua, do trabalhador do MST. Muitos costumam explorar essa imagem marginalizada, que reforça as mesmas visões que já se contam, como marginais, vagabundos e que estão aqui porque querem. Nós tentamos mostrar que, apesar da miséria que eles passam, eles sonham, se apaixonam, riem e amam.”

Um salto na carreira

João Victor foi atraído para as artes visuais na adolescência, quando começou a se interessar pelo cinema, para além dos filmes mais conhecidos e de mercado. O cinema artístico levou o jovem a também querer criar a partir de imagens e começou a praticar, depois que teve contato com um coletivo de Hip-Hop de Juiz de Fora, o Encontro de MCs. Envolvido em estudar e trabalhar com a fotografia, ele conta que seu grande sonho é de se consolidar no cenário cinematográfico. Para ele, a participação em “The other art fair”, em Chicago, pode representar uma grande virada na sua carreira.

O evento, que acontece desde 2011 em diversas cidades pelo mundo, é focado em artistas emergentes, que ainda não estão no circuito de galerias e museus, e recebe a visita de curadores que buscam descobrir novos artistas. Até a última quarta-feira (3), o fotógrafo já havia arrecadado cerca de R$ 7 mil, pouco mais da metade do valor necessário para a participação na exposição. Quem tiver interesse em apoiar o projeto, pode fazer sua contribuição através do link.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna César Romero

Data: 04/04/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/04-04-2019/as-diretoras-do-vianna-cacilda-vianna-e-mariangela-vianna-ladeando-o-reitor-da-ufjf-marcus-david.html

Título: As diretoras do Vianna, Cacilda Vianna e Mariângela Vianna ladeando o reitor da UFJF, Marcus David

Por Cesar Romero

04/04/2019 às 07h20 – Atualizada 04/04/2019 às 08h11

A diretora administrativa do Instituto Vianna Júnior, Cacilda Vianna e a diretora-presidente Mariângela Vianna ladeando o reitor da UFJF, Marcus David, após a aula magna que proferiu na instituição – onde é ex-aluno- com o tema “Panorama da educação superior e o mercado de trabalho no Brasil”

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Veículo: Portal F11

Editoria: Notícias

Data: 04/04/2019

Link: http://portalf11.com.br/noticia/11799/faefid-da-ufjf-aguarda-cerca-de-cem-atletas-para-festival-de-mini-basquete-neste-sabado-dia-6

Título: Faefid da UFJF aguarda cerca de cem atletas para festival de mini-basquete neste sábado, dia 6

Além dos jogos, serão realizadas brincadeiras com os pais, sorteio de brindes. O evento é gratuito e aberto à comunidade.

Faefid da UFJF aguarda cerca de cem atletas para festival de mini-basquete neste sábado, dia 6

Com o objetivo de divulgar as ações do Projeto “Mini-Basquetebol: uma iniciação esportiva positiva” e demonstrar que o esporte vai além da competitividade, a Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza neste sábado, dia 6, a partir das 9h, o 5º Festival de Mini- Basquetebol, com entrada gratuita e aberto a toda a comunidade.

A proposta é fazer com que o evento seja uma grande diversão para os participantes. Previsto para encerrar às 12h, reunirá equipes do Estado do Rio de Janeiro – das cidades de Três Rios e Valença -, do Projeto Basquetebol do Futuro (PBF) e do projeto de extensão da Faefid, totalizando cerca de cem atletas.

De acordo com o coordenador do projeto, professor Dilson Borges, o festival tem função integradora, uma vez que amplia as relações interpessoais. “É uma oportunidade para que os pais e integrantes do projeto possam interagir com outras agremiações e participarem em conjunto. O evento é uma das formas que temos para divulgar a UFJF, apresentando à sociedade nossos espaços e projetos”.

O evento faz parte do projeto de extensão Mini-Basquetebol e será realizado pela da Faefid, Pró-reitoria de Extensão (Proex) e Federação Mineira de Basquete. Além dos jogos, serão realizadas brincadeiras com os pais, sorteio de brindes e, ao final do evento, todas as equipes que participarem serão premiadas e todos os integrantes ganharão pipoca e picolé.

