Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 10/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/10-12-2017/fique-atento-a-prazos-e-recursos-do-pism.html

Título: Fique atento a prazos e recursos do Pism

A UFJF divulgou, no edital 05/2017, as datas relativas ao pedido de recursos com relação às provas do Pism deste ano. Nesta segunda-feira (11), os candidatos ou estabelecimentos de ensino que desejarem esclarecimentos sobre a formulação de questões ou sobre o gabarito devem procurar a instituição das 9h às 16h, pessoalmente ou por e-mail, por meio de formulário disponível no site da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese) da UFJF, no endereço www.ufjf.br/copese.

Os recursos podem ser requeridos na Central de Atendimento, no prédio da Reitoria do Campus. Aqueles que desejarem fazer a solicitação por e-mail devem entrar em contato com a UFJF pelo e-mail vestibular@ufjf.edu.br, enviando as justificativas também por meio de formulário. O órgão responderá aos e-mails com confirmação do recebimento e julgará os recursos em até 72 horas após sua interposição.

Módulo III

A divulgação do resultado das provas acontece a partir do dia 1º de fevereiro de 2018, às 15h, quando saem as notas do módulo III. Os recursos e o espelho do cartão de resposta devem ser solicitados no dia seguinte, 2 de fevereiro, das 9h às 16h, por meio de formulário também disponível no site da Copese, que deve ser entregue pessoalmente ou por e-mail, nos mesmos endereços anteriormente citados.

Neste caso, o candidato só pode solicitar o pedido de revisão para dois conteúdos e deve pagar, no ato de requerimento, a quantia de R$ 22 por conteúdo. O julgamento da solicitação também deve ser feito em 72 horas. Se a Copese confirmar a procedência da reclamação, o candidato terá sua nota alterada e a taxa de revisão devolvida. O resultado final do módulo III será divulgado no dia 8 de fevereiro, a partir das 15h.

As datas para pré-matrícula on-line e matrícula dos aprovados serão divulgadas posteriormente pela UFJF, por meio da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara)

Módulos I e II

Já as notas das provas dos módulos I e II serão divulgadas um mês depois, no dia 8 de março, a partir das 15h. Os recursos concernentes a esses resultados e espelhos dos cartões de respostas devem ser requeridos no dia 9 de março, das 9h às 16h, seguindo as mesmas orientações para as solicitações de recursos do módulo III. No dia 15 de março sai o resultado final.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata – MG

Data: 10/12/2017

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/mulher-encontra-documentos-de-candidato-do-pism-e-sai-a-procura-de-adolescente-antes-da-prova-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Mulher encontra documentos de candidato do Pism e sai a procura de adolescente antes da prova em Juiz de Fora

Neste domingo (10) terminam as provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Quase 30 mil candidatos participaram dos dois dias de avaliações e, para isso, enfrentaram trânsito intenso para chegar aos locais de provas.

Um caso curioso foi flagrado pelos repórteres Augusto Medeiros e Gustavo Santos em uma escola onde as avaliações são aplicadas na Avenida Presidente Itamar Franco, no Bairro São Mateus.

A mãe de uma estudante que foi levar a filha para fazer a prova encontrou documentos de outro candidato e foi então que ela saiu pelas ruas próximas ao colégio na expectativa de encontrar o adolescente.

A tarefa foi cumprida faltando 10 minutos para o fechamento dos portões. A dona de casa Elizabeth Silveira achou o estudante, que estava desesperado nas proximidades do local, e o levou de volta até a entrada da escola. Ele entrou e faz a avaliação nesta tarde.

Silveira é de Conselheiro Lafaiete e foi até Juiz de Fora acompanhar a filha nas avaliações do Pism.

“Deixei a minha filha aqui e me falaram que o menino tinha chegado bem antes de mim. Eu falei: ‘Meu Deus! Vou ter que procurar esse menino’. Saí na avenida, fui até outro colégio e fui falando com todo mundo no caminho, que se vissem alguém desesperado, era pra falar que eu encontrei os documentos”, narrou.

“No caminho, eu o vi meio desorientado e perguntei se ele tinha perdido os documentos, depois nós viemos correndo. Graças a Deus, deu tempo. Agora vou esperar ele voltar e ficar torcendo muito pra ele”, contou.

Pism 2018

Esta edição do Pism é especial para a UFJF, que aumentou o número de vagas e anunciou o reconhecimento de nome social no processo.

O sistema de cotas também foi modificado. Do total de vagas, pelo menos 50% devem ser destinadas a candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

O Pism dá acesso a 72 cursos dos campus de Juiz de Fora e Governador Valadares da UFJF. As notas das provas serão divulgadas no dia 1º de fevereiro de 2018 e o resultado final, no dia 8 do mesmo mês.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 10/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/10-12-2017/br-440-pode-ter-area-de-protecao-ao-ciclista.html

Título: BR-440 pode ter área de proteção ao ciclista

Quando o assunto é ciclismo de estrada, mountain bike, corrida ou caminhada, a BR-440, a Via São Pedro, é uma das principais referências na cidade para atletas amadores e profissionais. Centenas pessoas usam a via diariamente para seus treinamentos. A divisão de espaço com veículos e a falta de sinalização adequada, contudo, ainda é a principal preocupação dos frequentadores da via. Mas um projeto de lei atualmente em tramitação na Câmara pode mudar um pouco esta situação.

Em setembro, o vereador Marlon Siqueira (PMDB) deu entrada ao projeto 232/2017 que prevê a implementação de Área de Proteção ao Ciclista de Competição (APCC), inicialmente para beneficiar a BR-440. A proposta parte de modelo já existente em cidades brasileiras, como no Rio de Janeiro (RJ), através de legislação municipal, e foi apresentada pela Associação Juiz-forana de Ciclismo, como explica o diretor jurídico Pablo Gomes. “Na capital fluminense existem hoje três APCCs – no Aterro do Flamengo (Circuito Pedro Nikolay), na Barra da Tijuca (Circuito Cidade das Artes) e no Recreio (Circuito Guilherme de Paiva). A APCC do Aterro do Flamengo, por exemplo, funciona de terça à quinta, e um trecho de 4km é fechado entre 4h e 5h30 da manhã, horário de interdição das vias. O trabalho de fechar as pistas é feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), com o apoio da Guarda Municipal”, diz.

Para Marlon, a via tem uma vocação para o esporte e é uma área que necessita de proteção. “Inclusive tem uma ghost bike onde um ciclista foi atropelado e morto. A intenção é provocar o Executivo para que ele autorize que essas áreas sejam delineadas para que se tornem seguras, e os atletas não precisem competir com os veículos”, considera. Em Juiz de Fora, a Associação Juiz-Forana de Ciclismo pleiteia que trecho de cerca de 3km da Via São Pedro seja fechado ao tráfego de veículos entre 4h e 6h da manhã.

A cidade não tem áreas para ciclistas. Não há regiões arborizadas, com sombra para a prática. E a única ciclovia da cidade, a da UFJF, a meu ver, já está esgotada, com a demanda muito maior do que sua capacidade

Pablo Gomes, diretor da Associação Juiz-Forana de Ciclismo

Parecer

O projeto foi considerado ilegal e inconstitucional pela Procuradoria da Câmara, com pareceres dos vereadores Luiz Otávio Coelho (Pardal, PTC, presidente da Comissão de Legislação), José Márcio (Garotinho, PV) e Adriano Miranda (PHS). A decisão foi embasada nas constituições Federal e Estadual, em que “não existe óbice quanto à competência legislativa do Município sobre a matéria em tela, visto tratar-se de assunto de interesse local”. Logo, o projeto seria de competência do Poder Executivo. No entanto, ele está liberado para ser incluído na pauta de votação na forma de apreciação preliminar, sem prazo para ser acatado.

“Vamos analisar junto à nossa assessoria a possibilidade de defender a matéria em discussão preliminar. Entretanto, também estamos avaliando consultar o Executivo, via requerimento a ser aprovado em Plenário, a viabilidade desta proposição ser apresentada por mensagem ou por simples ato administrativo a ser submetido à pasta competente”, avalia o Marlon Siqueira.

