Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 01/04/2019
Título: UFJF abre inscrições para curso gratuito para cuidadores de pessoas com Alzheimer
Curso é oferecido por ‘Polo Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão sobre o processo de Envelhecimento’ da instituição.
Por G1 Zona da Mata
01/04/2019 16h12 Atualizado há 4 semanas
O “Polo Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão sobre o processo de Envelhecimento”, da Faculdade de Serviço Social, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abriu nesta segunda (1º) as inscrições para o curso gratuito voltado a cuidadores informais de pessoas com doença de Alzheimer.
Os interessados devem comparecer ao Polo, na Rua Severino Meireles, 260, no Bairro Alto dos Passos, e levar cópia da carteira de identidade, do CPF e duas fotos atuais para a ficha cadastral, das 8h às 12h, até a próxima sexta-feira (5). Outras informações podem ser solicitadas no telefone (32) 3215-4694.
Ajuda em questões do dia a dia
Os encontros serão realizados quinzenalmente, às quintas-feiras, de abril a novembro deste ano, das 9h às 11h30. A iniciativa é destinada a cuidadores de pessoas com a doença, sendo familiares ou não, que desejam adquirir e compartilhar informações, sugestões de estratégias de enfrentamento de estresse, dentre outras questões.
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), a doença degenerativa consiste em uma enfermidade neurológica com a morte de células cerebrais, levando à demência ou perda de funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e linguagem.
A associação explica que, quando diagnosticado no início, é possível retardar o avanço da doença e ter mais controle sobre os sintomas, o que proporciona melhor qualidade de vida ao paciente e aos familiares. Os motivos que levam ao Alzheimer não são definidos, mas os principais fatores de risco são a idade e o histórico familiar.
Segundo levantamentos feitos pelo Polo, o Alzheimer acomete 35 milhões de pessoas no mundo e a perspectiva é de aumento do número de pacientes. Por isso, é importante preparar quem ficará com eles para este cuidado.
“O sujeito pode se sentir sobrecarregado e, durante o curso, vamos formar uma rede de apoio para tornar os cuidadores agentes capazes de promover seu próprio bem-estar e dos pacientes. O cuidador informal, familiar ou não, é uma referência, ele tem vínculo com o paciente, acompanhou a evolução da doença desde o início, por isso é alguém muito importante nesse processo”, explicou via assessoria a coordenadora do curso e enfermeira do Polo, Janice Rosa Paulino.
A ideia para o projeto surgiu a partir das dificuldades enfrentadas por cuidadores. “Vamos desmistificar algumas questões relacionadas ao Alzheimer. Muitos sintomas, por exemplo, são percebidos pelo cuidador como fingimento da parte do idoso, o que pode contribuir para o estresse. Assim, é importante esclarecer a sintomatologia e informar sobre organizações e suportes online que amparam os cuidadores”, disse a coordenadora.
Os encontros serão divididos em exposição teórica do tema, discussão e dinâmicas de grupo. As atividades lúdicas também serão utilizadas de acordo com as características de cada grupo.
As aulas serão temáticas e os conhecimentos das próprias pessoas serão utilizados e compartilhados e, com isso, as dificuldades serão identificadas. Abordando desde informações para compreensão da doença, passando por questões como alimentação, finanças e estresse, até aspectos jurídicos relacionados ao quadro da doença.
Janice explica que a doença exige a presença de cuidadores conforme o estágio do paciente. No primeiro, ele ainda mantém autonomia e o acompanhamento pode ser à distância. No estágio moderado, há maior exposição a riscos e é necessário o monitoramento crescente. No momento avançado, os cuidados tendem a ser constantes.
Confira outras informações nesta reportagem exibida em 2016 pelo MG1.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/04/2019
Título: Miss Brasil Gay será no dia 17 de agosto em Juiz de Fora
Data foi confirmada pela organização do evento, que também anunciou o retorno do Rainbow Fest
Por Tribuna
01/04/2019 às 17h18- Atualizada 01/04/2019 às 17h19
O Miss Brasil Gay já tem data confirmada para 2019. No dia 17 de agosto, o Terrazzo receberá as 27 candidatas ao título no tradicional concurso, que terá como show principal da noite a drag queen Pabllo Vittar. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (1°), em evento realizado no Trade Hotel, que reuniu a organização do evento e representantes da PJF, além da representante do Ceará, Yakira Queiroz, vencedora da edição 2018.
Além disso, o Miss Gay se une, nesta edição à Rainbow Fest, num retorno da ocupação do Centro de Juiz de Fora, levando ao Parque Halfeld shows de drag, espaços gastronômicos e várias atrações nos dias 16, 17 e 18 de agosto.
Nesta 39ª edição do concurso, a organização também buscará apoio da iniciativa privada, contando com a ajuda do Poder Público neste processo, de modo a impactar o turismo local. Setores como o hoteleiro, o cervejeiro e o de gastronomia estão em reunião com a PJF para discutir possíveis parcerias. O Miss Gay mobilizou cerca de R$ 3 milhões da economia local em 2018, segundo pesquisa realizada pela UFJF, divulgada no ano passado.
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Veículo: ContilNet Notícias
Editoria: Notícias
Data: 01/04/2019
Título: Professor e pesquisador do Acre fala, em Juiz de Fora, sobre o rock no Brasil
“A cena do heavy metal reflete as contradições do mundo atual’”, defende Wlisses James, que participou de mesa redonda em Juiz de Fora na quinta
TON LINDOSO, DO CONTILNET
1 de abril de 2019, 7:08
Você sabia que o Acre tem um professor que é referência nacional do heavy metal? O historiador e pesquisador Wlisses James de Farias Silva, integrou a mesa redonda “Música e política”, na última semana, no Auditório da Faculdade de Letras da UFJF, Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
Wlisses apresento sua pesquisa ao lado dos professores Sylvia Helena Cyntrão, da Universidade Federaul de Brasília (UNB) e Alexandra Graça Faria (UFJF), com mediação de Fernando Fiorese (UFJF).
Professor do departamento de história da Universidade Federal do Acre, e vice-presidente da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (Anpuh) Wlisses é autor do pioneiro “Heavy metal no Brasil: Uma breve história social”, livro resultante de seu doutorado em história social pela Universidade de São Paulo (USP) e um dos mais relevantes estudos acerca do gênero no país.
Reprodução
“Vocalista da banda Discórdia, Wlisses escreve com a propriedade de quem acompanhou o movimento heavy metal brasileiro de perto. Seu trabalho é recheado de letras e cifras. E também da política tão relacionada ao gênero do rock popularizado por bandas como Iron Maiden, AC/DC, Black Sabbath e as contemporâneas Alice in Chains e Slipknot”, publicou o Tribuna de Minas.
Para o site, o professor acreano cedeu uma entrevista exclusiva. Se você quiser conferir, clique AQUI.
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Veículo: BBC Brasil
Editoria: Brasil
Data: 01/04/2019
Link: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-47751865
Título: Como Allan Kardec popularizou o espiritismo no Brasil, o maior país católico do mundo
André Bernardo
Do Rio de Janeiro para a BBC News Brasil
1 abril 2019
Paris, 1857. O professor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, de 53 anos, estava prestes a colocar um ponto final em seu mais novo livro quando se viu tomado por uma dúvida: usar seu nome de batismo ou recorrer a um pseudônimo?
