O popular desenho infantil dos anos de 1960, os Jetsons, acompanhava as aventuras de uma família futurista. No cartoon, um veículo aéreo pessoal era responsável por levar as personagens diariamente para a escola. Hoje, graças aos constantes avanços das novas tecnologias, temos um aparato similar: os drones. Foi para compartilhar o conhecimento sobre a dinâmica por trás do funcionamento dos novos veículos aéreos e dos avanços da robótica que o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), André Marcato, foi até a Escola Estadual Antônio Carlos conversar com os estudantes por meio do projeto “A ciência que fazemos”.
Realidade acessível
Durante a apresentação, o pesquisador buscou desmistificar a imagem da pesquisa como uma possibilidade distante e remota na vida dos alunos do ensino básico, dando ênfase na possibilidade de realização do Programa de Ingresso Seletivo Misto (PISM) ofertado pela UFJF. Marcato destacou as diversas carreiras oferecidas na Graduação e Pós-Graduação, assim como as possibilidades de habilitação dentro na Engenharia Elétrica: Energia, Sistemas de Potência, Sistemas Eletrônicos, Telecomunicações, Robótica e Automação.
O pesquisador também enfatizou a necessidade de formação de novos profissionais no ramo da Ciência e Tecnologia em solo nacional. “O Brasil precisa muito de vocês”. Compartilhou o professor com os alunos. “Precisamos de mais engenheiros e mais pessoas capazes de gerar tecnologias paro o nosso país”, completa.
Contato direto
Depois de mostrar aos alunos os princípios físicos que fazem parte dos estudos dos equipamentos que são desenvolvidos dentro da universidade, chegou o momento que parecia ser o mais aguardado pelos estudantes a tão esperada hora da demonstração prática.
No pátio do colégio, André, junto a graduandos, mestrandos e doutorandos de Engenharia Elétrica, se revezou para mostrar robôs móveis terrestres e ajudar os alunos a pairar drones no ar através do uso de controles remotos. A atividade chamava a atenção dos demais estudantes que passavam pelos corredores, ao mesmo tempo que possibilitava a integração com tecnologias que, por vezes, se encontra pouco acessível fora do ambiente acadêmico.
Um dos objetivos da iniciativa “A ciência que fazemos” é justamente mostrar aos alunos do ensino básico que as pesquisas que são desenvolvidas dentro do ambiente universitário também estão presentes no dia a dia. “O projeto pode dar novas possibilidades a alunos que querem aprender mais”, compartilha o estudante Jônatas da Costa.