Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro- Oeste
Data: 01/12/2017
Título: Em jogo festivo, JF Imperadores perde para Flamengo Imperadores na UFJF
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Zona da Mata e Centro- Oeste
Data: 01/12/2017
Título: JF Vôlei perde para Caramuru na Arena UFJF
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 01/12/2017
Título: JF Vôlei busca vitória contra Caramuru para embalar na Superliga
A ordem do dia é embalar, evoluir. É com este espírito que o JF Vôlei enfrenta os paranaenses do Ponta Grossa/Caramuru neste sábado (2), às 18h, no Ginásio da UFJF, pela nona rodada da Superliga de Vôlei Masculino. Após dar adeus à zica das sete derrotas nas sete primeiras rodadas da competição, os mineiros derrotaram o Copel Telecom Maringá Vôlei no último domingo (26), fora de casa, conquistando a primeira vitória e os primeiros pontos no campeonato.
O objetivo, agora, é derrotar mais um adversário direto na luta para fugir da zona de rebaixamento: enquanto os juiz-foranos estão em penúltimo lugar, com dois pontos, o Caramuru está em nono lugar, com cinco. Ainda há ingressos disponíveis nos pontos de venda e no próprio ginásio na hora da partida.
Com o alívio resultante da quebra da sequência negativa, o técnico Henrique Furtado destaca que a vitória é fruto do trabalho desenvolvido pelo grupo e da evolução de cada jogador em quadra. “Ela veio num momento em que todos jogaram bem, contribuíram para o resultado”, destaca. “O dia seguinte, ganhando ou perdendo, sempre será de reflexão, não houve mudança nas conversas por conta disso. Sempre procuramos desenvolver nossas qualidades, buscando aprimorar o que fizemos de bom e melhorar onde falhamos.”
Outro motivo para manter o foco na excelência vem da análise que Henrique faz do próximo adversário. “O Caramuru vem jogando bem, então temos que seguir nesse ritmo, desenvolvendo fundamentos como o saque, passe e ataque. Precisamos tirar a bola do levantador deles, errar pouco no ataque.” Além da preocupação em evoluir o jogo da equipe, o retrospecto do treinador do JF Vôlei contra a equipe paranaense é positiva, com duas vitórias na temporada passada, mas com elencos bem diferentes dos atuais.
Pronto para mais uma
Um dos principais destaques na primeira vitória do JF Vôlei na Superliga foi o ponteiro Leozinho, que marcou 38 pontos contra o Maringá e foi foi premiado com o Troféu VivaVôlei CIMED de melhor atleta da partida. Ele diz que chegou a perceber que estava indo bem na partida, mas que não tinha noção real do desempenho até ver as estatísticas. “Nós até temos uma pequena percepção no jogo, mas não imaginava que havia feito tantos pontos”, confessa.
O jogador, todavia, sabe que cada jogo é uma história, e que o importante é entrar em quadra com a confiança de sempre. “Seguimos concentrados para a próxima partida, ainda mais se tratando de um confronto direto. Estamos cientes da importância do confronto para o andamento do campeonato.”
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Veículo: Gazeta Online
Editoria: Esportes
Data: 01/12/2017
Título:
O fim de semana promete grandes emoções para os fãs do voleibol. Neste sábado, quatro partidas completam a nona rodada do turno da Superliga masculina. Entre os confrontos o destaque fica com o clássico paulistas entre Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic (SP), que se enfrentam às 19h30, na Vila Leopoldina, em São Paulo, com transmissão dos canais SporTV.
O equilíbrio nas campanhas das duas equipes chama a atenção. Os dois times estão empatados em número de pontos (20) e vitórias (sete), com pequena vantagem para o Sesi-SP no set average, que ocupa a terceira posição. O capitão do time da capital paulista, o campeão olímpico William Arjona acredita que a evolução do grupo nas últimas rodadas é a chave para a manutenção do bom momento na competição.
– Estamos em um momento interessante. Saímos satisfeitos do último jogo. Diminuímos o número de erros e conseguimos ter um saque consistente. Este jogo será importante, uma vitória nos deixará em uma boa situação. Mas o nosso principal objetivo é manter a evolução que estamos apresentando, com poucos erros. E, assim, possamos conquistar mais vitórias, especialmente contra os adversários que estiverem acima de nós na tabela, o que nos ajudará a alcançar o nosso objetivo maior – contou William.
Do lado visitante, Raphael é outro experiente levantador que capitaneia a equipe de Taubaté. Para o jogador o duelo contra o Sesi-SP aumentou de importância depois da lesão do ponteiro Lucarelli, uma das principais peças do elenco do time do Vale do Paraíba.
– O jogo é muito importante. Estamos em um momento delicado com a perda do Lucarelli, um jogador que teria espaço em qualquer equipe do mundo. Mas a força do nosso grupo é muito boa. Temos que mostrar isso agora. Os jogadores estão motivados e se doando muito. Este será um confronto direto na tabela, e serve para que a gente consiga medir as forças. Vamos botar em prática o que estamos realizando nos treinamentos. Fico feliz de poder jogar um clássico do voleibol brasileiro. Vamos buscar essa vitória para ganharmos mais confiança neste momento – disse Rapahel.
Antes do jogo entre Sesi-SP e Taubaté, mais três partidas movimentam a rodada deste sábado. Ao meio-dia os canais SporTV transmitem o duelo entre o Lebes Canoas (RS) e o Corinthians-Guarulhos (SP), no La Salle, em Canoas (RS). O JF Vôlei (MG) recebe o Ponta Grossa Caramuru (PR) no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora (MG), às 18h. Em Manaus (AM), o Vôlei Renata (SP) mede forças com o Sada Cruzeiro Vôlei (MG), às 19h.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Transformando vidas
Data: 01/12/2017
Título: Quais são as 3 melhores escolas de Juiz de Fora?
O Colégio Santa Catarina, a Rede de Ensino APOGEU e o Colégio dos Jesuítas vêm se destacando entre as instituições de ensino da cidade pela Educação de Excelência oferecida e pelos resultados alcançados ao longo dos anos.
As escolas – todas com excelente pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio – são uma ótima opção para pais e alunos que buscam em 2018 uma instituição de ensino referência no quesito Educação de Qualidade.
CONHEÇA AS 3 MELHORES ESCOLAS DE JUIZ DE FORA:
Colégio Santa Catarina
Com mais de 100 anos de história, o Colégio Santa Catarina de Juiz de Fora atende alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio. O grande objetivo da instituição católica é formar cidadãos conscientes e que possam atuar em prol da melhoria da sociedade.
