Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 19/08/2017
Título: Carro baja projetado por estudantes da UFJF disputa etapa regional
O carneiro estilizado fixado no portão de um dos galpões da Faculdade de Engenharia, próximo ao Restaurante Universitário, sinaliza o local onde foi idealizado e construído o carro baja, pertencente à equipe Rampage, que tem o animal como mascote. Formada por alunos das engenharias, bacharelado interdisciplinar em Ciências Exatas, Artes e Design e Economia da UFJF, a equipe se prepara para a etapa regional da Competição Baja SAE Brasil, que acontece em Piracicaba (SP). A Rampage disputa a competição com outras 33 equipes de universidades de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, prometendo surpreender os jurados com o protótipo do veículo e um projeto completo, resultado de um ano e meio de trabalho e dedicação.
A primeira fase da competição, que ocorre neste sábado (19), consiste na apresentação teórica dos projetos e na verificação dos veículos. Nela, os jurados vão avaliar itens de segurança, motor, conforto e frenagem. Depois, são realizadas as provas dinâmicas, envolvendo suspensão, capacidade de tração e dirigibilidade. No domingo (20), é a fase mais aguardada: o enduro de resistência, quando o carro é posto à prova em um circuito off-road. Esta prova tem quatro horas de duração. “O objetivo da equipe é passar por todas as etapas e chegar ao enduro”, destaca o capitão da Rampage, Otávio Arruda.
No ano passado, a equipe participou da competição pela primeira vez, mas teve problemas na fase estática e acabou não conseguindo disputar a dinâmica. Cientes dos erros cometidos, a Rampage passou por uma reformulação. Mesmo com poucos recursos, foram atrás de patrocínios e aproveitaram alguns subsistemas criados pela última equipe. “Usamos como ponto de partida e aprendizado. Já o chassi foi desenvolvido por membros da atual equipe, assim como o design e o powertrain do carro. Caminhamos, hoje, analisando como esses subsistemas respondem em testes, melhorando-os quando possível e já levantando requisitos para o próximo veículo que deve ser construído ano que vem”, destaca Otávio.
Os protótipos criados pelas equipes precisam, necessariamente, apresentar estrutura tubular em aço, monopostos para uso fora-de-estrada com quatro ou mais rodas e motor padrão de 10HP. Todos esses elementos têm que ser capazes de transportar pessoas com até 1,90 m de altura e peso de 113,4 kg. Os sistemas de suspensão, transmissão e freios, assim como o próprio chassi, também devem ser desenvolvidos pelas equipes. “Tudo é especificado, inclusive os tipos de aço e as espessuras de tubos. O foco é a segurança do piloto durante as provas. Nosso carro, por exemplo, é feito de aço 1020 com parede de 2mm. Nosso motor é um Briggs&Stratton com 305 cilindradas e 10HP de potência. Temos que levar nota fiscal e laudo técnico comprovando tudo”, explica o capitão.
O baja da Rampage funciona à base de gasolina e chega a uma velocidade de 50 km/h. Como é um carro voltado para off-road e pistas mais irregulares, não há necessidade de chegar a velocidades muito altas, uma vez que as mesmas podem contribui para agravar qualquer tipo de acidente com o veículo durante a competição, como um capotamento, por exemplo.
Mais que um carro, trabalho em equipe
Quem pensa que o maior desafio da Rampage foi construir o baja, engana-se. Para a equipe, manter o foco, o comprometimento e a dedicação foram essenciais para o trabalho. “O projeto demandou muito tempo dos membros e foi necessário aprender conceitos e técnicas por nossa conta, além de trabalhar em grupo, deixando egocentrismos de lado. Durante todo o processo, tivemos que correr atrás de serviços de corte, solda, usinagem e material para construir o protótipo. Se os membros não estiverem em sintonia, comprometidos em dar o melhor de si, o carro não sai de jeito nenhum”, afirma a gerente de gestão da Rampage, Brenda Felix.
Independente de qual carreira o estudante pretende seguir após terminar seu curso, ter passado pela experiência do baja, para Brenda, criou em cada um competências para encarar todo e qualquer tipo de situação. “O projeto é muito completo. Os conceitos e as técnicas que usamos ao longo do seu desenvolvimento nos capacitou para diversas situações da indústria em geral. Saímos do baja preparados para diversos desafios. Hoje é possível encontrar ex-bajeiros em cargos de liderança na indústria e no mercado, desenvolvendo soluções inovadoras e buscando mais resultados”, observa.
Sobre a competição
O programa Baja SAE Brasil é um desafio lançado aos estudantes de engenharia de todo o país para que eles possam aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, testar habilidades e se prepararem para o mercado de trabalho. O objetivo é desenvolver um veículo off-road, a partir da sua concepção, projeto, construção e testes. Essa iniciativa da SAE Brasil, associação que tem como objetivo promover atividades que envolvam o conhecimento e atualização tecnológica focada em inovações e tendências da mobilidade brasileira e internacional, culmina na Competição Baja SAE Brasil, que ocorre em três etapas regionais: Sul, Sudeste e Nordeste.
