Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 25/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/25-08-2018/bota-foras-clandestinos-por-toda-a-cidade.html

Título: Bota-foras clandestinos por toda a cidade

Cerca de 220 toneladas de lixo são recolhidas por semana em 60 pontos da cidade utilizados como bota-foras irregulares. A informação é do Demlurb, responsável pela limpeza das áreas que trazem risco para o meio ambiente e para a população. O total recolhido chega a quase metade do lixo domiciliar produzido diariamente no município: um total de 500 toneladas. Os depósitos que surgem aleatoriamente em vários pontos da cidade são proibidos pelo artigo 10º do Código de Posturas do Município. De acordo com a norma, é vedado o descarte em logradouros públicos ou privados, inclusive, nas margens de rodovias, estradas vicinais ou ferroviárias, matas e florestas situadas na circunscrição municipal. Também proíbe o depósito de material de construção civil em vias e logradouros públicos ou privados sem permissão expressa do Poder Público. O grande volume de resíduos dispensado de maneira inadequada mostra a complexidade do desafio de otimizar a gestão dos resíduos sólidos na cidade, assunto que tem movido ações em diversas frentes.

O principal prejuízo causado pelos bota-foras é a contaminação de recursos hídricos, conforme o professor da Faculdade de Engenharia da UFJF, Cezar Henrique Barra Rocha. “Nas proximidades de fossas, nascentes ou outras fontes de água, esse descarte é preocupante, porque, geralmente, contém tinta, material eletrônico, metais pesados e resíduos da construção civil. Com as chuvas, tudo é carreado para o solo e chega na água. Quem consome essa água não faz o tratamento dela.” Um dos bota-foras que foi monitorado e apresenta comprometimento fica próximo à Represa de São Pedro, na Cidade Alta.

Segundo o professor, as populações rurais que vivem no entorno dessas áreas, que muitas vezes não conta com o serviço de saneamento adequado, são as mais prejudicadas, porque esses metais se acumulam no organismo e causam uma série de problemas de saúde.

Para Barra, melhorar o direcionamento desse material é a missão do Poder Público. “Alguns outros municípios já contam com essa coleta separada, aterros específicos, principalmente o eletrônico feito por empresas especializadas.” Já o cidadão comum precisa se conscientizar. “Quem ganha por carreto, prefere economizar na distância e descarta o mais próximo possível, otimizando seus ganhos dessa forma. Com maior fiscalização, multa e local adequado para dispor, buscariam fazer diferente.”

Multas para infratores ultrapassa R$ 4.500

Ao longo da semana, a Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), em parceria com o Demlurb, registrou dois flagrantes de descarte de resíduos da construção civil. Um deles na Alameda Santo Antônio, próximo ao trevo da BR- 040 e na esquina das ruas Fernando Lauro com Geraldo Franca Borges, no Bairro Mansões do Bom Pastor. Ambos os responsáveis foram autuados, com multas no valor de R$ 4.512,85 cada. A Tribuna percorreu algumas localidades em que essas cenas são frequentes, como Rua Augusto Thielman, no Borboleta, Cidade Alta, Alameda Santo Antônio, no Bosque do Imperador, na mesma região, Rua Humberto Campos, Santa Terezinha, Zona Nordeste, Rua Engenheiro Valdir Pedro Monachesi, no Aeroporto, Cidade Alta, e Rua Martins Barbosa, na divisa entre Benfica e São Damião, na Zona Norte.

Getúlio de Souza é morador do Bairro Grama, Zona Nordeste, e testemunha a situação da Rua Detetive Afonso Celso, que se tornou um dos bota-foras irregulares da cidade. Segundo ele, descartes são feitos diariamente no local. “Isso acontece há pelo menos dez anos aqui (no Grama). As pessoas param as caminhonetes e despejam todo o lixo. O acúmulo de sujeira é muito grande. O Poder Público não faz a parte dele em fiscalizar. É preciso contratar mais funcionários para essa área”, afirma. Um agravante para esse caso é que o bota-fora autorizado fica a quase seis quilômetros do bairro. É o Ecoponto do Bairro Linhares, na Zona Leste.

Desafio

O descarte do lixo feito dessa maneira é um desafio para a população. Muitas vezes, os entulhos e resíduos estão em calçadas e vias atrapalhando a circulação. O lixo também é vetor de proliferação de doenças e propicia o aparecimento de animais peçonhentos. O Demlurb explica que, além da poluição visual e do solo, há custos envolvidos na remoção desses resíduos para a disposição final feita de maneira adequada. “Outro problema pode ser o carregamento dos resíduos pelas águas de chuva, entupindo bueiros de águas pluviais e assoreando os cursos d’água”, informou a assessoria de imprensa do órgão, por meio de nota.

Também por nota, a Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) afirmou que já realizou diligências em todos os endereços mencionados e destaca que promove a fiscalização desse tipo de situação periodicamente, seja por ações pontuais, via denúncia, ou por meio de rondas fiscais. “No entanto, a situação ilegal, na maioria das vezes, acontece tarde da noite ou de madrugada. Caso os responsáveis pelo descarte irregular sejam flagrados pela fiscalização, os mesmos são autuados. Na impossibilidade da identificação do responsável, o Demlurb realiza a limpeza dos resíduos depositados em via pública e, caso seja em local particular, o proprietário é intimado a promover a limpeza”, pontua a nota.

A pasta também esclarece que, sempre que ocorre um flagrante, ela envia ao Ministério Público todos os documentos e informações do responsável para que sejam tomadas providências de caráter criminal. O Código de Posturas proíbe toda espécie de conspurcação no município. “Qualquer ação contrária aos propósitos estabelecidos pela Lei, que suje, manche, enode ou corrompa a qualidade dos espaços público é considerada infração gravíssima, no valor de R$ 4.512,85.” As denúncias podem ser feitas à SAU por meio de suas regionais de fiscalização.

