Veículo: TV Integração – Globo
Editoria: MGTV
Data: 25/07/2017
Título: Aprovados em concurso do HU-UFJF aguardam convocação em Juiz de Fora
Resumo: O número de vagas oferecidas nos concursos públicos vem caindo nos últimos anos, o que torna a disputa pelas vagas ainda mais acirrada. Com isso, resta a quem sonha com um emprego público estudar dobrado.
Retranca: E com a redução das vagas oferecidas em concursos, quem é aprovado quer logo ser convocado. Mas tem um prazo para isso e quem não é chamado pode perder a vaga. Essa é a preocupação de muitos candidatos que participaram do concurso para o Hospital Universitário de Juiz de Fora. O processo foi realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares em 2015 e a validade é até setembro. Centenas de aprovados aguardam a aprovação.
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Veículo: Sopa Cultural
Editoria: Notícias
Data: 25/07/2017
Título: Olimpíada do Conhecimento Jurídico 2017 seleciona 16 Instituições de Ensino para participarem da competição
A Academia Brasileira de Direito Civil (ABDC) acaba de divulgar as instituições que irão participar da 4ª edição da Olimpíada do Conhecimento Jurídico, que será realizada de 13 a 15 de setembro, em São Paulo. São elas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Faculdades Londrina do Paraná, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Universidade Federal Fluminense (UFF), Faculdade Pitágoras-BH, Universidade São Judas Tadeu-SP, Faculdade ESAMC-Santos, Faculdade da Amazônia Ocidental-Acre, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Faculdade Max Planck de Indaiatuba – SP.
De acordo com o presidente administrativo da Academia Brasileira de Direito Civil, Roger Aguiar, o objetivo da Olimpíada é melhorar o nível do direito nas faculdades, principalmente do direito privado. “Este ano, dobramos o numero de selecionados devido à enorme procura. As três primeiras colocadas receberão prêmios em dinheiro, medalhas, troféu, livros e a vencedora será recebida pelo Ministro da Justiça, em Brasília, no fim deste ano”, ressalta Aguiar.
A Olimpíada será disputada em quatro modalidades de prova, sendo três em dupla (redação de peça jurídica, sustentação oral para corpo de jurados e conhecimento de legislação) e uma modalidade coletiva sobre conhecimento doutrinário, sendo que uma das provas possui nível semelhante ao Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os interessados em acompanhar de perto como será a Olimpíada já podem se inscrever pelo site da ABDC (http://www.abdireitocivil.com.br). Ao todo são 80 vagas.
Mais informações pelo e-mail: abdc@abdireitocivil.com.br .
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Zona da Mata e Centro- Oeste
Data: 25/07/2017
Título: Com tabela confirmada, JF Vôlei estreia no Mineiro contra Cruzeiro fora de casa
Após promover algumas alterações na tabela, a Federação Mineira de Vôlei confirmou qual será o calendário de jogos do Campeonato mineiro 2017, que abre oficialmente a temporada 2017/2018 para JF Vôlei, Cruzeiro, Montes Claros e Minas. O time de Juiz de Fora já conhece data, local e adversário em seu primeiro desafio. O time enfrenta o Cruzeiro, no dia 8 de setembro, em Contagem. A abertura do campeonato acontece no dia 25 de agosto, entre Cruzeiro e Montes Claros, também na cidade.
O fim de semana da estreia do JF Vôlei será também o da segunda rodada da equipe, também diante do Cruzeiro, partida marcada para o dia 9, sábado, no Ginásio do Riacho. Nos dias 14 e 16 de setembro, o JF Vôlei vai até Montes Claros para encarar o time local, no Ginásio Tancredo Neves. O único adversário que o JF Vôlei vai encarar na primeira fase será o Minas. As partidas contra o time da capital acontecem nos dias 26 e 27 de setembro.
Confira a sequência de jogos do JF Vôlei
08/09 – 20h – Cruzeiro x JF Vôlei – Ginásio do Riacho (Contagem)
09/09 – 19h – Cruzeiro x JF Vôlei – Ginásio do Riacho (Contagem)
14/09 – 20h – Montes Claros x JF Vôlei – Tancredo Neves, Montes Claros
16/09 – 19h – Montes Claros x JF Vôlei – Tancredo Neves, Montes Claros
26/09 – 19h30 – JF Vôlei x Minas – UFJF, Juiz de Fora
27/09 – 19h30 – JF Vôlei x Minas – UFJF, Juiz de Fora
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 25/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/26-07-2017/223127.html
Título: Visita à 4ª Brigada
O reitor da UFJF, Marcus David e o secretário-geral Rodrigo Souza visitaram, ontem, o comandante da 4ª Brigada, general Carlos André Alcântara Leite. No encontro, trataram de parcerias entre a Universidade e o Exército, especialmente da Corrida Duque de Caxias, que será realizada dia 27 de agosto, com largada no Campus.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 25/07/2017
Título: Pesquisadoras estrangeiras falam sobre tratamentos contra o câncer
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai receber duas pesquisadoras estrangeiras durante a realização do workshop em química medicinal organizado pelo programa de pós-graduação (PPG) em química. Lena Ruiz Azuara, da Universidad Nacional Autónoma de México (Unam) e Susan Berners-Price, da Griffith University, da Austrália, foram convidadas para ministrar seminários e um minicurso sobre medicamentos para o tratamento do câncer. O workshop terá início nesta quarta-feira (26), após mudança na programação, e acontece até sexta (28).
Lena Ruiz vai ministrar um minicurso de 12 horas sobre química inorgânica medicinal, de quarta a sexta, além de uma palestra sobre “Mecanismos de ação de compostos mistos de cobre sobre linhas cancerosas e parasitas”, e Susan falará sobre o processo de desenvolvimento da Casiopenía-III, complexo de cobre com atividades antiproliferativas e antitumorais atualmente em teste. Segundo o professor e coordenador de seminários do PPG, Luiz Antônio Sodré Costa, a participação das pesquisadoras vai enriquecer o evento, direcionado a professores, alunos de graduação e pós-graduação e acadêmicos de outras instituições.
“Convidamos as pesquisadoras por meio da professora do departamento Maribel Navarro, com o objetivo de compartilhar um pouco do conhecimento delas. Também temos uma pesquisa bem ampla nessa área. É bom para o PPG, porque isso traz uma internacionalização ao programa.” A expectativa é que mais de 30 pessoas participem do workshop.
Importância do tema
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 32 milhões de pessoas vivem com câncer no mundo todo. Por isso, conforme o professor, conhecer a doença e pesquisar a produção de novas drogas é essencial. “A química medicinal é a área da química envolvida no desenvolvimento de remédios. Estudamos a parte estrutural, sobre como podemos fazer interações com o alvo biológico, por exemplo.”
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 26/07/2017
Título: UFJF recebe inscrições para cursos de inglês e espanhol pelo programa ‘Boa Vizinhança’ em Juiz de Fora
O programa “Boa Vizinhança”, desenvolvido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com inscrições abertas para os cursos de línguas Inglesa e Espanhola até o dia 10 de agosto para moradores de bairros próximos ao Campus.
As inscrições podem ser feitas das 8h às 12h e das 13h às 16h, na secretaria do Boa Vizinhança. São disponibilizadas 30 vagas para cada curso.
No ato da inscrição, o candidato deverá levar uma cópia de algum documento de identidade com foto e comprovantes de residência e de escolaridade. É preciso ter, no mínimo, ensino fundamental em escola pública e pode estar matriculado em nenhuma graduação ou pós-graduação presentes na Instituição, conforme manda o edital.
As vagas são ofercidas para moradores no entorno do Campus, com idade mínima a 18 anos para o curso de Língua Inglesa ou a 16 anos para o curso de Língua Espanhola.
No dia 11 de agosto, às 18h, no Anfiteatro da Reitoria, será realizado um sorteio para definir quais candidatos ocuparão as vagas. Dez deles também serão sorteados para a lista de espera. A listagem final será divulgada no dia 14 de agosto, no site da Pró-Reitoria de Extensão.
Os cursos terão duração de três semestres e serão divididos em três módulos. As aulas estão previstas para começarem no dia 15 de agosto e continuam, todas as terças e quintas, das 19h às 21h, na Faculdade de Letras da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 26/07/2017
Título: Professores da UFJF lançam 8 livros na Flip
“Não acredito nas visões absolutas de quaisquer naturezas, do tipo: ‘É o mercado que dá visibilidade e durabilidade a uma obra’. Pode escutar esses enunciados de forma genérica, como circula nas redes, mas para mim são generalizações que nunca funcionaram. Tem força de slogan, mas os mecanismos da realidade cotidiana têm vários canais de produção e circulação de uma obra literária, que não necessariamente precisam passar pelo mercado e podem ser alternativos a ele, gerando discursos que em determinado momento podem fazer com que esse mercado tenha uma força mais relativa do que se imagina. Uma questão pessoal: Há textos que querem estar na dispersão generalizada, e há textos que não querem e nem precisam. Querem justamente trabalhar nas fissuras, nas frestas, nos ambientes circunscritos. O embate dele vai ser com um número menor de leitores e interessados, que vão, depois, multiplicar ou não. Não me iludo com a ideia de que se não publico por uma grande editora sou invisível. Tenho um projeto pessoal de uma escrita literária e ensaística que, antes de mais nada, tem que ser extremamente ética, fazendo parte de um projeto longo, na tentativa de compreender a nossa experiência perplexa no mundo, entendendo as dificuldades das relações sociais e estéticas que construímos.”
Enquanto fala Edimilson de Almeida Pereira, à sua frente, a esposa e também professora da Faculdade de Letras da UFJF e escritora Prisca Agustoni ouve atenta. Discorda na medida em que acredita na potência transformadora do trabalho do companheiro de vida e de arte. Discorda no anseio de ver proliferada a própria obra e a obra de Edimilson, escritos para os quais a Festa Literária de Paraty abre suas portas este ano: “Temos uma partilha”.
A partilha, que gerou Iara e Antônio, gerou também caminhos distintos, que ora se encontram, ora se distanciam. “Sou bastante impactada pelo aspecto visual e arquitetônico. O Edimilson é muito ritmo, e eu sou muito mais imagem.” Enquanto Prisca fala, Edimilson ouve atento: “O que acho mais rico em nossa convivência, além da experiência de família, é que nos pensamos como autores autônomos”. Comum, contudo, é a visão do lugar para onde viajam nesta quarta e permanecem até domingo, após mesas, debates, lançamentos e recitais.
Ainda que nesta edição – que homenageia Lima Barreto, o escritor crítico das desigualdades – autores independentes e de certa maneira marginais tenham ganhado voz e vez, Prisca, 42 anos, não espera viver um marco em sua carreira: “Crio expectativa de conhecer pessoalmente pessoas com as quais já converso. De resto, tudo o que vier é a mais. Porque não conheço as redes subterrâneas que fazem as coisas acontecerem. A Flip, só em nome, não é o bastante para que as coisas se movam. Tem a ver com outras questões, como sorte, encontros… Quinze minutos de uma leitura é muito pouco. E sendo poesia, é quase paradoxal falar em mercado.”
Edimilson, com seus recém-completados 54 anos, 30 deles dedicados à escrita, concorda: “A Flip para mim é um ponto de passagem tão importante quanto tantos outros. Tem o mesmo peso que a minha sala de aula, minha discussão com os alunos, os encontros que tenho com colegas nos pontos de ônibus. Não é meu ponto de chegada, e nenhum outro evento literário vai ser. Sou muito grato pela oportunidade, mas escrevia antes e espero escrever depois.” Os dois sorriem. O filho pequeno brinca. A maior está para chegar. Do lado de fora, árvores, grama e frutos. Do lado de dentro, dois grandes frutos estranhos.
“Essa parte da Flip, ‘Fruto Estranho’, é nova. Nunca a poesia teve um espaço tão relevante. Era sempre presente com os autores, mas não na cena.” Prisca conta e logo se recorda do convite de Josélia para que na sexta, às 15h, abra uma mesa feminina sobre subúrbio, lendo, durante 15 minutos, algumas de suas criações: “A Josélia (Aguiar, curadora) quis intervenções de poetas e me sondou se eu ficaria à vontade para fazer uma leitura sozinha. Ela comentou que queria chamar nomes marginais que criassem contraponto. Contou que tinha uma escritora brasileira morando no exterior e se interessaria que eu fosse o contraponto dela. Eu, uma escritora que escreve em português no Brasil sendo estrangeira.
