Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 04/10/2018
Título: Semana Rainbow da UFJF injeta R$ 2,7 milhões na economia local
A 2ª edição da Semana Rainbow da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) injetou mais de R$ 2,7 milhões na economia local e a ocupação média de hotéis na cidade chegou a 82%. A informação consta no relatório final divulgado pela equipe organizadora do evento.
O projeto de extensão ofertou mais de 40 atividades artístico-culturais gratuitas e abertas ao público em geral entre os dias 9 e 19 de agosto.
O evento foi desenvolvido em parceria entre as diretorias de Ações Afirmativas e Imagem Institucional, além da pró-Reitoria de Cultura e diversos cursos da instituição.
Os dados do relatório foram coletados através de questionários nos dias dos eventos e mostram que 73% dos participantes são do sexo masculino, enquanto 27%, feminino.
Com relação à faixa etária, o público jovem, entre 18 a 29 anos, representa 48,9% do total; já homens e mulheres, de 30 a 50 anos, são 42,4% e a parcela entre 51 a 60 anos, 13,6%.
Para 66% dos entrevistados, a estrutura do evento esteve ótima; 29,8% classificaram como boa e 4,2%, como regular ou ruim.
O documento mostrou que Juiz de Fora tem atualmente 4.500 leitos em diferentes meios de hospedagem e, durante a Semana Rainbow, 3.690 deles foram utilizados. Houve ainda editais de apoio a projetos culturais e concurso fotográfico, além do aumento de ações e do público espectador.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Podcast
Data: 04/10/2018
Título: Sala de Leitura- Com o Poeta e Professor da UFJF, Alexandre Faria
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 04/10/2018
Título: Câmara de Viçosa aprova lei para ampliar e melhorar sinais de TV, rádio e telefonia
A Câmara Municipal de Viçosa aprovou na última semana um projeto de lei que amplia as áreas disponíveis para instalação de antenas transmissoras e outras estruturas de comunicação na cidade.
O objetivo do projeto é ampliar e melhorar a qualidade dos sinais de celular, TV, rádio e a infraestrutura de comunicações em geral.
De acordo com uma das autoras do texto, a vereadora Brenda Santunioni (PP), a elaboração foi feita após muitas reivindicações da população, que reclama de forma constante dos problemas de sinal em Viçosa.
“Nós não podemos viver em um lugar em que muitas vezes não há sinal de celular. A medicina precisa, a Câmara, os trabalhadores, estudantes, os cidadãos em geral, pois ocorrem emergências e em alguns casos a falta de comunicação pode até ser fatal”, justificou a parlamentar.
O Projeto de Lei n° 051/2018 disciplina a instalação e o funcionamento de infraestrutura de suporte para equipamentos de telecomunicações, antenas transmissoras de rádio, TV, telefonia celular e comunicações em geral e acompanha a legislação federal em vigor desde 2015.
Outro autor do projeto, o vereador Edenilson José (MDB), destacou que para elaboração do texto foram realizados estudos técnicos junto a uma equipe da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Foram feitas medições dos níveis de radioatividade para garantir a implantação das novas antenas sem prejudicar a população.
“Foram feitas pesquisas com apoio técnico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Anatel, então estamos seguros que não haverá riscos à saúde da população nem ao meio ambiente”, afirmou.
De acordo com a nova lei, as empresas interessadas na instalação de Estação Rádio Base (ERB) móveis ou externas, de pequeno porte, não estarão sujeitas ao licenciamento municipal. Para tal, bastará a comunicação prévia da instalação à Secretaria Municipal de Planejamento.
No caso da instalação de Estações Transmissoras de Radiocomunicação, o licenciamento deverá as seguintes etapas:
- Viabilidade urbanística;
- Licenciamento ambiental;
- Aprovação do projeto e licença para construção;
- Termo de Regularidade.
