Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 22/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/politica/22-07-2017/estudantes-querem-mudar-nomes-que-homenageiam-ditadores.html

Título: Estudantes querem mudar nomes de ruas que homenageiam ditadores

“A Ditadura Militar jamais pode ser esquecida, para que não corra o risco de se repetir nas próximas gerações. Não vejo sentido em homenagear personalidades deste período. O ideal seria que as vítimas fossem reverenciadas”. A proposição é da estudante Ana Paula Massote Pestana, de 16 anos, aluna do ensino médio e integrante do projeto Novas Ruas de Juiz de Fora, realizado pelo curso Cave. A iniciativa, que vem sendo desenvolvida há seis meses, conta com cinco estudantes sob orientação do professor de geografia e sociologia Marcos Siqueira Dutra, que também é coordenador pedagógico da escola. O grupo começou a existir com o propósito de criar meios para substituir nomes de ruas e espaços públicos da cidade que fazem referência a figuras ligadas ao período da Ditadura Militar, época da história do Brasil marcada por abusos de poder, torturas, diminuição dos direitos dos cidadãos, censura e cassação de partidos políticos.

A ideia, que começa a ganhar adesão no município, tem inspiração em outras partes do Brasil. No Rio de Janeiro, a Ponte Rio-Niterói, batizada oficialmente de Costa e Silva, segundo presidente militar e responsável por decretar o Ato Institucional nº5 (AI-5), teve projeto aprovado pela Câmara de Deputados para ter seu nome substituído para Herbert de Souza, o conhecido Betinho, sociólogo que foi exilado e, após a anistia, se engajou numa luta de combate à pobreza e à fome. Em São Paulo, a Câmara Municipal aprovou a mudança do nome do Elevado Costa e Silva, o popular “Minhocão”, para Elevado Presidente João Goulart, que foi deposto pelas Forças Armadas no dia 1º de abril de 1964.

De acordo com o professor Marcos Dutra, o projeto juiz-forano tem a intenção de se expandir, sendo levado para demais escolas privadas, para estabelecimentos de ensino público e auditórios em geral, com a finalidade de ganhar vulto e sensibilizar a população para que haja uma mudança desses nomes, seja por meio de um projeto de iniciativa popular ou pela proposta de algum vereador. O grupo tem como sugestão a mudança dos nomes da Avenida Presidente Costa e Silva, no Bairro São Pedro, na Cidade Alta; da Escola Estadual Presidente Costa e Silva, em Benfica, Zona Norte; e da Estação de Tratamento de Água (ETA) Marechal Castelo Branco, localizada na Represa de João Penido. Castelo Branco foi um dos articuladores do Golpe de 1964 e o primeiro ‘presidente’ ditador.

“Queremos conscientizar as pessoas que convivemos com os nomes de torturadores e, muitas vezes, reverenciamos esses nomes. Então, o objetivo é não deixar ‘morrer’ na cabeça dos jovens quem foram esses ditadores, para que não possam transmitir essa reverência para gerações futuras”, ressalta o professor. O projeto elaborou uma lista com nomes de personalidades juiz-foranas como sugestão para as possíveis mudanças. Os homenageados seriam Joãozinho da Percussão, Mamão, Ministrinho, Murilo Mendes, Murílio Hingel, Nelson Silva, Pedro Nava e Rubem Fonseca.

‘Acende um sinal de alerta que é preciso fazer algo’

Além de Ana Paula, o grupo é formado pelos alunos Laura Tomé, Gabriel Mendonça, Vinícius Mendes e Matheus Borges, todos do ensino médio. Ao longo do tempo em que estão atuando juntos, eles já visitaram a Câmara Municipal, fizeram curso de participação legislativa e marcaram presença na audiência pública da Comissão da Verdade, estabelecendo contato com vereadores que demonstraram simpatia pela proposta. A expectativa é de que um projeto de lei possa ser criado, para que, de fato, aconteça a alteração dos nomes desses lugares.

