Veículo: Tribuna de Minas

Data: 28/01/2018

Editoria: Painel

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/painel/28-01-2018/museu-pode-reabrir-e-limitar-visitas-apenas-pessoas-vacinadas.html

Título: Eleição sem Lula

Embora ainda haja espaço para recursos, já está na roda a discussão sobre a eleição de outubro sem a participação direta do ex-presidente Lula. Muitos dos adversários, jogando para a plateia, enfatizaram preferir derrotá-lo nas urnas, mas em privado celebram a possibilidade de ir para os palanques sem enfrentá-lo. Os cientistas políticos têm outro olhar, uma vez que estão despidos da emoção partidária, embora também tenham suas convicções. O professor Paulo Roberto Figueira, da UFJF, considera que o pleito, num cenário sem Lula, irá se desenvolver sob o signo da imprevisibilidade. “Com ele na disputa, um trilho expressivo do eleitorado já está ocupado. Desde o segundo turno de 1989, e em todas as eleições presidenciais seguintes, Lula sempre teve apoio no mínimo de um terço do eleitorado (em alguns casos, muito mais do que isso)”, destacou.

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Veículo: Tribuna de Minas

Data: 28/01/2018

Editoria: Cidade

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/28-01-2018/dia-da-visibilidade-trans-marca-luta-pelos-direitos-e-contra-preconceito.html

Título: Dia da Visibilidade Trans marca luta pelos direitos e contra preconceito

“Já fui impedido de usar o banheiro masculino durante dois anos do ensino médio, segundo o colégio, por estar constrangendo os outros alunos. Também perseguido por uma professora, que dizia que eu tinha que ser salvo por Jesus, ou então que eu ‘iria pro inferno se continuasse tendo essa conduta’. No início, fui rejeitado pelo meu pai, mas muito mais por ele não saber lidar com tudo isso do que por preconceito”.

“Comecei a fazer a hormonização por conta própria, em 2014. Consultei um clínico geral, e ele me alertou sobre os riscos de câncer, trombose e outras complicações graves de saúde. Mas para mim, correr este risco era menos angustiante do que olhar no espelho e não me reconhecer no meu corpo.”

O Dia da Visibilidade Trans, celebrado nesta segunda-feira, 29 de janeiro, é uma data que marca a luta por mais direitos humanos, saúde e segurança – entre outras pautas – à população trans e travesti do país. É um dia em que se batalha, também, para que discursos como os expostos acima (respectivamente), do estudante Felipe Modesto, 19 anos, e da fisioterapeuta Crystiane Sterci, 24, transexuais, tornem-se cada vez mais raros, até que possam desaparecer, em vez de serem uma realidade lamentavelmente comum à população trans.

Para Felipe, a data é importante para dar visibilidade à população trans e travesti. “Não por ‘querer aparecer’, e sim por querer mostrar o que acontece na realidade, lembrar de nomes como o da (travesti) Dandara, que foi espancada e assassinada a tiros em março do ano passado. É um dia de luta pra nós, por uma sociedade mais compreensiva e menos agressiva”, afirma o jovem, que se assumiu transexual entre 14 e 15 anos. Crystiane acrescenta que é importante conscientizar a sociedade em relação aos direitos e, antes de tudo, no que tange ao respeito à diversidade. “Somos seres humanos, como quaisquer outros, capazes do que quisermos. Temos direitos e deveres como todo mundo, inclusive o direito de sermos felizes, nos casarmos, termos filhos e, principalmente, podermos expressar o que realmente somos e não o que querem ou esperam que a gente seja”, diz a fisioterapeuta.

Em menção à data, a Diretoria de Ações Afirmativas da UFJF realiza, na próxima quarta, 31, às 19h, a “Roda de conversa: a população trans e travesti e o acesso a direitos” no Museu de Arte Murilo Mendes, à Rua Benjamin Constant 790, no Centro, com entrada gratuita.

Atendimento ampliado no município

Apesar de o Dia da Visibilidade Trans ser de resistência, é também o momento de celebrar conquistas que, apesar de serem apenas o início do atendimento de muitas demandas da população trans e travesti, são extremamente representativas. Juiz de Fora oferece, por exemplo, desde outubro de 2016, tratamento multidisciplinar que envolve profissionais de psicologia, assistência social e medicina no ambulatório trans, via SUS. “O ambulatório surgiu a partir de um levantamento que mostrou que havia um número expressivo de pacientes que buscavam o SUS para fazer a hormonização por meio do Tratamento Fora do Domicílio (TFD). Oferecer o atendimento aqui evita que as pessoas deixem o município para realizá-lo e também que haja automedicação, que tem inclusive risco de morte. Atualmente, as consultas são marcadas quinzenalmente, e há uma orientação da assistência social e da psicologia, para só depois haver a indicação da hormonização, de acordo com cada caso, e com toda a segurança para a saúde”, explica Oswaldo Alves, gerente do Departamento de DST/Aids da Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, ao qual o ambulatório é vinculado.

