Veículo: Acessa.com

Editoria: Cultura

Data: 28/03/2019

Link: https://www.acessa.com/cultura/arquivo/noticias/2019/03/29-morre-dancarino-libanes-tufic-nabak/

Título: Morre, aos 45 anos, o dançarino libanês Tufic Nabak   

Jorge Júnior

Editor

O libanês Tufic Nabk, de 45 anos, morreu, por volta das 5h30 deste domingo, 28 de abril, vítima de um tumor no pescoço. O dançarino estava internado desde o dia 25 de fevereiro no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. O corpo será velado a partir das 13h, no Cemitério Parque da Saudade. O enterro será às 16h, na capela 2.

Tufic Nabak nasceu na cidade de Ras Baalbeck, no Líbano. O dançarino atuava no cenário artístico desde 1983, mas em 1990 mudou-se para o Brasil, juntamente com sua família, por causa da Guerra Civil.

Grande divulgador da cultura árabe, Tufic começou a dançar aos dez anos em seu país, dentro de colégios e teatros, mas foi em 1998, em terras brasileiras, que ele deu início a carreira profissional.

Em entrevista concedida ao Portal ACESSA.com, em maio de 2013, ele contou que leu um anúncio no jornal, que estavam selecionando bailarinos para atuarem no filme “Lavoura Arcaica”, de Luiz Fernando Carvalho. “Então, fiz a minha inscrição e fui aprovado. No longa, atuei como elenco de apoio, consultor de língua e cultura árabe, colaborando ainda nas cenas em que dançavam o Dabke, uma tradição árabe que se tornou a minha especialidade.”

Depois dessa atuação, Nabak se especializou, dançou em algumas cidades, fez curso de teatro no Grupo Divulgação e no GTA, com o professor Marcos Marinho e, em 2001, fundou o Grupo Nabak, no Clube Sírio e Libanês. “O grupo teve origem nas gravações do filme e na participação do Desfile Sesquicentenário de Juiz de Fora, em comemoração aos 150 anos da cidade”.

Festival de Dança da Praça CEU acontece neste sábado com 17 coreografias  Semana do Audiovisual Primeiro Plano prorroga inscrições para os laboratórios  Miss e Mister Juiz de Fora Beleza Negra acontece neste domingo na Praça CEU

À época, o libanês lembrou que “a maior dificuldade foi erguer um projeto sem verba e apoio. A presidente do clube nos cedeu o espaço e comecei a comprar os materiais que eram necessários para manter o grupo”.

Aliada às suas atividades, Nabak concluiu, em 2003, em Santos Dumont, o curso de Turismo. “Depois de passar pela faculdade de engenharia na Universidade Federal de Juiz de Fora [UFJF], e por um curso técnico em prótese dentária, ambos não finalizados, encarei esse desafio, onde me descobri”, contou Tufic, em entrevista ao Portal ACESSA.com.

Reconhecimento

Logo após a criação – do projeto pioneiro – Nabak participou da novela “O Clone”, da Rede Globo, em 2002. Mas o reconhecimento nacional e internacional, segundo ele mesmo afirma, veio em 2006, quando ganhou o prêmio de Primeira Categoria Dupla Nacional, no Mercado Persa, em São Paulo. “É um evento de destaque, que atrai pessoas do mundo todo, chegando a cerca de 10 mil visitantes.”

Depois disso, o trabalho desenvolvido pelo libanês ganhou repercussão em todos os cantos do Brasil, como Brasília, Curitiba, Recife, Fortaleza, Rio e São Paulo. Mas, sete anos depois, o libanês retornou aos estúdios da TV, desta vez, para ser entrevistado pelo jornalista Jô Soares. Além da matéria, o bailarino realizou uma apresentação de danças folclóricas árabes no final da entrevista, durante o programa.

Em 2011, o grupo Nabak obteve, do Consulado Geral do Líbano no Rio de Janeiro, reconhecimento pelo trabalho de divulgação e preservação da cultura libanesa no Brasil. “Quando comecei foi tudo muito difícil, sem saber se ia dar certo e sem apoio. Mas conseguimos colher os frutos que plantamos, com um trabalho sério, de qualidade e com muita felicidade. Criar um grupo é fácil, mas manter é muito complicado. Agora, tudo é diferente. Temos o nosso espaço, e as pessoas e a mídia estão sempre de portas abertas para nós”, comemorou.

No grupo, ele além de produzir e organizar eventos voltados para a cultura árabe, o libanês ministrava curso de língua árabe, palestras, workshops, oficinas, avaliações de bailarinas e cursos profissionalizantes de danças folclóricas.

Em 2012, Tufic Nabak foi convidado pela bailarina libanesa Amani para estar entres os mestres convidados do Amani Oriental Festival, em Beirute, para representar o país na sua terra. O bailarino se apresentou no show de gala, ministrou workshop e fez parte do corpo do júri do evento.

Outros projetos

Além disso, Tufic teve grandes trabalhos em curtas-metragens, editoriais de revistas, artigos de jornais e televisão. O dançarino ministrou aulas de Dabke para o núcleo libanês da minissérie “Dois Irmãos”. Em  maio de 2018, o libanês realizou, no Clube Sírio Libanês, a XVII Feira Cultural Árabe de Juiz de Fora, com mais de 70 apresentações de bailarinos mineiros e do Rio de Janeiro. Seu mais recente trabalho foi como preparador e coreógrafo do elenco da novela “Órfãos da Terra”, também da Globo.

Tufic também era autor do livro “Um Líbano inesquecível”, lançado em 2013.

Entrevista no Programa do Jô

Homenagem

Pelas redes sociais vários amigos, alunos e parceiros se manifestaram, deixando uma mensagem para o divulgador da cultura árabe.

“Conheço o Tufic desde 2004. Uma pessoa maravilhosa. Foi um grande amigo e irmão. Aprendi muito com ele. Sempre muito querido, abrilhantava os eventos para onde ia. Se dedicava muito ao ensinar o Dabke. Aqui na minha cidade, em Teresópolis (RJ), ele fez diversos shows comigo e as alunas se encantavam pelo bailarino e pessoa maravilhosa que ele era. Único bailarino libanês no Brasil. Conseguiu conquistar muitas coisas com seu talento e garra. O mundo da dança árabe não será mais o mesmo, ficou um enorme vazio. Grande amigo e grande mestre”

Aryana Rebelo

“Tufic Nabak estará sempre na lembrança”

Michelli Nahid

“Tufic foi meu mestre, parcerio na dança árabe, se tornou meu grande amigo e da minha família. Doeu muito quando enviei a foto de minha filha que nasceu para ele conhecer e já não foi mais possível, pos ele não ficava acordado. Ele sempre torceu muito para eu e meu espos engravidarmos, pois não podíamos. Ele acompanhou, mesmo de longe, o nosso milagre. O titio Tufic se foi sem conhecer a nossa Manuzinha. Sempre tive orgulho de dizer que sou bailarina Selo Nabak, pois Tufic sempre foi uma pessoa de um coração enorme, um profissional extraordinário, impulsionou muito a cultura árabe aqui no Brasil. Ensinou e incentivou muitos bailarinos a fazer uma trajetória profissional maravilhosa. Ele alegrava os palcos, agora está alegrando o céu”

Cíntia Barros

“Hoje é o dia dança. .. e não poderia deixar de homenagear o Tufic Nabak, que tanto nos ensinou e nos fez conhecer uma cultura tão linda. Só nós, bailarinas (os) que tivemos a honra de conviver com ele, sabemos que a dança vem da alma e é o que nos move a cada dia para sermos pessoas melhores e mais felizes. Palmas para ele…”

Gi Jácome

“Meus sentimentos e que Deus abençoe toda família Nabak. O céu recebeu hoje um dos grandes representantes da cultura árabe no Brasil. Um bailarino atencioso e sempre querido com todos os colegas do nosso meio. Uma pessoa maravilhosa e exemplar que vai deixar saudades. Tufic Nabak, obrigada por tantos feitos”

Letícia Soares

“Shukran, amigo. Vá em paz com os anjos do Senhor. No coração, todas as boas memórias de tudo que vivemos. Com a certeza de Jesus lhe acolhendo em seus braços, minha eterna gratidão”

Grife Crys

“Amor e gratidão definem todo o tempo, toda nossa história juntos. Obrigada meu irmão Tufic Nabak”

Nanci Rocha

“Sei que é uma questão de tempo para nos reencontramos e dançarmos juntos novamente. Sou muito grata por todos os anos de convivência, parceira e amizade. Como você diria: ‘show shaly’,  até breve”

Shalimar Mattar

“Muito triste dizer que meu amigo Tufic Nabak se foi. Há pouco tempo, foi contratado pela Rede Globo para ensinar sua cultura ao elenco, estava tão feliz. Vá em paz meu amigo, você fará falta a nós e ao Sírio Libanês de Juiz de Fora”

Annaelise Fritz Machado

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Veículo: JF Clipping

Editoria: Notícias

Data: 28/03/2019

Link: https://www.jfclipping.com.br/2019/03/estudo-de-servidora-da-ufjf-gv-analisa-beneficios-de-oleo-de-copaiba-no-combate-a-doencas/

Título: ESTUDO DE SERVIDORA DA UFJF-GV ANALISA BENEFÍCIOS DE ÓLEO DE COPAÍBA NO COMBATE A DOENÇAS

UFJF em 28/03/2019 19:32

Uma pesquisa desenvolvida pela técnica em farmácia do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) Vanessa Gonçalves Medeiros pode abrir caminho para a produção de novos medicamentos destinados ao combate de bactérias, inflamações e até mesmo do câncer.

Aluna do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Bioquímica e Biologia Molecular (PMBqBM), ela analisou os benefícios de uma substância – o diterpeno – presente na copaíba no tratamento dessas doenças. Os resultados constam da dissertação de mestrado apresentada pela servidora nesta quinta-feira, 28.

Para realizar o estudo, Medeiros isolou e testou o composto extraído da resina presente no tronco da planta. As atividades foram realizadas nas instalações da UFJF-GV e em laboratórios de uma Universidade em Buenos Aires, na Argentina, onde permaneceu por dois meses (fevereiro e março do ano passado). O país é, ao lado da Bolívia, do Paraguai e do Brasil, os locais de ocorrência da copaíba.

Orientada pela professora do PMBqBM, Karen Luise Lang, a mestranda explicou que um derivado do diterpeno analisado “mostrou atividade bastante promissora” contra as células cancerígenas do pulmão. O mesmo aconteceu, segundo ela, com outro derivado semissintético da substância, que apresentou considerável atividade anti-inflamatória. Apesar do otimismo com os resultados, Medeiros faz questão de destacar que a pesquisa “ainda é preliminar” e que pretende prosseguir com ela em um futuro doutorado.

Em relação ao programa de pós-graduação da UFJF-GV, a servidora não tem dúvidas: “O impacto é bem grande. A gente amadurece muito quando entra nesse meio em relação às pesquisas, em relação aos trabalhos científicos que são desenvolvidos”.

A apresentação de Medeiros foi acompanhada por vários estudantes, professores e servidores do campus. Thais Daiane de Morais Souza, 26, estava entre esse público. Foi a primeira banca de mestrado a que discente do sexto período de Farmácia da UFJF-GV assistiu, e gostou da experiência. “Como aluna de iniciação científica, eu pretendo seguir carreira acadêmica. Eu achei bastante interessante e confirmou mais ainda o que eu quero seguir, que é a linha de pesquisa”, afirmou.

Título do trabalho: Isolamento, Síntese e Avaliação da Atividade Biológica de Diterpenos do Tipo Labdano

Autora: Vanessa Gonçalves Medeiros

Orientadora: Karen Luise Lang

Membros da banca: Jeferson Gomes da Silva e Rondinelle Gomes Pereira

Clique aqui para ver esta matéria na fonte original.

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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora

Editoria: Notícias

Data: 28/03/2019

Link: https://www.pjf.mg.gov.br/bemcomum/view.php?modo=link2&idnoticia2=63999

Título: PJF abre consulta pública para avaliação do projeto “Ruas Completas”

Já está disponível, através do aplicativo Colab, a consulta pública para o Projeto “Ruas Completas” implantado na Rua Marechal Deodoro, Região Central da cidade, no dia 14 de março deste ano. A intervenção tem o objetivo de mudar o paradigma de desenho viário ainda praticado no Brasil, que privilegia os veículos motorizados e, não as pessoas.

No projeto desenvolvido pela Prefeitura de Juiz de Fora, em parceria com a WRI Brasil Cidades Sustentáveis, Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o trecho central da Marechal Deodoro recebeu espaços de convivência, com a montagem de cadeiras e a colocação de plantas, enquanto as barracas dos vendedores ambulantes foram deslocadas da calçada e colocadas no meio da via. Além disso, as travessias entre as galerias estão sinalizadas nas calçadas, e tablados foram instalados conectando esses corredores. Estas alterações criam um espaço mais democrático e seguro para todas as pessoas, garantindo também maior integração.

E, desde sua implantação, a novidade está sendo avaliada pela pela população. Quem passa pelo local é convidado a dar sua opinião por meio de uma pesquisa realizada por alunos do Curso da Arquitetura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

A partir de agora, os juiz-foranos terão também à sua disposição a votação por meio da internet. Se a intervenção for aceita, a PJF verificará a viabilidade de execução do projeto de forma definitiva, conforme as possibilidades de novas parcerias com a iniciativa privada e sem o uso de recursos municipal.

A votação, que ocorre até 15 de abril, deve ser feita pela internet pelos dispositivos móveis ou computadores, baixando o aplicativo Colab no celular ou tablet. Outra opção é acessar pelo computador, por meio do site www.colab.re, e fazer login pelo facebook, e-mail ou CPF.

É a segunda vez que os juiz-foranos votam por meio da “Consulta Pública”. O uso da ferramenta é mais uma iniciativa do poder público municipal de promover a participação popular para uma gestão democrática e colaborativa.

De acordo com o secretário de Comunicação Social da PJF, Michael Guedes, a proposta de ouvir cada vez mais a população sobre temas diversos. No mês passado, a consulta pública foi sobre a escolha do bairro da Zona Sul que sediaria a edição do projeto Bem Comum Bairros. Em breve, ressalta ele, serão abertas novas votações para a escolha do próximo espaço público que abrigará o projeto.

“O plano é que novas oportunidades de decisão participativa ocorram para ajudar também na tomada de decisão, inclusive ouvindo a população sobre o orçamento municipal. Isso faz parte de uma proposta de fazer de Juiz de Fora uma cidade referência em inovação colaborativa e participativa. E, assim garantir que a população participe efetivamente da tomada de decisão pública e política, explica Michael.”

Colab

Juiz de Fora é a única cidade de Minas Gerais a utilizar o aplicativo Colab no processo de interação com o cidadão. A adoção da ferramenta pela Prefeitura é uma ação do Projeto Gestão Inteligente, que visa a melhoria da gestão e dos serviços públicos. Gestão Inteligente é o nome adotado na cidade pelo programa Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável, liderado pela Comunitas e presente em mais de dez cidades do país.

Saiba mais e baixe o Colab

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Comunicação Social pelo telefone 3690-7245.

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Veículo: Blog do Roberto Gonçalves

Editoria: Notícias

Data: 28/03/2019

Link: https://www.blogdorobertoararipina.com.br/deputado-professor-paulo-dutra-visita-araripina-e-outras-cidades-do-sertao-pernambucano/

Título: Deputado professor Paulo Dutra visita Araripina e outras cidades do Sertão pernambucano

Por Roberto Gonçalves –  28 de março de 2019 62

O Deputado Estadual Professor Paulo Dutra (PSB) realiza neste final de semana sua primeira visita ao Sertão de Pernambuco após tomar posse na ALEPE. A viagem aos municípios de Petrolina, Santa Cruz, Ouricuri, Trindade, Araripina e São José do Belmonte faz parte do planejamento de fortalecer as alianças locais e levantar as demandas e necessidades da região que serão trabalhadas na Assembleia Legislativa ao longo dos próximos anos.

Em seu segundo mês de mandato, o Deputado Prof. Paulo Dutra integra, como titular, as Comissões Permanentes de Ciência, Tecnologia e Informática; Esportes e Lazer; e Educação e Cultura, onde ocupa a vice-presidência. O parlamentar também é suplente na Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade, assim como na Comissão Especial da Reforma da Previdência Social.