Via cai no gosto de atletas  e é palco de eventos

Segundo Pablo, ele próprio um ciclista, há cerca de quatro anos alguns atletas começaram a marcar treinos à noite na Via São Pedro. O número aumentou com o tempo, e o local virou um ponto de referência entre os atletas. “Hoje, com a crescente violência no trânsito e a popularização do ciclismo, seja ele de estrada ou mountain bike, há muita gente pedalando, sem falar nos triatletas, que também usam o local para correr. Além disso, a área é muito usada por ciclistas que vão acessar as regiões da Cidade Alta e também próximas à BR-040, como Torreões e Humaitá”.

O local recebe, ainda, eventos esportivos como o Duathlon Thiago Machado, marcado para este domingo (10), com organização da Vidativa Consultoria Esportiva. Sócio da empresa, Lucas Leite destaca que “como circuito fechado e plano, a via é o melhor percurso”. “Na Avenida Brasil é impossível pelo alto fluxo de carros e a péssima qualidade do asfalto. Frequentamos a Via no mínimo duas vezes por semana para treinos de ciclismo, da equipe de triathlon, e outras duas vezes com a equipe de corrida”. O empresário e atleta, que também treina na BR-040, vê no projeto uma possibilidade também de lazer.

“Sou a favor da iniciativa. Não sei se ajuda tanto nos treinos, pela distância, mas para lazer e para os iniciantes será uma opção muito boa. Para treinamento precisamos de um percurso bem mais longo. Mas o que temos na Rio Branco já satisfaz essa ideia. Fecham aos domingos um percurso curto, mais para crianças e iniciantes. E vejo isso acontecendo no Rio de Janeiro (RJ) também”, avalia.

Em relação à possível inserção da APCC, a Secretaria de Esporte e Lazer da Prefeitura de Juiz de Fora afirmou à Tribuna “estar sempre disposta a dialogar com a sociedade em prol de melhorias na prática esportiva do município. Prova disso, segundo a Pasta, foi o apoio dado no último dia 10 de setembro ao Desafio do Ciclismo, que contou com cerca de cem competidores de vários lugares do Brasil. Além disso, a Pasta trabalha junto à Settra em várias situações para melhor avaliar questões ligadas às duas secretarias que beneficiem os atletas de Juiz de Fora. Em relação ao projeto de lei citado, a SEL ainda não foi notificada sobre o mesmo e aguardará a tramitação para que possa de fato avaliar o que for aprovado pela Câmara e, então, se posicionar de forma mais concreta em relação ao projeto.

Rodovia é obra inacabada e paralisada desde 2012

A rodovia BR-440 é uma obra inacabada do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), planejada ainda na década de 1990 como um acesso entre a rodovia BR-040, paralela à Cidade Alta, e a BR-267, na Avenida Brasil, no Bairro Mariano Procópio. No entanto, a construção está paralisada desde 2012, depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) viu graves indícios de irregularidades no contrato assinado entre o Governo federal e a empreiteira responsável. Embora um novo processo licitatórios tenha sido feito em 2013, até o momento a Justiça não autorizou a retomada dos trabalhos. Hoje, a via, que literalmente liga o nada a lugar algum, desperta o interesse da população para municipalizar e finalizar o traçado, com todos os procedimentos possíveis de segurança. A polêmica foi discutida na Câmara Municipal, pela última vez, no mês de setembro, mas desde então não houve avanços no pleito da comunidade.

Usuários relatam insegurança e alta velocidade dos carros

Atualmente, mesmo com menor fluxo de veículos em relação a avenidas como a Brasil, a insegurança é apontada como a maior preocupação dos esportistas. Um dos episódios recentes mais graves foi o motivou a instalação de uma bicicleta branca, a “ghost bike”, como homenagem e protesto (foto acima). Em maio de 2016, o ciclista Carlos Alberto de Andrade, 63 anos, foi atropelado na Via São Pedro por um veículo e morto.

A enfermeira Adelaide Oliveira, 46 anos, corre e pedala na BR-440 desde 2012 pelo menos quatro vezes por semana. Ela parte da via para seus treinamentos na BR-040 ou UFJF.

Em julho eu estava correndo na contramão, o que costumo fazer justamente na esperança de aumentar a segurança por ver os veículos que se aproximam. E essa foi a minha sorte. Embora estivesse na beira da calçada, uma mulher veio dirigindo em alta velocidade, mas encostou como se fosse estacionar, sem parar. Se houvesse uma demarcação de acostamento, ela estaria dirigindo nele. Veio na minha direção como se não tivesse me visto. Instintivamente, pulei na calçada, e o retrovisor do carro bateu no meu braço. Ela chegou a parar, mas sequer olhou para trás e seguiu dirigindo. Corredor e ciclista não têm lugar. Todos os dias corremos esse risco lá

Adelaide Oliveira, enfermeira

Acompanhante de atletas da equipe de mountain bike Raas, Roberta Boechat critica que a via “não oferece segurança nenhuma”. “Não tem posto policial, sinalização, poucos quebra-molas. As pessoas não respeitam. Passa gente a 80 km/h do nosso lado, acelerando. Há muita irresponsabilidade dos motoristas”, reclama.

A imprudência dos motoristas faz com que Roberta agende treino com os alunos em outros locais. “Para o uso da Raas não temos problemas em relação às trilhas. Privilegiamos o uso das vias paralelas e adjacentes à Via São Pedro porque ela não é segura. Particularmente marco com nossos alunos mais para a frente, porque a via é canal de passagem e não para as pessoas ficarem de vai e vem.”

Para o vendedor e ciclista Renato Campos, 33 anos, os quebra-molas são um obstáculo da prática do ciclismo, principalmente para quem tem uma speed. “Toda quarta à noite há treinamento na Via São Pedro, por ser plana. Muitos novatos pegam dicas e as manhas com a gente. Mas os quebra-molas atrapalham. Na época em que Juiz de Fora recebeu delegações olímpicas, os obstáculos foram retirados. No período, chegamos a ter umas cem pessoas treinando na via. Depois disso recolocaram os obstáculos, mas com o dobro da altura, aí ficou perigoso.” Para ele, uma alternativa seria a inserção de radares para controlar a velocidade dos veículos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 10/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/10-12-2017/o-charme-de-tamires-mendes.html

Título: Complexo hospitalar

Médico formado pela UFJF, o deputado Mário Heringer inaugura, em breve, no Rio, o moderno Hospital Casa – Hospital do Câncer.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 10/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/10-12-2017/gerson-guedes-insere-literatura-no-processo-de-nova-mostra.html

Título: Gerson Guedes insere literatura no processo de nova mostra

Narrativa, a pintura de Gerson Guedes descreve espaços, tempos, práticas e gestos. Escreve a história com tinta e pincel. Em “Recortes urbanos”, série que apresenta no calendário 2018 da Tribuna, lançado no próximo domingo (17), o artista assume o texto como propriedade do trabalho e, também, como elemento a expandir a própria imagem. Ao retratar uma Juiz de Fora contemporânea – “Uma cidade com a visão de hoje, com as pessoas e não só com a arquitetura”, conta -, ele não se furta da palavra e assume a faceta poeta. “A maturidade me aproximou da poesia. Isso sempre acontece com o passar do tempo”, comenta o autor de “Calçadão”, que acompanha a tela homônima: “Sou a via de passos apressados,/ estátuas douradas e cavalos de Portinari./ “Compro ouro” e de tudo sou vendedor./ Sapatos lustrados que me levam/ da estação de pecados aos paredões do redentor”.

Em seu ateliê, nos fundos de casa, ou nos cantos onde monta seu cavalete, convivem pincéis de diferentes tamanhos, telas acabadas e inacabadas, tintas, livros de história e lápis com os quais desenha e escreve. “Antes de criar, de pintar, eu escrevo. A partir da leitura, da simbologia do que escrevi, dos signos, caminho para um desenho mental que vai se estabelecendo. Ao mesmo tempo, quando trabalho numa cor, penso num texto”, conta ele, que na vida acadêmica encontrou um lugar de ressonância e aprofundamento para práticas já tão absorvidas em seu cotidiano. “Fiz o mestrado estudando o diálogo do verbal com o não-verbal. Uma coisa estimula a outra.”

