Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Concursos e Empregos
Data: 22/02/2019
Título: UFJF abre seis vagas para professor substituto
Há oportunidades no Campus UFJF e na unidade em Governador Valadares
Por Gracielle Nocelli
22/02/2019 às 16h23- Atualizada 22/02/2019 às 19h14
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou seis editais de processo seletivo para a contratação de professores substitutos. São oferecidas seis vagas, distribuídas entre Juiz de Fora e Governador Valadares. As oportunidades no campus-sede são para as faculdades de Farmácia e de Ciências Biológicas. Já no campus avançado, as chances são para os departamentos de Odontologia e Fisioterapia do Instituto de Ciências da Vida (ICV).
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pessoalmente ou por terceiros nas secretarias das unidades acadêmicas dos departamentos onde há vagas, apenas de segunda a sexta-feira, dentro do prazo indicado em cada edital. A remuneração dos contratados será composta por vencimento básico e retribuição por titulação. Os processos seletivos serão válidos por um ano.
Os editais de números 13, 14 e 15 regulam as seleções para o Campus Juiz de Fora. Os dois primeiros documentos oferecem oportunidades para o Departamento de Ciências Farmacêuticas, com áreas de concentração em análises clínicas e assistência farmacêutica. Para concorrer, o candidato deve ser graduado em farmácia generalista ou farmácia bioquímica e ter mestrado em ciências da saúde ou ciências biológicas. As inscrições de ambas as seleções começam dia 28 de fevereiro e terminam em 11 de março.
Já o terceiro edital oferece oportunidade para o Departamento de Bioquímica, no Instituto de Ciências Biológicas (ICB). O candidato deve ter graduação em medicina, enfermagem, farmácia, biomedicina, nutrição, biologia, odontologia, fisioterapia, medicina veterinária ou educação física e o mestrado nas áreas de ciências biológicas ou saúde. As inscrições começam em 22 de fevereiro e terminam no dia 8 de março.
Os editais de números 16, 17 e 18 oferecem oportunidades para Governador Valadares. O primeiro documento é destinado ao preenchimento de vaga no Departamento de Fisioterapia. O candidato deve ser bacharel em fisioterapia. As inscrições serão abertas em 27 de fevereiro, com data limite em 11 de março.
Os outros dois documentos destinam-se à contratação de docentes para o Departamento de Odontologia. A titulação exigida é graduação em odontologia, com especialização em dentística. Os períodos de inscrição vão de 27 de fevereiro e 15 de março, para o primeiro documento, e de 25 de fevereiro a 1º de março, para o outro.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 22/02/2019
Título: Obras do HU da UFJF seguem paralisadas e sem previsão de serem retomadas em Juiz de Fora
Novo prédio na Unidade Dom Bosco já deveria estar funcionando há pelo menos cinco anos.
Por MGTV
22/02/2019 20h38 Atualizado há 3 semanas
As obras de ampliação do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF) seguem paralisadas. Por conta de entraves na Justiça, não há nem mesmo previsão de quando a construção na Unidade Dom Bosco será retomada em Juiz de Fora.
O novo prédio, que deveria estar em funcionamento há pelo menos cinco anos, atualmente é usado apenas para estacionamento dos funcionários do hospital. O projeto prevê a construção de 350 leitos e, com isso, uma capacidade de até 50 mil atendimentos por mês.
De acordo com a vice-reitora da UFJF, Girlene Alves da Silva, a paralisação das obras prejudica tanto estudantes quanto a comunidade em geral.
“O hospital tem uma relevância para a sociedade porque é um hospital que presta um serviço de excelência não só para Juiz de Fora, mas para toda Zona da Mata e é um hospital que tem uma referência fundamental quando você pensa na formação de recursos humanos para área da saúde de qualidade”, ressaltou.
A obra foi iniciada em 2012 e faz parte do maior pacote de investimentos da história da UFJF. O orçamento para a construção é de R$ 250 milhões e os trabalhos estão paralisados desde 2015. O maior entrave para o prosseguimento está na Justiça, movido por funcionários que trabalharam na construção.
A vice-reitora afirmou ainda que a instituição já enviou as documentações necessárias para a retomada das obras, mas ainda aguarda a liberação.
“Nós apresentamos nossos elementos, tendo em vista que a Justiça pediu algumas informações para que ela tome a decisão mais acertada de como e quando a obra será retomada”, completou.
Outro problema dificulta o andamento da obra, a falta de recursos para que a UFJF termine a construção do Hospital Universitário. De acordo com a Reitoria, a universidade tem R$ 44 milhões disponíveis, mas para a conclusão são necessários mais de R$ 140 milhões.
Além disso, a UFJF destaca a preocupação em evitar que a estrutura já construída acabe se deteriorando. Projetos da Faculdade de Arquitetura estão sendo realizados para tentar amenizar a situação, mas quanto mais tempo ficar parada, maiores serão os gastos após a retomada das obras.
Foi reproduzido em: Jornal Tijucas
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 22/02/2019
Título: MEC libera mais de R$ 4,4 milhões para UFJF, UFV, UFSJ e IF Sudeste MG
Recursos devem ser investidos na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil.
Por G1 Zona da Mata
22/02/2019 16h24 Atualizado há 3 semanas
O Ministério da Educação (MEC) liberou nesta semana mais de R$ 4,4 milhões foram destinados às instituições federais de ensino da Zona da Mata e Campo das Vertentes. Os recursos devem ser investidos na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros.
De acordo com informações do MEC, os repasses foram de: R$ 1.511.242 para a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), R$ 1.519.901 à Fundação Universidade Federal de Viçosa (UFV), R$ 787.730 à Fundação Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e R$ 588.977 ao Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG).
O G1 entrou em contato com as instituições para saber se os recursos já chegaram aos cofres e em que serão investidos. A reportagem questionou também sobre informações referentes ao número de bolsas e projetos que serão beneficiados pelos recursos.
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) respondeu em nota que as bolsas são referentes a alimentação, transporte, Programa Nacional de Apoio Estudantil (Pnaes); creche; moradia. Este repasse é regular, mensal, verba já prevista. “Entretanto, é um valor muito abaixo para aplicação em manutenção. Atualmente são 5.133 bolsas, para um total de quatro mil alunos. Há casos em que bolsas podem ser acumuladas”, informou.
As assessorias das demais instituições informaram que estão apurando junto aos setores responsáveis.
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Veículo: Blog César Bello
Editoria: Notícias
Data: 22/02/2019
Link: https://cesarbello.blogspot.com/2019/02/crescimento-de-700-pontos-na-escala.html
Título: CRESCIMENTO DE 700 PONTOS NA ESCALA CAED/ AVALIAÇÃO DO SIMAE: “DESEMPENHO POSITIVO É REFLEXO DE INVESTIMENTOS NA EDUCAÇÃO”((EDVALDO HOLANDA)
fevereiro 22, 2019 Blog Cesar Bello Comentários
Dados preliminares do Sistema Municipal de Avaliação Educacional de São Luís (Simae), em 2018, apontam que as séries de 1º ao 4º anos, de toda a rede municipal de ensino da capital, apresentaram avanço nos índices de proficiência dos quesitos analisados pela ferramenta, como língua portuguesa (leitura e escrita) e matemática. Os números que apontam a evolução positiva no desempenho dos alunos do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino foram apresentados na manhã desta quinta-feira (21). O Simae integra um dos pilares do Programa Educar Mais, ação instituída na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, visando à melhoria dos indicadores educacionais e à qualidade do ensino.
Participaram da reunião, além do prefeito Edivaldo, o secretário municipal de Educação (Semed), Moacir Feitosa; a secretaria adjunta de Ensino, Maria de Jesus Gaspar Leite; a superintendente de Ensino Fundamental, Arsenia Formiga; e a coordenadora geral do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), instituição responsável pela aplicação da avaliação em São Luís, Lina Kátia Mesquita. Só para se ter uma ideia do progresso no nível de proficiência média em língua portuguesa-leitura, observado nas séries avaliadas pelo Simae, em 2018, numa escala de zero a mil pontos (escala própria de alfabetização formulada pelo próprio Caed), o 1º ano, por exemplo, teve um crescimento de 471.3, em 2017, para 511.2. Já o 2º ano passou de 524.4 para 582.8, e o 3º ano cresceu de 572.5 para 623.4.
Na comparação da proficiência, que é o total conhecimento, a média em língua portuguesa das séries de 5º ao 9º anos, feita pelo Simae, numa escala de zero a 500 pontos; o 5º ano, por exemplo, subiu de 168.0 para 186.0; a 7ª serie passou de 195.6 para 206.1, e o 9º ano saiu de 224.7 para o patamar de 235.5.
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior comemorou os resultados positivos verificados no ensino fundamental e destacou que os números traduzem que a educação municipal tem avançado significativamente em termos de qualidade do ensino como um todo.
“Desempenho positivo dos nossos alunos é reflexo dos investimentos na Educação. Demos um salto significativo no nível de aprendizagem de nossos alunos, o que nos mostra que todos os investimentos realizados na rede apresentam agora os resultados que sempre buscamos. Sem dúvida, tudo isso é fruto dos grandes esforços que temos empreendido para elevar a nossa educação a níveis cada vez mais altos, o que tem sido feito por meio de um conjunto de ações que integram o grande programa Educar Mais, que atua em diversas frentes que vão desde a melhoria da estrutura das escolas, inclusive com ar-condicionado, passando pela utilização de novas ferramentas pedagógicas, capacitação de professores, entre outras intervenções na área almejando sempre a qualidade geral da educação municipal”, afirmou o prefeito.
