Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 10/01/2018
Título: Alunos da UFJF oferecem curso gratuito preparatório para Enem
Inscrições podem ser feitas até dia 31 de janeiro, por meio de formulário eletrônico. Preparatório é voltado para estudantes da rede pública de ensino ou bolsistas integrais de escolas particulares, que tenham concluído ou concluam o Ensino Médio ainda este ano
Estão abertas as inscrições para o Cursinho Popular Garra, que oferece 70 vagas para o curso preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Organizado por alunos de diferentes áreas da UFJF, o curso é gratuito e voltado para estudantes da rede pública de ensino ou bolsistas integrais de escolas particulares, que tenham concluído ou concluam o Ensino Médio ainda este ano. Até o dia 31 de janeiro, o interessado deverá se inscrever em por meio de formulário on-line no site do cursinho e preencher o questionário. A fase é limitada a 400 inscritos.
Após essa etapa, no dia 3 de fevereiro acontecerá uma prova diagnóstica com 50 questões de múltipla escolha envolvendo lógica, interpretação de texto e os conteúdos básicos de cada disciplina e tem duração de três horas. Pessoas com deficiência poderão receber um prazo estendido para a realização da prova, comunicando essa situação no ato da inscrição e comprovando-a com laudo médico. A avaliação será realizada nas dependências do Cave Alameda, localizado na Rua Moraes e Castro, 300, Bairro Alto dos Passos.
Os aprovados serão sorteados para as entrevistas a serem realizadas entre os dias 5 e 8 de fevereiro com 105 dos candidatos, também no Cave Alameda. Os sorteados serão comunicados por e-mail, e os horários das entrevistas, combinados posteriormente. Todos os documentos a serem apresentados estão disponíveis no edital no site do cursinho.
A lista dos convocados será divulgada no dia 9, e o início das aulas acontece no dia 19 de fevereiro. Além das aulas preparatórias, o curso oferece materiais didáticos, monitorias, conteúdos complementares e simulados periódicos.
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Veículo: G1 – GloboEsporte
Editoria: Esportes
Data: 10/01/2018
Título: JF Vôlei faz promoção de ingressos para primeiro jogo do ano em casa
Em busca de recuperação na Superliga Masculina, equipe conta com a torcida no jogo de sábado, às 18h, contra Montes Claros, na UFJF. Ingressos custam R$ 10
O JF Vôlei quer contar uma nova história no segundo turno da Superliga Masculina 2017/18. E para isso conta com o apoio da torcida no primeiro jogo do ano. O time recebe Montes Claros no sábado, às 18h, no ginásio da UFJF e para atrair o torcedor realiza uma promoção: ingressos antecipados custam R$ 10.
O jogo é válido pela segunda rodada do returno. Na primeira, ainda em 2017, o time venceu o Minas em Belo Horizonte por 3 a 2. O JF Vôlei ainda não venceu diante de seu torcedor na Superliga, uma vez que a outra vitória na competição aconteceu diante do Maringá no Paraná.
As entradas também estarão à venda no dia do jogo, uma hora antes da partida, a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Confira os pontos de venda:
Óticas Carol (Rua Halfeld, 704. Av. Rio Branco, 2307)
Brasil Imóveis JF(Rua Oswaldo Aranha, 28)
Bela Padoca (Rua Sampaio, 371)
Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus, 416)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Educação
Data: 10/01/2018
Título: Cursinho popular gratuito abre inscrições em Juiz de Fora
O Cursinho Popular Garra abriu 70 vagas gratuitas para o processo seletivo de 2018 destinado a novos alunos em Juiz de Fora. Saiba mais!
O Cursinho Popular Garra lançou, nesta terça-feira, dia 9, as inscrições para o processo seletivo de 2018. São 70 vagas para novos alunos sendo sete delas reservadas para pessoas acima de 30 anos, que nunca tenham cursado o Ensino Superior. O curso é gratuito e voltado para estudantes da rede pública de ensino ou bolsistas integrais de escolas particulares, que tenham concluído ou concluam o Ensino Médio ainda este ano.
O processo seletivo para o curso preparatório é dividido em três etapas. A primeira consiste na inscrição — presencial ou online –, quando o candidato deverá preencher ao questionário disponível na página do Garra. Essa fase limitada vai até o dia 31 de janeiro e é limitada a 400 inscritos. Em seguida, no dia 3 de fevereiro, ocorre a prova diagnóstica, realizada no CAVE Alameda, às 14h.
A prova consiste em 50 questões de múltipla escolha envolvendo lógica, interpretação de texto e os conteúdos básicos de cada disciplina e tem duração de três horas. Pessoas com deficiência poderão receber um prazo estendido para a realização da prova, comunicando essa situação no ato da inscrição e comprovando-a com laudo médico.
Os aprovados nessa etapa serão sorteados para as entrevistas a serem realizadas entre os dias 5 e 8 de fevereiro com 105 dos candidatos, também no CAVE Alameda. Os sorteados serão comunicados por e-mail e os horários das entrevistas, combinados posteriormente. Todos os documentos a serem apresentados estão disponíveis no edital.
O Garra
Criado ainda em 2017, o Garra nasceu como uma ideia de estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para democratizar o acesso a Universidade, conforme explica a coordenadora de comunicação do curso, Leticia Lanna. “Existia um pré-vestibular popular, onde alguns alunos da UFJF trabalhavam como professores voluntários. Por diversos motivos, esse cursinho fechou e esses professores, notando como era importante o trabalho realizado ali, se juntaram e começaram a organização do Garra.”
Contando com uma equipe composta inteiramente por voluntários, o cursinho gratuito busca trabalhar todas as demandas de processos seletivos como o Enem. Além das aulas preparatórias, ministradas por estudantes da UFJF, são oferecidos materiais didáticos, monitorias, conteúdos complementares e simulados periódicos.
“O retorno que tivemos dos alunos da primeira turma apontou que esses recursos fazem muita diferença na preparação. A atenção e o acompanhamento do aluno, observando se existe um plano de estudos, se ele está conseguindo lidar com as pressões desse momento ou se existe alguma situação familiar que esteja prejudicando seu desempenho. Esse é o diferencial do Garra.”
Outras informações: página do Garra do Facebook
Fonte: Diretoria de Imagem Institucional Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Veículo: G1 – TV Integração
Editoria: Educação
Data: 10/01/2018
Título: Cursinho popular gratuito abre inscrições para seleção em Juiz de Fora
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Veículo: G1
Editoria: Educação
Data: 10/01/2018
Título: Inscrições para cursinho popular preparatório para o Enem estão abertas em Juiz de Fora
Iniciativa é de estudantes da UFJF. São oferecidas 70 vagas; prazo vai até 31 de janeiro.
