Veículo: Tribuna PR

Editoria: Política

Data: 07/03/2019

Link: https://www.tribunapr.com.br/noticias/politica/prova-parana-testara-nivel-dos-alunos-ensino-fundamental-medio/

Título: Prova Paraná testará nível dos alunos do estado

Alunos da rede pública do Paraná passarão por nova avaliação para medir o grau de aprendizado nos ensinos Fundamental e Médio

Por Giulia Fontes – Gazeta do Povo 07/03/2019 17:35

A partir deste ano, alunos da rede pública do Paraná passarão por uma nova avaliação para medir o grau de aprendizado adquirido nas séries dos ensinos Fundamental e Médio. O teste, chamado Prova Paraná, terá a primeira edição aplicada na próxima quarta-feira (13). Depois, a avaliação deve ser feita com frequência bimestral.

De acordo com o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, a prova tem uma função distinta da desempenhada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), vinculado ao Ministério da Educação. “A nossa avaliação é diagnóstica, com o objetivo de ajudar o professor a avaliar o aprendizado dos alunos individualmente”, explica.

Os primeiros testes, com 20 questões objetivas, são destinados a avaliar apenas os conhecimentos de Língua Portuguesa e Matemática. Até o final do ano, segundo o secretário, serão incluídas provas a respeito de Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

Como vai funcionar?

Nessa primeira edição, 600 mil alunos atendidos pela rede pública serão submetidos à prova. São estudantes do quinto ano do Ensino Fundamental, de mais de 390 municípios que aderiram ao projeto; do sexto e do nono anos da rede estadual; e do primeiro e do terceiro anos do Ensino Médio. Por enquanto, estudantes do sétimo e oitavo anos do Ensino Fundamental, e do segundo ano do Médio, não realizam as provas.

“Na próxima aplicação, em junho, devem ser incluídos todos os alunos. Como é a primeira edição, podemos enfrentar alguns problemas, mas estamos trabalhando para eliminar qualquer possibilidade de falha”, diz o secretário.

Após a aplicação da prova, equipes nas escolas terão de baixar um aplicativo fornecido pela Secretaria de Educação (Seed). Com a ferramenta, os funcionários deverão fotografar o cartão-resposta preenchido por cada um dos estudantes, enviando os resultados à própria Seed. A previsão é de que, até o final deste mês de março, os resultados sejam divulgados para os professores, pedagogos e diretores das escolas.

A Seed ainda avalia se o desempenho geral, sem a identificação dos alunos, será disponibilizado à sociedade.

“Com os dados, o professor pode avaliar o que a turma dele menos aprendeu e corrigir essa defasagem ao longo do ano. É possível também ver o resultado aluno a aluno, questão por questão, dando um tratamento mais individualizado à avaliação”, defende o secretário.

Como foi feita a prova?

Para viabilizar a realização do novo teste, de acordo com o secretário Feder, o governo do Paraná contou com a parceria de entidades de outros estados. A prova foi formulada pela equipe da própria secretaria e do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd), vinculado à Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Já o aplicativo foi desenvolvido pela Mira Educação, empresa voltada a tecnologias educacionais para escolas públicas.

Segundo Feder, o único custo do estado foi com parte da impressão das provas. Outra parcela foi bancada pela própria Mira.

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Veículo: Portal Amirt

Editoria: Tribuna de Minas

Data: 07/03/2019

Link: http://www.portalamirt.com.br/tribuna-minas/arvores-em-floracao-colorem-ruas-de-juiz-de-fora/

Título: Árvores em floração colorem ruas de Juiz de Fora

7 março , 2019  Tribuna de Minas

Embora a relação entre a presença de flores e a primavera seja forte no nosso imaginário, não é preciso esperar os últimos dias de verão e mais o outono e o inverno inteiros para se deleitar com o colorido das flores. Pelas ruas da cidade, já é possível observar que a floração de algumas árvores já se destaca. Passando pela Avenida Olegário Maciel, por exemplo, é possível encontrar dois dos exemplares em floração que estão presentes também em outros bairros. Nos cliques do fotojornalista da Tribuna, Marcelo Ribeiro, há espécies popularmente conhecidas como bougainvilles e quaresmeiras.

A professora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Ana Paula Gelli de Faria, explica que como a floração é um evento recorrente ao longo da vida de uma planta, existem estudos especificamente relacionados à fenologia (ramo da Ecologia que observa como os eventos recorrentes e sazonais ocorrem ao longo dos ciclos biológicos das plantas).

“Os padrões de floração de uma planta podem ser estudados em vários níveis e são influenciados por aspectos relacionados ao próprio indivíduo, à população formada pelo conjunto de indivíduos de uma mesma espécie e pela interação entre indivíduos de diferentes espécies que habitam uma comunidade. A fenologia da floração pode ser estudada desde o ponto de vista da sua relação com o ambiente físico, como temperatura, regime pluviométrico, ou com outros organismos, por exemplo, a interação das plantas com seus polinizadores”, detalha a professora. As espécies vão apresentar diferentes padrões de floração. Algumas, como as bromélias, florescem apenas uma vez na vida; outras, como as bougainvilles e quaresmeiras, passam por esse ciclo várias vezes ao longo da vida.

A professora ainda lembra que a intensidade e o volume de flores produzidas pode variar de acordo com o tipo de organismo. “Curiosamente, o nome popular quaresmeira vem do florescimento no período da quaresma. O fato da bougainville e da quaresmeira florescerem nas ruas de Juiz de Fora na mesma época não significa que elas precisem compartilhar ou competir pelos mesmos polinizadores. As flores da bougainville geralmente são visitadas por borboletas e beija-flores. E as flores da quaresmeira geralmente são visitadas por abelhas”, explica.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Educação

Data: 07/03/2019

Link: https://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2019/03/07-jardim-botanico-ufjf-abre-portas-para-publico-abril/

Título: Jardim Botânico da UFJF abre as portas para o público em abril

Da redação

Com cerca de 82 hectares de belezas naturais, o Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) tem previsão de abrir as portas para o público no dia 12 de abril de 2019. A Pró-reitoria de Infraestrutura e Gestão (Proinfra) da UFJF está trabalhando nos ajustes finais das obras no local. A expectativa é de que as visitações se iniciem logo após cerimônia de inauguração.

A área, localizada na Mata do Krambeck, promete uma imersão na natureza por meio do contato direto com mais de 400 espécies nativas, além de populações raras ou em extinção. Os visitantes terão acesso livre a cerca de dez hectares, que incluem trilhas, lagos, bromeliário, orquidário, galerias de arte e uma casa sustentável, onde poderão vivenciar a experiência de uma moradia ecológica.

O objetivo do local, além de ser um campo de trabalho para pesquisadores e alunos da Universidade, é levar aos visitantes informações sobre formas mais sustentáveis de interagir com os ambientes naturais. O local terá roteiros de visitação adaptados para as diferentes faixas etárias e interesses, podendo ser acompanhadas pelos bolsistas monitores ou autoguiada a partir dos QR codes (informações) ao longo das trilhas. A visitação será gratuita, de terça a sexta-feira, das 8h às 17h, com entrada permitida até às 16h30.

O Jardim Botânico tem acesso pela Rua Coronel Almeida Novaes s/n, no Bairro Santa Terezinha.

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Veículo: MS News

Editoria: Notícias

Data: 07/03/2019

Link: https://www.msnews.com.br/noticia/70123/mec-prepara-parcerias-para-educacao-de-cegos-e-surdos

Título: MEC prepara parcerias para educação de cegos e surdos

Publicado em: 07/03/2019 | MINISTéRIO DA EDUCAçãO

Portal do MEC

O Ministério da Educação esteve presente, na quinta-feira, 28, no Instituto Benjamin Constant (IBC) e no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), com a visita do secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes de Araújo.

O intuito das reuniões foi a continuidade das tratativas para parcerias entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC, e as universidades federais do Rio de Janeiro para a revitalização do hospital oftálmico do IBC e ampliações das ações do instituto direcionado ao ensino de libras.

A primeira visita ocorreu no IBC, órgão vinculado ao MEC e centro de referência nacional na área da deficiência visual.

Atualmente, é mais do que uma escola que atende crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla; é também um centro de capacitação para profissionais da área.

Segundo Bernardo Araújo, um dos principais objetivos é revitalizar o hospital oftálmico do IBC. ‘A Semesp [Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação] se fez presente no IBC e no Ines.

Na parte da manhã, fui ao IBC para levar todas as tratativas feitas junto com a Ebserh, para reativar o hospital oftálmico do IBC, que está parado ou trabalhando com uma dificuldade muito grande devido à falta de profissionais’, explicou o secretário.

‘Estamos com um novo grupo de ação para poder não só resgatar o hospital, como ampliá-lo. Tudo para que possamos aumentar a capacidade operacional, estabelecer metas e colocar o hospital como referência oftálmica na região do Rio de Janeiro’, destacou.

A Ebserh já vem estudando o melhor mecanismo para a viabilização da parceria e uma das possibilidades é a realização de toda a organização do hospital.

‘O que eu vim trazer hoje foi a notícia de que essa parceria já está se efetivando, produziu relatórios e já entra em fase de análise.

Estamos bem próximos de assinar os termos dessa parceria, que vai fazer com que o hospital volte a funcionar com a excelência de décadas passadas’, pontuou o secretário.

Hospital

A parceria, segundo o secretário, vai trazer ganhos também para a população e para a educação de futuros profissionais da área.

‘O hospital do IBC atende muitos dos próprios alunos. O IBC, hoje, é um colégio que atende cerca de 780 estudantes e que também é referência para o ensino dos cegos no Brasil inteiro. Esse hospital dava atendimento a muitos deles.

A intenção agora é não somente ampliar, para que volte a atender os alunos do IBC, como também toda a comunidade’, explicou Bernardo.

Com a contratualização, processo pelo qual as duas partes estabelecem metas por meio de um contrato, também poderão ser atendidas pessoas do entorno. ‘Elas vão ter um hospital referenciado’, disse Bernardo de Araújo.

Uma das propostas é fazer com que o hospital atue em parceria com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), dando a oportunidade de alunos trabalharem lá junto com os professores. ‘Seria uma ampliação da residência oftálmica.

Uma das funções da Ebserh é prover a formação dos nossos médicos que estão nas nossas universidades públicas.

Os hospitais são um meio para isso e com essa parceria, o IBC viraria mais um meio na área oftálmica’, ressaltou o secretário.

Ines – O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão vinculado ao MEC, também recebeu a visita da Semesp. O centro tem a missão de produzir, desenvolver e divulgar conhecimentos científicos e tecnológicos na área da surdez em todo o território nacional.

Além do titular da Semesp, estavam presentes representantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

O objetivo, segundo o secretário, é que todos sejam parceiros na missão de ajudar o Ines a realizar ainda mais ações, fechando parcerias de estágios e abrindo novos polos.

‘O Ines tem atualmente 13 polos e está se organizando para chegar a 15 polos de ensino de libras no interior do Brasil.

A intenção é que esse número chegue a 27, com uma unidade em cada estado brasileiro, para que o Ines seja um polo replicador de letras libras’, explica o secretário.

‘Essas universidades serão parceiras nessas ações e terão a contrapartida do Ines na formação de seus professores e intérpretes. Uma instituição ajuda a outra e todas ajudam a melhorar a educação do Brasil, principalmente no ensino dos surdos.’

A Ebserh já estuda o caso desde 2018 e a visita aos institutos serviram para coletar mais dados e terminar a compilação dos relatórios, que devem ser entregues nesta quinta-feira, 7 de março. ‘Estamos fazendo uma série de visitas a essas instituições.

Esta foi a terceira, para estreitar laços, verificar as dificuldades e ampliar as capacidades de ações’, destacou Bernardo.

‘A intenção é que o MEC esteja sempre presente nessas instituições para que possamos entender a demanda de cada um e ajudar a resolver essas questões.

Com essa aproximação, essas instituições, que estavam tão carentes, têm conseguido se recolocar na função social para a qual foram criadas.’

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Veículo: JF Clipping

Editoria: Notícias

Data: 07/03/2019

Link: https://www.jfclipping.com.br/2019/03/ufjf-gv-abre-inscricoes-para-cursinho-comunitario-campones-e-popular-noticias-ufjf/

Título: UFJF-GV ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSINHO COMUNITÁRIO CAMPONÊS E POPULAR – NOTÍCIAS UFJF

UFJF em 07/03/2019 10:10

UFJF-GV abre inscrições para Cursinho Comunitário Camponês e Popular

7 de março de 2019

Estão abertas as inscrições para o Cursinho Comunitário Camponês e Popular oferecido pelo Campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV).

Resultado do projeto de extensão de autoria do assistente social Vinícius Mendes e do professor Henrique Queiroz, o cursinho preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é gratuito e oferece 70 vagas anualmente.

Os estudantes interessados em participar do processo seletivo devem estar regularmente matriculados no 3º ano do Ensino Médio em escola pública (tendo cursado o 1º e 2º ano do Ensino Médio também em escola pública) ou ter concluído o Ensino Médio cursado integralmente em escola pública; ter disponibilidade de frequentar as aulas do Cursinho durante a semana no período noturno; e possuir renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo.

As inscrições também são gratuitas e devem ser realizadas até o dia 15 de março através deste formulário eletrônico. As aulas terão início em 1º de abril de 2019, na Escola Estadual Israel Pinheiro. Clique aqui e confira o edital com o cronograma completo.

No processo seletivo de 2018, o Cursinho Comunitário Camponês e Popular contou com quase 500 inscritos.

Clique aqui para ver esta matéria na fonte original.

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Veículo: G1 Vales de Minas Gerais

Editoria: Notícias

Data: 07/03/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2019/03/07/ufjf-abre-inscricoes-para-cursinho-preparatorio-para-o-enem-em-governador-valadares.ghtml

Título: UFJF abre inscrições para cursinho preparatório para o Enem em Governador Valadares

São oferecidas 70 vagas gratuitas a estudantes que cursam ou concluíram o Ensino Médio em escola pública; aulas no período noturno começarão em abril.

Por G1 Vales

07/03/2019 10h46  Atualizado há um mês

Estão abertas as inscrições para o cursinho comunitário preparatório para Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), oferecido pela Universidade Federal de Juiz de Fora no campus Governador Valadares. Curso como a inscrição são gratuitos e são oferecidas 70 vagas.

As aulas serão durante a semana no período noturno e terão início no dia 1º de abril na Escola Estadual Israel Pinheiro, localizada no Bairro de Lourdes.

Os estudantes interessados em participar do processo seletivo devem estar regularmente matriculados no 3º ano do Ensino Médio em escola pública (tendo cursado o 1º e 2º ano do Ensino Médio também em escola pública) ou concluído o Ensino Médio cursado integralmente em escola pública. Também é necessário ter renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo.

As inscrições devem ser realizadas até o dia 15 de março por meio de preenchimento de formulário eletrônico disponível no site da UFJF. Mais informações no site da universidade.

Veja mais notícias da nossa região em G1 Vales.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 07/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/07-03-2019/jf-volei-vende-ingressos-antecipados-a-r-10-e-quer-caldeirao.html

Título: JF Vôlei vende ingressos antecipados a R$ 10 e quer ‘caldeirão’

Equipe local recebe a UPIS Brasília pela última rodada da fase classificatória da Superliga B, às 18h. No ginásio, bilhetes custarão R$ 20

Por Bruno Kaehler

07/03/2019 às 16h15

Com o intuito de lotar o Ginásio da UFJF na partida contra o UPIS Brasília, às 18h deste sábado (9), o JF Vôlei faz promoção na venda antecipada dos ingressos. O torcedor que adquirir o bilhete nos pontos de venda – com exceção das bilheterias do palco do confronto, pagam R$ 10. As entradas já estão sendo comercializadas na Bela Padoca (Rua Sampaio, 371, Granbery) e na Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus, 422, São Mateus), em horário comercial até o dia da partida.

Os bilhetes passam para R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) no Ginásio da UFJF antes do embate. Esta é a última partida do JF Vôlei na fase de classificação da Superliga B Masculina. A equipe busca sacramentar a quinta colocação. Com 7 pontos, ainda pode ser ultrapassada pelo São José Vôlei, que possui 6 pontos. O Upis Brasília, adversário deste sábado, é o vice-lanterna com 3 pontos somados.

