Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 07/04/2018
Título: UFJF/Asepel vence Bangu nas estreias do Mineiro de base
Nesse sábado (7), as equipes sub-15 e sub-17 do Futebol UFJF/Asepel iniciaram a caminhada na segunda divisão do Campeonato Mineiro de base com triunfos em casa, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Diante de 337 pessoas, os mais jovens bateram o Bangu Esporte Clube, de Congonhas (MG), por 2 a 1, com gols do zagueiro San e do atacante Kayky. Já a equipe da categoria mais avançada derrotou o mesmo rival por 3 a 2. Os tentos juiz-foranos foram de autoria de Victor Lanna, Thiago e Evaristo.
Sob comando do técnico Thadeu Luiz, a equipe sub-15 iniciou o duelo com João; Rhuan, San, Leandro e Fellipe; Luiz Felipe, Gabriel, Hugo e Guilherme; Kayky e Dão. Já o sub-17, do treinador Alex Nascif, foi formado por Yago; Lucas Santos, Thiago, Yuri e Lucas Thiago; Luiz Gustavo, Lucas Rodrigues e Rê; Vinicius Carrasco, Jhon Jhon e Gustavo Telson.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 07/04/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/07-04-2018/a-63.html
Título: Voo livre
A Faculdade de Educação Física da UFJF promove, neste sábado, o festival de mini basquete para crianças entre 8 e 12 anos que já praticam o esporte em clubes, escolas e projetos sociais.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 07/04/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/07-04-2018/a-63.html
Título: Voo livre
Alunos e professores do curso de ciências biológicas da UFJF comandam mais uma edição do “biotrote solidário” em prol da Sociedade Juizforense de Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Tribuna Livre
Data: 08/04/2018
Título: Ainda Murílio Hingel… um preito de gratidão
Antes de chegar ao topo da educação como ministro, Murílio de Avelar Hingel foi secretário de Estado e secretário Municipal de Educação nos governos do prefeito, presidente e governador Itamar Franco. A justa homenagem prestada pelos reitores nos leva a uma retrospectiva da atuação do prof. Murílio como secretário Municipal de Educação em Juiz de Fora, no sentido de resgatar a atividade desse educador no seu inigualável trabalho pró-educação municipal, quando, com afinco e dedicação, se envolveu com a grande causa da Campanha Nacional de Educandários Gratuitos – CNEG, fazendo, assim, jus a uma homenagem como um preito de gratidão.
CNEG foi um movimento que teve lugar na década de 1950, como atividade de voluntariado, tendo como objetivo a oferta do ensino secundário para atender a população carente nas diferentes localidades brasileiras. A entidade foi originalmente denominada de Campanha do Ginasiano Pobre. Posteriormente, passou a ser a Campanha dos Educandários Gratuitos – CEG; depois, Campanha Nacional de Educandários Gratuitos – CNEG, e atualmente é a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC.
Durante a administração do então prefeito Itamar Franco, a CNEC foi implantada em Juiz de Fora com objetivos específicos de oferecer à comunidade uma educação de qualidade, uma abertura de vagas para atendimento à grande demanda, e, principalmente, permitir o acesso à educação de uma grande parcela de jovens impedida de dar continuidade aos seus estudos devido ao elevado custo do ensino secundário da época (ginasial, científico/normal/contabilidade).
Tendo em sua equipe o prof. Murílio como secretário de Educação, o prefeito Itamar Franco abraçou com toda força e uma dedicação incomum nos homens públicos de hoje a causa da CNEC. Da mesma forma, o então secretário de Educação se envolveu com todo o empenho, abraçando o projeto CNEG, hoje CNEC, que, somando o comprometimento dos dois homens públicos – prefeito e secretário – transformaramJuiz de Fora na capital nacional das escolas comunitárias, chegando ao expressivo número de 13 estabelecimentos de ensino gratuito, mantidos pelas comunidades dos bairros onde estavam implantados com recursos advindos, em grande parte, de bolsas liberadas pela Secretaria Municipal de Educação de Juiz de Fora e em menor parcela do MEC.
Os 13 bairros que tiveram implantados os Setores da CNEC (setor era a denominação que se dava à comissão comunitária responsável pela administração e manutenção das escolas) são: Santa Luzia, Vila Ideal, Furtado de Menezes, Grajaú, São Benedito, Linhares, São Pedro, Borboleta, Jóquei Clube, Benfica, Mariano Procópio , Costa Carvalho e Manoel Honório, este ainda em atividade com o Colégio Monteiro Lobato.