Estão abertas as inscrições para o curso preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) oferecido por alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). São oferecidas 70 vagas, sendo sete delas reservadas para pessoas acima de 30 anos que nunca tenham cursado o Ensino Superior.
As inscrições podem ser feitas online ou presencial na loja Meias Polo, que fica na Rua José Cali Ahouagi, n°720, Bairro Centro; Clínica Renovar, que fica na Rua Monsenhor, n°2, Bairro Paineiras; e na ABAN, localizado na Rua João, n°72, Bairro Dom Bosco.
O curso é gratuito e voltado para estudantes da rede pública de ensino ou bolsistas integrais de escolas particulares, que tenham concluído ou concluam o Ensino Médio ainda em 2018.
No dia 3 de fevereiro, os inscritos farão uma prova no Cave Alameda, que fica na Rua Morais e Castro, n° 300, Bairro Alto dos Passos, a partir das 14h. A prova consiste em 50 questões de múltipla escolha envolvendo lógica, interpretação de texto e os conteúdos básicos de cada disciplina.
Os aprovados nesta etapa serão sorteados para entrevistas a serem realizadas entre os dias 5 e 8 de fevereiro. No dia da entrevista, o candidato deve apresentar toda a documentação requisitada no edital.
As aulas terão início no dia 19 de fevereiro e serão realizadas de segunda-feira a sábado, na Faculdade de Letras da UFJF, na sala 1402. Confira os horários.
Segunda e terça: 18h50 às 22h30
Quarta-feira à sexta-feira: 18h30 às 22h30
Sábado: 8h20 às 12h.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Educação
Data: 10/01/2018
Título: UFJF oferece 1.337 vagas em 57 cursos pelo Sisu 2018
A UFJF vai oferecer 1.337 vagas em 57 cursos, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, por meio Sisu. Saiba mais!
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai oferecer 1.337 vagas em 57 opções de cursos, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018. A informação foi disponibilizada nesta terça-feira, 9, com a abertura do Sisu 2018 para consulta de vagas. No site, também está publicado a íntegra do Termo de Adesão, documento oficial que detalha quantitativo de vagas, divisão, pesos para as áreas de conhecimento e cursos que serão ofertados pela instituição.
Dentro do Sisu, é possível consultar o quantitativo de vagas dos cursos, distribuídas por cada faixa de concorrência. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Sisu receberá inscrições, exclusivamente pelo site do sistema, de 29 de janeiro a 1º de fevereiro. Cada candidato pode se inscrever em até duas opções de curso. O procedimento é gratuito. Os interessados em concorrer a uma das vagas devem ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, cujo resultado será publicado na sexta-feira, 19, pelo MEC, e não podem ter zerado a prova de redação.
Nesta edição, as oportunidades na UFJF são apenas para entrada no primeiro semestre letivo de 2018 e estão divididas do seguinte modo entre os dois campi: 1.117 vagas para Juiz de Fora e 220 para Governador Valadares. As vagas são distribuídas em nove grupos de acesso diferentes. Metade delas é destinada à ampla concorrência e outra metade para os demais oito grupos de ações afirmativas, de acordo com o perfil de cada estudante.
Esta será a segunda vez que a nova divisão de vagas da UFJF será aplicada. Desde a última edição do Sisu, ao final do primeiro semestre de 2017, as vagas aparecem divididas em nove grupos de acesso. Cinco deles já eram conhecidos do público, um destinado à ampla concorrência (com 50% das vagas) e os outros quatro à política de cotas do Governo Federal (com os outros 50%).
Dentro das vagas para as cotas, novos quatro grupos foram criados para pessoas com deficiência. A mudança foi feita em dezembro de 2016 também pelo Governo e se aplica a todas as instituições federais de ensino superior desde o ano passado.
O candidato deve ficar atento aos prazos e regras definidas pelo MEC, responsável pelo gerenciamento do sistema, e demais informações disponíveis do grupo escolhido. Caso aprovado, o estudante deverá apresentar na matrícula a documentação correspondente. Na falta dela, poderá perder a vaga.
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Além do Sisu, que reúne 50% das vagas da UFJF, a instituição também realiza o Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism), e um vestibular específico para cursos de Música, ambos já encerrados. Vale lembrar que os participantes do Pism também podem concorrer ao Sisu.
Cronograma
De acordo com o cronograma publicado no site do Sisu, o resultado da chamada regular será publicado no dia 2 de fevereiro. O período para participar da lista de espera começa no mesmo dia e vai até 7 de fevereiro. As universidades deverão fazer a matrícula da chamada regular entre 5 e 7 de fevereiro, e a partir de 9 do mesmo mês começar as convocações da lista de espera.
Conheça as faixas de concorrência:
A0: Ampla concorrência
L1: Candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L2: Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L5: Candidatos que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L6: Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L9: Candidatos com deficiência que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas
L10: Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L13: Candidatos com deficiência que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L14: Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
Outras informações:
Fonte: Diretoria de Imagem Institucional Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 10/01/2018
Título: Sobe para seis o número de mortos por febre amarela em Minas
Um dos casos confirmados é de Mar de Espanha, a 60 quilômetros de Juiz de Fora
O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado na tarde desta quarta-feira (10), revela que já chega a seis o número de pessoas que morreram em Minas Gerais, desde julho, vítimas da febre amarela. O registro mais próximo de Juiz de Fora foi feito em Mar de Espanha, a cerca de 60 quilômetros, onde um homem contraiu o vírus da doença e morreu. Os outros casos mais recentes ocorreram em Barra Longa, também na Zona da Mata, e Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Outros dez casos continuam sob investigação no estado. Um deles na cidade de Goianá, a 50 quilômetros de Juiz de Fora. Os demais são de Barra Longa, Brumadinho, Estrela do Indaiá, Mariana, Nova Lima e Teófilo Otoni. Trinta e oito suspeitas foram descartadas. A Secretaria Regional de Saúde irá detalhar as ações para combater o vírus da febre amarela nesta sexta-feira. Há ainda, conforme o boletim, casos confirmados de vírus em primatas em Mar de Espanha, Santana do Deserto, Matias Barbosa e Simão Pereira e outros estão em investigação nas cidades de Santos Dumont, Piau, Lima Duarte, Pedro Teixeira e Rio Novo.
O corpo de mais um macaco foi encontrado na manhã desta quarta-feira (10) em Juiz de Fora, caído no anel viário da UFJF, próximo à Faculdade de Educação Física (Faefid). Contudo, imagens de uma das câmeras de segurança do campus mostraram que o animal foi atropelado por um carro, às 10h03. Com o registro, subiu para seis o número de primatas encontrados mortos em Juiz de Fora neste ano. Três animais foram localizados na Zona Rural nesta semana, um em Palmital e outros dois em Rosário de Minas, e mais três na zona urbana.