A etapa nacional acontece no primeiro semestre de 2018. Os vencedores da etapa nacional seguem para a etapa internacional, que acontece nos Estados Unidos. Foi na Universidade da Carolina do Sul que surgiu a primeira competição do Baja, em 1976, disputada no Deserto de Baja, na Califórnia. As competições no Brasil passaram a acontecer a partir de 1991, marcando o início das ações da SAE Brasil.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 19/08/2017
Título: Jardim Botânico
Sobre uma nota da coluna, a Diretoria de Imagem Institucional da UFJF informou que no próximo dia 28, “será apresentada a nova diretoria e o plano de ações do Jardim Botânico ao Conselho Superior e, em seguida à imprensa”. A UFJF assegurou que “apesar das dificuldades impostas pelo atual governo às universidades, em breve a cidade terá boas notícias sobre o Jardim Botânico”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 19/08/2017
Título: Voo livre
A Settra disponibiliza mais três ônibus para o Som Aberto especial com Lô Borges, hoje, na UFJF.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste
Data: 19/08/2017
Título: JF Imperadores conta com energia da torcida para enfrentar Palmeiras
O jogo é em casa, contra possivelmente o adversário mais forte da chave. E para ter sucesso no duelo que pode definir a classificação aos playoffs da Liga Nacional de Futebol Americano, o JF Imperadores conta com a energia da galera para enfrentar o Palmeiras Locomotives, neste domingo, às 10h30, no campo da UFJF.
De acordo com o técnico Rodrigo Mudo, o time está ciente da força do adversário e conta com uma atmosfera favorável para deixar o campo vencedor no domingo.
– Temos ciência da importância do jogo, nos preparamos, sabemos quão bom é o time do Palmeiras, quão forte ficou após receber reforços que migraram do Corinthians. Sabemos que vai ser muito difícil, bem complicado, como foi contra o Macaé. Contamos com o apoio da torcida, a oportunidade de jogar novamente em casa é excelente. No último jogo o público presente mostrou o quanto o esporte tem crescido na cidade e poder contar novamente com aquela energia será ótimo.
No dia do jogo, os ingressos estarão à venda a R$ 15. Em segundo lugar no Grupo D da Conferência Sudeste, o JF Imperadores está a uma vitória de se garantir na próxima fase da competição nacional. O Palmeiras lidera a chave. Na tabela, o time mineiro ainda tem pela frente o Betim Bulldogs, em setembro.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste
Data: 19/08/2017
Título: Apesar das derrotas, técnico do JF Vôlei destaca evolução diante do Montes Claros
A vitória não veio diante do Montes Claros. Porém, as atuações nos amistosos de quinta e sexta-feira diante do adversário agradaram ao técnico do JF Vôlei. Segundo o comandante, as derrotas por 3 a 2 em duas partidas equilibradas colocaram o time juiz-forano diante de situações de dificuldade que vão aparecer no decorrer da temporada. Henrique gostou do que viu, sobretudo na recepção e no ataque, anteriormente criticado contra o Botafogo.
– Acho que foi muito válido, porque eles nos exigiram muito em todos os fundamentos, nos deram muito trabalho e fizeram com que nossa recepção e ataque crescessem muito, em razão de um saque agressivo e bloqueio bem postado. Os jogadores do Montes Claros têm muita qualidade. Muito importante passar por isso antes da estreia no Mineiro, nos coloca sob dificuldades que vamos enfrentar no decorrer da temporada – disse.
Durante a coletiva após a partida, o treinador foi questionado sobre o desempenho dos ponteiros Vítor e Raphael, que não tiveram tantas oportunidades na temporada 2016/2017 . Henrique Furtado elogiou bastante os atletas, sobretudo Raphael, que segundo ele, começa a demonstrar ter condições de ser protagonista neste ano.
– Acho que trabalharam muito bem. Raphael tá crescendo muito no ataque e no passe. São fundamentos que pode fazer bem e ele tá evoluindo, recebeu bastante bola, muito exigido,. Crescimento pra ele e pro Vítor também. Estão dando uma contribuição muito grande em um momento em que estamos sem referência. Quem não era protagonista no ano passado está assumindo este papel – concluiu.
Agora, o JF Vôlei intensifica os treinos técnicos para estrear no Campeonato Mineiro. A primeira partida acontece no dia 8 de setembro, diante do Cruzeiro, às 19h, no Ginásio do Riacho em Contagem. Henrique Furtado e os outros atletas do grupo aguardam a chegada do oposto Emerson Rodriguez, que foi anunciado na última quinta-feira.
Confira os jogos do JF Vôlei no Mineiro
08/09 – 20h – Cruzeiro x JF Vôlei – Ginásio do Riacho, Contagem
09/09 – 19h – Cruzeiro x JF Vôlei – Ginásio do Riacho, Contagem
14/09 – 20h – Montes Claros x JF Vôlei – Tancredo Neves, Montes Claros
16/09 – 19h – Montes Claros x JF Vôlei – Tancredo Neves, Montes Claros
26/09 – 19h30 – JF Vôlei x Minas – UFJF, Juiz de Fora
27/09 – 19h30 – JF Vôlei x Minas – UFJF, Juiz de Fora
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 19/08/2017
Título: JF Imperadores encara o Palmeiras Locomotives (SP) em duelo ‘divisor de águas’
O tradicional trecho do hino palmeirense, “torcida que canta e vibra”, será uma das principais armas do JF Imperadores contra o Palmeiras Locomotives (SP) a partir das 10h30 deste domingo (20), no campo do complexo esportivo da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com transmissão ao vivo no Facebook da Tribuna. O duelo de invictos no grupo D da conferência Sudeste da Liga Nacional de Futebol Americano, em dois jogos, pode marcar a classificação juiz-forana em caso de triunfo e, por isso, é caracterizado como “divisor de águas” ao projeto local pelo presidente Laércio Azalim.