PÚBLICO
Cerca de 85% dos 84 mil alunos de 1º ao 9º anos da Rede Municipal de Ensino participaram dos testes aplicados pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed). Para avaliação das séries de 1º ao 4º anos, os testes foram aplicados de 10 a 14 de dezembro deste ano. Já as provas dos alunos de 5º ao 9º ano foram aplicados de 10 a 18 de dezembro último. Todas com aplicadores externos que atendem aos critérios exigidos pelo sistema.
Participaram da avaliação cerca de 80% das escolas municipais. A avaliação abordou dois componentes curriculares: língua portuguesa e matemática. A análise diagnóstica possibilitou conhecer o desempenho dos alunos em habilidades do tipo: localizar uma informação explicita em um texto curto, fazer uma inferência no texto apresentado, ler informações de uma determinada tabela, resolver problemas, estabelecer diferença entre uma figura geométrica plana e uma figura espacial, interpretar gráficos de coluna, entre outros quesitos.
Para o secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, os resultados apresentados pelo Simae mostram que as estratégias utilizadas na área, com a determinação do prefeito Edivaldo, estão no caminho certo. “São gigantescos os avanços que conquistamos no nível de aprendizagem de nossos alunos. Por meio desse sistema de avaliação conseguimos, por exemplo, identificar que alunos não estão tendo o desempenho esperado e, assim, intervir individualmente para cuidar dessa criança e ajudar a melhorar seu desempenho. O progresso de nossos alunos apresentados aqui pela avaliação do Simae muito nos anima a continuar a desenvolver com afinco esse trabalho, com orientação do prefeito Edivaldo, e o esforço de todos que integram a educação municipal em dar o seu melhor. Não há dúvida de que está nascendo uma nova geração escolar na rede municipal muito mais promissora”, observou o secretário.
Na apresentação do resultado do Sistema Municipal de Avaliação Educacional de São Luís, a coordenadora geral do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (Caed), da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Lina Kátia Mesquita, informou que os número da evolução de desempenho dos alunos da rede municipal avaliados são extremamente positivos.
“São Luís foi o município, dos 17 com os quais trabalhamos, que melhor resultado obteve no índice educacional de seus alunos, dentro dos parâmetros analisados, relativos à proficiência em língua portuguesa e matemática. Podemos afirmar seguramente que os alunos estão sendo alfabetizados na idade certa e com eficiência, o que garante a continuidade da sua trajetória escolar com mais sucesso. A média de proficiência nessas disciplinas melhorou de forma significativa e promoção da equidade se revela como o mais importante de tudo, pois o município conseguiu melhorar o desempenho de alunos que estavam em situação precária de aprendizado e um grande contingente de aproximadamente 50% de alunos saiu do pior desempenho possível e foi colocado em um patamar avançado de alfabetização. Isso é muito animador”, revela a coordenadora do Caed/UFJF.
DIAGNÓSTICO
O Sistema Municipal de Avaliação Educacional de São Luís é um método próprio de avaliação de proficiência dos alunos, criado pela Prefeitura de São Luís para conhecer o nível educacional dos estudantes da rede e da realidade escolar. É um programa de avaliação em larga escala, que garante ao gestor escolar e ao professor as ferramentas e dados para diagnósticos da realidade escolar, capazes de auxiliar na elaboração de soluções para os problemas identificados pela avaliação.
Com a avaliação por meio da Simae é possível à educação municipal verificar, por exemplo, quais habilidades os alunos já consolidaram como conhecimento ou em que fase intermediária de desenvolvimento se encontram nessas habilidades. A análise será feita de acordo com a matriz de referência construída pela própria educação municipal para detectar as habilidades básicas essenciais de seus alunos, de forma que eles prossigam estudando e se desenvolvendo bem nas series seguintes.
O diagnóstico permite, ainda, a tomada de decisões relativas, inclusive, quanto à formação dos professores, para que a educação deixe de ofertar formações genéricas aos professores e passe a ofertar formações mais especificas e de acordo com aquilo que o aluno precisa aprender e o educador a ensinar. A avaliação diagnóstica visa ainda saber quais os pontos fortes e os que precisam ser melhorados em cada escola da rede municipal, permitindo que a prática docente se ajuste às necessidades dos estudantes durante o processo de aprendizagem.
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Veículo: Repórter Brasil
Editoria: Notícias
Data: 22/02/2019
Título: Vale ditou regras para simplificar licenciamento ambiental em MG
Por Maurício Angelo | 22/02/19
Diretores da mineradora se reuniram secretamente com representantes do governo para pedir mudanças no processo de concessão de licenças, segundo áudios obtidos pela Repórter Brasil. Sugestões foram adotadas três anos depois pelo governo de Minas
Em reunião a portas fechadas, diretores da Vale discutiram com servidores do governo de Minas Gerais regras para simplificar e acelerar o licenciamento ambiental no Estado, conforme revelam áudios e documentos obtidos com exclusividade pela Repórter Brasil. As sugestões feitas pelos funcionários da mineradora, em encontro em outubro de 2014, foram adotadas três anos depois, quando o governo de Minas Gerais, sob comando de Fernando Pimentel (PT), simplificou o licenciamento ambiental no Estado.
A nova norma enfraqueceu a fiscalização e acelerou o licenciamento da mina de Córrego do Feijão, que rompeu em 25 de janeiro e deixou pelo menos 176 mortos e outros 134 desaparecidos em Brumadinho (MG).
A reunião sigilosa aconteceu na sede da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), em Belo Horizonte, durante a gestão do ex-governador Alberto Pinto Coelho (PPS), que assumiu o cargo no lugar de Antonio Anastasia (PSDB). O encontro contou com a participação de quatro funcionários da mineradora e de pelo menos dois servidores da secretaria. A presença de funcionários da Vale neste grupo de trabalho viola norma interna da própria secretaria.
Responsáveis por fiscalizar e regular o setor, os servidores ouviram durante três horas as sugestões da mineradora, em clima amigável e sem questionar os riscos das mudanças na legislação.
Após uma hora de encontro, a gerente-executiva de Meio Ambiente da Vale, Gleuza Jesué, sugere que o processo de licenciamento, que em alguns casos se dá em três etapas, “poderia se transformar em licenciamento único”, o que de fato foi acatado pelo governo. As demandas da empresa continuam sendo discutidas até que o então subsecretário de Gestão e Regularização Ambiental Integrada do governo, André Luiz Ruas, responde: “É possível? Tudo é possível. Lei que não muda é lei que está errada” (ouça ao final trechos dos áudios).
A ata do encontro, obtida pela Repórter Brasil, confirma o teor das conversas ao registrar que a equipe da mineradora fez uma apresentação “sobre o sistema atual de regularização ambiental, destacando dificuldades enfrentadas e oferecendo suas contribuições para o seu aprimoramento”.
Secretaria se contradiz
Além de revelar a proximidade entre a mineradora e os responsáveis pela sua fiscalização, a reunião mostra que os servidores do governo violaram norma interna, que determina que os grupos de trabalho criados para discutir novas regras para o licenciamento devem ser compostos “exclusivamente por servidores”, segundo nota da Semad enviada à Repórter Brasil.
Quando questionada se membros da Vale tinham estado em algum encontro na instituição em 2014, a assessoria de imprensa da Semad negou. Porém, após a reportagem revelar os áudios e a ata do encontro, a secretaria se contradisse e reconheceu a presença dos funcionários da Vale, que teria acontecido “a convite de um dos membros do grupo de trabalho” para apresentar estudo que avaliava os modelos canadense e australiano de licenciamento. “Portanto, a Vale não integrou o referido grupo de trabalho, mas realizou uma apresentação aos membros desse grupo”, concluiu a nota.
A nota esclarece ainda que os grupos de trabalho receberam contribuições de outros órgãos e entidades da administração pública e da sociedade civil. “Portanto, afirma-se que essa reunião [com a Vale] não pautou a edição das normas posteriores”. Leia a íntegra da resposta.
Maria Tereza Corujo, que participa de frequentes reuniões na Semad, afirma que em 2014 a sociedade civil não foi convidada em nenhum momento para discutir alterações na legislação. Ela foi a única conselheira do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) a votar, em dezembro de 2018, contra a autorização para obras na barragem de Córrego do Feijão. “Sempre denunciamos a relação promíscua entre Estado e os representantes dos setores econômicos, principalmente as mineradoras”, conclui, ao saber das gravações.
“É no mínimo estranho que um grupo de trabalho criado exclusivamente para servidores do Estado para discutir algo tão importante quanto a regularização ambiental tenha sido aberto para representantes de empresas”, afirma Bruno Milanez, doutor em política ambiental e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Milanez afirma que não é a primeira vez que a Vale interfere diretamente na política. Em 2015, por exemplo, o Código de Mineração foi elaborado com a ajuda de advogados da mineradora.
Além da presença da executiva Gleuza Jesué, esteve no encontro o atual secretário de Meio Ambiente de Minas Gerais, Germano Vieira Lopes. Servidor de carreira, aprovado em concurso público em 2012, Germano Lopes teve rápida ascensão na Semad até chegar ao principal cargo da pasta, em novembro de 2017. Ele foi o único secretário do primeiro escalão do governo de Minas, nomeado por Pimentel e mantido após a posse de Romeu Zema (Novo).
À época do encontro, Lopes era chefe de gabinete do secretário e coordenador do grupo de trabalho. Ao final da reunião, ele agradeceu a presença da equipe da Vale e disse que a secretaria estava “estabelecendo os critérios e diretrizes macro” para que, quando fossem continuar as discussões no próximo ano (2015) já teriam “um trabalho concluído com o que temos que fazer”.
