Com a aproximação das provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2018, os candidatos precisam manter o foco na reta final de estudos e – por que não? – aprender com os erros de quem já passou por isso. Fizemos uma enquete no nosso Twitter (resultado acima) e deixamos os seguidores elegerem os piores arrependimentos no Pism. Baseados nisso, preparamos uma lista com seis erros comuns de quem encara esse processo seletivo. Fique atento e cuidado para não cair em nenhum deles.
1. Não valorizar o Pism I
A campeã isolada da enquete. Imagine a situação: você está no primeiro ano do Ensino Médio, vai fazer o Pism, mas nem dá muita bola para o conteúdo programático. “É só o primeiro ano, no próximo me dedico mais”. Não caia nessa. A pontuação do primeiro e do segundo módulos (120 pontos cada), apesar de ser menor que a do terceiro módulo (140 pontos), pode fazer a diferença no ingresso. Pense no Pism como um jogo de videogame, em que cada nível tem sua importância. 😉
2. Não valorizar o Pism II porque a nota do I “já estava boa”
Esse foi o maior arrependimento da Carla Fracetti, que participou da enquete no Twitter e, de acordo com as curtidas que o comentário dela recebeu, ela não está sozinha nessa. Você pode e deve ficar animado com uma boa nota no primeiro módulo, mas nada de negligenciar os estudos no restante do processo seletivo, ok? Da mesma forma que uma nota ruim não resulta em game over, uma etapa bem concluída não garante sucesso em toda a seleção.
3. Desistir no Pism III
Desistir, em qualquer etapa do Pism, não é a melhor saída – ainda mais neste ano em que o Pism ganhou ainda mais relevância, porque ocupa 50% das vagas da graduação. Até o ano passado, eram 30%. A outra metade é selecionada pelo Sisu e pelo vestibular de Música. Quando você desiste no módulo III, perde uma grande chance de entrar na UFJF e ainda joga fora todo o esforço dos anos anteriores. Foi o que aconteceu com a Stefania Soares. No terceiro ano do ensino médio, após fazer os dois primeiros módulos do Pism, ela ainda estava em dúvida entre Enfermagem e Pedagogia, mas acabou desistindo. “Eu achei que não teria pontuação suficiente. Depois olhei as listas de classificação e acho que teria passado, sim”, ela afirma. Stefania ainda tentou o Sisu, mas a nota de corte era consideravelmente mais alta.
Por isso, mesmo que você não tenha ido tão bem nos outros módulos, o último é o que tem a maior pontuação, portanto pode ser uma oportunidade para aumentar sua nota. Além disso, como é possível concorrer pelo Pism e pelo Sisu ao mesmo tempo, há quem passe no Sisu e desiste da vaga do Pism, resultando em mais chances de reclassificação.
4. Entrar em desespero porque zerou alguma disciplina nos módulos I ou II
Como assinalado no edital, o candidato dos módulos I ou II que tirar zero em qualquer prova, discursiva ou objetiva, não está eliminado do processo seletivo. Então se aconteceu com você, fique calmo e mantenha o foco: é estudar para recuperar a nota. Mas, atenção: essa regra não vale para o módulo III. Quem zerar qualquer prova discursiva nessa etapa está eliminado.
5. Escolher o curso no módulo III sem ter certeza
O aluno do 3° período de Jornalismo, Iuri Fontana, aprendeu a lição quando, no terceiro ano do ensino médio, se inscreveu no Pism para concorrer a uma vaga no curso de Ciência da Computação. “Por conta da escolha equivocada, tive que focar meu estudo no conteúdo de exatas, sendo que sempre tive facilidade em humanas e linguagens. No fim, passei, mas perdi a oportunidade de entrar no curso que eu queria”. Então fica a dica: pense bem e, na hora de se decidir, leve em conta as disciplinas com as quais você tem mais afinidade na escola.
6. Não ler o programa de estudo
Com apenas 10% dos votos, foi a alternativa menos votada. Porém, ainda espanta que tanta gente cometa essa mancada. O conteúdo programático, assim como o edital, deve ser lido por todos os candidatos. Considere ele como seu guia na hora de estudar e assim você não terá surpresas.
No dia de prova
Não subestime o trânsito
O trânsito de Juiz de Fora empaca em dia de chuva, em hora de rush, em véspera de feriado… Nos dias de prova não é diferente. Procure se informar com antecedência sobre linhas de ônibus e, quando chegar o dia, saia cedo de casa. Quanto mais tranquila for sua chegada, melhor. Os portões se fecham às 13h. A recomendação da Coordenação Geral de Processos (Copese) é o candidato visitar o local de prova na véspera para poder se localizar e ter noção da distância percorrida.
Pode levar celular para o local de prova
Tá liberado levar celular para a prova, desde que o candidato o guarde, desligado, na sacolinha específica para essa finalidade, que será entregue pelos fiscais. É aconselhável, se possível, retirar a bateria do aparelho, já que alguns celulares mantêm alarmes e despertadores ativados mesmo quando desligados. A regra, nesse caso, é só uma: se o celular tocar, vibrar ou emitir qualquer sinal, mesmo que dentro da sacola entregue para guardar o aparelho, o candidato é eliminado. Não vale a pena dançar por bobeira, né?
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Outras informações: (32) 2102-3738 – Copese