Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 28/11/2018
Título: Vencedores de Hackathon UFJF+ levam prêmio de R$ 8 mil
A equipe Baquara foi a vencedora da maratona Hackathon UFJF+, evento disputado no último fim de semana na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A vitória foi obtida com o projeto “UFF Acadêmico”, plataforma que visa a resolver demandas tanto do corpo docente – como controle de frequência, por exemplo -, quanto dos alunos – em questões acadêmicas, como matrícula e acompanhamento de notas. O valor do prêmio recebido pelos autores da ferramenta é de R$ 8 mil.
A tema da primeira edição da competição foi “Dia a dia no campus”. Na disputa, as equipes precisavam desenvolver, em até 24 horas, um projeto que visasse a melhoria de vida no cotidiano da comunidade universitária, como a facilitação do acesso a serviços e informações, melhoria da comunicação e otimização de tarefas. Após o longo período de produção, as equipes se organizaram para apresentar seus projetos à banca avaliadora, que definiu os cinco vencedores. Além da Baquara, foram premiadas as equipes Evolutio (R$ 5 mil), Atena (R$ 4 mil), EquiApp (R$ 2 mil) e Optimize (R$ 1 mil), respectivamente.
A maratona foi organizada pelo Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), em parceria com o Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional (CGCO), com o Departamento de Ciência da Computação e com a Diretoria de Imagem Institucional.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 28/11/2018
Título: Antropóloga Regina Novaes ministra a palestra ‘Juventude e religião’
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebe nesta quarta-feira (28), às 19h, no Anfiteatro 2 do ICH, a antropóloga Regina Novaes, que vai ministrar a palestra “Juventude e religião”, em que vai tratar da inserção da juventude nas religiões atualmente, ressaltando questões como sincretismo religioso, diversidade religiosa, o pluralismo e, ainda, o crescimento dos sem-religião no Brasil.
Uma das maiores especialistas sobre o assunto no país e um dos mais importantes nomes da antropologia brasileira, Regina defendeu sua tese de doutorado na USP e tem se especializado na questão da juventude e religião, com diversos trabalhos a respeito. Ela foi, ainda, uma das primeiras pesquisadoras a questionar a visão que havia entre a intelectualidade em generalizar os pentecostais como alienados, mostrando seu trabalho, em especial, entre as populações do Nordeste em sua luta em favor da terra. Em outro trabalho, ela dissertou a respeito de pentecostalismo, política, mídia e favela.
‘Juventude e religião’
Palestra com a antropóloga Regina Novaes nesta quarta-feira (28), às 19h, no Anfiteatro 2 do ICH (campus da UFJF)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Tribuna Livre
Data: 28/11/2018
Título: Mergulho na paisagem sonora histórica
Os sons são uma importante ferramenta de leitura da paisagem cultural. O reconhecimento dos sons históricos é um estímulo à recognição de símbolos de identidade e de memória que orquestraram a vida e a vivência dos espaços ao longo do tempo. Com base nesta premissa, o pesquisador Rodrigo de Almeida Spinelli Pinto, pianista e graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora, desenvolveu seu trabalho de conclusão de curso em Paisagem Sonora Histórica.
Ao buscar a interface entre patrimônio, acústica e performance histórica, Rodrigo Spinelli mergulhou na essência sonora da Sala de Música da Villa Ferreira Lage do Museu Mariano Procópio, o primeiro Museu de Minas Gerais, revelando um singular objeto de pesquisas e descobertas. Sua proposta foi devolver à referida sala os anunciados sonoros que um dia lhe constituíram atmosfera acústica. Os sons levantados a partir de relatos das sociabilidades da Família Ferreira Lage, assim como os sons da quimera sonora vivida nos saraus e eventos musicais recorrentes na Quinta Ferreira Lage, são a ela remetidos como parte integrante de seu próprio acervo.
Trata-se de um projeto museológico arrojado e capaz de ofertar aos visitantes uma experimentação fenomenológica atenta aos enunciados sonoros. A Villa Ferreira Lage é uma inesgotável fonte de estudo para esta pesquisa: o eixo composto pela Sala de Música, a Sala de Jantar e o Vestíbulo, destacado por Rodrigo Spinelli, constitui a estruturação de um projeto acústico único, concebido para o bem soar do pianoforte francês Erard, de meados do século XIX, que ainda integra a Sala de Música. Juiz de Fora, assim, conta com um precioso legado deixado por Mariano Procópio e seu filho Alfredo Ferreira Lage, este um colecionador que, dentre toda a relevância do colecionismo que integra o acervo do Museu Mariano Procópio, também compilou sons.
A gravação de um videodocumentário para apresentação no TCC na UFJF foi realizada na tarde de 12 de novembro, com o apoio técnico da gerência do Departamento de Acervo Técnico do Museu Mariano Procópio, nos jardins, na sala de música, no vestíbulo e na sala de jantar. No vídeo é mostrado o processo de levantamento da paisagem sonora, as aferições acústicas feitas por aparelhagem específica (sonômetro, termoanemômetro, fluk e stress térmico), as entrevistas com os músicos que fizeram parte da experimentação do local de saraus, Mônica Terr Mochdeci, André Luís Dias Pires, Maria Isabel de Sousa Santos, Ernani Simplício Machado e Mayra Cristina Pereira, a narração do pesquisador e de sua orientadora, Miriam Carla do Nascimento Dias, e a performance de uma peça musical no pianoforte Erard.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Painel
Data: 28/11/2018
Título: Evangelista se encontra com ministro indicado para o Turismo
Deputado federal eleito, o vereador de Juiz de Fora Charlles Evangelista (PSL) está em Brasília, onde se encontrou, nessa quarta-feira, com o futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL) e com o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL), indicado como ministro do Turismo do próximo Governo federal, que terá início a partir de 2019. Charlles comemorou a indicação e considerou que a definição contempla os entendimentos do PSL em Minas, uma vez que o futuro ministro é presidente da legenda no estado. “Conversamos da importância da pasta, que é uma das maiores geradoras de emprego do país, como aumentar e fomentar a economia, e discutimos também a importância da segurança pública, que tem uma relação direta com o turismo”, defendeu Charlles.