Esta rodada define os confrontos das quartas de final da Superliga B. Todas as oito equipes se classificam, com cruzamento olímpico (1º contra 8º, 2º contra 7º, 3º contra 6º e 4º contra 5º), com mando de quadra do melhor colocado.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 07/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/07-03-2019/municipios-concordam-em-gestao-compartilhada-de-chapeu-duvas.html

Título: Municípios concordam em gestão compartilhada de Chapéu D’Uvas

Em razão de ocupação desordenada, Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Preto e Paraibuna articula consórcio entre Juiz de Fora, Antônio Carlos, Ewbank da Câmara e Santos Dumont

Por Gabriel Ferreira Borges

07/03/2019 às 07h00- Atualizada 07/03/2019 às 16h05

A ocupação territorial desordenada do entorno da Represa de Chapéu D’Uvas está mobilizando governos, instituições e órgãos ambientais regionais em busca de alternativas conciliatórias entre a preservação das águas e o desenvolvimento econômico e turístico de municípios locais. Assim é que o Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes dos Rios Preto e Paraibuna (CBH Preto e Paraibuna) reivindica a criação de um consórcio intermunicipal para a gestão compartilhada da Represa de Chapéu D’Uvas, cujo volume d’água é de 146 milhões de metros cúbicos.

A plenária do comitê aprovou, em 20 de fevereiro último, a minuta para a criação de um grupo de trabalho para estudos legais, técnicos e científicos para viabilizar o consórcio. Em reunião realizada em 7 de fevereiro, os prefeitos Raimundo Nonato Marques (MDB), de Antônio Carlos; José Maria Novato (PPS), de Ewbank da Câmara; e Carlos Alberto de Azevedo (PPS), de Santos Dumont, apoiaram a proposta de gestão compartilhada, bem como o secretário de Meio Ambiente de Juiz de Fora, Luís Cláudio Santos Pinto, representante do Executivo em razão de agenda do prefeito Antônio Almas (PSDB).

A criação de consórcio para gestão compartilhada dos recursos hídricos, conforme Wilson Guilherme Acácio, presidente do CBH Preto e Paraibuna, é prevista pelo regimento interno do órgão. “Há um processo de ocupação desordenada das margens da represa. Os impactos ambientais são grandes. Loteamentos, casas de finais de semana, mansões, estábulos, eucaliptos, etc. O lago está abandonado. Há, em curso, um processo de degradação da represa. (…) Queremos fazer um diagnóstico da represa; uma coisa bem estudada, recorrendo a técnicos e cientistas. Queremos proteger a bacia hidrográfica desde as nascentes. O projeto é para a bacia como um todo.”

A celebração do consórcio, entretanto, depende de consulta à União, proprietária da Represa de Chapéu D’Uvas, que é operada pela Cesama. A companhia tem a outorga da Agência Nacional de Águas (ANA) para a utilização do recurso hídrico, conforme Resolução 773/2015. Perguntada pela reportagem a respeito dos trâmites jurídicos para a gestão compartilhada, a ANA explicou que “a operação do reservatório pode ser transferida a partir da assinatura de um instrumento legal, como um termo de cooperação técnica, entre o proprietário da barragem e o ente que realizará a operação do empreendimento. (…) A solicitação deve ser feita junto ao respectivo órgão público federal proprietário da barragem”. O Ministério do Desenvolvimento Regional – pasta que acumula os antigos ministérios da Integração Nacional e das Cidades – é o responsável pela infraestrutura hídrica federal.

Os prefeitos de Juiz de Fora, Antônio Carlos, Ewbank da Câmara e Santos Dumont receberão do comitê uma carta-compromisso para formalizar a intenção de integrar o consórcio. Além dos municípios, foram convidados a participar do grupo de trabalho o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), o Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), a Cesama, a Polícia Militar Ambiental, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Agevap) e o Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap).

“O consórcio é das quatro prefeituras, mas cada órgão foi convidado a ajudar dentro de suas especificidades. Esperamos, inclusive, que seja um consórcio modelo. O consórcio vai abarcar todas as instituições públicas e, é claro, a sociedade civil. Queremos ouvir os moradores e as associações de moradores. Conflito de interesses vai haver, mas o nosso objetivo é fazer isso da maneira mais transparente possível”, diz Acácio. A participação dos municípios, entretanto, necessita ser apreciada pelas respectivas Câmaras Municipais por meio de projeto de lei para a celebração do consórcio.

Regulamentar a ocupação

A Represa Chapéu D’Uvas ocupa Antônio Carlos, Ewbank da Câmara e Santos Dumont, mas é Juiz de Fora o município que mais se beneficia do abastecimento de água potável em razão da operação da barragem pela Cesama – conforme a outorga, a companhia tem autorização de utilizar 637 litros por segundo da represa, embora a capacidade da adutora seja 900.

“A Cesama tem somente a concessão da água. A companhia não tem a competência jurídica para fazer a fiscalização. O comitê, conforme a Lei 9.433/97 que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, tem competência para fazer esse tipo de ação; não temos o poder de polícia, mas podemos fazer denúncias ao Ministério Público (MP) e à Política Militar Ambiental”, explica Acácio.

O presidente da organização, entretanto, ressalta que a intenção é regulamentar, junto às prefeituras, a ocupação dos arredores do manancial e, não, proibi-la. “Queremos normatizar. Claro que, se as coisas estão erradas, não podem continuar. A nossa pretensão é de criar o consórcio. Estamos dando os primeiros passos.” Esta é a intenção dos municípios de Antônio Carlos, Ewbank da Câmara e Santos Dumont, que buscam a regulamentação da ocupação que já existe nas cercanias.

Cesama aprova consórcio

O diretor-presidente da Cesama, André Borges, compareceu também ao encontro do CBH Preto e Paraibuna. À reportagem, a autarquia confirmou o apoio ao consórcio. Em agosto de 2018, o órgão recebeu da Superintendência do Patrimônio da União de Minas Gerais, vinculada ao Ministério da Economia, ofício que propunha a gestão integral de toda a área desapropriada pela União. A Cesama, entretanto, recusou a oferta.

“Ocorre que a gestão, a manutenção e a guarda desta área, ainda em virtude de seu tamanho, implicam no aporte de recursos, dos quais a Cesama não dispõe neste momento. Trata-se, também, de uma área situada em outros municípios, que possuem intenções diversas em relação ao lago. Desta forma, a implantação do Consórcio seria a melhor forma de gerir a área e o lago”, justificou, em nota, a companhia.

JF é a única beneficiária do abastecimento de água

Uma vez que Juiz de Fora é a única beneficiária do abastecimento da Represa de Chapéu D’Uvas, o manancial confronta os interesses da cidade e de Antônio Carlos, Ewbank da Câmara e Santos Dumont, que são beneficiados economicamente pela ocupação e, consequentemente, pelas atividades turísticas. A gestão compartilhada da represa, portanto, emerge como uma das alternativas conciliatórias para a regulamentação da expansão residencial às margens de Chapéu D’Uvas que contemple, também, a preservação de suas águas.

Plantações de eucaliptos – espécie que seca afluentes de contribuição para a bacia -, em torno de uma das nascentes do Rio Paraibuna, em Antônio Carlos, preocupam o prefeito Raimundo Nonato Marques (MDB). “Estamos mais preocupados com as nascentes do Paraibuna. Uma delas, inclusive, é em Antônio Carlos. Queremos cercar a área da nascente para protegê-la, porque há eucaliptos plantados. Vamos tirá-los. Não sei quem os plantou. Havia apenas mata nativa”, afirma Raimundo.

“Estou conversando com a Secretaria de Meio Ambiente (de Antônio Carlos) a respeito do material para cercar a nascente.” Tal nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira, na divisa da Zona da Mata com o Campo das Vertentes. Além dos eucaliptos, como mostrou a Tribuna no especial “Paraibuna, vida que segue”, o gado criado no local também prejudica a cabeceira do rio. “É a primeira vez que Antônio Carlos participa de uma reunião sobre o Rio Paraibuna”, acrescente Raimundo.

José Maria Novato (PPS), prefeito de Ewbank da Câmara, destaca o consórcio como o melhor caminho para a gestão da Represa de Chapéu D’Uvas. “A minha preocupação se dá em função do crescimento desordenado e da qualidade das águas de Chapéu D’Uvas, até porque grande parte dela está em Ewbank. Discutimos, na reunião, sobre o crescimento desordenado e o uso das águas, de forma a se definir qual a melhor maneira de a gente disciplinar o desenvolvimento no entorno da barragem. É o melhor caminho, porque, na verdade, envolve todos os municípios.”

Novato ressalta, entretanto, a necessidade de desenvolvimento econômico e turístico de Ewbank da Câmara. “Estamos no miolo, onde o crescimento está surgindo. Na verdade, precisamos do desenvolvimento, mas precisamos, também, de discipliná-lo para que aconteça de maneira correta. É muito importante, através do consórcio, buscarmos caminhos junto aos outros municípios. Temos que buscar esse desenvolvimento de forma compartilhada.”

José Geraldo de Almeida (PSL), secretário de Administração de Santos Dumont, endossou as questões de Novato. “O nosso principal problema é o desordenamento territorial. Não há organização alguma. Não há captação de redes de esgoto – tudo é jogado na represa. Há pescas ilegais, redes e barcos irregulares, e por aí vai”, aponta. José Geraldo também defende a regulamentação da concessão de alvarás para construções. “São quatro partes interessadas, mas cada município está querendo exercer uma administração paralela e diferenciada. Santos Dumont e Ewbank têm loteamentos, mas todos estão desordenados. Acho prudente a criação do consórcio. É preciso que se faça alguma coisa para preservar a organização em benefício da preservação das águas da represa.”

Suspensão de licenças

Conforme o secretário de Administração, a maioria das edificações na cercania de Chapéu D’Uvas está em Santos Dumont. O desordenamento, entretanto, levou o Executivo à suspender provisoriamente as licenças para novas construções. “O prefeito (Carlos Alberto de Azevedo) determinou que não se fizesse nada por enquanto. Agora, calhou a criação do grupo de trabalho. Temos dois ou três loteamentos que estão agarrados na Secretaria de Obras por conta do desordenamento territorial.”

A Prefeitura de Juiz de Fora, detentora, junto à Cesama, da concessão de águas de Chapéu D’Uvas, deseja também aderir ao consórcio. “Tal gestão integrada visa a proteção do manancial de abastecimento, através da ocupação ordenada do território. O Município de Juiz de Fora tomará as medidas necessárias, conforme determinam as leis que versam sobre o assunto para a celebração do referido consórcio”, pontuou, por nota. Perguntado sobre estimativa de encaminhamento de projeto de lei ao Legislativo, o Executivo juiz-forano não respondeu.

UFJF tem fazenda no local

Representaram a UFJF no encontro o pró-reitor Adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa, Luis Paulo da Silva Barra; o pró-reitor Adjunto de Graduação, Cassiano Caon Amorim; e os professores do programa de pós-graduação em Ecologia Celso Bandeira de Melo Ribeiro e Nathan Oliveira Barros. Por meio de nota, a instituição considerou adequada a iniciativa como modelo de gestão da represa.

“A UFJF firmou um compromisso de participar de um grupo de trabalho que vai estudar a viabilidade do consórcio. Como é apenas a participação no grupo de trabalho, não há necessidade de aprovação do Conselho Superior”, afirma. “Há o entendimento de que a UFJF possui expertise e capacidades acadêmica e técnica para contribuir no grupo de trabalho com as demandas apresentadas.” Desde 2013, a universidade é proprietária da Fazenda do Engenho, localizada na Zona Rural de Ewbank da Câmara, às margens da Represa Chapéu D’Uvas.

Foi reproduzido em: JF Clipping

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 07/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/07-03-2019/arvores-em-floracao-colorem-ruas-de-juiz-de-fora.html

Título: Árvores em floração colorem ruas de Juiz de Fora

Bougainvilles e quaresmeiras, que se espalham por boa parte da cidade, chamam a atenção pelo grande volume de flores

Por Renan Ribeiro

07/03/2019 às 18h53

Embora a relação entre a presença de flores e a primavera seja forte no nosso imaginário, não é preciso esperar os últimos dias de verão e mais o outono e o inverno inteiros para se deleitar com o colorido das flores. Pelas ruas da cidade, já é possível observar que a floração de algumas árvores já se destaca. Passando pela Avenida Olegário Maciel, por exemplo, é possível encontrar dois dos exemplares em floração que estão presentes também em outros bairros. Nos cliques do fotojornalista da Tribuna, Marcelo Ribeiro, há espécies popularmente conhecidas como bougainvilles e quaresmeiras.

A professora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Ana Paula Gelli de Faria, explica que como a floração é um evento recorrente ao longo da vida de uma planta, existem estudos especificamente relacionados à fenologia (ramo da Ecologia que observa como os eventos recorrentes e sazonais ocorrem ao longo dos ciclos biológicos das plantas).

“Os padrões de floração de uma planta podem ser estudados em vários níveis e são influenciados por aspectos relacionados ao próprio indivíduo, à população formada pelo conjunto de indivíduos de uma mesma espécie e pela interação entre indivíduos de diferentes espécies que habitam uma comunidade. A fenologia da floração pode ser estudada desde o ponto de vista da sua relação com o ambiente físico, como temperatura, regime pluviométrico, ou com outros organismos, por exemplo, a interação das plantas com seus polinizadores”, detalha a professora. As espécies vão apresentar diferentes padrões de floração. Algumas, como as bromélias, florescem apenas uma vez na vida; outras, como as bougainvilles e quaresmeiras, passam por esse ciclo várias vezes ao longo da vida.

A professora ainda lembra que a intensidade e o volume de flores produzidas pode variar de acordo com o tipo de organismo. “Curiosamente, o nome popular quaresmeira vem do florescimento no período da quaresma. O fato da bougainville e da quaresmeira florescerem nas ruas de Juiz de Fora na mesma época não significa que elas precisem compartilhar ou competir pelos mesmos polinizadores. As flores da bougainville geralmente são visitadas por borboletas e beija-flores. E as flores da quaresmeira geralmente são visitadas por abelhas”, explica.

Foi reproduzido em: JF Clipping

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Veículo: Bitcoin News

Editoria: Educação

Data: 07/03/2019

Link: http://www.bitcomnews.com.br/web/noticia/23855/mais-de-50-dos-estudantes-da-rede-estadual-tem-indice-insuficiente-de-aprendizagem

Título: Mais de 50% dos estudantes da rede estadual têm índice insuficiente de aprendizagem

O desempenho de alunos de escolas urbanas e rurais do Estado, entre o 3º e 6º anos do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio, foi divulgado nesta quarta-feira (06). A performance dos estudantes foi comparada nos anos de 2016 e 2018 e integra o Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul. As áreas de ensino analisadas foram Português, Matemática, Leitura e Escrita.

Conforme os dados, 40,9% dos estudantes avaliados do 3º ano do Fundamental não apresentam índices satisfatórios de leitura. Na capacidade de escrita, 50,6% estão em nível adequado, enquanto 17,3% estão abaixo do básico. No 6º ano a melhora foi positiva. A condição subiu de adequada, em 2016, para avançada, em 2018.

De acordo com o secretário Estadual da Educação, Faisal Karam, mais de 50% dos alunos têm índice insuficiente de aprendizagem. Ele destaca também que, a avaliação vai ajudar a aperfeiçoar a qualidade e o modelo do ensino educacional gaúcho.

Em Matemática, 41,9% dos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental apresentam níveis básicos de desempenho, enquanto 22,4% estão com rendimento inferior ao básico exigido. No 6º ano, 24,9% tiveram resultados abaixo do básico. 51,4% dos alunos do 1º ano do Ensino Médio avaliados em Matemática alcançaram conhecimento básico, enquanto que 35,2% estão abaixo do requisitado. O percentual de adequado ou avançado em Matemática passou de 7,7%, em 2016, para 13,4%, em 2018.