O primeiro caso de 2018 aconteceu há uma semana, quando um animal da espécie bugio foi encontrado morto no Museu Mariano Procópio. O segundo ocorreu na tarde do último sábado (6), no Bairro Vitorino Braga. Dos cinco registrados em 2018 até esta terça (9), em apenas dois deles foi possível coletar material para ser encaminhado para análise da Fundação Ezequiel Dias (Funed), laboratório de referência para casos de febre amarela e raiva, devido ao avançado estado de decomposição dos outros corpos. Assim, foram enviados para análise os animais encontrados no museu e em Palmital. Nos próximos dias, a Secretaria vai encaminhar amostras do macaco encontrado na UFJF.
Macacos mortos voltaram a aparecer na cidade em outubro do ano passado. O primeiro caso do segundo semestre, registrado em 31 de outubro pela Secretaria de Saúde, foi encaminhado diretamente à unidade local do Ibama. Até dezembro, outros oito animais apareceram mortos, sendo dois em Nova Era, dois no Graminha, um no Aeroporto, um no Francisco Bernardino, um no Bom Pastor e um no Previdenciários. Desses nove animais notificados, a Secretaria de Saúde já obteve o resultado de seis investigações. Em todas elas os exames apontaram “não reagente”, o que significa negativo para a febre amarela.
Sem interdição
A gerente de Vigilância Epidemiológica de Juiz de Fora, Michele Freitas, ressaltou que a Secretaria de Saúde ainda irá conversar com a UFJF sobre medidas de bloqueio no campus, bem como a aplicação de inseticidas em regiões onde possa haver criadouros, e disponibilizar pontos de vacinação para os servidores. Michele descartou a possibilidade de isolar a área, por se tratar de um local de passagem, diferente do que aconteceu com o Museu Mariano Procópio na semana passada, que só será reaberto após o resultado dos exames feitos pela Funed, o que vai levar, no mínimo, 30 dias.
A Diretoria de Imagem Institucional informou, por telefone, que as câmeras de segurança do campus registraram o atropelamento do animal nesta manhã e que, assim que foi comunicada sobre o macaco morto, adotou as medidas protocolares. Na mesma hora, uma equipe da vigilância da UFJF foi acionada para isolar o local onde o animal foi encontrado. Na sequência, a UFJF acionou o Departamento de Zooneses, que enviou a equipe para recolher o animal. A Diretoria ainda informou que as imagens do atropelamento do macaco podem ser disponibilizadas para a Vigilância Epidemiológica para ajudar nas apurações da causa da morte e reafirmou que a comunidade deve permanecer tranquila.
Em coletiva de imprensa concedida pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) na quinta passada (4), o subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Almeida, informou que, dos 63 macacos registrados em 2017 (de janeiro a julho), só foi possível coletar material de 40 deles. Desses, três foram positivos para a febre amarela. Os animais contaminados foram encontrados nas regiões do São Pedro e do Aeroporto. Na ocasião, a secretária de Saúde, Beth Jucá, informou que 90% da população estão vacinadas e que as vacinas estão sendo disponibilizadas nas 63 unidades básicas de saúde, PAM Marechal, Departamento da Criança e do Adolescente e no Departamento do Idoso.
Além do posto volante montado no Centro Cultural Dnar Rocha, no Mariano Procópio, desde a semana passada, até esta sexta (12), outros três postos extras de vacinação funcionam no entorno do museu. Eles estão localizados nos pátios do Bahamas Manoel Honório, no Bretas Santa Terezinha e na Igreja Quadrangular do Bairro Democrata. Podem ser vacinados bebês a partir dos nove meses de vida até pessoas com 60 anos. Gestantes e idosos com mais de 60 anos, apenas mediante autorização de um médico.
Região
Na última segunda-feira (8), o corpo de um macaco foi encontrado na Zona Rural de Lima Duarte, a cerca de 65 quilômetros de Juiz de Fora, com suspeita de febre amarela. Este seria o segundo caso registrado no município. Conforme nota oficial divulgada pela Prefeitura de Lima Duarte, o animal estava na comunidade de Monte Verde e foi recolhido pela equipe da Vigilância Epidemiológica, devido à suspeita de infecção pela doença. O corpo do animal foi encaminhado à Superintendência Regional de Saúde (SRS), em Juiz de Fora, onde foi congelado e encaminhado para Belo Horizonte, nesta quarta-feira (10), para ser submetido a exames para detectar a causa da morte.
O primeiro caso de Lima Duarte, segundo a assessoria da Prefeitura, foi registrado no dia 20 de dezembro, e tratava-se de um bugio, encontrado vivo nas proximidades da Cachoeira de São Bento. O animal também foi enviado para análise. Na ocasião, ele foi recolhido pela Polícia Ambiental e teve de ser sacrificado em Juiz de Fora. O resultado do exame, no entanto, ainda não foi divulgado.
Brumadinho
No primeiro boletim epidemiológico do ano, divulgado na última sexta-feira (5), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou um novo caso de febre amarela em humano no estado. Trata-se de um homem de 51 anos, que morreu com sintomas da doença no dia 31 de dezembro. Ele era morador da Zona Rural de Brumadinho, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a 270 km de Juiz de Fora. Outro morador da cidade, 37 anos, está internado, também com suspeita da doença. Os casos são os primeiros registros de febre amarela em humanos em quase seis meses em Minas.
Segundo informações da SES, os dois homens teriam sido internados com suspeita de doença febril aguda. No entanto, a vítima de 51 anos morreu uma semana após o início dos sintomas. Um exame foi realizado pela Funed, e o resultado foi positivo para febre amarela. Já o homem que permanece internado foi atendido com suspeita de dengue e transferido para o município de Serra, no estado do Espírito Santo. Também foi feito exame para verificar se ele está infectado com a doença, mas a SES ainda aguarda a divulgação do resultado.
Investigação
Ainda neste boletim, há 21 municípios com casos confirmados de mortes de macacos por febre amarela. Outras 26 cidades contam com investigação acerca da presença da doença em primatas, inclusive Juiz de Fora. Na região, primatas infectados foram encontrados em Além Paraíba, Mar de Espanha, Matias Barbosa, Santana do Deserto e Simão Pereira de julho para cá. No total, 435 pessoas foram infectadas pela doença em 2017, com 162 mortes.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna do Cesar Romero
Data: 10/01/2018
Link: https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/10-01-2018/a-21.html
Título: Equipe em forma
Os funcionários do Rodoviário Camilo dos Santos começam o ano participando de um programa de qualidade de vida e saúde, em parceira com a Tri Runner. A partir de hoje, na UFJF, a assessoria esportiva estará ministrando aulas todas as quartas, sábados e segundas-feiras, com exclusividade, para os colaboradores da empresa. O projeto piloto começa pela matriz em Juiz de Fora e deverá se estender para as outras unidades.