Os excelentes resultados acadêmicos alcançados são frutos do trabalho de uma equipe pedagógica e docente de qualidade somado a uma proposta pedagógica baseada na excelência educacional. No último ranking divulgado pelo ENEM, a escola ficou na posição 81, sendo a mais bem colocada entre as instituições de Juiz de Fora.
Além de atividades extras, como aulas de música e o incentivo ao trabalho voluntário, o Colégio Santa Catarina oferece preparação para a 1ª Comunhão e Crisma.
Atualmente, a Congregação das Irmãs de Santa Catarina está presente também na Lituânia, Polônia, Rússia, Alemanha, Itália, Filipinas, Finlândia e Haiti.
Saiba mais: http://colegiosantacatarinajf.com.br/
Rede de Ensino APOGEU
A Rede de Ensino APOGEU foi fundada em 2001 por três jovens empreendedores e ex-alunos do ITA. “Transformar Vidas por meio da Educação” foi o sonho grande que impulsionou a projeto a sair do papel.
Com apenas 17 anos, a instituição vem realizando com maestria o sonho original de seus fundadores: Já são mais de 2.100 alunos aprovados em universidades públicas (UFJF, UFRJ, UFV, USP, Unicamp, UERJ, UFMG, entre outras), mais de 180 alunos aprovados no curso de Medicina e mais de 1.700 aprovados nos principais concursos militares do Brasil, como ITA, IME, EsPCEx, AFA, Escola Naval, entre outros.
O segredo do sucesso? Filosofia educacional baseada na Excelência, na Disciplina, no Ensino de Alto Nível e no Atendimento Individualizado; proposta de ensino inovadora; projetos educacionais exclusivos; equipe de professores especialistas; e foco total nos alunos.
Com 9 unidades espalhadas pela cidade, a Rede recebe alunos a partir dos 4 meses de idade.
Outro diferencial da instituição é a parceria com a Eleva Educação, que proporciona aos estudantes acesso ao melhor material didático do país (utilizado, inclusive, por 5 entre as 20 melhores escolas brasileiras); à ferramentas pedagógicas de ponta voltadas para a potencialização do aprendizado; e ao Laboratório de Inteligência de Vida, disciplina que estimula o desenvolvimento das habilidades socioemocionais.
No último ranking divulgado pelo ENEM, a instituição foi considerada a segunda melhor escola de Juiz de Fora, atingindo a posição 194 na colocação geral.
As inscrições para o Processo de Admissão 2018 estão abertas!
Saiba mais: colegioapogeu.com.br.
Colégio dos Jesuítas
O Colégio dos Jesuítas contribui há 61 anos com a ação evangelizadora da Igreja Católica por meio da excelência na Educação. A instituição integra a “Rede Jesuíta de Educação”, formada por aproximadamente 1.500 centros de aprendizagem, espalhados em mais de 60 países. O objetivo da escola é preparar os alunos para a vida e para uma presença transformadora na sociedade.
Atualmente, o Colégio dos Jesuítas recebe alunos a partir da Educação Infantil.
Com uma proposta de ensino que valoriza a orientação, a fé e a qualidade acadêmica, o Jesuítas coleciona diversas aprovações na Universidade Federal de Juiz de Fora e em outras grandes universidades do país, como USP e Unicamp.
No último ranking divulgado pelo ENEM, o colégio atingiu o 233º lugar, sendo considerada a terceira melhor escola de Juiz de Fora.
Saiba mais: http://colegiodosjesuitas.com.br
Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/12/2017
Título: Com recorde de pedidos de inscrição, João XXIII realiza sorteio neste sábado
O número de pedidos de inscrições para o sorteio de vagas oferecidas pelo Colégio de Aplicação João XXIII, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), bateu novo recorde este ano. Ao todo, o colégio recebeu 2.190 pedidos para o ano letivo de 2018, quando serão oferecidas 75 novas vagas. No edital do ano passado, foram 1.875 interessados em concorrer no processo seletivo. O sorteio público ocorre neste sábado (2), às 9h30, na Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid), no Campus da UFJF.
Do total de pedidos protocolados, 1.506 atenderam às especificações do edital e foram considerados válidos. São oferecidas 75 vagas, destinadas a crianças nascidas entre os dias 1º de janeiro de 2011 e 30 de junho de 2012, para ingresso no 1º ano do ensino fundamental, em 2018.
Para participar do sorteio, o responsável pelo candidato deve ter em mãos o cartão de inscrição, que está disponível para impressão no site do colégio, até esta sexta-feira (1º). A presença do responsável pelo candidato, no momento do sorteio, é obrigatória. Caso o representante do candidato não esteja presente ou não apresente o cartão de inscrição com o número sorteado, a vaga não será destinada a este concorrente.
Além das 75 vagas oferecidas, serão sorteados mais dez interessados, que ficarão registrados como suplentes e serão chamados caso ocorra desistência, perda de prazo ou o não preenchimento dos requisitos exigidos para matrícula por parte de algum dos sorteados.
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Veículo: LANCE!
Editoria: Vôlei
Data: 01/12/2017
Link: http://www.lance.com.br/volei/sesi-ems-taubate-funvic-fazem-classico-paulista.html
Título: Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic fazem clássico paulista
O fim de semana promete grandes emoções para os fãs do voleibol. Neste sábado, quatro partidas completam a nona rodada do turno da Superliga masculina. Entre os confrontos o destaque fica com o clássico paulistas entre Sesi-SP e EMS Taubaté Funvic (SP), que se enfrentam às 19h30, na Vila Leopoldina, em São Paulo, com transmissão dos canais SporTV.
O equilíbrio nas campanhas das duas equipes chama a atenção. Os dois times estão empatados em número de pontos (20) e vitórias (sete), com pequena vantagem para o Sesi-SP no set average, que ocupa a terceira posição. O capitão do time da capital paulista, o campeão olímpico William Arjona acredita que a evolução do grupo nas últimas rodadas é a chave para a manutenção do bom momento na competição.
– Estamos em um momento interessante. Saímos satisfeitos do último jogo. Diminuímos o número de erros e conseguimos ter um saque consistente. Este jogo será importante, uma vitória nos deixará em uma boa situação. Mas o nosso principal objetivo é manter a evolução que estamos apresentando, com poucos erros. E, assim, possamos conquistar mais vitórias, especialmente contra os adversários que estiverem acima de nós na tabela, o que nos ajudará a alcançar o nosso objetivo maior – contou William.