A avaliação foi realizada com 244.314 mil estudantes. A prova foi aplicada pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora, entre 19 e 23 de novembro de 2018.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 07/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/07-03-2019/morre-o-medico-jose-carlos-de-castro-barbosa.html

Título: Médico José Carlos de Castro Barbosa é sepultado no Cemitério Municipal

Professor de medicina da UFJF deixa três filhos e a esposa, Leila Barbosa

Por Tribuna

07/03/2019 às 07h51- Atualizada 07/03/2019 às 19h10

Morreu na noite de quarta-feira (6) o professor aposentado da Faculdade de Medicina da UFJF José Carlos de Castro Barbosa, aos 85 anos. Um dos 18 primeiros alunos do curso, José Carlos publicou, em 2017, o livro “Criação da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora e da UFJF: Um recorte na nossa história”. Vítima de câncer no pulmão, o médico morreu em casa, ao lado da família. Ele deixa três filhos e a esposa, Leila Barbosa. O velório ocorreu no Cemitério Municipal de Juiz de Fora, na tarde desta quinta, onde foi realizado o sepultamento, às 15h30.

Espectador da história, José Carlos viu a criação do curso no qual, um ano após se formar, regressou como professor, aposentando-se em 1988. Em entrevista concedida à Tribuna, em dezembro de 2017, em razão do lançamento de seu livro, ele contou que “foi uma experiência muito rica participar desse processo, não só como aluno, mas como professor também”.

O profissional se formou em 1958, cursou uma especialidade no ano seguinte e, em 1960, ingressou na faculdade como professor assistente, tendo atuado como mestre da disciplina de farmacologia. “Vivi como aluno, como professor, fui coordenador de pós-graduação, pró-reitor, reitor interino. Tenho um conhecimento grande dessa história”, contou, orgulhoso, como testemunha da história que levou para as páginas de seu livro.

Foi reproduzido em: JF Clipping, Portal F11

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Veículo: Toque de Bola

Editoria: Notícias

Data: 07/03/2019

Link: https://www.toquedebola.esp.br/2019/03/de-olho-nas-quartas-jf-volei-encara-a-upis-neste-sabado-em-jf/

Título: De olho nas quartas! JF Vôlei encara a UPIS neste sábado em JF

[Texto não copiável]

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Veículo: JF Clipping

Editoria: Notícias

Data: 07/03/2019

Link: https://www.jfclipping.com.br/2019/03/pesquisa-aponta-fatores-que-influenciam-comportamento-de-consumo-de-cursos-de-modalidade-ead-noticias-ufjf/

Título: PESQUISA APONTA FATORES QUE INFLUENCIAM COMPORTAMENTO DE CONSUMO DE CURSOS DE MODALIDADE EAD – NOTÍCIAS UFJF

UFJF em 07/03/2019 15:45

Uma dissertação de mestrado desenvolvida na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) investigou os fatores que mais influenciam as pessoas a se interessarem por cursos na modalidade a distância.

A pesquisa foi realizada pelo acadêmico Thiago Coutinho de Oliveira, por meio do Programa de Pós-Graduação em Administração.

Segundo Thiago, ‘’a pesquisa tem o objetivo de analisar as inúmeras reações dos consumidores do ensino a distância (EAD), que podem variar de acordo com aspectos sociais, culturais, pessoais e psicológicos’’. O acadêmico informa também que esses fatores influenciam na decisão do indivíduo de escolher o ensino a distância, além do comportamento de compra que sofre grande influência de aspectos de natureza política e econômica, levando em conta principalmente o preço e seu método de distribuição. “O trabalho teve um caráter quantitativo e os dados foram coletados mediante aplicação de questionários online. Foi utilizada a estatística descritiva para análise das respostas, análise de médias para comparação de variáveis e variância (ANOVA) para validação das hipóteses de semelhança entre as médias variáveis’’, enfatiza.

Na opinião do pesquisador, o estudo tem importância para a comunidade acadêmica, pois ‘’fornece uma contribuição gerencial para gestores empresariais interessados no EaD, os quais poderão detectar oportunidades e aprimorar suas estratégias comerciais de marketing, aumentando a assertividade, a conversão de clientes.’’ Ainda sobre os resultados, Thiago destaca que foi possível identificar que ‘’a proporção de respondentes masculinos representa 58,39%, enquanto 41,61% são do sexo feminino. Foi possível também constatar que 72,83% dos respondentes estão entre a faixa-etária de 18 a 35 anos. No que diz respeito ao grau de escolaridade 38,96% respondentes são representados por pessoas com grau de escolaridade superior incompleto. Por fim, buscou-se entender também a distribuição de renda dentre os respondentes onde foi identificado que 68,77% afirmaram receber até 2 salários mínimos e entre 2 e 4 salários mínimos’’.

O professor orientador da pesquisa, Danilo de Oliveira Sampaio afirma que ‘’o estudo tem um tema desafiador, que proporciona conhecimento sobre EAD e comportamento de consumo, além de despertar estudos futuros e longitudinais para que instituições possam aprimorar as suas iniciativas relacionadas a cursos a distância’’. Danilo também defende que ‘’a pesquisa contribui para a comunidade acadêmica, em forma de fornecer um referencial teórico sobre o consumo dos estudos a distância, que motiva cada vez mais as pessoas a procurarem cursos rapirapde EAD, o que mostra a importância do ensino e a necessidade de atender à demanda crescente neste setor’’.

Contatos:

Thiago Coutinho de Oliveira (mestrando)

thiago.oliveira

Danilo de Oliveira Sampaio (orientador – UFJF)

danilo.sampaio

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Danilo de Oliveira Sampaio – (orientador – UFJF)

Prof. Dr. Victor Cláudio Paradela Ferreira – (UFJF)

Profa. Dra. Caissa Veloso e Sousa – (Centro Universitário Unihorizontes)

Outras informações: (32) 2102-3521 – Programa de Pós-Graduação em Administração

Clique aqui para ver esta matéria na fonte original.

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Veículo: JF Clipping

Editoria: Notícias

Data: 07/03/2019

Link: https://www.jfclipping.com.br/2019/03/concurso-de-fotografia-olhares-sobre-a-ufjf-recebe-inscricao-ate-30-de-marco-noticias-ufjf-2/

Título: CONCURSO DE FOTOGRAFIA “OLHARES SOBRE A UFJF” RECEBE INSCRIÇÃO ATÉ 30 DE MARÇO – NOTÍCIAS UFJF

UFJF em 07/03/2019 09:10

“O futuro é de todos”: na primeira edição, Magali Bastos Altomari de Souza venceu na categoria profissional colorida

Estão abertas as inscrições para o 2º Concurso de Fotografia “Olhares sobre a UFJF”, organizado pela Diretoria de Imagem Institucional.

Estudantes, servidores, terceirizados e as comunidades de Juiz de Fora e Governador Valadares podem participar do concurso, capturando os melhores ângulos da instituição. As inscrições devem ser feitas on-line até 30 de março. Confira o edital.

O concurso está organizado em três categorias: profissional; amador; e celular; sendo divididas em duas subcategorias – colorido e preto e branco. No total, serão premiados 30 fotógrafos. O primeiro e o segundo lugar de cada categoria recebem prêmio em dinheiro no valor de R$ 800 e R$ 400, respectivamente, além de um kit de postais. O terceiro, o quarto e o quinto colocados ganham, cada um, um kit de postais. As fotos premiadas serão transformados em postais da UFJF e expostas em mostra planejada pela Diretoria de Imagem.

Segundo o diretor de Imagem Institucional, Márcio Guerra, o concurso busca o olhar externo das pessoas sobre a UFJF. “A segunda edição do concurso de fotografia visa, cada vez mais, a ampliar a identificação dos diversos públicos com a Universidade, a cultivar olhares diferenciados e a verificar o que a comunidade observa na instituição, de que forma a vê e como a retratariam neste momento.”

Os participantes devem ter mais 13 anos e não podem ser funcionários ou bolsistas vinculados à Diretoria de Imagem Institucional. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo formulário on-line. É necessário possuir conta do Google para o upload da imagem no formulário. O arquivo deve ser enviado em formato JPG, com tamanho máximo de 5mb e resolução mínima de 300 dpi, exceto para a categoria celular.

Inscritos na categoria “profissional” devem enviar, junto à fotografia, conceito ou inspiração da imagem, sua análise semiótica e configurações do momento da captura, como abertura, velocidade, ISO, lente e câmera utilizadas. Na categoria “amador”, os concorrentes também precisam informar as configurações do momento da captura. Para concorrer na categoria “celular”, deve-se enviar somente a fotografia.

O júri responsável por seleção e avaliação das fotografias será nomeado pela Diretoria de Imagem Institucional. O resultado será divulgado no dia 19 de abril, no site da UFJF.

Outras informações: (32) 2012-3967 (Diretoria de Imagem Institucional-UFJF)

Clique aqui para ver esta matéria na fonte original.

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Veículo: Estadão

Editoria: Cultura

Data: 08/03/2019

Link: https://cultura.estadao.com.br/blogs/estado-da-arte/eugen-rosenstock-huessy-o-pensador-impuro/

Título: Eugen Rosenstock-Huessy: O Pensador Impuro

Fabrício Tavares de Moraes comenta a vida e obra do pensador alemão Eugen Rosenstock-Huessy.

Estado da Arte

08 de março de 2019 | 15h00

I know that I am and will,

I am willing and knowing,

I will to be and to know,

facing in four directions,

outwards and inwards in Space,

observing and reflecting,

backwards and forwards through Time,

recalling and forecasting.

W.H. Auden, “Aubade”

por Fabrício Tavares de Moraes*

Zygmunt Bauman, naquela que é talvez uma de suas principais contribuições para nosso entendimento dos processos e crises sociais da contemporaneidade, diz que “não são as características intrínsecas das coisas que as transformam em ‘sujas’, mas tão-somente sua localização e, mais precisamente, sua localização na ordem de coisas idealizada pelos que procuram a pureza”[1]. Isto significa que coisas “sujas” num contexto podem tornar-se puras simplesmente porque foram colocadas em outro lugar – e o autor exemplifica: sapatos lustrados tornam-se sujos se postos na mesa de refeições, assim como uma omelete torna-se repugnante se nos deparamos com ela em nossos travesseiros.

O binômio da pureza/impureza em Bauman tem obviamente uma conotação sócio-política, e de fato é crucial para o entendimento da mentalidade subjacente aos expurgos, movimentos xenófobos e “limpeza étnica”. No entanto, nos aspectos antropológico e religioso, conforme explorado por Mary Douglas, por exemplo, a questão da impureza cerimonial diz respeito também ao estabelecimento de categorias e fronteiras da própria ordem cósmica. De modo que, numa análise das leis levíticas, Douglas entende que santidade implica não só conformação à respectiva classe, mas também a completude, o que, por si, evita “a confusão entre diferentes grupos de objetos”. Os animais impuros, portanto, “seriam aqueles que não se conformam inteiramente à sua classe… São membros imperfeitos dela, ou animais cujas classes desafiam o esquema geral do universo”[2].

Essa percepção da impureza não como negligência sanitária, mas como infração e superposição de categorias é essencial para a compreensão do pensamento de um autor tão multiforme como Eugen Rosenstock-Huessy. O próprio título de sua coleção de ensaios (que inclui textos como “A Desintegração do Homem e o Ka Egípcio”, “Heráclito e Parmênides”, “Tribalismo” e “A Alma de William James”) já remete à “impureza” deliberada de seu pensamento: I am an Impure Thinker [Eu sou um pensador impuro]. A referência mais imediata do título é, contudo, o chamamento do profeta Isaías, “o homem de lábios impuros”, num período conturbado logo após a morte do rei Uzias[3].  

De certo modo, Eugen Rosenstock-Huessy (1888-1973) reflete em sua própria vida as grandes transformações e convulsões que sacudiram tanto a Europa quanto a América: tendo vindo de uma lar judeu, converteu-se ao cristianismo protestante aos 17 anos, no entanto foi quem conduziu Franz Rosenzweig novamente às suas raízes judaicas, a partir de um debate acerca da revelação versus razão; juntamente com Rosenzweig, estudou com Hermann Cohen, à época não só uma das estrelas do neokantismo mas também um dos grandes nomes do renascimento da filosofia judaica; participou da 1ª Guerra Mundial como tenente na artilharia de campanha; levou a cabo iniciativas para a educação de adultos e, após 1933, quando emigrou definitivamente para os Estados Unidos (tendo praticamente antecipado a monstruosidade que se tornaria a política de Hitler), foi designado pelo Presidente Roosevelt “como consultor do centro de treinamento de lideranças Civilian Conservation Corps”[4].

Eugen Rosenstock-Huessy reflete em sua própria vida as grandes transformações que sacudiram tanto a Europa quanto a América

Nos Estados Unidos, exerceu por um tempo a cátedra de Cultura e Arte Alemãs em Harvard. No entanto, como nos lembra Peter Leithart, sua erudição e referências abundantes à “sociologia, direito, filosofia, religião comparada e várias outras disciplinas” dificultavam sua alocação num departamento específico. “Harvard não sabia o que fazer com ele. Mas uma vez que ele falava bastante sobre Deus, enviaram-no à faculdade de teologia”[5]. Suas frequentes menções a Deus, porém, chocaram-se com o secularismo de outros membros de seu departamento, levando-o a seu afastamento em 1935, quando aceitou a cátedra de filosofia social em Dartmouth College, na cidade de Hanover, em New Hampshire, onde permaneceu até sua aposentadoria.

Ainda em vida, Rosenstock-Huessy teve como admiradores Alfred North Whitehead (que também ministrava aulas em Harvard), Lewis Mumford e W.H. Auden, que, além do prefácio para I am an Impure Thinker, escreveu o poema “Aubade”, quando da morte do filósofo.

O poema[6] de certo modo faz referência a uma das ideias centrais de Rosenstock-Huessy, isto é, a “Cruz da Realidade”. Para o filósofo, todo indivíduo vive no centro dessa Cruz: o eixo horizontal representa uma linha temporal, tensionada entre passado e futuro. O tempo presente, seguindo a tradição agostiniana, é sempre uma combinação complexa e tensa de demandas igualmente legítimas por inovação e pela manutenção da tradição (conforme veremos adiante, há implicações linguísticas e sociais para isso).

O eixo vertical da Cruz, por sua vez, representa o eixo espacial. Rosenstock-Huessy opõe-se ao entendimento newtoniano do espaço como “extensão pura”: o espaço da vida interior de fato atua ora em tensão, ora em conformidade ao mundo exterior. Desse modo, a existência humana é excruciada entre quatro direções: passado e futuro, interior e exterior – algo próximo à metaxia de Platão e Eric Voegelin.

Obviamente é possível livrar-se dessa tensão amputando um ou outro polo da Cruz da Realidade:

Podemos rejeitar o futuro e fechar-nos, como os Amish o fazem insulando-se na Pensilvânia, num casulo seguro do passado, ou podemos rejeitar o passado por meio da violência revolucionária. Dilacerados pela cruz, podemos encontrar uma falsa unidade ao comprometer-nos com a política fascista. Podemos criar muros impermeáveis ao redor de nossa comunidade para manter afastadas todas as influências externas, ou podemos tentar viver inteiramente no “exterior”, como cosmopolitas sem raízes, sem qualquer grupo “interno”…  Agir sob a tentação de descer da cruz produz apenas deformidades na sociedade e na psique humanas. Para viver bem, viver de forma madura e humana, é necessário aceitarmos primeiramente que a vida é a vida na cruz[7].

Mas a vivência tensional na Cruz da Realidade é também expressa na linguagem, e quaisquer desarmonias entre os polos se manifestam nas “quatro doenças da linguagem”. Assim, “a guerra, a revolução, a decadência e a crise são as quatro formas de malogro”; mais especificamente, “na guerra, pessoas que julgam que devem ser escutadas são excluídas; na crise, pessoas que querem escutar não são incluídas. Na revolução, ordens que esperam ser cumpridas são ridicularizadas; na degeneração, gritos que esperam ser compreendidos permanecem inaudíveis”[8].

No âmbito daquilo que chamou Gramática da Cruz, a guerra é a surdez, “o momento em que o fato de vizinhos no espaço não falarem um com o outro se torna intolerável”; a revolução, por seu turno, “representa uma ruptura da linguagem, mas não ruptura entre vizinhos espaciais. Nenhuma revolução escuta a antiga língua da lei e da ordem; ela cria uma nova linguagem”.