Ainda de acordo com o Demlurb, o descarte irregular é uma situação recorrente, exercida pela própria comunidade. A orientação é que os moradores descartem o lixo de maneira correta. O órgão reforça ainda que recebe até um metro cúbico de entulho gratuitamente nos dois ecopontos existentes, no Linhares, localizado na Rua Diva Garcia 1.000 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados das 8h às 12h, e no Bairro São Pedro, Cidade Alta, nos mesmos dias e horários). “O intuito dos ecopontos é servir aos cidadãos comuns que estão realizando pequenas reformas em suas residências. Nestes casos, é possível fazer o descarte de mais um metro cúbico por dia. Esse limite foi estabelecido para desencorajar grandes construtores a fazer uso desse serviço.”

Cidade busca participação popular para definir Plano de Gestão de Resíduos

O Plano Municipal de Gestão dos Resíduos Sólidos está em andamento na fase de participação popular. No início do mês foi realizada uma oficina de diagnóstico, que convidou produtores complexos, como representantes de construtoras, shoppings, hospitais, produtores rurais, sucateiros, limpeza urbana, supermercados, caçambeiros, entre muitos outros, para discutir o tema. “Essa primeira etapa valida os dados que são coletados internamente. As informações primárias estão aqui, e nós precisamos buscar os dados secundários de todos esses produtores que dominam e fazem a gerência da destinação desses resíduos nas pontas. Eles apontam o que acontece de fato”, explica a subsecretária de Planejamento do Território da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Renata Goretti.

A participação nesses momentos ajuda a validar a realidade, porque, conforme Renata, as estatísticas podem mascarar algumas informações, deixar invisibilizados, em alguns momentos, os enfrentamentos que os geradores têm. Essas dificuldades são mapeadas nesse momento. “O desafio é entender os diferentes processos de geração e de retorno desse material, seja com reciclagem, reaproveitamento, logística reversa, entre outros. No momento que tivermos esse horizonte bem delineado, conseguimos promover a integração entre os atores. Eles precisam conversar.”

Mas, além de lidar com quem gera maior quantidade de resíduo, é importante também despertar ainda mais conscientização em toda a população. O debate no município acontece em um momento em que, no Rio de Janeiro, por exemplo, o uso de canudos de plásticos para consumo de bebidas foi proibido. “Todo mundo é gerador em alguma medida. Não adianta uma pessoa trabalhar sozinha. As pessoas precisam se entender como parte desse todo. Isso envolve pensar desde o canudo ao resíduo de construção civil. Até o fluxo de informação sobre o descarte correto importa, a fim de que lá na frente a pessoa possa saber onde e como dispensar os materiais.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 25/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/25-08-2018/projeto-propoe-novas-formas-de-relacao-com-a-musica.html

Título: Projeto propõe novas formas de relação com a música

O ato de fazer música pode ser simples, complicado, complicadamente simples ou simplesmente complicado. Pode ser um ato não exatamente mecânico ou metódico, mas que exige o rigor da fidelidade em sua execução, abominando o erro e o improviso. Sendo que o erro, muitas vezes, pode ser a coisa mais maravilhosa a ser criada, e o improviso, a porta de entrada de caminhos que levam ao sublime. Pelo menos, levar à satisfação do artista e à libertação de limites que muitas vezes o aprisionam. Daí, a relação do compositor, do músico, com o processo de criação, execução e seu próprio instrumento pode se tornar coisa nova, um sopro de vitalidade.

Por conta disso, um grupo diversificado de músicos e artistas tem participado desde a última segunda-feira (20) do projeto “Territórios de invenção: Residências musicais” realizado pela Fundação de Educação Artística (FEA), de Belo Horizonte, nas dependências do Instituto de Artes e Design (IAD) da UFJF. Sob orientação dos músicos Marina Cyrino e Matthias Koole, cerca de 25 pessoas – entre músicos de bar, amadores, alunos do IAD, videoartistas, compositores de trilhas, autodidatas, músicos com formação, não-músicos e aposentados que voltaram a se dedicar a seus instrumentos – têm acompanhado a residência musical “Improviso e linguagens musicais contemporâneas”.

Segundo os dois músicos responsáveis pelas atividades, a residência busca explorar os aspectos técnicos da música que fogem das tradicionais noções do que é “certo ou errado”, indo da forma de se interpretar as partituras até a forma de tocar seu instrumento, passando por questões pouco conhecidas para neófitos, como obras de notações musicais alternativas (como as partituras gráficas, textos-partitura e partituras de forma musical aberta), entre outras. Mesmo que não sejam oficinas com meta específica, a influência dessas experiências poderão ser observadas na próxima sexta-feira (31), quando os alunos se apresentarão às 19h no Mamm.

“Estamos muito animados. A turma é bem diversa, mas ao mesmo tempo acho que será interessante ver essas diferentes formações se conectando”, diz Matthias Koole, violonista e guitarrista ligado à música contemporânea e experimental. “Uma das propostas da residência é permitir que pessoas abertas a trocas, de áreas e artes diferentes, encontrem outras com interesses em comum.”

Mais que teoria, a prática

Sobre as oficinas, ele explica que elas se dão em duas frentes. Uma delas é estabelecer um contexto histórico da parte teórica, enquanto a outra é feita com exercícios em diferentes linguagens e com obras abertas, que permitem o improviso. “É um estudo através da prática, na segunda semana eles devem criar suas próprias”, adianta Matthias.”O objetivo também tem a ver com a escuta do outro em conjunto, trazer essa prática para o dia a dia do músico. Diminuir esse medo e resistência que existem em relação às linguagens contemporâneas, misturá-las com os diversos tipos de arte”, complementa a flautista Marina Cyrino, que explora práticas musicais concentradas na mistura, como texto, imagens, objetos, luz e elementos cênicos. “Mais do que nossos objetivos, há os objetivos do músicos, saber o que eles levarão de tudo isso”, emenda Matthias.

