Com o intuito de pensar a relação entre espaço urbano e sociedade a partir de construções narrativas sobre grupos marginalizados, a Faculdade de Comunicação (Facom) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) promove o evento “Direitos Humanos e as grandes narrativas jornalísticas”. O encontro, gratuito e aberto ao público em geral, acontece nesta quarta, 25, às 18h30, na sala de Demonstração da Facom. As vagas são limitadas e para se inscrever é preciso preencher formulário online.
A atividade foi idealizada no âmbito das disciplinas “Impresso II” e “Técnicas de Investigação Jornalística”. De acordo com a professora responsável pelas matérias na UFJF e doutoranda em Comunicação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Rafaella Prata Rabello, a ideia é promover troca de conhecimentos e experiências a partir de fontes diversas para desenvolver habilidades e contribuir com a formação dos alunos.
Inicialmente, a equipe do Centro de Referência em Direitos Humanos de Juiz de Fora (CRDH) irá abordar o histórico dos direitos humanos, a legislação nacional e os debates sobre as etapas de construção para políticas públicas. Para falar sobre exemplos de pautas que já foram trabalhadas sob essa temática, o encontro conta com a presença da editora chefe da TV Integração, Renata Miranda.
Durante o evento, haverá um momento de contribuição das convidadas Luiza Sansão, formada em jornalismo pela UFJF e com experiência em direitos humanos e segurança pública no exercício da profissão; e Fernanda Sanglard, doutora em Comunicação pela Uerj, ex-integrante da Comissão da Verdade e do jornal Tribuna de Minas.
“Acredito ser função primordial do professor, principalmente na área de jornalismo, incentivar os alunos a promoverem um debate público consciente sobre os direitos humanos e sobre as práticas jornalísticas”, pontua Rafaella. Ela ressalta ainda “a quantidade de matérias que abordam esse tema de forma distorcida, incompleta, e que são veiculadas em todas as mídias”. Como início para buscar uma saída ao problema, a professora aposta na formação crítica. “Existem muitos preconceitos, como o de achar que os direitos humanos são para ‘bandidos’, e temos que desmistificar isso. Os estudantes precisam entender a complexidade do assunto.”
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