Assim, se a guerra é o conflito entre o aqui e o lá, a revolução é o embate entre o velho e o novo, a gritaria inarticulada e primeva contra o passado. O oposto da revolução, por sua vez, é a tirania ou a contrarrevolução; desse modo, se “o jovem grupo revolucionário berra porque ainda é inarticulado, a reacionária contrarrevolução é tão hiperarticulada que se torna hipócrita. A doença da reação é a hipocrisia”[9]. A degeneração advém quando a sociedade se cerra em si mesma, aterrando as fontes de renovação e caindo no estereótipo.

E, por fim, a crise é o momento em que o homem se queda, inutilmente, à espera de um imperativo – é a mudez perante o amigo. Rosenstock-Huessy lidou diretamente com as mazelas da crise de 1929, de modo que traz sua experiência para a definição da crise:

Um desempregado é alguém que procura ordens e não encontra ninguém que lhas dê. Por que as procura? Porque ordens cumpridas são direitos. Se faço por conta própria uma imagem de barro, não posso exigir que me deem dinheiro por isso. Mas, quando recebo ordens para fazer imagens de barro, estabeleço uma reivindicação. As respostas às ordens dadas fundam direitos. Os milhões de desempregados dos anos 30 esperavam alguém que lhes dissesse o que fazer. Na guerra, dá-se exatamente a discrepância oposta. Nela não escutamos o inimigo. Na crise, não encontramos quem nos diga o que fazer[10].

Nesse ponto, especificamente, é crucial o entendimento do filósofo quanto ao “imperativo”. Rosenstock-Huessy se opõe frontalmente ao método e entendimento cartesianos. Num ensaio originalmente publicado em Out of Revolution mas reproduzido em I am an Impure Thinker, o filósofo afirma que o cogito ergo sum faz sentido enquanto programa da conquista científica da natureza. No entanto, o empreendimento coletivo que conduziu ao grande progresso científico só se mostrou possível porque grupos – e não indivíduos abstraídos no método da dúvida – tomaram para si esse lema. Para Rosenstock-Huessy, “Descartes, em sua fórmula, pressupôs que o mesmo sujeito que faz uma pergunta e levanta uma dúvida soluciona o problema. Isto talvez se aplique à matemática ou à física… Em todas questões vitais, porém, aquele que pergunta e aquele que respondem estão separados a uma grande distância”[11].

Para Rosenstock-Huessy, “a forma imperativa do verbo preserva a camada mais antiga da linguagem humana… [nela] fundam-se temporariamente numa só vontade dois corpos humanos, inicia-se uma divisão de trabalho e espera-se que se altere uma parte do mundo externo”[12]. No relato de Gênesis, é o imperativo divino que reverbera e assim ilumina o mundo. Com um de seus voos retóricos, o filósofo continua: “os imperativos e não os astrônomos fazem mover-se os homens na história. A vida histórica é uma sequência de imperativos… A infinita sequência de ordens dadas e obedecidas é que ilumina os tempos da história”[13]. Por meio do imperativo, o homem, imitando Deus, transubstancia o mundo.

O filósofo nos lembra que “eu” é o último pronome que a criança aprende e utiliza em sua comunicação. Afinal, um homem, desde seu nascimento, recebe ordens (daí o imperativo) de fora antes de valer-se do “eu”:

Antes de sermos capazes de falar ou pensar, o imperativo está se dirigindo a nós a todo tempo, por parte de nossa mãe, ama, irmãs e vizinhos: “Coma, venha, beba, fique quieto!” A primeira forma, a forma permanente sob a qual um homem é capaz de reconhecer a si mesmo e à unidade de sua existência é o imperativo[14].

O imperativo não só transubstancia o mundo, mas traz a nós a percepção de que somos um “tu” – preocupação semelhante a um outro companheiro de Rosenstock-Huessy, Martin Buber. É por isso que em contraposição tanto ao já citado lema cartesiano quanto à fórmula de Anselmo de Cantuária (Credo ut intelligam, creio para que possa compreender), Eugen Rosenstock-Huessy propõe seu Respondeo esti mutabor (Respondo ainda que isso me mude). A bem da verdade, o filósofo mais precisamente entende que essas três fórmulas lidam com aspectos distintos da experiência humana; aqueles, no entanto, que estão de fato preocupados com “a sobrevivência de uma sociedade realmente humana” entendem que a linguagem não só transcende gerações (e por isso mesmo as une), mas também ultrapassa a própria morte já presente.

Talvez esteja aí a raiz da profunda “biologia” dos escritos de Rosenstock-Huessy, assim como de suas súbitas transições de temas altamente abstratos para relatos pessoais e familiares. A impureza do pensamento, que não se confunde com afetação antiacadêmica nem iconoclastia ressentida, se dá precisamente pela sua rejeição às separações técnicas comuns à “barbárie do especialismo” (Ortega y Gasset) e à sistematização das coisas vivas e reais (um tópico que será tratado na segunda parte do ensaio). Como ele próprio confessa:

Cada um dos veneráveis acadêmicos tomou-me pelo tipo intelectual que mais desprezava. O ateu queria que eu sumisse de sua vista e me enfurnasse na teologia; os teólogos queriam que eu fosse para a sociologia; os sociólogos, para a história; os historiadores, para o jornalismo; os jornalistas, para a metafísica; os filósofos, para o direito, e – preciso dizer? – os juristas queriam eu fosse para o inferno, o qual, entretanto, como membro do presente mundo, jamais deixei.

*continua na parte 02

Fabrício Tavares de Moraes é tradutor e doutor em Literatura (UFJF/Queen Mary University London)

Notas

[1] Zygmunt Bauman, O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

[2] Mary Douglas, Pureza e Perigo. Lisboa: Edições 70, 1968.

[3] Isaías 6.

[4] “Introdução à Edição Brasileira” In: Eugen Rosenstock-Huessy, A origem da linguagem. Rio de Janeiro: Record, 2002.

[5] Peter J. Leithart, “The Relevance of Eugen Rosenstock-Huessy”. First Things, 28 de junho de 2007.

[6] Trata-se do poema que serve de epígrafe a este ensaio.

[7] Peter J. Leithart, “The Soul of Eugen Rosenstock-Huessy”. Patheos, 20 de outubro de 2015.

[8] Eugen Rosenstock-Huessy, A Origem da Linguagem. Rio de Janeiro: Record, 2002.

[9] A origem da linguagem.

[10] A origem da linguagem.

[11] I am an Impure Thinker.

[12] A Origem da Linguagem.

[13] A Origem da Linguagem.

[14 ]I am an Impure Thinker.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: O Idoso e a Cidade

Data: 08/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/oidosoeacidade/08-03-2019/o-mundo-da-velhice-e-o-mundo-da-mulher.html

Título: O mundo da velhice e o mundo da mulher

Por Jose Anisio Pitico

08/03/2019 às 05h52 – Atualizada 07/03/2019 às 19h55

Eu fico preocupado quando escrevo esse título, porque passa pela minha cabeça que o leitor ou a leitora pode pensar que eu estou sendo categórico, ditando regras, sendo radical ou fechando questão sobre o comportamento de gênero. Não é isso. É que eu observo na lida diária, e os estudos apontam, que as mulheres vivem mais do que os homens. Por essa razão é que eu afirmo que o envelhecimento é uma questão eminentemente feminina. No trabalho social gerontológico, por onde você for em um grupo de pessoas idosas, a presença delas é muito maior do que a deles.

Aprendi e vivencio que homens e mulheres envelhecem de modos diferentes. Homens, de um modo geral, em menos quantidade, nos programas sociais, apresentam-se mais tímidos, em pequenos grupos, estão a fim de jogos, como baralho, sinuca, atividades físicas, dançar e de sexo também. As mulheres, em grande maioria numérica, aqui, na China ou em Porciúncula, vivem mais, participam de várias organizações sociais para a Terceira Idade. E é interessante comentar que aquelas mulheres idosas que se permitem experimentar a vida participam de tudo e estão presentes em várias atividades promovidas pelas entidades que trabalham com pessoas idosas. Elas estão em todas. São “figuras” carimbadas. Têm pressa de viver e bebem a vida, de um gole só. Elas querem mais. Os homens, nem tanto. Quando viúvos, alguns almejam um novo amor. Penso que é muito mais difícil para o seu “Manoel” ficar sozinho, do que para a dona “Vera”, que é viúva há muito tempo e dá conta de dormir sozinha.

A resiliência é muito diferente por sexo. Conheço gente que ficou sem marido há um tempão e não arrumou outro homem. Como conheço também gente idosa que se libertou em todos os sentidos para a vida quando o marido foi morar no andar de cima. A viuvez pode ser libertadora. E é para muitos casos. Por isso eu percebo que a velhice tem muito a ver com o mundo feminino. Quando efetivamente a pessoa idosa passa a viver para si.

Quanto à presença maior de mulheres do que de homens na velhice, os estudiosos dão nome a esse capítulo de feminilização da velhice. As mulheres vivem mais do que os homens. Não me perguntem porque. Aqui abre-se um campo para especulações de naturezas variadas. E convenhamos, numa sociedade machista, como a nossa, é difícil o envelhecimento para as mulheres porque elas têm que estar bonitas e atraentes o tempo todo. Fora todo o discurso moralista existente. Ao homem é permitido relações amorosas e sexuais com mulheres mais novas. As mulheres quando estão com homens mais novos são reprovadas socialmente.

As relações afetivas estão em afirmação social por novas configurações amorosas. E aí o poeta está certo, quando escreve que qualquer forma de amor vale a pena. O amor entre pessoas do mesmo sexo ganha expressão e respeito (pouco), apesar de todo preconceito existente, inclusive no envelhecimento. Será que as instituições de longa permanência para as pessoas idosas estão com a gestão prevista para o acolhimento de casais homoafetivos? Acredito que não. Mas é preciso se organizar.

Se o mundo da velhice é o mundo da mulher, é importante que os gestores, os formuladores de políticas públicas para as pessoas idosas levem em consideração, em seus planejamentos, as questões que envolvem as mulheres: suas necessidades, interesses, expectativas de vida, gestão de futuro, vida financeira e profissional, saúde física, emocional e espiritual. E, nesse campo do envelhecimento humano, quem cuida das diferentes velhices – porque elas não são iguais, são múltiplas e complexas – é a mulher. Hoje tem sido e é muito comum senhora idosa cuidando de outra senhora idosa. A estrutura familiar contemporânea não favorece o cuidado aos mais velhos. Só para dar um exemplo.

O Japão, tido como uma cultura de atenção milenar aos mais velhos, em função das transformações sociais capitalistas, vem produzindo efeitos nefastos aos mais velhos, principalmente às idosas centenárias, que vivem sozinhas e que só são descobertas mortas em casa quando o corpo dá sinais avançados de putrefação, chamando atenção para o o socorro dos vizinhos. O capitalismo de lá está presente aqui no Brasil. E traz os mesmos impactos para a velhice brasileira. Ainda mais diante da expectativa de uma reforma da previdência que não protege os futuros e os já idosos.

Diante dessas reflexões, sou levado a pensar e reconhecer, com orgulho, que meu lugar no mundo é no campo do feminino.Vejam só minha trajetória. Sou assistente social, profissão majoritariamente constituída de mulheres. Quando entrei para a Faculdade de Serviço Social da UFJF, em agosto de 1979, éramos três alunos: eu, o Luciano e o André. Para uma turma de 25 estudantes. Não tínhamos contingente para disputar os Jogos Universitários na modalidade de futebol de salão. E, com o tempo, quase entrando para o clube dos sessentões, reconheço que minhas observações e modo de ver as pessoas, de senti-las e minha inserção profissional têm muito a ver com o que aprendi de minha mãe. E até percebo que para onde estou caminhando e o que escolhi na vida, são formas e meios de reconhecê-la e de dedicar-lhe retorno em forma de amor o que dela recebi: também carinho, cuidado, respeito, educação e o próprio amor. De casa para o mundo.

Velhices não são iguais, Não são as mesmas. Várias determinações sociais-econômicas-culturais moldam nossa trajetória no tempo ou para o tempo do nosso futuro. E o fato político de ser homem ou mulher é preponderante para as definições de vida que começam desde cedo e vão para a velhice. Homens e mulheres envelhecem diferentemente. São construções marcadas por histórias de vida completamente desiguais. Como a coluna está publicada hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, deixo aqui e compartilho o meu carinho, o meu afeto o meu amor a todas as mulheres que me ajudaram a ser o que eu sou e continuarei sendo. Muito obrigado, mãe, dona Lúcia!

jaspitico@yahoo.com.br

(32) 98828-6941

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 08/03/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/03/08/ufjf-divulga-resultados-das-analises-dos-grupos-de-cotas-do-pism.ghtml

Título: UFJF divulga resultados das análises dos grupos de cotas do Pism

Análises foram feitas para evitar possíveis fraudes no sistema de cotas da instituição. Recursos podem ser feitos à partir desta sexta-feira (8).

Por G1 Zona da Mata

08/03/2019 18h30  Atualizado há um mês

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta quinta-feira (7) o resultado das primeiras análises referentes aos candidatos de grupos de cotas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) de 2019.

O objetivo é evitar possíveis fraudes no sistema de cotas, através de análises feitas pela banca de heteroidentificação étnico-racial da instituição. O resultado está disponível no site da UFJF.

De acordo com a Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara), os resultados são referentes às matrículas presenciais dos concorrentes as vagas reservadas aos candidatos com renda familiar bruta mensal per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, a pretos, pardos e indígenas e a pessoas com deficiência, que compareceram à primeira matrícula presencial na chamada regular do Pism.

A chamada ocorreu entre os dias 29 de janeiro e 1º de fevereiro, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares.

É a primeira vez que a UFJF realiza a iniciativa. As bancas foram compostas por técnico-administrativos, docentes e estudantes da pós-graduação com matrícula ativa na instituição. Os membros foram selecionados por meio de um edital regulatório para candidatos interessados em fazer parte da comissão.

O critério de aferição da veracidade da informação prestada por candidatos negros, que se declaram pretos ou pardos, foram os fenótipos (conjunto de características físicas do indivíduo). Já o critério de aferição dos candidatos autodeclarados indígenas foi a apresentação de uma cópia do Registro Administrativo de Nascimento de Indígena (Rani) ou uma declaração da comunidade indígena sobre a condição étnica do candidato, assinada por três representantes da comunidade.

De acordo com o diretor de Ações Afirmativas, Julvan Moreira de Oliveira, a criação da Comissão de Verificação de Autodeclarações Étnico-raciais tem o objetivo de garantir o cumprimento da Lei 12.711/2012, que fixou cotas para candidatos oriundos de escola pública e em proporção à população de pretos, pardos e indígenas da unidade da federação no qual se encontra a Instituição Federal de Ensino.

Os candidatos indeferidos poderão pedir recurso, entre os dias 8 e 13 de março, das 8h às 17h, na Central de Atendimento dos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. O recurso deve ser solicitado em formulário próprio, disponibilizado no site da Cdara, e protocolado presencialmente pelo candidato ou procurador. O resultado será divulgado no dia 8 de abril às 17h.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna César Romero

Data: 08/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/08-03-2019/a-194.html

Título: A elegância de Yasmin Zaka Tostes realçada no Dia Internacional da Mulher

Por Cesar Romero

08/03/2019 às 07h30 – Atualizada 08/03/2019 às 12h49

Registro

Com pesar, a coluna registra o falecimento do médico e professor aposentado da UFJF, José Carlos de Castro Barbosa (85 anos) sepultado ontem, no Municipal. Ele integrou a primeira turma de medicina, que no ano passado comemorou seis décadas de formada.

Para Márcio Itaboray, “José Carlos foi um mestre inesquecível para todos os seus alunos. Além de um grande amigo, foi quem me ensinou a lecionar, desde quando o substitui na cadeira de Farmacologia na Faculdade de Medicina de Barbacena, onde lecionamos por vários anos. Era amigo dos amigos de seus filhos.” A solidariedade à viúva Leila Barbosa e aos filhos, Rodrigo, Gisela e Gustavo.