Na última semana, o deputado entregou indicações solicitando ao Governo do Estado e à Secretaria de Educação e Esportes, a interiorização do Curso Técnico em Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, criado por ele mesmo em 2005 na Escola Técnica Almirante Soares Dutra, ano em que ocupava a direção da unidade de ensino. O pedido é para que o curso seja oferecido a partir de 2020 nas Escolas Técnicas Estaduais de Vitória, na Zona da Mata, e de Garanhuns, no Agreste, com o objetivo de iniciar o processo de interiorização da capacitação de pessoas que interpretem LIBRAS.

O timbaubense Paulo Dutra trabalhou durante quase 40 anos na Rede Estadual de Ensino. Sua primeira experiência na educação foi como professor de física. Foi ainda gestor em três escolas e durante os últimos dez anos atuou como Secretário Executivo de Educação Profissional de Pernambuco. Neste último posto, coordenou a implantação e a expansão do Programa de Educação Integral, sendo responsável pela instalação de cada Escola Técnica Estadual (ETE) e cada Escola de Referência do Ensino Médio (EREM) do Estado. É Mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora – MG, Especialista em Gestão Escolar pela Faculdade Frassinetti do Recife – FAFIRE e possui Graduação em Agronomia e Licenciatura em Física pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Nas Eleições de 2018, obteve 17.938 votos que foram registrados em 181 dos 184 municípios de Pernambuco.

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria: Educação

Data: 28/03/2019

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-evento-debate-os-legados-da-ditadura-na-constituicao-de-1988/

Título: UFJF: Evento debate os legados da ditadura na Constituição de 1988

28 de março de 2019  Redação

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) sedia conferência sobre ditadura e constituição de 1988.

O evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora e acontece nesta quinta-feira, 28, às 19h30, no anfiteatro do Instituto de Ciências Humanas.

A conferência é gratuita, aberta ao público e terá como tema “Os legados da ditadura na Constituição de 1988”.

O evento conta com a presença do professor da Universidade Federal Fluminense Daniel Aarão Reis.

O evento é gratuito e aberto ao público externo.

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Veículo: JF Clipping

Editoria: Notícias

Data: 28/03/2019

Link: https://www.jfclipping.com.br/2019/03/estudo-de-servidora-da-ufjf-gv-analisa-beneficios-de-oleo-de-copaiba-no-combate-a-doencas/

Título: ESTUDO DE SERVIDORA DA UFJF-GV ANALISA BENEFÍCIOS DE ÓLEO DE COPAÍBA NO COMBATE A DOENÇAS

UFJF em 28/03/2019 19:32

Uma pesquisa desenvolvida pela técnica em farmácia do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) Vanessa Gonçalves Medeiros pode abrir caminho para a produção de novos medicamentos destinados ao combate de bactérias, inflamações e até mesmo do câncer.

Aluna do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Bioquímica e Biologia Molecular (PMBqBM), ela analisou os benefícios de uma substância – o diterpeno – presente na copaíba no tratamento dessas doenças. Os resultados constam da dissertação de mestrado apresentada pela servidora nesta quinta-feira, 28.

Para realizar o estudo, Medeiros isolou e testou o composto extraído da resina presente no tronco da planta. As atividades foram realizadas nas instalações da UFJF-GV e em laboratórios de uma Universidade em Buenos Aires, na Argentina, onde permaneceu por dois meses (fevereiro e março do ano passado). O país é, ao lado da Bolívia, do Paraguai e do Brasil, os locais de ocorrência da copaíba.

Orientada pela professora do PMBqBM, Karen Luise Lang, a mestranda explicou que um derivado do diterpeno analisado “mostrou atividade bastante promissora” contra as células cancerígenas do pulmão. O mesmo aconteceu, segundo ela, com outro derivado semissintético da substância, que apresentou considerável atividade anti-inflamatória. Apesar do otimismo com os resultados, Medeiros faz questão de destacar que a pesquisa “ainda é preliminar” e que pretende prosseguir com ela em um futuro doutorado.

Em relação ao programa de pós-graduação da UFJF-GV, a servidora não tem dúvidas: “O impacto é bem grande. A gente amadurece muito quando entra nesse meio em relação às pesquisas, em relação aos trabalhos científicos que são desenvolvidos”.

A apresentação de Medeiros foi acompanhada por vários estudantes, professores e servidores do campus. Thais Daiane de Morais Souza, 26, estava entre esse público. Foi a primeira banca de mestrado a que discente do sexto período de Farmácia da UFJF-GV assistiu, e gostou da experiência. “Como aluna de iniciação científica, eu pretendo seguir carreira acadêmica. Eu achei bastante interessante e confirmou mais ainda o que eu quero seguir, que é a linha de pesquisa”, afirmou.

Título do trabalho: Isolamento, Síntese e Avaliação da Atividade Biológica de Diterpenos do Tipo Labdano

Autora: Vanessa Gonçalves Medeiros

Orientadora: Karen Luise Lang

Membros da banca: Jeferson Gomes da Silva e Rondinelle Gomes Pereira

Clique aqui para ver esta matéria na fonte original.

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria: Educação

Data: 28/03/2019

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-pism-2020-tem-data-marcada/

Título: UFJF: Pism 2020 tem data marcada

28 de março de 2019  Redação

Será nos dias 30 e novembro e 1º de dezembro de 2019 as provas do Processo Seletivo Misto (Pism) da UFJF.

As informações foram repassadas pela Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese), e o edital será divulgado em junho.

Candidatos que precisarem de atendimento especial devem fazer a solicitação pelo email vestibular@ufjf.edu.br. Candidatos que, por questões religiosas, não desempenham atividades aos sábados, farão o exame em horário especial.

O Pism é o processo seletivo seriado em que estudantes do ensino médio fazem provas ao final de cada ano letivo. A soma dos resultados de três anos de prova – após aplicados os devidos pesos de cada etapa – dá a chance de o aluno ingressar na Universidade.

Por ser dividido, o programa cobra os conteúdos aprendidos durante o ano. Além disso, os candidatos têm a chance de evoluir progressivamente ao longo dos três anos.

As provas são divididas em dois dias, com questões objetivas e discursivas. Os módulos I e II do Pism equivalem a 120 pontos, com pesos 2 e 3.

Já o módulo III contabiliza 140 pontos, com peso 5. Apenas no terceiro ano de realização de provas que o candidato deve indicar o curso que pretende fazer e a parte discursiva é de acordo com a área de conhecimento desejada.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 28/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/28-03-2019/redacao-de-juiz-forano-entra-em-cartilha-com-textos-notal-mil-no-enem.html

Título: Redação de juiz-forano entra em cartilha com textos nota mil no Enem

Produções de Yuri Faquini e de outros 30 estudantes são compiladas em um guia; baixe aqui o arquivo

Por Tribuna

28/03/2019 às 09h27- Atualizada 28/03/2019 às 16h33

O juiz-forano Yuri Faquini, 18 anos, aprovado em Medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), é um dos 31 estudantes brasileiros cujas redações do Enem – todas nota mil – foram compiladas em uma cartilha para ajudar outros candidatos a ingressarem no ensino superior. A iniciativa partiu de outro jovem que obteve nota mil no último Enem.

Conforme o jornal O Estado de São Paulo, há dois meses, Lucas Felpi se tornou famoso nas redes sociais e é conhecido, entre os seus seguidores, como o “garoto do Black Mirror no Enem”. Ele foi um dos 55 candidatos que tirou nota mil na redação e citou a série de suspense para reforçar seus argumentos. Como milhares de jovens passaram a procurá-lo pedindo dicas, ele decidiu procurar os outros candidatos que tinham tirado a nota máxima para lançar uma cartilha de ajuda a outros estudantes.

“Eu soltei essa ideia para os meus seguidores e eles ajudaram a divulgar. Então, conseguimos chegar a outras 30 pessoas que tiveram nota mil”, diz Felpi, que tinha pouca esperança de chegar a esse número, já que mais de quatro milhões fizeram a prova. Os 31 jovens divulgaram o texto das suas redações para servir como modelo para quem estuda para o Enem deste ano. “As pessoas querem saber como eu estudava, como treinava, com que frequência. Mas também querem saber o que se usa em uma redação nota máxima, quais os exemplos, referências, citações, conectivos”, conta.

Felpi foi aprovado em Engenharia da Computação na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas não se matriculou. Ele aplicou para universidades americanas e já foi aprovado em duas, mas ainda aguarda resultados. A cartilha pode ser baixada aqui neste link.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna César Romero

Data: 28/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/28-03-2019/a-207.html

Título: Maryana Mauler e Rafael Zacarias no almoço de aniversário de Rodrigão Zacarias, em Matias

Por Cesar Romero

28/03/2019 às 07h30 – Atualizada 27/03/2019 às 18h44

Reitor no Vianna Júnior

Hoje, às 19h, o reitor da UFJF Marcus David profere aula magna nas Faculdades Integradas Vianna Júnior. O tema é “Panorama da educação superior e o mercado de trabalho no Brasil”.

Voo Livre

A Faculdade de Educação Física da UFJF lança dia 1° de abril o Projeto Ponto do Samba, com coordenação do professor Carlos Fernando Ferreira.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 29/03/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/03/29/juiz-de-fora-sedia-o-2o-congresso-internacional-de-saude-e-espiritualidade.ghtml

Título: Juiz de Fora sedia o 2º Congresso Internacional de Saúde e Espiritualidade

De acordo com os organizadores, cerca de 700 congressistas de 120 cidades irão participar. Evento acontece nesta sexta (29) e sábado (30).

Por G1 Zona da Mata

29/03/2019 11h53  Atualizado há 4 semanas

A partir desta sexta-feira (29), Juiz de Fora recebe o II Congresso Internacional de Saúde e Espiritualidade do Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde (Nupes) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Segundo os organizadores, o evento, que acontece até sábado (30), vai reunir cerca de 700 congressistas de 120 cidades, de 17 estados diferentes do país.

O evento busca promover um debate acerca dos desafios da pesquisa em Espiritualidade e Saúde, focando, principalmente, em entender se as crenças e práticas religiosas e espirituais realmente impactam a saúde física, mental e o bem-estar e qual a melhor maneira de realizar pesquisas de qualidade sobre o assunto.

O evento tem como convidado especial de Tyler VanderWeele, professor titular de Epidemiologia e Bioestatística da Universidade de Harvard e referência mundial em pesquisas sobre saúde e espiritualidade.

O congresso irá contar com conferências, mesas redondas e três minicursos. O II Congresso Internacional de Saúde e Espiritualidade do Nupes/UFJF acontece no Trade Hotel, que fica na Avenida Presidente Itamar Franco, nº 3800, no Bairro Cascatinha, nesta sexta-feira (29) até 19h30, e no sábado (30), de 9h às 19h. A programação completa pode ser conferida no site do evento. As inscrições estão esgotadas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 28/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/28-03-2019/professor-e-pesquisador-do-acre-fala-sobre-o-rock-no-brasil.html

Título: Professor e pesquisador do Acre fala sobre o rock no Brasil

“A cena do heavy metal reflete as contradições do mundo atual’”, defende Wlisses James, que participa de mesa redonda em Juiz de Fora nesta quinta, 28

Por Mauro Morais

28/03/2019 às 15h25

Os timbres saturados e as distorções nos amplificadores ainda ecoam. Todo grito ainda faz sentido. Para o historiador e pesquisador Wlisses James de Farias Silva, o heavy metal, que desembarcou no Brasil nos anos 1980 permanece contemporâneo. Professor do departamento de história da Universidade Federal do Acre, e vice-presidente da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (Anpuh) Wlisses é autor do pioneiro “Heavy metal no Brasil: Uma breve história social”, livro resultante de seu doutorado em história social pela Universidade de São Paulo (USP) e um dos mais relevantes estudos acerca do gênero no país.

Vocalista da banda Discórdia, Wlisses escreve com a propriedade de quem acompanhou o movimento heavy metal brasileiro de perto. Seu trabalho é recheado de letras e cifras. E também da política tão relacionada ao gênero do rock popularizado por bandas como Iron Maiden, AC/DC, Black Sabbath e as contemporâneas Alice in Chains e Slipknot. Integrando a mesa redonda “Música e política”, nesta quinta, 28, às 19h, no Auditório da Faculdade de Letras da UFJF, Wlisses apresenta sua pesquisa ao lado dos professores Sylvia Helena Cyntrão, da Universidade Federal de Brasília (UNB) e Alexandra Graça Faria (UFJF), com mediação de Fernando Fiorese (UFJF). “O heavy metal é político por si só”, defende o professor, pesquisador e cantor acreano, por e-mail, em entrevista à Tribuna.

Tribuna – O que possibilitou a chegada do heavy metal no Brasil?

Wlisses James – A chegada do heavy metal no Brasil, bem como do rock, são fruto direto das transformações que a sociedade ocidental sofreu no pós-guerra, transformações essas que perpassam o chamado baby boom (aumento da taxa de nascimentos), melhoras econômicas e edificação do “welfare state” (estado de bem-estar social) na Europa Ocidental, bem como o aumento do protagonismo da juventude decorrente desse processo. Tais transformações geram um caldo cultural global através da cultura de massas, com auxílio da tecnologia (fitas k7, LPs, vídeos, etc.), fazendo com que a juventude, nos mais diversos locais do globo, tenha contato com essas produções culturais. Como produto disso tudo, o heavy metal chega aos ouvidos da juventude brasileira.

O que há de brasileiro no heavy metal que aqui se instalou?

No início, como ocorreu com outras formas de arte, a ideia era simplesmente copiar o que bandas inglesas e norte americanas estavam fazendo (deixando claro que não vejo nesse ato, demérito ou submissão), mas havia uma questão marcante: a nossa falta de recursos técnicos tornou o som do metal brasileiro mais “sujo”, causando repercussão em locais impensáveis como Noruega, Finlândia e outros. Só para exemplificar vale lembrar que boa parte das gravações de LPs da gravadora Cogumelo (histórica e mítica gravadora de heavy metal brasileira sediada em Belo Horizonte) foram realizadas somente com 8 canais.

Como foi a adaptação ao território brasileiro?

A adaptação se deu num movimento dialético de conflitos e assimilações, no qual os fãs locais conflitavam com a música estabelecida (MPB, pop e o próprio rock nacional, etc), com a cultura local. Tornou-se constante, então, a assimilação e a negação das duas partes.

Você retrata a MTV como uma personagem importante para a divulgação do rock nacional. Ela também influenciou o movimento, ditou um novo caminho?

A MTV foi importante, mas vale lembrar que antes dela já havia a consolidação do rock e metal no Brasil através dos LPs, e fitas k-7. Também cabe resgatar que o alcance da MTV não era nacional, ficando concentrada nos grandes centros. Na primeira metade dos anos 1990, programas como o “Fúria Metal” exerceram, sim, muita influência sobre determinados segmentos do metal brasileiro. Com outra parte do público e das bandas brasileiras, havia uma rejeição a MTV, que era considerada “mainstream”, principalmente para a parte do público mais ligada aos segmentos ditos extremos do metal e adjacências (death, grind core, black metal).

Qual o lugar do discurso político no heavy metal?

O público e os estilos de heavy metal são bastante ecléticos, tendo nele, desde gente bastante crítica até pessoas que simplesmente só estão pela música. Há um aspecto importante: o comportamento outsider, a apresentação visual e a rebeldia apresentada (seja à esquerda ou à direita). Esses são indícios de uma atitude política de confronto com valores estabelecidos pela sociedade, sejam culturais ou religiosos. A parte lírica de inúmeras bandas faz críticas à sociedade, às guerras, às incertezas, aos medos, à violência e à raiva humana. O heavy metal é político por si só.

Há algum diálogo com gêneros tipicamente nacionais?

Ao meu ver, conflituosos ou não, diálogos sempre existiram, pois mesmo na negação deste ou daquele tipo de música ou cultura, é necessário um conhecimento mínimo (diálogo), mesmo que seja para criticar o que se escolhe como antagonista. Com o passar do tempo esse diálogo foi se intensificando até haver trocas rítmicas. Os exemplos mais conhecidos disso são grupos como Sepultura, Raimundos e Chico Science, que fizeram diálogos com samba, maracatu, forró e heavy metal, mas antes deles, bandas como os paulistas do Vulcano já havia flertado, timidamente ou mais claramente, com esses gêneros brasileiros.

Como o heavy metal reagiu ao tempo?

Ao meu ver de forma muito dinâmica, é difícil apontar um estilo musical que conseguiu tantas variações e modificações em seu estilo como o heavy metal (tanto musical quanto liricamente e visualmente). Nesse sentido, o estilo sempre vem apresentando variações, das mais extremas às mais pop. New metal, black metal, doom metal, gothic metal, deathcore, e muitos outros subestilos podem comprovar o que digo.

