Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 19/05/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/ufjf-lanca-editais-para-233-vagas-ociosas-para-o-2-semestre.ghtml

Título:  UFJF lança editais para 233 vagas ociosas para o 2º semestre

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou nesta sexta-feira (19) dois editais para o preenchimento de 233 vagas ociosas para diversos cursos nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. Um dos editais, com 50 vagas, é exclusivo para o curso de Ciência da Religião.

De acordo com o edital 03/2017, parte das vagas é para candidatos a reinscrição, mudança de curso, mudança entre campi, transferência e graduados e outra parte para excedentes dos últimos processos seletivos (Sisu e Pism). Neste edital estão previstas 141 vagas para Juiz de Fora e 42 para Governador Valadares.

O edital 04/2017 é específico para os cursos noturnos de bacharelado e licenciatura em Ciência da Religião. Para concorrer a uma das 50 vagas é necessário que o candidato seja graduado em qualquer curso.

Os candidatos excedentes do último processo seletivo público deverão acompanhar a publicação dos Editais de Reclassificação de vagas ociosas, na página da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos. As orientações para matrícula dos candidatos convocados serão divulgadas juntamente com o Edital de Reclassificação.

Os candidatos à reinscrição, mudança de curso, transferência e graduados deverão comparecer à Central de Atendimento entre os dias 30 e 31 de maio no campus de Juiz de Fora das 9h às 20h ou no campus de Governador Valadares das 8h às 17h.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 19/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/uberabinhaufjf-vai-a-muriae-pelo-mineiro/

Título: Uberabinha/UFJF vai a Muriaé pelo Mineiro

Após a primeira dobradinha em rodada da elite do Campeonato Mineiro de base no último final de semana, as equipes sub­15 e sub­17 da Uberabinha/UFJF voltam a campo neste sábado (20), em duelo fora de casa diante do Nacional de Muriaé, no Estádio Soares de Azevedo. O time mais experiente entra em ação às 13h30, com a categoria de baixo em atividade às 15h30, ambos pela quarta rodada do torneio.

Mesmo após duas vitórias seguidas e vice-­liderança do grupo com 6 pontos, três a menos que o Cruzeiro, o aspecto psicológico ainda é tratado como um dos principais adversários dos juiz­foranos.

“O grande desafio vai ser que tenhamos a sabedoria de lidar com as adversidades do jogo e não achar que o adversário, por ter duas derrotas na competição, não possua qualidade. Já passei informações aos meninos, tanto é que fomos a Muriaé ver o jogo deles contra o América-­MG, e têm conhecimento do que fazer. Fora isso é lidar com a ansiedade. Tivemos dificuldades em Muriaé no ano passado, então a tranquilidade é necessária na partida”, destaca o técnico do sub­-17, Alex Nascif.

O time sub-­15, por sua vez, é vice-­lanterna com apenas uma vitória em três rodadas. A distância para o primeiro colocado, contudo, é de apenas 3 pontos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 19/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/semana-do-brincar-traz-programacao-para-criancas-pais-e-educadores-em-juiz-de-fora/

Título: Semana do Brincar traz programação para crianças, pais e educadores em Juiz de Fora

Juiz de Fora terá uma programação especial em comemoração ao Dia Mundial do Brincar, celebrado em 28 de maio. A data marca a importância da construção de uma infância digna e enriquecedora. Para sensibilizar a sociedade sobre o tema, será promovida em Juiz de Fora uma série de atividades para crianças, pais e educadores durante a próxima semana, de 21 a 28 de maio. Palestras, brincadeiras, oficinas, teatro, leituras e debates acontecerão em diversos espaços da cidade, sempre com entrada gratuita e sem necessidade de inscrição.

A proposta é incentivar as crianças a brincarem de forma livre, junto à natureza e com brinquedos pouco estruturados, bem como sensibilizar os adultos para que estejam atentos e dispostos a contribuir com esses momentos. A Semana Mundial do Brincar é promovida pela Aliança pela Infância – Núcleo Juiz de Fora, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O tema escolhido para a edição deste ano é “O Brincar que Encanta o Tempo”, com a proposta de ser um convite ao brincar no ritmo vital da infância, acompanhando a sequência da vida com imaginação, fantasia e experiências físicas e anímicas.