“Com uma vitória a gente ganha uma folga, além de nos classificarmos antecipadamente na primeira rodada dos playoffs, já indo para as quartas de finais. Isso dá uma tranquilidade maior para trabalhar, já que vamos ter um mês de 15 dias para acertar a equipe até o início da outra fase. O time poderá pegar mais entrosamento e evoluir questões técnicas do jogo”, explica o diretor.
Em busca de uma vitória que entraria para a história do projeto, diante de adversário de nome tão tradicional, o grupo se apoia também no incentivo dos torcedores e prepara atrações em busca da criação de uma identidade do juiz-forano com o Império. “Quanto mais pessoas empurrarem nossa equipe, mais parelho vamos deixar o jogo, e assim tentar sair com a vitória. Se Juiz de Fora manter a tendência de crescimento de público, vamos ter bastante gente nos apoiando, ainda mais com tudo o que estamos preparando. Vamos ter bateria, pessoas para organizar gritos de guerra, entregar folders com músicas da equipe. Buscaremos fazer o máximo de pressão em cima da equipe deles”, antecipa Laércio.
No evento ainda há programação de show das cheeleaders, food truck e distribuição de brindes no intervalo. Em campo, o quarterback norte-americano, Casey (KC) Frost, destaque individual do time, está confirmado. Os ingressos, à venda na Faefid neste domingo, custam R$ 15 em valor único. Até a sexta-feira (18), cerca de mil entradas haviam sido comercializadas de forma antecipada. No primeiro jogo da equipe local em Juiz de Fora, contra o Macaé Oilers (RJ), aproximadamente 1.500 pessoas acompanharam o espetáculo in loco.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 20/08/2017
Título: Sem recursos, Funalfa faz escolhas para a cultura
Passaram-se exatos 230 dias desde a posse da nova gestão da Funalfa, fundação responsável pela política cultural do município. Somam-se os dias e subtraem-se as cifras. Em um ano de retrações, os números ainda não permitiram que o atual superintendente Rômulo Veiga expanda todas as suas ideias. Sente-se frustrado? “Se eu perder energia me frustrando, talvez não consiga executar política pública. Evidentemente que, quando assumi, não estava alienado à situação nacional. Mas a dinâmica econômica é cíclica e, quando atravessa grandes momentos de recessão, tem sempre um ano que as pessoas chamam de milagre econômico. Espero que 2018 seja esse cenário. Porque não existe política pública que não ande em paralelo com política econômica”, responde, apontando para uma cena mais ampla.
“Infelizmente, no Brasil, os setores que vêm perdendo mais são os que poderiam construir soluções melhores, que é a cultura e a ciência e tecnologia”, lamenta, para, em seguida, complementar a resposta: “Voltando à pergunta, do ponto de vista prático, talvez fique frustrado, sim. É evidente que todos nós temos vaidades, e talvez eu fique conhecido como o superintendente da recessão, infelizmente. Mas quando me preparei para o debate, comecei a refletir sobre qual gasto vai ser, de fato, prioritário para a cultura. Faço o tempo todo essa pergunta aos artistas. Qual é a prioridade? Uma crítica que faço é ao fato de não termos estatísticas para elencar prioridades.”
Festivais mantidos, apoios cortados
Todo 19 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Fotografia, e, desde 2011, Juiz de Fora prepara um festival específico para a expressão. Neste dia 19 o evento não apareceu. Atrasou-se. Está mantido na agenda de eventos da Funalfa, contudo. A data para a abertura das exposições ainda não foi definida. Casa dos trabalhos desde o surgimento do projeto, as dependências do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas completam um ano em outubro vazias, vitimadas pela orientação do Corpo de Bombeiros de que o espaço tivesse seu acesso limitado até que a obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) de todo o complexo. Em caráter de exceção, apenas duas mostras ocupam o centro cultural, uma da Semana Rainbow da UFJF, em cartaz até este domingo, e a tradicional “Professor também faz arte”, em outubro.
“Vamos ter Festival Nacional de Teatro, festival de dança, o JF Foto 17, o mês da consciência negra e folia de reis. Esses eventos pontuais, que são de fontes condicionadas e dependem da receita do município foram confirmados”, afirma o superintendente Rômulo Veiga. “Houve redução de 29% dos eventos, por isso decidi, em vez de reduzir linearmente, cancelar alguns deles. Dentro disso, também está a cessão de equipamento de som e banheiro químico para eventos, onde houve o maior corte que fiz.