Autodidata, Gerson encontrou na graduação em desenho e plástica, na UFJF, onde aposentou-se como professor de artes, a formalidade desejada. “O contato com a história da arte me despertou para o estudo da história de maneira geral. Os desenhos pré-históricos e os hieróglifos exerceram uma forte influência em meu processo de criação plástica, fomentado também por outras fontes. Dentre elas, destaco a literatura, que, assim como a história, foi me envolvendo e se fazendo presente em minhas obras e em minha prática pedagógica, na qual sempre procurei estabelecer conexões entre as várias formas de linguagens artísticas”, diz o artista em sua dissertação do mestrado em letras, defendido em 2009, no CES/JF.

Contemporâneo de Gerson, Arlindo Daibert trafegou entre texto e imagem ao longo de sua trajetória artística e intelectual. No póstumo “Caderno de escritos”, o autor de séries inspiradas em obras literárias como “Alice no País das Maravilhas” e “Grande Sertão: Veredas” defende uma relação permanentemente estreita: “Na verdade palavra e imagem sempre estiveram em contato ao longo da história da pintura ocidental, quer através das legendas e das inscrições da pintura medieval ou do primeiro renascimento; quer de maneira mais sutil e dissimulada, nos títulos que acompanham as pinturas, explicitando, ampliando ou restringindo o poder narrativo das imagens”.

Ainda que comumente sejas usadas como ilustração do texto, as imagens que se aproximam das palavras assumem, segundo Gerson, espaço autônomo. “Apesar de vivermos em um tempo de tantas informações imagéticas, clonagens digitais e outros efeitos visuais, o desenho sobrevive”, defende o artista em seu trabalho acadêmico intitulado “Literatura e imagem: Diálogos entre a narrativa e as ilustrações em ‘Desmundo’ de Ana Miranda”.

Paisagem humana

Recortando do hoje as cenas de uma Juiz de Fora de muitas cores, Gerson Guedes pinta uma cidade cuja complexidade acaba aliviada com o recurso do texto, que acompanha todas as telas na exposição, prevista para março de 2018. “Vendedor de tramas”, poema “parceiro” da tela que faz um retrato do cruzamento das avenidas Rio Branco e Brasil, situa exatamente o leitor na paisagem admirada pelo pintor e sua obra. “A pilha de panos colorida/ se assemelha às moradias des(ordenadas)/ entre a ponte, o cano e o céu./ Lida de meus dias,/ sol queimando a pele, verniz de meus leitões/ tramas de meu fel”, escreve o artista.

Em verso, prosa e tinta, Gerson toma o agora com precisão. “Em diversos trabalhos, ainda retrato o antigo, não me libertei de vez dos bondes, mas acho uma beleza na confusão, na cancela do trem, no movimento da feira, no aglomerado de pessoas, na indiferença com a própria cidade, nos personagens que estão ali todos os dias e a poesia acaba se esquecendo deles. A gente convive com o motorista, com o malabarista, com o pipoqueiro”, conta ele, historiador do tempo que corre.

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Veículo: Folha de São Paulo

Editoria: Paula Cesarino Costa

Data: 10/12/2017

Link: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/paula-cesarino-costa-ombudsman/2017/12/1942142-nem-esperanca-nem-equilibrio.shtml?loggedpaywall

Título: Nem esperança nem equilíbrio

Recentes operações policiais mirando supostas irregularidades em universidades públicas provocaram reações contundentes de leitores. Atacam a Polícia Federal, o Ministério Público e seus métodos.

Reclamam de a Folha simplesmente reproduzir a versão da acusação, sem dar visibilidade e espaço às justificativas dos acusados. Queixam-se de que o jornal adere, de algum modo, ao que parte dos leitores acredita ser uma campanha contra a universidade pública.

Em um ano, desde o final de 2016, pelo menos seis operações policiais espetaculosas foram deflagradas em investigações de eventuais irregularidades. A imagem de policiais fardados e armados em campus universitário não traz boas recordações. Remete para muitos à ditadura militar, contra a qual grande parte da universidade se insurgiu.

Faz-se necessário rápido resumo das operações policiais a que me refiro. Em dezembro de 2016, a Operação PhD apurou eventual desvio de recursos de programas de incentivo à pesquisa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Em fevereiro de 2017, Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União deflagraram a Operação Research, que apurava suposto repasse irregular de recursos mediante pagamentos sistemáticos, fraudulentos e milionários de bolsas a pessoas sem vínculos com Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Em setembro, o alvo da PF foi a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) durante a Operação Ouvidos Moucos. O reitor Luiz Carlos Cancellier foi preso, acusado de atrapalhar as investigações de irregularidades na concessão de bolsas para ensino a distância. Tornou-se a operação policial mais contestada até aqui, porque levou ao suicídio de Cancellier.

Em novembro, a Operação Estirpe apurou superfaturamento e fraudes na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

No mesmo mês, um ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi acusado de receber propina de gráfica numa licitação para impressão e distribuição de provas de concursos e vestibulares, no âmbito da Operação Acrônimo.

Na semana que passou, nova operação da PF e da CGU na UFSC –Torre de Marfim – foi deflagrada com o objetivo de apurar patrimônio incompatível de servidores.

Por fim, a Operação Esperança Equilibrista, que investiga o suposto desvio de recursos públicos na construção do Memorial da Anistia Política, levou à condução coercitiva de reitor e professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), gerando fortes protestos da comunidade acadêmica.

A ocorrência frequente de operações policiais em ambiente antes banhado em aura de superioridade moral obriga a maior reflexão.

A primeira impressão é a de que a Folha, em particular, não dedicou a prioridade necessária a operações policiais –tecnicamente corretas ou não– no meio em que vive grande parte de seu público-alvo e que vive com orçamentos à míngua.

É claro que nenhuma instituição está a salvo de irregularidades nem merece ser tida como intocável.

No entanto, amplia-se a opinião de que há uma banalização do instrumento das prisões temporárias no país. Pede-se com frequência que as conduções coercitivas sejam consistentemente justificadas. As operações não deveriam se transformar em cena de série policial. A imprensa tem responsabilidade na forma como divulga essas ações policiais.

Para o editor de “Cotidiano”, Eduardo Scolese, a cobertura segue o mesmo critério jornalístico de outras ações policiais e não há adesão à qualquer campanha. “Publicamos o fato, as alegações da corporação e os outros lados dos citados.”

É preciso tirar do chamado piloto automático a cobertura das operações policiais, de seus agentes e de seus métodos. Tais ações têm evidente interesse público. Cabe à imprensa cobrar de investigados e investigadores. Leitores questionam como lidar com as operações de modo a analisá-las também por eventuais inconsistências, arbitrariedades, objetivos políticos. Além de avaliar sua divulgação ou não.

Que instrumentos os jornalistas precisam ter para tal?

Em um país com a cultura de corrupção arraigada, a presunção da inocência por vezes parece deixada de lado. A imprensa não pode embarcar no clima que domina parcela da sociedade brasileira de acreditar que todos são corruptos, até que provem não sê-lo.

Chegou o momento de jornais e jornalistas aprofundarem discussões e reverem os procedimentos que adotam ao divulgar investigações do Ministério Público e das instituições policiais.

A imprensa precisa estar preparada para não ser apenas reprodutor de informações passadas por procuradores e policiais, por vezes de maneira incompleta ou manipuladora. É preciso investigação própria e uma narrativa crítica, fundamentada em fatos e equilibrada.

Que papel jornalistas e jornais pretendem assumir num mundo cada vez mais radicalizado, com condenações sumárias? São respostas que proponho que leitores e jornalistas busquem e debatam na tentativa de refletir sobre a gravidade do momento que o país vive.

