Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste
Data: 25/03/2018
Título: Projeto da UFJF dá aulas de futsal a crianças em Juiz de Fora
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 25/03/2018
Título: UFJF oferece auxílio psicológico para ajudar na adaptação de estudantes
Desde o segundo semestre de 2017, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) mantém um projeto de extensão para atendimento psicológico aos alunos. Denominado “Acompanhamento Psicológico ao Discente”, o serviço é gratuito, sendo realizado através de uma parceria entre Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) e o Centro de Psicologia Aplicada (CPA). O objetivo é ajudar os estudantes a lidarem com estresse, ansiedade, dificuldade de adaptação, dentre inúmeros outros desafios.
A coordenadora do CPA e professora do Departamento de Psicologia, Alinne Nogueira Coppus, explicou que a parceria entre o Centro e a Pró-reitoria surgiu a partir da identificação do crescimento da demanda dos estudantes por atendimento psicológico.
“A criação do projeto surgiu na tentativa de atender a esse público interno. A iniciativa coincide com um movimento, dentro da UFJF e de outras universidades, de mobilização em prol da saúde mental dos discentes no meio universitário”, destacou.
Segundo a professora Alinne Nogueira, no primeiro semestre de vigência do projeto foram atendidos no Centro de Psicologia Aplicada 12 estudantes, num total de 42 sessões.
O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Marcos Souza Freitas, ressalta que, além da parceria com o CPA, são desenvolvidas na Proae ações em para atendimento e acolhimento aos estudantes da UFJF.
“É importante que os alunos e alunas saibam que, em qualquer questão emergencial, podem procurar diretamente a Pró-reitoria, falar com um de nossos psicólogos que prontamente serão atendidos. Em condições de menor urgência, temos um plantão psicológico”, revelou.
A equipe do setor é composta por psicólogos, que atuam de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, no Campus de Juiz de Fora, e das 7h às 19h, na sede administrativa do campus avançado de Governador Valadares.
O Centro de Psicologia Aplicada da UFJF funciona na Rua Santos Dumont, nº 214, no Bairro Granbery. Para agendar atendimento no projeto é preciso entrar em contato com o setor pelo telefone (32) 3216-1029.
Psicólogo destaca importância da ação
O psicólogo Luiz Carlos Felício Carvalho conversou com o G1 e elogiou a iniciativa da universidade. Segundo ele, um projeto como este é de grande importância devido à dificuldade que muitos estudantes enfrentam para externar os sentimentos vividos neste período de transição.
“Já fiz parte do CPA no passado e admiro este serviço oferecido atualmente, especialmente focado na saúde mental dos estudantes. É uma oportunidade que os acadêmicos têm para pedir auxílio na hora de organizar mentalmente suas vidas. É importante que os discentes que enfrentam dificuldades procurem ajuda, pois isso pode evitar que cheguem a tomar atitudes extremas”, explicou.
Entre as principais dificuldades enfrentadas neste período de transição, o psicólogo Luiz Carlos Felício destacou a mudança de cidade, que acarreta em largar o ciclo familiar e de amigos.
“Os alunos estão muito preparados para passar no vestibular, mas em muitos casos não estão prontos para o que vem depois. Um caminhão de mudanças que nem sempre são rapidamente assimiladas. Um novo ciclo na vida com locais novos, pessoas novas e uma série de situações inéditas”, destacou.
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Veículo: Estadão
Editoria: .Edu
Data: 25/03/2018
Título: Geriatria é desafio para profissionais de Saúde
Os olhos já não conseguem divisar bem os objetos à frente, a caminhada é feita com dificuldade e com auxílio de andador, os ouvidos teimam em não decifrar o que o interlocutor está dizendo. Não é mesmo simples viver com as limitações da velhice, mesmo quando se tem pouco mais de 20 anos de idade e tudo isso faz parte de uma simulação. O cenário é a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que aborda Geriatria e Gerontologia na grade curricular da graduação, com atividades em laboratório, simulações e atuação dos alunos em clínicas de atendimento a idosos.
Até 2013, a disciplina era optativa. Tornou-se obrigatória em resposta à mudança demográfica do País. Há cerca de 20 milhões de idosos no Brasil. É mais do que o dobro do que havia em 1991 e um terço do que o País alcançará em 2050, quando 70 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos. “Em 15 anos, envelhecemos o que a Europa envelheceu em 50. Fomos pegos de surpresa, e essa é a diferença que temos em relação aos países desenvolvidos. Lá eles tiveram tempo. Aqui foi um envelhecimento brutal”, diz Ivana Damásio Moutinho, coordenadora do curso de Medicina da UFJF. “É claro que o aumento da expectativa de vida é bom, mas, para viver bem esses anos a mais, os idosos precisam ser acompanhados por profissionais preparados. Essa é nossa meta e, por isso, a disciplina entrou na grade”, afirma.
“No Brasil, um levantamento realizado em 2013 e publicado em 2016 na Revista da Associação Médica Brasileira mostrou que menos da metade das escolas médicas trazem algum conteúdo relacionado a esse tipo de formação no currículo, boa parte ainda de forma eletiva. Atenta à situação, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) lançou, em 2014, um programa com sugestões de disciplinas para cursos de Medicina. O texto apresenta propostas para todos os semestres organizadas em temas como biologia do envelhecimento, síndromes geriátricas, atendimento ao idoso e cuidados paliativos.
Na Universidade Estácio de Sá, que tem oito cursos de Medicina no País, os dois principais desafios são preparar o aluno para lidar com o paciente terminal (a maior parte deles, idosos) e com as questões cognitivas e neurológicas decorrentes da idade. “Eles não chegam aptos a lidar com situações como dar à família o diagnóstico de morte encefálica ou conversar com pacientes que já não têm mais possibilidades terapêuticas e que devem ser encaminhados a cuidados paliativos”, afirma o coordenador-geral do curso de Medicina da instituição, professor Silvio Pessanha Neto.
Empatia dos jovens. A falta de habilidade, no entanto, é contrabalanceada pela crescente empatia da juventude com essa faixa etária. Isso se deve, por um lado, ao fato de boa parte dos alunos terem idosos na família – avós octogenários, por exemplo – e, por outro, à consciência sobre a mudança da pirâmide etária no País.
“A minha formação foi muito ‘hospitalocêntrica’, só se fazia medicina com o paciente internado. Hoje, sabemos que a verdadeira medicina está fora do hospital”, afirma Júlio Cesar Martins Monte, coordenador da graduação em Medicina do Hospital Israelita Albert Einstein. Por ali, diz Monte, os alunos se envolvem ainda no primeiro ano em atividades com as comunidades do entorno, o que já sinaliza que a profissão é bem mais ampla e com muito menos adrenalina do que se vê em séries de TV como Grey’s Anatomy e House.