A Funalfa é constantemente procurada, recebo 86 pedidos de apoio semanais para montagem de palcos e coisas do gênero, seja para bairros ou para a zona rural. Este ano estamos mais restritivos e no segundo semestre praticamente não vamos ceder equipamentos. Incentivo financeiro, que era comum, foi a zero”, completa ele, pontuando, ainda, que a fundação não repôs funcionários, sejam os que se aposentaram, sejam terceirizados que pediram demissão.
Entre os cancelamentos, estão o projeto Estação da Música, edital de apresentação em praça pública, o Seminário do Patrimônio, a Festa das Etnias, o Mês da Criança e o Festival Amigos do Trem. “Tínhamos uma verba alocada para pequenas reformas de edificações públicas tombadas, mas deixamos para fazer no ano que vem. Não há nada grave que exija uma intervenção agora”, acrescenta o superintendente, que já apresentou seu plano de contingenciamento para o segundo semestre. “Teve evento que se manteve, mas, ainda assim, é uma redução, porque se mantivemos a verba do ano passado, será preciso fazer o dinheiro valer mais. O ideal seria sempre crescer, até para fazer reduções inflacionárias, mas não vai ser possível nesse ano”, reconhece.
“Inclusive, temos setores da Funalfa trabalhando com escala reduzida, como o departamento operacional. Embora tenhamos equipamentos, temos gastos com manutenção, estocagem e montagem.”
Lei Murilo Mendes aguarda confirmação
Em declínio financeiro desde 2015, quando passou de R$ 1 milhão a R$ 850 mil, a Lei Murilo Mendes, principal mecanismo de incentivo cultural da cidade está ameaçada em 2017. “Não foi confirmada, de fato, mas também não foi cancelada a Lei Murilo Mendes. Há, sim, previsão para fazer essa edição. Hoje trabalhamos com um pouco mais de cautela para lançar o edital por conta de uma análise interna, que suscitou alguns debates nos fóruns de que a lei precisa ser reformatada, e precisamos definir o valor. Ela pode acontecer com um valor tradicional, de R$ 1 milhão, com um valor menor, como foi no ano passado (R$ 750 mil), ou ainda menor. Quem passa esse valor é a Secretaria da Fazenda”, anuncia Rômulo Veiga, pontuando a necessidade de adequar o edital à Lei federal nº 13.019, que regimenta as parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil.
“A Lei Murilo Mendes é uma sinalização. Quando tem uma sociedade que vive em choque, como hoje, quando se faz carnaval, por exemplo, vai ter quem diga que deveria estar gastando com saúde e educação. Por outro lado, quando faz o que o Crivella fez, cortou o apoio aos desfiles, o que acho errado, vai ter quem diga que o carnaval é capilaridade, resgate de identidade comunitária e um dos poucos produtos que nasceu na favela e continua na favela. Se a Lei Murilo Mendes for de R$ 1 milhão vai sinalizar alguma coisa para a sociedade, não só para a classe artística. Se for de R$ 750 mil vai sinalizar outra coisa”, reconhece o superintendente, defendendo, ainda, a urgência de revisão do mecanismo, há mais de 20 anos seguindo os mesmos parâmetros.
Regras que, por sua vez, permitiram que 52 projetos sejam, hoje, considerados inadimplentes. Compreendido num universo de cerca de mil projetos aprovados, os 52 podem parecer pouco, mas, se considerado como média de aprovação anual, representa um ano de projetos sem finalização ou sem prestação de contas.
“Faço um questionamento: É mais interessante ter mais um ano de lei ou ter um censo cultural? A lei deveria traduzir o mapeamento cultural da cidade”, reflete o gestor, apontando para uma deficiência cujo reparo está previsto no Plano Municipal de Cultura, bem como o crescente investimento em cultura no município, o que só se realiza se forem, estranhamente, acrescidos os orçamentos das obras de restauração do Museu Mariano Procópio e de construção do Teatro Paschoal Carlos Magno. Cada dia mais utópico, o plano recebido com esperanças pela classe artística indica um cenário de somatórios, no qual o censo cultural conviveria harmonicamente com propostas já realizadas, sem condicionais.
Criada em 1994 e aplicada, pela primeira vez, em 1995, a Lei Murilo Mendes foi interrompida por três anos (em 1998, 2000 e 2008). O montante partilhado por 47 projetos no ano passado, R$ 750 mil, foi o menor desde 2005, sendo que em 2014 o mecanismo chegou a seu ápice, aprovando 34,5% dos inscritos, que dividiram R$ 1,1 milhão, segundo maior valor de sua história.
Qual é a prioridade? “Posso, por exemplo, passar a lei para o início do primeiro semestre do ano que vem, porque aí teria uma arrecadação alta para garantir o repasse da lei, ou posso manter neste ano”, pondera o superintendente, afirmando ter que aguardar até setembro, quando todas as secretarias terão entregado seus planos de contingenciamentos. “Tem uma pressão em algumas pastas que pode consumir a receita e inviabilizar a lei. Hoje ela não está inviabilizada, há previsão orçamentária a se confirmar em setembro.”
