Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 22/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/22-10-2017/pesquisador-da-ufjf-desenvolve-medicamento-que-trata-cancer-de-mama.html

Título: Pesquisador da UFJF desenvolve medicamento que trata câncer de mama

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontavam que, somente em 2016, 57.960 novos casos da doença seriam descobertos no país. Voltada para a prevenção, a campanha Outubro Rosa é realizada durante o mês e reúne ações de conscientização para evitar números ainda maiores. Para as mulheres que já estão em tratamento contra a doença, no entanto, o período é um momento de visibilidade, quando é possível, mais do que nunca, apoiar e receber apoio. Em Juiz de Fora, grupos formados para confortar e tornar o tratamento menos penoso promovem doações e atos de solidariedade.

Os números relacionados à alta incidência do câncer de mama e a vivência de um caso da doença na família foram os fatores que motivaram o pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Frederico Pittella, a se voltar para a área do câncer de mama. Professor do Departamento de Ciências Farmacêuticas da universidade, ele coordena o projeto “Otimização de sequências de short interfering RNA para terapia de câncer de mama e o desenvolvimento de nanocarregadores híbridos” junto a quatro acadêmicos da universidade.

“Na fase pré-clínica da pesquisa fazemos a identificação de genes que são essenciais para o desenvolvimento do câncer e que aparecem em quantidade muito maior do que em células normais. A partir do momento em que conseguimos identificá-los, aplicamos um efeito chamado RNA de interferência, por meio do qual construímos uma sequência complementar a qualquer um desses genes. Essa sequência vai silenciar ou reduzir a expressão dos genes cancerígenos, levando-os aos patamares normais de expressão. É como se a célula do câncer de mama voltasse a expressar aquele gene como uma célula normal”, explica o pesquisador.

O objetivo é desenvolver um medicamento que trata o câncer de mama de forma menos agressiva, por agir somente nas células em que há genes do câncer por meio do emprego da nanotecnologia. “Para identificar as células com câncer, precisamos das nanopartículas para empregar essa sequência de RNA especificamente na célula de câncer, o que reduz efeitos colaterais ou adversos de qualquer tipo de tratamento.” Conforme o pesquisador, desta forma, seria possível reduzir os efeitos clínicos do tratamento nas pacientes, como a queda de cabelo. A expectativa é que o medicamento seja uma terapia que cura a doença, sem causar outros problemas.

Apesar de já estar em desenvolvimento desde 2014, quando verbas federais e estaduais foram liberadas para a pesquisa, não há previsão de quando o medicamento será lançado no mercado. “Já temos as nanopartículas, essenciais para a efetividade do novo medicamento. Agora, estamos testando a pesquisa em células in vitro. O próximo passo é o teste em camundongos, para verificar a redução de tumor. Mais à frente, o objetivo é testar o medicamento em humanos, mas, para chegar nessa fase, dependemos de fatores como o sucesso do tratamento nos animais e a continuidade do financiamento da pesquisa”.

Necessidade de financiamento

Segundo Pittella, o tempo médio para que um medicamento chegue ao consumidor final é de 15 anos. Para que isso aconteça, no entanto, é preciso do apoio de instituições privadas e públicas para garantir a continuidade da pesquisa. “Atuei como pesquisador na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e trabalhava com câncer de pâncreas. Em determinado momento, decidimos aplicar nosso conhecimento no câncer de mama, que acomete mais pessoas. Quando vim para Juiz de Fora, trouxe a pesquisa, e sempre recebi apoio da universidade em termos de bolsa e estrutura para continuar o projeto. Temos financiamento do Governo federal e do estadual, mas eles não são suficientes para chegarmos até onde queremos”, conta o professor.

A expectativa é que, com a divulgação da pesquisa e dos resultados já obtidos, o projeto ganhe parceiros e gere frutos para a sociedade. “Agradecemos qualquer tipo de ajuda, tanto pública ou privada, pois esse tipo de apoio impacta favoravelmente no curso da pesquisa. Inicialmente, os estudantes estão sendo beneficiados, por estudarem uma técnica presente apenas no exterior. Por outro lado, a sociedade vai ganhar profissionais críticos para trabalharem com o câncer de mama. Tenho um caso na família e vejo a necessidade de confortar essas pacientes também. Elas precisam saber que estamos trabalhando em prol delas”, finaliza Pittella

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 22/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/22-10-2017/234348.html

Título: A UFJF lança, quarta-feira, o game “Eis a questão!”

A UFJF lança, quarta-feira, o game “Eis a questão!”. O aplicativo vai fazer o jogador viajar pelas pesquisas da universidade e conhecer o universo da ciência, brincando.

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Veículo: Globo Esporte

Editoria: Vôlei

Data: 22/10/2017

Link: https://globoesporte.globo.com/mg/zona-da-mata-centro-oeste/volei/noticia/felipe-ve-evolucao-do-jf-volei-e-diz-que-vacilos-evitaram-resultado-melhor.ghtml

Título: Felipe vê evolução do JF Vôlei e diz que vacilos evitaram resultado melhor

Apesar do placar de 3 sets a 1 para o Montes Claros foi nítido que JF Vôlei apresentou evolução em relação ao jogo da estreia contra o Minas. Fez um jogo equilibrado, chegou a ganhar um set e vende caro o resultado. O levantador Felipe Hernandez reconhece a melhora da equipe e disse que vacilos em momentos decisivos fizeram com que o time não conseguisse, ao menos, pontuar contra o Montes Claros.

– Era um jogo que a gente tinha alguma esperança de buscar pelo menos um ponto. Foi um jogo disputado, a gente brigou ponto a ponto, mas em alguns lances em sets decisivos a gente acabou vacilando. A gente evoluiu muito do último jogo, mas a vitória vem com trabalho, determinação e aos poucos a gente vai entrando no campeonato – avaliou.

O Juiz de Fora não fez nenhuma mudança e, para o levantador Felipe, quando mais tempo o time jogar junto, melhor para o grupo se entrosar ainda mais para seguir evoluindo na competição.

– Estamos tentando buscar um ritmo de jogo, entrosamento. Alguns jogadores ficaram fora por causa de lesão e estamos procurando a união do grupo. Este maior tempo em quadra com todo mundo vai fazer a gente evoluir – concluiu.