Sua mais nova publicação, O Livro dos Espíritos, nada tinha a ver com os mais de 20 livros didáticos, de física, química e matemática, que ele já tinha escrito e eram adotados em escolas e universidades. Foi quando Rivail se lembrou de que, em uma das muitas sessões mediúnicas de que participou, um “amigo espiritual de vidas passadas” de nome Zéfiro havia dito que, na época do imperador Júlio César, entre 58 e 44 antes de Cristo, ele tinha sido um líder druida na sociedade celta. Seu nome? Allan Kardec.
“O recurso do pseudônimo tinha a vantagem de não expor Rivail numa época em que, embora a heterodoxia religiosa fosse tolerada, sempre se corria riscos”, explica Mary Del Priore, doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e autora de Do Outro Lado – A História do Sobrenatural e do Espiritismo (Planeta, 2014). “Era também uma forma de proteger sua carreira editorial, sem dar chance de retaliação por parte de instituições de ensino religioso que tivessem adotado seus manuais”.
Kardec levou quase dois anos para concluir O Livro dos Espíritos. Em momento algum, se considerou o “autor” da obra. Na melhor das hipóteses, era apenas seu organizador. Não por acaso, a folha de rosto da primeira edição estampava a frase: “Escrito e publicado conforme o ditado e a ordem de espíritos superiores”. Para realizar as “entrevistas com o além”, Kardec conheceu e fez amizade com mais de dez médiuns – termo criado por ele para designar os “intermediários” entre os vivos e os mortos. Suas mais assíduas “colaboradoras” eram as irmãs Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos, e Ruth Japhet, de 19.
Quanto aos “amigos invisíveis”, eram incontáveis: o filósofo grego Sócrates, o apóstolo e evangelista João, o cientista americano Benjamin Franklin… “Por ser inaugural, considero O Livro dos Espíritos, no formato de perguntas e respostas, a mais importante obra de Kardec. As perguntas correspondem ao papel dele na publicação. Já as respostas são atribuídas a ‘espíritos superiores’.
Para os adeptos de Kardec, o livro é, literalmente, ‘dos espíritos'”, explica Emerson Giumbelli, doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do Núcleo de Estudos da Religião (NER) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O Livro dos Espíritos foi lançado no dia 18 de abril de 1857 e, em apenas dois meses, vendeu todos os 1.500 exemplares da primeira tiragem. Três anos depois, uma segunda edição, revista e ampliada de 501 perguntas e respostas para 1.019, chegou às livrarias. Logo, a doutrina espírita despertou a ira da Igreja Católica que considerava a necromancia, a suposta arte de adivinhar o futuro por intermédio dos mortos, um pecado mortal.
Por essa e outras razões, jovens médiuns eram internadas em hospícios e adeptos do espiritismo ameaçados de excomunhão. No dia 9 de outubro de 1861, a intolerância chegou ao ponto de o bispo de Barcelona, Antônio Palau y Termens, ordenar que 300 exemplares da obra fossem queimados em praça pública.
Mas, apesar dos pesares, Kardec procurava não se abater. Encontrava consolo no relato de leitores do mundo inteiro que atribuíam a seu trabalho o fato de não terem tirado suas vidas em momentos de desespero. “Afirmavam que só desistiram do suicídio por terem lido O Livro dos Espíritos e entendido que a vida continua através dos tempos.
E mais: que cada existência seria uma chance de evolução. Uma chance que não deveríamos desperdiçar”, afirma o jornalista Marcel Souto Maior, autor de Kardec – A Biografia (Record, 2013), que deu origem ao filme homônimo, escrito por L.G. Bayão e dirigido por Wagner de Assis. Com Leonardo Medeiros no papel-título, Kardec tem estreia confirmada no dia 16 de maio.
Espiritismo à brasileira
Filho de pais católicos – o juiz Jean-Baptiste e a dona de casa Jeanne –, Rivail começou a se interessar pelo assunto por acaso. Ouviu falar do fenômeno das mesas girantes e, movido por curiosidade e desconfiança, resolveu investigar. Estava convencido de que, por trás das mesas que se erguiam do chão e se moviam em todas as direções, encontraria fios, ímãs ou roldanas. “Só acreditarei se me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar e nervos para sentir”, fez troça.
Em maio de 1855, Rivail saiu da casa de uma senhora chamada De Plainemaison completamente atordoado. Não conseguira desvendar, por meio de truques secretos ou traquitanas escondidas, o sobe e desce das mesas. Mesmo assim, não desistiu. Passou a investigar outro fenômeno, ainda mais intrigante: os cestos escreventes. Encaixado no fundo do cesto, com a ponta virada para baixo, um lápis “respondia” às perguntas formuladas pelos convidados em folhas de papel.
“Numa dessas sessões, em 30 de abril de 1856, a cesta se voltou para Rivail e, como se apontasse o dedo para ele, o lápis escreveu uma mensagem enigmática: ‘És o obreiro que reconstrói o que foi demolido'”, relata Marcel. Era a deixa para Rivail começar a organizar o que viria a ser O Livro dos Espíritos.
Não demorou muito para o espiritismo kardecista cruzar o Atlântico e desembarcar no Brasil. Por aqui, Kardec conquistou inúmeros “aliados”. Dois dos mais importantes são o educador francês Casimir Lieutaud, que traduziu para a língua portuguesa, em 1860, Os Tempos São Chegados, a primeira obra espírita impressa no Brasil, e o jornalista brasileiro Teles de Menezes, que fundou, em Salvador, o primeiro centro espírita do Brasil, o Grupo Familiar do Espiritismo, em 17 de setembro de 1865, e o primeiro periódico espírita do país, o Eco do Além Túmulo, em 8 de março de 1869.
“Por sua inteligência aguda, bom senso extraordinário e alma caridosa, quem merece o título de ‘Allan Kardec brasileiro’ é o Bezerra de Menezes”, aponta Marta Antunes Moura, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), referindo-se ao “médico dos pobres” que, reza a lenda, teria doado seu anel de formatura a uma mãe para ela comprar remédios para o filho adoentado.
Outro nome de destaque na consolidação do espiritismo no Brasil é Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier. Em 1932, aos 22 anos, lançou seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, antologia de 259 poemas assinados por nomes como Castro Alves, Olavo Bilac e Augusto dos Anjos. Até 2002, quando morreu aos 92 anos, psicografou 459 títulos – e doou os direitos autorais de todos eles, com registro em cartório, para obras assistenciais – e 10 mil cartas – algumas delas chegaram a ser aceitas como prova em tribunais.
“Inspirado na noção de santidade católica, Chico Xavier adotou votos monásticos como modelo de conduta e espiritualidade. Assim, ele se tornou referência moral não só para médiuns, como também para os demais adeptos da doutrina. Essa construção do estilo brasileiro de ser espírita, marcadamente católico, é o que chamo de espiritismo à brasileira”, explica Sandra Stoll, doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP).
O rastro de perseguição que a doutrina de Kardec sofrera na Europa logo chegou ao Brasil. Já em 1874, o Jornal do Comércio acusava o espiritismo de produzir loucos: “Uma epidemia pior que a febre amarela”, dizia um artigo da época. Em 1881, o bispo do Rio de Janeiro, Pedro Maria de Lacerda, publicou um manifesto em que chamava os seguidores de Kardec de “possessos, dementes e alucinados”.
“Naquela época, o Brasil vivia sob os ditames do Império, que tinha o catolicismo como religião oficial. Mas, mesmo com o advento da República, a partir de 1889, a perseguição não cessou”, relata o sociólogo e advogado Maury Rodrigues da Cruz, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas (SBEE). “Os ataques sofridos não arrefeceram o movimento espírita brasileiro. Pelo contrário. Fortaleceram a união de seus membros em torno da defesa da liberdade de culto e da consolidação do espiritismo no país”.