Do lado visitante, Raphael é outro experiente levantador que capitaneia a equipe de Taubaté. Para o jogador o duelo contra o Sesi-SP aumentou de importância depois da lesão do ponteiro Lucarelli, uma das principais peças do elenco do time do Vale do Paraíba.
– O jogo é muito importante. Estamos em um momento delicado com a perda do Lucarelli, um jogador que teria espaço em qualquer equipe do mundo. Mas a força do nosso grupo é muito boa. Temos que mostrar isso agora. Os jogadores estão motivados e se doando muito. Este será um confronto direto na tabela, e serve para que a gente consiga medir as forças. Vamos botar em prática o que estamos realizando nos treinamentos. Fico feliz de poder jogar um clássico do voleibol brasileiro. Vamos buscar essa vitória para ganharmos mais confiança neste momento – disse Rapahel.
Antes do jogo entre Sesi-SP e Taubaté, mais três partidas movimentam a rodada deste sábado. Ao meio-dia os canais SporTV transmitem o duelo entre o Lebes Canoas (RS) e o Corinthians-Guarulhos (SP), no La Salle, em Canoas (RS). O JF Vôlei (MG) recebe o Ponta Grossa Caramuru (PR) no ginásio da UFJF, em Juiz de Fora (MG), às 18h. Em Manaus (AM), o Vôlei Renata (SP) mede forças com o Sada Cruzeiro Vôlei (MG), às 19h.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 01/12/2017
Título: IPTU tem novas regras e desconto pode chegar a 11%
Foi lida em sessão ordinária da Câmara, na última terça-feira (28), a mensagem do Executivo com o projeto de lei que define as regras de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos (TCRS) para o exercício financeiro de 2018. O texto prevê a correção da taxa de recolhimento do lixo com base nas perdas inflacionárias acumuladas entre dezembro de 2015 e novembro de 2016, que, segundo estimativas atuais, devem ficar próximas de 3%, considerando o IPCA do período. A principal novidade, porém, está no desconto a ser concedido àqueles que optarem por pagar o tributo à vista, com a remissão fiscal podendo chegar a 11% do valor cobrado. Já a atualização dos valores do IPTU também deve ser feita com base no índice de recomposição inflacionária, como aconteceu nos últimos anos. Neste caso, o novo valor não precisa tramitar na Câmara e deve ser oficializado por decreto do prefeito Bruno Siqueira (PMDB).
Segundo o novo modelo, os contribuintes que optarem por pagar as importâncias constantes nos carnês do IPTU e da taxa de coleta de lixo em parcela única até o dia 5 de janeiro serão beneficiados com 11% de desconto. O pagamento à vista com abatimento de valores, todavia, poderá ser realizado até o dia 20 de fevereiro. Nestes casos, porém, a remissão fiscal será menor e o desconto de 6%. Nos últimos anos, o formato adotado para aplicação de deduções do tributo municipal era diferente, e o desconto em questão foi de 8% para pagamentos à vista realizados até 10 de fevereiro nos exercícios anteriores mais recentes, incluindo a cobrança praticada este ano.
O projeto de lei, que ainda precisa passar pelas comissões da Câmara antes de ser debatido e votado pelos vereadores, também prevê a manutenção das reduções parciais do IPTU praticadas nos últimos exercícios financeiros para imóveis localizados nas regiões classificadas como C e D, consideradas áreas carentes. As isenções variam entre 15% e 80%, dependendo das características do imóvel. Também são mantidas as áreas isótimas utilizadas este ano para o cálculo da cobrança, com pequenas exceções em mudanças destacadas por documento anexo à mensagem do Poder Executivo.
No ano passado, a PJF arrecadou cerca de R$ 79 milhões referentes ao pagamento do IPTU à vista, em cota única, com o desconto de 8%. O valor foi referente a 70.434 inscrições imobiliárias em dia, o que corresponde a 33,65% dos imóveis cadastrados (209.284) até 2016.
Desconto é o maior dos últimos sete anos
O percentual de desconto oferecido aos contribuintes que irão quitar à vista é o mais alto desde 2010, quando o incentivo era de 12%. Em 2011, houve redução para 10% e, desde 2012, permaneceu em 8%. Na avaliação do economista e professor da UFJF, Weslem Rodrigues Faria, a proposta traz benefícios para o Município e os juiz-foranos. “É uma forma de a Prefeitura reduzir a inadimplência e garantir o dinheiro em caixa já no início do ano”, avalia. “Em contrapartida, o contribuinte se beneficia com a oportunidade de economizar num momento em que ele tem muitos outros compromissos como pagamento de IPVA, matrícula escolar, lista de materiais, despesas das férias.”
Para o especialista, quem estiver com o dinheiro em mãos deve aproveitar a chance de desconto. “É melhor do que prolongar uma dívida por muito tempo com o parcelamento.” O presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), Reinaldo Domingos, concorda. “Caso a situação financeira esteja mais confortável, o pagamento do IPTU deve ser feito à vista para obter desconto. É importante ficar atento aos compromissos futuros, pois muitas pessoas se deixam levar pelo bom desconto e acabam esquecendo que haverá outras contas a serem pagas naquele mesmo mês ou nos próximos.”
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Veículo: O Tempo
Editoria: SUPER FC
Data: 02/12/2017
Título: JF luta muito, mas perde para o Ponta Grossa na UFJF
O sábado reservou grandes jogos para o torcedor do vôlei. Corinthians-Guarulhos x Lebes-Canoas, Sesi-SP x EMS-Taubaté-Funvic, Renata x Sada Cruzeiro. Mas foi no jogo entre dois dos elencos mais do campeonato que houve a luta mais impressionante pela vitória. No ginásio da UFJF, o Ponta Grossa-Caramuru conseguiu uma gigante vitória na luta contra o rebaixamento, ao bater o JF Vôlei por 3 sets a 1.
O placar pode enganar quem não viu a partida. O time da Zona da Mata lutou bravamente em busca de cada ponto, protagonizou ralis incríveis em busca da vitória, mas o time paranaense, que tem se superado em momentos importantes dessa Superliga foi premiado pela eficiência. As parciais foram de 25/20, 29/31, 25/21 e 28/26.
Eleito o melhor em quadra, o ponteiro Perón, do time paranaense, ficou com o troféu Viva Vôlei. Como o jogo não foi transmitido pela TV, a escolha foi da comissão técnica do Ponta Grossa Caramuru. Enquanto os visitantes estão com 8 pontos na tabela, mais próximos do G-8, os mineiros ficaram com os mesmos dois pontos da vitória sobre o Maringá, adversário direto do JF na luta contra o rebaixamento.