Franquias em discussão
Especialistas em empreendedorismo e representantes de grandes marcas no mercado de franquias vão participar do Seminário Franchising, realizado pelo Sebrae nesta quinta-feira (29), no Trade Hotel, em Juiz de Fora. Eles vão falar sobre o mercado de franquias no estado, na Zona da Mata e em Vertentes. Entre os convidados está a diretora da Associação Brasileira de Franchising (ABF) em Minas, Danyelle Van Straten, fundadora da Depyl Action, rede com 107 unidades no Brasil e na Venezuela, especializada em estética do pelo.
Potencial mineiro
O interior de Minas Gerais tem despontado como polo de empreendedores que optaram pelo segmento de franquias para expandir. Segundo o Sebrae, o programa Minas Franquia, realizado em parceria com a ABF, ajudou cem marcas mineiras, desde 2010, a franquear seus negócios. A analista do Sebrae, Alessandra Simões, diz que 85% das empresas que viraram franquia nasceram no interior do estado. Apenas 15% são da capital, Belo Horizonte.
CPI na CBN
O vereador Adriano Miranda (PHS) é o convidado do Pequeno Expediente, da CBN Juiz de Fora, nesta quinta-feira, a partir das 11h05. Presidente da CPI dos ônibus, ele vai falar sobre o trabalho dos vereadores.
Medalha Nelson Silva
Duas solenidades distintas marcam, nesta quinta-feira (29), a entrega de homenagens a pessoas ou entidades que desenvolveram ações em Juiz de Fora. Na Câmara, a partir das 19h30, será entregue a Medalha Nelson Silva. Serão agraciados Amarílio do Nascimento, Elísima Ignês Lopes, Fernando do Nascimento Thomaz, Fabrícia Valle, Josenira Monteiro de Souza, Luciana Aparecida de Oliveira, Marcus Vinícius David (reitor da UFJF), Reginaldo Barbosa da Silva, Sebastião Fernando da Silva e Sebastião Pinheiro.
Comenda Bernardo Mascarenhas
O outro evento é a entrega da Comenda Bernardo Mascarenhas, definida pela Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região. Será às 20h, no auditório da Faculdade Suprema, no Bairro Salvaterra. Serão homenageados a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), o 17º Batalhão de Infantaria Leve, a Rio Branco Alimentos (Pif Paf), a Transportadora Trans Herculano e o jornalista e historiador Wilson Cid.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 28/11/2018
Título: Mulheres em pauta
“Violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil e a justiça restaurativa” é o tema da palestra da professora da UFJF, Ellen Cristina Carmo Rodrigues, hoje, na OAB. Também na noite, o juiz da 4ª Vara Criminal, Cristiano Alvares Valladares do Lago, fala dos “Aspectos práticos da Lei Maria da Penha”. A programação faz parte da 12ª Semana Justiça pela Paz em Casa.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 28/11/2018
Título: Festa dos engenheiros
No próximo dia 7, no Olympo, acontece a tradicional festa do Clube de Engenharia, com diversas homenagens. Pela primeira vez, uma mulher vai receber o título de “Engenheira do Ano”: Karla Motta Kiffer de Moraes, formada na UFJF, participa da governança corporativa e dos processos estratégicos da multinacional Arcadis Global.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 29/11/2018
Título: Central recebe concerto com Orquestra Sinfônica e Coral Pró-Música/UFJF
A ópera pode e deve, sim, ser para o povo, e obviamente ser popular. É com esta ideia que a Orquestra Sinfônica Pró-Música/UFJF, com o Coral Pró-Música/UFJF e alunas de dança do Studio Vivian Mockdece, se apresentam nesta sexta-feira (30), às 20h, no Cine-Theatro Central, na segunda edição do projeto Operando, que surgiu em 2017. O evento tem entrada gratuita, e antes da apresentação, às 19h, um dos idealizadores do projeto, o professor da UFJF Rodolfo Valverde, dará uma palestra sobre a história da ópera, contextualizando o repertório.
A orquestra vai apresentar um novo repertório, com trechos de algumas das obras de música clássica mais conhecidas. Segundo os organizadores do projeto, o sucesso da primeira edição fez com que a nova apresentação ganhasse as parcerias do Coral Pró-Música e de cantores solistas – entre alunos e ex-alunos da instituição -, além de um grupo de dançarinas do Studio Vivian Mockdece, composto por alunas entre 8 e 14 anos. O objetivo do projeto é democratizar e popularizar a música erudita/clássica, tirando ainda da ópera a pecha de obra dramática musicada.
Operando
Nesta sexta-feira (30), às 20h, no Cine-Theatro Central
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: MGTV2
Data: 29/11/2018
Título: Candidatos fazem preparativos finais para as provas do Pism em Juiz de Fora
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 29/11/2018
Título: Por que muitos candidatos não chegam ao Pism 3?
Dos 11.930 estudantes que se inscreveram para realizar o primeiro módulo do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em 2016, apenas 7.111 (59,6% dos candidatos) farão as provas da terceira e última fase do Pism 2019, significando um total de 40,4% a menos do que o número inicial. As avaliações dos três módulos do Pism serão aplicadas neste sábado (1º) e domingo (2).
O pró-reitor Adjunto de Graduação, Cassiano Caon Amorim, atribui a taxa de desistentes a um conjunto de fatores. “A gente não faz um estudo específico sobre esta diminuição, mas a gente entende que vários fatores influenciam. O edital diz que se a pessoa for reprovada em qualquer um dos anos, não pode fazer a outra etapa. A outra questão é que os estudantes fazem o Pism 1 e, talvez, não tenham se preparado corretamente, são muito jovens ainda neste primeiro momento, e vêem que a nota é muito baixa para a ideia de curso já pretendido no terceiro ano. Existe um custo, alunos de escola pública podem pedir isenção, mas os outros não, então muitos desistem porque existe esse custo. Se o candidato vem de fora, este custo é ampliado. Mudança de cidade também influencia. Às vezes, a pessoa morava em Juiz de Fora, mas, se muda para uma cidade distante e acha que não compensa vir.”
Além destes fatores, Cassiano diz que a pressão de ser avaliado todos os anos também é um motivo que pode explicar a desistência dos jovens. “É um programa que requer perseverança dos candidatos, porque são avaliados a cada ano. Já recebemos familiares que, em conversas informais, disseram que os estudantes optaram por não continuar o Pism pelo excesso de avaliação, porque estava estressando muito estes estudantes, e optaram por fazer apenas o Enem, no terceiro ano.”