Além de disciplinar a instalação e atualizar as normas que estavam em vigor em Viçosa baseadas em uma lei de 2004, a nova legislação prevê as restrições de instalação e ocupação do solo, a fiscalização e penalidades em casos de descumprimento à lei.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Corrida de olho
Data: 04/10/2018
Título: Ascomcer divulga percurso, e 1º lote de inscrições vai até sábado
O primeiro lote de inscrições da 6ª Corrida Solidária da Ascomcer, prova marcada para o próximo dia 21, na UFJF, a R$ 60 (com kit atleta), termina neste sábado (6). A partir do domingo, o valor sobe para R$ 65 e permanece neste valor até o término do prazo para garantir vaga na prova, no dia 13. Há, ainda, a possibilidade de inscrição sem kit (com direito apenas a número de peito e medalha) no valor único de R$ 30. As presenças podem ser confirmadas na sede da Ascomcer (Av. Presidente Itamar Franco, 3.500, Cascatinha), no Planeta Corrida (Rua Halfeld, 804, Centro), ou no site runnerbrasil.com.br.
Para esta edição, a corrida que objetiva conscientizar a população sobre os benefícios da prática de atividades físicas na prevenção do câncer de mama e arrecadar recursos para a instituição, terá percurso principal de 6km no sentido contrário aos carros com passagens pela faculdade de Odontologia e Educação Física, Faefid e ICB, além de caminhada de 2,3km
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 04/10/2018
Título: João XXIII divulga edital com vagas para o ensino fundamental
Crianças nascidas a partir de 1º de janeiro de 2012 a 31 de março de 2013 poderão ser inscritas no sorteio de vagas para cursarem o 1º ano do ensino fundamental no Colégio de Aplicação João XXIII da UFJF. As inscrições serão abertas em 22 de outubro e vão até 12 de novembro. Serão disponibilizadas 75 vagas, e o edital já está disponível no site da instituição. O ingresso é destinado às crianças que cursarão o 1º ano no período letivo de 2019. Além dos 75 titulares, serão sorteados 25 suplentes para casos de desistência.
O sorteio das vagas, que é aberto ao público, está marcado para 24 de novembro, às 9h30, na quadra do colégio. Para finalizar a inscrição, é cobrado um investimento de R$ 42. O processo também prevê o pedido de isenção, que deve ser feito pelo site do colégio, mediante a apresentação de documentos e comprovantes conforme exigido pelo edital. O resultado do sorteio será divulgado também na página da instituição e na entrada do Colégio, próximo à portaria.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 04/10/2018
Título: Colégio João XXIII divulga edital para sorteio de 75 vagas para 2019
O Colégio de Aplicação João XXIII vai oferecer 75 vagas para ingresso no 1º ano do Ensino Fundamental no ano letivo de 2019. Podem concorrer crianças nascidas a partir de 1º de janeiro de 2012 a 31 de março de 2013.
O edital do sorteio público esta disponível no site do colégio. Além das 75 vagas oferecidas, serão sorteados mais 25 suplentes em caso de desistência. Em caso de dúvidas, os interessados devem ligar para (32) 3229-7602.
As inscrições devem ser feitas entre os dias 22 de outubro e 12 de novembro. Os responsáveis devem acessar a página da escola, preencher o Requerimento de Inscrição, informar o número do CPF do candidato, emitir e imprimir o boleto para pagamento da taxa de R$ 42.
A inscrição só será efetivada após o preenchimento do requerimento da Inscrição e a confirmação do pagamento do boleto bancário para os candidatos não isentos.
Os pedidos de isenção da taxa devem ser feito entre 08 e 12 de outubro também no site do colégio. Os responsáveis pelo candidato devem fornecer o número de Identificação Social (NIS) do candidato, imprimir o protocolo de solicitação e estar regulamente inscrito no CadÚnico atendendo a faixa de renda estabelecida pelo decreto nº 6.135 de 2007.
Em seguida, os responsáveis devem imprimir ou baixar o cartão de inscrição, que estará disponível no site do colégio, no período de 20 e 21 de novembro de 2018. O sorteio será realizado no dia 24 novembro de 2018, às 9h30, na quadra do Colégio de Aplicação João XXIII. Os interessados poderão acompanhar. Neste ano não será exigida a presença de um representante do candidato.