Uma questão que provoca especial curiosidade é a que diz respeito sobre “certo e errado”, tanto em relação à interpretação de partituras quanto à forma de se trocar um instrumento. Marina explica que as linguagens contemporâneas surgiram em um momento em que queria se registrar praticamente tudo e seguir à risca o que lá estava. Errar uma nota, nesse, caso, é considerado um absurdo. “Vem dos anos 50 essa defesa de que o erro também faz parte do processo, de que se o músico quiser fazer algo diferente do que está na partitura (ele está livre)”, diz. “É não ter a preocupação de tocar um som ‘feio’, mostrar novas opções sonoras e relações com o instrumento.” “Numa residência tradicional de flauta, por exemplo, você chega com o repertório que conhece há anos”, continua. “Aqui, por outro lado, queremos que o músico encontre algo desconhecido, é parte da busca de uma mudança na relação entre compositor e intérprete.”

Esse processo de trabalhar com notações musicais alternativas, mais a improvisação livre, tem como proposta a escrita de partituras gráficas pelos alunos, das quais algumas serão selecionadas para a apresentação de sexta-feira. “Esperamos que essas pessoas, com origens variadas e eventualmente com interesses em comum, vindas de práticas diversas, levem o que apresentamos para todos esses lugares – que muitas vezes nos levam a uma rigidez – e criem novas formas de executar essas práticas”, torce Marina Cyrino.

Residência musical

Apresentação dos alunos na sexta-feira (31), às 19h, no Mamm (Rua Benajmin Constant 790 – Centro).

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 25/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/25-08-2018/mariangela-soares-vianna-e-tais-vianna-no-lancamento-do-novo-projeto-encontro-com-cr-na-assunta.html

Título: Voo livre

Neste domingo, no Campus da UFJF, o ‘staff’ do Rodoviário Camilo dos Santos marca presença na chegada da Corrida Duque de Caxias, com inscrições para a prova do dia 23 de setembro.

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Veículo: G1 Zona  da Mata

Editoria: Notícias

Data: 25/08/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/08/26/inscricoes-para-cursos-de-pos-graduacao-a-distancia-da-ufjf-terminam-na-segunda-feira.ghtml

Título: Inscrições para cursos de pós graduação a distância da UFJF terminam na segunda-feira

A s inscrições para o preenchimento de 700 vagas nos cursos de pós graduação a distância da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) terminam na próxima segunda-feira (27).

Estão sendo oferecidas 520 vagas para os cursos de Gestão Pública, sendo 180 para o de Gestão Pública da Organização de Saúde, 180 para o de Gestão Pública Municipal e 160 vagas para o curso de Gestão Pública (GP).

A Especialização em Esportes e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência tem 180 vagas disponíveis. O curso é voltado para licenciados ou bacharéis em Educação Física ou áreas semelhantes que queiram atuar com alunos que tenham algum tipo de deficiência.

Segundo a UFJF, o candidato só pode realizar uma inscrição. O edital, os polos de ensino e a ficha de inscrição estão disponíveis na página do Centro de Educação a Distância (Cead) da instituição.

Em caso de dúvidas, o interessado também pode ligar para o telefone do departamento: (32) 2102-3484.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 25/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/26-08-2018/estudo-de-trafego-no-estrela-sul-deve-ser-concluido-em-breve.html

Título: Estudo de tráfego no Estrela Sul deve ser concluído em breve

Cinco meses após realizar estudo de tráfego no Bairro Estrela Sul, visando melhorar a segurança viária na região, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) ainda não apresentou os resultados. Em março, quando foi feito o levantamento, a pasta havia informado que informações preliminares sobre a contagem volumétrica de veículos seriam divulgadas em abril. No entanto, procurada recentemente, a Settra afirmou que o projeto deve ser finalizado nas próximas semanas.

Enquanto isso, quem passa pelo bairro, seja de carro, moto ou a pé, deve redobrar a atenção para não se envolver em nenhum acidente, especialmente na rotatória entre a Alameda Pássaros da Polônia e a Ladeira Alexandre Leonel, que liga o Bairro São Mateus ao Cascatinha. Além dos cruzamentos em excesso, a falta de segurança para travessia de pedestres e fluxo intenso de veículos em horários de pico dificultam o deslocamento na área, algo que também se agravou nas últimas semanas, com o retorno das aulas em universidades e escolas após o período de férias.

A cerca de 200 metros da rotatória, há apenas uma faixa de pedestres, em frente ao Hipermercado Bretas. Nas ruas convergentes, não há nenhum outro ponto próximo para passagem segura. “A gente fica por nossa conta mesmo”, relata Gabriel Ribeiro Mendes, estudante de Turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que passa pela região diariamente. “Acredito que a Prefeitura deveria rever o plano, pensar que aqui passam milhares de pedestres por dia. Até eu, que nem sou morador, passo. Tinha que repensar a lógica do trânsito, porque assim não dá.”

Em horários de pico, a situação tende a piorar. Além de atentar à grande quantidade de veículos, vindos de diferentes direções, o pedestre encontra dificuldade para visualizá-los em alguns pontos. Atravessando a Ladeira Alexandre Leonel, próximo à esquina com a Alameda Pássaros da Polônia, quase não é possível visualizar os automóveis que vêm do Cascatinha, por conta do declive da via. “Passo todo dia a pé para voltar da faculdade e é bem complicado, porque não tem sinalização e fica uma confusão”, conta Natan Borges, estudante de Economia da UFJF e morador da região.

