Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 25/09/2018
Título: Estudantes da UFJF manifestam para pedir contratação de intérpretes de Libras
Estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) protestaram nesta terça-feira (25) pedindo a contratação de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) que possam auxiliar alunos surdos.
Durante a tarde, integrantes da Administração Superior da universidade receberam a grupo no Anfiteatro das Pró-reitorias. De acordo com a UFJF, a reunião tratou dos processos de inclusão de estudantes com deficiência, especialmente os surdos.
Em agosto, alunos da universidade já haviam feito uma manifestação pela falta de intérprete de Libras. Na ocasião, a UFJF anunciou a contratação temporária de um profissional.
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo tem entre os alunos uma estudante surda. De acordo com o reitor da universidade, Marcus David, a UFJF tem outros 14 alunos surdos, matriculados em quatro graduações diferentes: Arquitetura e Urbanismo, Bacharelado em Artes e Design, Educação Física e Letras/Libras. No entanto, a instituição dispõe de apenas 12 intérpretes da Libras, sendo que 10 são permanentes e dois temporários.
“A Reitoria tem atuado nos âmbitos interno e externo, para dar prosseguimento às estratégias de inclusão”, disse o reitor aos estudantes.
“A Reitoria compreende e defende a Política de Cotas, para as pessoas com deficiência. Temos em todas as reuniões da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) pressionado o Ministério da Educação (MEC), no sentido de conseguirmos estrutura para dar prosseguimento às estratégias de inclusão. Solicitamos 33 vagas de intérpretes ao MEC e só recebemos três, sendo que uma delas nem conseguimos preencher, porque os inscritos não foram habilitados no processo seletivo”, concluiu David.
Ainda segundo a UFJF, o reitor vai estar no dia 2 de outubro em Brasília (DF), para reunião com o ministro da Educação, Rossieli Soares, e na ocasião será reiterada a solicitação por ampliação do número de intérpretes de Libras para a universidade.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 25/09/2018
Título: Estudantes da UFJF fazem novo protesto para reivindicar intérprete de libras
Cerca de 80 estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ocuparam a reitoria da instituição nesta terça-feira (25) para realizar um ato de protesto e solicitar intérpretes de libras para alunos com deficiência auditiva. Os discentes foram acompanhados por componentes de movimentos sociais e professores do curso. Antes de chegar ao prédio da reitoria, os estudantes chegaram a fechar parcialmente o acesso do pórtico norte, retendo o trânsito local por cerca de 30 minutos.
Três alunos, que cursam arquitetura e urbanismo, educação física e artes e design, dividem dois intérpretes de libras, contratados temporariamente após o protesto organizado por alunos do curso de Educação Física, desde o início do período, em agosto.
Os estudantes reivindicam a contratação de mais profissionais. “Eles não estão conseguindo assistir todas as aulas, e até então, a postura da universidade tem sido de aconselhar, sutilmente, que eles tranquem algumas disciplinas. A gente entende que a UFJF pediu 33 intérpretes e só foram liberados dois, mas alguma coisa tem que ser feita”, disse a integrante do Centro Acadêmico (CA) do curso de Arquitetura e Urbanismo Laura Engenheiro. Ela ainda enfatizou que o movimento não é para reivindicar intérprete apenas para a aluna deficiente auditiva da Arquitetura e Urbanismo, e sim, em prol de todos os alunos que estão prejudicados pela falta de assistência.
“Não é uma questão só de acessibilidade, mas também de permanência estudantil, lembrando que a ausência desse serviço de intérprete coloca em xeque a permanência destes estudantes na universidade, já que não tendo o intérprete, eles não podem frequentar as aulas e podem até trancar a matrícula por falta de condições de continuar o curso”, disse o membro do CA da Arquitetura e Urbanismo e do movimento Levante Popular da Juventude Filipe Paiva.
O pró-reitor da UFJF Marcos Freitas recebeu os alunos para uma conversa e disse que eles seriam recebidos pelo reitor Marcus David. A conversa com o reitor acontece durante esta tarde, no anfiteatro da reitoria. A Tribuna procurou a UFJF para se posicionar com relação às demandas dos alunos e aguarda resposta da instituição.
Comprometimento do desempenho acadêmico
Estudantes alegam que a UFJF teve tempo de se preparar para a chegada dos alunos com deficiência, já que a Lei 13409, de 2016, foi implementada em 2018 e prevê a reserva de vagas nas universidades para pessoas com deficiência nos cursos técnicos de nível médio e superior das instituições federais de ensino.
Os alunos lembraram que até para ler textos acadêmicos os colegas com deficiência auditiva necessitam de intérpretes, já que a sua primeira língua é a libras, e o reconhecimento do português é distinto. Eles também necessitariam dos intérpretes para participar de monitorias, palestras, grupos de pesquisas e outras atividades acadêmicas extracurriculares.
A professora do curso de Arquitetura e Urbanismo Raquel Portes avalia que a desassistência pode causar comprometimento do desempenho acadêmico dos alunos. “É uma carga horária grande sem o intérprete, o que dificulta o acompanhamento pleno no curso e nas disciplinas. Os primeiros períodos são os mais puxados, há sim a possibilidade de haver uma defasagem, justamente por conta de não ter esta demanda atendida imediatamente. Mas creio que esse prejuízo possa ser sanado posteriormente.” A professora ressalta que a falta de assistência não é exclusividade da UFJF. “A gente vive um momento de precarização das universidades públicas, o que a nossa está passando não é caso único.”
Sem intérprete
A reportagem da Tribuna solicitou à UFJF um intérprete de libras para conversar com a aluna Ana Lua, que é deficiente auditiva, mas a instituição não autorizou o profissional a mediar a conversa, embora ele estivesse no local.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 25/09/2018
Título: Jocemar Corrêa e Amanda Oliveira vencem 8ª Camilo dos Santos
Jocemar Corrêa (Visão de Águia) e Amanda Oliveira (Faculdade Granbery/Ed. Física) foram os campeões gerais da oitava edição da Corrida de Rua Rodoviário Camilo dos Santos, realizada na manhã de domingo (23), no Bairro São Pedro, com largada e chegada no Centro de Futebol Zico Juiz de Fora (CFZ/JF). A prova, oitava das dez previstas na 32ª temporada do ranking municipal, reuniu centenas de atletas para completarem os percursos de 8,8km (principal) e 4,5km (caminhada). Jocemar completou o trajeto em 28min27seg2, enquanto Amanda precisou de 32min56seg7 para concluir a mesma distância.
No masculino, Jocemar teve a companhia no pódio do segundo colocado Adan Arroio (Imperadores/Cria UFJF), com tempo de 29min34seg, seguido por Neemias Alves (Fac. Granbery/Ed. Física, 29min34seg8), Wesley Gomes (Visão de Águia, 29min43seg3) e Pedro Henrique Campos (RB Team/Vem Correr, 29min55seg7). Já entre as mulheres, cruzaram a linha de chegada após Amanda a atleta Paula Adriana dos Santos (Fac. Granbery/Ed. Física, 35min11seg5), Aline Barbosa dos Santos (Fac. Granbery/Ed. Física, 35min53seg3), Débora dos Reis (Team Faiao, 36min49seg9) e Claudete Nunes (Profit, 37min04seg7).
Por equipes, o JF Imperadores/Cria UFJF somou 341 pontos entre os homens e liderou a disputa com RB Team/Vem Correr (330 pontos) e Visão de Águia (237 pontos) nas segunda e terceira posições, respectivamente. Já na competição coletiva feminina, a Fac. Granbery/Ed. Física venceu com folga (411 pontos), seguida por ProFit (223 pontos) e Nativos (216 pontos). O time do JF Paralímpico também foi ao topo do pódio entre os PCDs (pessoas com deficiência) nos dois naipes.