“O plenário da Câmara já teve o nome de presidente Costa e Silva e foi mudado. O vereador Betão (Roberto Cupolillo, PT) chegou a trabalhar a possibilidade de mudança da Avenida Costa e Silva, no São Pedro. Num momento que se vive uma anomia, na qual se passa a desconfiar do Judiciário, do Legislativo e do Executivo, e quando a gente começa a ouvir entre familiares e amigos: – Ai que saudade do governo militar!, acende um sinal de alerta que é preciso fazer algo para esclarecer à sociedade o que representou esse período militar no Brasil. Quando se começa a fazer uma discussão dessa com alunos com essa idade, eles passam a entender a história e transformam-se em vetores, porque são fatos históricos que não podem ser apagados”, enfatiza Marcos Dutra.

Pelo Novas Ruas, caso ocorram as mudanças de fato, o intuito é de que as novas placas com os nomes dos logradouros façam referência aos antigos nomes, indicando, inclusive, o motivo da mudança. Com isso, a ideia é buscar uma reparação simbólica, que sirva de marco para as atuais e futuras gerações. “A história do nosso país não pode ser esquecida e, lógico, que as cicatrizes existentes devem ser sanadas, para que a sociedade possa se recuperar, mas nunca podem ser apagadas”, pontua o estudante Matheus Borges, de 17 anos.

Comunidade desconhece história de personagens

O grupo de estudantes criou um questionário, perguntando para as pessoas, durante encontros realizados, se elas gostariam de ter os nomes das ruas substituídos. O resultado, conforme o professor, foi uma “decepção”, porque boa parte dos que responderam não sabiam sobre a historia das pessoas que emprestavam seus nomes para as vias públicas. “Assim redirecionamos o questionário, apresentado a história de cidades onde esses nomes foram mudados. Mas, ainda assim, quando perguntamos quais nomes poderiam substituir, eles não sabiam sugerir. Por isso, criamos uma lista de nomes de personalidades de Juiz de Fora, que o grupo passou a estudar e considerou válida. Isso a gente pode levar para a comunidade e verificar se ela terá simpatia ou não por esses nomes. Isso a gente ainda não experimentou”, afirma o professor, acrescentado que essa idéia faz parte do projeto de expansão do grupo. “Para mudar o nome das ruas, é preciso criar a afinidade desses nomes com a comunidade. Inclusive, ela mesma poderá contribuir, sugerindo nomes de pessoas que estejam mais próximas dela”, conclui.

Na Avenida Presidente Costa Silva, no São Pedro, a possibilidade e mudança do nome da via causa controvérsia entre os moradores, conforme constatou a Tribuna. A universitária Lavínia Moreira, 20, é a favor da troca. “Acho uma ideia positiva, justamente porque a Ditadura Militar não foi uma época boa para o Brasil. Então, não convém homenagear essas pessoas.” O morador Victor Roberto de Campos, 86, é da mesma opinião. “Ele (Costa e Silva) não tem histórico para merecer ser nome de avenida e nem de beco. Eu fui vítima deles, trabalhando como jornalista, na Rádio Congonhas, em Congonhas.” Já o comerciante Luiz Carlos Lins Rezende, 53, pensa diferente. “Para mim não faz diferença e não me sinto incomodado. Foram fases da nossa vida no país e que agora não faz diferença.”

Em 2012, o vereador Betão (PT) propôs mudar o nome da Avenida Presidente Costa e Silva, no São Pedro, sob o argumento de que os moradores e a cidade não deviam ser obrigados a conviver com uma homenagem a um presidente da Ditadura Militar, contudo, a ideia não teve sequência. “Com a proposta do vereador José Fiorilo de que, para haver a mudança do nome de uma rua há a necessidade de realização de um plebiscito, o meu projeto ficou parado”, explicou Betão, acrescentando que considera importante a troca dos nomes.

“Não dá para prestar homenagem àqueles que deram golpe no Brasil em 1964. É preciso seguir uma tendência que ocorre no país inteiro de substituir esses nomes”. Em 1995, dois anos após a morte do poeta Daltemar Cavalcanti Lima, o então vereador Gilberto Vaz de Mello, que era amigo do escritor, apresentou projeto mudando o nome da Praça do Bom Pastor, que levava o nome do General Emílio Garrastazu Médici. A proposta, no entanto, foi vetada integralmente pelo então prefeito Custódio Mattos (PSDB). Mas o parlamentar conseguiu apoio da bancada, e o veto foi derrubado no dia 9 de setembro do mesmo ano. A promulgação da proposta ocorreu, mas o local continua sendo mais conhecido como Praça do Bom Pastor.