O projeto

O Projeto Mini-Basquetebol é gratuito e recebe crianças dos 7 aos 12 anos, contando hoje com cerca de 55 participantes, que podem chegar a 70. O coordenador do projeto, Dilson Borges, ressalta que o objetivo é “promover para as crianças uma experiência esportiva prazerosa, criando valores positivos além da competitividade”.

O projeto é voltado para a comunidade e, para participar, basta fazer a inscrição no ginásio da Faefid, durante os treinos que acontecem às terças e quintas-feiras, das 17h30 às 19h ou segundas e quartas-feiras, das 9h às 10h.

Outras informações: (32) 2102-3281 (Faefid-UFJF)

Fonte: UFJF

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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora

Editoria: Notícias

Data: 04/04/2019

Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=64088

Título: Educação financeira é tema de palestra promovida pela SDS

Portal de Notícias PJF | Educação financeira é tema de palestra promovida pela SDS | SDS – 4/4/2019

Na tarde de quarta-feira, 3, a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), por meio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), realizou na Associação Espírita do Grupo Semente uma roda de conversa com o tema “Educação Financeira”. A atividade foi destinada aos idosos da unidade. Cerca de 30 assistidos estiveram presentes. A roda foi mediada pelo professor e pesquisador do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marco Kistemann. Lá, discussões relativas ao planejamento financeiro, como lidar com dívidas, empréstimos e financiamentos, foram abordadas.

Ao longo do ano, novos encontros, com a mesma temática, serão agendados.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo telefone 3690-8314.

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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora

Editoria: Notícias

Data: 04/04/2019

Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=64090

Título: Alunos da E.M. Jovita de Montreuil Brandão demonstram criatividade e raciocínio em oficina de xadrez

Portal de Notícias PJF | Alunos da E.M. Jovita de Montreuil Brandão demonstram criatividade e raciocínio em oficina de xadrez | SE – 4/4/2019

Alunos da Escola Municipal (E.M.) Jovita de Montreuil Brandão participaram da “Oficina de Xadrez” da instituição, nessa quarta-feira, 3. Foram 25 alunos, entre 8 e 12 anos, que fazem parte das turmas da jornada estendida da unidade. Com o objetivo de desenvolver a integração, a criatividade e o raciocínio, o evento contou com a participação dos alunos de Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Edgard Lazarini e Vítor Assis.

No evento, os estudantes aprenderam as regras do xadrez e jogaram com auxílio dos instrutores. A professora idealizadora do projeto, Ana Luiza Horta, afirmou: “Nossos alunos demonstraram interação, curiosidade, atenção, parceria e raciocínio”. No final, eles receberam uma cartilha, confeccionada pelos professores orientadores da oficina, contendo explicações, orientações e atividades sobre o xadrez.

A Secretaria de Educação (SE) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) desenvolve o “Projeto de Xadrez”, em parceria com a Fundação ArcelorMittal do Brasil, com coordenação da Supervisão de Articulação de Programa de Educação Integral do Departamento de Planejamento Pedagógico e de Formação (DPPF). O objetivo é contribuir para a prática do xadrez como ferramenta pedagógica, esporte e atividade de inclusão social nas escolas.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SE pelo telefone 3690-8497.

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Mulher

Data: 04/04/2019

Link: https://www.acessa.com/mulher/arquivo/noticias/2019/04/04-curso-gratuito-gestantes-esta-com-inscricoes-abertas-juiz-fora/

Título: Curso gratuito de gestantes está com inscrições abertas em Juiz de Fora

Da redação

A Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa, AMMA, está com inscrições abertas para seu Curso de Gestantes, em Juiz de Fora. Serão ofertadas 100 vagas e as inscrições gratuitas podem ser feitas pelo endereço eletrônico. O evento ocorrerá no dia 13 de abril, das 13h às 18h30, no Anfiteatro da Faculdade de Estudos Sociais da UFJF.

Cada participante pode levar um acompanhante. A novidade desta edição é que haverá interpretação em libras-português em todas as palestras.