A próxima e penúltima prova do 32º Ranking da Prefeitura de Juiz de Fora é a 6ª Corrida Solidária da Ascomcer, marcada para dia 21 de outubro, na UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 25/09/2018
Título: Ingressos para JF Vôlei x Lavras à venda
Os ingressos para JF Vôlei x Lavras, marcado para esta quinta (27), às 19h30, no Ginásio da Faefid da UFJF, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro, já estão à venda. As entradas custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) e podem ser adquiridas na Padaria Bela Padoca (Rua Sampaio 371, Bairro Granbery) e na Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus 422, bairro São Mateus). Também é possível comprar pela internet.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 25/09/2018
Título: Escritor consagrado
Luiz Ruffato é o autor homenageado do 12º Festival de Literatura de São João del-Rei e Tiradentes, que começa, amanhã. Mineiro de Cataguases e considerado um dos nomes de expressão da literatura brasileira, o escritor é ex-aluno de comunicação pela UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 26/09/2018
Título: PF e MPF deflagram operação para apurar fraudes na UFJF
Foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira (26), uma operação entre a Polícia Federal e o Ministério Público para apurar fraudes em pregões eletrônicos e concorrências promovidas pela UFJF no segundo semestre de 2010, durante a gestão do ex-reitor Henrique Duque. A ação, batizada de “Ghost-writer”, é desdobramento da operação “Editor”, que culminou, em fevereiro deste ano, com a prisão de Duque, e outros servidores federais. Na manobra desta quarta, foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, contra três agentes públicos e cinco particulares. Ainda não se sabe se há alguma prisão e onde foram cumpridos os mandados.
Segundo a PF, duas das licitações com indícios de fraudes, ambas na modalidade pregão eletrônico, tiveram como objeto a aquisição de mobiliário de escritório. Segundo as investigações, foi selecionada a mesma fornecedora para os contratos, envolvendo montante de aproximadamente R$ 1,5 milhão. “As investigações revelaram que os editais de ambos os certames teriam incorporado cláusulas restritivas, com a exigência da apresentação de laudos de conformidade técnica dos móveis, conforme havia sido anteriormente sugerido pelo representante comercial da empresa em Juiz de Fora, com o fim declarado de limitar o número de competidores”. diz a nota. A Polícia Federal informou que chamou a atenção que, em outra licitação realizada no mesmo período, estando ausente a empresa favorecida, “os envolvidos não cogitaram exigir os mesmos laudos técnicos para o mobiliário a ser adquirido”.
Conforme a nota da PF, a terceira licitação com indícios de fraude foi feita para a contratação de projetos para a implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF. O certame foi realizado pelo tipo melhor técnica e preço, e inicialmente despertou o interesse de diferentes empresas. “Porém, as cláusulas restritivas a respeito dos atestados que deveriam ser apresentados, da experiência que deveria ser comprovada pelos licitantes e dos critérios de avaliação das propostas técnicas teriam frustrado o caráter competitivo da licitação. Ao final, compareceu à concorrência apenas a empresa cujos representantes teriam participado, clandestinamente, da redação das cláusulas restritivas do edital. Após aditamentos, o preço do contrato ultrapassou R$ 5,1 milhões, em valores da época”, informou a PF.
Nove pessoas já foram indiciadas pelo crime de frustração ou fraude do caráter competitivo de procedimento licitatório, com pena máxima de até 4 anos de detenção. A PF esclareceu que, ao longo da investigação, a UFJF colaborou apresentando informações e documentos.
O nome “Ghost-writer” faz alusão à participação de “escritores fantasmas” na redação de cláusulas restritivas dos editais das licitações.
UFJF
Em nota, a UFJF se posicionou a respeito da operação deflagrada esta manhã. A instituição afirma que as investigações estão relacionadas ao ano e 2010, quando a gestão da Universidade era de outro reitor. “Todas as informações requeridas pelos órgãos de controle foram repassadas. Tão logo foram solicitadas, no intuito de que eventuais indícios de irregularidades sejam investigados.”
A UFJF ressaltou, também, que não foi notificada oficialmente sobre o andamento da investigação, muito embora permaneça “pronta para auxiliar a todos os órgãos de controle caso seja acionada, uma vez que a atual gestão, por prezar pela transparência como diretriz, também é interessada no esclarecimento dos fatos”.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 26/09/2018
Título: Operação contra fraudes em licitações na UFJF é deflagrada pela Polícia Federal e MPF
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram nesta quarta-feira (26) a Operação “Ghost Writer”, para apurar fraudes em pregões eletrônicos e concorrência realizados no segundo semestre de 2010 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Procurada pela reportagem, a UFJF se posicionou em nota. (Ver a nota na íntegra mais abaixo)
De acordo com a polícia, foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão contra três agentes públicos e cinco particulares, expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora.
A investigação é desdobramento da “Operação Editor”, deflagrada em fevereiro deste ano em que a UFJF colaborou, apresentando informações e documentos.
O MPF deve divulgar informações sobre a investigação ainda nesta quarta em coletiva de imprensa. Segundo o MPF, a medida cautelar decretada e cumprida hoje com os mandados de busca e apreensão não se trata de condenação antecipada nem afasta a presunção de inocência dos investigados.
Segundo a PF e o MPF, duas das licitações fraudadas eram para aquisição de mobiliário de escritório. Em ambos, foi selecionada a mesma fornecedora, cuja contratação envolveu valores de cerca de R$ 1,5 milhão.
As investigações revelaram que os editais dos dois certames teriam incorporado cláusulas restritivas, com a exigência da apresentação de laudos de conformidade técnica dos móveis, conforme havia sido anteriormente sugerido pelo representante comercial da empresa em Juiz de Fora, com o fim declarado de limitar o número de competidores.
Segundo a PF informou via assessoria, “chama a atenção que, em outra licitação realizada no mesmo período, estando ausente a empresa favorecida, os envolvidos não cogitaram exigir os mesmos laudos técnicos para o mobiliário a ser adquirido”.
Ainda de acordo com a polícia, a terceira licitação fraudada teve por objeto a contratação de projetos para a implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF. Realizada pelo tipo técnica e preço, a concorrência inicialmente despertou o interesse de diferentes empresas.
Conforme as investigações, cláusulas restritivas a respeito dos atestados que deveriam ser apresentados, da experiência que deveria ser comprovada pelos licitantes e dos critérios de avaliação das propostas técnicas frustraram o caráter competitivo da licitação.
“Ao final, compareceu à concorrência apenas a empresa cujos representantes teriam participado, clandestinamente, da redação das cláusulas restritivas do edital. Após aditamentos, o preço do contrato ultrapassou R$ 5,1 milhões, em valores da época”, disse a PF via assessoria.
De acordo com a Polícia Federal, nove pessoas já foram indiciadas pelo crime de frustração ou fraude do caráter competitivo de procedimento licitatório, previsto no art. 90 da Lei nº 8.666 de 1993, com pena máxima de até 4 anos de detenção.
A assessoria explicou que o nome “Ghost Writer” faz alusão à participação de “escritores fantasmas” na redação de cláusulas restritivas dos editais das licitações.
Nota na íntegra da UFJF
“A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informa que a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) diz respeito ao ano de 2010, portanto, período que antecede à atual gestão da Instituição.
Todas as informações requeridas pelos órgãos de controle foram repassadas, tão logo foram solicitadas, no intuito de que eventuais indícios de irregularidades sejam investigados.
