Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 13/04/2018
Título: Com inscrições abertas, Festival de Judô reúne dezenas de jovens na UFJF
Muitos ainda estão aprendendo a técnica de rolamento. Outros sofrem as primeiras quedas. Há também os que já conquistam as primeiras vitórias. Certo é que a disciplina ensinada no judô estará presente no Ginásio da UFJF neste domingo (15), quando jovens judocas de 4 a 14 anos irão vivenciar as primeiras experiências sobre o tatame na etapa de estreia da terceira edição do Festival de Judô do Infantil ao Sub-15, a partir das 9h. O evento, que tem segunda etapa marcada para 5 de agosto, na AABB, abre inscrições até às 8h do domingo, no valor individual de R$ 35. Alunos de projetos sociais têm cortesia da organização, a cargo das equipes Leo Moura de Judô e Judô Rodrigo Martins.
São esperados até 110 judocas no Festival, que tem como objetivo a inserção do judô no dia a dia de jovens e familiares, como explicou um dos responsáveis pelo evento, o professor Leo Moura.”O Festival busca oportunizar o primeiro contato de jovens atletas com o mundo de competições. É muito importante para eles porque reúne famílias, não tem envolvimento de federações, é mais maleável, e quase todos saem premiados. O intuito é justamente abrir portas, trazer novos alunos e adeptos ao judô, um esporte olímpico, com mais de 150 anos e que no Brasil é muito bem visto e procurado. Tem pais que acabam voltando ou começando a praticar pelos filhos. A Zona da Mata tem várias academias boas e tentamos fazer esse intercâmbio”, conta Leo.
Ele ressalta que todos os participantes de até 8 anos ganharão medalhas de ouro. “É um incentivo para quem está começando. E para quem tem 9 anos em diante há disputa da medalha”, afirma. Até esta sexta (13), nove academias já tiveram representantes inscritos na competição, sendo sete de Juiz de Fora, uma de Lima Duarte e uma de Pedro Teixeira. Dos times locais, haverá presença de dois projetos sociais: o Lutando pela Vida, do Bairro Monte Castelo, com oito atletas, e o do Instituto Jesus, do Bairro Nossa Senhora de Lourdes, de parceria com o projeto de extensão da Federal chamado Ensino de Luta para a Cidadania, desenvolvido pelo Programa de Educação Tutorial (PET) da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da UFJF.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 13/04/2018
Título: Exposições
Está em cartaz no Forum da Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), localizado na Rua Santo Antônio, 1.112, no Centro, a mostra “O Pulsar das Artes”, com trabalhos do coletivo artístico Pulsartes, composto por artistas que atuam em Juiz de Fora. Com técnicas diversificadas, passando pelo desenho e pintura, com materiais e telas diferentes, as obras revelam as influências e trajetórias de cada artista, acrescentadas na bagagem e composição do coletivo. As visitações ocorrem até o dia 20 de abril, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h. A entrada é gratuita.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 14/04/2018
Título: Imperadores 2018 estreia com força total
Reforçado e com o apoio de uma das maiores marcas esportivas do Brasil. Recheado de expoentes da modalidade no país em campo e na sideline, que complementam elenco de maioria de juiz-foranos ou atletas da região. Desta forma, o Cruzeiro Imperadores busca os primeiros touchdowns (TD) da parceria entre Juiz de Fora Imperadores e Raposa no campo da UFJF, às 19h deste sábado (14), diante do Pouso Alegre Gladiadores (MG) pelo Campeonato Mineiro de Futebol Americano (FA).
No comando técnico foram contratados os americanos Scott Spencer, treinador principal, e Joe Daniels, treinador do time de especialistas e de scouts. Tem mais sotaque dos EUA em campo, como é o caso do running back (RB) Yolandus Pratt, o “Iron Man”. Reforços com passagens pela Seleção Brasileira também se destacam no noticiário pré-kick off, casos do offensive line (OL) Lenin Albuquerque e do quarterback (QB) Ramon “Mamão”, que conversou com a Tribuna e falou sobre suas expectativas para a temporada.
“Para o Mineiro temos a galera ainda chegando, então não tivemos muito tempo de treino para pegar o entrosamento com eles, mas temos a base do time de Juiz de Fora. Estamos trabalhando para melhorar isso e vamos buscar, nesse momento, simplificar o máximo no ataque e na defesa e, ao longo do Estadual, conseguiremos evoluir visando a BFA”, conta o QB que, desde 2006 no FA, enxerga a parceria como promissora.
“Acho que o projeto tem tudo para dar certo. Temos estrutura, juntamos com a equipe do JF Imperadores, uma galera com uma base boa também, e a ideia é a gente trazer nosso conhecimento do esporte, tentar elevar o nível deles e fazer essa galera que está vindo também, se dedicando apenas a isso para conseguirmos ser campeões”, analisa.
Aos 29 anos, Mamão começou no futebol americano de praia. A partir de 2009 atuou no Rio de Janeiro Imperadores, que viraria Fluminense Imperadores e, depois, Flamengo FA. Em 2017 esteve no Botafogo Reptiles. Não bastasse comandar o ataque dos Imperadores em campo, o QB terá a árdua missão de substituir Casey (KC Frost), estrela juiz-forana da temporada passada.
“Já joguei com ele em 2014 no Flamengo, acho que temos características muito diferentes. Ele é um cara que corre mais com a bola, mais atlético, e eu mais pensante, consigo distribuir a bola um pouco mais rápido. Mas sem dúvida é um excelente atleta, provavelmente um dos melhores QBs em atividade no Brasil, e espero conseguir superar as expectativas em relação a isso a ajudar o time da melhor maneira possível”, opina Mamão.
Neste sábado, os torcedores poderão adquirir ingressos na UFJF a partir das 17h, duas horas antes do início previsto do embate. Para as entradas é cobrado valor único de R$ 10. O Cruzeiro Imperadores está no grupo C do Estadual, ao lado de Pouso Alegre, Contagem Inconfidentes e Betim Bulldogs. As duas últimas se enfrentaram na estreia do torneio, com triunfo de Contagem por 14 a 11. Cada equipe realiza dois duelos. Após o término da primeira fase, disputada por dez equipes, as seis melhores avançam aos playoffs, com as duas melhores campanhas premiadas com vaga direta na semifinal.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 14/04/2018
Título: Estudo de três décadas mostra JF mais quente e menos chuvosa
Em 30 anos, Juiz de Fora se transformou em uma cidade mais quente, menos chuvosa e com período de estiagem ainda maior. Estes resultados estão em um novo estudo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) que leva em consideração o comportamento do tempo entre 1981 e 2010. A normal climatológica, como o levantamento realizado em todo o país é conhecido, aponta que 11 dos 12 meses do ano estão com temperaturas mais altas na cidade, com variação média que pode superar um grau. Além disso, o acumulado de precipitações está ligeiramente menor, mas com distribuição bem diferente. Em julho, por exemplo, houve redução de 48% no volume de chuvas, com tendência de prolongamento do período seco, que antes ia de abril a meados de setembro, para até o fim de outubro.