Foi Germano, já no posto de secretário, quem assinou a norma, de dezembro de 2017, que alterou os critérios de risco de algumas barragens, o que permitiu a redução das etapas de licenciamento ambiental no Estado, conforme revelou a Repórter Brasil um dia após o desastre da Vale em Brumadinho. Antes da medida, os casos de significativo impacto ambiental do Estado passavam sempre por três fases de aprovação: Licença Prévia, Licença de Operação e Licença de Instalação. Com os novos critérios de risco, mais flexíveis, as três licenças são concedidas simultaneamente.
O governo de Minas informou, à época, que a mudança representou um “grande avanço para a legislação ambiental mineira”. Em nota enviada hoje (22) à Repórter Brasil, o governo afirma que “desconhece as sugestões feitas pela Vale nesta ocasião, em razão de tratar-se de reunião ocorrida no ano de 2014” , e esclarece que o grupo atuou na gestão anterior. Leia o posicionamento na íntegra.
A Vale confirma a participação de seus funcionários em reunião na secretaria, mas esclarece que eles não faziam parte do grupo de trabalho. “Seus representantes foram convidados apenas para uma reunião, assim como tantos outros representantes de empresas, para colaborarem nas discussões técnicas”, disse em nota à Repórter Brasil.
Depois da mudança, os licenciamentos ambientais aceleraram em Minas Gerais. De janeiro a agosto de 2018, foram concluídos em média 15 licenciamentos por dia; antes da mudança, eram quatro por dia.
‘Tudo pode ser revisto’
Confira três momentos da conversa a porta fechadas entre executivos da Vale e servidores da Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais — órgão responsável por fiscalizar e regular a atividade da mineradora
Aos 51 minutos de reunião, a gerente-executiva de Meio Ambiente da Vale, Gleuza Jesué, sugere que o processo de licenciamento, que para alguns casos se dá em três etapas, “poderia se transformar em licenciamento único”. Ou seja, em apenas uma etapa.
Alguns minutos depois, André Luís Ruas, do governo mineiro, comenta que em caso de aumento de produção e geração de mais rejeito de minério é preciso um novo licenciamento. Jesué, da Vale, pergunta se essa premissa pode ser revista. “Tudo pode ser revisto, na verdade”, responde Ruas.
A representante da Vale prossegue sugerindo alteração na lei possibilitando a mineradora se comprometer por uma declaração de responsabilidade e ressalta que não precisa de resposta imediata. Ruas responde: “É possível? Tudo é possível. Lei que não muda é lei que está errada”.
NOTA DA REDAÇÃO: A reportagem foi alterada às 19h15 para incluir a informação de que a reunião entre funcionários da Vale e servidores da Semad, de outubro de 2014, aconteceu durante a gestão do ex-governador mineiro Alberto Pinto Coelho (PPS), que assumiu o cargo no lugar de Antonio Anastasia (PSDB).
Foi reproduzido em: O Tempo, GGN, Portal do Pedlowski
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Veículo: Folha de S Paulo
Editoria: Cotidiano
Data: 22/02/2019
Título: Vale e Governo de MG debateram alterar lei ambiental em 2014; mudança afrouxou regra
[Texto não copiável]
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Veículo: Boa Informação
Editoria: Esportes
Data: 22/02/2019
Título: Poucas no apito e no campo, mulheres são ainda mais raras na gestão do futebol
[Texto não copiável]
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cultura
Data: 22/02/2019
Título: Central recebe obras de adequação à nova legislação de segurança contra incêndio
Por DIARIO REGIONAL 22 De Fevereiro De 2019
Em 2019, o Cine-Theatro Central, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), celebra os 90 anos de sua inauguração em 30 de março de 1929, quando pela primeira vez abriu suas portas ao público para a exibição do filme mudo “Esposa alheia” com acompanhamento de uma grande orquestra. Desde o final de dezembro de 2018, a partir do encerramento da agenda de eventos daquele ano, o teatro está fechado temporariamente para receber obras de adaptação e ajustes de segurança, que estarão concluídas até o final de março próximo para as comemorações de aniversário do espaço.
Além da produção e da instalação de estruturas de ferro para proteção do guarda-corpo no segundo andar e de corrimãos nas escadas laterais que dão acesso aos andares superiores, também está em processo a pintura da estrutura de madeira do palco com tinta anti-chamas. Com essas medidas, o teatro poderá reabrir seu balcão nobre e a galeria (segundo e terceiro andar, respectivamente), que haviam sido interditados pelo Corpo de Bombeiros em razão de mudanças nas leis de segurança voltadas a locais de eventos.
“É com muita alegria que a gente vai concluir a maior parte dessas obras a tempo da realização das nossas comemorações dos 90 anos do Cine-Theatro Central com os espetáculos que vamos apresentar, como o show do Milton Nascimento e outros espetáculos que ainda estamos agendando”, afirma o diretor Luiz Cláudio Ribeiro. Um edital da Pró-reitoria de Extensão (Proex) receberá, até o próximo dia 25, propostas de patrocínio do projeto Celebração 90 anos – Cine-Theatro Central – Noite de Gala, para captação de recursos financeiros de empresas públicas ou privadas para o evento comemorativo.
Durante o período da reforma, o teatro está recebendo público para visita guiada espontânea (sem agendamentos) somente aos sábados. A retomada da agenda do Central em 2019 será em abril, quando começam a ser apresentados os espetáculos aprovados nos editais de ocupação artístico-cultural, do projeto Luz da Terra e também do Palco Central, ainda em processos de seleção.
Vistorias
No final de setembro de 2016, o Central recebeu o Corpo de Bombeiros para uma vistoria que identificou a necessidade de reparos e adequações. Com a inspeção foi detectada a necessidade de instalação de corrimãos nas laterais das escadas de acesso ao segundo e ao terceiro andar. Além disso, constatou-se a baixa altura dos guarda-corpos junto às plateias do segundo e terceiro andares, que levou à interdição temporária destes pavimentos. Logo após, algumas mudanças foram feitas com urgência para que o teatro pudesse ainda usar as plateias A e B e, assim, manter sua agenda.
A partir da constatação dessas demandas, o teatro, que pertence ao patrimônio da UFJF e é tombado a nível nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), deveria passar por alguns trâmites burocráticos para a realização de sua reforma para adequação. “Primeiro precisávamos apresentar um projeto, e, para isso, a Universidade precisava contratar uma empresa por meio de edital público. Deve-se fazer uma licitação, e isso já demanda um período. A partir disso, a empresa [licitada] fez um pré-projeto, e este foi para o Corpo de Bombeiros, e depois para o Iphan, no qual, em discussão, negociaram. Depois os próprios engenheiros da Universidade e a empresa Eficácia – vencedora da licitação de criação do projeto – fizeram os ajustes necessários para começar a execução da obra, que já conta com aval do Iphan”, ressalta a secretária executiva da UFJF lotada no Cine-Theatro Central, Ana Paula de Sant’Anna Cesar.
Toda a tramitação e a discussão sobre as reformas, apesar de serem consideradas demoradas e burocráticas, foram feitas com atenção e precaução devido aos desafios de se adequar uma construção antiga às normas de segurança contemporâneas, como explica Ana Paula: “O teatro precisava atender a uma instrução técnica atual, que na época de sua construção não existia. E a instrução normativa é do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais que, no final de 2016, liberou uma [lei] específica para prédios tombados. Foram sensíveis às complexidades de adequação de um prédio construído em 1929 e um patrimônio cultural.”
O arquiteto e urbanista da Pró-reitoria de Infraestrutura e Gestão (Proinfra), Pablo Pinheiro da Costa, ressalta os desafios de se realizar alterações em construções antigas para atendimento à legislação contemporânea: “Os prédios antigos em geral podem ter muita madeira, poucas saídas (o Central tem o suficiente). No caso do Central, os guarda-corpos haviam sido projetados numa época em que a população era bem mais baixa; à medida que ganhamos altura, eles se tornaram inseguros. Também não havia corrimãos. E alguns locais foram feitos de forma bem improvisada, então estamos alterando.”
Ao longo de 2016 e 2017, o Central também adequou seus sistemas de detecção e alarme de incêndio, hidrantes de recalque e sistemas de iluminação de emergência – o nobreak, como é conhecido, equipamento que regula voltagem e sustenta dispositivos em caso de queda de energia.
Fiscalizações pelo país
As vistorias em estabelecimentos em busca de regularizações e adequações às normas na segurança aumentaram consideravelmente em todo o território brasileiro após a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, município do Rio Grande do Sul. Cidadãos de diversos cantos do país e do mundo acompanharam o resgate das vítimas do incêndio ocorrido em janeiro de 2013, que tirou a vida de 242 pessoas e deixou 680 feridos. Após a intensificação na fiscalização em várias casas de shows, boates, teatros e cinemas naquele período, identificaram fragilidade e falha nos cuidados com a segurança destes estabelecimentos.
Apesar da intensa movimentação no país a favor de cuidados com a fiscalização após o acidente, o país ainda presenciou uma sequência de tragédias causadas pela falta de manutenção e fiscalização. Em menos de seis meses, três grandes tragédias recentes sucederam-se no Brasil por falta de prevenção: o incêndio do Museu Nacional do Rio; o rompimento da barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho, que resultou em grande perda humana e ambiental; e o incêndio no Centro de Treinamento do Clube de Regatas Flamengo.