O resultado será divulgado a partir das 10h do dia 26 de novembro de 2018, no site do Colégio de Aplicação; na entrada, próximo à portaria e no mural da escola, próximo à secretaria.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 04/10/2018
Título: Edimilson de Almeida Pereira é finalista do Prêmio Jabuti
O poeta Edimilson de Almeida Pereira, professor da Faculdade de Letras da UFJF, é finalista do Prêmio Jabuti 2018, um dos mais importantes da literatura brasileira. Seu livro “QVASI: segundo caderno” (Editora 34) é um dos dez que integram a lista final na categoria poesia. A nova capa do livro do poeta juiz-forano Murilo Mendes, “Poliedro”, relançado pela Companhia das Letras, do capista Celso Longo, concorre na categoria capa.
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou ontem os concorrentes. Os vencedores serão conhecidos na cerimônia de entrega do prêmio, no dia 8 de novembro, às 19h, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo.
A premiação tem 18 categorias (eram 29 no ano passado), laureia apenas o primeiro colocado de cada uma delas e escolhe um vencedor como Livro do Ano, que vai receber R$ 100 mil. O vencedor de cada categoria recebe agora R$ 5 mil (eram R$ 3,5 mil em 2017). Duas novas categorias foram criadas: Formação de Novos Leitores e Impressão.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 04/10/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/04-10-2018/a-135.html
Título: Expô fashion
Com ‘mix’ de moda e arquitetura, o professor Luiz Fernando Ribeiro criou, junto com os alunos, uma exposição de maxi colares, inspirada nos ladrilhos hidráulicos. O trabalho está em exposição no IAD da UFJF.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 05/10/2018
Título: UFJF oferece 200 vagas para curso gratuito de educação financeira
O Departamento de Matemática da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está oferecendo 200 vagas gratuitas para a segunda edição do curso “Educação Financeira, Empreendedorismo e Investimentos”, que é um projeto de extensão aberto para toda a comunidade acadêmica.
As inscrições estão abertas até o dia 15 de outubro e podem ser feitas pelo e-mail submundofinanceiro@gmail.com.
O curso aborda temas como planejamento financeiro e possibilidades alternativas de investimentos em 16 aulas, uma a cada mês, a partir do dia 27 de outubro até dezembro de 2019. Os encontros ocorrerão sempre aos sábados, das 8h30 às 11h30, no Instituto de Ciências Exatas (ICE) da UFJF.
Todo o material didático utilizado também é gratuito e as atividades não exigem conhecimento prévio sobre o assunto, já que a metodologia principal utilizada se baseia em estudos de casos.
As aulas serão ministradas pelo professor do Departamento de Matemática da universidade e coordenador da iniciativa, Marco Kistemann, juntamente com o bolsista, Lucas Ruffino. Os encontros também contarão com a presença de especialistas convidados.
“O público-alvo é a pessoa interessada em aprender sobre organização financeira e doméstica, empreendedorismo na prática, e sobre dezenas de formas de investimento, além da poupança”, disse Kistemann.
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Veículo: Advocacia Geral da União
Editoria: Notícias
Data: 05/10/2018
Link: http://www.agu.gov.br/page/content/detail/id_conteudo/693811
Título: Fraude: AGU evita pagamento a jovem que casou com tia-avó para receber pensão
A Advocacia-Geral da União (AGU) evitou na Justiça uma tentativa de fraude feita por servidora do INSS de Juiz de Fora (MG) com o objetivo de beneficiar seu filho. O esquema causaria um prejuízo estimado de cerca de R$ 4 milhões aos cofres públicos.
A fraude envolveu o recebimento de pensão por morte de uma médica pediatra, servidora aposentada da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que faleceu em julho de 2018, aos 94 anos.
Após a morte, a servidora do INSS, sobrinha da médica, requereu o pagamento de pensão, apresentando certidão de casamento do filho de 29 anos com a falecida que era, portanto, sua tia-avó.