O técnico Henrique Furtado terá a semana toda para poder trabalhar o time que volta à quadra no próximo sábado. O confronto será no ginásio da UFJF, contra o Campinas, às 18h, pela terceira rodada da Superliga.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 22/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/22-10-2017/grupo-vitoriosas-incentiva-redescoberta-da-vida-apos-o-cancer.html

Título: Grupo Vitoriosas incentiva redescoberta da vida após o câncer

Criado em 2007 por um grupo de profissionais da Ascomcer com o objetivo de oferecer suporte psicológico para as pacientes em tratamento contra o câncer de mama, o grupo Vitoriosas tem 15 participantes atualmente. Entre elas estão mulheres que buscam tratamento multidisciplinar complementar ao médico, que, geralmente, envolve medicações com efeitos colaterais, quimioterapia, radioterapia ou cirurgias de retirada da mama, situações que prejudicam a autoestima das mulheres. Por meio de encontros quinzenais, as pacientes compartilham suas vivências sobre a doença e tratamentos, apoiando umas às outras.

Para quem está de fora, pode parecer só mais um grupo de apoio. Porém, segundo Patrícia Mamedes, 46 anos, integrante do grupo há quatro, o Vitoriosas é capaz de promover uma transformação total nas vidas dessas mulheres. “Participar de um grupo de apoio durante um tratamento de câncer de mama, que mexe muito com a feminilidade, é um privilégio. É muito difícil quando se está sozinha nessa luta, a pessoa fica perdida. O grupo é fundamental, porque temos tudo que precisamos: amizade, carinho, troca de experiências e sabemos que compartilhamos o mesmo momento, as mesmas limitações. É uma ajuda muito importante, porque a gente descobre uma força que nem sabe que tem.”

Patrícia passou por uma mastectomia em setembro de 2013 e, um mês depois, entrou para o grupo. Desde então, ela participou de atividades como hidroginástica, dança, artesanato e entendeu que não precisava abrir mão das atividades que amava por conta do câncer. “Eu era uma mulher muito dinâmica, praticava atividades físicas, e, de repente, me senti meio deslocada. Queria voltar a nadar, queria dançar, e com o grupo consegui fazer tudo isso. Quando entrei para o Vitoriosas, disse sim para uma vida que eu tive que reinventar, mas tendo um apoio e direção. Costumo dizer que não foi um fim, mas o começo de uma nova Patrícia”, conta, emocionada.

Ainda segundo a paciente, que continua em tratamento, o aspecto diferencial do grupo é saber que todas as mulheres ali sabem exatamente como a outra está se sentindo, o que não acontece com a família e os amigos, que apoiam, mas nem sempre compreendem as necessidades das pacientes. “Em casa, os familiares estão sempre muito preocupados, então querem poupar nossa energia. Quando conheci o grupo, comecei a ter outra visão, vi que para tudo tem uma solução. Senti muita diferença na libido e ficava muito cansada, com dores nas pernas. Compartilhando isso, minhas amigas explicaram que era efeito colateral da medicação e me falaram da dança. Tem mulher que dança, outras vão cantar, outras costuram. É através dessa ajuda que as mulheres do grupo conseguem se redescobrir.”

Após quase cinco anos no grupo, Patrícia se diz grata à psicóloga e à assistente social que atendem na Ascomcer, além dos médicos e dos funcionários da instituição. “Na Ascomcer, eu tive apoio de todos. Tenho uma história com as Vitoriosas. O grupo mostra que a caminhada, quando feita com o amor, se torna mais leve. A gente aprende a se gostar, a se cuidar, a se amar. A Patrícia de antes eu nem lembro como era. Já a Patrícia vitoriosa tem uma história linda, graças ao grupo.”

Estudantes arrecadam lenços para mulheres em tratamento

O combate ao câncer de mama, através da campanha Outubro Rosa, está mobilizando os integrantes da Porte, empresa júnior dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e engenharias Civil, Elétrica, Ambiental e Sanitária da UFJF. Durante todo o mês, os estudantes estão recolhendo lenços para doação a mulheres em tratamento da doença na Ascomcer. A iniciativa conta com o apoio de outras empresas juniores e instituições, onde estão sendo recolhidos os materiais.

De acordo com o gestor de marketing da Porte e estudante de Engenharia Ambiental da UFJF, Yago Mattos, a iniciativa partiu da sensibilidade dos membros da empresa júnior, após contato com a direção da Ascomcer. “Sabemos da importância da Campanha do Outubro Rosa e, como desenvolvemos diversas ações, resolvemos encarar este desafio, pois a direção do hospital nos passou que há uma grande demanda por lenços. Por isso, gostaríamos de colaborar de algum modo com as pacientes.”

A campanha começou no dia 5 de outubro e vai recolher lenços até o final do mês em oito pontos de coleta. Na UFJF, é possível doar na Central de Atendimento, no prédio da Reitoria; no Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt); na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; na Faculdade de Engenharia (salas 4204, sala 4202 e 4200); na Faculdade de Farmácia; no Instituto de Artes e Design (IAD) e no Instituto de Ciências Exatas (ICE). Também é possível deixar as doações na Masci Consultoria Júnior, localizada na Rua Constantino Paleta 203, salas 49 e 50, Centro.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 22/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/23-10-2017/chuvas-podem-seguir-ate-o-fim-de-semana.html

Título: Chuvas podem seguir até o fim de semana

As condições meteorológicas devem manter as chances de pancadas de chuvas por mais alguns dias em Juiz de Fora. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as precipitações devem durar até quarta-feira (25) e, após pequena tendência de diminuição na quinta, tendem a retomadas na sexta, principalmente nos períodos da tarde e da noite. A instabilidade é decorrente da passagem de uma frente fria vinda do Sul do país.

“A massa saiu do Sul deixando temperaturas mais baixas e veio para cá. Por enquanto, a passagem de frentes como essas estavam muito alternadas, mas agora elas devem aparecer de maneira mais frequente pela região”, comenta o meteorologista Luiz Ladeia, do 5º Distrito de Meteorologia. Nesta segunda, a mínima registrada em Juiz de Fora foi de 15,8 graus, com máxima não ultrapassando 19,6 graus. Os termômetros, no entanto, devem começar a subir a partir de quarta, com possibilidade de chegarem aos 33 até o término da semana.