Teatro Paschoal Carlos Magno abre em dezembro
Com o forro do interior do teatro já instalado, o Teatro Paschoal Carlos Magno assemelha-se, neste momento, muito mais com um espaço de cultura do que com um disforme canteiro de obras. Está em fase de acabamento, faltam-lhe os carpetes nas paredes e no chão, conferindo a acústica necessária, além da instalação de cadeiras e equipamentos eletrônicos. “Banheiros estão prontos, o restaurante-bar está pronto, faltam fechamentos de vidro, só detalhes”, garante o superintendente da Funalfa Rômulo Veiga.
“A previsão é que ele esteja concluído no final de novembro. Por isso queremos que a abertura do Festival de Teatro aconteça lá para começar a significar esse espaço para a comunidade. Trabalhamos com o festival na segunda semana de dezembro. Vai atrasar um pouco o festival (tradicionalmente realizado em outubro), mas vamos conciliar, e já poderemos reverter o dinheiro de aluguel de um teatro para oficinas ou trazendo espetáculos”, explica o gestor, confiante numa agenda milimetricamente ajustada.
Captação de recursos é única via
A prioridade para Rômulo Veiga, mais uma vez, é apostar na captação de recursos para as atividades da fundação. Transferência para ganhar liberdade. Os desfiles de escolas de samba no carnaval, por exemplo, para o atual cenário, segundo ele, é inviável se considerada a Prefeitura como única financiadora. “Temos um projeto aprovado no Ministério da Cultura e já estamos conversando com alguns interessados. A longo prazo, a perspectiva é que alguns eventos estejam emancipados”, revela.
“Acho que vamos virar o ano captando. O entrave hoje é gerar nos empresários locais a percepção de valor de apoio aos projetos culturais”, afirma ele, que implantou, logo em sua chegada, um departamento específico para a criação de projetos. Como caminho para que a cultura seja reconhecida enquanto potencial setor econômico em Juiz de Fora, Rômulo Veiga defende um contato direto com todos os sujeitos dessa trama: “Muitos contadores, às vezes por desconhecimento ou por um momento que deu errado quando a lei não era tão sofisticada quanto hoje, aconselham seus clientes a não fazerem a operação. A gente tem que trazer pessoas com notório conhecimento na área para fazer um fórum para os contadores.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 20/08/2017
Título: JF Imperadores atropela Palmeiras e vai aos playoffs
Com início avassalador, o Juiz de Fora Imperadores superou o Palmeiras Locomotives (SP) pela Liga Nacional de Futebol Americano na manhã do domingo (20) por 38 a 7 no campo do Complexo Esportivo da Faculdade de Educação Física (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O triunfo ainda deu classificação antecipada aos juiz-foranos para os playoffs da competição, após somar campanha irretocável de três vitórias em três partidas.
Líder do grupo D da Conferência Sudeste da Liga, o JF Imperadores tem o Betim Bulldogs como próximo adversário, no dia 3 de setembro, em Betim (MG), ainda pela etapa classificatória do torneio. Um novo triunfo garante a primeira colocação da chave e, se a campanha for uma das duas melhores da primeira fase na classificação geral, os locais conquistam vaga direta às quartas de finais, sem a necessidade de disputar as oitavas.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 20/08/2017
Título: Voo livre
Diretor de Imagem Institucional da UFJF, Márcio Guerra participou, em Natal, do Encontro Nacional do Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 20/08/2017
Título: Voo livre
Na Praça Cívica da UFJF, Fabiana Matos coordena mais uma edição do York Day – encontro de cães. A proposta é arrecadar ração para a Sociedade Juiz-forense de Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 20/08/2017
Título: Voo livre
Posse na Academia da Moda: Formado em educação artística na UFJF onde foi homenageado com a “Medalha JK”, em 2008, o professor João Braga acaba de ser nomeado para a Academia Brasileira da Moda. Primeiro docente de carreira a ingressar na ABM, ele vai ocupar a cadeira de número 39, cujo patrono é Caio de Alcântara Machado, visionário empreendedor do setor industrial e criador da Fenit. A cerimônia de posse, no Rio, foi organizada pela academia junto com o Instituto Zuzu Angel, ambos presididos pela jornalista Hildegard Angel – filha da estilista Zuzu Angel. Autor de 11 livros na área da moda, o novo acadêmico leciona nas faculdades Santa Marcelina e Armando Álvares Penteado.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 20/08/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/20-08-2017/jf.html
Título: Esporte solidário
O projeto Bem Comum, da Secretaria de Comunicação Social leva hoje 50 crianças, atendidas pela Aban, para assistir ao jogo do JF Imperadores e Palmeiras Locomotives, na UFJF. A ação tem apoio da Paraibuna Transportes.
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Veículo: O Tempo
Editoria: Política
Data: 20/08/2017
Link: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/fraco-na-rua-forte-no-congresso-1.1510924
Título: Fraco na rua, forte no Congresso
Apesar da popularidade baixa, a alta capacidade de governabilidade do presidente Michel Temer (PMDB) é, até agora, indiscutível. Mesmo sendo alvo de denúncias graves de corrupção e apresentando uma agenda de reformas que desagrada a grandes parcelas da população, o presidente tem conquistado vitórias importantes no Congresso Nacional.
A primeira denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra ele, por exemplo, foi arquivada. As reformas ditas impopulares estão sendo aprovadas, e suas indicações para ocupação de cargos no governo são acatadas sem maiores problemas.