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Veículo: Tv Integração – Globo

Editoria: MGTV

Data: 10/12/2017

Link: http://g1.globo.com/minas-gerais/videos/v/pro-reitor-de-graduacao-da-ufjf-faz-balanco-do-fim-de-semana-de-provas-do-pism/6348807/

Título: Pró-Reitor de Graduação da UFJF faz balanço do fim de semana de provas do Pism

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 11/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/11-12-2017/mestrado-em-engenharia-civil-da-ufjf-oferece-18-vagas.html

Título: Mestrado em Engenharia Civil da UFJF oferece 18 vagas

A Universidade Federal de Juiz de Fora divulgou nesta segunda-feira (11) o edital de seleção para o curso de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil de 2018. Ao todo são oferecidas 18 vagas distribuídas entre duas linhas de pesquisas, vinculadas à área de concentração Estruturas e Materiais: Materiais e Componentes de Construção (sete vagas) e Mecânica das Estruturas (11 vagas). As inscrições podem ser feitas entre os dias 18 de dezembro e 28 de janeiro, por meio de preenchimento de formulário on-line no site do Programa.

De acordo com edital, o candidato deve, obrigatoriamente, escolher uma das linhas de pesquisa no momento da inscrição. Para preencher o formulário, é necessário possuir uma conta cadastrada no Gmail. Os documentos necessários para inscrição podem ser conferidos no edital do processo. Vale ressaltar que o envio deve ser feito virtualmente, com todos os documentos em anexo único, em formato de PDF, inseridos no próprio formulário de inscrição.

O processo de seleção será realizado em duas etapas. Na primeira, acontecem avaliações de conteúdo, com provas com assuntos relacionados a cada uma das linhas de pesquisa e avaliação de língua inglesa. Para a segunda, estão previstas análises curriculares dos candidatos. Estrangeiros passarão por prova de proficiência em língua portuguesa, caso não possuam comprovante que ateste a competência na mesma. O resultado final está previsto para ser divulgado no dia 23 de fevereiro. O cronograma completo do processo, com todas as datas importantes e informações adicionais, pode ser conferido no edital.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata – MG

Data: 11/12/2017

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/divulgados-os-ganhadores-do-1-concurso-de-fotografia-da-ufjf.ghtml

Título: Divulgados os ganhadores do 1º Concurso de Fotografia da UFJF

Vinte e sete fotos foram premiadas no 1º Concurso de Fotografia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A Diretoria de Imagem Institucional divulgou o resultado neste domingo (10). A premiação será realizada em janeiro, na abertura da exposição das imagens no saguão da Reitoria.

Mais de 200 fotografias foram avaliadas e selecionadas por um júri nomeado pela instituição. Foram escolhidas cinco fotos nas categorias “profissional”, “amador” e “celular”; e também cinco nas subcategorias, “colorida” e “preto e branco”. Já na categoria “profissional preto e branco”, foram classificadas apenas duas.

Iniciado no dia 25 de setembro, o concurso teve como objetivo retratar alguns diversos pontos de vistas do campus, sob os olhares das comunidades interna e externa que transitam pelo espaço.

Confira a lista de ganhadores por categoria:

Profissional Colorido

  • 1º – Magali Bastos Altomari de Souza
  • 2º- Luiz Felipe Nobre Salvi
  • 3º- Luiz Henrique Chaves da Silva
  • 4º- Pedro Henrique Santos de Abreu
  • 5 – Luiz Carlos Pereira de Lima

Profissional Preto e Branco

  • 1º- Rita Suriani Lamas
  • 2º- Matheus de Simone Maciel

Amador Colorido

  • 1º- Daiane Cristina de Souza Ramos Ferreira
  • 2 – Francesco de Souza Beghelli
  • 3º- Igor Rodrigues Ribeiro
  • 4º- Steffany Christine Duarte Bertoldi
  • 5º- Paulo César Fernandes de Aquino

Amador Preto e Branco

  • 1º- Fernanda Souza Bertola
  • 2º- Marcelo Dias Muller
  • 3º- Rafael de Souza Teixeira
  • 4º- Andréia de Oliveira Meirelles
  • 5º- Diogo Botelho Nunes

Celular Colorido

  • 1º- Everton Allan Ferreira
  • 2º- João Pedro Pegorer Beauclair de Siqueira
  • 3º- Gerson Wesley Romano Junior
  • 4º- Luciana Wu
  • 5º- Laura de Sousa Queiroz

Celular Preto e Branco

  • 1º- Thaina Santos Barbosa
  • 2º- Lucas Duarte Braga
  • 3º- Maria Laura Clemente Morais
  • 4º- Maria Izabella Vianna da Costa Pinto
  • 5º- Davi Monteiro do Valle

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Veículo: Globo Rural

Editoria: Leite

Data: 11/12/2017

Link: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Criacao/Leite/noticia/2017/12/em-36-horas-estudantes-desenvolvem-aplicativo-para-produtores-de-leite.html

Título: Em 36 horas, estudantes desenvolvem aplicativo para produtores de leite

Uma solução digital para gestão de uma fazenda de leite desenvolvida em 36 horas por uma equipe de estudantes de engenharia do Insper (SP) foi a proposta vencedora do Vacathon, um hackaton (maratona de desenvolvimento tecnológico) rural realizado pela Embrapa Gado de Leite e quatro empresas de inovação.

O evento reuniu alunos de 17 universidades do país durante 5 dias na sede da instituição em Juiz de Fora (MG). Cada equipe era composta por cinco graduandos, acompanhados por um professor. Os projetos foram apresentados no domingo (10/12) para uma banca de avaliadores composta por pesquisadores, produtores, investidores e empresários do setor leiteiro.

Antes de iniciar a maratona, todos os participantes visitaram um laticínio na cidade, conheceram uma fazenda de leite, tiveram acesso a pesquisas da Embrapa e a plataformas de serviços da IBM, Cisco, Microsoft e BoviControl e também receberam mentoria de pesquisadores da instituição e de profissionais da cadeia leiteira. O plano proposto aos universitários foi conhecer o setor, identificar uma problema do produtor de leite e, então, oferecer uma solução digital no estilo das startups.

A solução do Insper, intitulada Cow App, inclui um sistema integrado de hardware e software que permite ao produtor falar com o aplicativo, informando seus custos. Um sensor na coleta de leite passa os dados de produção de cada vaca automaticamente para o sistema por meio de um programa da IBM. O saldo entre despesa e receita é então informado ao produtor.

“Saímos da nossa zona de conforto para conhecer o agronegócio. Viajamos oito horas de ônibus, visitamos pela primeira vez uma fazenda de leite, conhecemos as pesquisas, dormimos em barracas, ou melhor, não dormimos. Viramos a noite trabalhando no projeto, mas o resultado é altamente compensador”, disse Lucas Fontenha, da equipe do Insper, que teve como embaixador o professor Marcelo Hashimoto.

“Foi realmente uma grande sacada da Embrapa trazer essa garotada da universidade que não está envolvida com o agronegócio para propor ideias. Vi muitos meninos com sangue nos olhos e acredito que algumas ideias vão se transformar em negócio”, disse Cesar Taurion, da Kick, empresa de investimento em startups. Segundo ele, os alunos do Insper apresentaram uma solução simples, mas não simplista, com uso de inteligência artificial, para um problema que atinge muitos produtores.

Demais vencedores

O segundo lugar na competição ficou com os alunos da Cotemig, de Belo Horizonte, que apresentaram uma proposta de otimização do uso do solo com a adoção do sistema silvipastoril. A solução digital inclui mapeamento da fazenda e projeção de custos e ganhos com a madeira.

Em terceiro, ficou a equipe da Universidade Federal de Juiz de Fora, com um sistema de gerenciamento de pasto que inclui um sensor de quantificação de clorofila para medir o nível de nutrição da pastagem. “Vimos que a universidade precisa se aproximar das empresas e da Embrapa. Fazer o sensor de clorofila foi fantástico. Eu já havia feito um sensor na faculdade para identificar intensidade de cor, mas não sabia para que usar”, disse Gustavo Leal, estudante de engenharia elétrica da UFJF.