Madrugadas chuvosas

No fim de semana, pluviômetros do 5º Distrito de Meteorologia, instalados no Campus da UFJF, apontaram 35,13 milímetros de chuva. Já os instrumentos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), operados pela Defesa Civil, apontaram média de 23,95 milímetros no mesmo período. Os locais com maior índice pluviométrico, segundo o órgão, foram os Bairros Filgueiras, com 63,69 milímetros; São Pedro, com 46,34 milímetros, e Represa João Penido, com 44,11 milímetros. De acordo com a Defesa Civil, não houve chamados relacionados às precipitações.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 23/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/23-10-2017/jf-imperadores-vai-semifinal-e-pode-subir-ao-bfa-mesmo-com-derrota.html

Título: JF Imperadores vai à semifinal e pode subir ao BFA mesmo com derrota

Em confronto equilibrado no último domingo (22), em Vinhedo (SP), o JF Imperadores superou a Ponte Preta Gorilas, de Campinas (SP), por 42 a 34, e se classificou às semifinais da Liga Nacional de Futebol Americano. O adversário, que será conhecido apenas no dia 4 de novembro, sai do confronto entre o Black Hawks e o Jaraguá Breakers, pela Conferência Sul. As atenções juiz-foranas, contudo, estão divididas no mata-mata. Isto porque o resultado do duelo da outra chave pode carimbar o acesso local à primeira divisão da modalidade.

O Rio Preto Weilers (SP) bateu o Fluminense Guerreiros (RJ) por 21 a 6 em duelo também das quartas de final e se tornou o outro finalista da Conferência Sudeste, assim como semifinalista da Liga Nacional. Como nesta região há apenas uma vaga ao Brasil Futebol Americano (BFA) de 2018, competição de elite do esporte no país, o JF Imperadores precisa que os Weilers percam sua partida de semifinal, que será disputada contra Sorriso Hornets ou Rondonópolis Hawks, duelo marcado para este domingo (28), que definirá o campeão da Conferência Centro-Oeste. Se os paulistas forem derrotados, o JF Imperadores, por ter campanha superior na primeira fase, garante o acesso independentemente de uma eliminação paralela ou da classificação à final.

A tendência é que as semifinais ocorram apenas na segunda quinzena de novembro, com o duelo dos juiz-foranos programado para o dia 19. O local do confronto ainda está indefinido, mas há chances de Juiz de Fora sediá-lo. Isto acontece caso o Black Hawks vença os Breakers. Desta forma, o JF Imperadores possuirá preferência pela melhor campanha na fase classificatória e poderá levar o embate para a UFJF. Se o Breakers vencer, o jogo será em Jaraguá do Sul (SC).

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata – MG

Data: 23/10/2017

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/festival-primeiro-plano-comeca-nesta-segunda-feira-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: Festival ‘Primeiro Plano’ começa nesta segunda-feira em Juiz de Fora

O “Primeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades” começa nesta segunda-feira (23) em Juiz de Fora. Serão cerca de 27 horas de projeção de filmes, entre longas e curtas-metragens. Ao longo de toda a semana, o Cinemais Alameda, que fica na Rua Morais e Castro, nº 300, no Alto dos Passos, será a casa do festival, que este ano chega a sua 16ª edição ininterrupta.

A cerimônia de abertura ocorre a partir das 20h, com a exibição do curta “Ainda é cedo”, de Ana Cláudia Ferreira, e do longa “Fala comigo”, de Felipe Sholl, grande vencedor da 18ª edição do Festival do Rio. Para esta primeira sessão do Primeiro Plano 2017, as bilheterias serão abertas com uma hora de antecedência para a retirada gratuita dos ingressos. Os lugares são limitados.

O festival, que em 2015 foi incluído no calendário oficial de eventos da cidade, consolida-se como uma oportunidade que o público local tem de assistir gratuitamente aos filmes que dificilmente seriam exibidos no circuito comercial de cinema.

Detalhes do evento

Entre terça (24) e sexta-feira (27), o público poderá acompanhar as mostras competitivas. Na Mostra Competitiva Regional, são 29 curtas realizados por cineastas estreantes e veteranos residentes em Juiz de Fora e Zona da Mata. O melhor curta feito por diretor universitário também concorre ao Prêmio Incentivo Primeiro Plano, que dá ao vencedor R$ 9 mil brutos para realizar uma nova produção no ano seguinte.

Já a Mostra Competitiva Mercocidades exibe 25 filmes dirigidos por cineastas estreantes de outras partes do Brasil, além de países da América Latina. Em ambas as mostras competitivas, os curtas foram finalizados a partir de janeiro de 2016 e têm duração máxima de 20 minutos cada. Para essas mostras, os ingressos podem ser retirados antes de cada sessão, na bilheteria do Cinemais Alameda.

Além da programação de filmes, este ano o Primeiro Plano oferece oficinas com os temas “A Luz no Cinema”, “Atuação para Cinema” e “Direção de Arte”. As oficinas acontecem na Casa de Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), localizada na Avenida Rio Branco, n°3.372, no Alto dos Passos, e são destinadas a estudantes e profissionais da área de comunicação, cinema e artes, ou pessoas interessadas em aprender um pouco mais sobre esta área.

A programação completa está disponível no site do evento.

Outras novidades

O Primeiro Plano traz um recurso ainda inédito no festival: a legendagem descritiva. A técnica corresponde à transcrição dos diálogos, efeitos sonoros, sons do ambiente e demais informações da obra audiovisual que sejam relevantes para possibilitar a melhor compreensão da obra, especialmente para surdos e pessoas com baixa audição. O recurso estará presente junto com a audiodescrição, que no ano passado passou a integrar o Primeiro Plano.

Tanto a audiodescrição quanto a legendagem descritiva serão empregadas em filme exibidos na quinta e na sexta-feira, dentro da Sessão Lanterninha, voltada para o público infanto-juvenil. A Sessão Lanterninha, que tem o objetivo de propiciar a educação para o cinema, é voltada para o público em idade escolar, mas é aberta a toda a população. Este ano, são exibidos filmes e animações. Assim como todo o festival Primeiro Plano, a Sessão Lanterninha é gratuita.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/politica/24-10-2017/mocao-de-repudio-contra-a-ufjf-e-o-joao-xxiii-passa-na-camara.html

Título: Moção de repúdio contra a UFJF e o João XXIII passa na Câmara

Com dez votos favoráveis e sete contrários, além de uma abstenção, os vereadores aprovaram a moção de repúdio contra a UFJF e o Colégio de Aplicação João XXIII, durante a 7ª reunião ordinária, ocorrida nessa terça-feira (24), na Câmara. Durante a leitura dos destaques pela Mesa Diretora, foi apresentada a nota de repúdio pelos vereadores André Mariano (PSC), Sargento Mello (PTB), Júlio Obama (PHS) e Charlles Evangelista (PP). Contrário à moção de repúdio, o vereador Betão (PT) pediu votação avulsa, tentando adiar a decisão. No entanto, o pedido foi negado. O petista, então, pediu destaque para que a moção fosse votada em separado e imediatamente. A solicitação foi aceita, e os vereadores começaram a votação, terminando com a aprovação do repúdio.