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Veículo: G1 – Tv Integração
Editoria: Saúde
Data: 10/01/2018
Título: Aumenta número de macacos encontrados mortos em Juiz de Fora
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Veículo: O Tempo
Editoria: Esportes
Data: 10/01/2018
Título:Jogo treino, reforços e promoção: JF Vôlei se arma para pegar o MOC
Duelo entre os mineiros vai abrir o ano de 2018 para ambos, que lutam contra o rebaixamento à Superliga B
A vitória sobre o Minas no último jogo de 2017, deu ao JF Vôlei mais que três pontos na tabela. Valeu como impulso moral e deixou oportunidade para que o time da Zona da Mata consiga novos objetivos em 2018. Neste sábado (13), às 18h, o JF recebe, em casa, o Montes Claros, em duelo direto na briga contra o rebaixamento.
E num jogo cercado de tanta expectativa para se afastar da degola, os mandantes estão se preparando ao máximo para criar um ambiente favorável. Primeiro, intensificaram os treinamentos no período de virada de ano. Depois, anunciaram a chegada de reforços, fizeram jogo-treino e agora realizam promoção de ingressos.
Novidades. Os novos nomes que vestem a camisa do JF são o oposto Welinton Oppenkoski e o levantador Caio Nobre. Ambos tem 17 anos, vieram do Sada Cruzeiro e já estão treinando com o elenco comandado pelo técnico Henrique Furtado.
Nesta semana, para intensificar a preparação, o JF enfrentou o Botafogo, em jogo-treino disputado no Rio de Janeiro. A equipe carioca venceu por 4 sets a 1 (parciais de 25/20, 20/25, 27/25 e 25/20). Os treinadores de ambos os times aproveitaram para testar várias peças dos elencos e rodar os times. A equipe carioca vai disputar a Superliga B, que começa no fim do mês.
Mas não adianta só se preparar dentro de quadra. O apoio do torcedor no ginásio da UFJF será imprescindível. Por isso, o JF está fazendo uma promoção de ingressos, que custaram R$ 10 para a partida de sábado. Eles já podem ser comprados nos tradicionais postos de venda em Juiz de Fora:
Óticas Carol (Rua Halfeld, 704. Av. Rio Branco, 2307)
Brasil Imóveis JF(Rua Oswaldo Aranha, 28)
Bela Padoca (Rua Sampaio, 371)
Cirurgica Equilibrio (Rua São Mateus, 416)
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 12/01/2018
Título:UFJF disponibiliza lista de ponto de corte de 2014 a 2017
Candidato pode avaliar se sua nota no Enem é compatível com a pontuação mínima de aprovação no Sisu nos últimos quatro anos
As notas de corte para cursos da UFJF de 2014 a 2017 foram disponibilizadas pela UFJF nessa sexta-feira (12). Os candidatos ao Sisu, que concorrerão as 1.337 vagas de 57 cursos de graduação nesta edição, já podem contar com o termo de comparação. Por meio do quadro, que pode ser acessado aqui, o candidato pode conferir o aumento ou a queda da pontuação no curso de seu interesse, avaliando se sua nota no Enem é compatível com a pontuação mínima de aprovação nos últimos quatro anos. A tabela leva em consideração apenas a nota de corte da primeira chamada do sistema.
As inscrições no Sisu vão de 29 de janeiro a 1º de fevereiro e, nesse período, diariamente, o sistema vai atualizando as notas de corte, permitindo ao candidato alterar sua escolha, se houver aumento da pontuação necessária. De uma edição para outra as notas variam, seja em função da concorrência (número de candidatos naquele ano), do aproveitamento dos candidatos (média das notas) ou mesmo por causa das trocas permitidas pelo sistema até o fechamento da inscrição. Além de permitir o candidato mudar sua inscrição conforme as atualizações de notas, o Sisu também dá ao participante a possibilidade de escolher uma segunda opção de curso, caso não consiga aprovação na primeira.
Entre os cursos que mais elevaram a nota de corte entre 2014 e 2017 está Engenharia Elétrica – Robótica e Automação Industrial (grupo B), que aumentou 39 pontos, de 671 para 710,16. Nutrição, em Juiz de Fora e em Governador Valadares, é outro destaque cujas notas cresceram nos últimos anos em todos os grupos de acesso.
O curso de Medicina terminou a primeira edição do Sisu de 2017 com a maior nota de corte da UFJF. O candidato que escolheu o grupo C (ampla concorrência) precisou de, no mínimo, 804,16 para ingressar em Juiz de Fora em primeira chamada. No campus de Governador Valadares, a nota mínima foi 793,04.
Entre os que exigiram menor nota de corte no campus Juiz de Fora estão os cursos de Geografia (noturno), no grupo D, com 608,5 e Filosofia, grupo A, 609,7. Em Governador Valadares, Educação Física, no grupo B, com 613,44 de ponto de corte em primeira chamada, exigiu a menor nota.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Empregos
Data: 12/01/2018
Título: UFJF abrirá processo seletivo com 20 vagas para professor substituto
Inscrições devem ser feitas no período de 15 a 19 de janeiro nas secretarias das unidades acadêmicas. Remuneração pode chegar a R$ 5.697,61, conforme a titulação do candidato
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) abrirá, na próxima segunda-feira (15), processo seletivo para selecionar 20 professores substitutos. As vagas são para atuação em diversas áreas nos campi de Juiz de Fora e de Governador Valadares. A remuneração varia de R$ 2.408,08 a R$ 5.697,61, de acordo com a titulação do candidato.
As inscrições devem ser feitas no período de 15 a 19 de janeiro nas secretarias das unidades acadêmicas às quais cada departamento está vinculado. Os requerimentos com a documentação exigida pelo edital podem ser enviados via Correios, desde que recebidos pelo setor responsável no prazo determinado. De acordo com a instituição, o edital completo com todas as informações será publicado na próxima segunda-feira, na página UFJF Concursos Públicos. As fichas de inscrições e formulários estarão ainda disponíveis no site.
Do total, 15 vagas são destinadas ao campus-sede, em Juiz de Fora, para atuação nas faculdades de Comunicação Social, Educação Física, Engenharia, Letras e Medicina, e para os institutos de Artes e Design, Ciências Humanas e Ciências Biológicas. Já para Governador Valadares estão abertas cinco vagas, destinadas ao Instituto de Ciências da Vida, para atuação nos departamentos de Farmácia, Odontologia, Fisioterapia e Nutrição.
Cada candidato poderá se inscrever em mais de uma seleção, cabendo a ele a responsabilidade pela verificação da compatibilidade de horários das provas. As datas das provas escrita ou prática serão informadas pela banca examinadora logo após sua instalação. Há vagas reservadas para negros e pessoas com deficiência.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Educação
Data: 12/01/2018
Título: UFJF oferece 1.337 vagas em 57 cursos pelo Sisu 2018
A UFJF vai oferecer 1.337 vagas em 57 cursos, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, por meio Sisu. Saiba mais!