Parcelas de um trajeto extenso
Os livros se espalham de canto a canto na casa situada na Cidade Alta, para onde Prisca e Edimilson mudaram-se a menos de dez anos. Alteração que contribui para também modificar o trajeto literário percorrido pela poeta nascida na Suíça e há quase duas décadas residente em Juiz de Fora. “Hoje tenho uma tendência explícita em querer abrir mais o verso. ‘Animal extremo’ (pela Editora Patuá e que lança na Flip) é mais aberto que ‘Hora zero’ e tem até prosa. O livro é uma totalidade. O tema também faz isso. Eu queria trabalhar o sentimento do sujeito que vive num pequeno apartamento numa cidade, num prédio. Morei muitos anos em prédios e me reporto muito ao mundo de Genebra, onde morei, e mesmo ao Morro da Glória (onde vivia antes da Cidade Alta). Em prédios, a vida é pautada no barulho dos outros. E essa experiência é muito interessante. Percebo que desde que moro em casa, e gosto muito, perdi a noção da vida alheia.”
A autora que aguarda avaliação da versão francesa do novo título e lança, também, “Casa dos ossos” (Edições Macondo), na Flip, acompanha a produção superlativa de Edimilson e os seis títulos que ele lança em Paraty. “Os livros não estavam planejados para sair para a Flip. São trabalhos que estão prontos já há certo tempo, e as edições foram aceleradas agora. Não foram preparados nem projetados para um evento de mídia, como são as feiras literárias, até porque minha produção não está, nem de longe, vinculada a isso.” Perspicaz, Edimilson explica sobre sua produção e abre espaço para falar do lugar que procura ocupar: “Decididamente não escrevo para o mercado e decididamente minha obra é contra as regras de mercado, sobretudo quando são aquelas regras que transformam o escritor num produtor inveterado de linguagens com consumo rápido e imediato. Não tenho nada contra quem faz esse tipo de literatura, já que as escolhas são pessoais, mas eu sempre projetei minha escrita para fora desse circuito.”
Dentre os livros que, como tijolos, constroem a casa de Edimilson e Prisca, nem os ensaios ” Entre Orfe(x)u e Exu Nouveau” e “A saliva da fala – Notas sobre a poética banto-católica no Brasil” (ambos editados pela carioca Azougue), nem o infanto-juvenil “Poemas para ler com palmas” (Mazza Edições), nem as poesias de “E” (Editora Patuá) e “Caderno de retorno” (Editora Ogums Toques Negros) chegaram. Edimilson ainda não manuseou os novos frutos. Apenas teve acesso a “Qvasi” (Editora 34), trabalho que diz muito do autor: “É um livro hermético, de pouca comunicabilidade, foi escrito propositalmente para ser truncado, como um obstáculo à leitura. Tem essa lógica porque é fruto dos meus trabalhos anteriores com a etnografia rural. Dentre as várias experiências possíveis, a que mais me chamou atenção é a capacidade que as pessoas têm de articular conceitos que representem interpretações do mundo através de jogos de palavras muito sofisticados.”
O título, já em grandes livrarias do país, ironicamente, segue na contramão de visões estereotipadas, que só valorizam o saber da escola. Defende a potência das margens: “O livro vai na contramão do estereótipo do caipira, que revela essa péssima compreensão que boa parte de nós brasileiros temos do mundo rural, olhando pelo viés do utilitarismo, de que o campo produz para garantir a balança comercial nacional e o trabalhador rural é um mero produtor, um sujeito afastado de qualquer conhecimento articulado. O livro mostra que temos uma população rural – embora oprimida, empobrecida, humilhada, espoliada pelos latifundiários, massacrada por esse congresso absurdo – com um conjunto de pessoas extremamente sagazes que só se mantêm organizadas porque conseguem interpretar esse mundo que é adversário propondo outro. É um livro escrito num português estrangeiro aos próprios brasileiros, forçando uma abertura para uma diferença que está ao nosso lado e ignoramos.”
Enquanto “Qvasi” trata do homem da terra, os ensaios e “E” abordam a raiz africana, do iorubá e do banto. Como a escrever um tratado, Edimilson faz literatura e ensaios que servem de aberturas. E coerentemente, tece obras que ocupam vãos. A maturidade oferece a Edimilson a percepção de que o trajeto ainda está na metade: “Esses livros são parte da minha trajetória nessas três décadas de escrita. Fazem parte de um projeto de literatura que tem a intenção de criar uma paisagem e, como toda paisagem, tem diferentes acidentes geográficos, como declives, montanhas, labirintos, rios, cascatas”. Para Prisca, ao contrário, a maturidade lhe oferece certa urgência: “Sinto menos ansiedade em relação à escrita e ao que virá da escrita. Também sinto que hoje faço links muito mais fáceis entre uma coisa que vejo e um texto. Essa ‘imediatez’ entre o que eu vivo, o que eu vejo e o que poderia sair como texto hoje é direta. Só falta tempo.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Podcast
Data: 26/07/2017
Título: As doenças respiratórias e suas complicações neste período seco e de baixa umidade
Resumo: A aluna da faculdade de Comunicação da UFJF, Laura Santos, aborda, esta semana, as doenças respiratórios. O tempo seco aliado a baixa umidade provocam problemas comuns como, por exemplo, asma e bronquite.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 26/07/2017
Título: Alta procura faz JF Imperadores aumentar carga em mais 500 ingressos
A estreia do Juiz de Fora Imperadores em casa ocorre neste domingo (30), às 10h30 no campo da UFJF, contra o Macaé Oilers (RJ) pela segunda rodada da Liga Nacional de Futebol Americano. Antes mesmo do primeiro kickoff, o chute inicial, a equipe local já admite estar surpresa. Da carga inicial de mil ingressos à venda, 700 foram comprados de forma antecipada. Com isso, mais 500 bilhetes serão comercializados no dia da partida.
O presidente da equipe, Laércio Azalim, confirmou que tamanho feedback do público não era previsto. “Todo o projeto enviado para a UFJF contemplava de 800 a mil pessoas. Faltam alguns dias para vender os 300 restantes, e realmente isso nos surpreendeu. Essa nova remessa está dentro da possibilidade do projeto, mas realmente não As entradas para o duelo podem ser adquiridas pelo valor de R$ 10 presencialmente no Cine-Theatro Central (R. Barão de São João Nepomuceno, S/N, Centro), na Acbeu (R. Braz Bernardino, 73, Centro) e na Academia Performance (R. Mariano Procópio, 1.510, Centro). Há ainda a possibilidade de compra online (https://goo.gl/c8xohb). Nesta opção, também há a venda do ingresso com caneca da equipe, por R$ 30. Na primeira rodada, o Império superou o Jundiaí Ocelots (SP) como visitante, por 19 a 3.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 26/07/2017
Título: Mulher cai no chão em assalto na Itamar Franco
Uma mulher de 55 anos foi empurrada e caiu no chão durante assalto no trecho da Avenida Itamar Franco entre o Pórtico Sul da UFJF e o trevo da Ascomcer, próximo ao Bairro Cascatinha, na Zona Sul de Juiz de Fora. O crime aconteceu na segunda-feira, mas só foi registrado pela vítima no dia seguinte e divulgado pela Polícia Militar nesta quarta (26).
Segundo informações do boletim de ocorrência, a pedestre relatou que havia saído do Monte Sinai por volta das 21h30, junto com uma irmã que havia recebido alta de cirurgia, quando foi surpreendida por um criminoso. Ele puxou sua bolsa, mas a mulher resistiu e caiu no chão. Em seguida, o ladrão começou a gritar, e a vítima, ao perceber que sua irmã estaria passando mal, acabou soltando a bolsa. O bandido fugiu em direção ao Dom Bosco levando dois celulares e documentos.
A pedestre acrescentou que ficou muito nervosa e pegou um táxi para ir para casa, procurando a PM para registrar a ocorrência posteriormente. A vítima reclamou de dores no braço e nas costas devido à queda, mas dispensou atendimento médico. A mulher revelou já ter visto o mesmo assaltante rondando aquela região.
O crime aconteceu no mesmo trecho da Itamar onde uma adolescente, 17, foi cercada por nove criminosos, um deles armado com pedra na mão e outro possivelmente com revólver, entre o fim da noite do último sábado e o início da madrugada de domingo. Sob ameaças, o bando exigiu os pertences da vítima e roubou seu celular. No mesmo horário, outras duas mulheres e um rapaz foram assaltados dentro do Campus da UFJF, próximo à saída pelo Pórtico Sul. Ninguém foi preso.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 26/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/27-07-2017/coluna-2.html
Título: Miss na passarela
Miss Mundo Minas Gerais, Lorena Rodrigues vai concorrer ao Miss Brasil Mundo, dia 12 de agosto, no Hotel do Bosque, em Angra dos Reis (RJ). Aliás, além de se dedicar ao título, Lorena é estudante do curso de artes e design na UFJF e faz jornalismo no CES.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 26/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/27-07-2017/coluna-2.html
Título: Registro
O falecimento do advogado Paulo Roberto Chaves Rollo, sepultado no Cemitério Municipal, mereceu comentário de seu colega de turma e ex-diretor da Faculdade de Direito da UFJF, Paulo Medina: “figura importante do meio jurídico, doutor Paulo Rollo iniciou o curso em 1958, na antiga Faculdade de Direito e transferiu-se, depois, para o Rio de Janeiro, onde se formou. Ingressou nos quadros da Embaixada dos EUA como consultor jurídico e funcionário da confiança do governo americano, foi intérprete do assessor especial do presidente Nixon para assuntos internacionais, Henry Kissinger, quando de sua visita ao presidente João Figueiredo”.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 26/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/27-07-2017/coluna-2.html
Título: Atração especial
Dono de uma belíssima (e valiosa) coleção de carros antigos, Geraldo Chapinotti confirmou participação no 21º Encontro do Automóvel Antigo, de 4 e 6 de agosto, na Praça Cívica da UFJF. Entre os modelos que vai expor, está o primeiro protótipo do esportivo Santa Matilde/SM 4.1 – totalmente restaurado – que foi fabricado nos anos 70 e 80, em Três Rios (RJ).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 26/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/27-07-2017/coluna-2.html
Título: Cotação alta
A vice-diretora Raquel Bellini de Oliveira Salles está radiante com a informação de que a Faculdade de Direito da UFJF foi selecionada, mais uma vez, para participar da Olimpíada de Conhecimento Jurídico. A Universidade está no grupo de 16 instituições escolhidas para a competição, entre 13 e 15 de setembro, em São Paulo.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 26/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/27-07-2017/coluna-2.html
Título: Festa de arromba
Cenário dos bailes de medicina da Suprema e Unipac, o Terrazzo recebe mais uma grande festa no sábado dos formandos de odontologia da UFJF. A superprodução da Viva terá como atrações o badalado Carrossel de Emoções e The Rio Mansion.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 26/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/26-07-2017/223127.html
Título: HU em destaque nacional
Pesquisa de satisfação realizada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) em suas 39 unidades deixa em destaque o HU da UFJF que, em alguns itens, aparece em segundo lugar. Os questionários foram aplicados em maio e junho, por iniciativa da Ouvidoria-Geral da estatal vinculada ao MEC.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 26/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/26-07-2017/223127.html
Título: Números que satisfazem
Na média geral de índice de satisfação, o HU ficou em segundo lugar com 87,27%, sendo superado apenas pelo hospital da Universidade Federal de Pelotas (RS). O hospital da UFJF aparece bem colocado também nas áreas de atendimento pela equipe de saúde, atendimento na recepção, conforto das instalações de atendimento médico, limpeza e organização e conforto na recepção e tempo de espera pelo atendimento.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Cesar Romero
Data: 26/07/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/26-07-2017/223127.html
Titulo: Visita à 4ª Brigada
O reitor da UFJF, Marcus David e o secretário-geral Rodrigo Souza visitaram, ontem, o comandante da 4ª Brigada, general Carlos André Alcântara Leite. No encontro, trataram de parcerias entre a Universidade e o Exército, especialmente da Corrida Duque de Caxias, que será realizada dia 27 de agosto, com largada no Campus.
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Veículo: Globo Esporte
Editoria: Tupi
Data: 26/07/2017
Título: Com defesa mais sólida, Tupi-MG está pronto para estreia no Campeonato Mineiro
Nesta sexta-feira, o Tupi-MG inicia sua caminhada no Campeonato Mineiro de Futsal. A equipe encara a Associação de Futsal Clarear, de Santos Dumont, a partir das 20h30, no Ginásio da UFJF, em busca de uma das duas vagas em um triangular, que ainda conta com a presença do Nacional de Muriaé. Para isso, o Carijó, que é o atual vice-campeão geral e campeão do interior no torneio, teve tempo para trabalhar visando o Estadual.