Necessidade de adoção de políticas de memória

Professor do Departamento de História da UFJF, o sociólogo Fernando Perlatto, enxerga de forma positiva iniciativas com o perfil da que é desenvolvida pelos estudantes, uma vez que, no Brasil, não há políticas de preservação da memória. “Isso tem relação com o nosso processo de transição para a democracia, que foi ancorada na Lei da Anistia, que foi construída em torno da ideia de se perdoar todos, para que não olhássemos para o passado e construíssemos um futuro diferente.” O professor destaca que, desde o processo de redemocratização, não foram desenvolvidas políticas por parte do Estado para construir lugares de memória, para lembrar e debater a ditadura, o que é diferentemente de outras sociedades, como na Alemanha ou na própria América Latina, na Argentina.

“As novas gerações no Brasil, em geral, não são formadas com esse trauma sobre o que foi a ditadura. E, se isso é verdade em âmbito nacional, é verdade em Juiz de Fora. A Comissão Municipal da Verdade mostra como a cidade não foi apenas o berço da ditadura, mas abrigou práticas de tortura, prisão e arbítrio muito grande. Mesmo assim, Juiz de Fora não tem lugares de memória da ditadura. Não há placas, não há monumentos, nada que faça, no espaço público, as pessoas lembrarem o que foi aquele período”, observa Perlatto.

Todavia, o sociólogo lembra que, apesar de positivas e louvadas em razão de uma ausência de política de memória, essas iniciativas não são suficientes para solucionar a questão. “Não necessariamente a construção de um monumento, a mudança de um nome de rua, resolve o problema da memória, pois devemos levar em conta os discursos que são construídos sobre esses monumentos. Então é importante que as pessoas construam discursos em torno daquela placa, senão será apenas a mudança de uma por outra”, ressalta, ao defender o desenvolvimento de uma política de memória em torno de um monumento, de uma placa, para gerar uma discussão pública do que foi a ditadura e fazer diferença na vida das pessoas.

“A cidade não foi apenas o berço da ditadura, mas abrigou práticas de tortura, prisão e arbítrio.Mesmo assim, Juiz de Fora não tem lugares de memória da ditadura” (Fernando Perlatto, professor e sociólogo)

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 22/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/23-07-2017/222726.html

Título: Engenharia em foco

A professora Thais Mayra vai coordenar o 3° Encontro das Engenharias, nos dias 22 e 24 de agosto, no Centro de Ciências da UFJF. A proposta é de compartilhar conhecimentos, trocar experiência, saber o que está sendo pesquisado na área, além de se inteirar das demandas do mercado e as inovações tecnológicas

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 22/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/esportes/22-07-2017/gilberto-silvestre-e-amanda-oliveira-vencem-70a-corrida-da-fogueira.html

Título: Gilberto Silvestre e Amanda Oliveira vencem 70ª Corrida da Fogueira

A Avenida Rio Branco foi tomada na noite deste sábado (22) por cerca de 2.000 atletas, profissionais e amadores, que participaram da edição histórica de número 70 da Corrida da Fogueira. A prova teve largada pouco depois das 19h, na Praça do Bairro Bom Pastor, seguiu até a altura do Bairro Manoel Honório, retornando ao ponto de largada, na Zona Sul.

Os primeiros a cruzar os 7km do percurso foram Gilberto Silvestre Lopes e Amanda Oliveira, com os tempos de 21min45s e 25min58s, respectivamente. Gilberto, corredor-fundista do Cruzeiro, veio à Juiz de Fora para participar da prova defendendo as cores da Faculdade Granbery/Educação Física, mesma equipe de Amanda, que chegou ao tricampeonato (2015/2016/2017) feminino da Fogueira.

Flávio Carvalho Stumpf (Academia em Forma), Jocemar Correa (Academia em Forma), Matheus Morais (Vem Correr) e Francisco Perrout (UFJF) completaram o pódio masculino. Entre as mulheres, além de Amanda, subiram ao pódio Aline Barbosa dos Santos (Faculdade Granbery/Educação Física), Aline da Silva Braga (Academia em Forma), Amanda Zampiere (Academia em Forma) e Simone Andrade (DSF Sports).

Após a disputa da Fogueira, corrida que não faz parte do 31º Ranking de Corridas Rústicas de Juiz de Fora, as atenções se voltam ao calendário oficial da cidade, com a realização da Meia Maratona, no dia 6 de agosto. A prova, dividida em percursos de 10k e 21k, terá largada na Avenida Brasil, no Bairro Mariano Procópio, às 8h.