Em sua 12ª edição, o curso já recebeu mais de mil casais. Entre os temas abordados, o grande diferencial tem sido falar sobre o puerpério, período logo após o nascimento do bebê. O curso da AMMA também aborda vias de nascimento (parto vaginal e cirurgia cesariana), primeiros cuidados com o recém-nascido e amamentação. As palestras são realizadas por profissionais da área de saúde. (veja arte em anexo).

Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa

A Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa é um movimento social que congrega mães e pais como objetivo de troca de informações e experiências sobre a maternidade/paternidade ativa, que auxiliem no empoderamento com relação aos temas relacionados à gestação, amamentação, parto, nascimento e criação com apego. A AMMA é também um dos braços da Aliança pela Infância, movimento internacional que mantém núcleo em Juiz de Fora. A AMMA mantém uma rede de trocas pelas redes sociais e roda de conversa presencial uma vez por mês com temas variados.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Concurso e Empregos

Data: 05/04/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/empregos/05-04-2019/ufjf-seleciona-professor-substituto-2.html

Título: UFJF seleciona professor substituto

Docente vai atuar no Departamento de Administração no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas em Governador Valadares

Por Tribuna

05/04/2019 às 17h07

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou edital de processo seletivo para contratação de professor substituto para atuação no Departamento de Administração no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, no campus de Governador Valadares. A vaga é destinada para área de Concentração Estratégia, Administração Pública, Empreendedorismo. A titulação exigida é graduação e especialização em Administração. O salário pode chegar a R$ 5.786,68, conforme a titulação do candidato. As inscrições serão abertas no prazo de 8 a 12 de abril e deverão ser efetuadas pessoalmente ou por terceiros, mediante procuração simples, diretamente na secretaria da unidade (Avenida Dr. Raimundo Monteiros Rezende 330, Centro, Governador Valadares). Não há cobrança de taxa. O edital da seleção está disponível no site da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna César Romero

Data: 05/04/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/05-04-2019/314631.html

Título: A fotógrafa Brendha Torres é a aniversariante de destaque hoje

Por Cesar Romero

05/04/2019 às 07h30 – Atualizada 05/04/2019 às 07h04

Noite francesa

Um sucesso de presenças a “Françafonia”, orquestrada pela diretoria da Aliança Francesa, na Planet Music. A animada noite foi pontuada por música ao vivo de Quebec, Guiana Francesa, Bélgica, Congo e Camarões com Victor Guelber (violão), Estevão Teixeira (Flauta) e Pedro Salim (violão e voz), além da participação especial dos professores de francês da Aliança e da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 05/04/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/06-04-2019/alunos-da-ufjf-desenvolvem-equipamento-para-analisar-qualidade-do-leite.html

Título: Alunos da UFJF desenvolvem equipamento para analisar qualidade do leite

Resultado dos testes é enviado diretamente a aplicativo de celular. Equipe finaliza protótipo para concorrer a uma viagem ao Vale do Silício, nos EUA

Por Leticya Bernadete

06/04/2019 às 16h55

Medir a quantidade de água e o nível de cloreto de sódio, além de identificar a presença de bactérias no leite sem a necessidade de envio de amostra para laboratório, com resultado apresentado diretamente em aplicativo de celular. Essas são algumas funções do “Analisador prático de qualidade do leite”, projeto desenvolvido por alunos da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O equipamento ficou entre os finalistas do Campus Mobile, concurso de ideias e soluções para mobile realizado pelo Instituto NET Claro Embratel e, agora, a equipe está finalizando o protótipo para concorrer a uma viagem para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, principal polo de inovação em tecnologia do mundo.

O projeto foi elaborado pelos estudantes Ítalo Alvarenga e Gabriel Corrêa, de engenharia elétrica, e Deivid Campos, de engenharia mecânica, orientados pelo professor Alexandre Bessa. No Laboratório de Instrumentação e Telemetria (LiTel) do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Universidade, a equipe desenvolveu um sensor a fibra óptica, ligado a uma sonda para detectar informações sobre a qualidade do leite. O resultado é enviado a um aplicativo de celular. “Esse aplicativo se comunica com o protótipo, que é colocado junto ao tanque ou a algum compartimento onde esteja o leite. Assim, ele realiza a medição com a periodicidade que você queira”, explica Bessa.