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai oferecer 1.337 vagas em 57 opções de cursos, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018. A informação foi disponibilizada nesta terça-feira, 9, com a abertura do Sisu 2018 para consulta de vagas. No site, também está publicado a íntegra do Termo de Adesão, documento oficial que detalha quantitativo de vagas, divisão, pesos para as áreas de conhecimento e cursos que serão ofertados pela instituição.
Dentro do Sisu, é possível consultar o quantitativo de vagas dos cursos, distribuídas por cada faixa de concorrência. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Sisu receberá inscrições, exclusivamente pelo site do sistema, de 29 de janeiro a 1º de fevereiro. Cada candidato pode se inscrever em até duas opções de curso. O procedimento é gratuito. Os interessados em concorrer a uma das vagas devem ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, cujo resultado será publicado na sexta-feira, 19, pelo MEC, e não podem ter zerado a prova de redação.
Nesta edição, as oportunidades na UFJF são apenas para entrada no primeiro semestre letivo de 2018 e estão divididas do seguinte modo entre os dois campi: 1.117 vagas para Juiz de Fora e 220 para Governador Valadares. As vagas são distribuídas em nove grupos de acesso diferentes. Metade delas é destinada à ampla concorrência e outra metade para os demais oito grupos de ações afirmativas, de acordo com o perfil de cada estudante.
Esta será a segunda vez que a nova divisão de vagas da UFJF será aplicada. Desde a última edição do Sisu, ao final do primeiro semestre de 2017, as vagas aparecem divididas em nove grupos de acesso. Cinco deles já eram conhecidos do público, um destinado à ampla concorrência (com 50% das vagas) e os outros quatro à política de cotas do Governo Federal (com os outros 50%).
Dentro das vagas para as cotas, novos quatro grupos foram criados para pessoas com deficiência. A mudança foi feita em dezembro de 2016 também pelo Governo e se aplica a todas as instituições federais de ensino superior desde o ano passado.
O candidato deve ficar atento aos prazos e regras definidas pelo MEC, responsável pelo gerenciamento do sistema, e demais informações disponíveis do grupo escolhido. Caso aprovado, o estudante deverá apresentar na matrícula a documentação correspondente. Na falta dela, poderá perder a vaga.
Além do Sisu, que reúne 50% das vagas da UFJF, a instituição também realiza o Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism), e um vestibular específico para cursos de Música, ambos já encerrados. Vale lembrar que os participantes do Pism também podem concorrer ao Sisu.
Cronograma
De acordo com o cronograma publicado no site do Sisu, o resultado da chamada regular será publicado no dia 2 de fevereiro. O período para participar da lista de espera começa no mesmo dia e vai até 7 de fevereiro. As universidades deverão fazer a matrícula da chamada regular entre 5 e 7 de fevereiro, e a partir de 9 do mesmo mês começar as convocações da lista de espera.
Conheça as faixas de concorrência:
A0: Ampla concorrência
L1: Candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L2: Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L5: Candidatos que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L6: Candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L9: Candidatos com deficiência que tenham renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas
L10: Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L13: Candidatos com deficiência que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
L14: Candidatos com deficiência autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.
Outras informações:
Fonte: Diretoria de Imagem Institucional Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Veículo: G1
Editoria: Cidade
Data: 12/01/2018
Título: Colégio João XXIII da UFJF lança editais para sorteio de vagas remanescentes para ano letivo de 2018
Confira as orientações para inscrições, que começam nos próximos dias.Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou dois editais para sorteio de vagas remanescentes para o ano letivo de 2018. São 22 vagas para o ensino regular, fundamental e médio e 110 vagas para o curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA). As inscrições serão feitas pelo site da instituição. (Confira informações sobre as vagas abaixo).
A inscrição para as vagas do ensino regular deve ser feita a partir deste sábado (6) até 22 de janeiro. Neste período, é preciso pagar a taxa de inscrição de R$ 38, gerada no próprio site. No período de 30 de janeiro a 2 de fevereiro, o participante deve acessar o site novamente para imprimir o cartão com o número para o sorteio. O sorteio será realizado no colégio, no dia 3 de fevereiro, em horários determinados de acordo com a série do candidato.
A inscrição para as vagas do EJA é gratuita e deve ser feita a partir de seguna (8) até 26 de janeiro, das 18h30 às 21h, na secretaria do João XXIII, na Rua Visconde de Mauá, 300, Bairro Santa Helena. O sorteio será às 19h, em 29 de janeiro, no próprio colégio.
Nos dois casos, é indispensável a presença do responsável e/ou do candidato no sorteio, com os documentos previstos pelos editais, que também informa as normas para a matrícula dos contemplados.
Quadro de vagas do Ensino Regular
- 1 vaga: 2º Ano do Ensino Fundamental para nascidos a partir de 1º de janeiro de 2010 a 30 de junho de 2011 e com aprovação no 1º ano do Ensino Fundamental
- 2 vagas: 3º Ano do Ensino Fundamental para nascidos a partir de 1º de janeiro de 2009 a 30 de junho de 2010 e com aprovação no 2º ano do Ensino Fundamental
- 4 vagas: 4º Ano do Ensino Fundamental para nascidos a partir de 1º de janeiro de 2008 a 30 de junho de 2009 e com aprovação no 3º ano do Ensino Fundamental
- 6 vagas: 9º Ano do Ensino Fundamental para nascidos a partir de 1º de janeiro de 2003 a 30 de junho de 2004 e com aprovação no 8º ano do Ensino Fundamental
- 9 vagas: 1º Ano do Ensino Médio para nascidos a partir de 1º de janeiro de 2002 a 30 de junho de 2003 e com aprovação no 9º ano do Ensino Fundamental
Quadro de vagas para Educação de Jovens e Adultos (EJA)
- 13 vagas: 9º ano do Ensino Fundamental – Idade mínima: 15 anos
- 40 vagas: 1º ano do Ensino Médio – Idade mínima: 18 anos
- 28 vagas: 2º ano do Ensino Médio – Idade mínima: 18 anos
- 29 vagas: 3º ano do Ensino Médio – Idade mínima: 18 anos
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Veículo: A Crítica
Editoria: Educação
Data: 12/01/2018
Título: Ufam é a federal do Norte que mais registra suspeita de fraudes no sistema de cotas
Levantamento aponta que 8 casos de alunos sob suspeita, em sindicância ou que tiveram matrículas indeferidas por fraude no sistema de cotas raciais já foram registrados na Ufam
A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) é a instituição de Ensino Superior federal da região Norte do Brasil com mais alunos sob suspeita, em sindicância ou que tiveram matrículas indeferidas por fraude no sistema de cotas raciais. O dado aparece em um levantamento publicado na edição dessa sexta-feira (12) do jornal Estadão.