Mais vivo que nunca
No mês em que espíritas comemoram os 150 anos da morte, ou melhor, do “desencarne” de Allan Kardec, sua doutrina tem hoje, segundo dados do Pew Research Center de 2015, 13 milhões de adeptos no mundo inteiro. Só no Brasil, são 3,8 milhões. Isso significa que, a cada três seguidores de Kardec, um é brasileiro. Com isso, o maior país católico do mundo, com 123,4 milhões de fiéis, segundo o Censo de 2010, passou a ostentar outro título: o de maior nação espírita do planeta.
“O túmulo do Kardec no Père-Lachaise, em Paris, é, sem dúvida, dos mais visitados. A qualquer dia e horário, há sempre um brasileiro acendendo velas ou depositando flores no mausoléu”, afirma Reginaldo Prandi, doutor em Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e autor de Os Mortos e Os Vivos (Três Estrelas, 2012), referindo-se ao cemitério francês onde estão sepultados, entre outras celebridades, o escritor Oscar Wilde, o músico Frédéric Chopin e o roqueiro Jim Morrison. “A prática da caridade ajudou o espiritismo a ganhar força no Brasil. Ainda hoje, centros espíritas organizam bazares, recebem doações de alimentos e distribuem agasalhos no inverno”.
O sucesso do espiritismo no Brasil, onde tem mais seguidores do que na França, pode ser explicado, ainda, pelo processo de “religiosificação” da doutrina no país. Essa é a opinião de Célia Arribas, doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Se, na terra natal de Kardec, o espiritismo tinha caráter majoritariamente científico ou filosófico; no Brasil, ganhou status de religião.
“Ao reforçar o caráter religioso do espiritismo, seus primeiros adeptos, oriundos de grupos socialmente privilegiados, como médicos, políticos e advogados, viram nisso uma forma de legitimar sua existência em solo brasileiro e escapar do Código Penal de 1890, que estabelecia punições, como multa e detenção, para quem praticasse o espiritismo”, explica a socióloga.
Dados do último Censo apontam que, entre 2000 e 2010, o número de espíritas no Brasil cresceu 65%, passando de 2,3 milhões, algo em torno de 1,3% da população, para 3,8 milhões, cerca de 2%. Mas, se o número de fiéis é de 3,8 milhões, o de simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira (FEB), pode chegar a 30 milhões. “Muitos não se assumem como espíritas porque são católicos ou porque não enxergam o espiritismo como religião”, explica Célia Arribas, da UFJF.
“Há também aqueles que vão aos centros atrás de alívio para alguma aflição pontual. É o que chamamos na sociologia de ‘religião de clientela’, um tipo de religiosidade de serviço que não cria vínculos”.
Mesmo tendo crescido tanto, o espiritismo continua a ser uma confissão minoritária no país. Em número de adeptos, está atrás de católicos (64%) e evangélicos (22%). “São a maioria da minoria”, define o sociólogo Reginaldo Prandi, da USP. “A doutrina espírita não está preocupada em fazer proselitismo ou converter ninguém. Está interessada apenas em fazer o bem e praticar a caridade”.
Foi reproduzido em: Portal Terra, UOL, UOL Entretenimento, MSN, Jornal Ação Popular, Digoreste Notícias, Painel Político, Bol.
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Veículo: Observatório da Diversidade Cultural
Editoria: Notícias
Data: 01/04/2019
Título: Parque mais procurado de MG reduz visitação pela metade e espera ações para garantir ‘turismo sustentável’
Por ODC em NOTÍCIAS
01/04/2019
REPRODUÇÃO: G1
Filas, erosão no solo, pichação de grutas e caos em vila vizinha levaram a Justiça de MG a reduzir de 1.200 para 600 o número de turistas por dia no Parque do Ibitipoca.
Há 300 anos, o ouro estava na mira de sonhadores. Atualmente, a “água com cor de Coca-Cola” e a “Janela do Céu”, convidativa para selfies, são as atrações que levam aventureiros ao topo da serra onde fica o Parque Estadual do Ibitipoca.
As belezas espalhadas em meio a um mar de morros fizeram desse parque estadual o mais visitado de Minas Gerais. Mas denúncias de prejuízos causados pelos turistas ao meio ambiente levaram, em 2018, à imposição de um limite de 600 visitantes por dia.
Um ano depois da restrição, ainda faltam investimentos em estrutura, novos planos de manejo e estudos que ajudem a garantir um modelo de “turismo sustentável” na região. A erosão nas trilhas que levam a grutas espalhadas pelos 1.488 hectares de Ibitipoca está no topo da lista de problemas denunciados ao Ministério Público.
Só no ano passado foram mais de 80 mil turistas sobre o solo de quartzito (veja infográfico abaixo) das trilhas que levam a grutas e cachoeiras.
Limite alterado e denúncias
As restrições ao turismo em Ibitipoca começaram em 2006. O plano de manejo estimava que um limite de 800 pessoas por dia não causaria prejuízos para a biodiversidade do parque.
Entretanto, em 2015, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), órgão ligado ao Governo de Minas Gerais, liberou a entrada de até 1.200 turistas por dia, apoiado na justificativa de ter realizado melhorias na estrutura.
Após a ampliação, a Promotoria de Justiça de Lima Duarte recebeu denúncias apontando que, entre outros pontos, a nova regra trazia danos à flora e danos ao solo do parque, além de contrariar o plano de manejo e criar demanda incompatível com o total de funcionários.
Em 2016, o MP abriu investigação. Um estudo preliminar da capacidade de carga apontou o limite de 600 visitantes por dia.
“Os peritos constataram processos erosivos, falta de monitoramento dos visitantes e chegaram a este número”, explicou a promotora Natalia Salomão de Pinho.
Em março de 2018, a promotoria fechou um acordo extrajudicial com o IEF, que se comprometeu a adotar o limite de 600 pessoas.
“O inquérito ainda está em andamento e essa limitação pode mudar. O próximo passo é aguardar o resultado de um estudo mais aprofundado, que será feito pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e financiado pelo MP”, disse a promotora Natalia.
O acordo do MP com o IEF também prevê implantar trilhas suspensas, venda online de ingressos e ações de educação ambiental, além da elaboração de um plano de monitoramento de trilhas e outro de manejo para as grutas.
Funcionários, moradores da região e guias afirmam que a única mudança no parque no último ano foi a redução do número de turistas. Nenhuma outra medida saiu do papel. A UFJF também não recebeu o financiamento para execução do novo estudo até a publicação desta reportagem.
Desafios do Parque do Ibitipoca
A redução de 1.200 para 600 visitantes no parque é motivo de polêmica em Conceição do Ibitipoca, distrito do município de Lima Duarte que depende do ecoturismo na região. Para especialistas na área, a redução é oportunidade para discutir como medir impacto do turismo e como construir um modelo sustentável.
Abaixo, entenda os principais pontos citados no inquérito (estrutura, erosão, pichação e impacto na vila) e saiba o que dizem especialistas e a comunidade.
Estrutura e filas
De acordo com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Parque Estadual do Ibitipoca teve média de 90 mil visitantes nos últimos cinco anos, atraídos pela grande concentração de grutas, cachoeiras e mirantes, rodeados por uma vegetação que se alterna entre campos rupestres, campos de altitude e florestas.