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Veículo: Diário do Poder

Editoria: Notícias

Data: 08/03/2019

Link: https://diariodopoder.com.br/risco-de-rompimento-de-barragens-de-rejeitos-aumenta-com-queda-no-preco-dos-minerios/

Título: Risco de rompimento de barragens de rejeitos aumenta com queda no preço dos minérios

Modelo de automonitoramento das mineradoras se mostra impraticável, afirma pesquisador

08/03/2019 às 14:00 | Atualizado às 17:15

A volatilidade de preços é uma característica intrínseca às commodities, como os minérios de ferro. Nas últimas cinco décadas, por exemplo, esses produtos passaram por diversos ciclos de valorização seguidos por períodos de desvalorização.

Um estudo feito por pesquisadores canadenses, com base na análise de 143 desastres em mineração reportados no mundo entre 1968 e 2009, apontou que há uma correlação entre os ciclos de alta e de baixa dos preços dos minérios no mercado internacional com rompimentos de barragens de rejeitos.

A explicação dos pesquisadores para essa correlação é que, em períodos de elevação dos preços dos minérios, normalmente os procedimentos de licenciamento e de execução da construção de barragens de rejeitos são acelerados em razão da pressão das mineradoras para aproveitar essa fase de bonança. Já em períodos subsequentes de queda no preço dos minérios, há uma pressão, também por parte das empresas, para reduzir os custos operacionais, como os de manutenção e de segurança dessas obras. Em razão disso, há um aumento do risco de rompimentos de barragens nessa fase de baixa de preços tanto em intervalo de tempo como em número.

“Ficou muito claro nesse estudo que há uma correlação entre o ciclo de baixa de preço de minérios, como o cobre, com um aumento no número de rompimentos de barragens de rejeitos”, disse Bruno Milanez, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), durante um seminário promovido pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), no dia 14 de fevereiro, sobre os desastres de Mariana e Brumadinho.

O evento fez parte das atividades do Projeto Temático “Governança Ambiental da Macrometrópole Paulista face à variabilidade climática” (MacroAmb), apoiado pela FAPESP.

“Apesar de estar em uma região que não é coincidente com a macrometrópole, Brumadinho traz uma temática que é fundamental, que é a discussão sobre a mineração e seus efeitos sobre a sociedade quando não há responsabilização e adequação a normas legais e de segurança”, disse Pedro Roberto Jacobi, professor do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

Os pesquisadores da UFJF aplicaram o modelo de correlação do ciclo de preço dos minérios com desastres em mineração, desenvolvido pelos pesquisadores canadenses, em um estudo de caso do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG), ocorrido em novembro de 2015.

“Constatamos que esse modelo se aplicou perfeitamente bem para explicar, do ponto de vista da economia mineral, o rompimento da barragem de Fundão”, afirmou Milanez.

Os pesquisadores constataram que o pedido de licenciamento ambiental para construção da barragem foi feito pela Samarco em 2006, no início de um ciclo de alta de preço dos minérios. Em menos de um ano, em 2007, a empresa obteve as licenças prévias e de instalação e, em 2008, a licença de operação da barragem.

“Observamos que a empresa levou menos de dois anos para apresentar o estudo de impacto ambiental e obter a licença de operação da barragem, um período bastante rápido”, afirmou Milanez.

O rompimento da barragem ocorreu justamente no período de baixa da cotação de minérios no mercado internacional. Os pesquisadores também identificaram que a partir de 2012, quando iniciou o último ciclo de queda de preço dos minérios, o número de acidentes de trabalho registrados e relatados pela empresa começou a aumentar. “Isso remete à hipótese de que, nesse período, ocorreram problemas de gestão de segurança na empresa”, estimou Milanez.

Segundo o pesquisador, um inquérito da Polícia Civil de Minas Gerais, divulgado em 2016, concluiu que a causa do rompimento da barragem de Fundão foi a liquefação – quando um material rígido, no caso o rejeito de minério, passa a se comportar como um fluido em razão da água presente nele. Esse processo também é apontado como a possível causa do rompimento da barragem de Brumadinho.

Entre os fatores que contribuíram para o processo de liquefação da barragem de Fundão o inquérito apontou falhas no monitoramento contínuo do nível da água e da pressão dos poros junto aos rejeitos. Indicou ainda que o monitoramento foi deficiente em virtude do número reduzido de equipamentos instalados.

“O inquérito apontou uma série de problemas operacionais na parte de segurança e de monitoramento da barragem”, afirmou Milanez.

Já no caso do rompimento da barragem 1 da Vale, em Brumadinho, ainda não está clara a correlação entre a variação de preços dos minérios com o desastre. Isso porque, de acordo com o pesquisador, ao contrário da Samarco, que possui uma única mina, a Vale tem muito mais empreendimentos. Isso torna a análise mais complexa e os dados mais difíceis de serem obtidos.

“O que se sabe até agora é que a empresa vinha se recuperando de um alto endividamento e passou por um grande processo de expansão”, afirmou Milanez. “Começou a fazer uma série de desinvestimentos para tentar saldar suas dívidas, estava pagando altos dividendos aos acionistas para recuperar seu valor de mercado e, ao mesmo tempo, a barragem vinha apresentando problemas em seu monitoramento”, disse.

Procurada pela reportagem, a Vale afirmou não estar “concedendo entrevistas individuais no momento, mas conversando com a imprensa por meio de coletivas, dado que a empresa está 100% focada no atendimento aos atingidos pelo rompimento da barragem”.

Lições não aprendidas

Na avaliação de Milanez, o rompimento da barragem de Fundão alertou para uma série de problemas de fiscalização desses empreendimentos, não só em Minas Gerais, como no país.

O modelo de automonitoramento, em que as mineradoras escolhem as empresas que irão auditar suas barragens e atestar a estabilidade delas, se mostrou totalmente impraticável, afirmou. “Esse sistema de automonitoramento das barragens já vinha se mostrando falho e não está sendo colocado em discussão atualmente”, disse.

No ano seguinte ao rompimento da barragem de Fundão, em 2016, também houve uma modificação na legislação mineral de Minas Gerais que tornou o licenciamento ambiental ainda mais permissivo, apontou o pesquisador.

“Vimos que houve movimentações políticas que, em vez de tornar a legislação ambiental da atividade de mineração em Minas Gerais mais cuidadosa em relação ao processo de licenciamento ambiental, a tornaram menos rigorosa”, afirmou.

De acordo com Luis Enrique Sánchez, professor da Escola Politécnica da USP, há uma série de conhecimentos e recomendações de ações de boas práticas na gestão de riscos – reunidas em publicações feitas pelo Comitê Internacional de Grandes Barragens e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – que tratam da conscientização e da preparação para emergências no plano local para mineração.

Essas lições, que começaram a ser aprendidas a partir de experiências da indústria química, envolvida em uma série de desastres que aconteceram nas últimas décadas, com grandes consequências sobre populações e comunidades locais, não têm sido aplicadas, ponderou Sánchez.

“Atualmente, é obrigatório, por conta de uma regulamentação, a colocação de placas indicando rotas de fuga em locais próximos a barragens de rejeitos em Minas Gerais, por exemplo. Mas sabemos que essa ação básica ainda não foi adotada em muitas barragens em operação ou inativas no país”, afirmou o pesquisador.

Os desastres de Mariana e de Brumadinho apontam para a necessidade do setor de mineração no Brasil e no mundo repensar e transformar seus métodos de exploração e transformação desses minérios em riqueza para a sociedade, uma vez que são bens públicos, ponderou Alexandre Orlandi Passos, pesquisador do Núcleo de Pesquisa para Mineração Responsável (NAP.Mineração) da USP.

“A mineração recebe do estado uma concessão para extrair uma riqueza do subsolo e trazê-la para a sociedade. Essa atividade não pode se encerrar na extração do mineral e no depósito dos rejeitos como um passivo ambiental. Esse processo tem de ser repensado”, afirmou.

De acordo com dados apresentados por ele, a atividade de mineração produz 600 milhões de toneladas de rejeitos de minérios por ano, dos quais 200 milhões são originados em Minas Gerais.

Parte desses rejeitos poderia ser usada para uma série de outras finalidades, em vez de ser estocada em reservatórios como um passivo ambiental por ser uma solução mais barata, indicou o pesquisador. Entre as alternativas está a construção de moradias mais baratas e de estruturas hídricas, como lagos artificiais, para o controle de cheias, por exemplo. Já as áreas degradadas pela atividade de mineração poderiam ser transformadas em áreas de lazer, indicou.

“O lago central do Parque do Ibirapuera foi uma cava de areia, ou seja, teve origem na atividade de mineração”, exemplificou Passos.

O artigo Mining market cycles and tailings dam incidents, de Michael Davies e Todd Martin, publicado no Proceedings of 13th International Conference on Tailings and Mine Waste, pode ser lido em https://docplayer.net/14797608-Mining-market-cycles-and-tailings-dam-incidents.html.

E o artigo Antes fosse mais leve a carga – reflexões sobre o desastre da Samarco/Vale/BHP Billiton, de Bruno Milanez, Luiz Wanderley, Maíra Mansur, Raquel Pinto, Ricardo Gonçalves, Rodrigo Santos e Tádzio Coelho, pode ser lido no livro “A questão mineral no Brasil”, volume 2, em www.ufjf.br/poemas/files/2016/11/Livro-Completo-com-capa.pdf. (Agência FAPESP)

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Painel

Data: 08/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/painel/08-03-2019/reconfiguracao-partidaria.html

Título: Reconfiguração partidária na Câmara Municipal de JF

Por Renato Salles

08/03/2019 às 06h30 – Atualizada 07/03/2019 às 20h49

A provável incorporação do PHS ao Podemos deve resultar em uma reconfiguração partidária das cadeiras da Câmara Municipal de Juiz de Fora. Atualmente, o PHS conta com três vereadores na Casa: Adriano Miranda, Júlio Obama Jr. e Rodrigo Mattos. Este último chegou à legenda no primeiro semestre do ano passado, após ter sido eleito para mais uma legislatura pelo PSDB. Ainda não há destinos definidos, mas os três legisladores devem procurar novas siglas. Atualmente, o PHS tem a segunda maior bancada do Legislativo juiz-forano ao lado do PTC, estando, assim, atrás apenas do MDB, que conta com quatro parlamentares. Dada como certa, a incorporação se justifica pelo fato de o PHS não ter atingido a cláusula de barreira, ficando, assim, sem tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV e sem verba do fundo partidário. Aprovada pela minirreforma de 2017, a cláusula prevê que apenas as legendas que atingirem 1,5% dos votos válidos, distribuídos em nove estados, com no mínimo 1% em cada um deles, ou elegeram pelo menos nove deputados federais em pelo menos nove estados terão acesso aos benefícios partidários citados anteriormente. Com a incorporação, os detentores de mandato podem seguir novos caminhos sem correr riscos de perder seus mandatos.

Chapa única

Em eleição realizada na última sexta-feira (1º), Julvan Lacerda (MDB) foi reeleito presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM). Na ocasião, ele teve o apoio unânime dos 140 chefes de Executivo que participaram do sufrágio e manifestaram apoio à única chapa inscrita no processo. Julvan tem 39 anos, é bacharel em Direito, delegado de polícia licenciado e prefeito de Moema em seu segundo mandato. Três eleitos representam a Zona da Mata na nova configuração do Conselho Fiscal da AMM: Willian Lobo (PSDB), prefeito de Cataguases; Ioannis Konstantinos (Grego, DEM), de Muriaé; e Claudiomir José Martins (MDB), de São Sebastião da Vargem Alegre. A posse da nova diretoria acontece durante o 36º Congresso Mineiro de Municípios, nos dias 14 e 15 de maio, em Belo Horizonte.

Encontro de reitores

Uma reunião com reitores de instituições federais de ensino superior que funcionam em Minas Gerais está programada para acontecer nesta sexta-feira, na UFMG, em Belo Horizonte. O tema central do encontro será o destino da situação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que, recentemente, anunciou a interrupção no aporte de recursos para pesquisa científica e inovação tecnológica, além da suspensão de novas chamadas públicas e da concessão de novas bolsas de mestrado e doutorado. Recentemente, 18 instituições – entre elas, a UFJF – assinaram manifesto divulgado pelo Fórum de Dirigentes das Instituições Públicas de Ensino Superior de Minas Gerais (Foripes/MG), que alerta para os prejuízos causados pelos cortes.

Legitimação

A Prefeitura enviou à Câmara uma mensagem para oficializar áreas da cidade cujas denominações já se tornaram populares. Assim, projeto de lei de autoria do Poder Executivo pretende formalizar no arcabouço jurídico do Município e junto ao Departamento de Cadastro Imobiliário da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) o “Largo do Riachuelo” e a “Praça do Riachuelo”. Caso a proposição seja validada pelo Legislativo, tais nomes serão eternizados para a praça localizada entre as avenidas Rio Branco e Getúlio Vargas e as ruas Jarbas de Lery Santos e Benjamin Constant – a Praça do Riachuelo -; e o espaço público que fica entre as avenidas Rio Branco e dos Andradas e as ruas Benjamin Constant e Silva Jardim – o Largo do Riachuelo. “A proposta das denominações oficiais serviria para reconhecer de forma legítima os nomes já internalizados pela população”, afirma a PJF.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 08/03/2019

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2019/03/08/relatorio-da-cgu-aponta-superfaturamento-de-mais-r-13-milhoes-em-obras-do-campus-avancado-da-ufjf.ghtml

Título: Relatório da CGU aponta superfaturamento de mais R$ 13 milhões em obras do campus avançado da UFJF

Controladoria Geral da União divulgou o documento na quinta-feira (26). O G1 tentou contato com a instituição, mas não obteve retorno.

Por Caroline Delgado, G1 Zona da Mata

08/03/2019 20h53  Atualizado há 4 semanas

Um relatório divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU) apontou superfaturamento de R$ 13.714.697,10 na obra de construção do Campus Avançado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na cidade de Governador Valadares. O documento de 68 páginas foi divulgado na última quinta-feira (26).

Em nota, a Diretoria de Imagem Institucional enviou os seguintes esclarecimentos:

A licitação ocorreu em novembro de 2012, a obra foi iniciada em novembro de 2013 e suspensa em julho de 2015. Isso resguarda a atual administração da UFJF, que assumiu em abril de 2016 e que, desde seu primeiro dia de gestão está empenhada em contribuir com os órgãos de controle na apuração dos fatos;

A atual administração, segundo acompanhamento da própria CGU, adotou as medidas possíveis e necessárias para a preservação do que tinha sido executado da obra.

Relatório da CGU

De acordo com o relatório, não foi comprovado a realização de estudos de viabilidade que embasassem na decisão tomada pela escolha do local. Conforme o documento, o lugar é na zona rural no município e sem infraestrutura implantada.

O relatório alerta que durante a investigação, as obras encontravam-se paralisadas, desde novembro de 2015, tendo sido pago o montante de R$ 62.528.311,12, a terça parte do total previsto.

Também foi identificado, conforme informações do documento, o superfaturamento decorrente de alteração indevida da alíquota de Imposto Sobre Serviços (ISS) no Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) da obra, pagamento indevido por materiais da estrutura metálica não entregues, pagamento de serviços de transporte com quantitativos e pagamentos por projetos sem comprovação de execução.

No dia 17 de maio de 2018, por meio de um ofício foi encaminhado à UFJF, foi enviado pela CGU o relatório preliminar para a apresentação de esclarecimentos adicionais pela organização.

De acordo com CGU, em resposta foram apresentadas duas informações: a primeira, de 25 de maio de 2018, prestada pelo ex-corpo docente da universidade. A segunda, no dia 27 de junho de 2018. Não foi especificado no relatório quais informações foram prestadas.

Investigação

Segundo o CGU, foram constatadas situações graves que exigem providências por parte dos gestores responsáveis pelo empreendimento.

Conforme a conclusão do relatório, em relação ao processo de escolha do local de implantação do Campus da UFJF em Governador Valadares, “não restou comprovada pela universidade a realização de estudos de viabilidade suficientes e satisfatórios que embasassem a decisão adotada”.

Também foram verificadas, em relação ao processo de licenciamento ambiental do empreendimento, diversas fragilidades, além do fato das licenças existentes terem sido emitidas após a licitação da obra, o que se confira em irregularidade.