Ressaltamos que a UFJF não foi notificada oficialmente sobre o andamento da investigação, e reforça que a Instituição continua pronta para auxiliar a todos os órgãos de controle caso seja acionada, uma vez que a atual gestão, por prezar pela transparência como diretriz, também é interessada no esclarecimento dos fatos.”
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Veículo: Diário Regional
Editoria: Cidade
Data: 26/09/2018
Título: PF e MPF deflagram operação contra fraudes em licitações na UFJF
Foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira, 26, a Operação “Ghost-Writer” pela Polícia Federal e o Ministério Público. O objetivo é apurar fraudes em pregões eletrônicos e concorrência realizados no segundo semestre de 2010, durante a gestão do ex-reitor Henrique Duque na Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. A ação é desdobramento da operação “Editor”, que culminou, em fevereiro deste ano, com a prisão de Duque, e de outros servidores federais. Policiais federais deram cumprimento a oito mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, contra três agentes públicos e cinco particulares.
Em nota, a Polícia Federal informou que ao longo da investigação a UFJF colaborou, apresentando informações e documento. Duas das licitações fraudadas tiveram por objeto a aquisição de mobiliário de escritório. Nos dois pregões eletrônicos, foi selecionado a mesma fornecedora, cuja contratação envolveu valores de cerca de 1,5 milhões de reais.
Conforme a PF, a terceira licitação fraudada teve por objeto a contratação de projetos para a implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF. Ela teria sido realizada pelo tipo técnica e preço, a concorrência inicialmente despertou o interesse de diferentes empresas. Porém, as cláusulas restritivas a respeito dos atestados que deveriam ser apresentados, da experiência que deveria ser comprovada pelos licitantes e dos critérios de avaliação das propostas técnicas teriam frustrado o caráter competitivo da licitação. Ao final, compareceu à concorrência apenas a empresa cujos representantes teriam participado, clandestinamente, da redação das cláusulas restritivas do edital. Após aditamentos, o preço do contrato teria ultrapassado 5,1 milhões de reais, em valores da época.
Nove pessoas já foram indiciadas pelo crime de frustração ou fraude do caráter competitivo de procedimento licitatório, previsto no art. 90 da Lei nº 8.666/93 – frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório, com o intuito de obter, para si ou para outros, vantagem decorrente da adjudicação do objeto da licitação – com pena máxima de até 4 anos de detenção.
O nome “Ghost-writer” faz alusão à participação de “escritores fantasmas” na redação de cláusulas restritivas dos editais das licitações.
Esclarecimentos
A Universidade Federal de Juiz de Fora, informou, através de uma nota, que a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) diz respeito ao ano de 2010, por tanto, período que antecede à atual gestão da Instituição. De acordo com a UFJF todas as informações requeridas pelos órgãos de controle foram repassadas com o objetivo de que os indícios de irregularidades sejam investigados.
A instituição ressalta que não foi notificada oficialmente sobre o andamento da investigação e reforça que continua pronta para auxiliar a todos os órgãos de controle caso seja acionada, uma vez que a atual gestão, por prezar pela transparência como diretriz, também é interessada no esclarecimento dos fatos.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 26/09/2018
Título: Incêndio atinge área de vegetação próxima à UFJF
O Corpo de Bombeiros combateu um incêndio nesta quarta-feira (26) em uma área de vegetação próxima à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), entre os bairros Dom Bosco e Novo Horizonte, em Juiz de Fora.
Os trabalhos do Corpo de Bombeiros duraram quase oito horas. A corporação não informou o tamanho da área atingida. As causas do incêndio ainda não foram identificadas. Nenhuma residência foi atingida.
A Polícia Militar (PM) disse que não foi acionada e também não recebeu reclamações através do 190 sobre o caso.
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: MGTV
Data: 26/09/2018
Título: Incêndio atinge área de vegetação perto da UFJF
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Podcast
Data: 26/09/2018
Título: Vida Sustentável-Feira Orgânica da UFJF promove o contato com orgânicos e produtores
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 26/09/2018
Título: Ministério Público denuncia oito pessoas por fraude em licitação da UFJF
Oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por fraudes em pregões eletrônicos e concorrência realizadas pela UFJF na gestão do ex-reitor Henrique Duque, mais precisamente por infrações ocorridas no segundo semestre de 2010. Três agentes públicos e cinco empresários ou representantes das empresas envolvidas fazem parte do grupo que foi alvo da operação Ghost-writer, deflagrada nesta quarta-feira em Juiz de Fora e Belo Horizonte.
Ao todo, oito mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora foram cumpridos pela Polícia Federal nas residências dos autores em Juiz de Fora e Belo Horizonte. Além de computadores, os agentes federais recolheram celulares, dispositivos de informática e documentos. Os oito denunciados são acusados de fraudar o caráter competitivo de procedimento licitatório através da incorporação de cláusulas restritivas ao certame, a fim de limitar o número de competidores.
Segundo o procurador da República, Marcelo Medina, alguns desses nomes já haviam sido mencionados por outros investigados como personagens que teriam uma “atuação relevante” nas fraudes realizadas contra a universidade. Onze pessoas também estão sob investigação, duas delas ligadas à UFJF, e serão ouvidas nas próximas semanas. O objetivo é identificar possíveis co-autores que praticaram atos nos processos de contratação.
“A Operação de hoje (26/09) é um desdobramento da Operação Editor, realizada em fevereiro, e que à época teve por objeto fraudes em licitação para as obras de ampliação do Hospital Universitário da UFJF. A de hoje tem por objeto fraude em outras três licitações anteriores àquela para aquisição de móveis e contratação de empresa para a elaboração de projetos para o Parque Científico e Tecnológico da UFJF. Durante as investigações da Operação Editor constatou-se que o mesmo modus operandi adotado naquela contratação se reproduziu nesses outros contratos também, com a elaboração de cláusulas restritivas dos editais mediante a participação dos empresários interessados nos objetos lançados pela UFJF”, explicou Medina.
No caso dos dois contratos para o fornecimento de mobiliário, ambos foram celebrados com uma mesma empresa de Juiz de Fora que representa uma marca de móveis de renome nacional. O representante desta marca na cidade, mediante troca de e-mails com um gestor da universidade, propôs a exigência de atestados técnicos que só foram pedidos nesses contratos.
Em outra licitação realizada nessa mesma época, com objeto similar, a exigência não foi feita. Disso resultou uma severa restrição ao caráter competitivo das licitações, já que poucas empresas poderiam dispor de laudos técnicos tão específicos. Segundo as investigações, a distribuidora se tornou vencedora de item para fornecimento de cadeiras com uma oferta superior às concorrentes. No entanto, dados obtidos por quebra de sigilo telemático sugerem um direcionamento da contratação da empresa. Somados, os valores do contrato se aproximam de R$ 1,5 milhão.
Em um desses processos licitatórios, a procuradoria jurídica da universidade chegou a emitir parecer recomendando que a licitação fosse interrompida, justamente em razão do caráter restritivo dessas cláusulas. “Esse parecer foi solenemente ignorado pelos gestores da UFJF que, sem se manifestarem a respeito, deram prosseguimento à licitação até a fase de contratação. Depois da contratação, houve ainda aditamentos contratuais que elevaram o valor do contrato até o limite permitido de 25%. Sem falar na realização de uma outra licitação, na sequência, com objeto similar, para a aquisição de mais mobiliário, tendo sido o edital lançado com as mesmas cláusulas restritivas”, afirmou o procurador da República.