Ansiedade como inimiga
O coordenador do Ensino Médio do colégio Equipe, André Luiz Carneiro, avalia que a ansiedade é uma grande inimiga dos estudantes, e que pode afetar diretamente no desempenho do concurso. “O aluno que faz o Pism 1 ainda é muito imaturo, ainda não fez nenhum processo de seleção avaliativa, apesar de existirem os simulados. Eles ficam muito ansiosos, e a tendência é que essa ansiedade – esse medo e insegurança – faça com que eles não se saiam tão bem quanto queriam no Pism 1. No Pism 2, eles já chegam chateados porque não foram tão bem quanto queriam. No Pism 3, que é quando eles escolhem o curso, dependendo da escolha, a demanda de pontos é alta, e, se perderam muitos pontos no primeiro e no segundo, desistem do Pism e preferem concorrer pelo Enem.”
Apesar da queda de inscritos a cada módulo, o pró-reitor Adjunto Cassiano diz que, nos últimos anos, a média de inscritos na terceira etapa está aumentando. “Se formos avaliar a série histórica, de fato, do Pism 1 para o Pism 3, o número vem diminuindo, mas se avaliarmos os últimos quatro anos, por exemplo, a cada ano, o Pism 3 aumenta o número de candidatos inscritos, o que, para nós, é um feedback interessante do Pism 1 e Pism 2, porque nos mostra que é um número maior de candidatos de Juiz de Fora e região, além de outros estados brasileiros, que têm interesse pelo programa.”
Vantagens do processo
O programa, apesar de estressante para alguns, pode ser atrativo por suas vantagens. “O Pism divide o conteúdo em três provas. Outra vantagem do programa é que, quando o aluno chega no terceiro ano, no Pism 3, ele tem uma valorização maior de quatro áreas específicas, dependendo do curso que ele vai fazer. Essa especificidade de avaliação com um peso maior, vai ajudar. O Enem cobra de uma forma igual em todos os conteúdos, tem que ser bom em todos eles”, avalia André Luiz.
Cassiano acredita que o Pism consegue avaliar melhor o aluno. “A gente vê no Pism um processo mais gradativo de avaliação. Primeiro é pensar na cultura da avaliação. Por mais que os estudantes possam ficar estressados, é interessante a gente ter conteúdos avaliados de maneira a parcelar, a gente consegue avaliar melhor se os estudantes desenvolveram as competências e habilidades previstas para aquele ano específico que estão fazendo a prova.” Para ele, o programa é mais eficaz para avaliação do que provas generalistas, em que possam conter conteúdo dos três anos. O pró-reitor Adjunto de Graduação também vê como vantagem o fato de os estudantes passarem a ter o costume de realizar as avaliações.
“A gente observa ao longo destes muitos anos, desde 1999, quando o Pism foi iniciado, que há também uma aderência muito grande de escolas de diferentes regiões do país, mas principalmente da Zona da Mata Mineira, Campo das Vertentes, Vale do Paraíba e parte do Sul de Minas, em torno daquilo que a Universidade cobra de conteúdo. O Pism promove uma integração maior do ambiente universitário com as escolas do Ensino Médio. Este é um fator bastante favorável, porque nós temos alguns programas que tiram dúvidas dos candidatos no decorrer do ano, temos programas na ProGrad, na Diretoria de Imagem, visitas ao campus quando as escolas solicitam. Isto faz com que a Universidade vá contribuindo de alguma forma na formação destes estudantes no Ensino Médio”, aponta Cassiano.
Forma de ingresso na UFJF
Neste ano, as provas dos três módulos do Pism ocorrem nos dias 1º e 2 de dezembro, próximos sábado e domingo, a partir das 13h. Ao todo, quase 35 mil estudantes se inscreveram para o processo seletivo. Além dos 7.111 inscritos no módulo 3, farão as provas 17.480 inscritos no Pism 1 e 10.152 no Pism 2.
Os estudantes que concluem o terceiro ano podem realizar as provas da última etapa do Pism e também o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas deverão escolher apenas uma forma de ingressar em um dos cursos da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 29/11/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/29-11-2018/a-156.html
Título: Destaques da arquitetura
O livro “Por que design é linguagem?”, de Frederico Braida, professor da Faculdade de Arquitetura da UFJF, foi selecionado para a exposição do 32º Prêmio de Design do Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. A obra é resultado de cinco anos de pesquisa de doutorado e pós-doutorado.
Também a aluna Fernanda Freitas venceu o Concurso de Ideias Gustavo Penna e faturou um estágio no escritório do famoso arquiteto mineiro. Ela criou um projeto viário para os moradores de Poços de Caldas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 29/11/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/29-11-2018/a-156.html
Título: Pela cultura
Hoje, a Casa de Cultura encerra suas atividades de 2018 com várias apresentações. No programa de extensão da UFJF estão os projetos de Línguas Estrangeiras para a Terceira Idade e o curso de Enriquecimento Cultural e Atualização de Conhecimento.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 29/11/2018
Título: 13º salário traz R$ 350 milhões para economia de Juiz de Fora
Termina, nesta sexta-feira (30), o prazo para o depósito da primeira parcela do 13º salário para trabalhadores celetistas, que são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A segunda parcela deverá ser paga até o dia 20 de dezembro. A expectativa é de que a gratificação natalina possa injetar mais de R$ 354 milhões na economia juiz-forana. O cálculo considera o número de trabalhadores formais (143.671) e a renda média praticada no município (R$ 2.464,25), a partir do cruzamento de dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O valor representa R$ 20 milhões a mais do que em 2017, quando o montante estimado era de R$ 334 milhões. No entanto, os impactos econômicos imediatos do benefício devem ser menores, visto a indefinição sobre o pagamento dos servidores municipais e estaduais.
Só na Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) são, aproximadamente, 16 mil servidores que ainda não sabem quando irão receber o 13º salário. Em 2017, o valor pago pela Administração foi em torno de R$ 40 milhões, em cota única no dia 20 de dezembro. Este ano, o prefeito Antônio Almas (PSDB) afirmou que o Executivo não tinha garantias financeiras de que poderia efetuar o depósito. A afirmação foi feita durante a apresentação do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2019, realizada em outubro. Procurada pela Tribuna esta semana, a assessoria da Secretaria de Fazenda (SF) informou que não havia novas informações sobre o pagamento.