Segundo a investigação feita com base na Lei de Acesso à Informação, a Ufam já registrou oito casos do tipo. Empatada com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de Minas Gerais, a instituição amazonense ocupa o 6º lugar no ranking nacional. O Senso da Educação Superior de 2016 mostra que a Ufam é a universidade brasileira que mais possui indígenas como alunos.
Das 63 universidades federais brasileiras, 53 responderam ao pedido de informação feito pelo Estadão. Entre elas, 21 já registraram suspeitas de fraudes no sistema de cotas raciais utilizado por negros, pardos e indígenas. Ou seja, em ao menos um terço das instituições de Ensino Superior federais do país ocorreram casos do gênero.
As universidades federais do Acre, (Ufac), de Roraima (UFRR) e de Tocantins (UFT) são as outras três instituições do Norte que aparecem no levantamento. Cada uma delas registrou apenas uma suspeita de fraude.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com 239 ocorrências, lidera o ranking. Além dela, à frente da Ufam no levantamento estão UFPEL (Pelotas-RS) com 236 casos; UFV (Viçosa-MG) com 48; UFES (Espírito Santo) com 12; e UFFS (Chapecó-SC) que registrou 11 ocorrências.
De acordo com a investigação, os cursos mais concorridos são os que mais registram suspeitas de fraudes.
Sul lidera casos
Com 487 casos, o Sul é a região que as universidades federais mais registraram suspeitas de fraude no sistema de cotas raciais. Na sequência aparece o Sudeste com 80 ocorrências e o Nordeste com 14. O Norte é a 4ª região, com 11 casos. O Centro-Oeste com 3 é a última.
Temer quer criar comissões de aferição
Segundo o Estadão, o governo de Michel Temer reativou um grupo de trabalho composto pelo Ministério dos Direitos Humanos, secretarias do Ministério da Educação e a Fundação Nacional do Índio para a criação de um documento que deve dar base a comissões de aferição de autodeclaração da etnia dos estudantes em todas as universidades federais do País.
Desde 2013, a legislação federal pede somente a autodeclaração por parte do estudante para assegurar que ele participe do sistema de cotas raciais. Uma porcentagem correspondente à soma de negros, indígenas e pardos em cada estado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é utilizada para definir o número de vagas no sistema de cotas nas universidades.
Atualmente, segundo o Estadão, apenas parte das universidades brasileiras verifica as autodeclarações de estudantes.
A reportagem do Portal A Crítica questionou a assessoria de comunicação da Ufam a respeito dos procedimentos tomados pela universidade para o funcionamento do sistema de cotas raciais e pediu informações sobre as suspeitas de fraude registradas na instituição.
“Estamos fazendo levantamento destas informações. Como mais de 1 setor está envolvido para que consigamos responder toda as questões, enviaremos nossa resposta na segunda-feira (15)”, diz trecho da resposta enviada por e-mail pela assessoria.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Especiais
Data: 12/01/2018
Título:Cinco lugares para ver o pôr do sol em JF
Confira pontos vistas privilegiadas para ver os fins de tarde prolongados de verão
Tudo bem que a chuva tem dado bastante as caras pelo verão juiz-forano e nem todo fim de tarde tem tido um por do sol em tons alaranjados, como se espera de um longo dia de verão. Mas a estação ainda tem muitos dias pela frente e, para que você possa curtir em grande estilo quando a chuva der trégua, escolhemos cinco lugares – fugindo dos mirantes tradicionais – com um visu bacana em Juiz de Fora para assistir à despedida diária do astro-rei. Confira:
UFJF
Queridinha dos juiz-foranos para os rolês, sobretudo no verão, a UFJF é um lugar privilegiado para assistir ao pôr do sol. Com uma área verde considerável em pleno meio urbano, o campus ganha um belo contraste de cores com os alaranjados do ocaso, intensificados ainda mais pelos reflexos produzidos pelos vidros espelhados do planetário. Para uma visão ainda melhor, vá até ao novo prédio do ICH, um dos pontos mais altos da universidade, em que há até banquinhos para apreciar o fim do dia.
Avenida Brasil
Nós sabemos, nem sempre dá pra passar às margens do Paraibuna, porque o odor muitas vezes é insuportável. Mas não raramente, o pôr do sol às margens do rio que corta a cidade, sobretudo no trecho que acompanha a Avenida Brasil, promove uma linda vista depois de um longo dia de trabalho, já que a via está na rota diária de muitos juiz-foranos. A beleza está em todos os lugares, basta a gente saber enxergar.
Cervejaria Mirante
O Mirante da BR-040 já era famoso por sua vista, mas a cervejaria agrega a este enorme atrativo a possibilidade de experimentar diversas cervejas artesanais enquanto aguarda o sol apresentar seu espetáculo na varanda da casa, desfrutando também do amplo cardápio de pratos, petiscos e drinks para os menos cervejeiros. Dica: chegue com antecedência porque as melhores mesas são disputadas e se for beber, não dirija!
BR-040, Km796
99907-7444
Comarca do Parahybuna
Só a decoração cuidadosamente pensada do restaurante já valeria a visita ao Comarca do Parahybuna, mas aliada a ela, a casa tem um mirante incrível, que proporciona belas imagens de pôr do sol. Além disso, o cardápio, que mescla raízes mineiras com um toque contemporâneo, contempla almoço, jantar, petiscos, drinks, sobremesas e muitas outras delícias, você pode almoçar e ficar para se despedir do sol ou fazer um esquema happy hour e esticar pela noite. Os dois programas são uma boa pedida.
Rua Bento Hinoto 187, Nossa Sra. de Fátima
99947-6375/ 98840-6375
Canto da Mata
Longe do “fuzuê” do Centrão, o Canto da Mata, situado no Recanto dos Lagos, é uma delícia em qualquer época do ano. Mas os fins de tarde de verão, com o pôr do sol visto do quintalzão amplo do imóvel elevado, tornam a casa um destino certeiro para a estação. Além disso, o menu variado, com refeições e porçõezinhas deliciosas, e a decoração alternativa e cheia de personalidade já valem a visita. Quer mais? A programação musical é sempre impecável.