Na conclusão da sua tese você diz que o heavy metal se tornou uma realidade incontestável a partir dos anos 1980. Hoje ele ainda é uma realidade incontestável? Como percebe a cena atual?

Com o passar do tempo o estilo se modificou (mesmo que essas modificações não agradem todos os fãs do estilo), mas mesmo assim o heavy metal se vê presente na sociedade e na cultura de massas. Até filmes infantis recentes usaram músicas consagradas de heavy metal em suas trilhas sonoras, o que, por si só, nos mostra que o heavy metal faz parte da paisagem da cultura mundial atual. Em relação à cena, creio que ela reflete as contradições do mundo atual, no qual há uma crise da democracia liberal burguesa no ocidente, crise essa causada pela ascensão das políticas neoliberais e consequente destaque para discursos mais à direita, inclusive no Brasil. Tal panorama, fez com que esse discurso seja evidenciado na cena do metal (não que não houvesse antes, mas atualmente está sendo potencializado), a partir de canais da web. Evidentemente, esse discurso não é único, e vejo reações ocorrendo em praticamente todos os estados brasileiros. Parafraseando Jô Soares, acredito piamente que através da luta e do enfrentamento essa fase obscurantista e de culto à ignorância passará, tanto na sociedade ocidental (aí incluindo o Brasil), como no heavy metal.

MÚSICA E POLÍTICA

Mesa redonda com os professores Sylvia Cyntrão, Wlisses James e Alexandre Faria. Nesta quinta, 28, às 19h, no Auditório da Faculdade de Letras da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Painel

Data: 29/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/painel/29-03-2019/ruas-completas.html

Título: Ruas completas

Por Renato Salles

29/03/2019 às 08h05 – Atualizada 29/03/2019 às 08h05

A PJF já abriu no aplicativo “Colab” uma consulta pública para ouvir a opinião dos juiz-foranos sobre o projeto Ruas Completas, implantado na Rua Marechal Deodoro, no Centro, no último dia 14 de março. Para o Executivo, a intervenção tem o objetivo de mudar o paradigma de desenho viário que privilegia os veículos motorizados, e não as pessoas. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com a WRI Brasil Cidades Sustentáveis, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e a UFJF, resultando na colocação de espaços de convivência e o deslocamento das barracas de comércio ambulante para o espaço antes destinado para faixa de rolamento. Também foram feitas outras intervenções com o intuito de criar um espaço mais democrático e seguro para as pessoas que passam pelo local. Disponível nas principais lojas de aparelhos móveis – Google Play e App Store -, a plataforma também pode ser acessada pelo colab.re/BR/MG/JuizdeFora.

Mulher Cidadã 2019

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) homenageia na noite desta sexta-feira (29) 15 mulheres que se destacam pelo protagonismo de suas atuações no cotidiano da cidade, prestando serviços relevantes ao município e à comunidade. A solenidade está programada para acontecer às 19h30, no Teatro Paschoal Carlos Magno. O troféu é estabelecido pela Lei nº 12.236 e é, tradicionalmente, concedido em março, considerado Mês da Mulher. A escolha das agraciadas coube a uma comissão composta por representantes de diversos órgãos públicos e entidades, como a Prefeitura (PJF), a Câmara e a UFJF. Entre as lembradas, destaque para a diretora do Grupo Solar de Comunicação, Suzana Neves, indicada por seu empenho na área de comunicação.

Demais homenageadas

Também serão agraciadas a deputada federal Margarida Salomão por sua atuação política; Silvana Marques Teixeira de Oliveira, citada na área de artes; Carla Salomão Ferreira, na assistência social; Márcia Cristina Vieira Falabella, na cultura; Maria Valéria de Andrade, nos direitos humanos; Lucilene Hotz Bronzato, na educação; Pátria Soares de Oliveira Zambrano, no esporte; Maria das Graças Pereira, na geração de emprego e renda; Raquel Gomes Barbosa, na Justiça; Fabrícia do Valle Arcanjo, na música; Alessandra Sampaio Faria de Souza, na saúde; Mariana Veiga Silva, na segurança pública; Nair Silva, destaque na terceira idade; e Alexandra Rossi de Oliveira, lembrada por seus trabalhos sociais.

Passe Fácil

Termina, nesta sexta-feira (29), o prazo de inscrição para o programa municipal Cartão Passe Fácil Estudante, benefício oferecido pela Secretaria de Educação da PJF, em parceria com a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra). O cartão permite gratuidade no transporte público urbano ao aluno da rede municipal de ensino. Os interessados em requerer o Passe Fácil deverão estar matriculados regularmente em instituição de ensino municipal, residir a mais de um quilômetro da escola e ter renda familiar de até dois salários mínimos. Os pedidos podem ser registrados nas unidades do Espaço Cidadão, entre 8h e 18h.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Escolas de negócios pelo mundo

Data: 29/03/2019

Link: https://epocanegocios.globo.com/colunas/Escolas-de-negocios-pelo-mundo/noticia/2019/03/pelo-fim-daquele-jeitinho.html

Título: Pelo fim daquele “jeitinho”

Uma reflexão sobre o maior escândalo de fraude nas admissões universitárias já registrado nos Estados Unidos

29/03/2019 – 06H00 – POR *FERNANDA LOPES DE MACEDO THEES

Pelo fim do jeitinho

É com tristeza que escrevo sobre uma prática bastante conhecida, mas que nos dias de hoje já não deveria mais fazer parte da vida das pessoas – a do jeitinho. Veja bem, jeitinho é modo de dizer. O exemplo que trago aqui é o de um “jeitão”, dado à base de muito dinheiro, para que alunos economicamente privilegiados fossem beneficiados com vagas em universidades americanas.

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Uma operação, realizada pelo FBI em seis estados norte-americanos, resultou na descoberta do maior escândalo de fraude nas admissões universitárias já registrado nos Estados Unidos. Desde 2011, mais de US$ 25 milhões (US$ 95,3 milhões, pelo câmbio atual) foram pagos para que os filhos de ricos privilegiados, como celebridades de Hollywood, fossem aceitos em universidades como Georgetown, Yale e Stanford, entre outras.

É perturbador pensar que ainda nos dias de hoje esse tipo de prática possa acontecer. Não vou me alongar sobre a questão da justiça sobre aqueles que ficaram de fora de uma importante universidade, mesmo sendo capacitados para estarem lá, por conta de uma vaga comprada para o filho de alguma estrela de cinema. Não pretendo me estender muito sobre questões de ética e caráter, porque seria cair o obvio. Vou me apegar a esse caso para analisar consequências, tanto as psicológicas, quanto as práticas.

Segundo analisa Janaína Siqueira Rodrigues Martins, doutora pela UFJF, diretora pedagógica e professora da Pós-Graduação em Terapia Cognitivo-Comportamental, e psicóloga clínica da Ágape, esse fato demonstra a necessidade que as pessoas têm em demonstrar poder. Ou seja, ao ter dinheiro, elas comprovam que leis e regras nada significam. Tudo pode ser comprado, inclusive o lugar de quem se esforçou ou mereceu estar ali.

O dinheiro muitas vezes é sinônimo de poder. Porém, não é sinônimo de capacidade ou de talento. Se algumas pessoas acreditam que o dinheiro compra qualquer coisa e que tudo tem seu preço, por outro lado, valores, inteligência, aptidão e habilidade não são artigos à venda. Janaína afirma que o resultado dessa equação se chama frustração. Ela acredita que a chancela de uma renomada universidade, por exemplo, pode suprir uma lacuna daquela celebridade que tem dinheiro, mas que sabe não ter talento ou que não se sente completa.

Seria ingênuo da minha parte fazer o trocadilho sobre o “pobre pai rico”, que pensa estar fazendo um bem a seu filho, quando apenas está reforçando as suas piores características ao comprar uma vaga para ele na universidade? O “pobre pai rico” que paga para ter as suas próprias frustrações resolvidas, expondo seu filho à comparação obvia no dia a dia do convívio com pessoas realmente preparadas para estarem disfrutando daquele espaço de conhecimento?

Ou ainda, seria ingênuo da minha parte pensar que o próprio filho dessa celebridade vai sofrer ao conviver com essa frustração, de se saber menos que os demais ao seu redor? Como será ter a consciência do “eu não tenho valor, eu sou inaceitável, eu sou incompetente, mas me imponho pelo dinheiro – que nem é meu, que nem fui eu que ganhei”?

Será que a fixação pelo poder e a validação desse poder pela possibilidade de se comprar um diploma resolvem essa frustração, tanto desses pais quanto desses filhos?

Além das consequências psicológicas, esse tipo de fraude traz questões práticas que transcendem as fronteiras daquele país e atingem todos aqueles que um dia sonham em estar em uma universidade de renome internacional.

É sabido sobre a qualidade do ensino das universidades citadas, além da visibilidade que os profissionais que as frequentam ganham no mercado de trabalho. Sendo assim, também é bastante conhecido o grau de dificuldade de se ingressar nessas instituições de ensino.

Hoje, assim como no Brasil existem os cursos preparatórios pré-vestibulares, nos Estados Unidos (e também aqui no Brasil), cada vez mais é comum, reconhecida e aceita a figura do consultor, que orienta os candidatos sobre a melhor forma de se apresentar e de concorrer às tão disputadas vagas. Eu trabalho com a preparação de jovens que vão prestar o MBA há quase 10 anos e vejo o quanto trabalham e se preparam por anos para isso.

Fato é que quando esse tipo de fraude é descoberto e exposto, toda a estrutura em torno do processo de admissão de novos alunos é colocada em cheque, prejudicando de certa forma, o planejamento daqueles que tentam se preparar da melhor maneira para esse desafio.

É importante ressaltar que existem profissionais sérios prestando esse serviço de consultoria para candidatos às vagas nessas universidades e que, além de buscar informação sobre esse serviço, é fundamental que se saiba exatamente qual a proposta desse apoio para que as expectativas criadas em torno desse trabalho sejam adequadas.

Ricardo Betti, um dos fundadores da AIGAC, conta que no caso específico dos cursos de graduação, que envolvem jovens na faixa de 17 a 20 anos, a competição por uma vaga nas escolas norte-americanas de renome é acirradíssima e que, em alguns casos, apenas 1 a 2% dos candidatos são aprovados, ou seja, em proporções muito menores do que os cursos de MBA.

Esse funil estreitíssimo, combinado com a percepção generalizada de que estudar nessas instituições é o passaporte para o sucesso profissional, acabou por estimular o aparecimento de fraudadores ao longo do caminho, mas nada comparado a esse escândalo. O que o faz ironizar o início da Declaração Universal dos Direitos do Homem: “All men were created equal, but some men are more equal than others” (todos os homens nascem iguais, mas alguns são mais iguais do que outros).

Quando percebemos que o chamado “jeitinho” se globalizou e deixou de ser uma prática antiga e ultrapassada do brasileiro, percebemos que é preciso mudar. Seremos nós, as próximas gerações, que faremos da prática do “jeitinho” cada vez mais uma exceção. De que forma? Investindo em nossa capacitação, buscando caminhos éticos para alcançarmos nossas metas, apoiando cada vez mais as instituições e profissionais sérios, que atuam pautados na transparência e não esmorecendo ao nos depararmos com pontos fora da curva, como esse terrível escândalo.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Editorial

Data: 09/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/opiniao/editorial/29-03-2019/correcao-de-rumos-2.html

Título: Correção de rumos

Presidente precisa atuar em várias frentes para colocar sua gestão de acordo com o projeto que o elegeu nas urnas de outubro de 2018

Por Tribuna

29/03/2019 às 08h06- Atualizada 29/03/2019 às 08h08

A Lei de Murphy, elaborada pelo engenheiro aeroespacial Edward Aloysius Murphy, em 1949, estabelece que, se algo pode dar errado, dará. Ela se adapta perfeitamente ao perfil do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que desde o seu primeiro dia vem encontrando problemas para gerenciar uma das áreas estratégicas de qualquer Governo. Começou confundindo campanha com gestão, ao mandar os alunos cantarem o Hino Nacional e recitarem o lema de campanha do presidente Jair Bolsonaro; seguiu adiante com uma série de problemas em sua equipe. Chamado a prestar esclarecimentos no Congresso, admitiu ter assumido um abacaxi, mas não indicou interesse em sair. Esse sinal veio do próprio presidente, ao admitir, pela primeira vez, que o ministro “não está dando certo”.

Indicado pelo guru Olavo Carvalho, Vélez, um conceituado professor de filosofia com vários livros publicados e passagem pela Universidade Federal de Juiz de Fora, ainda não acertou a mão ao comandar o MEC. Sua equipe produziu uma série de desencontros, colaborando para o desgaste do Governo, por se tratar de uma das áreas com maior visibilidade diante da opinião pública. Perante tal situação, o ministro tem passado a culpa para os assessores, embora, na instância final, seja dele a responsabilidade.

Num momento em que enfrenta dificuldades para aprovar a necessária reforma da Previdência e mantém um embate desnecessário com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o que o presidente da República menos precisa é de uma nova frente de problemas, pois o acúmulo de demandas afeta a imagem de sua gestão.

Embora não tenha pretensão de bater de frente com seu guru, o presidente Jair Bolsonaro já está se convencendo de que Vélez pode não ser a pessoa adequada para cumprir as metas que ele apresentou durante a campanha, o que deve levá-lo a fazer mudanças, impulsionado pelos próprios prazos. Há uma série de demandas, como a avaliação escolar, que precisam ser colocadas na agenda de prioridades, sem, no entanto, ter uma definição no próprio MEC.

Impasses internos são próprios de gestões, mas o acúmulo de problemas carece de uma discussão profunda do próprio Governo, a fim de começar a corrigir os rumos e os desencontros registrados nesses três primeiros meses de administração.

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Veículo: Folha de S. Paulo

Editoria: Ilustríssima

Data: 29/03/2019

Link: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/03/replica-se-a-vale-perde-valor-a-sociedade-tambem-perde.shtml

Título: Réplica: se a Vale perde valor, a sociedade também perde

[Texto não copiável]

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 29/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/29-03-2019/mulheres-de-luta-sempre-tive-vontade-de-empreender-diz-karolina-vargas.html

Título: Mulheres de Luta: ‘Sempre tive vontade de empreender’, diz Karolina Vargas

Uma jovem empresária de sucesso está entre as personalidades ouvidas na série Mulheres de Luta, da Tribuna

Por Júlia Pessôa

29/03/2019 às 07h00- Atualizada 29/03/2019 às 13h41

Embora gostasse do curso quando era aluna da Faculdade de Comunicação da UFJF, lá pelos idos de 2005 ou 2006, Karolina Vargas jamais se viu como jornalista. “Eu sempre tive vontade de empreender, mas não sabia exatamente como. Quando eu e a Polyana, hoje minha sócia, trabalhávamos na mesma agência, fui percebendo que a gente podia fazer algo só nosso de fotografia, uma área que as duas amam. Então, como nenhuma das duas queria ter um estúdio com seu nome, que era comum, criamo”s a Magenta, um projeto muito nosso, um projeto de mulheres”, conta a empresária, natural de Guarani (MG), sobre o negócio que completa, em 2019 dez anos de mercado, e hoje é a maior referência do ramo na elaboração, produção e confecção de convites de formatura.

Para Karolina, optar pelo empreendedorismo, por abrir o próprio negócio, é uma decisão desafiadora e corajosa para qualquer pessoa. Mas quando quem abre as portas do próprio empreendimento são mulheres, há algumas outras dificuldades que se somam às anteriores. “Primeiro porque, quando começamos, tínhamos em torno de 23 anos. Eram mulheres fotografando, em casamentos, eventos. Eram mulheres de assistentes, carregando luz e outros equipamentos. E éramos novíssimas, e por isso questionadas por nossa capacidade. Sentia que isso causava um estranhamento, sobretudo porque, além de estarmos ali como fotógrafas, éramos as donas da empresa. E estávamos ali carregando equipamento pesado, ficávamos em pé por horas a fio, para muitas vezes não acreditarem em nosso trabalho: ‘Mas tão novinhas assim tirando foto sozinhas?’. Dez anos depois, estamos onde estamos. E veio tudo deste início, eu e Polyana. Sem ela, nada disso seria possível. Foi uma luta de muita parceria, amizade e dedicação de duas mulheres. Somos muito diferentes, mas o nosso sucesso vem disso: da nossa complementaridade e apoio mútuo”, diz Karolina.