A sessão foi acompanhada por um grupo de estudantes, que se manifestou aos gritos logo após a aprovação. No plenário, também estava um grupo de pastores, que havia ido até o Legislativo para encaminhar uma carta de repúdio ao vídeo da UFJF. Na gravação intitulada “Na hora do lanche”, o artista performático Nino de Barros, que incorpora a drag queen Femmenino, vai até o João XXIII saber dos alunos como estava a expectativa para o 12 de outubro e o que os estudantes estavam levando na merendeira. Em determinado trecho do vídeo, a personagem fala sobre não existir separação entre coisas e brinquedos de menino e de menina, fazendo um coro com os pequenos de que isso é preconceito. Apesar de ocupar menos de 15 segundos da produção de pouco mais de quatro minutos, o trecho da conversa foi suficiente para gerar discursos inflamados contra a iniciativa, que perduram até hoje.

E a polêmica em torno do tema deve continuar, pois o vereador Betão (PT) anunciou em plenário, na noite dessa terça-feira, que irá apresentar um pedido de cidadão honorífico à MC Xuxú.

A assessoria da UFJF informou, na noite dessa terça, que a instituição não iria se pronunciar sobre a moção de repúdio.

Movimentação anterior

Duas moções de repúdio já haviam sido apresentadas anteriormente pelos vereadores André Mariano (PSC) e José Fiorilo (PTC) no dia 16 de outubro, nas quais os legisladores questionavam a UFJF sobre o vídeo. No entanto, as ações não foram votadas por pedido de Betão (PT), que pediu que fossem debatidas novamente no dia seguinte. Na reunião do dia 17, em meio a manifestações contrárias às moções, André Mariano retirou, temporariamente, a medida, enquanto Fiorilo retirou a sua proposta em definitivo. Depois disso, o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos, chegou a procurar o reitor da UFJF, Marcus David, a fim de encontrar um entendimento entre as partes. Antes que isso ocorresse, porém, a moção foi aprovada.

Parlamentares se posicionam após aprovação de repúdio

Após a votação, alguns vereadores usaram a tribuna para se posicionar. Wanderson Castelar (PT) criticou a votação de José Márcio Garotinho (PV), líder do Governo da Câmara, favorável à moção. Para o petista, a votação estava colocando o Executivo em uma posição difícil frente à UFJF. José Márcio respondeu, dizendo que a Câmara abriu espaço para diálogo com a UFJF. “Queríamos uma ação menos dolorosa.” O representante do PV ainda disse que a sua votação pessoal não devia ser entendida de maneira equivocada, por conta de atuação junto ao Executivo.

Rodrigo Mattos (PSDB), por sua vez, explicou que os vereadores procuraram o reitor da UFJF. A proposta que surgiu desse contato, inicialmente, foi o agendamento de uma reunião com parte do corpo acadêmico da Universidade. O presidente da Câmara ressaltou, porém, que, depois, o formato da iniciativa foi modificado para um seminário que aconteceria em novembro.

Betão ressaltou que a UFJF encaminhou um ofício para a Câmara, convidando os legisladores para participar do seminário. “Mas parece que isso não interessa aos colegas que propuseram a moção. Eles queriam que o magnífico reitor saísse da UFJF para se submeter à vontade deles. Eles se preocupam com essa questão, mas não se preocupam em se posicionar com uma reforma que elimina 90% do que é considerado trabalho escravo no país. Não há preocupação com as crianças que são escravizadas, por exemplo.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/24-10-2017/partida-contra-o-antigo-campinas-ocorre-neste-sabado-28-as-18h-no-ginasio-da-ufjf.html

Título: Começa venda de ingressos para duelo entre JF Vôlei e Vôlei Renata

Começou nesta terça-feira (24) a venda de ingressos para o duelo entre JF Vôlei e Vôlei Renata (SP), pela terceira rodada da Superliga Masculina 2017/2018. O confronto ocorre neste sábado (28), às 18h, no Ginásio da UFJF. Para a partida, os bilhetes serão novamente vendidos nos preços de R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira). Os valores permanecem os mesmos até o enfrentamento.

As entradas podem ser adquiridas de forma antecipada pelo endereço virtual acesseingressos.com.br, ou presencialmente nas Óticas Carol (Rua Halfeld, 704, Centro/Av. Barão do Rio Branco, 2.307, Centro/Shopping Alameda, Loja 114), na Bela Padoca (Rua Sampaio, 371, Granbery) e na Cirúrgica Equilíbrio (Rua São Mateus, 416). No dia do embate, há possibilidade de compras na bilheteria do Ginásio da UFJF a partir das 17h.

O adversário, Vôlei Renata, é o antigo Campinas. Apesar da mudança de nome, a sede permanece em solo campineiro. Enquanto os juiz-foranos ainda não pontuaram na competição nacional, os paulistas somam 3 pontos em duas rodadas, após superarem o Caramuru Castro (PR) por 3 sets a 0 na estreia.

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Veículo: TV Integração – Globo

Editoria: MGTV

Data: 24/10/2017

Link: http://g1.globo.com/minas-gerais/videos/v/ufjf-promove-congresso-internacional-de-competencias-midiaticas/6239733/

Título: UFJF promove Congresso Internacional de Competências Midiáticas

Resumo: Entrevista com a professora Gabriela Borges, organizadora do evento que acontecerá na Faculdade de Comunicação da UFJF.

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Veículo: SIMI

Editoria: Notícias

Data: 24/10/2017

Link: http://www.simi.org.br/noticia/jornada-de-divulga%C3%A7%C3%A3o-cient%C3%ADfica-traz-diversas-atra%C3%A7%C3%B5es-%C3%A0-ufjf.html

Título: Jornada de Divulgação Científica leva diversas atrações à UFJF

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está respirando ciência durante esta semana. A 6ª edição da Jornada de Divulgação Científica está sendo realizada pela primeira vez no novo prédio do Centro de Ciências, no campus base.