A situação de incerteza também aflige o funcionalismo público do estado. Sem informar o número de servidores lotados em Juiz de Fora e o valor gasto pelo Governo de Minas com a gratificação natalina, a assessoria da Secretaria Estadual de Fazenda (SEF) se limitou a dizer que “todas as questões relativas ao 13º serão discutidas em reunião com a Comissão de Acompanhamento da Folha de Pessoal, que é formada por representantes do governo estadual e dos sindicatos dos servidores públicos.” O pagamento do benefício de 2017 foi dividido em quatro parcelas, depositadas entre janeiro e abril deste ano.
Desta forma, a movimentação esperada por setores da economia neste fim de ano ocorrerá de forma menos intensa. “Há sempre uma expectativa, sobretudo do comércio e dos serviços, com o pagamento do 13º salário. Muitas pessoas usam parte do dinheiro para pagar contas, o que reduz a inadimplência, e outras para fazer compras”, explica o doutor em Economia, Fernando Agra. “No entanto, a incerteza sobre o pagamento por parte do Estado e da Prefeitura ocasiona uma retração. As pessoas não sabem quando vão receber e, por isso, não gastam. É um cenário delicado que afeta diretamente a economia local.” Ele destaca que os impactos econômicos serão sentidos de forma proporcional ao pagamento do benefício.
Aposentados e pensionistas
O pagamento da primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas foi feita entre agosto e setembro. Na última segunda-feira (26), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou o pagamento da segunda parcela. Os depósitos serão feitos até 7 de dezembro, junto com a folha mensal de pagamento do mês de novembro. Em Minas Gerais, são mais de 3,4 milhões de segurados que recebem um montante acima de R$ 2 bilhões, conforme dados da Previdência Social.
Setores sentem queda na demanda
Bares e restaurantes de Juiz de Fora já verificaram queda na demanda de novembro. “A movimentação de fim de ano, que é um dos melhores períodos para o setor, começa antes mesmo do pagamento do 13º salário. As pessoas gostam de se reunir nesta época, confraternizar com amigos e familiares. Isto é possível porque elas sabem que terão uma renda extra”, avalia o coordenador-executivo do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Juiz de Fora, Rogério Barros. No entanto, segundo ele, isto não tem ocorrido. “O mês de novembro, que sempre foi bom para nós, não emplacou como o de costume. Esperamos que o poder público possa dar uma perspectiva aos trabalhadores de forma que eles possam se planejar para voltar a consumir. A indefinição contribui para esta retração.”
O presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio-JF), Emerson Beloti, também se preocupa com a situação. “O pagamento do 13º salário representa uma injeção muito importante na nossa economia. O comércio como um todo se beneficia, pois a maioria das pessoas usam este recurso para as compras de fim de ano. O Natal é a data mais importante para nós.” Além da incerteza sobre o pagamento dos servidores municipais, a crise que afeta outros municípios também pode interferir nos resultados do setor. “Juiz de Fora, como polo da região, é responsável por atrair milhares de consumidores das cidades vizinhas.”
Efeito cascata
Emerson compara a situação do poder público à do setor privado. “É tão grave quanto! Todas as esferas estão sentindo o reflexo da crise”, diz. “Só esperamos que tudo se resolva rápido para evitar um efeito cascata. Sabemos que o funcionário que não recebe, não consome. E o comércio que não vende, não paga impostos. Precisamos quebrar essa corrente, pois os efeitos dela são terríveis para a economia.”
Consumo deve ser consciente
Para a parcela da população que irá receber o 13º salário, especialistas alertam sobre a importância do consumo consciente. Quem não estiver endividado pode usar o dinheiro para as compras de Natal, desde que elas não apertem o orçamento. “O consumo é bom para a economia, mas quando ele ocorre de forma frequente. Se as pessoas compram, pagam uma ou duas prestações e depois ficam inadimplentes sem poder comprar não é bom”, destaca a economista e professora da UFJF, Fernanda Finnoti. “Para quem tem dívidas, o ideal é direcionar o dinheiro para aquelas que possam ser pagas integralmente. Se o valor for mais alto, é importante renegociar com o credor de forma a esticar o prazo e fazer com que a parcela caiba no orçamento do ano que vem.”
Outro alerta é com relação às despesas extras de início do ano, como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. “O pagamento à vista garante bons descontos”, lembra o doutor em Economia, Fernando Agra. Ele dá dicas para o uso do 13º salário de 2019. “O ideal é fazer as contas de quanto se gasta com estes impostos e com a escola. Somado este valor, divida ele por 12. O resultado será a quantia que é preciso poupar por mês. Desta forma, no outro ano, você já terá reservado esse dinheiro e mais os juros e, assim, o 13º ficará livre.”
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Veículo: Brasil Escola
Editoria: Notícias
Data: 30/11/2018
Título: UFJF aplica provas do PISM 2019 nas tardes deste fim de semana
As provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, serão aplicadas nestes sábado (1º) e domingo (2), a partir das 13h.
Os candidatos têm que chegar com antecedência aos locais do Pism. É necessário levar documento de identificação original com foto e caneta esferográfica de tinta azul ou preta (fabricada em material transparente). Régua transparente também será permitida.
O Pism será aplicado nas cidades mineiras de Governador Valadares, Juiz de Fora e Muriaé, além de Volta Redonda (RJ).
Provas
Os dois primeiros módulos do Pism contarão com questões objetivas e discursivas das disciplinas do ensino médio, as quais se dividem pelos dois dias de prova.
Já o terceiro módulo do Pism será composto por questões objetivas iguais para todos e discursivas específicas aos cursos escolhidos, também distribuídas pelos dois dias de prova.
Resultados e Notas
A UFJF divulgará as notas do Módulo III do Pism em 8 de janeiro de 2019. A universidade aceitará recursos em seguida, por isso, o resultado final será publicado no dia 15 do mesmo mês.
Os demais módulos do Pism poderão acessar suas notas em 12 de fevereiro. A versão final do boletim será publicada dia 20 seguinte, após a análise dos recursos.
Vagas e Concorrência
A oferta da UFJF é de 2.316 vagas gerais e duas adicionais para os aprovados no módulo III do Pism. Metade das oportunidades é reservada para os cotistas. As cotas são para estudantes de escolas públicas (por renda ou não; por etnia ou não) e pessoas com deficiência.