Rua Detetive Agapito Marques 185, Recanto dos Lagos
99833-1782
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna do Cesar Romero
Data: 12/01/2018
Link:https://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/12-01-2018/a-22.html
Título: Perigo à vista
Quem passou ontem, à tarde, pelo campus da UFJF presenciou a cena de crianças nadando à vontade no lago, com águas turvas e profundidade desconhecida. E pensar que, além dos vigilantes da universidade, bem em frente funciona um posto avançado dos Bombeiros.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 12/01/2018
Título: Retirar os jovens do crime ‘enquanto é tempo’
Na quinta reportagem da série, a Tribuna aborda como a Justiça Restaurativa pode apontar caminhos para retirar jovens da criminalidade antes que sejam vítimas ou autores de delitos mais graves, como homicídios e tentativas de assassinatos
“E o que você sonha para o seu futuro?” Essa é a pergunta da reportagem ao jovem F., atualmente com 19 anos. “Eu quero me formar em Direito e ser juiz”, responde o jovem, que parou seus estudos na sexta série do ensino fundamental e tem um longo caminho a percorrer até entrar na sonhada faculdade, mas força de vontade não lhe falta. Ele é um dos 184 adolescentes que passaram pelo projeto “Além da Culpa: Justiça Restaurativa para Adolescentes”, que aposta em um modelo de solução de conflitos que prima pela voluntariedade, sensibilização e senso de responsabilidade na escuta das vítimas e dos ofensores. A iniciativa é polêmica, mas já colhe resultados positivos em Juiz de Fora, onde foi implantada em 2015, no Brasil e outros países. Embora não seja sua meta, como consequência, a Justiça Restaurativa pode contribuir para desafogar processos na Justiça.
Em sua quinta reportagem, a série “Vidas perdidas – um raio X dos homicídios em JF”, a Tribuna aborda como a Justiça Restaurativa pode apontar caminhos para retirar jovens da criminalidade “enquanto é tempo”, antes que sejam vítimas ou autores de delitos mais graves, como homicídios e tentativas de assassinatos, uma vez que o modelo de sistema prisional e socioeducativo atual ainda não funciona de forma eficiente no que diz respeito à ressocialização. As estatísticas pontuam que jovens com até 25 anos de idade são a maioria das vítimas de morte violenta. Segundo a Polícia Militar, a maior parte das pessoas assassinadas em 2017, na cidade, foi identificada como suspeita em 825 delitos cadastrados nos Registros de Evento de Defesa Social (Reds). Neste contexto, a Justiça Restaurativa surge como uma possível via para minimizar a reincidência criminal que, muitas vezes, culmina em homicídios. Utilizando a metodologia circular, as partes – vítimas, ofensores, apoiadores, membros da comunidade e demais pessoas afetadas pelo conflito – são colocadas frente à frente, para que possam dialogar e conjuntamente buscarem a restauração do conflito. A vítima pode falar sobre como sua vida foi impactada, e o ofensor pode explicar os motivos que o levaram à infração.
No caso de F., o processo restaurativo funcionou como um divisor. Ele perdeu a mãe quando tinha 4 anos e passou a vida em casas de acolhimento. Na última instituição em que morou teve uma desavença com outro adolescente, resultando em agressão, fato que resultou em um processo na Vara da Infância e Juventude. Ele passou quase um ano internado no Centro Socioeducativo de Juiz de Fora, que atualmente se encontra superlotado e tem um histórico de fuga, agressões entre internos e contra servidores e até caso de morte. Há cerca de oito meses, F. deixou a unidade depois de participar do projeto “Além da Culpa”, desenvolvido pela Defensoria Pública da Vara da Infância e Juventude do município em parceria com o Núcleo de Extensão e Pesquisa em Ciências Criminais (NEPCrim), da Faculdade de Direito da UFJF, e que se tornou referência em Minas Gerais, desde 2015, em práticas restaurativas.
‘Estou me ressocializando para viver aqui fora’
“Quando a gente fica muito tempo lá, perde a noção das coisas. Ficamos sem saber como a sociedade vai nos aceitar. Agora, estou me ressocializando para viver aqui fora”, afirma o jovem de corpo franzino, fala tranquila e que faz questão de usar boné. Segundo ele, lidar com os estigmas é a parte mais difícil para quem busca um lugar ao sol depois de ter conflito com a lei. Sem família, F. mora sozinho numa casa de aluguel. Atualmente, está em busca de emprego para que possa arcar com os custos de manutenção de seu lar. “Várias pessoas ficam sabendo que passei por lá, e fica mais difícil arrumar oportunidade para trabalhar.” Apesar das dificuldades, o rapaz está cheio de esperança e afirma: “Passar pela Justiça Restaurativa me ajudou muito, pois funcionou como se fosse um empurrão para a vida.”
No período de março de 2015 a setembro de 2016, foram remetidos à Central de Justiça Restaurativa, implementada pela Defensoria Pública da Vara da Infância e Juventude de Juiz de Fora, 99 processos de verificação de atos infracionais e 85 processos relacionados à execução de medida socioeducativa e reinserção familiar, totalizando 184 adolescentes beneficiados diretamente pelo projeto, que também alcança as vítimas, os familiares e a comunidade. “Todo mundo pensa que quem passou pelo Socioeducativo é marginal, mas eu não me sinto e também não me vejo assim. É preciso muita força de vontade. Temos que aceitar as dicas, as orientações que recebemos ao longo do processo, eu quis e quero mudar”, sentencia F. com ânimo de continuar no caminho que escolheu.
Negros, pardos e com baixa escolaridade são a maioria
Conforme os dados da Central, levantados pelo NEPCrim, as intervenções realizadas atingiram um total de 652 pessoas nos procedimentos de apuração de ato infracional e 595 pessoas nos procedimentos de execução de medidas e reinserção familiar, totalizando 1.247 beneficiários diretamente afetados pelas ações restaurativas.
Dos procedimentos realizados verificou-se, seguindo a tendência nacional, que a maioria dos adolescentes acusados ou condenados pela prática de ato infracional tem entre 15 e 17 anos, sendo o maior contingente do sexo masculino. Outro aspecto importante e que confirma a tendência nacional é o fato de a maior parte desses adolescentes ser negra ou parda, com baixa escolaridade. A maioria deles já estaria na idade de conclusão do ensino médio ou até mesmo com o ensino médio completo, mas ainda possuem o ensino fundamental incompleto (ver quadro). Em comum, eles ainda têm trajetórias de precariedade e vulnerabilidade social. Muitos com histórico de situação de rua e de pais em situação de rua, o que confirma o caráter seletivo do processo de criminalização e exclusão social que afeta a juventude popular brasileira. Em Juiz de Fora, a Central de Justiça Restaurativa atende adolescentes também de toda a região, mas, segundo as estatísticas, a grande concentração entre o grupo residente na cidade vem dos bairros Vila Olavo Costa e Filgueiras, além de alguns da Zona Norte.