Alta velocidade

A alta velocidade de motoristas em determinados trechos também é uma questão observada por outros condutores, que, assim como os pedestres, não estão livres dos diversos problemas do local. “Por ser uma via reta para quem está vindo do Cascatinha, as pessoas passam em alta velocidade, enquanto tem outras tentando cruzar aquela via sentido Estrela Sul. Por isso que, muitas vezes, acontecem acidentes”, diz Rafael Krempser, estudante de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira (Universo). “É uma região de muito movimento e, por não ser uma rotatória planejada, sempre tem tumulto, não tem faixa de pedestre sinalizada e, em horários de pico, fica extremamente confuso.”

Reflexos do crescimento não planejado

Os problemas encontrados pelos pedestres refletem o crescimento não planejado na região, de acordo com o engenheiro Luiz Antônio Moreira, especialista em planejamento em transporte urbano e engenharia de tráfego. “Quando se iniciou a reforma que foi feita nessa rotatória, não existia um número muito grande de pedestres. A verdade é que, com o shopping e o que foi se instalando no entorno, aumentou muito o número de pessoas nessa região, além de aumentar consideravelmente também o número de veículos”, justifica. “Então é um potencial ponto de atrito entre pedestres e veículos, e entre veículos com veículos também.”

No entanto, segundo o especialista, a falta de travessias próximo à rotatória é algo que tem uma explicação de planejamento, já que tem se evitado fazer faixas onde se encontram estes equipamentos urbanos. “Em uma rotatória urbana, a prioridade é de quem está na rota fazendo o movimento, então existe a dificuldade, nesse casos, de sinalizar para o pedestre. Algumas vezes, inclusive, o ideal é tirar o pedestre da rota e fazer a passagem de pedestre um pouco afastado. Mas, de todo o jeito, o mínimo que tem que se fazer é uma passagem de pedestre e sinalizar.”

Por ser uma região que recebe trânsito oriundo de outras áreas e de entrada da cidade, somado ao crescente número de habitações sendo construídas no Bairro Estrela Sul, o tráfego tende a se intensificar, sendo necessária uma solução imediata, de acordo com Moreira. “Eu acho que vai ter que se estudar uma restrição. Por exemplo, um sistema semafórico, restringindo algumas liberdades de trânsito que tem hoje”, explica. “O que pesa mais é o crescente número de veículos e a capacidade de via, que é limitada, e não tem como alterar essa capacidade e muito menos a da rotatória. Não tem como fazer melhoras só com alterações geométricas”, defende.

Levantamento

O estudo, realizado em março deste ano, se concentrou na rotatória de acesso ao Estrela Sul, entre a Ladeira Alexandre Leonel e a Alameda Pássaros da Polônia, bem como em outras áreas de grande movimento na região. Custeada por três empresas instaladas nas proximidades, a análise se constituiu de contagem volumétrica de veículos, a fim de traçar o perfil dos condutores da região. A partir do levantamento, simulações iriam definir as melhores soluções para o problema de trânsito na área.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 25/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/26-08-2018/seminario-da-oab-sobre-os-30-anos-da-constituicao-comeca-nesta-segunda.html

Título: Seminário da OAB sobre os 30 anos da Constituição começa nesta segunda

Começa, nesta segunda-feira (27), o seminário “30 anos de Constituição: Que país é esse?”, promovido pela OAB Subseção Juiz de Fora, através da Comissão de Direito Constitucional e em parceria com a Escola Superior de Advocacia (ESA). No total, são esperadas cerca de 500 pessoas no ciclo de palestras, que reúne alguns dos principais juristas e constitucionalistas brasileiros. A programação segue até 31 de agosto. O evento acontece no Teatro Paschoal Carlos Magno, e as inscrições estão encerradas.

Entre as presenças confirmadas, estão a da ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, do advogado e ministro do STF, Eros Grau, do advogado, professor da UERJ e ex-Procurador Regional da República, Daniel Sarmento, do procurador Federal em Brasília, ex-assessor do ministro Marco Aurélio e doutor pela UERJ, Marcelo Novelino, e da jornalista Daniela Arbex.

Também em homenagem aos 30 anos da Carta Magna, a Tribuna de Minas publica, neste domingo (26), um especial sobre os 30 anos da Constituição. O Grupo Solar de Comunicação, reiterando seu compromisso com a democracia, a liberdade, os direitos e garantias fundamentais, mobilizou a redação para produzir uma série de reportagens sobre os temas constitucionais mais marcantes, resgatando a história, a sua força simbólica e mostrando os desafios que ainda impõe ao Brasil. A busca pela maior inclusão social, a luta pela universalização da saúde e educação, o fim das desigualdades e o respeito aos direitos humanos são algumas das aspirações de 30 anos atrás que continuam a exigir ações para que tenhamos uma Constituição viva.

Debate

Para o presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB Juiz de Fora e professor de Direito da UFJF, Bruno Stigert, o objetivo é debater como está o país após 30 anos da Carta Magna. Além de promover um balanço sobre as promessas de 1988, o que foi concretizado e o que falta ser efetivado, um dos questionamentos a serem levantados é se a Constituição sobreviverá à Operação Lava Jato, Mensalão e processos de impeachment de dois presidentes. Para Stigert, o seminário será um espaço em que as pessoas poderão, livremente, manifestar as suas opiniões e dialogar sobre temas importantes, “sendo todos tratados com igual respeito e consideração”. Na sua opinião, é extremamente importante jogar luzes sobre essas questões, permitir reflexões claras, críticas, honestas e com transparência, a fim de que se possa, verdadeiramente, buscar o caminho melhor para o país, para as instituições e para a sociedade de um modo geral.