A terceira licitação, ocorrida nesse mesmo período, seguiu modus operandi semelhante. Trata-se de uma concorrência deflagrada para a contratação de empresa que faria os projetos de parcelamento do solo do Parque Científico Tecnológico da UFJF, projetos esses que auxiliariam também no licenciamento ambiental. Nessa concorrência, a empresa candidata apresenta proposta técnica e de preço, sendo que o julgamento se dá com base em uma média ponderada da pontuação obtida com base nessas duas propostas. Neste caso, a empresa vencedora participou ativamente, mediante troca de e-mails, da elaboração das cláusulas do edital que sequer havia sido oficialmente lançado.
Quebra de sigilo levou à descoberta de e-mails
Segundo o MPF, servidores da UFJF trocaram e-mails com representantes de duas empresas com “comentários” e “sugestões”, a fim de customizar edital a ser lançado para elaboração do projeto de Parque Tecnológico. Após aditamentos, o preço do contrato, assinado em 17 de dezembro de 2010, ultrapassou R$ 5,1 milhões, em valores da época. “Os representantes das empresas tiveram acesso à minuta do edital desde muito antes da sua publicação, aliás desde antes da instauração formal do processo administrativo, e discutiram os termos dessa minuta de forma que a sua vitória restasse garantida. A contratação, mais uma vez, deu ensejo a aditamento contratual, aumentando o valor despendido pela administração pública e, em consequência, o proveito patrimonial dessas empresas”, informou o procurador da República, Marcelo Medina.
Diferentemente da operação deflagrada em fevereiro, quando foram cumpridos cinco mandados de prisão, nesta não houve determinação de detenção de nenhum dos envolvidos. De acordo com Medina, a prisão da operação Editor se justificou por circunstâncias específicas que não se repetiram neste momento.
“Na operação Editor, os gestores da universidade que foram presos, assim como os particulares, sempre que tiveram a oportunidade de manipular provas – seja na esfera administrativa, de controle interno, seja junto ao Tribunal de Contas da União, no controle externo, seja em outras ações penais já ajuizadas contras eles -, se valeram dessas oportunidades para manipular provas, para falsificar documentos, chegando ao ponto, inclusive, de forjar um processo administrativo inteiro, como forma de se eximirem de responsabilidade penal em outra investigação. Os investigados de agora já estão denunciados pelos crimes de fraude em licitação, mas não se verificou, no curso da investigação, qualquer medida tendente à prática de fraude ou de indução a erro dos órgãos de percepção criminal. Daí porque não se requereu a prisão preventiva de nenhum deles, diferentemente do que foi feito na época”, explicou.
Ainda de acordo com Marcelo Medina, o ex-reitor Henrique Duque não está entre os novos denunciados porque não há, até o momento, prova de que tenha se envolvido na fraude. Os valores das concorrências ultrapassam R$ 6 milhões e a pena para crimes contra a Lei de Licitações varia entre 2 e 4 anos de detenção e pode ser aumentada já que um dos acusados recebeu três imputações, porque participou dos três processos licitatórios. Se for considerado que houve continuidade delitiva a pena poderá ser somada.
Em nota, a UFJF afirmou que “todas as informações requeridas pelos órgãos de controle foram repassadas. Tão logo foram solicitadas, no intuito de que eventuais indícios de irregularidades sejam investigados”. A UFJF ressaltou, também, que não foi notificada oficialmente sobre o andamento da investigação, muito embora permaneça “pronta para auxiliar a todos os órgãos de controle caso seja acionada, uma vez que a atual gestão, por prezar pela transparência como diretriz, também é interessada no esclarecimento dos fatos”. A universidade ressaltou, ainda, que as fraudes investigadas dizem respeito ao período de 2010, portanto, em gestão anterior.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 26/09/2018
Título: MPF investiga outras pessoas por suspeita de envolvimento em fraudes de licitações da UFJF
Pelo menos outras 11 pessoas são investigadas pelo Ministério Público Federal de Minas Gerais (MPF-MG) sob a suspeita de envolvimento em fraudes em três licitações da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) no primeiro semestre de 2010.
A informação foi fornecida pelo procurador da República, Marcelo Medina, na tarde desta quarta-feira (26), durante coletiva de imprensa.
Procurada pela reportagem, a UFJF se posicionou em nota. (Ver íntegra no final da matéria)
Pela manhã, a Polícia Federal (PF) cumpriu oito mandados de busca e apreensão durante a Operação “Ghost Writer” nas casas de três ex-gestores da UFJF e cinco empresários e representantes de empresas que concorreram aos processos licitatórios. Quatro mandados foram em Juiz de Fora e outros quatro em Belo Horizonte.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, porque não houve nenhuma prisão. De acordo com o MPF, a investigação atual é um desdobramento da Operação “Editor”, deflagrada em fevereiro deste ano, que prendeu cinco suspeitos de irregularidades na licitação para a obra de ampliação do Hospital Universitário (HU) da instituição, entre eles o ex-reitor da UFJF, Henrique Duque.
São apuradas fraudes em outras três licitações anteriores à (licitação) de construção da unidade de saúde – duas para aquisição de móveis e uma para contratação de uma empresa que fez o projeto para o Parque Científico e Tecnológico da instituição.
O esquema se dava pela elaboração de cláusulas que, indiretamente, eliminavam concorrentes pré-determinados em favor de empresários interessados nos objetos das licitações.
Nos casos das aquisições de móveis, por exemplo, venceu a mesma empresa, que tem sede em Juiz de Fora. “O representante desta marca, em troca de e-mails com um pró-reitor da universidade, propôs a ele a exigência de atestados de conformidade técnica, conforme padrão do Inmetro. Esses laudos técnicos só foram exigidos nesses contratos. Em outra licitação realizada na mesma época de um projeto similar, a exigência não foi feita”, explicou Medina.
A outra licitação, que ocorreu na mesma época, seguiu um processo semelhante. Foi uma concorrência deflagrada para contratação da empresa que faria o projeto de parcelamento do solo e auxiliaria também no licenciamento ambiental.
“Esta concorrência, realizada por técnica e preço, em que a empresa contratada apresenta proposta técnica e proposta de preço em uma média ponderada, participou ativamente da troca de e-mails para elaboração das cláusulas do edital o representante da empresa (que venceu). Tiveram acesso ao edital desde muito antes da sua publicação”, disse o procurador.
Parecer pediu interrupção de licitação
Ainda segundo o procurador, houve em um dos processos licitatórios, parecer da Procuradoria Jurídica da UFJF, recomendando que a licitação fosse interrompida em razão do caráter restritivo das clausulas.
Segundo o MPF, os preços pagos nas três licitações supostamente fraudadas chegam a R$ 6,5 milhões. Ainda não é possível saber qual parte deste valor pode ser considerada prejuízo aos cofres públicos.
A assessoria da PF explicou que o nome “Ghost Writer” faz alusão à participação de “escritores fantasmas” na redação de cláusulas restritivas dos editais das licitações.
A partir de agora, serão colhidos outros depoimentos de possíveis envolvidos. “Há pelo menos outros 11 depoimentos previstos que não envolvem os alvos das buscas e apreensões realizadas hoje. Novas provas e novos alvos podem surgir nessa segunda fase da investigação”, ressaltou Medina.
Nota na íntegra da UFJF
“A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informa que a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) diz respeito ao ano de 2010, portanto, período que antecede à atual gestão da Instituição.
Todas as informações requeridas pelos órgãos de controle foram repassadas, tão logo foram solicitadas, no intuito de que eventuais indícios de irregularidades sejam investigados.
