Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 13/03/2019
Título: Aeroporto Itamar Franco é autorizado a operar com cargas
Terminal é alfandegado pela Receita Federal, que autorizou armazenamento e transporte de cargas nacionais e internacionais
Por Gracielle Nocelli
13/03/2019 às 07h00- Atualizada 13/03/2019 às 07h25
O Terminal de Carga Aérea (Teca) do Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco, localizado entre Goianá e Rio Novo, foi alfandegado pela Receita Federal. A portaria com o ato declaratório foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) da quarta-feira (6). Na prática, a publicação autoriza o armazenamento e a movimentação de cargas nacionais e internacionais. A partir de agora, a Concessionária do Aeroporto da Zona da Mata, responsável pela administração do local, irá trabalhar na prospecção de companhias que atuem no transporte de cargas via modal aéreo.
A publicação assinada pelo superintendente substituto da Receita Federal do Brasil, Guilherme Henrique Diogo Ferreira, permite a realização de operações aduaneiras como “carga, descarga, redestinação ou armazenagem de mercadorias ou bens procedentes do exterior ou a ele destinados; despacho de mercadorias em regime de trânsito aduaneiro; despacho de importação; e despacho de exportação.” O texto determina, ainda, que caberá à Delegacia da Receita Federal em Juiz de Fora (DRF/JF) estabelecer rotinas operacionais para “garantir e aperfeiçoar a fiscalização e o controle aduaneiro no recinto alfandegado”.
O interesse para a realização de operações com cargas internacionais no Aeroporto Itamar Franco data de alguns anos. Em 2012, quando o local era administrado por outra empresa, foram realizadas conversas junto à Receita Federal, mas o projeto não foi adiante. O processo de alfandegamento com a nova administradora teve início em março de 2017. “Desde então, o terminal recebeu duas visitas técnicas da Receita Federal e, após todas as exigências serem implementadas nos prazos estipulados, a decisão foi publicada.
A conclusão desse processo, aliada à certificação operacional conquistada junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no ano passado, possibilita que o aeroporto opere grandes aeronaves cargueiras, como é o caso da A300B4”, informou a assessoria da Concessionária do Aeroporto da Zona da Mata.
Mercadorias
Com área total superior a 1.200 metros quadrados, o terminal possui capacidade para o armazenamento de 220 toneladas por dia. Dentre as cargas que poderão ser recebidas estão produtos eletrônicos, vestuário, medicamentos e itens refrigerados. “A exceção é apenas para as cargas vivas e as perigosas, como explosivos, gases, materiais radioativos e líquidos inflamáveis”, explica a administradora.
Mudança favorece economia regional
A autorização dada pela Receita Federal cria mais uma alternativa para a Zona da Mata que, até então, tem no Porto Seco de Juiz de Fora o único terminal alfandegado em operação. O local funciona à base de liminar desde abril de 2017, quando o contrato da permissionária Multiterminais Alfandegados do Brasil S/A junto à União venceu. O prosseguimento do desembaraço via aduana segue em caráter provisório. Além disso, o transporte de cargas nacionais e internacionais via Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco favorece a economia regional. “O alfandegamento do Terminal de Cargas possibilitará que as empresas da região escoem a produção de forma mais ágil e segura, podendo expandir seus mercados”, avalia a Concessionária do Aeroporto da Zona da Mata.
Na análise do economista e professor da UFJF, Fernando Perobelli, a medida garante maior competitividade. “O aeroporto que era só para o transporte de passageiros passará a oferecer mais serviços e , assim, competir com outros aeroportos. As empresas que antes precisariam ter o custo com o modal rodoviário para chegar até os terminais instalados em outras cidades e estados poderão reduzir custos.” Com relação aos impactos econômicos, o especialista afirma que “a disponibilização de infraestrutura de desembaraço logístico pode aumenta o potencial da região para importações e exportações.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 13/03/2019
Título: Jovem de 25 anos é assaltada na saída do Campus da UFJF
Adolescente de 15 anos e jovem de 20 anos foram detidos sob suspeita do crime
Por Tribuna
13/03/2019 às 12h38- Atualizada 13/03/2019 às 16h54
Uma jovem de 25 anos foi assaltada quando saía do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O crime ocorreu na noite de terça-feira (12), e um adolescente, 15, e um rapaz, 20, foram detidos por suspeita de terem cometido o crime. Conforme informações do documento policial, a moça contou aos militares que um dos ladrões usou uma “arma de choque” para roubá-la. Ela estava na companhia de uma amiga, 23, por voltas das 21h, quando foi rendida.
Um deles puxou a bolsa da mais velha, onde estava seu celular, R$ 35 em dinheiro, cartões e documentos pessoais. Os criminosos teriam também tentado assaltar a jovem de 23 anos, porém, segundo seu relato, ela andou em direção à rua, fazendo com que a dupla desistisse do crime. Os indivíduos fugiram a pé por um escadão que dá acesso ao Bairro Dom Bosco, que fica perto do quartel do Corpo de Bombeiros no campus. Um militar que estava de plantão disse aos policiais ter visto dois rapazes com as características repassadas pelas vítimas.
As viaturas foram para o Dom Bosco, onde moradores informaram aos policiais terem visto um rapaz com o que seria a “arma de choque” narrada no documento policial andando pelo bairro. O jovem de 20 anos foi abordado e confessou estar com o artefato. Ele teria dito aos agentes que, além de dar choque, o objeto funciona como lanterna, e ele o teria usado para iluminar o escadão quando voltava da aula. O rapaz negou participação no assalto e usava roupas diferentes da relatada pelas jovens. A “arma de choque” não foi encontrada. O adolescente foi apreendido em casa e também disse não ter assaltado a jovem, mas ambos foram reconhecidos pelas vítimas.
A dupla foi levada para a delegacia para prestar esclarecimentos. A UFJF se manifestou sobre o ocorrido por meio de nota, em que afirma que a universidade “dispõe de sistema de câmeras e trabalhadores de vigilância para garantir a maior segurança no campus. Quando do registro de ocorrências, como nesta terça-feira (13), a Polícia Militar é acionada, visando à solução do caso. A universidade salienta que também dispõe de telefone em funcionamento 24 horas por dia, para auxílio às vítimas. O número é 2102-3716.”
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 13/03/2019
Título: Jovem suspeito de vender armas pelas redes sociais é preso em Juiz de Fora
Rapaz foi flagrado com revólver dentro do carro no campus da UFJF; G1 pediu posicionamento. Três armas foram apreendidas.
Por G1 Zona da Mata
13/03/2019 11h46 Atualizado há 4 semanas
A Polícia Militar em Juiz de Fora apreendeu três armas e prendeu um jovem suspeito de comercializar os produtos pelas redes sociais. O flagrante foi feito nesta terça-feira (12) depois dele ser flagrado dentro da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Conforme a ocorrência, a PM foi até o Bairro Bandeirantes após informações de que pessoas estariam vendendo armas pela internet. Foi feito monitoramento e os policiais descobriram que um dos suspeitos estava realizando a venda no campus da universidade.
No local, o jovem de 25 anos chegou em um carro e desembarcou, demonstrando nervosismo enquanto aguardava do lado de fora do veículo.
Os policiais fizeram abordagem e revista, mas não encontraram nenhum material ilícito com ele. Depois, o rapaz confessou que estava com um revólver calibre 32, que foi encontrado sem munições embaixo do banco do motorista.
O autor também relatou que tinha mais duas armas na casa dele, no Bairro Bandeirantes, e que recebeu como pagamento de dívidas relacionadas ao trabalho. Foram apreendidas duas armas tipo garrucha, uma com munição de calibre 44 e outra de calibre 22.
As armas foram apreendidas e o autor foi detido e encaminhado, junto com os materiais, para a Delegacia de Polícia Civil.
O G1 entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda respostas sobre o caso. Também procurou a universidade para falar sobre o caso, já que o rapaz estava com uma arma dentro do campus.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 13/03/2019
Título: Jovem é preso suspeito de comercializar armas
Ele faria as vendas pelas redes sociais e usaria o campus da UFJF para concluir as negociações
Por Michele Meireles
13/03/2019 às 09h38- Atualizada 13/03/2019 às 16h54
Um homem de 25 anos foi preso suspeito de vender armas de fogo pelas redes sociais e usar o campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para finalizar uma das negociações criminosas. Ele foi detido em flagrante na área da instituição de ensino, no início da noite de terça-feira (12). Dentro de seu carro estava um revólver. Outras armas e munições foram apreendidas na casa dele.
De acordo com o comandante da 28ª Companhia Tático Móvel, tenente Nelande César, informações do serviço de inteligência da corporação apontaram que o suspeito vendia armas para quem quisesse nas redes sociais. As primeiras informações revelaram que a venda era feita no Bairro Bandeirantes, Zona Nordeste da cidade. Porém, ao chegarem no bairro, os militares descobriram que ele faria uma entrega na universidade.
O suspeito foi surpreendido pelos policiais quando chegava ao campus, por volta das 18h30, possivelmente para fazer uma entrega. Ele teria demonstrado nervosismo ao notar a presença da polícia. O jovem foi abordado, mas nada de ilícito foi encontrado com ele. Ao exporem a denúncia ao suspeito, ele acabou confessando que estava praticando e o crime e disse aos militares que havia um revólver em seu carro. No veículo, foi apreendido um revólver calibre 32, que estava embaixo do banco do motorista. O suposto comprador não foi localizado.
Ele afirmou também que possuía outros dois armamentos em sua casa, no Bairro São Geraldo, Zona Sul, que teriam sido recebidos como forma de pagamento de uma dívida. No imóvel, foram encontradas duas garruchas e uma munição de calibre 44. Ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia para prestar esclarecimentos. O caso deve ser apurado pela Polícia Civil.
A UFJF se posicionou por meio de nota, e ressaltou que “o comércio de armas de fogo não foi realizado nas dependências da instituição. O suspeito do crime foi detido no campus, após tentar fugir de abordagem policial realizada em área externa à UFJF.”
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 13/03/2019
Título: Dupla é detida após roubar estudantes dentro da UFJF usando lanterna de choque
Fato aconteceu após festa de recepção de calouros na universidade, nesta terça-feira (12).
Por G1 Zona da Mata
13/03/2019 12h39 Atualizado há 4 semanas
Um jovem, de 20 anos, e um adolescente, de 15, foram detidos após roubarem duas estudantes nesta terça-feira (12) depois de uma festa de recepção de calouros no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Segundo a Polícia Militar (PM), os autores utilizaram uma lanterna com dispositivo de choque e força física para realizar o roubo. O G1 pediu posicionamento da universidade e aguarda retorno.
As vítimas, de 23 e 25 anos, relataram aos policiais que estavam saindo da faculdade quando os dois criminosos apareceram com o dispositivo de choque, puxando a bolsa de uma delas e levando os pertences. Dentro da bolsa tinha um celular, documentos, cartão de crédito e R$ 35 em dinheiro.
Os autores correram em direção a uma escada de acesso ao Bairro Dom Bosco. Após informações de uma testemunha que não quis ser identificada, os policiais realizaram rastreamento e localizaram eless. O adolescente foi encontrado junto com os responsáveis.
O jovem e o adolescente, junto com a mãe, foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil. O dispositivo de choque foi apreendido.
De acordo com a PM, o rapaz de 20 anos já tem passagem por ser usuário de drogas. Os pertences e o celular de uma das estudantes não foi localizado.
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Veículo: Agência FAPESP
Editoria: Notícias
Data: 13/03/2019
Título: Microrganismos são os maiores emissores de carbono em águas da Amazônia
13 de março de 2019
Peter Moon | Agência FAPESP – Um novo estudo verificou que a teia alimentar microbiana responde pela maior parte do carbono circulante em lagos, várzeas e planícies inundáveis da Amazônia.
“Nosso trabalho concluiu que a quantidade de carbono que circula na teia alimentar microbiana das regiões alagáveis amazônicas é até 10 vezes maior do que o carbono circulante na cadeia alimentar clássica, que envolve fitoplâncton e zooplâncton”, disse Hugo Miguel Preto de Morais Sarmento, professor no Departamento de Hidrobiologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Apoiado pela FAPESP, o estudo foi publicado na revista Hydrobiologia.
Pela sua enorme extensão, a Amazônia tem papel fundamental no ciclo de carbono do planeta – que precisa ser compreendido para se poder mensurar a dimensão e as consequências das mudanças climáticas globais. Daí a importância de quantificar os estoques e fluxos de biomassa das diversas cadeias alimentares amazônicas, terrestres ou aquáticas.
A maioria dos estudos que buscam quantificar o ciclo de carbono na Amazônia parte da análise da biomassa terrestre (plantas e animais) ou então da biomassa na água dos grandes rios, como o Solimões.
Até o momento, poucos trabalhos científicos investigaram a participação no ciclo do carbono da biomassa presente em águas das regiões alagáveis, que abrangem nada menos do que 20% de todo o bioma amazônico. E esses estudos levam em conta apenas o ciclo de carbono da cadeia alimentar clássica, que inclui fitoplâncton (produtores primários) e zooplâncton, peixes e invertebrados (consumidores primários, secundários e detritores).
O novo estudo investigou a chamada teia alimentar microbiana, que se refere às interações tróficas combinadas entre todos os microrganismos em ambientes aquáticos, o que inclui bactérias, algas microscópicas (fitoplâncton), microrganismos unicelulares como ciliados (protozoários) e flagelados, além de invertebrados.
“Nosso trabalho buscou verificar e quantificar no sistema amazônico as interações na teia alimentar microbiana em dois momentos, na estação úmida, quando o nível das águas é mais elevado e a teia alimentar é mais simples (menos interações), e na estação seca, quando a quantidade de água é menor e a teia alimentar se torna mais complexa, com mais interações”, disse Sarmento.