Na próxima rodada, ambos os times atuam como visitantes. O JF vai tenta se superar de novo para vencer o Lebes-Canoas, no dia 7, às 19h30. Já o Ponta Grossa tem a difícil missão de visitar o Minas, na Arena JK, às 19h30, do dia 13.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 02/12/2017
Título: Atrás de jogo eficiente, JF Vôlei pega Caramuru para embalar na Superliga
A semana de trabalho com o gosto de vitória na boca foi a primeira do JF Vôlei nesta Superliga masculina de vôlei. Após o triunfo contra Maringá, na última semana, a equipe mineira pega mais um adversário direto pela frente. Neste sábado, o time enfrenta Caramuru e, se vencer, cola no próprio adversário e no Montes Claros, três pontos à frente na tabela de classificação.
Para somar três pontos e chegar a cinco na competição nacional, o técnico Henrique Furtado prega eficiência. Após ver o time cometer menos erros e ceder 25 pontos ao Maringá na vitória por 3 a 2, o treinador está confiante na manutenção de um jogo consistente na Arena UFJF
– Foi uma quantidade muito interessante, por se tratar de um jogo de cinco sets, longo. Foram poucos erros. Existe muita coisa pra melhorar, estamos estudando os pontos em que podemos evoluir. Vamos buscar um jogo eficiente, com intensidade máxima – disse.
Pilar fundamental da vitória no Paraná após marcar 38 pontos, Leozinho é uma das esperanças do torcedor de Juiz de Fora. De acordo com ele, o resultado no Sul do país foi bom para dar confiança ao grupo, que não pode relaxar para emalar na competição.
– A gente tá trabalhando muito forte. A ideia é finalizar essa boa semana de treinos pra chegar no sábado bem e fazer um belo jogo. Na semana passada, ganhei meu primeiro prêmio Viva Vôlei, após uma noite muito especial pra mim, em que conseguimos a primeira vitória na competição – fechou.
O adversário é direto. Com cinco pontos, o Caramuru é o nono na tabela, com a mesma pontuação do Montes Claros. Porém, o time que jogou apenas uma vez fora de casa, tem 100% de aproveitamento como visitante. O time também bateu Maringá, por 3 a 0. Os outros dois pontos da equipe foram conquistados nas derrotas em casa para Corinthians e Canoas.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Vôlei
Data: 02/12/2017
Título: Caramuru vence JF Vôlei fora de casa e se recupera na Superliga Masculina
Depois de duas derrotas seguidas, o Caramuru voltou a encontrar o caminho das vitórias neste sábado. Diante do JF Vôlei, na Arena UFJF, o time paranaense saiu na frente, cedeu a igualdade em sets, mas freou a reação dos mandantes e venceu por 3 sets 1 (parciais de 25/20, 29/31, 25/21 e 28/26), em 2h de partida, pela nona rodada da Superliga Masculina. O time da casa, por outro lado, segue sem vencer em Juiz de Fora. o ponteiro Perón, do Caramuru, ganhou o troféu Viva Vôlei.
Com o resultado, os paranaenses chegam a oito pontos na Superliga, enquanto os mineiros seguem com dois pontos, na vice-lanterna. Na próxima rodada, o JF Vôlei visita o Canoas fora de casa, na próxima quinta-feira, às 19h30, no ginásio La Salle, no Rio Grande do Sul. O Caramuru volta à quadra apenas no dia 13 de dezembro, quando enfrenta o Minas, às 19h30, na Arena Minas, em Belo Horizonte.
O jogo
O duelo na Arena UFJF começou com equilíbrio, até mesmo nos erros cedidos ao adversário. Com dificuldades de colocar a bola no chão, o time da casa não conseguia se distanciar na ponta. Da mesma forma, o Caramuru vacilava na recepção, se complicava no passe e favorecia as intervenções do bloqueio do JF Vôlei. Assim, a diferença ficava no máximo em dois pontos, e a alternância na liderança era comum. No entanto, o grande destaque do jogo no set até ali foi um pássaro que entrou em quadra e paralisou o jogo por alguns instantes. Com o animalzinho contido, os paranaenses começaram a voar mais alto e estabeleceram boa vantagem da metade para o fim da parcial. Após boa passagem de Maycon pelo saque, Caramuru fez 17 a 13. Com bom trabalho da defesa e de Rammé, o JF Vôlei chegou a encostar. Os visitantes, porém, reestabeleceram a margem e fecharam em 25 a 20, após erro de saque do Juiz de Fora.
O começo da segunda parcial foi bem parelho. O JF Vôlei começou à frente, mas tomou a virada em 6 a 5 após recuperação incrível da defesa do Caramuru, a passagem de graça do Índio pelo lado mineiro e uma falha de recepção de Rammé, que Juan Mendez não conseguiu salvar. O erro não abalou o Juiz de Fora, que tentava para Maycon e Léo, mas não empatava. Em um saque do oposto Rodriguez, porém, a bola bateu na fita e caiu na quadra do Caramuru: 15 a 15. Após três bolas no chão de cada lado, veio a virada. Com um bloqueio de Bruno e um ataque fora do Caramuru, o Juiz de Fora fez 20 a 18, obrigando Fábio Sampaio a pedir tempo. O Caramuru buscou o empate, salvou dois pontos do set e levou a parcial pra diferença de dois pontos. Aí foi a vez do Juiz de Fora estar com as costas na parede. Após salvar quatro pontos do set, os mineiros viraram o jogo em ataque feroz de Leozinho. Pouco depois, em erro do ataque do time de Ponta Grossa, o JF fechou em 31 a 29.
A reação no segundo set incendiou o ginásio em Juiz de Fora. Do outro lado, no entanto, o Caramuru precisava de uma resposta. Com boas presenças do ponta Léo e do oposto Leozão, a equipe abriu 13 a 7. Daí em diante, o time do sul administrou a vantagem e, nem mesmo o esboço de reação do time mandante, impediu que os paranaenses fizessem 25 a 21, após erro de Felipe Hernandez no saque.
O quarto set teve um roteiro muito parecido ao do segundo. Jogo equilibrado e emoções à flor da pele. Embora o JF Vôlei tenha feito frente no placar no comecinho, o Caramuru virou. Ah, lembra de um saque do Emerson Rodriguez que caiu na quadra do Caramuru? Então… dessa vez, foi Bruno quem empatou o jogo em 16 a 16. Como na segunda parcial, porém, os paranaenses se viraram melhor nos momentos finais da partida e com bela atuação de Perón fecharam o set em 28 a 26 e o jogo em 3 sets a 1.