De acordo com Deivid Campos, entre os parâmetros que a sonda consegue medir estão a quantidade de água, nível de cloreto de sódio e peróxido de sódio, bem como a contagem de bactérias. O intuito é alcançar pequenos produtores de leite e simplificar a análise da qualidade. “Atestar a qualidade do leite em laboratório tem o custo um pouco elevado, e algumas cooperativas exigem que o produtor ateste essa qualidade para que possam comprar o leite. Tendo esse dispositivo, o produtor consegue ter as características positivas e negativas do leite dele em mãos.”

Projeto já foi premiado

O “Analisador prático de qualidade do leite” se destacou, no ano passado, na quarta edição do InovaLácteos, realizada na Feira para a Indústria de Lácteos (Forlac), entre os dias 7 e 9 de agosto, em Lambari (MG). De dez tecnologias selecionadas para apresentação na Vitrine de Inovação do evento, a iniciativa da UFJF foi classificada em primeiro lugar.

Neste ano, a equipe está concorrendo a uma viagem para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, pelo Campus Mobile. O concurso é realizado pelo Instituto NET Claro Embratel, em parceria com a Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC/USP) com o apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). O projeto da UFJF passou por uma seleção entre centenas de todo o Brasil. Os alunos, que concorrem na categoria Smart Farms, participaram de uma semana presencial em São Paulo, com palestras e visitas a empresas parceiras.

Agora, os estudantes estão entre os três finalistas em sua categoria. Nessa fase, devem enviar, semanalmente, relatórios de atividades informando sobre as metas estipuladas pelos avaliadores do concurso para aperfeiçoamento do equipamento, que devem ser concluídas até julho deste ano.

Segundo o professor e orientador dos estudantes, Alexandre Bessa, o destaque da equipe nos concursos é uma forma de mostrar o desenvolvimento tecnológico e de inovação que vem sendo implantado dentro da universidade. “A participação é muito importante para transferência dessa tecnologia para o mercado, que é uma das principais finalidades da universidade: você levar uma pesquisa que está no meio acadêmico para o usuário convencional.”

Melhorias

As melhorias desenvolvidas pelos alunos para aperfeiçoamento do equipamento incluem, por exemplo, a instalação de mais sensores. “Até então, estamos realizando a medição com apenas dois sensores. Ao colocar mais, aumentamos o parâmetro de medida. O interessante é que um único sensor consegue fazer a medição de todas as características. Os outros são para aumentar a precisão do aparelho”, explica Deivid. Segundo o estudante, a margem de erro, atualmente, está em 3%, mas com as mudanças irá chegar a 1%.

As alterações também tornarão possível descobrir doenças no animal. “Dependendo do que vem no leite da vaca, você consegue detectar se ela está com alguma infecção, para já tratar isso antes mesmo que se torne visível de outra forma no animal. Há esse benefício também para o produtor.” Além disso, a equipe está realizando um estudo para medir a temperatura do leite, que deve ser adequada ao ser encaminhado para uma cooperativa. Desta forma, o sensor poderá ser usado desde a coleta do alimento ao momento de distribuição para venda.

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Veículo: Educa Mais Brasil

Editoria: Notícias

Data: 05/04/2019

Link: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/como-entrar-em-uma-faculdade-federal

Título: Como entrar em uma faculdade federal

Conheça os processos seletivos para ingressar em uma instituição pública federal

05/04/2019

Como entrar em uma faculdade federal

As modalidades disponíveis para quem tem interesse em saber como entrar em uma faculdade federal estão cada vez mais diversificadas. Essa diversidade é importante para promover a melhoria da qualidade do ensino no país e proporcionar maior qualificação profissional.

A educação superior melhora significativamente a possibilidade do profissional conquistar melhores posições no mercado, como confirma um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O estudo mostrou que um diploma no Brasil pode aumentar o salário em até 156%. Por isso, se você sonha com uma carreira de sucesso, saiba como entrar em uma faculdade pública federal.