Confira em íntegra uma parte do relatório sobre a divisão do superfaturamento da obra:

“Ressalta-se a ocorrência de superfaturamento na obra no montante de R$ 13.714.697,10, distribuídos da seguinte forma”:

R$ 1.361.772,23, referentes à alteração indevida da alíquota de ISS no BDI da obra;

R$ 7.144.833,03, relativos ao pagamento indevido por materiais da estrutura metálica que não foram entregues na obra;

$ 4.742.764,98, pelo pagamento de serviços de transporte, cujos quantitativos restaram superestimados;

R$ 465.326,86, devido ao pagamento por projetos que não foram entregues pela empresa contratada.

Obra não foi incluída no Plano Plurianual

Ainda segundo informações do relatório da CGU, a obra para a instalação do Plano Plurianual (PPA), prevista para o quadriênio 2012 – 2015, aprovada pela Lei nº 12.593/2012, não foi incluída.

Conforme a investigação, durante os trabalhos de campo em janeiro de 2018 foi contatada a PróReitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFJF, cujos atuais agentes responsáveis não dispunham de informações quanto à origem da falha.

O processo licitatório para a implantação do Campus Avançado estimado em R$ 149.798.079,68 e deflagrado em outubro de 2012, teve dotação orçamentária, referente ao mesmo exercício, de R$ 5.000.000,00. Além disso, em 2013, foram recebidos R$ 30.000.000,00 na reestruturação e expansão de instituições de Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni).

No exercício de 2014, não foram previstos recursos. Em 2015, houve aporte de R$ 15.000.000,00 na Implantação do Campus de Governador Valadares, mesma classificação para 2016, com R$ 25.000.000,00. Já em 2017, outros R$ 32.315.000,00.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 08/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/08-03-2019/apos-sacrificar-carnaval-jf-volei-busca-primeira-vitoria-em-casa-na-superliga-b.html

Título: Após ‘sacrificar carnaval’, JF Vôlei busca primeira vitória em casa na Superliga B

Pela última rodada da fase de classificação, locais recebem a UPIS Brasília neste sábado (9), às 18h, no ginásio da Faefid, na UFJF

Por Bruno Kaehler

08/03/2019 às 16h52

A classificação às quartas de final já está assegurada, mas a atuação em Juiz de Fora é motivação para o JF Vôlei neste sábado (9). Às 18h, no Ginásio da UFJF, diante da UPIS Brasília, a equipe local tem a oportunidade de concretizar a primeira vitória na Superliga B diante de sua torcida antes de encarar o mata-mata da competição com o objetivo de retornar à elite do voleibol nacional.

O duelo é válido pela última rodada da fase de classificação, em que todos os oito participantes avançam à etapa seguinte. Para se manter na quinta colocação, o JF Vôlei, detentor de 7 pontos na tabela, mira triunfo sobre o time vice-lanterna, UPIS. O São José Vôlei, sexto com 6 pontos, ainda pode ultrapassar o time do técnico Marcos Henrique se vencer o Anápolis fora de casa.

Para que a confiança aumente em quadra e nas arquibancadas, o ponteiro Pedro, ao lado dos companheiros, abdicaram da folia do carnaval, focados no crescimento neste momento decisivo da competição. “É um jogo importante demais. Estamos com muita vontade de ganhar. A preparação tem sido muito boa, sacrificamos nosso carnaval em nome do bom desempenho nesse jogo e vamos para cima já pensando nas quartas e no nosso sonhado acesso”, relata o atleta.

A tendência é que o JF Vôlei entre em quadra com o levantador Tarik, o ponteiro Wilham improvisado como oposto (com a lesão de Kerber), os centrais Symon e Lucão, os pontas Pedro e Thiago, e o líbero Athos. Além de alegrar a torcida juiz-forana, Pedro lembra que há motivação estatística no triunfo.

“Queremos terminar essa fase com vitória. A primeira em casa. Fechar com três vitórias em sete jogos, o que é um número razoável. Se ganharmos por 3 sets a 0 ficamos com mais sets ganhos do que perdidos. É um jogo que, talvez não tenha uma influência direta na tabela, mas que vai nos preparar para as quartas de final e nos dar confiança em caso de vitória”, analisa.

Os ingressos para o jogo são vendidos em valor promocional, somente de forma antecipada, a R$ 10 na Bela Padoca (Rua Sampaio, 371, Granbery) e na Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus, 422, São Mateus), em horário comercial. Na hora do duelo, na bilheteria do Ginásio da UFJF, o preço sobe para R$ 20.

O regulamento

Após os jogos entre as oito equipes participantes em turno único, todas avançam para as quartas de final, com os jogos definidos em cruzamento olímpico (1º x 8º, 2º x 7º e assim sucessivamente). As quartas e as semifinais serão disputadas em série melhor de três partidas. Logo, o JF Vôlei já sabe que irá realizar a primeira das três partidas em casa, no próximo sábado (16), com as duas restantes na casa do adversário. Os dois primeiros colocados garantem acesso à elite do voleibol brasileiro na temporada 2019/2020.

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Veículo: Época Negócios

Editoria: Blog Guilherme Amado

Data: 08/03/2019

Link: https://epoca.globo.com/guilherme-amado/cgu-identifica-superfaturamento-de-13-milhoes-em-obras-da-universidade-de-juiz-de-fora-23506531

Título: CGU IDENTIFICA SUPERFATURAMENTO DE R$ 13 MILHÕES EM OBRAS DA UNIVERSIDADE DE JUIZ DE FORA

Relatório apontou construção abandonada e longe da área urbana

08/03/2019 – 07:00 / Atualizado em 08/03/2019 – 14:04

A construção do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Governador Valadares, Minas Gerais, foi superfaturada em R$ 13,7 milhões, de acordo com um relatório de auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU).

A avaliação foi feita em janeiro de 2018 e publicada na última semana. O superfaturamento apontado decorre de alteração indevida da alíquota de ISS nas Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) da obra, pagamento indevido por materiais da estrutura metálica não entregues, pagamento de serviços de transporte com quantitativos superestimados e pagamento por projetos sem comprovação de execução.

A CGU constatou outras situações consideradas graves e salientou a “degradação de vários serviços já executados e pagos pela UFJF, ocasionada pelo abandono da obra”.

E resumiu: “A situação atual consiste em mais de R$ 62 milhões gastos em uma obra abandonada, situada longe da área urbana do município e sem infraestrutura básica”.

(Atualização, às 11h30: A UFJF enviou nota afirmando que a  licitação ocorreu em novembro de 2012, e a obra foi iniciada em novembro de 2013 e suspensa em julho de 2015. “Isso resguarda a atual administração da UFJF, que assumiu em abril de 2016 e que desde seu primeiro dia de gestão está empenhada em contribuir com os órgãos de controle na apuração dos fatos. A atual administração adotou as medidas possíveis e necessárias para a preservação do que tinha sido executado na obra”, diz a nota.)

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 08/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/08-03-2019/cgu-aponta-superfaturamento-em-obras-de-campo-avancado-da-ufjf.html

Título: CGU aponta superfaturamento em obras de campus avançado da UFJF

De acordo com o relatório, valor de sobrefaturamento é de R$ 13.714.697,10 na construção em Governador Valadares. Obra, cujo contrato foi firmado em 2012, está abandonada

Por Daniela Arbex e Gabriel Ferreira Borges

08/03/2019 às 19h00- Atualizada 08/03/2019 às 20h24

A Controladoria Geral da União (CGU) divulgou relatório que aponta superfaturamento superior a R$ 13 milhões nas obras de construção do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Governador Valadares (MG). O documento de 67 páginas é contundente e indica pagamentos indevidos por materiais não entregues e por projetos sem comprovação de execução, além de acertos por serviços com valores superestimados. A auditoria diz, ainda, que, nem em relação ao processo de escolha do local de implantação do campus, restou comprovada a realização de estudos satisfatórios de viabilidade que embasassem a decisão adotada. Na prática, a escolha da Zona Rural daquele município é controversa, uma vez que o lugar não possuía infraestrutura implantada (acesso rodoviário, sistema de captação e tratamento de água, sistema de tratamento de esgoto e rede externa de fornecimento de energia elétrica), o que demandaria recursos adicionais significativos para viabilização do empreendimento. Transformado em elefante branco, o Campus de Governador Valadares está com as obras paralisadas desde 2015 e consumiu, até aquele momento, R$ 62.528.000 dos R$ 180 milhões previstos.

“Foi identificado superfaturamento de R$ 13.714.697,10, decorrente de alteração indevida da alíquota de ISS no BDI da obra (R$1,36 milhão), pagamento indevido por materiais da estrutura metálica não entregues na obra, correspondendo a R$ 7,144 milhões, pagamento de serviços de transporte com quantitativos superestimados, totalizando R$ 4,74 milhões, e pagamento de R$ 465.326,86 por projetos sem comprovação de execução”, apontou a Controladoria Regional da União no Estado de Minas Gerais na auditoria responsável pela verificação das obras que se encontram degradadas em vários serviços já executados.

Destaca-se também o pagamento pela UFJF do montante de R$ 2.682.174,55 referente ao fornecimento e cravação de estacas metálicas na obra, sem a devida comprovação do real quantitativo executado. Chama atenção o pagamento de despesas relacionadas com a administração local, após fevereiro de 2015, sem a devida evolução da obra e a ausência de aplicação de sanções à empresa contratada pelo atraso dos trabalhos. Outro problema apontado foi o vencimento da garantia ofertada pela empresa contratada sem a execução dos trabalhos, o que dificulta a restituição dos possíveis prejuízos causados. Pior: atualmente a obra encontra-se abandonada, de acordo com o relatório da CGU. Caso os trabalhos sejam retomados, a auditoria aponta que haverá grande dispêndio de recursos para recuperar o que já está degradado. “Entende-se ser urgente uma definição quanto a esta questão, pois a situação atual consiste em mais de R$ 62 milhões de reais gastos em uma obra abandonada, situada longe da área urbana do município e sem infraestrutura básica”, destacou a Superintendência de Controladoria Regional da União do Estado de Minas Gerais.

Em nota, a assessoria de imprensa da UFJF informou que tomou todas as medidas possíveis e necessárias para a preservação do que tinha sido executado na obra, ressaltando, ainda, que a construção se refere a outra gestão. “Desde que esta gestão assumiu, em 2016, tem contribuído com os órgãos de controle na apuração dos fatos”, escreveu.

TCU já havia apontado problemas na licitação

A avaliação de resultados quanto à “eficácia e eficiência” da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal está prevista na Constituição Federal. No caso da construção do Campus Avançado da UFJF em Governador Valadares, o trabalho dos auditores foi realizado de 22 a 26 de janeiro de 2018, mas o resultado só foi divulgado agora. Em sua análise, os auditores lembraram que a própria licitação da obra, ocorrida em 2012, já tinha sido objeto de análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a qual concluiu ter havido restrição à competitividade na concorrência, tendo sido, inclusive, aplicada multa ao pró-Reitor de Planejamento da UFJF à época, apontado como sendo o responsável pela elaboração do edital. No entanto, como não foi verificada a ocorrência de sobrepreço global no contrato firmado, a execução do contrato foi autorizada. Em função disso, o trabalho da auditoria não incluiu a avaliação do edital de licitação e sim o que ocorreu após o início da execução do empreendimento pela Tratenge Engenharia Ltda, única participante da concorrência.

Em 28 de novembro de 2012, foi firmado o contrato nº 144/2012-CCON, entre a Universidade Federal de Juiz de Fora, por intermédio da Pró-Reitoria de Infraestrutura, e a empresa Tratenge Engenharia Ltda, no valor de R$ 141.513.927,79, com vigência de 18 meses contados da data da ordem para início dos serviços. Todavia, em 06 de dezembro de 2012, por intermédio do ofício nº 2301/2012, o Tribunal de Contas da União (TCU), cautelarmente, determinou à UFJF que suspendesse a concorrência nº 14/2012 devido a possíveis irregularidades ocorridas no certame, até que o Tribunal decidisse sobre o mérito da questão.

Tal situação se manteve até 9 de outubro de 2013, com a emissão do acórdão nº 2757/2013, o qual decidiu revogar a medida cautelar que determinou a suspensão dos procedimentos relativos à concorrência 14/2012, em face de a UFJF ter se comprometido a efetuar as correções devidas nos itens com custos unitários inadequados. Após a revogação da cautelar, a UFJF autorizou o início das obras para 25 de novembro de 2013. Entretanto, em 9 de dezembro de 2013, foi emitida ordem de paralisação dos serviços, sendo os mesmos retomados em 20 de janeiro de 2014, com a emissão da segunda ordem de serviço pela UFJF.

O 1º Termo de Apostilamento, de 13 de novembro de 2013, alterou a planilha orçamentária de R$ 141.513.927,79 para R$ 140.542.009,64, de forma a atender determinação do TCU. Na sequência, entretanto, a UFJF aplicou índice de reajuste de 9,862%, referente ao período de julho de 2012 a outubro de 2013, passando o valor contratual para R$ 154.402.567,71. Vários termos aditivos e de apostilamento foram firmados depois, catapultando o contrato para o valor de R$ 181.173 milhões. Ao final da vigência do contrato, ocorrido em novembro de 2015, os pagamentos feitos à Tratenge somavam R$ 62.528.311,12.

A defesa do ex-reitor Henrique Duque informou que ainda não teve tempo suficiente para se debruçar sobre todo o relatório, mas isentou o ex-reitor de responsabilidade, alegando que os problemas encontrados na construção do Campus de Governador Valadares não são referentes à gestão dele. Entretanto, entre 2006 e setembro de 2014, Duque esteve à frente da gestão da UFJF.

Construtora é a mesma envolvida em irregularidades em obras do HU

Vencedora da licitação para a construção do campus avançado da UFJF em Governador Valadares, a Tratenge Engenharia Ltda. era também a responsável pelas obras do Hospital Universitário (HU) da UFJF, do campus de Juiz de Fora, cujos processo licitatório e construção foram alvos da Operação Editor, deflagrada, em fevereiro de 2018, pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). À época, dois diretores da empresa foram presos preventivamente. Depois de 12 dias, entretanto, ambos foram liberados em razão de habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. A investigação apurava fraudes em licitação, falsidade ideológica em documentos públicos, concessão de vantagens contratuais indevidas, superfaturamento e peculato. O prejuízo superou R$ 19 milhões.

A investigação originou-se de auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na obra de ampliação do HU, cujo valor saltou de cerca de R$ 149 milhões para R$ 244 milhões. Além do sobrepreço, o MPF atestou ainda “restrições ao caráter competitivo do certame, consistentes na proibição à participação de consórcios e na exigência de comprovação de capacidade técnica para a execução de serviços sem maior relevância no contexto geral da obra”, uma vez que a Tratenge sagrou-se vencedora da licitação após propor desconto de apenas 0,38%. Além disso, os órgãos apontaram coincidência de, aproximadamente, 81% dos itens mais relevantes cujos preços as duas primeiras colocadas reproduziram do orçamento referencial do edital de licitação, bem como vínculo estreito entre os representantes de ambas as concorrentes.

Conforme o MPF, a Tratenge e a administração Henrique Duque firmaram, após a celebração do contrato, termos aditivos que beneficiaram a empresa e extrapolaram, ainda, “o limite legal de 25% para acréscimos e supressões em contratações públicas”. Como justificativa, as investigações apontaram que representantes da UFJF e da Tratenge teriam editado, de forma clandestina, documentos com datas retroativas, posteriormente assinados por técnicos da instituição. O TCU concluiu a existência de superfaturamento superior a R$ 9 milhões durante a execução do contrato, em razão, sobretudo, da prática de preços superiores aos concorrentes no mercado. Ao fim da gestão de Duque, o valor chegou a R$ 19 milhões devido a assinatura de novo termo aditivo, a partir da edição de outros documentos públicos antedatados, para ressarcir despesas da administração local da obra. Procurada pela Tribuna, a Tratenge não retornou o contato até o fechamento desta reportagem.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 08/03/2019

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/08-03-2019/ufjf-vai-barrar-aprovados-que-nao-passarem-em-pente-fino-das-cotas.html

Título: UFJF vai barrar aprovados que não passarem em ‘pente-fino’ das cotas

Pela primeira vez, análise é feita em ato da matrícula. Avaliação começou a ser realizada pelos cotistas do Pism

Por Renan Ribeiro

08/03/2019 às 20h40

Os resultados das primeiras análises dos candidatos de grupos de cotas foram publicados pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na quinta feira (7). A listagem é referente ao trabalho das bancas de verificação feito na primeira semana de matrícula de ingressantes pelo Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism). A listagem completa foi divulgada na página da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara). Foram verificados os dados de candidatos com renda familiar bruta mensal per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo, no caso das cotas sociais, a de fenótipo, no caso de alunos autodeclarados pretos, pardos e indígenas, e a documental para pessoas com deficiência, que compareceram à primeira matrícula presencial na chamada regular do Pism, que ocorreu entre os dias 29 de janeiro e 1º de fevereiro, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares.