O início da programação acontece no domingo (21), com a roda de abertura “Do Leite Materno às Primeiras Descobertas do Paladar: o Tempo de Alimentar”, com a Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa (Amma) e a nutricionista Ludmara Zimmermann, e, ainda, do encontro “Brincando com Bebês”, com o Grupo de Pesquisa Ambientes e Infâncias (Grupai) e a professora Ana Rosa. A atividades acontecem às 10h no Studio Michelle Marques (Rua Dom Lasagna, 89, Morro da Glória). O encontro seria realizado no Museu Mariano Procópio, mas foi transferido para o estúdio por causa da chuva.

A programação estende­-se durante toda a semana, com atividades na Faculdade de Educação (Faced), no Instituto Dom Orione, na Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) e em outros espaços da cidade. O cronograma completo pode ser acessado aqui. No encerramento, domingo, dia 28, estão previstas apresentações de dança, circo, capoeira, oficinas lúdicas, brincadeiras, troca de brinquedos e livros e performances, com grupos e profissionais de diversas áreas. O Dia do Brincar será na UFJF, das 10h às 14h, ao lado do Jardim Sensorial, próximo à Praça Cívica.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 19/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/selo-postal-homenageia-centenario-da-escola-estadual-fernando-lobo/

Título: Selo postal homenageia centenário da Escola Estadual Fernando Lobo

Os portões da Escola Estadual Fernando Lobo se abrem neste sábado (20) para a sequência das comemorações do centenário de criação da instituição, em 7 de maio de 1917. A comunidade é convidada a participar da obliteração do selo postal feito especialmente para a data e para outras atividades, como a apresentação do bloco carnavalesco Domésticas de Luxo, a apresentação de um trabalho desenvolvido por funcionários, com caracterização feita com vestimentas, abordando mudanças pelas quais elas passaram ao longo das décadas, além de uma exibição de dança com alunos, a partir das 10h.

Ao longo da semana, os estudantes e a comunidade se envolveram nas festividades. De acordo com a vice­-diretora da escola, Elizabete de Fátima Ferreira Souza, a comemoração reuniu iniciativas dos alunos e serviços para a população do entorno. “Tudo foi feito pelos meninos, com uma ou outra orientação. Eles pintaram um painel, fizeram um jornalzinho e diversos outros trabalhos. Todos compartilharam desse momento de alguma forma. Foi muito além do que esperávamos.” A Escola Estadual Fernando Lobo recebeu, ao longo da semana, apresentações da Banda da Polícia Militar, do Coral da UFJF, de profissionais da área da Saúde da UFJF e da Suprema, que ofereceram atendimentos como aferição da pressão arterial e orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Conforme Elizabete, o principal objetivo cumprido foi despertar a necessidade do resguardo da memória da escola. “A instituição foi muito importante não só para repassar conhecimento, mas também na formação dos moradores não só do bairro São Mateus, como também do entorno, como os bairros Dom Orione e Santa Cecília.”

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Veículo: Pampulha

Editoria: Conhecimento

Data: 19/05/2017

Link: http://www.otempo.com.br/pampulha/pint-of-science-debate-dieta-e-tecnologia-na-mesa-do-bar-1.1475451

Título: ‘Pint of Science’ debate dieta e tecnologia na mesa do bar

Imagine a seguinte cena: sentar à mesa do bar, pedir uma bebida, comer um petisco e discutir sobre as mais novas descobertas científicas que podem mudar a história. Ao longo de três dias nesta semana, o festival internacional Pint of Science reuniu milhares de participantes em 11 países, em mais de cem cidades, simultaneamente, sendo 22 brasileiras.

Em Belo Horizonte, cerca de 2.000 pessoas se reuniram em cinco bares. No total, foram 30 palestrantes, que abordaram 15 temas diferentes da área científica. Em cada dia, dois pesquisadores de Minas Gerais levaram seus estudos para além das fronteiras das universidades e dos institutos.

Em uma das discussões levantadas, a conclusão foi que não há mesmo como o homem desassociar-se da tecnologia, avalia Sérgio Fonseca, professor titular do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que apresentou o tema “Ciborgue: o fim dos limites versus dependência tecnológica”, ao lado de Denis Franco, coordenador do programa de mestrado em direito e inovação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

“A evolução da humanidade, de algumas décadas para cá, está atrelada à dependência da tecnologia, e isso deve ser visto como algo positivo. Já há países europeus que introduzem noções de programação computacional para as crianças nas escolas. A capacitação dessa nova população vai gerar um convívio harmônico com a tecnologia e que oferecerá vantagens a todos”, explica o especialista.