O Central
O “Central”, como é popularmente conhecido, pertence à UFJF desde 1994, quando o político juiz-forano Itamar Franco, ao assumir a Presidência da República, enviou pelo Ministério da Educação – que na época estava aos cuidados de Murílio de Avellar Hingel, formado em Filosofia e Letras pela UFJF, ex-secretário de Educação e Cultura de Juiz de Fora e diretor-fundador da Faculdade de Educação da mesma universidade – uma verba que permitiu a compra do imóvel pela Universidade.
Naquele mesmo ano, o cine-teatro foi tombado em âmbito federal pelo Iphan. A partir deste momento teve início o trâmite para uma grande reforma e restauração do teatro que, na época, encontrava-se deteriorado e desvalorizado culturalmente. Além desta, outras reformas e diversos reparos foram feitos no decorrer dos anos, como por exemplo, em 2009, quando cuidaram do sistema elétrico, de iluminação, sonorização e cenotécnica, e posteriormente, em 2014, ano em que restauraram-se janelas, ornamentos e ladrilhos, e realizou-se tratamento e recomposição das pinturas e impermeabilização do terraço e das marquises.
Com as adequações agora providenciadas, o Cine-Theatro Central pode comemorar seus 90 anos oferecendo mais segurança e tranquilidade para artistas e público que frequentam o mais belo e tradicional palco juiz-forano.
Fonte: UFJF
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Veículo: PCI Concursos
Editoria: Notícias
Data: 22/02/2019
Título: UFJF anuncia Processos Seletivos de Professores Substitutos do Magistério Superior
Candidatos devem ficar atentos ao prazo de inscrição.
Sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019 às 17h02
UFJF anuncia Processos Seletivos de Professores Substitutos do Magistério Superior
A Universidade Federal de Juiz de Fora – MG (UFJF) anuncia as inscrições do Processo Seletivo de Professores Substitutos do Magistério Superior destinado ao preenchimento de seis vagas com carga de 40h semanais.
Os cargos disponíveis e o período das inscrições presenciais são são distribuídos das seguintes formas:
Extrato do Edital nº 13/2019: Análises Clínicas – a partir de 28 de fevereiro de 2019 até o dia 11 de março de 2019, na secretaria da Faculdade de Farmácia da UFJF, Campus Juiz de Fora, exceto feriados, recessos e finais de semana, das 8h às 12h e das 13 às 18h, horário de Brasília.
Extrato do Edital nº 14/2019: Assistência Farmacêutica – a partir de 28 de fevereiro de 2019 até o dia 11 de março de 2019, na secretaria da Faculdade de Farmácia da UFJF, Campus Juiz de Fora, exceto feriados, recessos e finais de semana, das 8h às 12h e das 13 às 18h, horário de Brasília.
Extrato do Edital nº 15/2019: Conjunto de disciplinas/Bioquímica Básica/Estrutural e Metabólica e Bioquímica Fisiológica – a partir de 22 de fevereiro de 2019 até o dia 08 de março de 2019, na secretaria do Instituto de Ciências Biológicas da UFJF – Campus Juiz de
Fora, exceto feriados, recessos e finais de semana, das 8h às 12h e das 13 às 18h, horário de Brasília.
Extrato do Edital nº 16/2019: Técnicas Manuais e Cinesioterapêuticas, Fisioterapia Dermatofuncional e Estágio Supervisionado em Fisioterapia – a partir do dia 27 de fevereiro de 2019 até o dia 11 de março de 2019, na Clínica Escola de Fisioterapia, Rua Leonardo Cristino, nº 3400, São Geraldo, exceto feriados, recessos e finais de semana, das 7h às 13h, horário de Brasília.
Extrato do Edital nº 17/2019: Prótese dentária – a partir do dia 27 de fevereiro de 2019 até o dia 15 de março de 2019, na secretaria do Departamento de Odontologia da UFJF, Campus Governador Valadares, Sala 301, 3º andar, localizado na Avenida Dr. Raimundo Monteiro Rezende, nº 330, Centro, Governador Valadares, exceto feriados, recessos e finais de semana, das 8h às 12h e das 13 às 18h, horário de Brasília.
Extrato do Edital nº 18/2019: Disciplinas inerentes ao núcleo de Dentística e Materiais Dentários/Dentística I e II – a partir de 25 de fevereiro de 2019 até o dia 01 de março de 2019, na secretaria do Departamento de Odontologia da UFJF, Campus Governador Valadares, Sala 301, 3º andar, localizado na Avenida Dr. Raimundo Monteiro Rezende, nº 330, Centro, Governador Valadares, exceto feriados, recessos e finais de semana, das 8h às 12h e das 13 às 18h, horário de Brasília.
Para mais informações, acesse os Extratos dos Editais 13, 14, 15, 16, 17 e 18/2019 disponíveis em nosso site para consulta.
Jornalista: Juan Gonçalves
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Notícias
Data: 23/02/2019
Título: Confusão, árbitro passando mal e expulsão de locutor marcam jogo da Superliga B
Botafogo vence JF Vôlei em Juiz de Fora por 3 sets a 1 em partida marcada por polêmica e situações inusitadas na noite deste sábado
Por GloboEsporte.com — Juiz de Fora, MG
23/02/2019 21h58 Atualizado há 3 semanas
Confusão em quadra, árbitro passando mal, animador de torcida expulso do ginásio. O jogo entre JF Vôlei e Botafogo, pela quinta rodada da primeira fase da Superliga Masculina B, teve de tudo um pouco na noite deste sábado no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora.
Em quadra, a equipe do Glorioso levou a melhor por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 25/23, 18/25 e 25/18. Mas o que roubou a cena não foram os ralis ou pontos, e sim as paralisações por motivos diversos que prolongaram a partida.
No primeiro set, jogo equilibrado, com as duas equipes quase sempre próximas no placar: 25 a 22 para o Botafogo. Mas perto da metade da segunda parcial a confusão começou. Primeiramente, jogadores das duas equipes se desentenderam após um ponto dos visitantes. Pedro recebeu cartão amarelo pelo JF Vôlei e Lorena foi expulso. Segundo relatou a comunicação do JF Vôlei, após ser desqualificado da partida, o oposto alvinegro teria jogado água em um torcedor, que retribuiu a atitude e irritou o oposto. Aí a confusão se instalou em quadra.
E não ficou só nisso. Depois da situação ser contornada e os ânimos acalmados, o árbitro da partida, José Henrique, se sentiu mal e solicitou atendimento médico, mas se restabeleceu e voltou a comandar a partida, que terminou com segundo set em 25 a 23 para o Glorioso. Ao todo, foram 25 minutos de paralisação.
Com apoio da torcida, a equipe mineira reagiu na terceira parcial e conseguiu equilibrar o confronto, reduzindo a desvantagem para 2 a 1 com a vitória por 25 a 18.
No quarto set, os alvinegros voltaram novamente melhores e conduziam a vitória quando, novamente, um fato diverso chamou atenção do público. O locutor, que normalmente anima a torcida, foi expulso pela equipe de arbitragem por ter supostamente dito algo indevido. Passada a distração, o Botafogo seguiu melhor, fechou o set em 25 a 18 e o jogo em 3 sets a 1.
Com o resultado, o time carioca segue na vice-liderança e recebe Blumenau na quarta-feira, às 19h, no Rio de Janeiro. No mesmo dia e horário, o JF Vôlei, quinto colocado, visita Canoas no Rio Grande do Sul.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Notícias
Data: 23/02/2019
Título: JF Vôlei recebe invicto Botafogo pela Superliga B neste sábado
Depois da primeira vitória no torneio, time mineiro tenta surpreender vice-líder. Bola sobe às 18h, na Arena UFJF, pela quinta rodada do torneio
Por Bruno Ribeiro — Juiz de Fora, MG
23/02/2019 07h01 Atualizado há 3 semanas
Neste sábado JF Vôlei e Botafogo entram em quadra pela quinta rodada da Superliga B masculina de vôlei. A partir das 18h, enquanto os donos da casa buscam a segunda vitória seguida para subir mais um pouquinho na tabela, o Alvinegro quer os três pontos para se tornar líder da competição. O Botafogo soma 10 pontos, na segunda colocação, enquanto o JF Vôlei é quinto, com quatro.
Os mineiros querem embalar na competição nacional. Na última semana, o time passou por cima de São José, fora de casa, e tenta neste sábado outro triunfo para se colocar em posição melhor na tábua de classificação, já visando os playoffs. Porém, o técnico Marcão saber que diante do Botafogo o time encontrará muitas dificuldades.
– O jogo é muito difícil, a equipe deles tem quatro jogos vencidos, estão bem na competição. Perdemos para eles na copa amistosa, têm a experiência de Mudo e Lorena. É o mesmo princípio que temos contra São José: detectar as falhas, juntar com o que temos treinado, estudar o adversário e neutralizar pontos importantes deles. A gente quer chegar na melhor posição possível para o playoff – falou.
O Botafogo, por sua vez, não sabe o que é derrota nesta Superliga B. O Glorioso venceu as quatro partidas que disputou, sendo o último triunfo diante do Anápolis, uma das principais equipes da competição, por 3 a 2. De acordo com o levantador Vitor Gelli, embora a situação do adversário seja pior na tabela, a partida será pegada, até mesmo pelo histórico recente.
– Jogamos duas vezes contra o Juiz de Fora, no Carioca e na Copa Trade, e vencemos as duas. A equipe deles mudou um pouco, mas continua com a mesma base e acredito que o entrosamento tenha aumentado. Sabemos que é um time difícil de ser batido, tem um bom volume de jogo e uma torcida que comparece. Eles virão para um jogo mais arriscado e nós precisaremos de atenção – fechou.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 23/02/2019
Título: UFJF abre seis editais de processo seletivo para professores substitutos
Vagas são para os campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, com oportunidades nos departamentos de Farmácia, Ciências Biológicas, Odontologia e Fisioterapia do Instituto de Ciências da Vida (ICV).