Na avaliação de Stigert, a credibilidade da OAB e a parceria com o maior grupo de comunicação da cidade foram fundamentais para o sucesso do seminário, comprovado antes mesmo de sua realização, mediante a elevada procura pelas inscrições, encerradas nas primeiras três horas após o lançamento do evento.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 25/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/economia/26-08-2018/empresas-juniores-de-jf-conquistam-espaco-no-exterior.html

Título: Empresas juniores de JF conquistam espaço no exterior

Vinte e três empresas juniores de oito instituições de ensino superior de Juiz de Fora realizaram mais de 500 projetos e movimentaram cerca de R$ 800 mil no ano passado. Mais de 400 universitários participam da iniciativa a cada semestre, na cidade. No país, o Movimento Empresa Júnior (MEJ) reúne cerca de 700 empresas nas mais diversas áreas. O segmento encerrou 2017 com R$ 22 milhões faturados enquanto rede (somatório de todos os projetos executados), 11 mil projetos realizados e cerca de 20 mil empresários juniores envolvidos.

Além da oportunidade de colocar em prática o conhecimento obtido em sala de aula, aprimorar o aprendizado sobre gestão de negócios e vivenciar a interação com o mercado, o movimento tem uma ambição maior: formar líderes comprometidos e capazes de transformar o país sob a ótica do empreendedorismo.

A Liga das Empresas Juniores de Juiz de Fora reúne as 23 empresas da cidade. Segundo o diretor de Comunicação da Liga, Rubens Brandi, o MEJ juiz-forano é diverso. As empresas juniores oferecem produtos e prestam serviço nas mais diversas áreas, como administração, engenharia, direito, psicologia, artes, comunicação, educação física, turismo, farmácia e medicina, só para citar algumas. “Estes projetos atendem todos os tipos de clientes, mas, principalmente, micro e pequenos, levando serviços de altíssima qualidade a um preço acessível e estimulando o fortalecimento do ecossistema empreendedor.” Apesar de a maioria dos projetos ser desenvolvida para clientes da cidade e região, alguns já foram implementados em outros estados e são referência, inclusive, para outros estudantes mundo afora.

Conforme Brandi, os valores cobrados pelos serviços prestados dependem muito da realidade de cada negócio. “Algumas cobram abaixo do preço de mercado e outras optam por não fazer essa diferenciação, até porque realizamos serviços com qualidade semelhante ou até mesmo superior. Entretanto, a média de diferença de 30% nos valores cobrados existe na maioria dos casos.” Na avaliação do diretor de Desenvolvimento da Liga, Gabriel Araújo, há algum tempo Juiz de Fora se credencia como um dos maiores pólos do Movimento Empresa Júnior em âmbito nacional, atingindo, “de forma perene”, o propósito de formar líderes comprometidos e capazes de transformar o país. “Juntamente com cidades como Brasília e São Paulo, Juiz de Fora tem a tradição de atingir resultados relevantes dentro da rede nacional e também na formação de pós-juniores de destaque no mercado de trabalho.”

Participar do MEJ, avalia Araújo, permite ao universitário ingressar na maior escola de empreendedorismo do país, além de participar do maior movimento estudantil do mundo. “O estudante tem a oportunidade de ter a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos na sala de aula, contato com clientes reais, chance de gerenciar equipes e a sua própria empresa.” No âmbito acadêmico, avalia, é importante para as instituições de ensino contarem com empresas juniores, sendo, inclusive, melhor avaliadas pelo MEC em função do apoio à atividade. Na avaliação dele, as empresas juniores têm a oportunidade de oferecer projetos de qualidade, avaliados e corroborados pelos professores orientadores. “Olhando para o mercado, o movimento empresa júnior consegue impactá-lo de duas maneiras: oferecendo serviços de qualidade com preço reduzido na maioria das vezes e na formação de pessoas diferenciadas.”

A Liga atua no sentido de regulamentar, representar, desenvolver e alinhar as empresas juniores da cidade. Também trabalha no fomento e orienta quem pretende abrir um negócio com este perfil. No sábado, dia 18, a Liga organizou o primeiro evento imersivo, o Decola. Mais de cem empresários juniores se reuniram e, durante um dia inteiro, ficaram em contato com estímulos empreendedores, tendo a possibilidade de ampliação da rede de contatos e troca de experiências em temas, como gestão, projetos e cultura.

Sebrae destaca a importância da experiência prática

O analista técnico do Sebrae, Tarcísio Fagundes, destaca a importância da existência e da atuação da Liga, por figurar como elo capaz de conjugar os interesses de todas as empresas juniores, trabalhando pelo objetivo comum de alavancar os negócios. Na avaliação do especialista, o Movimento Empresa Junior tem servido de exemplo a estudantes de outras partes do país – e até do mundo. “Juiz de Fora está sempre na vanguarda, considerando o perfil empreendedor dos alunos.”

Participar de uma empresa júnior, avalia, é uma oportunidade para os que querem exercitar o aprendizado, mas também àqueles que desejam vivenciar o empreendedorismo, sentir-se dono de uma empresa ainda dentro do meio acadêmico e com o suporte dos coordenadores. Ele destaca o nível de profissionalismo e a proatividade de algumas empresas, que realizam trabalhos relevantes, conquistando a respeitabilidade do mercado.

Para Tarcísio Fagundes, a experiência acadêmica com o suporte de um coordenador de curso oferece condições de os trabalhos serem muito bem realizados. Em muitos casos, não deixando a desejar ante o trabalho feito por outras empresas em atividade no mercado.