Para coletar o material do estudo, os pesquisadores elegeram o Puruzinho, um lago muito estreito e sinuoso de quase 8 quilômetros de comprimento que fica num afluente do rio Madeira, no estado do Amazonas. Foram coletadas 30 amostras de água cerca de meio metro abaixo da superfície, no fim de maio de 2014, durante o final da época chuvosa na Amazônia, quando as áreas inundadas atingem seu nível máximo, e no final de outubro do mesmo ano, na estação seca, quando o nível do lago é o mais baixo.
“O lago é raso, com profundidade máxima de 11 metros. Portanto, não há diferença relevante na composição microbiana das águas coletadas a meio, a 2 ou a 5 metros de profundidade, uma vez que a coluna de água é homogênea. Seria diferente caso o lago fosse mais profundo, com a formação de duas ou mais camadas de água com temperatura e oxigênio dissolvido diferentes”, disse Sarmento.
Biodiversidade desconhecida
No laboratório, foi feita a contagem da quantidade de bactérias, de fitoplâncton, de ciliados e flagelados e de zooplâncton presentes nas amostras.
Sarmento explica que, em 1 mililitro de água do lago (equivalente a três gotas), espera-se encontrar cerca de 1 milhão de bactérias. Já os vírus, muito menores (e que não foram contabilizados no trabalho), são cerca de 10 milhões. Quanto ao fitoplâncton, há cerca de 10 mil na mesma quantidade de água. No caso do zooplâncton, trata-se de organismos muito maiores, alguns inclusive visíveis a olho nu. Daí o que se espera é encontrar cerca de 10 animais do zooplâncton em 1 litro de água do lago.
“No caso do fito e do zooplâncton, a contagem é feita com microscópio óptico invertido, contando e medindo os organismos um a um. No caso das bactérias, usamos o citômetro de fluxo, o mesmo equipamento usado em laboratórios de análises clínicas para contar a quantidade de plaquetas e células no sangue”, disse o pesquisador.
Outro passo importante da pesquisa foi fazer o rastreamento (screening) genômico, de modo a determinar quais são os diferentes grupos de bactérias na amostra – descrito em outro artigo publicado recentemente pelo mesmo laboratório na revista Freshwater Biology (Flood pulse regulation of bacterioplankton community composition in an Amazonian floodplain lake). O trabalho mostrou que as bactérias, além de numerosíssimas, são muito diversas e variam muito de tamanho.
Para estimar o total de carbono nas amostras de forma precisa, foi necessário verificar quais eram os grupos de bactérias presentes e as quantidades de cada uma, de modo a poder inferir quanto cada grupo aporta de carbono no cômputo geral.
“O rastreamento genômico revelou outro dado muito interessante. Cerca de 60% das bactérias nas amostras pertenciam a espécies e gêneros ainda desconhecidos. Muitos microrganismos só identificamos no nível da família. Seus gêneros permanecem desconhecidos. Isso demonstra o quanto ainda não se sabe sobre a biodiversidade microbiana nos rios e lagos da Amazônia”, disse Sarmento.
O passo seguinte foi estimar o total da biomassa microbiana (do carbono) que existe, em média, em cada mililitro de água do lago Puruzinho, coletada na estação chuvosa e na estação seca.
Foi assim que os pesquisadores puderam constatar a diferença de uma ordem de grandeza entre as quantidades de carbono da teia alimentar microbiana nas águas do lago (em média 245,5 microgramas por litro) e da cadeia alimentar clássica (24,4 microgramas por litro), formada por fito e zooplâncton.
Em outras palavras, 90% da quantidade de carbono no lago Puruzinho circula na teia alimentar microbiana. Se essa mesma relação servir de parâmetro para estimar o total de carbono circulante na teia alimentar microbiana de todas as áreas alagáveis da Amazônia, o que se verifica é que, sob qualquer ponto de vista, a quantidade de carbono na região ainda é muito subestimada.
Outro dado curioso que despontou da análise geral dos resultados foi a constatação de que a grande maioria dos microrganismos da teia alimentar microbiana no Puruzinho, tanto em diversidade como na quantidade de carbono acumulado, é formada por heterotróficos, ou seja, consumidores primários, secundários e detritores.
Os microrganismos autotróficos – algas unicelulares que constituem o fitoplâncton e que realizam fotossíntese – perfazem um volume incompatível com o sustento da teia alimentar do lago.
De acordo com o estudo, os produtores primários microbianos do lago não são em número suficiente para metabolizar o carbono necessário para sustentar a teia alimentar lá existente. A dúvida é de onde vem a maioria do carbono utilizado pelos consumidores microbianos primários e secundários.
“Nossa hipótese é que a maior parte do carbono nas águas do Puruzinho seja proveniente de folhas, material em decomposição e partículas orgânicas do húmus e da serapilheira da floresta circundante”, disse Sarmento.
“Na ausência da teia trófica microbiana, todo esse carbono acumularia no fundo do lago e ficaria sequestrado no lodo e no sedimento. Mas o que se verifica é que muito do carbono que escorre das margens é reciclado na cadeia microbiana, retornando para a atmosfera nas formas de gás carbônico e de metano, que são gases do efeito estufa. Cada elemento desta teia trófica participa do ciclo de carbono na atmosfera”, disse.
Agora que os pesquisadores sabem quais são os integrantes da teia trófica microbiana no lago Puruzinho, os próximos passos da pesquisa envolvem descobrir o que aquelas bactérias estão fazendo.
“Queremos entender a ligação da matéria orgânica terrestre com os sistemas aquáticos e saber de onde vem toda a matéria orgânica consumida no lago. Queremos também saber especificamente o que é produzido no lago e o que é proveniente da floresta, de modo a entender melhor os fluxos de carbono na Amazônia”, disse Sarmento.
Participaram da pesquisa publicada na revista Hydrobiologia cientistas das universidades federais de Juiz de Fora, do Rio de Janeiro e de Rondônia e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O trabalho também contou com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O artigo Plankton community interactions in an Amazonian floodplain lake, from bacteria to zooplankton (doi: https://doi.org/10.1007/s10750-018-3855-x), de I. B. Feitosa, V. L. M. Huszar, C. D. Domingues, E. Appel, R. Paranhos, R. M. Almeida, C. W. C. Branco, W. R. Bastos e H. Sarmento, está publicado em https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10750-018-3855-x; e o artigo Flood pulse regulation of bacterioplankton community composition in an amazonian floodplain lake (doi: 10.1111/fwb.13198), de Melo, M. L.; Bertilsson, S. ; Amaral, J. H. F.; Barbosa, P. M.; Forsberg, B. R.; Sarmento, H., 2018, está publicado em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/fwb.13198.
Foi reproduzido em: TN Sustentável, Revista TAE, Diário do Poder
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 14/03/2019
Título: JF Vôlei inicia venda de ingressos e repete promoção para jogo de sábado
Diretoria do time local mantém estratégia de bilhetes a R$ 10 na venda antecipada para quartas de final contra Lavras
Por Bruno Kaehler
13/03/2019 às 07h00- Atualizada 13/03/2019 às 07h32
JF Vôlei terá primeira decisão contra o Lavras neste sábado (Vinícius Serra/JF Vôlei)
Talvez no momento de maior necessidade de apoio das arquibancadas na temporada 2018/2019, o JF Vôlei volta a preparar uma promoção na venda antecipada de ingressos para confronto deste fim de semana. A equipe faz o primeiro jogo das quartas de final da Superliga B neste sábado (16), às 19h, contra o Lavras Vôlei, no Ginásio da UFJF, e busca lotação máxima ao colocar os bilhetes a venda, a partir desta quarta-feira (13), no valor de R$ 10 até o dia do confronto. Na bilheteria do palco do duelo, o preço sobe para R$ 20 no dia do jogo. Há, também, como comprar no site acesseingressos.com.br.
As entradas podem ser adquiridas em horário comercial na Bela Padoca (Rua Sampaio, 371, Granbery) e na Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus, 422, São Mateus), até o sábado. O JF Vôlei, quinto colocado na primeira fase da Superliga B, busca o acesso à elite do voleibol nacional. Para isso, deve bater o Lavras em melhor de três partidas, com a segunda e a terceira – se esta última for necessária – sob mando de quadra do adversário juiz-forano. Apenas duas das oito equipes participantes sobem para a primeira divisão da Superliga.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 13/03/2019
Título: Apresentado no Tupynambás e com costela fraturada, Paulo Campos lembra Real Madrid
Técnico brinca com currículo e cita superação ao reiterar vontade de ajudar o Baeta a chegar nas quartas de final do Mineiro
Por Bruno Kaehler
13/03/2019 às 19h47- Atualizada 13/03/2019 às 20h25
Trabalho no Real Madrid de Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos, Zidane e outras lendas do futebol mundial. Experiência em 12 países diferentes durante 42 anos de carreira como técnico de futebol. O novo treinador do Baeta, Paulo Campos, foi apresentado na tarde desta quarta-feira (13), antes de comandar o primeiro treino no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, na preparação para o duelo contra a Caldense, domingo (17), às 11h, em Poços de Caldas. Bem humorado, o profissional se mostrou motivado, citou a curiosidade dos jovens com trabalho no Real Madrid e revelou que retorna a Juiz de Fora com uma costela fraturada.
Ao justificar a opção de vir para o Leão do Poço Rico, Campos elogiou a ambição do clube em buscar o mata-mata do Campeonato Mineiro, após ter evitado a luta contra o rebaixamento, e o fato de conhecer a cidade. Após passagem no Tupi em 2014, o treinador se vê ainda mais capacitado nesta temporada, mesmo tendo passado, nos últimos anos, por problemas de saúde.
“Acho que voltei melhor. Volto mais experiente, com mais vontade. Fiz 62 anos, sendo 42 como treinador profissional, 12 países. É muita coisa. A cada ano me sinto melhor. E não é porque temos problema de saúde, tive câncer de pele no rosto, um melanoma perigoso, a cirurgia me curou; um infarto ano passado, coloquei um stent na coronária. E agora estou com uma costela fraturada, de um jogo de masters em São Paulo, numa jogada em que até fiz o gol em uma cobrança de falta que eu sofri! Durante um mês e meio tenho que segurar. Mas devo agradecer a Deus porque ele faz com que eu passe pelas dificuldades. E esse trabalho no Tupynambás será um degrau maravilhoso que eu tenho que alcançar nessas duas partidas em conjunto com os atletas, torcida e diretoria. Fazer com que a gente possa levar o Tupynambás para a fase seguinte. Aí vou dizer ‘valeu’. O dia que deixar o clube vou sair melhor. E quando voltar, ainda melhor, porque a vida é isso”, destrincha Campos.
Real Madrid desperta curiosidade
A passagem de Campos como auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo no Real Madrid em 2005 também foi parte das primeiras conversas com o elenco. “Os mais experientes já me conheciam. Os mais jovens estavam meio atônitos, querendo saber ‘nossa, como deve ter sido trabalhar com o Zidane, hein!’. Se os jovens apresentarem maturidade, independente da idade, e futebol, o clube vai estar satisfeito. E os jogadores experientes vão carregar. Se os jovens tiverem a mesma pegada, você vai ter uma equipe forte”, diz.
Semelhanças com 2014
No comando do Tupi, há cinco anos atrás, Campos chegou, curiosamente, a quatro rodadas do fim do Campeonato Mineiro com objetivo de classificar o Carijó às semifinais da competição. O clube acabou em quinto lugar na tabela, mas venceu duelo da Copa do Brasil contra o Juazeiro, fora de casa, e avançou de fase neste torneio. O treinador recordou a passagem e admitiu as similaridades.
“Boa lembrança. São desafios que acontecem a cada momento. Futebol não é uma receita de bolo. Você não pode dizer que, teoricamente, o sistema que eu utilizava naquela época será o mesmo de agora. Depende da característica dos jogadores. E eles são diferentes. Se bem que tem alguns que jogaram comigo naquela época (Núbio Flávio e Ademilson). Parece até que o momento é igual. Mas a gente usa a experiência que teve naquele ano para que agora seja melhor ainda. Nascemos para passar por desafios. Eu, pessoalmente, com meus problemas da idade, físicos, estou mais ativo que nunca. É um desafio pelo qual estou passando, por que o Tupynambás não pode passar nesse grande desafio? Vamos seguir”, comenta.
Auxiliar efetivado, e Pimenta fora
Ex-técnico do projeto de base da UFJF e estagiário do Tupynambás nesta temporada, o profissional Bruno Peterson foi efetivado como o auxiliar técnico de Paulo Campos para as partidas restantes do Estadual. O treinamento no Estádio Municipal, marcado por muitas orientações de Campos, não contou com o atacante Matheus Pimenta. O jogador sentiu incômodo no músculo posterior da coxa e, apesar de ainda aguardar resultado de exames, já desfalca o Baeta no jogo contra a Caldense.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna César Romero
Data: 13/03/2019
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/13-03-2019/a-197.html
Título: Gabriela Fernandes recebeu o ex-craque (e hoje senador) Romário, anteontem, no jantar do Arigatô
Por Cesar Romero
13/03/2019 às 07h30 – Atualizada 12/03/2019 às 20h27
Dia de autógrafos
O professor William José da Cruz lança, nesta quinta-feira, seu terceiro livro -“Experimentos Mentais na Educação Matemática” – no Centro de Ciências da UFJF. A promoção faz parte do 3º Seminário Interno anual em Educação Matemática.
Ele merece
Operador de áudio desde os tempos da antiga Rádio PRB-3 e depois na Solar, Jocemar de Souza (há 15 anos na rádio laboratório da Facom e conhecido pelo apelido de “Farol”) é o protagonista do programa “Nossa Gente!”, da UFJF.
A produção tem a assinatura de Eduarda Luiza e Beatriz Encarnação.
Antenado
Tema defendido com frequência pela coluna, a identificação das árvores em espaços públicos – com nome científico e popular- deve ser prioridade da administração do Jardim Botânico que a UFJF inaugura dia 12 de abril. Afinal, uma das principais funções do novo espaço é a interação homem-natureza.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Viver Melhor
Data: 13/03/2019
Título: Comissão define programação da Semana Municipal do Idoso em JF
Da redação
A programação da Semana Municipal do Idoso foi definida durante reunião da Comissão de Defesa dos Direitos dos Idosos na Câmara Municipal de Juiz de Fora na terça-feira, 12 de março. As atrações vão ocorrer entre os dias 6 e 10 de maio.