— —

Veículo: O Tempo

Editoria: Política

Data: 23/07/2017

Link: http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/polariza%C3%A7%C3%A3o-com-dias-contados-1.1500430

Título: Polarização com dias contados

Pela primeira vez em cerca de 30 anos, a corrida presidencial de 2018 pode encerrar um longo ciclo de polarização entre direita e esquerda no Brasil, protagonizada por PT e PSDB. Diante do fracasso e da ampla reprovação a modelos econômicos defendidos pelas alas, analistas políticos apostam que nenhum dos candidatos correrá o risco de apresentar uma plataforma de viés ideológico claro, com medo da rejeição eleitoral.

Essa ambiguidade ganha ainda mais força se considerado o cenário imprevisível da atual conjuntura política. O nome do ex-presidente Lula é considerado a única opção do PT com chances reais de se eleger ao Planalto, mas depende de uma decisão da Justiça Federal em segunda instância para viabilizá-lo. É também aguardado um desfecho para a situação do presidente Michel Temer (PMDB), cuja continuidade do mandato será submetida à Câmara dos Deputados em agosto. Outras denúncias decorrentes da operação Lava Jato podem complicar lideranças partidárias.

O racha interno no PSDB, partido que, historicamente, mais rivalizou com o PT nas eleições, também tem causado indecisões na legenda. O senador Aécio Neves segue licenciado da direção nacional. Os correligionários estão divididos quanto ao desembarque do governo Temer. E, na linha presidencial, disputam a candidatura o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito de São Paulo, João Doria.

“A eleição de 2018 será diferente de todas as outras. Desde 1989, os debates ideológicos eram claramente definidos. Há fortes críticas tanto ao modelo mais liberal quanto ao projeto de fortalecimento do Estado”, avaliou o cientista político Sérgio Praça, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro.

Para o especialista, a linha centrista deve prevalecer entre os discursos da maioria dos candidatos. Foi assim que o presidente da França, Emmanuel Macron, triunfou nas urnas, ao se conectar com o desejo de novos ares e renovação moderada de milhões de franceses. Apesar de liberal, o ex-banqueiro aproveitou-se do descontentamento da população e derrotou adversários nacionalistas e populistas, incorporando ideias de ambos os campos.

Expoentes. Os partidos brasileiros, mesmo os mais tradicionais, já ensaiam tons mais amenos nas posições ideológicas e um mea-culpa, em preparação para contornar a rejeição dos brasileiros com a política e a economia do país. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que surge como alternativa do PT caso Lula seja impedido de disputar a eleição, fez críticas a seu partido e ao PSDB, que conduziram o país nas últimas décadas. Em entrevista recente, Haddad afirmou que PT e PSDB, cada um a sua maneira, mantiveram um ao outro reféns do atraso.

A rixa histórica entre petistas e tucanos dá a tônica ao discurso de Marina Silva, possível candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência. Em segundo lugar nas pesquisas de intenção, ela tem-se consolidado como maior expoente na linha centrista. “A minha proposta foi de sempre defender as decisões necessárias. Precisamos de reformas, mas não necessariamente estas. Temos que buscar um meio-termo para modernizar e ajustar as contas públicas, sem pesar nas costas do trabalhador”, afirmou.

Pesquisa. A mais recente pesquisa Datafolha coloca Marina Silva (Rede) liderando todos os cenários no primeiro turno, sem a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Eleição pulverizada, como em 1989

Histórico. Na eleição de 1989, 22 candidatos disputaram o cargo de presidente da República. Esse cenário pode repetir-se em 2018, segundo a previsão de especialistas. “Essa eleição será mais parecida com a de 1989 do que com as eleições que se seguiram, sempre polarizadas entre as duas forças políticas (PT e PSDB). Provavelmente, teremos um número maior de candidatos”, avalia o cientista político Paulo Roberto Figueira, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Corrida. Naquele ano, concorreram ao cargo máximo do Executivo nomes como Leonel Brizola (PDT), Mário Covas (PSDB), Paulo Maluf (PDS), Ulysses Guimarães (PMDB), Fernando Gabeira (PV), Ronaldo Caiado (PDS) e Enéas Carneiro (Prona).