Maurício Silveira Coelho, dono da Fazenda Santa Luzia, em Passos (MG), que produz 35 mil litros de leite por dia, ficou empolgado com a proposta dos alunos da UFJF. “Uma ideia dessas pode gerar muita economia no campo. Já propus à equipe validar a proposta na minha fazenda e apresentar um protótipo no próximo desafio de startups”.

O presidente da Embrapa, Mauricio Lopes, que esteve no evento no domingo, elogiou o esforço de todos os participantes do Vacathon e disse que, como os avanços da tecnologia são exponenciais, uma instituição dedicada à pesquisa e inovação como a Embrapa não poderia deixar de perceber as transformações do mundo digital que estão mudando a sociedade. “Todas as instituições de pesquisa e grandes empresas estão olhando para essa revolução do empreendedorismo das startups. Isso já mudou a forma de fazer pesquisa.”

Paulo Martins, chefe da unidade de Juiz de Fora e idealizador do Vacathon e do desafio de startups Ideas For Milk, concorda. “Espero que os estudantes levem esse exercício de transformação que fizeram aqui para a universidade.” Juarez Machado, pesquisador da instituição e um dos mentores dos jovens, disse que a parceria foi muito boa para a Embrapa, que vai acompanhar o desenvolvimento de muitas propostas apresentadas no Vacathon. “Está criado o ecossistema de pesquisa. Agora é só a gente voar nas ideias.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Agenda Cultural

Data: 11/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/agenda-cultural/shows-e-festas/11-12-2017/gerais-milton-uma-homenagem-milton-nascimento.html

Título: Gerais & Milton – Uma homenagem a Milton Nascimento

Em comemoração ao seu aniversário de 51 anos, o Coral da Universidade Federal de Juiz de Fora apresenta o concerto Gerais & Milton nos dias 12 e 13 de dezembro, às 20h30, no Cine Theatro Central. Em merecida homenagem ao compositor que completou 75 anos de idade em outubro, as belas canções de Milton Nascimento são interpretadas pelo Coral da UFJF com arranjos inspiradores, buscando traduzir em harmonia vocal a sensibilidade e a força da obra miltoniana. A direção geral é da maestrina do coro, Hellem Pimentel, que mais uma vez convida os artistas Marcos Marinho (direção cênica) e Fernanda Cruzik (cenários, figurinos e adereços) para compor a equipe de criação.

O concerto é divido em duas partes: na primeira, o Coral canta alguns de seus arranjos que tanto emocionam o público em suas apresentações pela cidade, como Classe Média (Max Gonzaga), Olhos Coloridos (Macau) e Vatapá (Dorival Caymmi). A segunda parte é toda dedicada a Milton Nascimento, com composições selecionadas que falam do cotidiano e dos amores, do engajamento e da esperança, do encantamento em ser músico – temas constantemente presentes em sua obra. Ponta de Areia, Cravo e Canela, Canções e Momentos, e Nada Será Como Antes são algumas das canções que estarão no repertório.

Teremos as participações especiais do Grupo Ingoma e seus Tambores de Minas. Também dos músicos Fabrícia Valle (percursão), Amanda Martins (Flauta Transversal) e Rafael Goncalves (violão)

Os ingressos são gratuitos e serão distribuidos na bilheteria do CIne Theatro Central, nos seguintes horários:

09/12 (sábado), de 09h00 às 12h00

10/12 (domingo), não haverá distribuição

11/12 (segunda), de 10h00 às 12h00 (*) e de 13h às 17h00(*)

*horário a confirmar

12 e 13/12 (terça e quarta), de 09h00 às 12h00 e de 14h00 às 17h00, ou a partir das 20h00.

Estréia: 12 de dezembro às 20h30.

Reapresentação: 13 de dezembro às 20h30

Cine Theatro Central

  1. Barão de São João Nepomuceno, S/N – Centro, Juiz de Fora – MG, 36010-150

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 11/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/11-12-2017/paulo-paulada-shogun-vence-categoria-pena-da-11a-edicao-da-copa-america-de-jiu-jitsu.html

Título: Paulo ‘Paulada’ Shogun vence categoria pena da 11ª edição da Copa América de Jiu-jítsu

O lutador Paulo “Paulada” Shogun conquistou, no último sábado (9), o título da categoria pena (até 70 kg) da 11ª Copa América de Jiu-jítsu, disputada no Grajaú Country Clube, no Rio de Janeiro, com a participação de 1.200 atletas. Para conquistar o título, o atleta da equipe Carlson Gracie JF precisou vencer três adversários nas fases eliminatória, semifinal e final, todas disputadas no sábado, por pontos, em confrontos de seis minutos de duração. Para isso, ele contou com o diferencial do seu estilo de luta.

“A Copa América é uma das principais competições de jiu-jítsu do Brasil, em que você vence a luta por pontos ou finalização. A primeira luta foi a mais difícil, até por ser a estreia, e o adversário parecia ser mais forte que eu. Mas fui desenrolando, pois tenho a característica de ‘abrir’ o pulmão após cerca de dois minutos de luta. Eu começo mais devagar, mas meu corpo esquenta justamente quando os adversário começam a cansar. Foi assim que venci a final, o outro lutador começou a cansar e passei a ‘pegar’ os erros dele, fui pra cima. É quando me sinto mais tranquilo”, conta Paulo.

O título ainda teve um gosto especial para o lutador por ter sido a primeira competição importante vencida por ele após uma contusão ocorrida em setembro, quando torceu o pulso direito, que o impediu de treinar durante algum tempo e o obrigou a ficar de fora de eventos como o Gracie Pro. E treinamento é o que não falta para o lutador de 42 anos, que começou a treinar aos 14 e a competir profissionalmente aos 18: de segunda a sexta-feira, treinos na academia; de segunda a sábado, treinos de jiu-jítsu e muay thai; sábado e domingo, corrida na UFJF. Tudo para se manter na equipe da qual sonhava fazer parte na adolescência e na qual se mantém há mais de uma década.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 12/12/2017

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/coral-da-ufjf-comemora-51-anos-com-apresentacoes-especiais-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Coral da UFJF comemora 51 anos com apresentações especiais em Juiz de Fora

O Coral da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) comemora 51 anos com uma apresentação especial nesta terça-feira (12) e quarta-feira (13) no Cine Theatro Central, às 20h30.

O show “Gerais & Milton” faz homenagem ao cantor Milton Nascimento, que completou 75 anos em outubro e atualmente mora em Juiz de Fora.

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do teatro, que fica na Praça João Pessoa. Durante o concerto, dividido em duas partes, o Coral canta arranjos e interpretam canções de Milton, que falam do cotidiano e dos amores, do engajamento e da esperança. O espetáculo tam também a participação do Grupo de Tambor Mineiro Ingoma.

Segundo a Instituição, o legado de Milton para a música nacional e mundial e sua vontade constantemente renovada de falar e cantar o hoje é uma inspiração para os integrantes do Coral da UFJF.

O Coral da UFJF é composto por estudantes, ex-alunos, professores e funcionários da UFJF, ativos ou já aposentados, e conta também com a contribuição de membros da comunidade não-acadêmica.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 12/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/12-12-2017/coral-da-ufjf-homenageia-milton-nascimento-em-apresentacao-gratuita-no-central.html

Título: Coral da UFJF homenageia Milton Nascimento em apresentação gratuita no Central

Algumas das mais belas canções de Milton Nascimento ganham as vozes do Coral Da UFJF, em celebração dos 51 anos do grupo e homenagem a Milton Nascimento. O tradicional grupo apresenta o concerto “Gerais & Milton” nesta terça (12) e quarta (13), às 20h30, com entrada franca no Cine-Theatro Central. O espetáculo é também um tributo ao compositor que completou 75 anos em outubro e atualmente reside em Juiz de Fora.