As vagas disponíveis para o Pism 2019 são nas unidades de Juiz de Fora e Governador Valadares.
Em Juiz de Fora, os cursos mais disputados da Ampla Concorrência (ou modalidade C) são:
- Medicina: 10,05
- Psicologia: 9,33
- Fisioterapia: 8,11
Para Governador Valares, a concorrência é a seguinte:
- Medicina: 16,38
- Odontologia: 5,45
- Direito: 5,21
Mais informações no Edital ou no site da Copese.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 30/11/2018
Título: Quase 35 mil fazem provas neste final de semana
Os 34.798 inscritos no Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 realizam as provas neste final de semana, nos dias 1° e 2 de dezembro. Os candidatos terão quatro horas e meia, das 13h às 17h30, para realizar os exames com questões de múltipla escolha e perguntas discursivas. As provas do Pism serão aplicadas nas cidades de Juiz de Fora, Governador Valadares e Muriaé, em Minas Gerais, e em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro.Além do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), as provas acontecem em outros 33 locais na cidade. A informação está presente no comprovante definitivo de inscrição, disponível na Área do Candidato, em ingresso.ufjf.br. É recomendado que os candidatos estejam atentos ao local em que vão fazer o exame e que, inclusive, visitem o lugar com antecedência para evitar imprevistos.
Sair com bastante antecedência de casa para evitar atrasos é uma das principais recomendações para os dias do exame. A atenção maior com o risco de engarrafamentos no trânsito deve ser para aqueles que vão fazer provas nos locais onde há um número maior de inscritos. Segundo a Pró-Reitoria de Graduação da UFJF, o campus é o local que vai receber maior número de candidatos. Os exames serão aplicados nos prédios das faculdades de Letras, Economia, Serviço Social, Administração, Direito, Comunicação, Engenharia e Educação – prédio novo e antigo. Os candidatos sabatistas estão alocados na Faculdade de Educação Física e Desporto (Faefid). Os alunos que solicitaram atendimento especial devem fazer a prova nas faculdades de Farmácia, Odontologia e Enfermagem.
Orientações
Conforme recomendações da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese/UFJF), o aluno deve estar atento aos acessórios usados. Durante a realização da prova, é proibido o uso de boné, chapéu, chaveiros, óculos escuros ou relógio. Para quem tem cabelos compridos, a orientação é que os mantenham presos e que as orelhas fiquem descobertas. É permitido deixar em cima da mesa documento de identificação, caneta preta ou azul de corpo transparente e régua transparente. Medicamentos, alimentos, água (ou outra bebida em recipiente de corpo transparente, sem rótulo) também estão liberados. Todos os outros pertences, como lápis, devem ficar no saco plástico disponibilizado e embaixo da cadeira.
Nestes últimos dias que antecedem o processo seletivo, é importante se atentar para a impressão do comprovante definitivo de inscrição, também disponível no site da Copese. No comprovante consta o local de prova, além de outras informações, como horário e documentos que devem ser apresentados. Ele pode ser retirado até ao meio-dia de 1º de dezembro. Além disso, a página da Copese apresenta todas as orientações necessárias para a realização do exame, bem como dicas e respostas a dúvidas frequentes entre os alunos. O endereço do site é www.ufjf.br/copese.
No início da realização do exame, após a autorização para início das provas, é necessário conferir se o caderno está com número e disposição de páginas e questões corretos. Em caso de irregularidades, o aluno deve solicitar ao fiscal a imediata substituição do caderno de provas. Durante o teste, não é permitido desgrampear ou retirar páginas do caderno.
Fique atento para não perder a prova
Uma das principais instruções dadas pela instituição é que os estudantes conheçam e cheguem com antecedência no local de realização de prova, considerando que uma das principais questões observadas nas edições anteriores é o alto número de pessoas que se atrasam. Portanto, a Copese orienta o aluno a verificar o local correto das provas antes de sair de casa, e chegar pelo menos com 40 minutos de antecedência, a fim de evitar trânsito congestionado ou atraso de condução. Uma alimentação adequada antes e durante o exame melhora as condições para o momento da prova. A dica é para que o candidato faça refeições leves. O ideal é fazer uma refeição leve uma hora e meia ou duas horas antes da prova.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 30/11/2018
Título: Juiz de Fora terá esquema especial de trânsito no fim de semana
Na região da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), local que receberá o maior número de candidatos para o exame na cidade, a Rua José Lourenço Kelmer funcionará em mão única nos dois dias, no sentido entre o portão Norte da UFJF e o trevo do Bairro Jardim Casablanca. Na Rua Lauro Teles de Mesquita, haverá inversão do sentido de circulação. Os veículos que partirem do Centro com destino à UFJF deverão realizar o seguinte trajeto: Avenida Pedro Henrique Krambeck e ruas Lauro Teles de Mesquita e José Lourenço Kelmer. As alterações vão ocorrer no período de meio-dia a 17h.
Rota para transporte coletivo também sofre alteração
Segundo a Settra, os ônibus que saem do Centro com destino ao Bairro São Pedro, Cidade Alta, irão transitar pela Avenida Pedro Henrique Krambeck, Rua Antônio Rufino e Avenida Presidente Costa e Silva. Os que saírem do Centro, com destino à UFJF, terão como trajeto a Avenida Pedro Henrique Krambeck, Rua Lauro Teles de Mesquita e UFJF. Além disso, nos dias da prova, as linhas 545 e 555 (universidade) terão atendimento extra a partir das 9h, saindo do Centro. A partir das 15h30, os ônibus com atendimento especial começam a sair do campus. A linha 755 (Zona Norte/UFJF) também terá atendimento extra, com saída do Bairro Santa Lúcia às 10h30, e da UFJF, às 18h30.
Trajeto das linhas 545, 555 e 755
Linha 545 – dentro da UFJF: saída pórtico Sul (UFJF), anel viário, rua local da UFJF, faculdades de Odontologia, Enfermagem, Farmácia, Bioquímica, rua local da UFJF e novo Instituto de Ciências Humanas (ICH), retorna, rua local da UFJF, anel viário, rua local da UFJF, Faculdade de Arquitetura e Engenharia, rua local da UFJF, anel viário e Faculdade de Educação Física (ponto final).
Trajeto em direção ao Centro: saída da Faculdade de Educação Física (ponto final), anel viário e pórtico sul (UFJF), em direção à Avenida Presidente Itamar Franco.