Resultado. Apesar da quantidade recorde de candidatos, a eleição ficou polarizada entre Fernando Collor (PRN) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Collor acabou vencendo no segundo turno. “Tanto em 1989 quanto em 2018 são muitos candidatos, mas naquela época havia uma definição ideológica muito clara, que no ano que vem a gente não vai ter”, afirmou o professor da FGV, Sérgio Praça.

Novo partido, Podemos tenta driblar “dicotomia terrível”

O senador Álvaro Dias, ex-PSDB e ex-Partido Verde (PV), filiou-se ao estreante Podemos para lançar-se candidato em 2018. A nova sigla tem o objetivo de ser uma alternativa aos partidos tradicionais, rechaçando a polarização entre os modelos de direita e esquerda. Em recente entrevista concedida à rádio Super Notícia FM, o senador explicou que pretende propor um novo modelo de gestão pública.

“O Podemos vai eliminar essa dicotomia terrível, esse confronto da esquerda com a direita, vai oferecer uma alternativa mais responsável à população, num momento em que os partidos estão destruídos. Os partidos se transformaram em organizações criminosas, em lavanderia de dinheiro sujo. Nós queremos estar distantes desse cenário de corrupção, de incompetência política e de descrença que se generalizou no país”, disse.

Na carona da rejeição aos políticos clássicos, também surgem nomes para ocupar espaço nas candidaturas que se vendem como antipolíticas em 2018. O Datafolha incluiu em suas mais recentes pesquisas o juiz federal Sergio Moro, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e até o apresentador Luciano Huck.

Discussão passará por reformas

Na linha contrária à tendência centrista, o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Wagner Romão enxerga uma polarização bem definida entre os candidatos às eleições presidenciais de 2018. Segundo ele, a questão é saber como os temas da esquerda e da direita aparecem na vida real da população.

Romão afirmou que as reformas trabalhista e da Previdência, defendidas pelo governo de Michel Temer (PMDB) e pela ala centro-direita para tirar o país da crise econômica, devem pautar o discurso eleitoral dos candidatos à Presidência.

“Se a gente puder considerar que quem é contra as reformas, tais quais elas estão sendo feitas, é do campo de esquerda e, por outro lado, quem é favorável, de um campo mais à direita, então esse viés ideológico vai ser manter na campanha do ano que vem”, avaliou.

Mesmo com a reforma trabalhista já aprovada pela Câmara dos Deputados, o professor Wagner Romão acredita que o tema vai manter-se forte até o ano que vem em função da permanência da crise econômica. “Vai ser possível se fazer, inclusive, algum tipo de avaliação sobre o impacto do que já foi esse processo da reforma trabalhista”, disse.

O professor ponderou que poucos candidatos aparecerão com o discurso de unir de forças, mas que deve fracassar, como em outras campanhas.

“O Eduardo Campos (PSB) já tentou em 2014. Depois da morte dele, a Marina Silva permaneceu com essa ideia de juntar os melhores, em pensar em um governo com os melhores, seja à direita, seja à esquerda, seja do PT, seja do PSDB, seja do próprio partido dela, a Rede. Mas, na minha opinião, essa polarização veio para ficar no cenário político brasileiro”, observou.

Debate. Além das reformas, outro tema que deve permanecer forte no discurso eleitoral em 2018, segundo Wagner Romão, é o combate à corrupção e a posição quanto à Lava Jato.

— —

Veículo: Estado de Minas

Editoria: Economia

Data: 23/07/2017

Link: http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2017/07/23/internas_economia,886002/concursos-abertos-reunem-1-705-vagas-em-todo-o-pais-com-salarios-de-at.shtml

Título: Concursos abertos reúnem 1.705 vagas em todo o país com salários de até R$ 27 mil

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) I

Inscrições até 21 de agosto pelo site www.ufjf.br. Concurso público para provimento diversas vagas de Professor da Carreira do Magistério Superior e Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, nas áreas de Administração Geral e Gestão Empresarial (1); Fundamentos da Ginástica I, II e III, Estágios Obrigatórios e Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso (1); Introdução e História da Educação Física e Aspectos Sócio-Antropológicos da Educação Física e do Esporte, Estágios Obrigatórios e Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso (1); Semiologia Médica e Dermatologia (1); Semiologia Médica e Otorrinolaringologia (1); Semiologia Médica e Pneumologia (1); Semiologia Médica (2); Psiquiatria e Semiologia Médica (1). Taxa: R$ 150. Salário: até R$ 9.570,41. Edital: goo.gl/ozHiB1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF) II