O encontro reuniu os vereadores Vagner de Oliveira (PSC), Juraci Scheffer (PT), Ana do Padre Frederico (MDB), assessores dos vereadores Kennedy Ribeiro (MDB) e João Coteca (PR), além de representantes de diversas entidades que tratam dos direitos dos idosos.
De acordo com o vereador Vagner, as atividades tem o objetivo de sensibilizar a comunidade para as questões do envelhecimento. “Nós queremos mais uma vez proporcionar informação e também momentos de lazer e diversão para quem já chegou na terceira idade. É uma semana muito importante realizada com a ajuda de vários parceiros”, destacou.
As atividades começarão, no dia 6, com blitz educativa a partir das 9h nos supermercados de Juiz de Fora. Entre outras questões serão abordados direitos como o uso do caixa preferencial. No mesmo dia, às 14h30, no plenário da Câmara foi agendado um culto ecumênico.
No segundo dia de eventos, terça-feira 7 de maio, às 9h está prevista a realização de uma palestra com o tema “O Idoso e o Ambiente Construído”. A partir das 14h, haverá show de prêmios para os idosos.
5ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa está com inscrição aberta Projeto sobre memória e qualidade de vida abre inscrições a partir desta segunda Comissão do Idoso da Câmara inicia campanha de Natal nesta terça-feira
Já na quarta-feira, 8 de maio, a partir das 9h, haverá uma caminhada com café. O local ainda não foi fechado. Entre as sugestões estão o Museu Mariano Procópio, Parque da Lajinha e Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A partir das 14h atividades culturais no Teatro Paschoal Carlos Magno.
Na quinta-feira, 9 de maio, Dia Municipal do Idoso, pela manhã estão previstas atividades de lazer no Colégio Granbery. E a tarde, roda de conversa no Plenário da Câmara sobre a assistência prestada aos idosos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Para fechar a semana, na tarde de sexta-feira, 10 de maio, o grande baile dos idosos.
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cidade
Data: 13/03/2019
Título: UFJF divulga terceiro edital de reclassificação do Pism e do Sisu
Por Savio Duque 13 De Março De 2019
Será publicado nesta quarta-feira, 13, o terceiro edital de reclassificação do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ambos de 2019. A lista vai ser disponibilizada às 12h no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Os aprovados devem ficar atentos às fases obrigatórias de pré-matrícula on-line e de matrícula presencial para o ingresso na UFJF. O terceiro edital de antecipação de matrícula também será publicado no mesmo dia e horário no site da Cdara.
Os candidatos selecionadas no terceiro edital de reclassificação deverão fazer a pré-matrícula on-line das 12h desta quarta, 13, até as 23h59 de sexta, 15. Após essa etapa, os aprovados precisam estar atentos às orientações para matrículas presenciais e para a relação de documentação exigida para cada candidato, conforme o grupo de concorrência, tanto do Sisu, quanto do Pism. A matrícula presencial ocorre nos dias 19 e 20 de março.
A próxima chamada para cada programa de ingresso será divulgada às 12h do dia 20 de março, com pré-matrícula on-line até o dia 22, e matrícula presencial nos dias 26 e 27 do mesmo mês. As datas das matrículas presenciais podem sofrer alterações. O cronograma completo com as datas de divulgação dos próximos editais de reclassificação e o cronograma de matrícula podem ser acessados na página da Cdara.
Antecipação de matrícula
Os estudantes selecionados para o segundo semestre pelo Pism, que realizaram o requerimento de matrícula, podem ter seu ingresso antecipado para o primeiro semestre. Para que isso aconteça é preciso que haja desistência ou não comparecimento de candidatos selecionados para o primeiro semestre. Os alunos antecipados não precisam refazer a matrícula on-line ou presencial, devendo apenas frequentar às aulas do primeiro semestre letivo da UFJF.
Os candidatos devem ficar atentos, pois as datas das matrículas presenciais podem sofrer alterações.
Fonte: Assessoria
Foi reproduzido em: JF Clipping
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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora
Editoria: Notícias
Data: 13/03/2019
Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=63816
Título: Prefeitura implanta projeto Ruas Completas na Marechal Deodoro
Portal de Notícias PJF | Prefeitura implanta projeto Ruas Completas na Marechal Deodoro | SETTRA – 13/3/2019
O quadrilátero central de Juiz de Fora não será mais o mesmo a partir desta quinta-feira, 14. Quem passar pela Rua Marechal Deodoro – no trecho compreendido entre Avenida Rio Branco e Rua Batista de Oliveira -, já nas primeiras horas desta quinta, vai se deparar com uma nova realidade do espaço tão movimentado diariamente.
A via estará toda modificada, com a implantação do projeto “Ruas Completas”, desenvolvido pela WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Durante a madrugada, as alterações serão realizadas para garantir a implantação do novo cenário já no início da manhã.
A parceria promoverá um novo conceito, conhecido como Urbanismo Tático. A proposta é humanizar o local, criando um espaço mais democrático e seguro para todas as pessoas, garantindo também maior integração. O projeto “Ruas Completas” tem o objetivo de mudar o paradigma de desenho viário ainda praticado no Brasil, que privilegia os veículos motorizados e não as pessoas.
A proposta da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que esforços para a melhoria da segurança viária se mostram ainda insuficientes para alcançar a meta de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2020. Uma das coisas importantes nessa mudança de forma urgente é o planejamento e o desenho das vias, que têm grande influência em como as pessoas se comportam no ambiente urbano.
A intervenção engloba parceria com a iniciativa privada, e serão criados espaços de convivência, com a montagem de cadeiras, por exemplo, implantação de quiosques. Além disso, as travessias entre as galerias serão sinalizadas nas calçadas, e tablados serão instalados conectando esses corredores.
Pioneirismo
No final de 2017, a Prefeitura, através da Settra, firmou convênio com a UFJF, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), e a organização não governamental (ONG) WRI Brasil, para o desenvolvimento de políticas de mobilidade urbana. Com este acordo de cooperação entre as instituições, foi possível a criação da disciplina de extensão “Projeto e Mobilidade Urbana” no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Juiz de Fora é a única cidade mineira que integra a Rede, que conta com dez municípios brasileiros, dos quais, sete capitais. O objetivo do projeto é incentivar as cidades a desenvolver vias que priorizem pedestres e ciclistas, além de promover a democratização no uso do espaço público, favorecendo a acessibilidade e a convivência entre as pessoas e os diversos meios de transporte urbano.
Juiz de Fora Para as Pessoas
Dentro das atividades, também acontece a Exposição “Juiz de Fora para as Pessoas: Marechal Deodoro e Batista de Oliveira na lógica das Ruas Completas”, realizada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFJF e o grupo de pesquisa DOMVS, em parceria com a Settra, a Frente Nacional dos Prefeitos e o WRI Brasil. A mostra tem o objetivo de apresentar formas sustentáveis de interagir com o espaço urbano.
A exposição poderá ser visitada a partir dessa sexta, 15, até 30 de abril, de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 17 horas, com entrada gratuita, no Espaço Cultural dos Correios (Rua Marechal Deodoro, 470 – Centro).
* Informações com a Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
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Veículo: Rádio Itatiaia JF
Editoria: Cidade
Data: 13/03/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/medalha-rosa-cabinda-homenageia-25-mulheres-em-jf/
Título: “Medalha Rosa Cabinda” homenageia 25 mulheres em JF
13 de março de 2019 Redação
Nesta quarta-feira, 13, a partir de 19h, a Câmara Municipal sedia a entrega da Medalha Rosa Cabinda.
A honraria será entregue a 25 mulheres de destaque, em Juiz de Fora, indicadas em um fórum que reuniu mais de 30 grupos, movimentos de mulheres e sindicatos.
A solenidade acontece no plenário da Câmara Municipal.
A medalha
O nome da medalha é uma homenagem a Rosa Cabinda, primeira negra juiz-forana a utilizar a Justiça para obter sua liberdade.
Em 1871, ela era escrava e com a criação da Lei Rio Branco, ela quis comprar a própria alforria, mas teve o pedido negado.
Rosa Cabinda, que na época tinha 44 anos, recorreu à justiça e conseguiu liberdade.
Receberão a Medalha Rosa Cabinda:
- Cristina Simões Bezerra
Professora da UFJF, curso de Serviço Social.
- Bruna Leonardo
Mulher trans militante do movimento de mulheres transsexuais.
- Dandara Felícia Silva Oliveira
Mulher trans militante do movimento de mulheres transsexuais.
- Alessandra Crispim
Cantora e compositora. Alessandra passou por ataques homofóbicos, racistas e misóginos em 2018.
- Érica Salazar
Jornalista da TV Integração. Apresentadora do MGTV, programa que nos últimos anos tem pautado o feminicídio, a violência contra a mulher e muitas outras pautas que dizem respeito às mulheres.
- Fernanda Evarista
Assessora de imprensa do Tupi e apresentadora do Torcida Vai Ali. Fernanda é uma mulher negra ocupando espaço no jornalismo esportivo, espaço notadamente dominado por homens e brancos.
- Zélia Ludwig
Cientista e professora da UFJF. Zélia é referência internacional da ciência exata brasileira. Mulher, negra e mãe. Também ocupa um espaço numa profissão dominada por homens brancos.
- Maria Vitória Ruffato
Jovem de 18 anos, campeã brasileira de Jiu-jitsu No Gi (sem quimono) adulta, na faixa azul e categoria super pesado.
- As Ruths
Grupo de arte cênica que discute a condição do negrx na sociedade através do teatro.
- Dionysia Moreira
Cantora, sambista, com mais de 60 anos de carreira. Dionysia já foi eleita melhor cantora da cidade e rainha do bloco Recordar É Viver.
- Tatá Dellon
Jovem rapper que denuncia o machismo, racismo e homofobia em suas letras.
- Dona Zezé
Liderança comunitária na Saúde Bairro Industrial.
- Fernanda Moura
Superintendente de ensino de MG.
- Jussara Alves
Estudante de mestrado do curso de Educação da UFJF. Executa um trabalho pedagógicona prefeitura faz toda diferença pra cultura negra, tanto pros alunos quanto para os professores.
- Jussara Almeida
Defensora e militante das causas animais.
- Valéria Andrade
Militante da causa das pessoas com deficiência.
- Giovana Castro
Professora da UFJF. Militante do movimento negro e feminista.
- Juliana James
Professora e escritora infantil. Em seu último livro, retratou o feminismo e como uma garotinha pode sonhar e ser o que quiser.
- Neuza Maria da Silva
Liderança do MST. Dona Neuza tem 68 anos e é agricultora, cuidadora, e faz parte do setor de saúde do MST.
- Valquiria Marcia Tiodoro
Liderança e militante no Vivendas Belo Vale.
- Orneídes Lima
Sindicalista, diretora do Sindicato dos Professores.
- Maria de Fátima de Oliveira Souza
Pastora, representante religiosa progressista.
- Margareth Campos Moreira
Professora e militante da educação. Há décadas luta pela melhoria no ensino.
- Sônia Maria Clareto
Professora e pesquisadora da UFJF. Doutora em educação matemática.
- Lurdinha
Descendente indígena e produtora rural.
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Veículo: Zine Cultural
Editoria: Eventos
Data: 14/03/2019
Link: https://www.zinecultural.com/agenda/dia-mundial-do-sono
Título: Dia Mundial do Sono @ Praça Cívica (UFJF)
Atualizado em 14/03/2019 11:30:42
O evento conta com bate papo, dicas de qualidade de vida, aulas de yoga e relaxamento, consultoria com psicóloga e esclarecimento sobre equipamento do sono.
Evento já realizado
17/03 (Dom) – 09:00 até 15:00 | Praça Cívica
Gênero
Classificação
Livre
Contato
(32) 3232-5587
Valores
Entrada franca
Neste domingo (17/03), a Praça Cívica da UFJF recebe uma programação especial e gratuita, para o “Dia Mundial do Sono”, das 9h às 15h, promovido pela Medsono! Com os neurologistas Dra. Celeste Negrão (médica do Sono), Dr. Flávio Barbosa (diretor da Medneuro) e o neurocirurgião Dr Milton Curzio (gestor da Medsono), o evento conta com bate papo, dicas de qualidade de vida, aulas de yoga e relaxamento, consultoria com psicóloga e esclarecimento sobre equipamento do sono.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 14/03/2019
Título: Exposição reúne fotografias das tragédias de Mariana e Brumadinho
Mostra encerra programação do evento ‘Rastros de Lama’, que debate riscos e soluções para mineração no país
Por Iuri Fontana, estagiário sob a supervisão da editora Marise Baesso
14/03/2019 às 06h45- Atualizada 14/03/2019 às 17h50
“Eu não quis representar a dor, a tristeza. Eu quis registrá-la, porque ela é real”, assim descreve a fotógrafa Maria Otávia Rezende, sobre o trabalho realizado em dois dos palcos de recentes tragédias brasileiras: Mariana e Brumadinho. Histórias anônimas e silenciadas pelo rompimento das barragens estarão agora expostas no saguão da Reitoria, no Campus da UFJF, a partir de sexta-feira (15), às 18h.
Intitulada “Às Margens”, a exposição traz ao público 46 fotografias que reúnem os registros na Bacia do Rio Doce em 2018 e em Brumadinho em 2019. A visitação é aberta ao público e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7h às 23h. A exposição vai até 15 de abril e é uma iniciativa da Diretoria de Imagem Institucional em parceria com a Pró-Reitoria de Cultura da UFJF, com apoio da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes). O lançamento encerra a programação do evento Rastros de Lama que reunirá pesquisadores de diversas áreas para debater os riscos e as soluções para a atividade mineradora no país.