Questionado sobre a possibilidade de estigmatização da população pelo fato de o ambulatório trans ser ligado ao setor que trata de Aids e doenças sexualmente transmissíveis, o gerente explica que são órgãos independentes entre si. “Eles apenas funcionam no mesmo imóvel, mas em salas diferentes. Acontece que questões de sexo e sexualidade acabavam sendo encaminhadas ao DST/Aids, e ocorreu isso com as pautas da transexualidade, mas isso não quer dizer, absolutamente, que haja relação entre as duas coisas”, frisa Oswaldo.

Ele destaca que, atualmente, o serviço tem 75 pessoas cadastradas, que retornam ao ambulatório a cada 60 ou 90 dias para nova avaliação médica, acompanhamento e, se for o caso, nova prescrição. Oswaldo acredita, ainda, que a tendência é que a procura aumente. “Desde que começamos a divulgar mais o serviço, em dezembro de 2017, notamos um crescimento expressivo na busca por ele, e acreditamos que este processo continue”, avalie.

A fisioterapeuta Crystiane Sterci não sabia desta possibilidade, e é uma das potenciais novas usuárias do ambulatório. “Tenho total interesse. Os resultados que obtive com o tratamento hormonal que fiz até agora foram muito satisfatórios esteticamente falando. Mas é diferente poder fazê-lo com todo acompanhamento e segurança de uma equipe especializada”, opina. Já o estudante Felipe Modesto faz todo seu tratamento hormonal via SUS. “Além dele, faço todos os exames, consultas e tenho apoio psicológico. O ambulatório cumpre um papel muito importante para nós, a assistência que a gente encontra lá é fundamental para atingir nossos objetivos e conseguir lidar com as dificuldades do dia a dia”, destaca. “Acredito que a maior demanda que precisa de atenção agora é o apoio psicológico e principalmente psiquiátrico. O processo para retificação do registro civil pede o laudo psicológico e psiquiátrico e, por enquanto, não há um atendimento específico para nós em Juiz de Fora, o que dificulta e atrasa o andamento do processo”, pondera o estudante.

Encaminhamento para processo no RJ

Segundo o gerente do Departamento de DST/Aids da Secretaria de Saúde, Oswaldo Alves, o atendimento é voltado para quaisquer pessoas que precisem de ajuda profissional no que diz respeito à identidade de gênero. “Seguimos os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que cumpre várias etapas antes da utilização de hormônios e encaminhamento para cirurgia (processo transexualizador) via Tratamento Fora do Domicílio (TFD), quando é o caso”, ressalta. Ele acredita que, apesar de Juiz de Fora ainda não realizar o processo transexualizador, esta não é uma realidade muito distante da saúde pública local.

Em nota, a assessoria de comunicação da assessoria de saúde afirmou que a Portaria 2803 MS/GM ampliou e redefiniu o processo transexualizador no SUS, garantindo novos direitos aos transexuais, como aplicação de silicone e retirada de ovários para os trans femininos, mamas e úteros para os trans masculinos. Os usuários de Juiz de Fora são acolhidos pelo (TFD), por meio de encaminhamento médico, e referenciados para o município do Rio de Janeiro. Pacientes do SUS que tenham interesse podem procurar orientação no Setor de TFD no PAM-Marechal, 9º andar, Sala 902. Já quem busca o serviço do ambulatório, pode obter informações no telefone ou ir diretamente à sede, na Avenida dos Andradas 523, térreo.

Demandas  além da saúde

A Secretaria de Saúde informou que o SUS oferece a possibilidade de pacientes transexuais e travestis poderem usar seu nome social, inclusive no cartão do serviço. “Isso é um avanço, porque é muito constrangedor ter seu nome de batismo chamado em um consultório ou unidade de saúde”, afirma Crystiane, que também pôde usar o nome social na faculdade e no trabalho, além de ter sabido recentemente que ele poderá estar em seu diploma de graduação. A utilização ampla do nome social é, inclusive, uma das grandes questões da população trans, já que, ainda hoje, o processo é extremamente lento. “É a maior dificuldade com relação ao poder público, esta demora do processo de retificação do registro civil, que chega a durar cinco, seis anos. Isso acaba impedindo o ingresso no mercado de trabalho ou dificultando na faculdade”, destaca Felipe Modesto.