Trabalho é independente, mas precisa seguir a lei

O vice-presidente de Comunicação da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), Álvaro Machado, explica que o trabalho é realizado de forma independente. “Cada empresa pode operar da maneira que acredita ser melhor, desde que esteja de acordo com os requisitos da Lei 13.267 (Lei das Empresas Juniores).” A lei define a empresa júnior como associação civil sem fins lucrativos, formada e gerida por alunos de um curso superior, sob orientação de professores. Conforme a norma, o trabalho precisa ser realizado de forma voluntária, não podendo haver remuneração direta para o membro participante.

Segundo Machado, a Brasil Júnior e as federações (que atuam à nível estadual) trabalham com um sistema de influência. “Não impomos nada para as empresas juniores, porém, temos uma visão compartilhada enquanto rede e, a partir disso, cada uma das instâncias (empresa júnior, núcleo, federação e confederação) possui um papel importante para alcançarmos o nosso propósito de um Brasil mais empreendedor.”

O trabalho e as metas são compartilhadas. Cada empresa possui uma meta equivalente a uma porcentagem de crescimento mínima para o ano (usando como base o resultado do ano anterior). Aquela que atinge essa meta é reconhecida como empresa júnior de alto crescimento, “o que quer dizer que ela foi a melhor versão de si e teve um desempenho bom de um ano para o outro”.

A meta do MEJ para 2018 é fechar o ano com 800 empresas juniores confederadas, R$ 33 milhões faturados como rede e investidos em educação empreendedora e 18 mil soluções entregues ao mercado.

Porte tem o objetivo de transformar a sociedade

Reconhecida por ser uma empresa de alto impacto pela Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais (Fejemg), a Porte Empresa Júnior está no mercado há 16 anos, oferece soluções em arquitetura e engenharia e, desde 2014, já realizou mais de 300 projetos. O principal objetivo da equipe é transformar a realidade dos clientes, dos estudantes e da sociedade. Tendo a multidisciplinaridade como diferencial, o negócio conta com quatro áreas de atuação, permitindo realizar projetos compatibilizados. “Além disso, nossa presença dentro de uma das maiores universidades do país permite que tenhamos acesso a toda infraestrutura da UFJF e que nossos projetos sejam orientados por professores referência em suas áreas de atuação”, comenta o presidente Pedro de Faria Machado Eletherio.

Dentre os projetos desenvolvidos pela empresa estão o plano de gerenciamento de resíduos sólidos e a readequação arquitetônica de parte do edifício do Independência Shopping e o projeto de uma pousada de chalés em Ibitipoca. Nesse caso, a equipe está realizando desde o levantamento topográfico e o projeto arquitetônico até os projetos de instalações elétricas e hidráulicas. Outra iniciativa assinada pela Porte é a construção de uma usina fotovoltaica para as duas unidades da Cervejaria Brauhaus e também a elaboração de uma solução para o tratamento do efluente gerado pelo Hospital César Leite e da UPA (localizada junto ao hospital municipal), situados na cidade mineira de Manhuaçu.

Sem citar cifras, a equipe da Porte afirma que os valores cobrados pelos projetos são compatíveis com a realidade do mercado juiz-forano. O faturamento é revertido na capacitação dos integrantes e na infraestrutura da empresa. “Desta forma, investimos na educação empreendedora do país e preparamos nosso time para realizar projetos cada vez melhores e mais completos”, afirma Eletherio.

O diretor comercial da Porte, Pedro Henrique Pontes Dias, estudante do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, ingressou na empresa júnior no terceiro período. “Como pessoa, sempre quis mudar a realidade do meu país e não saiba por onde começar. Quando entrei na Porte e no movimento de empresa júnior, percebi que o pouco que poderia fazer já reverberava e impactava (positivamente) a sociedade.” Na sua opinião, o MEJ empodera. “Por mais que o propósito seja um sonho grande – de querer mudar o país – ele é possível, através de pequenas ações do movimento em rede e de muito trabalho.” Trabalho, aliás, desafiador. “Nosso objetivo é trabalhar a cultura. A maioria não estará aqui no próximo ano. É preciso que, quem esteja aqui, mantenha a qualidade do serviço e promova o mesmo impacto que nos diferencia.”

Medic Jr é referência no país e no mundo

Com pouco mais de um ano de existência, a Medic Jr é a segunda empresa júnior de medicina do país, reúne 12 universitários da Faculdade de Medicina da UFJF e, apesar de muito nova, tem “crescido de forma sólida, tornando-se referência”, explica a diretora de Comunicação e Marketing, Gabrielle Barbosa. Embora ainda esteja se estruturando no mercado, a movimentação anual gira em torno de R$ 12 mil, obtidos via prestação de consultoria em saúde e realização de eventos. Nesse período, além de três eventos, foram desenvolvidos cinco projetos em clínicas da cidade. “Estamos auxiliando estudantes de diversos locais do Brasil e do mundo, como Moçambique, EUA, Turquia, Tunísia, México, Paquistão e Líbano, a fundarem empresas juniores de medicina em seus países.”

Conforme Gabrielle, a Medic Jr. possui três frentes de trabalho: a capacitação de acadêmicos e de profissionais da saúde em gestão e empreendedorismo; a realização de eventos para a população relacionados à saúde e a prestação de serviços de consultoria em saúde a consultórios e clínicas médicas de Juiz de Fora e região. A nível nacional, explica a diretora, a Medic Jr. utiliza as redes sociais para fornecer material de capacitação para médicos e acadêmicos. Um dos diretores, por exemplo, ministra aulas de gestão em uma plataforma on-line para estudantes da área.

Na avaliação da diretora, não há, nas grades dos cursos de saúde, disciplinas focadas em gestão e empreendedorismo. Desta forma, avalia, “muitos estudantes se graduam, sabem ser bons profissionais, mas não sabem como funciona a lógica de mercado e não conseguem gerir seus empregos”. O diferencial da Medic Jr, comenta, é atualizar os estudantes sobre o mercado, tornando-os mais aptos a gerirem suas carreiras. “O médico que possui conhecimento em gestão é muito mais valorizado.” Segundo Gabrielle, no mercado de consultoria em saúde, a Medic Jr é pioneira. Na sua opinião, especificamente na área da saúde, ainda é preciso construir a ideia de que saúde e empreendedorismo podem conversar de maneira saudável para a realização de um trabalho humanizado e de qualidade.