A maestrina e diretora geral do grupo, Hellem Pimentel, convidou os artistas Marcos Marinho (direção cênica) e Fernanda Cruzik (cenários, figurinos e adereços) para compor a equipe de criação da montagem. O espetáculo conta também com a participação do Grupo de Tambor Mineiro Ingoma. O concerto é dividido em duas partes: na primeira, o Coral canta arranjos que emocionam o público em suas apresentações pela cidade, como “Classe média” (Max Gonzaga), “Olhos coloridos” (Macau) e “Vatapá” (Dorival Caymmi). A segunda parte é toda dedicada a Milton Nascimento, com composições selecionadas que falam do cotidiano e dos amores, do engajamento e da esperança, do encantamento em ser músico – temas constantemente presentes em sua obra. “Ponta de areia”, “Cravo e canela”, “Canções e momentos” e “Nada será como antes” são algumas das canções que constam do repertório.

A concepção cênica busca diferenciar a primeira parte – mais expansiva e gestual, da segunda – mais intimista e reflexiva, trazendo a força emocional presente na música, na poesia e na própria trajetória de Milton. O contraste é percebido não só na ação dos artistas no palco, mas também no uso do figurino, da iluminação e do cenário – este, concebido como uma pintura tridimensional. Tais elementos, segundo Hellem Pimentel, reforçam a proposta interdisciplinar do Coral da UFJF, unindo no mesmo espetáculo a música, o teatro e as artes plásticas.

Uma história com a música

O Coral da UFJF é composto por estudantes, ex-alunos, professores e funcionários da UFJF ativos ou já aposentados, e conta também com a contribuição de membros da comunidade não-acadêmica. Vem atuando no âmbito local, nacional e internacional durante todos esses anos, tendo recebido diversas premiações dentro e fora do país. Possui três álbuns gravados: “À moda da casa”, de 2001, exclusivamente com repertório de músicos populares juiz-foranos; “Tear”, de 2004, com repertório diversificado; e o seu mais recente trabalho, “Cantorias”, de 2014, também com repertório variado. Buscando a interdisciplinaridade, o grupo trabalha com outras linguagens artísticas além da música, como a arte cênica e a dança, efetivando a comunicação com o público.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cronométricas

Data: 12/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cronimetricas/12-12-2017/mad-max-mineira.html

Título: Mad Max à mineira

Na semana passada houve uma corrida desesperada aos postos de gasolina por conta de um falso alarme.

Não que a paralisação dos transportadores de combustíveis tenha sido falsa, ela de fato ocorreu.

Falsa foi a expectativa de que aquilo duraria mais que algumas horas.

Aprendam, crianças: nenhum levante coletivo que possa realmente causar dano ao governo, a qualquer governo, dura mais que um dia nesse país. A não ser que seja uma tramoia armada num grande acordo nacional, com o supremo, com tudo.

Aqui, tudo é negociável. Inclusive o legislado.

Portanto, ver o povo quebrar um governo, qualquer governo, é sonho. De se sonhar acordado, mas ainda assim é sonho.

Eu, com tanque a dois pauzinhos de ficar vazio, não entrei na corrida aos postos. Na real, estava torcendo muito para que a gente ficasse aí um mês e meio sem gasolina. Mera curiosidade antropológica.

Queria ver se viraria, como observou meu amigo Thiago Salomão, um “Mad Max” mineiro.

Ou um “Walking dead” do pão de queijo.

Desse quase-presente apocalíptico tive mero vislumbre.

Quando voltava do show da Anavitória com minha filha, queimando no meu carro a tal da gasolina, cantarolando contra minha vontade “é tão singular, nananananana”, vi uns 100 metros de fila saindo do posto Shell ali do Cascatinha. Bruta sexta-feira, onze da noite, debaixo de chuva, e o povo encarando aquela barra pra poder encher o tanque de petróleo. Como se fosse água no deserto.

Ou cerveja em véspera de eleição.

O horror. O horror.

Fui dormir com aquilo na cabeça. E aí sonhei.

Os carros nas garagens.

Acumulando poeira junto com as máquinas de escrever, as fitas K7, os atlas geográficos escolares do IBGE e outras coisas obsoletas.

E eu acordava e ia levar a Bia para a aula de bicicleta. Eu na minha, ela na dela. Era a minha velha Monark Monareta, marrom-cocô. Descíamos a Independência passando por outras bikes, apostando corrida com os skatistas e os paraplégicos doidões em suas cadeiras de rodas. Nenhum carro, nenhuma moto.

E daí eu empolguei e comprei um cavalo. E vinha para a Tribuna cavalgando. E ia dar aula na UFJF marchando o pêlo-duro com cara de andaluz. E o cavalo morava no playground do meu prédio junto com outros cavalos e o condomínio agora subira um pouco porque, além de água e limpeza, o feno também era despesa comum dos moradores.

Comprei canivete e fumo de rolo.

Ia fazer compras no Bahamas e trazia os mantimentos dentro do alforje preso à sela.

Ia tocar no Muzik trotando o alazão com o violão nas costas.

Tava demais o meu sonho.

Mas daí veio o dia, e com ele a notícia de que o sindicato dos transportadores de combustíveis havia entrado em acordo com o governo do Rio.

No Brasil, sabe-se, fazemos muitos acordos.

A gasolina já fluía de boas pelas estradas esburacadas desse Brasilzão, pronta para descer goela abaixo dos reservatórios subterrâneos e esguichar das bombas.

Acabava ali, com aquela notícia no sábado de manhã, o meu sonho. Aliás, os meus sonhos, no plural.

O dos cavalos e aquele outro.

Aquele de se sonhar acordado.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Blog Sala de Leitura

Data: 12/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/blogs/sala-de-leitura/12-12-2017/uma-existencia-cheia-de-vida-e-de-busca-pelo-amor.html

Título: Uma existência cheia de vida e de busca pelo amor contada em livro

No prefácio de “A caminho de Vênus… numa cadeira de rodas” (Gryphon edições, 216 páginas), a professora da Universidade Federal de Juiz de Fora Christina Musse revela-nos que “as memórias de Nelson Cezar Reis têm o frescor daquelas narrativas que lemos de um fôlego só.” Ela tem razão. O autor nos fisga pela lição que nos traz. A gente abre o livro e só consegue fechar quando chega à ultima página. Sem conseguir segurar um lápis, digitando letra por letra, bem devagar, com um único dedo, o autor nos conduz por uma existência cheia de vida e de busca pelo amor. “Tenho um prazer enorme em falar sobre minha vida, mesmo sofrendo discriminação por vários motivos, entre os quais destaco o preconceito. Não quero acabar com isso porque seria uma coisa mais difícil do que ganhar na Mega-Sena”, brinca Nelson, aos 53 anos.

Nascido em fevereiro de 1964, o menino nada tinha, além de uma icterícia, ignorada pelo pediatra que apenas receitou um “remedinho” e nada mais. Aos seis meses, veio o prognóstico, dado por outro médico: “O menino tem uma paralisia cerebral causada por Kernícterus. Qualquer tratamento será jogar dinheiro fora. O dano maior vai ser na inteligência. Ele deverá ser apenas alimentado para não morrer e será um ser vegetativo.”

A sentença deixou dona Marilu Reis sem rumo, conforme ela conta na entrevista para o Sala de Leitura de hoje. “Saí do consultório sem saber para que lado era minha casa, mas, depois, resolvi encarar o problema e ver o que poderia ser feito. Até hoje, a gente corre atrás de tudo o que pode ser realizado. Sinto muito, foi um descuido, uma displicência, mas, como todo mundo erra, deixei passar”, conta a mulher forte que, ao lado do marido, buscou recursos de um canto a outro, chegando, inclusive, a atuar na fundação da Apae de Juiz de Fora. Contrariando as previsões, Nelson tem, sim, limitações motoras que o fazem ter movimentos involuntários e depender de um acompanhante para as atividades diárias e na fala. É dependente de uma cadeira de rodas, mas a inteligência está preservada. Depois de passar por algumas escolas, concluiu o Ensino Médio, antigo científico, e tentou cinco vestibulares, sendo um para psicologia e, outro, para direito.

