Veículo: Bol
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira (15) no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira (16).
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: Estado de Minas
Editoria: Gerais
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora
Manicure contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito
Estadão Conteúdo
postado em 16/01/2019 21:28 / atualizado em 16/01/2019 21:45
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nessa terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: Minas Hoje
Editoria: Zona da Mata
Data: 16/01/2019
Título: Paciente alega que teve joelho errado operado no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora
Por Redação – 16 de janeiro de 20190
A manicure Maria Aparecida Vale contou que teve os dois joelhos operados, após o primeiro procedimento ser feito no lado errado — Foto: Reprodução/TV Integração
Uma paciente do Hospital Universitário de Juiz de Fora alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade, que pertence à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia, feita nesta terça-feira (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados.
Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não recebeu notificação oficial sobre o caso e orientou como pacientes com casos semelhantes devem proceder. (Confira a íntegra abaixo)
Cirurgia no joelho errado
Maria Aparecida falou ao MGTV nesta quarta-feira (16), após receber alta da unidade do HU localizada no Bairro Santa Catarina.
“Quando acabou o efeito da sedação do joelho direito, foi que eu vi que eles tinham feito a cirurgia errada. Fui tentar mover a perna e senti a faixa. Chamei o médico e falei que não era o joelho que precisava ser operado. Fiz a ressonância e o tratamento todo foi para o outro”, contou à equipe de reportagem.
A paciente relatou ter entregue todos os laudos médicos mostrando qual joelho precisava da cirurgia e a equipe médica realizou uma marcação. “A moça fez um risco para poder ver. Quando o outro médico chegou, diz ele que tinha apagado. Não. Ela só circulou o joelho necessário”, afirmou Maria Aparecida.
A manicure disse ainda que aguardava há oito meses pela cirurgia. No período, teve o procedimento remarcado quatro vezes.
O marido dela, Cláudio Clemente Vale, contou que, na penúltima vez, a mulher chegou a passar pela triagem e a cirurgia foi desmarcada porque, segundo o médico, houve outra emergência. Agora a família pretende entrar com uma ação judicial contra o hospital.
“Em função do erro médico e da demora em relação à cirurgia, vamos entrar com pedido de indenização por danos morais e materiais. Ela tinha um joelho saudável e foram operados os dois joelhos”, explicou a delegada Daniele Sobral, que acompanha o caso.
Posicionamento CRM
O Conselho Regional de Medicina orienta que, em casos como o de Maria Aparecida, quando o paciente se sentir lesado, deve-se solicitar o prontuário médico na instituição em que foi feito o atendimento e levar uma cópia do prontuário para fazer a denúncia na Delegacia do Conselho, que, em Juiz de Fora, funciona na Rua Braz Bernardino, 59.
Ao receber o registro, o conselho diz que é feita a solicitação de esclarecimentos ao médico e à instituição, além de avaliada a veracidade das informações e aberto sindicância para investigação.
Se houver indício de irregularidade, o conselho abre processo ético profissional. Se julgado culpado, o médico pode sofrer cinco penalidades, dependendo da gravidade: advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão do exercício por até 30 dias e a pena máxima, que é a cassação do direito de exercer a profissão.
Os processos tramitam em segredo e, normalmente, duram no máximo um ano.
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Veículo: Uol
Editoria: Cotidiano
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira (15) no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira (16).
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: IstoÉ Independente
Editoria: Geral
Data: 16/01/2019
Link: https://istoe.com.br/paciente-diz-ter-sido-operada-do-joelho-errado-em-juiz-de-fora-mg/
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Estadão Conteúdo
16/01/19 – 21h06
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: Rádio Jornal
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Paciente alega que teve joelho errado operado no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora
16/01/2019 13:48 em REGIÃO
Uma paciente do Hospital Universitário de Juiz de Fora alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade, que pertence à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia, feita nesta terça-feira (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados.
Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não recebeu notificação oficial sobre o caso e orientou como pacientes com casos semelhantes devem proceder. (Confira a íntegra abaixo)
Cirurgia no joelho errado
Maria Aparecida falou ao MGTV nesta quarta-feira (16), após receber alta da unidade do HU localizada no Bairro Santa Catarina.
“Quando acabou o efeito da sedação do joelho direito, foi que eu vi que eles tinham feito a cirurgia errada. Fui tentar mover a perna e senti a faixa. Chamei o médico e falei que não era o joelho que precisava ser operado. Fiz a ressonância e o tratamento todo foi para o outro”, contou à equipe de reportagem.
A paciente relatou ter entregue todos os laudos médicos mostrando qual joelho precisava da cirurgia e a equipe médica realizou uma marcação. “A moça fez um risco para poder ver. Quando o outro médico chegou, diz ele que tinha apagado. Não. Ela só circulou o joelho necessário”, afirmou Maria Aparecida.
A manicure disse ainda que aguardava há oito meses pela cirurgia. No período, teve o procedimento remarcado quatro vezes.
O marido dela, Cláudio Clemente Vale, contou que, na penúltima vez, a mulher chegou a passar pela triagem e a cirurgia foi desmarcada porque, segundo o médico, houve outra emergência. Agora a família pretende entrar com uma ação judicial contra o hospital.
“Em função do erro médico e da demora em relação à cirurgia, vamos entrar com pedido de indenização por danos morais e materiais. Ela tinha um joelho saudável e foram operados os dois joelhos”, explicou a delegada Daniele Sobral, que acompanha o caso.
Posicionamento CRM
O Conselho Regional de Medicina orienta que, em casos como o de Maria Aparecida, quando o paciente se sentir lesado, deve-se solicitar o prontuário médico na instituição em que foi feito o atendimento e levar uma cópia do prontuário para fazer a denúncia na Delegacia do Conselho, que, em Juiz de Fora, funciona na Rua Braz Bernardino, 59.
Ao receber o registro, o conselho diz que é feita a solicitação de esclarecimentos ao médico e à instituição, além de avaliada a veracidade das informações e aberto sindicância para investigação.
Se houver indício de irregularidade, o conselho abre processo ético profissional. Se julgado culpado, o médico pode sofrer cinco penalidades, dependendo da gravidade: advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão do exercício por até 30 dias e a pena máxima, que é a cassação do direito de exercer a profissão.
Os processos tramitam em segredo e, normalmente, duram no máximo um ano.
Fonte: G-1 Zona da Mata
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Veículo: Meon
Editoria: Nacional
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Da Redação, 16 de Janeiro de 2019 às 21h06. Atualizado em 16 de Janeiro de 2019 às 21h54.
Estadão Conteúdo
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: Tribuna PR
Editoria: Brasil
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Por Estadão Conteúdo 16/01/2019 21:25
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: FolhaMax
Editoria: Mundo
Data: 16/01/2019
Link: http://www.folhamax.com/mundo/medicos-operam-joelho-errado-de-mulher/193479
Título: Médicos operam joelho errado de mulher
G1
Uma paciente do Hospital Universitário de Juiz de Fora alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade, que pertence à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia, feita nesta terça-feira (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados.
Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não recebeu notificação oficial sobre o caso e orientou como pacientes com casos semelhantes devem proceder. (Confira a íntegra abaixo)
Cirurgia no joelho errado
Maria Aparecida falou ao MGTV nesta quarta-feira (16), após receber alta da unidade do HU localizada no Bairro Santa Catarina.
“Quando acabou o efeito da sedação do joelho direito, foi que eu vi que eles tinham feito a cirurgia errada. Fui tentar mover a perna e senti a faixa. Chamei o médico e falei que não era o joelho que precisava ser operado. Fiz a ressonância e o tratamento todo foi para o outro”, contou à equipe de reportagem.
A paciente relatou ter entregue todos os laudos médicos mostrando qual joelho precisava da cirurgia e a equipe médica realizou uma marcação. “A moça fez um risco para poder ver. Quando o outro médico chegou, diz ele que tinha apagado. Não. Ela só circulou o joelho necessário”, afirmou Maria Aparecida.
A manicure disse ainda que aguardava há oito meses pela cirurgia. No período, teve o procedimento remarcado quatro vezes.
O marido dela, Cláudio Clemente Vale, contou que, na penúltima vez, a mulher chegou a passar pela triagem e a cirurgia foi desmarcada porque, segundo o médico, houve outra emergência. Agora a família pretende entrar com uma ação judicial contra o hospital.
“Em função do erro médico e da demora em relação à cirurgia, vamos entrar com pedido de indenização por danos morais e materiais. Ela tinha um joelho saudável e foram operados os dois joelhos”, explicou a delegada Daniele Sobral, que acompanha o caso.
Posicionamento CRM
O Conselho Regional de Medicina orienta que, em casos como o de Maria Aparecida, quando o paciente se sentir lesado, deve-se solicitar o prontuário médico na instituição em que foi feito o atendimento e levar uma cópia do prontuário para fazer a denúncia na Delegacia do Conselho, que, em Juiz de Fora, funciona na Rua Braz Bernardino, 59.
Ao receber o registro, o conselho diz que é feita a solicitação de esclarecimentos ao médico e à instituição, além de avaliada a veracidade das informações e aberto sindicância para investigação.
Se houver indício de irregularidade, o conselho abre processo ético profissional. Se julgado culpado, o médico pode sofrer cinco penalidades, dependendo da gravidade: advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão do exercício por até 30 dias e a pena máxima, que é a cassação do direito de exercer a profissão.
Os processos tramitam em segredo e, normalmente, duram no máximo um ano.
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Veículo: MT Agora
Editoria: Variedades
Data: 16/01/2019
Título: Paciente alega que teve joelho errado operado no Hospital Universitário em MG Intervenção estava prevista no joelho esquerdo, mas os médicos operaram o direito, de acordo com a mulher. Em nota, o Hospital Universitário, que é gerido pela Ebserh, informou que está apurando o caso; a UFJF também se posicionou.
Erro Médico | 16 de Janeiro de 2019 as 20h 26min
Fonte: G1
Uma paciente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade.
Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia, feita nesta terça-feira (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados.
Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário.
A UFJF publicou uma nota oficial informando que, em 2014, estabeleceu contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para realizar a gestão do HU. A universidade informou ainda que oficiou a Superintendência do HU, na tarde desta quarta, visando à apuração rigorosa da denúncia de suposto erro médico naquela instituição. (Confira a íntegra abaixo)
A Ebserh informou que “acompanha o caso e ressalta que já foi aberto um Processo de Análise Preliminar no HU-UFJF a fim apurar os fatos, tomar as providências cabíveis e aperfeiçoar procedimentos, caso seja necessário”. A assessoria destacou ainda que ao dar alta à paciente, o HU-UFJF se colocou à disposição para qualquer esclarecimento ou assistência à saúde.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não recebeu notificação oficial sobre o caso e orientou como pacientes com casos semelhantes devem proceder. (Confira a íntegra abaixo)
Cirurgia no joelho errado
Maria Aparecida falou ao MGTV nesta quarta-feira (16), após receber alta da unidade do HU localizada no Bairro Santa Catarina.”Quando acabou o efeito da sedação do joelho direito, foi que eu vi que eles tinham feito a cirurgia errada. Fui tentar mover a perna e senti a faixa. Chamei o médico e falei que não era o joelho que precisava ser operado. Fiz a ressonância e o tratamento todo foi para o outro”, contou à equipe de reportagem.
A paciente relatou ter entregue todos os laudos médicos mostrando qual joelho precisava da cirurgia e a equipe médica realizou uma marcação. “A moça fez um risco para poder ver. Quando o outro médico chegou, diz ele que tinha apagado. Não. Ela só circulou o joelho necessário”, afirmou Maria Aparecida.
A manicure disse ainda que aguardava há oito meses pela cirurgia. No período, teve o procedimento remarcado quatro vezes.
O marido dela, Cláudio Clemente Vale, contou que, na penúltima vez, a mulher chegou a passar pela triagem e a cirurgia foi desmarcada porque, segundo o médico, houve outra emergência. Agora a família pretende entrar com uma ação judicial contra o hospital.
“Em função do erro médico e da demora em relação à cirurgia, vamos entrar com pedido de indenização por danos morais e materiais. Ela tinha um joelho saudável e foram operados os dois joelhos”, explicou a delegada Daniele Sobral, que acompanha o caso.
Posicionamento UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informa que, em 2014, estabeleceu contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, para realizar a gestão do Hospital Universitário (HU).
Dentre as atribuições da Ebserh, estabelecidas no contrato de gestão estão: a oferta de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico, bem como o suporte ao ensino, à pesquisa, à extensão e à formação de pessoas no campo da saúde pública.
A UFJF oficiou a Superintendência do Hospital Universitário (HU), na tarde desta quarta-feira, visando à apuração rigorosa da denúncia de suposto erro médico naquela instituição.Posicionamento CRMO Conselho Regional de Medicina orienta que, em casos como o de Maria Aparecida, quando o paciente se sentir lesado, deve-se solicitar o prontuário médico na instituição em que foi feito o atendimento e levar uma cópia do prontuário para fazer a denúncia na Delegacia do Conselho, que, em Juiz de Fora, funciona na Rua Braz Bernardino, 59.
Ao receber o registro, o conselho diz que é feita a solicitação de esclarecimentos ao médico e à instituição, além de avaliada a veracidade das informações e aberto sindicância para investigação.Se houver indício de irregularidade, o conselho abre processo ético profissional. Se julgado culpado, o médico pode sofrer cinco penalidades, dependendo da gravidade: advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão do exercício por até 30 dias e a pena máxima, que é a cassação do direito de exercer a profissão.Os processos tramitam em segredo e, normalmente, duram no máximo um ano.O presidente do CRM, José Nalon de Queiroz, também se pronunciou na tarde desta quarta em relação ao caso:
“A ocorrência de cirurgia em órgãos ou membros duplos de forma equivocada é rara.A partir do conhecimento formal por parte do CRMMG através de denúncia da parte interessada ou através de mídias, serão solicitados os esclarecimentos à parte denunciada e instauradas sindicância mediante anexação do prontuário da paciente e avaliar, assim, se há indícios de ilícito ético.Todas as diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos serão realizadas”.
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Veículo: Jornal O Sul
Editoria: Notas Brasil
Data: 16/01/2019
Link: http://www.osul.com.br/paciente-alega-que-teve-joelho-errado-operado/
Título: Paciente alega que teve joelho errado operado
16 de janeiro de 2019 Notas Brasil
Uma paciente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade. Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, a cirurgia, feita na terça (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo.
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Veículo: Metro Jornal
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Por Estadão Conteúdo
Quarta, 16 janeiro 2019, às 21:23
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: O Diário
Editoria: Geral
Data: 16/01/2019
Link: https://d.odiario.com/geral/731598/paciente-diz-ter-sido-operada-do-joelho-errado-em-juiz-de-fora-mg
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: Voz da Bahia
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Paciente afirma que teve joelho errado operado em hospital universitário em Juiz de Fora
16/01/2019 13:53
Paciente afirma que teve joelho errado operado em hospital universitário em Juiz de Fora
Uma paciente do Hospital Universitário de Juiz de Fora alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade, que pertence à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia, feita nesta terça-feira (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados. Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário. O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não recebeu notificação oficial sobre o caso e orientou como pacientes com casos semelhantes devem proceder. (G1)
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Veículo: Folha da Região
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Agência Estado por Agência Estado 16 de janeiro de 2019 21:15 em Sem categoria 0
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia
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Veículo: Diário de Pernambuco
Editoria: Brasil
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Publicado em: 16/01/2019 20:31 Atualizado em:
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: Estadão
Editoria: Saúde
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado
Depois de avisar o médico, mulher passou por segunda cirurgia e saiu de hospital em Juiz de Fora com as duas pernas enfaixadas
Rene Moreira, Especial para O Estado
16 Janeiro 2019 | 19h40
FRANCA – Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
Paciente diz ter sido operada do joelho errado
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Mas como estava sedada, somente vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela então chamou o médico, o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia
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Veículo: Rádio Cultura de Santos Dumont
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Link: http://www.radioculturasd.com.br/divulgado-resultado-final-do-pism-iii-da-ufjf/
Título: Divulgado resultado final do Pism III da UFJF
16 de janeiro de 2019 Alessandra Batista 0 comentários
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou na tarde desta terça-feira, 15, o resultado final do módulo III do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism). Nesta edição foram oferecidas 2.318 vagas em 72 cursos.
Além do resultado final, a Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese) também divulgou as notas de corte para cada curso e modalidade de acesso e o resultado final do Vestibular de Música 2019. A maior nota de corte foi registrada para o curso de Medicina no Grupo E: 1.021,4 pontos. A nota mais alta no triênio 2016-2018 foi 1.165,6, de um candidato ao curso de Medicina, no Grupo C.
As notas divulgadas já passaram pelas revisões solicitadas pelos candidatos e não são passíveis de recurso. Os aprovados devem realizar pré-matrícula on-line das 12h do dia 18 de janeiro até as 23h59 do dia 22 de janeiro, no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara).
Clique aqui para conferir o resultado.
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Veículo: Rádio FM Itatiaia JF
Editoria: Economia
Data: 16/01/2019
Link: http://radioitatiaiajf.com.br/ufjf-abre-vagas-para-professor-recem-graduado/
Título: UFJF abre vagas para professor recém-graduado
16 de janeiro de 2019 Redação
O período de inscrição ocorre de 7 a 18 de janeiro de 2019.
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) seleciona 10 professores recém-graduados em qualquer instituição, pública ou privada, que serão beneficiados com bolsa de R$ 3.330,43, de acordo com o estabelecido pelo Ministério da Educação.
A participação no Programa terá a duração de 12 meses, compreendendo o período de abril de 2019 a março de 2020. Nove professores irão desenvolver atividades no Colégio de Aplicação João XXIII e uma bolsa será desenvolvida em uma escola municipal conveniada.
As atividades do profissional residente deverão ser cumpridas em regime de dedicação exclusiva, com carga horária de 60 horas semanais de atividades presenciais e extraclasse.
As vagas são destinadas a licenciados, formados em até três anos da data de matrícula no programa, com diploma (ou certificado de conclusão da licenciatura com histórico escolar assinado pela instituição) expedido a partir de 31 de março de 2016.
As vagas são distribuídas nas áreas de Filosofia, Geografia, História ou Sociologia; Ciências Biológicas, Física ou Química; Matemática; Letras – Língua Portuguesa; Letras – Língua estrangeira (Inglês ou Francês ou Espanhol); Artes ou Música; Pedagogia ou Normal Superior ou Educação Infantil.
Link para o edital, clique aqui.
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Veículo: PanRotas
Editoria: Gente
Data: 16/01/2019
Título: Economista é nomeado novo secretário de Aviação Civil
16/01/2019 16:48 | Danilo Teixeira Alves
Ronei Saggioro Glanzmann (foto) foi nomeado pelo chefe da Casa Civil, ministro Onyx Lorenzoni, como o novo secretário nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.
Ronei é economista formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, com MBA em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialização em Economia do Bem Estar pela Universidad Pablo de Olavide, em Sevilha, na Espanha.
Na Anac, em 2006, atuou, dentre outras funções, como gerente de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado e representante do Brasil no Painel de Estatística da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), em Montreal, no Canadá.
Na Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) foi diretor de Outorgas e Patrimônio (2011/2017) e atuou como diretor de Políticas Regulatórias. Entre 2012 e 2016 foi vice-presidente do Conselho de Administração do Aeroporto de Brasília e recentemente integrou a Comissão de Especialistas do Senado Federal para Revisão do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA).
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Veículo: Tribuna Universitária
Editoria: Matérias de Reportagem
Data: 16/01/2019
Título: Mais jovem dirigente assume Secretaria de Modalidades Especiais da Educação
Janeiro 16, 2019 Redação Matérias de reportagem 3
Por Vanessa Bencz, para o Tribuna Universitária
De todos os profissionais que começam 2019 liderando secretarias do Ministério da Educação (MEC) do governo de Jair Bolsonaro (PSL), Bernardo Goytacazes de Araújo é o mais jovem convocado – tem 35 anos – e é um dos únicos que já tem experiência como gestor público. Já foi chefe de gabinete na prefeitura de Três Rios (RJ), secretário municipal de governo e planejamento, secretário de integração e comunicação, além de secretário municipal de Ordem Pública e Política de Combate às Drogas.
Bernardo foi o nome convocado pelo ministro Ricardo Vélez Rodríguez para assumir a Secretaria de Modalidades Especiais da Educação. Ex-aluno de Vélez Rodríguez, ele é graduado e pós-graduado em filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Sua área de atuação é o ensino de filosofia e de sociologia, dando ênfase nas estruturas sociais, e na formação do pensamento político, econômico e cultural do Brasil e Ibero Americano.