A presença da CNEC em Juiz de Fora com suas 13 escolas tem ainda uma importante marca na educação, não só dos seus milhares de alunos mas também na formação de professores, já que a CNEC transformou-se num grande laboratório experimental dos acadêmicos das várias licenciaturas da UFJF que lecionavam em seus estabelecimentos. Inúmeros professores tiveram na CNEC de Juiz de Fora o seu alicerce para chegarem aos patamares de hoje.
A década de 1970 foi o auge de um processo que revolucionou o ensino em Juiz de Fora, oportunizando uma educação de qualidade a todos, graças à CNEC e em especial ao grande mestre prof. Murílio de Avellar Hingel, cuja capacidade o tornara referência na educação do Brasil.
Ao mestre nato, pela sua sensibilidade em abrir espaços para aqueles que dificilmente teriam oportunidade de dar sequência aos seus estudos, deixamos em nome de todos eles um preito de gratidão ao prof. Murílio Hingel.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 08/04/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/08-04-2018/yes-nos-temos-football.html
Título: Nova dupla de técnicos norte-americanos do Cruzeiro Imperadores fala de suas expectativas
A simpatia e vontade de aprender e ensinar de Scott Spencer e Joe Daniels complementam os ousados objetivos da dupla norte-americana que será responsável por comandar o Cruzeiro Imperadores no Campeonato Mineiro e Brasil Futebol Americano (BFA) em 2018, e que concedeu entrevista exclusiva à Tribuna na arquibancada do campo da UFJF, local que irá sediar a estreia da Raposa no Estadual, sábado (14), contra o Pouso Alegre Gladiadores, às 16h.
Casado com brasileira, pai de três filhos e campeão da Liga Nacional pelo Sorriso Hornets (MT) em 2017, Spencer já desfruta cada segundo em solo juiz-forano e tem o topo da BFA como objetivo central. Técnico principal da equipe azul, Spencer já fez história no futebol americano (FA) e no Brasil baseado na vontade de fazer a diferença na vida de pessoas com o esporte.
“Comecei no FA em 1995, com uma carreira de colégio e depois em universidade. Tinha o interesse em seguir no esporte pela minha paixão, então decidi me formar como técnico. Estou casado com uma brasileira desde 2001, tenho três filhos e sempre tive esse envolvimento com crianças no esporte. E vi essa modalidade começar a surgir no Brasil na televisão em 2007. Passei a considerar a chance de unir o meu esporte ao país que tanto amo, que é o Brasil. Pesquisei e vi que tinha um time de Natal, o América Bulls (parceria já finalizada entre o América-RN e o time Bulls). Entrei em contato com a diretoria e me deram uma oportunidade”, conta o treinador, que teve, na época, que dividir serviços para ter salário repartido entre os Bulls e o Recife Pirates (equipe da capital pernambucana).
A partir de então, ele passou pelo comando do Lobos do Mar, de Balneário Camboriú (SC) até chegar ao T-Rex, de Timbó (SC). “Aprendi muito e acredito que o esporte pode transformar vidas. Pesquisei, então, sobre escolinhas no país e achei o T-Rex, de Timbó (SC). Me apaixonei pela estrutura que tinham e acabei como coordenador de defesa. Tive a chance de saber um pouco mais da luta para manter tudo o que envolve um projeto. Chegamos à final, o Brasil Bowl de 2014. Com quatro segundos no relógio, o adversário fez um field gol e perdemos de 24 a 22. Na vida você precisa aprender e aplicar o ensinamento. Em 2016 estava estudando e surgiu a chance de ir para o Sorriso Hornets (MT), um time de muito talento, mas um pouco desorganizado. Acabamos montando um grupo bem forte e ganhamos o Estadual e, depois, a Liga Nacional. Colocamos o time no cenário nacional e, nas últimas três semanas, surgiu a oportunidade de vir para o Cruzeiro. É um sonho.”
Spencer estará ao lado de Daniels, técnico do time de especialistas e de scout, certificado pelo ASEP (Programa Americano de Educação Esportiva), com experiências em diferentes modalidades nos EUA. “Sou treinador de futebol americano desde 1995. Tive experiências em outras áreas esportivas, como beisebol e atletismo, a maioria em colégios. Obtive chances de estar em um nível mais alto no FA, mas permaneci em trabalhos mais locais. Agora pude ter a chance de vir para o Brasil e agarrei ela”, conta Joe.