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Veículo: Tribuna de Minas

Data: 28/01/2018

Editoria: Cidade

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/28-01-2018/em-busca-de-renda-ambulantes-tomam-as-ruas-de-jf.html

Título: Em busca de renda, ambulantes tomam as ruas de JF

Impossível circular pelo Centro de Juiz de Fora sem observar um ambulante. Seja nos semáforos ou nas calçadas, os vendedores ocupam os espaços públicos em busca de renda que o desemprego tirou dos seus lares. Embora os órgãos públicos não tenham estimativa, o crescimento das atividades consideradas informais é flagrante. Para se ter ideia, a Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) tem acumulado, atualmente, mais de mil pedidos para novas licenças, que deixaram de ser concedidas no fim de 2014, em respeito à mudança na legislação que tirou dos municípios a prerrogativa de emitir novos alvarás sem promover processos licitatórios. Segundo o titular da pasta, Eduardo Facio, os 227 ambulantes hoje cadastrados na cidade dividem espaços com outras centenas de irregulares.

Na sua avaliação, a maioria dos carrinhos é guiada por vendedores sem autorização, e uma das explicações para isso está no alto índice de desemprego que, em todo o país, atingiu a marca de 12,9 milhões de trabalhadores, de acordo com último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não há um recorte municipal do estudo do IBGE, mas o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que contabilizou saldo negativo de 877 postos de trabalho no acumulado de novembro de 2016 até novembro de 2017, confirma que o município também convive com a crise.

Na última semana, a Tribuna percorreu, a pé, a área central de Juiz de Fora, compreendendo parte das avenidas Rio Branco (entre a Avenida Itamar Franco e a Rua Floriano Peixoto) e Getúlio Vargas (até a Rua Halfeld), além dos calçadões da Halfeld, Mister Moore e São João. Somados, foram identificados 87 ambulantes, excluindo aqueles que estão em barracas padronizadas. Vendedores de utensílios domésticos, frutas, doces, bebidas, açaí e picolé compartilham espaços com pessoas que comercializam produtos, como CDs, DVDs e perfumes falsificados, bijuterias e até óculos de grau. Em outros corredores de tráfego da cidade, há ainda vendedores de panos de chão, sucos, acessórios automotivos e balas.

Para resolver a questão dos ambulantes, a SAU, no ano passado, chegou a iniciar um estudo para elaborar uma licitação neste sentido, mas o trabalho foi interrompido por tempo indeterminado. A conclusão é que deve-se aguardar a finalização do novo plano diretor, que se encontra em discussão na Câmara Municipal, para definir ou não pela concessão de novas autorizações. “Tenho hoje acumulado mais de mil pedidos para ambulantes, todos eles indeferidos. Ou seja, em uma ponta sabemos que existe o interesse dos trabalhadores pela atividade, mas o plano é que nos dirá se esta é uma demanda da cidade. Hoje, se eu fosse conceder permissão para todos que pedem, a cidade ficaria sem regras e prejudicaria toda uma cadeia.”

Mesmo sem os alvarás, os vendedores ocupam as ruas. As barracas que comercializam água de coco são as que mais chamam atenção. Na sexta-feira (19), no Parque Halfeld, entre o prédio do Fórum Benjamin Colucci e o do JF Informação, havia cinco destes carrinhos, além de dois no outro lado da Avenida Rio Branco, na mesma altura. Nesta via, aliás, a reportagem encontrou 20 carrinhos entre a Avenida Itamar Franco e a Rua Floriano Peixoto, sendo uns a poucos passos do outro, de um total de 37 identificados em todas as ruas e avenidas percorridas. Também chama atenção os carrinhos de mão ocupados por frutas, isopores com água mineral e até estruturas improvisadas para a comercialização de doces caseiros. Segundo Facio, há uma certeza: “A maioria destes carrinhos de vendas, de qualquer coisa, não tem licença.”