Eliminado da Copa do Brasil, com duas derrotas para o Álvares Cabral, do Espírito Santo, o time focou na disputa do Campeonato Mineiro e utilizou a fase microrregional do Jimi (Jogos do Interior de Minas Gerais) como laboratório para o segundo semestre. Com cinco vitórias em cinco jogos, 31 gols marcados e 10 sofridos, o Alvinegro conseguiu o título. Porém, para o técnico Henrique Biaggi, a preocupação durante o torneio não foi apenas ganhar o caneco.
– A primeira coisa que colocamos em prática após nossa eliminação na Copa do Brasil foi nosso sistema de marcação. Naquela competição, tomamos 10 gols em dois jogos. Isso foi bem diferente nos Jogos do Interior de Minas. Conseguimos fazer com que nossa defesa prevalecesse, sem deixar de lado nosso ataque, que foi o mais positivo de competição, atingimos nossa meta ofensiva lá, e chegamos ao título. Com isso, ganhamos moral e neste um mês e dez dias focamos para a disputa do Estadual – declarou.
A base para a disputa do Estadual em relação à Copa do Brasil foi mantida. O goleiro Ronaldo e o ala Ramon Oliveira deixaram o time. Atletas da equipe sub-20, como o goleiro Eric e o ala Matheus Renner estão no grupo que irá jogar o Mineiro. Com relação ao Clarear e o Nacional de Muriaé, que será o adversário de domingo, às 10h, na UFJF, Biaggi diz que Carijó terá pedreiras pela frente.
– Conhecemos bastante as equipes. Santos Dumont se reforçou muito, e com certeza dará trabalho. Eles têm alguns caras de fora da cidade, que vão agregar a equipe deles. Eu particularmente conheço muito o Nacional, que tem comissão técnica experiente. Boa parte da equipe é de fora, atletas rodados, com experiência nacional e até internacional. Serão jogos bastante duros – declarou.
Confira o elenco do Tupi-MG para a disputa do Mineiro
Goleiros: Jonas Fernandes, Eric, Maxwel Antônio e Mancha
Fixos: Jailson Veiga, Cabeça e Marx Werner
Fixos/alas: André Corrêa, Thiago Inácio e Felipe Otávio
Pivôs: Digão, Kevin Roberto e Caio Cezar
Alas/pivôs: Matheus Macedo e Matheus Figueira
Alas: André Branco, Matheus Renner, Gabriel Sant´Anna e Saulo Matheus
Técnico: Henrique Biaggi
Auxiliar: Augusto Araújo
Preparador físico: Ricardo Paiva
Preparador de goleiros: Negrette Silva
Analista de desempenho: Igor Duque
Fisioterapeuta: Mateus Augusto
Supervisor: Eduardo Lemos
Diretor: Rafael Ramos
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Veículo: O Globo
Editoria: Sociedade
Data: 26/07/2017
Título: Cérebro de médium em transe ativa área mais ligada à vivência do real
RIO — Chico Xavier relatava ver e conversar com gente que já morreu. Para muitos, o médium – morto em 2002 – só podia ser esquizofrênico. Tudo seria criado em sua fértil imaginação. Mas uma pesquisa inédita da Universidade de Aachen, na Alemanha, examinou o cérebro de oito médiuns e constatou que, durante o transe, a área relacionada à vivência do real foi a mais ativada. O estudo, liderado pela psicóloga brasileira Alessandra Ghinato Mainieri e pelo psicólogo alemão Nils Kohn, acaba de ser publicado na revista científica Psychiatry Research Neuroimaging.
— Durante o transe existem mais áreas ativadas relacionadas ao sistema perceptual, a sensações, áreas mais atrás do cérebro. Áreas da frente do cérebro tem relação com a imaginação, criação de ideias e construção de pensamentos — diz Alessandra, atualmente professora convidada no Programa de Pós-Graduação em Saúde na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Alessandra fazia doutorado em sociocognição e neurociência na Alemanha, quando teve a ideia com o colega Nils Kohn, num ponto de ônibus, de inscrever o projeto para pesquisa. No total, o estudo recebeu financiamento total de 65 mil euros (o equivalente a R$ 240 mil), de duas instituições (Start – Faculdade de Medicina da Universidade de Aachen – e da Fundação Bial). O trabalho contou com a colaboração de outros profissionais da neurociência, como Julio Peres (USP), Klaus Mathiak, Ute Habel e Alexander Moreira-Almeida.
Oito médiuns (seis alemães e dois brasileiros) participaram dos testes em 2011 e 2012, na Universidade de Aachen. Segundo Alessandra, eram frequentadores de um centro espírita de linha kardecista, na região, selecionados após entrevista. Nenhum era famoso.
Os médiuns, no equipamento de ressonância magnética, realizaram três atividades. Na primeira, ficavam em repouso e deixavam o pensamento fluir por três minutos. Após pausa, e uma sequência de perguntas, eram estimulados ao transe. Apertavam um botão quando percebiam o início do estado alterado. Três minutos depois, uma sineta sinalizava o fim da etapa. Mais uma vez, eles realizavam algumas tarefas e contas para voltar ao estado de consciência. Por último, recebiam a instrução para imaginar que estavam em transe, tentando utilizar as mesmas percepções, mas conscientemente.
— Eles (os médiuns) fizeram três vezes essa sequência: estado de repouso , transe e imaginação — explica Alessandra.
CÉREBRO MAPEADO
Após os experimentos, os médiuns relatavam detalhes do que ocorreu durante a permanência no equipamento. Descreviam contatos com espíritos e visões. As informações eram comparadas às atividades cerebrais registradas nos exames de ressonância magnética.
— É preciso fazer uma comparação estatística do grupo. Imagina que o cérebro é transformado, para cada um dos participantes, em bilhões de pixels. A gente faz uma análise estatística. Pixel é a unidade de tamanho. São três milímetros cúbicos do cérebro. A gente compara o resultado de todos os participantes em conjunto. O que eu tenho é o resultado final do grupo — esclarece a psicóloga.
A pesquisa é inédita, segundo Alessandra, por ser a primeira vez que se faz estudo de ressonância magnética funcional com médiuns espíritas.
— Na ressonância magnética funcional, você não usa nenhum tipo de contraste ou traçador. A pessoa simplesmente entra na máquina, e é feita uma análise através de uma combinatória da quantidade de hemoglobina oxigenada, ou seja com oxigênio, e hemoglobina desoxigenada, sem oxigênio. Quanto maior a quantidade de hemoglobina sem oxigênio, significa que as células daquela região gastaram mais energia. Elas consumiram oxigênio. As células precisam de oxigênio para funcionar. Então, funcionaram mais do que em outras áreas do cérebro.
‘NÃO INVESTIGAMOS ESPÍRITOS’
A psicóloga, porém, ressalta que o resultado não comprova a vida espiritual ou a veracidade das visões dos médiuns
— Não investigamos o cérebro de encarnados. Não estamos comprovando a existência ou não da mediunidade enquanto fenômeno espiritual. A gente só verificou a capacidade ou o que acontece no cérebro quando as pessoas estão nesse estado alterado. Nada além.
A pesquisadora observa que o estudo só se baseia no mundo material.
— Tenho como identificar, estudar, pesquisar, o que está se passando no cérebro do médium que está dentro da ressonância. É isto que estou analisando, única e exclusivamente o funcionamento cerebral. A explicação se o funcionamento é causado por um outro motivo, ou outra origem que não a própria pessoa, eu não tenho como determinar. Em termos bem simples: não investigamos espíritos. Respeito profundamente a explicação e a crença que elas têm, de associarem o estado alterado a um espírito, a um ente imaterial. Mas, no momento, não tenho como investigar este outro ente. É o que eu dizia aos meus alunos: ‘Se aquela cadeira falar e as outras ficarem mudas, vou estudar a cadeira que fala’. Por enquanto, não encontrei nenhum método que me permita investigar espírito. Só tenho método que me permitem investigar matéria.
Alessandra, porém, se considera espiritualista. A crença, argumenta, não influi no resultado da pesquisa.
— Não posso dizer que tenho uma religião específica. Mas não vejo nenhuma necessidade de a pessoa ter qualquer tipo de religião para fazer esta pesquisa. O meu colega, o doutor Nils, não tem religião nenhuma. É agnóstico
PRÓXIMO ESTUDO
O tema é polêmico e inspira a psicóloga. Ela trabalha em novo projeto, agora no Brasil.
— O que nos interessa é comparar o comportamento cerebral de esquizofrênicos, que tem alucinação auditiva e visual, com o funcionamento cerebral de médiuns. Existem diferentes modelos teóricos e alguns indícios na literatura geral sobre o funcionamento cerebral dos esquizofrênicos durante esse estado alterado de percepção. Ou seja, da alucinação visual ou auditiva. Mas a gente não tem ainda nenhum estudo na literatura internacional, fazendo uma comparação mais específica, com outras populações saudáveis que passem por alteração perceptual, que é o que acontece com os médiuns.
Um dos colaboradores do estudo, o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida observa que há muito tempo se trava grande discussão sobre diferenças entre experiências espirituais e doenças mentais. Ele coordena o Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da UFJF (Nupes).
— Por muito tempo, tendeu-se a avaliar as experiências espirituais como sendo um dos indicadores de doenças mentais. Consideramos tecnicamente para pesquisa a mediunidade como a vivência que a pessoa se refere estar em contato com algum ser, alguma entidade, espiritual. Nesse sentido, todas as tradições religiosas tem essa experiência, como os católicos carismáticos, protestantes pentecostais, umbandistas, candomblecistas. Muitas vezes, esse comportamento foi considerada pela psiquiatria, pela psicologia, como sinal de doença mental. Atualmente, há grande crescimento de estudos nesse sentido. A gente sabe que a maior parte de pessoas que tem essas vivências espirituais não tem um transtorno mental. A grande questão é como fazer esta distinção.
O coordenador do Nupes ressalta a importância em novas pesquisas.
— Estamos avançando com esses estudos para tentar fazer um entendimento da neuroimagem, como é o cérebro dessas pessoas e qual é o padrão de ativação do cérebro durante essas vivências, para poder ajudar na melhor compreensão dessa experiência. É importante deixar claro que não se está, de forma alguma, negando a existência de transtornos mentais.
Mas como explicar o relato dos médiuns? Eles, de fato, falariam com mortos?
— Há algumas hipóteses — responde Alexander — ao longo desses 100 anos de investigação para a experiência mediúnica. Uma delas é a fraude, por algum interesse específico. Outra, seria uma doença mental, efetivamente. Ou poderia ser uma criação do inconsciente, manifestada durante o transe. Essas são as hipóteses mais convencionais. Mas há outras hipóteses um pouco mais heterodoxas. Uma delas seria que o médium, durante o transe, tivesse acesso a algum tipo de percepção realmente extrassensorial, como a telepatia. Ele captaria visões de situações fora do alcance normal dos sentidos. E tem uma última hipótese: a consciência e a mente sobreviveria a morte corporal e poderia, efetivamente, estar se comunicando através de um médium.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 26/07/2017
Título: Floração de ipês roxos chama a atenção pelas ruas de JF
Não precisa ter olhar tão atento para perceber que o tom rosado das flores dos ipês roxos já começou a despontar entre as paisagens urbanas. Quem fica retido, mesmo que por pouco tempo, no semáforo próximo da Praça do Riachuelo, ou passa em frente à Santa Casa, ou caminha pela Rua Padre de Nóbrega, no Bairro Paineiras, já teve oportunidade de ver as árvores carregadas de flores.
O professor de fisiologia vegetal do Departamento de Botânica da UFJF, Paulo Henrique Pereira Peixoto, explica que a floração está relacionada ao período do ano. “O outono e o inverno trazem um dia com duração mais curta, com maior presença de temperaturas mais baixas. Quando juntamos essas duas informações, reforça a capacidade de produção de flores e culmine e concentre a floração.”
A engenheira florestal da Secretaria de Meio Ambiente, Ana Maria Brandão Mendes, explica o ciclo da floração das várias espécies existentes. “O primeiro a florescer é o ipê roxo. Apesar de as flores apresentarem coloração rosa, essa espécie é o roxo. As pessoas confundem porque lembram da quaresmeira, que tem um tom roxo bem forte. Depois dele, vem o ipê amarelo, seguido do branco e o rosa, que são os últimos.”
Para ajudar na preservação da espécie, Ana Maria diz que as pessoas devem estar conscientes de que as árvores são organismos vivos. “Muitas pessoas solicitam o corte dos ipês, porque estão cansadas de varrer folhas, flores, frutos e sementes que caem. Então, a árvore produziria ‘sujeira’. Mas entendemos que sujeira é o resíduo produzido pelo homem. Precisamos aprender a respeitar, apreciar e aprender a conviver com elas”, orienta.