Ainda com a trajetória inegável de sucesso da Magenta, Karolina afirma que algumas atitudes, a maioria sutil e quase imperceptível, mostra o quanto o mercado de trabalho ainda é duro com as mulheres.

“Não é raro que algumas vezes prefiram tratar com o Amaro sobre certos assuntos, em vez de falarem comigo e com a Polyana. E não raramente é sobre áreas que nós dominamos e ele não. É como se ser homem desse uma legitimidade maior a seu discurso, seu conhecimento, pelo simples fato de ele ser homem”, pondera a fotógrafa, mencionando o marido Amaro, que entrou na sociedade três anos atrás.

Um obstáculo muito particular, uma luta diária de Karolina para exercer a profissão, deve-se a uma doença crônica que ela possui, uma condição que se deve à obstrução no sistema linfático, parte dos sistemas imunológico e circulatório, provocando inchaço, no caso dela, na perna. “É algo que me dificulta demais como fotógrafa, um ofício que requer que eu trabalhe de pé por muitas horas, carregue peso. Tenho tentado me dedicar mais a funções internas da empresa, mas fotografar é, de fato o que eu amo. Acho importante falar sobre isso porque, além do impacto estético sobre a autoestima, ela dificulta a mobilidade de verdade. Além disso, não há tratamento pelo SUS, e, pelos planos de saúde, é considerado ainda um problema estético. Mas pode ter consequências muito sérias, e acho fundamental ajudar a conscientizar as pessoas sobre o problema”, diz Karolina.

A profissional acredita que, ao verem outras mulheres bem-sucedidas ao empreenderem, outras jovens podem se sentir inspiradas. “Foi o que aconteceu comigo, vendo outras mulheres e vendo também o fruto do meu trabalho, que é uma parte importantíssima da minha vida. Minha evolução profissional e a da Magenta, por consequência, me empodera muito. Fui aprendendo a acreditar em mim e a fazer os outros acreditarem em mim. Isso se reflete. Trabalhamos com convites de formatura e atualmente a maior parte das turmas que atendemos é formada por mulheres, que sempre ficam admiradas com o que veem aqui. Espero muito que elas consigam perceber que também podem ter sucesso profissional com nosso exemplo, na área que desejarem, sem necessariamente terem que seguir o que a sociedade espera, de ter que prestar um concurso público ou algo parecido.”

Uma das partes que mais encanta Karolina no cotidiano profissional é ajudar as mulheres a se reconectarem com a própria beleza. “Por meio da fotografia, eu busco captar a espontaneidade delas, a essência, para que elas se sintam bonitas como são. Todo mundo tem sua beleza, e ela não é a beleza dos padrões que nos são impostos, sobretudo às mulheres. Quero que elas vejam os convites de formatura e pensem: “essa sou eu e estou linda como sou”, e não com milhares de correções feitas no Photoshop. É um privilégio poder fazer as pessoas, sobretudo as mulheres, se reencontrarem com sua autoestima”

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Veículo: Pensar a educação

Editoria: Observatório

Data: 29/01/2019

Link: https://pensaraeducacao.com.br/observatorio/2019/03/29/os-cortes-alem-dos-numeros/

Título: FAPEMIG: Os cortes além dos números

29 de março de 2019

Os dados todos são mensuráveis, mas é preciso falar dos impactos menos estatísticos do corte de bolsas: seus efeitos na vida dos bolsistas e dos brasileiros de uma forma geral.

Nas últimas semanas, as instituições ligadas à pesquisa científica em Minas Gerais sofreram um grande impacto. Na sequência de desmontes que têm atingido o Brasil, uma das afetadas da vez é a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, a Fapemig. Os cortes orçamentários anunciados pela Fundação em 22 de fevereiro trazem efeitos gigantes. A UFMG, sozinha, perdeu mais de R$ 15 milhões, sendo R$ 2,5 milhões para o pagamento de bolsas de iniciação científica. Na UFLA, quase 400 bolsas foram suspensas; UFJF e Unifei perderam quase 200 bolsas de IC cada uma. As bolsas de pós-graduação (por hora) estão mantidas, mas foi suspensa a concessão de novas bolsas também nesta modalidade.

Os cortes não surpreendem quem acompanha o financiamento da Fapemig, já que desde 2015 a Fundação não recebe o repasse do Estado integralmente. E, se os repasses já vinham diminuindo a cada ano, agora a Fapemig tem mais um problema: a determinação legal de que a Fundação repasse 40% da verba destinada a ela seja transferido para projetos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Esses números todos são mensuráveis, checáveis, ótimos para causar impacto com suas grandezas, mas é preciso falar dos impactos menos estatísticos do corte de bolsas: seus efeitos na vida dos bolsistas e dos brasileiros de uma forma geral.

Em qualquer conversa com estudantes afetados por essa suspensão de recursos é possível ouvir sobre como as bolsas de IC são, antes de tudo, uma renda para manutenção do estudante na universidade. Para muitos é a única renda que possuem, como lembra Marina Paiva, estudantes de Letras da UFMG que possuía uma bolsa para estudar Linguística Cognitiva, Interacional e Cultural:

“Meus horários ficaram comprometidos com a IC e, como eu era bolsista, não poderia ter emprego. Ou seja, a possibilidade de cortes afeta muito a nós estudantes já que, você não pode ter um emprego se quiser possuir a bolsa e não sabe quando o corte pode acontecer. É bastante complicado para muitos alunos se manter na graduação, quando surge a oportunidade de uma bolsa que condiz com os horários de um graduando é uma coisa bastante positiva. Infelizmente quando esses cortes ocorrem fica mais difícil a permanência do estudante no ambiente acadêmico.”

Outros estudantes destacam também o impacto negativo que esses cortes têm sobre as possibilidades de aprendizado oferecidas. É o caso de Edmara Assunção, estudante de Relações Econômicas Internacionais que perdeu sua bolsa de pesquisa em Economia Industrial às vésperas da renovação:

“Eu dependia da remuneração da bolsa pra viver aqui em BH, agora estou procurando outros meios. Mas o grande impacto mesmo, que eu tenho consciência, é no aprendizado dos bolsistas de IC nessa extensão da faculdade, aprendendo, como no meu caso, a elaborar análise de dados e a escrever artigos, e num grande plano, na pesquisa científica em Minas Gerais.”

A iniciação científica é uma espécie de primeiro passo para a carreira acadêmica. Muitas vezes é um primeiro contato com o fazer da pesquisa científica – pode-se dizer que a IC é quase uma espécie de recrutamento de jovens mentes interessadas em fazer pesquisa, o que pode crescer até a formação do estudante como, ele mesmo, um pesquisador. Isso não é pouca coisa, a relevância dessas bolsas para manter a pesquisa científica brasileira funcionando é alta, como lembra Eric Xavier, mestre em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre:

“Ainda não estamos no caos, temos muitas pesquisas acontecendo mas a tendência é reduzir com a redução do número de bolsas de ICs e de pós graduandos – setores que realmente movimentam a pesquisa nas universidades brasileiras. Muita gente ainda faz pesquisa “na tora”, como no meu caso em que eu recebia bolsa mas não tive financiamento algum para minha pesquisa (ajuda de custo com campo e com material), mas isso vai reduzir com menos bolsas e a tendência é um grande empobrecimento, em número e qualidade, da pesquisa universitária no Brasil.”

Eric teve problemas com sua bolsa a partir de 2017, seu segundo ano de mestrado, e lembra que, enquanto bolsista de tempo integral, não poderia arrumar emprego. Os problemas financeiros se agravavam mês a mês com os atrasos no pagamento da bolsa e isso afetava diretamente seu papel de pesquisador. “Isso me desanimou muito no meio do mestrado me deixando sem vontade de pesquisar, ainda mais com a percepção de que as coisas tendiam a somente piorar. Vi pessoas em estado pior que o meu, pessoas que amavam a academia sendo desacreditadas e começando a querer novos rumos porque não acreditavam na carreira acadêmica mais” relata o pesquisador.

Quando falamos do desmonte das instituições de ensino num nível macro, com dados e relatórios, falamos de quanto dinheiro foi perdido aqui e ali numa facilidade absurda. Mas é num nível individual que esse desmonte se transforma em desistência e descrença, motivadas por outro fator muito individual: a necessidade de se manter. É impossível desvencilhar esses dois aspectos do desmonte: as decisões de políticas e financiamento influenciam nas condições de vida de bolsistas e pesquisadores, os levando a se afastar da pesquisa e, assim, tornando ainda mais drástica a redução de projetos.

Ainda assim, mesmo com todos os impactos num nível pessoal, todos entrevistados fizeram questão de reiterar o valor da pesquisa científica para o Brasil, alguns inclusive insistindo e permanecendo nos projetos como voluntários. Marina é uma delase fala do impacto da ciência nas mais diversas áreas do desenvolvimento. “A situação da pesquisa no Brasil tende e a piorar, não apenas isso, pois a ciência no país é responsável pelo desenvolvimento em diversas áreas. Com essa política de desvalorização, o país corre o risco de ter o desenvolvimento retardado, afetando não só os profissionais da pesquisa, mas também a população em diversos setores”. A fala é ecoada por Edmara que questiona se um país sem ciência pode se desenvolver apenas fabricando armas.

O país tem muito a perder com a restrição de verbas e a consequente diminuição do número de pesquisadores. Para Eric, “perdemos gênios, como a pesquisadora e seus alunos que descobriram algo de tamanha grandeza como uma organela celular [referindo-se à pesquisa conjunta entre UFMG e Yale em 2003]. Perdemos projetos sociais que realmente ajudam o povo, como vários projetos de extensão. Perdemos parcerias internacionais já que nossa pesquisa tende a cair de qualidade. Perdemos futuros pesquisadores, que hoje são pessoas que pensavam em seguir carreira acadêmica mas viram que a situação só está ficando pior. Perdemos a oportunidade de descobrir mais sobre nosso país (biodiversidade, história, geografia física e política, análises sociais…). Perdemos o crédito que as universidades tinham frente ao público e com isso a vontade de um brasileiro querer entrar em uma universidade pública. Perdemos inovações tecnológicas, que levam a perda de dinheiro. Ou seja, o processo de cortes, mesmo se fosse realmente para ‘enxugar a máquina pública’, é um processo burro quando se corta em pesquisa, ainda mais de alto nível como é realizado nas universidades brasileiras”.

Por fim, a descrença que a política brasileira volte a se preocupar com desenvolvimento e pesquisa científica num futuro próximo nos leva a recorrer à população, como declara Pedro Ivo, estudante de Psicologia, com IC em Neurociência e Análise do Comportamento:

“[O desmonte] é um reflexo da cultura política que se criou de não valorizar adequadamente a Ciência. A pesquisa científica no Brasil, infelizmente, sempre balança. Caberá a um amadurecimento da população, a uma cobrança sistemática, e a figuras públicas que mostrem força política nesse quesito para que o cenário, de fato, mude.”

A ciência brasileira está sendo atacada continuamente desde a Emenda Constitucional 95 e Bolsonaro não promete reverter a situação, pelo contrário. Agora, a ciência de Minas Gerais é balançada pela base, pelos bolsistas que compõem grande parte dos grupos de pesquisa nas instituições e que são apoio fundamental para os pesquisadores. Com os bolsistas afetados em nível de subsistência e eventualmente abandonando as pesquisas, o que nos resta? Talvez seja bom, além dos números e cifrões dos cortes, pensarmos e falarmos um pouco mais dos impactos sensíveis que esses números têm – na vida de quem depende das bolsas e na de quem depende do desenvolvimento do país.

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Veículo: PCI Concursos

Editoria: Notícias

Data: 29/03/2019

Link: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/novo-processo-seletivo-de-professor-substituto-e-divulgado-pela-ufjf-mg

Título: Novo Processo Seletivo de Professor Substituto é divulgado pela UFJF – MG

Contratado devem atuar em 40h semanais, no Departamento de Letras Estrangeiras Modernas, da Faculdade de Letras.

Sexta-feira, 29 de março de 2019 às 15h07

Novo Processo Seletivo de Professor Substituto é divulgado pela UFJF – MG

No Estado de Minas Gerais, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – MG) torna pública as inscrições do novo Processo Seletivo de nível superior que visa à admissão de Professor Substituto, destinados ao Campus de Juiz de Fora.

Há oportunidade de preenchimento de uma vaga no Departamento de Letras Estrangeiras Modernas, da Faculdade de Letras, onde o Docente contratado deverá desempenhar suas atividades em 40h semanais, na área de concentração em Língua Italiana e respectiva Literatura.

Interessados em participar devem realizar as inscrições no período entre os dias 1 a 8 de abril de 2019, somente em dias úteis, na Secretaria da Faculdade de Letras da UFJF, no horário das 9h às 12h e das 13h às 16h.

Os candidatos inscritos serão classificados mediante quatro etapas, compostas por Provas Escrita, Didática e de Títulos e por Entrevista.

Vale ressaltar que a instalação da banca examinadora e o início das provas estão previstas para o dia 22 de abril de 2019, com início às 9h.

Confira mais detalhes deste Processo Seletivo, que será válido por um ano, acesse o edital de abertura disponibilizado em nosso site para consulta.

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Veículo: Gaudium Press

Editoria: Notícias

Data: 29/03/2019

Link: https://www.gaudiumpress.org/content/102182-A-Via-Sacra-Jovem-da-Arquidiocese-de-Juiz-de-Fora-

Título: A Via Sacra Jovem da Arquidiocese de Juiz de Fora

28 de Março de 2019 / Minas Gerais – Juiz de Fora (Quinta-feira, 28-03-03-2019, Gaudium Press)

A Arquidiocese de Juiz de Fora (Minas Gerais) realizou no último domingo, 24 de março, a 10ª edição da Via-Sacra Jovem ao Morro do Cristo.

O encontro foi iniciado às 08h com uma Santa Missa celebrada pelo Arcebispo local, Dom Gil Antônio Moreira, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, localizada próximo ao portão Norte da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Logo depois da Celebração Eucarística, os fiéis seguiram o percurso, durante o qual meditaram sobre os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo em sua Paixão, Morte e Ressurreição, mistério central da Fé Católica.

Ao longo do trajeto, foram conduzidas as réplicas dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Cruz dos Jovens e Ícone de Nossa Senhora, além disso, os jovens também levaram 15 cruzes representando cada uma das estações da Via Dolorosa.

O evento deste ano foi marcado por um caráter comemorativo, que levou à preparação de diversas ações por parte do Setor Juventude Arquidiocesano, dentre as quais se destacou a produção de um subsídio, enviado para as paróquias como motivação para a Via-Sacra. Como lembrança de sua participação no encontro, os jovens receberam um certificado com a “Bênção Episcopal”.

A Via-Sacra Jovem acontece, desde o ano de 2010, no 2º Domingo da Quaresma, reunindo milhares de fiéis católicos. O encontro juvenil da Arquidiocese de Juiz de Fora é uma iniciativa do Arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. Na época, ele exortou para que o evento fosse repetido anualmente, o que tem acontecido desde então. (EPC)

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Veículo: PCI Concursos

Editoria: Notícias

Data: 29/03/2019

Link: https://www.pciconcursos.com.br/noticias/ufjf-mg-anuncia-tres-novos-processos-seletivos-de-professores-substitutos

Título: UFJF – MG anuncia três novos Processos Seletivos de Professores Substitutos

Candidatos inscritos serão classificados mediante Provas Escrita, Didática, Prática, de Títulos e por Entrevista.

Sexta-feira, 29 de março de 2019 às 15h03

UFJF – MG anuncia três novos Processos Seletivos de Professores Substitutos

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF – MG) torna pública a realização de três novos Processos Seletivos de nível superior que têm como objetivo à contratação de três Professores Substitutos, destinados ao Campus de Juiz de Fora.

No edital nº 28/2019, há oportunidade de preenchimento de uma vaga no Departamento de Direito Público e Material, da Faculdade de Direito, na área de concentração em Direito Constitucional e Instituições de Direito Público.

Já no edital nº 29/2019, será preenchida uma vaga no Departamento de Patologia, da Faculdade de Medicina, na área de concentração em Anatomia Patológica.

E por fim, o edital nº 31/2019 tem uma vaga disponível no Departamento de Finanças e Controladoria, da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, na área de concentração em Gestão e Legislação do Trabalho, Gestão e Legislação Comercial e Societária, Ética.

Vale ressaltar que quando contratados, estes profissionais devem desempenhar suas atividades em jornada de trabalho de 20h e 40h semanais.