No dia a dia, o médico, principalmente o geriatra, precisa dominar a arte da boa conversa e da percepção aguçada, o que parece banal, mas pode ser mais complexo do que a realização de uma cirurgia. Na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), a tônica da disciplina propedêutica médica é fazer com que os estudantes desenvolvam competência em anamnese (entrevista clínica com o paciente feita pelo profissional de saúde) e exames físicos geriátricos, além de aprender a lidar com particularidades psicológicas dos idosos. “Nessa população, é importante avaliar o estado mental, que pode estar alterado pela idade, por uso de medicamentos ou por doença neurológica”, afirma Jefferson Braga Silva, decano da Escola de Medicina da instituição.
São tantas particularidades que o currículo do curso de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que entrou em vigor neste semestre, aumentou de 60 para 200 horas o tempo de disciplinas ligadas à Geriatria. “Apesar de os problemas que atingem os idosos serem comuns a muitas especialidades, o geriatra tem de ser visto como o maestro desse cenário”, defende Emilia Inoue Sato, coordenadora de Medicina na instituição.
Mas na Unifesp, a dificuldade está em encontrar professores. “Temos um concurso aberto para docente da Geriatria. Se exigirmos doutorado no assunto, ainda há poucos. Por isso, aceitamos a residência e a pós-graduação em outras áreas correlatas envolvendo o estudo da população idosa.”
O cenário, prevê Emilia, deve mudar a médio prazo, uma vez que é crescente a procura pela residência em Geriatria. “O sistema precisa estar preparado porque esses pacientes serão os grandes consumidores da pouca verba que tem a saúde pública. E o dinheiro só vai dar se o País conseguir manter esse idoso o mais saudável e independente possível.”
Uma tarefa que se sobrepõe ao atendimento médico: qualidade de vida na velhice é resultado de um olhar multidisciplinar. É consenso entre especialistas que somente com a integração de profissionais de Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Medicina no atendimento geriátrico será possível esticar a vida autônoma e ativa dos brasileiros.
O conhecimento do fonoaudiólogo, por exemplo, é essencial já que o envelhecimento traz implícitas alterações na audição, na voz, na respiração e na deglutição, limitações que afetam o físico e a autoestima. “Mesmo o idoso saudável tem perda de audição. E, nesse momento, aceitar colocar um aparelho não é uma atitude natural como usar óculos”, compara Giedre Berretin-Felix, coordenadora do curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (USP).
Por isso, além da reabilitação, ela alerta para a necessidade de o profissional estar inserido em políticas de atenção básica. “Hoje, atende-se muito mais os distúrbios do que a prevenção. Há poucos fonoaudiólogos nos programas de saúde da família, por exemplo.”
Busca por profissionais. Nos cursos de Enfermagem, o próprio mercado de trabalho sinaliza a importância do aprendizado de geriatria. “O estudante, quando chega, ainda prefere as áreas de emergência, (Unidade de Terapia Intensiva), cirurgias. Mas nós, como escola, temos a missão de sensibilizá-los, até por causa da crescente procura por mão de obra”, afirma Arthur Bittes Júnior, coordenador do curso de Enfermagem das Faculdades Oswaldo Cruz.
O curso começou a ser oferecido em 2011 e, desde o início, leva em conta o aumento da longevidade do brasileiro e as repercussões disso na atuação do enfermeiro – as disciplinas relacionadas à Geriatria perpassam todos os semestres, no início em laboratórios com simulações realísticas e, no decorrer da graduação, nos estágios supervisionados.
Aluna do 6.º semestre de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Ana Paula Correia se apaixonou pelo assunto. Ela participa da criação de uma Liga da Saúde do Idoso – que vai mesclar alunos de diversos cursos da área de Saúde em aulas teóricas e práticas sobre o envelhecimento – e pretende fazer um curso de especialização no tema. “Para mim, fica cada dia mais nítida a questão da integralidade, a importância do cuidado amplo com a saúde dessa população, o que inclui a assistência, mas também o acolhimento.”
SERVIÇO
Faculdades Oswaldo Cruz
Graduação: Enfermagem
Duração: 10 semestres
Mensalidade: 12 parcelas de R$ 890 Site: oswaldocruz.br
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de SP
Graduação: Enfermagem
Duração: 8 semestres
Mensalidade: R$ 1.315
Site: fcmsantacasasp.edu.br
Universidade Estácio de Sá
Graduação: Medicina
Duração: 12 semestres
Mensalidade: O valor médio é R$ 8 mil (muda conforme unidade)
Site: portal.estacio.br
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Graduação: Medicina
Duração: 12 semestres
Mensalidade: Curso gratuito
Site: ufjf.br
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)
Graduação: Medicina
Duração: 12 semestres
Mensalidade: A primeira custa R$ 7.460,58. Da segunda à sexta mensalidade do semestre, o valor é de R$ 7.336,20
Site: pucrs.br
Faculdade de Ciências da Saúde do Hospital Albert Einstein
Graduação: Medicina
Duração: 12 semestres
Mensalidade: R$ 6.380
Site: einstein.br/ensino
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Graduação: Medicina
Duração: 12 semestres
Mensalidade: Curso gratuito
Site: unifesp.br
Faculdade de Odontologia de Bauru da USP
Graduação: Fonoaudiologia
Duração: 8 semestres
Mensalidade: Curso gratuito
Site: fob.usp.br
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 25/03/2018
Título: Voo livre
Os professores Robert Daibert Junior e Leonardo Carneiro, são os novos diretor e vice, respectivamente, do ICH da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 25/03/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/25-03-2018/quando-paixao-que-cabe-no-coracao.html
Título: Quando a paixão pelo esporte cabe no coração
“A prática esportiva, em geral, é saudável para todos. Mas existe um grupo de pessoas que, por ter nascido com algum problema na parte cardiovascular, corre o risco de ter uma arritmia e, eventualmente, até uma morte súbita durante a atividade se a prática for excessiva antes de tratar a doença.” A constatação do médico responsável pelo Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário (HU) Santa Catarina, Hélio Brito, serve de alerta aos praticantes de atividades físicas, amadores ou profissionais.
É justamente com foco nessa questão que, a pedido da Federação Mineira de Futebol (FMF), que condicionou a inscrição de atletas para o Campeonato Mineiro à apresentação de atestado cardiológico, a equipe de base do Futebol UFJF, projeto de extensão da Federal, levou 69 adolescentes, entre 14 e 17 anos, para realizar exames cardiológicos na unidade do HU entre 12 e 16 de março. Dos jovens avaliados, seis precisaram de exames complementares de ecocardiografia, sem restrição posterior para a prática esportiva. A parceria na iniciativa objetivou ratificar aos pais e responsáveis pelos meninos a necessidade da avaliação cardiológica antes do início de qualquer atividade física.