Todas estas mudanças climáticas, na análise feita pela UFJF, ligam um sinal de alerta e estão atreladas ao crescimento urbano e o consequente aumento da frota de veículos, processo acentuado de verticalização e supressão de áreas verdes.
A normal climatológica é considerada um dos estudos mais importantes da meteorologia e serve como base para outras análises sobre comportamento do tempo. É através destes dados, por exemplo, que é possível saber se determinado período tem chuvas, temperaturas e umidade relativa do ar dentro do esperado, ou se ondas de calor e frio são pontos fora da curva. Até então, o país era referenciado pelo estudo anterior, com análise feita entre 1961 e 1990. Deste período para o atual, não apenas Juiz de Fora, como outros municípios do mesmo porte, se desenvolveram, multiplicaram a população, as construções e o número de veículos nas ruas.
Crescimento do município
Para a climatologista da UFJF e doutora em geografia Cássia Ferreira, a tendência de dias mais quentes e redistribuição do volume de precipitações é uma consequência exatamente deste processo de transformação do município. “A cidade se urbaniza, cresce o volume de tráfego, que produz calor antrópico (gerado pela ação humana), e que interfere diretamente no aumento das temperaturas, tanto nas médias, como também nas máximas. Para se ter ideia, nunca tivemos tantos dias com termômetros marcando acima dos 30 graus como nos últimos anos”, pontuou.
Ainda segundo ela, outra tendência apresentada no levantamento do Inmet é de temperaturas mínimas não tão baixas, além da mudança no regime de chuvas. “O acumulado mudou muito pouco, mas a distribuição está diferente. A instabilidade chegava a nossa região, historicamente, no final de setembro, mas agora a estiagem está se prolongando até o fim de outubro. Esta situação é pouco perceptível para a cidade, mas com prejuízos grandes para a agricultura.”
Tendo como referência a média de 1961 a 1990, era esperado em Juiz de Fora acumulado de 1.651,8 milímetros entre janeiro e dezembro, e agora a expectativa é um pouco menor, de 1.624 milímetros. Outro resultado interessante é que dezembro era conhecido como o de maior concentração pluviométrica do ano na cidade, posto que agora pertence a janeiro, com 322,1 milímetros (ver quadro).
Série histórica
Os especialistas na área usam este estudo para prever o comportamento das temperaturas, chuvas, pressão atmosférica, umidade, além de outros parâmetros, nos municípios brasileiros. A atualização é feita a cada 30 anos, tempo considerado suficiente para identificar uma média, mesmo com anos atípicos, como, por exemplo, quando há a manifestação de fenômenos, como o El Niño e o La Niña. A tendência de dias mais quentes e mudança no regime de chuvas não é uma exclusividade de Juiz de Fora, sendo um comportamento observado em todo o país, guardadas as devidas proporções. Para se ter ideia da dimensão desta pesquisa, o Inmet mantém 414 estações meteorológicas de Norte a Sul do Brasil.
Perspectiva de piora acende sinal de alerta
A climatologista da UFJF e doutora em geografia Cássia Ferreira acaba de retornar de Portugal, onde passou um ano desenvolvendo um estudo de pós-doutorado sobre alterações climáticas, com a criação de um plano de adaptações para Juiz de Fora, aos moldes do que está sendo feito atualmente na cidade lusitana de Porto. Para ela, o resultado local acende um sinal de alerta. “Em Portugal, este sinal já está mais que ligado, inclusive com ações em andamento que levam em consideração as alterações climáticas derivadas do meio urbano e aquelas relacionadas a processos de mudanças globais. Infelizmente, aqui no Brasil, nem sonhamos em ter uma coisa ou outra, mas deveria”, argumentou, acrescentando a hipótese de doenças sazonais, com dengue e febre amarela estarem relacionadas a este aumento da temperatura média. “Por enquanto são interrogações, sem respostas, e outros estudos poderão comprovar esta relação.”
Fato é que a população já percebe este aumento do calor, principalmente pessoas que vivem em casas em piores condições e mal arejadas. “É um reflexo imediato na saúde e na qualidade de vida. Portanto, é um sinal de alerta até tardio, porque as ações já precisam ser colocadas em prática.” Entre elas, conforme a especialista, estão incentivo ao transporte público, para reduzir a frota de veículos poluentes nas ruas, e a criação de corredores verdes em vias de grande movimento.
De acordo com a Prefeitura, a Secretaria de Meio Ambiente está atenta às mudanças climática que afetam Juiz de Fora e acredita que pode minimizar os efeitos do aquecimento com a implantação do Plano de Arborização Urbana, que já está em andamento, e o aumento da arborização viária, por meio do programa “Bairros Verdes e Corredores Verdes”. Entre os trabalhos que deverão ser desenvolvidos, destaca-se o inventário quantitativo e qualitativo da arborização em todo o município, para que outras ações sejam executadas a partir deste conhecimento, inclusive com o plantio de espécies em áreas atualmente desprovidas.
Entre as medidas já executadas, a secretaria afirma que já foram plantadas 120 árvores nativas de Mata Atlântica às margens do Rio Paraibuna, com perspectiva de plantar mais 280 mudas. A mesma ação já ocorreu na praça do Bairro São Judas Tadeu, na Zona Norte, onde foram semeadas cerca de 50 árvores. Apenas este ano, conforme a pasta, o Parque da Lajinha recebeu mais de 13 mil mudas, oriundas de compensação ambiental. “No momento, a secretaria está realizando reuniões com os parceiros e recebendo propostas e sugestões que irão contribuir para a implantação de outras ações do plano”, afirmou, em nota, acrescentando que está em fase de elaboração um convênio com a UFJF.