O impacto da tecnologia também deve ser acompanhado, opina Franco. “Imagine um carro que dirige sozinho e que se depara com uma criança no meio da rua. As probabilidades seriam: desviar a rota e atropelar um pedestre, avançar sobre a criança ou virar para o outro lado, atingindo um poste e matando o motorista. De quem seria a responsabilidade pelo acidente? É por esse e outros motivos que a lei e o direito devem andar de mãos dadas com a tecnologia”, argumentou.

Já o encontro “Fábrica de musas e monstros: fisiologia do esporte e modismos na dieta” reforçou que a saúde vem antes das conquistas estéticas. Os palestrantes foram Luciano Sales Prado, doutor em ciências do esporte e professor da UFMG, e Leandro Barbosa do Prado, doutor em fisiologia e farmacologia pela UFMG.

“Dentro desse universo de querer emagrecer e/ou ficar forte, uma boa estética deve ser resultado de uma boa saúde, sempre. Mas nem sempre uma boa estética será sinônimo de boa saúde. As pessoas querem ser musas e acabam se transformando em monstros, causando um efeito contrário ao desejado”, aponta Luciano Prado.

Além de destacar a importância das atividades físicas, os especialistas lembraram sobre os riscos de medicamentos na busca pelo corpo “perfeito”. “O uso de substâncias irregulares, destinadas a outros fins diferentes do emagrecimento ou fortalecimento muscular, geralmente não é acompanhado por uma preocupação dos efeitos colaterais que podem provocar no organismo. Problemas cardiovasculares e psíquicos são muito comuns em pessoas que ingerem remédios de maneira indiscriminada”, alerta Barbosa.

Outra consideração feita pelo especialista foi a inexistência de uma fórmula mágica. “Não existe uma pílula que você vai tomar de noite e acordar amanhã com o corpo que deseja. A ciência está avançando com o passar dos anos, mas estamos longe de um composto único que reúna todos os efeitos buscados e que ofereça resultados rápidos e saudáveis”, afirmou.

Edição 2018

Previsão. Após o sucesso desta edição em Belo Horizonte, os organizadores confirmaram para o ano que vem um novo encontro do “Pint of Science”, possivelmente em maio.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 19/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/quase-cem-atletas-encerram-semana-paralimpica-com-atletismo/

Título: Quase cem atletas encerram Semana Paralímpica com atletismo

Com 95 paratletas da cidade e região, o atletismo marca o encerramento da oitava edição da Semana Paralímpica na manhã desta sexta­feira (19). A partir das 8h30, participantes com deficiência auditiva, física, intelectual, visual e múltipla tomam campo e pista do Complexo Esportivo da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para mais emoções nas últimas provas agendadas na competição.

“A expectativa é de um belo encerramento. Todos os inscritos aguardam ansiosos a premiação. Temos um aluno, por exemplo, que participou do futebol e veio fazer polybat na quarta com a medalha que havia ganhado! A Semana tem sido muito produtiva e animada. Tivemos disputas acirradas na bocha, no polybat, contando até com torcida organizada”, diz a coordenadora desta edição, Karla Belgo, professora da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), responsável pela promoção do evento.

Ao todo, 222 pessoas se inscreveram. Na segunda (15), o futebol paralímpico contou com seis partidas entre JF Paralímpico A (núcleo SEL), JF Paralímpico B (núcleo EE Maria das Dores de Souza) e EM Núbia Pereira Magalhães – CAIC. No dia seguinte, os paratletas caíram na piscina em 15 provas. Nomes já conhecidos do esporte regional, como o do representante do Clube Bom Pastor, Gabriel Schumann Mattoso, se destacaram. Na quarta, 14 disputas individuais na bocha paralímpica foram realizadas, com Mariana Liparini (classe BC2), Sávio Samuel (classe BC3) e Gonçalves Domingos (classe BC4) apontados também como destaques. No mesmo dia, o polybat entrou em cena, com a equipe JF Paralímpico A levando a melhor.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícias

Data: 19/05/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/professores-de-juiz-de-fora-lancam-livro-para-ajudar-estudantes-na-redacao-do-enem.ghtml

Título: Professores de Juiz de Fora lançam livro para ajudar estudantes na redação do Enem

O projeto “Sem Treta”, criado há três anos, lançará o livro “Como mandar bem na redação do Enem” neste sábado (20) durante dois aulões em Juiz de Fora. O objetivo da obra é colocar em papel o conhecimento que já era passado para os alunos de forma gratuita por vídeos na internet, podcast e redes sociais.