Interessados em participar devem realizar as inscrições no período entre os dias 1 a 5 de abril de 2019, somente em dias úteis, nos respectivos endereços:

Secretaria da Faculdade de Direito da UFJF, das 9h às 12h e das 13h às 18h;

Secretaria da Faculdade de Medicina da UFJF, 1º andar, localizada na Avenida Eugênio do Nascimento, s/nº, Dom Bosco, no horário das 8h às 18h;

Secretaria da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFJF, no horário das 9h às 12h e das 13h às 18h.

Os candidatos inscritos serão classificados mediante várias etapas, que serão compostas por Provas Escrita, Didática, Prática, de Títulos e por Entrevista.

Para mais informações sobre estes Processos Seletivos, que são válidos por um ano, acesse os editais de abertura disponibilizados em nosso site para consulta.

Jornalista: Sibeli Santos

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Veículo: SESC São Paulo

Editoria: Artigos

Data: 29/03/2019

Link: https://www.sescsp.org.br/online/artigo/13111_MAE+TERRA

Título: Mãe terra

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que em 2010 havia 896,9 mil índios e autodeclarados indígenas no país. Destes, mais de 502 mil na zona rural e pouco mais de 315 mil em áreas urbanas. Uma população diversa pela riqueza linguística e cultural – são cerca de 274 línguas faladas por 225 diferentes povos indígenas, bem como incontáveis manifestações artísticas e culturais que retratam a intensa relação desses povos com a terra. “Independentemente de viver na floresta, no Cerrado, no Pantanal ou na Mata Atlântica, o povo indígena é parte de tudo que os homens brancos chamam de natureza”, relata o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), escritor e líder indígena Ailton Krenak.

Modos de viver

Uma das formas de esses povos conservarem sua ligação com o território a que pertencem é por meio da importância dada à tradição e ao convívio dos grupos. É o que afirma Krenak, ao abordar o significado da expressão “mãe terra”, segundo a tradição indígena. O especialista explica que o local onde as comunidades vivem não é uma escolha aleatória: “Não se trata de uma expressão poética, e sim uma cosmovisão, uma visão de mundo”.

Formas de se ver

A fotografia é uma importante ferramenta de construção de imagens simbólicas sobre os povos indígenas. O historiador e indigenista Maurício Fonseca conta que a partir de meados do século 19, e durante o século 20, a fotografia teve papel primordial na construção da imagem desses povos. O registro fotográfico tem servido como documento dos modos de vida indígena. “Isso contribui para as pesquisas etnológicas”, exemplifica. Em dupla com a fotografia, o audiovisual se transformou em instrumento para que essas populações tivessem a oportunidade de registrar o seu modo de ver e viver em comunidade. O historiador pontua que tanto a fotografia como a produção audiovisual são “ferramentas de construção e afirmação de identidades e, também, de defesa dos seus direitos e denúncia das violências e ataques que sofrem na luta pelos seus territórios”. Esses registros fazem parte da programação do Abril Indígena.

Tempo de encontros

Rodas de conversa, apresentações e manifestações culturais retratam a resistência dos povos originários do Brasil

As unidades do Sesc realizam, neste mês, a programação Abril Indígena. Com foco no tema Território, as atividades estimulam reflexões em torno da relação dos povos indígenas com os lugares onde vivem. Entre as atividades estão rodas de conversa, oficinas, apresentações e manifestações culturais que dão uma mostra da diversidade presente nas centenas de povos que habitam o Brasil. No SescTV, todas as sextas-feiras do mês, às 23h, serão exibidos filmes sobre diferentes comunidades indígenas, como Baré, Povo do Rio (direção de Tatiana Toffoli) e A Nação que Não Esperou por Deus (de Lúcia Murat e Rodrigo Hinrinchsen).

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Veículo: Zine Cultural

Editoria: Agenda

Data: 29/03/2019

Link: https://www.zinecultural.com/agenda/alceu-valenca-cine-theatro-central

Título: Alceu Valença e Orquestra de Ouro Preto @ Cine-Theatro Central

Atualizado em 29/03/2019 15:10:42

O show de Alceu Valença, no Cine-Theatro Central, comemora os 90 anos do local com o show “Valencianas”, acompanhado da Orquestra de Ouro Preto.

Evento já realizado

30/03 (Sáb) | Cine-Theatro Central

Gênero

MPB e Instrumental

Classificação

Livre

Contato

  • Pró-reitoria de Cultura: (32) 2102-3964
  • Cine-Theatro Central: (32) 3231-4051

Valores

Entrada franca, mediante sorteio de convites para cadastrados (INSCRIÇÕES ENCERRADAS)

Resultados: informações vide texto

No mês de março, ocorre a comemoração dos 90 anos do Central, com programação especial: Alceu Valença no Cine-Theatro Central, no dia 30/03 (sábado), às 21h,  O cantor e compositor apresenta o show “Valencianas”, ao lado da Orquestra de Ouro Preto, dirigida pelo maestro Rodrigo Toffolo. Com arranjos do violinista e compositor paraibano Mateus Freire, o espetáculo é uma releitura sinfônica da obra do artista, com um diálogo entre o erudito e o popular: uma mescla de tradicionais ritmos nordestinos, como mandacaru, frevo e coco, com a modernidade do pop que caracteriza sua música.

👉 90 anos do central: projeto Feira de Discos e Palco Central se unem em evento comemorativo 👈

Ingressos

A entrada é franca, mediante sorteio de convites para cadastrados.

👉 INSCRIÇÕES PARA SORTEIO ENCERRADAS

Divulgação do resultado do sorteio:

  • Para resultados da comunidade acadêmica da UFJF, clique aqui
  • Para resultados dos ingressos do público geral, clique aqui

Retirada dos ingressos (após divulgação dos nomes sorteados):

Local: Central de Atendimento (prédio da Reitoria – campus sede | Universidade Federal de Juiz de Fora)

Horário: segunda-feira a sexta-feira (8h às 20h) e aos sábados (9h às 12h)

OBS: caso sobrem ingressos para o show (não retirados pelos sorteados), será anunciada nas páginas da Procult e do Central, no sábado à tarde, a quantidade disponível para distribuição na porta do teatro meia hora antes do show.

Alceu Valença e Orquestra de Ouro Preto

O show “Valencianas”

A Orquestra Ouro Preto inicia o repertório do concerto com a suíte Valenciana, composição de Mateus Freire com trechos da obra do cantor pernambucano. Em seguida, Alceu Valença entra em cena com o violão, para apresentar com a sinfônica hits como Sino de Ouro, Cavalo de Pau, Tropicana, Belle de Jour, Coração Bobo e Anunciação, entre outras composições. Um bloco do espetáculo é totalmente instrumental, o que ressalta o lirismo do artista e sua riqueza rítmica na interpretação de Estação da Luz, Porto da Saudade e Acende a Luz. Posteriormente, a imersão pelo repertório valenciano prossegue com o compositor de volta ao palco para a parte final do concerto.

Em comemoração aos 90 anos, a presença de Alceu Valença, no Cine-Theatro Central, revisita seus grandes sucessos com a Orquestra de Ouro Preto (Foto: Íris Zanetti)

90 anos do Cine-Theatro Central

O Cine-Theatro Central pertence à UFJF desde 1994. Tombado pelo município desde a década de 1980, foi contemplado em âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Atualmente, local recebe obras de adaptação e ajustes de segurança, com instalação de corrimãos nas escadas laterais de acesso ao segundo e terceiro andares e estruturas de ferro para proteção do guarda-corpo.

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Veículo: Editora Plena

Editoria: Notícias

Data: 29/03/2019

Link: https://editoraplena.com.br/noticia/2485/doencas-periodontais-na-gestacao.html

Título: Doenças periodontais na gestação

PUBLICADO EM 29/03/2019 00:00

Gengivites podem causar sérios riscos para a saúde da mãe e prejudicar a gravidez

A gravidez é um momento especial e de transformações no corpo da mulher. A partir do momento da concepção, todo o organismo feminino busca recursos para abrigar e nutrir a nova vida. A saúde vai exigir cuidado redobrado e deve fazer parte do pré-natal o acompanhamento odontológico. Problemas na boca interferem no bom funcionamento do organismo e também podem colocar em risco a gestação.

Estudo realizado em 2015 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), acompanhou 88 mulheres durante a gravidez, sendo detectado que 83% delas apresentaram no período algum problema periodontal, como inflamação ou infecção na gengiva. E o motivo para isso é que a mulher quando está grávida produz maior quantidade dos hormônios estrogênio e progesterona que irá para a placenta. Nos tecidos periodontais, existem receptores específicos para os hormônios femininos. Com o aumento da taxa hormonal, começam a ocorrer mudanças como a vasodilatação e o aumento da resposta inflamatória. Além disso, os enjoos e vômitos frequentes aumentam a acidez bucal e favorecem o desenvolvimento de bactérias. Isso significa que a gravidez potencializa os problemas periodontais já existentes, mas não quer dizer que são causados pela a gestação.

“As doenças irão aparecer se a alimentação for ruim, a higiene inadequada, se houver acúmulo de placa ou tártaro nos dentes. Quando não cuidamos da gengivite no estado inicial, as bactérias tornam-se mais fortes e numerosas e conseguem se infiltrar além da gengiva, vão para o osso e ligamentos que sustentam os dentes, causando a periodontite”, explica a diretora de promoção da saúde da ABO Nacional, odontopediatra e especialista em Ortopedia Funcional dos maxilares, Amélia Mamede.

“A medicina desenvolveu pesquisas comprovando que os focos de infecção de origem odontológica, principalmente a periodontite, podem aumentar as chances de parto prematuro e nascimento de crianças com baixo peso. O corpo humano é inteligente e a sua maior preocupação no momento da gestação é salvar a vida. A gravidez é toda regulada por hormônios e sinais químicos produzidos pelo corpo da mãe. Qualquer infecção ou inflamação pode causar alteração hormonal. O corpo, para defender o bebê, induzirá ao nascimento prematuro e por consequência o baixo peso”, explica Amélia.

Estar bem informada sobre a própria saúde bucal e como isso interfere na gestação e na dentição do bebê é o ideal, pois a preocupação com a saúde dos dentinhos da criança deve começar quando ela ainda está no ventre da mãe.  É a partir da sexta semana gestacional e quarto mês de vida intrauterina que a dentição e o paladar começam a se desenvolver. Por isso, são nessas fases que a mãe determina o comportamento que o filho terá no futuro. A formação e desenvolvimento dependem de fatores externos relacionados à gestante.

Carência nutricional, infecções e algumas medicações podem influenciar para uma má formação e mineralização dos dentes. O cálcio e o fósforo são fornecidos ao bebê pela alimentação da mãe e não retirados de seus dentes e ossos.  E para suprir as necessidades do feto, a grávida deve optar por alimentos ricos nestes minerais como queijo, leite e peixe. Assim, uma dieta equilibrada – rica em fósforo, cálcio e vitaminas A, C e D – nutre o bebê e proporciona um desenvolvimento saudável.

“Em uma gravidez planejada, a mulher realiza inúmeros exames para saber se está apta para uma gestação saudável, sendo que a visita ao odontologista também deve fazer parte dessa rotina. Adotar essa prática evita complicação em um momento tão especial da vida feminina. A periodontite na gestação é um assunto muito sério, que deve ser discutido em consultório. E, após a gestação, é imprescindível que o acompanhamento odontológico permaneça, o que deve ser estendido também ao bebê”, orienta Amélia Mamede.

Fonte: Jornal da ABO, ed. 163

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Veículo: Agência UEL de Notícias

Editoria: Notícias

Data: 29/03/2019

Link: http://www.uel.br/com/agenciaueldenoticias/index.php?arq=ARQ_not&id=28188

Título: Seminário de Práticas Religiosas traz pesquisadores do Canadá e Portugal

Agência UEL

O Seminário Internacional de Práticas Religiosas no Mundo Contemporâneo (LEER), que será realizado de 9 a 11 de abril, no Centro de Letras e Ciências Humanas (CCH), traz pesquisadores de universidades internacionais para debater o tema “Estado Laico e a relação com as religiões: Brasil, Portugal e Canadá”. As inscrições para apresentação de trabalhos no LEER terminam no próximo domingo (31).

A conferência oficial de abertura, dia 9, às 18 horas, no Anfiteatro Maior do CCH, terá a participação dos professores convidados José Carlos Curto, da York University (Canadá) – via web conferência – e Donizete Rodrigues, da Universidade da Beira Interior (Portugal), além do professor da UEL, Fábio Lanza, do Departamento de Ciências Sociais, também coordenador do LEER.

Os três pesquisadores irão debater a relação entre sociedade, religião e Estado, conforme a situação de cada país. Para o professor Donizete Rodrigues, por exemplo, umas das problemáticas importantes da atualidade é a presença da religião no espaço público.

Ele conta que em Portugal, a Constituição de 1976 assumiu a neutralidade, a igualdade de tratamento e a separação entre o Estado e as confissões religiosas. Entretanto, o Estado português assinou, em 2004, um acordo com o Vaticano, favorecendo a Igreja nos campos econômico e político, e discriminando outras denominações religiosas.

Como parte da programação, o professor José Carlos Curto, da York University, participa ainda da mesa-redonda “História, Juventudes e Religiões”, no dia 10 de abril, às 18 horas, na Sala 101 do CCH. A atividade conta com a participação do professor Frank Mezzomo, da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) e da professora Cláudia Neves da Silva, do LERR.

Tema – A 9ª edição do Seminário tem como tema principal “Política, Religiões e Religiosidades”. A programação prevê minicursos, feira cultural, apresentações de pesquisas, mesas redondas, rodas de conversa e grupos de trabalho, com participação de professores da UEL, Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Pontifícia Universidade Católica (PUC/PR).

Organização – O LERR é coordenado pelo professor Fábio Lanza, do Departamento de Ciências Sociais, com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), dos Departamentos de Ciências Sociais, História e Serviço Social, da especialização em Religiões e Religiosidades, especialização em Ensino de Sociologia Laboratório de Pesquisa em Ciências Sociais (LAPECS), Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais, História Social, Serviço Social e Políticas Públicas, e do Observatório da Educação (OBEDUC).

Confira a programação completa do LEER e inscrição para submissão de trabalhos no endereço Seminário LEER.

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Veículo: Instituto Humanitas Unisinos

Editoria: Espiritualidade

Data: 29/03/2019

Link: http://www.ihu.unisinos.br/43-espiritualidade/oracoes-inter-religiosas-ilustradas/587900-hadewijch-d-anvers-na-oracao-inter-religiosa-desta-semana

Título: Hadewijch d´Anvers na oração inter-religiosa desta semana

REVISTA IHU ON-LINE

29 Março 2019  

Neste espaço se entrelaçam poesia e mística. Por meio de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é a absoluta transcendência e a absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora – MG.

A constância do amor

Qualquer um que tenha se perdido

Através das águas turbulentas do amor

Em alguns momentos se sentindo com fome

Em outros saciado

É intocado pela estação

Do murchar ou do florescer

Pois nas mais profundas

E turbulentas águas

Ou nos topos das montanhas mais altos

O amor é sempre o mesmo

(Fonte: Hadewijch d´Anvers. Five Poems on Love – acessado em 21/03/ 2019 – Tradução de Mônica Hortegas)

Hadewijch de Antuérpia [também chamada de Hadewijch de Brabante e de Hadewijch d´Anvers] (Século XIII): mística e poetisa da região onde hoje situam-se os Países Baixos e a Bélgica. Tornou-se líder religiosa das leigas católicas (conhecidas à época como beguinas) e adotou uma filosofia de vida que buscava o desenvolvimento espiritual a partir da abdicação dos “prazeres da vida” e de um modo de vida austero. Do seu trabalho foram encontradas 31 cartas, 61 poemas e descrição de 14 visões. Conhecida por ser a maior seguidora do “misticismo do amor” daquele século, Hadewijch defendia que o amor divino deveria ser desprendido e que este era o “único amor pleno”. À frente do seu tempo, a poetisa acreditava que por meio dessa jornada de encontro com o Mistério, as mulheres podiam se igualar aos homens na sociedade.   