Há dois anos, Bernardo candidatou-se a vereador pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), mas a quantidade de votos não foi o suficiente para levá-lo à câmara. Tornou-se suplente.
Mídia
“Somos o MEC, a serviço do Brasil, da educação e das reais demandas da população brasileira, com todas as suas tradições culturais”, contou Bernardo no seu perfil pessoal de uma rede social. “Estamos trabalhando muito, e com grande detalhamento, para produzir um panorama geral da educação no Brasil. A gestão dos processos educacionais, em suas diversas facetas e modalidades, nos seus diferentes períodos, e com uma imensa atenção a educação especial, estão sendo nosso foco. Uma nova forma de pensar políticas públicas em educação, com foco na aprendizagem, na cidadania, na equidade e no respeito”, escreveu.
Trajetória acadêmica
É pós-graduado em Filosofia Moderna e Contemporânea, com ênfase em ética e política, e MBA em gerenciamento de projeto pela Universidade Gama Filho. Foi professor universitário e da educação básica, atuando tanto em escolas públicas quanto particulares. Existem diversos artigos publicados em revistas e anais de congressos assinados por Bernardo. Ele também é membro do Núcleo de Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos da UFJF.
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Veículo: Educação Integral
Editoria: Reportagens
Data: 16/01/2019
Título: Alfabetização: uma questão de método ou de política pública?
POR INGRID MATUOKA
Dentre as mudanças feitas por Ricardo Vélez Rodríguez no Ministério da Educação (MEC), consta a extinção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e a criação, em seu lugar, da Secretaria de Alfabetização. Segundo o MEC, a pasta será responsável pela promoção da alfabetização não apenas em Português e Matemática, mas também em novas tecnologias.
Enquanto os métodos globais de desenvolvimento partem de textos e experiências sobre as funções da linguagem para chegar às letras e sons, com foco na compreensão da leitura, o método fônico parte de letras e sílabas para chegar às palavras. O primeiro é o mais adotado pelas escolas brasileiras.
Na ocasião do anúncio da nova Secretaria, na primeira semana de janeiro, o ministro afirmou que pretende substituir os métodos globais de ensinar a ler e escrever pelo método fônico.
Ainda que o MEC não tenha o poder de obrigar as redes municipais, responsáveis pela alfabetização, a seguir um método ou outro, a pasta pode formatar programas nos moldes que desejar e oferecer verbas extras e apoio pedagógico às secretarias de Educação que aderirem às regras, como uma forma de incentivo.
Muito além da cartilha
Para especialistas ouvidos pelo Centro de Referências em Educação Integral, a questão, no entanto, não reside no método utilizado e vai muito além.
“A alfabetização é resultado da garantia de vários direitos”, diz Isabel Cristina Frade, presidente da Associação Brasileira de Alfabetização (ABALF), que também é professora na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Cerca de 54% dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental têm nível insuficiente em leitura e 34% em escrita, segundo dados do MEC divulgados em 2017.
Ela explica que dissolver a Secadi, que tinha uma visibilidade grande com o problema da exclusão, pode representar uma desarticulação com outras políticas públicas fundamentais que trabalham em conjunto para garantir que as crianças aprendam a ler e escrever.
Avaliando por uma perspectiva histórica, a especialista explica que os índices de alfabetização mudam junto com a diminuição da pobreza e melhorias gerais nas questões de moradia, saúde e, sobretudo, quando as famílias têm estrutura para permitir que as crianças e adolescentes frequentem a escola por mais tempo e em melhores condições.
Hilda Micarello, professora na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), lembra ainda que é preciso articular a formação de professores, produção de materiais didáticos, infraestrutura das escolas e bibliotecas e avaliações com a própria secretaria de Educação Básica.
“Esse desalinhamento é uma questão histórica no Brasil, que algumas políticas tentaram corrigir, como o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e até mesmo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Elas vinham sendo amadurecidas e precisam encontrar alguma continuidade para continuar avançando”, diz Hilda.
Do final do século XIX até as primeiras décadas do século XXI passamos de 17,7% de brasileiros alfabetizados (Censo de 1872) para 93% da população com 15 anos ou mais de idade (IBGE, 2017).
Isabel destaca também que, nos últimos anos, foram implementadas diversas políticas de educação, cujos resultados são de médio e longo prazo, como a recente universalização da Educação Básica, a adição de um ano de escolarização no Ensino Fundamental, o fato do PNLD ter se tornado uma política nacional, e a obrigatoriedade da Educação Infantil.
“Assim, à medida que os pais vão se escolarizando, a tendência é que os filhos e netos tenham mais escolarização. É todo um conjunto de situações que explicam a melhora dos índices”, explica Isabel.
Para além da articulação entre as políticas públicas, Hilda destaca que é necessário cumprir a meta 20 do Plano Nacional de Educação (PNE), que diz respeito ao financiamento da Educação.
“A alfabetização é uma etapa sob responsabilidade dos municípios, o ente federado com menor poder orçamentário. A União deve ser um ente indutor de políticas e dar apoio financeiro e condições”, diz a especialista. Até o momento, no entanto, nenhum programa ou aporte de investimento foi anunciado
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Veículo: Tribuna Sul de Minas
Editoria: Destaque
Data: 16/01/2019
Título: MORTE DE CAMINHONEIRO EM TENTATIVA DE ROUBO ALERTA PARA CRIME RECORRENTE
Tentativa de assalto na BR-040 resultou em acidente com a morte de um dos motoristas. Em 10 meses de 2018, Minas registrou quase três roubos de carga por dia.
16 de janeiro de 2019
Um problema que se tornou rotina nas estradas que cortam Minas Gerais terminou em morte ontem na BR-040, em Itabirito, na Região Central de Minas. Em tentativa de roubo a um carregamento de bebidas, um dos alvos mais visados por criminosos, os bandidos causaram acidente e provocaram a morte de um caminhoneiro. Levantamento da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg) feito entre janeiro e outubro do ano passado mostra quase três roubos e furtos por dia nas estradas que cortam Minas. Além da 040, trechos de outras três rodovias – BRs 381, 262 e 135 – têm pontos considerados críticos.
No caso de ontem, os veículos colidiram por volta das 5h30 no Km 580, perto da chamada Curva do Sabão. O motorista Leandro Ferreira Lamach, de 31 anos, conduzia o caminhão placa HML-8847, de Belo Horizonte, carregado com cerveja para entrega em Barbacena, também na Região Central. Ele contou que trafegava na pista sentido Rio de Janeiro, quando um Ford Ka prata emparelhou com o caminhão e os ocupantes gritaram para ele parar. Em seguida, ouviu um tiro. O automóvel tem, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), placa clonada de BH (QNB-9392).
Lamach acredita que o disparo tenha assustado o motorista do caminhão placa GZY-6394, de Itaúna, que vinha no sentido oposto. O condutor perdeu o controle e bateu na lateral do caminhão de cerveja. Outras testemunhas que passavam no local no momento da colisão disseram que o veículo que ia em direção ao Rio tentou se desvencilhar do carro dos assaltantes e a carreta formou um L com a carroceria, invadindo a contramão e sendo atingida na lateral traseira pelo caminhão de minério. Segundo representantes da empresa dona do caminhão, o condutor estava a caminho de mina em Itabirito para buscar carga de minério.
Com o impacto, a cabine do caminhão de minério foi arrancada e o motorista morreu preso às ferragens. O motor se desprendeu da cabine, que também se soltou da carroceria. O outro caminhão teve eixos arrancados, que ficaram às margens da pista a mais de 50 metros de distância. A carga de cerveja ficou espalhada por vários metros da rodovia. O Ford Ka foi atingido na lateral sem muitos danos e parou fora da pista. Em fuga, os bandidos levaram um i30, que estava ocupado por um grupo de quatro estudantes de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a caminho do litoral do Espírito Santo, e abandonaram o veículo às margens da estrada.
ROUBO DE CARGA Cigarros, combustíveis, eletroeletrônicos, bebida, medicamentos e gêneros alimentícios estão entre as 10 mercadorias mais visadas por ladrões de cargas, segundo a Fetsemg. Ano passado, foram registrados em Minas 842 roubos e furtos de cargas nos 10 primeiros meses do ano – média de 2,8 por dia. Houve queda de 28% em relação ao ano anterior, quando as ocorrências somaram 1.169 no mesmo período.
Na BR-040, no sentido Rio, o trecho entre Nova Lima e Carandaí registra a maior parte das ocorrências. No sentido Brasília, é o percurso entre Sete Lagoas e Paraopeba e na altura de Felixlândia. Na BR-135, sentido Montes Claros, o trajeto com mais riscos vai da entrada da 040, em Curvelo, até Corinto. A BR-381 também tem seus pontos perigosos: no sentido Espírito Santo, entre Caeté e João Monlevade; e na direção de São Paulo, de Itatiaiuçu a Carmópolis e, depois, de Campanha até Extrema.
“Esses pontos são cheios de rotas de fuga. Os criminosos aproveitam horários da madrugada, de troca de plantões da Polícia Rodoviária ou até mesmo quando ela está atendendo algum acidente”, afirma o assessor de segurança da Fetsemg, Ivanildo dos Santos. Segundo ele, o investimento em tecnologia de monitoramento e segurança chega hoje a 20% do faturamento das transportadoras. “Isso tudo sem contar o prejuízo humano. O motorista que passa por situação dessa tem que fazer, muitas vezes, tratamento psicológico. Mas o maior prejuízo é perder a vida. Isso não tem volta.”
Fonte: EM.com.br
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Veículo: TVKZ
Editoria: Geral
Data: 16/01/2019
Título: Morte de caminhoneiro em tentativa de roubo alerta para crime recorrente
16 janeiro 2019 – 11h24Por Cristiane Silva, Elian Guimarães, Junia Oliveira/EM
Um problema que se tornou rotina nas estradas que cortam Minas Gerais terminou em morte ontem na BR-040, em Itabirito, na Região Central de Minas. Em tentativa de roubo a um carregamento de bebidas, um dos alvos mais visados por criminosos, os bandidos causaram acidente e provocaram a morte de um caminhoneiro. Levantamento da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg) feito entre janeiro e outubro do ano passado mostra quase três roubos e furtos por dia nas estradas que cortam Minas. Além da 040, trechos de outras três rodovias – BRs 381, 262 e 135 – têm pontos considerados críticos.
No caso de ontem, os veículos colidiram por volta das 5h30 no Km 580, perto da chamada Curva do Sabão. O motorista Leandro Ferreira Lamach, de 31 anos, conduzia o caminhão, placa de Belo Horizonte, carregado com cerveja para entrega em Barbacena, também na Região Central. Ele contou que trafegava na pista sentido Rio de Janeiro, quando um Ford Ka prata emparelhou com o caminhão e os ocupantes gritaram para ele parar. Em seguida, ouviu um tiro. O automóvel tem, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), placa clonada de BH.
Lamach acredita que o disparo tenha assustado o motorista do caminhão, placa de Itaúna, que vinha no sentido oposto. O condutor perdeu o controle e bateu na lateral do caminhão de cerveja. Outras testemunhas que passavam no local no momento da colisão disseram que o veículo que ia em direção ao Rio tentou se desvencilhar do carro dos assaltantes e a carreta formou um L com a carroceria, invadindo a contramão e sendo atingida na lateral traseira pelo caminhão de minério. Segundo representantes da empresa dona do caminhão, o condutor estava a caminho de mina em Itabirito para buscar carga de minério.
Com o impacto, a cabine do caminhão de minério foi arrancada e o motorista morreu preso às ferragens. O motor se desprendeu da cabine, que também se soltou da carroceria. O outro caminhão teve eixos arrancados, que ficaram às margens da pista a mais de 50 metros de distância. A carga de cerveja ficou espalhada por vários metros da rodovia. O Ford Ka foi atingido na lateral sem muitos danos e parou fora da pista. Em fuga, os bandidos levaram um i30, que estava ocupado por um grupo de quatro estudantes de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a caminho do litoral do Espírito Santo, e abandonaram o veículo às margens da estrada.
ROUBO DE CARGA Cigarros, combustíveis, eletroeletrônicos, bebida, medicamentos e gêneros alimentícios estão entre as 10 mercadorias mais visadas por ladrões de cargas, segundo a Fetsemg. Ano passado, foram registrados em Minas 842 roubos e furtos de cargas nos 10 primeiros meses do ano – média de 2,8 por dia. Houve queda de 28% em relação ao ano anterior, quando as ocorrências somaram 1.169 no mesmo período.
Na BR-040, no sentido Rio, o trecho entre Nova Lima e Carandaí registra a maior parte das ocorrências. No sentido Brasília, é o percurso entre Sete Lagoas e Paraopeba e na altura de Felixlândia. Na BR-135, sentido Montes Claros, o trajeto com mais riscos vai da entrada da 040, em Curvelo, até Corinto. A BR-381 também tem seus pontos perigosos: no sentido Espírito Santo, entre Caeté e João Monlevade; e na direção de São Paulo, de Itatiaiuçu a Carmópolis e, depois, de Campanha até Extrema.
“Esses pontos são cheios de rotas de fuga. Os criminosos aproveitam horários da madrugada, de troca de plantões da Polícia Rodoviária ou até mesmo quando ela está atendendo algum acidente”, afirma o assessor de segurança da Fetsemg, Ivanildo dos Santos. Segundo ele, o investimento em tecnologia de monitoramento e segurança chega hoje a 20% do faturamento das transportadoras. “Isso tudo sem contar o prejuízo humano. O motorista que passa por situação dessa tem que fazer, muitas vezes, tratamento psicológico. Mas o maior prejuízo é perder a vida. Isso não tem volta.”
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Veículo: Estado de Minas Gerais
Editoria: Gerais
Data: 16/01/2019
Título: Morte de caminhoneiro em tentativa de roubo alerta para crime recorrente
Tentativa de assalto na BR-040 resultou em acidente com a morte de um dos motoristas. Em 10 meses de 2018, Minas registrou quase três roubos de carga por dia
postado em 16/01/2019 06:00 / atualizado em 16/01/2019 09:56
Um problema que se tornou rotina nas estradas que cortam Minas Gerais terminou em morte ontem na BR-040, em Itabirito, na Região Central de Minas. Em tentativa de roubo a um carregamento de bebidas, um dos alvos mais visados por criminosos, os bandidos causaram acidente e provocaram a morte de um caminhoneiro. Levantamento da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg) feito entre janeiro e outubro do ano passado mostra quase três roubos e furtos por dia nas estradas que cortam Minas. Além da 040, trechos de outras três rodovias – BRs 381, 262 e 135 – têm pontos considerados críticos.
No caso de ontem, os veículos colidiram por volta das 5h30 no Km 580, perto da chamada Curva do Sabão. O motorista Leandro Ferreira Lamach, de 31 anos, conduzia o caminhão placa HML-8847, de Belo Horizonte, carregado com cerveja para entrega em Barbacena, também na Região Central. Ele contou que trafegava na pista sentido Rio de Janeiro, quando um Ford Ka prata emparelhou com o caminhão e os ocupantes gritaram para ele parar. Em seguida, ouviu um tiro. O automóvel tem, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), placa clonada de BH (QNB-9392).
Lamach acredita que o disparo tenha assustado o motorista do caminhão placa GZY-6394, de Itaúna, que vinha no sentido oposto. O condutor perdeu o controle e bateu na lateral do caminhão de cerveja. Outras testemunhas que passavam no local no momento da colisão disseram que o veículo que ia em direção ao Rio tentou se desvencilhar do carro dos assaltantes e a carreta formou um L com a carroceria, invadindo a contramão e sendo atingida na lateral traseira pelo caminhão de minério. Segundo representantes da empresa dona do caminhão, o condutor estava a caminho de mina em Itabirito para buscar carga de minério.
Com o impacto, a cabine do caminhão de minério foi arrancada e o motorista morreu preso às ferragens. O motor se desprendeu da cabine, que também se soltou da carroceria. O outro caminhão teve eixos arrancados, que ficaram às margens da pista a mais de 50 metros de distância. A carga de cerveja ficou espalhada por vários metros da rodovia. O Ford Ka foi atingido na lateral sem muitos danos e parou fora da pista. Em fuga, os bandidos levaram um i30, que estava ocupado por um grupo de quatro estudantes de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a caminho do litoral do Espírito Santo, e abandonaram o veículo às margens da estrada.
ROUBO DE CARGA Cigarros, combustíveis, eletroeletrônicos, bebida, medicamentos e gêneros alimentícios estão entre as 10 mercadorias mais visadas por ladrões de cargas, segundo a Fetsemg. Ano passado, foram registrados em Minas 842 roubos e furtos de cargas nos 10 primeiros meses do ano – média de 2,8 por dia. Houve queda de 28% em relação ao ano anterior, quando as ocorrências somaram 1.169 no mesmo período.
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Na BR-040, no sentido Rio, o trecho entre Nova Lima e Carandaí registra a maior parte das ocorrências. No sentido Brasília, é o percurso entre Sete Lagoas e Paraopeba e na altura de Felixlândia. Na BR-135, sentido Montes Claros, o trajeto com mais riscos vai da entrada da 040, em Curvelo, até Corinto. A BR-381 também tem seus pontos perigosos: no sentido Espírito Santo, entre Caeté e João Monlevade; e na direção de São Paulo, de Itatiaiuçu a Carmópolis e, depois, de Campanha até Extrema.
“Esses pontos são cheios de rotas de fuga. Os criminosos aproveitam horários da madrugada, de troca de plantões da Polícia Rodoviária ou até mesmo quando ela está atendendo algum acidente”, afirma o assessor de segurança da Fetsemg, Ivanildo dos Santos. Segundo ele, o investimento em tecnologia de monitoramento e segurança chega hoje a 20% do faturamento das transportadoras. “Isso tudo sem contar o prejuízo humano. O motorista que passa por situação dessa tem que fazer, muitas vezes, tratamento psicológico. Mas o maior prejuízo é perder a vida. Isso não tem volta.”
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Veículo: Tudo em Dia
Editoria: Minas Gerais
Data: 16/01/2019
Título: Caminhoneiro morre em acidente causado por tentativa de roubo de carga
Uma tentativa de roubo de carga terminou em morte nesta segunda-feira (15) na BR-040. O fato ocorreu em Itabirito, na Região Central de Minas.
Os bandidos tentaram roubar um carregamento de bebidas, causando o acidente e provocaram a morte de um caminhoneiro. O acidente provocado pelos bandidos envolveu dois caminhões — os veículos colidiram por volta das 5h30 no Km 580, perto da chamada Curva do Sabão. O motorista Leandro Ferreira Lamach, de 31 anos, conduzia o caminhão com placas de Belo Horizonte, carregado com cerveja para entrega em Barbacena, também na Região Central. Ele contou à reportagem do jornal Estado de Minas que trafegava na pista sentido Rio de Janeiro, quando um Ford Ka prata emparelhou com o caminhão e os ocupantes gritaram para ele parar. Em seguida, ouviu um tiro. O automóvel tem, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), placa clonada de BH (QNB-9392).
Lamach acredita que o disparo tenha assustado o motorista do caminhão com placas de Itaúna, que vinha no sentido oposto. O condutor perdeu o controle e bateu na lateral do caminhão de cerveja. Outras testemunhas que passavam no local no momento da colisão disseram que o veículo que ia em direção ao Rio tentou se desvencilhar do carro dos assaltantes e a carreta formou um L com a carroceria, invadindo a contramão e sendo atingida na lateral traseira pelo caminhão de minério. Segundo representantes da empresa dona do caminhão, o condutor estava a caminho de mina em Itabirito para buscar carga de minério.
Com o impacto, a cabine do caminhão de minério foi arrancada e o motorista morreu preso às ferragens. O motor se desprendeu da cabine, que também se soltou da carroceria. O outro caminhão teve eixos arrancados, que ficaram às margens da pista a mais de 50 metros de distância. A carga de cerveja ficou espalhada por vários metros da rodovia. O Ford Ka foi atingido na lateral sem muitos danos e parou fora da pista. Em fuga, os bandidos levaram um i30, que estava ocupado por um grupo de quatro estudantes de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a caminho do litoral do Espírito Santo, e abandonaram o veículo às margens da estrada.