O tema “A matemática está em tudo” segue o estipulado pela Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e traz uma programação repleta de atividades, que duram até o dia 29 de outubro. São olhares de diversos conhecimentos sobre a matemática, desde abordagens lúdicas a palestras com pesquisadores de áreas como a música, história em quadrinhos e educação e, claro, ciências exatas.

O diretor do Centro de Ciências, Eloi Teixeira, destaca a importância de sediar um evento desta grandeza. “É fundamental que o Centro de Ciências promova este tipo de evento, voltado para aproximar o conhecimento científico para toda a população, de uma forma acessível e bem trabalhada. O foco é desmistificar a matemática e mostrar seus diálogos com várias áreas de conhecimento”, explica.A programação completa pode ser encontrada aqui.

Dia C da Ciência

Com o objetivo de mostrar à comunidade a importância das pesquisas e sua influência no cotidiano do cidadão, as Universidades e os Centros de Pesquisa brasileiros estão se organizando para no dia 25 de outubro promover uma mobilização nacional de divulgação da ciência brasileira, o Dia C da Ciência. Alinhado a este princípio, em 2017, a Jornada de Divulgação Científica vai integrar a série de iniciativas realizadas pela comunidade acadêmica da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/24-10-2017/professora-da-ufjf-e-convidada-oficial-de-sessao-na-onu.html

Título: Professora da UFJF é convidada oficial de sessão na ONU

A coordenadora do Homa – Centro de Direitos Humanos e Empresas, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Manoela Carneiro Roland, foi confirmada como especialista convidada oficial da terceira sessão do Grupo de Trabalho Intergovernamental para Elaboração de um Instrumento Internacional Vinculante sobre Empresas Transnacionais e outros Negócios com Respeito a Direitos Humanos, que acontece nesta terça (24), no Palácio das Nações, da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça.

A participação da professora Manoela tratará do escopo de aplicação do Instrumento Internacional, no que se refere ao âmbito de direitos protegidos, às atividades e aos atores sujeitos à aplicação do tratado. O painel será transmitido pela United Nations TV (UNTV).

A sessão teve início nesta segunda e se estende até sexta, estabelecendo continuidade em relação às duas anteriores, ocorridas nos anos de 2015 e 2016, sendo a primeira a discutir especificamente os elementos do tratado internacional sobre empresas transnacionais.

O Homa teve início em 2012 na UFJF e possui o apoio da Fundação Ford. O grupo, coordenado pela professora da Faculdade de Direito, desenvolve pesquisas teóricas e empíricas sobre diversas temáticas relacionadas à área de direitos humanos e empresas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/politica/24-10-2017/servidores-da-ufjf-paralisam-atividades-na-proxima-sexta.html

Título: Servidores da UFJF paralisam atividades na próxima sexta

Técnicos-administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aprovaram, em assembleia geral realizada nesta segunda-feira (23), a paralisação das atividades para a próxima sexta-feira (27). A suspensão faz parte do Dia Nacional de Mobilização em Defesa do Serviço Público, que pretende construir nesse dia atos e paralisações em todos os estados do país.

Na mesma plenária, os servidores deflagraram o “Estado de Greve” a partir desta terça-feira. Trata-se de um alerta aos governantes, indicando que, a qualquer momento, poderão deflagrar greve por tempo indeterminado. Ao todo, 19 entidades ligadas à Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) já se encontram nesta situação.

A deflagração da greve está definida para o dia 10 de novembro. Entretanto, de acordo com do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf), caso o pacote de medidas fiscais do governo Federal seja aprovado no Congresso Nacional, a greve poderá ser deflagrada antes desse prazo.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Podcast

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/podcast/economia-e-trabalho/24-10-2017/taxa-selic-em-queda-o-que-isso-significa.html

Título: Taxa Selic em queda. O que isso significa?

A professora da Faculdade de Economia da UFJF, Fernanda Perobelli, e o aluno, Bruno Perry, falam sobre a taxa Selic e o cenário de queda que ela apresenta.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/economia/24-10-2017/eventos-lgbt-injetam-r-2-mi-na-economia-local.html

Título: Eventos LGBT+ injetam R$ 2 mi na economia local

Juiz de Fora recebeu em torno de quatro mil turistas durante a realização de eventos da comunidade LGBT+, ocorridos entre 14 e 20 de agosto. O público foi atraído pelas atividades que incluíram a 37ª edição do concurso Miss Brasil Gay, a 17ª Rainbow Fest Brasil e a primeira Semana Rainbow, que contou com exposições, exibições de filmes, espetáculo teatral, mesas-redondas, palestras e apresentação de pesquisas acadêmicas na programação. Neste período, cerca de R$ 2 milhões foram injetados na economia local. Os números são da pesquisa “Perfil da demanda turística LGBT+” da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que foi apresentada nesta terça-feira (24) no 1º Fórum Mineiro de Turismo LGBT, em Belo Horizonte.

O estudo foi realizado pela equipe do projeto de extensão “Miss Brasil Gay – interfaces com a UFJF e a comunidade”, coordenado pelo professor do Departamento de Turismo do Instituto de Ciências Humanas (ICH), Marcelo do Carmo, e teve apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Zona da Mata (Abrasel/ZM). Por meio da aplicação de questionários, foram identificados o perfil dos turistas e o retorno econômico dado à cidade.

O público dos eventos – formado por turistas, excursionistas e também juiz-foranos – foi responsável por aquecer a economia durante as festividades com o consumo de produtos e serviços. “Os eventos reuniram a média de cinco mil pessoas, nos seus sete dias de duração”, afirma Marcelo do Carmo. Deste total, cerca de 80% são de fora. “Se cada uma dessas pessoas gastou em torno de R$ 500 na cidade, temos facilmente a marca de R$ 2 milhões injetados na economia. Bem longe dos tempos áureos dos eventos LGBT+ locais, mas bem próximo de uma nova etapa na percepção e apoio aos mesmos.”

A presidente da Abrasel Zona da Mata, Carla Pires, confirma os bons resultados nos bares e restaurantes. “Foi um período excelente para o nosso setor, percebemos o aumento significativo no número de clientes, de forma bem diversificada. A demanda não foi concentrada em um determinado horário ou tipo de estabelecimento. O setor se beneficiou como um todo”, diz. “É muito importante realizar estes e outros eventos.” Ela destaca a importância das entidades de classe apoiarem o turismo local. “É interessante que todos os setores apoiem o turismo local. É importante orientar os estabelecimentos a realizarem um bom atendimento, não aproveitar que a cidade está cheia para subir os preços. É preciso receber bem.”