Outra conduta aconselhada pela engenheira é que as pessoas não preguem placas, cartazes e outros materiais nas árvores, assim como não danifiquem a casca escrevendo nomes e frases, nem pintem o tronco com cal. Da mesma forma, não devem reformar calçadas jogando cimento sobre as raízes das árvores. “Existe um espaço sem pavimentação em volta, chamado de gola, para ter aeração do solo e infiltração da água. Quando as árvores crescem, a raiz quebra o asfalto para respirar, quando isso acontece, uma nova gola precisa ser feita.”
Potencial ornamental
O professor Paulo Henrique destaca o potencial ornamental da planta e a variação de espécie na cidade, além da capacidade de adaptação. “Não temos muitos exemplares de grande porte. São árvores de madeira boa, madeira de lei, então duram muito tempo. É uma das árvores mais adaptadas, primeiro, porque é nativa da região do Cerrado e da Mata Atlântica, tanto que florescem até mesmo fora da época. Isso faz com que se adaptem até mesmo ao ambiente não natural, como ruas e calçadas.”
“O ipê é a espécie símbolo do Brasil, não o pau-brasil, como muitas pessoas acham que é. É interessante lembrar que a diversificação é sempre melhor do que a uniformidade. O ipê pode e deve estar associado a outras espécies ornamentais, de forma a melhorar o visual, aumentando a diversidade”, pontua. De acordo com o professor, o fato de ser uma planta nativa faz com que não apresente a possibilidade de riscos, como trazer doenças e pragas, algo que pode acontecer com plantas não nativas.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente (SMA), o acompanhamento dos ipês é feito por engenheiros florestais. Em abril, nas margens da Avenida Brasil, foram plantadas 120 árvores nativas da Mata Atlântica, dentre elas diversas espécies de ipês.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 26/07/2017
Título: Sexta-feira (28) é Dia Mundial de Combate às Hepatites
Nesta sexta-feira (28) é o Dia Mundial de Combate às Hepatites, que tem a proposta de alertar a população sobre as formas virais da doença, que podem ser assintomáticas e se tornarem crônicas. Em Juiz de Fora, o Centro de Referência em Hepatologia do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)/Aids oferecem, de forma gratuita, o teste para diagnóstico e o tratamento dos tipos B e C da doença.
Apesar de ser classificada nos tipos A, B, C, D e E, são os tipos B e o C os mais perigosos, pois são sexualmente transmissíveis. Atualmente, de acordo com especialistas, a transmissão é rara, mas é importante fazer a testagem da doença para o diagnóstico precoce da doença, cujo tratamento é oferecido por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). É importante observar que há pessoas inseridas em grupos de risco, como pacientes que receberam transfusões de sangue antes de 1992, doentes renais crônicos, hemofílicos e usuários de drogas.
Segundo a hepatologista do HU Kátia Valéria Barbosa, a evolução da doença é perigosa, pois pode resultar em patologias graves. “Os tipos A e E não se tornam crônicos, pois o próprio paciente elimina o vírus. O maior problema está nas hepatites virais, porque elas podem gerar cirrose, uma doença muito grave. Muitas pessoas costumam achar que somente as bebidas alcoólicas podem levar a esse quadro, e isso não é verdade.”
Ainda conforme a especialista, na forma aguda da hepatite B, o paciente apresenta icterícia e pode ficar amarelo. No tipo C, a doença evolui de forma silenciosa. “Pacientes que tenham alterações no fígado devem procurar um médico para identificar a doença. Uma vez feito o diagnóstico, deve-se procurar atendimento especializado.”
Diagnóstico
De janeiro a junho deste ano, foram realizados 2.849 testes no departamento, sendo dez positivos para Hepatite B e 26 para Hepatite C. Os dados são maiores em comparação com o mesmo período do ano passado, quando 1.807 testes foram feitos, com cinco e 16 resultados positivos, respectivamente. Conforme o gerente do departamento, Oswaldo Santos Júnior, os números são considerados baixos, e o trabalho desenvolvido é, justamente, no sentido de incentivar as pessoas a fazerem a testagem.
“A maioria das pessoas infectadas não sabe que tem a doença. A hepatite pode ficar 20 anos no organismo e não aparenta sintomas na fase inicial. Quando aparece, pode ser que a pessoa já precise, inclusive, de um transplante. No caso da hepatite B, é possível prevenir por meio da vacina.” No departamento, localizado na Avenida dos Andradas, 523, Morro da Glória, também é possível verificar se a imunização está ativa.
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Veículo: Agência Brasil
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Na Flip, escritores indicam livros e filmes sobre seus países de origem
Considerada pela revista Fast Company a empresa de educação mais inovadora no mundo em 2016, a Babbel aproveita a 15ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa hoje (26) à noite, para perguntar a escritores convidados do evento quais livros e filmes eles indicariam para pessoas que desejam aprender seus idiomas de origem. Companhia internacional com sede em Berlim, a Babbel dedica-se ao ensino online de 14 idiomas.A Babbel tem foco na linguagem, na literatura e no multiculturalismo, disse à Agência BrasilJulie Krauniski, relações públicas da empresa. A empresa conta com uma equipe de mais de 450 profissionais de 39 nacionalidades, sendo 15 do Brasil, onde atua há dois anos.
“Falar muitas línguas não é só uma questão acadêmica ou de habilidades. Falar várias línguas abre uma porta para um universo diferente”, afirmou Julie. Segundo a relações públicas, tudo que é relacionado a linguagem e a multiculturalismo interessa à Babbel. “A Flip é um festival literário que tem tradição no Brasil e escolhe sempre escritores muito bons, do mundo todo. Por isso, decidimos perguntar a alguns autores internacionais que livros e filmes eles recomendariam para estrangeiros entenderem melhor o país de cada um no idioma original.”
Brasil
Em sua estreia literária, o brasileiro Jacques Fux, natural de Belo Horizonte, ganhou o Prêmio São Paulo de 2013 com a obra Antiterapias. No romance mais recente, Meshugá, o tema é a loucura. Na obra, Fux reinventa a vida e a obra de nomes como a filósofa Sarah Kofman e o cineasta Woody Allen. Para entender o Brasil, Fux recomenda o livro K. Relato de uma Busca, de Bernardo Kucinsky, da editora Companhia das Letras, e o filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger.
Jacques Fux lembrou que o Brasil foi formado por diferentes povos e culturas. Sua literatura explora a questão judaica e a influência do povo judeu no Brasil. Por isso, disse Fux, é que indica o livro de Kucinsky e o filme de Hamburger. “Tanto o livro quanto o filme abordam o período da ditadura militar no Brasil, mas falam também do antissemitismo, da assimilação e do amor pelo futebol, temas muito importantes e relevantes na construção política e cultural do Brasil”, explicou o escritor.
Islândia
O autor slandês Sjón (abreviatura de Sigurjón Birgir Sigurðsson), cuja obra é influenciada por contos de fada e pela mitologia nórdica e já foi traduzida para mais de 30 idiomas, sugeriu o livro O Cisne, de Guðbergur Bergsson, editado pela Rocco, e o filme é O Albino Noi, com direção de Dagur Kári. Bergsson e Kári também são islandeses.
Ao comentar o livro, Sjón ressaltou que ele mostra “a beleza, a crueldade e a estupidez da pequena sociedade vistas pelos olhos de uma menina de 9 anos, que foi enviada para trabalhar numa fazenda como punição por furto. “Guðbergur Bergsson mapeou a mentalidade islandesa melhor do que qualquer outro autor contemporâneo”, disse Sjón. Sobre o filme, que relata a história de uma adolescente rebelde, Noi, moradora de uma vila próxima de um fiorde da costa oeste islandesa, Sjón afirmou: “em uma sociedade tão pequena, não é preciso tanta rebeldia para arrumar encrenca. O diretor cria uma miniatura incrível da Islândia moderna”.
O escritor é também compositor e um dos principais parceiros da cantora Björk. Seu novo livro, Pela Boca da Baleia, será lançado durante a Flip deste ano.
Angola
O rapper e ativista político Ikonoklasta, como é conhecido no meio musical o autor angolano Luaty Beirão, publicou em 2016 o livro Sou Eu Mais Livre, Então, um diário escrito na prisão. Ikonoklasta foi preso por ter lido, em 2015, um livro considerado subversivo pelo governo de José Eduardo dos Santos. O livro é considerado um testemunho da resistência de Angola. Para Luaty Beirão, quem quiser entender seu país tem de ler A Geração da Utopia, de Pepetela, que considera “um bom ponto de partida para perceber a geração de angolanos que segurou o poder e se mantém até hoje, lá amarrada. Essas pessoas destruíram o sonho comum – depredando o que deveria ser de todos – para enriquecimento pessoal. O livro explica muita coisa”.
O filme que ele indica, É Dreda Ser Angolano (Mambo Tipo Documentário), dá uma breve ideia sobre a vida na capital, Luanda. “Não chega a ser um documentário, porque inserimos pequenos e bem localizados elementos de ficção. Por isso o chamamos de mambo tipo documentário. Ele foi inspirado em um álbum de música do Conjunto Ngonguenha”, disse o escritor.
Suíça
Nascida na Suíça em 1975, Prisca Agustoni é poeta, tradutora e professora. Mora no Brasil desde 2003 e dá aula de literatura comparada na Universidade Federal de Juiz de Fora, cidade mineira onde reside atualmente. Para entender a Suíça, ela sugere o livro L’anno della valanga, de Giorgio Orelli, publicado pela editora Casagrande, de Bellinzona. Não há edição em português. Prisca não recomendou nenhum filme.
Espanha
A jornalista e escritora espanhola Pilar del Río é viúva do autor português José Saramago, que conheceu em 1986 e cuja obra traduziu para o castelhano. Em 2016, recebeu o Prêmio Luso-Espanhol de Arte e Cultura por sua dedicação “à defesa dos direitos humanos, à promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana”. Suas oções para entender a Espanha são o livro Los Aires Difíciles, de Almudena Grandes, e o filme La Vaquilla, de Luis García Berlanga.
França
O escritor francês Patrick Deville foi adido e professor em Cuba, em países da África e do Golfo Pérsico, antes de estrear na literatura em 1987. Seu livro mais recente publicado no Brasil é Peste e Cólera. Para entender a França, Deville recomenda o livro À la Recherche du Temps Perdu(Em Busca do Tempo Perdido), de Marcel Proust, e o filme Vivre Sa Vie (Viver a Vida), de Jean-Luc Godard.
Referência
O português falado no Brasil foi lançado como um dos idiomas de referência do aplicativo Babbel em 2012 e é considerado o sexto idioma de maior procura, informou Julie Krauniski. O Brasil é o quinto maior mercado da Babbel no mundo e o primeiro na América Latina, correspondendo a 60% da procura pelos cursos da empresa de educação alemã na região. Os brasileiros são os que mais se inscrevem para aprender com a Babbel, e os cursos que eles mais buscam são inglês, francês,alemão, italiano e espanhol.
Fundada há 10 anos na Europa, a escola tem cerca de 1 milhão de alunos no mundo inteiro e oferece cursos de 14 idiomas: inglês, alemão, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, indonésio, italiano, norueguês, polonês, português brasileiro, russo, sueco e turco.
Veículo: FIEMG
Editoria: Notícias
Data: 27/07/2017
Título: JF Vôlei anuncia parceria com o SESI Juiz de Fora
A equipe de voleibol masculino JF Vôlei anunciou no dia 27 de julho, durante uma coletiva de imprensa realizada no Centro Esportivo do Trabalhador – Escola de Esporte do SESI “José Weiss”, o estabelecimento de uma parceria com o SESI-JF. Participaram da coletiva o gerente das unidades do SESI em Juiz de Fora, José Antônio Bara Miguel; o diretor técnico do time, Maurício Bara; e o presidente do JF Vôlei, Toninho Buda.
O vínculo entre o SESI e o JF Vôlei, agora tornado oficial, terá dois pilares. O primeiro é a cessão do ginásio do Centro Esportivo do Trabalhador para a maioria dos treinamentos dos atletas. Ficou decidido que a quadra da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade FEderal de Juiz de Fora (UFJF) será menos utilizada no dia a dia da equipe, mas as partidas oficiais serão mantidas no local. O segundo é a maior relação entre o time profissional e os jovens de base do SESI-JF, que poderão integrar, inclusive, as atividades supervisionadas pelo treinador Henrique Furtado. Além disso, a parceria com a base do Clube Bom Pastor também permanece.