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Veículo: Blog do Caminhoneiro
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Morte de caminhoneiro em tentativa de roubo alerta para crime recorrente
16/01/2019 1 Comentário
Um problema que se tornou rotina nas estradas que cortam Minas Gerais terminou em morte ontem na BR-040, em Itabirito, na Região Central de Minas. Em tentativa de roubo a um carregamento de bebidas, um dos alvos mais visados por criminosos, os bandidos causaram acidente e provocaram a morte de um caminhoneiro. Levantamento da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg) feito entre janeiro e outubro do ano passado mostra quase três roubos e furtos por dia nas estradas que cortam Minas. Além da 040, trechos de outras três rodovias – BRs 381, 262 e 135 – têm pontos considerados críticos.
No caso de segunda-feira,14 , os veículos colidiram por volta das 5h30 no Km 580, perto da chamada Curva do Sabão. O motorista Leandro Ferreira Lamach, de 31 anos, conduzia o caminhão placa HML-8847, de Belo Horizonte, carregado com cerveja para entrega em Barbacena, também na Região Central. Ele contou que trafegava na pista sentido Rio de Janeiro, quando um Ford Ka prata emparelhou com o caminhão e os ocupantes gritaram para ele parar. Em seguida, ouviu um tiro. O automóvel tem, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), placa clonada de BH (QNB-9392).
Lamach acredita que o disparo tenha assustado o motorista do caminhão placa GZY-6394, de Itaúna, que vinha no sentido oposto. O condutor perdeu o controle e bateu na lateral do caminhão de cerveja. Outras testemunhas que passavam no local no momento da colisão disseram que o veículo que ia em direção ao Rio tentou se desvencilhar do carro dos assaltantes e a carreta formou um L com a carroceria, invadindo a contramão e sendo atingida na lateral traseira pelo caminhão de minério. Segundo representantes da empresa dona do caminhão, o condutor estava a caminho de mina em Itabirito para buscar carga de minério.
Com o impacto, a cabine do caminhão de minério foi arrancada e o motorista morreu preso às ferragens. O motor se desprendeu da cabine, que também se soltou da carroceria. O outro caminhão teve eixos arrancados, que ficaram às margens da pista a mais de 50 metros de distância. A carga de cerveja ficou espalhada por vários metros da rodovia. O Ford Ka foi atingido na lateral sem muitos danos e parou fora da pista. Em fuga, os bandidos levaram um i30, que estava ocupado por um grupo de quatro estudantes de medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a caminho do litoral do Espírito Santo, e abandonaram o veículo às margens da estrada.
Roubo de cargas
Cigarros, combustíveis, eletroeletrônicos, bebida, medicamentos e gêneros alimentícios estão entre as 10 mercadorias mais visadas por ladrões de cargas, segundo a Fetsemg. Ano passado, foram registrados em Minas 842 roubos e furtos de cargas nos 10 primeiros meses do ano – média de 2,8 por dia. Houve queda de 28% em relação ao ano anterior, quando as ocorrências somaram 1.169 no mesmo período.
Na BR-040, no sentido Rio, o trecho entre Nova Lima e Carandaí registra a maior parte das ocorrências. No sentido Brasília, é o percurso entre Sete Lagoas e Paraopeba e na altura de Felixlândia. Na BR-135, sentido Montes Claros, o trajeto com mais riscos vai da entrada da 040, em Curvelo, até Corinto. A BR-381 também tem seus pontos perigosos: no sentido Espírito Santo, entre Caeté e João Monlevade; e na direção de São Paulo, de Itatiaiuçu a Carmópolis e, depois, de Campanha até Extrema.
“Esses pontos são cheios de rotas de fuga. Os criminosos aproveitam horários da madrugada, de troca de plantões da Polícia Rodoviária ou até mesmo quando ela está atendendo algum acidente”, afirma o assessor de segurança da Fetsemg, Ivanildo dos Santos. Segundo ele, o investimento em tecnologia de monitoramento e segurança chega hoje a 20% do faturamento das transportadoras. “Isso tudo sem contar o prejuízo humano. O motorista que passa por situação dessa tem que fazer, muitas vezes, tratamento psicológico. Mas o maior prejuízo é perder a vida. Isso não tem volta.”
Fonte: Estado de Minas
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Veículo: Yahoo! Notícias
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz que teve o joelho errado operado em hospital de Juiz de Fora
Yahoo Notícias 16 de janeiro de 2019
Uma paciente do Hospital Universitário de Juiz de Fora alega ter sido submetida a uma cirurgia no joelho errado pela equipe médica. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados. A unidade de saúde pertence à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Em entrevista ao MGTV, da TV Integração, a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, relatou que o joelho esquerdo deveria ter sido operado, mas ao deixar a sala de cirurgia ela percebeu que o direito é que havia sido submetido ao procedimento. Ao relatar o erro, os médicos realizaram uma intervenção no lado correto.
“Quando acabou o efeito da sedação do joelho direito, foi que eu vi que eles tinham feito a cirurgia errada. Fui tentar mover a perna e senti a faixa. Chamei o médico e falei que não era o joelho que precisava ser operado. Fiz a ressonância e o tratamento todo foi para o outro”, disse à TV.
A manicure disse ter entregue todos os exames que mostravam qual joelho precisava da cirurgia. Ainda, ela acrescenta que uma enfermeira fez uma marcação no lado que seria operado, embora o médico que a operou tenha dito a ela que o risco havia sido apagado.
Maria Aparecida aguardava há oito meses a operação, com a cirurgia remarcada quatro vezes durante o tempo de espera. A família pretende entrar com uma ação judicial contra o hospital por ter submetido um joelho saudável a um procedimento de risco.
À TV, a assessoria do hospital disse, em nota, que está apurando o caso. Já o Conselho Regional de Medicina (CRM) afirmou ainda não ter recebido uma notificação oficial sobre o caso.
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Veículo: Meia Hora
Editoria: Geral
Data: 16/01/2019
Título: Hospital opera joelho errado de paciente em Minas Gerais
Cirurgia deveria ter sido feita na perna esquerda, mas aconteceu na direita
Por MH
Publicado às – Atualizado às 20h08 de 16/01/2019
Paciente diz que operaram o joelho errado
Uma mulher teve o joelho errado operado no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. De acordo com a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a operação deveria ter sido feita no joelho esquerdo, mas a equipe fez a cirurgia no direito. Depois que perceberam o erro, os médicos operaram o joelho certo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira com as duas pernas enfaixadas.
A assessoria do hospital informou, através de uma nota, que a direção está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, que realiza a gestão da unidade, informou que acompanha o caso e abriu um Processo de Análise Preliminar para apurar os fatos.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 16/01/2019
Título: Inmet emite alerta de perigo para chuvas fortes em Juiz de Fora
Meteorologia aponta chance de grande acumulado na cidade e região nas próximas horas
Por Tribuna
16/01/2019 às 19h29
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta quarta-feira (19), um alerta para o acumulado de chuva que pode cair em Juiz de Fora e na Zona da Mata mineira. Segundo o aviso, pode chover entre 30 e 50 milímetros entre esta quarta e quinta-feira (16) na região. Há também o risco de rajadas de ventos e descargas elétricas em áreas isoladas.
A condição meteorológica deve-se à formação de áreas de instabilidade, impulsionadas pelo calor e pela alta umidade, que ganham força sobre parte do Sudeste brasileiro nos últimos dias e contribui para o desenvolvimento de nuvens carregadas. Até o início da noite, pluviômetros do 5º Distrito de Meteorologia, instalados no Campus da UFJF, apontavam 17,2 milímetros de acumulado na universidade.
Mesmo com a chance de chuva, os termômetros seguem em alta. A estimativa para esta quinta é de temperaturas oscilando entre 21 e 32 graus em Juiz de Fora. Nesta quarta, a mínima do dia foi de 21,5 com máxima de 31,9 graus.
Região
A chuva registrada no início da tarde desta quarta-feira causou a queda de uma árvore de grande porte, localizada na Rua Trinta de Outubro, em Lima Duarte, cidade distante 60 km de Juiz de Fora. Parte dos galhos atingiu um fusca que estava estacionado na via. De acordo com a Prefeitura da cidade, no fim da tarde, a árvore foi totalmente retirada por funcionários da Defesa Civil do município. Embora o carro tenha ficado parcialmente destruído, ninguém ficou ferido.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna César Romero
Data: 16/01/2019
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/16-01-2019/a-174.html
Título: Douglas Nathaniel e Laura Finamore em noite de festa no Fátima Buffet
Por Cesar Romero
16/01/2019 às 07h30 – Atualizada 15/01/2019 às 20h13
Deixou o MEC
Foi publicada, ontem, a exoneração do juiz-forano Paulo Barone do cargo de secretário de Educação Superior do MEC. Barone é doutor em física e professor associado da UFJF desde 1986.
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Veículo: Repórter Diário
Editoria: Cidades
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora (MG)
Da Redação 16/01/2019 Cidades
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim, que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira, 16.
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela chamou o médico e o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: Informe Cruz
Editoria: Saúde
Data: 16/01/2019
Título: Paciente afirma que teve joelho errado operado em hospital universitário em Juiz de Fora
Redação InformeCruz 16 de janeiro de 2019 NOTÍCIAS, SAÚDE, SLIDER
Uma paciente do Hospital Universitário de Juiz de Fora alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade, que pertence à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia, feita nesta terça-feira (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados.
Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário. O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não recebeu notificação oficial sobre o caso e orientou como pacientes com casos semelhantes devem proceder. (G1)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 16/01/2019
Título: Paciente que aguardava cirurgia em um joelho tem os dois operados
Depois de ter intervenção no menisco esquerdo marcada cinco vezes, procedimento aconteceu nesta terça, mas em ambas as pernas
Por Carolina Leonel
16/01/2019 às 19h00- Atualizada 17/01/2019 às 09h53
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Uma paciente alega ter passado por uma cirurgia em que teve o joelho direito operado no lugar do esquerdo. A situação aconteceu no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF). De acordo com Tânia Aparecida de Almeida Gonçalves, prima da paciente, Maria Aparecida Bitencourt Valle, de 49 anos, foi internada nesta terça-feira (15) na unidade localizada no Bairro Santa Catarina para passar pela intervenção devido a uma lesão no menisco esquerdo. No entanto, o joelho operado foi o direito. Após constatar o fato, a equipe médica teria encaminhado a paciente para operar o joelho lesionado.
“A cirurgia aconteceu no início da tarde. Recebemos um telefonema com a informação de que tudo tinha corrido bem. À noite fomos visitá-la e descobrimos que ela ainda estava em cirurgia. Fomos entender só mais tarde que ela tinha passado por duas cirurgias, uma em cada joelho”, contou Tânia.
A Tribuna conversou com a prima da paciente, que teve alta nesta quarta e ainda estava em repouso. Segundo ela, os exames de raio-x e ressonância apresentados eram todos do joelho lesionado. “Como vão operar sem verificar os exames? Tentaram convencê-la (Maria) de que a cirurgia no joelho direito também foi necessária porque ele também estava lesionado. Mas não havia nenhum exame ou diagnóstico que comprovasse (a necessidade de intervenção no joelho direito)”, pontuou.
Procurada pela Tribuna, a instituição se posicionou por meio de nota e comunicou que está apurando o ocorrido e que instaurou um processo de análise preliminar, “a fim de analisar os procedimentos realizados e tomar as providências cabíveis”. Além disso, a unidade informou que pacientes atendidos no hospital têm, à disposição, uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário. A UFJF informou que oficiou a superintendência do HU, que é gerido pela Empresa Brasielira de Serviços Hospitalares (Ebserh), na tarde desta quarta, visando à apuração rigorosa da denúncia de suposto erro médico na unidade.
Família vai tomar providências
Conforme Tânia, a família de Maria já começou a tomar providências e deve deve dar entrada aos procedimentos necessários nos próximos dias. Segundo ela, a paciente tem uma advogada que já acompanhava o imbróglio para a cirurgia. “Nossa advogada está orientando. Há meses minha prima aguardava na fila para passar pelo procedimento. E nesse tempo teve a cirurgia remarcada cinco vezes e, em algumas, ela já tinha sido internada”, relatou. A família pretende entrar com ação judicial contra o hospital e tomar todas as medidas cabíveis.
De acordo com a ouvidora de saúde Samantha Borchear, o fato ainda não havia sido notificado à ouvidoria até a tarde desta quarta, procedimento que deve ser seguido em casos como este. “A família tem que abrir notificação com a Ouvidoria de Saúde, para que o órgão possa verificar, abrir uma sindicância e tomar medidas pertinentes. Em casos assim, cabe responsabilização do hospital”, orientou. Samantha, entretanto, afirmou que não há notificações recentes oficializadas a respeito de casos como este.
O delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM), José Nalon, disse à Tribuna que o conselho também não havia sido oficialmente notificado sobre a situação. Mas, em casos como o de Maria Aparecida, uma manifestação formal deve ser feita, documentada, com cópia do prontuário médico – que deve ser solicitado ao hospital -, e encaminhada à Delegacia do Conselho. “A partir desse momento, tomamos conhecimento formal e iniciamos as providências”, pontuou.
A Tribuna entrou em contato com a Secretaria de Saúde (PJF), mas a pasta preferiu não se posicionar sobre o caso.
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Veículo: 180 Graus
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Manicure é operada nos dois joelhos após médicos errarem local de cirurgia
Uma manicure da cidade de Juiz de Fora (MG) denuncia que o Hospital Universitário teria feito uma cirurgia errada no seu joelho. Segunda Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a operação era para ser feita na perna esquerda, mas foi realizada na direita. As informações são do G1.
De acordo com a mulher, a equipe que fez a cirurgia operou o primeiro joelho e em seguida, fez o mesmo procedimento no outro, após notar o erro.
A manicure afirma ter entregue todos os laudos que indicavam qual joelho deveria ser operado e alega ainda que uma ajudante fez riscos na perna correta, mas o médico da unidade disse que as linhas tinham sumido.
Maria diz que vai entrar com uma ação judicial sobre o caso.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) disse que há um procedimento para o paciente que se sentir lesado. O órgão recomenda fazer uma denúncia na delegacia do próprio Conselho com o prontuário da unidade, que pode ser solicitado no hospital.
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Veículo: O Tempo
Editoria: Cidades
Data: 16/01/2019
Título: Paciente diz ter sido operada do joelho errado em Juiz de Fora
Depois de avisar ao ortopedista, mulher passou por segunda cirurgia e saiu de hospital com as duas pernas enfaixadas
PUBLICADO EM 16/01/19 – 20h14
ESTADÃO CONTEÚDO
Uma manicure de 49 anos diz que teve o joelho errado operado nesta terça-feira, 15, no hospital da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). Maria Aparecida Vale contou que foi internada para uma cirurgia no joelho esquerdo, mas o médico teria operado o direito.
Segundo ela, após notarem o erro, ele operou também o esquerdo. Assim, ao final da internação, os dois joelhos estavam enfaixados e tinham passado por procedimento cirúrgico. Foi assim que ela obteve alta e deixou o hospital na manhã desta quarta-feira (16).
O erro teria acontecido mesmo com a sinalização por uma marca feita pela enfermeira. “Mas como estava sedada, somente vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, explicou sobre o primeiro procedimento. Ela então chamou o médico, o avisou e, em seguida, passou pela outra operação.
A cirurgia foi realizada após oito meses na fila de espera e a família pretende agora processar o hospital. Uma advogada já foi contratada e informou que a ação, para obter indenização por danos morais e materiais, relatará a demora na realização do procedimento e o erro.
Investigação
O Hospital Universitário, que tem como gestora a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), diz que o caso está sendo apurado. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou ter cobrado da superintendência do hospital a “apuração rigorosa” da denúncia.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 16/01/2019
Título: Paciente alega que teve joelho errado operado no Hospital Universitário em Juiz de Fora
Intervenção estava prevista no joelho esquerdo, mas os médicos operaram o direito, de acordo com a mulher. Em nota, o Hospital Universitário, que é gerido pela Ebserh, informou que está apurando o caso; a UFJF também se posicionou.
Por MGTV
16/01/2019 13h15 Atualizado há uma semana
Uma paciente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade.
Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia, feita nesta terça-feira (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados.
Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário.
A UFJF publicou uma nota oficial informando que, em 2014, estabeleceu contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para realizar a gestão do HU. A universidade informou ainda que oficiou a Superintendência do HU, na tarde desta quarta, visando à apuração rigorosa da denúncia de suposto erro médico naquela instituição.
A Ebserh informou que “acompanha o caso e ressalta que já foi aberto um Processo de Análise Preliminar no HU-UFJF a fim apurar os fatos, tomar as providências cabíveis e aperfeiçoar procedimentos, caso seja necessário”. A assessoria destacou ainda que ao dar alta à paciente, o HU-UFJF se colocou à disposição para qualquer esclarecimento ou assistência à saúde.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não recebeu notificação oficial sobre o caso e orientou como pacientes com casos semelhantes devem proceder.
Cirurgia no joelho errado
Maria Aparecida falou ao MGTV nesta quarta-feira (16), após receber alta da unidade do HU localizada no Bairro Santa Catarina.
“Quando acabou o efeito da sedação do joelho direito, foi que eu vi que eles tinham feito a cirurgia errada. Fui tentar mover a perna e senti a faixa. Chamei o médico e falei que não era o joelho que precisava ser operado. Fiz a ressonância e o tratamento todo foi para o outro”, contou à equipe de reportagem.
A paciente relatou ter entregue todos os laudos médicos mostrando qual joelho precisava da cirurgia e a equipe médica realizou uma marcação. “A moça fez um risco para poder ver. Quando o outro médico chegou, diz ele que tinha apagado. Não. Ela só circulou o joelho necessário”, afirmou Maria Aparecida.
A manicure disse ainda que aguardava há oito meses pela cirurgia. No período, teve o procedimento remarcado quatro vezes.
O marido dela, Cláudio Clemente Vale, contou que, na penúltima vez, a mulher chegou a passar pela triagem e a cirurgia foi desmarcada porque, segundo o médico, houve outra emergência. Agora a família pretende entrar com uma ação judicial contra o hospital.
“Em função do erro médico e da demora em relação à cirurgia, vamos entrar com pedido de indenização por danos morais e materiais. Ela tinha um joelho saudável e foram operados os dois joelhos”, explicou a delegada Daniele Sobral, que acompanha o caso.
Posicionamento UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informa que, em 2014, estabeleceu contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, para realizar a gestão do Hospital Universitário (HU).
Dentre as atribuições da Ebserh, estabelecidas no contrato de gestão estão: a oferta de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico, bem como o suporte ao ensino, à pesquisa, à extensão e à formação de pessoas no campo da saúde pública.
A UFJF oficiou a Superintendência do Hospital Universitário (HU), na tarde desta quarta-feira, visando à apuração rigorosa da denúncia de suposto erro médico naquela instituição.
Posicionamento CRM
O Conselho Regional de Medicina orienta que, em casos como o de Maria Aparecida, quando o paciente se sentir lesado, deve-se solicitar o prontuário médico na instituição em que foi feito o atendimento e levar uma cópia do prontuário para fazer a denúncia na Delegacia do Conselho, que, em Juiz de Fora, funciona na Rua Braz Bernardino, 59.
Ao receber o registro, o conselho diz que é feita a solicitação de esclarecimentos ao médico e à instituição, além de avaliada a veracidade das informações e aberto sindicância para investigação.
Se houver indício de irregularidade, o conselho abre processo ético profissional. Se julgado culpado, o médico pode sofrer cinco penalidades, dependendo da gravidade: advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão do exercício por até 30 dias e a pena máxima, que é a cassação do direito de exercer a profissão.
Os processos tramitam em segredo e, normalmente, duram no máximo um ano.
O presidente do CRM, José Nalon de Queiroz, também se pronunciou na tarde desta quarta em relação ao caso:
“A ocorrência de cirurgia em órgãos ou membros duplos de forma equivocada é rara.
A partir do conhecimento formal por parte do CRMMG através de denúncia da parte interessada ou através de mídias, serão solicitados os esclarecimentos à parte denunciada e instauradas sindicância mediante anexação do prontuário da paciente e avaliar, assim, se há indícios de ilícito ético.
Todas as diligências necessárias ao esclarecimento dos fatos serão realizadas”.