Levantamento diário
A Tribuna acompanha diariamente o comportamento das chuvas e das temperaturas em Juiz de Fora há mais de cinco anos, e os dados mostram que a tendência é de piora no quadro apresentado no novo estudo. Já levando em consideração a nova normal climatológica, entre 2013 e 2017, o acumulado de precipitações ficou abaixo da média em quatro anos, sendo que choveu acima do previsto, neste intervalo, apenas em 18 dos 60 meses possíveis. Nos últimos 40 meses, os termômetros registraram máxima, acima do esperado pela média, em 28 ocasiões, e apenas em 12 as temperaturas registradas ficaram dentro do previsto: uma em 2015, três em 2016, sete em 2017 e uma em 2018.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 14/04/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/14-04-2018/258576.html
Título: Antenado
O Campus da UFJF ganhou mais 100 mudas de árvores. O plantio é promovido para compensar o dióxido de carbono que será gerado durante o Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, que acontece no final de maio. Ponto para a coordenação.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 14/04/2018
Título: Educadora de JF ganha Prêmio Off Flip de Literatura
“As histórias folclóricas não são somente para as crianças. As crianças se deleitam por elas, mas os adultos também. O saci tem características que envolvem qualquer pessoa. Ele é engraçado e faz arte, mas também é parte da superstição de objetos perdidos”, conta Margareth Marinho, educadora da Biblioteca Municipal Murilo Mendes. Dos personagens que permeiam os mitos e os medos do imaginário infantil, o saci protagoniza a bibliografia de Margareth, professora, educadora e jornalista – sobretudo, “sacióloga”, pois. De peneira na mão, Margareth atira-se em qualquer redemoinho para dominar a figura do folclore brasileiro. Com sorte e astúcia, captura o ser de uma só perna. Não há assovios e objetos domésticos perdidos que a assustem. Última e inédita obra de seu portfólio, “Manual de saciologia” alcançou a segunda colocação na categoria Literatura Infantojuvenil no Prêmio Off Flip de Literatura 2018 – integrante do Plano Nacional do Livro e Leitura e do Circuito Nacional de Feiras de Livro. Entre os dias 25 e 29 de julho, os vencedores receberão os prêmios no Centro Cultural Sesc, em Paraty (RJ), durante a Feira Literária Internacional de Paraty (Flip). Os resultados foram divulgados pela organização do prêmio na última quarta-feira (11).
O prêmio dá direito à publicação do título em versão digital – e-book, com download gratuito aos leitores – e impressa, ainda que sem prazo previsto. Margareth aguarda o contato da editora Selo Off Flip para tratar os detalhes contratuais. “Eu me senti escritora. Estou muito feliz com o resultado. É muito difícil a gente ganhar um prêmio de edição no Brasil. É uma obra que dá continuidade ao que o saci representa”, relata a sacióloga. Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a educadora foi à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tornar-se mestre em Comunicação e Cultura. Concluiu, também, o Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes pela Fundação Educacional Rosemar Pimentel (FERP). Junto à atividade de professora – iniciada há 32 anos -, começou o interesse pelo saci a partir das obras de Monteiro Lobato. “Há uma evolução do saci para hoje, uma lapidação do mito para chegar tanto para as crianças quanto para os adultos. Ele é objeto de estudo, por isso eu me tornei uma sacióloga; ele é protetor das matas e favorável à preservação do meio ambiente”, explica Margareth.
Ainda que tenha um viveiro de sacis e lidere caçadas no Museu Mariano Procópio – com crianças, de 6a 11 anos, e seus pais, desde 2012 -, a professora decidiu catalogar as informações a respeito do ser. “Eu dou curso de formação para professores. Quando falo de Monteiro Lobato, sempre brinco com eles que vou abrir uma faculdade de saciologia para formar saciólogos como eu – eu dou o módulo de saciologia no curso. Então, pensei em fazer um manual de saciologia. Era o que estava faltando.” Em reconhecimento às caçadas realizadas no Dia Nacional do Saci – celebrado em 31 de outubro -, a sacióloga recebeu o Prêmio Ricardo Oiticica de Melhores Práticas Leitoras em 2014, promovido pela Cátedra Unesco de Leitura da PUC do Rio de Janeiro. Margareth ainda coordena, na Biblioteca Municipal Murilo Mendes, projetos de incentivo à leitura.
Ao Acre, Pará, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, a educadora levou as suas práticas saciólogas. “O saci apresenta, exatamente, os detalhes daquilo que a gente é, do que a gente faz, só que alegoricamente”, diz Margareth. Em seu acervo, bem como “Manual de saciologia”, as obras “Dossiê saci” (2007) e “Pé de saci” (2016) alimentam a bibliografia dedicada ao culto do folclore – além do pererê, há, também, o saçurá e o trique. A primeira e a segunda edição de “A tia míope”, lançadas em 2005 e 2018 respectivamente, também são assinadas pela educadora. Para Margareth, “o mito é completo. O saci representa a cultura brasileira”.
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Veículo: Hoje em Dia
Editoria: Esportes
Data: 15/04/2018
Link: http://hojeemdia.com.br/esportes/no-futebol-americano-cruzeiro-vence-gladiadores-1.613702
Título: No futebol americano, Cruzeiro vence Gladiadores
Na estreia do Campeonato Mineiro de Futebol Americano, o Cruzeiro Imperadores venceu, no sábado (14), o Pouso Alegre Gladiadores por 81 a 0, no Estádio da Faefid, da UFJF, em Juiz de Fora.
O clube de Belo Horizonte logo imprimiu um ritmo forte, com o segundo quarto terminando com o placar de 41 a 0. Somente na primeira metade da partida, foram seis touchdowns.
No segundo tempo, o Cruzeiro Imperadores manteve o mesmo ritmo, fechando a estatística do jogo com cinco passes completos, em sete tentativas, 92 jardas aéreas, 184 jardas corridas, uma conversão em terceiro down e cinco firsts downs.
O running back Joc Crawford foi um dos destaques da partida, autor de diversas interceptações, algumas delas gerarndotouchdowns para o time celeste. Outro destaque foi o defensive back Lucas Theodoro, com quatro interceptações na partida.
“Depois do jogo, deu uma sensação de alívio. Nos cobramos muito, treinamos todo dia, nos alimentamos bem, levamos uma vida de sacrifício. Fora de campo, temos uma amizade muito grande, brincamos uns com os outros, e isso reflete em campo. Vamos nos entrosar cada vez mais, vamos conseguir nos ajustar mais ainda nos próximos jogos”, observou o running back Igor Neres, autor do primeiro touchdown do jogo.
O próximo compromisso do Cruzeiro Imperadores está marcado para o dia 5 de maio, diante do Inconfidentes, de Contagem.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 15/04/2018
Título: Fala Quem Sabe: Quase 90 anos de pura emoção
O Cine-Theatro Central, uma das mais importantes casas de espetáculos brasileiras e símbolo do pioneirismo de Juiz de Fora, prepara a festa para completar 90 anos em 2019. Ao retomar sua vocação de abrigar a emoção e espelhar a alma cultural da cidade, o teatro mobiliza o coração da cidade. Inaugurado em 30 de março de 1929, desde então, tem sido palco das mais diversas manifestações artísticas. Marco da engenharia e da arquitetura da virada dos anos 1920 para os anos 1930, quando Juiz de Fora era um importante pólo industrial de Minas e do país, o Central, projetado por Raphael Arcuri, vem sendo um núcleo de encantamento ao abrigar o melhor da arte brasileira, mas passou por períodos de descaso e omissão, entre os anos 1970 e 1980.
A partir dos anos 1980, a luta contra o abandono do teatro aglutinou amplos setores num movimento de resgate da consciência da cidadania cultural. Essa ação criou as condições adequadas para sua aquisição definitiva e sua incorporação ao patrimônio da UFJF. O esforço conjunto da comunidade e do poder público tornou possível que o Central fosse tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e adquirido, em 14 de novembro de 1994, pela Universidade, com recursos do Ministério da Educação, durante o governo Itamar Franco.