“Tenho a expectativa de poder colocar meu nome na história do clube. Desejo conseguir fazer os atletas atuarem bem e estarmos no topo.” Mas qual é a prioridade entre os ensinamentos possíveis para os brasileiros? “Podemos ajudar em muitas coisas, mas a diferença pode ser comparada quando os brasileiros vão até nós para jogar futebol. Vocês arrasam no esporte, jogam desde crianças. E têm talento, físico para o futebol americano. É basicamente esta diferença”, explica Daniels.
Recado aos juiz-foranos e apelido de Mr. Catra
A união entre JF Imperadores e Cruzeiro gerou polêmica entre os juiz-foranos, que questionavam a perda da identidade com o município após temporada de sucesso e sintonia entre atletas e torcedores. Questionado sobre o tema, Spencer se mostrou otimista e mandou um recado à torcida.
“Para mim sempre há duas perspectivas, você pode escolher como agir em uma situação, e prefiro a forma positiva sempre. Vi uma grande oportunidade de aprender e puxar o conhecimento de todos que chegaram aqui. É tudo sobre atitude. À torcida de Juiz de Fora, garanto que serão experiências divertidas e que vai gostar de nos ver jogar. Teremos agressividade e, além de tudo isso, é um esporte de jogo de xadrez. Os brasileiros vão conhecendo as regras do esporte e também respeitando mais. Juiz de Fora faz parte desse projeto”, afirma.
A recepção, até o momento, tem sido prazerosa para a dupla. Uma confusão cômica inclusive marcou os primeiros dias de Daniels na cidade. “A recepção tem sido ótima. Quando eu cheguei muitas pessoas ficavam me encarando, encarando… e os atletas disseram que era porque achavam que eu fosse o Mr. Catra! Mas tem sido muito bom até então”, brinca.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 08/04/2018
Título: Já imaginou se o mundo fosse atacado por zumbis?
Zumbi, a criatura que volta dos mortos e se arrasta por aí em busca de vingança ou sob o controle de um feiticeiro, existe há muito tempo e tem sua origem nos rituais do vodu haitiano. Com o tempo, ele se tornou um dos ícones da cultura pop do século XX, sendo o elemento primordial de filmes (“A noite dos mortos-vivos”, “Todo mundo quase morto”, “Guerra Mundial Z”, “Extermínio”, “Meu namorado é um zumbi”, “Madrugada dos mortos”, “Invasão zumbi”, “Planeta Terror”, “Fome animal”, “Zumbilândia”), séries (“The walking dead”), quadrinhos (“Zumbis Marvel”, “iZombie”, que foi adaptada para a TV), jogos eletrônicos (“Resident Evil”, “Left 4 Dead”), livros (“Eu sou a lenda” e “Orgulho e preconceito e zumbis”, que ganharam versões para o cinema) e outros tantos suportes midiáticos.
romance, parte considerável delas tem algo em comum – e que chega a ser o sonho de pessoas que devem ser olhadas meio que atravessado por seus pares: o chamado apocalipse zumbi, situação hipotética em que um vírus, experiência, maldição, praga de mãe provoca uma infestação de zumbis pelo mundo, que aumentam à medida que infectam outros seres humanos até que o risco de extinção de nossa espécie se torne real e provável. É um crescimento em proporção geométrica que nem mesmo exércitos podem evitar. E aí não importa se os zumbis são aqueles lerdões que se arrastam pelas ruas (“A noite dos mortos-vivos”), pilhados no energético com vodka (“Extermínio”) ou capazes de elaborar estratégias (“Eu sou a lenda”), vai ser mais fácil lamber o próprio cotovelo que evitar a carnificina.
Até hoje (pelo menos até o fechamento desta edição), a ideia de mortos-vivos invadindo as ruas está no plano da fantasia e ficção (científica, em muitos casos), mas vai que… Por isso, não falta gente ao redor do mundo que, a sério ou por diversão, cria modelos teóricos, estatísticos, matemáticos tendo como ponto de partida a possibilidade de um apocalipse zumbi. E vale de tudo: chances de sobrevivência, melhor forma de matar os comedores de gente, como reagir etc. Pois foi unindo a seriedade dos modelos matemáticos com a diversão de quem é ligado na cultura pop que um grupo de acadêmico da UFJF, dos departamentos de física e ciências da computação, elaboraram o artigo “Modeling our survival in a zombie apocalypse” (“Modelando nossa sobrevivência em um apocalipse zumbi”, em português).