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Veículo: O Tempo
Editoria: Interessa
Data: 17/01/2019
Título: Método incentiva bebês a comerem alimentos sozinhos
Pesquisadores brasileiros provaram eficácia da prática para crianças a partir dos 6 meses; um dos benefícios é a menor chance de se ter sobrepeso
PUBLICADO EM 17/01/19 – 03h00
THUANY MOTTA
Uma nova forma de introduzir alimentos sólidos a partir dos seis meses de vida (seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde, a OMS) está começando a fazer sucesso no país. Em vez da tradicional papinha ou mingau, a ideia é oferecer alimentos saudáveis, como frutas e legumes, em pedaços. O método vem do Reino Unido e é chamado de BLW (do inglês “Baby Led Weaning” ou “desmame guiado pelo bebê”).
Na prática, pais e mães deixam, sob supervisão, que o filho pegue, sozinho, alimentos como frutas e legumes com as mãos e coma no seu próprio tempo. Os alimentos que mais fazem sucesso entre os bebês são legumes (como cenoura e batata) cozidos e cortados em forma de palitos, brócolis, também cozido, frutas (como banana e melão) e carne desfiada.
Eles são oferecidos ao alcance do bebê, que decide quando, como e quais pedaços levar à boca. No entanto, isso só deve ser feito se ele já consegue sentar e segurar com firmeza, além de ter seu tempo de consumo respeitado (entre dez e 15 minutos). “São sinais do corpo de que o sistema digestivo já está preparado para receber alimentos sólidos”, explica a nutricionista Raquel Righi.
Há um mês, a psicóloga Natália Aguiar, 26, iniciou o BLW com a filha Jasmin, de 8 meses. A adaptação da pequena, segundo ela, foi rápida. “Desde a primeira vez, ela mostra entusiasmo com essa autonomia. Das quatro refeições diárias, pelo menos duas envolvem o BLW. E a Jasmin faz a festa quando tem frutas, principalmente melão e manga”, conta.
Comprovação. Recentemente, a segurança do BLW foi provada por pesquisadores brasileiros da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que revisaram 13 estudos estrangeiros sobre o tema. Aparentemente, o método também apresenta benefícios em comparação com as formas tradicionais de introdução alimentar.
Um deles é o estímulo ao controle da fome (comer apenas por necessidade) e da saciedade (comer o suficiente para saciar a fome). “Acreditamos que esses fatores podem contribuir para que os bebês não apresentem quadro de sobrepeso cada vez mais cedo, já que o consumo de alimentos ultraprocessados é mínimo ou não existe”, afirma o nutricionista Felipe Silva Neves, pesquisador do Departamento de Nutrição do Instituto de Ciências Biológicas da UFJF.
Outro benefício do BLW é incentivar o convívio familiar. O bebê fica próximo aos pais na mesa e pega alimentos diretamente do prato deles. “O bebê começa a se sentir parte do cotidiano familiar. Esse desenvolvimento de pertencimento é fundamental nessa fase”, analisa Neves.
Uma das primeiras adeptas brasileiras foi a jornalista Patrícia Lopes, 27, que praticou o método com as filhas Laura, 6, e Celina, 2. “Em 2012, havia apenas material em inglês. Apesar do desafio, minhas filhas se adaptaram muito bem, porque é um processo natural”, diz ela, que hoje é uma das maiores difusoras do BLW no país.
“Risco de engasgar é muito pequeno”
Não é perigoso engasgar?” Essa é uma das perguntas mais comuns para quem mostra interesse pelo método BLW. O mais frequente é que aconteça o chamado “reflexo de gag”, movimento que evita engasgos, comum no período em que os bebês estão se acostumando aos alimentos sólidos.
“A grande diferença é que o bebê não fica com a passagem de ar obstruída. Às vezes, ele pode se atrapalhar, mas consegue manejar o alimento e se adaptar rapidamente. E o risco de engasgar é muito pequeno. Se acontecer, só então é necessária a intervenção de um adulto”, esclarece a nutricionista Ana Souza.
Ela garante que, contanto que o bebê esteja sentado, ereto e mantenha controle sobre o que entra na sua boca, não existe risco aumentado de engasgar.
Como precaução, é importante que os pais não tentem ajudar a criança a comer, segurando o alimento em sua boca. “Se ela não consegue fazer isso sozinha, provavelmente não está pronta para lidar com aquele determinado item de forma segura”, orienta a nutricionista.
Aqui estão algumas dicas de como ter sucesso no método com seu bebê:
Esperar até que o bebê esteja pronto: Seu filho deve ser capaz de se sentar em uma cadeira alta sem ajuda, ter boa força no pescoço e ser capaz de mover a comida para a parte de trás de sua boca com os movimentos da mandíbula para cima e para baixo.
Continuar amamentando: “Desmamar o bebê” de vez é errôneo, já que o leite materno ou fórmula continuarão sendo as maiores fontes de nutrição do bebê até os 10 ou 12 meses de idade.
Manter-se participante: A autonomia do seu filho não impede que você participe do processo, principalmente supervisionando e vigiando.
Começar primeiro com alimentos macios: Frutos maduros, carne úmida e desfiada, cereais tufados e massas e vegetais cozidos são boas opções.
Preparação para facilitar a pegada da comida: Peças de tamanho substancial – cortadas em tiras longas e finas, em forma de moeda ou com um cortador de legumes – são mais fáceis de serem administradas pelo bebê.
Considerar a ingestão de nutrientes: Certifique-se de que há alimentos com ferro, zinco, proteína e gorduras saudáveis à disposição.
Preparar-se para bagunça: Você pode colocar um saco de lixo ou uma toalha de plástico onde o bebê sentar para facilitar a limpeza; substituir o babador do seu bebê por um avental de arte e fazer o equilíbrio entre os alimentos escolhidos, optando por aqueles que não confudem o bebê na alimentação.
Jantar juntos: É importante deixar a criança comer na mesa durante as refeições da família. Melhor ainda: dê ao seu bebê alguns dos mesmos ingredientes que compõem o seu prato.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 17/01/2019
Título: Ações serão realizadas em Juiz de Fora para celebrar o Dia do Farmacêutico
Atividades promovidas pela Prefeitura e pela UFJF buscam qualificar e divulgar os trabalhos dos profissionais na cidade.
Por G1 Zona da Mata
17/01/2019 09h20 Atualizado há uma semana
“Quem é o farmacêutico e como ele faz diferença na sua saúde?” é o tema da ação prevista para a manhã desta quinta (17) na Farmácia Universitária da UFJF — Foto: Géssica Leine/Divulgação
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Secretaria de Saúde vão realizar atividades de orientação sobre o serviço dos farmacêuticos nesta quinta (17) e sexta-feira (18), para celebrar de forma antecipada o “Dia Nacional do Farmacêutico”, que é no próximo domingo (20).
A população será orientada sobre quando recorrer ao profissional e o uso e acondicionamento correto de medicamentos.
Nesta quinta (17), até 12h, haverá uma ação em frente à Farmácia Universitária, no campus de UFJF, com o tema “Quem é o farmacêutico e como ele faz diferença na sua saúde?”. Professores, farmacêuticos e técnicos, residentes em Farmácia e alunos de graduação vão distribuir material educativo sobre o uso de medicamentos e farão abordagens e interações com a população sobre a atuação do farmacêutico.
De acordo com a universidade, o objetivo é divulgar o papel do profissional na melhoria das condições de saúde, da efetividade do tratamento medicamentoso e na qualidade de vida do paciente.
O Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos (Dafi) da Secretaria Municipal de Saúde promove atividades nos postos em que atuam farmacêuticos da rede municipal, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Departamento de Práticas Integrativas Complementares (Dpic) e Farmácia Oeste, voltadas para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Juiz de Fora.
Os usuários vão receber orientação individualizada sobre cuidados no armazenamento e na hora de tomar os medicamentos. Atualmente, a Secretaria de Saúde conta com 76 farmacêuticos e bioquímicos.
Na sexta-feira (18), os eventos são direcionados para os profissionais da rede pública. Estão previstas palestras sobre “Financiamento de Medicamentos e Insumos”; “Atividades Laboratoriais e Certificações”e “Intersetorialidade”. A programação será a partir de 14h, no auditório do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), na Avenida dos Andradas, nº 475.
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Veículo: O Globo
Editoria: Sociedade
Data: 17/01/2019
Título: Política de Saúde para a População Negra só existe em 57 municípios, 12 anos após ser criada
São Paulo tem mais cidades que implementaram estratégias para combater as disparidades raciais no acesso a serviços de saúde; no Rio, comitê técnico criado em 2007 dá palestras e treinamento
Rafael Ciscati
17/01/2019 – 04:30
SÃO PAULO — Criada em 2006 para combater as disparidades raciais no acesso a serviços de saúde no Brasil, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) não foi implementada como deveria até hoje. Levantamento de pesquisadores da Secretaria de estado da Saúde de São Paulo e da USP mostrou que, em um universo de mais de 5 mil municípios, somente 57 municípios a colocaram em prática.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de entrevistar gestores de saúde municipais, estaduais e membros de movimentos sociais em todo o país.
— Nós já prevíamos um número baixo, mas o dado a que chegamos surpreendeu negativamente — afirma o sociólogo Luis Eduardo Batista, pesquisador do Instituto de Saúde, ligado à Secretaria de Saúde de São Paulo.
O texto da PNSIPN se baseia na ideia de que elementos raciais interferem no acesso aos serviços de saúde. E de que há doenças e condições mais prevalentes em meio à população negra — como hipertensão arterial e anemia falciforme, por exemplo. Segundo o documento, cabe a gestores municipais e estaduais combater as manifestações de racismo no serviço de saúde.
Fica a cargo deles, também, avaliar quais os problemas mais recorrentes em meio à população negra da região e planejar como solucioná-los.
— Isso não implica, necessariamente, em aumento de gastos para a criação de novos programas de saúde — afirma Batista — Por vezes, basta repensar ações que já são realizadas, para garantir que alcancem esse público.
A lógica, explica Batista, é semelhante àquela que orienta outras políticas de saúde focadas em grupos populacionais específicos, como as voltadas à população indígena ou para homens que fazem sexo com homens.
—A administração pública precisa estar atenta aos problemas específicos que afetam essas populações, de modo a pensar as soluções mais adequadas — diz o sociólogo.
A ideia, no entanto, não pegou. Segundo o levantamento, o estado de São Paulo é onde mais municípios (27) aderiram à estratégia. Minas Gerais e Paraná empatam na segunda posição (com 4 municípios onde há ações de saúde para a população negra). E, em terceiro lugar, Bahia e Mato Grosso do Sul, com 3 cidades cada.
O estado do Rio de Janeiro instituiu em 2012 um Comitê Técnico de Saúde da População Negra, que mistura profissionais de saúde, movimentos sociais, instituições de ensino e sociedade civil. Dentre suas atribuições estão elaborar propostas de intervenção referentes à questão da equidade racial na atenção à saúde e propor indicadores para avaliar as ações.
A capital (em 2007) e Niterói (em 2014) também criaram comitês técnicos para implementar a PNSIPN. Entre suas atividades, o comitê carioca faz oficinas, debates e palestras temáticas, como “Racismo e intolerância de gênero: A saúde da mulher negra” e o seminário “A influência do racismo no sofrimento mental da população negra”.
A implementação das políticas no Brasil variou de cidade para cidade. Em alguns casos, foram criados comitês técnicos para promoção da saúde da população negra, com equipe integralmente dedicada a isso. Noutros, criaram-se comitês consultivos, formados por técnicos das próprias secretarias, encarregados de avaliar as ações do poder público para o setor.
—Em alguns municípios, as premissas da política eram atendidas. Havia a preocupação com a saúde da população negra. Mas os gestores não se davam conta de que colocavam a PNSIPN em prática — conta Batista.
Raça ou renda
Na avaliação dos autores do estudo, a baixa adesão é provocada pela impressão, entre os gestores do sistema de saúde, de que as disparidades raciais são explicadas pelas diferenças sociais e de renda.
— A maioria dos gestores que entrevistamos entendiam que, para promover a equidade, eles deveriam oferecer os mesmos serviços a todos. O problema é que nem todo mundo parte das mesmas condições — afirma o pesquisador — Ao oferecer o mesmo para todos, você corre o risco de aprofundar desigualdades.
A coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado, Iêda Leal, argumenta que a baixa adesão dos municípios à Política é mais um exemplo de preconceito.
— O racismo é tão perverso que ele cria essas ciladas, temos uma política para a população negra e mesmo assim em um universo de 5 mil municípios apenas uma quantidade pequena aderiu. Falta a formação adequada de quem assume cargos públicos para que, de fato, compreendam que é necessária essa política — afirma.
A questão está longe de ser pacificada, mesmo nas discussões entre acadêmicos. Segundo o professor Mário Círio Nogueira, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, é comum que os epidemiologistas brasileiros privilegiem a análise de diferenças sociais em detrimento das raciais. Por isso, são raros os estudos sobre o assunto no país. Além disso, diz ele, investigações sobre as disparidades raciais da saúde, no Brasil, esbarram em dificuldades metodológicas.
— Nem sempre o serviço de saúde coleta informações sobre raça e cor — diz.
Mesmo assim, alguns trabalhos sugerem que esses dados importam. Em setembro último, a equipe de Nogueira publicou uma pesquisa em que avaliava a taxa de sobrevivência de mulheres que tiveram câncer de mama e foram tratadas no sistema público.
A equipe acompanhou o histórico de 481 mulheres que receberam cuidados em uma mesma clínica. Dez anos depois de iniciado o tratamento, concluíram, as mulheres brancas tinham maiores chances de estar vivas que as mulheres negras. Mesmo entre as mulheres mais pobres, as negras morriam mais.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde do Rio mostram que, de 2011 a 2015, a taxa de mortalidade materna entre negras foi mais do que o dobro das brancas. Segundo a SMS, “dados epidemiológicos apontam maior vulnerabilidade de cidadãos negros (soma de pretos e pardos) aos agravos à saúde, justificando que a implantação de uma política específica de equidade racial da população negra seja uma das metas prioritárias da SMS”.
Para Batista, da secretaria de Saúde de São Paulo, é essencial que os gestores do SUS deem mais atenção a estudos desse gênero.
— O sistema de saúde reflete os problemas estruturais da sociedade. Estamos falando da saúde de 51% da população. É preciso tratar a questão com seriedade.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que realiza ações para estimular a política, entre elas a “produção de materiais informativos e publicitários, criação de comitês estudais e municipais e a instituição da obrigatoriedade do preenchimento do quesito raça/cor nos sistemas de informação do SUS.”
O órgão afirmou ainda que oferece capacitação para gestores, profissionais de saúde, lideranças, movimentos sociais e usuários do SUS sobre o assunto. E destaca que a adesão à política por parte de estados e municípios é livre e que esses entes têm autonomia no que diz respeito à implementação.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Empregos
Data: 17/01/2019
Título: UFJF encerra inscrições para seleção de professores do colégio João XXIII
Serão selecionados dez professores recém-graduados em qualquer instituição, que serão beneficiados com bolsa de R$ 3.330,43
Por Tribuna
17/01/2019 às 15h37
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UFJF encerra, nesta sexta-feira (18), o prazo de inscrições para o processo seletivo do programa de residência docente. No total, serão selecionados dez professores recém-graduados em qualquer instituição, pública ou privada, que serão beneficiados com bolsa de R$ 3.330,43. A participação no programa terá duração de 12 meses, compreendendo o período de abril de 2019 a março de 2020. Nove professores irão atuar no Colégio de Aplicação João XXIII e uma bolsa será desenvolvida em uma escola municipal conveniada. As atividades do profissional residente deverão ser cumpridas em regime de dedicação exclusiva, com carga horária de 60 horas semanais de atividades presenciais e extraclasse. As inscrições podem ser feitas pelo site da Copese. As vagas serão distribuídas da seguinte forma: duas para Filosofia, Geografia, História ou Sociologia; duas para Ciências Biológicas, Física ou Química; uma para Matemática; uma para Letras – Língua Portuguesa; uma para Letras – Língua estrangeira (Inglês ou Francês ou Espanhol); uma vaga para Artes ou Música; e duas para Pedagogia ou Normal Superior ou Educação Infantil. O processo seletivo será composto por prova objetiva, redação, entrevista e análise de currículo.
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Veículo: Barroso EM DIA
Editoria: Destaques
Data: 17/01/2019
Link: https://barrosoemdia.com.br/destaque/paciente-alega-que-teve-joelho-errado-operado-no-hospital/
Título: Paciente alega que teve joelho errado operado no Hospital
17/01/2019
Uma paciente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) alega que teve o joelho errado operado pela equipe da unidade.
Segundo a manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, a cirurgia, feita nesta terça-feira (15), deveria ter sido no joelho esquerdo, mas o direito é que foi operado. Ela contou que, percebendo o erro, a equipe médica fez depois uma intervenção no esquerdo. A mulher recebeu alta nesta quarta-feira (16) com os dois joelhos operados.
Em nota, a assessoria do HU informou que a direção do hospital está apurando o caso e tomará as providências cabíveis. Foi informado ainda que os pacientes atendidos têm à disposição uma equipe multiprofissional para acompanhamento após as cirurgias, quando necessário.
A UFJF publicou uma nota oficial informando que, em 2014, estabeleceu contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para realizar a gestão do HU. A universidade informou ainda que oficiou a Superintendência do HU, na tarde desta quarta, visando à apuração rigorosa da denúncia de suposto erro médico naquela instituição. (Confira a íntegra abaixo)
A Ebserh informou que “acompanha o caso e ressalta que já foi aberto um Processo de Análise Preliminar no HU-UFJF a fim apurar os fatos, tomar as providências cabíveis e aperfeiçoar procedimentos, caso seja necessário”. A assessoria destacou ainda que ao dar alta à paciente, o HU-UFJF se colocou à disposição para qualquer esclarecimento ou assistência à saúde.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) declarou que ainda não recebeu notificação oficial sobre o caso e orientou como pacientes com casos semelhantes devem proceder. (Confira a íntegra abaixo)
Cirurgia no joelho errado
Maria Aparecida falou ao MGTV nesta quarta-feira (16), após receber alta da unidade do HU localizada no Bairro Santa Catarina.
“Quando acabou o efeito da sedação do joelho direito, foi que eu vi que eles tinham feito a cirurgia errada. Fui tentar mover a perna e senti a faixa. Chamei o médico e falei que não era o joelho que precisava ser operado. Fiz a ressonância e o tratamento todo foi para o outro”, contou à equipe de reportagem.
A paciente relatou ter entregue todos os laudos médicos mostrando qual joelho precisava da cirurgia e a equipe médica realizou uma marcação. “A moça fez um risco para poder ver. Quando o outro médico chegou, diz ele que tinha apagado. Não. Ela só circulou o joelho necessário”, afirmou Maria Aparecida.
A manicure disse ainda que aguardava há oito meses pela cirurgia. No período, teve o procedimento remarcado quatro vezes.
O marido dela, Cláudio Clemente Vale, contou que, na penúltima vez, a mulher chegou a passar pela triagem e a cirurgia foi desmarcada porque, segundo o médico, houve outra emergência. Agora a família pretende entrar com uma ação judicial contra o hospital.
“Em função do erro médico e da demora em relação à cirurgia, vamos entrar com pedido de indenização por danos morais e materiais. Ela tinha um joelho saudável e foram operados os dois joelhos”, explicou a delegada Daniele Sobral, que acompanha o caso.
Posicionamento UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informa que, em 2014, estabeleceu contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação, para realizar a gestão do Hospital Universitário (HU).
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Veículo: G1
Editoria: Pop e Arte
Data: 17/01/2019
Título: Filmes e séries vão cada vez mais ‘copiar’ internet e redes sociais?
G1 ouve especialistas e profissionais para saber quais chances de nossa vida digital dominar produções. Conheça produtor do cinema russo pioneiro dos ‘screenlife movies’.
Por Thaís Matos e Braulio Lorentz, G1
17/01/2019 06h00 Atualizado há um mês
Finalmente chegou sexta-feira e você está cansado de ficar olhando para a tela do computador ou para a telinha do seu celular pulando de app em app. Em busca de escapar desta vida hiperconectada, vai ao cinema. Quando olha para a telona, encontra várias telinhas…
Será que cada vez mais filmes e séries vão “copiar” internet e redes sociais? Quais as chances de nossa vida digital dominar um número maior de produções audiovisuais nos próximos anos? Para responder essas perguntas, o G1 foi atrás de especialistas e profissionais do cinema e da TV.
O principal nome para sacar essa tendência é Timur Bekmambetov, produtor e diretor de 57 anos que vive na ponte aérea Moscou-Los Angeles. Ele diz que não quer mais saber de Hollywood, após ter dirigido “O Procurado”, “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros” e a refilmagem de “Ben-Hur”.