A importância da reconquista do Central levou a Prefeitura, na primeira administração Custódio Mattos, a firmar um termo de acordo com a UFJF, viabilizando a restauração do teatro e das pinturas decorativas do artista plástico italiano Angelo Biggi. Assim, em 30 de março de 1996, o Central, já restaurado e reintegrado à vida cultural de Juiz de Fora, voltou a expressar a imponência e a sedução, como autêntico ícone a gravar a memória da cidade e do estado. A Orquestra Sinfônica Brasileira, regida pelo maestro Roberto Tibiriçá, realizou a apresentação de reinauguração. E a festa continuou dias depois com um concerto de João Gilberto ao violão.
Agora, é esperar 2019 para celebrar as nove décadas de pura emoção.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 15/04/2018
Título: Estudantes enfrentam desafios para desenvolver pesquisas
Os desafios e preconceitos com os quais os pesquisadores brasileiros precisam lidar são apenas parte de uma realidade em que a pesquisa e a dedicação à vida acadêmica não são devidamente valorizadas. Apesar de ser um dos principais recursos para aumentar o desenvolvimento tecnológico e, consequentemente, econômico, no Brasil, a pesquisa ainda é tratada com distanciamento por parte da sociedade, que acredita que as bolsas de financiamento e o pagamento de pesquisadores “só para estudar” são dinheiro público desperdiçado. Além da desvalorização, a falta de incentivo vem de várias formas. Mais recentemente, problemas financeiros no Estado têm atrasado repasses de recursos direcionados à execução de projetos de pesquisa em diversas universidades mineiras, dificultando ainda mais a situação dos bolsistas. Somente em Juiz de Fora, 1.377 projetos de pesquisa são afetados pelos constantes atrasos.
Já há alguns anos, o país demonstra tendências de crescimento no número de pessoas com ensino superior completo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000 para 2010, a parcela de brasileiros com diploma universitário aumentou de 4,4% para 7,9%. Dados do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao antigo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, apontaram crescimento também no número de brasileiros com títulos de mestrado e doutorado. Segundo estudo de 2015, o número títulos de mestrado concedidos aumentou 379% em quase 20 anos, passando de 10,4 mil em 1996 para 50,2 mil em 2014. No mesmo período, 486,2% foi o percentual de elevação do número de doutorados concedidos: 2,8 mil em 1996 para 16,7 mil em 2014.
Os recursos financeiros destinados à Educação, porém, não aumentam na mesma proporção, resultando na ineficiência de projetos que poderiam colaborar para a inovação e o desenvolvimento tecnológico do país. Além de os valores pagos serem insuficientes para arcar com todas as despesas, problemas como falta de equipamentos e de estrutura são comuns. Em outros casos, pesquisadores precisam se desdobrar entre seus objetos de pesquisa e outros trabalhos para ter fontes de renda, situação muito longe da idealizada “dedicação exclusiva” solicitada por muitas universidades e instituições de fomento. Sem dinheiro, os profissionais acabam tendo que gerar resultados mesmo com a política de arrocho, enquanto “as pressões aumentam e o estímulo parece estar diminuindo”.
O diagnóstico é do pró-reitor adjunto de Pós-Graduação e Pesquisa da UFJF, Luís Paulo Barra. De acordo com ele, a inovação é a principal forma de levar o país a um patamar de maior desenvolvimento autônomo, com domínio de tecnologias próprias. “As universidades se baseiam em três atividades básicas: ensino, por meio da formação de recursos humanos; pesquisa, com o desenvolvimento do conhecimento; e extensão, segmento por meio do qual os resultados do ensino e da pesquisa são repassados para a sociedade, e que trata de uma parte mais aplicada ao processo produtivo dos desenvolvimentos realizados na universidade. Essa parte está cada vez mais baseada em tecnologia e inovação”, explica.
Desvalorização
Apesar disso, a população ainda não compreende a relevância da pesquisa para o desenvolvimento do país. Com cada vez mais entraves, os pesquisadores acabam à mercê da boa vontade política, enquanto o desenvolvimento tecnológico caminha a passos curtos no Brasil. A coordenadora da Associação de Pós-Graduandos da UFJF (APG UFJF) e doutoranda em Ciências Sociais, Astrid Sarmento Cosac, vivencia esses desafios. “Um dos compromissos da universidade é produzir conhecimento e fazer com que ele alcance a comunidade, e são os alunos e seus orientadores que desenvolvem os projetos de pesquisa. As bolsas que recebemos são uma espécie de incentivo para a pesquisa, para que continuemos fazendo isso. Infelizmente, todo mundo acha que vida de estudante é só boteco, cerveja e passeio. Isso vem de um problema estrutural, porque o Brasil costuma dar pouca importância à educação. Pessoalmente, já me perguntaram várias vezes se eu só estudo, se eu ganho só para estudar, e esse pensamento vem disso. Era para as pessoas acharem bom que alguns ganhassem para estudar e contribuir com o país, mas isso não acontece”, lamenta.
Mas afinal, o que é pesquisa?
Em que aspectos da vida cotidiana a pesquisa se insere? A resposta é: em todos. Desde o aparelho celular, que absorve inúmeras funções na vida de praticamente todas as pessoas, até o medicamento usado de vez em quando para aplacar uma dor de cabeça, passando pelo calçado mais confortável para se trabalhar até o tratamento da água usada para escovar os dentes e cozinhar, a pesquisa e a tecnologia estão em todos os segmentos da vida contemporânea. É o que explica o pró-reitor adjunto de Pós-graduação e Pesquisa da UFJF. “No nosso dia a dia, estamos a toda hora utilizando recursos tecnológicos para diversas atividades. Crianças usam o tablet para brincar, e nós usamos o smartphone para fazer quase tudo. Até para chamar um táxi ou um motorista da Uber, usamos a tecnologia. Tudo isso está baseado em uma cadeia de desenvolvimento que vai desde o chip e a montagem do dispositivo até a construção do software e de todas as aplicações decorrentes daquilo. A importância da pesquisa está evidente nesse dispositivo que está na mão de todo mundo e que é utilizado para diversas aplicações”, afirma Luís Paulo Barra.
Para ele, esse é apenas um dos muitos exemplos sobre como a tecnologia e a inovação estão inseridas na nossa realidade. O tema vai além das questões econômicas e práticas. “Na área da saúde, o desenvolvimento de fármacos é essencial. Recentemente, uma brasileira foi eleita uma das pessoas mais influentes do mundo por estar desenvolvendo uma pesquisa relacionada ao Zika Vírus. E aí nos perguntamos: quem vai pesquisar sobre isso se não forem os pesquisadores brasileiros? As doenças negligenciadas têm importância para nós, mas não para outros países. Não é um agente externo que vai resolver nosso problema, até porque, para eles, a relevância econômica disso pode ser pequena, mas a relevância social é enorme para nós.”