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é atualmente o vestibular mais importante do país. A prova é utilizada para selecionar os estudantes que devem ingressar nas instituições de ensino superior. Alguns estudantes ainda têm dúvidas sobre como como usar a nota do Enem para entrar na faculdade federal. No entanto, é possível realizar esse sonho por meio dos programas educacionais como o Sisu, Prouni e Fies.

O Programa Universidade para Todos (Prouni) tem como finalidade promover o acesso ao ensino superior por meio de bolsas de estudo em faculdades privadas. As bolsas do Prouni vão de 50% a 100% das mensalidades, ou seja, podem ser integrais ou parciais.

Já o Fies é um Financiamento Estudantil que possibilita ao estudante financiar as mensalidades do seu curso com juro zero ou juros mais baixos e quitar o valor após a graduação. O objetivo é viabilizar o ingresso no ensino superior dos estudantes que não podem custear a sua formação no período dos estudos.

Tanto o Prouni quanto o Fies são destinados a interessados em estudar em faculdades da rede particular. Quem tem o sonho de entrar em uma universidade pública federal ou estadual pode utilizar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Sisu

O Sisu acontece anualmente e consiste em um sistema utilizado para selecionar os estudantes que deverão ingressar nas instituições públicas de ensino. As vagas são destinadas aos estudantes que realizaram o Enem e se inscreveram no sistema. A seleção acontece de forma automática e sistematizada e classifica os candidatos conforme a nota obtida no exame. O Sisu destina 50% das suas vagas para os estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas e aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo.

Muitos estudantes ainda têm dúvidas sobre quem pode participar do Sisu. O programa é voltado para os candidatos que fizeram o Enem e não tenham zerado a redação, com exceção dos estudantes já matriculados em outras instituições públicas de ensino superior.

Vestibular tradicional

O vestibular tradicional é a prova realizada pela própria instituição de ensino. Ela fica responsável por definir as normas para o seu processo seletivo. Atualmente, muitas instituições públicas aderiram o Enem como forma de ingresso e cancelaram os vestibulares que aconteciam anualmente, como é o caso da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mas ainda é possível encontrar universidades que utilizam a modalidade, como a USP.

Vestibular seriado

Esse tipo de vestibular ainda não é tão conhecido e nem aplicado em todas as instituições. O modelo consiste em avaliar o estudante ao longo do ensino médio. O Programa de Avaliação Seriada acontece desde o primeiro ano, com provas que avaliam o aprendizado dos conteúdos daquela série. Para selecionar os candidatos é tirada uma média obtida nos três exames.

Cada instituição que adota o vestibular seriado possui regras próprias para o processo, por isso é importante conferir os editais disponibilizados. Confira abaixo as universidades que disponibilizam a modalidade:

Universidade de Brasília (UnB)

Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Universidade de Pernambuco (UPE)

Universidade Federal de Roraima (UFRR)

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), entre outras.

Fonte: E+B Educação | Gabriele Silva

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Veículo: PCI Concursos

Editoria: Notícias

Data: 05/04/2019

Link: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/ufjf-realiza-processos-seletivos

Título: UFJF realiza Processos Seletivos

As Seleções destinam-se à contratação de Professor Substituto e Técnico Especializado em Linguagem de Sinais.

Concursos › Notícias › Sudeste

Sexta-feira, 5 de abril de 2019 às 09h23

UFJF realiza Processos Seletivos

A Pró Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, divulga realização de novos Processos Seletivos, visando à contratação por tempo determinado de Profissional Técnico Especializado em Linguagem de Sinais e Professor Substituto para ministrar as disciplinas de Estratégia, Administração Pública, Empreendedorismo.

As inscrições devem ser realizadas no período de 08 a 12 de abril de 2019, de segunda a sexta-feira, exceto feriados das 9h às 12 e das 13h às 18h, na Secretaria Instituto de Ciências Sociais Aplicadas – Campus Governador Valadares, sala 300, localizada a Avenida Dr. Raimundo Monteiros Rezende, nº 330, no Centro de Governador Valadares – MG.

O contratado deve cumprir regime de trabalho de 40 horas semanais. Para mais informações, consulte os Extratos dos Editais disponível em nosso site.