Nascido no Cazaquistão, Bekmambetov gosta de usar o termo “screenlife movies”. E assina a produção de dois dos maiores sucessos do gênero: “Buscando” e “Amizade desfeita”. Ele tem mais 14 longas do tipo sendo produzidos.
Em 2018, “Buscando” ganhou elogios da crítica com narrativa feita através de telas de computador e smartphones. Neste suspense, um pai investiga o desaparecimento da filha pelas ruas invisíveis da internet.
“É uma nova linguagem. Não tem câmeras. Não tem edição tradicional. Mas dá para contar histórias e o custo é de zero a no máximo US$ 2 milhões. Venho fazendo isso por cinco anos e quero provar que isso não é uma enganação”, disse Bekmambetov em entrevista recente.
“Hoje, a maioria dos filmes normais te deixam com a sensação de que você já viu aquilo antes”, comentou o produtor, citando franquias como “Missão Impossível”.
Refletir as multitelas ou pedir que o espectador faça escolhas é o primeiro golpe em uma luta por atenção. Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que 95% das pessoas fica na internet enquanto assiste TV ou filmes e séries.
É também uma tentativa de oferecer o dinamismo ausente em histórias lineares, sem a interatividade dos games ou do episódio “Bandersnatch”, da série “Black Mirror”, lançado neste ano.
“É uma embalagem moderna. Tem o aspecto instigante de descobrir os efeitos das multiplicidade de telas na nossa vida”, avalia o roteirista e professor José Carvalho (de “Castelo Rá-Tim-Bum” e “Bruna Surfistinha”).
Experimentação
Para os especialistas ouvidos pelo G1, o audiovisual está vivendo um momento de experimentação de formatos. As escolas de cinema ainda enfrentam alguns dilemas técnicos da forma.
“Ainda estamos pesquisando como cortar, onde dar possibilidade de corte e ação do espectador, quanto tempo oferecer. Não há nada definido, mas muitas tentativas”, explica Almir Almas, Chefe do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da USP (Universidade de São Paulo).
No circuito comercial, as tentativas ainda são poucas. Em 2017, o suspense “Turno da Noite” estreou na mostra internacional de cinema com uma opção interativa.
Ao entrar na sessão, cada pessoa baixava um aplicativo e se conectava ao Wi-Fi do sistema. Durante a sessão, os espectadores respondiam perguntas feitas pelo filme e a média das respostas era reproduzida na tela.
Mas é preciso cuidado em forçar a barra só na tentativa de ser moderninho. “Histórias trazem a maneiras de contá-las. A forma é uma ferramenta ligada ao conteúdo, não são coisas separadas. Se inverter as relações, vai gerar um produto fraco e estranho”, avalia o roteirista e escritor Antonio Prata.
“Devemos pensar se aquilo que uma experiência dessas nos dá pode ser avaliado pelos critérios com que avaliamos a experiência mais convencional. Quando entramos sabendo de nossa capacidade de interferir, mobilizamos aspectos diferentes da nossa cognição. É uma brincadeira diferente”, avalia Christian Pelegrini, pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Terror e suspense saem na frente
Os filmes que usaram esses recursos nestes últimos anos são dos gêneros de terror e suspense. A tradição do gênero de absorver e ousar com as narrativas não é recente.
Foi pioneiro do estilo Found Footage (filme no estilo falso documentário feito a partir de “fitas encontradas”) nos anos 1980. O auge veio com “A Bruxa de Blair”, de 1999.
Em 2014, “Amizade desfeita” parecia ser um típico terror de high school americano. Mas os clichês tinham nova roupagem: tudo que se vê no filme é o que está na tela dos laptops dos personagens.
Na trama, uma turma de amigos é assombrada por forças sobrenaturais que agem por meio do perfil de uma colega que se matou após sofrer bullying. Teve orçamento estimado de US$ 1 milhão e arrecadou quase U$ 65 milhões.
Mais do que aderência do terror, o medo e a incerteza ainda associados a internet e redes sociais contribui para o bom casamento entre o gênero e forma.
“Há uma tendência observada na história da mídia de uma retratar a outra que chega com considerável alarmismo. Isso me parece normal”, avalia Pelegrini.
Mas a simulação das redes não é exclusiva das histórias de terror. Séries de comédia como “Modern Family” e “Web Therapy” utilizaram bem alguns aspectos dessa narrativa: são bons indicadores de que é bem-vinda a aposta nesse caminho por outras produções do gênero.
O primeiro episódio da quinta e última temporada de “Broad City”, série do Comedy Central, será todo como se as personagens Abbi e Ilana estivessem publicando suas estripulias nos Stories do Instagram. Mas a experiência será enjoativa? Só saberemos na próxima quinta-feira (24), quando o programa for ao ar nos Estados Unidos.
Experiência tipo ‘Você decide’
Depois de virar palavra fácil em agências de publicidade, a “experiência” invade o campo da ficção. Foi este conceito usado pela Netflix para divulgar seu primeiro conteúdo interativo para adultos, o filme da série “Black Mirror”, “Bandersnatch”.
Às vezes, o percurso de quem assiste é insosso: quando te obriga a escolher qual LP o personagem vai comprar. Mas tem hora que é interessante: quando você pode escolher entre enterrar ou esquartejar um personagem, mudando o rumo da história.
Experiências interativas como essa simulam um jogo. Mas também fazem lembrar um desses testes de internet. É quase um fluxograma em vídeo, em que você escolhe caminhos alternativos e passeia pela história de diversas formas.
Seja atraído pela curiosidade ou pela vontade quase narcisista de criar seu próprio filme, “Bandersnatch” chamou atenção e pode dar o tom de produções audiovisuais em 2019. Incorporar a linguagem da internet para contar uma história pode ser uma das apostas da indústria de filmes e séries neste ano.
“Narrativa é jogo e composição de fragmentos. O espectador não é mais passivo. Antes, ele era condicionado a consumir ficção em dia e horários estabelecidos e de maneira linear. O streaming e a internet romperam com isso e criaram um espectador que quer estar cada vez mais no controle e ser surpreendido”, diz Carvalho.
E no Brasil?
Nas universidades brasileiras, há alunos e professores testando transgressões narrativas. Em 2011, o filme “Trapézio”, trabalho do curso de cinema da USP, usou o sistema de TV digital brasileiro para criar um filme com quatro finais alternativos escolhidos pelo espectador.
Ao G1, o cineasta Fernando Meirelles, de “Cidade de Deus” e “O Jardineiro Fiel”, diz que tem muita vontade de fazer filmes com esse estilo. E pretende buscar outras referências para essa empreitada.
Segundo Pelegrini, o Brasil tem sido cada vez mais buscado por produtoras internacionais para firmar parcerias audiovisuais, o que pode colocar o país na mira dessas produções.
“Essas narrativas devem ter muito sucesso com o público por conta da educação audiovisual do brasileiro nos últimos 60 anos, com adesão muito forte à imagem”, diz o roteirista José Carvalho. “Mas ‘storytelling’ no Brasil precisa avançar.”
Antonio Prata concorda: “Ainda estamos aprendendo a fazer séries da maneira tradicional, não dá pra experimentar coisas novas enquanto ainda estamos trabalhando o básico”.
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Veículo: Franciscanos
Editoria: Programa Revista de Rádio
Data: 17/01/2019
Link: https://www.franciscanos-rs.org.br/programa-revista-de-radio-de-no-283/
Título: Programa “Revista de Rádio” de nº 283
INSTITUTO CULTURAL Pe. JOSIMO
PROGRAMA REVISTA DE RÁDIO
Produção e apresentação: Frei João Osmar
283º programa: 17 de janeiro de 2019
1- Abertura: Destaques da Semana: Fato político que marcou esta semana: O Decreto que libera a posse de armas de fogo no Brasil.
2- Resenha: Pois é, a cada dia que passa o Novo Governo surpreende com suas medidas. A desta semana terá graves consequências para a população brasileira, especialmente a mais pobre: A liberação da posse de arma de fogo. Cada brasileiro poderá ter mais que uma arma de fogo para sua autoproteção, tanto em casa quanto no seu local de trabalho. Agora vem a legalização das mesmas e suas consequências. Outros assuntos que tem haver com nós aqui no RS: Terça feira desta semana foi realizada em Hulha Negra, RS a Assembléia do Instituto Cultural Padre Josimo, entidade responsável pela publicação deste programa. Foi feita a avaliação das atividades do ano passado, programado o ano presente e eleita a nova Coordenação. Já na quarta feira aconteceu em Porto Alegre, iniciando na frente da sede do INCRA e passando por diversos órgãos afins, uma manifestação conjunta dos Povos Indígenas mostrando sua preocupação com as ações do novo Governo Federal.
3- Música: Demarcação Já com Ney Matogrosso.
4- Entrevista: Hoje continuamos tratando sobre o tema Religiosidade. Vamos continuar a conversa com Romi Bencke que é Pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB e Secretária Geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs – CONIC com sede em Brasília. Pr. Romi nasceu em Horizontina, RS, é Bacharel em filosofia e Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora, MG. Já trabalhou na Pastoral em vários lugares do RS e da Amazônia. Ela é casada e mora em Brasília. Nesta entrevista ela nos fala sobre a vida, fazendo uma distinção entre as “vidas” que merecem ser cuidadas, choradas por sua morte e as “vidas” que nem contam na sociedade, e por ocasião de sua morte não merecem choro nem luto. Também trata sobre o momento em que estamos vivendo em nosso País, caracterizado pela violência e da importância de cursos como este aqui em Santa Maria, onde foi realizada a entrevista; “Oscar Romero” em sua 19ª Edição.
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Veículo: Outras Palavras
Editoria: O Joio e o Trigo
Data: 17/01/2019
Título: O gatilho de Bolsonaro é rápido contra pobres, indígenas e quilombolas
O que o fim do conselho de segurança alimentar e nutricional nos diz sobre perseguição ideológica e o risco de o Brasil perder os avanços na luta contra a fome
Por Leandro Melito, especial para o Joio
Os ataques de primeira hora do governo Jair Bolsonaro às políticas de segurança alimentar e nutricional podem ser a pá de cal simbólica que levará o Brasil de volta ao Mapa da Fome. Passados apenas cinco anos desde a conquista histórica, quando o país teve menos de 5% da população em condição de insegurança alimentar, os passos são largos na direção contrária.
Assinada logo no primeiro dia de governo, a Medida Provisória 870 extinguiu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), principal canal da sociedade civil para o diálogo a nível federal em relação às políticas públicas voltadas para a segurança alimentar e nutricional. A rapidez com que a decisão foi anunciada enviou um sinal simbólico das prioridades da nova gestão – e, de outro lado, articulou forças para tentar recriar o colegiado e lutar contra o crescimento da fome.
Para um presidente que diz realizar uma espécie de “democracia direta”, a extinção do Consea poderia soar contraditória. Afinal, o conselho tinha dois terços dos integrantes indicados pela sociedade e garantia uma interlocução rara com as populações mais vulneráveis em termos de segurança alimentar e nutricional.
Eis aí uma explicação mais coerente: populações vulneráveis são alvo preferencial de Bolsonaro. Há tantas declarações preconceituosas contra pobres, indígenas e quilombolas que fica difícil selecionar alguma. Durante a campanha eleitoral, ele falou que essas populações precisavam parar de “coitadismo”.
“O Consea, bem como os demais conselhos vinculados à Presidência da República, foi extinto. Foram mantidas todas as competências que havia nos conselhos, mas agora em outros órgãos. A partir dessa forma de organização, a entrega governamental se tornará mais célere”, afirmou em nota o Ministério da Cidadania chefiado por Osmar Terra – que assumiu as atribuições da política de segurança alimentar e nutricional no novo governo. A nova estrutura é resultado da fusão de Desenvolvimento Social, Cultura e Esportes.
O que a nota do Ministério da Cidadania não explica é onde foram parar os conselheiros, quem exercerá as funções que cabiam a eles, quem nomeará essas pessoas, como será exercido o controle da sociedade sobre essas atividades, quem apresentará as prioridades nacionais em termos de segurança alimentar e nutricional e quem organizará as conferências setoriais.
Ao fim do Consea se somam o esvaziamento das funções da Funai, responsável pela política em relação aos povos indígenas, e uma enorme incerteza no Incra, o encarregado pela reforma agrária no território nacional. Nos primeiros 15 dias de governo, áreas indígenas e assentamentos foram atacados em várias partes do país.
Criado no governo Itamar Franco e reaberto no início do primeiro governo Lula, o Consea foi institucionalizado por meio da Lei Ordinária de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), de 2006. Fazia parte do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), que tem o objetivo de assegurar o direito à alimentação adequada a toda a população residente no território nacional, conforme prevê o artigo 6º da Constituição – que foi alterado em 2010 para passar a contemplar a alimentação entre os direitos constitucionais básicos.
As mudanças feitas por Bolsonaro revogam todas as funções do Consea, órgão de assessoramento direto da Presidência da República – excluem sua descrição como um componente do Sisan e revogam os pontos que tratam da composição do conselho.
Renato Maluf, que presidiu o Consea de 2007 a 2011, considera que a revogação dos artigos que tratam sobre o conselho na Losan abala o objetivo principal da legislação sobre segurança alimentar e nutricional, fruto de uma construção pactuada entre a sociedade civil e o governo.
“Não é uma mera revogação de artigo porque adultera fundamentalmente o que estava expresso na lei. Foi um golpe violento sobre a cidadania e as políticas voltadas a promover o direito à alimentação. A existência do Consea, o seu formato e a sua localização no Sistema Nacional de Segurança Alimentar constituem o próprio coração do que a lei pretende.”
Elisabetta Recine, professora da Universidade de Brasília, exercia a função de presidente do Conselho no momento da edição da MP 870 – o comando fica sempre a cargo da sociedade civil, mais um aspecto raro nos colegiados de órgãos públicos. Ela ressalta que a extinção do Consea tem como consequências o empobrecimento e a fragilização de políticas públicas voltadas para a segurança alimentar e nutricional.
“A partir do momento em que você começa a alterar a Losan, a partir do controle e participação social há uma perspectiva de fragilização e desestruturação do sistema do ponto de vista institucional, conceitual, de princípios e, portanto, também de programas”, aponta.
O Consea é tido como parte fundamental da trajetória singular do Brasil em termos de segurança alimentar e nutricional. Lá foram criadas ou aprimoradas várias das políticas que levaram o país a avanços rápidos em termos de combate à fome. Além da inclusão da alimentação como um direito constitucional e da elaboração da Losan, duas políticas estruturais na conexão entre agricultores e consumidores tiveram a atuação do conselho: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Também foi uma contribuição do Consea o Plano Safra da Agricultura Familiar, que passou a garantir aos pequenos produtores o financiamento de boa parte da produção, em montantes inéditos. A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planagro) e o programa de instalação de cisternas para combater os efeitos da seca no semiárido são dois outros exemplos de iniciativas que passaram pelo colegiado.
Além disso, o Consea abrigava diferentes segmentos da sociedade voltados ao fortalecimento das ações de segurança alimentar e nutricional. O colegiado por várias vezes atuou como um incentivador da intersetorialidade na máquina pública, ou seja, da articulação de diferentes estruturas de governo. Nesse sentido, existe receio de que a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, mantida nesse início de governo, perca vitalidade e se feche em objetivos setoriais, sem a visão articuladora trazida pelo Consea.
Elisabetta Recine ressalta que a garantia do direito humano à alimentação adequada passa pelo atendimento prioritário à população mais vulnerável a partir de um processo de participação e diálogo com o governo em relação às políticas públicas que tratam da segurança alimentar e nutricional.
“O grande valor do Consea é a representação prioritária dos grupos mais vulnerabilizados da sociedade brasileira, a parcela da população brasileira para a qual o direito humano à alimentação adequada é violado de maneira sistemática”, afirma.
Para Flávio Valente, consultor da FIAN – Organização pelo Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequadas, a extinção do Consea terá um impacto grande em países da América Latina e da África que vinham adotando junto com o Brasil a construção de uma política de segurança alimentar e nutricional.
Ele considera que a medida representa uma violação dos direitos humanos de uma parcela significativa da população brasileira e um ataque frontal na busca da redução das desigualdades no país. “Elimina a participação dos grupos sociais mais diretamente afetados pela fome e pelas doenças associadas à obesidade nas discussões sobre políticas públicas, em particular os indígenas, os quilombolas, os pequenos produtores rurais e as comunidades tradicionais. Considero um retrocesso de décadas em termos de políticas públicas”, afirma.
Valéria Burity, secretária-geral da FIAN no Brasil, entende que a extinção do Consea está inserida na perseguição ideológica anunciada pelo governo de Jair Bolsonaro. “O que tem se chamado de ideologia é tudo o que questiona a forma como eles querem conduzir o país. Com certeza o Consea fazia frente ao agronegócio, que ganha um superministério e tem pautado fortemente esse governo. Porque o Consea, nos campos em que ele não conseguiu incidir concretamente como reforma agrária e acesso ao território, ele pelo menos fazia uma denúncia ou trazia uma outra ótica”, aponta.
A organização criou um abaixo-assinado contra a decisão de Bolsonaro.
A sociedade civil representada no Consea se manifestou por meio de nota em que afirma que “recebeu, com surpresa e grande pesar, a decisão do governo federal recém-empossado” e defende a existência do conselho. “O formato de participação social adotado pelo Brasil na área de segurança alimentar e nutricional tem sido exemplo para inúmeros países. É preciso reforçar e consolidar o Consea como um espaço democrático do Estado brasileiro – e não de governos – dando voz às organizações sociais representativas para que as políticas públicas consigam dar resposta aos problemas dos setores mais vulneráveis da sociedade brasileira”, diz o texto.
O Projeto Reaja, ligado à Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma rede de estudos e ações em justiça alimentar que congrega diferentes áreas do conhecimento. Na visão do grupo, a medida é ilegal. “É contraditória aos próprios princípios do Sisan estabelecidos no artigo 8 da própria lei 11,346/2016; desconsidera a obrigatoriedade jurídica de vinculação do Poder Executivo de manutenção do Consea nos termos das metas 8,6 e 8,8 estabelecidas no Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 2016 – 2019; viola o princípio da vedação do retrocesso social; na condição de canal institucional, a extinção do Consea viola o princípio da participação popular, princípio estruturante do Estado Democrático de Direito (art. 1º da CF) e, consequentemente o direito humano à alimentação adequada (art. 6º da CF).”
Passos largos rumo ao Mapa da Fome
A MP 870 traz outras medidas com impacto na segurança alimentar e nutricional. De acordo com a medida passaram a ser competência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – chefiado pela ruralista Tereza Cristina (DEM/RS) – a reforma agrária, conservação e manejo relacionados a sistemas agroflorestais e demarcação de territórios indígenas e quilombolas.
Elisabetta Recine considera que essas medidas levam a um conjunto de perda de direitos que afetam a segurança alimentar e nutricional dessas populações. “Isso aponta para uma redução da capacidade do Estado de perceber, enxergar e agir no sentido de restituir as terras que são de direito desses povos e comunidades. E, portanto, restringir sua capacidade de ter uma vida autônoma e soberana segundo seus princípios”, afirma.
Francisco Menezes, que presidiu o Consea de 2004 a 2006, acredita que existe uma correlação de intenções nas medidas que foram adotadas em relação a esses povos. “Nós já identificamos eles como populações vulneráveis, que merecem uma cobertura maior por parte das políticas públicas de proteção social. Isso com certeza vai trazer um agravamento, pode inclusive trazer um retrocesso dentro daquilo que já foi conquistado.”
Ele aponta que antes que o governo Bolsonaro assumisse já haviam sido feitas advertências de que o Brasil estava em uma rota de retorno ao Mapa da Fome. Entre outras coisas, o índice de desemprego cresceu de maneira significativa desde 2014, a legislação trabalhista foi enfraquecida e os investimentos sociais serão reduzidos de maneira constante por ao menos vinte anos. Divulgado essa semana, o índice de miséria na América Latina cresceu, chegando a 63 milhões de pessoas, puxado pelo desempenho brasileiro.
“Na prática nós presenciamos já uma situação em que isso se expressa em diferentes partes da cidade e do campo. Já há muitas denúncias do quanto aumentou em determinados bolsões de pobreza essa carência”, afirma Menezes.
Em nota divulgada após a extinção do Consea, a Ação da Cidadania Contra a Fome a Miséria e Pela Vida – entidade fundada em 1993 por Herbert de Souza, o Betinho, e que desde então atua na luta por políticas públicas contra a fome e a miséria no Brasil – expressou preocupação.