Por G1 Zona da Mata
23/02/2019 19h06 Atualizado há 3 semanas
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abriu seis editais para o processo seletivo de professores substitutos. As vagas são para os dois campi da instituição, para as faculdades de Farmácia e de Ciências Biológicas, em Juiz de Fora, e para os departamentos de Odontologia e Fisioterapia do Instituto de Ciências da Vida (ICV), no campus de Governador Valadares.
As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas pessoalmente ou por terceiros, diretamente nas secretarias das unidades acadêmicas às quais cada departamento está vinculado, nos dois campi. O período não inclui sábados, domingos, feriados e recessos. As datas, horários e locais de provas podem ser conferidas no respectivos editais.
De acordo com a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe), a remuneração do professor contratado será composta por Vencimento Básico (VB) e Retribuição por Titulação (RT). Os processos seletivos serão válidos por um ano.
Campus Juiz de Fora
Segundo a Progepe, para as vagas no Departamento de Ciências Farmacêuticas, as inscrições acontecem de 28 de fevereiro a 11 de março. A contratação, segundo o edital nº13 e edital nº14, é para as áreas de concentração em Análises Clínicas e Assistência Farmacêutica. Os interessados devem ter graduação em Farmácia Generalista ou Farmácia-Bioquímica e o mestrado em Ciências da Saúde ou Ciências Biológicas.
Para a vaga no Departamento de Bioquímica, no Instituto de Ciências Biológicas (ICB), em Juiz de Fora, as inscrições começam em 22 de fevereiro e vão até o dia 8 de março. Segundo o edital nº 15, podem se inscrever pessoas com graduação em Medicina, Enfermagem, Farmácia, Biomedicina, Nutrição, Biologia, Odontologia, Fisioterapia, Medicina Veterinária ou Educação Física, com mestrado nas grandes áreas de Ciências Biológicas ou Saúde.
Campus Governador Valadares
Já para o campus avançado de Governador Valadares, as três vagas são para o Instituto de Ciências da Vida (ICV). Para o departamento de Fisioterapia, as inscrições começam no dia 27 de fevereiro e terminam em 11 de março. Segundo o edital nº 16, as oportunidades são para a área de concentração em Técnicas Manuais e Cinesioterapêuticas, Fisioterapia Dermatofuncional e Estágio Supervisionado em Fisioterapia. É necessário que o candidato seja bacharel em Fisioterapia.
Para o departamento de Odontologia, tem oportunidade para a área de Prótese Dentária, segundo o edital nº17. Para essa vaga, a inscrição acontece de 27 de fevereiro até 15 de março. É necessário graduação em Odontologia e especialização em Prótese Dentária.
Também tem vaga para lecionar disciplinas inerentes ao núcleo de Dentística e Materiais Dentários, com inscrição de 25 de fevereiro a 1º de março. Candidatos precisam ser graduados em Odontologia, com especialização em Dentística.
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Veículo: Portal F11
Editoria: Notícias
Data: 23/02/2019
Título: Projeto de extensão da UFJF abre vagas para aulas gratuitas de dança de salão
A iniciativa oferece aulas gratuitas de dança de salão para a comunidade interna e externa.
Projeto de extensão da UFJF abre vagas para aulas gratuitas de dança de salão
O projeto de extensão “Pés de Valsa: danças de salão UFJF”, desenvolvido na Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), está com vagas abertas para a turma de iniciantes. A iniciativa, coordenada pelo professor do Departamento de Ginástica e Arte Corporal da Faefid, Neil Franco, oferece aulas gratuitas de dança de salão para a comunidade interna e externa. Os interessados podem se inscrever a partir da próxima terça-feira, dia 26.
Para se inscrever gratuitamente em uma das 15 vagas oferecidas, a única exigência é ser casal ou cavalheiro, uma vez que o projeto já possui uma lista de espera de damas. As inscrições acontecem, presencialmente, na sala 1 da Faedid nos dias 26 de fevereiro e 12 e 19 de março, das 18h às 19h. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada.
Segundo o coordenador, não é necessário conhecimento prévio para participar, já que os alunos do nível iniciante terão aulas de fundamentos básicos de dança de salão. Além disso, o grupo vai trabalhar com produções coreográficas visando apresentações futuras. O objetivo é criar um espaço de aprendizagem e vivência da modalidade desde o início. “Além dos benefícios para quem pratica, o projeto é importante para a divulgação da dança de salão como expressão artística. Ao mesmo tempo em que os alunos trabalham no campo das coreografias, eles se expressam e disseminam esta arte.”
As aulas acontecerão a partir de 12 de março, semanalmente, às terças-feiras, das 18h às 19h, nas instalações da Faefid.
Outras informações: (32) 2102-3281 (Faefid-UFJF)
Fonte: UFJF
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Veículo: El País
Editoria: Brasil
Data: 24/02/2019
Título: O caldeirão da Internet que agita fantasmas do nazismo no Brasil
Pegadas históricas do movimento alemão, ainda antes da segunda guerra, estão no sul, mas descendentes rechaçam senso comum do segregacionismo como herança cultural
Neonazismo
Grupo de oficiais das SS em Auschwitz, na segunda metade de 1944. O segundo a partir da esquerda é Josef Mengele UNIVERSAL HISTORY ARCHIVE GETTY IMAGES
NAIRA HOFMEISTER
26 FEV 2019 – 16:44 BRT
O caldeirão da Internet que agita fantasmas do nazismo no Brasil Fremdschämen, a constrangedora ‘aula’ sobre nazismo dos brasileiros aos alemães
O caldeirão da Internet que agita fantasmas do nazismo no Brasil As últimas horas do monstro nazista no Brasil
O caldeirão da Internet que agita fantasmas do nazismo no Brasil A fuga interminável de Josef Mengele, o médico de Auschwitz
A recente revelação de que o pai do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, dificultou a extradição do Brasil de um oficial nazista conhecido como “a besta humana” em campos de concentração mexeu em um terreno pantanoso que, passados 74 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, ainda provoca curiosidade e temor nos brasileiros.
Não foi apenas Gustav Franz Wagner, responsável por mais de 250 mil mortes no campo de Sobibor, na Polônia, que viveu no Brasil. Outro nazista cruel, conhecido como o “anjo da morte” também passou os últimos anos de sua vida por aqui: trata-se do temido médico Joseph Mengele, que escolhia entre prisioneiros judeus, cobaias para experimentos eugenistas. Mengele passou quase duas décadas vivendo sob falsa identidade no interior de São Paulo e morreu na praia de Bertioga, em 1979.
As pegadas históricas do movimento alemão em território brasileiro são ainda mais antigas. Foi aqui que nasceu a primeira célula do Partido Nazista fora da Alemanha, em 1928, em Timbó, Santa Catarina. Antes de Getúlio Vargas extinguir todos os partidos brasileiros, em 1938, a sigla chegou a reunir quase 3 mil filiados no Brasil. O maior contingente estava em São Paulo. Na sequência vinham Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
O medo de que essas raízes pudessem significar perseguições em dias atuais apareceu com força em 2018. No ano passado, apenas no mês de outubro, a suástica nazista apareceu pichada em São Paulo (na USP e em um muro de colégio na zona oeste), em uma igreja em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, nas portas de um banheiro da Universidade Federal de Juiz de Fora, no Mato Grosso do Sul e na Paraíba.
O temor não é infundado, já que no passado recente, neonazistas brasileiros protagonizaram ataques bárbaros, como o de 2009, ocorrido ao final da Parada Gay de São Paulo. Naquela noite de junho, uma gangue de seguidores de Hitler chamada Impacto Hooligan espancou um jovem negro que morreu no hospital e explodiu uma bomba caseira no Largo do Arouche, deixando mais de 40 feridos. Nesse mesmo ano, neonazistas do Paraná mataram um casal de namorados, integrantes do movimento, por disputa de poder.
Apesar das marcas ainda frescas desses atentados, a polícia assegura que os de 2009 foram os últimos ataques de gangues neonazistas brasileiras. Desde então, elas estão em silêncio.
Na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo, não foi constatada nenhuma movimentação inusual dos bandos neonazis ao longo de 2018. Em Porto Alegre, o delegado Paulo César Jardim – especializado em investigações policiais sobre o tema – assevera: “O movimento neonazista não teve nenhuma ação no sul do Brasil nos últimos cinco ou seis anos. Se alguém disser o contrário, ou está mentindo ou inventando”.
Embora longe das ruas, a ameaça neonazista está viva na internet. Em um território em que não há o rigor de doutrinação exigido pelas gangues – cujos integrantes possuem manual de conduta e precisam ser profundos conhecedores da história e simbologia nazi – nas redes a ideologia se espalha, se confunde e reforça os preconceitos nacionais.
Dados da SaferNet, organização que combate violações de direitos humanos na internet, mostram que o neonazismo, assim como outros crimes virtuais, estão em ascensão. Entre 2017 e 2018, houve crescimento de 51,70% nas denúncias recebidas pela instituição a respeito de práticas neonazis nas redes. Apesar de alarmante, o aumento foi um dos menores entre todos os tipos de denúncias que a SaferNet recolhe. O que mais cresceu foram as imputações de usuários por violência contra as mulheres (1639,54% a mais) e xenofobia (567,93% a mais).