“Lido como acho que todos deveriam fazer, respeitando os seus próprios limites. Para vocês verem como eu lido com minha limitação, ontem saí do lançamento (9 de dezembro) e ainda fui ao show da Elba (Elba Ramalho), do Alceu (Alceu Valença) e do Geraldo (Geraldo Azevedo), como vou a muitos outros lugares, sem dar a mínima para o que os outros falam sobre mim”, diz ele, que, em suas memórias, passou pelo acidente em que ganhou duas fraturas, sendo uma na mandíbula e outra no queixo. Também contou sobre sua infância, vida estudantil, viagens, tratamentos e amores. No final, o autor ainda nos apresenta o projeto de um jornal para deficientes. Com o que ele sonha? “Desejo que as pessoas tenham motivação para superar suas dificuldades.”

Marisa Loures – Como surgiu o interesse do Nelson pela literatura?

Marilu Reis – Desde pequeno, ele sempre confessou ter vontade de escrever algo sobre si. Isso foi amadurecendo, e ele foi escrevendo. Não sei exatamente quando começou, mas, talvez, tenha demorado três, quatro anos, desenvolvendo o livro, porque meu filho tem muita dificuldade de escrever, de digitar. Ele foi fazendo na esperança de que, algum dia, pudesse ser publicado. Para escrever o livro, Nelson não contou com a ajuda de ninguém, foi escrevendo do jeito dele. Depois, dei uma lida, lembrei de alguns episódios, alguns ele acrescentou, e outros, não. Tudo para ele é muito importante. Tudo o que fez ou faz tem um peso muito maior do que para nós, que fazemos tudo com facilidade.

– Por que ele decidiu contar a própria história em um livro?

– O sonho dele era ser notado de alguma forma, ser importante, ser visto, porque tem muitas restrições. As pessoas colocam muito preconceito, e, tudo o que viveu, ele viveu com muito gosto, com muito sabor, mesmo as coisas difíceis. Acho que ele tinha vontade de ser conhecido. São algumas passagens da vida dele que resolveu registrar.

– Ele teve icterícia pouco depois de nascer e, por uma negligência médica, foi diagnosticado com paralisia cerebral. Como foi naquele momento para a família enfrentar essa situação?

– Hoje, não temos problema, mas, na hora em que o médico disse o que tinha acontecido, inclusive a sentença de que ele seria um ser vegetativo, perdi o rumo. Não sabia nem onde eu morava. Saí do consultório sem saber para que lado era minha casa, mas, depois, resolvi encarar e ver o que podia ser feito. Até hoje a gente corre atrás de tudo o que pode ser feito. Sinto muito, foi um descuido, uma displicência, mas, como todo mundo erra, deixei isso passar.

– Se o prognóstico do médico tivesse se confirmado, ele teria ficado vegetando numa cama, teria sérios danos na inteligência. Mas ele estudou, tirou o Ensino Médio e curte a vida como qualquer pessoa, o que serve de lição para muita gente…

– O médico disse para mim que o maior dano seria na inteligência, e é o que ele tem de mais funcional. O dano muito sério é na parte motora, movimentos involuntários que o impedem até de conduzir a cadeira de rodas sozinho. Em casa, meu filho tem uma cadeira de rodas motorizada. Esbarrando em tudo o que é porta e parede, ele vai aonde quer. Na rua, tem sempre um acompanhante que conduz a cadeira. Ele depende de alguém para as atividades normais da vida diária. Não consegue, por exemplo, pegar um copo de água sozinho, porque entorna, mas ele encara isso numa boa. Se ele vai a um bar, se tem que dar comida na boca, para ele está tudo bem.  Ele tem até uma deficiência de convivência normal, porque tem ficado mais dentro de casa e tem uma dor crônica. Então, ele não tem a convivência que todo mundo tem, e isso traz uma visão de vida, às vezes, um pouco diferente. É uma pessoa ingênua ao encarar certas coisas.

– Foi a força de vontade de vocês ou a capacidade de superação dele a responsável por essa volta por cima?

– A força de vontade dele, em primeiro lugar. O nosso empenho e a orientação de tudo o que nós temos buscado e temos encontrado. Não tem solução para tudo, mas, aquilo que é possível solucionar, tentamos buscar, e ele colabora.

– Como foi para a senhora descobrir vários detalhes da vida dele através do livro?

– Ele gosta de aproveitar a vida. Eu falei: “poxa, isso eu não sabia, não conhecia.” Meu filho mais velho disse: “Olha, tem muito mais coisas que nós fizemos que ele não colocou no livro.” Foi muita surpresa para mim, e acho que ainda tem muito segredo ali.

– A professora da UFJF Christina Musse escreve, no prefácio, que ele ri das próprias limitações. Ele nunca se colocou na posição de vítima?

– Não e nunca se revoltou. Ele tem, sim, certa tristeza na parte amorosa, porque gostaria de ter uma namorada, de ter se casado. E aí Nelson tem encontrado barreiras, mas de se sentir vítima não. Na ocasião em que ele quer alguma coisa, que sonha, mas não consegue, se entristece um pouco. É lógico, porque ele tem sentimento.

– No livro Nelson relata algumas aventuras amorosas. A família tenta protegê-lo de alguma forma?

– Protegê-lo não. Às vezes, conversamos sobre os riscos, mas proteção não, porque ele também é independente. Ele sempre tem um acompanhante para ir à rua, exatamente, para fazer alguma coisa, sem ficar pai, mãe e irmãos atrás. Então, nesta saída dele, não dou muita conta do que acontece não.

– Ele publica, no livro, o projeto de um jornal televiso para deficientes. Conte essa história. Por que essa ideia?

– Ele sempre teve vontade de que o deficiente fosse visto de outra maneira, que a população estivesse mais bem informada. Nelson tem vontade de ser útil à sociedade. Como ele não conseguiu um emprego formal pela deficiência que tem, já que precisa de que alguém o ajude em todas as atividades da vida diária, mas quer participar de alguma forma. Quando o DVD apareceu, nós colocamos uma placa de captura no computador, e ele fez muita conversão de fita VHS. Era gente aqui em casa o dia inteiro trazendo fita. Ele precisava de ajuda para colocar o DVD no aparelho, porque movimento fino ele não consegue fazer, mas ele ganhou um bom dinheirinho.

– O que vocês sonham para esse livro?

– Acho que isso pode servir para muita gente, porque nem todos encaram esse problema de maneira otimista. Que essa história contribua para que as pessoas olhem para essa situação de maneira, pelo menos, não pessimista.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 12/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/12-12-2017/pism-recebe-36-pedidos-de-recursos.html

Título: Pism recebe 36 pedidos de recursos

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebeu, nesta segunda-feira (11), 36 pedidos de recursos referentes às formulações das questões e aos gabaritos das provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2018. Segundo edital do vestibular, o resultado dos pedidos deve ser divulgado em 72 horas pela Copese após o fim do prazo. O prazo para solicitação de recursos foi encerrado às 16h de segunda. Em caso de anulação de questões, os procedimentos estão descritos no edital do processo e não haverá recurso sobre a decisão final da UFJF.

Segundo dados da Comissão Permanente de Seleção (Copese), dos 36 pedidos, dez estão relacionados ao módulo I. Os questionamentos envolvem duas questões de Biologia, uma de Geografia, duas de História, uma de Língua Portuguesa, uma de Literaturas, uma de Matemática e duas de Química.

No módulo II, foram 16 solicitações de revisões, sendo quatro questões de Biologia, uma de Física, uma de Geografia, três de Língua Portuguesa, três de Literaturas, duas de História, uma de Matemática e uma de Química. No último módulo, outros dez recursos foram interpostos, estando relacionados a quatro questões de Biologia, uma de Geografia, uma de Língua Portuguesa, três de Literaturas, uma de Química.

As datas para revisão das notas dos concorrentes dependem de cada módulo e acontecem em fevereiro e março. As notas do módulo III serão divulgadas no dia 1º de fevereiro, sendo o prazo para o recurso das 9h às 16h do dia 2 de fevereiro. Já as notas dos módulos I e II serão disponibilizadas no dia 8 de março, e os recursos podem ser solicitados no dia seguinte (9), das 9h às 16h.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 12/12/2017

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/ufjf-analisa-36-pedidos-de-recursos-sobre-as-provas-do-pism.ghtml

Título: UFJF analisa 36 pedidos de recursos sobre as provas do Pism

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebeu 36 processos de recurso para provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism). Os pedidos foram protocolados pelos estudantes na segunda-feira (11).