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Veículo: Revista Encontro

Editoria: Capa

Data: 29/03/2019

Link: https://www.revistaencontro.com.br/canal/revista/2019/03/quem-e-julia-horta-influenciadora-eleita-a-mulher-mais-bonita-do-bras.html

Título: Quem é Júlia Horta, influenciadora eleita a mulher mais bonita do Brasil

A juiz-forana revela que sempre assistiu a concursos de beleza pela TV, mas nunca acreditou que tinha vocação para as passarelas

RC Rafael Campos

postado em 29/03/2019 16:11 / atualizado em 29/03/2019 16:57

Quem acompanhava, no Instagram, imagens de Júlia Horta nas praias do Rio de Janeiro, no parque Hopi Hari, no interior de São Paulo, ou em pontos turísticos de Nova York, notou uma mudança drástica no perfil de sua timeline nas últimas semanas. “Não tenho como colocar em palavras a gratidão que estou sentindo. Esse título não é só meu, mas de todas as mulheres”, disse a jornalista juiz-forana, de 24 anos, em seu primeiro vídeo usando a coroa em ouro branco, cravejada de pedras preciosas, avaliada em 52 mil reais. A joia representa a coroação de Júlia como Miss Brasil, no dia 9 de março – feito que carimbou seu passaporte para disputar o Miss Universo 2019, no final do ano.

Antes, com os seus 80 mil seguidores, Júlia, que já era uma influenciadora digital, viu bombar o seu perfil na rede social. Atualmente, mais de 330 mil pessoas acompanham diariamente sua frenética rotina de compromissos. Em outras palavras, agora, os súditos mineiros podem saber como é a preparação e a agenda de sua miss, em detalhes. A última vez em que o estado teve uma mulher nesse posto foi em 2010, quando Débora Moura Lyra (que, na verdade, é capixaba) venceu a disputa pelo estado. Naquele ano, o Instagram tinha acabado de surgir e ainda engatinhava essa tendência, tão forte, hoje, de exposição da vida pessoal.  

Júlia ganha seguidores e fãs (e provavelmente, também haters) a passos largos, como é inevitável após a conquista do título de mulher mais bonita do Brasil. Os posts elogiosos à beleza da mineira são de todo tipo, mas chama a atenção a quantidade de mulheres de olho no seu corte de cabelo. É o caso de uma de suas fãs, que escreveu que a modelo havia dado início à “revolução dos curtinhos”.

E não foram apenas as seguidoras de Júlia que aprovaram o look. A mineira Natália Guimarães, Miss Brasil 2007, integrante do corpo de jurados que elegeu Júlia, afirma que o estilo da juiz-forana foi decisivo na conquista do título. “Ela tem um corte de cabelo diferente de todas as demais e que passa a impressão de segurança, demonstra força, dinamismo. Uma imagem impactante”, diz. Débora Lyra, que recebeu a coroa de Miss Brasil em 2010, concorda que Júlia passou a impressão de extrema confiança, característica que vale muito numa disputa como essa. “A parte do psicológico pode ajudar ou atrapalhar. E melhor do que se comparar com as demais é se preocupar consigo mesma. A maior concorrente que você tem é você”, afirma.

Os fãs podem até falar que Júlia está dando início a uma “revolução dos curtinhos”, mas quem conhece ou segue a moça pelas redes sociais há mais tempo nota que ela está preocupada mesmo com outros tipos de batalha: contra o machismo, o feminicídio e pela igualdade entre os gêneros. Trata-se de uma miss que, a exemplo do que o próprio concurso apresentou na edição de 2019, faz questão de tocar em temas nada glamurosos.

Feminista de carteirinha, Júlia sempre lembra, em seus inúmeros posts nas redes sociais, nos vídeos de divulgação do Miss Brasil e em seu canal no YouTube, a importância do termo “sororidade”, que significa a união de mulheres em prol de objetivos comuns. “Nós temos o potencial de causar a maior revolução de sororidade desse mundo”, disse, em seu primeiro post de agradecimento. Ao destacar essa palavra, mostra ao Brasil e ao mundo que deseja distanciar-se daquele velho estereótipo de que as misses são apenas rostinhos bonitos e que querem puxar o tapete umas das outras. “Apesar de ainda ser um concurso de beleza, o objetivo não é eleger a menina que tem a cintura mais fina ou o rosto mais bonito”, explica ela, que falou a Encontro entre seus vários compromissos pós-título. Para Júlia, o Miss Brasil  tem também o objetivo de empoderar mulheres e permitir que elas empoderem as demais. Ela garante que ser feminista não é incompatível com querer participar de concursos de beleza. “Espero que, durante esse reinado, mais do que me preparar para o Miss Universo, eu consiga ser uma voz ativa para influenciar as pessoas de maneira positiva”, diz. “Não ganhei esse título só para mim. Eu quero mesmo é fazer a diferença”.

Momentos do Miss Brasil:com a família comemorando o título (da esq. para a dir.o namorado Mateus Correa;o irmão mais novo, Vinícius;a irmã Lais; a mãe, Patrícia; e o pai, Eduardo), rindo com algumas de suas concorrentes durante os ensaios; e no comentado desfile de biquíni

Ao contrário de muitas meninas desse universo de miss, Júlia não começou a participar de eventos da área ainda novinha. Sempre gostou de ver concursos pela TV, mas não achava que eram para ela. Pensava que essa ideia de Miss Minas Gerais, Miss Brasil, Miss Universo era algo distante, impossível. Quando criança, conta que não era menininha delicada, mas sim arteira, moleca, comunicativa e que adorava dançar no meio da rua. Quando terminou o ensino médio, decidiu fazer jornalismo, que cursou na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Ela já fazia alguns trabalhos como modelo quando chamou a atenção de um coordenador do Minas Gerais – Concurso Nacional de Beleza (CNB). Aceitou seu convite para participar do evento, disputou e ganhou a faixa representando sua cidade-natal, em 2014. No ano seguinte, desfilou em novo concurso, o Miss Mundo CNB, mas ficou apenas em quinto lugar. “Naquela edição, senti que se tivesse me preparado teria me saído melhor”, lembra. Assim fez. Em 2017, no mesmo Miss Mundo CNB, ficou em terceiro, posto que lhe deu a oportunidade de disputar  eventos fora do país, como o Reinado Internacional do Café, na Colômbia, em que foi vice-campeã, e o Miss Turismo Internacional, na Malásia, quando ficou em quinto lugar.

Depois do concurso em terras asiáticas, Júlia achou que sua missão nas passarelas havia se encerrado. Ledo engano. “Quando vi a Mayra Dias, que tem uma trajetória muito parecida com a minha, vencer o Miss Brasil 2018, fiquei motivada em participar”, afirma. Para isso, precisava da faixa de Miss Minas Gerais, que levou em 18 de fevereiro deste ano, menos de um mês antes da disputa nacional. A mãe de Júlia, a professora de gestão de pessoas Patrícia Horta diz que antes de a filha iniciar no universo dos concursos de beleza, achou prudente lhe fazer alguns alertas. “Disse a ela que a rotina poderia mudar de maneira drástica”, conta. “Mas eu quero que mude”, respondeu a filha, determinada. A partir daí, Patrícia diz que ela e toda a família passaram a apoiá-la 100%. “O sonho é dela, mas sonhamos juntos”, afirma.

O jornalista e roteirista Ricky Hiraoka foi um dos jurados da etapa nacional que se surpreenderam com a presença de Júlia na passarela. “Não a conhecia antes do concurso. De cara, confesso que não me chamou tanta atenção. Mas, logo no começo do desfile, minha opinião mudou”, conta. “Ela entrou com energia para ganhar. Tem um carisma muito grande”, diz Ricky, para quem a juiz-forana levou o título por atributos que ultrapassam o físico. “Não dá para ficar indiferente a ela.”      

A diretora geral do Miss Brasil 2019, Karina Ades, diz que Júlia “tem exatamente o perfil que desejávamos”. De acordo com Karina, o perfil do concurso, que foi criado em 1954, mudou bastante ao longo dos anos. Em outras palavras, não é mais ditado por medidas ou padrões de beleza. O ar blasé ou a superficialidade nos discursos, características que imperavam em concursos passados, parecem ter dado lugar a candidatas com opiniões mais embasadas. “Nós nos atualizamos. Entendemos que a beleza está intimamente conectada com a maneira como nos comunicamos e nos expressamos”, afirma Karina.

Logo após a final do Miss Brasil, Júlia se mudou para São Paulo, onde iniciou a preparação para o tão esperado Miss Universo, que ainda não tem data ou local confirmados. Natália Guimarães, que foi vice no concurso em 2007, destaca que a comunicação é item essencial na etapa mundial e isso Júlia tem de sobra. Entre os diversos compromissos para aprimorar-se o máximo possível até lá, Júlia diz que espera, principalmente, melhorar o desfile. “Quero que ele seja mais impactante.”

Com a juiz-forana, os súditos mineiros e brasileiros esperam que seja quebrado o jejum de 50 anos de brasileiras no posto mais alto da beleza mundial (as duas únicas vencedoras do país foram a gaúcha Iêda Maria Vargas, em 1963, e a baiana Martha Vasconcellos, em 1968) e torcem pela primeira mineira a ganhar o título. Em relação ao seu Instagram, se o tabu for dissipado, o número de seguidores também deve alcançar a casa dos milhões.

Mineiras coroadas

Conheça as três últimas Miss Minas Gerais a conquistar o título nacional antes de Júlia Horta

Débora Lyra

Miss Brasil 2010

Onde nasceu: Vila Velha (ES) [mas concorreu por Minas Gerais, onde morou por alguns anos]

Idade: 29 anos

Débora conta que sua vida mudou totalmente após ganhar o concurso, desde a profissão até a forma como encara a vida e as pessoas. “Sou uma pessoa melhor desde então.” Era seu sonho desde os 12 anos ser Miss Brasil. “Então, trabalhei por oito anos pela faixa e pela coroa. Mas não parei depois do concurso, continuei participando, porque amo esse ‘mundo miss’. Só não posso mais competir por causa da idade”, afirma. Hoje, é modelo, palestrante e empreendedora.

Natália Guimarães

Miss Brasil 2007

Onde nasceu: Juiz de Fora

Idade: 34 anos

Ao contrário de outras ganhadoras, que viam o título de Miss Brasil já como objetivo, Natália encarou a coroa como uma porta para uma longa estrada. “Eu sabia que minha vida ia mudar, mas isso dependia de mim, do meu esforço”, afirma. No mundo dos concursos de beleza, ficou em segundo no Miss Universo. Ela também fez novelas e séries de TV. Depois, enveredou para o jornalismo e foi apresentadora e repórter. Hoje, entre outras atividades, tem um curso on-line para interessadas em tornar-se modelos e misses.

Nayla Micherif

Miss Brasil 1997

Onde nasceu: Ubá

Idade: 42 anos

Nayla não apenas ganhou o Miss Brasil, como atuou na direção e apresentação do concurso por 12 anos. “Tive a oportunidade de conhecer lugares e pessoas que, talvez, sem o título, não conhecesse, além da chance, como diretora, de realizar o sonho de outras 12 meninas”, afirma. Ela diz que o concurso vem se modernizando, mas que sua essência não pode se perder. “As torcidas pelas meninas de cada estado, o lado social e o mote da beleza com propósito precisam se manter”, diz. Desde que saiu da organização do evento, Nayla tem se dedicado à filantropia.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna César Romero

Data: 29/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/29-03-2019/a-208.html

Título: Regina e Américo Cunha clicados no lançamento do livro “Porquês, Uais, Lembranças e Respostas”

Por Cesar Romero

29/03/2019 às 07h30 – Atualizada 29/03/2019 às 08h07

Voo Livre

A Faculdade de Educação Física da UFJF lança, segunda-feira, o Projeto Ponto do Samba, com coordenação do professor Carlos Fernando Ferreira.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 29/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/30-03-2019/retorno-do-baeta-a-elite-mineira-impacta-comunidades-reais-e-virtuais.html

Título: Retorno do Baeta à elite mineira impacta comunidades reais e virtuais

Resultado do Tupynambás nesta temporada promove integração entre moradores de Poço Rico e Santa Teresa, eleva procura de sócios e melhora a imagem do clube nas redes sociais

Por Bruno Kaehler

30/03/2019 às 18h07

Em campo, o retorno e a permanência na elite do Campeonato Mineiro, além da vaga na Série D 2020 foram os objetivos conquistados pelo Tupynambás nesta temporada. A ascensão do Baeta dentro das quatro linhas nos últimos anos, com auge nesta temporada, teve impactos que vão muito além do futebol, com integração da comunidade, fortalecimento da imagem do clube nas redes sociais e aumento do número de sócios.

No âmbito social, a torcida pelo Leão do Poço Rico gerou maior entrosamento de moradores das adjacências da sede da agremiação. É um dos pontos que o torcedor Sidnilson Ferreira, 48 anos, se orgulha em defender. Apaixonado pelo Baeta, ele é presidente da Torcida Leões do Poço Rico e Santa Teresa, organizada do clube.

“Sou nascido e criado dentro do Poço Rico e do Tupynambás. Da laje da minha casa vejo o campo inteiro (José Paiz Soares). A vida da minha família, e da comunidade, é envolvida com o clube. Mesmo na segunda divisão a garotada já queria participar do futebol no clube, comprar camisa do Tupynambás. Quando veio o acesso, tivemos uma alegria que me lembrou quando tinha 12 anos e ia na janela de casa ver os refletores acessos do campo, quando treinavam. Soltávamos foguetes gritando ‘Baeta!’, algo marcante na minha infância. Esse retorno trouxe uma integração de novo na comunidade, pessoas que não conversavam há tempos se reencontraram no estádio”, explica Ferreira.

Toca do Leão

Prova disso é a transformação de um espaço em Santa Tereza, em frente ao Tupynambás, marcado em um passado recente pela criminalidade, em área de lazer. “Os moradores da região vão reinaugurar essa área que será chamada de Toca do Leão. Neste domingo vamos fazer jogos e um churrasco. Tudo tem sido preparado pela comunidade”, relata Ferreira, também membro da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast).

Há, ainda, a esperança que se abre para jovens participarem de projetos de futebol na base com a parceria, por exemplo, oficializada nesta temporada com o Futebol UFJF, projeto de extensão da Federal que possui equipes que participam, inclusive, dos estaduais de base. “A procura dos meninos tem sido grande. Querem participar de escolinhas, da parceria com a UFJF. O

Poço Rico sempre revelou grandes atletas, e pessoas me procuram para ajudar a levar meninos à UFJF. Isso diminui a criminalidade, afasta eles das ruas. Nossa meta, através da união dos moradores, é mostrar aos jovens que nosso bairro tem muitas opções de lazer. As portas do clube foram abertas à comunidade. O Cláudio Dias (vice-presidente de Futebol do Baeta) acreditou em nós, e a ADJF (equipe de handebol) já abriu o Ginásio Poliesportivo para a Amast.”

Parcerias e sócios

O apoio do setor empresarial também é reflexo dos resultados. Segundo o vice-presidente do Baeta, Cláudio Dias, a chegada de patrocinadores e novos parceiros no futebol, assim como a manutenção de outros para este Mineiro, foi ponto que gerou “grata satisfação”. “Nas empresas que procuramos sempre tivemos portas abertas. E realizamos um trabalho diferenciado. Acho que tanto o Tupi, quanto o Tupynambás, têm estatutos antigos, que devem ser atualizados, e buscar o profissionalismo total, não apenas do futebol. Se o clube não tiver um posicionamento profissional, é difícil agregar novos parceiros.”

Neste contexto, o clube busca, desde o início do ano, melhorar a estrutura para os trabalhos no futebol e experiências dos associados. Com isso, espera poder receber mais pessoas nas dependências. “Houve muita procura de novos sócios. Mas começamos uma reforma emergencial lá, tivemos que tirar a caixa d’água e embaixo era um bar, mas com telha de amianto, uma situação muito precária. Acaba que as pessoas não tinham um local para tomar um café, fazer um lanche. Primeiro queremos dar uma condição melhor na estrutura para então concentrarmos forças no aumento do número de sócios. Tendo a liberação da Prefeitura para continuar a reforma, esperamos que os torcedores voltem para o clube”, explica Dias.

Redes sociais

O impacto também foi significativo nas redes sociais. Segundo a equipe de marketing e assessoria do clube, relatório comparativo no período entre 3/07/2017 (fim do Módulo II do Mineiro) e 15/05/2018 com o período de 15/05/18 e 28/03/2019 nas contas oficiais do Baeta no Facebook e no Instagram aponta um incremento dos números.

De acordo com os dados repassados pela assessoria, o número de seguidores no Facebook passou de 4.780 para 6.215 seguidores, alta de 30%. No Instagram, no mesmo espaço de tempo, houve incremento de 90% no número de usuários – que passaram de 4.510 para 8.609. Já no Twitter, a alta foi de 56%, com 1.067 novos seguidores.