O visitante, segundo o IEF, tem acesso a 2,82% da área total da unidade. A área de visitação é dividida em três circuitos:
Circuito da Janela do Céu: com grutas, cachoeiras e mirantes ao longo de 16 km de caminhada, ida e volta, percorridos em aproximadamente seis horas;
Circuito do Pião: um trajeto de 9 km de extensão, percorridos em cerca de quatro horas, que inclui as ruínas da capela de Bom Jesus da Serra e duas grutas;
O primeiro circuito é o mais famoso. “No feriado, a Janela do Céu fica cheia, com 400 pessoas buscando um local que enche com 20. Já fiquei 2 horas e 30 minutos esperando minha turma”, conta Rodrigo Paranhos, o Minhoca, guia turístico e frequentador do parque desde 1982.
O guia avalia que faltam informações para o turista. “As pessoas param na bifurcação, leem a placa ‘Janela do Céu’ e vão sem saber que percorrerão a pé 16 km de trilha para ir e voltar, durante aproximadamente seis horas, com riscos de esgotamento físico e sem bons calçados, água e lanches”, afirma.
Em 2016, ano em que o MP iniciou as investigações sobre os impactos do excesso de visitantes no parque, uma jovem caiu do famoso mirante, após escorregar enquanto fazia uma foto na beira do atrativo. Sobreviveu porque, ao alcançar o final da primeira queda, com mais de 30 metros de altura, parou em um poço.
O gestor do parque, João Carlos Lima de Oliveira, culpou a turista pelo acidente. “Total imprudência dela. Existem placas no local falando que é uma área de risco, temos funcionários próximos, tanto é que o funcionário estava próximo da área. Ela se aventurou a chegar na beirada de uma cachoeira”, afirmou.
O parque fica sobre uma formação de quartzito. Esse solo torna a paisagem curiosa porque são visíveis as camadas que compõem as rochas, proporcionando atrativos como o Paredão de Santo Antônio, com dois mirantes, e a Prainha, um banco de areia às margens do Rio do Salto.
O tipo de rocha também impacta na coloração das águas, ácidas e espumantes, que variam do dourado ao marrom, tingidas pelo tanino das folhas e filtradas pelo solo poroso.
“O excesso de pessoas nas trilhas aumenta a formação de sulcos, canaletas, erosão chamada voçoroca. Quando a água da chuva passa por ali, ela afunda o solo ainda mais e leva os sedimentos para os rios, causando assoreamento. Hoje, há lagos que tinham profundidade considerável onde hoje a água bate no joelho”, explica Gabriel Fortes, integrante de uma das famílias pioneiras do Ibitipoca e dono da agência Sauá Turismo.
Pichação
A Serra do Ibitipoca abriga pelo menos 70 cavidades, todas elas de quartzito, de acordo com a Sociedade Brasileira de Espeleologia. Nelas vivem aranhas, insetos, anfíbios, algumas espécies de morcegos, pacas, gatos-do-mato e andorinhões, ave migratória que anualmente deixa o frio do Canadá para o período de acasalamento no Brasil.
No parque, nove cavernas estão abertas à visitação e cada uma ajuda a recontar a história da colonização da região, como a Gruta dos Viajantes, que servia de abrigo para muitos tropeiros, e Gruta dos Fugitivos, que foi esconderijo para escravos.
O G1 encontrou marcas deixadas por turistas em algumas grutas, que assinaram seus nomes por meio da fricção de pedras nas paredes.
“Atribuímos isso a ação de vândalos. Pichações nós temos no mundo todo, inclusive aqui, infelizmente. As pessoas querem deixar sua marca, seu nome e a data de quando estiveram aqui. Mas é importante destacar que essas marcas são da década de 1980. Nosso público hoje é muito diferente, mais consciente”, disse João Carlos Lima de Oliveira, gestor do parque.
Vila
O parque fica a 100 km de Juiz de Fora e abrange os municípios de Bias Fortes, ao leste, Santa Rita do Ibitipoca, ao norte, e Lima Duarte, ao sul e ao oeste. Lima Duarte, cujo nome homenageou em 1884 o visconde José Rodrigues de Lima Duarte, ministro da marinha e senador do Império à época, possui diversas vilas, entre elas, Conceição do Ibitipoca, que abriga pousadas e restaurantes a 3 km da portaria do parque.
Se por um lado são beneficiados pela alta procura dos turistas, por outro, os moradores e comerciantes de Conceição reconhecem que a vila de pouco mais de mil habitantes não tem estrutura para atender a um grande volume de visitantes.
“As datas mais difíceis e complicadas são os feriados. É quando falta água e luz porque a população flutuante triplica”, afirma Márcia Macambira, chef e dona do restaurante Serrafina, acrescentando que o trânsito fica caótico, com tempos de percursos que saltam de 5 minutos para 40 minutos.
Avanços na estrutura
Na opinião dos moradores do Ibitipoca, o parque não suportou o limite de 1.200 visitantes em feriados devido à falta de infraestrutura e organização para esse volume de turistas.
“O parque está lindo e tem uma ótima estrutura, mas se quer receber mais gente, tem que melhorar. A venda online de parte dos ingressos poderia evitar filas; abordagens simples, como a distribuição de pulseiras de cores diferentes para cada circuito poderiam evitar superlotação em atrativos; se todos que assistissem a um vídeo de educação ambiental na entrada, talvez reduziria a ocorrência de pichações”, avalia o guia Gabriel Fortes.
O turismólogo e gestor da Associação dos Municípios do Circuito Turístico Serras de Ibitipoca, Márcio Lucinda, aposta na abertura de novos atrativos dentro e fora do parque.
“É necessário que se discuta a possibilidade de abertura de mais um ou dois roteiros dentro do parque, como o roteiro ‘Circuito das Águas parte alta’. A criação de um acesso ao norte do parque também reduziria o pisoteio das trilhas, pois ao invés de ir e voltar para a portaria principal, os turistas atravessariam a serra uma única vez e gerariam desenvolvimento para as comunidades do entorno, distribuindo melhor o turismo na região”, afirma Márcio Lucinda.
Um dos responsáveis por ajudar a definir o destino do turismo no Parque Estadual do Ibitipoca é o pesquisador Cezar Henrique Barra Rocha, líder do Núcleo de Análise Geo-Ambiental (Nagea) da UFJf.
A equipe do pesquisador já realizou estudos de capacidade no parque, sempre por meio do método de Miguel Cifuentes, que leva em consideração as trilhas, e não os atrativos.
“A capacidade física do Lago dos Espelhos, por exemplo, é de 12.500 turistas por dia. Quando entram fatores de correção, como raízes expostas, falta de estrutura física e comunicação no trajeto, essa capacidade cai para 104 visitantes”, afirmou o professor. “Corrigindo esses problemas, a capacidade poderia aumentar”, disse.
Para alguns especialistas, como o professor Sidnei Raimundo, da Universidade de São Paulo (USP), outros métodos podem ser mais eficientes do que o estudo da capacidade de carga. “O estudo da capacidade de carga é frágil porque foca em números”, afirma o professor.
“Para que ocorra turismo sustentável é preciso pensar em um tripé: uma perna é a resiliência do local, a outra são os moradores do entorno e, no meio, o visitante. Os métodos VIM (Visitor Impact Management) e LAC (Limits of Accetable Change) trabalham com isso”, explica.