“Já existia uma parceria entre a Faculdade de Educação Física (Faefid) e o serviço de Cardiologia do HU. A prática regular de atividades físicas, sabidamente, faz parte das recomendações de qualquer especialidade médica. O exercício físico regular ajuda a reduzir peso, regular a glicose de diabéticos, baixar a pressão arterial de que é hipertenso, melhora o condicionamento físico geral, o bem-estar, reduz depressão e os fatores de riscos por doenças cardiovasculares. Mas, se a pessoa nasceu com alguma doença no coração ou algumas doenças cardíacas, ou seja, são doenças muitas vezes hereditárias e congênitas, pode ser deflagrada uma arritmia que pode ser fatal durante uma prática de atividade esportiva”, reitera Brito. O HU segue diretrizes das sociedades europeia e brasileira de cardiologia que recomendam aos esportistas iniciantes ao menos um eletrocardiograma.
Coordenador do projeto que irá participar novamente do Estadual de futebol base este ano, Marcelo Matta lembra que em 2017 um dos alunos teve que deixar a equipe após exame. “É uma preocupação nossa e exigência de CBF e FMF. Para que os atletas sejam registrados, existe a necessidade da liberação do médico. Exigem o exame clínico e cardíaco, e lógico que salvaguarda o projeto. Neste ano não tivemos proibição, mas no último tivemos um atleta. Na ocasião, detectaram uma fibrose miocárdica, pequeno problema que necessitava de tratamentos mais aprofundados”, relembra.
Alívio e segurança para atletas e suas famílias
A Tribuna foi até a unidade do Santa Catarina do HU e acompanhou parte dos atendimentos da equipe médica. Um dos primeiros a ser recepcionado foi o jovem Victor Hugo, 16 anos. À Tribuna, o volante da UFJF comemorou a oportunidade. “É uma tranquilidade a mais que tenho, me faz ter certeza de que posso dar a minha vida dentro de campo. Isso é muito importante para todos os atletas”, conta Victor, que se inspira no tio, Cleber Maia, e no volante da Seleção Brasileira e do Real Madrid, Casemiro. Ele foi acompanhado da mãe, Lúcia Helena Maia.
“Acho uma iniciativa como essa muito importante porque nos deixa mais seguros para que eles possam fazer as corridas, jogar futebol. Nos dá um conforto. Ele é apaixonado por futebol, tudo no dia dele tem o esporte, o que faz ele não ir para a rua. É um sonho que ele tem seguir como jogador, então vira meu sonho também”, destaca ela.
Pai do jovem de 15 anos, João Victor Moreira, o porteiro Emerson Santos também valorizou o projeto da Federal e lembrou, ainda, a escassez de acompanhamento médico em outros times juiz-foranos. “A equipe primeiro tira os garotos da rua para praticar esportes e, em segundo lugar, dá oportunidade aos meninos de realizarem sonhos de infância, com um acompanhamento que outros clubes da cidade ainda não têm. Como pai me sinto mais tranquilo. Fico ansioso para ver se meu filho vai poder continuar e quando o exame mostra que está tudo bem, fico ainda mais feliz.”
“Se a pessoa nasceu com alguma doença no coração ou algumas doenças cardíacas, pode ser deflagrada uma arritmia que pode ser fatal durante uma prática de atividade esportiva.”
Hélio Brito
Responsável pelo Serviço de Cardiologia do HU Santa Catarina
Processo em três etapas
Anamnese (entrevista), exames clínicos e exames físicos. Estas são as três fases da avaliação básica realizada pelo HU junto aos atletas. Aprovados sem alterações nos exames, os jovens, de acordo com o cardiologista Hélio Brito, não precisam de um novo atestado em período entre dois e cinco anos. O chefe do Serviço de Cardiologia do hospital explicou o procedimento adotado com cada um dos atletas. O primeiro passo é uma entrevista.
“Esta avaliação é feita por um cardiologista. É uma anamnese, a gente conversa com o atleta, com a mãe ou o responsável por ele, que por ser jovem às vezes não expressa tudo o que precisa, ou por receio de sentir algo e não querer se afastar do esporte. Tentamos procurar algum sintoma pelo histórico, entre eles desmaio, tontura, sensação de disparo do coração e falta de ar”, conta. Em seguida, os exames clínico e físico são feitos.
“Nos exames físicos, damos atenção especial à parte cardiovascular. Vamos checar se os pulsos estão corretos, uma ausculta cardíaca para ver se o ritmo está regular e procuramos a presença de sopros. Se houver, precisamos analisar melhor. Mas existem sopros inocentes. O tórax do jovem é tão delgado, magrinho, e a posição do coração é tão encostada na parede do tórax, que às vezes a gente consegue auscultar o fluxo de sangue passando por dentro do coração e na válvula, mas não necessariamente aquilo é uma doença na válvula. Mas sabemos tudo isso com os exames. E, no final, terminamos fazendo um eletrocardiograma, exame simples”, esmiuça.
Especialista faz alerta para atletas de fim de semana
Para aprofundar o tema, a Tribuna conversou com o cardiologista Antônio Muniz, especialista em hemodinâmica, cardiologia intervencionista, cardiopatias estruturais e cardiologia clínica, responsável por estudos sobre os riscos de problema de coração que atletas de fim de semana possuem, ao reservarem parte dos sábados e domingos para o exercício em diferentes intensidades. Ele cita que atletas de fins de semana têm 2,7 vezes mais riscos de desenvolver um problema cardíaco por sobrecarga sem preparo físico e faz alguns alertas (ver quadro) aos esportistas iniciantes, sedentários ou não.
“Normalmente atendo atletas de caminhada, da tradicional pelada, com impacto na saúde por não terem feito uma avaliação prévia. Esse indivíduo que realiza atividades físicas intensas pode aumentar os riscos de infarto do miocárdio e até mesmo de morte súbita. É fundamental que a pessoa passe por um exame cardiorrespiratório para avaliação dos hábitos alimentares, já que o sedentarismo pode carregar consigo uma série de problemas ocultos que podem surgir de uma hora para outra, inclusive durante as atividades físicas”, destaca.
Para Muniz, as pessoas devem realizar um check-up ao menos uma vez por ano se não tiverem alguma. “Aquele que é doente já faz a checagem. Mas quem não tem nada, anualmente deve-se fazer um teste de esteira, um eletrocardiograma, exames básicos”, aponta. Seja qual atividade for, toda cuidado é pouco. “O importante é se exercitar com o propósito de fazer isso para o melhor da sua saúde, seja nos finais de semana ou não. Se a
pessoa tiver consciência que precisa checar a saúde antes de realizar as atividades, tudo melhora”, reitera.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 25/03/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/25-03-2018/hora-para-o-show.html
Título: Hora para o show começar e a diversão terminar: mais leis ou mais educação?
