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Nafsa Annual Conference aconteceu nos Estados Unidos, entre os dias 27 de maio e 1º de junho, reunindo universidades e instituições de ensino superior (Foto: Divulgação)

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) participou, pela segunda vez, do maior evento do mundo na área de educação internacional: a Nafsa Annual Conference, que aconteceu entre os dias 27 de maio e 1º de junho, na Philadelphia, nos Estados Unidos. É a primeira vez, porém, que a UFJF teve espaço, através de logo e mesa, com oportunidade para divulgação de material institucional no estande do Brasil.

“A Nafsa, ao lado da EIAE – que acontece no segundo semestre, na Europa – é o maior encontro de universidades e instituições de ensino superior do mundo. Cada país monta um estande e ali cada universidade tem sua mesinha, onde senta com os parceiros, rediscute acordos, pensa parcerias e redes, renova ou faz novos contatos, divulga, enfim, a universidade e seus grupos de pesquisa no exterior”, afirma a diretora de Relações Internacionais da UFJF, Bárbara Daibert, que representou a Instituição no evento.

De acordo com Bárbara, a participação representa um marco no processo de internacionalização da Universidade, pois potencializa a visibilidade da Instituição. “Levamos para a Nafsa os nomes de cada curso de graduação e de pós-graduação, e dos grupos de pesquisa, e também o nome do Critt e cartazes mostrando que fazemos extensão com a comunidade no Brasil. A UFJF vai para o mapa Internacional, e isso é de fundamental importância para atrair boas parcerias, fomento e redes de pesquisa”

Desde 2016, havia 35 acordos ativos na Universidade; atualmente, existem 81. “Acordo ativo significa aquele que funciona, que abre vaga para o aluno, para que você possa enviar um aluno com base na reciprocidade da relação. Significa um acordo em que pesquisadores ou professores daqui (da Nafsa) e da Universidade possam estabelecer parcerias e que estejam trabalhando em um projeto juntos. Então, em dois anos, chegamos a esses 81, que se devem a muito networking, incluindo a participação na Nafsa de 2017 e no EIAE do mesmo ano”, explica a diretora.

Parcerias

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Diretora de Relações Internacionais, Bárbara Daibert, foi fundamental para equalização de acordos com instituições estrangeiras (Foto: Divulgação)

A participação de Bárbara serviu para equalizar alguns acordos internacionais já celebrados pela UFJF, que envolvem outras instituições de ensino ao redor do mundo. “A Universidade de Coimbra e a Temple University possuem dois desses acordos. São duas excelentes universidades, com quem temos que estreitar relações, ou perderemos a parceria. Estreitar relações – no caso dessas duas parceiras – significa atrair alunos deles para cá, porque são destinos muito procurados por nossos estudantes”.

A Universidade também atuou, no evento, com o intuito de estabelecer centros de estudos brasileiros em universidades parceiras da América Latina, através da criação da Associação Internacional de Universidades Latino Americanas (AIULA), que terá a UFJF como vértice. “Nesse sentido, fecharemos, em sequência a este evento, uma série de novos acordos com universidades latino-americanas que participarão da rede. O trabalho será inovador no Brasil, mas a negociação com cada instituição de cada país só é possível – de forma tão efetiva – num evento como este”, argumenta a diretora.  

Ela afirma ainda que aproximou o contato com uma rede “que ajudará a UFJF a firmar parcerias com universidades canadenses”. E que assinou um novo acordo, com a University of California (UC Riverside). “Este acordo nos possibilita entrar em disputa de editais nos Estados Unidos por fomento que possibilitará programas de capacitação linguística por imersão a nossos docentes”.

Além de toda a articulação no exterior, a presença das Relações Internacionais da UFJF no estande do Brasil, segundo a diretora, também tem reflexos políticos dentro do país. “Hoje, ocupo a vice-presidência do Conselho de Gestores de Relações Internacionais das Ifes (CGRIFES), e é importante que nossa Universidade possa ser uma das instituições brasileiras a testemunhar para o mundo que uma instituição pública e gratuita no Brasil possui ensino de excelência e produz pesquisa de qualidade.”