O presidente da Associação dos Camelôs de Juiz de Fora, Cláudio Souza de Menezes, afirma que, em 36 anos de atividade, nunca viu um crescimento tão expressivo de ambulantes irregulares como este, em razão da atual crise econômica. No entanto, ele não desqualifica estes trabalhadores que, na sua avaliação, devem ser tratados com respeito. “Todo mundo precisa trabalhar. Todos têm sua necessidade, família para criar e filhos. O que precisa é fazer um trabalho em conjunto, com a Prefeitura, para tentar regularizar estas pessoas. Nem que seja pensar em um novo horário ou espaço para eles.” Conforme Cláudio, o município dispõe de uma comissão para discutir tais demandas, no entanto, desde que as licenças pararam de ser emitidas as discussões pararam. “É preciso voltar a conversar sobre este assunto, porque estamos falando de batalhadores. Quem está na rua, é quem precisa.”

Ações diárias

Para impedir a ação, a pasta tem agido, de acordo com o titular da SAU, diuturnamente com o intuito de garantir o direito de ir e vir das pessoas e coibir a venda nas ruas sem a devida licença. Somente no ano passado foram 22.049 apreensões de itens diversos, resultado de operações diárias, inclusive nos fins de semana, cujo resultado representa aumento de 52% se comparado a 2016. “Não estou aqui para perseguir, mas para dar a qualidade de vida que todo mundo deseja e tem direito. Se está obstruindo espaço público com algo indevido, precisamos agir, pois precisamos, além de tudo, preservar o direito de ir e vir do cidadão. Tem vendedor que chega a colocar carrinho de frente para uma faixa de pedestre, e isso não podemos aceitar.”

E as multas são expressivas. No caso do ambulante abordado sem licença, ele será autuado em R$ 752,28 por cometer uma infração média, conforme o Código de Posturas municipal. Além disso, pode ser multado pelo excesso de mercadoria e obstrução do passeio, atrapalhando a mobilidade. Nestes casos, as infrações são graves, com multa de R$ 1.880,75.

Informalidade para driblar o desemprego

Os ambulantes não estão nas ruas porque eles querem, mas por necessidade. É este o argumento mais comum ouvido nas ruas por aqueles que buscam no trabalho informal uma forma de driblar o desemprego e garantir renda. Um vendedor de frutas ouvido pela reportagem lamenta a situação. “Não tem emprego, e eu preciso alimentar minha família. Prefiro correr do fiscal do que da polícia, por estar cometendo algum crime”, disse. Outro, foi além: “Meu último emprego foi em restaurante, como garçom. Preferia a rotina árdua e pesada servindo mesas que sofrer embaixo de sol vendendo água, sem contar que a qualquer momento a Prefeitura pode vir e tomar minha mercadoria.”

Desempregado há três anos, um servente de pedreiro encontrou na venda de morango uma forma de se recolocar no mercado. Em função da idade (50 anos) e de um problema de saúde, não conseguiu voltar a trabalhar em obras como fez a vida toda. “Quando a obra acabou, a empresa mandou todo mundo embora. Desde então tenho buscado alternativas. Comecei a vender no sinal no final de 2017”, conta ele, que vem de Matias Barbosa toda a semana para trabalhar de segunda a sábado, das 7h às 19h. “Tenho esposa em Matias Barbosa, e durante a semana fico na casa da minha mãe para trabalhar. Vender morangos é uma forma de ajudar dentro de casa e também me sentir útil”.

Para o economista Weslem Faria, professor da UFJF, a informalidade é uma consequência indesejada do momento de crise e traz vários efeitos negativos, sobretudo relacionados à segurança previdenciária destas pessoas. “A informalidade cresce junto com a crise. Na verdade, trata-se de uma alternativa, que tende a ser temporária na maioria dos casos. Por outro lado, é interessante observar que, apesar de ilegais, são pessoas que estão buscando renda de forma digna, pois um dos reflexos da crise econômica é também o aumento da criminalidade”, pontuou. Ainda segundo Weslem, o aumento do número de ambulantes, como é observado na cidade, mostra que as políticas de geração de emprego não estão conseguindo absorver estes trabalhadores no mercado formal. “É um sinal claro que algo não está funcionando, que o Estado está fragilizado no dever de garantir emprego.”

Comércio formal

A realidade enfrentada por estes trabalhadores informais preocupa aqueles que são regularizados e pagam seus impostos. Conforme o titular da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), Eduardo Facio, as reclamações chegam a todo o momento, principalmente de comerciantes e de ambulantes com licença para a ocupação do espaço público. Algumas situações, aliás, são emblemáticas, como do carrinho com frutas instalado a poucos passos de um mercado, ou o vendedor de água que comercializa seu produto próximo a lanchonetes. Por não ter encargos e impostos a cumprir, os produtos acabam sendo vendidos mais baratos, gerando uma concorrência desleal.