Mas essas violações não estão necessariamente desvinculadas. Foi o que aconteceu anos atrás com um caso de racismo investigado pelo Ministério Público de São Paulo, no qual um jovem afirmou em uma rede social que “negros ficam podres” se não tomarem banho. Quando prestou depoimento ao MP, o agressor disse ter “interesse especial pela história de Adolf Hitler e o nazismo”, embora não integrasse uma gangue formalmente constituída.
O promotor Christiano Jorge Santos, autor do livro Crimes de Preconceito e de Discriminação (Saraiva, 2ª edição, 2010) gosta de citar esse exemplo porque o autor da agressão, Leonardo Viana da Silva, foi o primeiro condenado em segunda instância por um crime de racismo no Brasil – em 2012.
“O fenômeno do neonazismo vive na maioria dos países nas sombras, mas não está desaparecido. Evidentemente por haver repressão legal e social, não soa bem se afirmar nazista. Porém, em certos momentos é possível que se sintam mais autorizados a agir e a retomar esse espaço”, acredita o promotor.
Já em 2007, antropóloga Adriana Dias mapeou uma rede que produzia e distribuía conteúdo para recrutamento neonazista, incluindo “vídeos, livros para download, cartazes para impressão e distribuição, manuais de procedimento para a guerra racial” e até livros de colorir para crianças, segundo um artigo da pesquisadora disponível na internet. Na época, ela contabilizou cerca de 150 mil membros conectados através de sites, comunidades, fóruns e até lojas virtuais.
“A sistemática muda muito e hoje em dia um dos principais focos é o aplicativo WhatsApp, muito mais eficiente do que blogs no recrutamento de pessoas, porque é possível replicar o conteúdo fora da mira da lei”, revela o promotor Christiano Jorge Santos, apontando o vilão das eleições 2018 no Brasil como o veículo central de ideias segregacionistas na atualidade.
O estereótipo da xenofobia
Os estudos da antropóloga Adriana Dias sugerem que, do contingente total de simpatizantes dos ideais nazistas no Brasil, um terço esteja em Santa Catarina. O achado da pesquisadora reforça um estereótipo atribuído sobretudo aos estados do sul, mas é refutado por outros pesquisadores.
“Criou-se um senso comum de associar neonazistas às colônias de alemães, mas são acusações infundadas”, objeta o historiador René Gertz.
Gertz pesquisou sobrenomes dos envolvidos em casos considerados neonazistas e encontrou poucos alemães, fato confirmado pelo delegado Paulo César Jardim, um dos maiores especialistas no assunto dentro da polícia brasileira.
De fato, entre os acusados pelo ataque terrorista à Parada Gay de São Paulo, em 2009, aparecem sobrenomes como Alcântara, Ferreira, Carvalho, Miranda, Silva, Guimarães e Nascimento. O mesmo acontece no caso mais rumoroso de ataque neonazista no Rio Grande do Sul, quando, em 2005, um bando atacou três judeus em frente a um bar – os culpados começaram a ser condenados somente no ano passado, 13 anos depois do crime.
“(Entre os 14 réus), somente um tem sobrenome completo alemão. Outros quatro tem uma parte do sobrenome alemão e os demais, nada”, desmistifica René Gertz.
A regra vale também para o assassinato no Paraná: Barollo e Corrêa ao lado de sobrenomes como Fischer e Wendler, esses últimos, de origem alemã.
“Algumas pesquisas sugerem que não existe correlação direta entre imigração alemã ou italiana e a formação dessas células neonazi. O que aparenta ser mais impactante é a leitura que esses grupos, muitos deles jovens com baixo nível de formação intelectual, fazem dessas regiões marcadas pela imigração alemã e italiana, uma leitura que constrói essas regiões como um local de ‘pureza’ étnica e racial”, confirma o também pesquisador de pós-doutorado da UFSM Odilon Caldeira Neto, professor do programa de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria.
Conservadorismo é marca das comunidades
Se não há relação direta comprovada entre imigração alemã e células neonazistas no sul do Brasil, pesquisadores também apontam que os hábitos mais conservadores dessas comunidades descendentes de imigrantes que, podem, por vezes, reforçar os ideais segregacionistas de Hitler.
Lançado em 2017, o documentário Anauê, do diretor Zeca Pires, se debruça sobre a sociedade de Blumenau, na região de colonização alemã de Santa Catarina para investigar as relações entre o passado nazista e a cultura da sociedade contemporânea.
“Há uma ligação pelo menos educacional e de espaço físico. Tem muitas pessoas que ainda defendem o nazismo. No filme, há depoimentos que colocam em dúvida o número de judeus mortos em campos de concentração, e de admiradores de Hitler que duvidam que ele tenha sido o comandante do genocídio”, revela o cineasta e historiador.
Também historiadora, integrante do corpo docente da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Marlene de Faveri sustenta que as ideias nazistas “perduraram no imaginário e nas representações de pessoas e famílias de origem alemã”, embora saliente o conservadorismo da sociedade como um fator importante, especialmente no atual contexto.
Ela dá um exemplo: Santa Catarina lidera o ranking de violência doméstica contra mulheres no Brasil, dado que ela atribui também à herança da crença na eugenia. “De tempos em tempos há uma explosão dessas ideias, que tem crescido nos últimos anos”, acredita.
Faveri observa que o atual momento político brasileiro é um ingrediente decisivo nesse caldo cultural. “O ambiente é favorável para essas elites que aceitam ideias conservadoras de exclusão, preconceito e xenofobia. Há ainda o aspecto religioso, que é um chamariz para ideias ultraconservadoras”, explica.
Já o historiador Odilon Caldeira Neto afirma a necessidade de não confundir as manifestações recentes com a organização de neonazistas profissionais. Apesar disso, não descarta que haja influência e defende que é preciso estudar as relações entre ambas.
“É necessário futuramente entrecruzar os dados de violência e simbologia nazista com a atuação desses grupos neonazi. Assim, será possível entender até onde esses atos são formas ligeiramente articuladas ou expressões mais diversificadas desse momento atual e do ódio à democracia que tem animado setores significativos do país”, conclui.
Foi reproduzido em: Sete Lagoas S.A.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 24/02/2019
Link: https://tribunademinas.com.br/especiais/24-02-2019/tribuna-de-minas-tradicao-em-evolucao.html
Título: Grupo Solar prepara-se para inaugurar uma nova fase
Tradição em evolução: a partir de 2019, integração entre os veículos do grupo atinge novo patamar; saiba o que vem por aí
Por Tribuna
24/02/2019 às 05h00
O Grupo Solar de Comunicação entra numa nova fase em 2019, investindo ainda mais no jornalismo multiplataforma e na integração entre os veículos impresso e digital. As mudanças são uma aposta na renovação dos meios. Também se fazem necessárias diante da mobilidade dos suportes e das alterações de hábitos dos consumidores da informação. Ao mesmo tempo, a empresa reafirma a importância do investimento no jornalismo investigativo, sério e de qualidade, feito por uma das maiores e mais qualificadas equipes do interior do Brasil, que inclui profissionais premiados e de formação especializada.
Somos hoje o grupo de comunicação mais sólido da cidade e da Zona da Mata, tendo um portal com média de 3,6 milhões de visualizações mensais, um jornal impresso e duas rádios, Solar FM e CBN Juiz de Fora, que em breve se tornará FM. Os veículos atingem uma região com mais de dois milhões de leitores, ouvintes e internautas potenciais, servindo como importante articulador das pautas de interesse social, econômico e político de municípios do entorno. As alterações estão sendo preparadas no sentido de ampliar a oferta de serviços de informação para o cidadão. Para isso, a TMTV, canal audiovisual on-line da Tribuna de Minas, terá consolidada uma nova estrutura, e o grupo se fará presente de maneira mais consistente com uma grade de programação diária em vídeo, no site e nas redes sociais, para que o nosso público fique ainda mais informado e por dentro das notícias, além de entretenimento, opinião e análise.
Dentro desta profunda transformação permeada pelo digital, a diretora do Grupo Solar, Suzana Neves, ressalta que também foi implementado o TM Zaz, “o único classificado digital genuinamente da região, que atende a todos os perfis de usuários: mercado imobiliário, setor automotivo, pequenos negócios, etc. Para os próximos meses, projetos em desenvolvimento preparam produtos exclusivos para assinantes, como uma forma de premiar a fidelidade do público consumidor de informação com a marca Solar de qualidade”. Suzana lembra que, para tanto, está em processo de digitalização todo o acervo da Tribuna de Minas, desde sua fundação em 31 de agosto de 1981, incluindo célebres cadernos especiais, como “Juiz de Fora em dois tempos”, “Museu Mariano Procópio”, “Revista da Rua Halfeld” e as revistas “Imigrantes” e “Parques de Minas”.
“Estes conteúdos, que documentam a história de Juiz de Fora e região nas últimas quatro décadas, serão disponibilizados em um espaço exclusivo para assinantes.”
Para a diretora Márcia Neves, acompanhar a evolução digital é um desafio a ser enfrentado de forma permanente, pois, na sua avaliação, quem não se atualiza está fora do mercado.
“É por conta desse cenário que estamos fazendo investimentos em equipamentos e pessoas. Nossos colaboradores são formadores de opinião em suas áreas e estão ligados ao tempo real que permeia a informação.”
O grupo compreende que, neste momento, o jornalismo precisa reafirmar a sua importância na vida dos cidadãos, levando não só informação de qualidade, mas permitindo que o público, cada vez mais exigente e participativo, consiga analisar os principais acontecimentos da sociedade por meio de reportagens com profundidade e dados, além de colaborar ativamente para as discussões que dizem respeito a seu cotidiano, através de ferramentas interativas. Para isso, sempre houve o compromisso, agora reafirmado, de investir em uma equipe que se qualifica com frequência.