A pontualidade nas exibições de cinema institui que, aos atrasados, cabe conformar-se com a perda. Negociação social que remonta ao início do século XX, com a criação das salas fixas, que ofereceram ao cinema seu lugar espetacular. O histórico como sala de exibição talvez tenha permitido ao Cine-Theatro Central a vivência da pontualidade em outras apresentações, que hoje ocupam sua agenda ao invés da sétima arte. “No Central, o público se acomoda com conforto e pode olhar para o teto, para os lados. É um espaço de apreciação, e o atraso não é grande. Raramente chega a meia hora. Mas esse é um perfil diferente das casas de shows da cidade”, observa o produtor do teatro Beto Campos. “São raros os atrasos, tanto do público quanto dos artistas. Houve um processo educativo, não foi preciso legislação para que as pessoas soubessem que se não fossem pontuais perderiam o espetáculo”, acrescenta Carlos Fernando Cunha, pesquisador, professor, músico e ex-diretor do local.
Sancionada na última sexta, 16, uma lei que exige a ampla divulgação e a obediência dos horários de apresentações culturais na cidade, com a sujeição de multas para descumprimentos, faz a mediação de uma negociação de múltiplas variantes. Segundo a justificativa do vereador Adriano Miranda, o horário é parte da oferta e deve constar de forma expressa no ingresso e em toda a publicidade relativa à apresentação. “Sendo parte da oferta, o horário de início deve ser rigorosamente cumprido, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor – CDC. Só esse fato já embasa a necessidade de se estabelecer penalidades em caso de descumprimento do horário, independentemente de outras sansões legais”, argumenta o parlamentar, reconhecendo, no projeto, seu caráter de reforço do ordenamento jurídico nacional instituído em 1990.
Considerando o limite de atraso em 30 minutos, a lei em vigor propõe multa de R$ 5 mil para a primeira meia-hora de infração e R$ 10 mil para as frações de 30 minutos seguintes, cumulativas, porém restritas ao volume de R$ 55 mil, desde que o público seja maior que mil espectadores. Caso contrário, os valores são reduzidos à metade. O projeto, no entanto, pondera utilizando-se da subjetividade dos termos “caso fortuito” e “força maior”. Para a produtora Nívea Siqueira, há uma imprecisão no texto. “Existem os atrasos e os abusos. Pensamos que essa lei poderia ser sancionada de forma clara para os produtores de evento sobre o que seriam os atrasos abusivos. Não consideramos um atraso de 30 minutos abusivo. Pode haver problema no transporte e mesmo atraso do público, comum em Juiz de Fora”, comenta Nívea, profissional da Nomad Produções, que tem trazido à cidade grandes eventos culturais.
Nos 20 anos do Cultural Bar, o produtor e músico Wesley Carvalho recorda-se de apenas duas ocasiões de apreensão com o horário: quando Erasmo Carlos, momentos antes de subir ao palco, teve que esperar seu maestro ser consultado num hospital da cidade, após passar mal; e quando Maria Gadú não conseguiu pousar de avião na cidade, por falta de teto, voltando ao Rio de Janeiro e refazendo a viagem de ônibus. “Mesmo sendo um caso fortuito é um desgaste para a produção”, avalia Carvalho. “O público tem que ser respeitado, porque é ele quem paga tudo. É preciso ter o horário de abertura do espaço e do início do show. Mas problemas podem acontecer”, atesta, resgatando a potência do Procon no resguardo da relação entre espectador e produto artístico.
As muitas vias da questão
“Produção cultural envolve agentes extras, pode ser o artista que atrasou, um acidente que aconteceu, uma chuva que impactou. A priori, a produção deve programar algumas variantes para respeitar o público pontual”, alerta o produtor do Cine-Theatro Central, Beto Campos, que em seu termo de compromisso firmado com o produtor de cada evento exige o atendimento ao horário estabelecido, com tolerância de 15 minutos. Campos destaca, ainda, a variedade de perfis de apresentações na cidade, bem como dos espaços que ocupam. O estabelecimento de um limite para atrasos confronta-se, também, de acordo com Nívea, com uma prática comum nas plateias, de desrespeito ao relógio.
“Tem artistas que não admitem atrasos, como o Ney Matogrosso, tendo gente do lado de fora ou não. É indiscutível. E o público dos shows dele acompanha isso. Mas tem outros artistas que costumam se atrasar. É preciso ter uma balança. Produção cultural funciona sob negociação”, defende a produtora, contando sobre a recente apresentação do Grande Encontro. No show que reuniu Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença no Capitólio, Nívea precisou barganhar com os veteranos artistas uma tolerância para que o público conseguisse entrar, já que parte dos espectadores chegou num mesmo período de tempo, atrasada, formando longas filas do lado de fora.
Segundo Wesley Carvalho, “o problema de alguns grandes shows que a cidade recebe está em reunir artistas que marcam três ou quatro eventos numa mesma noite”. De atraso em atraso, a cidade final é a maior penalizada. “Cabe ao produtor assegurar, num bom contrato, que a multa pelo atraso fique sujeita a esse artista”, defende o sócio e produtor do Cultural Bar, que em seu contrato estabelece o limite máximo de 30 minutos de atraso.
Ponto pacífico entre público e produtores, a divulgação do horário dos shows, em uma semana de vigência da lei, já é adotada por diferentes eventos. Outros, no entanto, seguem ignorando a legislação e desrespeitando o Código de Defesa do Consumidor. A duas semanas de sua realização, um festival que reunirá duas duplas e um cantor de sertanejo universitário, outro cantor de axé e um DJ não apresenta nas redes sociais e no próprio site de venda de ingressos os horários de cada apresentação. Responsável por eventos similares, com nomes de destaque no sertanejo nacional, a produtora é alvo de seguidas queixas relativas a atrasos de horas em seus shows. A Tribuna tentou contato telefônico com a empresa local, mas as ligações não foram atendidas.
Pedagogia da punição
“Como artista, percebo que essa é uma característica quase nacional, de um público que não se acostuma a chegar aos eventos no horário determinado. E vários fatores contribuem para o atraso. São questões bastante difíceis de serem julgadas por uma legislação. Quem vai julgar se houve má fé ou não?”, indaga Carlos Fernando Cunha. “Essa lei pode gerar um impacto, porque as multas têm um valor alto, e algumas produtoras podem deixar de fazer eventos por conta disso”, afirma a produtora Nívea Siqueira. “Multas como essa são arbitrárias”, concorda o músico e produtor Wesley Carvalho, apontando para o público como principal ferramenta para que grandes atrasos não aconteçam em apresentações na cidade. “Basta não voltar”, diz. “A lei não vai inibir o atraso”, ressalta Nívea, certa de que o público não se satisfaz com o palco vazio, tampouco o artista se compraz com a plateia despovoada. O interesse é coletivo, portanto.