“Há momentos da nossa história em que é preciso mais que palavras para trazer à tona a indignação de todos que assistiram atônitos à grande tragédia que se abateu sobre Mariana e se repetiu em Brumadinho de forma ainda mais avassaladora. As imagens capturadas por Maria Otávia Rezende nos contam um pouco desse drama, que precisa ser registrado para que fique na memória como uma lição a ser apreendida para sempre”, pondera Valéria Faria, pró-reitora de Cultura da UFJF.
Expedições científicas
O trabalho da fotógrafa é resultado da cobertura jornalística para a Revista A3, da UFJF, que acompanhou as expedições de campo dos pesquisadores Miguel Felipe Fernandes, do Departamento de Geociências, em Brumadinho, e Paulo Henrique Peixoto, do Instituto de Ciências Biológicas, em Mariana.
Nos estudos liderados por Peixoto o objetivo é descobrir as melhores espécies para recompor a mata ciliar da bacia hidrográfica da região de Barra Longa (MG). A pesquisa entra em cena para saber como voltar a semear, ainda que em meio à lama. Quinze espécies foram reunidas para análise e, após os primeiros testes, nove se destacaram. Peixoto levou um caminhão para recolher os rejeitos na região atingida e, além de plantar no espaço que foi concedido em uma fazenda em Gesteira – distrito de Barra longa -, também iniciou o experimento na Casa de Vegetação da UFJF, colocando quantidades diferentes de rejeito no solo fértil dos vasos – 0%, 25%, 50%, 75% e 100%. A conclusão inicial é de que o crescimento das plantas germinadas com 25% e 50% do material são pouco impactadas. Já em percentuais maiores, elas não se desenvolvem.
Já no trabalho de campo, além do crescimento, as espécies estão sendo avaliadas em relação às atividades fotossintéticas, ao metabolismo antioxidativo e outros parâmetros bioquímicos que interferem no desenvolvimento vegetal. Até o momento, duas análises já foram feitas, incluindo a que Peixoto e sua equipe realizaram enquanto estavam sendo acompanhados pela equipe de jornalismo da revista A3. Ainda falta uma terceira e última análise, que estava prevista para fevereiro, mas não pôde ser realizada por falta de recursos. O projeto foi contemplado em edital da Fapemig, ainda em 2016, com R$ 128 mil e duas bolsas da Capes. No entanto, só foi depositada a metade deste montante.
Em Brumadinho, 15 dias após a tragédia, uma equipe de pesquisadores liderada por Miguel Fernandes percorreu mais de mil quilômetros desde a proximidade da foz do Rio Paraopeba, em Felixlândia, até trechos antes do rompimento da barragem em Brumadinho. A expedição se desenvolveu em dois eixos simultâneos: “Investigação preliminar de danos ambientais” e “A voz dos invisíveis”. Para o primeiro eixo, foram ao menos oito municípios visitados para coleta de água e sedimentos do Rio Paraopeba, de seus afluentes e outros mananciais utilizados pela população, como poços artesianos. No segundo eixo, pesquisadores verificaram como comunidades foram ou poderão ser afetadas no modo de vida socioeconômico. O foco são aquelas que não recebem tanta atenção dos poderes público e privado ou da mídia.
“Não deixar que essa memória falhe”
A fotógrafa Maria Otávia Rezende, 20 anos, que participou da expedição, é aluna do curso de Artes e Design da UFJF e bolsista de extensão do projeto A3. Segundo ela, as duas tragédias são como feridas em estágios diferentes. “Estive em Mariana três anos após o ocorrido e os rastros eram cicatrizes ainda abertas e em busca de respostas. Já em Brumadinho, fui 15 dias após a barragem se romper. A ferida ainda sangrava, ainda era tudo silêncio e muita tristeza”, relata.
Com seu trabalho, Maria espera que as pessoas se sensibilizem e não achem que esse sofrimento seja natural e facilmente esquecido. “Enxergar os rostos dos atingidos nos faz mais perto, nos gera empatia. Contar essa história, expor essas imagens é importante para uma compreensão, para nos fazer perto, para não deixar que essa memória falhe”, conclui.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 14/03/2019
Título: Prefeitura implanta projeto ‘Ruas Completas’ no Centro de Juiz de Fora
Rua Marechal Deodoro recebeu modificações temporárias atendendo ao conceito de urbanismo mais democrático, integrado e seguro.
Por G1 Zona da Mata e MGTV
14/03/2019 16h26 Atualizado há 3 semanas
A Rua Marechal Deodoro é a primeira dentro dos conceitos do projeto “Ruas Completas” em Juiz de Fora. As modificações foram implantadas na madrugada desta quinta-feira (14) e já estão em vigor, de forma provisória.
A intervenção fez, por exemplo, a instalação de tablados conectando as galerias. Desta forma, permite acesso a maior número possível de transporte – a pé, bicicleta, cadeira de rodas, coletivo e carros particulares.
O objetivo é humanizar o local, criando um espaço mais democrático e seguro para todas as pessoas, garantindo também maior integração. A intenção é mudar o padrão do desenho viário praticado no Brasil, que privilegia os veículos motorizados e não as pessoas.
O projeto resultado de um convênio entre a Prefeitura de Juiz de Fora por meio da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), e a Organização Não Governamental (ONG) WRI Brasil, para o desenvolvimento de políticas de mobilidade urbana.
A parceria implanta um novo conceito conhecido como Urbanismo Tático.
O acordo resultou ainda na criação da disciplina de extensão “Projeto e Mobilidade Urbana” no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Juiz de Fora é a única cidade mineira que integra a Rede, que conta com dez municípios brasileiros, sendo sete capitais. O objetivo do projeto é incentivar as cidades a desenvolver vias que priorizem pedestres e ciclistas, além de promover a democratização no uso do espaço público, favorecendo a acessibilidade e a convivência entre as pessoas e os diversos meios de transporte urbano.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 14/03/2019
Título: Juiz de Fora é pioneira em projeto que pretende humanizar vida urbana
Marechal Deodoro passa a contar com tablados, sinalização horizontal e espaços de convivência que priorizam o tráfego de pedestres
Por Vivia Lima
14/03/2019 às 21h08- Atualizada 14/03/2019 às 22h55
Após ser cancelada a licitação que pretendia transformá-la em um calçadão, a Rua Marechal Deodoro, recebeu, nesta quinta-feira (14), a implementação do projeto “Ruas Completas”, no trecho compreendido entre a Avenida Barão do Rio Branco e a Rua Batista de Oliveira. A iniciativa torna Juiz de Fora pioneira em Minas Gerais e a coloca entre as 11 cidades brasileiras que integram a rede, que surge como uma nova perspectiva de melhora para as vias do país por meio da democratização no uso do espaço público, com a priorização do trânsito de pedestres.
A mudança reflete na maior acessibilidade para os pedestres, que passaram a contar com mais espaço no centro da rua, onde foram colocados tablados nivelados à altura das calçadas, ligando os dois lados da via e sinalizando a travessia. A medida visa conectar as galerias e garantir acessibilidade. “Nosso principal objetivo é devolver a Marechal às pessoas e proporcionar mais opções de transporte, seja a pé, de bicicleta ou cadeira de rodas”, disse o secretário de Transporte e Trânsito da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Rodrigo Tortoriello. Nas primeiras horas desta quinta, iniciou-se também a montagem de mesas e cadeiras, formando espaços de convivência para quem trafega pelo local.
A ação visa humanizar os espaços urbanos sob a ótica do conceito de Urbanismo Tático, por meio do qual são aplicadas estratégias de transformação rápidas e baratas, além de incentivar os municípios a desenvolverem vias que priorizem pedestres e ciclistas. A promoção da democratização no uso do espaço público e o favorecimento da convivência entre as pessoas e os diversos meios de transporte é o escopo do projeto. “A iniciativa pretende quebrar o paradigma de desenho viário ainda praticado no Brasil, que privilegia os veículos motorizados e não as pessoas. Neste sentido, deixamos a Marechal quase que exclusiva aos circulantes, liberando as calçadas e trazendo os ambulantes para o meio da via. O projeto que chega a se tornar realidade é uma indicação de que a mobilidade urbana da região está sendo pensada em prol do uso mais democrático do espaço e da segurança de todos os seus usuários”, afirmou o secretário. Medir o impacto dessas intervenções é de vital importância para orientar futuras ações no local, segundo a PJF, e, por isso, durante o período de experimento, serão realizadas pesquisas a fim de conhecer a aprovação de tais mudanças e, se necessário, aprimorá-las.
Característica da cidade
O prefeito Antônio Almas (PSDB) esteve no final da manhã na Rua Marechal e destacou a importância de destinar espaço ao pedestre. “É o resgate da rua para o cidadão de Juiz de Fora, e é importante pois demonstra a preocupação da Prefeitura com o Centro da cidade, que é quase uma praia nossa. Nossa característica, inclusive, é ter muitas galerias, e isso vem para conectar ainda mais nossos espaços”, lembrou, acrescentando que outros centros comerciais podem integrar o projeto.
Almas ainda destacou a crise financeira que atinge as cidades, inclusive, Juiz de Fora e, por isso, a importância da parceria entre as instituições para o desenvolvimento de iniciativas deste tipo. “É uma parceria importante e que a gente precisa ter sempre, garantindo alternativas para a cidade”, finalizou.
Na cidade, o Ruas Completas é desenvolvido pela WRI Brasil Cidades Sustentáveis, em parceria com a PJF, por meio da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) e o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O município é o primeiro do estado a integrar o projeto, composto por outras dez cidades, sendo sete delas, capitais.
Comerciantes apostam no aumento das vendas
A Tribuna conversou com ambulantes e lojistas que atuam no trecho. Pelo menos inicialmente, a percepção é de que a mudança foi bem recebida. Comerciante estabelecida na Marechal Deodoro há 37 anos, Neuza Tavares contou que o trabalho proporcionou a ela a formação de duas filhas, uma médica e outra jornalista. Para a ambulante, a intervenção, além de “bonita de ver”, deve aumentar as vendas. “Acredito que ficou mais agradável para quem passa por aqui. Mais pessoas, mais vendas”.
Ronaldo Barbosa, vendedor que trabalha na via, aposta na mudança. “Há 12 anos aqui na Marechal eu nunca vi este tipo de intervenção. Ainda acho cedo opinar, mas espero que essas modificações sejam positivas tanto para nós quanto para os pedestres”, pontuou. Atualmente, cerca de 12 mil pessoas circulam pela via durante horário comercial, segundo dados da Settra.
Aprovada pelos ambulantes, a mudança, entretanto, preocupa lojistas em relação à segurança no trecho. Uma vendedora, que preferiu não se identificar, se mostrou apreensiva com o espaço – antes livre – para a circulação de veículos oficiais e, atualmente, ocupado pelos camelôs. “Por aqui passam muitas pessoas, e é recorrente a ocorrência de roubos. Temo pela segurança do comércio, já que as viaturas não podem circular por toda a extensão da rua”, disse. Para Tortoriello, o questionamento é válido. No entanto, ele esclareceu que os camelôs são móveis e, por isso, facilmente retirados. “O tablado também foi pensado para suportar o peso de uma viatura, por exemplo, em caso de emergências, não havendo prejuízos à população”, avaliou.
As mesas, cadeiras e plantas que ornamentam o trecho serão diariamente recolhidas e recolocadas no dia seguinte. A partir de agora, o acesso de veículos, já restrito no trecho, deverá ser feito pela Avenida Barão do Rio Branco. Será utilizado apenas o espaço até a área do PAM-Marechal, onde os pacientes deverão desembarcar.
Primeira impressão
Já nesta quinta, as modificações atraíam os olhares de quem passava pela rua, como o aposentado Caludinel Shimitz. “Vi essa movimentação e quis ver. Achei bem diferente daquilo que estamos acostumados e gostei bastante”, disse ele, com os olhos atentos.
Projeto de calçadão não foi abolido
A necessidade de conversão de ruas em vias exclusivas para pedestres teve início na década de 1970, quando surgiram os primeiros calçadões em Juiz de Fora. Diante desta perspectiva, no ano de 2017, a PJF anunciou a transformação das ruas Batista de Oliveira e Marechal Deodoro em dois novos calçadões. O custo estimado para as obras seria algo em torno de R$ 1 milhão. A primeira licitação chegou a ser concluída, no entanto, a empresa vencedora desistiu do contrato. No final do mesmo ano, foi divulgada uma nova publicação, porém, o documento contemplava apenas as obras na Rua Marechal Deodoro. Entretanto, devido à falta de recursos para execução dos trabalhos, o processo foi cancelado.
Apesar disso, conforme a PJF, a intenção não foi deixada de lado. “Infelizmente não tivemos o recurso para manter a licitação, que foi cancelada. Mas isso reforça a intenção de executar o projeto. Vamos buscar auxílio dos governos estadual e federal para executar essa obra o mais rápido possível. Com tais modificações, estamos dando a possibilidade de a população avaliar o projeto na prática e melhorar a segurança viária”, garantiu Tortoriello, que faz referência à proposta da Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o órgão, os esforços para a melhoria da segurança viária se mostram ainda insuficientes para alcançar a meta de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2020. “Uma das coisas importantes nessa mudança é o planejamento e o desenho das vias, que têm grande influência em como as pessoas se comportam no ambiente urbano.”
Exposição
Dentro das atividades, foi aberta, nesta quinta, às 19h, a Exposição “Juiz de Fora para as Pessoas: Marechal Deodoro e Batista de Oliveira na lógica das Ruas Completas”. A mostra tem o objetivo de apresentar formas sustentáveis de interagir com o espaço urbano e acontece no Espaço Cultural dos Correios. A exposição segue para visitação até 30 de abril, de segunda a sexta-feira, de 10h30 às 17h. A entrada é gratuita.