De acordo com José Antônio Bara, o objetivo é o crescimento embasado na soma de projetos. “O SESI realiza uma competição de todas as escolas de esportes do estado. E nós vamos estar representados com esses meninos, que já preparávamos, ao lado dos alunos do projeto do Clube Bom Pastor. Estamos unindo forças na cidade para conseguir algo a mais. O que vai ajudar é a união de esforços”, afirma.
Durante a coletiva, foram anunciados também os nomes dos 11 atletas já confirmados para o elenco que irá disputar o Campeonato Mineiro e a Superliga Brasileira de Voleibol Masculino. Destes, nove já atuaram pelo JF Vôlei. O único contratado é o levantador Felipe Hernandez, que estava no Canoas (RS) e foi atleta do time local em 2015/2016.
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Veículo: Folha de São Paulo
Editoria: FLIP
Data: 27/07/2017
Título: Edimilson de Almeida Pereira segue trilha de João Cabral de Melo Neto
A mesa “Arqueologia de um Autor”, às 12h desta quinta (27), pode acabar desencavando não só os traços de um, mas de dois escritores.
Dela participa, ao lado dos estudiosos de Lima Barreto Beatriz Resende e Felipe Botelho Corrêa, Edimilson de Almeida Pereira, 54 –como eles professor de letras, mas, à diferença deles, poeta.
Não se pode bem dizer que E.A.P. –como esse gentil professor da Universidade Federal de Juiz de Fora às vezes assina– estivesse escondido. Afinal, vem publicando poesia, de forma constante, desde 1985, quando estreou com “Dormundo”.
Seu lançamento mais recente é “Qvasi”, que sai pela 34. Sua obra reunida, publicada pela Mazza, de Belo Horizonte, soma cerca de mil páginas.
“De fato, trata-se de um paradoxo porque, embora seja ‘obra reunida’, os poemas aparecem em quatro volumes. De certo modo, essa edição aponta para as ‘personae’ que me habitam e que, para cada momento, me oferecem uma experiência diferenciada de criação e de análise do discurso”, diz E.A.P. fala à Folha por e-mail, na véspera de sua chegada a Paraty.
“Gosto de trabalhar dois ou três textos ao mesmo tempo. Lido assim com a poesia, procurando arquitetar os textos a partir de perspectivas estéticas e temáticas diferenciadas.”
Ele explica que esse trabalho de construção paralela lhe dá a sensação de “dividir a criação” entre essas diferentes ‘personae’.
“Quando estou trabalhando em poemas, estou produzindo também algum texto de ensaio”, diz o escritor, que lança também dois volumes do gênero, pela Azougue. “A Saliva da Fala” e “Entre Orfe(x)u e Exunouveau”.
Em linhas gerais, ambos se dedicam a aspectos da produção cultural dos descendentes da diáspora africana no país, tema que está na base de sua pesquisa acadêmica.
DENSIDADE
O resultado do trabalho que ele, resumindo, diz ser pautado pela “reflexão” é uma obra densa e apreciada por seus pares.
“Ele publica muita coisa, e mantém um nível de qualidade muito elevado”, diz o poeta e tradutor Paulo Henriques Britto, que já o incluiu no curso de poesia brasileira contemporânea que ministra na pós-graduação da PUC-Rio.
“A poesia dele não é de fácil leitura; é densa, cerebral, com uma musicalidade que não se capta de imediato”, define. “Mesmo quando aborda a questão étnica, jamais resvala para o panfletário, e nunca é confessional ou sentimental; pelo contrário, tem uma secura, uma dureza que lembra alguns momentos de Drummond.”
O próprio Pereira tem uma leitura semelhante de seu trabalho. “Gosto de alimentar o contato lírico, amoroso e afetivo com a realidade. Mas, quando a escrita se impõe, prefiro ser rigoroso na seleção dos motivos e formas que demarcam o poema”.
E complementa, lembrando outro poeta consagrado: “Para mim continua valendo o norte cabralino do escrever cortando palavras, ou do escrever como quem cata feijões”. “Tento puxar as rédeas da linguagem, na expectativa de armar o poema de modo contido e econômico.”
Com essa contenção, E.A.P. trata de temas que, embora entranhados na nossa formação pelo passado colonial escravocrata, podem soar distantes, mesmo exóticos, nas grandes capitais.
Cantos e tradições, como o congado, comparecem, bem como evocações familiares e memórias, em certos momentos, coletivas –a história de Minas refigurada aqui e ali–, em outros, pessoais.
“Devo minha aproximação à prática da escrita e à percepção de sua relevância na experiência social às professoras que tive nas escolas públicas que frequentei”, diz ele.
Além de escritos da mãe, perdidos em sucessivas mudanças, ele diz que foi uma dessas professoras, Ângela, no segundo ano, quem despertou nele o desejo de ser escritor, ao lhe um livro “como sinal de bom aproveitamento nas aulas de escrita”.
Desde cedo, diz, soube que o rumo seria o da poesia, descoberto nas “conversas nas ruas e nas casas, os cantos sagrados, os enunciados de vendedores ambulantes, as narrativas e os jogos de palavras” do bairro onde cresceu, “entre as heranças rurais e o um processo incipiente de urbanização”.
Pereira se assume devedor de Drummond e João Cabral, bem como de García Lorca “e outros”. Mas não menos do que de narradores orais, “uma roda de pessoas do interior das Gerais”, da MPB e dos textos acadêmicos. “Muitos dos poemas que escrevo só me parecem poemas porque oscilam entre a poesia e a prosa, a fala e a escrita, a história e a ficção.”
É de esperar, como diz Paulo Henriques Britto, “que a presença dele na Flip atraia mais atenção para a sua obra”.
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Veículo: Notícias ao minuto
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Na Flip, escritores indicam livros sobre seus países de origem
“Falar muitas línguas não é só uma questão acadêmica ou de habilidades. Falar várias línguas abre uma porta para um universo diferente”, afirmou Julie. Segundo a relações públicas, tudo que é relacionado a linguagem e a multiculturalismo interessa à Babbel. “A Flip é um festival literário que tem tradição no Brasil e escolhe sempre escritores muito bons, do mundo todo. Por isso, decidimos perguntar a alguns autores internacionais que livros e filmes eles recomendariam para estrangeiros entenderem melhor o país de cada um no idioma original.”
Brasil
Em sua estreia literária, o brasileiro Jacques Fux, natural de Belo Horizonte, ganhou o Prêmio São Paulo de 2013 com a obra Antiterapias. No romance mais recente, Meshugá, o tema é a loucura. Na obra, Fux reinventa a vida e a obra de nomes como a filósofa Sarah Kofman e o cineasta Woody Allen. Para entender o Brasil, Fux recomenda o livro K. Relato de uma Busca, de Bernardo Kucinsky, da editora Companhia das Letras, e o filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger.
Jacques Fux lembrou que o Brasil foi formado por diferentes povos e culturas. Sua literatura explora a questão judaica e a influência do povo judeu no Brasil. Por isso, disse Fux, é que indica o livro de Kucinsky e o filme de Hamburger. “Tanto o livro quanto o filme abordam o período da ditadura militar no Brasil, mas falam também do antissemitismo, da assimilação e do amor pelo futebol, temas muito importantes e relevantes na construção política e cultural do Brasil”, explicou o escritor.
Islândia
O autor islandês Sjón (abreviatura de Sigurjón Birgir Sigurðsson), cuja obra é influenciada por contos de fada e pela mitologia nórdica e já foi traduzida para mais de 30 idiomas, sugeriu o livro O Cisne, de Guðbergur Bergsson, editado pela Rocco, e o filme é O Albino Noi, com direção de Dagur Kári. Bergsson e Kári também são islandeses.
Ao comentar o livro, Sjón ressaltou que ele mostra “a beleza, a crueldade e a estupidez da pequena sociedade vistas pelos olhos de uma menina de 9 anos, que foi enviada para trabalhar numa fazenda como punição por furto. “Guðbergur Bergsson mapeou a mentalidade islandesa melhor do que qualquer outro autor contemporâneo”, disse Sjón. Sobre o filme, que relata a história de uma adolescente rebelde, Noi, moradora de uma vila próxima de um fiorde da costa oeste islandesa, Sjón afirmou: “em uma sociedade tão pequena, não é preciso tanta rebeldia para arrumar encrenca. O diretor cria uma miniatura incrível da Islândia moderna”.
O escritor é também compositor e um dos principais parceiros da cantora Björk. Seu novo livro, Pela Boca da Baleia, será lançado durante a Flip deste ano.
Angola
O rapper e ativista político Ikonoklasta, como é conhecido no meio musical o autor angolano Luaty Beirão, publicou em 2016 o livro Sou Eu Mais Livre, Então, um diário escrito na prisão. Ikonoklasta foi preso por ter lido, em 2015, um livro considerado subversivo pelo governo de José Eduardo dos Santos. O livro é considerado um testemunho da resistência de Angola. Para Luaty Beirão, quem quiser entender seu país tem de ler A Geração da Utopia, de Pepetela, que considera “um bom ponto de partida para perceber a geração de angolanos que segurou o poder e se mantém até hoje, lá amarrada. Essas pessoas destruíram o sonho comum – depredando o que deveria ser de todos – para enriquecimento pessoal. O livro explica muita coisa”.
O filme que ele indica, É Dreda Ser Angolano (Mambo Tipo Documentário), dá uma breve ideia sobre a vida na capital, Luanda. “Não chega a ser um documentário, porque inserimos pequenos e bem localizados elementos de ficção. Por isso o chamamos de mambo tipo documentário. Ele foi inspirado em um álbum de música do Conjunto Ngonguenha”, disse o escritor.
Suíça
Nascida na Suíça em 1975, Prisca Agustoni é poeta, tradutora e professora. Mora no Brasil desde 2003 e dá aula de literatura comparada na Universidade Federal de Juiz de Fora, cidade mineira onde reside atualmente. Para entender a Suíça, ela sugere o livro L’anno della valanga, de Giorgio Orelli, publicado pela editora Casagrande, de Bellinzona. Não há edição em português. Prisca não recomendou nenhum filme.
Espanha
A jornalista e escritora espanhola Pilar del Río é viúva do autor português José Saramago, que conheceu em 1986 e cuja obra traduziu para o castelhano. Em 2016, recebeu o Prêmio Luso-Espanhol de Arte e Cultura por sua dedicação “à defesa dos direitos humanos, à promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana”. Suas oções para entender a Espanha são o livro Los Aires Difíciles, de Almudena Grandes, e o filme La Vaquilla, de Luis García Berlanga.
França
O escritor francês Patrick Deville foi adido e professor em Cuba, em países da África e do Golfo Pérsico, antes de estrear na literatura em 1987. Seu livro mais recente publicado no Brasil é Peste e Cólera. Para entender a França, Deville recomenda o livro À la Recherche du Temps Perdu (Em Busca do Tempo Perdido), de Marcel Proust, e o filme Vivre Sa Vie (Viver a Vida), de Jean-Luc Godard.
Referência
O português falado no Brasil foi lançado como um dos idiomas de referência do aplicativo Babbel em 2012 e é considerado o sexto idioma de maior procura, informou Julie Krauniski. O Brasil é o quinto maior mercado da Babbel no mundo e o primeiro na América Latina, correspondendo a 60% da procura pelos cursos da empresa de educação alemã na região. Os brasileiros são os que mais se inscrevem para aprender com a Babbel, e os cursos que eles mais buscam são inglês, francês,alemão, italiano e espanhol.
Fundada há 10 anos na Europa, a escola tem cerca de 1 milhão de alunos no mundo inteiro e oferece cursos de 14 idiomas: inglês, alemão, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, indonésio, italiano, norueguês, polonês, português brasileiro, russo, sueco e turco. (Agência Brasil)
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Veículo: Bol Notícias
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Na Flip, escritores indicam livros e filmes sobre seus países de origem
“Falar muitas línguas não é só uma questão acadêmica ou de habilidades. Falar várias línguas abre uma porta para um universo diferente”, afirmou Julie. Segundo a relações públicas, tudo que é relacionado a linguagem e a multiculturalismo interessa à Babbel. “A Flip é um festival literário que tem tradição no Brasil e escolhe sempre escritores muito bons, do mundo todo. Por isso, decidimos perguntar a alguns autores internacionais que livros e filmes eles recomendariam para estrangeiros entenderem melhor o país de cada um no idioma original.”