“Já tínhamos o livro em e-book, mas percebemos a necessidade dos estudantes de terem o material impresso para poder marcar e fazer anotações”, destacou o professor Vinicius Werneck.

Um dos aulões será realizado às 8h e o outro às 14h na Rua Santo Antônio, nº765, no Centro. Cada um terá quatro horas de duração. São 250 vagas ao todo. Aproximadamente 120 estudantes da rede pública receberam um convite para participar das aulas e automaticamente irão ganhar o livro gratuitamente.

“Nossos materiais e aulas têm um nível de qualidade e de excelência e queremos ainda expandir os livros para outras cidades, mas primeiro pretendemos distribuir exemplares nas bibliotecas de Juiz de Fora até julho deste ano”, disse o professor.

Outras informações dos aulões você encontra no site do evento.

Sem Treta

Três amigos com especialidades distintas se juntaram com o foco em oferecer dicas de redação para que os estudantes consigam a nota máxima no módulo do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Vinícius Werneck é jornalista, Waldyr Imbroisi é formado em Letras e dá aulas de redação em um cursinho preparatório para o Enem e João Carlos Guedes é engenheiro e trabalha no Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Eles divulgam pequenos vídeos na internet, mas o diferencial, além da linguagem simples, é o fato de serem jovens, conectados, falando para o mesmo público. “Nós fazemos uma intervenção social com base na tecnologia. Escolhemos apenas a redação por ser um desafio menor do que ensinar os outros conteúdos mais densos, mas também porque a redação vale 23% da nota do Enem e é um dos elementos mais relevantes para a composição final da nota do exame, além de ser possível tirar nota 1.000 neste módulo”, explicou Werneck.

Ainda conforme o professor, nos aulões e nos vídeos na internet são apresentadas a estrutura da redação, estratégias de composição da introdução, tese, tópico frasal, argumentação, proposta de intervenção e propõe práticas de planejamento textual que orientem os alunos na composição dos textos.

Todo o conteúdo do “Sem Treta” é gratuito e os interessados podem acessar pelo canal na internet, página no Facebook ou perfil no Twitter.

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Veículo: Estadão

Editoria: Blog Estado da Arte

Data: 20/05/2017

Link: http://cultura.estadao.com.br/blogs/estado-da-arte/na-plenitude-do-tempo/

Título: Na plenitude do tempo

Por Fabrício Tavares de Moraes

If you knew time as well as I do, you would not call it – it’s Him, disse o Chapeleiro Louco. Ou, em vernáculo, na tradução de Maria Luiza X. de A. Borges: “‘Se você conhecesse o Tempo tão bem quanto eu’, disse o Chapeleiro, ‘falaria dele com mais respeito’”.

Talvez deveríamos nos preocupar pelo fato de que quanto mais nossos cronogramas se mostram como grelhas fatiando em nacos uniformes a massa de nosso tempo biológico, mais nosso discurso acerca do tempo se assemelha ao do personagem de Carroll.

Um dos muitos males atuais, porém, é precisamente a fossilização do tempo, as declarações e mais declarações sobre sua marcha invicta, os lugares-comuns da brevidade da vida que, em algum momento, foram embriões tenros de experiência.

Daí, numa estranha forma de mitridatismo, abrandamos nossa sensação de perda, de fugacidade, com pequenas doses de tempo perdido. E aquele que se propõe a redigir algumas notas ou apontamentos sobre a irrevocabilidade do tempo se arrisca ao epíteto de perdulário, já que dissipa seu próprio quinhão temporal, ou ao de usurpador, quando arrebata o quinhão alheio.

Isto, todavia, nos surpreende na medida em que a literatura ainda se arrisca nesse território cercado pelo arame farpado do cinismo, e, a despeito disso, faz-nos quase infalivelmente imergir numa temporalidade distinta. Edgar Allan Poe dizia, por exemplo, que, no domínio da prosa, o conto é o gênero que desfere o impacto mais forte sobre o leitor, já que, sendo conciso, promove a imersão total do leitor.