Por isso, conforme o pró-reitor adjunto, é preciso apoio de todos os segmentos para que os pesquisadores sejam valorizados e obtenham resultados importantes para o país e os brasileiros. “Durante muito tempo, a universidade brasileira focou na formação dos recursos humanos, para expandir até mesmo as próprias universidades, mas estamos chegando em uma etapa em que temos que fazer mais que isso. Precisamos de uma formação de recursos humanos capacitados para alavancar o desenvolvimento tecnológico, pois precisamos avançar nessa área. Na UFJF, temos cerca de 45 programas de pós-graduação, quase o triplo do total que tínhamos em 2005. Temos o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), que trabalha com a incubação de empresas de base tecnológica. Estamos fazendo um esforço para nos recuperarmos nesse sentido, mas é importante o apoio da sociedade, pois as universidades estão sendo ameaçadas e é preciso lutar pela sua manutenção.”
O primeiro passo seria a desmistificação da ideia de que uma universidade gratuita é errada e a incorporação do entendimento de que os profissionais ali formados contribuem diretamente para o desenvolvimento da sociedade. “O retorno que a universidade dá para a sociedade é imensurável. É na universidade onde ocorrem os debates, onde as ideias são colocadas de maneira mais prática. É o espaço para a discussão das ideias, para se ter ideias contraditórias, para avanço, questionamento.” Somado a isso, Barra defende que, se o objetivo for garantir que o país possa avançar de maneira mais autônoma, apostar na área tecnológica se faz cada vez mais necessário. “É difícil imaginar que nosso país consiga subsistir de maneira autônoma sem nenhum domínio das tecnologias envolvidas nesse processo. Nossa posição de exportadores de matéria-prima e commodities, por exemplo, foi obtida através de um acréscimo de produtividade por conta do aumento de tecnologia no agronegócio. É muito importante o desenvolvimento da pesquisa, que vai dar suporte ao desenvolvimento tecnológico.”
Mais de 1.300 pesquisas prejudicadas no município
Os constantes atrasos no repasse de verbas do Governo Estadual à Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) têm prejudicado o andamento de pesquisas de pós-graduação e iniciação científica em Juiz de Fora. Os problemas afetam diretamente os 320 bolsistas da Fapemig em Juiz de Fora. Destes, 288 estão na UFJF, sendo 118 bolsistas de mestrado e doutorado. Outros 170 alunos da UFJF têm bolsas de iniciação científica e iniciação científica júnior, além de 30 que estão na Embrapa Gado de Leite e são bolsistas das mesmas modalidades. No total, 1.377 projetos de pesquisa estavam em desenvolvimento na cidade em dezembro de 2017, chegando a 3.497 projetos em execução em Minas.
Os recursos são repassados pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), e a Fapemig é responsável por repassar às fundações parceiras das universidades. Em seguida, o dinheiro é depositado nas contas dos bolsistas. Com os atrasos e a burocracia, principalmente com o agravamento da crise econômica no Estado, a problemática torna-se complexa e de difícil resolução. Segundo a pesquisadora Nicole Oliveira, mestranda do programa de Pós-graduação da Faculdade de Serviço Social, o problema é antigo e teve início ainda em 2016.
“Em outubro do ano passado, tivemos um atraso muito longo, de quase duas semanas, que se repetiu em dezembro de 2017. Estávamos tendo atrasos recorrentes, de até três dias, no máximo. Mas em dezembro a situação foi mais complicada, porque o Estado não repassou o pagamento até o quinto dia útil.” A bolsa referente ao mês de dezembro foi paga por volta do dia 22 de janeiro, o que alarmou os bolsistas. “A situação é preocupante não só do ponto de vista de pagar contas, como aluguel, luz, mas também para custear as pesquisas, porque temos uma produção a cumprir. Estar na situação de bolsista impede outra atividade remunerada, e, embora saibamos que a bolsa não é salário, temos que considerar esse valor como a renda que temos”, conta.
Os bolsistas deveriam receber os recursos até o quinto dia útil do mês seguinte. Mas, com o atraso, a bolsa referente ao mês de janeiro e que deveria ter sido paga até o quinto dia útil de fevereiro, foi depositada apenas no dia 1º de março. No mesmo mês, o Governo efetuou o pagamento da bolsa referente a fevereiro, mas, neste mês, o pagamento referente a março já está atrasado novamente. Cansados da situação e de não receber explicações ou prazos detalhados sobre os pagamentos, os bolsistas da Fapemig se mobilizaram e escreveram um manifesto em dezembro, em que pedem soluções urgentes para o problema.
A ideia, conforme Nicole, era de que o grupo mantivesse uma mobilização permanente, para evitar que situações como essa se repetissem. “A proposta é que seja um grupo de mobilização permanente, porque a nossa preocupação é criar uma ponte para ter suporte para casos como esse, pois sentimos que não temos como desenvolver nosso trabalho sem o fomento à pesquisa. Era nesse sentido imediato e também para dar continuidade ao incentivo à pesquisa.”
Isso porque os pesquisadores saem prejudicados e acabam lançando mão de alternativas para conseguirem continuar as pesquisas, já que, muitos deles, precisam do dinheiro das bolsas para arcar com despesas primárias, como alimentação. Os pesquisadores saem prejudicados e acabam lançando mão de alternativas para conseguirem continuar as pesquisas, já que, muitos deles, precisam do dinheiro das bolsas para arcar com despesas primárias, como alimentação. “Alguns pesquisadores têm que procurado bicos e estão trabalhando em bares e em lojas do comércio, porque não conseguem se dedicar exclusivamente. O objetivo deveria ser esse. Mas se a bolsa não é paga, como a gente faz? Passa fome? Sabemos que estamos passando por uma crise nacional, na qual o Governo estadual também está sofrendo as consequências, mas algo tem que ser feito”, exige a coordenadora da APG UFJF, Astrid Sarmento Cosac.
Foi com o objetivo de solucionar a questão que representantes das associações de pós-graduandos de seis universidades mineiras, inclusive a APG UFJF, se reuniram em março com o presidente da Fapemig, Evaldo Vilela, para criar um grupo permanente de trabalho entre Fapemig, Assembleia Legislativa de Minas Gerais e o Governo de Minas. A intenção é encontrar soluções para o financiamento da ciência em Minas e a criação de ambientes em comum entre academia e indústria para o favorecimento da inovação.
Fapemig: atraso se deve à situação econômica
Procurada pela Tribuna para se manifestar sobre os atrasos, a Fapemig informou, por meio de nota, que mantém contato permanente com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) para regularizar os pagamentos o mais rápido possível, evitando prejuízos para os bolsistas, e destacou que “a formação de mão de obra capacitada para a pesquisa por meio da concessão de bolsas de estudo é uma dos pilares da Fapemig. As bolsas auxiliam os pesquisadores a se dedicar à pesquisa, contribuindo para que as áreas do conhecimento se desenvolvam e alcancem excelência.”