Linha 555 – dentro da UFJF: pórtico Norte (UFJF), anel viário, rua local da UFJF, Faculdade de Arquitetura e Engenharia, rua local da UFJF, anel viário, rua local da UFJF e faculdades de Odontologia, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica (ponto final).
Trajeto direção ao Centro: faculdades de Odontologia, Enfermagem, Farmácia e Bioquímica (ponto final), rua local da UFJF, novo Instituto de Ciências Humanas (ICH), retorna, rua local da UFJF, anel viário, pórtico Norte (UFJF) e Rua José Lourenço Kelmer.
Linha 755: pórtico Norte (UFJF), anel viário, rua local da UFJF, faculdades de Arquitetura e Engenharia, rua local da UFJF, anel viário, rua local da UFJF, faculdades de Odontologia, Enfermagem, Farmácia, Bioquímica, rua local da UFJF, novo Instituto de Ciências Humanas (ICH), retorna, rua local da UFJF e anel viário (ponto final).
Para os candidatos que forem fazer prova na Faculdade de Medicina (HU), o atendimento será feito pelas seguintes linhas:
Linha 510 (Dom Bosco) – saída sábado e domingo, às 10h50 e 12h05, do Centro.
Linha 511 (Dom Bosco / Borboleta) – saída do Borboleta no sábado às 11h38 e no domingo às 11h29.
Linha 512 (Dom Bosco/Borboleta) – saída do Borboleta no sábado às 10h51 e no domingo às 11h03 e 11h55
Linha 515 (Dom Orione) – saída do Centro no sábado às 11h17 e no domingo às 11h25
Linha 539 (Santos Dumont) – partindo do Centro no sábado e domingo às 10h34 e 12h
Os horários e itinerários de todos os ônibus podem ser conferidos no Portal da PJF ou pelo aplicativo CittaMobi. Os passageiros têm ainda a possibilidade de fazer o acompanhamento em tempo real da viagem, ou seja, a localização exata do ônibus.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 30/11/2018
Título: Chuva e ventos fortes causam queda de árvores em Juiz de Fora
A forte pancada de chuva que caiu na tarde desta sexta-feira (30) em Juiz de Fora causou a queda de árvores e tumultuou o trânsito na área central da cidade. Pelo menos três ocorrências de queda de vegetação foram registradas pela Polícia Militar, uma delas na Rua Ângelo Falci, no trecho onde está sendo construído a alça do viaduto Augusto Franco. As outras duas foram na Rua Espírito Santo e na Praça Antônio Carlos, no Centro, onde uma árvore foi arrancada pela raiz. Segundo a corporação, o tráfego da Ângelo Falci foi totalmente interditado à passagem de veículos, entre a Espírito Santo e Praça da Estação. Uma equipe da Empav foi deslocada para a retirada dos galhos e a limpeza da via. Agentes do Departamento de Transporte e Trânsito da Settra também monitoraram o trecho.
Durante a forte precipitação, leitores também relataram a formação de enxurrada na Avenida dos Andradas. Embora a PM e o Corpo de Bombeiros tenham registrado as ocorrências, a Defesa Civil informou que não foram abertos chamados para atendimentos a nenhum dos casos na pasta.
No horário das precipitações, os pluviômetros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), instalados no Campus da UFJF, registraram acumulado de 2,8 milímetros e rajadas de vento de 57 km/h.
Previsão de mais chuvas
Segundo previsão do 5º Distrito de Meteorologia, o fim de semana deve ter mais chuva em Juiz de Fora. Neste sábado (1º), há possibilidade de pancadas em áreas isoladas, sobretudo nos períodos da tarde e da noite. No domingo (2), o Inmet prevê mais precipitações, acompanhadas de fortes rajadas de vento. Nesta sexta, a mínima registrada foi de 15, 5 graus e a máxima de 27,5 graus. Para sábado e domingo, as variações de temperatura devem ser entre 17 e 28 graus.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 30/11/2018
Título: Decisão da PJF de alterar atendimento a crianças com deficiência causa indignação
A questão da docência compartilhada, também chamada de bidocência, tem trazido polêmica para a rede municipal de ensino de Juiz de Fora. A partir de uma reunião da Secretaria de Educação com diretores das escolas na última semana, em que se tratou da reorganização profissional de apoio escolar, a questão chegou aos diversos grupos de pais, professores e instituições de apoio e defesa das pessoas com deficiência. Com base no que foi apresentado no encontro, houve o entendimento de que se extinguiria a docência compartilhada, a atuação do profissional que dá suporte ao professor regente, em turmas que têm alunos com deficiência. Diante das mudanças, os diretores levaram a preocupação para as escolas, para os pais de alunos especiais e para o Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro), provocando uma mobilização para levar seus questionamentos à Prefeitura para que não haja perdas na educação destes alunos.
Ao ser procurado por alguns desses grupos, o vereador Antônio Aguiar (MDB) encaminhou requerimento ao Executivo, para que possa explicar a situação e marcou uma reunião com a secretária de Educação, Denise Vieira Franco, para essa sexta-feira (30), às 8h, na Escola de Governo, no Bairro Ladeira. Além disso, uma plenária está marcada para terça-feira (4), no Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, onde a proposta deve ser detalhada para diversas entidades e para os pais de crianças com deficiência.
A PJF argumenta que está fundamentada em dispositivos legais, entre eles a Lei Brasileira de Inclusão Nº 13.146, a Nota Técnica SEESP/ GAB/ MEC- nº 19/ 2010 e a Lei Berenice Piana nº 12.764, que discorre sobre a inserção do profissional de apoio, que atenderá necessidades específicas no âmbito das comunicações, na atenção dos cuidados pessoais de alimentação, higiene e locomoção. Porém, para os pais de alunos com deficiência, a não inclusão de adaptação de conteúdos, o que seria feito, atualmente pelos bidocentes, é um foco de preocupação. “O auxíliar de apoio ao educando não se caracteriza como atividade de escolarização – é uma atividade meio de suporte às condições de permanência do aluno no espaço escolar”, diz parte do texto exposto aos diretores.