Ressaltamos que a UFJF não foi notificada oficialmente sobre o andamento da investigação, e reforça que a Instituição continua pronta para auxiliar a todos os órgãos de controle caso seja acionada, uma vez que a atual gestão, por prezar pela transparência como diretriz, também é interessada no esclarecimento dos fatos”
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: Bom dia Minas
Data: 26/09/2018
Título: MPF investiga outras pessoas por suspeita de envolvimento em fraudes de licitações da UFJF
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Veículo: O Tempo
Editoria: Cidades
Data: 26/09/2018
Título: Operação apura fraudes em pregões eletrônicos e concorrência da UFJF
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Veículo: R7
Editoria: Minas Gerais
Data: 26/09/2018
Link: https://noticias.r7.com/minas-gerais/operacao-da-pf-investiga-fraudes-em-licitacoes-da-ufjf-26092018
Título: Operação da PF investiga fraudes em licitações da UFJF
A PF (Polícia Federal) cumpriu nesta quarta-feira (26) oito mandados de busca e apreensão durante uma operação que investiga fraudes em licitações realizadas pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), na Zona da Mata mineira. Os crimes teriam acontecido no segundo semestre de 2010, envolvendo contratos que chegaram a R$ 1,5 milhão.
A operação foi desencadeada em parceria com o MPF (Ministério Público Federal). Segundo as investigações, foram três processos licitatórios fraudados: dois para compra de móveis de escritório e um para contratação de projetos de implantação do Parque Científico da UFJF. Segundo a PF, os editais previam restrições que barravam a ampla concorrência das empresas e favorecia duas firmas em específico.
Os laudos apontam, ainda, que representantes de uma das empresas favorecidas teriam participado clandestinamente da redação do edital, ajudando a determinar as cláusulas restritivas. Por isso, a operação foi batizada de “Ghost-writer” (do inglês, escritor fantasma).
Procurada, a UFJF informou que os processos em análise foram abertos na gestão administrativa anterior. A instituição destacou que repassou aos órgãos competentes todas as informações solicitadas para contribuir com a investigação. Ainda segundo a universidade, a UFJF não foi notificada oficialmente sobre o andamento da investigação.
Início
A ação desta quarta-feira é um desdobramento da operação Editor, deflagrada em fevereiro deste ano.
Nove pessoas já foram indiciadas no caso pelos crimes de frustração ou fraude do caráter competitivo de procedimento licitatório.
Confira a íntegra da nota da UFJF:
“A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informa que a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) diz respeito ao ano de 2010, portanto, período que antecede à atual gestão da Instituição.
Todas as informações requeridas pelos órgãos de controle foram repassadas, tão logo foram solicitadas, no intuito de que eventuais indícios de irregularidades sejam investigados.
Ressaltamos que a UFJF não foi notificada oficialmente sobre o andamento da investigação, e reforça que a Instituição continua pronta para auxiliar a todos os órgãos de controle caso seja acionada, uma vez que a atual gestão, por prezar pela transparência como diretriz, também é interessada no esclarecimento dos fatos.”
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: Bom dia Minas
Data: 26/09/2018
Título: Operação contra fraudes em licitações na UFJF é deflagrada
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Veículo: O atual
Editoria: Policia Federal
Data: 26/09/2018
Link: http://oatual.com.br/pf-e-mpf-deflagram-operacao-contra-fraudes-em-licitacoes-na-ufjf/
Título: PF e MPF deflagram operação contra fraudes em licitações na UFJF
Juiz de Fora/MG – A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram, na manhã de hoje (26/9) a Operação “Ghost-writer”*, para apurar fraudes em pregões eletrônicos e concorrência realizados no segundo semestre de 2010 pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.
Policiais federais deram cumprimento a oito mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, contra três agentes públicos e cinco particulares.
Ao longo da investigação – que constitui desdobramento da “Operação Editor”, deflagrada em fevereiro do presente ano – a UFJF colaborou, apresentando informações e documentos. Duas das licitações fraudadas tiveram por objeto a aquisição de mobiliário de escritório. Nos dois pregões eletrônicos, foi selecionada a mesma fornecedora, cuja contratação envolveu valores de cerca de R$ 1,5 milhão.
As investigações revelaram que os editais de ambos os certames teriam incorporado cláusulas restritivas, com a exigência da apresentação de laudos de conformidade técnica dos móveis, conforme havia sido anteriormente sugerido pelo representante comercial da empresa em Juiz de Fora, com o fim declarado de limitar o número de competidores.
A terceira licitação fraudada teve por objeto a contratação de projetos para a implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF. Realizada pelo tipo técnica e preço, a concorrência inicialmente despertou o interesse de diferentes empresas. Porém, as cláusulas restritivas a respeito dos atestados que deveriam ser apresentados, da experiência que deveria ser comprovada pelos licitantes e dos critérios de avaliação das propostas técnicas teriam frustrado o caráter competitivo da licitação. Ao final, compareceu à concorrência apenas a empresa cujos representantes teriam participado, clandestinamente, da redação das cláusulas restritivas do edital. Após aditamentos, o preço do contrato ultrapassou R$ 5,1 milhões, em valores da época.
Nove pessoas já foram indiciadas pelo crime de frustração ou fraude do caráter competitivo de procedimento licitatório, previsto no art. 90 da Lei nº 8.666/93, com pena máxima de até 4 anos de detenção.
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Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: MGTV – MGTec
Data: 26/09/2018
Título: Alunos da UFJF irão participar de competição nacional de aerodesign
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Veículo: Hoje em Dia
Editoria: Primeiro Plano
Data: 26/09/2018
Título: Operação da PF apura fraudes em pregões na Universidade Federal de Juiz de Fora
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, nesta quarta-feira (26), uma operação para apurar supostas fraudes em pregões eletrônicos e concorrência na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), localizada na região da Zona da Mata mineira. Conforme as investigações, as irregularidades ocorreram no segundo semestre de 2010 e envolvem valores que chegam a R$ 6,6 milhões.
Nesta manhã, agentes foram até a instituição, onde cumpriram oito mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara Federal de JF. Os alvos foram três agentes públicos e cinco particulares. A operação foi batizada de Ghost-writer, em alusão a participação de “escritores fantasmas” na redação de cláusulas restritivas dos editais das licitações.
Irregularidade
Conforme a PF, duas das licitações que teriam sido fraudadas tiveram por objeto a aquisição de mobiliário de escritório. Nos dois pregões eletrônicos, uma única empresa foi selecionada e, pelo serviço, recebeu R$ 1,5 milhão. A irregularidade, aponta as investigações, ocorreu quando os editais foram redigidos com cláusulas restritivas e com exigência da apresentação de laudos de conformidade técnica dos móveis que somente a empresa selecionada teria condições de atender. “Chama a atenção que, em outra licitação realizada no mesmo período, estando ausente a empresa favorecida, os envolvidos não cogitaram exigir os mesmos laudos técnicos para o mobiliário a ser adquirido”.
Uma terceira licitação que também teria sido fraudada envolveu a implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF, onde a irregularidade persistiu. “Realizada pelo tipo técnica e preço, a concorrência inicialmente despertou o interesse de diferentes empresas. Porém, as cláusulas restritivas a respeito dos atestados que deveriam ser apresentados, da experiência que deveria ser comprovada pelos licitantes e dos critérios de avaliação das propostas técnicas teriam frustrado o caráter competitivo da licitação”, explicou a corporação.
Com as restrições, somente a empresa que seria envolvida na fraude participou da concorrência. A PF suspeita, inclusive, que um representante da empresa teria redigido o edital. O preço do contrato ultrapassou R$ 5,1 milhões, em valores da época.