O chefe de gabinete da fundação, Ricardo Guimarães, conversou com a reportagem e informou que os recursos das bolsas de março já estão sendo liberados pela SEF e que o repasse para os bolsistas deve ocorrer na próxima semana. “O atraso ocorre em virtude da situação econômica do país e, em Minas Gerais, não é diferente. A crise financeira vem diminuindo, mas ainda está presente no nosso dia a dia. Como nosso recurso é oriundo do tesouro estadual, quando há problema de caixa no Governo, afeta diretamente a Fapemig. Mas o governo vem se empenhando e se mostrando solidário, mantendo o entendimento de que a bolsa é essencial e é prioridade. A ciência, a tecnologia e a inovação são importantes para o desenvolvimento da nação e estamos nos empenhando nesse propósito para proporcionar melhorias na qualidade de vida dos brasileiros.”
A Secretaria de Estado de Fazenda confirmou que já efetuou a liberação financeira do recurso para pagamento das bolsas do mês de março e que as datas dos pagamentos das mesmas serão informadas após o processamento bancário. Por meio de nota, a pasta ressaltou que “é de conhecimento público que o Estado de Minas, assim como outras unidades da Federação e a própria União, passam por severa crise fiscal, o que, inclusive, motivou a decretação de calamidade financeira em Minas” e reafirmou o empenho para regularizar a situação das bolsas o mais brevemente possível.
A UFJF também se posicionou por meio de nota e disse lamentar a situação que a Fapemig tem passado e ainda salientou que “a fundação sempre honrou com seus compromissos junto à instituição e seus pesquisadores.” Segundo a nota, no último dia 6, o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, Paulo Beirão, esteve na UFJF e informou que “a fundação não tem problemas orçamentários – que estão assegurados -, mas financeiros, pois não está havendo repasses à agência por conta da crise pela qual passa o Estado de Minas Gerais.” Ainda segundo nota da universidade, a expectativa do diretor é que o cenário seja mais favorável a partir de junho.
Quando procurada pela reportagem, em fevereiro, a UFJF informou que a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe) é responsável apenas por repassar as bolsas aos bolsistas, como gestora financeira dos recursos, e realiza os pagamentos mediante recebimento prévio.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Economia
Data: 15/04/2018
Título: Eventos fortalecem Juiz de Fora como polo e projetam crescimento
Juiz de Fora já se firma como polo regional de eventos. Apesar da ausência de pesquisas locais que permitam dimensionar o setor, quem atua no ramo afirma que a infraestrutura oferecida pela cidade e os preços mais baixos em comparação com os grandes centros têm atraído cada vez mais o interesse do público de municípios da Zona da Mata e Vertentes, além da região Serrana do Rio de Janeiro. Além da crescente demanda externa, a característica de polo estudantil e a vocação para o turismo de negócios aumentam as oportunidades das empresas, que apostam em crescimento para 2018.
Festas, formaturas, casamentos, feiras, congressos, encontros corporativos, shows e eventos que se tornaram tradicionais no calendário juiz-forano movimentam milhões anualmente e aquecem toda a cadeia econômica, que inclui desde fornecedores até hotéis, passando também por bares e restaurantes. Para se ter ideia, só a realização do Miss Brasil Gay, Minas Láctea e Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga movimentam mais de R$ 220 milhões, segundo os organizadores. No entanto, ainda predomina a realização de eventos de menor porte.
Na quinta (12) e sexta-feira (13), a cidade sediou mais uma edição do Fashion Days, tradicional evento local de moda. Na ocasião, foram apresentadas coleções de 40 marcas. Cerca de mil pessoas acompanharam os desfiles, que aconteceram na Rua Mister Moore nestes dois dias. Também na sexta-feira foi aberta mais uma temporada do Comida di Buteco. Esta é a oitava edição juiz-forana do concurso, que tem realização nacional, e abre espaço para os consumidores votarem nos petiscos inscritos em 20 bares da cidade. Em 2017, o Comida di Buteco foi responsável pela criação de seis mil empregos e a movimentação de R$ 140 milhões na economia em todo o país, conforme dados oficiais.
Responsável pela organização de ambos os eventos, o diretor executivo da Done Produtora, Toninho Simão, defende o status de polo regional para Juiz de Fora. “Além dos eventos que atraem o público de fora, nós vemos uma movimentação, cada vez maior, de pessoas que saem das suas cidades para realizarem eventos aqui. Contamos com fornecedores muito preparados, excelentes espaços para todos os tipos de comemoração, e praticamos valores bem mais baixos em comparação com os grandes centros.”
A Done Produtora mantém dez realizações fixas por ano na agenda local. Dentre elas, estão também o Showroom de Calçados e Acessórios da Zona da Mata, o Showroom da Beleza – Zona da Mata, e o É Festa, realizado no último fim de semana. Este tem a proposta de apresentar produtos e serviços para quem atua na área de eventos. “Foi a sexta edição, e tivemos um público de cerca de 1.500 pessoas, um crescimento de 30% em comparação com o ano anterior. Isso nos mostra que o setor está atraindo o interesse de mais pessoas”, diz Toninho. “Juiz de Fora tem um grande potencial de mercado, e a tendência para 2018 é de muito trabalho e novos projetos.”
Abrangência internacional
Juiz de Fora também “exporta” profissionais para a realização de eventos em outros locais. Este é o caso da Partner Produções, com sede há dez anos na cidade e atuação em território nacional. “Temos um projeto com a Líder Aviação, que envolve 19 municípios do país. Mas o nosso trabalho se concentra, principalmente, em Juiz de Fora, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro”, explica o diretor executivo Emerson Laender. Ele também está otimista para 2018. “As expectativas são muito positivas, pois temos no nosso calendário eventos de abrangência nacional e internacional.”
A empresa realiza, em média, 20 eventos por ano. Na agenda local já estão confirmados o International Input-Output Conference, evento de economia que teve a última edição realizada em Atlantic City, nos Estados Unidos, e este ano ocorre em parceria com a Faculdade de Economia da UFJF; o Congresso Nacional de Combate ao Câncer; o Encontro Regional da Sociedade Brasileira de Química; e a Conferência Contábil. “A cidade possui vocação para o turismo de negócios, mas ainda conta com algumas dificuldades. Apesar de possuir uma boa estrutura para abrigar eventos corporativos, há uma grande deficiência de acesso aéreo.”
Empresa se torna franqueadora
A característica juiz-forana de polo estudantil foi responsável por criar uma demanda específica do público jovem por eventos. Desta forma, festas, shows e formaturas também movimentam a economia local. Um dos principais nomes neste segmento, a Viva Eventos é responsável pelas comemorações de 80 a cem turmas por ano. “Realizamos desde pré-eventos – incluindo churrascos, viagens e festas em datas comemorativas – até as solenidades como missa, colação de grau, jantar dançante e baile de gala”, afirma um dos sócios, Fernando Sotrate. A empresa é a única do setor de eventos do país que se tornou uma franqueadora, e hoje está presente em 16 municípios. Para 2018, a expectativa também é de crescimento.