Inscrições até 21 de agosto pelo site www.ufjf.br. Concurso público para provimento de duas vagas de professor na área de Pesquisa e saúde e outras na área de História, Cultura e Poder. Taxa: R$ 150. Salário: até R$ 18.895,71. Edital: goo.gl/k4tNEM

— —

Veículo: TV Integração – Globo

Editoria: MGTV

Data: 23/07/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/videos/v/oficinas-do-festival-de-musica-colonial-brasileira-e-musica-antiga-movimentam-a-ufjf/6029718/

Título: Oficinas do Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga movimentam a UFJF

Resumo: As oficinas do XXVIII festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga movimentam o Instituto de Artes e Design da UFJF. Para os participantes, uma oportunidade de trocar experiências.

— —

Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 24/07/2017

Link: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/inscricoes-para-tutores-de-curso-a-distancia-da-ufjf-terminam-nesta-terca.ghtml

Título: Inscrições para tutores de curso a distância da UFJF terminam nesta terça

Termina nesta terça-feira (25) o prazo para inscrições de tutores em Especialização em Ciências Biológicas.

De acordo com o edital divulgado pelo Centro de Educação a Distância (Cead), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), estão disponíveis seis vagas para profissionais que irão atuar em disciplinas específicas, de acordo com a área de formação de cada um.

Só poderão se inscrever pessoas com graduação em Ciências Biológicas reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e que tenham experiência mínima de um ano no magistério, na educação básica ou superior ou atuação em atividades desenvolvidas no Sistema Universidade Aberta Brasil (UAB).

O julgamento da seleção dos candidatos será realizado por uma banca formada por três membros indicados pela coordenação de curso, compreendendo a análise curricular e avaliação da carta de intenção.

Na primeira etapa do processo, o candidato precisa preencher a ficha de inscrição. O documento deve ser impresso, datado e assinado. Com toda a documentação organizada e preenchida, o candidato deverá encaminhar o documento pelos Correios ao Cead, via Sedex, conforme identificação que consta no edital.

A divulgação do resultado parcial será no dia 31 de julho, a partir das 17h, pelo site do Cead. No caso de recursos, um e-mail deve ser encaminhado no dia 1° de agosto, das 8h ás 14h, para a coordenação do curso, através do endereço coord.cbio.ead@ufjf.edu.br.

O resultado dos recursos será divulgado no dia 3 de agosto e o resultado final do processo no dia seguinte, a partir das 17h, tambén no site do Cead.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 24/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/cidade/24-07-2017/pedestres-sao-assaltados-no-campus-e-proximo-ao-portico-sul-da-ufjf.html

Título: Pedestres são assaltados no campus e próximo ao Pórtico Sul da UFJF

Três mulheres e um jovem, com idades entre 17 e 20 anos, foram assaltados dentro do Campus da UFJF e na saída pelo Pórtico Sul entre o fim da noite do último sábado e o início da madrugada deste domingo (23), após o término do evento Som Aberto. Segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, as vítimas compareceram ao posto policial do Bairro São Mateus e relataram que, depois do show, foram abordadas por diversos criminosos que anunciaram o roubo.

Uma jovem, 20, e um rapaz, 19, contaram que estavam na companhia de outros amigos quando foram rendidos por cinco assaltantes, os quais desceram pelo escadão de acesso ao Bairro Dom Bosco, próximo à sede do Corpo de Bombeiros no campus. Segundo a mulher, um dos bandidos estaria portando uma arma de fogo e, mediante grave ameaça, roubou seu celular. Já o colega dela teve seu documento de identidade levado.

Ainda no interior da universidade, outra jovem, 19, foi surpreendida pelos mesmos ladrões e teve sua bolsa roubada. Posteriormente, uma adolescente, 17, descia a Avenida Itamar Franco e, quando passava próximo ao Monte Sinai, foi cercada por nove criminosos, um deles armado com pedra na mão. Também sob ameaças, o bando exigiu os pertences da vítima e roubou seu celular. A pedestre ainda visualizou outro integrante do grupo armado, possivelmente com revólver. Os assaltantes teriam fugido pelo mesmo escadão.