“O cuidador que a lei especifica é um profissional especializado, que saiba atuar. A Prefeitura deixou bem claro que os novos profissionais serão contratados por uma terceirizada, precisarão ter apenas o ensino médio e que não terão qualquer responsabilidade sobre o conteúdo pedagógico da criança. Uma vez que o cargo do bidocente seja extinto, a criança vai estar na sala de aula com uma espécie de babá. Esse cuidador não é apto a lecionar”, diz Ariene Menezes, presidente do Grupo de Apoio a Pais e Profissionais de Pessoas com Autismo de Juiz de Fora e Região (Gappa). A preocupação dela e de outros pais que se organizam para questionar a decisão é a de que as crianças fiquem desassistidas em suas necessidades específicas.
“Sem o bidocente em sala de aula, o professor regente não terá como deixar a turma para desenvolver algum trabalho com esse aluno. É um retrocesso inegável. Não vai mais existir inclusão alguma com esse modelo proposto pela Prefeitura”, avalia Ariene. Ela, que tem um filho autista, se preocupa não só com o conteúdo que deixará de ser trabalhado com os estudantes com deficiência, mas também em relação à integridade tanto física, quando psicológica deles.
Interpretação
Em entrevista à Tribuna, as secretárias de Educação, Denise Vieira Franco, e de Administração e Recursos Humanos, Andréia Madeira Goreske, junto com a gerente de Departamento de Planejamento, Pessoas e Informações da Secretaria de Educação, Fábia Condé Della Garza, afirmaram que há um equívoco na interpretação sobre as atribuições de cada um dos profissionais da rede e que a mudança deve ajudar na adequação do atendimento. Elas reforçam que nenhum educando ficará desassistido dentro de suas necessidades específicas. “Sobre esse ponto de vista, o professor regente conta com um adicional de 20% ao seu salário e, ao mesmo tempo, com uma redução no número de alunos na sala, para que possa pensar no processo pedagógico para todas as crianças. Ou seja, ele não tem 25 alunos e mais um aluno com deficiência. Ele tem 26 alunos e deve elaborar seu processo pensando em todos eles, juntamente com o profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE), com o coordenador pedagógico. Essa equipe vai adaptar as atividades pedagógicas que precisa desenvolver, conforme o currículo”, descreve Denise. Segundo ela, ao longo dos anos, os professores do município chegaram a um bom nível de capacitação e as escolas se equiparam com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Caixa Escolar.
Secretária diz que nenhuma criança ficará desassistida
De acordo com a secretária de Educação, Denise Vieira, a política de inclusão deve ser pensada no contexto macro, o que implica na interlocução entre todos os agentes, o professor de Libras, o intérprete educacional, o professor de braile, o AEE, o professor regente, o coordenador pedagógico e o Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE), junto com a formação dos professores. “Estamos inserindo mais um ponto na política educacional, que é o profissional de apoio escolar. Ele vai trabalhar no suporte às questões funcionais do aluno. Nenhuma criança vai ficar desassistida porque tem esses três profissionais para organizar esse processo. Não há que se falar em redução do atendimento, pelo contrário, é uma reorganização que visa atender a uma série de especificidades.” Há ainda, conforme Fábia Condé, outros espaços que garantiriam o atendimento ampliado das necessidades, como o laboratório de aprendizado, caso os estudantes não consigam, por exemplo, acompanhar o andamento da turma ou estejam com uma dificuldade pontual. A forma de contratação desse novo agente deve ser feita por meio de empresa terceirizada e há um contato da Prefeitura com uma empresa pública que, conforme Fábia, teria expertise para fazer essa seleção, por já atuar em cidades como a capital, Belo Horizonte.
Medo de retrocesso na aprendizagem
O filho de Ariene Menezes, do Gappa, tem 8 anos e está no terceiro ano do ensino fundamental. Agora, no fim do ano, ele está aprendendo a somar e diminuir, enquanto seus colegas de turma estão aprendendo a multiplicar e dividir. Segundo ela, isso só é possível por causa do professor bidocente, que está adaptando material para a criança. “A diferença é muito grande. Meu filho se apresentou pela primeira vez com a turma dele. Ele dançou e cantou com os demais, ele nunca tinha feito isso em três anos de escola. Isso porque o professor domina as ferramentas para chamar a atenção dele e tornar aquele momento interessante para ele. Apesar de toda dificuldade de estar no meio de tanta gente, de ter muito barulho, ele conseguiu participar. Isso é um ganho enorme”, considera.
Para evitar que crianças como o filho de Ariene regridam em seu aprendizado, grupos que defendem as pessoas com deficiência, como o Gappa, o Ambulatório Down e o Instituto Aviva estão tomando medidas para reverter a reformulação proposta pela Prefeitura. “Entramos com uma representação no Ministério Público ligado aos direitos da Educação, mas também vamos levar a reivindicação ao Ministério Público dos Direitos da Pessoa com Deficiência e continuamos buscando não perder esse direito”, diz Alessandra Moraes Fernandes, mãe de uma criança que tem Síndrome de Down. Para ela, não ter a referência dos professores bidocentes pode se tornar um prejuízo enorme a médio e longo prazo. “São aproximadamente 800 crianças e famílias que vão sofrer com isso. A docência compartilhada é algo que existe há alguns anos na cidade e vem demonstrando um progresso muito grande. As pessoas com deficiência estão se desenvolvendo. O que queremos nas escolas não é um cuidador. Quem precisa de cuidador são os hospitais. Pessoas com deficiência aprendem, embora tenham uma dificuldade maior. Por isso, elas precisam ter um professor preparado para atendê-las”, salienta Alessandra.
Para a Prefeitura, no entanto, os assistidos devem estar abertos à mudança, porque o intuito não é prejudicar as crianças, mas aperfeiçoar o trabalho, para atender a todos dentro de suas necessidades. “Não quer dizer que vamos extinguir o cargo de bidocente. Ter um profissional de apoio não exclui a outra função, porque o atendimento realizado pela docência compartilhada é realizado pelo professor PR-A, que é o mesmo professor que atende à turma. Esse professor continua no quadro da rede. Então, faremos uma análise individual de toda a situação que envolve aquela criança. Isso não impede a contratação do professor de docência compartilhada. Privilegia- se a questão funcional porque esse é o maior problema. Hoje toda a sala que tem alunos com necessidades especiais tem um professor”, explicou Fábia.
Andréia Goreske salienta que esses profissionais devem fazer o que hoje os professores não fazem. Como ajudar nas dificuldades motoras, que vai acompanhá-lo em todos os espaços, no recreio, na alimentação, na locomoção. “Esse aluno não pode ficar restrito à sala de aula. Esse profissional vai viabilizar o trabalho do regente, que já pensou a atividade e vai orientar os processos pedagógicos.”