A operação Ghost-writer foi um desdobramento da operação Editor, deflagrada em fevereiro deste ano. Na ocasião, a UFJF colaborou com as investigações, apresentado informações e documentos. Nove pessoas já foram indiciadas pelo crime de frustração ou fraude do caráter competitivo de procedimento licitatório.
Defesa
A UFJF foi procurada, mas até a publicação desta reportagem não havia se posicionado sobre a operação.
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Veículo: CBN
Editoria: Polícia
Data: 26/09/2018
Título: PF e MPF fazem operação em Juiz de Fora para apurar fraudes em pregões eletrônicos
Estão sendo cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão, contra três agentes públicos e cinco particulares. As licitações fraudadas eram para a aquisição de bens para a Universidade Federal de Juiz de Fora. Nove pessoas já foram indiciadas pelo crime.
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Veículo: MPF
Editoria: Minas Gerais
Data: 26/09/2018
Título: MPF e PF deflagram operação Ghost Writer em Juiz de Fora (MG)
O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (26), a operação Ghost Writer, para apuração de fraudes em pregões eletrônicos e concorrência realizados, no segundo semestre do ano de 2010, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, contra três servidores públicos e cinco particulares.
Ao longo da investigação, que constitui desdobramento da operação Editor realizada em fevereiro deste ano, a UFJF colaborou, apresentando informações e documentos.
Duas das licitações fraudadas tiveram por objeto a aquisição de mobiliário, incluindo mesas, gaveteiros, cadeiras e armários, sendo que, nos dois pregões eletrônicos, foi selecionada a mesma fornecedora, cuja contratação envolveu valores da ordem de R$ 1,5 milhões.
As investigações revelaram que os editais de ambos os certames incorporaram cláusulas restritivas, com a exigência de apresentação de laudos de conformidade técnica dos móveis, conforme havia sido anteriormente sugerido pelo representante comercial da empresa em Juiz de Fora, com o fim declarado de limitar o número de competidores. Chama a atenção que, em outra licitação realizada no mesmo período, ausente a empresa favorecida, os envolvidos não cogitaram de exigir os mesmos laudos técnicos para o mobiliário a ser adquirido.
A terceira licitação fraudada teve por objeto a contratação de projetos para a implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF. Realizada pelo tipo técnica e preço, a concorrência inicialmente despertou o interesse de diferentes empresas, mas cláusulas restritivas a respeito dos atestados que deveriam ser apresentados, da experiência que deveria ser comprovada pelos licitantes e dos critérios de avaliação das propostas técnicas frustraram o caráter competitivo da licitação. Ao final, compareceu à concorrência apenas a empresa cujos representantes haviam participado, clandestinamente, da redação das cláusulas restritivas do edital. Após aditamentos, o preço do contrato ultrapassou R$ 5,1 milhões, em valores da época.
A redação de cláusulas restritivas nos editais por escritores fantasmas ligados às empresas favorecidas pelo direcionamento das licitações inspirou o nome da operação.
Já há denúncia contra nove pessoas pelo crime do art. 90 da Lei nº 8.666/93, punido com pena de 2 a 4 anos de detenção.
A medida cautelar decretada e cumprida hoje com os mandados de busca e apreensão não importa condenação antecipada nem afasta a presunção de inocência dos investigados.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal em Minas Gerais
Tel.: (31) 2123.9010 / 9008
No twitter: mpf_mg
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 27/09/2018
Título: Trio de atletas do Cria UFJF disputa Brasileiro de Atletismo
Salto em distância, salto triplo, salto com vara, 75m e 250m. Estas serão as provas da 9ª edição do Campeonato Brasileiro Caixa de Atletismo Sub-16 em que as promissoras atletas do Cria UFJF, Luisa Campos, Raíssa Mattos e Nalanda de Araújo irão buscar melhorar marcas e, quem sabe, medalhas no Estádio do Centro de Formação Olímpica do Nordeste, em Fortaleza (CE). A competição irá reunir 690 atletas de 114 clubes representando 21 estados e o Distrito Federal.
E talento realmente não falta ao time juiz-forano. Luisa, por exemplo, tem apenas 14 anos e já é referência no salto com vara. Uma das únicas atletas mineiras do estado, ela liderou, no início do ano, o ranking sub-16 da prova com a marca de 2,65m. Há dois anos no projeto da Federal, após iniciar no esporte em corridas com o apoio do pai, Edson Campos, ela encontrou no salto com vara uma relação mais que especial.
“Foi um processo muito longo porque eu passei por todas as modalidades, como todas as crianças que participam do projeto. Fiz de tudo o que você possa imaginar. Desde fundo até velocidade, saltos, arremessos, lançamentos, onde passei por altas vergonhas… foi uma montanha russa para mim! Meu treinador, Pablo, que foi pra Lavras, me introduziu a alguns treinos com vara por brincadeira e fui gostando. No início desse ano o Renatinho (Renato Siqueira, atual treinador) resolveu que iríamos treinar apenas o salto com vara, pular de cabeça”, relembra.
Luisa, que também irá disputar os 250m, prova secundária da atleta, encara a competição como uma decisão de Mundial de Atletismo pela escassez de desafios na modalidade. “É uma final sim porque tenho poucas competições de salto com vara. Nesse ano, por exemplo, apenas duas, sendo que uma delas não valia nem para o ranking. Muitas questões não deixam a modalidade evoluir, então fico aqui mesmo lutando. A única competição mesmo que valeu foi no início do ano (Aberto da Federação Mineira de Atletismo) e minha marca foi para o topo do ranking brasileiro na minha faixa etária. Liderei um tempo, entraram pessoas mais velhas que eu que saltaram 5 centímetros a mais, mas espero conseguir passar elas. Em treino já passei da marca, mas não em competição porque não tive a oportunidade. No Brasileiro quero alcançar meus objetivos, mas não tem como saber o que vai acontecer. Vou dar meu máximo, não conheço minhas adversárias, mas espero me sair bem.”
A juiz-forana Raíssa, 15, também vive ascensão no salto triplo desde que se descobriu na prova. “Estou no Cria há quatro anos, era da equipe das crianças quando cheguei. Passei para a iniciação e, quando isso acontece, normalmente rodamos em todas as provas. Fui me destacando em algumas provas. Acabei parando no salto em distância, que faço hoje em dia, e treinando normalmente fazemos salto triplo para fortalecimento, sem intenção de competir. Fui fazer o treino e deu certo. Meu treinador me colocou na modalidade e acabou virando minha principal prova”, conta à Tribuna.
“Já competi dois brasileiros e a experiência que a gente carrega é muito grande. Busco fazer minha melhor marca, mas acima de tudo trazer essa experiência para casa porque você encontra um nível muito alto de atletas do Brasil inteiro”, idealiza a detentora da marca de 10,28 no salto triplo, sua principal modalidade, mas que também entrará em ação no salto em distância no fim de semana.
Nalanda, 15, por sua vez, tem uma história diferente. De Chácara, a jovem integrava a tradicional equipe da corredora Viviany Anderson até o início deste ano, quando passou a ser lapidada para provas de velocidade, como os 75m e 250m que irá disputar no Ceará. “Nas corridas de rua viam que eu tinha muita velocidade, mas chegava uma parte que eu cansava muito. Fiz um teste de velocidade e acabou que deu certo e tenho me destacado bastante. Espero melhorar minha marca e conseguir ganhar uma medalha” conta a atleta que possui os tempos de 9s63 nos 75m e 22s84 nos 250m.