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Veículo: Rádio Cultura de Santos Dumont
Editoria: Notícias
Data: 14/03/2019
Link: http://www.radioculturasd.com.br/fraternidade-e-politicas-publicas/
Título: Fraternidade e Políticas Públicas
14 de março de 2019 Alessandra Batista
Estimular a participação da população nos debates sobre as carências e necessidades das comunidades, sobre o assunto a igreja católica promoveu mais uma noite de formação sobre a campanha da fraternidade 2019, nesta quarta-feira, dia 14.
O professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Virgílio Oliveira falou da importância do tema “Fraternidade e Políticas Públicas”./ O encontro foi na Paróquia de Santa Terezinha em Juiz de Fora.
O administrador paroquial Padre Everaldo Sales Borges falou do aspecto da fé, da ligação da consciência cristã e o coração para promover a transformação da sociedade.
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Veículo: SIMI Notícias
Editoria: Notícias
Data: 14/03/2019
Título: Rede de cientistas usa dados para localizar vítimas da barragem de Brumadinho
Criado por Vânia de Oliveira, da UFJF, grupo também trabalha para prevenção de novas tragédias
Por Redação
Belo Horizonte/MG
Crédito: Bombeiros-MG/Divulgação
Um sentimento de revolta diante da tragédia da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, no fim de janeiro, aliado ao de solidariedade, motivou a professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Vânia de Oliveira Nunes, a criar um grupo para ajudar na localização das vítimas, além de evitar novos rompimentos.
Denominado de “Ciência por Brumadinho”, o grupo reúne pesquisadores de diversas universidades brasileiras e diferentes especialidades, como cientistas de dados, engenheiros, matemáticos e físicos.
“Não consigo dizer o que move todos os integrantes da rede, mas, no meu caso, é a revolta. Não é o primeiro erro, é o segundo e foi seguido. Parece que não houve uma preocupação dos órgãos responsáveis em evitar que essas tragédias acontecessem e entendo que não dá mais para ficar esperando que alguém resolva. Nós temos que agir e ajudar a evitar que isso aconteça”, comenta.
Cansada de esperar por informações necessárias para o desenvolvimento de programas e apps de apoio, que nunca chegavam, a professora passou a buscar ativamente o contato direto com as equipes de resgate. No entanto, a corporação alegou que a prioridade era localizar os corpos das vítimas. Então, ela decidiu montar uma rede paralela para correr atrás desses dados.
Com a ajuda de um voluntário que trabalha no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), a docente conseguiu acionar pesquisadores interessados em ajudar na causa, especialmente cientistas da área da computação. Juntaram-se a ela 80 cientistas de instituições, como USP, Unicamp, PUC-RS, UFAL, UFAM e UFF e
A partir dessa união, o grupo desenvolveu seis linhas de frente de trabalho:
Estudo da mecânica dos fluidos para entender como a lama se dispersou e sedimentou
Uso de algoritmo para encontrar a força de arrasto e, a partir dela, indicar possíveis posicionamentos
Uso de aprendizagem de máquina para simular onde estão os corpos
Integração dos modelos
Validação de desaparecidos
Análise do caminho da lama
Os primeiros resultados que surgiram no grupo de WhatsApp dos pesquisadores, que conta também com a participação de representante do Ministério Público e do Corpo de Bombeiros, vieram da Poli (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo).
Segundo Vânia de Oliveira Nunes, os integrantes do Laboratório de Automação e Controle da faculdade partiram de um algoritmo para encontrar a força de arrasto no rejeito, chegar à aceleração da lama e, a partir daí, estimar a distância percorrida pelas vítimas.
A partir destes dados, eles conseguiram definir 30 possíveis localizações para aqueles que estavam no refeitório no momento do rompimento da barragem. De acordo com Rafael Fernandes Pinheiro, doutorando da Poli-USP e membro do grupo, “esse método pode auxiliar os bombeiros, porque indica pontos que não foram imaginados”.
Agora, Rafael e os colegas tentam aperfeiçoar o algoritmo e, com a ajuda de outros pesquisadores, indicar não apenas latitude e longitude, mas também a profundidade dos corpos.
Apesar dos esforços, a pesquisadora é cautelosa quanto ao impacto da iniciativa. Neves explica que há dificuldade em encontrar profissionais que entendam a dinâmica da lama e, como o trabalho é voluntário, muitos só conseguem ajudar nas horas de folga.
Outro dificultador é o fato de que os pesquisadores dispõem de poucas informações sobre o comportamento de fluxos de lama e dizem que não é possível garantir o sucesso da empreitada. “É uma tentativa. Estamos tentando e fazendo o nosso melhor para dar um pouco de conforto às famílias”, explica a cientista.
Outro grupo que colabora com o projeto Ciência por Brumadinho, utilizando aprendizagem de máquina, é o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos (SP). Quando o pedido de ajuda chegou à caixa de entrada do engenheiro de computação Luís Paulo Faina Garcia, pós-doutorando no instituto, ele acionou os colegas do Laboratório de Análise Massiva de Dados e o professor André de Carvalho, especialista em aprendizado de máquinas e mineração de dados.
“A intenção é tentar ajudar de alguma forma as famílias, os bombeiros, mesmo que não estejamos presentes lá”, afirma Luís Paulo Faina Garcia.
Para isso, eles alimentam um programa com a localização das vítimas antes e depois do acidente e treinam esse sistema para estimar a área em que os que permanecem desaparecidos podem estar.
Segundo a pesquisadora, os dados fornecidos pelo Ministério Público de Minas Gerais englobam arquivos como mapas com a topografia anterior e posterior ao rompimento, além de informações sobre onde estavam os corpos já encontrados, a localização precisa dos prédios e as dimensões da mancha de inundação. Estas informações são analisadas, e após a aplicação, começam a servir de base para os primeiros resultados.
Pesquisadores do laboratório do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP fazem parte de grupo de cientistas que estudam formas de localizar vítimas do desastre.
Prevenção de terceira tragédia é um dos focos do grupo
Outra frente de trabalho do grupo é a prevenção de novos acidentes envolvendo barragens. Nesse caso, a proposta é ajustar e aplicar técnicas já conhecidas e desenvolvidas nas universidades.
“Quando vi a primeira reportagem sobre Brumadinho, me deu uma angústia muito grande, porque as técnicas que estamos pesquisando nas universidades poderiam ser utilizadas para evitar que esse tipo de tragédia acontecesse”, ressalta a pesquisadora.
Ela explica que seria possível, por exemplo, informatizar os sistemas e ligar os sensores a uma central, “assim, poderíamos ter sistemas que avisassem da necessidade de evacuação das áreas e indicassem, pelos celulares, quais as rotas de fuga”, explica
A pesquisadora ressalta que também poderiam ser usados sistemas de alerta ligados à Defesa Civil ou ao Ministério Público.”Mariana não era para ter acontecido, Brumadinho também não. Nós não queremos de forma alguma que uma terceira tragédia aconteça”.
Para ela, o Brasil possui profissionais com excelente formação que poderiam estar ajudando na resolução desses problemas.
“Muito tem se falado dos gastos com as universidades, mas elas não atuam apenas na formação de profissionais. Há os eixos da extensão e da pesquisa, e as pesquisas que estão sendo desenvolvidas poderiam ter sido aplicadas na prevenção. Não foram, e olha o que aconteceu”, critica Neves.
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Veículo: Época
Editoria: Notícias
Data: 14/03/2019
Link: https://epoca.globo.com/ricardo-velez-rodriguez-um-ministro-em-conflito-23521159
Título: RICARDO VÉLEZ RODRÍGUEZ, UM MINISTRO EM CONFLITO
Um inventário do motim de olavetes contra o olavista que chefia o MEC
Aline Ribeiro e Ana Clara Costa
14/03/2019 – 07:00 / Atualizado em 05/04/2019 – 10:11
Passados mais de 60 dias do começo do mandato, o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, reuniu-se com seus assessores mais próximos para comunicar uma faxina um tanto precoce nos quadros do MEC. Era quinta-feira, 28 de fevereiro, e a imagem de Vélez já estava bastante desgastada por uma sucessão de trapalhadas que acumulou em tão curto período de governo. Uma delas foi chamar, em entrevista à revista Veja, os brasileiros em viagem de canibais, que “roubam coisas dos hotéis e o assento salva-vidas do avião”. A mais recente, uma desastrosa carta em que recomendou às escolas que filmassem seus alunos cantando o Hino Nacional. Vélez pediu desculpas pelo primeiro episódio e voltou atrás no segundo, mas não foi o bastante para recuperar a credibilidade à frente de um dos mais cobiçados ministérios da Esplanada e limpar sua imagem diante do chefe, o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Enquanto se lamentava e recuava de decisões, sua pasta ficou estagnada. O encontro às pressas no pré-Carnaval era sua última cartada no sentido de vestir, enfim, a carapuça de ministro. Assim resumiu um dos presentes o espírito do pós- reunião: “O ministério agora é o ministro, antes não era. Ele estava atrapalhado”.
Desde seu discurso de posse, em 2 de janeiro, quando criticou o globalismo, o marxismo cultural, o pensamento gramsciano e a ideologia de gênero, Vélez dedica boa parte de seu tempo a conciliar interesses de pelo menos quatro alas bem definidas que tomaram o MEC. Há os militares, vindos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); os professores oriundos do Centro Paula Souza, autarquia paulista que cuida das escolas técnicas; os ex-alunos do ministro, que ocupam três das seis secretarias do MEC; e os discípulos do filósofo Olavo de Carvalho, o guru do clã Bolsonaro, notável pelo linguajar chulo e pelas ideias descabidas. Desde o início, os militares se uniram aos técnicos e ex-alunos do ministro em oposição à chamada ala ideológica, composta essencialmente dos “olavetes”. No começo, era um embate respeitoso — eles se tratavam como os grupos dos “fazedores de linguiça” e dos que “pensam”. À medida que o jogo político do mundo real se impunha, a disputa ficou tão escancarada que o primeiro grupo passou a chamar o segundo de bando de “malucos”, “bruxos” e “mestres espirituais”. No prédio do MEC, a pendenga se tornou também geográfica — o sétimo andar, dos técnicos, contra o oitavo, dos filósofos.
Na quinta-feira pré-Carnaval, Vélez decidira remanejar para áreas menos estratégicas dez integrantes da ala ideológica, uma tentativa de fazer um “choque de gestão no ministério”, nas palavras de um aliado. Com os atos de exoneração e deslocamentos já prontos, levou a ideia até Bolsonaro durante o Carnaval. O presidente, surpreendido, ficou insatisfeito com a forma como Vélez conduziu a decisão, mas autorizou os atos.
Na quinta-feira 7, o cientista político Silvio Grimaldo, um dos assessores especiais que seriam remanejados, encontrava-se nos Estados Unidos quando foi informado pelo telefone que teria uma nova função. Furioso, procurou Olavo de Carvalho, seu ex-professor e guru. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), o mais próximo de Olavo de Carvalho entre os filhos do presidente, foi contatado, em busca de explicações. Em seu perfil no Twitter, canal que usa rotineiramente para mandar recados para o governo, Olavo de Carvalho saiu atirando. Numa sequência de posts, orientou seus alunos a deixarem o governo, que julgava “repleto de inimigos do presidente e inimigos do povo”. Em paralelo, um pelotão formado por Eduardo Bolsonaro, Filipe Martins, assessor internacional da Presidência, e pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) tentou demover o presidente da ideia de apoiar as reformulações. Não teve êxito. Até ali, Vélez parecia assegurado. Imaginava que sairia fortalecido da limpeza que idealizara.
No centro da briga interna está o coronel-aviador Ricardo Roquetti, ex-pró-reitor adjunto do ITA e alçado ao posto de homem forte de Vélez desde sua nomeação para chefiar a pasta. Roquetti liderava o núcleo técnico do MEC que se indispunha com os olavetes — e levaram sua assinatura os remanejamentos ocorridos na pasta que desagradaram aos apadrinhados pelo guru. Roquetti chegou ao núcleo de transição de forma silenciosa pouco antes da nomeação do ministro. Um grupo de cerca de dez pessoas, entre militares e civis, se reunia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, dando os últimos retoques no programa de educação do recém-eleito governo Bolsonaro. Pilotavam a equipe os generais Aléssio Ribeiro Souto e Oswaldo Ferreira e o cientista político Antônio Flávio Testa. Mas a escolha do ministro ainda não estava pacificada. O nome favorito para a posição era a psicóloga Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna e irmã de Ayrton Senna, piloto tricampeão brasileiro de Fórmula 1. Senna recusou o convite, ao que o educador Mozart Ramos, diretor do instituto, foi cotado para assumir. Ramos chegou a marcar sua ida a Brasília, para conversar com o futuro presidente, para dia 22 de novembro, uma quinta-feira. Mas seu nome vazou para a imprensa um dia antes — e desencadeou uma forte pressão da bancada evangélica na tentativa de barrar sua indicação, por considerá-lo um “esquerdista”. Como Ramos tem boa reputação entre os educadores e seu nome estava ganhando força, Bolsonaro precisava de um substituto às pressas. Correndo contra o relógio, recorreu a um dos últimos cogitados da lista, indicado pelo guru Olavo de Carvalho. Tratava-se do então desconhecido Vélez, escolhido, essencialmente, pela aptidão para combater a suposta predominância do marxismo nas escolas. “Cada minuto daquela quinta-feira era essencial. O presidente foi buscar o Vélez para apagar o incêndio. Ele sabia que não ouviria um não”, disse Mozart Ramos.
