Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 13/06/2018
Título: Projeto de educação ambiental no Jardim Botânico da UFJF abre inscrições em Juiz Fora
O processo de seleção de bolsistas de extensão no projeto Implementação das Ações de Educação Ambiental no Jardim Botânico, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), oferece 28 vagas de bolsistas e 10 para voluntários.
Os interessados podem se inscrever presencialmente na Pró-reitoria de Extensão (Proex), entre os dias 18 e 22 de junho. O objetivo do projeto é a construção de conceitos de Educação Ambiental por meio do diálogo com a sociedade.
Para realizar a inscrição, os candidatos devem apresentar o histórico escolar, uma cópia do cartão de vacina indicando vacinação contra a febre amarela e uma carta de interesses de até duas laudas, que deverá conter informações que o candidato considere importante sobre qualificações interesses dele com o projeto.
Além dessas informações, o processo seletivo inclui uma reunião presencial com a equipe do Jardim Botânico. A reunião ocorrerá nos dias 25 e 26 de junho, de 12h30 às 13h30, no Auditório 1 do Centro de Ciências da UFJF, sendo necessário que o candidato participe de apenas uma.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 13/06/2018
Título: Policiais militares participam de curso de Libras
Aproximar a Polícia Militar (PM) da população, proporcionando melhor atendimento aos cidadãos e promovendo inclusão social. É com esses objetivos que cerca de 60 policiais militares estão participando de um curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), promovido pelo Comando da 4ª Região de Policia Militar (4ª RPM), juntamente com a Associação Feminina de Assistência Social (AFAS-JF). A capacitação, que teve início em abril e deve terminar em agosto, tem duração de quatro meses, com uma aula por semana. A expectativa é capacitar os militares para atender pessoas surdas.
“O objetivo do curso é qualificar nossos policiais, para facilitar a comunicação e, assim, garantir maior inclusão social, prevista na Constituição Federal. Esta é a primeira turma do curso. As aulas acontecem todas as segundas-feiras, têm quatro horas de duração e são ministradas por profissionais da Associação dos Surdos e por professores do Colégio Tiradentes da Polícia Militar”, explica o assessor de comunicação da PM, major Jovânio Campos.
As dificuldades encontradas no dia a dia, durante as abordagens policiais, ou mesmo para prestar informações para pessoas com deficiência, despertaram o interesse da jornalista e soldado da PM, Layla Guimarães. “Participar do curso de Libras, para mim, é de essencial importância, pois a Polícia Militar de Minas Gerais exerce um trabalho muito forte nas comunidades. E a nossa comunidade não é formada apenas por ouvintes ou falantes. Por isso, devemos estar preparados para atender a todo tipo de público. O atendimento à pessoa com deficiência auditiva ou qualquer outra deficiência requer um melhor preparo, para que a ação policial atinja seu objetivo”, destaca Layla.
Segundo a soldado, durante o curso de formação, todos os militares passam por treinamento intensivo para atender ao público com deficiência, mas a capacitação em Libras é mais específica e direcionada. O curso é direcionado apenas a policiais militares, mas há cursos de extensão em Libras na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e em faculdades privadas. Também há oportunidades promovidas por entidades públicas. Atualmente, conforme dados do IBGE, 9,7 milhões de brasileiros são deficientes auditivos e utilizam a Libras para se expressar.
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Veículo: ANEEL
Editoria: Sala de Imprensa
Data: 13/06/2018
Link: http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa/-/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/content/id/16760637
Título: Cerimônia apresenta novos diretores da ANEEL
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou nesta quarta-feira (13/6), em sua sede em Brasília, a solenidade de recepção dos diretores Rodrigo Limp Nascimento e Sandoval de Araújo Feitosa Neto. A cerimônia contou com a participação do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e dos diretores da ANEEL, Romeu Rufino, André Pepitone e Tiago Correia. Estiveram presentes ao evento servidores da Agência, antigos e atuais dirigentes, parlamentares, representantes de instituições públicas e privadas, autoridades governamentais e jornalistas especializados em energia e infraestrutura.