Brasil
Em sua estreia literária, o brasileiro Jacques Fux, natural de Belo Horizonte, ganhou o Prêmio São Paulo de 2013 com a obra Antiterapias. No romance mais recente, Meshugá, o tema é a loucura. Na obra, Fux reinventa a vida e a obra de nomes como a filósofa Sarah Kofman e o cineasta Woody Allen. Para entender o Brasil, Fux recomenda o livro K. Relato de uma Busca, de Bernardo Kucinsky, da editora Companhia das Letras, e o filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger.
Jacques Fux lembrou que o Brasil foi formado por diferentes povos e culturas. Sua literatura explora a questão judaica e a influência do povo judeu no Brasil. Por isso, disse Fux, é que indica o livro de Kucinsky e o filme de Hamburger. “Tanto o livro quanto o filme abordam o período da ditadura militar no Brasil, mas falam também do antissemitismo, da assimilação e do amor pelo futebol, temas muito importantes e relevantes na construção política e cultural do Brasil”, explicou o escritor.
Islândia
O autor islandês Sjón (abreviatura de Sigurjón Birgir Sigurðsson), cuja obra é influenciada por contos de fada e pela mitologia nórdica e já foi traduzida para mais de 30 idiomas, sugeriu o livro O Cisne, de Guðbergur Bergsson, editado pela Rocco, e o filme é O Albino Noi, com direção de Dagur Kári. Bergsson e Kári também são islandeses.
Ao comentar o livro, Sjón ressaltou que ele mostra “a beleza, a crueldade e a estupidez da pequena sociedade vistas pelos olhos de uma menina de 9 anos, que foi enviada para trabalhar numa fazenda como punição por furto. “Guðbergur Bergsson mapeou a mentalidade islandesa melhor do que qualquer outro autor contemporâneo”, disse Sjón. Sobre o filme, que relata a história de uma adolescente rebelde, Noi, moradora de uma vila próxima de um fiorde da costa oeste islandesa, Sjón afirmou: “em uma sociedade tão pequena, não é preciso tanta rebeldia para arrumar encrenca. O diretor cria uma miniatura incrível da Islândia moderna”.
O escritor é também compositor e um dos principais parceiros da cantora Björk. Seu novo livro, Pela Boca da Baleia, será lançado durante a Flip deste ano.
Angola
O rapper e ativista político Ikonoklasta, como é conhecido no meio musical o autor angolano Luaty Beirão, publicou em 2016 o livro Sou Eu Mais Livre, Então, um diário escrito na prisão. Ikonoklasta foi preso por ter lido, em 2015, um livro considerado subversivo pelo governo de José Eduardo dos Santos. O livro é considerado um testemunho da resistência de Angola. Para Luaty Beirão, quem quiser entender seu país tem de ler A Geração da Utopia, de Pepetela, que considera “um bom ponto de partida para perceber a geração de angolanos que segurou o poder e se mantém até hoje, lá amarrada. Essas pessoas destruíram o sonho comum – depredando o que deveria ser de todos – para enriquecimento pessoal. O livro explica muita coisa”.
O filme que ele indica, É Dreda Ser Angolano (Mambo Tipo Documentário), dá uma breve ideia sobre a vida na capital, Luanda. “Não chega a ser um documentário, porque inserimos pequenos e bem localizados elementos de ficção. Por isso o chamamos de mambo tipo documentário. Ele foi inspirado em um álbum de música do Conjunto Ngonguenha”, disse o escritor.
Suíça
Nascida na Suíça em 1975, Prisca Agustoni é poeta, tradutora e professora. Mora no Brasil desde 2003 e dá aula de literatura comparada na Universidade Federal de Juiz de Fora, cidade mineira onde reside atualmente. Para entender a Suíça, ela sugere o livro L’anno della valanga, de Giorgio Orelli, publicado pela editora Casagrande, de Bellinzona. Não há edição em português. Prisca não recomendou nenhum filme.
Espanha
A jornalista e escritora espanhola Pilar del Río é viúva do autor português José Saramago, que conheceu em 1986 e cuja obra traduziu para o castelhano. Em 2016, recebeu o Prêmio Luso-Espanhol de Arte e Cultura por sua dedicação “à defesa dos direitos humanos, à promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana”. Suas oções para entender a Espanha são o livro Los Aires Difíciles, de Almudena Grandes, e o filme La Vaquilla, de Luis García Berlanga.
França
O escritor francês Patrick Deville foi adido e professor em Cuba, em países da África e do Golfo Pérsico, antes de estrear na literatura em 1987. Seu livro mais recente publicado no Brasil é Peste e Cólera. Para entender a França, Deville recomenda o livro À la Recherche du Temps Perdu (Em Busca do Tempo Perdido), de Marcel Proust, e o filme Vivre Sa Vie (Viver a Vida), de Jean-Luc Godard.
Referência
O português falado no Brasil foi lançado como um dos idiomas de referência do aplicativo Babbel em 2012 e é considerado o sexto idioma de maior procura, informou Julie Krauniski. O Brasil é o quinto maior mercado da Babbel no mundo e o primeiro na América Latina, correspondendo a 60% da procura pelos cursos da empresa de educação alemã na região. Os brasileiros são os que mais se inscrevem para aprender com a Babbel, e os cursos que eles mais buscam são inglês, francês,alemão, italiano e espanhol.
Fundada há 10 anos na Europa, a escola tem cerca de 1 milhão de alunos no mundo inteiro e oferece cursos de 14 idiomas: inglês, alemão, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, indonésio, italiano, norueguês, polonês, português brasileiro, russo, sueco e turco.
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Veículo: Isto É
Editoria: Geral
Data: 27/07/2017
Link: http://istoe.com.br/na-flip-escritores-indicam-livros-e-filmes-sobre-seus-paises-de-origem/
Título: Na Flip, escritores indicam livros e filmes sobre seus países de origem
“Falar muitas línguas não é só uma questão acadêmica ou de habilidades. Falar várias línguas abre uma porta para um universo diferente”, afirmou Julie. Segundo a relações públicas, tudo que é relacionado a linguagem e a multiculturalismo interessa à Babbel. “A Flip é um festival literário que tem tradição no Brasil e escolhe sempre escritores muito bons, do mundo todo. Por isso, decidimos perguntar a alguns autores internacionais que livros e filmes eles recomendariam para estrangeiros entenderem melhor o país de cada um no idioma original.”
Brasil
Em sua estreia literária, o brasileiro Jacques Fux, natural de Belo Horizonte, ganhou o Prêmio São Paulo de 2013 com a obra Antiterapias. No romance mais recente, Meshugá, o tema é a loucura. Na obra, Fux reinventa a vida e a obra de nomes como a filósofa Sarah Kofman e o cineasta Woody Allen. Para entender o Brasil, Fux recomenda o livro K. Relato de uma Busca, de Bernardo Kucinsky, da editora Companhia das Letras, e o filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger.
Jacques Fux lembrou que o Brasil foi formado por diferentes povos e culturas. Sua literatura explora a questão judaica e a influência do povo judeu no Brasil. Por isso, disse Fux, é que indica o livro de Kucinsky e o filme de Hamburger. “Tanto o livro quanto o filme abordam o período da ditadura militar no Brasil, mas falam também do antissemitismo, da assimilação e do amor pelo futebol, temas muito importantes e relevantes na construção política e cultural do Brasil”, explicou o escritor.
Islândia
O autor islandês Sjón (abreviatura de Sigurjón Birgir Sigurðsson), cuja obra é influenciada por contos de fada e pela mitologia nórdica e já foi traduzida para mais de 30 idiomas, sugeriu o livro O Cisne, de Guðbergur Bergsson, editado pela Rocco, e o filme é O Albino Noi, com direção de Dagur Kári. Bergsson e Kári também são islandeses.
Ao comentar o livro, Sjón ressaltou que ele mostra “a beleza, a crueldade e a estupidez da pequena sociedade vistas pelos olhos de uma menina de 9 anos, que foi enviada para trabalhar numa fazenda como punição por furto. “Guðbergur Bergsson mapeou a mentalidade islandesa melhor do que qualquer outro autor contemporâneo”, disse Sjón. Sobre o filme, que relata a história de uma adolescente rebelde, Noi, moradora de uma vila próxima de um fiorde da costa oeste islandesa, Sjón afirmou: “em uma sociedade tão pequena, não é preciso tanta rebeldia para arrumar encrenca. O diretor cria uma miniatura incrível da Islândia moderna”.
O escritor é também compositor e um dos principais parceiros da cantora Björk. Seu novo livro, Pela Boca da Baleia, será lançado durante a Flip deste ano.
Angola
O rapper e ativista político Ikonoklasta, como é conhecido no meio musical o autor angolano Luaty Beirão, publicou em 2016 o livro Sou Eu Mais Livre, Então, um diário escrito na prisão. Ikonoklasta foi preso por ter lido, em 2015, um livro considerado subversivo pelo governo de José Eduardo dos Santos. O livro é considerado um testemunho da resistência de Angola. Para Luaty Beirão, quem quiser entender seu país tem de ler A Geração da Utopia, de Pepetela, que considera “um bom ponto de partida para perceber a geração de angolanos que segurou o poder e se mantém até hoje, lá amarrada. Essas pessoas destruíram o sonho comum – depredando o que deveria ser de todos – para enriquecimento pessoal. O livro explica muita coisa”.
O filme que ele indica, É Dreda Ser Angolano (Mambo Tipo Documentário), dá uma breve ideia sobre a vida na capital, Luanda. “Não chega a ser um documentário, porque inserimos pequenos e bem localizados elementos de ficção. Por isso o chamamos de mambo tipo documentário. Ele foi inspirado em um álbum de música do Conjunto Ngonguenha”, disse o escritor.
Suíça
Nascida na Suíça em 1975, Prisca Agustoni é poeta, tradutora e professora. Mora no Brasil desde 2003 e dá aula de literatura comparada na Universidade Federal de Juiz de Fora, cidade mineira onde reside atualmente. Para entender a Suíça, ela sugere o livro L’anno della valanga, de Giorgio Orelli, publicado pela editora Casagrande, de Bellinzona. Não há edição em português. Prisca não recomendou nenhum filme.
Espanha
A jornalista e escritora espanhola Pilar del Río é viúva do autor português José Saramago, que conheceu em 1986 e cuja obra traduziu para o castelhano. Em 2016, recebeu o Prêmio Luso-Espanhol de Arte e Cultura por sua dedicação “à defesa dos direitos humanos, à promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana”. Suas oções para entender a Espanha são o livro Los Aires Difíciles, de Almudena Grandes, e o filme La Vaquilla, de Luis García Berlanga.
França
O escritor francês Patrick Deville foi adido e professor em Cuba, em países da África e do Golfo Pérsico, antes de estrear na literatura em 1987. Seu livro mais recente publicado no Brasil é Peste e Cólera. Para entender a França, Deville recomenda o livro À la Recherche du Temps Perdu (Em Busca do Tempo Perdido), de Marcel Proust, e o filme Vivre Sa Vie (Viver a Vida), de Jean-Luc Godard.
Referência
O português falado no Brasil foi lançado como um dos idiomas de referência do aplicativo Babbel em 2012 e é considerado o sexto idioma de maior procura, informou Julie Krauniski. O Brasil é o quinto maior mercado da Babbel no mundo e o primeiro na América Latina, correspondendo a 60% da procura pelos cursos da empresa de educação alemã na região. Os brasileiros são os que mais se inscrevem para aprender com a Babbel, e os cursos que eles mais buscam são inglês, francês,alemão, italiano e espanhol.
Fundada há 10 anos na Europa, a escola tem cerca de 1 milhão de alunos no mundo inteiro e oferece cursos de 14 idiomas: inglês, alemão, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, indonésio, italiano, norueguês, polonês, português brasileiro, russo, sueco e turco.
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Veículo: Estadão
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Autores da Flip indicam livros e filmes para entender melhor os seus países
Nessa edição marcada pela diversidade, o aplicativo de idiomas Babbel pediu a alguns autores convidados recomendações de livros e filmes para estrangeiros entenderem um pouco mais dos seus respectivos países. As indicações, cedidas ao blog, estão a seguir:
Pilar del Río (Espanha)
Livro: Los Aires Difíciles, de Almudena Grandes
Filme: La Vaquilla, de Luis García Berlanga
Patrick Deville (França)
Livro: À la Recherche du Temps Perdu (Em Busca do Tempo Perdido), de Marcel Proust
Filme: Vivre Sa Vie (Viver a Vida), de Jean-Luc Godard
Luaty Beirão (Angola)
Livro: A Geração da Utopia, de Pepetela
“Mambo tipo documentário”: É Dreda Ser Angolano
Sjón (Islândia)
Livro: O Cisne, de Guðbergur Bergsson
Filme: Noi the Albino, dirigido por Dagur Kári
Prisca Agustoni (Suíça)
Livro: L’Anno Della Valanga, de Giorgio Orelli
Jacques Fux (Brasil)
Livro: K. Relato de uma Busca, de Bernardo Kucinski
Filme: O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias, dirigido por Cao Hamburguer
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Veículo: Tribuna do Norte
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Na Flip, escritores indicam livros e filmes sobre seus países de origem
Considerada pela revista Fast Company a empresa de educação mais inovadora no mundo em 2016, a Babbel aproveita a 15ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa hoje (26) à noite, para perguntar a escritores convidados do evento quais livros e filmes eles indicariam para pessoas que desejam aprender seus idiomas de origem. Companhia internacional com sede em Berlim, a Babbel dedica-se ao ensino online de 14 idiomas.