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Veículo: Super Notícia
Editoria: Superliga Masculina
Data: 02/12/2017
Título: JF pega o Ponta Grossa, mas já tá de olho no Montes Claros
O Montes Claros que se cuide. Depois da importante vitória sobre o Copel Telecom-Maringá, no último domingo (26), o JF Vôlei agora está de moral elevada na Superliga Masculina. E neste sábado (2) tem a chance de, finalmente, aspirar voos mais altos do que apenas fugir do rebaixamento. Às 18h, no ginásio da UFJF, o time da Zona da Mata recebe o aguerrido Ponta Grossa-Caramuru.
Mas nem de todo, a vitória do JF hoje será ruim para o MOC. É que se o JF vencer, vai segurar a equipe paranaense com cinco pontos – ou seis dependendo do resultado – e aí vai embolar ainda mais a parte de baixo da tabela. O JF Vôlei está uma posição abaixo do MOC e pode igualar o rival em número de pontos se vencer hoje.
Apesar da modesta nona posição, o Ponta Grossa é um adversário que demanda cuidados. Apesar de também só ter vencido uma partida na competição, o time paranaense tem apresentado um voleibol ajustado e, até por isso, conseguiu beliscar mais dois pontinhos de adversários complicados nesta Superliga: o Corinthians-Guarulhos e o Lebes Gedore-Canoas.
Pelo JF, a arma, com certeza, é o ponteiro Leozinho, maior pontuador do time e destaque na vitória da última rodada, quando marcou 38 pontos, o recorde desta temporada. É hora de mostrar se a vitória sobre o Maringá foi prova de evolução ou fogo de palha.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/12/2017
Título: Quase 30 mil realizam provas do Pism no próximo fim de semana
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está finalizando os preparativos para a realização do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2018, cujas provas acontecem no próximo fim de semana, nos dias 9 e 10 de dezembro. No total, 29.606 estudantes do ensino médio se inscreveram para participar dos três módulos do exame. O Pism tem 57 locais de prova. Além de Juiz de Fora, haverá aplicação dos testes em Muriaé, Volta Redonda (RJ) e Governador Valadares, cidades onde 7.740 candidatos estão inscritos. As provas têm início às 13h e vão até 17h30, com duração de quatro horas.
A orientação para a última semana antes do Pism é que os candidatos busquem se organizar e se concentrar nos estudos, além de se alimentar corretamente e tentar tirar dúvidas, sem exageros. Por ser um vestibular seriado, que soma as notas das provas realizadas ao longo de três anos, com pesos diferentes, o Pism é uma alternativa para os juiz-foranos ou moradores da região que não têm condições de viver em outra cidade para cursar o ensino superior.
Conforme o coordenador pedagógico do ensino médio do Colégio Equipe, André Carneiro, por conta dessa possibilidade, o Pism é “a galinha dos ovos de ouro” de Juiz de Fora e proporciona uma oportunidade única a estudantes da região. Esta opção deixou de ser oferecida por outras universidades que também tinham vestibulares seriados. Ainda conforme o coordenador, “diferente do Enem, no Pism, o aluno pode conseguir a vaga sem ser excelente nas disciplinas que ele não domina. Por isso, o Pism é mais vantajoso nesse sentido”.
O fato de o ingresso na UFJF ser possível tanto por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) como pelo Pism é destacado pelo educador. Mas ele afirma que quem acha que foi bem no Enem não deve desistir do terceiro módulo do Pism por achar que já conseguiu a vaga. “A diferença entre Enem e Pism é que, no segundo, o aluno escolhe o curso e depois fecha a nota; no Enem, é o contrário, ele faz a nota e depois escolhe o curso, o que é uma mudança muito interessante. Além disso, esse ano teve o aumento de vagas para o Pism, então acredito que, para quem se preparou, as chances de entrar na UFJF dobraram.”
Novo recorde de inscrições este ano
Neste ano, 2.323 vagas em 72 cursos foram disponibilizadas para os candidatos ao terceiro módulo do Pism. Do total de inscritos, 5.946 farão este módulo, por meio do qual os alunos já concorrem às vagas ofertadas pela instituição e escolheram, no momento da inscrição, o curso e o grupo do sistema de cotas pelo qual concorrerão. Outros 9.171 estudantes participam do módulo II e 14.248 participam pela primeira vez do processo, no módulo I. Além destes, 241 concorrentes que necessitam de atendimento especial também farão as provas.
Apesar do grande número de candidatos e de locais de realização das provas, a pró-reitora de Graduação da universidade, Maria Carmem Simões Cardoso de Melo, acredita que o exame ocorrerá com tranquilidade. “A universidade trabalha com muito cuidado e zelo, tentando cuidar de todos os aspectos que envolvem o processo. Não tivemos nenhum problema na organização, e está tudo dentro do cronograma planejado. O Pism está devidamente organizado para que tudo ocorra com tranquilidade.”
O número de inscritos aumentou 13% neste ano em relação à edição do ano passado e bateu novo recorde de inscrições, fato que tem acontecido todos os anos. Questionada sobre os fatores que levam a este cenário, a pró-reitora diz acreditar que este fato se deve ao sucesso do programa. “As pessoas têm obtido êxito de ingresso na instituição por meio do nosso processo seletivo, e, à medida que o conhecimento dessa informação vai sendo ampliado, mais jovens vão aderindo a essa modalidade.”
A menos de uma semana da primeira prova, Maria Carmem destaca a necessidade de os alunos atentarem para as regras do Pism. “Os que ainda não conhecem o local de prova devem ir a esses lugares durante esta semana e escolher qual meio de transporte vão utilizar nos dias. Há provas acontecendo em muitas escolas, e é preciso se deslocar com antecedência, pois o trânsito pode ficar complicado. A partir de agora, os cuidados fundamentais para fazer um bom exame, como descansar, se preparar adequadamente e ter atenção ao edital dependem dos candidatos”, orienta.
Sem concorrência nas cotas para deficientes
Com a necessidade de adequação ao decreto 9.034, de abril deste ano, que regulamenta a lei 13.409, assinado pelo presidente Michel Temer, a UFJF modificou o sistema de cotas e incluiu os grupos A1, B1, D1 e E1 para atender aos candidatos com deficiência. Com isso, a divisão de vagas ofertadas pelo Pism e pelo Enem também foi modificada, sendo dividida pela metade para o Pism e o Enem. Apesar do incentivo, conforme documento com a relação candidato/vaga divulgada pela UFJF, apenas três candidatos se inscreveram para esta cota, para os cursos de Jornalismo e Direito.