Além da aposentadoria junto à UFJF (Ministério da Educação), a médica recebia ainda aposentadorias do INSS e do Estado de Minas Gerais. O fato de a sobrinha, por meio de procuração, ter apresentado os documentos para requerer a pensão em nome do filho chamou a atenção dos demais servidores do INSS.
A tentativa de fraude foi então descoberta e a certidão de casamento anulada por meio de uma ação movida pela unidade da AGU que atuou no caso (Procuradoria Seccional da União em Juiz de Fora). Os advogados da União demonstraram que a médica falecida era, na realidade, solteira e vivia internada em residências para idosos desde 2008.
Baladas e viagens
Com a ajuda de informações de redes sociais, a AGU demonstrou, ainda, que o jovem levava uma “típica vida de solteiro”, o que incluía frequente compartilhamento de fotos de diversas viagens e “baladas”, sem qualquer indício de “manutenção de vínculo de casamento” com a falecida.
O valor mensal da pensão que o jovem receberia apenas da União era de R$ 6,5 mil. Considerando a expectativa média de vida de 76 anos do brasileiro, ele poderia passar 47 anos recebendo o benefício, causando um prejuízo de cerca de R$ 4 milhões aos cofres públicos.
Para a AGU, o fato de a mãe possuir procuração para tratar dos direitos que o filho adquiriu com o suposto casamento evidenciou a participação da servidora na tentativa de fraude, que agora será alvo de apuração pelo INSS.
“Constata-se que o casamento lavrado, por estar envolto por circunstâncias claras e cristalinas que maculam sua validade, principalmente quanto à assunção de responsabilidades no que se refere à constituição da família e a livre manifestação de votação, não deve ser reconhecido para fins previdenciários”, defendeu a AGU na ação.
Responsável pelo julgamento do caso, a 3ª Vara federal de Juiz de Fora (MG) acolheu o pedido da AGU. O magistrado reconheceu que as fotos nas redes sociais demostravam a “típica vida de solteiro” e a “gritante diferença de idade”, confirmando, portanto, a simulação do casamento para “obtenção fraudulenta de benefícios previdenciários”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 05/10/2018
Título: Idosos temem quedas em calçadas esburacadas
Seja por um desnivelamento ou uma pedra solta na calçada, os idosos precisam redobrar a atenção ao andar nas vias. Uma pesquisa coordenada pelo Instituto René Rachou, unidade regional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais, apontou que 43% da população brasileira acima de 50 anos têm medo de cair na rua devido a defeitos em calçadas. A Tribuna chama atenção para este quadro na Semana do Idoso, em que se comemora o Dia Internacional do Idoso (1º) e os 15 anos do Estatuto do Idoso.
Apesar do medo, a orientação é que os idosos não deixem de andar nas ruas por estas questões, de acordo com Rosângela Bonoto, coordenadora do Centro de Convivência do Idoso (CCI). Os problemas em calçadas são reclamações constantes dos que frequentam a instituição. Para isso, o CCI realiza determinadas instruções. “Buscamos orientar até para que eles não deixem de sair de casa e realizem suas tarefas. Andar mais próximo ao muro, ter cuidado, sair de casa um pouco mais cedo, porque, embora eles encontrem essa dificuldade, precisam desenvolver suas atividades, precisam sair de casa”, explica. “Quando o idoso está em uma idade mais avançada, a própria família fica o aconselhando a não sair de casa para evitar um tombo ou um problema de saúde maior. Sabemos que isso não é bom para a pessoa, independente da faixa etária. Acaba levando a um processo de depressão, porque a pessoa deixa de estar inserida nas ações da vida diária e na sociedade.”
A aposentada Adilma de Oliveira Campos, de 74 anos, já sofreu duas quedas enquanto caminhava pela cidade. Uma foi na Avenida Presidente Itamar Franco, próximo ao 4º Depósito de Suprimentos (DSup) do Exército, por conta de pedras soltas na via, e outra foi na Avenida Rio Branco, próximo ao Serviço Social do Comércio (Sesc), onde, de acordo com Adilma, acabou caindo em um buraco ao desviar de outro. “Já tem uns dois meses, eu fiquei internada e levei pontos no nariz e na testa”, conta. “A gente fica com medo, tem que ir com toda a atenção agora e rezando. Mas com todo cuidado, ainda acontece de machucar.”