A Babbel a conta com uma equipe de mais de 450 profissionais de 39 nacionalidades, sendo 15 do Brasil, onde atua há dois anos. “Falar muitas línguas não é só uma questão acadêmica ou de habilidades. Falar várias línguas abre uma porta para um universo diferente”, afirmou Julie. Segundo a relações públicas, tudo que é relacionado a linguagem e a multiculturalismo interessa à Babbel. “A Flip é um festival literário que tem tradição no Brasil e escolhe sempre escritores muito bons, do mundo todo. Por isso, decidimos perguntar a alguns autores internacionais que livros e filmes eles recomendariam para estrangeiros entenderem melhor o país de cada um no idioma original.”
Identidade de cada país em livros e filmes
Brasil
Em sua estreia literária, o brasileiro Jacques Fux, natural de Belo Horizonte, ganhou o Prêmio São Paulo de 2013 com a obra Antiterapias. No romance mais recente, Meshugá, o tema é a loucura. Na obra, Fux reinventa a vida e a obra de nomes como a filósofa Sarah Kofman e o cineasta Woody Allen. Para entender o Brasil, Fux recomenda o livro K. Relato de uma Busca, de Bernardo Kucinsky, da editora Companhia das Letras, e o filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger. Jacques Fux lembrou que o Brasil foi formado por diferentes povos e culturas.
Islândia
O autor islandês Sjón (abreviatura de Sigurjón Birgir Sigurðsson), cuja obra é influenciada por contos de fada e pela mitologia nórdica e já foi traduzida para mais de 30 idiomas, sugeriu o livro O Cisne, de Guðbergur Bergsson, editado pela Rocco, e o filme é O Albino Noi, com direção de Dagur Kári. Bergsson e Kári também são islandeses. Ao comentar o livro, Sjón ressaltou que ele mostra “a beleza, a crueldade e a estupidez da pequena sociedade vistas pelos olhos de uma menina de 9 anos, que foi enviada para trabalhar numa fazenda como punição por furto. “Guðbergur Bergsson mapeou a mentalidade islandesa melhor do que qualquer outro autor contemporâneo”, disse Sjón. Sobre o filme, que relata a história de uma adolescente rebelde, Noi, moradora de uma vila próxima de um fiorde da costa oeste islandesa, Sjón afirmou: “em uma sociedade tão pequena, não é preciso tanta rebeldia para arrumar encrenca. O diretor cria uma miniatura incrível da Islândia moderna”
Angola
O rapper e ativista político Ikonoklasta, como é conhecido no meio musical o autor angolano Luaty Beirão, publicou em 2016 o livro Sou Eu Mais Livre, Então, um diário escrito na prisão. Ikonoklasta foi preso por ter lido, em 2015, um livro considerado subversivo pelo governo de José Eduardo dos Santos. O livro é considerado um testemunho da resistência de Angola. Para Luaty Beirão, quem quiser entender seu país tem de ler A Geração da Utopia, de Pepetela, que considera “um bom ponto de partida para perceber a geração de angolanos que segurou o poder e se mantém até hoje, lá amarrada. Essas pessoas destruíram o sonho comum – depredando o que deveria ser de todos – para enriquecimento pessoal. O livro explica muita coisa”. O filme que ele indica, É Dreda Ser Angolano (Mambo Tipo Documentário), dá uma breve ideia sobre a vida na capital, Luanda.
Suíça
Nascida na Suíça em 1975, Prisca Agustoni é poeta, tradutora e professora. Mora no Brasil desde 2003 e dá aula de literatura comparada na Universidade Federal de Juiz de Fora, cidade mineira onde reside atualmente. Para entender a Suíça, ela sugere o livro L’anno della valanga, de Giorgio Orelli, publicado pela editora Casagrande, de Bellinzona. Não há edição em português. Prisca não recomendou nenhum filme.
Espanha
A jornalista e escritora espanhola Pilar del Río é viúva do autor português José Saramago, que conheceu em 1986 e cuja obra traduziu para o castelhano. Em 2016, recebeu o Prêmio Luso-Espanhol de Arte e Cultura por sua dedicação “à defesa dos direitos humanos, à promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana”. Suas opções para entender a Espanha são o livro Los Aires Difíciles, de Almudena Grandes, e o filme La Vaquilla, de Luis García Berlanga.
França
O escritor francês Patrick Deville foi adido e professor em Cuba, em países da África e do Golfo Pérsico, antes de estrear na literatura em 1987. Seu livro mais recente publicado no Brasil é Peste e Cólera. Para entender a França, Deville recomenda o livro À la Recherche du Temps Perdu (Em Busca do Tempo Perdido), de Marcel Proust, e o filme Vivre Sa Vie (Viver a Vida), de Jean-Luc Godard.
Referência
O português falado no Brasil foi lançado como um dos idiomas de referência do aplicativo Babbel em 2012 e é considerado o sexto idioma de maior procura, informou Julie Krauniski. O Brasil é o quinto maior mercado da Babbel no mundo e o primeiro na América Latina, correspondendo a 60% da procura pelos cursos da empresa de educação alemã na região. Os brasileiros são os que mais se inscrevem para aprender com a Babbel, e os cursos que eles mais buscam são inglês, francês,alemão, italiano e espanhol.
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Veículo: Blog Livros e pessoas
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Na Flip, escritores indicam livros e filmes sobre seus países de origem
“Falar muitas línguas não é só uma questão acadêmica ou de habilidades. Falar várias línguas abre uma porta para um universo diferente”, afirmou Julie. Segundo a relações públicas, tudo que é relacionado a linguagem e a multiculturalismo interessa à Babbel. “A Flip é um festival literário que tem tradição no Brasil e escolhe sempre escritores muito bons, do mundo todo. Por isso, decidimos perguntar a alguns autores internacionais que livros e filmes eles recomendariam para estrangeiros entenderem melhor o país de cada um no idioma original.”
Brasil
Em sua estreia literária, o brasileiro Jacques Fux, natural de Belo Horizonte, ganhou o Prêmio São Paulo de 2013 com a obra Antiterapias. No romance mais recente, Meshugá, o tema é a loucura. Na obra, Fux reinventa a vida e a obra de nomes como a filósofa Sarah Kofman e o cineasta Woody Allen. Para entender o Brasil, Fux recomenda o livro K. Relato de uma Busca, de Bernardo Kucinsky, da editora Companhia das Letras, e o filme O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger.
Jacques Fux lembrou que o Brasil foi formado por diferentes povos e culturas. Sua literatura explora a questão judaica e a influência do povo judeu no Brasil. Por isso, disse Fux, é que indica o livro de Kucinsky e o filme de Hamburger. “Tanto o livro quanto o filme abordam o período da ditadura militar no Brasil, mas falam também do antissemitismo, da assimilação e do amor pelo futebol, temas muito importantes e relevantes na construção política e cultural do Brasil”, explicou o escritor.
Islândia
O autor islandês Sjón (abreviatura de Sigurjón Birgir Sigurðsson), cuja obra é influenciada por contos de fada e pela mitologia nórdica e já foi traduzida para mais de 30 idiomas, sugeriu o livro O Cisne, de Guðbergur Bergsson, editado pela Rocco, e o filme é O Albino Noi, com direção de Dagur Kári. Bergsson e Kári também são islandeses.
Ao comentar o livro, Sjón ressaltou que ele mostra “a beleza, a crueldade e a estupidez da pequena sociedade vistas pelos olhos de uma menina de 9 anos, que foi enviada para trabalhar numa fazenda como punição por furto. “Guðbergur Bergsson mapeou a mentalidade islandesa melhor do que qualquer outro autor contemporâneo”, disse Sjón. Sobre o filme, que relata a história de uma adolescente rebelde, Noi, moradora de uma vila próxima de um fiorde da costa oeste islandesa, Sjón afirmou: “em uma sociedade tão pequena, não é preciso tanta rebeldia para arrumar encrenca. O diretor cria uma miniatura incrível da Islândia moderna”.
O escritor é também compositor e um dos principais parceiros da cantora Björk. Seu novo livro, Pela Boca da Baleia, será lançado durante a Flip deste ano.
Angola
O rapper e ativista político Ikonoklasta, como é conhecido no meio musical o autor angolano Luaty Beirão, publicou em 2016 o livro Sou Eu Mais Livre, Então, um diário escrito na prisão. Ikonoklasta foi preso por ter lido, em 2015, um livro considerado subversivo pelo governo de José Eduardo dos Santos. O livro é considerado um testemunho da resistência de Angola. Para Luaty Beirão, quem quiser entender seu país tem de ler A Geração da Utopia, de Pepetela, que considera “um bom ponto de partida para perceber a geração de angolanos que segurou o poder e se mantém até hoje, lá amarrada. Essas pessoas destruíram o sonho comum – depredando o que deveria ser de todos – para enriquecimento pessoal. O livro explica muita coisa”.
O filme que ele indica, É Dreda Ser Angolano (Mambo Tipo Documentário), dá uma breve ideia sobre a vida na capital, Luanda. “Não chega a ser um documentário, porque inserimos pequenos e bem localizados elementos de ficção. Por isso o chamamos de mambo tipo documentário. Ele foi inspirado em um álbum de música do Conjunto Ngonguenha”, disse o escritor.
Suíça
Nascida na Suíça em 1975, Prisca Agustoni é poeta, tradutora e professora. Mora no Brasil desde 2003 e dá aula de literatura comparada na Universidade Federal de Juiz de Fora, cidade mineira onde reside atualmente. Para entender a Suíça, ela sugere o livro L’anno della valanga, de Giorgio Orelli, publicado pela editora Casagrande, de Bellinzona. Não há edição em português. Prisca não recomendou nenhum filme.
Espanha
A jornalista e escritora espanhola Pilar del Río é viúva do autor português José Saramago, que conheceu em 1986 e cuja obra traduziu para o castelhano. Em 2016, recebeu o Prêmio Luso-Espanhol de Arte e Cultura por sua dedicação “à defesa dos direitos humanos, à promoção da literatura portuguesa e ao intercâmbio da cultura portuguesa, espanhola e latino-americana”. Suas oções para entender a Espanha são o livro Los Aires Difíciles, de Almudena Grandes, e o filme La Vaquilla, de Luis García Berlanga.
França
O escritor francês Patrick Deville foi adido e professor em Cuba, em países da África e do Golfo Pérsico, antes de estrear na literatura em 1987. Seu livro mais recente publicado no Brasil é Peste e Cólera. Para entender a França, Deville recomenda o livro À la Recherche du Temps Perdu (Em Busca do Tempo Perdido), de Marcel Proust, e o filme Vivre Sa Vie (Viver a Vida), de Jean-Luc Godard.
Referência
O português falado no Brasil foi lançado como um dos idiomas de referência do aplicativo Babbel em 2012 e é considerado o sexto idioma de maior procura, informou Julie Krauniski. O Brasil é o quinto maior mercado da Babbel no mundo e o primeiro na América Latina, correspondendo a 60% da procura pelos cursos da empresa de educação alemã na região. Os brasileiros são os que mais se inscrevem para aprender com a Babbel, e os cursos que eles mais buscam são inglês, francês,alemão, italiano e espanhol.
Fundada há 10 anos na Europa, a escola tem cerca de 1 milhão de alunos no mundo inteiro e oferece cursos de 14 idiomas: inglês, alemão, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, indonésio, italiano, norueguês, polonês, português brasileiro, russo, sueco e turco.
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Veículo: Folha de São Paulo
Editoria: Cultura – Ilustrada
Data: 27/07/2017
Título: Mesa da Flip chama a atenção para necessidade de cânone extraoficial
A mesa Arqueologia de um Autor, que abriu às 12h desta quinta (27) a programação oficial da 15ª Flip, valorizou a necessidade de um cânone extraoficial que inclua os descendentes de negros e indígenas.