Viaturas da PM realizaram buscas naquela região, mas nenhum suspeito foi localizado.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 24/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/colunas/cesar-romero/25-07-2017/222969.html

Título: Carros antigos

Nesta quarta, às 14h30, no Laboratório Melpoejo, Henrique Thielmann e Luis Fernando Bastos coordenam uma reunião sobre o 21º Encontro do Automóvel Antigo, entre os dias 4 e 6 de agosto, na Praça Cívica da UFJF.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Caderno Educação

Data: 24/07/2017

Link: http://teste.tribunademinas.com.br/caderno-educacao/25-07-2017/inscricoes-para-o-eja-20172-do-colegio-joao-xxiii-terminam-nesta-terca-feira-25.html

Título: Inscrições para o EJA 2017/2 do Colégio João XXIII terminam nesta terça-feira (25)

Terminam hoje (25) as inscrições para o sorteio público de turmas do segundo semestre de 2017 da Educação de Jovens e Adultos ( EJA 2017/2 ) do Colégio de Aplicação João XXIII da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Os interessados devem se inscrever na própria secretaria do Colégio, que fica na Rua Visconde de Mauá, nº 300, Bairro Santa Helena. O horário de atendimento é de 18h30 às 21h.

É necessário respeitar o critério de idade mínima para a participação no processo seletivo:

  • – 15 anos para turmas do ensino fundamental
  • – 18 para turmas do ensino médio.

O sorteio será realizado no dia 26 de julho, às 19h, no próprio João XXIII. A presença do candidato ou representante é obrigatória.

As vagas

Estão sendo ofertadas 101 oportunidades para o 2º semestre letivo de 2017 nos ensinos fundamental e médio.

Matrículas

Os sorteados devem se matricular entre os dias 27 e 28 de julho na secretaria da instituição. Para a realização da matrícula, é preciso levar os seguintes documentos:

  • – cópia da Identidade com apresentação da original
  • – cópia do Histórico Escolar com apresentação do original e/ou declaração de aprovação do ano anterior;
  • – cópia do CPF;
  • – comprovante de residência;
  • – duas fotos 3 x 4;
  • – dois pacotes de 500 folhas de papel A4.

Segundo o edital, se houver ausência de um desses documentos, a matrícula não será efetivada.

Início das aulas

O segundo semestre letivo de 2017 para os sorteados das turmas EJA do João XXIII terá início no dia 7 de agosto, às 18h30.

— —

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 24/07/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/noticias/esportes/25-07-2017/seis-equipes-no-topo-do-podio-da-copa-zico-juiz-de-fora.html

Título: Seis equipes no topo do pódio da Copa Zico Juiz de Fora

Seis equipes de base de Juiz de Fora e região se tornaram as primeiras campeãs da estreante Copa Zico Juiz de Fora. Em diferentes categorias, EO Flamengo, CFZico-JF, Guaporé, Flamenguinho/Cataguases, AA Barreira e Mancha Verde/JF chegaram ao topo do pódio na competição, após finais disputadas no Centro de Futebol Zico da cidade, na manhã desta terça-feira (25).

O evento, inédito até então fora do estado do Rio de Janeiro, contou com mais de 600 atletas de 46 equipes, número que superou as projeções iniciais dos organizadores. Dos jovens em campo, 15 crianças e adolescentes estão com testes marcados em clubes como Flamengo, Botafogo, Vasco e Cruzeiro, graças à presença dos observadores técnicos (olheiros) durante o torneio.

Na categoria sub-8, o EO Flamengo venceu o EO Vasco da Gama por 5 a 1 e levou a medalha de ouro. Na sub-10, o título dos donos da casa, do CFZico-JF, veio em triunfo de 4 a 2 nos pênaltis contra o NFE Ubá, após empate no tempo normal por 3 a 3. O Guaporé levou a melhor na disputa sub-12, com goleada de 5 a 1 sobre o Bonsucesso na decisão. Já no torneio sub-14, o Flamenguinho/Cataguases teve sucesso nas penalidades, 5 a 4, após igualdade em 3 a 3 com os locais do Futebol UFJF. O título do sub-16 foi para o AA Barreira, que superou a Associação Lima Duarte por 4 a 3. Finalizando as competições, o Mancha Verde/JF bateu o Rio Soccer/RJ pelo placar de 7 a 2.

— —