Arquiteto diz que JF não é acessível
Segundo o professor de Arquitetura da UFJF, Emmanuel Pedroso, “em muitos casos, os idosos preferem não andar pela cidade, por medo das várias barreiras que certamente irão enfrentar. Tal quadro, recorrente na maior parte dos municípios brasileiros, também pode ser verificado em Juiz de Fora. Nossa cidade não é acessível, entendimento este que pode ser alcançado ao percorrermos a maioria de nossas praças, ruas e, sobretudo, calçadas”.
De acordo com o arquiteto, que tem como linhas de pesquisa a acessibilidade e o idoso, as pessoas da terceira idade podem se deparar com até quatro tipos de barreiras nas calçadas locais. A primeira está relacionada à utilização de material inadequado, o que traz um alerta a riscos de quedas decorrentes de pedra portuguesa, em especial na região central. Outras duas dizem respeito ao estado de conservação que, segundo Pedroso, não está relacionado somente a buracos, mas também à sinalização desgastada ou depredada, além da própria ausência de calçadas em determinados bairros de Juiz de Fora, que contam com vias onde o trânsito de veículos é privilegiado. Por último, “a não adoção ou aplicação equivocada de soluções em acessibilidade, evidente na restrição do piso tátil a pequenos trechos do espaço público urbano, na falta de rampas ou na construção das mesmas de maneira errada”.
“Tais barreiras acabam por prejudicar diretamente a utilização de nossas calçadas pela população idosa. A partir do comprometimento de seu deslocamento pelo município, o idoso pode não mais ter contato com os lugares com os quais se identifica ou fazer as atividades que deseja, questões essenciais à preservação de sua autonomia e independência diante do espaço público urbano e de seu afeto pela cidade”, afirma Pedroso.
Quedas servem de alerta à saúde em idosos
As consequências de quedas de pessoas idosas são críticas, de acordo com o gerontólogo José Anísio Pitico da Silva, especialmente por serem mais fragilizadas devido ao próprio envelhecimento. “Com a idade, nós tendemos a ter esse declínio da capacidade em função de alterações fisiológicas que acontecem no nosso organismo”, explica. “As quedas levam, em algumas situações pela própria reincidência, até a óbitos porque há comprometimento depois de respostas fisiológicas que comprometem a funcionalidade da pessoa idosa.”
Segundo o especialista, é necessário se atentar a essa reincidência de quedas, principalmente por servirem de alerta a problemas fisiológicos, orgânicos ou mesmo de respostas mentais do idoso. “Assim como a febre está para crianças, no sentido de chamar a atenção da mãe ou do pai, para que imediatamente precise ir a um pediatra ou profissional de saúde, as quedas representam, para as pessoas idosas, um termômetro também no sentido de que é importante que leve ao médico o quanto antes”, exemplifica. “Se for recorrente, por exemplo, cair mais de três vezes ao ano, é importante que seja investigado do ponto de vista médico, porque pode estar sendo um princípio de diagnóstico de algum princípio de formação de doenças neurológicas na esfera de resposta cerebral.”
Para o especialista, há uma necessidade de trabalhar em ações de prevenção, bem como uma preparação para a maior presença dessa faixa etária no cotidiano. “Às vezes, o que é simples ao nossos olhos é extremamente delicado e preocupante com os idosos. Daí a importância de conversar nos ambientes com idosos, trabalhar em campanhas até educativas sobre como prevenir quedas em pessoas idosas”, afirma. “É preciso que as cidades, de um modo geral, estejam atentas a essa presença cada vez maior e que tende a ser ainda mais frequente no nosso dia a dia. Que possa oferecer segurança, bem-estar, e não que a cidade tire a presença das pessoas idosas das ruas”, finaliza.