No município, a metodologia predominantemente utilizada é o círculo restaurativo. Os processos chegam à Vara da Infância e Juventude e, a partir daí, o juiz responsável, junto com o promotor de justiça e o defensor, avalia a pertinência e possibilidade de encaminhamento para a Central Restaurativa. Sendo identificada a necessidade, o processo passa por três fases. A primeira é o pré-círculo, quando a equipe, composta de servidores e estagiários da Defensoria Pública e professores e estagiários do NEPCrim, faz contato com todas as partes envolvidas no ato infracional, para convidá-las a participarem do processo restaurativo.
Adesão espontânea
Um dos princípios da Justiça Restaurativa é que haja a adesão espontânea das partes, para em seguida ser marcado o círculo restaurativo, que é a segunda fase. Dele, participam o facilitador e os estagiários que são cofacilitadores, vítima, suposto ofensor (porque nada ainda foi provado), os apoiadores indicados pelas partes e demais pessoas afetadas pelo conflito e que possam acrescentar na discussão.
Muitas vezes, é necessário mais de um círculo para se chegar a um entendimento. Realizado o círculo, são formuladas as propostas restaurativas e encaminhadas ao juiz, que vai ouvir o Ministério Público e a defesa para decidir sobre a extinção do ato. Se verificada a imposição de medida socioeducativa, será considerado em favor do adolescente acusado a participação no processo restaurativo. Depois disso, passados cerca de dois ou três meses, volta-se a fazer contato com as partes para o pós-círculo (3ª fase). Neste momento, verifica-se se houve novas agressões e conflitos, se houve reincidência e se os acordos restaurativos foram cumpridos.
“Buscamos a resolução do conflito com profundidade, o que nunca se dá numa audiência que é marcada por um rito formal, impessoal, célere, em que as partes não podem expor sua versão e o seu sentimento. No círculo restaurativo é dada possibilidade de tanto a vítima quanto o ofensor terem um espaço de fala, para que possam trazer à tona a sua visão do que ocorreu”, destaca a professora da Faculdade de Direito da UFJF, Éllen Rodrigues, uma das coordenadoras do projeto “Além da Culpa”.
Como ela pontua, pesquisas criminológicas demonstram que, ao verificar os danos causados e ao escutar da vítima e de seus familiares os impactos provocados por sua ação, o ofensor tende a se sentir mais inclinado à responsabilização. “Isso é mais positivo para a prevenção de novos delitos e também contribui no desejo de reparação dos danos causados pela ação do ofensor, quando possível, pois há situação em que essa reparação direta não é possível, como num caso de homicídio. Mas, mesmo nos casos de homicídios, os procedimentos restaurativos vêm se mostrando eficientes no sentido de prevenção a vinganças, principalmente em se tratando de rivalidades entre adolescentes de bairros opostos”, ressalta Éllen.
A Defensora Especializada da Infância e Juventude, Maria Aparecida Rocha de Paiva, que coordena o “Além da Culpa” por parte da Defensoria Pública, assinala que a Justiça Restaurativa traz vantagens para ambas as partes envolvidas no processo. “Acredito que os adolescentes têm oportunidade de refletir sobre o impacto que sua ação causou no outro, podendo se responsabilizar, e a vítima tem a oportunidade de se reparar emocionalmente e até perdoar. Todos saem contemplados com o plano de ação, pois são soluções que as partes entram em acordo para solução do conflito.”
Medidas em meio fechado são as que têm menor êxito
As respostas que o Estado brasileiro tem para o adolescente autor de ato infracional são as medidas socioeducativas, que são prestação de serviço à comunidade, liberdade assistida, advertência e reparação do dano. Todas elas são medidas em meio aberto. Mas ainda há a semiliberdade e a internação, que são no meio fechado. Para que sejam empregadas, deve-se garantir ao adolescente o direito ao contraditório e à ampla defesa e, caso confirmada a infração, elas são aplicadas na medida da culpabilidade do autor. Verificar o quanto essas medidas que envolvem restrição e privação da liberdade são capazes de transformar o adolescente é a questão que norteia pesquisas desenvolvidas no Brasil no que diz respeito à justiça juvenil.
De acordo com o professora Éllen Rodrigues, é possível observar que as medidas em meio livre, principalmente a de liberdade assistida e de prestação de serviço à comunidade, aliadas aos programas de Justiça Restaurativa, são as que têm maior resultado na transformação do adolescente, no que diz respeito à não reincidência. “Ao contrário, as medidas em meio fechado, de internação ou semiliberdade são as que têm o menor êxito. Isso demonstra que a privação e restrição de liberdade são os piores encaminhamentos nos casos de prática de atos infracionais, o que vem sendo comprovado há mais de 50 anos em pesquisas em diferentes países do mundo e no Brasil. Sem falar que o modelo tradicional, que é o retributivo, não dá nenhum tipo de retorno à vítima ou à sociedade”, enfatiza Éllen, que acrescenta: “É um mito pensar que a Justiça Restaurativa pode contribuir para descongestionar as pautas da Justiça. Esse não é o objetivo dela, pode ser um efeito. Pode acontecer que, através da Justiça Restaurativa, os casos sejam resolvidos de forma exitosa e implique na extinção do feito.”
“No círculo restaurativo é dada possibilidade de tanto a vítima quanto o ofensor terem um espaço de fala, para que possam trazer à tona a sua visão do que ocorreu”, Éllen Rodrigues, professora da UFJF e uma das coordenadoras do projeto “Além da Culpa”
Na Alemanha, por exemplo, mais de 80% dos casos envolvendo adolescentes são encaminhados aos programas de Justiça Restaurativa. “No Brasil, isso acontece de forma inversa, pois mais de 90% dos casos são encaminhados aos programas de privação e restrição de liberdade. Enquanto lá houve queda de mais de 50% nos índices de delinqüência, no Brasil não há o mesmo avanço. Embora os dados oficiais, disponíveis nos levantamentos anuais do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), comprovem que, no Brasil, ao contrário do que muitas vezes é propagado, vem ocorrendo, desde 2010, um recuo dos crimes violentos praticados por adolescentes, o que deveria significar também a redução das medidas de internação, mas não é isso que ocorre. Nesse sentido, é importante refletir, pois se quisermos ter outras respostas, temos que fazer outras escolhas, e a Justiça restaurativa é uma aposta nessas novas possibilidades”, assevera a professora.
A ideia dos coordenadores do “Além da Culpa” é levá-lo para as escolas em 2018, com o objetivo de ser desenvolvido um trabalho preventivo com apoio da Polícia Militar e de outras instituições. O projeto também faz encaminhamentos dos adolescentes para assistência social, a fim de viabilizar estudo e trabalho. Todavia, carece de instituições e empresas que queiram abrir suas portas. Os interessados em contribuir com a proposta devem procurar NEPCrim, na Faculdade de Direito, no Campus da UFJF, ou a Vara da Infância e Juventude, na Avenida Brasil 1.000, terceiro andar, Bairro Poço Rico.