“Em outras palavras, um turismo sustentável é aquele que considera o ambiente por meio de técnicas que garantam sua capacidade de regeneração, que envolvam as comunidades locais nos processos de decisão, e que o visitante tenha acesso a um conjunto de atividades de forma que seja mais emancipatório, uma abordagem ambiental mais emancipatória”, disse o professor Sidnei Raimundo, da USP.
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Veículo: GShow
Editoria: Programa Fátima Bernardes
Data: 01/04/2019
Título: Saiba como participar da pesquisa que reúne casos de reencarnação no país
Psiquiatra Alexander Moreira Almeida comenta trabalho inédito feito no Brasil
01/04/2019 15h44 Atualizado há 4 semanas
No Encontro desta segunda, 1º de abril, o psiquiatra Alexander Moreira Almeida destacou um trabalho inédito que está sendo feito na Universidade Federal de Juiz de Fora. Ele coordena o primeiro levantamento de casos de reencarnação entre a população brasileira. Este projeto está sendo desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde.
Para participar da pesquisa, clique aqui!
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Veículo: Pauta Econômica
Editoria: Revista
Data: 01/04/2019
Link: http://pautaeconomica.com.br/revista/guia-das-mulheres-monica-pancoti-cirurgia-dentista/
Título: Guia das Mulheres | Mônica Pancoti, Cirurgiã-dentista
01/04/2019 0077
REVISTA
Qual o poder de um sorriso? A cirurgiã-dentista Mônica Pancoti tem a resposta. Com exatos 10 anos de atuação e experiência em cuidados dentários, ela carrega consigo histórias de pacientes que ganharam uma nova vida após sua intervenção.
A paixão pela odontologia veio desde cedo. O tempo passou, mas o amor pela profissão não. Mônica, que é nascida em Matias Barbosa, cursou Odontologia pela UFJF; formou-se e fez especialização em Implantodontia, pela Faculdade Suprema. A dedicação e o empenho foram tão grandes, que de aluna, se tornou membro da equipe de profissionais. Recentemente, concluiu um de seus grandes sonhos, especialização em Prótese Dentária.
Resultado: hoje, ela atua na Pós-graduação da Suprema lado a lado com seus antigos mestres, fazendo aquilo que sempre almejou, que é a reabilitação oral com próteses, desenvolvendo o que há de melhor na área.
Há quatro anos, Mônica se casou e mudou-se definitivamente para Juiz de Fora. Ela, juntamente com o irmão Rodrigo Pancoti e uma equipe especializada, também atua em um moderno consultório dentário que atende de crianças a idosos, nas mais diversas especialidades, como por exemplo, implantes, periodontia, próteses, canal, clareamento e aparelhos ortodônticos.
Segundo ela, “graças aos avanços na odontologia e aos eficientes equipamentos que compõe o consultório; é possível, dentro de uma semana, colocar uma prótese total fixa por implantes, em um paciente que tenha perdido todos os dentes. Podemos mudar a vida de uma pessoa de forma rápida, segura e com o nosso trabalho”.
Para Mônica, a meta sempre é realizar um trabalho bem feito e se dedicar ao máximo para o bem-estar do paciente. “Algumas pessoas chegam com a autoestima muito baixa. Sem querer conversar, sem sorrir, sem se alimentar. Percebi que poderia trazer alegria para elas com o meu trabalho, devolver a estética, a função. Isso me motiva!”
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Veículo: Portal F11
Editoria: Notícias
Data: 01/04/2019
Título: Curso gratuito da UFJF para cuidadores informais de pessoas com Alzheimer abre inscrições
Os encontros serão divididos em exposição teórica do tema, discussão e dinâmicas de grupo.
Curso gratuito da UFJF para cuidadores informais de pessoas com Alzheimer abre inscrições
Começam nesta segunda-feira, dia 1º, as inscrições para o curso gratuito voltado a cuidadores informais de pessoas com Doença de Alzheimer. A iniciativa é destinada a cuidadores de pessoas com a doença, sendo familiares ou não, que desejam adquirir e compartilhar informações, sugestões de estratégias de enfrentamento de estresse, dentre outras questões. O curso é desenvolvido no programa de extensão do “Polo Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão sobre o processo de Envelhecimento”, da Faculdade de Serviço Social, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Para se inscrever basta comparecer ao Polo, na Rua Severino Meireles 260, no Alto dos Passos, e levar cópia da carteira de identidade, do CPF e duas fotos atuais para a ficha cadastral, das 8h às 12h, até sexta-feira, dia 5. Os encontros vão ocorrer quinzenalmente, às quintas-feiras, de abril a novembro deste ano, das 9h às 11h30.
O Alzheimer é um desafio global que, de acordo com revisão bibliográfica feita pelo projeto, acomete 35 milhões de pessoas no mundo e, com projeção para aumento desse número. Por essa razão, a coordenadora do curso e enfermeira do Polo, Janice Rosa Paulino, ressalta a importância de se pensar nos cuidadores informais que acompanham essas pessoas. “O sujeito pode se sentir sobrecarregado e, durante o curso, vamos formar uma rede de apoio para tornar os cuidadores agentes capazes de promover seu próprio bem-estar e dos pacientes. O cuidador informal, familiar ou não, é uma referência, ele tem vínculo com o paciente, acompanhou a evolução da doença desde o início, por isso é alguém muito importante nesse processo.”
A ideia para o projeto surgiu a partir da demanda de pessoas cuidadoras que chegavam ao Polo com dificuldades em lidar com questões do dia a dia. “Vamos desmistificar algumas questões relacionadas ao Alzheimer. Muitos sintomas, por exemplo, são percebidos pelo cuidador como fingimento da parte do idoso, o que pode contribuir para o estresse. Assim, é importante esclarecer a sintomatologia e informar sobre organizações e suportes on-line que amparam os cuidadores.”
Os encontros serão divididos em exposição teórica do tema, discussão e dinâmicas de grupo. As atividades lúdicas também serão utilizadas de acordo com as características de cada grupo. A coordenadora do curso explica que as aulas serão temáticas e os conhecimentos das próprias pessoas serão utilizados e compartilhados e as dificuldades serão identificadas. Os temas abordados vão desde informações para compreensão da doença, passando por questões como alimentação, finanças e estresse, até aspectos jurídicos relacionados ao quadro da doença.
Janice explica que, com a configuração do quadro de incapacitação, a doença exige a presença de cuidadores de maneira progressiva. Há três estágios: inicialmente, o acompanhamento do paciente pode ser à distância, quando ele ainda mantém autonomia. No estágio moderado da doença, há maior exposição a riscos, e o monitoramento passa a ser crescente. Já num momento avançado, os cuidados tendem a ser constantes. “Em cada etapa há desafios próprios. Dentre as tarefas do cuidador estão a garantia da segurança e higiene, o favorecimento a adesão do tratamento e o afeto com manutenção do vínculo.”
Sobre o Alzheimer
De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), a doença é degenerativa, uma enfermidade neurológica causada pelo morte de células cerebrais. O Alzheimer se apresentaria, assim, como demência ou perda de funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e linguagem. Ainda segundo a Associação, quando diagnosticada no início, é possível retardar o avanço da doença e ter mais controle sobre os sintomas, o que proporciona melhor qualidade de vida ao paciente e à família. Os motivos que levam ao Alzheimer não são definidos, mas os principais fatores de risco são a idade e o histórico familiar.