O diretor de Ações Afirmativas, Julvan Moreira de Oliveira, salienta que o processo que culminou com a presença das comissões já na recepção dos estudantes vem de um caminho de diálogo com outras instituições e movimentos sociais. “Nessa primeira semana de matrículas do Pism, tivemos um total de 318 candidatos que se autodeclararam pretos ou pardos. Dentre eles, 29 tiveram a sua matrícula indeferida. Em relação ao número de denúncias que tivemos no ano passado, esse número é considerado pequeno. Percebemos que a presença da banca possibilitou que candidatos que não eram negros e pardos, que se declaravam como tal antes, deixassem de fazer a declaração. A nossa expectativa é de aperfeiçoar ainda o processo e que, de fato, consigamos destinar as vagas para quem de fato tem direito a elas.”

Aqueles que tiveram a matrícula indeferida poderão protocolar recurso, até a próxima quarta-feira, 13 de março, das 8h às 17h, na Central de Atendimento, localizada no prédio da Reitoria, no Campus sede, ou na Central de Atendimento do Campus GV. O recurso deve ser solicitado em formulário próprio, disponibilizado no site da Cdara, e protocolado presencialmente pelo candidato ou procurador. O resultado, após recursos, será divulgado no dia 8 de abril, às 17h. Os resultados de segunda e terceira matrículas presenciais serão divulgados no dia 4 de abril, às 17h, no site da Cdara.

Comissão de verificação

Essa foi a primeira vez que a UFJF adotou a banca de heteroidentificação étnico-racial já no ato da matrícula. Em janeiro, a instituição abriu processo de inscrição para que a comunidade acadêmica pudesse participar do processo. Após formar uma comissão de verificação para avaliar denúncias recebidas pela ouvidoria, no último ano, a Universidade levou esse trabalho para todos os programas de ingresso, iniciando pelo Pism. “Esse processo deflagrou uma discussão interna no Conselho Setorial de Graduação, que envolve os vários segmentos da instituição e seus representantes. A partir disso, se desenhou a comissão. As pessoas que trabalham foram capacitadas. Depois das matrículas do Pism, há um calendário de outros resultados que sairão com o mesmo rigor que os critérios dessa comissão”, pontua o pró-reitor adjunto de Graduação, Cassiano Caon Amorim. Ele ainda destaca que todo o processo resguarda o direito do estudante de pedir o recurso e que as pessoas que integram as comissões continuam em formação. Além da análise, Cassiano reforça que a UFJF continua recebendo denúncias por meio das ouvidorias geral e especializada e que já há queixas que estão em investigação. O telefone da ouvidoria para denúncias é o 2102-3380.

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Veículo: Zine Cultural

Editoria: Eventos

Data: 08/03/2019

Link: https://www.zinecultural.com/agenda/medalha-rosa-cabinda-juiz-de-fora

Título: Medalha Rosa Cabinda @ Câmara Municipal de Juiz de Fora

Atualizado em 08/03/2019 16:18:26

A 2º edição da Medalha Rosa Cabinda Juiz de Fora homenageia vinte e cinco mulheres, como um meio de valorizar suas contribuições para a cidade e região!

Evento já realizado

13/03 (Qua) – 19:00 até 22:00 | Câmara Municipal de Juiz de Fora

Gênero

Classificação

Livre

Contato

(32) 3690-7033

Valores

Entrada Franca

Na quarta-feira (13/03), o Fórum de Movimentos de Mulheres de Juiz de Fora realiza a segunda edição da Medalha Rosa Cabinda, na Câmara Municipal, a partir das 19h.

O evento é uma homenagem com objetivo de valorizar a contribuição das mulheres para a região, uma vez que a participação feminina foi e é fundamental para a construção de JF. A premiação é uma espécie de contrapartida à Medalha Henrique Halfeld, ofertada pela Prefeitura de Juiz de Fora, que contempla mais homens que mulheres desde sua criação.

O nome escolhido para a medalha é simbólico. Rosa Cabinda foi escrava do Comendador Henrique Halfeld. Com a Lei Rio Branco, de 1871, os escravos passaram a ter direito de comprar sua própria alforria. No entanto, a mesma não foi concedida pelo comendador à Rosa, com a alegação que a oferta da escrava era inferior ao seu próprio valor. Cabinda, aos 44 anos e com deficiência em uma das mãos, recorreu à justiça e conseguiu sua alforria.

Primeira Medalha Rosa Cabinda

Recebem a Medalha Rosa Cabinda em 2019:

  • Cristina Simões Bezerra

Professora da UFJF, curso de Serviço Social.

  • Bruna Leonardo

Mulher trans militante do movimento de mulheres transsexuais.

  • Dandara Felícia Silva Oliveira

Mulher trans militante do movimento de mulheres transsexuais.

  • Alessandra Crispim

Cantora e compositora. Alessandra passou por ataques homofóbicos, racistas e misóginos em 2018.

  • Érica Salazar

Jornalista da TV Integração e a presentadora do MGTV.

  • Fernanda Evarista

Assessora de imprensa do Tupi e apresentadora do Torcida Vai Ali. Fernanda é uma mulher negra e ocupa espaço no jornalismo esportivo.

  • Zélia Ludwig

Cientista e professora da UFJF. Zélia é referência internacional da ciência exata brasileira. Mulher, negra e mãe. Também ocupa um espaço numa profissão dominada por homens brancos.

  • Maria Vitória Ruffato

Jovem de 18 anos, campeã brasileira de Jiu-jitsu No Gi (sem quimono) adulta, na faixa azul e categoria super pesado.

  • As Ruths

Grupo de arte cênica que discute a condição do negro na sociedade por meio do teatro.

  • Dionysia Moreira

Cantora, sambista, com mais de 60 anos de carreira. Dionysia já foi eleita melhor cantora da cidade e rainha do bloco Recordar É Viver.

  • Tatá Dellon

Jovem rapper que denuncia o machismo, racismo e homofobia em suas letras.

  • Dona Zezé

Liderança comunitária na Saúde Bairro Industrial.

  • Fernanda Moura

Superintendente de ensino de MG.

  • Jussara Alves

Estudante de mestrado do curso de Educação da UFJF. Executa um trabalho pedagógico na prefeitura e faz a diferença para cultura negra, tanto aos alunos quanto aos professores.

  • Jussara Almeida

Defensora e militante das causas animais.

  • Valéria Andrade

Militante da causa das pessoas com deficiência.

  • Giovana Castro

Professora da UFJF e militante do movimento negro e feminista.

  • Juliana James

Professora e escritora infantil. Em seu último livro, retratou o feminismo e como uma garotinha pode sonhar e ser o que quiser.

  • Neuza Maria da Silva

Liderança do MST. Dona Neuza tem 68 anos e é agricultora, cuidadora e faz parte do setor de saúde do MST.

  • Valquiria Marcia Tiodoro

Liderança e militante no Vivendas Belo Vale.

  • Orneídes Lima

Sindicalista, diretora do Sindicato dos Professores.

  • Maria de Fátima de Oliveira Souza

Pastora, representante religiosa progressista.

  • Margareth Campos Moreira

Professora e militante da educação. Há décadas luta pela melhoria no ensino.

  • Sônia Maria Clareto

Professora e pesquisadora da UFJF. Doutora em educação matemática.

  • Lurdinha

Descendente indígena e produtora rural.

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Veículo: Blog Henrique Barbosa

Editoria: Educação

Data: 08/03/2019

Link: http://henriquebarbosa.com/2019/03/08/cgu-identifica-superfaturamento-de-r-13-milhoes-em-obras-da-universidade-de-juiz-de-fora/

Título: CGU IDENTIFICA SUPERFATURAMENTO DE R$ 13 MILHÕES EM OBRAS DA UNIVERSIDADE DE JUIZ DE FORA.

Relatório apontou construção abandonada e longe da área urbana

GUILHERME AMADO

A construção do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em Governador Valadares (MG) foi superfaturada em R$ 13,7 milhões, de acordo com um relatório de auditoria da CGU.

A avaliação foi feita em janeiro de 2018 e publicada na última semana. O superfaturamento apontado decorre de alteração indevida da alíquota de ISS no BDI (bonificações e despesas indiretas) da obra, pagamento indevido por materiais da estrutura metálica não entregues, pagamento de serviços de transporte com quantitativos superestimados e pagamento por projetos sem comprovação de execução.

A CGU constatou outras situações consideradas graves e salientou a “degradação de vários serviços já executados e pagos pela UFJF, ocasionada pelo abandono da obra”.

E resumiu: “A situação atual consiste em mais de R$ 62 milhões gastos em uma obra abandonada, situada longe da área urbana do município e sem infraestrutura básica”.

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Veículo: O Sul

Editoria: Notícias

Data: 08/03/2019

Link: http://www.osul.com.br/um-levantamento-indica-que-os-alunos-da-rede-publica-estadual-tem-um-indice-insuficiente-de-aprendizagem-em-portugues-e-matematica/

Título: Um levantamento indica que os alunos da rede pública estadual têm um índice insuficiente de aprendizagem em português e matemática

8 de março de 2019 Notícias, RS

Divulgado nesta semana, o mais recente levantamento do Saers (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Rio Grande do Sul) sobre o desempenho dos alunos das escolas urbanas e rurais gaúchas preocuparam as autoridades.

Ao todo, foram avaliados 244,3 mil estudantes do 3ª e 6ª séries do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio. “Precisamos evoluir”, alerta o secretário da Educação, Faisal Karam. “Mais de 50% dos nossos estudantes hoje têm índice insuficiente de aprendizagem, o que nos assusta. Precisamos oferecer para a juventude um futuro de oportunidades. A educação abre portas, não podemos fechá-las.”

A prova para a elaboração do levantamento foi aplicada pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora entre os dias 19 e 23 de novembro do ano passado. As conclusões reúnem dados sobre aprendizagem nas áreas de Português e Matemática, com avaliação, inclusive, da leitura e da escrita.

Os resultados foram apresentados aos representantes das 30 Coordenadorias Regionais de Educação. Conforme o secretário Karam, as avaliações devem pautar as políticas públicas na área:

“A partir desses resultados, é possível construir e pensar em ações efetivas que melhorem a qualidade da educação. Nossa proposta é rever todo o sistema de educação do Rio Grande do Sul, essa medida é urgente. Nos últimos 20 anos, o sistema se desqualificou, os números são claros e mostram a importância da construção de um novo modelo”.

Português

Na proficiência em Língua Portuguesa, os resultados do 3º ano do Ensino Fundamental apontam que 40,9% dos 38.917 mil estudantes avaliados não apresentam índices satisfatórios de leitura. Na escrita, 50,6% estão em nível adequado, enquanto 17,3% estão abaixo do básico.

No 6º ano do Ensino Fundamental, a melhora foi positiva, e o nível subiu de adequado, em 2016, para o avançado, em 2018. Para alcançar o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) seis no 9º ano do Ensino Fundamental, contudo, é necessário melhorar a proficiência e a aprovação.

No 1º ano do Ensino Médio não houve evolução na Língua Portuguesa – a Rede Estadual agregou 18,5 pontos de proficiência, mas permaneceu no padrão básico de desempenho.

Matemática

Em Matemática foram avaliados 39.573 estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental. Desses, 41,9% apresentam níveis básicos de desempenho, 30,3% adequados, enquanto 22,4% se encontram abaixo do básico exigido.

No 6º ano do Ensino Fundamental, 52.345 jovens participaram. Desses, 41,5% apresentam níveis básicos de desempenho, 26,3% adequados, e 24,9% abaixo do básico – mesmo somando sete pontos de proficiência entre 2016 e 2018, a Rede permaneceu com o mesmo padrão de conhecimento e desempenho do que em 2016.

Mais de 80 mil estudantes do 1º ano do Ensino Médio foram avaliados em Matemática, e 51,4% alcançaram conhecimento básico, enquanto que 35,2% estão abaixo do exigido. O percentual de adequado ou avançado em Matemática passou de 7,7% (2016) para 13,4% (2018).

Marcello Campos

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Veículo: Exame

Editoria: Negócios

Data: 08/03/2019

Link: https://exame.abril.com.br/negocios/mfpress/jovens-mulheres-lideram-negocios-globais-dra-jackeline-alecrim-mulher-negra-e-ceo-de-uma-empresa-global%EF%BB%BF/

Título: Jovens mulheres lideram negócios globais: Dra.Jackeline Alecrim, mulher, negra e CEO de uma empresa global

Por MF

8 mar 2019, 15h25- Atualizado em 22 mar 2019, 15h46

Cientista cria linha de produtos capilares revolucionários e se destaca no comando de empresa especializada em cosmética avançada, a marca se destaca entre celebridades e mulheres em todo o Brasil

A Dra. Jackeline Alecrim, especialista em Cosmetologia Avançada e Farmacologia, causa surpresa pela não apenas por sua pouca idade, mas principalmente por seus grandes feitos. Ela é uma mulher jovem e bem sucedida, tanto no meio acadêmico como no corporativo e que também alcançou grande popularidade fora dos círculos científicos, e tem sido citada por celebridades por causa de seus produtos cosméticos revolucionários.

Como consequência de suas pesquisas no ramo da estética e cosmetologia, em 2017 a Dra. Jackeline fundou a Magic Science Cosméticos Científicos, o que deu origem a uma nova tecnologia no ramo da Cosmetologia Avançada. Segundo ela, daí e nasceu o conceito de um negócio com o foco no desenvolvimento de cosméticos inovadores, de alta performance, para atender a demanda por produtos de beleza atrelados à boa saúde capilar. Hoje o negócio conta com mais de dez formulações inovadoras: “Hoje nosso carro chefe e maior inovação com tecnologia Patenteada é o shampoo Caffeíne’s Therapy, mas toda linha possui tecnologia inteligente, que se adequa a qualquer tipo de cabelo. O Reorganizador Capilar também se destacou, por ser um ‘cosmético do bem’ que auxilia na transição capilar e evita a realização de alisamentos químicos”.

Uma das grandes revoluções referentes ao produto é para mulheres que estão abandonando o alisamento químico, mas querem manter o cabelo liso e bonito: “Mulheres que estão abandonando o uso de processos químicos nos fios, geralmente ficam com a raiz do cabelo com uma textura e forma diferente da parte quimicamente tratada.Trata-se de um leave in de uso diário, que é borrifado nos fios exigindo finalização. Ele irá tornar os fios mais obedientes e estáveis. De acordo com sua finalização os fios se comportam, já que suas ligações capilares estão estabilizadas e controladas. Caso o cabelo seja finalizado com secador e prancha o uso do Reorganizador Capilar irá propiciando fios mais lisos,  sedosos e disciplinados. Se aplicado e o cabelo receber finalização com estímulo do cacho, ele irá fornecer cachos cada vez mais estáveis e definidos. Para ambos os casos o efeito pode ser observado até 2 semanas após o último uso. Liso estável, sedoso e livre de frizz, ou cachos definidos e macios. Para o resultado total os fios devem estar devidamente preenchidos e nutridos, e por isso desenvolvemos uma máscara e ampola para uso conjunto com o produto”.

Dra. Jackeline em palestra na Universidade Federal de Juiz de Fora (Foto: Reprodução)

Chama atenção o fato de toda a pesquisa foi desenvolvida com recursos próprios, em Ipatinga (interior de Minas Gerais), e não contar com patrocínios. Apesar disso, em um ano a empresa alcançou projeção e mercados internacionais: “Tudo em se tratando da minha vida foi muito atípico, e isso chama atenção das pessoas. Eu estudei em escola pública a vida inteira, além de ser uma cidade muito pequena do interior de Minas Gerais, sem destaque nacional. Me destaquei na carreira acadêmica e logo após me formar, passei em um concurso para me tornar professora universitária. Tudo aconteceu muito rápido. Hoje nosso produto tem reconhecimento nos EUA, Japão, Alemanha, Portugal, Canadá, Suíça e Chile”.