O que está em jogo, para Carlos Fernando Cunha, é a maneira como se desenha o exercício da cultura na sociedade atual. Constantemente apontada como espaço de construção do futuro, numa acepção capaz de considerar seu viés formativo, a cultura, segundo ele, não versa com a punição como ferramenta educativa. Ela é, por si só, a ferramenta educativa. “As estratégias de educação no país são a partir da multa, do castigo. Já percebemos, nós que trabalhamos com a pedagogia, que isso não funciona bem”, critica Carlos Fernando Cunha, doutor em educação pela UFMG e professor da Faculdade de Educação Física, do Instituto de Artes e Design e da Pós-Graduação em Educação na UFJF. O próprio cinema, destaca o artista e pesquisador, com os vídeos que exibe antes dos trailers, pontuando a necessidade de desligar os celulares, foi capaz de nortear as regras do convívio. “Há um processo educativo para o lazer”, ressalta, reivindicando para a cultura sua potência reflexiva e sua eficácia para a transformação.
Momento propício à reflexão
Ainda em discussão, o projeto de lei sobre o fechamento às 22h de bares infratores causa polêmica na cidade justamente por também reforçar legislações já vigentes, no caso, o código de posturas do município. Na justifica da proposta, o vereador Zé Márcio destaca a necessidade de “estabelecer um controle acerca destes estabelecimentos, propiciando que o Poder Executivo, a medida em que se constate os transtornos e a desobediência às normas de silêncio e convivência, bem como suscitação de autoridade competente de segurança pública, possa definir um horário diferenciado de fechamento”. Morador do Bairro São Mateus, numa região onde se concentram diferentes bares e cervejarias, o músico, professor e pesquisador Carlos Fernando Cunha retoma a urgência de medidas educativas ao invés de um castigo, em sua opinião, incapaz de coibir desrespeitos muito mais coletivos que institucionais.
“O que fazer com seu tempo de lazer? Grande parte do transtorno que vivenciamos no ano passado passa por essa questão. A menor culpa era do dono dos bares. Falta educação e disposição para conviver socialmente”, comenta Cunha, que, além de se deparar com urina e fezes na porta e no passeio de sua casa, lidava com o som alto de carros na rua. “Hoje a convivência é fraterna. Não me importa as pessoas estarem na rua, o que me importa é extrapolarem o sentido do convívio. Essa legislação não inibe o fluxo de pessoas na rua, não impede que um carro de som pare na minha porta com um som estridente”, pontua, reivindicando outras ponderações: “Historicamente, ele é um bairro essencialmente boêmio, desde a década de 1960, com gente nas calçadas tocando, música ao vivo e muita convivência social.”
Adequação acústica como princípio
Contrária ao movimento de vizinhos de bares infratores, que cobram resoluções efetivas para seus frequentes incômodos, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo posiciona-se pela retirada da pauta do projeto. “Juiz de Fora já dispõe de um conjunto de regulamentações que disciplinam o funcionamento dos estabelecimentos do segmento de AFL (Alimentação Fora do Lar), assim como a maioria das atividades econômicas realizadas no âmbito do municipal, o Código de Posturas do Município, nele já há previsão de multas e sanções. Caso o PLC 03/2017 seja aprovado no seu rito legislativo pela Câmara Municipal e sancionado pelo Executivo, a lei acabará por penalizar todo um segmento (AFL) em que a esmagadora maioria é cumpridora das normas em vigor”, argumenta, em ofício, o secretário João de Matos Neto, apoiado pelas entidades pró-bares, como o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Juiz de Fora e a Abrasel.
De acordo com o produtor Beto Campos, as duas legislações que se apresentam para a noite juiz-forana sugerem reflexões profundas tanto para o público quanto para artistas e estabelecimentos. “Se os espaços querem receber pessoas, precisam se preparar”, sugere. Produtor e sócio do Cultural Bar, Wesley Carvalho defende o investimento em acústica como fundamental para qualquer espaço que abra publicamente suas portas. “Para abrir um negócio, é preciso se adequar. E, hoje em dia, essa adequação é ideal para qualquer estabelecimento, como um barzinho que transmite jogos de futebol. Esse é um passo importante para ter mais qualidade nas nossas casas”, aponta, garantindo que existe um controle de 110 decibéis na house mix (onde fica o operador de som) no Cultural, o que permite, inclusive, uma futura boa convivência com o hospital que está prestes a inaugurar a seu lado.
Para que Juiz de Fora não precise aderir à tendência nos grandes centros, incluindo o Rio de Janeiro, de bares e casas de shows que utilizam fones de ouvido para apresentações artísticas e restrições de horário e volume de conversas, o caminho, segundo o doutor em educação e músico Carlos Fernando Cunha é o diálogo: “Estamos num momento social tão difícil que questões como a tolerância estão colocadas de lado, como o bom senso, que marcou tanto a nossa cultura. Estamos marcados pelo esfacelamento das relações humanas. Seria tão bom se conseguíssemos conviver a partir de uma boa conversa.”
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste
Data: 26/03/2018
Título: Projeto da UFJF dá aulas de futsal a crianças em Juiz de Fora
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 26/03/2018
Título: Aline Barbosa e Francisco Perrout vencem Corrida Fibratech Spazio Design
Aline Barbosa (Fac. Granbery/Ed. Física) e Francisco Perrout (Imperadores/CRIA UFJF) foram os vencedores da Corrida Fibratech Spazio Design, etapa estreante do Ranking de Corridas de Rua da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), que aconteceu na manhã deste domingo (25). A prova, que teve largada na Ladeira Alexandre Leonel, no Bairro Cascatinha, contou ainda com os triunfos coletivos das equipes ProFit Runners, no feminino, e Imperadores/Cria UFJF, entre os homens. O percurso, previamente anunciado de 6,5 km, acabou alterado e reduzido para cerca de 5,5 km. A organizadora da etapa, VidAtiva Consultoria Esportiva, justificou a troca por “pedido da Secretaria de Esportes da Prefeitura, por conta dos PCD’s (pessoas com deficiência)”.
Aline Barbosa conquistou a primeira colocação após cruzar a linha de chegada em 25min02s. Completaram o pódio a vice-campeã Noemi Alves (Imperadores/CRIA UFJF), com o tempo de 25min31s, Claudete Nunes (ProFit Runners), em 26min21s, Ivaniz Ribeiro (Imperadores/CRIA UFJF), após 26min24s, e Talita Antunes (VidAtiva), com prova finalizada em 26min41s. Já Perrout, líder no masculino, completou a prova em 19min04s, seguido por Jocemar Corrêa (Visão de Águia), em 19min12s, Flávio Stumpf (Visão de Águia), em 19min16s, Matheus Batista (Imperadores/Cria UFJF), após19min42s, e Pedro Oliveira (Imperadores/Cria UFJF), com a marca de 19min57s.
A vitória da ProFit Runners, entre as equipes no feminino, veio com a soma de 299 pontos. A Faculdade Granbery/Ed. Física (262 pontos) levou a prata, seguida pela VidAtiva (241). No masculino, os Imperadores/CRIA UFJF acumularam 459 pontos, à frente de RB Team/Vem Correr (438 pontos) e Visão de Águia (406). Entre os atletas PCD, o título foi para Super Amigos (477 pontos), entre os homens, e JF Paralímpico (394), na disputa das mulheres. Os resultados (disponíveis abaixo) ainda precisam ser oficializados pela PJF.