Entre as principais metas estatísticas do clube para 2020, de acordo com Dias, está a atração de mais torcedores aos jogos. “Pegamos um clube que praticamente não tinha sócios e, para a nossa felicidade, os torcedores começaram a voltar. As redes sociais são um retrato disso. O pessoal tem participado e cobrado. Tem torcida. O que falta para Tupi e Tupynambás é que a torcida compareça ao estádio. Tivemos dois problemas sérios de público, de um pessoal que ficou fora nos jogos entre Tupynambás e Tupi e no Tupi e Cruzeiro. Isso tem que ficar claro. Há um custo muito alto para fazer um jogo. No último, contra o Atlético, o Tupynambás, pelo que aconteceu nessas duas partidas citadas, dobrou a carga de ingressos (para 9.990 bilhetes). Só que tivemos 2.300 torcedores. Isso não paga nem o árbitro do jogo. Para dobrar a carga esse jogo fica em praticamente R$ 50 mil. Tivemos uma renda de R$ 23 mil, então o clube teve um prejuízo de R$ 27 mil. Precisamos de uma participação efetiva em todos os jogos para aumentar o nível de comprometimento em cada partida.”

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 30/03/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/03/30/cine-theatro-central-90-anos-conheca-historias-ligadas-ao-tradicional-palco-das-artes-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Cine-Theatro Central 90 anos: conheça histórias ligadas ao tradicional palco das artes em Juiz de Fora

As lembranças de ex-funcionário, cantores, artistas, pesquisador, maestro e diretor ressaltam a importância de celebrar a existência e permanência do aniversariante deste sábado (30).

Por Roberta Oliveira e Amanda Andrade, G1 Zona da Mata

30/03/2019 16h01  Atualizado há 4 semanas

Nove décadas abrigando, incentivando e ampliando muitas histórias de vida. É o que garantem todos os entrevistados ouvidos pelo G1 sobre o aniversário do Cine-Theatro Central, em Juiz de Fora, celebrados neste sábado (30).

A importância foi destacada por Waltencir Parizzi, ex-funcionário; os cantores Chico Forever e Sandra Portella; o pesquisador e arquiteto Marcos Olender; o maestro da Orquestra Ouro Preto, Rodrigo Toffolo e o Grupo Ponto de Partida, em Barbacena. Os planos para o futuro e a preocupação com a preservação do espaço foram analisados pelo diretor Luiz Cláudio Ribeiro. (confira nos vídeos abaixo)

A comemoração começa com o espetáculo “Valencianas” que reúne o cantor Alceu Valença e a Orquestra Ouro Preto às 21h. E segue no domingo (31), das 12h às 20h, com a 6ª edição do Palco Central promovido em parceria com a 4ª Feira de Discos um evento gratuito inédito, na parte externa do teatro, na Praça João Pessoa.

Eles conhecem cada canto

Waltencir Parizzi é ex-funcionário da companhia que administrou o “Cine Central”. Começou como contínuo, foi porteiro, gerente e exerceu diferentes atribuições em quase 50 anos no local. Para ele, o Central é uma mistura de números, lembranças e diferentes emoções.

O arquiteto e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcos Olender, lembra que teve a oportunidade de acompanhar o restauro da instituição e o espaço despertou a curiosidade que levou ao tema do doutorado.

O músico Chico Forever contou que esteve várias vezes para ver os filmes exibidos no cinema. Após criar os “Beatles Forever”, se tornou uma tradicional atração do Natal da cidade – ao ponto de fazer uma ceia nos bastidores.

Confira no vídeo abaixo os relatos de como as diferentes trajetórias das vidas de Waltencir Parizzi, Marcos Olender e Chico Forever se cruzam nas salas, paredes, cadeiras e palco do Central.

Conheça histórias de pessoas ligadas ao Cine-Theatro Central em Juiz de Fora

Da plateia ao palco

Rodrigo Toffolo é o diretor artístico da Orquestra Ouro Preto desde a fundação, em 2000. Ele assumiu a regência titular do grupo em 2007, após formação junto ao maestro Ernani Aguiar, um dos maiores compositores e pesquisadores brasileiros em atividade.

Em vídeo exclusivo enviado ao G1, o doutorando em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e Mestre em Musicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, fala sobre a honra de voltar e fazer parte da celebração do local que abrigou o então músico estudante em diferentes edições do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga.

Maestro da Orquestra Ouro Preto Rodrigo Toffolo fala sobre estar novamente no Cine-Theatro Central

A cantora Sandra Portella contou que, desde criança, passava pelo Calçadão mas tinha o pensamento de um dia estar naquele palco – o que foi um sonho realizado.

Sandra Portella envia mensagem de parabéns pelos 90 anos do Cine-Theatro Central

“Theatro Central”

“Nossa segunda casa”. É como o grupo Ponto de Partida, de Barbacena, se refere ao Cine-Theatro Central, que foi o local escolhido para gravação do espetáculo “Ser Minas tão Gerais”, em 2004, com a participação dos Meninos de Araçuaí e Milton Nascimento.

O grupo voltou à cidade em 2014 com “Presente de Vô” e em 2018 com a peça “Roda que Rola”. Na comemoração dos 90, o Ponto de Partida enviou ao G1 a seguinte mensagem sobre o Cine-Theatro Central.

“Nosso aplauso a esta casa que abriga a arte, cumprindo o papel de guardiã do encantado. O Theatro Central sempre fez parte da história do Grupo Ponto de Partida. Vida longa a este teatro que sempre nos acolheu com tanto carinho. Viva o Theatro Central!”

Ponto de Partida gravou “Ser Minas Tão Gerais” em 2004 com Milton Nascimento no palco do Cine-Theatro Central — Foto: Alexandre Dornelas/Divulgação Ponto de Partida gravou “É um teatro público”, destaca diretor

Na entrevista ao G1, o diretor Luiz Cláudio Ribeiro falou sobre os projetos previstos para este ano. O Central já divulgou os resultados dos editais para ocupação artística-cultural e para o projeto “Luz da Terra”. A programação deve começar após a conclusão das obras de segurança solicitadas pelo Corpo de Bombeiros.

Confira também no vídeo abaixo como o músico que frequentou vários eventos percebeu a mudança no próprio olhar ao se tornar gestor e ter percepções de necessidades para manter o Central ativo e de portas abertas para todos os públicos.

‘É um teatro público’, lembra diretor do Cine-Theatro Central de Juiz de Fora

Memória

O quadro “Memória” do MG1 destacou a história do espaço cultural em uma matéria exibida em 2009, quando foi comemorado o aniversário de 80 anos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 30/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/30-03-2019/quanto-ganha-a-cultura-com-parcerias-publico-privadas.html

Título: Quanto ganha a cultura com parcerias público-privadas

Patrocínios da iniciativa privada em projetos culturais do setor público crescem em Juiz de Fora, mas ainda são ínfimos em relação ao potencial local

Por Mauro Morais

30/03/2019 às 17h50

Não há criatividade que contorne o corte. Mas há rotas de fuga quando a saída é a estagnação. Nos quatro últimos meses, Juiz de Fora viu três iniciativas de grandes proporções realizadas pelo Poder Público serem financiadas pela iniciativa privada. “É preciso entender a realidade na qual estamos inseridos. Nesse momento extremo de crise no país, não podemos ficar exigindo que o Poder Público seja o único financiador. Outras áreas também contam com o investimento privado, seja saúde, esporte, assistência social. Não é uma muleta que a cultura está buscando. É uma resposta à realidade do país e do mundo. Não enxergo como algo depreciativo. A cultura é para todos e é um dever de todos. O Poder Público, em nosso caso, faz o que pode para estimular para que a cultura aconteça em todas as vias”, defende o superintendente da Funalfa, José Américo (Zezinho) Mancini, que em dezembro produziu o Corredor Cultural com patrocínio da Unimed de Juiz de Fora, mesma empresa a patrocinar o espetáculo de celebração dos 90 anos do Cine-Theatro Central no fim de semana.

“Sempre acreditei na parceria com o setor privado. E, no momento atual, em que enfrentamos grandes adversidades em um governo que não demonstra grandes interesses por ações culturais, tendo, inclusive extinto o Ministério da Cultura, creio que a parceria com o setor privado, desde que com condições públicas, seja um modelo bastante eficaz. A questão do modelo de parceria não é apenas para este momento ou aquele, com crise econômica ou uma crise de qualquer outro tipo. A parceria é uma realidade da própria arte e cultura desde os primórdios”, concorda a pró-reitora de Cultura da UFJF Valéria Faria. “No exterior, é comum que filantropos doem recursos para as universidades em que estudaram, museus e instituições de arte. Não há problema nisso, porque as empresas e as grandes corporações têm uma obrigação cultural e social, um papel para além da questão econômica, o que dentro da gestão das empresas eles chamam de responsabilidade social. Várias iniciativas importantes, inclusive no Brasil, surgiram disso: O Museu do Amanhã, o Inhotim, o Museu de Arte do Rio (MAR) são alguns exemplos. Esse é um modelo eficaz, que nos ajudou neste momento; mas existem outros, e lançaremos mão deles quando for necessário”, completa.

O Poder Público, segundo Mancini, já apontava não ter condições de ampliar os repasses quando em 2017 foi criado o departamento de projetos da Funalfa, fortalecido desde então para servir como referencial na cidade. “Independentemente ou não da crise, sabíamos que para crescer o trabalho da fundação era preciso buscar outras formas para ampliar nossos recursos”, comenta o superintendente, que em dezembro também viu o Instituto Albert Sabin destinar R$ 30 mil ao programa Gente em Primeiro Lugar, que soma mais de 60 postos de atendimentos em mais de 50 bairros de Juiz de Fora. Outros R$ 21 mil o programa municipal reuniu com a destinação de impostos de pessoa física. “Juiz de Fora tem um potencial de captação para cultura, se pensarmos em pessoa física e jurídica, considerando a economia da cidade hoje, de algo em torno de R$ 60 milhões. O que estamos conseguindo ainda é ínfimo perto do potencial local”, avalia o gestor.

“Juiz de Fora tem um potencial de captação para cultura, se pensarmos em pessoa física e jurídica, considerando a economia da cidade hoje, de algo em torno de R$ 60 milhões. O que estamos conseguindo ainda é ínfimo perto do potencial local”

Zezinho Mancini, superintendente da Funalfa

O enorme potencial local

Os negócios locais, pontua o superintendente da Funalfa, Zezinho Mancini, não movimentam quantias vultuosas. “Se movimentassem tanto, a cidade arrecadaria mais. O mercado de Juiz de Fora não é muito grande, então o investimento da pessoa física pode ser o pulo do gato para modificarmos nosso panorama do patrocínio cultural”, sugere Mancini, envolvido em diferentes prospecções que dão conta de otimistas cenários futuros. Tomando como modelo o Instituto Unimed-BH, fundado em 2003, que movimenta hoje mais de R$ 15 milhões, cifra muito maior do que a repassada à Funalfa pela Prefeitura anualmente, Mancini aposta na parceria público-privada para formatar outra paisagem para a cena local. Segundo ele, só a Unimed Juiz de Fora possui um potencial anual de captação de cerca de R$ 6 milhões, considerando a isenção fiscal da empresa e a destinação de 6% do imposto devido, que na restituição pode ser abatido ou acrescido de seus 1.500 cooperados. “Isso é quase o que a Funalfa tem como orçamento”, diz, para logo acrescentar: “Acredito que esse movimento vai acabar chegando a outras instituições.” Uma delas é a própria Prefeitura. De acordo com Mancini, um estudo já finalizado aponta que, se apenas os servidores municipais que recebem acima de R$ 7,5 mil destinassem a parte possível de seus impostos de renda, a cultura local contaria com mais R$ 2 milhões por ano. A ideia, segundo o superintendente, é criar um portal de propostas, para que cada pessoa escolha qual projeto apoiar, e a Prefeitura, então, arrecadaria a verba e repassaria.

Em busca de mais recursos

No último dia 26, a Câmara Municipal, em audiência pública, debateu o potencial de investimento cultural na cidade a partir do uso das leis de incentivo, grande parte delas com a possibilidade de isenção fiscal, como a estadual, para a qual a Funalfa espera sujeitar um projeto para o carnaval local. Congelada para revisão, a Lei Rouanet deve divulgar suas novas normas nas próximas semanas. De acordo com nota da “Coluna do Estadão”, do jornal “O Estado de S. Paulo”, a lei deixará de lado a homenagem ao seu criador Sérgio Paulo Rouanet e passará a chamar apenas Lei de Incentivo à Cultura. Em reunião com empresários e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, assumiu a morosidade no processo de exame do mecanismo e comprometeu-se a democratizar a lei no novo formato. “A Lei Rouanet ainda é muito demonizada, mas ela permite que esses R$ 60 milhões (potencial total da cidade), que estão indo embora de Juiz de Fora ano a ano, pudessem movimentar a economia da cidade, não apenas a cultura. O artista come, dorme, mora, se transporta, se diverte. Esses R$ 60 milhões poderiam ser reinvestido nos negócios da cidade, fazendo com que ela enriquecesse como um todo”, defende o superintendente da Funalfa.

Inaugurado em dezembro passado, o Instituto Albert Sabin aposta nessa potência. Patrocinadora, também, da equipe de voleibol de base do Clube Bom Pastor, que prepara atletas para integrar o JF Vôlei, a organização sem fins lucrativos tem planos de sensibilizar empresas e toda a comunidade. “O que a gente quer, no decorrer do tempo, é lá na frente – o que espero que não seja longe – ser um instituto robusto, capaz de alocar vários projetos”, pontua Célio Carneiro Chagas, diretor-presidente do Hospital Albert Sabin e diretor do Instituto Albert Sabin. “O instituto não dispõe da verba. O papel dele é na condução, na fiscalização e no gerenciamento de projetos lá alocados. Todo projeto tem um orçamento a ser executado, e quem provem é o apoiador. O instituto busca o apoiador, seja pessoa física ou jurídica, que através de incentivos fiscais possam destinar os valores necessários. O instituto, apesar de ter sido criado pela empresa Hospital Albert Sabin, em seu estatuto, está apto a conduzir projetos de qualquer empresa ou pessoa física interessada. Propostas feitas em Juiz de Fora e que sejam interessantes para a melhoria da qualidade de vida dos que moram aqui são muito bem recebidas pelo instituto”, explica o gestor, pontuando as diferentes frentes nas quais atua a organização, que vão da área social à ambiental, passando pela desportiva e cultural.

O desafio de aproximar o investidor

Para que o setor privado mobilize-se em prol da economia da cultura local, é preciso, segundo gestores públicos e artistas, desfazer uma série de equívocos e preconceitos. “Vivemos num ambiente onde não temos profissionais especializados na área. O artista acaba tendo que ir para a frente da batalha, para convencer o empresário a apoiar e apostar num projeto. Geralmente nas leis de incentivo, existe uma contrapartida, na qual a empresa patrocinadora tem que entrar numa parte com o dinheiro dela, e isso é um complicador”, avalia o ator e produtor Tairone Vale, que em abril estreia seu monólogo “Versão Demo”, exemplar de sucesso na captação de recursos na cidade. “Como não havia perspectiva positiva em relação a isso, o artista local desistiu da Lei Rouanet e da Lei Estadual, ficando apenas com a Lei Murilo Mendes ou com pequenos apoios diretos.

No sistema Salic (de inscrição de projetos da Rouanet), eram pouquíssimos os projetos inscritos. O painel realizado pela Funalfa em 2017 já alavancou o número de projetos. E planejamos um novo painel para o segundo semestre”, comenta o superintendente Zezinho Mancini, referindo-se à série de palestras que a fundação realizou na cidade para esclarecer as diferentes pontas envolvidas na questão, dos artistas ao empresariado, incluindo contadores e outros agentes. O próximo passo, segundo Mancini, é a criação de um portal capaz de fazer a ponte entre o setor privado e os projetos aprovados em editais de isenção fiscal.