Trabalho a oito mãos
O artigo, publicado em fevereiro no depositário virtual arXiv, da americana Cornell University, foi desenvolvido durante cerca de seis meses e envolveu o doutorando em Física João Paulo Almeida de Mendonça; o mestrando em Física Leonardo da Motta de Vasconcellos Teixeira; o orientador da dupla, professor Fernando Sato; e o graduando em Ciência da Computação Lohan Rodrigues Narcizo Ferreira. A ideia surgiu, segundo João Paulo, durante as férias, enquanto ele e Lohan jogavam videogame.
“Foi quando me bateu essa questão: será que dá para sobreviver a uma situação dessas (o apocalipse zumbi)? Afinal, eles são muito brutos”, lembra o acadêmico e fã do gênero. “Vimos muitos estudos que diziam que era morte certa. Os sistemas dinâmicos que existiam eram muito pessimistas, então resolvemos pensar em como a humanidade poderia sobreviver.”
Com essa ideia na cabeça, o grupo desenvolveu e aplicou os conceitos de modelos de sistemas complexos para tentar encontrar um modelo em que a humanidade pudesse sobreviver ao hipotético apocalipse zumbi. Foram elaborados, então, quatro modelos apocalípticos, em que a atuação dos integrantes das forças armadas seria o fiel da balança, não só pelo fato de os militares serem treinados para combate, mas também porque poderiam – se tivessem tempo para isso – treinar os civis para enfrentar as hordas de mortos-vivos.
Quer sobreviver? Vá para a Coreia do Norte
Os parâmetros dos zumbis foram tirados de filmes e jogos, e o que vale é o clássico cenário em que o morto-vivo crava os dentes na vítima e ela também passa a procurar carne fresca. Três deles têm como base os mortos-vivos clássicos, aqueles lentos que se arrastam por aí. Em um dos modelos, em que a população é que tempos por aqui, geralmente sedentária, seria preciso 47 soldados experientes para cada mil habitantes; se esta fosse a média mundial, precisaríamos de cerca de 230 milhões de militares para protegerem os sete bilhões de habitantes de nosso mundo, e apesar de tudo apenas cerca de 12% da raça humana seria salva.
Como nem todo país tem essa proporção, apenas uma nação conseguiria, na teoria, salvar-se da hecatombe: segundo os pesquisadores, apenas a Coreia do Norte, com seus pouco mais de 25 milhões de habitantes, possui a proporção necessária: exatos 47,7 militares para cada mil norte-coreanos. Mesmo assim, menos de três milhões sobreviveriam, e seria preciso ignorar que o país poderia ser “invadido” por zumbis de países vizinhos.
Brasil, uma (futura) nação zumbi
Mesmo nações com extenso poderio militar, como os Estados Unidos, sucumbiriam aos “inimigos”, com sua proporção de 4,2 soldados por mil habitantes. O Brasil, coitado, nem daria para o início da conversa. Com 1,6 militares por mil cidadão, o país tropical seria varrido do mapa em três dos quatro cenários imaginados. “Mesmo com treinamento não haveria tempo para treinar os civis, pois são poucos os militares. Em algum momento o número de zumbis iria superar o da população, e os militares seriam os últimos a morrer”, aponta João Paulo.
O único cenário em que teríamos alguma chance é o modelo em que toda a população seria composta por pessoas fortes, em boas condições físicas e aptas para o combate, em que seriam necessários apenas um soldado por mil habitantes. Este modelo, aliás, é o mais “otimista”, com uma taxa de salvação de 21%. No terceiro modelo com zumbis lerdos, foi imaginado um exército em que seus integrantes fossem marombados e bons de porrada feito o Rambo, em que seriam necessários cinco militares para cada milhar de pessoas.
O quarto modelo é aquele em que os zumbis seriam alucinados feito os mortos-vivos de “Extermínio” e “Guerra Mundial Z”, e nele seriam precisos 20 militares a cada mil civis. O que garantiria alguma chance às pessoas não infectadas é que este tipo de zumbi costuma destroçar os corpos de suas vítimas, sobrando muito pouco para sair por aí, então a população desmorta não chegaria a crescer. “Em todas as situações, seria mais saudável incentivar desde já as pessoas a praticarem atividades físicas para termos pessoas mais fortes”, indica.