Agendada para 15 de abril, 3ª Corrida Correndo das Drogas é a próxima prova do calendário juiz-forano. A corrida terá largada às 8h, no Parque de Exposições de Juiz de Fora. O primeiro lote das inscrições será encerrado no próximo sábado (31).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 26/03/2018
Título: Quinze agraciadas recebem Troféu Mulher Cidadã em JF
Quinze mulheres foram agraciadas com o Troféu Mulher Cidadã, nesta segunda-feira (26), no Teatro Paschoal Carlos Magno. A homenagem foi feita para aquelas que se destacaram nas áreas de atuação, prestando serviços relevantes ao município e à comunidade. Estabelecido por lei, o mérito é concedido em março, mês de celebração das lutas, representatividade na sociedade e valorização feminina.
A lista de homenageadas foi indicada por uma comissão formada por entidades públicas e representativas da cidade. Entre elas, a Prefeitura, por meio de suas Secretarias e órgãos de administração indireta, Câmara Municipal, Associação Comercial e Empresarial, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Conselho Municipal de Direitos da Mulher.
Confira a lista de mulheres homenageadas:
– Artes: Andrea Sperandio Ventura Braga – Gerente-administrativa da Associação Cultural Arte e Vida (Acav), entidade responsável pela execução do programa “Gente em Primeiro Lugar”, alcançando mais de três mil crianças e adolescentes com oficinas e de arte e cultura;
– Assistência Social: Helena Maria Milagres Belo – Monitora nacional da Federação das Apaes. Desde julho de 2017, é interventora da Apae de Juiz de Fora, onde seu trabalho já vem rendendo inúmeros frutos para a entidade de grande alcance social da nossa cidade;
– Comunicação: Tâmara Lis Reis Umbelino – Doutora em Ciências Sociais e especialista em Políticas Públicas, possui graduação em Comunicação Social. Atuou no mercado como produtora, repórter e coordenadora de jornalismo. Fez parte da equipe responsável pela implantação do projeto de caráter social Bem Comum, desenvolvido pela Prefeitura;
– Cultura: Guerreiras de Clara – Projeto musical com o objetivo de homenagear a intérprete da música brasileira Clara Nunes. Em pouco tempo, o coletivo, que é formado exclusivamente por mulheres, destacou-se no cenário musical da cidade e região;
– Direitos Humanos: Zuleyce Maria Lessa Pacheco – É professora-adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora. Pesquisadora e coordenadora de grupos de pesquisa e projetos, onde tem se notabilizado na luta pela Diversidade Étnica, Racial, Cultural, Sexual e de Gênero;
– Educação: Márcia Medeiros Mota – É reitora do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora desde julho de 2015 e diretora de Núcleo Zona da Mata da Faculdade Estácio de Sá, instituição parceira de diversos trabalhos e de ações sociais do município;
– Esporte: Karla Mesquita Belgo – Especialista em Educação Física e psicóloga esportiva. Atualmente, coordena o programa “JF Paralímpico”, promovido pela Prefeitura, que objetiva e propicia a prática de exercícios físicos e a consequente melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência;
– Geração de Emprego: Ana Luisa Mendonça Arbex – Formada em Comunicação Social, destaca-se no ramo empresarial. Administra o Shopping Jardim Norte, que tem dado espaço para diversas manifestações culturais e sociais;
– Justiça: Ellen Cristina Carmo Rodrigues Brandão – Advogada e professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora. Coordena o projeto de extensão acadêmica “Além da Culpa: Justiça Restaurativa para adolescentes”. Atua na Casa da Mulher, na área de justiça restaurativa;
– Música: Bethania Maria de Araujo Mota – Ingressou como docente no Conservatório Estadual de Música Haidée França Americano de Juiz de Fora em 1975, como professora. Como diretora da entidade, liderou intensificada campanha em prol da aquisição da sede própria do conservatório;
– Política: Samantha Maria Borchear – Militante de movimentos sociais desde sua juventude. Atuou em conselhos municipais, associações de moradores e entidades de luta por pessoas com deficiência. É a atual Ouvidora Municipal de Saúde;
– Saúde: Vânia Maria Freitas Bara – É professora associada da Universidade Federal de Juiz de Fora, lotada na Faculdade de Enfermagem. É Ouvidora Especializada em Ações Afirmativas da UFJF, onde realiza trabalho de luta contra a discriminação, o preconceito e a violência;
– Segurança Pública: Patrícia Ribeiro de Souza Oliveira – Ingressou na Polícia Civil em 1992. Em 2015, foi promovida a delegada de polícia nível especial. Desde 2016, é a delegada regional de Polícia Civil de Juiz de Fora e, em setembro do ano passado, foi promovida a Delegada Geral de Polícia Civil;
– Terceira Idade: Rita de Cássia Petronilho Barbosa – Pedagoga e especialista em Saúde do Idoso e Gerontologia. Atua na Faculdade Metodista Granbery na FaMIdade, a Faculdade Aberta à Melhor Idade, onde ministra as disciplinas e oficinas com base em temas como leitura, saúde e cultura, voltadas à terceira idade.
– Trabalhos Sociais: Maria Lamoglia Jabour – Reconhecida por relevantes serviços sociais. Participou do Grupo Solidariedade Pró-habitacão e da construção e entrega de mais de 600 casas no Bairro Caiçaras. Criou a Associação Ecumênica de Apoio Jurídico aos encarcerados.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 26/03/2018
Título: Troféu Mulher Cidadã 2018 será entregue nesta segunda-feira em Juiz de Fora
Quinze mulheres serão agraciadas com o “Troféu Mulher Cidadã” às 19h30 desta segunda-feira (26) pela Prefeitura de Juiz de Fora, no Teatro Paschoal Carlos Magno. É uma homenagem a mulheres que se destacaram nas áreas de atuação, prestando serviços relevantes ao município e à comunidade.
O prêmio foi estabelecido pela Lei Municipal 12.236 de 2010 e entregue em março, mês de celebração das lutas, representatividade na sociedade e valorização feminina. Uma comissão formada por representantes de diversos setores públicos e instituições representativas da cidade realizou a escolha das agraciadas.
Conheça as mulheres que receberão o troféu nas 15 categorias em 2018:
– Artes: Andrea Sperandio Ventura Braga – Gerente-administrativa da Associação Cultural Arte e Vida (Acav), responsável pela execução do programa “Gente em Primeiro Lugar”, alcançando mais de 3 mil crianças e adolescentes com oficinas e de arte e cultura.
– Assistência Social: Helena Maria Milagres Belo – Monitora nacional da Federação das Apaes. Desde julho de 2017, é interventora da Apae de Juiz de Fora.