Por conseguinte, a extensão superior do romance dilui a fusão de nossa consciência com o universo ficcional, visto que o ritmo de leitura é escandido por dias, quando não semanas, necessários para a tarefa. Em contrapartida, porém, os grandes romances também exercem um poder de síntese sobre nossos dias; seus conflitos e resoluções servem de epígrafe às nossas rotinas, e sua cadência, por fim, se infiltra nas brechas de nossos afazeres.

Hans Meyerhoff e Adam A. Mendilow diziam que, de modo geral, toda a tradição romanesca moderna fundamentava-se na tensão entre temporalidades distintas – a subjetiva, a física ou a histórica – ou na percepção do tempo como a substância que galvaniza a identidade humana.

Assim demonstram as colossais obras de Tolstói, em especial Guerra e Paz, no qual o desdobramento do tempo é um modo de imitação do próprio cosmos, numa narrativa que espelha o ideal do “mundo-como-processo”; passando pela percepção da aridez e vacuidade da rotina em L’Emploi du Temps, de Michel Bütor; e chegando às irradiações da eternidade na história humana (ou talvez a regressão da história ao ciclo eterno) nos contos e poemas de Borges. Evidentemente, a omissão a Proust e Joyce aqui é deliberada.

Há algumas semanas, o periódico do American Psychology Association publicou o estudo realizado pelos linguistas Emanuel Bylund e Panos Athanasopoulos, cujos resultados indicam que as diferentes línguas moldam percepções distintas sobre o tempo, isto é, segundo os pesquisadores, não somente nossas línguas nativas moldam a forma como percebemos o tempo, mas também a aquisição de um novo idioma traz consigo novas possibilidades ou olhares sobre o horizonte temporal.

De certo modo, a ideia não é nova, ao menos nas Humanidades, e, pelo menos, desde as veementes exclamações de Nietzsche e, marcadamente, com a Hipótese Sapir-Whorf. Por volta de 1960, um teólogo norueguês, Thorleif Boman, publicou um estudo que, embora hoje faça a maioria dos estudiosos virar o nariz ou tergiversar, exerceu uma profunda influência não somente sobre a exegese acadêmica dos textos bíblicos, mas também na interpretação literária.

A obra, traduzida para o inglês como Hebrew Thought Compared with Greek [O pensamento hebraico comparado ao grego], versa, de maneira extremamente erudita, como as diferenças filológicas, sintáticas e mesmo morfológicas são frutos de uma cosmovisão exclusivista, e influenciam, quase determinantemente, o modo de pensamento dos povos. E isto aplicado aos polos espirituais ao redor dos quais orbita o pensamento ocidental: Jerusalém e Atenas.

Dito de outro modo, a língua nativa – para o bem ou para o mal, com vantagens e desvantagens – define as estruturas simbólicas e intelectuais do indivíduo e, consequentemente, de seu povo. Inclusive, há uma seção da obra em que Boman trata das diferentes concepções de tempo grega e hebraica, partindo da análise sinonímica dos termos para designação cronológica.

A ideia talvez tenha recebido novo impulso com a ideia subjacente ao filme A Chegada (2016), baseado no conto História da sua vida, de Ted Chiang. Na película, somos apresentados a uma linguista que, tendo dominado a linguagem de alienígenas, torna-se capaz de perceber o futuro, já que os próprios caracteres, por assim dizer, dessa língua reproduzem a noção de circularidade do tempo.

E nisto chegamos ao ponto nodal de nosso raciocínio: o que o tempo, nossa percepção dele, e a literatura têm em comum? Ora, Agostinho reúne essas questões em suas Confissões, quando lança uma ponte entre estas duas questões centrais: a primeira diz respeito à individualidade humana, pois Agostinho, pressupondo que a identidade humana se realiza verticalmente em contato com um ouvinte onisciente, desceu ao fundo de sua personalidade, descobrindo a realidade dentro de si mesmo; em segundo lugar, a natureza do tempo, indecifrável em si mesmo, e imortalizado em sua declaração: “O que é, por conseguinte, o tempo? Se ninguém mo perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não o sei”.

A ponte que liga a individualidade humana ao tempo é precisamente a narrativa, a confissão, a representação da autoconsciência. A literatura, portanto, é uma das instâncias que refaz ou constrói uma ponte entre o processo temporal e a individualidade humana.