Em seu primeiro ano de atividade, o Instituto Albert Sabin espera apoiar propostas da própria Funalfa (que possui uma cadeira na comissão de avaliação de projetos da organização) e também receber projetos por demanda espontânea, configurando-se numa nova fonte de apoio à classe cultural. Conforme Hugo Borges, a Unimed possui uma dotação orçamentária mínima para estabelecer as parcerias que vem realizando. “É sempre um sacrifício grande do ponto de vista financeiro, porque, na maioria das vezes, não há isenções tributárias que outras organizações do mercado conseguem. Alguns tributos e impostos que facilitam essa isenção nós não temos. A cooperativa, então, faz um esforço, que é superrecompensado. Marketing é outra coisa. Fazemos também, propagandas e comerciais para a venda de produtos, mas essas ações não buscam isso. Acaba que elas se traduzem em marketing espontâneo, porque é com muita simpatia que a população vê essa participação. O maior beneficiário somos nós, os 1.500 médicos cooperados”, comenta Hugo Borges, que, aos moldes do Instituto Unimed-BH, espera, em 2019, sensibilizar seus cooperados para destinarem a parte devida de seus impostos de renda. “O grande sonho nosso, agora, é envolver esses médicos”, afirma.

Como driblar a ingerência

Junto do patrocínio, está uma relação que se estabelece, uma mensagem que se funde e um projeto que se complementa. Dessa forma, não se torna arriscado a ingerência do setor privado no fazer artístico? “É um risco, já que o papel da arte é provocar, cutucar, ser polêmica”, reconhece o ator Tairone Vale. “Às vezes, o patrocinador não quer tocar em certos assuntos e pode fugir de certo projeto para não associar sua marca a determinado assunto. Ou pode querer que o projeto seja realizado em outro local, por interesses geográficos dele. Nesses casos, a gente que passa o chapéu acaba ficando um pouco refém desse tipo de situação. Isso não aconteceu comigo, mas não podemos negar que esse risco existe”, diz. “O diálogo é ainda a moeda mais forte”, sugere Valéria Faria, pró-reitora de Cultura da UFJF. “Talvez seja mais uma questão de perfil e público-alvo das empresas. Há muitos empresários, atualmente, de pequeno ou grande porte, que apostam na diversidade, no experimentalismo, também tanto em pequenas quanto grandes produções. Existe esse modelo de parceria, que usamos aqui, que leva a uma visibilidade, mas grande parte dos projetos culturais do país atualmente funciona por leis de incentivo, cujo grande benefício é fiscal. Nesse sentido, um projeto experimental pode ser contemplado por uma empresa ainda que isso não dê visibilidade, porque esse benefício é real e interessante para a empresa”, reflete. Superintendente da Funalfa, Zezinho Mancini concorda: “A cultura é independente e tem como característica questionar o que está estabelecido. Com ela sendo livre, o empresariado não consegue ser o dono. Da mesma maneira, o Poder Público não foi o dono até aqui”. E finaliza: “A cultura sempre foi independente”.

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Veículo: PE Noticias

Editoria: Notícias

Data: 31/03/2019

Link: http://penoticias.com.br/blog/index.php/2019/03/31/cerca-de-500-mil-alunos-de-escolas-estaduais-de-pernambuco-passam-por-avaliacao/

Título: Cerca de 500 mil alunos de escolas estaduais de Pernambuco passam por avaliação

Published 31 de março de 2019 | By Pedro Araújo

Pela primeira vez, alunos de todas as turmas do 6º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio das escolas estaduais de Pernambuco (cerca de 500 mil) passaram por uma avaliação, no início do ano letivo, para diagnosticar em que nível de aprendizado estão. As provas, de português e matemática, ocorreram semana passada. Outra novidade é que a correção foi feita pelos professores das disciplinas e usando um aplicativo de celular.

O Estado já tem o Sistema de Avaliação da Educação Básica de Pernambuco (Saepe), avaliação aplicada anualmente desde 2008 para alunos de escolas municipais e estaduais dos 3º, 6º e 9º anos do fundamental e dos 3º anos do ensino médio.

Outro instrumento que mede a qualidade do ensino é o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), realizado pelo governo federal a cada dois anos. A diferença é que Saepe e Saeb são no final do ano e os resultados, por serem de larga escala, não saem imediatamente.

“É uma primeira experiência, com objetivo estritamente pedagógico. Se der certo, vamos repetir. Um dos diferenciais é que professor e escola, com o diagnóstico no começo do ano, poderão investir, nos próximos meses, naquilo que os alunos tiveram mais dificuldade. Com o Saepe e o Saeb o resultado só sai quando o estudante já mudou de série”, observa o secretário estadual de Educação, Frederico Amâncio.

“O desafio para fazer um exame para todos os estudantes da rede é o custo. Como a correção das provas foi pelo aplicativo, a avaliação tornou-se viável financeiramente”, destaca.

RESULTADO

Os testes foram elaborados pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, da Universidade Federal de Juiz de Fora, mesma entidade responsável pelo Saepe.

“Vai contribuir para nosso trabalho. Tenho cerca de 200 alunos do 2º ano. Sei o desempenho geral de cada turma, de cada aluno, o percentual de erro e acerto por questão e separado por assunto”, diz o professor de matemática Túlio Monteiro, da Erem de Paulista, no Grande Recife.

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Veículo: R7

Editoria: Brasil

Data: 31/03/2019

Link: https://noticias.r7.com/brasil/para-jurista-chegada-dos-militares-ao-poder-em-1964-nao-foi-golpe-31032019

Título: Para jurista, chegada dos militares ao poder em 1964 não foi golpe

Ives Gandra Martins classifica ação das Forças Armadas como um movimento legitimado pela população, partidos e imprensa. Ruptura ocorre em 1965

Paulo Lima, do R7

31/03/2019 – 04h00 (Atualizado em 31/03/2019 – 05h19)

O jurista Ives Gandra Martins, hoje com 84 anos, viveu intensamente os dias que antecederam 31 de março de 1964.

Na época, era presidente do Partido Libertador, em São Paulo, e trabalhava pelo lançamento da candidatura de Carlos Lacerda à Presidência da República. O adversário seria Juscelino Kubitschek . “Dois candidatos muito fortes”, lembra.

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Para Ives Gandra, a chegada ao poder dos militares em 1964 foi um “movimento”, e não um golpe. Isso, até 1965, com o AI2 (Ato Institucional Nº 2). “O movimento não foi um atentado à democracia, recebeu o apoio dos quatro principais jornais da época, Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e Jornal do Brasil.

Os cinco partidos do Congresso Nacional apoiaram o movimento porque o presidente João Goulart pretendia, depois do dia 13 de março, em que ele promoveu no Rio de Janeiro a Marcha dos Sargentos, que era contra a hierarquia militar, eliminar a eleição de 1965 e instalar no Brasil uma ditadura quase que cubana”, afirma o jurista.

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Ives Gandra diz que Jango estava deixando o país desorganizado com suas ações, entre elas a decisão de dar o comando da Marinha a um oficial de três estrelas, o que vai contra a hierarquia militar. As propostas das reformas de base polarizavam o país e o clima de instabilidade foi crescendo.

No dia 19 de março, foi realizada em São Paulo e demais cidade do país a denominada Marcha da Família. O jurista afirma que naquele dia percebeu que a revolta contra Jango era nacional. “No dia 19 de março eu estive na Praça da Sé, todos os 5 partidos do Congresso estavam preocupados com a situação, nós achávamos que o movimento contra Jango seria um fracasso. Quando eu chegue na Praça da Sé e me deparei com aquela multidão, a maioria mulheres, percebi que efetivamente havia uma revolta nacional”.

Para Ives Gandra Martins, a ruptura do movimento de 1964, quando muitos deixaram de apoiar os militares, ocorre a partir de 1965 quando o presidente Castelo Branco decretou o AI2, que extinguiu com o pluripartidarismo, permitiu apenas dois partidos (Arena e MDB).“A partir dali muitos que aderiram ao movimento se desligaram, eu mesmo decidi abandonar a política, passei a ser apenas advogado e professor”.

Em uma rápida análise, o pesquisador de Assuntos Militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, Expedito Carlos Stephani Bastos, diz que a ação dos militares em 1964 foi uma contra-revolução contra  o comunismo que ameaça o país. “ Forças Armadas, com o apoio da imprensa e população, fizeram uma contra-revolução que depois descambou em um ditatura. Durou 21 anos com seus erros e acertos, não foi 100% negativo nem 100% positivo”, diz.

Para Expedito Bastos, o presidente Jair Bolsonaro criou uma polêmica desnecessária com a história de “comemorar o golpe”. “A data sempre foi lembrada dentro dos quartéis, não há nenhum movimento nas ruas, não faz sentido uma celeuma tão grande”, afirma o professor.

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Veículo: Jornal do Commercio

Editoria: Educação

Data: 31/03/2019

Link: https://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/educacao/noticia/2019/03/31/alunos-de-escolas-estaduais-de-pernambuco-passam-por-avaliacao–375023.php

Título: Alunos de escolas estaduais de Pernambuco passam por avaliação

Pela primeira vez um exame foi aplicado no início do ano letivo e para todos os alunos dos anos finais do ensino fundamental e o ensino médio

Publicado em 31/03/2019, às 07h51

Margarida Azevedo

Pela primeira vez, alunos de todas as turmas do 6º ano do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio das escolas estaduais de Pernambuco (cerca de 500 mil) passaram por uma avaliação, no início do ano letivo, para diagnosticar em que nível de aprendizado estão. As provas, de português e matemática, ocorreram semana passada. Outra novidade é que a correção foi feita pelos professores das disciplinas e usando um aplicativo de celular.

O Estado já tem o Sistema de Avaliação da Educação Básica de Pernambuco (Saepe), avaliação aplicada anualmente desde 2008 para alunos de escolas municipais e estaduais dos 3º, 6º e 9º anos do fundamental e dos 3º anos do ensino médio.

Outro instrumento que mede a qualidade do ensino é o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), realizado pelo governo federal a cada dois anos. A diferença é que Saepe e Saeb são no final do ano e os resultados, por serem de larga escala, não saem imediatamente.

“É uma primeira experiência, com objetivo estritamente pedagógico. Se der certo, vamos repetir. Um dos diferenciais é que professor e escola, com o diagnóstico no começo do ano, poderão investir, nos próximos meses, naquilo que os alunos tiveram mais dificuldade. Com o Saepe e o Saeb o resultado só sai quando o estudante já mudou de série”, observa o secretário estadual de Educação, Frederico Amancio.

“O desafio para fazer um exame para todos os estudantes da rede é o custo. Como a correção das provas foi pelo aplicativo, a avaliação tornou-se viável financeiramente”, destaca.

RESULTADO

Os testes foram elaborados pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, da Universidade Federal de Juiz de Fora, mesma entidade responsável pelo Saepe.

“Vai contribuir para nosso trabalho. Tenho cerca de 200 alunos do 2º ano. Sei o desempenho geral de cada turma, de cada aluno, o percentual de erro e acerto por questão e separado por assunto”, diz o professor de matemática Túlio Monteiro, da Erem de Paulista, no Grande Recife.

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Veículo: Diário Regional

Editoria: Cidade

Data: 31/03/2019

Link: https://diarioregionaldigital.com.br/2019/03/31/escolas-ja-podem-agendar-visitas-ao-jardim-botanico-da-ufjf/

Título: Escolas já podem agendar visitas ao Jardim Botânico da UFJF

Por Assessoria   31 De Março De 2019

Como despertar o interesse de estudantes por ecologia, espécies da flora e as diversas relações socioambientais? O Jardim Botânico da UFJF oferece roteiros especiais de visitação para professores e alunos entrarem em contato direto com espécies nativas e raras de Mata Atlântica, além de conhecerem mitos e histórias da floresta. Para isso, profissionais interessados em levar suas turmas já podem agendar visitas ao Jardim.

O formulário online para a inscrição já está disponível no site do Jardim Botânico. No total, são cerca de 80 vagas para os meses de abril, maio e junho. A agenda para os meses seguintes será aberta no início do segundo semestre.

As visitas escolares ocorrerão de terça a sexta, com duração máxima de três horas, no período da manhã, das 8h às 11h, ou no período da tarde, das 13h às 16h. Em cada turno, serão permitidos até 45 alunos e mais 5 professores e acompanhantes.

A primeira data disponível para visitação escolar é o dia 16 de abril. O público em geral poderá visitar o jardim, sem necessidade de agendamento, a partir da tarde do dia 12 de abril, após a solenidade de abertura para convidados. Aos domingos o Jardim também ficará aberto.

Para professores da UFJF interessados em realizar trabalhos de campo ou visitas com seus alunos o formulário será disponibilizado a partir do dia 12 de abril. Serão possíveis visitas imediatamente após esta data.

Educação ambiental

Nos passeios agendados, as escolas poderão escolher dentre cinco roteiros preparados pela equipe de educação ambiental ou optar por percurso livre. Os roteiros permitem conhecer a área do Jardim por meio de enfoques diferentes, partindo desde assuntos relativos a características das espécies botânicas a temas socioambientais e mitos relacionados à flora e meio ambiente.

De acordo com o diretor do Jardim Botânico, Gustavo Soldati, a visitação escolar é uma das principais atividades do espaço. “Os roteiros foram concebidos para estabelecerem diálogos com a sociedade, por meio de um processo educativo.Os cinco roteiros são baseados no projeto político pedagógico do Jardim, que quer argumentar, com aspectos da flora local, das relações ecológicas, a importância da biodiversidade e das histórias locais. Um dos grandes diferenciais daqui talvez seja o roteiro socioambiental, que faz uma análise crítica da relação entre sociedade e natureza”, afirma.

Roteiros disponíveis

Os grandes grupos vegetais: Com foco nos grupos vegetais, esse roteiro busca apresentar e analisar a diversidade do jardim. Os pontos de visitação destacam as características morfológicas, ecológicas e evolutivas, além da importância econômica das espécies presentes no percurso. Assim, este roteiro estabelece um diálogo direto com os temas lecionados nas escolas, funcionando como um instrumento complementar de ensino aos professores.

Sugestão etária: a partir de 12 anos.

Tempo estimado: uma hora.

Diversidade vegetal e etnobotânica: Esse roteiro explora a diversidade vegetal e os saberes populares associados a tais recursos. Para além dos nomes científicos e populares das espécies, o roteiro enfoca principalmente os saberes indígenas, quilombolas, campesinose tradicionais.Os pontos de visitação desmistificam os saberes “não acadêmicos” como sendo inferiores.

Sugestão etária: livre.

Tempo estimado: três horas.

Processos e relações ecológicas: A diversidade vegetal não é algo estático, pelo contrário, as espécies se relacionam de diferentes maneiras. O roteiro explora as relações entre as espécies como uma constante alteração, revelando processos intrigantes como o mutualismo, o parasitismo e a competição.

Sugestão etária: a partir de 10 anos.

Tempo estimado: duas horas.

Socioambientalismo: Com foco crítico nas questões históricas, políticas e econômicas da relação entre sociedade e natureza, o roteiro propõe um debate relacionado aos conceitos e estruturas sobre o meio ambiente. Nas discussões propostas, que buscam desmistificar discursos hegemônicos, temas como as reais causas da perda da biodiversidade e a importância da agricultura familiar.

Sugestão etária: a partir de 12 anos.

Tempo estimado: três horas.

Mitos, heroínas e heróis brasileiros: Como uma forma de resgate e valorização da cultura nacional, o roteiro foca nos mitos, heroínas e heróis populares da nossa história. Para além de relatos ou causos, há a preocupação de discutir temas fundamentais a uma sociedade mais justa, respeitosa e igualitária, como feminismo, racismo e etnocídio.

Sugestão etária: livre.

Tempo estimado: à escolha do visitante.

Roteiro livre

Neste roteiro, os monitores do Jardim Botânico guiam o grupo de visitantes em percurso não definido, atendendo suas possíveis expectativas que surjam com sua interação com os elementos do local. Sugestão etária: livre. Total de pontos: 10. Tempo estimado: à escolha do visitante.

Funcionamento aos domingos

O Jardim Botânico terá mais um dia de funcionamento. Em vez de abrir apenas de terça a sexta, o espaço receberá visitantes também aos domingos. Em todos esses dias, a visita gratuita será das 8h às 17h, com última entrada às 16h30. Em breve, serão divulgadas mais informações sobre o Jardim, que será aberto no dia 12 de abril.

Com cerca de 82 hectares de extensão, o Jardim Botânico está localizado na área da mata do Krambeck, importante ponto ecológico da cidade. Dentro do espaço do jardim, estão presentes mais de 400 espécies nativas, incluindo populações raras ou em extinção. Os visitantes terão acesso a cerca de 10 hectares da área total, que incluem lagos, trilhas, bromeliário, orquidário, galerias de arte e uma casa sustentável, que permite a experiência de uma moradia ecológica.

A entrada do Jardim Botânico é pela Rua Coronel Almeida Novais 246, no Bairro Santa Terezinha.

Fonte: UFJF

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