O clima de ansiedade e tensão é um fator presente na rotina dos pré-vestibulandos. Alguns não aguentam esperar pela divulgação do gabarito oficial e, logo ao terminar as provas, já partem para conferir as respostas com os amigos e colegas. Assim fez a juiz-forana, estudante do 2º ano do Ensino Médio, Francieli Dutra, 16 anos, para tentar diminuir a tensão, após a realização de provas de Literatura, Biologia, Física e História. “Eu achei a prova muito difícil! Tem coisas que eu não vi na escola. Tem coisas também que eu estudei mas que não lembro mais e que eu não lembrava como fazer”.
Dois cursos bem diferentes despertam a atenção da candidata do módulo II, que tem ainda mais um ano pela frente para decidir-se sobre qual faculdade realizar. “Estou em dúvida entre Enfermagem e Jornalismo. Eu convivo com a minha avó, e comecei a lidar com esse meio de hospital. Então, eu me interessei bastante pela Enfermagem. Eu penso também em Jornalismo porque eu tenho facilidade em me comunicar com as pessoas, em conversar.”
Já o também candidato do Módulo II, Fernando Carvalho, 17, afirma que vai disputar uma das vagas nos cursos de Administração ou Ciências Contábeis. O estudante avalia, também, que a estrutura do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) é um fator positivo para quem pretende estudar na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). “Eu acho que é mais fácil ingressar através do Pism. Não que os conteúdos sejam mais fáceis, mas no sentido de aprender e de me preparar, anualmente, para as provas.”
A avaliação é compartilhada pela estudante Emily Martes, 17. “Acho que é uma forma mais fácil de ingressar na UFJF, mais fácil do que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), porque tenho três oportunidades de me preparar. Por conta da questão dos diferentes pesos – dois, três e cinco – tenho mais chances. Se eu não fui tão bem em um ano, posso estudar mais e recuperar no próximo”.
Sobre a organização do processo seletivo, Emily afirma que este ano sentiu-se mais segura do que em 2016, por poder contar com vários pontos de informação espalhados pelo campus da UFJF. “Eu achei a organização melhor do que a do ano passado. Têm várias pessoas para dar informação. No ano passado eu não fiz a prova aqui na UFJF e, este ano, fazendo a prova aqui, pude ver o quanto aqui as coisas estão organizadas.”
Ensino público de qualidade
A excelência do ensino ofertado pela UFJF e o apoio de amigos e familiares são estímulos essenciais para o estudante Diogo Parreira, 17. Natural da cidade de Três Rios (RJ), o candidato considera como outro ponto positivo a proximidade da UFJF com a sua cidade natal: “Porque é mais perto de casa e eu também tenho parentes que se formaram aqui. Tenho amigos que estudam atualmente na UFJF e me incentivaram a tentar. É um ponto a mais, conheço pessoas que já participaram do processo e conseguiram entrar. Então, eu percebo que é possível.”
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