Jornalista: Bruna Evelyn Pereira

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Oportunidade

Data: 05/04/2019

Link: https://www.acessa.com/educacao/arquivo/oportunidade/2019/04/05-ufjf-divulga-edital-para-selecao-professor-substituto/

Título: UFJF divulga edital para seleção de um professor substituto

Da redação

A Pró-reitoria de gestão de Pessoas (Progepe) da Universidade Federal de Juiz de Fora, divulgou nesta quinta-feira, 4 de abril, edital para processo simplificado com objetivo de contratação de um professor substituto para o Departamento de Administração no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, com atuação no campus Governador Valadares. O período de inscrição acontece entre 8 a 12 de abril. Consulte o edital na íntegra.

A vaga é destinada para área de concentração Estratégia, Administração Pública, Empreendedorismo. A titulação exigida é graduação em Administração, com especialização lato sensu em Administração.

Inscrições

Não serão cobradas taxas. As inscrições podem ser efetuadas pessoalmente ou por terceiros, mediante procuração simples, diretamente na secretaria da unidade. O período não inclui sábados, domingos, feriados e recessos.

Os requerimentos de inscrição e a respectiva documentação poderão ser enviados via postal, desde que recebidos no setor responsável pelos serviços de protocolo dentro do período estipulado.

Provas

As datas, horários e locais da instalação da banca examinadora podem ser conferidos nos editais de abertura.

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Veículo: Diário Regional

Editoria: Cultura

Data: 05/04/2019

Link: https://diarioregionaldigital.com.br/2019/04/05/filme-dirigido-por-professor-da-ufjf-participa-de-festival-internacional/

Título: Filme dirigido por professor da UFJF participa de festival internacional

Por DIARIO REGIONAL   5 De Abril De 2019

O filme O Galante rei da boca, co-dirigido pelo professor do bacharelado em cinema do Instituto de Artes e Design (IAD) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Luís Alberto Rocha Melo, é uma das atrações do festival É Tudo Verdade – 2019 e está disponível no site do Itaú Cultural até 14 de abril.

O média-metragem conta a trajetória do produtor Antonio Polo Galante, que entre 1960 e 1980 produziu mais de 60 filmes, com temas que vão desde o cangaço a comédias eróticas, dramas psicológicos e bangue-bangues. As obras feitas na “boca do lixo”, nome dado à produção paulistana de filmes populares, renderam a Galante o apelido de rei da boca. “Quando nosso documentário foi realizado, no início dos anos 2000, vivíamos um processo de revisão da história do cinema brasileiro. Acredito que O Galante rei da boca faz parte desse processo de ampliação e de desdobramento de novos estudos sobre os múltiplos aspectos do cinema realizado no país. Foi uma experiência muito gratificante, um enorme aprendizado”, comenta Melo.

Além da participação em outros festivais brasileiros e internacionais, o filme já participou de outra edição do festival É Tudo Verdade em 2004, quando ganhou o prêmio de melhor documentário pela Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas (ABD-SP). “O filme surgiu de uma amizade com o Alessandro Gamo, com quem dividi a direção. Uma amizade em grande parte construída pelo gosto comum que tínhamos e continuamos a ter pelo cinema brasileiro e por seus personagens. Em nossas muitas conversas em São Paulo, acabamos chegando ao Galante, um produtor que, apesar de sua importância, era muito pouco ou quase nada estudado.”

O festival internacional É Tudo Verdade está em sua 24ª edição e, com o apoio do Itaú Cultural, disponibiliza de maneira gratuita quatro documentários que abordam diferentes momentos da história do cinema brasileiro. “A participação nesta mostra on-line é excelente, pois temos agora a possibilidade de atingir um público novo, diferente, extremamente heterogêneo, com outras referências políticas e culturais, além de muito amplo.”

A sequência dirigida por Melo compõe a carteira de filmes em DVD do Programa Brasil, e também ganhou os prêmios de: melhor pesquisa no III Recine – Festival Internacional de Cinema de Arquivo 2004 (RJ); menção honrosa pelo Júri Oficial no Festival Latino-Americano de Cinema e Vídeo Cinesul 2004 (RJ e DF) e já foi exibido no Canal Brasil e no Canal Curta!

Fonte: UFJF

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