Outras informações: (32) 3215-4694 – Polo Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Extensão sobre o processo de Envelhecimento da UFJF
Fonte: UFJF
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Veículo: Beduka
Editoria: Faculdades
Data: 02/04/2019
Link: https://beduka.com/blog/dicas/faculdades/melhores-universidades-minas-gerais/
Título: LISTA DAS MELHORES UNIVERSIDADES DE MINAS GERAIS
Redação 02/04/19
Minas Gerais possui o maior número de universidades federais do Brasil. Além de possuir muitas instituições privadas que são referência em todo o país. Confira o nosso ranking das melhores universidades desse estado!
Mora ou pretende se mudar para Belo Horizonte, Uberlândia, Três Corações ou qualquer outra cidade mineira para estudar? Com uma diversidade de opções, seja por instituições públicas ou privadas, apresentamos uma relação das melhores universidades de Minas Gerais para você avaliar e fazer a sua escolha.
Vale lembrar que Minas Gerais não tem praia, mas as belezas naturais são incríveis. Lugares como Carrancas, Serra do Cipó, Capitólio, Ouro Preto, São Tomé das Letras são apenas alguns exemplos dos roteiros turísticos que podem fazer parte da rotina de quem resolve estudar do estado.
Você já definiu qual o curso que irá fazer na faculdade? Se ainda tiver dúvida, temos alguns artigos que podem te ajudar:
Entenda qual a diferença entre bacharelado e licenciatura
Aprenda como descobrir a sua vocação
Saiba quais são os cursos em alta no mercado de trabalho
Na hora de escolher uma boa faculdade, as instituições mineiras devem receber destaque. Além de possuir tradição em ensino, as melhores universidades de Minas Gerais ministram os mais diversos cursos de graduação e pós com excelência, sendo reconhecidos em todo o Brasil por sua diversidade e recebe ótimas notas do Ministério da Educação (MEC).
Se você está pesquisando pelas melhores universidades de Minas Gerais, mas está perdido sem saber quais indicadores analisar, fique calmo. Veja nossas dicas e não erre nesse momento crucial para o início da sua carreira.
Principais pontos que você deve pesquisar são:
Como a universidade é avaliada pelo MEC?
Como é a infraestrutura da instituição?
Qual a localização?
Qual a reputação da faculdade no mercado de trabalho?
Essas informações são importantes para não errar na hora de escolher o local a sua universidade. Elas podem fazer toda a diferença tanto na sua vida acadêmica como profissional.
A nossa lista das melhores universidades de Minas Gerais foi elaborada de acordo com as informações do Ministério da Educação (MEC).
Melhores universidades de Minas Gerais – Públicas
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ)
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)
Melhores universidades particulares de Minas Gerais
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)
Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS)
Universidade Fumec (FUMEC)
Universidade de Uberaba (UNIUBE)
Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE)
Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC)
Universidade de Itaúna (UI)
Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS)
Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)
Alguns detalhes sobre a melhor universidade de Minas Gerais
A UFMG é a melhor instituição mineira e possui 75 cursos de graduação. A universidade é uma das mais tradicionais do país e existe desde 1927, com campus em Belo Horizonte e em Montes Claros.
A melhor faculdade privada de Minas Gerais, de acordo com o MEC, é a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS), com 105 cursos de graduação e unidades em diversas cidades. Ela foi fundada em 1958 e é uma das principais opções dos universitários mineiros.
Sempre gostamos de destacar a importância do conceito individual na lista das melhores universidades de Minas Gerais ou outros estados. Você precisa fazer uma tabela de prioridades para encontrar o local ideal para o seu curso. Avalie a distância de casa ou trabalho, custo das mensalidades, dificuldade de ingresso, dentre outros pontos.
Consiga boas notas com a ajuda do Beduka
Se a faculdade escolhida for particular e você estiver no perfil atendido pelo ProUni, poderá então usar a nota do ENEM para concorrer a uma das bolsas de estudo do programa.
Por outro lado, o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio também pode ser o seu passaporte para o ensino superior público. Por isso, aproveite nossos materiais especiais para ampliar os seus conhecimentos.
Confira todas as teorias sobre a origem da vida
Saiba quais são os elementos do texto narrativo
Entenda o que é o Mito da Caverna
Sempre apresentamos aqui no Beduka dicas e exercícios para ajudar estudantes que desejam passar no vestibular e também encontrar uma profissão para o futuro. Além disso, mostramos uma relação completa de instituições superiores reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Experimente agora o nosso buscador de universidades.
Depois de explicar quais são as melhores universidades de Minas Gerais e alguns exercícios da primeira lei de Newton, veja também:
Quais são os cursos mais concorridos da USP?
Como é a prova do ENEM?
Quais são os segredos da redação perfeita?
Apresentamos ainda uma lista de resumos de livros para o vestibular, explicamos como fazer uma resenha de filme e também quais são os pronomes possessivos.
O Beduka é um buscador de universidades que surgiu em 2017 e tem como compromisso colaborar para que estudantes e futuros profissionais consigam informações de qualidade e aprimorem seus conhecimentos em diversos assuntos.
Depois de descobrir quais são as melhores universidades de Minas Gerais, entenda como é o curso de arquitetura, qual a principal função do núcleo da célula, como pedir isenção da taxa do ENEM e como funciona o ProUni
Alguma das melhores universidades de Minas Gerais faz parte da sua lista inicial? Por que você decidiu escolher essa área? Aproveite para curtir a nossa página no Facebook e ficar por dentro das novidades que sempre publicamos!
Queremos te ajudar a encontrar a FACULDADE IDEAL! Logo abaixo, faça uma pesquisa por curso e cidade que te mostraremos todas as faculdades que podem te atender. Informamos a nota de corte, valor de mensalidade, nota do MEC, avaliação dos alunos, modalidades de ensino e muito mais.
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Veículo: Primeiro a saber
Editoria: Concursos e empregos
Data: 02/04/2019
Título: Acontecerá curso gratuito para mestre de obras em Juiz de Fora
[Texto não copiável]
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Coluna Eduardo Gomes
Data: 02/04/2019
Link: https://diarioregionaldigital.com.br/2019/04/02/alegria-alegria-2/
Título: Alegria… Alegria
Por Eduardo Gomes 2 De Abril De 2019
Saúde
O HU-UFJF/EBSERH oferece, por meio do Programa de Transtornos Alimentares (Protal), a orientação e tratamento multidisciplinar específico para casos de anorexia nervosa, compulsão alimentar e bulimia. Tais patologias são reconhecidas e enquadradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doenças mentais, por isso os tabus merecem ser superados e o tema discutido.
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Veículo: Rádio Itatiaia JF
Editoria: Educação
Data: 03/04/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-processo-seletivo-para-interpretes-e-tradutores-de-libras/
Título: UFJF: Processo seletivo para intérpretes e tradutores de Libras
3 de abril de 2019 Redação
Até sexta-feira, 3, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebe inscrições para o processo seletivo simplificado de contratação de intérpretes e tradutores da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
São duas vagas de nível médio, para atuação no campus de Juiz de Fora.
O edital está disponível, clicando aqui. Já as inscrições podem ser feitas pelo e-mail: acoesafirmativas@ufjf.edu.br.
Outras informações pelo telefone: (32) 2102-6919
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Veículo: Rádio Itatiaia JF
Editoria: Educação
Data: 03/04/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/tese-de-doutorado-da-ufjf-ganha-premio-mundial/
Título: Tese de doutorado da UFJF ganha prêmio mundial
3 de abril de 2019 Redação
A tese de doutorado “Recursos extremos da administração estatal: as declarações de estado de sítio na Primeira República brasileira”, defendida por Antonio Gasparetto Junior, ganhou o segundo lugar mundial na primeira edição do Premio de Investigación Doctoral en Historia del Derecho en América Latina. O estudo faz parte do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF),
A premiação oferece uma plataforma editorial para os melhores estudos sobre história e direito na América Latina.