Fiscalização
Em Juiz de Fora, os proprietários de imóveis são responsáveis pela construção e manutenção dos respectivos passeios em seus lotes, devendo mantê-los em perfeito estado de conservação e limpeza, segundo o Código de Posturas do Município. Em 2018, a Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) realizou 530 ações de fiscalizações, entre diligências, notificações, intimações e autuações relacionadas à construção ou manutenção de passeio por parte dos proprietários. Já em relação à obstrução de via pública ou calçada, a SAU emitiu 509 documentos, sendo 52 autos de infração. Em nota, a pasta informou que “realiza a fiscalização e intimação rotineiramente dos responsáveis para que mantenham as suas calçadas regularizadas, autuando-os quando a determinação não é cumprida”.
A pasta também entende que a atuação de ambulantes clandestinos é outro ponto que causa obstrução de calçadas, atrapalhando a locomoção segura de pedestres. Neste ano, 6.315 itens foram apreendidos pela fiscalização, como vestuário, calçados, equipamentos elétricos, entre outros, além de quase seis mil caixas de alimentos. Denúncias podem ser feitas nas oito Regionais de Fiscalização da SAU.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 05/10/2018
Título: Diretor de teatro Henrique Simões morre aos 68 anos
Há cerca de sete meses, já bastante debilitado, com andar lento e muito mais silencioso, Henrique Simões aceitou o convite da Tribuna para um encontro entre diferentes gerações das artes cênicas locais. O assunto era caro ao ator e diretor que, ao longo de sua atuação, nunca se eximiu do debate, principalmente quando ele retratava o Teatro Paschoal Carlos Magno. Para Simões, tanto o polêmico espaço cujas obras demoraram mais de três décadas para serem finalizadas, quanto as questões acerca do fomento das artes na cidade despertam para a necessidade de criação de soluções alternativas. Tudo para não estagnar.
Na quinta-feira (4), no entanto, Francisco Henrique Simões Cardoso de Melo parou, aos 68 anos. O corpo do ator e diretor de teatro foi sepultado na sexta-feira (5) no cemitério Parque da Saudade. Simões lutava contra um câncer e estava hospitalizado há cerca de um mês. Ele era viúvo e deixou duas filhas e dois netos.
Natural de Belo Horizonte, Henrique mudou-se para Juiz de Fora ainda na juventude. Na cidade, estudou na Academia de Comércio e no Instituto de Artes e Design (IAD) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), instituição na qual se licenciou em Educação Artística e fez pós-graduação em Comunicação e Arte do Ator.
Ele foi diretor do grupo Sensorial Teatro & Boneco Vivo, criado em 1972 e reconhecido por montagens vanguardistas, como as de “Missa leiga”, de Chico de Assis, e “Um grito parado no ar”, de Gianfrancesco Guarnieri. Efervescente, o Sensorial possibilitou que Simões vencesse, como melhor diretor, por três anos consecutivos, de 1973 a 1975, o Prêmio Municipal de Teatro, promovido pela Secretaria de Cultura da Prefeitura de Juiz de Fora. No primeiro ano, destacou-se, também, como ator.
“A parte de interpretação é a mais difícil, pois a passagem de uma fala do texto para a voz do ator é uma coisa complexa. A desinibição é o ponto mais importante para um ator”, comentou ele na edição da Tribuna de Minas de 2 de março de 1983.
Em 1995, Henrique Simões subiu ao palco inacabado no Teatro Paschoal Carlos Magno para dirigir “Os sobreviventes”, interpretando textos de Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Chico Buarque e outros grandes. A apresentação histórica fazia uma revisão do espetáculo que havia encenado sozinho dez anos antes.
“É uma coisa ingrata trabalhar com teatro em Juiz de Fora. O principal problema é dinheiro, então você tem que investir numa montagem sem saber o que vai acontecer. Montar uma peça em Juiz de Fora é um investimento com alto risco”, pontuava o artista já em 1983, com a crítica que sempre lhe foi característica.