Impacto personaliza serviço

Fundada em 2014, a Impacto Consultoria tem por objetivo disseminar a engenharia mecânica na sociedade e proporcionar vivência empresarial aos integrantes, através de soluções e projetos. Segundo o presidente Lucas Meneguelli, a empresa tem como diferenciais a personalização do serviço. “Todos os projetos são realizados de forma inovadora e exclusiva.” Entre os trabalhos oferecidos, está o diagnóstico detalhado na empresa, com o intuito de encontrar a causa raiz do problema e propor uma solução específica.

Com os objetivos de modernizar empresas, diminuir custos e alavancar produtividade, a Impacto desenvolve projetos mecânicos, de automação industrial, climatização/refrigeração, gestão de manutenção e regulamentação às normas de segurança do trabalho. Entre os projetos de destaque, o grupo desenvolveu um programa que acelerou em 60% o tempo de produção de engrenagens por uma empresa local. Conforme o presidente, a empresa demorava cerca de quatro horas para produzir uma única engrenagem. Com o programa, o prazo caiu para cerca de uma hora e meia. A equipe também realizou projetos de máquinas para diversas empresas e o projeto de refrigeração/climatização de uma subestação de média tensão para um shopping.

Conforme Meneguelli, a precificação leva em conta a demanda e a sua complexidade. “Os valores, em geral, são menores em relação ao mercado sênior, entretanto não há porcentagens fixas a respeito disso, tornando-os viáveis para todas as fatias de mercado.” Os investimentos recebidos, comenta, são investidos em programa sociais, na infraestrutura da empresa, na capacitação dos membros e na formação dos futuros profissionais.

Emprego

O estudante do 9º período da Faculdade de Engenharia Mecânica Vitor Baesso Gabriel de Oliveira entrou na Impacto como trainee, foi presidente na última gestão e hoje atua como conselheiro consultivo da empresa júnior. Apesar de se formar somente no próximo ano, Vitor já está empregado na área comercial de uma empresa sênior que presta consultoria e realiza cursos. Na sua opinião, participar de uma empresa júnior faz com que o aluno adquira diferenciais em nível comportamental e técnico. A experiência na Impacto, afirma, o fez entender em qual área gostaria de atuar, além de proporcionar conhecimento em áreas, como gestão, cultura organizacional, negociação e vendas. Para o universitário, a vivência contribuiu na forma de se relacionar com as pessoas e trabalhar em equipe, além do network com o meio empresarial.

Aspecto atua em 5 áreas criativas

A Aspecto Empreendimento Criativo, empresa júnior do Instituto de Artes e Design da UFJF, é reconhecida por ser a única, no segmento, que atua em cinco áreas criativas (design gráfico, design de produto, artes visuais, audiovisual e moda). Há sete anos no mercado, a empresa tem como missão a valorização do profissional e das áreas em que atua. “Na Aspecto, os membros realizam projetos, apreendendo enquanto ajudam os clientes a alcançarem seus objetivos”, comenta a diretora presidente Thainá Fradico.

Por conta da atuação em cinco áreas, o portfólio conta com mais de 15 produtos/serviços. Dentre os mais demandados, estão os de identidade visual, layout de site, peças gráficas, estamparia e vídeos institucionais. Conforme Thainá, a equipe atende vasta gama de clientes, em todos os setores econômicos, em sua maioria microempreendedores. Só no primeiro semestre, foram realizados projetos para escritórios de advocacia, empresas de engenharia, chocolateria e outras empresas juniores. Os clientes situam-se não apenas em Juiz de Fora, mas em outras cidades mineiras e até estados, como Mato Grosso, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Um dos projetos de destaque da Aspecto é a gravação do videoclipe da Legrand, uma banda independente juiz-forana. Neste trabalho, comenta, toda a empresa esteve envolvida, desde a parte de roteirização e figurino até a confecção de cenários, fotografia e pós-produção. Thainá diz que foram cinco dias de gravações, em que foi possível vivenciar uma nova experiência de crescimento profissional, através do desenvolvimento de técnicas com o auxílio de profissionais do audiovisual que atuam no Instituto de Artes e Design. Outro destaque, afirma, é o desenvolvimento de estampas para a marca de roupas Caricatura.

Por ser uma empresa júnior, comenta Thainá, o investimento dos clientes fica abaixo da média do que é cobrado por uma empresa sênior. “Com os preços mais acessíveis, podemos ajudar, por exemplo, pessoas que estão começando seus negócios e não contam com muitos recursos para investir em uma imagem para a empresa, autônomos, outras empresas juniores e pessoas da área criativa”, exemplifica. Por ser uma empresa sem fins lucrativos, a receita é investida na própria empresa, financiando a assessoria jurídica, abastecendo a sede com materiais e viabilizando a aquisição de equipamentos, como câmeras, mesas digitalizadoras, tablets e tripés. Também há o investimento em eventos de formação empreendedora e capacitação para os integrantes. Na sua opinião, a vivência na empresa júnior garante a oportunidade de aprender mais sobre gerenciamento, pensar em metas e lidar com todas as questões que envolvem o empreendedorismo no país. “O movimento empresa júnior forma líderes bem preparados para o mercado de trabalho.”