A pesquisa de Gasparetto analisa o instituto jurídico constitucional do estado de sítio, originado na França e que inspirou a constituição republicana brasileira de 1891 e de outros países da América do Sul.
Nesta perspectiva, a pesquisa desenvolve uma releitura inédita da primeira República do Brasil (1891-1930), tendo como objeto principal esse instituto jurídico específico, que declarava estado de emergência na República.
A tese foi orientada pela professora Cláudia Maria Ribeiro Viscardi.
Foi reproduzido em: JF Clipping
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 03/04/2019
Título: Juiz de Fora vai sediar evento nacional de estudos espíritas
A Semana de Kardec contará com palestras, apresentação de música e simpósio.
Por G1 Zona da Mata
03/04/2019 17h07 Atualizado há 3 semanas
Juiz de Fora vai sediar a partir do dia 8 de abril a 27ª edição da Semana de Kardec, um dos maiores eventos de estudos espíritas do país. O evento acontece até o dia 14 de abril na Comunidade Espírita A Casa do Caminho, localizada Rua Almirante Barroso, no Bairro Paineiras.
A Semana de Kardec contará com palestras, apresentação de música e simpósio, que tem como temática “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”.
Temas como a questão da reencarnação, o papel da caridade na sociedade, o livre arbítrio e a fatalidade, serão abordados, além das causas atuais do sofrimento humano.
Ao todo, dez nomes de destaque nacional participam do evento gratuito e aberto ao público em geral.
São eles, Alexander Moreira, professor Associado de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e diretor do NUPES (Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde da UFJF, o físico André Luiz Ramos (SP), Membro da Associação Médico Espírita de São Paulo, o matemático César Reis, professor universitário e presidente do Conselho Superior da Cruzada dos Militares Espíritas do Brasil (RJ).
A programação completa, os palestrantes e a inscrição para o simpósio podem ser encontradas no site do evento. Não é necessário se inscrever para as palestras.
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Veículo: Barbacena Mais
Editoria: Cotidiano
Data: 03/04/2019
Título: Alunos da Publicidade e Propaganda da Unipac participam de Simpósio Nacional
Alunos do 7º período do curso de Publicidade e Propaganda do UNIPAC Barbacena participaram, na última semana (28/03), do I Simpósio Nacional de Comunicação Política, Eleições e Campanha Permanente, realizado na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (FACOM/UFJF). Saiba mais…
Alunos do 7º período do curso de Publicidade e Propaganda do UNIPAC Barbacena participaram, na última semana (28/03), do I Simpósio Nacional de Comunicação Política, Eleições e Campanha Permanente, realizado na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (FACOM/UFJF).
Os alunos Eduarda Silva, Gabriel Andrade, Higor Rodrigues e Tamiris Campos, da agência Ponto sem Nó, apresentaram o trabalho “City Branding como estratégia comunicacional permanente: a marca de Santa Bárbara do Tugúrio (MG)”. Já os alunos Enir Cimino e Maikon Nunes, da Agência Makers, apresentaram “Potencializando campanhas através de City Branding: desenvolvendo a marca de Alfredo Vasconcelos”. Os dois trabalhos foram orientados pelo professor Ricardo Rios, que foi Coordenador do Grupo de Trabalho (GT), de Trabalhos de Graduação do evento.
Os trabalhos apresentados foram desenvolvidos em sala de aula, no último semestre, como parte da disciplina de Arquitetura de Marcas. De acordo com o professor Ricardo Rios, a participação dos alunos no evento foi uma experiência ímpar: “A presença dos alunos foi de muita importância para a formação multidisciplinar. O evento permitiu que os estudantes adquirissem novos conhecimentos com os profissionais de Comunicação Política de todo o país, que participaram do Simpósio, além de poder discutir vários aspectos da Comunicação Política com outros estudantes da Região. Essa troca de experiências é muito interessante para os alunos e tenho certeza que a participação no evento foi uma experiência ímpar para todos”.
A Coordenadora do curso, professora Graziela Braga, disse que “recebemos com muito orgulho o aceite para que nossos alunos apresentassem seus trabalhos no Simpósio Nacional de Comunicação Política da UFJF. Temos aqui no curso de Publicidade do Unipac, alunos extremamente engajados e envolvidos nos processos e no estudo da comunicação como agente transformador e evolutivo da sociedade. E para mim, assim como para todo o corpo acadêmico de nossa instituição, é uma grande felicidade ver nossos alunos conquistando marcos como esse. Que o estudo e a busca pela comunicação eficaz e eficiente façam sempre parte da vida deles e de todos nós”, destacou.
Os trabalhos dos alunos serão publicados em um livro especial do evento, que será lançado em breve.
O que é city branding?
O City Branding é uma marca criada por um município para promover seu turismo e suas vocações. Trata-se de uma campanha comunicacional política permanente que pode ser bem aproveitada pelas cidades, caso seja trabalhada e administrada adequadamente.
Presença em evento
Além do I Simpósio Nacional de Comunicação Política, os alunos da Publicidade também tiveram presença ativa na 1ª Mostra Científica do UNIPAC. No evento foram apresentados trabalhos dos dois projetos de pesquisa do curso que foram aprovados pela PROPE.
– “No Princípio era o Verbo: os primórdios da publicidade em Barbacena através do jornal O Parahybuna”. Aluno: Márcio Ribeiro Ferreira Rosa. Orientador: M.e. Ricardo Matos de Araújo Rios;
– Imigração: memórias, narrativas e o multiculturalismo na Colônia Rodrigo Silva – Barbacena/MG. Alunas: Marina do Santos Franco e Nicolli Carolina Silva. Orientador: M.e. Alexandre Augusto Costa.
– VEIA: Vertentes Ensinagem Integração e Arte – Aluna co-autora: Ana Cristina Puygcerver Santos. Orientadora: M.e. Marcillene Ladeira
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Veículo: Barbacena Online
Editoria: Notícias
Data: 03/04/2019
Link: https://barbacenaonline.com.br/roda-de-saberes-abordara-o-auto-cuidado-e-a-ginecologia-autonoma/
Título: Roda de saberes abordará o auto cuidado e a ginecologia autônoma
VARIEDADES
Modificado em 3 abr, 2019
A terapeuta menstrual Janaina Morais coordenará, no dia 14 de abril no Espaço Acalme, uma roda de saberes e auto cuidado e ginecologia autônoma. A entrada é gratuita, mas os participantes devem contribuir com 1 litro de leite longa vida, leite em pó ou biscoitos que serão doados para a Creche Escola Irmãos do Caminho. O Espaço, que fica na rua José de Alencar, 85, bairro Jardim, é sujeito a lotação e a inscrição pode ser feita através do link http://bit.do/ginecologia-autonomoma.
A ginecologia autônoma é uma prática pedagógica, política e estético-energética, que busca incentivar os corpos menstruantes a conhecerem seus corpos (tocá-los, senti-los, examiná-los), observando e acompanhando suas transformações, aprendendo a conhecer sua sexualidade, fertilidade e a saúde do corpo no geral. A prática não busca romper com a ginecologia convencional, e sim utilizá-la em benefício próprio, ganhando mais autonomia na relação médico-paciente.
NOTA DA REDAÇÃO: Janaina Morais é artista visual, antropóloga, pedagoga e terapeuta menstrual, doutoranda do programa de pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde realiza uma pesquisa sobre a medicalização da menstruação, a arte menstrual e a ginecologia autônoma e natural.