Rodrigo Limp falou sobre a importância da Agência para o desenvolvimento do setor elétrico do país, na geração de emprego e para o avanço das novas tecnologias. Ao falar sobre os desafios setoriais, como a resolução da questão do risco hidrológico (GSF), o diretor reforçou o papel da Agência: “A ANEEL deve fazer parte da solução dessas questões. Eu não tenho dúvidas de que o local mais adequado para tratar os conflitos do setor elétrico é a agência reguladora”.
Em seu discurso, Sandoval Feitosa destacou o trabalho da Agência para a melhoria da qualidade da prestação do serviço de energia elétrica. O diretor ressaltou que a ANEEL tem o grande desafio de avançar na questão da qualidade e atuar para que a sociedade seja beneficiada pela ação do regulador. “Para isso devemos implementar sinais regulatórios apropriados que possibilitem adequada remuneração aos investidores e tarifas justas para o consumidor brasileiro”.
Rodrigo Limp, que ocupará a vaga aberta pelo diretor José Jurhosa Junior, é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF (2007) e Mestre em Economia do Setor Público pela Universidade de Brasília – UnB (2012). Na ANEEL, Limp atuou como Especialista em Regulação de janeiro de 2007 a fevereiro de 2015 na Superintendência de Concessões, Permissões e Autorizações de Transmissão e Distribuição. Executou na Agência atividades técnicas e econômico-financeiras associadas aos leilões de concessões de transmissão de energia elétrica. Atualmente é Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados na área de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: MGTV
Data: 14/06/2018
Título: Orquestra do Instituto de Artes e Design realiza concerto didático em Juiz de Fora
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 14/06/2018
Título: Palestra discute papel da engenharia na prevenção de acidentes de trabalho
O papel da engenharia como prevenção de acidentes de trabalho é o tema de uma palestra gratuita realizada em Juiz de Fora, na próxima segunda-feira (18), às 19h30, na sede da Faculdade Pitágoras (Av. Barão do Rio Branco, 499, Bairro Manoel Honório). O evento tem o objetivo de capacitar os alunos, recém-formados e profissionais de engenharia, seja qualquer uma delas, aos novos conceitos e tendências em saúde e segurança do trabalho, para que possam se destacar ainda mais no mercado.
A oficina será ministrada pela engenheira Henriette Simões, pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e graduada em engenharia de produção pela Universidade Salgado de Oliveira. Os tópicos a serem abordados incluem interface das áreas relacionadas a saúde e segurança do trabalho; estatísticas, conceitos e definições de acidente do trabalho; certificações atuais em saúde e segurança do trabalho; processos, procedimentos e projetos habituais em todas as empresas de saúde e segurança do trabalho; deveres e direitos dos colaboradores em relação a saúde e segurança do trabalho; e tendências da engenharia em relação a saúde e segurança do trabalho.
As inscrições podem ser feitas pelo site, mediante a entrega de um quilo de alimento não perecível, que será destinado a instituições de caridade da cidade. Mais informações pelos telefones (32) 9 9166-8329 / (32) 9 8408-9905.
Conforme a assessoria da Faculdade Pitágoras, o Brasil ocupa a quarta colocação no ranking mundial de acidentes de trabalho, com quase 700 mil acidentes e 4 mil mortes anuais, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgados em 2013. De acordo com o levantamento, 2 milhões de pessoas morrem por ano por conta de doenças ocupacionais no mundo. Já o número de acidentes de trabalho fatais chega a 321 mil. Isso quer dizer que a cada 15 segundos, um trabalhador morre em decorrência de doenças ou acidentes relacionados ao trabalho no mundo.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 15/06/2018
Título: Hospital Universitário da UFJF amplia atendimento para hemodiálise em Juiz de Fora
O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) passou a oferecer um terceiro turno de hemodiálise em Juiz de Fora. A abertura de novas vagas foi possível após acordo assinado entre a unidade e a Prefeitura com objetivo de acabar com a fila de espera de pacientes.