A ordenação da alma por meio da narrativa garante a sobrevivência da singularidade, impedindo-a de soçobrar no oceano da generalidade ou nos detritos históricos. Ademais, como Agostinho provou, ela é capaz de alcançar a raiz da senciência humana – o desejo profundo pela eternidade (desiderium aeternitatis).

Porém, conforme se sabe, a própria literatura está sujeita ao processo temporal, sendo, muitas vezes, soterrada ou apagada por aquilo que ela busca transcender. Portanto, se, como dizia Tomás de Aquino, a verdade é filha do tempo, segue-se que o cânone é o núcleo rarefeito de eternidade na literatura, uma ânsia de perpetuação e preservação.

E, tal como a verdade, o cânone é também filho do tempo, ainda que haja sempre espaço para obras nascidas prematuramente. Afinal, ele “não é o criado das elites”, como dizia Harold Bloom, “mas o ministro da morte”.

Fabrício Tavares de Moraes é tradutor e doutor em Literatura (UFJF/Queen Mary University London)

Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 21/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/semana-do-brincar-para-criancas-pais-e-educadores/

Título: Semana do Brincar para crianças, pais e educadores

Juiz de Fora terá uma programação especial em comemoração ao Dia Mundial do Brincar, celebrado em 28 de maio. A data marca a importância da construção de uma infância digna e enriquecedora. Para sensibilizar a sociedade sobre o tema, será promovida em Juiz de Fora uma série de atividades para crianças, pais e educadores durante a próxima semana, de 21 a 28 de maio. Palestras, brincadeiras, oficinas, teatro, leituras e debates acontecerão em diversos espaços da cidade, sempre com entrada gratuita e sem necessidade de inscrição .

A proposta é incentivar as crianças a brincarem de forma livre, junto à natureza e com brinquedos pouco estruturados, bem como sensibilizar os adultos para que estejam atentos e dispostos a contribuir com esses momentos. A Semana Mundial do Brincar é promovida pela Aliança pela Infância _ Núcleo Juiz de Fora, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O tema escolhido para a edição deste ano é “O Brincar que Encanta o Tempo”, com a proposta de ser um convite ao brincar no ritmo vital da infância, acompanhando a sequência da vida com imaginação, fantasia e experiências físicas e anímicas.

O início da programação acontece no domingo (21), com a roda de abertura “Do Leite Materno às Primeiras Descobertas do Paladar: o Tempo de Alimentar”, com a Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa (Amma) e a nutricionista Ludmara Zimmermann, e, ainda, do encontro “Brincando com Bebês”, com o Grupo de Pesquisa Ambientes e Infâncias (Grupai) e a professora Ana Rosa. A atividades acontecem às 10h no Studio Michelle Marques (Rua Dom Lasagna, 89, Morro da Glória). O encontro seria realizado no Museu Mariano Procópio, mas foi transferido para o estúdio por causa da chuva.

Programação

A programação estende­-se durante toda a semana, com atividades na Faculdade de Educação (Faced), no Instituto Dom Orione, na Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) e em outros espaços da cidade (ver quadro).

No encerramento, domingo, dia 28, estão previstas apresentações de dança, circo, capoeira, oficinas lúdicas, brincadeiras, troca de brinquedos e livros e performances, com grupos e profissionais de diversas áreas.

O Dia do Brincar será na UFJF, das 10h às 14h, ao lado do Jardim Sensorial, próximo à Praça Cívica.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Arte e vida

Data: 21/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/creditos-finais/

Título: Créditos finais

Era 20 de junho de 1988 quando a servidora municipal Suely Souza, secretária da Comissão Permanente Técnico-­Cultural do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Juiz de Fora solicitou a abertura do processo “Declaração de interesse cultural do bem – Edifício do antigo Cine Palace”,baseando­-se na Lei 7.282/88. O gesto servia como resposta à tentativa de descaracterização proposta pelo Banco Bamerindus, que estudava a compra do imóvel, de posse do Banco Banerj, que arrematou o edifício após o mesmo ter servido a um luxuoso cinema administrado pelos irmãos Caruso.