Em 2016 desenvolveu o projeto Meu corpo, meu sangue – ressignificando a menstruação, financiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura Murilo Mendes, procurando incentivar corpos menstruantes a conhecerem seus corpos, seus ciclos e sua sexualidade, através da arte menstrual e da ginecologia autônoma.
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cultura
Data: 03/04/2019
Link: https://diarioregionaldigital.com.br/2019/04/03/forum-da-cultura-sedia-exposicao-olhares/
Título: Forum da Cultura sedia exposição “Olhares”
Por DIARIO REGIONAL 3 De Abril De 2019
O Forum da Cultura da UFJF recebe em sua Galeria de Arte, entre os dias 2 e 12 de abril, a exposição “Olhares”. A mostra é constituída de dez representações do prédio do Forum da Cultura, feitas por artistas como Josemir Eustáquio de Oliveira, Carmem Stroppa, Nila Abranches e Petrillo, utilizando técnicas diversas.
A exposição conta com gravuras em metal, óleo sobre cartão, óleo sobre tela, acrílica sobre tela, giz sobre cartão e aquarelas. A diversidade nas formas de representar o mesmo espaço foi um dos fatores considerados pelos curadores da mostra.
As obras foram produzidas entre os anos de 1995 e 2005, retratando a fachada do casarão sob os mais diversos pontos de vista. É possível observar os efeitos da passagem do tempo no local. As visitas mediadas acontecem de segunda a sexta, das 10h às 19h, com entrada franca.
Fonte: UFJF
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Veículo: Repórter Kadu Fontana
Editoria: Notícias
Data: 03/04/2019
Título: Boa notícia: ginecologista Dra. Hakayna está atendendo aos sábados em S.J.Nepomuceno.
Por Kadu Fontana – 3 de abril de 20190987
A Dra. Hakayna Calegaro Salgado, médica pela Universidade Federal de Juiz de Fora está agora com atendimento de Ginecologia, aos sábados de 08:00 as 13:00,na Multiclínicas , na Praça Dr. Augusto Glória nr 205, no centro de São João Nepomuceno. Dra Hakayna tem atendimento com foco no diagnóstico precoce do câncer de colo do útero e do câncer de mama.
Para maiores informações, ligue (32) 98889-2106 e 3261-6565 (MULTICLÍNICAS). Atendimento por planos de saúde e pela Associação dos Aposentados!
Dra Hakayna Calegaro Salgado , cuidando por completo da saúde da mulher.
REPORTAGEM KADU FONTANA
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Veículo: Notícia Preta
Editoria: Notícias
Data: 03/04/2019
Título: Pesquisadora destaca importância de organismos internacionais e sociedade civil para recuperação de Moçambique. Número de mortos subiu para 598
3 de abril de 2019 Cintia Cruz
Quase três semanas após a passagem do ciclone Idai no sudeste da África, o trabalho na região segue intenso e o socorro internacional não para de chegar. Principalmente após o surgimento dos casos de cólera. Em Moçambique, já chegam a 1.046, sendo 949 pacientes tratados e 102 internados. Até agora, houve uma morte pela doença. O número vítimas fatais pelo ciclone subiu para 598, segundo as autoridades moçambicanas. Zimbabwe e Malawi também foram afetados, totalizando quase 800 mortes nos três países até o momento.
Organizações internacionais e governos estão ajudando Moçambique, enviando homens, alimentos, remédios, água. Para Fernanda Thomaz, professora de História da África da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o apoio de organismos internacionais sempre foi comum no país, que sofre com problemas de infraestrutura:”Moçambique tem péssima infraestrutura, de forma geral: estradas, aeroportos, comunicação, saneamento, mesmo na Beira, que é a segunda maior cidade do país. Após sua independência, em 1975, o país acabou herdando, como muitos países africanos, um formato de administração da própria gestão do Estado do período colonial, e virou mais patrimonialista, voltado para funcionalismo, para enriquecimento pessoal. O Estado não tinha preocupação de investir em infraestrutura nem em política pública social, e quem acaba fazendo esse papel muitas vezes são as ONGs, as instituições internacionais, financiando, inclusive, o Estado. Então, a economia moçambicana é dependente externamente.”
As ONGs Médicos Sem Fronteiras, Médicos do Mundo, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), além de países como China, Brasil, Portugal são alguns dos organismos internacionais na região, que, além da cólera, tem registros de surtos de diarreia, e malária. Segundo a Agência ONU News, as condições atuais, com águas paradas, falta de higiene, corpos em decomposição e sobrelotação dos abrigos temporários, podem facilmente levar a essas doenças. As crianças são especialmente vulneráveis.
A historiadora Fernanda Thomaz destaca que, apesar do número de atingidos — mais de 1,5 mil feridas e cerca de 169 mil famílias afetadas pela tempestade — o ciclone não foi surpresa: “O Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique já estava denunciando o risco desse ciclone. Foi divulgado em rádio, televisão, o governo sabia, mas não fez nada. A população também não acreditou, porque as pessoas estão descrentes com esse suporte do Estado, em termos de proteção social, de política pública. Acharam que era mais uma estrategia do estado para conseguir apoio internacional”.
Desde fevereiro no Brasil para cursar mestrado em História na UFJF, Aly Juma Sahal, de 28 anos, nasceu, cresceu e tem familiares na cidade de Beira, a mais atingida pelo ciclone. Ele só conseguiu contato com a mãe quatro dias após o desastre. “Quando deu-se o ciclone, a gente que está em outra província não conseguia manter contato com eles por celular. Nenhuma operadora funcionava. Durante alguns dias, fomos acompanhando pelas mídias o que havia acontecido. Para além das perdas materiais, não havia luz, água, os alimentos iam rareando, a estrada principal que dá acesso à cidade da Beira estava cortada (o que significava que a circulação foi interrompida e que, igualmente, ninguém podia sair e nem entrar na Beira por via terrestre) e estimava-se em cerca de 50 o número de mortos e uma centena de feridos”, relatou o estudante, que se prepara para voltar à cidade.
Aly contou que seus familiares e amigos sobreviveram à tragédia. Apenas um primo seu, de 6 anos, teve um corte na perna. A mãe de Aly disse ao estudante sobre os problemas nos serviços públicos:”Os hospitais não estão funcionando, eles estavam sem energia e estava difícil se alimentar normalmente”.
Segundo a Agência ONU News, mais de 45 centros de saúde e cerca de 37 mil casas foram destruídas, e outras 20 mil foram parcialmente danificadas. Mais de 3 mil salas de aula foram destruídas e 90 mil estudantes tiveram as aulas interrompidas. A ONU News informou ainda que as Nações Unidas lançaram um apelo humanitário de três meses de US$ 281,7 milhões, incluindo US$ 4,3 milhões para recuperação inicial. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) incluiu um pedido de US$ 1 milhão para apoiar as operações de remoção de detritos e a rápida restauração dos meios de subsistência para que o país possa acelerar as atividades de recuperação.
No país, além das organizações e governos, a própria sociedade civil está se mobilizando em busca de recursos para os sobreviventes. Fernanda Thomaz ressaltou que essa mobilização tem sido significativa para o país:
“Talvez não tenha acontecido na história de Moçambique. É uma mobilização da sociedade civil, mas que está indo para além do Estado. Além da perda humana, uma das consequências desse desastre é o aumento de dependência e tentativa de reconstruir parte do país”.
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