A música e o canto chamam a atenção de quem passa pelo galpão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), durante terças e quintas, a partir das 19h. Nestes dias, as aulas da graduação abrem espaço para a capoeira de Angola, um bem imaterial da Cultura Brasileira.
As oficinas de capoeira são oferecidas gratuitamente pelo Grupo de Estudo da Cultura Popular, uma iniciativa que integra o projeto UrbanismoMG que, por sua vez, envolve atividades de pesquisa e extensão nos municípios do Estado de Minas Gerais. O coordenador do programa, Fábio Lima, explica que o projeto realiza ações focadas em questões culturais e ambientais com o intuito de promover o desenvolvimento urbano e rural.
Neste sentido, surgem ideias para a “capacitação e a mobilização social em temas relacionados à proteção do patrimônio cultural e ambiental, saneamento urbano, habitação, turismo, esporte e lazer, além da reflexão sobre as expansões urbanas futuras”. Segundo Lima, essas iniciativas têm um cunho educacional, por meio da “revalorização da cultura popular, como forma de restabelecer a herança dos saberes tradicionais” com a execução de uma mobilização social.
O Grupo de Estudo da Cultura Popular vai oferecer algumas oficinas, em uma programação especial, no fim deste mês, entre os dias 23 e 25 de junho. As atividades, inseridas no contexto da capoeira de Angola, envolvem música, dança e artes cênicas, com a proposta de trabalhar questões que englobam o patrimônio cultural nas suas manifestações materiais e imateriais.
A programação terá uma oficina de movimentos – de luta e dança – da capoeira de Angola, ministrada pelo contra-mestre Fábio Chapéu de Couro. Em outro encontro, o treinel Bruno Aranha irá ensinar os participantes a confeccionar e tocar berimbaus.
A inscrição para participar das oficinas dos dias 23, 24 e 25 de junho é gratuita e deve ser feita por telefone ou email.
Contato:
Lara Meneguelli (coordenadora técnica da acadêmica do projeto)
(32) 99837-9589