“O ano que o país deve voltar ao Mapa da Fome da ONU (onde mais de 5% da população se encontra em insegurança alimentar) ser o mesmo ano que o Consea é esvaziado (ou extinto, ainda não temos clareza!) é de um surrealismo impar na história do país, e ao que parece, especialmente nas questões sociais, está caminhando rumo a um retrocesso social sem precedentes”, diz o texto.
Para Renato Maluf, a situação vem desde o golpe de 2016. “O Mapa da Fome foi divulgado ano passado com dados de 2016, que ainda não revelavam a gravidade da crise. O desse ano, com dados de 2017, já deve revelar a situação mais grave. Há realmente uma expectativa, se não chegar a voltar pro Mapa da Fome, que é uma probabilidade, certamente os indicadores estarão muito piores.”
Histórico
A história do Consea está ligada com a trajetória de redemocratização do país após o período de ditadura (1964 – 1985) e a consolidação da participação popular nas políticas públicas por meio da Constituição Cidadã de 1988.
“O conselho expressa a redemocratização, expressa o crescimento das organizações sociais em geral e movimentos sociais, e expressa a relevância do tema fome e do tema alimentos como justiça social e cidadania”, aponta Renato Maluf.
A I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição foi realizada no contexto da 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986. O relatório final aborda a “alimentação como um direito”, contempla o conceito de “segurança alimentar e nutricional” e propõe a formulação de uma Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), de um Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e de um Conselho Nacional de Alimentação e Nutrição.
Com a vitória de Fernando Collor na eleição de 1989, a esquerda derrotada nas urnas se organizou em um “governo paralelo” coordenado por Lula com o objetivo de apresentar propostas alternativas àquelas que estavam sendo implementadas pelo governo eleito por meio de discussões realizadas entre os partidos e as organizações da sociedade civil.
Em 1991, o “governo paralelo” apresentou a proposta de uma Política Nacional de Segurança Alimentar para o Brasil com o objetivo de “garantir a segurança alimentar, assegurando que todos os brasileiros tenham, em todo momento, acesso aos alimentos básicos de que necessitam” – de novo falava-se na criação de um Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Tradicional.
O impeachment de Fernando Collor, em 1992, deu origem ao Movimento pela Ética na Política, formado por um grupo de organizações da sociedade civil. Liderado pelo sociólogo Herbert de Souza, o grupo incorporou o tema da segurança alimentar e nutricional para fazer frente a uma realidade de 32 milhões de pessoas que estavam em situação de insegurança alimentar no país.
Desse movimento nasceu a Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e Pela Vida, que articulou a criação do primeiro Consea, durante o governo de Itamar Franco, em 1993.
“Nesse momento o flagelo da fome é inteiramente politizado, se torna uma questão política. E o Consea reflete muito isso. A fome como uma questão política, e não técnica. Você tem uma forte mobilização pela ética na política, pela cidadania, e a fome aparece como a negação disso. Toda uma mobilização vai nessa direção”, aponta Maluf.
Esse primeiro conselho, presidido pelo bispo dom Mauro Morelli, que atuou junto com Betinho na criação, funcionou até 1994 e foi composto por 10 ministros de Estado e 21 representantes da sociedade civil designados pelo presidente da República a partir de indicações do Movimento pela Ética na Política. A secretaria-executiva das ações de governo localizava-se no Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).
“Quando o Consea foi extinto, ali em 1995, uma das razões era justamente essa questão ideológica. Eliminar essa confrontação política e ideológica que existia e que era promovida nos debates do Consea. Porque era uma visão neoliberal. Agora tem outro contexto, não é só o neoliberalismo, mas também um autoritarismo muito forte”, aponta a secretária-geral da FIAN, Valéria Burity.
Na ocasião, a extinção do conselho nacional suscitou a criação de colegiados estaduais. Em 1996, apesar da ausência de uma articulação nacional, a sociedade civil continuou trabalhando a pauta da segurança alimentar e nutricional, com propostas que integraram o Relatório Nacional para a Cúpula Mundial da Alimentação (1996), elaborado pelo governo brasileiro com a participação de organizações. A mobilização dessas entidades em torno da Cúpula originou o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), em 1998.
“A sociedade civil teve alguma participação na elaboração do documento brasileiro da Cúpula de 1996 e em seguida tem a criação do Fórum como a principal rede nessa área e é um fórum que começa a dialogar com os governos estaduais”, aponta Renato Maluf.
O tema do combate à insegurança alimentar e nutricional também foi encampado na década de 1990 pela organização não governamental Instituto Cidadania, coordenada por Lula, que apresentou uma nova proposta de política nacional de segurança alimentar com contribuição dos movimentos e organizações da sociedade civil que atuavam nessa área, no momento em que o país registrava 44 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade alimentar – 28% da população.
Intitulada de Projeto Fome Zero, essa proposta se converteu no programa de governo implementado em 2003, quando foi recriado o Consea, dessa vez como um conselho ligado diretamente à Presidência da República.
“Quando o Lula ganhou a eleição, em 2002, o Fórum Brasileiro rapidamente articulou uma centena de representações que começaram a dialogar para recriar o Consea. Então, naquele momento já se tinha uma participação da sociedade civil acolhida nessa proposta generosa do governo Lula de nos colocar na Presidência da República”, aponta Maluf.
O fato de estar ligado à Presidência da República proporcionou ao conselho incidir sobre as políticas públicas que estavam discutidas nos diferentes ministérios, servindo também como espaço de interlocução dentre eles.
“O Consea exercia um papel de articulação de setores do governo e da sociedade e em alguns casos preenchia uma lacuna de articulação do próprio governo. Esse papel aglutinador era exercido porque estava na presidência da República e tinha a possibilidade e mobilizar os ministérios”, aponta Maluf. “O Consea quando deliberava não emitia panfletos, emitia suas proposições ou tomava posições e buscava fundamentá-las fortemente sem deixar de registrar os dissensos.”
Outro papel de relevância para o Consea foi o de articular a rede de conselhos nos estados e municípios, que hoje são cerca de 500. “Então ficamos muito preocupados que o encerramento do Consea signifique também fazer cessar essa vida intensa que conseguiu gerar através desse de participação social dentro do campo da segurança alimentar”, aponta Francisco Menezes.
Durante uma conversa com o Joio em dezembro, ao final do governo Temer, Elisabetta Recine destacou que uma das prioridades do Consea para 2019 seria a realização da 6ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, que já havia sido convocada para novembro daquele ano com o objetivo de monitorar os programas e elaborar propostas para o 3º Plano Nacional e o fortalecimento e ampliação das articulações entre o Consea Nacional, os estaduais e municipais.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 17/01/2019
Título: Termômetros passam dos 33 graus nesta quinta-feira em JF
Temperatura máxima é a maior de 2019 e a maior do verão registrada na cidade
Por Tribuna
17/01/2019 às 19h36
Apesar de o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ter emitido alerta para a possibilidade de chuva forte em Juiz de Fora e alguns pontos da Zona da Mata, a quinta-feira (17) teve acumulado de apenas 2,6 milímetros de precipitações na cidade. O que chamou a atenção foi a temperatura máxima registrada: 33,1 graus. A marcação, apontada pelos termômetros do 5º Distrito de Meteorologia, instalados no Campus da UFJF, é a maior de 2019 e a maior do verão, iniciado em 21 de dezembro. A mínima do dia foi de 19,4 graus.
Segundo o Inmet, os termômetros devem seguir no mesmo patamar nesta sexta-feira, com temperatura máxima oscilando entre 31 e 33 graus. A mínima tende a variar entre 19 e 21 graus. Mesmo que o alerta de chuva forte não tenha se concretizado, o instituto não descarta a possibilidade de pancadas e trovoadas em áreas isoladas da cidade nos próximos dias.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Empregos
Data: 17/01/2019
Título: UFJF encerra inscrições para seleção de professores do Colégio João XXIII
Serão selecionados dez professores recém-graduados em qualquer instituição, que serão beneficiados com bolsa de R$ 3.330,43
Por Tribuna
17/01/2019 às 15h37
A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da UFJF encerra, nesta sexta-feira (18), o prazo de inscrições para o processo seletivo do programa de residência docente. No total, serão selecionados dez professores recém-graduados em qualquer instituição, pública ou privada, que serão beneficiados com bolsa de R$ 3.330,43. A participação no programa terá duração de 12 meses, compreendendo o período de abril de 2019 a março de 2020. Nove professores irão atuar no Colégio de Aplicação João XXIII e uma bolsa será desenvolvida em uma escola municipal conveniada. As atividades do profissional residente deverão ser cumpridas em regime de dedicação exclusiva, com carga horária de 60 horas semanais de atividades presenciais e extraclasse. As inscrições podem ser feitas pelo site da Copese. As vagas serão distribuídas da seguinte forma: duas para Filosofia, Geografia, História ou Sociologia; duas para Ciências Biológicas, Física ou Química; uma para Matemática; uma para Letras – Língua Portuguesa; uma para Letras – Língua estrangeira (Inglês ou Francês ou Espanhol); uma vaga para Artes ou Música; e duas para Pedagogia ou Normal Superior ou Educação Infantil. O processo seletivo será composto por prova objetiva, redação, entrevista e análise de currículo.
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Veículo: Blasting News
Editoria: Polícia
Data: 17/01/2019
Título: Mulher acusa hospital de lhe ter operado o joelho errado
em MG VIDEO
Erro só foi notado pela própria paciente após o final do procedimento cirúrgico.
Publicado:
17/01/2019 11:28
Blog do Gouvea (VB)
(Revisado por Matteus Guimarães)
A manicure Maria Aparecida Vale, de 49 anos, acusa o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), em Minas Gerais, de lhe ter operado o joelho errado. De acordo com a paciente, na última terça-feira (15), ela deveria ter passado por uma cirurgia no joelho esquerdo, porém foi o outro que sofreu a intervenção dos médicos, e ela acabou tendo os dois operados.
Após perceber o erro, a equipe médica operou o joelho correto. Na manhã desta quarta-feira (16), a paciente recebeu alta e deixou o hospital com os dois joelhos enfaixados e usando uma cadeira de rodas. Ainda de acordo com a paciente, o joelho que era para passar pela intervenção havia sido sinalizado por uma enfermeira com um círculo.
Mesmo assim os médicos se confundiram, e ela foi perceber o equívoco somente após passar o efeito da anestesia. Todos os os laudos médicos foram apresentados indicando que a cirurgia seria no joelho esquerdo.
“Como estava sedada, só vi a cirurgia errada quando acabou o efeito da anestesia”, falou a mulher, que só descobriu o erro ao movimentar a perna e perceber a existência da faixa. A manicure disse ainda que o médico justificou o erro afirmando que a marca tinha se apagado, fato que ela questiona.
Uma advogada já foi contratada e pedirá indenização por danos materiais e morais e pela demora em fazer a cirurgia, que estava programada há oito meses, mas teve que ser remarcada quatro vezes desde então.
UFJF e Conselho Regional de Medicina se manifestam
A Universidade Federal de Juiz de Fora informou que na tarde desta quarta-feira (16) oficiou a Superintendência do Hospital Universitário para a apuração rigorosa sobre o que eles classificam como suposto erro médico. A UFJF disse ainda que estabeleceu em 2014 um contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, para realizar a gestão do HU. Essa empresa é vinculada ao Ministério da Educação.
Já o Conselho Regional de Medicina orientou que a paciente pegue uma cópia do prontuário médico e faça uma denúncia na Delegacia do Conselho. Após receber esse registro, o órgão analisará as informações e abrirá sindicância.
Caso haja indícios de irregularidade, será aberto processo ético profissional e a punição poderá variar desde advertência confidencial até a cassação do direito de exercer a profissão.
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cidade
Data: 18/01/2019
Título: UFJF divulga resultado do Programa de Mobilidade Internacional Docente
Por DIARIO REGIONAL
A Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), divulgou na tarde desta quinta-feira, 17, o resultado parcial do processo seletivo para o preenchimento de cinco vagas destinadas ao Programa de Mobilidade Internacional Docente (Promid 2019), em colaboração com a Temple University, da Philadelphia, nos Estados Unidos (EUA).
Os professores aprovados no processo de seleção terão sessenta dias, a partir da data de publicação do resultado final, para confirmar sua participação no programa, sob pena de eliminação sumária.
Os recursos relativos ao resultado parcial poderão ser apresentados nesta quinta-feira, 17. O candidato deverá apresentar justificativa que embase seu pedido pelo e-mail promid@ufjf.edu.br.
O resultado final, após recursos, será divulgado até as 18 horas do próximo sábado, 19.
O programa
O Promid tem por objetivo fomentar a internacionalização do currículo da UFJF por meio do programa “Academic English Immersion Program”, da Temple University. Foram selecionados cinco professores para receberem bolsa no valor de US$ 5 mil.
Os docentes terão aulas de gramática, inglês acadêmico e participarão de encontros com estudantes e outros docentes, para discutir questões relacionadas à língua inglesa. Em contrapartida, oferecerão uma disciplina em língua inglesa no Global July 2020 e, pelo menos, três disciplinas regulares na UFJF, a fim de promover a internacionalização do currículo da instituição.
O programa terá duração de oito semanas, podendo ser cursado, a critério do selecionado, em uma das seguintes datas: de 4 de março a 27 de abril; de 29 de abril a 21 de junho; de 24 de junho a 16 de agosto; de 26 de agosto a 18 de outubro; ou de 21 de outubro a 13 de dezembro de 2019.
Fonte: UFJF
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 18/01/2019
Título: Jovem faz tatuagem de patrimônios e monumentos históricos para homenagear Juiz de Fora
Ana Luíza Tavares disse que declarou seu amor à cidade com o desenho.
Por G1 Zona da Mata
18/01/2019 17h48 Atualizado há 6 dias
Uma juiz-forana gravou na pele uma homenagem aos prédios históricos e monumentos do município. Ana Luíza Tavares, de 26 anos, declarou seu amor à cidade com uma tatuagem.
“Nasci e morei praticamente a vida toda na cidade. Todo mundo sabe que eu sou apaixonada por Juiz de Fora e sempre tive muita vontade de fazer uma tatuagem para representar todo esse amor e todas as experiências e referências que tenho daqui”, contou a jovem, que cursa a faculdade de Direito na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O desenho homenageia o monumento “Menino Empinando Pipa”, que fica no canteiro central da Avenida Presidente Itamar Franco, feito em homenagem ao pintor Cândido Portinari, a capela do Cristo Redentor que fica no Mirante do Morro do Imperador, o Paço Municipal e o prédio do Museu Mariano Procópio.
Ana Luíza disse que procurou ideias de tatuagens nas redes sociais e acabou achando uma no estilo que queria, mas era da cidade de Londres. “Achei incrível e fiquei me perguntando se teria como fazer de Juiz de Fora, se teríam pontos turísticos que dariam um bom desenho. Foi quando resolvi levar essa ideia para Lígia Castro”. A estudante conta que mostrou um modelo para a tatuadora e o restante foi por conta da profissional.
“Com certeza a cidade tem muitos outros monumentos significativos, mas esses certamente são muito especiais e se identificam com a minha história aqui”.
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Veículo: Diário de Petrópolis
Editoria: ENEM
Data: 18/01/2019
Título: Enem 2018: nota do exame sai nesta sexta-feira (18)
Wellington Daniel, especial para o Diário
Mais de quatro milhões de estudantes realizaram as provas do Enem nos dias 4 e 11 de novembro de 2018 em todo o Brasil. Depois de um pouco mais de três meses, agora eles estão esperando para saber o resultado da avaliação. Segundo o calendário, toda essa espera deve acabar nesta sexta-feira (18) quando os resultados serão divulgados.
Em Petrópolis, os estudantes se dividem entre o nervosismo e uma possível calma. Ana Clara Simonel, de 18 anos, recebeu nessa semana o resultado de sua aprovação no vestibular da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) no curso de Letras. Já se preparando para essa mudança, ela diz que isso ajudou a não ficar tão nervosa com o resultado do Enem, mas ainda assim espera uma boa nota.
– O Enem, de fato, é e sempre foi a melhor opção para entrar em uma faculdade, por isso estou na expectativa de que eu consiga uma boa nota. Mas eu acho a prova muito injusta em relação ao vestibular da UFJF. A interpretação das questões do Enem é relativa e o nervosismo atrapalha um pouco. E nós aprendemos muito mais que interpretação no Ensino Médio – diz.
Brandy Belo, de 19 anos, deseja cursar Artes Cênicas e diz estar disposta a não desistir.
– Eu não me sinto nervosa para o resultado. No fundo, sei que dei o meu melhor e mesmo que não consiga a nota que eu preciso para uma faculdade, tento de novo esse ano e vou tentando até conseguir passar. O importante é não desistir quando se tem um obstáculo no caminho – relata.
Já a estudante Lívea Rosa demonstra ansiedade em relação aos resultados. Ela tem 17 anos e deseja cursar Direito.
– Desde o dia 11, eu sou consumida por expectativa. Aguardava ansiosamente pelo dia 18 de janeiro e mal posso acreditar que já é amanhã. Independente do resultado, creio que dei o meu melhor. Espero pelo resultado repleta de esperança, acreditando e ansiando ingressar em meu curso – conta.
Raquel Martins se formou em Psicologia em janeiro de 2019, mas conta que não conseguiu entrar na faculdade de primeira com a nota do Enem. Dentro do que aprendeu no curso e dessa experiência, ela aconselha aos estudantes manterem a calma.
– É só mais uma prova. Eu vejo muitos estudantes fazendo Enem como se fosse a prova mais importante da vida deles. A nota que você tirar não vai te definir para o resto da vida. E são tantos fatores envolvidos na realização do exame, como estresse, medo e ansiedade. Às vezes, as pessoas até se sentem mal durante a prova e devido a isso, não tiram uma nota tão boa. Quando fiz no terceiro ano e não consegui uma boa nota, eu não desisti. Então, eu sempre aconselho a não desistirem e não se acomodarem – incentiva.
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Veículo: Baltashow Notícias
Editoria: Artigo
Data: 18/01/2019
Título: Jovem faz tatuagem de patrimônios e monumentos históricos para homenagear Juiz de Fora
18/01/2019 14:54 MAIS NOTICIAS
Jovem faz tatuagem de patrimônios e monumentos históricos para homenagear Juiz de Fora
Uma juiz-forana gravou na pele uma homenagem aos prédios históricos e monumentos do município. Ana Luíza Tavares, de 26 anos, declarou seu amor à cidade com uma tatuagem.
“Nasci e morei praticamente a vida toda na cidade. Todo mundo sabe que eu sou apaixonada por Juiz de Fora e sempre tive muita vontade de fazer uma tatuagem para representar todo esse amor e todas as experiências e referências que tenho daqui”, contou a jovem, que cursa a faculdade de Direito na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O desenho homenageia o monumento “Menino Empinando Pipa”, que fica no canteiro central da Avenida Presidente Itamar Franco, feito em homenagem ao pintor Cândido Portinari, a capela do Cristo Redentor que fica no Mirante do Morro do Imperador, o Paço Municipal e o prédio do Museu Mariano Procópio.
Ana Luíza disse que procurou ideias de tatuagens nas redes sociais e acabou achando uma no estilo que queria, mas era da cidade de Londres. “Achei incrível e fiquei me perguntando se teria como fazer de Juiz de Fora, se teríam pontos turísticos que dariam um bom desenho. Foi quando resolvi levar essa ideia para Lígia Castro”. A estudante conta que mostrou um modelo para a tatuadora e o restante foi por conta da profissional.
“Com certeza a cidade tem muitos outros monumentos significativos, mas esses certamente são muito especiais e se identificam com a minha história aqui”.
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Veículo: O Vermelho
Editoria: Geral
Data: 18/01/2019
Link: http://www.vermelho.org.br/noticia/318117-1
Título: Ministro culpa “ativistas da AP-ML” pelo fechamento de seus cursos
O atual ministro da Educação, Ricardo Vélez, passou por dois cursos de pós-graduação que foram extintos pelo MEC por serem muito ruins. Em artigo, Vélez disse que o fechamento dos cursos ocorreu por perseguição ideológica e culpou “antigos ativistas da Ação Popular Marxista-Leninista”, organização conhecida como AP-ML, dissolvida em meados da década de 70
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, tem em seu currículo passagens por dois programas de pós-graduação (foi, inclusive, organizador de um deles) em filosofia mal avaliados pelo próprio MEC (Ministério da Educação) e que foram extintos. Em artigo publicado em 2009, ele atribuiu o fechamento de ambos a uma perseguição ideológica por parte da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao ministério, responsável pela avaliação dos cursos de mestrado e doutorado.