Sindicato cobra maior diálogo antes de decisão
O Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro) repudiou a ideia de extinguir o cargo de docência compartilhada. Não só para pais e alunos, mas, para a formação dos professores, a medida também representa atraso. “Os docentes estão nas salas de aula e já desenvolvem trabalhos de longa data com esses alunos. Eles se preparam, fazem cursos e estão nas escolas trabalhando com diversos problemas, porque sabemos que há um sucateamento da educação, em função da conjuntura nacional, que deve ser mais agravada pela emenda constitucional 95”, segundo a coordenadora do Sinpro, Maria Lúcia Lacerda da Cunha. “A Prefeitura não ouviu os professores, não dialogou com o Sindicato, não se preocupou em conversar com as escolas que desenvolvem esse trabalho.”
Ainda de acordo com Maria Lúcia, além do prejuízo, seria um desperdício não aplicar o conhecimento e a capacitação desses profissionais, que, em parte, é oferecida pela própria PJF. “Todo esse trabalho bonito, integrado, que promove a inclusão verdadeira pode se perder. Esse trabalho de formação não pode ser um investimento deixado de lado. Muitos desses profissionais tiveram que trabalhar em dois turnos, para ter acesso aos cursos, para poder trabalhar com esse público. É lastimável esse horizonte.” A coordenadora do Sinpro ainda frisa que é hora de a sociedade se mobilizar em torno desse assunto. “Esse trabalho pioneiro foi abraçado pelo magistério com muita seriedade. Nossos professores estão desenvolvendo esforços para promover a inclusão. As escolas estão incluindo em seus projetos político-pedagógicos todo esse trabalho, por isso, esperamos que a situação seja revertida.”
A secretária de Educação, Denise Vieira, diz que é preciso contextualizar as informações. “Queremos uma continuidade do aperfeiçoamento do nosso atendimento. A criança com deficiência precisa da referência do professor, porque ela traz segurança. Não vamos suprimir, nem reduzir esse atendimento, nada disso.” Andréia Goreske complementa que a política será fortalecida. Inclusive, segundo a titular da SARH, há um edital para a seleção de professores PR-A em aberto. “Que não se segregue, mas que se inclua e viabilize o trabalho da equipe especializada e não um professor exclusivo para trabalhar aquela criança. Essa é a prioridade no momento, mas isso não exclui a possibilidade de manter esse professor, se for necessário. Permanece a possibilidade dessa contratação dentro de uma situação específica, temporária ou contínua. Não é perda. Com o tempo, vamos mostrar o ganho.”
Requerimento
O vereador e médico Antônio Aguiar acompanha o atendimento às pessoas com deficiência em sua vivência diária. Ele é autor do requerimento que solicitou a reunião dessa sexta-feira, (28), para que a Prefeitura possa esclarecer para a população sobre a decisão. Sem ainda um posicionamento confirmado publicamente pelo Município, sobre a mudança, ele reforça a grande perda que significaria deixar de contar com a docência compartilhada. Ele explica que a política de inclusão é muito dependente do espaço escolar. “A escola é um dos pilares para realizar a inclusão real dessas crianças. Não consigo ver nenhum benefício em ter alguém que não tenha habilitação, no trabalho com as pessoas com deficiência.” Para o vereador, a sobrecarga sobre o professor regente seria muito grande se essa configuração se confirmar. “Todas as grandes teorias contemporâneas apontam para um desenvolvimento da melhoria das condições cognitivas com a criança sendo mantida no meio, junto com todo o suporte pedagógico possível. Ter um cuidador no lugar de um impulsionador pedagógico para as limitações dessas crianças, principalmente das que têm alguma deficiência intelectual, é muito preocupante, mas precisamos entender primeiro o que se propõe.”
PJF nega motivação econômica
Outra ideia que teria sido vinculada à informação sobre a reorganização do atendimento seria a de que ela teria sido pensada com a economia como principal objetivo. O que foi negado pela Prefeitura. De acordo com Fábia Condé Della Garza, como as atribuições são diferentes, de início, será cobrado que o profissional contratado tenha o ensino médio, no entanto, é previsto que ele passe por capacitação antes de iniciar o trabalho. Esse profissional vai se encaixar em espaços onde hoje há lacunas. Por exemplo, a dos estudantes com deficiência que ficam em horário integral.
“Essa nova configuração até gera economia, mas também é um ganho no sentido da estabilidade emocional. Ser econômico não pode ser visto apenas como algo frio. Essa é uma visão muito simplista. Ela deve e pode ser vista com um olhar de eficiência. Gestão inteligente, com qualidade e, com a economia, ampliar o serviço”, afirma Fábia.
Manifesto e nota de repúdio contra mudanças
Nesta sexta-feira, setores ligados à educação da cidade farão um movimento para a entrega de um manifesto contra a decisão da Prefeitura de Juiz de Fora de rever o modelo da bidocências. Intitulado “Manifesto pela Inclusão na Educação” e construído pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação e Diversidade da UFJF, o documento é assinado por diversas entidades do meio acadêmico juiz-forano e deve ser protocolado na manhã desta sexta-feira (30) na Escola de Governo. Na mesma ação, o Sindicato dos Professores (Sinpro) também irá oficiar o Município da nota de repúdio aprovada em assembleia da categoria realizada na última quarta-feira, texto que também é contrário à revisão do atendimento de bidocência na rede municipal.
Na avaliação dos professores explicitada na nota de repúdio, os docentes entendem que as mudanças comprometem “a construção de uma política pública no campo da educação inclusiva na cidade”. “Atualmente, cerca de 616 profissionais dedicam-se ao ensino e ao cuidado de alunos com deficiência, atuando juntamente com professores regentes em sala de aula. A interrupção desse serviço pioneiro, que tem sua excelência reconhecida por toda comunidade e inspira outros municípios brasileiros, significará desalento para centenas de famílias. Também é um desrespeito com professores que, ao longo dos anos, vêm aperfeiçoando sua formação para uma melhor intervenção pedagógica”, considera o Sinpro. A manutenção do modelo adotado até aqui, inclusive, deve integrar a pauta de reivindicação dos professores municipais para as negociações que devem ganhar corpo a partir de janeiro de 2019.
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