“A legislação é muito clara em que a ocupação do espaço público deve vir seguida de uma contrapartida a ser paga, quando o trabalhador é licenciado. Quando aumenta o número de ambulantes, toda uma cadeia é atingida, como do vendedor de CD, que impede a comercialização da loja do disco original. Com isso, o empresário vai ter menos postos de trabalho a oferecer, porque sua demanda vai cair. No fim, até mesmo o ambulante desempregado perde a oportunidade de voltar a ter a certeira assinada”, avaliou Facio.

Para Sindicomércio, espaços populares são soluções

Na avaliação do presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio-JF), Emerson Beloti, a crise econômica não pode ser justificativa para promover a desordem na cidade. Segundo ele, o crescimento do comércio informal irregular prejudica, sobretudo, a população, principalmente se avaliar a locomoção prejudicada por causa da ocupação desordenada dos passeios. “O desemprego não pode ser justificativa. É preciso haver fiscalização para evitar os abusos, que partem até dos próprios ambulantes regulares, quando não obedecem o tamanho de suas barracas.” Para Beloti, o problema só será resolvido quando a Prefeitura constituir um espaço popular para o comércio informal, aos moldes que foi constituído em cidades como Montes Claros, Belo Horizonte e Volta Redonda (RJ). “Enquanto uma unidade desta não for criada, as pessoas vão continuar achando que se pode tudo, e estamos em uma sociedade civil organizada, com regras que devem ser cumpridas.”

Para o presidente da Associação dos Camelôs de Juiz de Fora, Cláudio Souza de Menezes, camelódromo não é o caminho. Segundo ele, com o crescimento da cidade, não é possível garantir um espaço competitivo para os ambulantes na área de maior movimento da cidade, onde muitos trabalhadores atuam há décadas. “O que nós defendemos é a revitalização do Centro e a padronização das barracas. Entendemos que é possível repensar estas ruas nos inserindo nas mudanças. Os camelôs são o ganha pão de muitas famílias. Eu, por exemplo, estou na Rua Marechal Deodoro há 36 anos, cheguei aqui aos 9.”

Apesar de dividir opiniões, os camelódromos são experiências que se consolidaram em muitas cidades. Em Volta Redonda (RJ), por exemplo, são quatro espaços desta natureza, que acabaram se tornando referência para os consumidores. Ou seja, foi criada uma demanda que busca estes espaços de compras. Para o economista Weslem Faria, professor da UFJF, os shoppings populares podem ser uma saída. “Se existe um público em busca destes produtos e pessoas dispostas a trabalhar, por que não? É uma forma de dar dignidade e tirar estes camelôs do ambiente insalubre das ruas. É melhor eles estarem em locais adequados do que ocupando o Calçadão, gerando graves problemas de mobilidade.”

Formalidade

Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo (Sedetur) da Prefeitura, João de Matos, o centro popular é uma demanda da administração, que entende a necessidade de dar dignidade aos ambulantes da cidade. No entanto, o processo não avançou. “O que estamos fazendo é tentando trazer os informais para a formalidade, por meio de diversas frentes. Entre elas, o nosso portal Empregos JF e o recém-lançado Invista JF, que tem como objetivo incentivar o empreendedorismo.

Sobre os números do Caged, que ainda apresentam saldo negativo, Matos considerou que, apesar disso, os índices mostram uma tendência ao crescimento, com menor perda de empregos formais a partir do último semestre. “Estamos atentos à situação e não recomendamos o comércio irregular. Esta não é a saída do trabalhador que perdeu o sem emprego, pois, além de tudo, ele compete de forma desleal com o comércio formal.”

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 29/01/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/hu-ufjf-informa-morte-de-paciente-com-suspeita-de-febre-amarela-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: HU-UFJF informa morte de paciente com suspeita de febre amarela em Juiz de Fora

O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) informou ao G1 na noite desta segunda-feira (29) que um idoso de 62 anos que estava internado com suspeita de febre amarela na unidade faleceu no último sábado (27).

De acordo com a assessoria da unidade, ele deu entrada no hospital na sexta-feira (26) e ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em estado grave, mas não resistiu.

Em nota, o HU-UFJF disse ainda que, nesta segunda, sete pacientes estão internados com suspeita de febre amarela na unidade do Bairro Santa Catarina.

Com esta morte, chega a seis o número de óbitos que têm a doença como suspeita nas cidades da região cujos pacientes foram encaminhados para atendimento em Juiz de Fora.