A Nomad Produções tem foco no segmento de lazer e entretenimento. Para este ano, estão previstos, pelo menos, oito espetáculos. “Os nossos eventos atraem público local e, também, de fora da cidade. Percebemos que, após este período difícil de crise, as pessoas estão retomando e valorizando mais a participação em atividades culturais”, afirma o diretor de produção da empresa, Gustavo Ribeiro. “Juiz de Fora possui espaços muitos bons para eventos, como teatros e casas de show. O que falta é unir o poder público e a iniciativa privada em prol deste trabalho, que é responsável por aquecer a economia, gerar renda e empregos. Uma ajuda na divulgação já seria muito bom para o nosso segmento.” Entre os próximos shows previstos pela empresa estão os de Caetano Veloso, Lenine e o do espetáculo infantil Mundo Bita.
O chefe do departamento de Turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcelo do Carmo, destaca outras tendências. “No que diz respeito aos eventos destinados ao público local, temos uma gama ampla de perfis. Há desde aqueles voltados para a criançada até a terceira idade. Nesse momento, percebemos um número representativo de realizações em torno da cerveja artesanal e food trucks, além de feiras itinerantes, que movimentam o mercado com novos formatos e intervenções em praças e demais espaços públicos. Esses eventos atraem, principalmente, o público jovem e “descolado”, bem característico da cidade, devido ao grande número de estudantes que ela recebe.”
Infraestrutura é um dos principais diferenciais
A infraestrutura que a cidade oferece para a realização de eventos é apontada por especialistas como um dos principais diferenciais responsáveis por atrair o público externo. “Temos desde hotéis até grandes centros de convenções, como o Expominas, que ainda é subutilizado. Há também bons espaços com capacidade para receber grandes públicos. Sobre fornecedores, a cidade tem condições de oferecer todos os serviços, produtos e equipamentos necessários”, avalia o chefe do Departamento de Turismo da UFJF, Marcelo do Carmo.
O especialista destaca a localização e o acesso, os preços, a variedade de serviços e equipamentos turísticos, e a mobilidade urbana como vantagens. “Estamos localizados no eixo Rio-São Paulo-Belo Horizonte, e contamos com boas estradas de acesso, muitas linhas de ônibus interestaduais e aeroporto”, pontua. “Também temos preços convidativos no que diz respeito à estrutura de turismo, como hospedagem e alimentação, e a própria organização de eventos.”
Na avaliação da presidente do Juiz de Fora e Região Convention Visitors Bureau, Thaís Lima, a infraestrutura tem se diversificado nos últimos anos. “Juiz de Fora está cada dia mais completa e diversa, com qualidade e variedade. Um bom exemplo foi o crescimento do número de espaço para eventos.”
Destaque
O presidente do Sindicato das Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos de Minas Gerais (Sindiprom), Bruno Bechaelany, elogia o mercado de eventos juiz-forano. Em março, ele esteve na cidade para organizar a16ª edição da Conferência da Advocacia Mineira, o maior evento jurídico do estado. “Nos surpreendemos com a capacidade local em termos de rede hoteleira, que absorveu muito bem uma grande demanda. O pessoal que atua no setor é muito qualificado, e há preparo para receber eventos técnico-científicos”, analisa.
“É uma pena que o Expominas ainda esteja um pouco de lado, este é o ponto fora da curva que percebemos. Mas, com certeza, queremos realizar novos eventos em Juiz de Fora que, além de infraestrutura, oferece lazer como poucas cidades do país para os turistas como bares, boates e casas de eventos.” Em entrevista concedida à Tribuna durante a conferência, que teve um público de 3.300 pessoas, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no estado, Antônio Fabrício, afirmou que a escolha pela realização em Juiz de Fora se deu pela “infraestrutura oferecida para abrigar o evento”.
Ausência de dados dificulta planejamento
Apesar da percepção de expansão e diversificação do setor de eventos, a falta de pesquisas regulares e dados locais prejudicam uma análise concreta. “Isto também cria uma dificuldade para conseguirmos verbas para os eventos maiores, pois não temos números para dimensionar a importância do turismo de eventos para a cidade”, afirma a presidente do Juiz de Fora e Região Convention Visitors Bureau, Thaís Lima. “É necessário um maior trabalho conjunto entre a população, o setor público e o privado. Eventos não se realizam sozinhos, dependem de inúmeros atores para garantir qualidade e sucesso. O nosso maior desafio está no funcionamento de um trabalho em rede.”
O chefe do departamento de Turismo da UFJF, Marcelo do Carmo, enumera outras carências. “Faltam parcerias público-privadas bem elaboradas, e a priorização da atividade turística como vetor de desenvolvimento econômico e inclusão social. Também é importante uma maior e melhor comercialização de Juiz de Fora como destino turístico.” Ele também defende a elaboração do plano de turismo e políticas públicas para o setor, uma maior aproximação com o Corpo de Bombeiros para o melhor cumprimento de normas de seguranças em eventos, além da implantação e manutenção de pesquisas sobre a demanda turística que a cidade recebe.
Na avaliação do assessor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedettur) da Prefeitura, Marcos Henrique Miranda, um dos principais desafios para a cidade “é transformar toda a potencialidade do destino em produtos, o que compete também à iniciativa privada. Ao setor público cabe à regulação, apoio e suporte à atividade, melhorando o ambiente de negócios, trazendo mais agilidade e segurança jurídica aos investidores”.
Potencial turístico ainda é pouco explorado
Apesar do crescente interesse do público externo em realizar eventos na cidade, ainda são poucas as atrações que atraem pessoas de fora. “O maior percentual dos eventos é destinado ao público local. Ainda são poucos os de maior envergadura, que têm o poder de atrair turistas”, analisa o chefe do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UJFJ), Marcelo do Carmo.
“Os eventos sociais, como formaturas e casamentos, são realizados em maior quantidade. A cidade também sedia muitos eventos científicos e institucionais. Muitas vezes, são edições de pequeno porte, mas, independente do tamanho, são essenciais para movimentação da economia local”, explica a presidente do Juiz de Fora e Região Convention Visitors Bureau, Thaís Lima.
Os especialistas destacam a importância econômica do turismo de eventos. “A movimentação financeira gerada pela atividade impacta o setor de alimentação fora do lar, hospedagem e mobilidade urbana, e também gera reflexos no aumento do volume do comércio”, avalia Marcelo. “Essa movimentação na economia gera emprego e renda que se configura em uma fonte essencial para o desenvolvimento local”, completa Thaís.