Perfil

De acordo com o levantamento, os turistas dos eventos LGBT+ de Juiz de Fora têm entre 21 e 65 anos. Quase 80% estão cursando ou já cursaram o ensino superior; 70% exercem alguma função remunerada e 41% recebem entre um e três salários mínimos. Eles são de cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. Se deslocaram com automóvel próprio (56%) e se hospedaram em hotéis (78%), conforme o coordenador da pesquisa, Marcelo do Carmo.

Ocupação em hotéis chega a 100%

A média de ocupação da rede hoteleira, estimada em 67% pelo estudo, foi um dos destaques da pesquisa. “Temos uma média de 855 quartos ocupados com duas pessoas por apartamento, o que permite aferir o total de 1.710 hóspedes nos principais hotéis da cidade. Isso sem contar os turistas que se hospedaram na casa de amigos e os excursionistas, que vieram de cidades vizinhas e não utilizaram hotéis”, acrescenta. O período de hospedagem, no entanto, ainda é considerado “restrito”. Do total de entrevistados, 73,5% permaneceram na cidade entre uma ou duas pernoites. O percentual relativo a quem ficou três pernoites é de apenas 13%.

Na avaliação do coordenador-executivo do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRB), Rogério Barros, 2017 foi o ano de “resgate” dos eventos LGBT+ na cidade. “Tivemos hotéis que chegaram a 100% de ocupação, mas não foi uma percepção em toda a rede hoteleira, como acontecia nos tempos áureos há alguns anos. A preferência dos turistas foi por estabelecimentos mais luxuosos e próximos ao local da realização do concurso Miss Brasil Gay.”

Para ele, o profissionalismo na organização do evento, assim como a ampla divulgação contribuem para que o retorno seja ainda maior nas próximas edições. “Nossa expectativa é que, em 2018, o público já se programe para visitar a cidade. No passado, era comum recebermos um grande número de caravanas de viagem e, assim, as agências de turismo fechavam pacotes com diárias num valor mais atrativo. Acredito que a excelência que vimos na organização deste ano junto à cobertura feita pela imprensa nacional irá ajudar a atrair mais pessoas nos próximos anos.”

Função social

Para Marcelo do Carmo, além da relevância econômica, os eventos cumprem uma função social. “No que diz respeito às questões sociais, o retorno dos eventos LGBT+ é terreno fértil para a pesquisa, a extensão e o ensino. Um universo de possibilidades para se pensar o preconceito, as diferenças ou ‘alteridade’, a aceitação de novas formas de viver, os novos formatos familiares e as novas orientações sexuais e/ou de gênero. Os eventos LGBT+ existem justamente para dar visibilidade e tornar mais ‘palatável’ essa discussão ainda ‘árida’. Porém, a realidade continua apavorante: um homossexual é morto a cada 25 horas no Brasil.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/esportes/24-10-2017/juiz-forano-desponta-como-promessa-do-volei-nacional.html

Título: Juiz-forano desponta como promessa do vôlei nacional

Há quem bata o martelo: Felipe Moreira Roque será mais um juiz-forano a fazer bonito no voleibol nacional, quiçá mundial, assim como os conterrâneos Giovane Gávio e Márcia Fu. Certo é que o atleta local de apenas 20 anos se consolida cada vez mais na saída de rede do Minas Tênis Clube e coleciona convocações para as equipes de base da Seleção Brasileira. À Tribuna, o canhoto escolhido a revelação do Campeonato Mineiro adulto pela Federação Mineira de Vôlei (FMV), relembrou suas primeiras vitórias sobre os bloqueios em Juiz de Fora, desde 2012.

“Comecei em uma peneira que teve no Clube Bom Pastor, bem no começo do projeto com a UFJF. Meu início foi com o professor Ruan (Nogueira), depois o Didi (Marcus Vinícius), quando passamos a ir mais em campeonatos. Passei a me revelar mesmo com o André (Silva), em 2014, quando fomos para a Copa Cidade Maravilhosa, em que acabei convocado para a Seleção Mineira. Treinei o ano inteiro com o André e consegui subir e treinar com o time adulto, o que me ajudou muito na época. Era um sonho”, relembra Felipe.

O jovem supriu, na época (temporada 2014/2015), a necessidade de um oposto reserva na UFJF quando Alemão sofreu lesão. Impulsionado pela oportunidade, seu crescimento, técnico e de estatura, impressiona quem o acompanha. De pouco mais de 1,90m, Felipe hoje chegou a 2,12m de altura, com incríveis 3,65m de alcance. No Minas, ele terminou a última Superliga entre os 20 maiores pontuadores, com 250 tentos, mesmo com poucas atuações na fase inicial do evento. Para 2017/2018, a tendência é que sua importância aumente ainda mais entre os titulares do Minas, também com a experiência de eventos internacionais pela Seleção sub-23, comandada pelo juiz-forano Giovane Gávio.

“Tem sido a realização de um sonho jogar a Superliga! É uma experiência incrível. Na temporada anterior comecei como titular no último jogo do primeiro turno e continuei até o término da temporada. Tento aproveitar ao máximo as oportunidades que aparecem porque assim consigo mostrar o tanto que trabalho. Quero ganhar uma constância, não oscilar muito entre os jogos e ter um padrão de jogo. O resto é consequência”, conta.

De central a oposto que faz a diferença

Felipe não atuou sempre como oposto e teve desenvolvimento que surpreende seus técnicos. O jovem começou como central, até uma sugestão do técnico André Silva, que também lembrou a convivência com o atleta. “O Felipe era do mesmo nível dos companheiros. Mas ele tinha uma vontade a mais. Brigava quando atrapalhavam ele a ouvir alguma explicação minha. Só que jamais pensaria que cresceria tanto! Foi muito rápido. Ele atuava como central, mas começou a jogar de oposto, falei para aproveitar que era canhoto e aceitou prontamente. A cada papo que tínhamos, ele ficava mais entusiasmado e treinava mais”, recorda.