Dra. Jackeline inspirou-se no próprio caso para desenvolver os seus produtos e revela o conceito por trás deles: “meu cabelo era muito difícil e eu não conseguia encontrar no mercado produtos cosméticos que proporcionassem um bom resultado. Então apliquei meus conhecimentos em desenvolver algo que fosse capaz de resolver isso, e dai surgiram novos produtos, novas idéias, para trazer produtos de alta qualidade não apenas para mim, mas para todas as pessoas. Hoje nossos produtos são vendidos pelo nosso site, em drogarias e também por distribuidores em diversas cidades do Brasil e no exterior”.

Feliz com os resultados apresentados e com os elogios recebidos até mesmo por celebridades, a Dra. Jackeline afirma querer mais para o futuro: “a essência da marca é a inovação científica e oferecer alta performance a curto prazo e a baixo custo, onde se sente uma melhora logo nas primeiras aplicações. A meta agora é alcançar ainda mais pessoas e continuar inovando, desenvolvendo soluções com o poder da ciência a favor da vida e da auto-estima das pessoas”.

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Veículo: Diário do Rio Doce News

Editoria: Valadares e região

Data: 08/03/2019

Link: https://drdnews.com/dia-internacional-da-mulher-e-a-importancia-delas-na-sociedade/

Título: Dia Internacional da Mulher e a importância delas na sociedade

Por Redação DRD – março 8, 2019079

O Dia Internacional da Mulher surgiu após um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York, em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos. Mas somente em 1975, no Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.

A ideia da data não é apenas focar nas comemorações, mas na realização de conferências, debates e reuniões com o objetivo de discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir, e quem sabe um dia acabar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado ao longo desses anos, mas muito ainda há para ser mudado nessa história.

No Brasil pode-se dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nessa data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, os direitos de votar e de ser eleitas para cargos no executivo e no legislativo. Em 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta de discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo e, em 1985, com a primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Valadares

Em Valadares as mulheres vêm buscando cada vez mais o seu “lugar ao sol”. Na Câmara Municipal, por exemplo, três mulheres representam não só a população valadarense, mas as mulheres da cidade. O presidente da Casa Legislativa, Júlio Avelar (PV), ressalta a importância da data, fala da mulher como vereadora e da mãe que ele perdeu recentemente. “Falar da mulher é falar inicialmente de dona Landa Tebas de Avelar, uma viúva guerreira que criou 10 filhos sozinha e teve mais três de criação. Mulher é mãe. Mulher é sexo forte, é alicerce familiar, educação, dedicação, amor, tolerância e, acima de tudo, segurança em todos os sentidos da palavra. A primeira mulher na política valadarense foi a vereadora Marilene Marques. Hoje temos três grandes guerreiras: Iracy de Matos, Rosemary Mafra e Fátima Salgado. Mulheres de sucesso em toda a cidade”.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, a Câmara Municipal vai realizar uma sessão solene, para agraciar 21 mulheres com o Diploma Bertha Lutz. A homenagem vai ser realizada no dia 15 de março, às 18h, durante as reuniões ordinárias. As homenageadas são indicadas pelos vereadores. O Diploma Bertha Lutz é entregue pela Câmara, em reconhecimento a pessoas da sociedade que se destacam pelo protagonismo feminino. Bertha Lutz foi a precursora, no Brasil, na luta pelo direito de voto às mulheres.

Mulheres vereadoras

Para a vereadora Rosemary Mafra (PCdoB), o Dia Internacional da Mulher é uma data com muita representatividade, mas ela acredita que as mulheres devem ficar atentas, para que todas as conquistas adquiridas ao longo dos anos não caiam em retrocesso. “Vivemos numa época em que cresceu muito a participação e a importância das mulheres nas atividades econômica, política e social. Nós, mulheres, temos nos destacado em todos os terrenos do trabalho, mas, por outro lado, apesar de ter havido progresso no campo da legislação, procurando aproximar a igualdade de direitos entre homens e mulheres, e essa igualdade de direitos ser consagrada na lei, ela acaba não valendo muito na vida real. Nós tivemos uma elevada importância no texto da construção federal, muitos avanços, mas é preciso falar das condições de vida das mulheres nesse sistema capitalista em que nós vivemos, onde prevalece o neoliberalismo marcado pela desvalorização do trabalho. Com salário diferenciado, a mulher é a que mais sofre as consequências de uma falta de política pública; isso é exatamente resultado da baixa representatividade política. Então, nós acabamos nos tornando um elo muito fraco. Podemos até dizer que ultimamente a gente tem visto um retrocesso de direitos reais e trabalhistas das mulheres que preocupa muito. As mulheres querem viver numa realidade onde o seu papel social seja respeitado e valorizado, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. E a gente tem visto aí que o que está crescendo e muito é a violência contra a mulher”, comentou Rosemary.

De acordo com a vereadora Iracy de Matos, “esta data foi criada como marco da luta de mulheres que buscavam garantir a equidade de direitos e oportunidades. O Brasil está classificado como o quinto país com mais assassinatos de mulheres no mundo. Paradoxalmente, em um país com características conservadoras, apoiado na valorização da família, mais de 50% dos crimes de feminicídio são cometidos por companheiros e ex-companheiros.Devemos lembrar que mulher agredida é família destruída.É imprescindível promover debates sobre misoginia e lutar pela implementação de políticasafirmativas, que possam mudar esses dados”.

A vereadora Fátima Salgado foi procurada pela reportagem, mas informou que está viajando e só estará de volta à cidade na semana que vem.

43ª Subseção da OAB terá programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher

Para marcar o Dia Internacional da Mulher, a 43ª Subseção da OAB/MG terá uma programação especial, durante todo o mês de março, aberta ao público feminino. Com início hoje, 8, a subseção receberá profissionais de diversas áreas, para debates sobre as principais bandeiras do universo feminino frente à advocacia e à sociedade contemporânea. Os eventos acontecem hoje, no dia 13 e no dia 28 de março, na Casa do Advogado.

Mês da mulher na UFJF

Os interessados em sugerir ações para a programação do mês de atividades pelo Dia Internacional da Mulher 2019 podem enviar suas propostas. Os eventos ocorrem nos campi de Juiz de Fora e de Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no período de 18 a 30 de março.

A programação do mês é desenvolvida pela Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf) da UFJF, em parceria com coletivos e entidades representativas da Universidade. As inscrições tiveram início no dia 28 de fevereiro e vão até terça-feira, 12. A programação final será divulgada pela comissão organizadora, no dia 14, no site da Diaaf.

As sugestões devem seguir a temática “Lutas e organização das mulheres na sociedade brasileira”, além de outras especificações. De acordo com o Edital nº 01/2019, são aceitas propostas de atividades como palestras, minicursos, oficinas, apresentações culturais, experiências de geração de renda de mulheres, entre outros. Professores, técnico-administrativos em educação, estudantes, coletivos, movimentos sociais, além de outros órgãos e instituições públicas, podem enviar propostas.

por Angélica Lauriano | angelica.lauriano@drd.com.br

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Veículo: Globo Esporte

Editoria: Notícias

Data: 09/03/2019

Link: https://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/volei/noticia/jf-volei-supera-brasilia-e-vence-primeira-em-casa-na-superliga-b.ghtml

Título: JF Vôlei supera Brasília e vence primeira em casa na Superliga B

Time mineiro faz 3 a 0 na Arena UFJF e assegura quinto lugar na primeira fase

Por GloboEsporte.com — Juiz de Fora, MG

09/03/2019 19h52  Atualizado há 3 semanas

O JF Vôlei conquistou na noite deste sábado a primeira vitória em casa na Superliga Masculina B. Na Arena UFJF, o time mineiro venceu Brasília por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/21 e 25/21.

Com o resultado, o JF Vôlei assegura a quinta posição na etapa de classificação, com 10 pontos, e terá Lavras como adversário das quartas de final, sábado, às 19h, na Arena UFJF. Brasília ficou na sétima posição e pegará Blumenau, no mesmo dia, às 17h. Os duelos são em séries melhor de três.

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Veículo: Toque de Bola

Editoria: Notícias

Data: 09/03/2019

Link: https://www.toquedebola.esp.br/2019/03/que-venham-as-quartas-jf-volei-vence-e-pega-lavras/

Título: Que venham as quartas! JF Vôlei vence e pega Lavras

[Texto não copiável]

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria: Esportes

Data: 09/03/2019

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/jf-volei-joga-em-casa-pela-superliga-b/

Título: JF Vôlei joga em casa pela Superliga B

9 de março de 2019  Redação

O JF Vôlei vai encarar a Upis-DF neste sábado, 9, às 18h no Ginásio da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Esse vai ser o último jogo da equipe na primeira fase da Superliga Masculina B.

A equipe precisa garantir a primeira vitória em casa nesta edição da competição.

Os ingressos antecipados já estão sendo vendidos e custam R$ 10.

Os bilhetes promocionais serão vendidos por R$10 até às 12h na Bela Padoca e na Cirurgica Equilibrio.

Já os ingressos online serão vendidos por R$10 até a hora do jogo.

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Veículo: Oito Meia

Editoria: Notícias

Data: 09/03/2019

Link: https://www.oitomeia.com.br/noticias/2019/03/09/tragedias-como-brumadinho-estao-ligadas-a-preco-e-lucro-diz-estudo-mundial/

Título: Tragédias como Brumadinho estão ligadas a preço e lucro, diz estudo mundial

Pesquisadores canadenses Michael Davies e Todd Martin não chegaram a estudar os dois casos no Brasil, mas constataram um padrão nos acidentes, com base na análise de 143 desastres

Nataniel Lima – 9 de março de 2019 às 08:51

Tragédias na mineração, como as de Mariana e Brumadinho (MG), tendem a ocorrer quando os preços dos minérios estão em alta ou em baixa. A razão é sempre pressão das empresas para ganhar mais ou deixar de perder dinheiro. A conclusão é de estudo de 2009 feito por pesquisadores canadenses da Amec Earth & Environmental, consultoria ambiental e de engenharia.

Segundo o levantamento mundial, chamado “Mining Market Cycles and Tailings Dam Incidents” (Ciclos de mercado de mineração e incidentes de barragens de rejeitos), quando os preços sobem, as mineradoras apressam os procedimentos de licenciamento e construção de barragens para faturar logo. Quando as cotações caem, as empresas cortam custos operacionais, como os de manutenção e segurança. Daí o aumento do risco de rompimentos.

FORAM ANALISADOS 143 DESASTRES NO MUNDO

Os pesquisadores canadenses Michael Davies e Todd Martin não chegaram a estudar os dois casos no Brasil, mas constataram um padrão nos acidentes, com base na análise de 143 desastres em mineração reportados no mundo entre 1968 e 2009.

As conclusões são as seguintes:

Quando os preços dos minérios sobem, os procedimentos de licenciamento e de execução da construção de barragens são acelerados por pressão das mineradoras para aproveitar a bonança.

Quando os preços caem, há uma pressão, também das mineradoras, para reduzirem custos operacionais, como os de manutenção e de segurança.

A lógica do capital nesta área [mineração] e em outras, como petróleo, mostra não ser apenas preocupante, como também predatória, devido à visão de curto prazo dos investidores em mercados de capitais e do comportamento antiético das empresas Pedro Roberto Jacobi, professor titular do Instituto de Energia e Ambiente (IEE), da USP.

PREÇOS NA ÉPOCA DE MARIANA E BRUMADINHO

Em 2008, quando a Samarco recebeu a licença de operação para a Barragem de Fundão, em Mariana, o preço da tonelada desse metal estava em US$ 193,37. Daquele ano até o desastre (novembro de 2015), a cotação vinha perdendo valor até despencar para US$ 46,86 e caiu mais ainda, para US$ 40,50, um mês depois.

No período da tragédia em Brumadinho, havia um movimento contrário. Na época, estava em processo de ligeira recuperação, depois de ter caído para US$ 40,50 em dezembro de 2015, ano em que a Vale pediu para aumentar a intensidade da extração na mina Córrego do Feijão. No mês da tragédia (janeiro de 2019), o preço dessa commodity tinha subido para US$ 76,16 (veja o gráfico).

Para Jacobi, a conclusão dos pesquisadores canadenses faz sentido. “Estou convencido de que o argumento é sustentável e consistente, na medida em que as empresas têm mostrado um comportamento antiético em relação à operação de suas barragens diante do ciclo do preço dos metais”, disse o professor da USP.

UNIVERSIDADE FEDERAL MOSTRA RELAÇÃO ENTRE PREÇO E DESASTRE

Pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aplicaram o modelo dos especialistas canadenses de correlação do ciclo de preço do minério com o desastre da Barragem de Fundão, em Mariana, e mostraram o que houve.

O grupo, liderado pelo professor Bruno Milanez, coordenador do núcleo de pesquisa de Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade da UFJF, concluiu o seguinte:

O pedido de licenciamento ambiental para construção da barragem foi feito pela Samarco em 2006

Era justamente o início de um ciclo de alta do preço do minério de ferro

Em menos de um ano, em 2007, a empresa obteve licença prévia de instalação do governo mineiro

Em 2008, saiu a licença de operação da barragem

A Samarco conseguiu a licença de operação em menos de dois anos

FALTA ENTENDER O QUE HOUVE EM BRUMADINHO

Milanez afirmou que o rompimento da Barragem de Fundão, em 2015, aparentemente obrigou a Vale a gastar mais em segurança do que seria o “comportamento normal dela”.

Portanto, o rompimento da Barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, três anos depois poderia ser até interpretado como uma variação do modelo anterior, como resultado de um outro processo econômico e financeiro da empresa. Mas é difícil constatar isso.

“Estou ainda coletando dados e conversando com pessoas para entender o que realmente houve [em Brumadinho] e o que podemos aprender disso para tentar evitar novos desastres”, disse Milanez.

O QUE A VALE DIZ?

Procurada, a Vale informou por meio de sua assessoria que, considerando os desdobramentos do acidente em Brumadinho e pelo fato de estar focada 100% no atendimento aos atingidos pelo rompimento da barragem, não poderia fazer comentários.

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria: Cidade

Data: 09/03/2019

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-analisa-grupos-de-cotas-do-pism/

Título: Jardim Botânico-UFJF será inaugurado em abril

9 de março de 2019  Redação

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou a data de inauguração do jardim botânico da instituição.

A partir do dia 12 de abril, os visitantes poderão ter acesso a 10 hectares da área, que tem 82 hectares no total.

A área fica na Mata do Krambeck e conta com 400 espécies nativas, além de espécies raras ou em extinção.

No local há trilhas, lagos, bromeliário, orquidário, galerias de arte e até uma casa sustentável.

A visitação será gratuita, de terça a sexta-feira, das 8h às 17h, com entrada permitida até às 16h30.

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria: Cidade

Data: 09/03/2019

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-analisa-grupos-de-cotas-do-pism/

Título: UFJF analisa grupos de cotas do Pism

9 de março de 2019  Redação

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está passando um pente fino nos aprovados por cotas na instituição.

Essa é a primeira vez que a universidade adota a chamada banca de heteroidentificação étnico-racial nos programas de ingresso. A intenção é evitar fraudes.

Foi feita uma análise das matrículas dos concorrentes às vagas destinadas aos grupos com renda familiar bruta mensal per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo e meio, a pretos, pardos e indígenas e a pessoas com deficiência, que compareceram à primeira matrícula presencial na chamada regular do PISM entre os dias 29 de janeiro e 1º de fevereiro.

A lista dos candidatos deferidos e indeferidos está disponível no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos, da instituição.

Quem foi indeferido nesta análise, pode protocolar recurso até o dia 13 de março, das 8 da manhã às 5 da tarde, na Central de Atendimento do campus em Juiz de Fora, ou na central de atendimento do campus de Governador Valadares.

A solicitação precisa ser feita em formulário próprio disponível no site da UFJF pelo candidato, ou procurador. O resultado da análise dos recursos sai no dia 4 de abril.

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