Apenas uma morte foi confirmada por febre amarela na cidade.Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, trata-se de um homem, de 58 anos, que faleceu no dia 18 de janeiro, na Santa Casa de Misericórdia. Na ocasião, por causa da doença, ele precisou passar por um transplante de fígado, mas não se recuperou.

Outros casos

Entre os dias 19 e 23 de janeiro, três pessoas deram entrada na unidade Santa Catarina com casos suspeitos da doença. Um jovem, de 23 anos, que estava internado na enfermaria teve alta médica na sexta.

Um jovem, de 27 anos, foi internado na quarta-feira (24) e segue internado na UTI, em estado grave. Já o homem, de 30 anos, que deu entrada na quinta-feira (25) foi transferido para a enfermaria.

Um paciente, de 50 anos, foi internado na UTI, em estado grave, neste domingo (28) e está em estado estável nesta segunda. Outro paciente, de 33 anos, chegou na unidade também em estado grave, no sábado e segue hospitalizado em estado estável.

Na enfermaria, há um homem de 32 anos desde sábado e uma idosa, de 63, desde domingo. Ambos estão em estado estável.

Um idoso de 63 anos, morador de Rio Preto, morreu no Hospital João Penido com suspeita de febre amarela. O hospital não informou o dia do óbito.

Febre amarela

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infestados.

Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

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Veículo:

Data: 29/01/2018

Editoria: Cidade

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/29-01-2018/chuva-deixa-parte-da-zona-norte-sem-luz-e-causa-estragos-em-outros-pontos-de-jf.html

Título: Chuva deixa parte da Zona Norte sem luz e causa estragos em outros pontos de JF

A forte chuva que atingiu Juiz de Fora na tarde desta segunda-feira (29) causou destelhamentos, quedas de árvores, deixou ruas alagadas e milhares de clientes da Cemig sem energia elétrica. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por volta das 15h, as rajadas de ventos chegaram a quase 50 quilômetros por hora na estação do instituto instalada no campus da UFJF. Em outras áreas da cidade, porém, os ventos podem ter sido mais fortes.

No Nova Germânia, Cidade Alta, uma casa de quatro cômodos foi parcialmente destelhada durante a chuva, preservando apenas um pequeno banheiro na Rua Joaquim Martins de Freitas. Foi neste cômodo que a moradora, a desempregada Joelma Mirian Macedo, 43 anos, se protegeu da tempestade que, segundo ela, durou aproximadamente dez minutos. “Quando começou a despencar tudo só tive tempo de pegar meu cachorro e correr para o banheiro. O susto foi muito grande”, disse. O banheiro foi preservado porque a caixa d’água, que fica acima, impediu que a telha voasse. A Defesa Civil esteve no local e interditou a propriedade, que fica no segundo pavimento de uma edificação composta, ainda, por uma igreja evangélica. Todos os pertences foram salvos, e a moradora iria se abrigar na casa de parentes.

Próximo do local, no Bairro Caiçaras, a cobertura de um depósito de material de ferragens voou para a rua ao lado, a W, atingindo quatro moradias distantes aproximadamente 30 metros do galpão. A casa mais afetada é a da faxineira Maria da Penha, 45 anos. Ela conta que viu tudo. “Comecei a ouvir os ventos e, ao chegar na janela, vi a telha voando”, disse a moradora, que estava com os filhos, de 14 e 20 anos, além de dois cachorros. Apenas por volta das 18h30, ela pôde sair com segurança do imóvel, depois que o Corpo de Bombeiros chegou ao local e a Cemig garantiu o corte de toda a energia elétrica. A laje da casa de Maria da Penha ficou parcialmente danificada.

Durante as chuvas, pontos de alagamentos foram registrados em corredores de tráfego importantes, como a Avenida Deusdedit Salgado, na Zona Sul, e o Acesso Norte, além do Mergulhão da Avenida Rio Branco. Outras vias ficaram cobertas pelas águas nos bairros Granbery, região central, e Costa Carvalho, na Sudeste. Além disso, Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrências relacionadas a quedas de árvores em pontos diversos da Zona Norte. O leitor Jorge Laércio registrou forte correnteza na esquina da Rua Sampaio com a Avenida Rio Branco logo após a chuva que caiu na região central.

Já a Cemig chegou a contabilizar 14 mil clientes sem energia na Zona Norte durante a tempestade. Até as 19h, ainda havia cerca de mil propriedades sem o serviço restabelecido, em bairros diversos. A previsão era de terminar todos os reparos até as 21h30.