Com o destaque veio o interesse do Minas. O diretor técnico da antiga UFJF, Maurício Bara, participou ativamente da decisão. “Foi um processo muito natural. Quando saiu, já tinha sido convocado para a Seleção Brasileira Infanto-juvenil e treinava com o adulto em certos momentos. Mas foi muito legal porque sentei com o Felipe e seu pai para discutir, e era o momento de transição. Como não sabíamos se jogaríamos a Superliga, conversando de maneira muito aberta. Foi a melhor decisão naquele momento. Hoje talvez não seria, mas naquele momento foi. Tudo isso pesou para ele. Mas não saiu para uma aventura, como vários fazem. E temos combatido isso em nossa base”, relata.

A relação segue próxima, tanto que Maurício revelou ter buscado o empréstimo do juiz-forano em 2015/2016, impossibilitado em função de uma lesão de Felipe. O vínculo, aliás, é profundo com a cidade. “Tudo o que conquistei devo ao meu início. Se não fosse o projeto e os profissionais que acreditaram em mim, não estaria aqui hoje”, agradece o oposto.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/24-10-2017/producao-regional-no-festival-primeiro-plano.html

Título: A produção regional no Festival Primeiro Plano

Em toda a sua potência e peculiaridade, o cinema permite preservar registros que na fotografia sofreriam com o silêncio. Na literatura, sofreriam com a imobilidade. No jornalismo, sofreriam com a síntese. Em quaisquer outras expressões, sofreriam com a impossibilidade de se apresentar em áudio, vídeo e tempo necessário. Dores do Paraibuna, distrito de Santos Dumont inundado para a construção da represa de Chapéu D’Uvas, clamava pelo cinema para que antigos moradores, como Sebastião e Ana Carolina, pudessem contar de uma vida pacata e espaçosa, de casarios e ruas agigantadas, cobertas por uma água impositiva. Os ouvidos e o olhar sensível de Ana Lúcia Pitta, diretora e roteirista de “Dores”, devolveram à localidade a visibilidade há muito merecida.

Emocionante, o curta-metragem reúne imagens de arquivos dando conta da “Velha Dores” – como era conhecido afetivamente o local – e eterniza a memória de moradores como o religioso Frei Justino Burgers, morto em janeiro de 2016, após décadas de luta pela dignidade dos habitantes do lugar. Como uma fotografia esmaecida, a produção, com trilha sonora assinada pelo músico Rafa Castro, retrata a antiga igreja do lugarejo, cujas ruínas saltam das águas quando o nível da represa cai. Das coloridas quermesses às procissões de cavaleiros, o filme, financiado com recurso da Lei Murilo Mendes, apresenta a Minas profunda, de marcas nos rostos e na língua. Em seus 20 minutos, “Dores” carrega consigo a urgência que marcou a primeira sessão da Mostra Competitiva Regional do Festival Primeiro Plano, na tarde desta terça (24).

Rodado em Muriaé, com recursos do Edital Usina Criativa de Cinema, do Polo Audiovisual da Zona da Mata, “A luta” se destaca pela excelência estilística, pela bem-cuidada produção de época e também pela curiosa história real de dois meninos que, em 1938, se encantam e aguardam ansiosos pela transmissão da luta de boxe entre o norte-americano Joe Louis e o alemão Max Schmeling, considerada “a luta do século”. Dirigido por Bruno Bennec, o curta-metragem retrata a novidade que representava o rádio na época e também tece homenagem ao cineasta Humberto Mauro, com cena de seu “Ganga bruta”. Numa Minas de sabores, com um fogão à lenha onipresente, e texturas, com a terra e as matas colorindo as cenas, o filme com músicas de Wagner Tiso e Roberta Campos revela o apuro técnico do polo cinematográfico.

Sensível ao tratar da frágil relação entre uma avó e a neta deixada com ela após o sumiço de seus pais, “Bule de prata”, produção universitária assinada por Ruan Esteves opta pelo drama familiar tratando do choque geracional e também questões ainda mais profundas, como a que denuncia na frase proferida pela garotinha de volumosos cachos nos cabelos.”Não tenho marido. Eu sou uma mulher independente”, diz a pequena à avó, numa das cenas mais poéticas do primeiro dia da competitiva regional. Também abordando a questão de gênero, “Amor e revolução não é só nome de novela”, de Gabriela Ribeiro, oferece ao espectador os depoimentos sinceros e apaixonados do casal Cláudia Lahni e Daniela Auad, pesquisadoras, professoras, militantes e mães da pequena Leila. “Cada vez que nós legitimamos publicamente o nosso gozo é uma atitude política”, reforça a entrevistada Daniela, confirmando a potência discursiva, sem cortes, que o cinema permite e acolhe.

Virtuosismo técnico

Oswaldo é um vampiro contemporâneo que retorna à condição humana justamente numa ocupação. Filmado durante a ocupação da reitoria da UFJF em 2016, realizada por estudantes da instituição, o curta-metragem “O vampiro da ocupação”, de Bruna Schelb Correa, é nonsense, irônico, engraçado, leve e milimetricamente criativo. A trama do vampiro que tenta se enturmar em plenárias, rouba objetos vermelhos e veste-se de maneira dissonante dos jovens “vizinhos” de ocupação extrai risos e certo encantamento por uma história nonsense com referências distintas acerca da representação dos vampiros no audiovisual, partindo de “O gabinete do Doutor Caligari” e chegando ao adolescente “Crepúsculo”.

Resultado da disciplina de direção de fotografia do Instituto de Artes e Design da UFJF, o curto (três minutos) “Entre nós”, de Ivan Santaella, narra um acerto de contas de uma mulher e um matador. O argumento simples ganha contornos complexos na câmera inteligente e na fotografia exata de uma produção despretensiosa e, por isso, instigante. Da mesma maneira, “Tragédia”, de Octavio Sampaio Filho e Rayssa Leite, enumera sequências que se opõem para falar de vida e morte, caos e paz, urbano e rural. Marcado por canções pop, “Realidade súbita”, de Matheus Jeronymo, também deixa frestas para interpretação ao contar o drama do jovem Anderson e suas dores de amor.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/24-10-2017/curta-discute-acessibilidade-na-producao-audiovisual.html

Título: Curta discute acessibilidade na produção audiovisual

Maria Clara, interpretada pela atriz Léa Nogueira, está a caminho de sua própria descoberta, tem uma educação rígida, com sua essência sendo esmagada pela repressão familiar, que pode ser ainda mais exagerada por ela ter se tornado surda-muda quando criança. A mãe exalta esta característica e não a permite ser. “Eu cuidei de você, do seu problema, e é assim que você me agradece?”, fala sua mãe, interpretada pela Sandra Emilia Costa – atriz muito presente nas produções cinematográficas juiz-foranas.