Para o cientista político da PUC Minas Gilberto Barros, a explicação plausível para a força do governo é o fato de o presidente Michel Temer ter sido presidente da Câmara dos Deputados por dois mandatos, o que teria lhe dado condições e conhecimentos para manobras, com sucesso, sobre o jeito tradicional de fazer política que ainda prevalece no Congresso Nacional. “Temer e seu grupo vieram de dentro do Congresso e, por causa disso, conhecem bem a política tradicional. Eles têm capacidade de negociação, sabem fazer as barganhas exigidas pela política real, e não aquelas de que tratam a política ideológica”, diz.
Barros acredita que o contraponto enfrentado pelo governo será a reforma da Previdência. “Essa é uma pauta que, nos moldes em que está sendo apresentada, tem um enorme apelo (contrário) popular e gera um discurso populista muito forte”, afirma. De acordo com o cientista, o retrato atual do Congresso, em que os grupos políticos são totalmente opostos e não apresentam abertura para diálogos e negociações, é muito prejudicial para a população.
“Não tem conversa entre eles. Como a oposição tem fracassado recorrentemente, todas as vitórias do governo se dão e se darão sem negociações”, diz.
Futuro. O deputado federal Júlio Delgado (PSB), porém, acredita que o governo terá que trabalhar muito para reaglutinar sua base, que ficou bastante desgastada depois da votação da denúncia da PGR no plenário. Para ele, os deputados que votaram para blindar o presidente ficaram com uma imagem muito ruim perante a sociedade.
“Estou acompanhando diversas manifestações de repúdio da população a esses parlamentares. Acredito que ninguém mais vai bancar novas blindagens”, afirma o deputado. Ao fazer uma autocrítica, Delgado argumenta: “Perdemos essa batalha porque os governistas entraram na disputa com bazucas, e nós, com espingardas”. E continua: “Como em uma queda de braço, nós saímos com o braço quebrado, mas eles sem dúvida também saíram machucados”.
Compartilha da mesma opinião o deputado federal Reginaldo Lopes (PT). Segundo ele, a base do governo Temer está dividida. “A base é tão dissimulada que, na votação, 115 deputados já traíram o governo e creio que outras traições virão daqui para frente”, afirma.
Por sua vez, o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PDSB), autor do relatório que defendeu que Temer não fosse investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), é da teoria de que o governo, apesar de ser impopular, tem uma base de sustentação muito forte no Congresso. “O governo é impopular, primeiro, por ser um governo que não foi eleito pela população e, segundo, por estar promovendo reformas sociais e econômicas que não soam muito simpáticas”, diz. O tucano destaca, no entanto, que, embora o governo não agrade à opinião pública, a sociedade não está se manifestando para tirá-lo. “Creio que as pessoas estão preferindo a estabilidade política e econômica”, diz.
Para o cientista político Gilberto Barros, as manifestações populares contra o governo são fracas porque, por um lado, não há mais recurso financeiro para protestos e, por outro, a mobilização espontânea não acontece, pois a população está desencantada, desiludida. Ele diz que há um desgaste generalizado na política, já que o pensamento é de que “todos são corruptos”.
PRESSÃO PARA TER CARGOS DEVE AUMENTAR A PARTIR DE AGORA
De acordo com o cientista político Paulo Roberto Figueira, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o presidente Michel Temer deve ter um desafio maior pela frente a partir de agora. É que depois da votação pelo arquivamento da denúncia, muitos deputados da base podem pressionar o governo para conseguir cargos. “Muitos partidos cuja a maioria dos deputados votou para a não admissibilidade da denúncia não são contemplados com cargos ou ministérios. Esse fato pode gerar um desgaste interno”, afirma. O PSDB, por exemplo, que possui quatro ministérios, não votou na sua totalidade a favor de Temer. A maior parte da bancada mineira no Congresso também votou com o presidente, mas Minas não tem nenhum ministro no governo. “Se o governo não retaliar quem votou contra, acabará criando um desgaste”, explica Figueira.
De fato, nos últimos dias, partidos ligados ao centrão, que apoiaram Temer na análise da primeira denúncia, ameaçaram abandonar o barco se não herdarem os cargos dos infiéis.
EMENDAS GERARAM POLÊMICA NA CASA
A liberação de R$ 5,7 bilhões em emendas para parlamentares desde o início do ano gera polêmica entre os deputados. A estratégia é apontada como fator primordial para garantir a fidelidade de grande parte da base aliada. Paulo Abi-Ackel (PSDB), porém, diz que a oposição também foi beneficiada como os deputados da base. “O tratamento está sendo igual”.
O deputado lembra que emendas parlamentares são impositivas e previstas na lei. “Na forma da lei, o pagamento de emenda é obrigatório. Se o governo não pagar, ele cometerá uma ilegalidade”, diz.
Na opinião do deputado Júlio Delgado (PSB), o governo terá muitas dificuldades pela frente para liberar emendas porque “não pode mais comprometer a meta fiscal, que já atinge R$ 160 bilhões”. Mais crítico, o deputado Reginaldo Lopes (PT) afirma que “o governo está prometendo lote na Lua, pois não há mais emendas para serem distribuídas”. “Mesmo assim, ainda tem deputados na base dispostos a se vender”, diz.