Desde a primeira edição da Tribuna, em 1º de setembro de 1981 – editor-geral a partir de 1995 -, o jornalista Paulo César Magella é testemunha da evolução da informação. Da linotipia ao tempo real do mundo digital, um ponto se mantém como vetor dos nossos veículos: a qualidade de seu conteúdo, que fez, faz e continuará fazendo a diferença.
“Hoje todos têm informação, mas somente os meios formais de comunicação detêm a preocupação com o contraditório e com a apuração profunda. O Grupo Solar, desde o seu primeiro editorial, quando traçou suas Razões e Objetivos, tem esse princípio como uma cláusula pétrea instalada em todas as nossas plataformas.”
Para o momento, ampliamos o espaço de colunas, artigos e crônicas em nosso veículo, mantendo a rigorosa formação jornalística no campo editorial do jornal como condição para contratação destes profissionais e contando com a parceria de pessoas de outros setores que reforçam a equipe de colunistas e blogueiros, e que são referências em suas áreas de atuação.
A editora executiva de integração da Tribuna de Minas, Marise Baesso, que visitou algumas redações pelo país e vem estudando as estratégias de veículos de comunicação existentes em cidades de porte médio, como Juiz de Fora, entende que “renovar alguns processos na comunicação é natural e essencial ao longo dos anos. Estamos acompanhando as tendências que já deram certo em outros grupos pelo país e também entendendo o que o nosso público, em particular, quer e quais as suas expectativas.” Marise ressalta que o seu cargo foi criado recentemente “com esta proposta de integrar e estimular os profissionais da redação a desenvolverem suas habilidades multimídias, mas sem prejudicar o jornalismo sério e de qualidade, que se encaixa na busca da manchete exclusiva e precisa, mas também atraente nas mais diferentes plataformas”.
A editora lembra que a Tribuna passou por muitas outras mudanças ao longo dos seus 38 anos, principalmente relacionadas a novos projetos gráficos no impresso e a novos desenhos para o site.
“Desta vez, porém, a mudança está relacionada mais à forma de apresentar notícias e opiniões ao público. Ao invés de chegar ao juiz-forano e a outros públicos somente pelos textos, a Tribuna está cada vez mais próxima por meio de vídeos, de gráficos interativos que acompanham nossas matérias no site e de colunistas que falam com o público sobre assuntos específicos.”
Entre as mudanças mencionadas pela editora está, por exemplo, a publicação da nova coluna do assistente social e gerontólogo José Anísio Pitico da Silva. “Se detectamos que a sociedade juiz-forana está envelhecendo, até mesmo com um índice de idosos acima da média nacional, precisamos falar para este público e entender que sociedade é essa que teremos no futuro. Por isso, convidamos o Pitico para falar sobre assuntos como envelhecimento, como a cidade trata seus idosos, como conviver com o Mal de Alzheimer, quem serão os cuidadores de idosos etc.”
Cadernos especiais
Além do jornalismo diário, a Tribuna oferece a seus leitores projetos especiais de reportagem, com textos mais analíticos, abordagens mais abrangentes e aprofundadas. Um produto que recebe projeto gráfico diferenciado tanto no jornal impresso como no formato digital, onde é possível explorar melhor as fotos, as entrevistas e os vídeos. Em 2018, foram destaque os projetos “Tempo Punk”, produzido pela equipe do Caderno Dois, que fez um resgate do movimento em Juiz de Fora; “Constituição 30 anos”, que envolveu toda a redação e entrevistou personagens históricos deste marco da democracia brasileira; e “Paraibuna: vida que corre”, em que a reportagem percorreu o rio desde a sua nascente, revelando sua transformação ao longo de todo o curso, seus problemas e seu potencial econômico, ambiental e turístico.
Para 2019 estão previstos, pelo menos, 16 cadernos especiais que abrangem os mais diferentes assuntos. Para março, chegam às bancas e ao portal os suplementos “Somos Energia”, “Mulheres de Luta”, “Especial Pet” e “Dia Mundial da Água”, produzidos pelos repórteres, editores e fotógrafos que formam a redação da Tribuna. As regiões da cidade, como a Zona Norte, a Centro-Sul e a Cidade Alta, também terão espaço nestes projetos e contam com a parceria da Gente de Conteúdo Comunicação, encabeçada pelas jornalistas Lucimar Brasil e Carmen Calheiros. Também nesta simbiose serão veiculadas, ao longo do ano, quatro edições da revista “Vida+Saúde”, que vai destrinchar o cenário da saúde.
Mais dinamismo e interatividade na nova redação da Tribuna
A nova redação da Tribuna de Minas está mais dinâmica, interativa e não se divide mais entre integrantes do veículo digital e do impresso. Somos todos produtores de conteúdo multiplataforma para o Grupo Solar de Comunicação, buscando decodificar como a notícia chegará de forma mais rápida e eficiente ao leitor, por meio de nossos perfis nas redes sociais – Facebook, Twitter, Instagram – e, obviamente, através da informação mais aprofundada no site, nas rádios e, no dia seguinte, no impresso. Tudo isso contando sempre com a colaboração de nossos leitores, ouvintes e usuários do ambiente digital através de nossos canais de interatividade, seja com informações relevantes que nos levem à apuração mais acurada, seja com questionamentos, críticas e sugestões.
O investimento nas plataformas digitais fez com que reelaborássemos nossa dinâmica de produção. O departamento fotográfico, por exemplo, evoluiu para um Departamento de Imagens, responsável pela cobertura fotográfica, mas também pela produção dos vídeos que compõem nosso fluxo de programas nas redes sociais e na TMTV, sejam eles minidocumentários, quadros fixos e séries especiais. A repercussão das reportagens entre os usuários do site e das redes sociais é acompanhada ininterruptamente através de diversos mecanismos de monitoramento em tempo real. Desta maneira, conhecendo o comportamento dos internautas, o conteúdo oferecido é melhor qualificado, ou seja: uma maneira de o Grupo Solar “ouvir” o seu público, pautando seus trabalhos não só pelas necessidades, mas também pelo interesse.
TMTV: o que o público poderá acompanhar
Para a adequação às novas exigências do jornalismo, a redação ganhou o Departamento de Imagens. A edição do material que abastece a TMTV é realizada neste setor, onde são produzidos os vídeos para nossas reportagens e ainda os programas que compõem a nossa grade: Encontro com CR, Mesa Quadrada, Primeira Sessão, Agenda Cultural, Direto da Redação, Previsão do Tempo, Painel, entre outros que estão sendo preparados para incrementar a nossa programação, entre eles um novo quadro de debates, o Cenário, capitaneado pelo editor geral e colunista Paulo César Magella. Também vão estrear na TMTV os programas Manual da Vida Adulta, com Roberta Abramo, Programa da Alcione, com Alcione Marocolo, Papo de Buteco, com Airton Soares, e Programa Experimenta, com Flávio Fusco.
Investimos no aparelhamento de dois estúdios: um com decoração mais aconchegante, para gravação de programas diversos em ambiente separado, e outro instalado no coração da redação, de onde podemos entrar ao vivo pelas redes sociais a qualquer momento. Esta grade diversa oferece jornalismo de serviço, cultural, político, informativo, social, esportivo e muitos outros, podendo ser acompanhada não só no portal da Tribuna, mas também pela nossa página no Facebook e pelo nosso canal no YouTube, que veiculam nossos conteúdos audiovisuais tanto ao vivo, via streaming, quanto os previamente gravados. A grade completa da TMTV entra no ar na segunda quinzena de março.
Os colunistas
O jornalismo mantém como gênero preponderante o informativo, no qual os jornalistas buscam a maior objetividade possível nas suas apurações, com a obrigação de investigar e ouvir todos os lados antes de publicar qualquer fato. No entanto, hoje é preciso abrir maior espaço para a reflexão e análise, assim como buscar o frescor de textos mais leves, retomando a crônica cotidiana.
Com este propósito, o Grupo Solar de Comunicação ampliou a sua equipe de colunistas. Entre os novos convidados que escrevem semanalmente e que estreiam por aqui em março, está o gerontólogo e assistente social José Anísio Pitico da Silva, com a coluna “O idoso e a cidade”, publicada às sextas-feiras. O jornal também abrirá espaço para o olhar cuidadoso do jornalista Renan Ribeiro, que terá a coluna “É logo ali” publicada aos sábados. Ainda para escrever e analisar acontecimentos do cotidiano, o jornalista Marcos Araújo terá a coluna “3MilToques”, às quintas-feiras.
Nos Esportes, o jornal retoma colunas e traz novidades quase diariamente com as impressões sobre as equipes e os acontecimentos locais, além dos campeonatos nacionais e internacionais. Visões particulares, detalhes amplificados, críticas e observações sobre o cotidiano do esporte em Juiz de Fora, no Brasil e no mundo estarão no radar do time de colunistas formado por Bruno Kaheler, Renato Salles, Gabriel Ferreira Borges e Leonardo Costa. Cesar Romero, com mais de 40 anos de carreira, segue firme em nossas páginas e em nosso site como o mais respeitado colunista de toda a região.