O assessor da Sedettur, Marcos Henrique Miranda, destaca que os eventos permitem uma demanda contínua. “O segmento permite o fluxo de visitantes durante todo o ano, evitando a sazonalidade, como acontece em destinos de sol e mar, por exemplo. Pesquisas mostram que um turista de eventos de negócios gasta até três vezes mais do que o turista de lazer.” Ele destaca que a pasta, em parceria com o Juiz de Fora e Região Convention & Visitors Bureau, está finalizando um calendário local unificado de eventos, coma proposta de ” facilitar a realização de ações conjuntas do trade turístico”. Neste sentido, ele também cita as iniciativas da criação do Programa de Fomento a Projetos Turísticos, que define critérios para a aplicação de recursos municipais no apoio financeiro e/ou institucional a projetos com foco em turismo, e do Portal do Turismo de Juiz de Fora (www.portaldoturismo.mg.gov.br ) “
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 15/04/2018
Título: Cruzeiro Imperadores faz estreia arrasadora no Campeonato Mineiro
Foi até covardia. O início da trajetória dos Cruzeiro Imperadores foi marcado por uma vitória incontestável e demolidora. Em partida disputada na noite deste sábado (14), no estádio da UFJF, a equipe derrotou o Pouso Alegre Gladiadores por 81 a 0, em confronto válido pelo Campeonato Mineiro de Futebol Americano.
Esta foi a primeira partida oficial da equipe surgida da fusão entre os JF Imperadores e o Cruzeiro, que contou com a presença de um bom público na Faculdade de Educação Física para incentivar um elenco com vários reforços, tanto dentro de campo, com atletas estrangeiros e outros que atuaram pela seleção brasileira, quanto na sideline, com o treinador principal, Scott Spencer, e do time de especialistas, Joe Daniels. O que se viu no gramado foi uma absoluta disparidade de elencos, com o Cruzeiro aproveitando para fazer o maior número possível de pontos.
41 a 0 no primeiro tempo
Com início arrasador, os donos da casa foram os primeiros a atacar. O running back Igor Neres precisou de apenas duas corridas pelo lado direito da defesa para correr 70 jardas e marcar o primeiro touchdown da partida, para delírio da torcida. Com o extra point convertido pelo kicker Amilcar, os Imperadores abriram 7 a 0 no placar.
A primeira investida dos Gladiadores durou mais por conta das faltas. Mesmo assim, a defesa do Imperadores mostrou serviço com um sack sobre o quarterback adversário. Novamente com a posse da bola oval, foi a vez do running back norte-americano Yolandus Pratt, o “Iron Man”, mostrar porque foi um dos principais reforços da equipe. Primeiro com uma corrida de 50 jardas, seguida por uma recepção que deixou o Cruzeiro à beira de endzone, e por fim uma corrida no meio da defesa para marcar o segundo TD dos anfitriões. Com o erro do kicker Amilcar, os Imperadores ainda tinham controle do jogo: 13 a 0.
A diferença técnica entre as duas equipes ficou ainda mais latente logo em seguida, com a defesa forçando um fumble e recuperando a bola na redzone do Pouso Alegre. O terceiro touchdown não demorou e veio pelo ar, num passe de Ramon Mamão para o wide receiver Patrick Dutton. Com o extra point convertido, o Cruzeiro já atropelava por 20 a 0 – mais que suficiente para conquistar os torcedores, que passaram a gritar “Imperadores!”.
E a torcida tinha motivos para comemorar, pois a defesa mostrou serviço logo na primeira jogada do ataque do Pouso Alegre. Ao pressionar o QB adversário, que tentou se livrar da bola, ela parou nas mãos de outro reforço, o defensive back norte-americano Joques Crawford, que retornou a interceptação para mais de 50 jardas e novo TD dos donos da casa, que já venciam por 27 a 0.
O segundo quarto começou com mais uma interceptação de Joques Crawford, em mais um passe ruim do quarterback visitante. Depois de um TD de Yolandus Pratt cancelado por causa de uma falta de ataque, o running back não se abalou: correu mais de 20 jardas, quebrou quatro tackles e marcou seu segundo TD na partida. Com o chute certeiro de Amílcar, a vantagem chegou a 34 a 0.
Além de não conseguir avançar com seu corpo ofensivo, a equipe de Pouso Alegre também sofria com o time de especialistas que, após um snap mal feito, deixou os anfitriões na redzone.
Com a partida novamente em andamento, o Cruzeiro marcou mais um TD corrido logo na primeira jogada, com Igor Neres aumentando o placar para 41 a 0, permanecendo assim até o intervalo.
Show de Lucas Teodoro
Mesmo com o Pouso Alegre começando o segundo tempo no ataque, o time celeste seguiu mandando na partida. Na primeira oportunidade, recuperou a bola para marcar um TD de passe logo na primeira jogada, em um lançamento curto de Mamão para o WR Felipe Erick, mais um reforço para a temporada, que correu livre mais de 50 jardas e deixou o placar em 48 a 0 depois do ponto extra.
O oitavo touchdown da noite teve início com a interceptação do defensive back Lucas Teodoro, fazendo com que o ataque precisasse de apenas uma corrida do RB Bruno Godinho para chegar à endzone. Com 54 a 0 no placar, Teodoro conseguiu uma nova interceptação, desta vez retornada para TD, e cravando 60 a 0 após outro ponto extra chutado pra fora.
O último quarto começou com mais um erro do QB de Pouso Alegre e a terceira interceptação de Lucas Teodoro. Assim como a defesa, o ataque seguia demolidor, e Bruno Godinho já ganhou 40 jardas na primeira investida na nova campanha ofensiva. Duas jogadas depois, TD de passe: o quarterback reserva Lucas Vinicius encontrou o wide receiver Marcos Antônio livre, que entrou na redzone com facilidade. Com 67 a 0, a questão era saber se haveria tempo para mais touchdowns.
E houve. Lucas Teodoro, mais uma vez, interceptou o passe adversário, porém, entregou a bola para Joques Crawford, que correu cerca de 80 jardas para anotar o décimo-segundo TD dos Cruzeiros Imperadores. O kicker Amilcar teve o extra point bloqueado, mas os 73 a 0 logo se transformaram em 81 a 0 quando a defesa recuperou a bola num fumble ainda no campo de defesa do Pouso Alegre. O último touchdown da partida veio mais uma vez com Yolandus Pratt, que usou toda sua força para cruzar a linha de gol. E foi o próprio “Iron Man” que anotou a conversão de dois pontos ao pegar a bola na endzone, após o passe ter sido defletido.
Depois do apito final, os jogadores foram até o alambrado comemorar com os cerca de 200 torcedores presentes.
A uma vitória da mata-mata
O segundo e último compromisso dos Cruzeiros Imperadores na primeira fase do Mineiro será no dia 5 de maio, fora de casa, contra os Contagem Inconfidentes. A vitória confirma a classificação para o mata-mata. A decisão do campeonato, o Minas Bowl, acontece em junho.
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