No último dia 13 de abril, o MGTV divulgou uma reportagem em que pacientes reclamavam da falta de vagas para hemodiálise pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais de Juiz de Fora. No dia 27 do mesmo mês, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) assinou um despacho cobrando da Prefeitura e do Estado informações sobre a deficiência no atendimento de pacientes crônicos renais na cidade.
De acordo com Secretaria Municipal de Saúde, começou na segunda-feira (11) o terceiro turno para o tratamento renal substitutivo (hemodiálise) no ambulatório do HU-UFJF. O movimento viabilizou o atendimento de todos os 20 pacientes que antes estavam sendo atendidos nos hospitais.
O novo contrato tem validade de um ano, no valor máximo de R$ 580 mil por mês. O valor a ser pago, no entanto, poderá variar de acordo com a produção apresentada pelo Hospital Universitário e aprovada pela Secretaria de Saúde. Os repasses são feitos pelo Ministério da Saúde diretamente ao hospital.
Além do HU, outros dois hospitais também são habilitados para realização de hemodiálise na cidade: o Hospital de Pronto Socorro (HPS) e o Centro de Tratamento de Doenças Renais. O procedimento é necessário para a sobrevivência de pacientes com doença renal, pois é feita a filtragem e limpeza do sangue.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Caderno Educação
Data: 15/06/2018
Título: UFJF oferece 933 vagas para o Sisu do 2º semestre
As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre foram abertas nesta semana no site oficial do programa. Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), são oferecidas 933 vagas dentre as 57.271 que estão disponíveis em demais instituições de todo o país. Os interessados em participar do processo seletivo têm até hoje, 15, às 23h59, para se inscreverem. Confira aqui as vagas.
Na UFJF, as vagas estão distribuídas em 42 cursos
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 15/06/2018
Título: Confira três lugares em JF para ver os jogos do Brasil em telões e de graça
Praça Cívica da UFJF
O Diretório Central dos Estudantes da UFJF (DCE) exibirá os jogos em um telão que será montado na Praça Cívica da Federal, a partir deste domingo, para que os estudantes e a comunidade possam interagir e partilhar nesse momento de congregação via esporte. Também na UFJF, a princípio, serão transmitidos as três partidas da primeira fase do campeonato. Durante os jogos, serão vendidos refrigerante e pipoca. A iniciativa conta com o apoio das equipes de vigilância da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Podcast
Data: 15/06/2018
Título: Ciência e Tecnologia- Equipe de Robótica da UFJF participa do Campeonato Mundial de Robôs
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 15/06/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/15-06-2018/a-95.html
Título: Antenado
No feriado que lotou o Campus, um grupo comentava sobre a importância pedagógica da UFJF identificar as muitas árvores do anel viário e da Praça Cívica. Esta sugestão, por sinal, foi dada em outubro do ano passado por Frederico Godinho.
Apesar de aprovada pela Reitoria a ideia não foi adiante.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 15/06/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/15-06-2018/a-95.html
Título: Voo livre
O empreendedor Tiago Mitraud faz palestra sobre carreira e liderança, hoje, na UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 15/06/2018
Título: Capriche no sotaque: professor ensina expressões para torcer em russo
A Copa começou nesta quinta e, para esquentar o clima na maior competição de futebol do planeta, a Tribuna entrevistou um russo que ensinou algumas expressões básicas para você torcer na língua do país sede do Mundial. Andrey Pupasov Maksimov, que mora em Juiz de Fora com a esposa, Olga, e a filha, Alícia há seis anos e é professor no Departamento de Matemática da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), diz que vai torcer pela Rússia na Mundial. Mas, caso seu país dê adeus à competição mais cedo, ele prometeu torcer pela nossa amarelinha. Maksimov destaca que há diferenças no jeito de torcer de brasileiros e russo. A expressão “Da vai”, por exemplo, significa “adiante” e é usada quando a torcida pede que o time acelere, vá para o ataque e pode ser conjugada com “Vper’od”, que significa adiante, passa (a bola)! E não pode faltar o tradicional “Sud’yu na myco”, o nosso juiz ladrão!, presente no vocabulário de dez entre dez torcedores na terra do futebol.