Preocupação. Como 2018 é ano de eleição e a maioria dos deputados quer manter o cargo, a vontade da sociedade deverá ser levada mais em consideração por eles. “Quanto mais o dia das eleições se aproximar, mais complicada ficará a situação do governo. Isso porque os deputados que pretendem a reeleição vão se distanciar do governo, e é mais fácil que a base de apoio seja dilapidada”, explica Paulo Roberto Figueira.)
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro-Oeste
Data: 20/08/2017
Título: JF Imperadores atropela Palmeiras e garante vaga nos playoffs da Liga Nacional
Não teve para ninguém na manhã deste domingo no campo da Faculdade de Educação Física da UFJF. No jogo que envolvia os líderes do Grupo D da Conferência Sudeste, o JF Imperadores mostrou força contra o Palmeiras Locomotives e atropelou: 38 a 7. O resultado rendeu a classificação antecipada aos playoffs à equipe mineira.
Diante da torcida, o time contou com pontuações do quarterback KC Frost, correndo e lançando para Arthur Barcelos e Bruno Godinho, e atuação impecável da defesa, que cedeu apenas um touchdown e ainda provocou um safety dos palmeirenses.
O JF Imperadores tem 100% de aproveitamento em três jogos. Na última rodada, o império marcha até Betim, onde enfrenta os Bulldogs no dia 3 de setembro.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 21/08/2017
Título: KC Frost destaca a evolução de mentalidade do JF Imperadores
Em campo, o equilíbrio projetado entre Juiz de Fora Imperadores e Palmeiras Locomotives (SP), pela Liga Nacional de Futebol Americano, não existiu. Com touchdowns de Casey (KC) Frost, Arthur Barcelos e Bruno Godinho logo nos primeiros ataques, além de safety forçado por Camilo José (CJ), os locais abriram 22 a 0 ainda no primeiro tempo e não deixaram que os 1.607 torcedores, segundo dados da organização, no campo da UFJF pensassem em uma virada paulista. O duelo transmitido ao vivo pela Tribuna, no Facebook, foi finalizado em triunfo de 38 a 7 dos mandantes e motivou elogios do quarterback norte-americano, KC.
“Começamos muito bem, estávamos inspirados e com grandes expectativas sobre o time do Palmeiras. Mas entramos com tudo e mostramos isso no primeiro quarto. No segundo relaxamos um pouco, tivemos erros mentais e eles acabaram marcando pontos. Conversamos sobre isso no intervalo, de ter uma mentalidade de campeão, sem tirar o pé, e voltamos com foco maior para o segundo tempo”, avalia o experiente atleta.
KC chegou para auxiliar diretamente no desenvolvimento técnico dos jogadores do projeto. Após três vitórias em três desafios e classificação antecipada aos playoffs da Liga, ele reiterou o embasado desejo de ser campeão. “Meu entrosamento com os wide receivers está cada vez melhor. Temos alguns erros mentais em todas as posições, incluindo eu, e precisamos arrumar. Mas nosso ataque vem entrando, estamos conseguindo tanto correr, quanto jogar com o passe, o que acho que deixa nosso ataque mais imprevisível. E a defesa está segurando cada vez mais, jogando em conjunto. Estou feliz com nossa trajetória até aqui, mas temos muito trabalho pela frente.”
Protagonista em campo, KC se mostra otimista quanto ao legado que pretende deixar no Império. “De fora, o pessoal provavelmente acha que o KC vai resolver as coisas. Mas não é assim. Um cara não ganha nenhum jogo. E isso é temporário. Já estou meio velho para futebol americano e não vou ficar aqui para sempre. Mas acho que a minha contribuição maior é na mentalidade do atleta, disciplina, atenção nos detalhes, pequenas coisas que fazem toda a diferença na temporada. Hoje não precisamos repetir as mesmas coisas para eles. Estão mais focados e dá para ver que essa mudança está acontecendo. Essa é a diferença de um time bom e um diferenciado, que é o que queremos ser”, conta.
Líder do grupo pela Conferência Sudeste da Liga, o JF Imperadores visita o Betim Bulldogs ainda pela fase classificatória no dia 3 de setembro. Apesar da vaga nas oitavas de finais do torneio, um triunfo em Betim (MG) pode levar os juiz-foranos automaticamente às quartas de final se conquistar as duas melhores campanhas gerais da primeira fase.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 21/08/2017
Título: Sarau promove debates científicos dentro do bar
Nesta terça-feira ( 22), a Fábrica de Cultura Arteria abre as portas para a primeira edição do Chope com Ciência JF, evento no qual interessados na pesquisa científica de forma geral se reúnem para discutir assuntos diversos enquanto aquela cerveja gelada e os petiscos chegam à mesa. A proposta, inspirada no Festival Internacional Pint of Science, é configurar um sarau científico para estimular a interação entre os pesquisadores e propagar conhecimento para a comunidade através de palestras sobre temas variados e de interesse público.