JF tem o mês mais chuvoso desde 2016

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em menos de duas horas, o acumulado de precipitações atingiu 22 milímetros, com rajadas de ventos de 49 quilômetros por hora. Na Zona Norte, o pluviômetro monitorado pela Defesa Civil, no Bairro Nova Era, contabilizou 20 milímetros, além de 16 milímetros na Represa João Penido. Para efeito de comparação, a média histórica do Inmet, que leva em consideração o pluviômetro instalado no Campus da UFJF, estima 299,8 milímetros de precipitações durante janeiro. O acumulado, até o momento, é de cerca de 230 milímetros.

Embora não tenha atingido a média história, o resultado de momento faz deste janeiro o mês mais chuvoso de Juiz de Fora desde dezembro de 2016, quando o Inmet registrou acumulado de 334,7 milímetros. Mesmo assim, a previsão é ainda de mais precipitações até a quarta-feira (31). Isso porque áreas de instabilidade atmosférica agem em parte de Minas Gerais nesta semana, incluindo a Zona da Mata. Por esta razão, os próximos dias devem ser de céu mais fechado e chuvas a qualquer momento. Em Juiz de Fora, os termômetros nesta terça-feira (30) devem registrar entre 20 e 26 graus.

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Veículo: Tribuna de Minas

Data: 29/01/2018

Editoria: Cidade

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/29-01-2018/lista-de-aprovados-do-sisu-2018-e-divulgada.html

Título: Lista de aprovados do Sisu 2018 é divulgada

A lista de candidatos aprovados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018 já está disponível para consulta na internet. Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), são oferecidas 1.337 vagas em 57 cursos nos dois campi Juiz de Fora e Governador Valadares, para ingresso no primeiro semestre letivo, que se inicia no dia 5 de março.

Para garantir a vaga, os aprovados nesta chamada regular, na UFJF, devem antes fazer a pré-matrícula on-line entre os dias 5 e 7 de fevereiro no site da Cdara. Em seguida, precisam fazer o procedimento presencial nos dias 21 e 22 de fevereiro no campus para o qual foi aprovado. As orientações para a matrícula e a lista de documentos estão também disponíveis no site da Cdara, na seção sobre o Sisu.

Em todo o país, estão sendo oferecidas 239.716 vagas em 130 instituições, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais. O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação utilizado por instituições públicas de educação superior na oferta de vagas a estudantes, com base nas notas obtidas no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

Lista de espera

Quem não foi aprovado ainda pode ter esperança. Começa ainda nesta segunda, o prazo de inscrição na lista de espera. O procedimento deve ser feito também pelo site do Sisu até 7 de fevereiro.

Os aprovados pela lista serão convocados por editais de reclassificação da UFJF. O primeiro de quatro editais previstos para o primeiro semestre letivo de 2018 será divulgado, a partir do meio-dia de 21 de fevereiro, no site da Coordenação de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara).  Confira  o cronograma de reclassificações da Universidade.

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Veículo: Tribuna de Minas

Data: 29/01/2018

Editoria: Esportes

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/29-01-2018/jf-volei-anuncia-promocao-na-venda-antecipada-de-ingressos.html

Título: JF Vôlei anuncia promoção na venda antecipada de ingressos

Nessa segunda-feira (29) o JF Vôlei deu início à comercialização de ingressos para o duelo diante do Sesi-SP, no Ginásio da UFJF, sábado (3), às 18h, pela quarta rodada do returno da Superliga Masculina 2017/2018. Para esta partida, a diretoria da equipe local anunciou que as entradas adquiridas até o dia do embate terão preço promocional, de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). No dia do evento, os preços no ginásio sobem para R$ 30 e R$ 15, respectivamente.

Os bilhetes são vendidos no site acesseingressos.com.br ou nas lojas físicas das Óticas Carol (Rua Halfeld, 704, Centro / Av. Barão do Rio Branco, 2.307, Centro), Bela Padoca (Rua Sampaio, 371, Granbery), Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus, 416) e Brasil Imóveis (Rua Chanceler Oswaldo Aranha, 28, Centro).