Em comum, uma rápida evolução
Com histórias diferentes, o trio tem em comum a evolução rápida desde o início dos treinamentos específicos com o técnico Renato Siqueira, o Renatinho, que esmiuçou cada trajetória antes de viajar com as meninas para Fortaleza. “Começamos o treinamento com a Luisa nesse ano, há seis meses, e foi um trabalho que evoluiu muito rápido. Na primeira competição que ela disputou, o Aberto da FMA, já alcançou a marca de 2,65m e por algum tempo liderou o ranking nacional. Com o decorrer do ano, algumas meninas passaram ela, mas com a marca de 2,70m. A competição, logo, vai ser bem acirrada. Ficamos um pouco prejudicados porque em Minas só tem ela praticamente que faz salto com vara. Mas ela vai chegar muito bem nessa competição e esperamos que consiga melhorar a marca lá”, analisa a caminhada de Luisa.
Sobre Raíssa, ele lembra que ela treina o salto triplo há apenas quatro meses e já alcançou algumas marcas boas. “Foi vice-campeã dos JEMG, no Estadual sub-16 fez marca de 10,20m, e no Centro-Oeste conseguiu a marca de 10,28m, o que a deixa entre as dez melhores do ranking nacional.” O otimismo de Renatinho vale também para Nalanda nas duas provas em disputa da jovem. “A Nalanda chegou nesse ano, mas já a acompanhávamos nas corridas de rua há muito mais tempo no trabalho da Viviany Anderson. Sempre mostrou muito talento, ela tem potencial e está entre as oito melhores no ranking tanto nos 75m, quanto nos 250m. Vai brigar por pódio nas duas provas. E buscar melhorar marcas.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 27/09/2018
Título: UFJF aprova retomada dos cursos de especialização pagos
O Conselho Superior (Consu) da UFJF aprovou a resolução que regulamenta a retomada do funcionamento dos cursos de pós-graduação lato sensu e formação continuada. De acordo com a Universidade, o documento traça uma série de normas e meios de controle para garantir a qualidade dos cursos. Essa modalidade de formação deve voltar a ser oferecida assim que as normas acadêmicas no Conselho Setorial de Pós- graduação e Pesquisa forem aprovadas.
Os cursos de especialização, que são pagos, foram suspensos na UFJF em 2014, porque um grupo de estudantes entrou na Justiça pedindo reembolso do valor investido na pós-graduação, reclamando da obrigatoriedade do pagamento por se tratar de uma instituição federal, que deveria, no entendimento deles, oferecer a capacitação gratuitamente.
Desde aquele momento, se aguardava uma decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a demanda. Em abril do ano passado, três anos depois da suspensão, o STF admitiu a cobrança de mensalidades pelos cursos lato sensu. A resposta do Supremo foi dada em votação: nove dos 11 ministros entenderam que a gratuidade do ensino só se aplicaria à graduação e às pós-graduações stricto sensu, os mestrados e doutorados. Ainda não foi divulgada data para que o Conselho Setorial possa definir as diretrizes.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 27/09/2018
Título: Estudantes discutem suspeitas de assédio na UFJF
Com o aumento no número de registro de suspeitas de casos de assédio dentro da comunidade acadêmica da UFJF, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) convocou assembleia dos alunos, para construir coletivamente uma resposta para a situação e cobrar da administração uma maior celeridade dos processos que foram instaurados. Em um primeiro momento, a ouvidora especializada de Ações Afirmativas, Cristina Bezerra, falou para os estudantes sobre como é o fluxo da denúncia. Ela detalhou como ocorrem os processos, de quem são as responsabilidades, os prazos e sobre a publicação dos resultados. Cristina destacou que a ouvidoria especializada é uma inovação adotada pela UFJF e que continua investindo no atendimento em suas diversas modalidades, inclusive, presencial.
A ouvidora reforçou que as denúncias são o principal meio de dar resposta aos casos e que a formalização desse ato ajuda a UFJF a dimensionar a situação. O que pode, no futuro, gerar políticas de combate a essas situações. O resultado da subnotificação dos casos, por medo da impunidade, retaliação, pela natureza delicada e traumatizante ou pela crença de que eles podem não ir para frente, ainda é uma barreira que precisa ser superada. “Temos essa dificuldade de entrar no espaço em que o assédio e o racismo estão inseridos”, pontuou. A ouvidora relatou a necessidade de criar uma campanha para levar as informações sobre as denúncias a toda a comunidade acadêmica. Segundo ela, esse entendimento é fundamental para superar dificuldades culturais, como a presunção de autoridade, na relação professor/ aluno, onde o discente se sente intimidado e opta por não registrar a queixa, por medo de possíveis consequências. Ela também relatou que é preciso criar meios de oferecer maior proteção e amparo às possíveis vítimas. Justamente, para combater esse tipo de ideia.
Processos
Cristina explicou aos estudantes presentes que o processo demora muito tempo porque precisa respeitar a ampla defesa do denunciado. O rito após a entrada da denúncia segue para a unidade, onde é formada uma comissão de sindicância que vai ouvir os envolvidos e suas testemunhas, o resultado volta para a unidade e é avaliado se ele deve se tornar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), ou se deve ser arquivado.
Se o PAD for instalado, outra comissão é instituída e o processo segue o mesmo trâmite. Os recursos, que são direito de quem responde ao processo, também contribuem para a ampliação do tempo de espera. Em última instância, a decisão fica na mão do Conselho Superior (Consu). Que encerra com a decisão final baseada na apuração e nos apontamentos das duas comissões que avaliam os casos. Ao final desse primeiro momento, os estudantes fizeram uma reunião privativa para promover a escuta sobre os casos e devem divulgar os encaminhamentos discutidos nesse encontro nos próximos dias.
Os estudantes continuaram reunidos e decidiram marcar uma reunião com a Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf) onde irão questionar alguns critérios de avaliação que são utilizados em casos de assédio pelas comissões de sindicância. Entre eles, as denúncias contra diretores, já que o processo primeiro passa pela direção das Unidades Acadêmicas. Eles também decidiram solicitar representação estudantil em eventos que serão realizados pelos diretores em outubro. Outro encaminhamento dado pelos discentes é a realização de manifestações por melhorias nos processos da ouvidoria especializada.
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Veículo: Estado de Minas
Editoria: Gerais
Data: 27/09/2018
Título: MPF e PF desencadeiam operação para investigar fraudes na UFJF
O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram a Operação Ghost Writer na manhã de desta quarta-feira (26). A força-tarefa teve o objetivo de apurar possíveis fraudes em pregões eletrônicos e concorrências realizadas no segundo semestre do ano de 2010 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na Zona da Mata.
De acordo com o MPF, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão contra três servidores públicos e cinco particulares na ocasião. Os documentos foram expedidos pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora.
Duas das licitações fraudadas tiveram por objeto a aquisição de mobiliário, incluindo mesas, gaveteiros, cadeiras e armários. Diante disso, a mesma fornecedora foi selecionada em dois pregões eletrônicos. A contratação envolveu valores da ordem de R$ 1,5 milhão.
Segundo o MPF, as fraudes envolviam exigências técnicas que favoreciam a empresa envolvida. As investigações revelaram que os editais de ambos os certames incorporaram cláusulas restritivas, com a exigência de apresentação de laudos de conformidade técnica dos móveis. Tal determinação serviu para limitar o número de competidores, de acordo com indicações da companhia fraudulenta.
O MPF destacou, ainda, que outra licitação realizada no mesmo período não considerou as mesmas condições. Isso teria acontecido porque a empresa envolvida na corrupção não participava do pregão.
Uma terceira licitação também foi fraudada. Ela envolvia a contratação de projetos para a implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF.