Os grupos A e B são formados por candidatos com renda familiar bruta inferior a 1,5 salário, sendo que, no grupo A, os candidatos devem ser autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. Os grupos A1 e B1 obedecem às mesmas condições, mas são destinados para pessoas com deficiência. Os grupos D e E são formados por aqueles que fizeram o ensino médio integralmente em escolas públicas, independente da renda, sendo que, no grupo D, eles devem se autodeclarar pretos, pardos ou indígenas. Os grupos D1 e E1 obedecem às mesmas condições, mas são destinados para pessoas com deficiência. O grupo F é destinado a alunos surdos, exclusivamente para o curso de Letras-Libras. Neste ano, duas vagas foram ofertadas, mas não houve candidatos interessados.
O maior número de inscrições foi para o grupo C, de ampla concorrência, com o maior número de concorrentes. Neste grupo, o curso mais concorrido foi Medicina, assim como nos grupos D e E. No grupo A, o curso mais concorrido é o de Direito (integral) e, no grupo B, a faculdade mais desejada foi a de Pedagogia.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 03/12/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/03-12-2017/tracos-de-hoje-no-terreiro-de-ontem.html
Título: Traços de hoje no terreiro de ontem
Nas muitas folhas de papel A4 que preserva em casa estão fragmentos do que desejou ver colorido. Nos quadros que Gerson Guedes vê se dispersarem por Juiz de Fora e pelo mundo foram compilados e redimensionados os desenhos que se iniciaram na observação e muito revelam sobre o artista de fatura reconhecidamente autoral. “Faço esboços no papel, a caneta. O erro é maravilhoso”, diz. E quantos esboços costuma fazer? “Uns dez, 15. Na verdade, desenho fragmentos de uma cena ou de um lugar onde estive”, explica ele, que acaba de guardar dezenas de estudos, com a certeza de que se trata de um legado tão potente quanto as próprias telas – a raiz de todas elas.
Para a série “Recortes urbanos”, que Gerson exibe no calendário 2018 da Tribuna de Minas e, no ano que vem, na exposição de inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno, seus desenhos registram cenas que atravessam os que cortam a cidade. “Às vezes fotografo ou desenho ao vivo quando percebo que são detalhes que nem a fotografia daria conta. Geralmente desenho quando não tem movimento, das 5h às 7h. O esboço acaba sendo um elemento fundamental do trabalho”, conta o professor aposentado do Colégio de Aplicação João XXIII, da UFJF, onde ministrou disciplinas de artes para diferentes gerações.
A tela, colada ao chassi, primeiro recebe uma camada de resina, depois sofre raspagens, pequenas áreas de pintura dourada para ter a cor em alguns momentos do trabalho, e, mais tarde, surge o desenho agrupando os registros primitivos. A cor é o passo final. “Na tela desenho em questão de uma hora. Já para o quadro ficar pronto, levo uma semana, em média”, conta o artista, que utiliza em sua pintura tinta acrílica e água. A paleta colorida – uma ex-fôrma de gelo – faz inundar de cor as telas, sobretudo na recente série, sem ofuscar os traços, que remontam a própria trajetória pessoal do pintor.
“Minha primeira profissão foi a de engraxar sapatos. E na caixinha de engraxate, quando não tinha cliente, eu ficava desenhando, o que já era um hábito que tinha na fazenda. Esse traço marcado veio, descobri há pouco tempo, do terreiro da fazenda. Eu molhava o chão para desenhar na terra. Meus primos achavam que eu tinha algum problema, mas era a brincadeira de que eu mais gostava. Esse traço trouxe até hoje e não consigo sair dele”, conta o homem nascido em Santo Antônio do Chiador, de onde saiu logo que atingiu o período escolar, regressando de tempos em tempos para visitar a mãe, ainda moradora da cidade a cerca de 80km de Juiz de Fora.
A história da pintura e a pintura da história
Como a quebrar os ponteiros do relógio, Gerson Guedes fez, em sua carreira, um registro afetivo e, primordialmente, gráfico da cidade que o acolheu ainda menino. Retratou prédios históricos e endereços anônimos, tudo em nome de um passado. Como a reconstruir os ponteiros, o pintor faz, em “Recortes urbanos”, um registro contemporâneo da cidade que, sob sua ótica, até mesmo nas experiências mais desordenadas, como o tráfego de pessoas na Rua Halfeld, apresenta-se majestosa. “Para essa série, me impus o desafio de tirar a tornozeleira que me prende ao passado, tentando fazer a cidade que vejo hoje, não só na arquitetura, mas com as pessoas”, conta.
“Meus primeiros desenhos em papel são dos bondes, que só pararam de circular quando eu já tinha 12 anos. Me lembro de ser apaixonado por aquele movimento, o entra e sai de gente, o veículo sem portas, pobre e rico usavam. Naquela época, os grandes prédios começaram a ser construídos na cidade, como o Sulacap, que é da década de 1950. Peguei o final da Manchester Mineira, com suas fábricas, e o início de uma transformação, quando Juiz de Fora deixou de ser um centro econômico, produtivo e industrial para ser esse centro de serviços e comércio. Hoje é uma nova cidade acontecendo, com seus defeitos e belezas, com uma nova arquitetura que está aparecendo”, comenta Gerson.
Para o artista, existe em cada rascunho o compromisso com a escrita de uma memória. “Sofremos muita influência da década de 1960, do modernismo das linhas retas, do Niemeyer, das derrubadas de tudo para fazer tudo novo, dos caixotes. Esquecemos, porém, de preservar a ‘Europa dos pobres’. Tínhamos tantos outros lugares onde poderíamos ter construído essa Juiz de Fora nova para preservar o antigo”, critica ele, que, na palestra “Juiz de Fora: Linhas e cores da história”, narra a trajetória local através das próprias telas, que ainda contribuem na narrativa em torno do pictórico juiz-forano.