O JF Vôlei é penúltimo colocado da Superliga com apenas 4 pontos somados e busca uma recuperação no campeonato para deixar a zona de rebaixamento. O primeiro clube fora do Z2 é o Montes Claros, com 11 pontos. O Sesi-SP, por sua vez, é o terceiro lugar na tabela com 32 pontos após 14 jogos disputados da fase classificatória da competição nacional.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 30/01/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/30-01-2018/estudante-de-direito-da-ufjf-representa-america-latina-na-onu.html

Título: Estudante de Direito da UFJF representa a América Latina na ONU

O estudante Kaime Silva de Oliveira, do curso de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), está na sede da Organizações das Nações Unidas (ONU), em Nova York, participando do Fórum de Juventude do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. Kaime, que tem um histórico de atuação em temas relacionados ao desenvolvimento sustentável, está representando a juventude latino-americana e caribenha. “Como tenho um mandato na entidade oficial de representação jovem da ONU, fui selecionado para representar a América Latina no Fórum”, explicou Oliveira à assessoria da UFJF. Antes disso, o acadêmico já integrou a delegação brasileira como representante da juventude na Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (Cop 21), em 2015, em Paris, uma vez que é membro da ONG Engajamundo.

O Fórum acontece anualmente e conta com sessões plenárias, discussões temáticas interativas e perspectivas regionais, estimulando troca de pontos de vista sobre soluções inovadoras para questões relevantes aos jovens e para a implementação da Agenda de Desenvolvimento 2030. O tema que vai mobilizar as discussões neste ano será “O papel da juventude na construção sustentável e resiliente de comunidades urbanas e rurais”. A Agenda 2030 conta com 17 objetivos para transformar o mundo. É a Agenda Global mais ambiciosa já proposta, já que visa, entre os planos, a acabar com a pobreza, a reduzir a desigualdade e a proteger o planeta até 2030.

“Com o verdadeiro compromisso político nós poderemos desempenhar nossos papéis, pois a nossa participação hoje nas decisões é muito limitada, os governos devem nos ouvir mais. Quando o espaço na política não é uma opção, trabalhamos para o desenvolvimento social através do ativismo, movimentos sociais e expressões criativas”, ressalta o estudante.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 30/01/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/servicos/minha-tribuna/30-01-2018/motorista-se-confunde-e-trafega-na-contramao-no-anel-viario-da-ufjf.html

Título: Motorista se confunde e trafega na contramão no anel viário da UFJF

Um registro feito fotógrafo Fernando Priamo flagrou o momento em que um condutor trafegava pela contramão do anel viário da UFJF na tarde desta terça-feira (30). O veículo tinha placa do Rio de Janeiro e, no instante em que foi fotografado, por volta das 15h, passava próximo ao Pórtico Sul da universidade. Por sorte, nenhum outro veículo vinha na direção contrária. Um vigilante do campus indicou a infração ao condutor e o orientou a retornar à mão correta.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 30/01/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/30-01-2018/a-30.html

Título: Cotação alta

Estudante de direito na UFJF e integrante da Ong Engajamundo, Kaime Silvestre de Oliveira, está em Nova York.

Hoje e amanhã, na sede da ONU, ele representa a juventude latino-americana e caribenha no Fórum de Juventude do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata

Data: 31/01/2018

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/roda-de-conversa-discute-direitos-de-populacao-trans-e-travesti-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Roda de conversa discute direitos de população trans e travesti em Juiz de Fora

A Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai realizar nesta quarta-feira (31), a roda de conversa “A população trans e travesti e o acesso a direitos”. O evento será no Museu de Artes Murilo Mendes (Mamm), a partir das 19h.

O debate conta com a participação da doutoranda em Psicologia na UFJF, Brune Coelho, a estudante de Ciências Humanas da UFJF, Bruna Rocha, MC Xuxu, a militante LGBT, Bruna Leonardo, o estudante de Direito, Thiago Lima e o militante carioca e mestre em Ciências da Atividade Física pela Universo, Leonardo Peçanha.

Além disso, a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-JF, Camila Machado Corrêa, e representantes da Secretaria Municipal de Saúde, do Hospital Universitário (HU) e do Centro de Referência em Direitos Humanos da Zona da Mata de Minas (CRDH) também participarão do evento.

O objetivo é debater as necessidades da população trans e travesti no âmbito da saúde e social em Juiz de Fora. A atividade é gratuita e aberta ao público em geral. O Mamm tem sede na Rua Benjamin Constant, n°790, Centro.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 31/01/2018

Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/31-01-2018/a-31.html

Título: Cortejo no Calçadão

Há dez anos divulgando a tradição do congado mineiro, o grupo Ingoma, coordenado por Lucas Soares, promove cortejo, amanhã, no Calçadão da Halfeld. Serão 70 tambores, além dos cantores Mila Aguiar, Elmir Santos e Nadia Ribeiro (do Coral da UFJF) e participação especial de Adalberto Silva (contrabaixo), Caetano Brasil (sopro) e Geison Vargas (caixa).

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