Durante 25 minutos, o convidado irá apresentar um assunto, e pela próxima hora e meia, o debate estará aberto ao público. A ideia chegou a Juiz de Fora através dos professores Lucas Miranda e Gabriel Garcia, que tiveram como referência o Chope com Ciência de Campinas. “É como uma espécie de retorno. Queremos acessibilizar o conhecimento científico, que é algo por natureza inacessível a parte da população, e que é inclusive quem mais financia esse tipo de empreendimento. Esperamos criar um ambiente favorável à troca de ideias e apreensão de conhecimento”, conta Lucas, um dos organizadores do Chope com Ciência JF.
Nesta edição, o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e psiquiatra Alexander Moreira Almeida, premiado no Top Ten Cited como o artigo mais citado da história da “Revista Brasileira de Psiquiatria”, apresenta o tema “Saúde e religiosidade: o que as pesquisas indicam?”. Durante a conversa, Alexander irá analisar como o ambiente científico trata relações entre ciência e religião. “Muitas vezes essa temática tem uma visão muito estereotipada, de conflito, oposição e desentendimento. É claro que existe, mas não reflete o que se discute no Brasil e no mundo. Esperamos que as pessoas vejam o que tem sido estudado e realizado na ciência”, explica o professor.
Realizado quinzenalmente, o Chope com Ciência JF já tem mais edições programadas. A próxima, em setembro, terá como convidado o Fábio Prezoto, e o tema será “Fatos e boatos sobre dengue, zika e chicungunya”. De acordo com Lucas, o próximo passo é fazer campanhas para que as pessoas sugiram outros tópicos.“Temos tentado ir atrás de temas que sejam relevantes, mas nada melhor que o próprio público para dizer o que quer discutir. Nossa ideia é levar assuntos que as pessoas tenham dúvidas e queiram saber como a ciência se posiciona.” O evento acontece das 19h às 22h, no Arteria, localizado na Rua Oswaldo Aranha 535, Bairro São Mateus.
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Editoria:
Data: 21/08/2017
Título: Profissionais iniciam orientação sobre implantação do Aedes aegypti modificado em bairros de Juiz de Fora
Começou em Juiz de Fora a orientação porta a porta sobre a implantação de mosquitos Aedes ageypti geneticamente modificados. De acordo com informações da Prefeitura e da Oxitec, os profissionais treinados pela empresa e agentes comunitários da Secretaria de Saúde farão as visitas nos bairros Vila Olavo Costa, Santa Luzia e Monte Castelo.
Durante a ação, serão realizadas panfletagem e demonstração com gaiolas com exemplares do mosquito geneticamente modificado, que será utilizado no controle do Aedes selvagem. A empresa informou ao G1 que as equipes devidamente uniformizadas permanecerão diariamente nos bairros até esclarecerem toda a população. Ao mesmo tempo será feito um monitoramento da população de mosquitos nos locais.
A expectativa é que a liberação dos Aedes modificados ocorra entre outubro e novembro deste ano, a princípio nestes três bairros visitados, impactando um total de dez mil pessoas. Em 2016, foram 925 casos no Santa Luzia; outros 564 em Monte Castelo e 152 na Vila Olavo Costa. De acordo com Prefeitura e a empresa, nos próximos anos o projeto será expandido e deve proteger 50 mil habitantes. Segundo a empresa, a população do Aedes aegypti selvagem deve começar a cair após três e seis meses de liberação.
“A importância deste momento de engajamento é para que as pessoas conheçam, entendam e aceitem o projeto e se tornem colaboradores. É essencial que a população participe para o sucesso da liberação dos mosquitos modificados na cidade”, disse a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Michelle Freitas.
Antes desta etapa ocorreram encontros com representantes dos conselhos locais e municipal de Saúde; o treinamento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e de Combate a Endemias; visitas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Defesa Civil, Secretaria de Educação, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), União de Bairros e Distritos de Juiz de Fora (Unijuf), Promotorias de Meio Ambiente e de Saúde.
Também começa nesta segunda-feira um ciclo de palestras direcionadas aos servidores da Prefeitura para torná-los multiplicadores do projeto “Aedes do Bem”.
‘Aedes do Bem’
A cidade é a segunda do Brasil e a primeira de Minas a utilizar a tecnologia que combate o transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. Os mosquitos modificados geneticamente são machos, não picam e não transmitem doenças. Ao serem liberados na natureza, eles procuram as fêmeas selvagens do Aedes aegypti para acasalar. Os descendentes herdam um gene autolimitante, que faz com que eles morram antes de atingir a idade adulta.
A Oxitec implantará um Posto Avançado em Juiz de Fora, para onde os mosquitos geneticamente modificados produzidos na fábrica de Piracicaba (SP) serão levados. Nela, as pupas se transformarão em mosquitos adultos, que serão soltos nos pontos estratégicos.
O convênio foi assinado em 11 de julho. O contrato inicialmente terá duração de quatro anos. No primeiro ano serão pagos R$ 165 mil à empresa, segundo a assessoria. O projeto foi divulgado pela Secretaria de Saúde há cerca de um ano e meio, em audiência pública que discutiu a epidemia de dengue que afetou a cidade em 2016. De acordo com a Prefeitura, entre janeiro e junho do ano passado foram 35.026 casos e 48 mortes por causa da doença. Neste ano, entre janeiro e junho, foram 54 casos.