Roquetti era intruso na equipe de transição, mas tinha credenciais de ouro. Ele próprio era ex-aluno de Olavo de Carvalho e graças a essa proximidade passou a frequentar Eduardo Bolsonaro. Valendo-se dos bons contatos, e também do fato de ter conhecido Vélez em um evento que organizou na Universidade da Força Aérea, aproximou-se do futuro ministro de forma pouco convencional. Dizendo dispor de um avançado aparato de segurança da Aeronáutica, suplantou o coronel-bombeiro Paulo Roberto, responsável por fazer os deslocamentos de Vélez em Brasília. Sob a influência de Roquetti, Vélez raramente se dirigia ao CCBB. Acompanhados de Luiz Antonio Tozi, egresso do Centro Paula Souza, ambos hospedaram-se num apartamento de dois quartos no hotel da Aeronáutica, onde despachavam diariamente. “Era tipo uma república de estudantes, três homens dividindo um banheiro só”, lembrou um deles. Num exemplo do poder exercido por Roquetti sobre Vélez, nas poucas vezes em que se deslocava ao CCBB, quando era convidado para almoçar, o ministro chegava a consultar Roquetti se poderia se ausentar. Em 28 de dezembro, três dias antes da posse, Vélez pediu que o cientista político Antônio Flávio Testa, que pilotava o programa de educação na transição, fosse encontrá-lo no sétimo andar do MEC. Ali, acusou o acadêmico de conspirar contra sua equipe e o dispensou. Cotado como futuro secretário executivo da pasta, Testa perdeu o lugar para Tozi, indicado por Roquetti. O coronel-aviador criou para si o cargo de diretor de programa — posto que o livrava da burocracia da SecretariaExecutiva ao mesmo tempo que lhe permitia ter controle de tudo que ocorria no MEC. Testa nega ter se indisposto com qualquer aliado do ministro.
Ao tornar-se o homem forte do MEC, em reuniões com organizações ligadas à educação e críticas às visões do ministro — tidas, portanto, como potenciais inimigas —, Ricardo Roquetti costumava sentar-se à cabeceira da mesa. Mais observava do que falava. “Ele ficou o tempo todo me analisando na reunião, para ver minhas reações, se eu tenho algum viés. Eles certamente fizeram um levantamento dos manifestos que assinei. É um grupo muito receoso de receber pessoas que foram contra Bolsonaro nas eleições”, disse um dos participantes. Seis entidades relataram situações semelhantes a ÉPOCA. Num desses encontros, Roquetti se apresentou como mentor intelectual do ministro no pensamento liberal e conservador. Roquetti transitava tão bem no governo que tinha contato direto com o ministro Paulo Guedes, da Economia. Foi ele, inclusive, quem telefonou para intermediar a apresentação de Vélez a Guedes.
Em comum entre Vélez e Roquetti, as ideias de Olavo de Carvalho. Foi aluno de seu Seminário de Filosofia, que passou de hobby a objetivo acadêmico. Em 2017, Roquetti elaborou um projeto para pleitear doutorado na Universidade Católica de Portugal, em Lisboa. O tema era “Força Aérea e a Guerra Cultural: Estudo Comparativo entre o Ensino da Liderança da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e seus Centros de Gravidade Ético e Axiológico”. Roquetti trata como “guerra cultural” a interpretação de que a obra de Karl Marx visa a se espalhar não pela violência, mas por via pacífica, inserindo lentamente o ideal comunista no comportamento dos indivíduos — essa é a tese do gramscismo tão propagada por Olavo de Carvalho, por seus discípulos e pelo próprio Vélez. Na bibliografia sugerida por Roquetti, 16 itens de autoria do filósofo e um livro de Vélez: A grande mentira: Lula e o patrimonialismo petista. Roquetti chegou a propor a Vélez, em contato por e-mail, que fosse seu orientador no doutorado. Mas a parceria, à época, não prosperou. Já a relação do ministro com Olavo de Carvalho remonta aos tempos em que foram contemporâneos, em eventos do Instituto Liberal, nos fim dos anos 90. Integrantes da ala técnica costumam dizer que Olavo de Carvalho gosta mais do ministro do que a recíproca. O guru bolsonarista classifica o ministro como o maior estudioso do “pensamento político brasileiro” e diz ler sua obra há quase 30 anos.
O MEC é um dos mais cobiçados — e também mais desafiadores — entre os ministérios. Tem o terceiro maior orçamento entre as pastas, de R$ 122 bilhões, atrás do Ministério do Desenvolvimento Social e do Ministério da Saúde (R$ 499 bilhões e R$ 129 bilhões), e uma ampla capilaridade nas redes de ensino e nas famílias brasileiras. Só na educação básica, 48,6 milhões de alunos se matricularam em 2017, 81,7% deles na rede pública. O país contava, naquele ano, com 184.100 estabelecimentos escolares, sendo 78,3% da área pública. Enquanto os embates políticos monopolizam as reuniões na Esplanada e no Planalto, o Brasil segue sem conseguir alfabetizar suas crianças. De acordo com a Avaliação Nacional de Alfabetização, que mede o grau de domínio de conhecimentos de leitura, escrita e matemática realizada no terceiro ano do ensino fundamental, mais da metade dos alunos brasileiros não sabe ler de forma adequada, tampouco fazer contas, ao final dos oito anos. Só dois terços deles terminam o período sabendo escrever. Outro dado desalentador vem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: em 2017, só 59,2% dos jovens brasileiros com 19 anos já haviam concluído o ensino médio.
O atual ministro da Educação, para além de mediar a contenda entre seus subordinados e corrigir os inaceitáveis indicadores brasileiros de educação, tem outras missões para este mandato. Uma delas é tirar do papel a Base Nacional Comum Curricular, homologada em 2017 para as etapas da educação infantil e do ensino fundamental, e em 2018 para o ensino médio, que exigirá que todas as redes de educação do país, tanto públicas quanto particulares, revejam currículo, proposta pedagógica e programas de formação de professores. A outra é melhorar o sistema de financiamento da educação, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que terá de passar por uma revisão até 2020, ano- limite de sua vigência, estabelecido pela Constituição Federal.
Vélez tem 75 anos, nasceu na Colômbia e se naturalizou brasileiro em 1997. Nas palavras de aliados, é um homem de fácil trato, distante do troglodita que tem se mostrado em suas poucas falas públicas, e tem uma “experiência de vida fantástica”. “Como pessoa, o ministro é encantador. É divertido, foi se mostrando inteligente, é simpático e supercortês. É culto e tem muitas histórias: foi velocista profissional, andava 160 quilômetros de bicicleta. Foi até convocado para Olimpíada. Já foi jornalista. Até horóscopo fez. Já foi de tudo na vida”, disse um aliado.
Quando chegou ao Brasil, em meados dos anos 70, Vélez era um jovem estudante de esquerda e fugia da tensão política na Colômbia, agravada pela influência da guerrilha e do narcotráfico no país. Veio com uma bolsa de estudos da Organização dos Estados Americanos (OEA) para estudar o pensamento brasileiro num mestrado na Pontifícia Universidade Católica (PUC) no Rio de Janeiro. Quem ministrava o curso na época era o filósofo baiano Antonio Paim, que se tornaria seu maior mentor intelectual, hoje também tratado com deferência pelos entusiastas das ideias liberal-conservadoras que passaram a transitar pela Esplanada dos Ministérios.
Perto de completar 92 anos, Paim vive numa casa de repouso particular em São Paulo, está bastante lúcido e continua a influenciar o discípulo, em ligações telefônicas esporádicas. Numa tarde de fevereiro, ele relembrou a ocasião em que conhecera o estudante. “Ele era meio esquerdista, sabe. A gente fez a transição juntos. Recebi ele dando patada. Ele veio falando de (estudar) América Latina e eu disse: ‘Aqui não tem esse negócio de América Latina, você veio para estudar o pensamento filosófico brasileiro e você não me conhece’”, afirmou Paim. “Depois eu vi que ele era um rapaz de valor, sabia filosofia, grego, latim, era bem formado. Então fui amenizando as críticas.” Depois que terminou o mestrado, Vélez voltou à Colômbia, convidado para a pró-reitoria da Universidade de Medelín. Permaneceu por três anos, até que em 1979 retornou ao Brasil e fincou raiz. Sua carreira acadêmica foi em universidades do Rio de Janeiro, Londrina e Juiz de Fora. A maior parte dela, mais de três décadas, foi na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Como pesquisador, Vélez tem um legado acadêmico pouco notável. Escreveu, organizou e editou um total de 57 obras. Tem uma produção variada — além dos temas ética e filosofia, passa pelo conservadorismo, social-democracia, patrimonialismo e até narcotráfico. Uma busca na ferramenta Google Acadêmico mostra 501 menções a Vélez, entre artigos próprios e citações de outros autores. O último ministro da Educação oriundo da academia, Renato Janine Ribeiro, que ocupou o posto no governo Dilma Rousseff, tem 4.400 citações, segundo levantamento do jornal O Globo. O livro Castilhismo — Uma filosofia da República, de Vélez, resultado da dissertação de mestrado, é tido como sua melhor obra. Em 2000, fez parte da coleção Brasil 500 anos, editada pelo Senado Federal. No estudo, Vélez avalia o pensamento de Júlio de Castilhos, ex-governador do Rio Grande do Sul, o positivismo no Brasil e sua influência no país.
Como professor, Vélez teve atuação discreta. Alunos se recordam dele como um professor tranquilo e atencioso, mas que não fazia parte do rol dos melhores mestres. Átila Castello Vaqueiro, de 23 anos, foi seu aprendiz de ética e filosofia no curso de Direito na antiga Faculdade Arthur Thomas, hoje Positivo, em Londrina, em meados de 2017. Vaqueiro disse que o forte sotaque e o portunhol atrapalhavam um pouco a compreensão das aulas. A didática adotada — suas aulas eram 90% ministradas com auxílio de longos slides — não ajudava. “Os alunos achavam um pouco cansativo”, afirmou Vaqueiro. Pelo menos uma vez por semana, o professor encontrava um jeito de cutucar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele dizia: ‘Lulinha, bacana, era um sofista. O moluscozinho e sua galera…’. E citava que as ações deles eram falácia, que pregavam algo em que não necessariamente acreditavam”, rememorou Vaqueiro, imitando o forte sotaque do colombiano.
Em Juiz de Fora, Vélez teve a importante tarefa de criar um programa de mestrado em filosofia em 1994, que acabou descredenciado em 2000 pela Capes, órgão do MEC que avalia a pós-graduação. Depois de três visitas, os avaliadores não recomendaram o curso. Vélez atribuiu o fracasso a uma perseguição ideológica da esquerda, uma vez que o programa tinha referenciais liberais e conservadores. A rixa com a Capes é antiga. Em 2009, o agora ministro publicou um artigo na imprensa em que acusava os “burocratas da Capes no setor de filosofia” de um levante para extinguir os cursos de graduação e pós-graduação em filosofia brasileira, povoados por filósofos conservadores, minorias na academia brasileira. Atacava, nominalmente, o padre jesuíta, professor e filósofo Henrique Cláudio de Lima Vaz (1921-2002). Na versão de Vélez, Vaz, que comandaria ativistas de esquerda, teria negociado com o ministro da Educação, na época da ditadura militar, para que seus militantes abandonassem a luta armada em troca de controlar a Capes. Hoje, a agência é presidida por Anderson Correia, servidor de carreira e ex-reitor do ITA. Na origem de sua indicação está Roquetti.
No último domingo, dia 10, passada a folia carnavalesca, o ministro Vélez foi chamado para uma reunião de portas fechadas com o presidente. Os dois se reuniram pela manhã no Palácio da Alvorada, em Brasília, num encontro que não estava previsto na agenda. Coagido pelas postagens de Carvalho no Twitter e pela hashtag #foraroquetti, Bolsonaro pediu que Vélez se livrasse do coronel-aviador. Ao ser despachado, Roquetti recebeu a promessa de ser realocado no Ministério da Fazenda ou no da Ciência e Tecnologia, assim que a confusão acabar. Sobre o episódio de sua saída, o coronel se limitou a dizer a ÉPOCA que manterá silêncio. Mas a cabeça de Roquetti, dada a prêmio, não foi suficiente para amainar a crise. Na segunda-feira, olavetes remanejados começaram um motim nas redes sociais pedindo a saída do secretário executivo, Luiz Antonio Tozi. Olavo, de novo, redirecionou sua mira, dessa vez para Tozi, o número dois do MEC. Bolsonaro chamou o ministro e determinou a saída do técnico. “Isso demonstra a fraqueza do ministro, o que mais será pedido a ele?”, questionou um integrante do alto escalão do ministério, componente da ala técnica. “Agora a população precisa começar a se perguntar: os brasileiros elegeram Bolsonaro ou Olavo de Carvalho?”
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Veículo: Zine Cultural
Editoria: Eventos
Data: 14/03/2019
Link: https://www.zinecultural.com/agenda/exposicao-as-margens-saguao-da-reitoria-ufjf
Título: Exposição ‘Às Margens’ @ Saguão da Reitoria da UFJF
Atualizado em 14/03/2019 17:57:44
Juiz de Fora recebe a exposição “Às Margens”, no Saguão da Reitoria da UFJF, da fotógrafa Maria Otávia Rezende, sobre o rompimento das barragens da Bacia do Rio Doce e Brumadinho.
Evento já realizado
15/03 (Sex) – 07:00 até 23:00 | UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora
Gênero
Classificação
Livre
Contato
(32) 2102-3970 | (32) 2102-3964
Valores
Entrada Franca
De 15 de março à 15 de abril, Juiz de Fora recebe a Exposição “Às Margens”, no Saguão da Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em uma parceria da Diretoria de Imagem Institucional com a Pró-reitoria de Cultura da UFJF e apoio da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes). A mostra, da fotógrafa Maria Otávia Rezende, retrata os desastres de Mariana e Brumadinho, com 46 fotos em exibição. A visitação é aberta ao público, de segunda a sexta-feira, das 7h às 23h.
A exposição mistura os eventos registrados na Bacia do Rio Doce (em 2018) e em Brumadinho (em 2019). A proposta é universalizar o sofrimento das pessoas atingidas, assim como dos profissionais envolvidos nas buscas. O trabalho da fotógrafa é resultado da cobertura jornalística para a Revista A3, da UFJF, sobre as expedições de campo dos pesquisadores Miguel Felipe Fernandes e Paulo Henrique Peixoto.