Se você quer caprichar na pronúncia, confira vídeo no site da Tribuna em que ele pronuncia as palavras. O vídeo também mostra que a tarefa não é muito fácil. No Parque Halfeld, pedimos para alguns torcedores repetirem as expressões, e a tarefa é bem mais difícil do que parece.
Arroz e feijão
Nascido na Rússia, Andrey, 35 anos, é também pesquisador. Ele conta que chegou a Juiz de Fora em 2012 para fazer o programa de Pós-Doutorado na UFJF. Do ramo da pesquisa acadêmica, o professor se especializou na área de educação e, após um tempo estudando na Bélgica, veio para o Brasil. Antes de sua chegada, algumas horas de aulas particulares de português foram o suficiente para que aprendesse o básico de nossa língua e se instalar de vez no país. Para ele, no início não foi fácil se adaptar ao nosso idioma. “Foi muito difícil, mas agora existem cursos de português que me ajudam a adaptar”, comenta. Agora, como professor de brasileiros, ele ficou mais íntimo do nosso idioma. Questionado se alguma palavra ou expressão lhe chama atenção em nossa língua, ele brinca com a expressão “cala a boca”, que na Rússia dá nome a um personagem para crianças.
Natural de Tomsk, cidade russa na Sibéria, Andrey evita fazer comparações entre os dois países. “Podemos comparar, mas não tem sentido. Os costumes russos a gente não pode implementar no Brasil. Por exemplo, comida, ninguém aqui vai comer sopa com beterraba. E aqui tem arroz e feijão e eu gosto muito.” Mas em casa, ele garante que a família mantém a tradição do país, e o café da manhã é tipicamente russo, e não pode faltar um bom mingau de aveia. Andrey e sua família não são os únicos em Juiz de Fora. Segundo o professor, há pelo menos mais nove russos (sem contar as crianças e esposas), na cidade e eles costumam se encontrar em um churrasco que realizam, frequentemente, na casa de algum deles. Eles também se encontram para celebrar datas especiais (feriados na Rússia) como o Natal, que lá se comemora no dia 7 de janeiro e segue o calendário ortodoxo.
Futebol
Ele diz que gostava de jogar futebol, mas nunca foi fã de assistir as partidas. Eu acho que fui ao estádio só uma vez e foi em Tomsk, na Rússia”, comentou o professor. Isso aconteceu aos 14 anos, quando ele foi ver um jogo da liga local com os amigos. Na última Copa, já morando no Brasil, ele disse ter assistido a dois jogos do nosso país e um deles foi o fatídico 7×1 para a Alemanha. A família assistiu o duelo em casa na TV via internet, o que atrasava o sinal de transmissão e também a comemoração, relembra.
Aqui no Brasil, Andrey pôde conhecer mais sobre futebol quando visitou o Museu do Futebol, no Pacaembu, em São Paulo. Um lugar que achou bem interessante e fez com que nomes como Pelé e Garrincha se tornassem mais próximos a ele, ainda que Pelé já fizesse sucesso pela Rússia na época em que o professor morava por lá. “Pelé todo mundo sabe quem é. Tem até propaganda de café com ele na Rússia.”
Apesar de não ser tão envolvido com o Mundial, de não ter o costume de parar e assistir a um jogo, ele admite torcer pelo seu país. Caso ganhe, ele vai comemorar. Agora, uma dúvida cruel. Brasil e Rússia podem se encontrar na semifinal da Copa. Em que lado ficar? O professor responde sem titubear. “Eu sou russo e vou torcer pela Rússia.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 15/06/2018
Título: Zema defende enxugamento da máquina e corte de pessoal
Pré-candidato ao Governo de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) cumpriu agenda em Juiz de Fora nesta quinta-feira (14), quando voltou a defender como uma de suas principais plataformas de campanha a necessidade de uma ampla reforma administrativa no Estado, com um enxugamento de gastos. A visita integra uma série de compromissos do empresário na Zona da Mata, onde já passou por Viçosa, na última terça-feira, Ubá, na quarta, e vai até Tiradentes nesta sexta. Em solo juiz-forano, Zema esteve acompanhado do pré-candidato do Novo ao Senado, o também empresário Rodrigo Paiva e do ex-técnico da Seleção Brasileira de Vôlei, Bernardinho, que é filiado ao Novo e tem atuado como um embaixador das bandeiras defendidas pela sigla.
