Em mais um encontro nas unidades acadêmicas realizado na segunda-feira, 17, a gestão do reitor Marcus David discutiu o planejamento estratégico e financeiro da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) destacando as principais obras e políticas dentro das áreas de ensino, pesquisa e extensão. Dessa vez, foi possível debater o plano com a comunidade do Instituto de Ciências Exatas (ICE) ouvindo as demandas da unidade.
David falou sobre o cenário de crise que a instituição precisou enfrentar nesses dois anos e garantiu que a Universidade está agora com suas finanças equilibradas. Mesmo assim, há grandes desafios no que diz respeito à finalização de obras mais complexas. De acordo com o pró-reitor de Planejamento, Eduardo Condé, já está bastante claro qual será o orçamento de 2019 para a instituição, mas as eleições presidenciais trazem uma incerteza em relação a 2020.
A vice-reitora Girlene Silva destacou dentro da graduação algumas ações importantes e que são bastante caras ao ICE como o fortalecimento dos laboratórios, os projetos pedagógicos das licenciaturas e os cursos a distância.
Matriz orçamentária e infraestrutura
O diretor do ICE Eduardo Barrere listou em documento algumas das demandas apresentadas em reuniões anteriores, detalhando duas delas: a distribuição de recursos entre as unidades, a partir da definição de uma matriz com mais equidade; a necessidade de definição sobre as responsabilidades na adequação de espaço físico nos laboratórios para a instalação de equipamentos.
De acordo com Eduardo Condé, está sendo elaborada uma matriz orçamentária para as unidades, levando em conta o número de disciplinas e alunos atendidos, assim como o que prevê a Andifes e outras especificidades. A ideia é de que, com essa definição, os diretores possam se planejar melhor na alocação de recursos e definição das prioridades.
A questão das adequações físicas para instalação de equipamentos foi bastante discutida pelos presentes. Segundo os professores, há equipamentos obtidos por meio de editais de fomento como do CT-Infra cujo custo de reformas para instalá-los é alto. Devem ser pensadas ações conjuntas que envolvem os pesquisadores, a direção da unidade, as pró-reitorias de Planejamento, Infraestrutura e de Pesquisa e Pós-graduação.
Foi comentado, ainda, sobre o fornecimento de energia elétrica dentro da instituição, a necessidade de atualização dos nobreaks nos laboratórios e os investimentos em tecnologia da informação.
Ensino a distância
Outro tema levantado envolve o oferecimento de curso de licenciatura em computação, que não recebeu vagas no último edital. De acordo com os professores, existe o interesse do público e a unidade aguarda que, em próximo edital, essa graduação possa ser priorizada na alocação de vagas. A vice-reitora Girlene Silva acredita que o ensino a distância deve ser tratado com a mesma atenção dos presenciais e a Administração se comprometeu na criação de uma comissão para discutir o tema na Universidade.