“Os artistas que foram minhas referências, como o Dnar Rocha, o Silvio Aragão e o Renato Stehling, já se foram. De uma geração anterior à minha ainda tem o Carlos Bracher, mas que focou o trabalho dele em Ouro Preto. Os da minha geração que pintavam pararam no meio de caminho e foram procurar outras frentes. Hoje tem muito pouca gente que pinta na cidade. Não há uma renovação de pintores. E a pintura só amadurece com o tempo. Agora, aos 60, é que me sinto à vontade para pintar”, emociona-se Gerson, cujos pinceis e discursos sempre transitaram com desenvoltura entre duas escolas quase antagônicas – a Associação de Belas Artes Antônio Parreiras e a UFJF. “Meu trabalho tem muitas referências acadêmicas, e eu me realizo nele.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 03/12/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/03-12-2017/dia-de-fazer-festa-e-fechar-conta.html
Título: JF Imperadores faz amistoso com o Flamengo
A equipe de futebol americano dos JF Imperadores encerra o ano de 2017, o primeiro de sua existência, com muitos motivos para comemorar, o principal deles o título da Conferência Sudeste da Liga Nacional, que deu para o time a vaga em 2018 no Brasil Futebol Americano (BFA), a principal liga do esporte no país. Por isso, uma série de atividades está marcada para este domingo (3) no Império Day, com várias atividades para encerrar um ciclo e já pensar no próximo.
As primeiras atividades acontecem no estádio da UFJF a partir das 9h30, com a equipe feminina disputando um amistoso na categoria flag com o BH Eagles. Em seguida, às 10h30, os atletas recebem as taças pelo título da Conferência e o terceiro lugar na Liga Nacional. Às 11h, os Imperadores encaram amistoso com os Flamengo Imperadores, uma das principais equipes da BFA. À tarde, a partir das 15h, o Cultural recebe o “Samba da Corte”, feijoada que contará com shows do Samba do Morro e Skalhambeks.
Para o presidente dos JF Imperadores, Laércio Azalim, as atividades deste domingo vão servir, primeiramente, como um presente para os torcedores que incentivaram a equipe nos jogos em casa, com um público médio de 1.500 espectadores. Já o amistoso contra o Flamengo é considerada uma prévia do que os Imperadores irão enfrentar em 2018. “Independente do resultado, se conseguiríamos o acesso ou não, a gente tinha em mente fazer este evento no final do ano, porque tivemos poucas partidas em casa, e assim podemos nos aproximar dos torcedores”, diz Laércio.
Com a vaga no BFA, então, a festa será maior ainda, marcando uma temporada de grandes resultados. “Temos uma satisfação muito grande por chegarmos ao final do ano com os objetivos alcançados, tanto dentro quanto fora de campo”, acrescenta. “A festa só fica mais completa com essa sensação de dever cumprido”, destaca Laércio.
Quatro desafios propostos e cumpridos
Os objetivos principais, lembra, eram quatro: consolidar a unificação das duas equipes da cidade, Mamutes e Red Fox; quebrar o paradigma do esporte em Juiz de Fora; conseguir notoriedade com o público e imprensa; e conseguir a vaga para o Brasil Futebol Americano.
“Saímos do início de 2017 com duas equipes sem notoriedade e montamos um grupo competitivo, foi um grande desafio acabar com as rivalidades. Também tivemos que quebrar paradigmas como o de que o futebol americano estraga o gramado, por isso foi muito bom ver a UFJF se tornar nossa casa e ver as arquibancadas sempre lotadas. Ver que tínhamos terreno fértil foi mais importante que o próprio acesso.”
Quanto ao elenco em si, a união de Mamutes e Red Fox foi importante para aumentar o nível técnico, que foi reforçado com a chegada de atletas de fora como quarterback norte-americano KC Frost, que já havia atuado em outras equipes do país. “A chegada deles cumpriu outro objetivo, que era aumentar nosso conhecimento técnico, algo que vai ficar mesmo que alguns deles não continuem conosco”, ressalta Laércio.
Atletas e torcedores ‘compraram’ a ideia
Outro ponto vital para o sucesso dos Imperadores, acrescenta, foi a união entre os atletas locais, que despiram-se de qualquer tipo de vaidade. “Desde o início trabalhamos preparados para eventuais conflitos, e um dos pontos positivos foi o fato do projeto ter sido abraçados por todos. Não precisamos colocar em prático eventuais planos para acabar com qualquer tipo de conflito.”
“Todos tinham a consciência de que Juiz de Fora não era um polo de futebol americano, e que os caras que vieram de fora ajudaram a elevar o nosso patamar”, afirma. “Os jogadores daqui entenderam e compraram essa ideia, quem ficou de fora sabia que isso ajudaria na própria evolução, tanto que muitos deles se tornaram titulares durante o campeonato.”
Um dos desafios, atrair o público, foi alcançado com a preocupação de oferecer algo mais que apenas os 22 jogadores se enfrentando para marcar touchdowns. “Procuramos fazer o que estava carente nos eventos esportivos de Juiz de Fora. Pensamos no conforto do espectador para que ele voltasse, então oferecemos todo um aparato para que ele se divertisse além da partida e quisesse voltar, com food trucks, distribuição de figurinhas de jogadores da NFL (a maior e mais popular liga profissional de futebol americano) e shows, entre outros.”
2018 vem aí
Com as dificuldades enfrentadas – e superadas – tanto no âmbito público quanto particular, os JF Imperadores sabem que é questão de tempo para ter um alcance maior de público, o que rende maior visibilidade – e apoio. “Isso torna mais rentável para quem investe”, comenta Laércio, que já sabe alguns dos desafios para 2018: após o try out, em janeiro, os Imperadores entram em campo no mês de março para disputar o Campeonato Mineiro, que terá 12 equipes, e o Brasil Futebol Americano a partir de julho, quando será um dos três mineiros entre as 32 melhores equipes de futebol americano do Brasil.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Em terra de cego
Data: 03/12/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/em-terra-de-cego/03-12-2017/eles-vao-mudar-o-mundo.html
Título: Eles vão mudar o mundo
Essa semana vivi uma experiência especial. Reencontrei meu professor do cursinho durante uma palestra que fiz em uma escola privada de Juiz de Fora. Eu tinha 16 anos, quando conheci Edmundo de Paula Gomes Júnior, o professor que me fez olhar para a história da forma que nunca tinha enxergado. Éramos uns 60 alunos na turma, integrada também pelo meu irmão Sandro, o mais velho lá de casa. Na aula de Edmundo, ninguém ousava zoar. E não é porque ele fosse chato ou rigoroso, mas porque gostava tanto do que fazia que nos contagiava com o seu talento para ensinar. Foi como se um mundo novo tivesse se descortinado diante de meus olhos. Embora não soubesse ainda, naquela época nascia em mim a vontade de descobrir coisas que os livros não mostravam, de conhecer o Brasil e o mundo revelados por Edmundo.