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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora
Editoria: Notícias
Data: 13/03/2019
Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=63828
Título: Rua Marechal Deodoro prioriza o pedestre com intervenção urbana mais humana
Portal de Notícias PJF | Rua Marechal Deodoro prioriza o pedestre com intervenção urbana mais humana | SETTRA – 14/3/2019Uma rua humanizada e priorizando o pedestre. Este é um dos objetivos da intervenção de urbanismo tático iniciada nesta quinta-feira, 14, na Rua Marechal Deodoro. A iniciativa faz parte do projeto “Ruas Completas”, desenvolvido pela WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Durante um mês este novo conceito, realizado através de parceria com a iniciativa privada e sem o uso de recursos municipais, poderá ser vivenciado na via, e avaliado pela população.
Na Rua Marechal Deodoro foram criados espaços de convivência, com a montagem de cadeiras e a colocação de plantas, enquanto as barracas dos vendedores ambulantes foram deslocadas da calçada e colocadas no meio da via. Além disso, as travessias entre as galerias estão sinalizadas nas calçadas, e tablados foram instalados conectando esses corredores. Estas alterações criam um espaço mais democrático e seguro para todas as pessoas, garantindo também maior integração.
“Estamos preocupados, também, para que o Centro seja para as pessoas, e não apenas para os carros. A população poderá opinar e, se for a favor, (a intervenção) poderá ser feita em outras vias”, destacou o prefeito Antônio Almas.
O secretário de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, reforçou que a proposta é desenvolver este projeto e fomentar a discussão, ouvindo o cidadão sobre as perspectivas da área: “Estamos garantindo mais acessibilidade e mais espaços para as pessoas, já que o asfalto está sendo ocupado pelos ambulantes e a calçada exclusivamente pelos pedestres”.
O projeto “Ruas Completas” tem o objetivo de mudar o paradigma de desenho viário ainda praticado no Brasil, que privilegia os veículos motorizados e não as pessoas.
A comerciante ambulante Neuza Andrade atua na rua há mais de 30 anos. Ela aprovou a iniciativa: “Agora, as calçadas terão mais espaço, pois as bancas foram colocadas na rua, e não atrapalha os pedestres. Agora, o comercio ambulante terá mais visibilidade”.
A estudante Marlene Duarte também ficou satisfeita com a intervenção: “Achei muito interessante e lindo, mais humanizado e valorizando o ambiente.”
“Juiz de Fora Para as Pessoas”
Dentro destas atividades acontece também a exposição “Juiz de Fora Para as Pessoas: Marechal Deodoro e Batista de Oliveira na Lógica das Ruas Completas”, realizada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o grupo de pesquisa DOMVS, em parceria com a Settra, a Frente Nacional dos Prefeitos e o WRI Brasil. A mostra tem o objetivo de apresentar formas sustentáveis de interagir com o espaço urbano.
A exposição poderá ser visitada a partir desta sexta-feira, 15, até 30 de abril, de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 17 horas, com entrada gratuita, no Espaço Cultural dos Correios (Rua Marechal Deodoro, 470 – Centro).
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Cidade
Data: 14/03/2019
Link: https://www.acessa.com/cidade/arquivo/noticias/2019/03/14-rua-marechal-deodoro-ganha-nova-estrutura/
Título: Rua Marechal Deodoro ganha nova estrutura
14/03/2019
A Rua Marechal Deodoro – no trecho compreendido entre Avenida Rio Branco e Rua Batista de Oliveira – passa por uma reestruturação. A partir desta quinta-feira, 14 de março, a via estará toda modificada, com a implantação do projeto “Ruas Completas”, desenvolvido pela WRI Brasil Cidades Sustentáveis e pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
A parceria promove um novo conceito, conhecido como Urbanismo Tático. A proposta é humanizar o local, criando um espaço mais democrático e seguro para todas as pessoas, garantindo também maior integração. O projeto “Ruas Completas” tem o objetivo de mudar o paradigma de desenho viário ainda praticado no Brasil, que privilegia os veículos motorizados e não as pessoas.
A proposta da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que esforços para a melhoria da segurança viária se mostram ainda insuficientes para alcançar a meta de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2020. Uma das coisas importantes nessa mudança de forma urgente é o planejamento e o desenho das vias, que têm grande influência em como as pessoas se comportam no ambiente urbano.
A intervenção engloba parceria com a iniciativa privada, e serão criados espaços de convivência, com a montagem de cadeiras, por exemplo, implantação de quiosques. Além disso, as travessias entre as galerias serão sinalizadas nas calçadas, e tablados serão instalados conectando esses corredores.
Pioneirismo
Juiz de Fora é a única cidade mineira que integra a Rede, que conta com dez municípios brasileiros, dos quais, sete capitais. O objetivo do projeto é incentivar as cidades a desenvolver vias que priorizem pedestres e ciclistas, além de promover a democratização no uso do espaço público, favorecendo a acessibilidade e a convivência entre as pessoas e os diversos meios de transporte urbano.
Dois jovens são assassinados e um adolescente fica ferido no Olavo Costa PJF amplia serviço de remoção de veículos irregulares e reforça combate à dengue Responsáveis por bota-fora irregular no Aeroporto são multados em R$ 4,6 mil
Juiz de Fora Para as Pessoas
Dentro das atividades, também acontece a Exposição “Juiz de Fora para as Pessoas: Marechal Deodoro e Batista de Oliveira na lógica das Ruas Completas”, realizada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFJF e o grupo de pesquisa DOMVS, em parceria com a Settra, a Frente Nacional dos Prefeitos e o WRI Brasil. A mostra tem o objetivo de apresentar formas sustentáveis de interagir com o espaço urbano.
A exposição poderá ser visitada a partir dessa sexta, 15, até 30 de abril, de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 17h, com entrada gratuita, no Espaço Cultural dos Correios (Rua Marechal Deodoro, 470 – Centro).
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Veículo: Portal F11
Editoria: Notícias
Data: 14/03/2019
Título: Prefeitura de Juiz de Fora implanta projeto Ruas Completas na Marechal Deodoro
Quem passar pela Rua Marechal Deodoro, já nas primeiras horas desta quinta, vai se deparar com uma nova realidade do espaço tão movimentado diariamente.
Prefeitura de Juiz de Fora implanta projeto Ruas Completas na Marechal Deodoro
O quadrilátero central de Juiz de Fora não será mais o mesmo a partir desta quinta-feira, 14. Quem passar pela Rua Marechal Deodoro – no trecho compreendido entre Avenida Rio Branco e Rua Batista de Oliveira -, já nas primeiras horas desta quinta, vai se deparar com uma nova realidade do espaço tão movimentado diariamente.
A via estará toda modificada, com a implantação do projeto “Ruas Completas”, desenvolvido pela WRI Brasil Cidades Sustentáveis, em parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Durante a madrugada, as alterações serão realizadas para garantir a implantação do novo cenário já no início da manhã.
A parceria promoverá um novo conceito, conhecido como Urbanismo Tático. A proposta é humanizar o local, criando um espaço mais democrático e seguro para todas as pessoas, garantindo também maior integração. O projeto “Ruas Completas” tem o objetivo de mudar o paradigma de desenho viário ainda praticado no Brasil, que privilegia os veículos motorizados e não as pessoas.
A proposta da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que esforços para a melhoria da segurança viária se mostram ainda insuficientes para alcançar a meta de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2020. Uma das coisas importantes nessa mudança de forma urgente é o planejamento e o desenho das vias, que têm grande influência em como as pessoas se comportam no ambiente urbano.
A intervenção engloba parceria com a iniciativa privada, e serão criados espaços de convivência, com a montagem de cadeiras, por exemplo, implantação de quiosques. Além disso, as travessias entre as galerias serão sinalizadas nas calçadas, e tablados serão instalados conectando esses corredores.
Pioneirismo
No final de 2017, a Prefeitura, através da Settra, firmou convênio com a UFJF, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), e a organização não governamental (ONG) WRI Brasil, para o desenvolvimento de políticas de mobilidade urbana. Com este acordo de cooperação entre as instituições, foi possível a criação da disciplina de extensão “Projeto e Mobilidade Urbana” no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF.
Juiz de Fora é a única cidade mineira que integra a Rede, que conta com dez municípios brasileiros, dos quais, sete capitais. O objetivo do projeto é incentivar as cidades a desenvolver vias que priorizem pedestres e ciclistas, além de promover a democratização no uso do espaço público, favorecendo a acessibilidade e a convivência entre as pessoas e os diversos meios de transporte urbano.
Juiz de Fora Para as Pessoas
Dentro das atividades, também acontece a Exposição “Juiz de Fora para as Pessoas: Marechal Deodoro e Batista de Oliveira na lógica das Ruas Completas”, realizada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFJF e o grupo de pesquisa DOMVS, em parceria com a Settra, a Frente Nacional dos Prefeitos e o WRI Brasil. A mostra tem o objetivo de apresentar formas sustentáveis de interagir com o espaço urbano.
A exposição poderá ser visitada a partir dessa sexta, 15, até 30 de abril, de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 17 horas, com entrada gratuita, no Espaço Cultural dos Correios (Rua Marechal Deodoro, 470 – Centro).
* Informações com a Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
Fonte: PJF
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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora
Editoria: Notícias
Data: 15/03/2019
Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=63841
Título: SDS entrega certificados para aprovados do CPC
Portal de Notícias PJF | SDS entrega certificados para aprovados do CPC | SDS – 15/3/2019
Na tarde de quinta-feira, 14, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), entregou certificados para os ex-alunos do Curso Preparatório para Concursos (CPC), com objetivo de parabenizá-los pelas aprovações obtidas. Os documentos foram entregues pelo prefeito Antônio Almas, pela secretária de Desenvolvimento Social, Tammy Claret, e a supervisora de Políticas para a Juventude, Jacqueline Trovato.
No evento estiveram presentes 11 aprovados nos vestibulares da região. Wesley Fernandes, 17 anos, estudante da turma preparatória para o Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 3 do CPC foi aprovado em primeiro lugar, na cota A (leva em conta questões raciais, financeiras e o estudo em escolas públicas), para o curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF): “Os professores do CPC me ajudaram muito. Eles estavam sempre nos auxiliando, tirando nossas dúvidas. O curso realmente contribuiu para a realização do meu sonho”.
Maria das Graças Lopes foi aprovada no curso de Teologia no Rio de Janeiro: “Receber esse certificado das mãos do prefeito tem significado muito importante. Não foi fácil a aprovação, mas, com ajuda de todos do CPC, consegui. Agora, tenho que manter o foco e estudar ainda mais”.
Tammy Claret avaliou como “de extrema importância” a conquista desses jovens: “Desejamos que cada vez mais cresça o número de aprovados. Este ano estamos com 720 alunos inscritos para a preparação em vários cursos, como Pism 1, 2 e 3, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Escola de Sargento das Armas (ESA) e concursos públicos em geral, entre outros.”
CPC
Programa da SDS, que tem como objetivo criar oportunidades para estudantes de baixa renda ingressarem no ensino superior ou técnico. Para isso, oferece cursos preparatórios que possibilitam aos alunos concorrer em nível de igualdade nos processos seletivos. Oferta, também, preparação para estudantes que desejam realizar provas para concursos públicos municipais e estaduais. Outras informações sobre o CPC pelo telefone 3690-8503.
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo telefone 3690-8314.
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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora
Editoria: Notícias
Data: 15/03/2019
Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=63849
Título: Conjuntura política brasileira é tema de palestra no Ciclo de Educação Permanente
Portal de Notícias PJF | Conjuntura política brasileira é tema de palestra no Ciclo de Educação Permanente | SDS – 15/3/2019Nesta sexta-feira, 15, as Cirandas Multidisciplinares de Educação Permanente em Saúde e Assistência Social (Cimepsas), iniciativa que integra as secretarias de Desenvolvimento Social (SDS) e de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), promoveram palestra de abertura para o Ciclo de Educação Permanente de 2019, com o tema “Conjuntura Política Brasileira e Possíveis Impactos nas Políticas de Assistência Social e Saúde”. O evento foi realizado na Escola de Governo. A palestra foi ministrada pelo professor Marco Duarte, da Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), como palestrante.
A supervisora de Cidadania e Direitos Humanos do Departamento de Políticas para Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos (DPCDH), Giane Elisa, ressaltou o objetivo do encontro: “Queríamos situar nossa ação a partir da atual conjuntura política e entender como ela afeta o cotidiano de nossas atividades, além de fortalecer os sistemas envolvidos e promover a garantia de direitos”.
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo telefone 3690-8314.
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Veículo: Portal F11
Editoria: Notícias
Data: 15/03/2019
Link: http://portalf11.com.br/noticia/11382/ufjf-esta-com-editais-abertos-para-professores-substitutos
Título: UFJF está com editais abertos para professores substitutos
Para alguns departamentos termina nesta sexta-feira, 15.
UFJF está com editais abertos para professores substitutos
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com vários editais abertos para a seleção de professores substitutos, sendo que para alguns departamentos termina nesta sexta-feira, dia 15, o prazo de inscrição.
Neste caso se enquadram o Departamento de Medicina (Campus Governador Valadares); Departamento de Finanças e Controladoria (Campus Juiz de Fora); Departamento de História (Campus Juiz de Fora); Departamento de Odontologia (Campus Governador Valadares).
Já para o Departamento de Matemática (Campus Juiz de Fora) e Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (Campus Juiz de Fora), as inscrições continuam abertas até o próximo dia 25.
Os interessados precisam levar o formulário de inscrição até a secretaria do respectivo departamento de acordo com os editais. Há uma vaga para cada Departamento e não será cobrada taxa de inscrição, de acordo com o edital de Condições Gerais, que também especifica a documentação necessária para a inscrição.
Editais
Fonte: UFJF
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Veículo: O Olhar
Editoria: Notícias
Data: 15/03/2019
Link: https://oolhar.com.br/gincana-solidaria-ufjf-valadares-ja-comecou/
Título: 10ª GINCANA SOLIDÁRIA DA UFJF EM VALADARES JÁ COMEÇOU
O OLHAR
15/03/2019 09:28
A 10ª Gincana Solidária da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV) já está valendo. A competição arrecada alimentos e materiais de limpeza e cadastra doadores de sangue e medula óssea junto ao Hemominas local.