Intelectual atuante na cena, Simões ajudou na elaboração do Plano Municipal de Cultura e, por diversas vezes, contribuiu com a Funalfa, sendo parceiro na realização de eventos, como o Ato, o Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora e o Festival de Cenas Curtas, entre outros, atuando como jurado, crítico e consultor.
Em nota, a Funalfa lamentou o falecimento e ressaltou que o ator e diretor deixou uma rica contribuição na área de dramaturgia e também no segmento das artes plásticas. “Talentoso e de personalidade combativa, tornou-se um importante representante da cultura de Juiz de Fora. Além das muitas oportunidades em que encenou peças da cidade e do resto do mundo, Henrique Simões influenciou a formação de várias gerações de atores, produtores e diretores”, destacou a nota.
Para o diretor de teatro José Luiz Ribeiro, seu amigo de longa data, Simões foi um grande lutador, principalmente em prol do teatro local. “Ele foi meu aluno, e pude orientá-lo em sua especialização. Tínhamos uma relação muito legal, mas com alguns embates, já que ele era ariano. Na velhice, ficamos mais próximos. Pegamos os anos de chumbo, uma época muito difícil para o teatro. Neste sentido, Simões deu uma grande contribuição e cumpriu com sua tarefa, que era combater com o combate. Em sua história, ele coleciona espetáculos bem performáticos e contestadores.”
Ainda segundo José Luiz, Simões atuava também como artista plástico, com obras bem apuradas, mas pouco mostradas por ele. Sempre ligado às artes, Henrique também gostava de matemática. Entre os anos de 1970 e 1973, ele chegou a cursar três anos da graduação em matemática na UFJF. Por muito tempo, atuou como professor da disciplina no Colégio Santa Catarina e no Opção. Além de professor de matemática e física, ele ensinou artes no ensino público municipal e estadual e na rede particular.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 06/10/2018
Título: ‘Domingo no Campus’ movimenta a UFJF em Juiz de Fora
O “Domingo no Campus” será realizado neste domingo (7), das 9h às 13h, na Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Entre as novidades desta edição, haverá oficinas de Basquete, Futsal e Ginástica Artística, realizadas pelo Colégio Stella Matutina, abertas para o público.
Outra atração é a “Primeira exposição de Amaryllis de Juiz de Fora”. Idealizada por Sirley Maria de Souza, além de mudas da flor, será ensinado o cultivo e cuidado corretos. Também chamada de Flor da Imperatriz ou Açucena, leva quase 300 dias para desabrochar e floresce na primavera com uma diversidade de tonalidades.
Estão previstas oficinas de montagem de brinquedos com materiais recicláveis e as atividades de bordado. Também será oferecido o projeto de Musicalização com o Núcleo de Desenvolvimento Musical Funga Alafia, coordenado pelo professor Estevão Maciel.
A animação fica por conta do DJ Álvaro Capute, o mestre de cerimônias oficial do projeto. Haverá “contação de histórias” com a “Tia Nilcéa”; ginástica para a terceira idade, resgate de brincadeiras populares, como jogos de rebater, bola, futebol de botão e de prego e pintura facial com artes da Fifia.
Integrantes do projeto de extensão da UFJF “Recicle: técnicas sustentáveis e troca de saberes” vão divulgar informações e trocar experiências sobre importância da reciclagem.
Para o coordenador do projeto de extensão, Márcio Guerra, a realização contínua do “Domingo no Campus” cumpre a missão da instituição de receber a comunidade do entorno.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 06/10/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/06-10-2018/a-137.html
Título: Boa colocação
Diretora de Relações Internacionais, Bárbara Daibert tem razões para comemorar. No quesito “internacionalização” do Ranking Universitário Folha 2018, a UFJF aparece em oitavo lugar.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 06/10/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/06-10-2018/a-137.html
Título: Atração no ar
A equipe de foguetemodelismo Supernova Rocketry UFJF, à frente Gabriel de Almeida Rocha, promove lançamento de minifoguetes em comemoração aos 61 anos do primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik. Hoje, às 9h, na Praça Cívica.
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