Fiquei tão encantada pelo conteúdo da matéria que passei a anotar tudo que ele falava em sala. Meus cadernos ficaram famosos entre os colegas do cursinho que disputavam “a tapa” a chance de xerocar aqueles resumos para a realização da prova aberta do vestibular. No meu caso, disputaria uma vaga no curso de Comunicação Social da UFJF. E foi exatamente a disciplina de Edmundo que me catapultou no concurso. A prova dissertativa, que praticamente fechei, me deu a nota máxima em história entre todos os candidatos de Humanas. Isso me colocou dentro da Faculdade de Jornalismo, um sonho que, aos 17 anos, eu começava a construir.
O tempo passou, mas o carinho por Edmundo permaneceu presente décadas afora. Quase 30 anos depois, revi meu professor da adolescência justamente na sala de aula. Desta vez, ele seria meu “aluno”. Com os cabelos brancos e o sorriso de sempre, Edmundo me deu um abraço caloroso. Sentou na última fileira de carteiras, e, eu, claro, o “convoquei” para a primeira, afinal, assistia as aulas dele no gargarejo. Além dele, havia outros professores e quase cem adolescentes no debate que realizaríamos.
Fiquei muito emocionada ao perceber que os estudantes foram tocados pela história do nosso holocausto, reagindo com interesse de quem desejava muito conhecer temas que os livros didáticos jamais narraram. De repente, me enxerguei nos olhos daqueles meninos. Me lembrei de como eu era, na idade deles, quando aluna de Edmundo, e senti uma esperança imensa no futuro. Se a geração atual é marcada pela instantaneidade, com o desejo de dar a volta ao mundo em um minuto, ela também é extremamente aberta para o exercício da solidariedade, basta que nós, adultos, os ajudemos a despertar.
Muitos meninas e meninos ficaram engasgados ao conhecer uma gente cuja vida foi marcada pelo anonimato e pela segregação. Ao final, eles não queriam ir embora. Nem eu. Se, de alguma forma, toquei aqueles corações, foi porque alguém lá atrás fez isso comigo. Edmundo faz parte desses alguéns capazes de lançar boas sementes. Um bom plantio, muda o mundo. E aqueles meninos, certamente, poderão ajudar nisso.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 03/12/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/03-12-2017/a-10.html
Título: Cotação alta
A professora Graça Duque foi reeleita diretora da Faculdade de Odontologia da UFJF com 90% dos votos. Ela atribuiu sua vitória ao trabalho de equipe, “que reflete uma faculdade, que prima pela seriedade e consciência do seu papel acadêmico e social”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 03/12/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/03-12-2017/a-10.html
Título: 60 anos depois
Hoje, tem encontro da turma de 1957 da Faculdade de Direito da UFJF. Confirmaram presença Agostinho Abreu, Alberto Arbex, Celso Rodrigues Filho, Hélio Ferreira César, Jacyr Vilar de Oliveira, Maria do Carmo Ladeira Halfeld, Maria Elisa Pimont, Nocy Ferreira Prado, Rosa Polisseni Ahouagi e Roberto Luiz Coimbra de Oliveira.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 03/12/2017
Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/03-12-2017/a-10.html
Título: Voo livre
Professor da Faculdade de Direito da UFJF, Vicente Riccio é um dos autores convidados para o livro internacional “Polícia e sociedade no Brasil: avanços na teoria policial e na prática”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Tribuna livre
Data: 03/12/2017
Título: Pós-verdade, ideologia de gênero e política
O vídeo gravado pelo Setor de Comunicação da UFJF no Colégio de Aplicação João XXIII gerou inúmeras manifestações polarizando a discussão. De um lado, apresenta-se uma posição conservadora acusando a escola de estar destruindo a família por fazer a “ideologia de gênero”, devendo a escola se restringir ao ensino, e a educação ficaria a cargo da família. O outro lado apresenta a diversidade como direito cidadão, defendendo que a escola deve tratar da questão de “gênero”, rompendo com valores predominantes na sociedade. Por que tanta polêmica, uma vez que nenhuma escola no Brasil propõe incutir uma “ideologia de gênero” ou tem a pretensão de “acabar com a família”?
Buscando compreender o fato, nos deparamos com a expressão “pós-verdade”, eleita por Oxford como a palavra do ano em 2016. Seu significado é de que os fatos importariam menos às pessoas do que aquilo em que elas escolhem acreditar, ou seja, as pessoas na atualidade escolhem em que vão acreditar. Faço, assim, algumas considerações. A questão de gênero tornou-se política ao ser indicada para os currículos em documentos oficiais do MEC.
Em 2015, a bancada evangélica na Câmara conseguiu retirar a palavra Gênero da proposta da Base Nacional Curricular, gerando disputas que ainda estão em pauta. Historicamente, várias questões que foram objetos de debates transformaram seus sentidos. Como exemplo, podemos citar que escolas eram separadas por sexos, mulheres não deveriam usar calças compridas, a pílula anticoncepcional e a Lei do Divórcio instituída em 1977 destruiriam as famílias, entretanto nenhuma dessas questões foi produzida pela escola.
Do mesmo modo, sexo, sexualidade, educação sexual como tema escolar já foram polêmicos, sendo hoje considerados, consensualmente, como obrigatórios. Assim, a escola contemporânea, instituição “educadora”, não pode se furtar a tratar de temas sociais relevantes presentes nas TVs, nas ruas, nos comportamentos, nas redes sociais. Também é necessário desmitificar a afirmação de que não cabe à família “educar” e à escola “ensinar”, reduzindo o papel de ambas às instituições diante da atual realidade social. Escola e família precisam se relacionar.
Deste modo, a opção sexual não mudará por determinação da família, tampouco a escola é capaz de incutir ideologias. Por outro lado, cabe destacar que é necessário compreender que ser conservador é uma opção, e não podemos querer impor que deixe de ser. Intolerância não pode ser marca de quem pensa diferente, principalmente para aqueles que a reivindicam como valor. O fato é que a questão se politizou ganhando repercussão.
Temos uma esquerda enfraquecida, buscando novos militantes, e uma direita que tenta incorporar conservadores em seus quadros, onde lutas de classe vêm se transformando em outras lutas, como a de gênero, raça, etnias, religiosas. Nada mais oportuno que uma pós-verdade como combustível para 2018, no qual Bucci da USP avalia que, “na era da pós-verdade, o eleitor toma cada vez mais decisões baseadas em sentimentos, crenças e ideologias”.
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