Apesar de boa parte das falas dos estudiosos Beatriz Resende e Felipe Botelho Corrêa ter sido dedicada a como iniciaram suas pesquisas sobre Lima Barreto, o que mais despertou interesse do público foi a fala de Edimilson de Almeida Pereira.
Muito aplaudido, o poeta e professor de letras da Universidade Federal de Juiz de Fora propôs pensar a literatura de Lima Barreto num “país conflagrado” em que hoje, como à época do escritor, as perspectivas dos negros eram de uma vida “estreita”.
Embora, como frisou Beatriz Resende, Lima Barreto tenha sido “reconhecido por seus pares” em vida, coisa que atesta sua correspondência, sua produção ficou de fora do establishment literário da época.
Isso em parte se deveu ao fato de que o escritor perseguiu definir e cunhar uma “literatura militante”, aspecto abordado por Felipe Botelho Corrêa em uma de suas intervenções.
Um dos pontos dessa literatura militante era a clareza, que o escritor buscava na oralidade.
Essa, disse Botelho Corrêa,foi umas marcas mais presentes do que Lima buscou fazer em seu esforço por atingir uma população “que aprendia a ler ou tinha aprendido recentemente”.
Em outro momento que provocou a reação de apoio do público, Beatriz Resende frisou a ausência nesta Flip de vários de seus colegas pesquisadores da UERJ, que não puderam participar do evento “porque estão há quatro meses sem receber”.
A mesa se encerrou com outra participação de Edimilson Almeida Pereira, respondendo a uma questão do público que pedia que ele falasse mais sobre o cânone afrodescendente.
Segundo informou a curadora do evento em comunicação ao fim da mesa, as muitas perguntas sobre esse tema podem suscitar a abertura de uma participação no extra do professor mineiro, em programação paralela.
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Veículo: Bem Paraná
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Mesa da Flip chama a atenção para necessidade de cânone extraoficial
A mesa Arqueologia de um Autor, que abriu às 12h desta quinta (27) a programação oficial da 15ª Flip, valorizou a necessidade de um cânone extraoficial que inclua os descendentes de negros e indígenas.
Apesar de boa parte das falas dos estudiosos Beatriz Resende e Felipe Botelho Corrêa ter sido dedicada a como iniciaram suas pesquisas sobre Lima Barreto, o que mais despertou interesse do público foi a fala de Edimilson de Almeida Pereira.
Muito aplaudido, o poeta e professor de letras da Universidade Federal de Juiz de Fora propôs pensar a literatura de Lima Barreto num “país conflagrado” em que hoje, como à época do escritor, as perspectivas dos negros eram de uma vida “estreita”.
Embora, como frisou Beatriz Resende, Lima Barreto tenha sido “reconhecido por seus pares” em vida, coisa que atesta sua correspondência, sua produção ficou de fora do establishment literário da época.
Isso em parte se deveu ao fato de que o escritor perseguiu definir e cunhar uma “literatura militante”, aspecto abordado por Felipe Botelho Corrêa em uma de suas intervenções.
Um dos pontos dessa literatura militante era a clareza, que o escritor buscava na oralidade.
Essa, disse Botelho Corrêa,foi umas marcas mais presentes do que Lima buscou fazer em seu esforço por atingir uma população “que aprendia a ler ou tinha aprendido recentemente”.
Em outro momento que provocou a reação de apoio do público, Beatriz Resende frisou a ausência nesta Flip de vários de seus colegas pesquisadores da UERJ, que não puderam participar do evento “porque estão há quatro meses sem receber”.
A mesa se encerrou com outra participação de Edimilson Almeida Pereira, respondendo a uma questão do público que pedia que ele falasse mais sobre o cânone afrodescendente.
Segundo informou a curadora do evento em comunicação ao fim da mesa, as muitas perguntas sobre esse tema podem suscitar a abertura de uma participação no extra do professor mineiro, em programação paralela.
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Veículo: RicMais
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Mesa da Flip chama a atenção para necessidade de cânone extraoficial
A mesa Arqueologia de um Autor, que abriu às 12h desta quinta (27) a programação oficial da 15ª Flip, valorizou a necessidade de um cânone extraoficial que inclua os descendentes de negros e indígenas.
Apesar de boa parte das falas dos estudiosos Beatriz Resende e Felipe Botelho Corrêa ter sido dedicada a como iniciaram suas pesquisas sobre Lima Barreto, o que mais despertou interesse do público foi a fala de Edimilson de Almeida Pereira.
Muito aplaudido, o poeta e professor de letras da Universidade Federal de Juiz de Fora propôs pensar a literatura de Lima Barreto num “país conflagrado” em que hoje, como à época do escritor, as perspectivas dos negros eram de uma vida “estreita”.
Embora, como frisou Beatriz Resende, Lima Barreto tenha sido “reconhecido por seus pares” em vida, coisa que atesta sua correspondência, sua produção ficou de fora do establishment literário da época.
Isso em parte se deveu ao fato de que o escritor perseguiu definir e cunhar uma “literatura militante”, aspecto abordado por Felipe Botelho Corrêa em uma de suas intervenções.
Um dos pontos dessa literatura militante era a clareza, que o escritor buscava na oralidade.
Essa, disse Botelho Corrêa,foi umas marcas mais presentes do que Lima buscou fazer em seu esforço por atingir uma população “que aprendia a ler ou tinha aprendido recentemente”.
Em outro momento que provocou a reação de apoio do público, Beatriz Resende frisou a ausência nesta Flip de vários de seus colegas pesquisadores da UERJ, que não puderam participar do evento “porque estão há quatro meses sem receber”.
A mesa se encerrou com outra participação de Edimilson Almeida Pereira, respondendo a uma questão do público que pedia que ele falasse mais sobre o cânone afrodescendente.
Segundo informou a curadora do evento em comunicação ao fim da mesa, as muitas perguntas sobre esse tema podem suscitar a abertura de uma participação no extra do professor mineiro, em programação paralela.
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Veículo: Diário de Goiás
Editoria: Cultura
Data: 27/07/2017
Título: Mesa da Flip chama a atenção para necessidade de cânone extraoficial
A mesa Arqueologia de um Autor, que abriu às 12h desta quinta (27) a programação oficial da 15ª Flip, valorizou a necessidade de um cânone extraoficial que inclua os descendentes de negros e indígenas.
Apesar de boa parte das falas dos estudiosos Beatriz Resende e Felipe Botelho Corrêa ter sido dedicada a como iniciaram suas pesquisas sobre Lima Barreto, o que mais despertou interesse do público foi a fala de Edimilson de Almeida Pereira.
Muito aplaudido, o poeta e professor de letras da Universidade Federal de Juiz de Fora propôs pensar a literatura de Lima Barreto num “país conflagrado” em que hoje, como à época do escritor, as perspectivas dos negros eram de uma vida “estreita”.
Embora, como frisou Beatriz Resende, Lima Barreto tenha sido “reconhecido por seus pares” em vida, coisa que atesta sua correspondência, sua produção ficou de fora do establishment literário da época.
Isso em parte se deveu ao fato de que o escritor perseguiu definir e cunhar uma “literatura militante”, aspecto abordado por Felipe Botelho Corrêa em uma de suas intervenções.
Um dos pontos dessa literatura militante era a clareza, que o escritor buscava na oralidade.
Essa, disse Botelho Corrêa,foi umas marcas mais presentes do que Lima buscou fazer em seu esforço por atingir uma população “que aprendia a ler ou tinha aprendido recentemente”.
Em outro momento que provocou a reação de apoio do público, Beatriz Resende frisou a ausência nesta Flip de vários de seus colegas pesquisadores da UERJ, que não puderam participar do evento “porque estão há quatro meses sem receber”.
A mesa se encerrou com outra participação de Edimilson Almeida Pereira, respondendo a uma questão do público que pedia que ele falasse mais sobre o cânone afrodescendente.
Segundo informou a curadora do evento em comunicação ao fim da mesa, as muitas perguntas sobre esse tema podem suscitar a abertura de uma participação no extra do professor mineiro, em programação paralela.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 27/07/2017
Título: Programa Boa Vizinhança oferece curso gratuito de inglês e espanhol
Interessados em aprender um novo idioma através do Programa Boa Vizinhaça têm até o dia 10 de agosto para se inscreverem. O programa, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da UFJF, oferece à comunidade do entorno do campus a possibilidade de participar de um curso básico de inglês e espanhol.
As inscrições devem ser feitas no prédio anexo da Proex, localizado no Antigo Instituto de Ciências Humanas, ao lado da Faculdade de Letras. A secretaria do Boa Vizinhança funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e de 13h às 16h. São oferecidas 30 vagas para cada idioma, com aulas ministradas às terças e quintas-feiras, de 19h às 21h, na Faculdade de Letras.
É necessário portar uma cópia de documento de identidade com foto, comprovante de residência e de escolaridade (mínimo, ensino fundamental em escola pública). Podem ser inscrever no projeto moradores dos bairros próximos à universidade que não estejam vinculados a nenhum curso de graduação ou pós-graduação. Além de residir no entorno da UFJF, o candidato deve ter idade mínima de 18 e 16 anos, para concorrer às vagas de Inglês e Espanhol, respectivamente.
O sorteio será realizado no dia 11 de agosto, no Anfiteatro da Reitoria. Serão sorteados também dez candidatos para a lista de espera de cada curso. A divulgação do resultado oficial será feita na página da Proex, no dia 14 de agosto. As aulas começam no dia 15, sendo necessária a presença do selecionado. A lista com os bairros próximos ao campus que têm prioridade para inscrição está disponível no site da UFJF. Outras informações podem ser obtidas pelo 2102-3971.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Coluna Conjuntura e Mercados
Data: 27/07/2017
Título: Um ano de IAEM, o que aprendemos?
A inexistência de informações econômicas locais disponibilizadas de forma precisa e atualizada pode representar uma barreira no processo de gestão pública e privada. Com o propósito de fornecer um acompanhamento mais aprofundado da realidade dos municípios mineiros, o projeto de extensão Conjuntura e Mercados Consultoria (CMC) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) elaborou o Indicador de Atividade Econômica (Iaem), que completa um ano nesse mês.
O empenho dos discentes e docentes da Faculdade de Economia da UFJF tem sido perene, de modo que questionamentos e sugestões recebidas durante esse período vêm permitindo o aperfeiçoamento e o engrandecimento do projeto, com repercussões relevantes entre reconhecidas instituições, pesquisadores, investidores e jornalistas.
Iaem foi criado para monitorar, mensalmente, a evolução da economia nos 853 municípios mineiros. Para construção do indicador é levado em consideração um conjunto amplo de informações, especificamente 19.619 dados, disponibilizados a cada mês por diversos órgãos oficiais como Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; Banco Central do Brasil e Secretária de Estado da Fazenda de Minas Gerais. A divulgação dos resultados é realizada no sítio da CMC por meio de um boletim, comumente na terceira semana do mês.
A partir dos últimos resultados, podemos notar que a atividade econômica dos municípios mineiros é diversificada, ocorrendo especialização na produção em algumas situações. No Sul de Minas, cerca de 80% dos municípios produzem café, sendo Patrocínio e Resende os dois maiores produtores do estado. Na região Metropolitana de Belo Horizonte, Nova Lima, Itabira e Mariana estão os municípios com maior capacidade de extração de minério.
Belo Horizonte, Uberlândia e Juiz de Fora possuem uma elevada diversificação das suas atividades, o que faz com que esses municípios sejam menos afetados pelas crises. Oscilações econômicas mensais estão diretamente associadas à dependência produtiva da região, como pôde ser observado nos períodos de safra e entressafra em municípios especializados na produção agrícola, por exemplo.
Após um ano de criação do Iaem, o retorno obtido pelo indicador tem sido positivo, e o esforço para a sua manutenção permanente. Em termos gerais, notamos que o padrão de distribuição da atividade econômica no estado tem se mostrado altamente desigual, o que tende a aumentar a concentração de renda.
Os ganhos de economias de aglomeração e o acesso à infraestrutura são barreiras para a desconcentração espacial da atividade econômica e reforçam a centralização nas regiões mais desenvolvidas, o que constitui o maior obstáculo para uma política eficaz de desenvolvimento regional. Ao proporcionar o monitoramento mensal da economia dos municípios mineiros, acreditamos que o indicador represente um importante instrumento de apoio à tomada de decisão e formulação de políticas de desenvolvimento regional, permitindo melhorias significativas na alocação de recursos escassos.
E-mail para cmc.ufjf@gmail.com
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