De acordo com a Comissão Permanente de Seleção (Copese), os recursos são referentes às formulações das questões e aos gabaritos de cada prova objetiva. O resultado de cada pedido sai em até 72 horas.

Este ano, quase 30 mil candidatos se inscreveram para as provas do Pism e 7,85% deles não compareceram aos locais de exame em Juiz de Fora (MG), Governador Valadares (MG), Muriaé (MG) e Volta Redonda (RJ).

Os gabaritos das questões objetivas já foram disponibilizados e o dos exames discursivos será divulgado em janeiro.

As notas das provas do módulo III serão disponibilizadas no dia 1º de fevereiro de 2018, a partir das 15h. O resultado final do último módulo será divulgado no dia 8 de fevereiro de 2018. As notas dos módulos I e II podem ser acessadas online a partir do dia 8 de março de 2018. O resultado final sai no dia 15 de março, também a partir das 15h.

Pism 2018

Esta edição do Pism é especial para a UFJF, que aumentou o número de vagas e anunciou o reconhecimento de nome social no processo.

No primeiro dia, os participantes dos dois primeiros módulos fizeram prova objetiva e discursiva de língua portuguesa, química, matemática e geografia, sendo cinco questões objetivas e duas discursivas para cada conteúdo. Já no segundo dia, os exames objetivos e discursivos cobraram literaturas, biologia, física e história, com cinco questões objetivas e duas discursivas para cada.

Os candidatos do módulo III fizeram, no primeiro dia, prova objetiva de língua portuguesa, literaturas, biologia e matemática e provas discursivas de acordo com a área de conhecimento correspondente ao curso escolhido. No segundo dia, os participantes realizaram prova objetiva de física, química, geografia e história e discursiva de acordo com sua área de opção de curso.

Ao todo, são 2.323 vagas distribuídas entre os campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, em 72 cursos diferentes, disputadas pelos 5.996 candidatos do módulo III. O módulo I do programa recebeu o maior número de inscritos, 14.355, enquanto o módulo II, 9.245. As vagas correspondem a 50% do total oferecido pela UFJF; a outra metade é destinada às inscrições por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O sistema de cotas também foi modificado. Do total de vagas, pelo menos 50% devem ser destinadas a candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 12/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/12-12-2017/marcos-henrique-comanda-jf-volei-nesta-quinta.html

Título: Marcos Henrique comanda JF Vôlei nesta quinta

O auxiliar técnico do JF Vôlei, Marcos Henrique do Nascimento, vai comandar o JF Vôlei na partida desta quinta-feira (14) contra o Corinthians-Guarujá no encerramento do primeiro turno da Superliga de vôlei masculino. Ele substitui o técnico Henrique Furtado, que seguiu com o elenco do Sada Cruzeiro para o disputa do Mundial de Clubes, que acontece na Polônia.

A ida do treinador foi acertada entre as diretorias das duas equipes, e Henrique deve estar de volta até o início da próxima semana para a primeira rodada do returno, quando o JF Vôlei enfrenta o Minas Tênis Clube, no dia 21, às 19h30, no Ginásio Arena Minas, em Belo Horizonte. A partida com o Corinthians-Guarujá está marcada para as 21h45 no Ginásio da UFJF. O JF Vôlei está na penúltima colocação, com dois pontos ganhos, enquanto a equipe paulista ocupa o quinto lugar, com 16 pontos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 12/12/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/12-12-2017/ministerio-publico-denuncia-conselheiro-abraao-por-injuria-racial.html

Título: Ministério Público denuncia conselheiro Abraão por injúria racial

O Ministério Público de Minas Gerais ofereceu denúncia contra o conselheiro tutelar Abraão Fernandes por injúria racial cometida contra a formanda em artes e design da UFJF Mariana Martins, de 25 anos. Ele se referiu à estudante usando o termo “cor de bosta” durante uma discussão nas redes sociais após polêmica envolvendo a UFJF, o Colégio de Aplicação João XXIII e a drag queen Femmenino. A decisão do promotor Cleverson Raymundo Guedes, da 7ª Promotoria de Justiça, toma como base o inquérito policial que aponta o fato de Mariana também ter ofendido o conselheiro afastado, mas cometido crime de menor potencial ofensivo. Já Abraão foi enquadrado na injúria qualificada, por ter usado elementos de raça e de cor.

Mariana e Abraão se conheceram nas redes sociais depois que o então conselheiro protocolou, junto ao Ministério Público Federal, um pedido de providências contra o Colégio João XXIII e a drag queen Femmenino, que gravou um vídeo sobre o Dia das Crianças com os alunos para o projeto “Na hora do lanche”. Na publicação, o artista Nino de Barros, que incorpora a drag, vai até o colégio saber dos alunos como estava a expectativa para o 12 de outubro e o que os estudantes estavam levando na merendeira. Em determinado trecho do vídeo, a personagem fala sobre não existir separação entre coisas e brinquedos de menino e de menina, fazendo coro que isso é preconceito. Em sua página oficial no Facebook, Abraão afirmou que o vídeo fazia apologia à ideologia de gênero e seu conteúdo desconstruía o que foi ensinado pelos pais, “ferindo de morte um dos direitos fundamentais dos pais e responsáveis”.

A medida causou polêmica e diversos comentários a favor e contra o posicionamento do conselheiro. Mariana acionou o perfil de Abraão e fez críticas ao posicionamento dele em relação a outros temas, como a redução da maioridade penal. Por causa disso, os dois iniciaram uma discussão que continuou na área reservada para conversas privadas. Após dizer que Abraão era um exemplo de bosta para crianças e adolescentes, ele revidou, dizendo que era ela quem tinha “cor de bosta”.

Conforme o MP, todas as conversas entre os dois encontram-se em documento, tendo a vítima ainda comparecido ao cartório para registro e representado criminalmente contra o denunciado. Com base nos elementos colhidos, o Ministério Público entendeu que a conduta do conselheiro consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem sob pena de reclusão de um a três anos, além de multa. Para Thiago Almeida, advogado da estudande, a decisão do MP demonstra que a instituição está cumprindo seu papel ao reprimir este tipo de conduta. “Temos tentado amparar a Mariana juridicamente, dando a ela informação necessária. A gente entende que o Ministério Público está fazendo seu papel que é de reprimir esse tipo de postura”, afirmou. Procurado pela Tribuna, Abraão informou por telefone que não tem ciência da decisão e, tão logo informado, irá se pronunciar.

Afastamento

O conselheiro está afastado de suas funções desde 20 de outubro. Em 22 de novembro, quando ele retornaria ao trabalho, foi surpreendido após novo afastamento por mais 30 dias.As decisões assinadas pelo prefeito Bruno Siqueira (PMDB) e publicada nos Atos do Governo acatam a recomendação emanada da presidente da Comissão do Processo Administrativo Disciplinar nº 6.735/2017 e tem fundamento no artigo 38 da Lei Municipal nº 9.666, de 13 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a função pública de conselheiro tutelar do Município de Juiz de Fora.

A última decisão levou em conta as justificativas apresentadas pela presidente da Comissão do Processo Administrativo Disciplinar n.º 10.557/2017, em que sugere a aplicação da medida cautelar de afastamento de Abraão, “com o intuito de que o mesmo não venha a interferir na apuração das infrações administrativas cuja prática lhe é atribuída”. A decisão considera ainda “a multiplicidade e gravidade das intercorrências de cunho disciplinar envolvendo o acusado” e reitera que já estão sendo apuradas outras sete denúncias de fato feitas contra o conselheiro.

O documento cita ainda que, no âmbito do Processo Administrativo Disciplinar n.º 6735/2017, de 18 de outubro, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carlos Henrique Rodrigues, “censurando veementemente a conduta que vem sendo adotada pelo referido conselheiro tutelar no exercício de suas funções, já havia solicitado o seu imediato afastamento”.

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