Dentre todas as conclusões que podem ser obtidas com o artigo, duas se destacam: zumbis lerdos são mais perigosos, porque deixam mais corpos inteiros; e quanto mais militares, maior a chance de treinar parte da população e, assim, aumentar a porcentagem de sobreviventes.
“Isolamento territorial não resolve. Em Juiz de Fora, por exemplo, ainda que houvesse um muro cercando a cidade, seria preciso a proporção de 47 militares para cada mil civis se quiséssemos ter alguma chance”
João Paulo Almeida de Mendonça, doutorando em Física
Dos zumbis à segurança pública
Tanto os estudantes quanto o professor Fernando Sato ressaltam que, apesar de parecer apenas um exercício matemático para jogar tempo fora, todo o trabalho realizado pelo quarteto pode ser utilizado para outros fins. “Este modelo serve não apenas para o apocalipse zumbi. Ele pode ser aproveitado, por exemplo, na segurança pública, para probabilidades de propagação de epidemias, os zumbis servem como um approach mais pedagógico e que possa despertar o interesse das pessoas”, explica João Paulo. “No artigo cito outros trabalhos que utilizam os sistemas dinâmicos para relacionamentos amorosos, futebol etc. A aplicabilidade é muito grande.
Por conta disso, o artigo compartilha o código utilizado pelos quatro para o projeto, que pode ser adaptado e modificado para que outros criem seus próprios modelos e ampliem as situações a serem analisadas. “O zumbi é o marketing da coisa, tanto que uma pessoa da ‘Revista Pesquisa Fapesp’ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) procurou o João Paulo e fez uma entrevista com ele”, destaca o professor Fernando Sato. “Fazer ciência, criar um sistema dinâmico ligado a Hollywood é muito interessante. É muito melhor incentivá-los a utilizar um tema diferente do que dizer ‘não’, acabou por ser um trabalho muito divertido com alunos que trilharam todo um caminho para chegar até aqui.”
“Este modelo serve não apenas para o apocalipse zumbi. Ele pode ser aproveitado, por exemplo, na segurança pública, para probabilidades de propagação de epidemias, os zumbis servem como um approach mais pedagógico e que possa despertar o interesse das pessoas”
João Paulo Almeida de Mendonça, doutorando em Física
Tem preconceito, mas também tem apoio
O “marketing zumbi”, todavia, tem seus percalços. De acordo com João Paulo, algumas revistas acadêmicas foram taxativas em afirmar que “jamais publicariam algo com a palavra ‘zumbi’ no título”. Por outro lado, além da “Revista Pesquisa Fapesp”, outras reações positivas já foram notadas. Uma delas veio do próprio pessoal do arXive, que trocou o arquivo da seção “sistemas dinâmicos” para “física popular”. “A partir disso, podemos submeter o trabalho a uma revista específica, sermos procurados por outras, sermos usados como referência, sermos convidados para palestras”, comemora João Paulo.
O doutorando de física já pôde, inclusive, apresentar o artigo em um seminário no programa de pós-graduação de materiais da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Já Leonardo da Motta vai apresentar o artigo no dia 10 de abril no 1º Simpósio Brasileiro de Materiais e Pesquisas Correlatas, que será realizado no Centro de Ciências da UFJF. “Pretendo mostrar a diferença que faz utilizar um tema popular, que é o caso dos zumbis, para mostrar ao público em geral a aplicabilidade dos sistemas dinâmicos”, adianta.
Ao mesmo tempo, Leonardo lembra que é possível, por conta disso, analisar o seu filme, série ou jogo favorito a partir da ciência. “Nos dois primeiros filmes da franquia ‘Resident Evil’, havia muito mais zumbi que militar, era para ter morrido todo mundo; já os dois primeiros volumes do jogo eram até razoáveis dentro do nosso modelo padrão”, analisa. João Paulo, por sua vez, pontua que o isolamento no estilo “The walking dead” dificilmente será a solução. “Isolamento territorial não resolve. Em Juiz de Fora, por exemplo, ainda que houvesse um muro cercando a cidade, seria preciso a proporção de 47 militares para cada mil civis se quiséssemos ter alguma chance.”