Indicando o cadastramento da construção no pré-­inventário de bens culturais arquitetônicos de Juiz de Fora, a Prefeitura, na época, respondeu ao empreendimento sinalizando anuência em relação às reformas, entendendo tratar­-se de “possibilidade concreta de se viabilizar um empreendimento que inclua a preservação do imóvel”. O Bamerindus, contudo, declinou da compra. O paradoxo – o aceite das modificações em prol da conservação – é, apenas, o ponto de partida para uma série de incoerências que marcam a tentativa de salvaguarda de um espaço cuja história é novamente ameaçada diante da iminente extinção da tradicional utilização do imóvel de estilo art déco como cinema.

“Desativado, o Palace aguarda a demolição”, anunciou o extinto “Diário da Manhã”. Era 5 de julho de 1990. Passados 15 dias, o então proprietário Banerj resolveu pela reforma do edifício, noticiada sem alardes pelos jornais locais. Característica dos procedimentos públicos, a burocracia e a morosidade do processo de preservação municipal do prédio chegou ao fim quase quatro anos depois de ter sido iniciado. Apesar de ao longo desse período o projeto ter sido tratado como tombamento, era 10 de abril de 1992 quando o prédio foi declarado de interesse cultural para a cidade, como especificado no primeiro documento.

Fruto de uma registrada negociação, o decreto assinado pelo então prefeito Alberto Bejani permitia, no entanto, alterações na fachada e criação de novos vãos de entrada pela Rua Batista de Oliveira. Ainda assim, não foi o bastante. Era 29 de janeiro de 1993, e a Tribuna noticiava o fechamento, com concreto, das portas e janelas do antigo Palace. Notificações foram feitas, bem como as respostas do banco em crise, alegando não encontrar alternativas para a conservação. Era 2003, o prédio estava revitalizado, mas o cenário econômico do negócio mantinha­-se o mesmo, tanto que em ofício redigido pelo escritório Azevedo e Magalhães Advogados Associados é solicitado o indeferimento do processo de tombamento do bem. No mesmo documento, os defensores do Banerj sugerem a compra do prédio pela Prefeitura.

Brechas documentadas

Ironicamente, passados 12 anos, a importância arquitetônica do imóvel foi reconhecida pela Prefeitura, que já havia, em 1992, reconhecido a relevância histórica do local. Era 28 de maio de 2004, o prefeito em exercício era Tarcísio Delgado, que assinou o decreto tombando o prédio. Expressamente, uma lei não revoga a outra. Ficaram, então, valendo dois decretos. Enquanto o primeiro prevê a restrição de uso, o outro se limita à preservação da fachada e volumetria. O imbróglio, a demonstrar o descaso do Poder Público e da sociedade com a questão, é compartilhado com outros imóveis da cidade, que também gozam de duas legislações.

Era o terceiro dia de dezembro de 2014, quando o arquiteto Paulo Gawryszeswski, então servidor da Divisão de Patrimônio Cultural da Funalfa, em ofício enviado à assessoria jurídica da pasta, questionou: “A aplicação do instrumento tombamento do bem implica que, automaticamente, a declaração de interesse cultural deixou de existir ou o decreto de tombamento está errado e deveria revogar o decreto de declaração de interesse cultural?”. Enquanto o assessor e um procurador apontaram para a necessidade de revogação da lei de 1992, a Procuradoria Geral do Município decidiu como sendo “desnecessária a revogação expressa do Decreto 4.587/1992, tendo em vista que o Decreto 8.247/2004 o revogou tacitamente”.

Um mês após a publicação de tal posição, o imóvel foi arrematado em leilão, por pouco mais de R$ 6 milhões, em cheque à vista, o que garantiu 10% de desconto do lance mínimo de R$ 6,7 milhões. Era 20 de fevereiro de 2017, dois anos se passaram, quando o arquiteto Paulo César B. de Toledo Lourenço (o mesmo que assinou o projeto para a instalação da Fábrica de Doces Brasil no local) deu entrada, na Prefeitura, com o “Pedido de informações básicas para aprovação de projeto”, indicando, em seu requerimento, o uso “comercial/serviços”. Segundo o profissional, trata­se de um primeiro passo e ainda não há uma definição exata sobre a destinação do imóvel, o que deve acontecer assim que as informações forem fornecidas e uma análise detalhada for executada.

Passadas quase três décadas desde o início do processo que visava à preservação do Cine Palace, restaram muitas brechas e um escasso interesse público (do Poder e da sociedade), documentado em ofícios, recortes e atas às quais a Tribuna teve acesso nesta semana. Diante de diferentes possibilidades de efetiva defesa do patrimônio, sequenciais governos e gerações se abstiveram. Então, o tempo, em toda a sua incerteza, toma as rédeas para dizer: Era uma vez um cinema de rua.