– Comunicação: Tâmara Lis Reis Umbelino – Doutora em Ciências Sociais e especialista em Políticas Públicas, possui graduação em Comunicação Social. Atuou no mercado como produtora, repórter e coordenadora de jornalismo. Fez parte da equipe responsável pela implantação do projeto Bem Comum, da Prefeitura.
– Cultura: Guerreiras de Clara – Projeto musical que homenageia a intérprete Clara Nunes. O coletivo, formado exclusivamente por mulheres, destacou-se no cenário musical da cidade e região.
– Direitos Humanos: Zuleyce Maria Lessa Pacheco – É professora-adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Pesquisadora e coordenadora de grupos de pesquisa e projetos, onde tem se notabilizado na luta pela Diversidade Étnica, Racial, Cultural, Sexual e de Gênero.
– Educação: Márcia Medeiros Mota – É reitora do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora desde julho de 2015 e também é diretora de Núcleo Zona da Mata da Faculdade Estácio de Sá, instituição parceira de diversos trabalhos e de ações sociais do município.
– Esporte: Karla Mesquita Belgo – Especialista em Educação Física e psicóloga esportiva. Atualmente, coordena o programa “JF Paralímpico” da Prefeitura, que propicia a prática de exercícios físicos e a melhoria na qualidade de vida das pessoas com deficiência.
– Geração de Emprego: Ana Luisa Mendonça Arbex – Formada em Comunicação Social, destaca-se no ramo empresarial mostrando talento empreendedor. Como empresária, administra o Shopping Jardim Norte, que tem dado espaço para diversas manifestações culturais e sociais.
– Justiça: Ellen Cristina Carmo Rodrigues Brandão – Advogada e professora da Faculdade de Direito da UFJF. Coordena o projeto de extensão acadêmica “Além da Culpa: Justiça Restaurativa para adolescentes”. Atua na Casa da Mulher, na área de justiça restaurativa.
– Música: Bethania Maria de Araujo Mota – Ingressou como docente no Conservatório Estadual de Música Haidée França Americano de Juiz de Fora em 1975, como professora. Como diretora da entidade, liderou intensificada campanha em prol da aquisição da sede própria do conservatório.
– Política: Samantha Maria Borchear – Militante de movimentos sociais desde a juventude. Atuou em conselhos municipais, associações de moradores e entidades de luta por pessoas com deficiência. É a atual Ouvidora Municipal de Saúde.
– Saúde: Vânia Maria Freitas Bara – É professora associada da UFJF na Faculdade de Enfermagem. É Ouvidora Especializada em Ações Afirmativas da Universidade, onde realiza trabalho de luta contra a discriminação, o preconceito e a violência.
– Segurança Pública: Patrícia Ribeiro de Souza Oliveira – Ingressou na Polícia Civil em 1992. Em 2015, foi promovida a delegada de polícia nível especial. Desde 2016, é a delegada regional de Polícia Civil de Juiz de Fora e, em setembro de 2017, foi promovida a Delegada Geral de Polícia Civil.
– Terceira Idade: Rita de Cássia Petronilho Barbosa – Pedagoga e especialista em Saúde do Idoso e Gerontologia. Atua na Faculdade Metodista Granbery na FaMIdade, a Faculdade Aberta à Melhor Idade, onde ministra as disciplinas e oficinas com base em temas como leitura, saúde e cultura, voltadas à terceira idade.
– Trabalhos Sociais: Maria Lamoglia Jabour – Reconhecida por relevantes serviços sociais. Participou do Grupo solidariedade Pró-habitacão e da construção e entrega de mais de 600 casas no Bairro Caiçaras. Criou a Associação Ecumênica de Apoio Jurídico aos encarcerados.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 27/03/2018
Título: UFJF realiza matrícula presencial dos aprovados em quarta chamada
Os estudantes aprovados pelo quarto edital de reclassificação do Vestibular, Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da Universidade Federal de Juiz de Fora devem realizar a matrícula presencial nesta quarta-feira (28). O horário varia de acordo com o curso e stá disponível no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara).
Em Juiz de Fora, a matrícula será realizada na Avenida Presidente Costa e Silva, 1.518, no Bairro São Pedro. Já em Governador Valadares, os aprovados devem se direcionar à sala 105 da Faculdade Pitágoras, na avenida Dr. Raimundo Monteiro de Rezende, 330.
A etapa presencial só pode ser realizada por aqueles que fizeram a pré-matrícula on-line entre os dias 21 e 23 de março. A lista dos documentos e formulários estão disponíveis no site da Cdara.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Concursos e Empregos
Data: 27/03/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/empregos/27-03-2018/ufjf-seleciona-professores-substitutos-5.html
Título: UFJF seleciona professores substitutos
A UFJF abriu processo seletivo simplificado para a contratação de professores substitutos. São oferecidas quatro vagas, sendo uma para o Departamento de Ciências Sociais do Colégio de Aplicação João XXIII, uma para o Departamento de Odontologia Restauradora do Campus de Juiz de Fora e duas para os departamentos de Ciências Básicas da Vida e de Administração, no Campus de Governados Valadares. Os salários podem chegar a R$ 5.742,11, conforme a carga horária de trabalho e a titulação do profissional. As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas, pessoalmente ou por terceiros, diretamente nas secretarias das unidades acadêmicas até a próxima segunda-feira (2), exceto aos fins de semana e feriado. As provas estão previstas para abril.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Tribuna Livre
Data: 27/03/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/opiniao/tribuna-livre/27-03-2018/hu-da-ufjf-conhecereis-verdade-i.html
Título: HU da UFJF – conhecereis a verdade (I)
Manhã bem cedo, 21 de fevereiro de 2018. Em Minas Gerais, na cidade de Juiz de Fora e na capital Belo Horizonte; no Rio Grande do Sul, na capital Porto Alegre. Mal raiava o sol, e a Polícia Federal, por cinco de suas equipes, atuando nas três cidades, deflagrava várias ações externas de uma operação que – com enorme publicidade (local, regional e nacional) nos meios de comunicação tradicionais e nas redes sociais – logo em seguida se tornaria conhecida como a “Operação Editor”.
Da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), três professores – um ex-reitor, um ex-pró-reitor e um ex-secretário, ex-diretor e ex-assessor (eu próprio) do Gabinete do Reitor – além de sofrermos procedimentos de busca e apreensão em nossas residências, fomos sujeitados à prisão preventiva e, uma vez presos, fomos conduzidos e recolhidos ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional de Juiz de Fora (Ceresp/JF) – local em que ficaríamos detidos por períodos variados, ao longo de duas a três semanas, até que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, DF, analisando as competentes ações de Habeas Corpus (HCs) impetradas por cada qual, viesse a reconhecer e declarar a ilegalidade de cada uma das (e, enfim, de todas as) prisões, e, portanto, viesse a emitir as respectivas ordens de liberação de cada um de nós.