Pelo sim, pelo não, custa nada o Exército estacionar pelo menos 26 mil soldados na cidade.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 08/04/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/08-04-2018/257543.html
Título: Palestra em Nova York
Professor da UFJF, Alexander Moreira Almeida foi convidado para coordenar uma mesa no Congresso Americano de Psiquiatria, entre os dias 5 e 9 de maio.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/04/2018
Título: UFJF divulga conteúdo de provas do Pism
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou, nesta segunda-feira (9), o conteúdo programático a ser cobrado nas provas dos três módulos do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) em 2018. A expectativa é que o edital seja divulgado a partir de junho, quando serão conhecidas as datas para realização das provas. Não houve mudanças em relação ao conteúdo do ano passado.
Os interessados podem acessar a relação das disciplinas cobrada em cada um dos módulos pelo site da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese), cujo endereço é www.ufjf.br/copese.
O Pism é o programa de ingresso seriado da UFJF, conhecido por abordar progressivamente os conteúdos do Ensino Médio. Para participar, o candidato faz uma prova ao final de cada um dos três anos escolares, envolvendo todas as disciplinas.
Ao final do terceiro ano, quando a prova cobra conteúdos específicos ligados ao curso escolhido pelo candidato, as notas obtidas em cada ano são somadas, gerando a nota final utilizada para concorrer às vagas dos cursos da universidade. No último ano, 50% das vagas nos cursos da UFJF foram preenchidas por participantes do Pism.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 09/04/2018
Título: Colecionadores trocam figurinhas na UFJF nesta terça
Os colecionadores do álbum da Copa do Mundo da Rússia se reúnem nesta terça-feira (10), na Praça Cívica da UFJF, a partir das 17h, para realizar a já tradicional troca de figurinhas. O evento, organizado pela Atlética da Faculdade de Comunicação da instituição, é gratuito e aberto a pessoas de todas as idades. Ao todo, são necessários 682 figurinhas para completar o álbum, sendo 576 jogadores, 12 estádios, 12 cidades-sede, 32 escudos, 32 equipes, 8 introdutórias (bola, troféu, logo da Copa) e 10 comemorativas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 09/04/2018
Título: Equipe de robótica da UFJF busca apoio financeiro para disputar competição internacional
Cerca de 80 alunos de 20 cursos distintos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) iniciaram uma mobilização, na última semana, em prol de um único objetivo: representar Juiz de Fora em uma competição internacional de robôs inteligentes, no Canadá. A iniciativa visa arrecadar R$ 66 mil para que a equipe de robótica Rinobot possa custear todos os gastos para a disputa do mundial, como passagens, hospedagem e alimentação de cinco alunos, além de reparos necessários nos robôs.
A competição, intitulada RoboCup, acontece entre os dias 16 e 22 de junho, em Montreal, e contará com a participação de estudantes de 35 países, mobilizando mais de cinco mil robôs. A equipe juiz-forana ganhou o direito de participar da disputa após conquista de título na Competição Latino-Americana e Brasileira de Robótica, em novembro, em Curitiba (PR), sendo uma das duas brasileiras selecionadas no mundo inteiro a participar do mundial.
Os estudantes irão participar da categoria Standard Platform League (SPL), na qual alunos são responsáveis pela programação de robôs que disputam uma partida de futebol com cinco jogadores, sendo quatro de linha e um no gol. Os equipamentos são autônomos, ou seja, não há qualquer interferência humana nas atividades do androide no meio da disputa. Além desta classe, os membros comporão uma equipe mista com o grupo de robótica da Universidade de Brasília (UNB), a Unbeatles. A expectativa é que essa categoria tenha seis robôs em campo, sendo três de cada equipe, e o código seria elaborado em conjunto pelos universitários.
No entanto, a Rinobot enfrenta problemas, uma vez que dois dos seus seis androides não estão em funcionamento. A equipe busca adquirir novos equipamentos, que custam em torno de 5.500 dólares (aproximadamente R$ 18.170) para os grupos que estão participando da competição internacional. “Participando do mundial, recebemos cerca de 50% de desconto para a aquisição de novos robôs. Sem o desconto do torneio, cada robô custaria, aproximadamente, o dobro no exterior e cerca de R$ 100 mil no Brasil”, afirma o membro da Rinobot e estudante de engenharia elétrica, Afonso da Fonseca Braga, lembrando que os robôs possuem cinco anos de idade e necessitam de reparos.