Segundo matéria do portal UOL, o programa de mestrado e doutorado em Pensamento Luso-Brasileiro, da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, e o programa de mestrado em Pensamento Brasileiro, da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora-MG), do qual Vélez foi organizador funcionaram até 1996 e 1997, respectivamente. E depois, segundo o atual ministro, caíram na “guilhotina ideológica oficial”. No artigo “Quem Tem Medo da Filosofia Brasileira?”, de dez anos atrás, Vélez Rodrigues aponta que os responsáveis pel o que ele qualifica como perseguição seriam funcionários do MEC ligados à AP (Ação Popular), organização de esquerda com origem católica. “Os artífices dessa façanha (ocorrida nas três últimas décadas do século passado) foram os burocratas da Capes no setor de filosofia, comandados pelo padre jesuíta Henrique Cláudio de Lima Vaz”.
Vélez atribuiu à ditadura militar (1964-1985), regime identificado como de direita, a nomeação de integrantes de um grupo de esquerda no MEC. “Os fatos são simples: no período em que o general Rubem Ludwig foi ministro da Educação, ainda no ciclo militar, os antigos ativistas da Ação Popular Marxista-Leninista receberam, à sombra do padre Vaz, a diretoria dos conselhos da Capes e do CNPq, na área mencionada”.
Especialista na história da ditadura militar e ex-coordenador da área de História na Capes, o professor Carlos Fico, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), coloca em dúvida a versão de Vélez. “Há algum descompasso na cronologia do ministro. A ideia de que a AP abandonaria a luta armada em função do acordo é estapafúrdia porque já não existia luta armada. E ele não poderia ter feito acordo com a AP, que se dissolveu por iniciativa própria”, avalia.
O general Ludwig foi ministro da Educação entre 1980 e 1982, e a luta armada havia terminado em meados dos anos 70. Além disso, a Ação Popular, que de fato teve o padre Vaz como ideólogo, não aderiu a esse tipo de luta. A maioria dos membros da AP se incorporou ao PCdoB em 1973.
Não surpreende que Vélez alimente teorias da conspiração sem relação com a realidade. Um dos “pensadores” que influenciaram sua formação — e a quem se atribui a própria indicação de Vélez para o ministério — foi Olavo de Carvalho, uma espécie de guru da extrema-direita, muito influente nas redes sociais, mas completamente desprezado nos meios acadêmicos, onde suas teorias são consideradas extravagantes, não-científicas e até mesmo bizarras. Recentemente, Olavo questionou se a Terra orbita mesmo em volta do Sol. Ele também duvida da teoria da relatividade de Einstein e já chegou a verbalizar pérolas como a de que a Pepsi Cola usa fetos abortados na sua receita.
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Veículo: Coluna de Turismo
Editoria: Destaque
Data: 18/01/2019
Link: http://colunadeturismo.com/?p=168838
Título: Ronei Glanzman é o novo secretário nacional da Aviação Civil
18/01/2019 Ariel Figueroa
O ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nomeou nesta quarta-feira (16) Ronei Saggioro Glanzmann como novo secretário nacional da Aviação Civil, órgão agora vinculado ao Ministério da Infraestrutura. Ele substitui Dário Rais Lopes. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União.
Glanzmann ingressou no serviço público como servidor concursado no cargo de analista do Banco Central. Em 2006, foi cedido à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), onde atuou, dentre outras funções, como Gerente de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado e representante do Brasil no Painel de Estatística da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), em Montreal, no Canadá.
Dentro da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Glanzmann foi diretor de Outorgas e Patrimônio de 2011 a 2017 e, recentemente, passou a ocupar a função de diretor de Políticas Regulatórias, já quando o órgão fazia parte do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
O novo secretário também fez parte Comissão de Especialistas para a Revisão do Código Brasileiro de Aeronáutica, formada pelo Senado, durante os anos de 2015 e 2016.
Ronei Glanzmann é economista formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, com MBA em Mercado de Capitais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialização em Economia do Bem Estar pela Universidad Pablo de Olavide, em Sevilha, na Espanha.
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Veículo: Bol
Editoria: Notícias
Data: 18/01/2019
Título: Ministro da Educação trabalhou em cursos mal avaliados e fechados pelo MEC.
Wellington Ramalhoso
Do UOL, em São Paulo
18/01/2019 04h00
O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, tem em seu currículo passagens por dois programas de pós-graduação (foi, inclusive, organizador de um deles) em filosofia mal avaliados pelo próprio MEC (Ministério da Educação) e que foram extintos. Em artigo publicado em 2009, ele atribuiu o fechamento de ambos a uma perseguição ideológica por parte da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), fundação vinculada ao ministério, responsável pela avaliação dos cursos de mestrado e doutorado.
A avaliação da Capes considera aspectos como as condições de infraestrutura, a capacidade de pesquisa e formação e a produção intelectual dos programas de pós. O governo usa os resultados como parâmetro para definir os investimentos. Cursos que recebem notas baixas deixam de receber recursos e podem ser descredenciados pelo MEC, o que representa o fechamento.
Rodríguez orientou pesquisas e participou do programa de mestrado e doutorado em Pensamento Luso-Brasileiro, da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, e do programa de mestrado em Pensamento Brasileiro, da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora-MG), do qual foi organizador.
De acordo com Rodríguez, os programas funcionaram até 1996 e 1997, respectivamente. No artigo “Quem Tem Medo da Filosofia Brasileira?”, de dez anos atrás, o atual ministro disse que ambos caíram na “guilhotina ideológica oficial”.
Os responsáveis pela perseguição seriam, segundo Vélez, funcionários do MEC ligados à AP (Ação Popular), organização de esquerda com origem católica. “Os artífices dessa façanha (ocorrida nas três últimas décadas do século passado) foram os burocratas da Capes no setor de filosofia, comandados pelo padre jesuíta Henrique Cláudio de Lima Vaz”.
Vélez diz que ditadura cedeu cargos à esquerda e é contestado
Vélez atribuiu à ditadura militar (1964-1985), regime identificado como de direita, a nomeação de integrantes de um grupo de esquerda no MEC. “Os fatos são simples: no período em que o general Rubem Ludwig foi ministro da Educação, ainda no ciclo militar, os antigos ativistas da Ação Popular Marxista-Leninista receberam, à sombra do padre Vaz, a diretoria dos conselhos da Capes e do CNPq, na área mencionada”.
Ao tentar explicar o possível motivo da entrada de representantes da esquerda em uma ditadura de direita, o atual ministro citou fatos históricos de forma imprecisa. “Especula-se que o motivo da concessão fosse uma negociação política: eles prometiam abandonar a luta armada. A preocupação dos militares residia no fato de que foi esse o único agrupamento de extrema esquerda que não se organizou explicitamente em partido político”, escreveu Vélez
Especialista na história da ditadura militar e ex-coordenador da área de História na Capes, o professor Carlos Fico, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), coloca em dúvida a versão de Vélez. “Há algum descompasso na cronologia do ministro. A ideia de que a AP abandonaria a luta armada em função do acordo é estapafúrdia porque já não existia luta armada. E ele não poderia ter feito acordo com a AP, que se dissolveu por iniciativa própria”, avalia.
O general Ludwig foi ministro da Educação entre 1980 e 1982, e a luta armada havia terminado em meados dos anos 70. Além disso, a Ação Popular, que de fato teve o padre Vaz como ideólogo, não aderiu a esse tipo de luta. Participaram da AP figuras como o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, e o senador José Serra (PSDB-SP).
O historiador não acredita que a ditadura tenha feito acordo com uma organização esquerdista. “O general Ludwig era bastante rigoroso com a esquerda, como no episódio em que se recusou a reconhecer a UNE (União Nacional dos Estudantes) em plena abertura, e jamais faria acordo com ela.”
Como o artigo voltou a circular recentemente, um grupo de intelectuais publicou no fim de 2018, já após a nomeação do ministro, um texto de desagravo ao padre Vaz. “Como um general faria tal negociação com um filósofo, professor e padre de orientação popular, e entregaria ao mesmo o controle ideológico de organismos tão importantes do Ministério da Educação? A versão é completamente absurda”, diz o texto assinado por cerca de 250 pessoas. Entre elas, estão José Geraldo de Sousa Junior, ex-reitor da UnB; Otília Arantes, livre docente da USP; Alcides Rodriguez Benoit, livre docente da Unicamp; e Adriano Correia, professor da Universidade Federal de Goiás e presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia.
O atual coordenador da área de filosofia da Capes, Nythamar de Oliveira, professor da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), também diverge de Vélez. “Todos os rumores, ruídos e repercussões em torno de uma suposta ligação do padre Henrique Vaz com o então diretor-geral da Capes e com setores de esquerda que teriam se infiltrado no MEC ou na Capes não passam de vãs elucubrações sem quaisquer embasamentos nos fatos históricos”, afirma.
Crítica ao ministro e defesa da Capes Além de defender o legado intelectual de Vaz, os responsáveis pelo desagravo ao padre Vaz fazem críticas à atividade acadêmica do novo ministro. “O sr. Vélez Rodriguez possui em sua produção teórica artigos claramente ideológicos e tendenciosos, bastante afastados de temas propriamente acadêmicos e filosóficos. (…) a grande parte de sua imensa bibliografia constitui-se de artigos de jornal ou de publicações em revistas sem valor acadêmico”.
Nythamar de Oliveira, que não assinou o desagravo, rejeita a possibilidade de uso de critérios ideológicos nas avaliações feitas pelas Capes. “Todos os processos avaliativos da Capes que resultaram no fechamento de programas de pós-graduação seguiam critérios estritamente acadêmicos, técnicos e de avaliação realizada por pares — e os cursos de pós em filosofia da Gama Filho e da UFJF não foram nenhuma exceção”, argumenta.
Carlos Fico também defende o trabalho desenvolvido pela fundação. “A avaliação é conduzida por equipes que, muito dificilmente, serão afinadas em termos teóricos ou ideológicos. Depois disso, ela é submetida ao conselho técnico-científico para revisão. O descredenciamento de programas não é feito pelo corpo técnico da Capes, mas recomendado pela equipe de avaliação composta por professores pesquisadores altamente qualificados”.
Racha na filosofia O diretor da Capes na gestão de Ludwig, Cláudio de Moura Castro, não foi localizado pela reportagem. Em artigo publicado em 2006 sobre as memórias da passagem no comando da fundação, ele não citou negociações com a Ação Popular nem a influência do padre Vaz. Mas em um breve trecho apontou que “a filosofia estava dilacerada em uma controvérsia com o movimento da ‘filosofia brasileira'”, ao qual Vélez se integrou.
“A meu ver, este seria o ponto nevrálgico de todos os mal-entendidos e a origem de várias controvérsias que ligam de maneira errônea o padre Vaz a movimentos esquerdistas no MEC ou na Capes, quando, na verdade, o padre foi processado pelo regime militar”, analisa Nythamar de Oliveira.
“Houve nos anos 1990 certo desconforto da parte de algumas personalidades da área com relação aos profissionais que se dedicavam, como o professor Vélez, ‘ao estudo da nossa cultura filosófica’. Isso pode ter ocorrido por questões pessoais, de orientação política ou até mesmo por convicções quanto ao papel e à natureza da investigação filosófica. Mas nada disso autoriza a disseminação de rumores ou comentários difamatórios sobre pensadores como Vaz”, afirma sobre as divergências entre grupos de filósofos.
MEC não se pronuncia O UOL procurou o MEC desde a última segunda-feira (14), por telefone e email, para que o ministro se manifestasse sobre as críticas e dissesse se mantém as afirmações feitas nos artigos, mas não obteve resposta até esta quinta (17).
Procurada pela reportagem para informar os resultados das avaliações que levaram ao fechamento, na década de 1990, dos programas nos quais Vélez trabalhou, a Capes também não se manifestou até as 17h desta quinta-feira.
Dois citados pelo ministro já estavam mortos na época em que o ministro publicou o artigo. Apontado como responsável pela negociação de cargos no MEC durante a ditadura, o general Ludwig morreu em 1989, aos 63 anos. Padre Vaz, filósofo e teólogo, morreu em 2002, aos 80 anos.
O UOL também manteve contato com Abilio Afonso Baeta Neves, que presidiu a Capes durante a gestão Michel Temer (MDB) e o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), período em que os programas defendidos por Vélez foram fechados, mas até o fechamento desta reportagem ele não havia comentado o caso.
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Veículo: Lunetas
Editoria: Notícias
Data: 18/01/2019
Link: https://lunetas.com.br/alfabetizacao-metodo-fonico/
Título: Alfabetização: o que muda do método global para o método fônico?
Método fônico e método global: você sabe qual a diferença entre um e outro? Entenda o que muda com a decisão do novo Ministro da Educação
Centro de Referências em Educação Integral
O Centro de Referências em Educação Integral divulga experiências, metodologias e reportagens sobre o tema da educação integral no Brasil. Traz também um glossário que explica conceitos relacionados à educação e desenvolvimento integral e uma agenda com eventos pertinentes à proposta.
Publicado em: 18.01.2019 Atualização: 29.01.2019
Com o fim da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), cuja extinção foi uma das medidas do novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, foi criada a Secretaria de Alfabetização.
Muitos pais, professores e cuidadores podem ficar em dúvida sobre o que muda com a nova pasta, e as estratégias que ela pretende seguir. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a proposta é promover a alfabetização não apenas de Português, mas também de novas tecnologias.
Logo após a posse de Jair Bolsonaro, Vélez declarou que pretende substituir as estratégias globais de aprendizado pelo método fônico.
O que é método fônico?
Trata-se de um processo de alfabetização em que se aprende os sons de cada letra e a partir de cada fonema e se constrói os sons em conjunto para alcançar a pronúncia completa da palavra.
Até então, utiliza-se o método global, em que se aprende frases inteiras. Além dessas duas, há pelo menos outras duas linhas de pensamento acerca do tema alfabetização: a estratégia que aproveita conceitos das duas anteriores, e por último a que compreende que a aprendizagem depende mais do professor e sua abordagem de ensino, independentemente do método utilizado.
Panorama da alfabetização no Brasil – Do final do século XIX até as primeiras décadas do século XXI passamos de 17,7% de brasileiros alfabetizados (Censo de 1872) para 93% da população com 15 anos ou mais de idade. (Fonte: IBGE, 2017)
O que muda na prática?
O MEC não possui o poder de obrigar as redes municipais de ensino responsáveis pela alfabetização a adotar um método ou outro. Porém, o novo ministro já sinalizou que a pasta criará programas de alfabetização nos moldes do método fônico.
Também é uma prática que secretarias de educação que adotam as regras recebam verbas extras e subsídio pedagógico da Secretaria recém-criada, como uma forma de incentivo.
Nosso parceiro Centro de Referências em Educação Integral ouviu alguns especialistas em alfabetização para repercutir as reflexões que a decisão suscita.
Hilda Micarello, professora na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), lembra ainda que é preciso articular a formação de professores, produção de materiais didáticos, infraestrutura das escolas e bibliotecas e avaliações com a própria secretaria de Educação Básica.
“A alfabetização é uma etapa sob responsabilidade dos municípios, o ente federado com menor poder orçamentário. A União deve ser um ente indutor de políticas e dar apoio financeiro e condições”, diz a especialista. Até o momento, no entanto, nenhum programa ou aporte de investimento foi anunciado.
Saiba mais sobre o assunto no site do Centro de Referências em Educação Integral.
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Veículo: Baltashow
Editoria: Notícias
Data: 18/01/2019
Título: Jovem faz tatuagem de patrimônios e monumentos históricos para homenagear Juiz de Fora
18/01/2019 14:54 MAIS NOTICIAS
Jovem faz tatuagem de patrimônios e monumentos históricos para homenagear Juiz de Fora
Uma juiz-forana gravou na pele uma homenagem aos prédios históricos e monumentos do município. Ana Luíza Tavares, de 26 anos, declarou seu amor à cidade com uma tatuagem.
“Nasci e morei praticamente a vida toda na cidade. Todo mundo sabe que eu sou apaixonada por Juiz de Fora e sempre tive muita vontade de fazer uma tatuagem para representar todo esse amor e todas as experiências e referências que tenho daqui”, contou a jovem, que cursa a faculdade de Direito na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
O desenho homenageia o monumento “Menino Empinando Pipa”, que fica no canteiro central da Avenida Presidente Itamar Franco, feito em homenagem ao pintor Cândido Portinari, a capela do Cristo Redentor que fica no Mirante do Morro do Imperador, o Paço Municipal e o prédio do Museu Mariano Procópio.
Ana Luíza disse que procurou ideias de tatuagens nas redes sociais e acabou achando uma no estilo que queria, mas era da cidade de Londres. “Achei incrível e fiquei me perguntando se teria como fazer de Juiz de Fora, se teríam pontos turísticos que dariam um bom desenho. Foi quando resolvi levar essa ideia para Lígia Castro”. A estudante conta que mostrou um modelo para a tatuadora e o restante foi por conta da profissional.
“Com certeza a cidade tem muitos outros monumentos significativos, mas esses certamente são muito especiais e se identificam com a minha história aqui”.
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Veículo: Estadão
Editoria: Política
Data: 18/01/2019
Título: ‘Eu vou ali no cantinho e abaixo as calças, aí é só alegria’
Ricardo Paes Sandré, ex-diretor do Centro de Saúde e genro do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, é alvo de investigação do Ministério Público do Estado por denúncias de funcionárias e ex-servidoras da Corte que lhe atribuem ‘assédios sexuais’
Luiz Vassallo
17 Janeiro 2019 | 05h00
“Se você quiser um pinto amigo, eu estou disponível”. “É simples: eu vou ali no cantinho e abaixo as calças, aí é só alegria!”. “Ih, lá embaixo deve estar cheio de teia de aranha”. Estas e outras declarações constam em relatos de sete funcionárias e ex-servidoras do Tribunal de Justiça de Goiás sobre suposto assédio sexual e moral que dizem ter sofrido de Ricardo Paes Sandré, servidor de carreira e ex-diretor do Centro de Saúde da Corte. Sandré é genro do presidente do Tribunal, desembargador Gilberto Marques Filho.
Testemunhas em processo administrativo que corre no TJ e de inquérito no Ministério Público Estadual de Goiás, as mulheres foram convocadas a depor na Corte entre os dias 18 e 21 de janeiro. As investigações correm desde maio de 2018. Inicialmente, elas prestaram depoimento ao Ministério Público do Trabalho. O caso foi então encaminhado à Promotoria estadual.
Trecho de depoimento de estagiária.
Após as denúncias, Sandré pediu exoneração do cargo de diretor do Centro de Saúde do Tribunal e requereu a abertura de processo administrativo interno na Corte. Entre 20 de setembro e 19 de dezembro, ele gozou de licença-prêmio, concedida pela Secretaria de Recursos Humanos do TJ de Goiás. Atualmente, está em férias.
Na Justiça, sua defesa obteve liminar, concedida pelo juiz Reinaldo Alves Ferreira, para que obtivesse acesso ao inquérito que corria em sigilo no Ministério Público Estadual. Ele tem movido ações contra as testemunhas e promotores que o investigam.
As servidoras que prestaram depoimento afirmam que, como represália, Sandré mudava escalas de trabalho constantemente, barganhava a retirada e a concessão de gratificações e ameaçava não autorizar férias.
Trecho de depoimento de ex-servidora
Uma funcionária afirmou ter entrado em depressão após supostas perseguições. “Quando eu ficava irritada com as insinuações sexuais, (ele) dizia que adoraria me acalmar na cama. Certa feita disse: “Estou com dor de garganta hoje (…) seu marido faz isso com a sra., doutora?”.
Ela relata ter ouvido suposta barganha de gratificações. “Dra, mas eu posso ver uma gratificação, ou poderia deixar a sua, para caso você queira virar minha amante”.
A médica afirma que rebateu o convite. “Não conseguindo controlar minha indignação ao ser tratada como objeto, respondi que era uma ótima ideia, e porque nós não perguntávamos para a Carol (esposa do mesmo), o que ela achava disso.”
Segundo a testemunha, ‘no início do mandato do novo presidente (sogro de Ricardo Sandré e que o dr. Ricardo fazia questão de relatar aos quatro ventos que precisa aproveitar agora para mandar por ser genro do presidente do TJ), as perseguições se intensificaram’.