Antes de um evento com correligionários e simpatizantes à noite, Zema concedeu uma entrevista coletiva e esboçou as bandeiras que pretende apresentar ao eleitorado em sua pré-campanha ao Governo. “Queremos privatizar estas empresas (Cemig e Copasa) de forma criteriosa para que o grande beneficiado seja o consumidor final. Não queremos tirar o monopólio do Estado e criar um monopólio privado. Muito longe disto. Queremos ampliar a concorrência.” Ao comentar sobre sua proposta de enxugamento da máquina, o empresário admitiu a possibilidade de cortar no quadro pessoal do Estado para equilibrar as contas. “Vamos fazer aquilo que o bom senso manda. Não será nenhuma operação milagrosa. Vamos ter de reduzir cargos e aumentar a eficiência do Estado.” O empresário considerou ainda que os últimos governos aplicaram de maneira equivocada os poucos recursos disponíveis e citou o caso do Hospital Regional de Juiz de Fora, que tem suas obras paralisadas. “Sabia-se de antemão que não haveria recursos para construí-lo e para depois custeá-lo.”
Para o pré-candidato, falta aos partidos tradicionalmente estabelecidos comprometimento para gerir os recursos do Estado. “Tanto na nossa vida pessoal, como na administração das empresas, as coisas funcionam da mesma maneira: gasta-se menos do que se ganha. O Estado de Minas sempre adotou uma postura contrária, gastando mais do que dispõe e manda a conta para o cidadão”, afirmou, ressaltando ainda que a política fiscal mineira é elemento complicador para novos investimentos. “É o estado que mais quer arrancar recursos de seu povo e o que menos está devolvendo.”
Como exemplo, citou contingências adotadas em suas empresas – o pré-candidato é ligado ao Grupo Zema – em momentos de maiores dificuldades financeiras, como os observados recentemente nas esferas nacional, estadual e municipal. “Entre 2015 e 2016, tivemos que reduzir o quadro em 30%. Mais de duas mil pessoas. Neste mesmo momento, o Estado de Minas estava contratando e aumentando privilégios. Já dava para ver que as contas não iriam fechar. Zema ainda considerou como uma coincidência o fato de as duas pré-candidaturas majoritárias apresentadas pelo Novo em Minas Gerais serem ocupadas por empresários. “O partido pode até ter empresários, mas é uma minoria entre os pré-candidatos.”
Região
Perguntado sobre propostas para a Zona da Mata, em especial sobre ações para o desenvolvimento econômico da região, Zema considerou que a solução passa por uma revisão da conduta tributária adotada pelo Estado. “O problema de Minas Gerais é basicamente um só. Temos o Estado que trata da forma mais inadequada aqueles que querem investir. Temos as maiores alíquotas de ICMS e a legislação tributária mais complexa do Brasil”, afirmou. Neste sentido, defendeu novas práticas fiscais e a concessão de incentivos para a atração de novos investimentos, além de uma desburocratização do atual modelo. “Simplificar a tributação já vai diminuir os custos daqueles que contratam.”
Pré-candidato ao Senado, Rodrigo Paiva ressalta a importância do incentivo ao desenvolvimento de empreendimentos com foco em novas tecnologias em Juiz de Fora. “O Novo também é um partido de ideias. Temos a ideia de fazer da região um centro de pesquisas de veículos autônomos. Temos inteligências para isto, com várias faculdades e, inclusive, uma universidade federal. Temos que gerar riquezas”, exemplificou, lembrando a ociosidade do Parque Tecnológico, que vem sendo implementado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Ex-técnico da Seleção Brasileira, Bernardinho também participou da etapa final da entrevista coletiva e afirmou que está percorrendo várias cidades do país como um apoiador e divulgador das ideias do Novo. “Quero emprestar um pouco da popularidade que conquistei ao longo dos anos. Acredito nestes pré-candidatos como agentes de mudança que vêm com ideias diferentes.
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