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 27/08/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/08/27/ufjf-promove-atividades-do-forum-permanente-da-diversidade-nesta-terca.ghtml

Título: UFJF promove atividades do Fórum Permanente da Diversidade nesta terça

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai instaurar nesta terça-feira (28) o Fórum da Diversidade. O evento será realizado das 9h às 18h, no anfiteatro do Instituto de Ciências Humanas (ICH).

Para participar do lançamento, que é voltado para professores, técnico-administrativos em educação (Taes), estudantes, funcionários terceirizados e representantes de movimentos e organizações sociais, é preciso fazer inscrição no site da instituição.

A atividade é organizada pela Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf) e “marca o início da construção participativa e democrática da Política de Ações Afirmativas para a instituição”, segundo a UFJF.

Pela manhã, o evento terá participação de integrantes da Administração Superior e das entidades representativas da UFJF.

Durante a tarde, os participantes estarão reunidos nos grupos de trabalho com seis temáticas distintas:

  • acessibilidade e pessoas com deficiência;
  • gênero: mulheridades e masculinidades;
  • gênero: LGBTTI;
  • diversidade étnico-racial;
  • direitos humanos;
  • vulnerabilidade social.

Em seguida, será definido o calendário de encontros do Fórum da Diversidade e a metodologia de trabalho adotada para a construção da Política de Ações Afirmativas da UFJF.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 27/08/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2018/08/27/ufjf-anuncia-investimento-de-r-25-mi-em-equipamentos-para-cursos-de-graduacao.ghtml

Título: UFJF anuncia investimento de R$ 2,5 mi em equipamentos para cursos de graduação

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou nesta segunda-feira (27) que vai investir R$ 2,5 milhões na aquisição de equipamentos para os cursos de graduação.

Os primeiros a receberem o investimento serão os de Música; Rádio, TV e Internet; Medicina Veterinária e Letras-Libras.

De acordo com o pró-reitor adjunto de Graduação, Cassiano Caon Amorim, o repasse das verbas será dividido em três momentos, com critérios estabelecidos pelo Conselho Setorial de Graduação (Congrad).

Cada curso vai receber R$ 100 mil e o recurso deverá ser investido exclusivamente na compra de equipamentos e softwares.

Além dos quatro cursos, também receberá este primeiro repasse o Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI), órgão recém-criado para elaboração de políticas e práticas de apoio à acessibilidade e à inclusão na UFJF. O Congrad entendeu que o núcleo demanda ações efetivas de maneira mais urgente.

Os representantes dos cursos e do NAI estão em contato com a equipe de elaboração dos editais de licitação para que as aquisições sejam feitas ainda em 2018, respeitando o período de execução orçamentária.

Segundo o pró-reitor adjunto, a segunda etapa dos repasses deve ser realizada ainda durante esta semana. Serão contemplados os cursos que receberam uma avaliação baixa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no quesito “infraestrutura”.

“O objetivo é que esses cursos possam se adequar aos padrões de referência estabelecidos na avaliação. Com isso, vamos concluir a primeira fase dos repasses investindo 50% dos recursos”, destacou Amorim.

Ele revelou que os recursos são para 2018 e 2019 e que a outra metade das verbas será repassada no próximo ano. Para isso, será lançado um edital e outros cursos da UFJF poderão concorrer à verba restante.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Podcast

Data: 27/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/podcast/comportamento/27-08-2018/ufjf-no-ar-por-que-cada-vez-mais-as-pessoas-escolhem-nao-se-casar.html

Título: UFJF No Ar- Por que cada vez mais as pessoas escolhem não se casar?

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 27/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/27-08-2018/inscricoes-para-o-pism-encerram-nesta-segunda-feira.html

Título: Inscrições para o Pism encerram nesta segunda-feira

Terminam nesta segunda-feira (27), às 18h, as inscrições para o Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2019 da UFJF. De acordo com a Universidade, são oferecidas no próximo ano, através do programa, 2.318 vagas em 72 cursos, tanto para o campi Juiz de Fora como também o de Governadores Valadares.

A instituição pede que os candidatos fiquem atentos aos documentos exigidos na inscrição, como por exemplo, a apresentação de um e-mail válido e ativo. O nome social poderá ser utilizado, mas no caso de o candidato ser menor de 18 anos, o formulário deverá conter a assinatura dos pais ou algum responsável.

O pagamento da taxa deve ser feito até terça-feira, 20h, exclusivamente na rede do Banco do Brasil.

Segundo a UFJF, o comprovante definitivo da inscrição poderá ser emitido a partir das 15h do dia 20 de novembro, até o meio-dia do dia 1º de dezembro, no site da Copese. Outros detalhes, como regras para ingresso através do sistema de cotas, estão disponíveis no site do programa.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 27/08/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/27-08-2018/frente-fria-mantem-temperaturas-baixas-nesta-segunda-feira.html

Título: Frente fria mantém temperaturas baixas nesta segunda-feira

A frente fria que chegou ao Sudeste no domingo (26), e derrubou as temperaturas em Juiz de Fora, começa a se afastar. Por consequência, o tempo deve se abrir e as temperaturas máximas tendem a aumentar no decorrer da semana. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na terça-feira (28), o céu deve ficar nublado, passando a parcialmente nublado, com presença de nevoeiro pela manhã. A máxima pode chegar a 22 graus, enquanto a mínima é mantida em 12. Já na quarta (29) a máxima esperada é de 24 graus, com sol aparecendo entre nuvens.

Frente fria atua nesta segunda

Nesta segunda-feira (27), ainda é possível sentir os efeitos da frente fria. O céu permanece nublado durante todo o dia, e a temperatura máxima não deve ultrapassar os 18 graus. A mínima registrada pelos termômetros do Inmet, localizados no campus da UFJF, foi de 11 graus durante a madrugada. A umidade se mantém em índices elevados, chegando a 100% pela manhã e 80% à tarde. Não há previsão de precipitações.

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