As atividades de arrecadação, este ano, acontecem até o dia 21 de março, quando todas as doações serão contabilizadas e entregues a entidades filantrópicas da cidade.
Os alunos dos 10 cursos de graduação do campus são organizados em equipes e vence quem arrecada a maior quantidade de doações, que neste ano serão destinadas às instituições Creche Madre Teresa de Calcutá, Casa de Recuperação Dona Zulmira e Cidade dos Meninos.
A gincana é realizada desde 2014, pelo Diretório Central de Estudantes (DCE) e Diretórios Acadêmicos (DAs), em parceria com o setor de Comunicação, Cultura e Eventos da UFJF-GV.
Nas últimas nove edições, a Gincana Solidária arrecadou pelo menos 6,5 toneladas de alimentos. Apenas em agosto de 2018, foram 1,2 mil quilos de produtos não perecíveis e materiais de limpeza, além de 73 novos doadores de sangue e medula óssea para a Hemominas.
Até o final da competição, calouros vão percorrer a cidade em busca de doações de alimentos. Interessados em contribuir podem entregar suas doações no dia 21 de março, a partir das 19 horas, na quadra do Restaurante Universitário (RU), localizada em frente à Faculdade Pitágoras (Avenida Dr. Raimundo Monteiro Rezende, 330, Centro).
Desde a 8ª edição da competição, que representa uma espécie de trote solidário da UFJF-GV, são realizados também jogos de integração entre as equipes.
O objetivo é mobilizar os estudantes e reforçar a importância da coletividade e do comprometimento coletivo na competição. Neste ano, a Noite dos Jogos acontece no dia 20, a partir das 18 horas, na quadra do RU, em frente ao Pitágoras.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Exposições
Data: 15/03/2019
Link: https://www.acessa.com/agenda/expo/15182_Exposicao_As_Margens
Título: Exposição Às Margens
Rostos desconhecidos com histórias anônimas e silenciadas. Separados por três anos e alguns quilômetros de distância, os personagens da exposição “Às Margens”, de Maria Otávia Rezende, tiveram suas vidas abruptamente modificadas pelo rompimento de duas barragens de mineração. A memória dos desastres de Mariana e Brumadinho, carregada no olhar dos atingidos, será apresentada em 46 fotos no Saguão da Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O lançamento da exposição ocorre nesta sexta-feira, dia 15, às 18h, encerrando a programação do evento Rastros de Lama. Ao longo do dia, serão realizados diversos painéis, reunindo pesquisadores de diversas áreas para debater os riscos e as soluções para a atividade mineradora no país.
“Quero contar uma história sobre pessoas, da perspectiva de quem carrega essa dor. Claro, eu não conseguiria captar todo o sentimento exposto nelas, mas eu tento cumprir um papel de mediadora entre as pessoas fotografadas e aqueles que vão ver a exposição. Acho que é o modo mais efetivo de comunicar com o mundo”, pondera Maria Otávia.
Procurando apresentar a universalidade do sofrimento dos atingidos e dos profissionais envolvidos nas buscas, a exposição mistura os eventos registrados na Bacia do Rio Doce (em 2018) e em Brumadinho (em 2019). O trabalho da fotógrafa é resultado da cobertura jornalística para a Revista A3, da UFJF, sobre as expedições de campo dos pesquisadores Miguel Felipe Fernandes e Paulo Henrique Peixoto.
“Fomos em Mariana quase três anos após o rompimento da barragem. O desastre era uma cicatriz ainda aberta, o ambiente era conflituoso, havia rastros do descaso, as pessoas ainda buscavam respostas. Em Barra Longa [que teve seu centro urbano destruído pela lama, em 2015], onde permanecemos mais tempo, as coisas já eram reconstruídas, mas pessoas não conseguiam retomar seu modo de vida.”
Em Brumadinho, o cenário já era diferente. “Estivemos lá dez dias após o rompimento. A ferida ainda sangrava. Tudo era silencioso, triste, as pessoas não conseguiam falar sobre o desastre, ainda estavam com medo e sentiam as perdas. Se eu tivesse que escolher duas palavras para descrever as duas experiências, seriam impunidade e dor”, conclui a estudante. Questionada sobre a principal dificuldade em realizar esse trabalho, Maria Otávia responde apenas “presenciar o sofrimento e me sentir incapaz diante daquilo tudo”.
A visitação é aberta ao público e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h e sábado, de 9h às 12h. A exposição vai até 15 de abril e é uma iniciativa da Diretoria de Imagem Institucional em parceria com a Pró-reitoria de Cultura da UFJF, com apoio da Associação dos Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes).
Informações
Local: Reitoria da UFJF
Endereço: Campus UFJF – Juiz de Fora
Data e hora: Até 15/4, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h e sábado, de 9h às 12h
Telefone: 3229-3968
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 15/03/2019
Título: Exposições fotográficas e espetáculos de teatro estão na agenda cultural das cidades da Zona da Mata e Vertentes
Confira a programação para o fim de semana em Juiz de Fora, Muriaé e São João del Rei.
Por Amanda Andrade, G1 Zona da Mata
15/03/2019 16h14 Atualizado há um mês
Neste terceiro fim de semana de março, as opções culturais são variadas para quem mora nas cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes. Shows, festas, exposições fotográficas, peças teatrais e eventos gratuitos marcam algumas das atividades que o G1 selecionou. Confira abaixo!
Juiz de Fora
A exposição fotográfica “Às Margens”, de Maria Otávia Rezende, retrata as narrativas de personagens atingidos pelos rompimentos das barragens em Brumadinho e Mariana. Ao todo, 46 fotos podem ser vistas no saguão da reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) até o dia 15 de abril. O lançamento ocorre nesta sexta-feira (15), às 18h.
O monólogo “Procura-se”, com texto, atuação e direção de Daniel Meotte e montagem da Companhia Camaleando, conta a história de Luís Quintão, retratista de polícia que por imposição do pai desiste do sonho de se tornar pintor. A apresentação única é neste no sábado (16), às 19h, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM). Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).
A 2º Mostra Fotográfica da Casa D’Itália, intitulada de Nossa Itália, busca retratar as influências fortes ou sutis da cultura italiana no cotidiano, através de momentos de reunião em “famiglia”, pratos típicos, taças de vinho, fotos antigas de imigrantes que vieram para o Brasil, registro de cartas e documentos, entre outras memórias que trazem essa conexão ítalo-brasileira.
A exposição com as 36 fotos está em cartaz na Casa D’Itália, que fica na Avenida Barão do Rio Branco, nº 2.585 e pode ser visitada das 9h às 19h, de segunda a sexta-feira, até 31 de março.
Muriaé
A peça de teatro “Lei Corporalizando as Três Leis de Newton e a Lei Gravitacional”, da Companhia Girarte de Cataguases, tem uma iniciativa diferente: busca unir dança, comédia e leis da física, com uma apresentação de cunho educacional e artístico.
A inspiração vem através da frase de Isaac Newton, “O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano”. A apresentação é gratuita, de sexta (15) a domingo (17), às 19h, no Teatro Belmira Vilas Boas.
Também em Muriaé, o cantor Zé Geraldo canta os maiores sucessos dela da MPB como “Senhorita”, no sábado (16), na AABB, a partir das 22h.
São João del Rei
O espetáculo “Para não Morrer” apresenta mulheres célebres ou anônimas que transformaram o meio e as pessoas com as quais conviveram. O monólogo é baseado na obra Mulheres, de Eduardo Galeano, com criação e atuação de Nena Inoue e dramaturgia de Francisco Mallmann. O evento faz parte da programação em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
O evento acontece nesta sexta-feira (15) às 19h no Teatro Municipal de São João del Rei. A peça é uma iniciativa do Sindicato dos Servidores da UFSJ (Sinds-UFSJ) em parceria com a Seção Sindical dos Docentes da UFSJ (ADUFSJ) e a entrada é gratuita.
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Veículo: Prefeitura de Juiz de Fora
Editoria: Notícias
Data: 15/03/2019
Link: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=63850
Título: Settra monta esquema especial de transporte e trânsito para jogo Tupi x Cruzeiro
Portal de Notícias PJF | Settra monta esquema especial de transporte e trânsito para jogo Tupi x Cruzeiro | SETTRA – 15/3/2019Neste sábado, 16, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) disponibilizará a linha extra 517 – Estádio, para atender os torcedores do jogo Tupi x Cruzeiro, às 16 horas, no Estádio Municipal “Radialista Mário Helênio”. O valor da tarifa será de R$ 3,35. Também serão feitas alterações de tráfego na região do estádio, a partir das 14 horas.
Torcedores do Tupi
A partir das 14 horas, os ônibus para a torcida do Tupi, no sentido Estádio Municipal, começarão a circular, saindo da Avenida Presidente Itamar Franco (em frente a Agência de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon), com o seguinte itinerário:
Centro/estádio: avenidas Presidente Itamar Franco, Doutor Paulo Japiassú Coelho, Deusdedith Salgado, Prefeito Mello Reis e Eugênio do Nascimento, esquina com Rua José Apolônio dos Reis (primeira rotatória – Clube dos Bancários).
Sentido estádio/Centro: avenidas Eugênio do Nascimento (esquina com Rua José Apolônio dos Reis, primeira – Clube dos Bancários), Prefeito Mello Reis, Doutor Paulo Japiassú Coelho, Presidente Itamar Franco e Brasil (margem direita), Ponte Nelson Silva, Avenida Brasil (margem esquerda), Ponte Antônio Carlos e Avenida Presidente Itamar Franco.
Torcedores do Cruzeiro
O transporte coletivo para torcida do Cruzeiro sairá da Rua Benjamin Constant, 790 (em frente ao Museu de Arte “Murilo Mendes” – Mamm), a partir das 14h30, com o seguinte itinerário:
Centro/estádio: ruas Benjamin Constant, Santo Antônio, Barão de Cataguases, Doutor João Pinheiro, Engenheiro Gentil Forn e José Lourenço Kelmer, Avenida Presidente Costa e Silva, Via Local – Anel Viário da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), avenidas Eugênio do Nascimento, e Engenheiro Waldir Pedro Monachesi, 34 (perpendicular ao Serviço Social da Indústria – Sesi Minas).
Estádio/Centro: avenidas Engenheiro Waldir Pedro Monachesi, 34 (perpendicular ao SESI Minas), Eugênio do Nascimento, Via Local – Anel Viário da UFJF, Avenida Presidente Costa e Silva, ruas José Lourenço Kelmer, Engenheiro Gentil Forn, Doutor João Pinheiro, Paula Lima, Avenida dos Andradas e Rua Benjamin Constant.
Horários
Tupi – Saídas do Centro: 14 horas, 14h30, 14h45, 15 horas, 15h15, 15h30 e 15h45. Do estádio: 14h30, 15 horas, 15h15, 15h30, 15h45, 16 horas e 16h15.
Cruzeiro – Saídas do Centro: 14h30, 15h15 e 15h30. Do Estádio: 15 horas, 15h45 e 16 horas.
A torcida do Tupi entrará pelo portão 1 e a do Cruzeiro pelo 3. A saída será pelos portões 1, 2 e 3.
Linhas alternativas
As linhas 515–Dom Orione, 537–Jardim da Serra e 539–Santos Dumont poderão ser utilizadas como alternativas para chegar ao estádio. Horários e itinerários podem ser conferidos no “Portal da PJF”: pjf.mg.gov.br/ônibus. Neste mesmo endereço eletrônico, ou pelo aplicativo “CittaMobi”, os passageiros têm ainda possibilidade de acompanhar a viagem em tempo real, ou seja, a localização exata do ônibus.
Modificações no trânsito
A partir de 14 horas será implantada mão única de circulação na Avenida Eugênio do Nascimento, entre Avenida Engenheiro Waldir Pedro Monachesi e Rua José Apolônio dos Reis, neste sentido; e na Rua José Apolônio dos Reis, entre Rua Liduino Vieira dos Reis e Avenida Eugênio do Nascimento, neste sentido.
Ficará proibida a conversão à esquerda dos veículos provenientes da Avenida Presidente Itamar Franco em direção à Rua Vicente Beguelli; e dos provenientes da Avenida Eugênio do Nascimento em direção à UFJF, exceto o transporte coletivo.
A Avenida Eugênio do Nascimento, entre Avenida Engenheiro Waldir Pedro Monachesi (Sesi) e a Rua José Apolônio dos Reis será pista exclusiva para ônibus urbano, táxi e autoridades. A Rua Liduino Vieira dos Reis ficará destinada à parada de táxi.
A Avenida Eugênio do Nascimento, entre a Avenida Engenheiro Waldir Pedro Monachesi e Rua Francisco Fayer Sobrinho ficará reservada para o estacionamento dos ônibus dos torcedores da torcida visitante.
Haverá ainda proibição de estacionamento de um lado da Avenida Eugênio do Nascimento, entre Avenida Prefeito Mello Reis e Rua Álvaro José Rodrigues; da Rua José Apolônio dos Reis, entre as ruas Liduino Vieira dos Reis e Álvaro José Rodrigues; da Avenida Eugênio do Nascimento, entre as ruas Francisco Fayer Sobrinho e Guilherme de Almeida.
Os veículos particulares provenientes da Avenida Eugênio do Nascimento serão desviados para Avenida Engenheiro Waldir Pedro Monachesi, para acessarem o estacionamento do portão principal do estádio.
No fim da partida
A Rua José Apolônio dos Reis deverá ser fechada. Os veículos provenientes do estacionamento do estádio serão desviados para as ruas José Apolônio dos Reis e Álvaro José Rodrigues.
O acesso da Avenida Presidente Itamar Franco para a Avenida Eugênio do Nascimento ficará exclusivo para ônibus urbano, táxi e autoridades. Os veículos particulares serão desviados para o Campus da UFJF.
* Informações com a assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
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