Quando Maria Clara se sente atraída por Olívia, que ganha corpo pela atuação de Carú Rezende, a sensação de culpa as persegue. A própria montagem do filme nos passa essa sensação particular das personagens. Enquanto Maria Clara revolta-se ao ouvir as agressões homofóbicas de sua mãe e Olívia foge literalmente às cegas, aparecem cenas das duas nuas, em câmera lenta e distorcida. Talvez seja o que se passa na cabeça dessas mulheres quando são repreendidas, como uma culpa pelo amor.

Sem qualquer palavra, a pele, a respiração e o cheiro são exaltados em todos os planos, inclusive são feitos muitos closes no ouvido de Olívia e nos olhos de Maria Clara, sentidos aguçados que fazem aquela relação ser intensa. Um detalhe poético e sutil é a camisa usada pela personagem surda-muda, que diz “Você é o que você ouve”. “É um filme sobre um amor improvável, sobre como elas podem se comunicar com o toque, o diálogo e o ser de cada uma, experimentando outras percepções, outras formas de amor”, explica Lilian Werneck, diretora e roteirista.

“O móbile: Admiração”, lançado em 2008, foi o primeiro filme de ficção dirigido por Lilian, “Móbile haikai” não é propriamente uma continuação, são histórias diferentes, com temáticas próprias, mas que têm em comum a relação entre mulheres lésbicas e seus desdobramentos. O amor entre mulheres tem tudo a ver com a Lilian, como pessoa e como profissional do audiovisual, que busca sempre trabalhar com uma equipe com muitos nomes femininos. Haikai, poema de origem japonesa, segue uma métrica de três versos em 5-7-5, o tempo dos quadros – “Toque”, “Diálogo” e “O ser” – do curta-poema de Lilian, que tenta se aproximar ao máximo dessa métrica.

O filme tem uma paleta de cores quentes, e, assim como a oficina oferecida pelo Corpo Coletivo despertou em Lilian a vontade de revisitar e filmar um roteiro escrito em 2006, o filme tem a intenção de despertar o corpo sem que se perca o tato. Cada movimento é acentuado e completo para a composição da cena. Uma experiência pessoal da diretora torna-se parte presente no filme. As personagens se conhecem nessa mesma oficina de teatro, filmada no antigo galpão do Espaço Manufato. Olívia escolhe um lugar ao chão e deita-se próximo a Maria Clara, a reconhece pelo cheiro. Maria Clara abre os olhos e a vê bem de pertinho.

Sensações inclusivas

“A pele de Olívia observa cada luz; Maria Clara sente em toda cor o som”, essa abertura é a provocação de que precisamos para conseguirmos nos aproximar das sensações das personagens. Além disso, os sentidos transcendem não apenas artisticamente, mas na preocupação inclusiva dessa produção. Pela primeira vez, um filme feito com recursos da Lei Murilo Mendes será lançado com audiodescrição e legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE).

Dessa forma, toda a construção e a edição são pensadas para que qualquer pessoa tenha uma experiência intrigante ao assistir. “Podemos só ver o curta ou só ouvi-lo, são vários filmes, cada um terá sua leitura”, explica a diretora, que, a cada montagem, passava pela experiência de senti-lo através de diferentes sentidos, para analisar se estava acessível a todos. Até mesmo ouvir somente a trilha composta por Fred Fonseca, é uma forma de leitura dessa história; vê-se pela música. Talvez o diálogo mais emocionante seja uma fala de Olívia, dizendo: “Eu gosto da ideia de você me escutar de outra forma, assim como eu acho que posso te ver de outro jeito”.

Patrícia Almeida, especializada em audiodescrição pela UFJF, foi quem coordenou o trabalho de roteiro e narração da audiodescrição do “Móbile haikai” e prepara para esta quarta-feira (25) uma mesa redonda sobre acessibilidade em produção audiovisual. O encontro acontece às 10h no plenário da Câmara Municipal de Juiz de Fora. Além de Lilian Werneck, Cida Leite, consultora em audiodescrição, estará nessa conversa que marca o lançamento do filme. “A gente percebeu que tem uma gama de projetos carentes de acessibilidade. Queremos passar para os produtores que acessibilidade amplia a obra, faz atingir um maior público, mas para isso precisa-se de um trabalho profissional. Vamos desmitificar que inclusão é trabalho para primeiro mundo e que é muito possível de ser feito”, explica Patrícia, que também coordena as Sessões Lanterninha do Primeiro Plano. A audiodescrição é a narração detalhada em áudio de um filme, em que se cria um roteiro próprio destinado a cegos. Antes mesmo de fazer a narração, Patrícia enviou o roteiro para Cida aprovar e fazer correções, a fim de que a experiência do telespectador seja a melhor possível.

Nesta quinta-feira (26), às 15h, no Cinemais Alameda, a Sessão Lanterninha, além de pipoca, será toda com audiodescrição e legendagem (com descrição das cenas, além dos diálogos) para que seja o mais inclusiva possível. E ainda, na sexta (27), Patrícia organizou a exibição do longa “Elis”, do diretor Hugo Prata, às 14h30, também com recursos de acessibilidade.

“As pessoas não precisam se adequar, o produto é que tem que ser adequado”, fala Patrícia, dizendo ainda que Cida trará para a mesa o que a Ancine propõe para o campo da audiodescrição, abrindo portas de um caminho profissional, dentro do audiovisual, para deficientes visuais, surdos e ensurdecidos. Em “Móbile haikai”, a preocupação de Patrícia ao criar o roteiro audiodescritivo foi trabalhar a expressão, no intuito de passar o significado e não a interpretação, dando total autonomia ao público em poder sentir cada cena de forma pessoal. A legendagem para surdos foi feita pelo Kennedy Vasconcelos Júnior.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/24-10-2017/234592.html

Título: Convidada especial

Coordenadora do Homa – Centro de Direitos Humanos e Empresas da UFJF, Manoela Carneiro Roland, vai representar a instituição, hoje, na reunião da ONU, em Genebra.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 24/10/2017

Link: http://tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/24-10-2017/234592.html

Título: Voo livre

Chefe do Departamento de Turismo da UFJF, Marcelo do Carmo marca presença, hoje, no Fórum de Turismo LGBT de Minas, em Belo Horizonte.

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