Nesta mesma Tribuna de Minas (em que, há mais de duas décadas, escrevo muito eventualmente como colaborador), as manchetes e as reportagens em geral – como no caso não poderiam mesmo deixar de ser – foram contundentes no mês de fevereiro: “Duque preso por suspeita de fraude em obra do HU” (dia 22); “Paralisação de obra dá prejuízo de R$ 1 milhão” (dia 23, manchete da primeira página); “Justiça nega liberdade a ex-reitor da UFJF (dia 27, também manchete na primeira página). Sem deixar de mencionar, aqui, o excelente editorial “Ir adiante” (edição do dia 24, p. 2, com a incontestável afirmação de que a “Obra do Hospital Universitário não pode continuar parada sob o risco de danos irreversíveis para a comunidade”), bem como o coerente artigo “Elefante branco” (edição do dia 25, p. 10), muito bem escrito (para não variar) pela jornalista Daniela Arbex, em que ela faz, e o faz muito bem, “lamentar o desperdício de dinheiro envolvendo o que é público, e, nesse sentido, custeado por nós”, afirmando, no mesmo sentido do feliz editorial do dia anterior, que, “no caso da ampliação do Hospital Universitário, é urgente pensar numa solução para um empreendimento que já consumiu mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos e que, mesmo que paralisado desde o segundo semestre de 2015, continua custando muito caro, já que as perdas de materiais usados e que estão estragando com o tempo já somavam pelo menos R$ 1 milhão em dezembro de 2016…”. Raciocínio e argumento corretos.
No presente mês de março, sucederam-se as reportagens da Tribuna, que cobriu muito bem os fatos: “Ex-pró-reitor e diretores da Tratenge são soltos; Duque e Nilson seguem presos” (dia 7, p. 7); “Ex-reitor da UFJF, Duque, é liberado do Ceresp” (dia 8, p. 1); “Sem novo HU, servidores da saúde estão ociosos” (dia 11, manchete da primeira página); “Novos servidores da UFJF devem ser investigados” (dia 13, manchete da primeira página); e “Ex-secretário obtém alvará de soltura” (dia 18, p. 13, esta última matéria referente à concessão, pelo TRF-1, em Brasília, de decisão liminar em ação de HC impetrada em meu favor pelos excelentes advogados Sávio Romero Cotta, meu ex-sócio em Juiz de Fora e em Belo Horizonte, e Gustavo Rocha Filgueira, meu ex-aluno na Faculdade de Direito da UFJF).
A propósito, cabe mencionar que, na Decisão do TRF-1, o desembargador federal, relator do caso, frisou que, “com a devida vênia do prolator da decisão impugnada” (referindo-se ao ilustre juízo de primeiro grau), “a justificativa da prisão não tem o devido fôlego cautelar (…), não constitui fundamento suficiente para a prisão preventiva, que não pode ser decretada por conjecturas, por mais respeitáveis que sejam, sem a devida base fática”. E continua: “No caso, há apenas uma fundamentação de ordem subjetiva (…). Porque a liberdade não é um bem disponível (diversamente, é inviolável, nos termos do art. 5º, caput, da Constituição, deve o juiz, diante da excepcionalidade da prisão antes da condenação, demonstrar objetivamente a sua necessidade (…), o que não se dá no caso. (…) Tendo ficado demonstrado na impetração a ausência dos pressupostos do art. 312 do CPP, de modo a justificar a prisão cautelar, cabível se mostra a concessão da liberdade provisória, com a revogação da prisão preventiva”.
Assim, dava-se o primeiro passo para que, enfim, e aos poucos, os fatos venham a se impor sobre as versões – o que já está ocorrendo e o que, daqui em diante, firmemente, vai se consolidar…
Este espaço é livre para a circulação de ideias e a Tribuna respeita a pluralidade de opiniões. Os artigos para essa seção serão recebidos por e-mail (leitores@tribunademinas.com.br e devem ter, no máximo, 35 linhas (de 70 caracteres) com identificação do autor e telefone de contato. O envio da foto é facultativo e pode ser feito pelo mesmo endereço de e-mail.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 27/03/2018
Título: Seminário na UFJF discute formas de abordagem do ensino religioso nas escolas
Um evento na UFJF vai debater as formas de abordagem do ensino religioso nas escolas. O “I Seminário Religião e Educação: Diálogos entre teorias e práticas” pretende promover um espaço de discussão e capacitação qualificadas para que docentes e alunos possam tematizar o ensino religioso a partir da abordagem científica da área. O evento, idealizado pelo Departamento de Ciência da Religião da UFJF, será realizado nos dias 13 e 14 de abril, no Instituto de Ciências Humanas (ICH).
Abordando a religião como objeto de conhecimento e elemento constitutivo da vida social, o seminário propõe que o componente curricular ensino religioso seja oferecido nas escolas públicas – assegurado pelo caráter laico do Estado – por educadores com a formação adequada para abordar religião. O ensino religioso tem sido tratado com dificuldades pelos professores, devido à diversidade religiosa dos alunos e à intolerância religiosa que pode derivar. Por isso, o objetivo é que a capacitação dos docentes, a fim de construírem ferramentas teóricas e metodológicas úteis, com base na abordagem da Ciência da Religião, possa garantir o respeito às diversidades religiosas e o direito ao livre pensamento.
Além de palestras com professores de outras instituições, o seminário oferecerá os minicursos “Metodologias e Práticas: do concreto ao conceito”; “Gênero, Sexualidade, Religião e Escola”; “Religiões Pentecostais e afro-brasileiras na escola: desmistificando preconceitos”; “Narrativas religiosas: histórias orais e escritas”; “As tradições religiosas de Minas Gerais na escola” e “Oficina de Jogos”.
As inscrições têm o valor de R$ 20 para estudantes de graduação e R$ 25 para os de pós-graduação e demais pesquisadores. Professores da rede pública (ensinos fundamental e médio) e da rede privada não pagam inscrição, mas devem levar o comprovante de credenciamento.
Ensino religioso nas escolas públicas pode ter natureza confessional
Em setembro do ano passado, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ensino religioso nas escolas públicas pode ter natureza confessional, isto é, que as aulas podem seguir os ensinamentos de uma religião específica. Pela tese vencedora, o ensino religioso nas escolas públicas deve ser estritamente facultativo, sendo ofertado dentro do horário normal de aula. Fica autorizada também a contratação de representantes de religiões para ministrar as aulas. O julgamento não tratou do ensino religioso em escolas particulares, que fica a critério de cada instituição.
A ação foi proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2010, pela então vice-procuradora Déborah Duprat. Segundo entendimento da procuradoria, que acabou derrotado, o ensino religioso só poderia ser oferecido se o conteúdo programático da disciplina consistisse na exposição “das doutrinas, práticas, histórias e dimensão social das diferentes religiões”, sem que o professor privilegiasse nenhum credo.
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