Trecho da decisão que liberou a Sandré acesso ao inquérito, que contém os nomes e depoimentos das denunciantes
Uma ex-estagiária do Tribunal de Justiça prestou depoimento às autoridades. Ela afirma que ‘durante as caminhadas nos corredores’ Sandré a ‘abordava e constantemente com uma série de perguntas como’: ‘Você é virgem?’, ‘Você tem namorado?’ ‘Você precisa é dar!’
A ex-estagiária afirma que, certa vez, abraçou uma amiga contratada para a limpeza da Corte, quando Sandré apareceu.
“Lésbica??? Ah, não! Duas lésbicas eu não aceito não! Comigo tem que gostar de homem! Pra resolver seus problemas, você tem é que dar”, relatou.
COM A PALAVRA, O ADVOGADO THOMAZ RICARDO RANGEL, QUE DEFENDE RICARDO PAES SANDRÉ
“O contexto é bem mais amplo do que só essa história. Isso é tão verdade que o processo administrativo, que é sigiloso para quase todas as pessoas, são as denunciantes que te levaram essa notícia. Isso é o que eu estou afirmando.
O que de fato aconteceu? Existe uma instância no Tribunal chamada Comitê de Saúde. O Comitê de Saúde é formado por um desembargador, três juízes, vários médicos, diretores da junta médica. O dr. Ricardo era diretor de saúde.
“Esse comitê, depois de algumas experiencias vividas em outros Tribunais de Justiça, percebeu que os médicos que faziam perícia não eram só peritos. Eles faziam também perícia. Por uma determinação do Conselho Nacional de Justiça, houve uma determinação de que o atendimento dos servidores deveria ser prioridade, mas faltava efetivo, mão de obra, pessoal. Havia 7 médicos para atender um Forum Criminal, o cível e Tribunal, que representam milhares de servidores só em Goiânia. Fora as pessoas que circulam pelos prédios. Advogados, promotores…
“Quando o comitê de Saúde determinou que deveria ser implementado serviço de saúde melhor e instalado um serviço de emergência, porque não havia um, foram descobrir que o TJ tinha 38 médicos. 30 desses médicos estavam sumidos. Muitos com o argumento de que trabalham em casa. Por uma determinação do Comitê de Saúde, esses médicos que estavam em outro setor, alguns momentos do dia seria submetido e prestado ao serviço de saúde, emergência, nos prédios da corte e na ambulância”.
“Eles [os médicos] objetaram dizendo que fizeram concurso para peritos. O edital do concurso fala que é para perícia ou atendimento de emergência. O assédio morai aí é: ‘cumpra o edital’. Seja médico, atenda a emergência. O fato é esse”.
“Isso tem provas documentais. As atas do comitê de saúde. essas decisões são atribuídas ao Ricardo são de um colégio formado por desembargador, juízes e outros médicos, várias pessoas”.
“Algumas dessas pessoas que falam em assédio moral levantam a questão das férias, que seria um cavalo de batalha. Toda unidade de saúde existe uma função de médico diretor técnico – que é o médico que cuida de aspectos operacionais. Exemplo: a escala de serviço. Quem vai atender tal dia, tal horário. Nas férias de fulano, quem vai atender. Essa figura do diretor técnico organiza isso. O diretor técnico não era o Ricardo. A pessoa que organizava escala e férias não é o Ricardo”.
Assédio sexual. “Estamos falando de fatos que estão sendo analisados pelo Ministério Público num inquérito civil e no processo administrativo que tramita no TJ”.
“Esse PAD que está em julgamento, quem pediu? O próprio ricardo pediu para instaurar o PAD. Ele foi à corregedoria e falou: me processem. Nem precisa ser um grande estudioso de comportamento humano, mas tá tranquilo de entender as coisas”.
“O PAD demorou pra andar. Eu posso falar as datas em que eu, advogado, pedi para que ele andasse. Com relação a assédio sexual, duas pessoas atribuem a ele comportamento”.
“Uma é uma estagiária que poucas pessoas sequer lembram dela. Ela disse que o fato aconteceu em 2014 ou 2015. Ela não fez nada, nunca foi. Tudo bem, é comum acontecer segundo consta. Mas, de repente, quando toda essa história surgiu, encontraram essa pessoa”.
“Essa pessoa sequer é lembrada apesar de ter estado lá. Ela disse que não é velado, que ele fazia isso abertamente. Aí você vai atras de todo mundo que ela diz ter presenciado e todo mundo diz que não acontecia.”
“Algumas pessoas que foram ouvidas, ninguém lembra. A outra acusação é ainda mais temerária. É dito, não é tão claro, é muito mais o que a pessoa sentiu”.
“Essa outra pessoa que atribui isso a ele, que não aconteceu. A batalha sempre foi em razão de gratificações. Algumas pessoas estavam atrás de gratificação, lotação. O Ricardo sempre priorizou o atendimento disso. Por isso a questão das férias. Algumas férias dificultaria porque o médico, quando sai de férias, precisa indicar outro para substituir. A questão de gratificações, uma dessas pessoas era uma das que estavam em uma batalha por gratificação”.
“A família dele se mantém unida, profundamente unida. Ninguém engoliu essa história, mas, de qualquer maneira, é uma situação que traz desgaste. Os filhos têm sofrido com isso. A vida social foi comprometida. Um filho teve problema de saúde há um tempo atrás, está afastado do serviço”.
“O atendimento na Corte sofreu um decréscimo, com dificuldade de pessoal. Pessoas que não estão indo trabalhar. Houve decréscimo em relação ao período em que o Dr. Ricardo trabalhava lá.”
COM A PALAVRA, RICARDO PAES SANDRÉ
Nota à imprensa
Ricardo Paes Sandre, buscando espaço de fala através dos veículos de notícia que divulgaram relatos a meu respeito, vem a público dizer que:
1) a primeira e mais importante premissa é a de que nenhum dos relatos que me atribuem práticas de irregularidades, assédio moral, sexual ou abuso de poder (nenhum!) condizem com a verdade, sequer remotamente;
2) a ação orquestrada de alguns servidores (nem de longe a maioria), tornou-se uma cruzada pelo assassinato de minha reputação. As causas estão relacionadas a decisões administrativas que foram tomadas em colegiado e, sobretudo, ao choque de gestão implantado na direção no Serviço de Saúde do TJGO, a exemplo de exigências simples como:
- I) cumprimento de horário (fiscalizado eletronicamente),
- II) desempenho pleno das funções médicas, inclusive em situações de emergência médica (situações frequentemente recusadas por médicos!), ou
III) gratificações concedidas por critério de mérito e pertinência com as funções. Todas as decisões que advindas deste choque de gestão, além de serem resultantes de atuação colegiada, atenderam a determinações superiores, do Conselho Nacional de Justiça;
3) após a deflagração desta ação difamatória, espontaneamente me afastei de minhas funções e, por minha iniciativa, solicitei a instauração de um procedimento administrativo disciplinar na Corregedora do TJGO, destinado a minha própria investigação;
4) jamais (repito: jamais!) fui chamado a me manifestar ou me franquearam espaço para que pudesse expor minhas considerações ou exercer minha defesa. Ao contrário; somente através de medida judicial (Mandado de Segurança nº 5269032.14) pude ter acesso aos autos do procedimento destinado às investigações que, até o momento da decisão liminar, foram mantidos em sigilo em meu desfavor;
5) para além das contradições e fragilidades nítidas em depoimentos motivados por inconformismos de alguns servidores, uma série de outras provas e informações inexploradas, demonstrarão em curto tempo a existência deste verdadeiro assassinato de reputação;
6) as difamações, injúrias e até calúnias orquestradas em meu desfavor, além de me atingirem, tem refletido diretamente na integridade moral de minha família. Por esta razão e, sobretudo por eles, tão logo possa vir a me pronunciar na instância administrativa e judicial, provarei a inverdade destes factoides e adotarei as medidas judiciais cabíveis.
Quem é Ricardo Paes Sandri?
O médico Ricardo Paes Sandre é concursado do TJGO, sendo técnico judiciário-médico do trabalho desde 2011. Foi diretor do Centro Médico de Saúde do TJGO entre 2013 e 2018. Este ano, diante de acusações que ele antecipa serem infundadas, pediu exoneração do cargo de diretor, solicitou abertura de processo administrativo para apuração dos fatos e afastou-se do trabalho (licença médica, férias acumuladas e licença-prêmio).
O médico formou-se pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) no ano 2000; é pós-graduado em MEDICINA DO TRABALHO pela Faculdade de Medicina de Itajubá (MG) em 2003 e com especialização em GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA pelo Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia (2005). É médico concursado da Secretaria Municipal de Goiânia desde 2005 e concursado como técnico judiciário-médico do trabalho do TJGO desde 2011.
No início de sua carreira médica, entre 2001 e 2003, Ricardo Paes Sandre atuou como MÉDICO DA FAMÍLIA pela Prefeitura de Goiânia. Foi diretor metropolitano regional Goiânia do SAMU entre 2005 e 2011. Sob sua gestão, o serviço do SAMU Goiânia foi ampliado de 3 para 24 ambulâncias e criado o serviço de motolâncias, com 11 motocicletas equipadas, diminuindo assim o tempo de resposta ao atendimento. O serviço foi considerado o 2º melhor do Brasil e recebeu visita do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar da Universidade de Montreal, que veio conhecer o serviço prestado pelo SAMU. O grupo participou de um workshop no SAMU Goiânia com apoio do governo do Canadá (Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional – ACCDI).
Concursado como técnico judiciário-médico do trabalho do TJGO em 2011, em 2013 foi convidado a assumir a direção do Centro Médico. Através de sua dedicação e moralidade na gestão pública, auxiliou na implementação do SESMET; criou o serviço de assistência médica em urgência e emergência no TJGO; criou o pré-hospitalar móvel (ambulância) de urgência do TJGO; criou unidades de saúde nos fóruns criminal e cível; criou o sistema de prontuário eletrônico no tribunal dentre outras coisas.
Vale ressaltar que, apesar de ser diretor do Centro Médico de Saúde do TJGO, o médico nunca deixou de atender todo e qualquer paciente que necessitasse de cuidados médicos, inclusive de urgência e de emergência no TJGO e imediações, exercendo a Medicina em sua totalidade. Além de médico, Ricardo Paes Sandre formou-se em DIREITO em 2013, mas já havia passado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em 2012.
COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS
O recurso administrativo não tramita no Órgão Especial (antiga Corte Especial), e sim na comissão de sindicância. O presidente do TJGO declarou impedimento e não se pronuncia sobre o assunto.O processo é sigiloso e está na fase de ouvir as testemunhas.
Centro de Comunicação Social do TJGO
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Veículo: Panorama Farmacêutico
Editoria: Saúde
Data: 18/01/2019
Título: Ações serão realizadas em Juiz de Fora para celebrar o Dia do Farmacêutico
Última atualização 18 janeiro, 2019
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Secretaria de Saúde vão realizar atividades de orientação sobre o serviço dos farmacêuticos nesta quinta (17) e sexta-feira (18), para celebrar de forma antecipada o “Dia Nacional do Farmacêutico”, que é no próximo domingo (20).
A população será orientada sobre quando recorrer ao profissional e o uso e acondicionamento correto de medicamentos.
Nesta quinta (17), até 12h, haverá uma ação em frente à Farmácia Universitária, no campus de UFJF, com o tema “Quem é o farmacêutico e como ele faz diferença na sua saúde?”. Professores, farmacêuticos e técnicos, residentes em Farmácia e alunos de graduação vão distribuir material educativo sobre o uso de medicamentos e farão abordagens e interações com a população sobre a atuação do farmacêutico.
De acordo com a universidade, o objetivo é divulgar o papel do profissional na melhoria das condições de saúde, da efetividade do tratamento medicamentoso e na qualidade de vida do paciente.
O Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos (Dafi) da Secretaria Municipal de Saúde promove atividades nos postos em que atuam farmacêuticos da rede municipal, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Departamento de Práticas Integrativas Complementares (Dpic) e Farmácia Oeste, voltadas para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de Juiz de Fora.
Os usuários vão receber orientação individualizada sobre cuidados no armazenamento e na hora de tomar os medicamentos. Atualmente, a Secretaria de Saúde conta com 76 farmacêuticos e bioquímicos.
Na sexta-feira (18), os eventos são direcionados para os profissionais da rede pública. Estão previstas palestras sobre “Financiamento de Medicamentos e Insumos”; “Atividades Laboratoriais e Certificações”e “Intersetorialidade”. A programação será a partir de 14h, no auditório do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), na Avenida dos Andradas, nº 475.
Fonte: G1
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Região
Data: 18/01/2019
Título: Restrição de visitas diárias do Parque do Ibitipoca impacta turismo
Unidade de conservação recebe, atualmente, 600 visitantes diários; turistas têm enfrentado grandes filas
Por Tribuna
18/01/2019 às 07h00- Atualizada 18/01/2019 às 07h30
Quase dois meses após o fim do prazo dado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ao Instituto Estadual de Florestas (IEF) para implementar medidas no Parque Estadual do Ibitipoca, a situação na unidade de conservação continua a mesma. Desde 17 de maio de 2018, a visitação à unidade está restrita a 600 pessoas por dia — metade da quantidade anteriormente permitida. O termo de acordo firmado entre os dois órgãos previa reavaliação do número em 180 dias — prazo encerrado em novembro. A medida vem provocando queixas de turistas, moradores e pessoas que sobrevivem do turismo local. Apesar de reconhecerem a necessidade de proteção do parque, muitos cobram mais transparência e uma ação efetiva do IEF.
Em feriados e fins de semana, turistas chegam às 5h no Parque Estadual do Ibitipoca para chegar entre os 600 visitantes permitidos pelo MPMG (Foto: Leonardo Costa)
A comunidade do arraial de Conceição de Ibitipoca enfrenta distintas realidades dada a restrição imposta. Ao passo que guias locais conduzem passeios no entorno da unidade de preservação devido ao esgotamento de bilhetes, comerciantes lidam com a redução de turistas no vilarejo. “Às vezes, os turistas acordam de madrugada, vão para o parque às 5h, encaram a fila, mas não entram. Os funcionários contam as 600 pessoas na fila. Muitos não conseguem entrar e saem revoltados”, relata um guia turístico local que preferiu não se identificar. As dificuldades aconteceram, por exemplo, no Réveillon.
O guia reclama da falta de divulgação sobre o limite de visitas diárias. “O que deixa a desejar também é que muitos não informam aos clientes a redução do número de entradas. Muitos turistas não sabem. Vão ao parque sem saber. O principal atrativo de Ibitipoca é o parque.” Ainda que crítico à desorganização, o guia defende a preservação da fauna e da flora. “Não adianta colocar 1.200 pessoas no parque e o impacto (ambiental) ser muito grande. Do jeito que estava, as visitas causavam danos ao parque. E muitos não entendem esse lado; visam somente ao lado financeiro.”
A comerciante Danielle Arruda reclama da desinformação sobre a capacidade de visitas diárias na unidade de conservação. “No parque, por exemplo, não há nenhuma orientação. Ninguém sabe por que o limite é de 600 visitas. Algumas pessoas da vila também não sabem.” Embora a demanda por entradas para o parque siga alta, a movimentação de turistas no arraial sofreu redução, como observa Danielle. “A movimentação continua, mas não da mesma maneira; diminuiu nos finais de semana, mas nos dias de semana, caiu muito.” Antes chefe de quatro funcionários, Danielle tem, agora, dois. “A restrição levou a demissões, porque muitos não conseguiam manter a mesma condição de antes.”
Turistas que excedem o número delimitado têm encontrado em trilhas no entorno da unidade de conservação a alternativa para passeios junto aos guias turísticos. “Normalmente, 200 pessoas ficam de fora do parque em feriados, por exemplo. Como trabalhamos com passeios alternativos, exploramos mais o entorno para tentar suprir a limitação do parque”, explica o guia turístico que prefere não se identificar. “Para o entorno, (a limitação de visitas) foi boa; gera renda, emprego etc. Respinga no entorno. Foi boa para a região. Mas, para o parque, para empresários, para nós, guias, foi ruim.”
Conforme o IEF, nova readequação do número de visitas depende de estudos a serem avaliados pelo Ministério Público, como o diagnóstico completo dos danos ambientais existentes. O documento foi “elaborado pelo próprio IEF e encaminhado ao órgão na segunda semana de dezembro”. Outro estudo que vai subsidiar a decisão é sobre a capacidade de carga do parque, “elaborado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e que também deverá ser encaminhado ao MPMG”, que não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Dentre as medidas determinadas pelo Ministério Público ao IEF, estão também a implementação de sistema eletrônico de venda de ingressos na portaria do parque, com a respectiva cancela eletrônica integrada ao sistema, e a implementação do sistema de venda de ingressos on-line, cujo prazo para vigência é maior — 360 dias.
Conforme o guia turístico, sobre a cancela eletrônica, a situação “está do mesmo jeito”. Segundo o IEF, “a implantação está sendo avaliada e, após análise dos estudos especificados acima, o órgão tomará as medidas para implantação no prazo estabelecido”. Ambas as medidas tornam mais rígido o controle sobre o contingente de visitas diárias recebidas pelo Parque Estadual do Ibitipoca.
Acordo
Em portaria publicada pela então Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o Instituto Estadual de Florestas (IEF) — responsável pela administração do parque — instituiu o limite de 600 visitas diárias, após termo de acordo firmado com o MPMG, número anteriormente fixado em 1.200. Dentre as considerações elencadas, destaca-se o objetivo básico das unidades de conservação, isto é, “a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas (…), o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação (…) e de turismo ecológico”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna César Romero
Data: 18/01/2019
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/18-01-2019/a-176.html
Título: O reitor da Estácio Douglas Machado e o prefeito Antônio Almas
Por Cesar Romero
18/01/2019 às 07h00 – Atualizada 18/01/2019 às 07h35
Primeiro lugar
Beatriz Penido Reis Simili seguiu os passos dos pais, a juíza Elisa Penido e o promotor de Justiça Ricardo Reis Simili. Foi aprovada em primeiro lugar no Pism para Direito na UFJF. Também radiantes com o sucesso da neta, as avós Eumênia e Diana.
Curiosidades de JF
Maciel Fonseca, aluno do doutorado em História da UFJF, está mapeando as elites da sociedade juiz-forana na mudança do século 19/20 para a conclusão do trabalho acadêmico.
A pesquisa aborda a promoção da assistência à saúde da cidade, por meio da fundação da Liga Mineira Contra a Tuberculose.
Depois de consultar os jornais “O Farol” e “Jornal do Comércio”, no acervo do Museu Mariano Procópio, dois objetos de pesquisa ganharam destaque: um leque comemorativo de 1904, produzido para uma festa beneficente, e um painel em concreto com nomes de participantes da entidade, localizado na área externa da instituição.
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Veículo: Diário Regional Digital
Editoria: Cidade
Data: 18/01/2019
Título: UFJF divulga resultado do Programa de Mobilidade Internacional Docente
Por DIARIO REGIONAL 18 De Janeiro De 2019
A Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), divulgou na tarde desta quinta-feira, 17, o resultado parcial do processo seletivo para o preenchimento de cinco vagas destinadas ao Programa de Mobilidade Internacional Docente (Promid 2019), em colaboração com a Temple University, da Philadelphia, nos Estados Unidos (EUA).
Os professores aprovados no processo de seleção terão sessenta dias, a partir da data de publicação do resultado final, para confirmar sua participação no programa, sob pena de eliminação sumária.
Os recursos relativos ao resultado parcial poderão ser apresentados nesta quinta-feira, 17. O candidato deverá apresentar justificativa que embase seu pedido pelo e-mail promid@ufjf.edu.br.
O resultado final, após recursos, será divulgado até as 18 horas do próximo sábado, 19.
O programa
O Promid tem por objetivo fomentar a internacionalização do currículo da UFJF por meio do programa “Academic English Immersion Program”, da Temple University. Foram selecionados cinco professores para receberem bolsa no valor de US$ 5 mil.
Os docentes terão aulas de gramática, inglês acadêmico e participarão de encontros com estudantes e outros docentes, para discutir questões relacionadas à língua inglesa. Em contrapartida, oferecerão uma disciplina em língua inglesa no Global July 2020 e, pelo menos, três disciplinas regulares na UFJF, a fim de promover a internacionalização do currículo da instituição.
O programa terá duração de oito semanas, podendo ser cursado, a critério do selecionado, em uma das seguintes datas: de 4 de março a 27 de abril; de 29 de abril a 21 de junho; de 24 de junho a 16 de agosto; de 26 de agosto a 18 de outubro; ou de 21 de outubro a 13 de dezembro de 2019.
Fonte: UFJF
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