Dentro desta mesma perspectiva de trazer opinião embasada e os bastidores da Política, Paulo César Magella se mantém à frente do Painel. As jornalistas Daniela Arbex, Júlia Pessôa e Wendell Guiducci se consolidam também como importantes colunistas da Tribuna, elaborando reflexões que vêm, semanalmente, tendo grande repercussão local e nacional. Júlio Black continua à frente da coluna “…E obrigado pelos peixes”, que trata de cinema, séries, música, quadrinhos e uma variedade de assuntos ligados ao universo nerd. Na Economia, o jornal mantém a parceria com economistas da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob o comando da economista Fernanda Finotti, na coluna semanal “Conjuntura & Mercados”, e com o Sebrae, cuja equipe é responsável pela coluna “Bom pra negócios”.
Blogs
Além dos jornalistas da Tribuna de Minas, um grande elenco de convidados, como Pitico e Fernanda Finotti, encorpa o grupo de colunistas e blogueiros. Sobre arquitetura, decoração e design, escrevem quinzenalmente os arquitetos Alethéia Westermann e Luiz Henrique Duarte. As últimas da moda são assunto para a dupla Carol Neves e Marcela Menezes, fundadoras do Do Meu Closet Pro Seu, e também para Patrícia Alvim e Camila Villas. O personal Luiz Henrique Fernandes escreve, semana sim, semana não, no blog Corpo em Movimento, em que dá dicas e demole mitos sobre a atividade física. Publicitários de Juiz de Fora se revezam na criação de textos sobre o mercado das agências na coluna “Da sacada”.
Gastronomia, um dos interesses que mais cresce entre o público leitor, também está na mira da Tribuna. Além da seção semanal “Gastrô +”, de Júlia Pessôa, com dicas de comidinhas, bares e restaurantes, reforçam a mesa o colunista Airton Soares, com as “Dicas: Butecos de JF”, que mapeia os melhores points para aquela cerveja gelada e o indispensável tira-gosto, e Cláudia Figueiredo, com assuntos variados ligados à culinária. Já a jornalista Etienne Carvalho, do blog “Vinho Tinto”, dá preciosas dicas sobre a bebida de Baco. A médica Alice Amaral, especialista em nutrologia, aborda temas que aliam saúde e alimentação. Completa o time a jornalista Marisa Loures, que traz semanalmente novidades e entrevistas com personalidades da literatura.
Laços estreitados com empresariado
As novidades do Grupo Solar foram oficialmente apresentadas no evento “A história não para”, realizado no Trade Hotel na última terça-feira (19). O encontro reuniu as agências de publicidade da cidade, empresários dos mais diversos segmentos, como saúde, educação, imóveis, automóveis, entre outros, formadores de opinião e políticos, como o prefeito Antônio Almas (PSDB). Entre os assuntos principais da noite estavam a credibilidade e a solidez do grupo, chanceladas pelos números de leitores do jornal, dos ouvintes das rádios, dos acessos ao portal e do engajamento feito pelos seguidores nas redes sociais, além da qualidade do conteúdo produzido pelos jornalistas, pelo time de colunistas e pelos apresentadores da TMTV.
Todos esses resultados na audiência fazem com que o Grupo Solar desponte como o principal veículo para a divulgação de marcas, produtos e serviços, em especial nas estratégias de marketing de conteúdo, tendência no âmbito do marketing digital. Atualmente, o grupo conta com uma equipe de jornalistas exclusiva, responsável por produzir o conteúdo patrocinado, presente na edição impressa, no portal e nos cadernos especiais.
O gerente comercial do Grupo Solar, Luiz Lyra, afirma que a expertise presente em nossos profissionais vai transformar e impactar positivamente o mercado local. Ele destaca que o momento atual é de materialização de um trabalho iniciado em 2018, no qual as pessoas estão compreendendo estes novos formatos e perspectivas. “Buscamos reunir neste encontro expoentes, formadores de opinião e marcas de referência para que venham a se tornar multiplicadores. Nosso grupo é apaixonante e formado por pessoas focadas e que produzem conteúdo de qualidade.”
Foi reproduzido em: JF Clipping
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Veículo: Rádio Itatiaia
Editoria: Cultura
Data: 24/02/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-oferece-curso-gratuito-de-danca-de-salao/
Título: UFJF oferece curso gratuito de dança de salão
24 de fevereiro de 2019 Redação
Universiade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abre inscrições para curso gratuito de dança.
O projeto de extensão “Pés de Valsa: danças de salão UFJF” está com vagas abertas para a turma de iniciantes.
Para se inscrever gratuitamente em uma das 15 vagas oferecidas, a única exigência é ser casal ou cavalheiro, uma vez que o projeto já possui uma lista de espera de damas.
As inscrições devem ser feitas, presencialmente, na sala 1 da Faculdade de Educação Física nos dias 26 de fevereiro e 12 e 19 de março, das 18h às 19h. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada.
As aulas iniciam a partir de 12 de março, semanalmente, às terças-feiras, das 18h às 19h, nas instalações da Faefid.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 24/02/2019
Título: Alunos da UFJF participam de competição mundial
Quatro equipes foram selecionadas entre mais de 200 mil inscritos no mundo; estudantes arrecadam fundos para viajarem para México, Equador, Malásia e Austrália
Por Gracielle Nocelli
24/02/2019 às 07h00- Atualizada 25/02/2019 às 11h54
Alunos da UFJF estão entre os representantes do Brasil na competição mundial sobre empreendedorismo social Hult Prize. Divididos em quatro equipes, eles criaram startups que tinham como objetivo desenvolver ideias que atendessem o tema “como estimular todo o potencial dos jovens para se desenvolverem economicamente, socialmente e em comunidade, possibilitando a criação de dez mil empregos na próxima década.” Os quatro projetos idealizados pelos universitários foram selecionados entre mais de 200 mil inscritos em todo o mundo. Agora, os grupos devem se apresentar no México, no Equador, na Malásia e na Austrália para disputarem a etapa que antecede a grande final, prevista para ocorrer em Nova Iorque. Para angariar fundos para custeio das viagens, os estudantes criaram vaquinhas virtuais.
Criada pelas universitárias Sabrina de Oliveira Castro, Nayara Medeiros, Gabrielle Costa e Anna Beatriz Bargo, a JournBe tem a proposta de revolucionar a maneira como as pessoas aprendem. “A plataforma identificará o perfil do usuário e o objetivo que ele quer atingir. A partir daí, serão indicadas atividades para que ele trabalhe os pontos que deseja. Esse conceito fast coach permitirá também que o usuário personalize algumas atividades. Através dessas jornadas, será possível desenvolver competências multidisciplinares, alinhadas com seus objetivos”, explica Sabrina.
A equipe irá viajar nos próximos dias. A apresentação será feita nos dias 1º e 2 de março na Cidade do México. Quem quiser contribuir pode acessar a internet. “Ter a experiência de participar de uma competição de empreendedorismo estudantil tão grande é gratificante. Aprendemos muito em todos os momentos e vivenciamos como é tirar uma ideia do papel e executá-la”, destaca Sabrina.
Ensino com games
A ideia dos estudantes Arthur Valle da Mota Couto, Theo Mesquita Belgo, Lucas Guimaraes da Rocha e Bernardo Netto Machado foi construir uma plataforma que permitisse o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e, ao mesmo tempo, promovesse o ensino por meio de games. Foi assim que nasceu a Mind School. “Nós tornamos provas em missões, vestibulares em chefões, notas em experiência e anos escolares em níveis”, exemplifica Arthur.
Por meio da plataforma, o usuário fornece dados que podem ser usados para identificar desvios. “Pode ser que João, que sempre foi bom em Matemática, agora teve notas mais baixas. Isso pode ter acontecido por falta de horas de sono, má alimentação, dentre outros motivos. Nós analisamos e sugerimos o auxílio profissional.” Os representantes da Mind School estarão em Quito, no Equador, nos dias 26 e 27 de abril. As contribuições podem ser feitas pela internet.
Mercado, tecnologia e diversidade
Na tentativa de solucionar a disparidade observada entre o ensino oferecido nas faculdades e as exigências do mercado em relação às novas tecnologias, o grupo formado por Fabrício Medeiros, Ingrid Coutinho, Lorena Rodrigues e Luísa Godinho criou a Estonteco, uma plataforma on-line que dissemina o conhecimento sobre inovações. A apresentação do grupo será no dia 29 de março na cidade de Kuala Lumpur, na Malásia. A arrecadação para o custeio da viagem é feita pela internet.
Para Ingrid, a participação no Hult Prize é uma experiência enriquecedora. “É uma oportunidade única de o estudante se conectar com um ecossistema de impacto global. Se você sente que pode fazer diferença no mundo e quer uma oportunidade pra isso, o Hult Prize é uma grande porta de entrada.”
A proposta de tornar as oportunidades mais justas é o foco da startup OKAi, idealizada pelos alunos Hudson Borges, Jéssica Maria da Silva, Pedro Reis e Letícia Alves. “Somos jovens, negros e estudantes de universidade pública que se preocupam com a diversidade e com as oportunidades para as minorias.
Acreditamos no poder da diversidade, da tolerância e da cooperação para podermos, juntos, sermos mais fortes e promover mudanças de grande impacto”, define Hudson. “A nossa proposta é oferecer aos jovens a primeira experiência profissional aos recém-formados por meio da oportunidade de resolver problemas sociais em sua área de atuação.” O grupo apresentará o projeto nos dias 12 e 13 de abril em Melbourne, na Austrália. A contribuição para a viagem pode ser feita pela internet .
Equipe Estonteco: Luísa, Lorena, Ingrid e Fabrício
Equipe MindSchool: Bernardo, Theo, Lucas e Arthur
Equipe Okai: Pedro, Hudson, Jessica, e Letícia
Equipe JournBe: Sabrina, Anna, Gabrielle e Nayara
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