Para financiar o investimento, a equipe criou um projeto de financiamento coletivo na internet e realiza ações no Restaurante Universitário da UFJF e nos principais pontos da cidade, como no último sábado (7), no Calçadão. No local, a equipe expôs os robôs e recebeu doações da população que transitava pelo local. “Fizemos nossas apresentações e solicitamos ajuda à população de Juiz de Fora. É um retorno bem positivo, as pessoas estão dispostas a ajudar. Diversas se propuseram a divulgar a ação em outros locais”, afirma Afonso.
Segundo o estudante, a equipe também busca outras formas de captação, como novos patrocinadores. Atualmente, a equipe conta com o apoio da UFJF e de alguns parceiros da iniciativa privada. “Nós vamos seguir trabalhando, dando o máximo até a data da competição. Esperamos conseguir uma quantidade significativa de recursos, uma vez que os custos de uma viagem internacional são pesados para os alunos”, frisa.
Para os próximos dias, a equipe organiza uma festa universitária para arrecadação de fundos. Outras ações em frente ao Restaurante Universitário (RU) e no Calçadão também estão sendo planejadas. A campanha de financiamento coletivo segue na internet até o dia 16 de junho, no site Vakinha. Os interessados podem colaborar por meio de doações via cartões de crédito e débito, além de boleto bancário.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 09/04/2018
Título: Juiz-forano conquista índice para disputar Mundial de Atletismo
Em dezembro de 2017, a Tribuna entrevistou o atleta Luis Maurício Dias da Silva, que falou sobre os resultados na temporada que terminou com o título sub-17 no lançamento de dardo dos Jogos Brasileiros Escolares e projetava alcançar marca de 70 metros para a disputa do Mundial júnior. Quatro meses de dedicação nos treinos foram suficientes para que o atleta do Cria UFJF, projeto de extensão de atletismo da Federal, superasse as estatísticas almejadas ao se sagrar campeão mineiro sub-23 no sábado (7), na UFJF, com recorde pessoal de 70,20 metros, garantindo índice para o Mundial sub-20 na Finlândia, em julho.
“Conseguir esse índice foi muito importante porque eu buscava desde o ano passado, mas em uma categoria abaixo. Tive chances de chegar no Mundial da categoria sub-17, mas não consegui e fiquei pensando se na nova categoria esse resultado poderia vir. Foquei nos treinos e graças a isso consegui a marca”, conta Luis Maurício, que superou o índice de 69,45 metros logo no primeiro ano na categoria sub-20. A presença no Mundial só não acontece caso dois atletas brasileiros superem a marca do juiz-forano até junho.
Há cinco anos no projeto da UFJF, o atleta conquistou um dos resultados mais expressivos de sua carreira diante das pessoas que mais o apoiam. “Não tenho palavras para descrever a emoção porque foi um feito muito grande e que pude conseguir dentro de casa, com nossa torcida, meus familiares e treinadores”, relata o jovem auxiliado pelos profissionais da área Jefferson Verbena, Carlos Mackleyton, Jorge Perrout, Guilherme Matta e Diego Torga.
Luis já retomou os treinos nesta segunda (9), na Faculdade de Educação Física e Desportos da Federal, focado na disputa de seu próximo desafio. Entre 26 e 28 de abril, o atleta local vai competir no Campeonato Brasileiro de Atletismo sub-23 em Porto Alegre (RS).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Concursos e Empregos
Data: 09/04/2018
Título: Ebserh encerra prazo de inscrições na terça-feira
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) encerra, nesta terça-feira (10), o prazo de inscrições para o concurso público que oferece 1.196 vagas para atuação nas 35 unidades hospitalares da rede em todo o país, inclusive em Juiz de Fora, além da sede da empresa, em Brasília. As oportunidades são em cargos dos níveis médio, médio/técnico e superior.
As remunerações variam de R$ 2.013,19 a R$ 9.687,39, de acordo com o cargo pretendido. Para a unidade do Hospital Universitário de Juiz de Fora (HU/UFJF), o edital destina 16 em cargos, como biblioteconomista, arquiteto, jornalista, assistente administrativo, técnico em informática, farmacêutico, técnico em análises clínicas, técnico em radiologia, além de médicos nas especialidades cardiologia pediátrica, cirurgia pediátrica, cirurgia torácica, gastroenterologia pediátrica, infectologia, nefrologia, patologia e psiquiatria da infância e adolescência.
As inscrições podem ser feitas no site da Cebraspe, www.cespe.unb.br/cebraspe, organizadora do concurso. O custo é de R$ 252 para cargos de nível superior médico, R$ 200 para nível superior administrativo e R$ 76 para nível médio/técnico.
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