Realizada pelo tipo técnica e preço, a concorrência inicialmente despertou o interesse de diferentes empresas, mas uma série de condições foram impostas novamente. Entre elas, cláusulas restritivas a respeito dos atestados que deveriam ser apresentados, da experiência que deveria ser comprovada e dos critérios de avaliação das propostas técnicas.
Com isso, ao final, compareceu à concorrência apenas a empresa cujos representantes haviam participado, clandestinamente, da redação das cláusulas restritivas do edital. Após aditamentos, o preço do contrato ultrapassou R$ 5,1 milhões, em valores da época.
Ao longo da investigação, a UFJF colaborou, apresentando informações e documentos, segundo o MPF. Em nota, a instituição esclareceu que os atos aconteceram na gestão anterior. Ainda assim, a universidade ressaltou que, “por prezar pela transparência como diretriz, também é interessada no esclarecimento dos fatos”.
O nome da operação diz respeito à redação de cláusulas restritivas nos editais por escritores fantasmas (ghost writer, em inglês), ligados às empresas favorecidas pelo ato ilícito.
Há denúncias contra nove pessoas pelo crime do art. 90 da Lei nº 8.666/93, punido com pena de 2 a 4 anos de detenção. A medida cautelar decretada e cumprida hoje com os mandados de busca e apreensão não importa condenação antecipada nem afasta a presunção de inocência dos investigados.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 27/09/2018
Título: Juiz de Fora reúne 47 startups, a maioria oferece serviços de software
Juiz de Fora reúne hoje 47 startups. A maioria (45,95%) desenvolve serviços de software; 13,51% atuam no setor de marketplaces (espécie de shopping virtual, com espaço para várias empresas); 8,11% são classificadas no segmento de consumer (alimentação); 8,11% atuam na área de venda de dados; 5,41%, nas áreas de e-commerce (comércio eletrônico, caracterizado por ser loja virtual de uma única empresa); 5,41% são voltadas para hardwares; e 2,70% são de licenciamento.
Os números fazem parte de mapeamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups), parte do Projeto de Comunidades, que visa a apresentar um panorama acerca de como a sociedade tem auxiliado na consolidação de novas companhias, nos âmbitos de infraestrutura, aceleração e investimentos. O conceito de startup é relacionado a empresas recém-criadas, normalmente voltadas para atividades inovadoras no mercado. O relatório destaca, ainda, a realização de eventos que contribuem para a difusão da cultura no município. Nele, foram listadas mais de 15 ações realizadas em 2018, dentre elas, o “Hackathon – JF Inteligente”, promovido pelo Sebrae.
No documento, também foram citadas as principais estruturas de suporte do modelo em
Juiz de Fora. Foram considerados cinco espaços de trabalho (Multispaço; 3255; Complexo; Ofice360 e Mosaico), uma incubadora (Critt/UFJF), uma aceleradora (Cohub) e oito estruturas de formação (UFJF; CES; Granbery; Machado Sobrinho; Vianna Júnior; Universo; Estácio e IF – Juiz de Fora).
Além disso, a pesquisa celebrou cases de sucesso, destacando as startups locais que levantaram capital e possuem grande força de trabalho e presença no mercado: Alakarte; Guiando; HiDoctor; iPixel; Novaprolink; ProDoctor; Qranio; SemSenha; Handcom; E-auditoria; Brazip; Nova Prolink e SmartNX. As informações foram repassadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Podcast
Data: 27/09/2018
Título: CBN Turismo- Décima semana do Turismo da UFJF
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 27/09/2018
Título: Voo livre
A inoperante Empav ainda não foi tapar o enorme buraco entre o HU e o pórtico Sul da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 27/09/2018
Título: Voo livre
A jornalista Valéria Borges Costemalle e o professor do Laboratório de Ecologia Vegetal da UFJF, Fabrício Alvim participam do Encontro de Florestas e Biodiversidade da Reserva de Ibitipoca.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 27/09/2018
Título: Em busca da primeira vitória no Estadual, JF Vôlei recebe o já conhecido Lavras
Em quadra, amigos que se tornam adversários por pouco mais de uma hora de embate. Nesta quinta-feira (27), o JF Vôlei tem pela frente ex-defensores da camisa juiz-forana que hoje atuam pelo Lavras na quinta partida local do Campeonato Mineiro, às 19h30, no Ginásio da UFJF, no jogo de volta. No último dia 19, em Lavras, a equipe local perdeu por 3 a 1. Mais que surpreender profissionais que trabalharam juntos há menos de um ano, a equipe tem pela frente um teste do poderio ofensivo, como conta o técnico Marcão após o último treino, nessa quarta, na Federal.
“Durante a semana evoluímos bastante a parte do side out, que é a virada de bola – o passe, o levantamento e o ataque. Não tínhamos rodado tantas bolas no último jogo e sacado bem. Saí satisfeito desse último treino e da semana, intensa e muito boa. Treinamos seis dias e conseguimos montar um planejamento, ou seja, podemos dizer que estudamos, estudamos, e o jogo é a nossa prova.”
E, neste desafio, estarão do outro lado da rede o treinador Henrique Furtado e atletas como os levantadores Rhendrick e Adami, o central Bruno, o ponteiro Raphael e o líbero Juan Mendez, quinteto que estava no JF Vôlei na última temporada. O ponta Vitão, que seguiu em Juiz de Fora pela terceira temporada seguida, elogiou a possibilidade de receber amigos em um local onde fez história, por exemplo, com a campanha de ida aos playoffs da Superliga, em 2016/2017.
“É muito bom receber eles, porque são cinco, seis anos de amizade dentro de quadra, no mesmo time (base do Sada Cruzeiro). Sabemos como eles jogam, é um time com atletas da mesma idade que a nossa, tem características parecidas com as nossas no ataque e acredito que será um belo espetáculo”, avalia o atleta.
á o líbero Athos, que também jogou em Juiz de Fora emprestado pelo Sada Cruzeiro na última temporada, lembra que defensivamente também há benefícios em conhecer os atacantes rivais. “Faz bastante diferença no posicionamento. O líbero tem o comando do fundo, então posicionar a defesa para os momentos do jogo e falar para o bloqueio onde eles costumam atacar, tudo isso influencia muito no jogo. E tem essa amizade, mas começou o jogo, vem a rivalidade. Cada um quer o seu resultado. Durante a semana trocamos mensagens, um provoca o outro, mas pela amizade que temos de anos jogando juntos.”
Além da efetividade ofensiva na prova desta noite, Marcão acredita que o torcedor poderá ser um diferencial no desempenho, como em partidas anteriores. “A torcida tem um papel fundamental aqui, fica muito próxima da gente e um incentivo contra essas grandes equipes é fundamental até para animar o jogo. Fomos muito bem contra Sada e Minas aqui. A equipe sente o apoio.”
O JF Vôlei ainda não venceu neste Mineiro após quatro partidas disputadas. A última derrota, para o Lavras, distanciou o adversário na classificação da primeira fase. Um triunfo de 3 a 0 ou 3 sets a 1 pode fazer os locais empatarem em pontos com o time de Henrique Furtado. O Minas Tênis Clube lidera com 14 pontos, seguido pelo Sada Cruzeiro, com 7 pontos ganhos. Todas as equipes avançam às semifinais da competição após jogos entre si em turno e returno.
Ingressos
Os ingressos para o duelo custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) e podem ser adquiridos na Padaria Bela Padoca (Rua Sampaio 371, Bairro Granbery) e na Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus 422, bairro São Mateus). Também é possível comprar pela internet, no site acesseingressos.com.br, ou na entrada do Ginásio da UFJF, antes do duelo.
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