Nada feito

Dentre as tentativas de cercar a preservação do prédio e do cinema, estão dois processos que não chegaram ao fim pretendido: o tombamento interno do prédio, em 2014, recusado em reunião da Comissão Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comppac); e o requerimento datado de 2009, do então vereador Flávio Cheker, solicitando a declaração de interesse cultural do imóvel, que sequer chegou a ser encaminhado à Funalfa. O que a proposta do político e o projeto de tombamento interno sugeriam era a permanência do uso do lugar enquanto sala de cinema.

“O fechamento e/ou possível transformação do local em uma atividade distinta do originalmente planejado para ele é deixar morrer um pouco de identidade de cada um de nossos cidadãos e condenar a coletividade a viver com menos raízes”, pontua o requerimento aprovado pela Câmara Municipal, mas ignorado em sua destinação. Não consta, nas atas do Comppac, qualquer recebimento do requerimento, o que sugere sua estagnação ainda na Câmara.

A favor do tombamento interno, o arquiteto e professor do departamento de história da UFJF Marcos Olender pertencia à comissão quando houve a votação. Foi voto vencido. Agora, se manifesta, mais uma vez, pela preservação do uso do prédio. “O Palace é o único cinema de rua que resta em Juiz de Fora e, também, o único espaço na cidade que exibe filmes do circuito alternativo, mesmo tendo se rendido ao comercial. Era o lugar dos festivais.”

Segundo o superintendente da Funalfa Rômulo Veiga, o tombamento interno foi rejeitado pela compreensão de que o imóvel já se encontrava descaracterizado. “Hoje existe um interesse muito grande em identificar um culpado nessa história. Foram dadas à sociedade várias alternativas, inclusive a própria ocupação, que não foi realizada”, pondera Veiga, destacando uma frequência muito aquém do esperado. “Minha grande amargura é perceber que a própria sociedade já não frequentava”, critica o superintendente, cineasta e cinéfilo, colecionador de dezenas de tíquetes de sessões no Palace. De acordo com ele, a contrapartida do investimento de dinheiro público municipal no cinema, cerca de R$ 200 mil anuais possibilitavam a frequência de 94 mil espectadores por ano, gratuitamente. A média anual, porém, é de 16 mil pessoas, 17% do total.

“Um espaço como esse precisa de investimentos e política cultural. Não é da natureza dele, pelo menos a curto prazo, se manter pela ótica do lucro”, defende o pesquisador Olender, apontando para a necessidade de uma participação mais potente do Poder Público em parceria com a iniciativa privada. “Sessões subsidiadas, isso é muito pouco”, critica.

Feito nada

Para Marcos Olender, ainda que o Ministério Público entenda a revogação subliminar do decreto que declarava ser de interesse cultural o Cine Palace, é passível interpretação contrária da Justiça, o que alimenta a luta iniciada pelo movimento “Salve Cine Palace”, liderada por estudantes universitários, em sua maioria dos cursos de comunicação social, artes e arquitetura, além de professores e estudiosos.

“O tombamento não garante o uso de um prédio, mas fica claro que a utilização não pode ameaçar a preservação do bem, ou seja, acaba havendo uma restrição”, sugere Olender. “O tombamento não altera a propriedade do bem e nem leva à desapropriação do mesmo”, observa a advogada e consultora da Rádio CBN Juiz de Fora Simone Porcaro. De acordo com ela, “o Poder Público pode e deve restringir a utilização do bem tombado e seu entorno, porém o tombamento não serve para retirar a propriedade e nem desapropriar bem privado”. A falha que existe na questão patrimonial, como revela o caso do Cine Palace, é, segundo Olender, “a ausência de um instrumento legal que diga respeito ao uso do imóvel”.

Diante de um cenário que envolve mais de duas décadas de processos relativos ao tombamento do Cine Palace e algumas reviravoltas, é utopia pensar na possibilidade (e no interesse real) de preservação do espaço de cinema? Para Olender, diretor de patrimônio do Instituto de Arquitetos do Brasil em Juiz de Fora e representante da seção mineira da Associação Nacional de História no Conselho Estadual de Patrimônio, a morosidade reflete a realidade de uma pasta constantemente negligenciada.

“A Divisão de Patrimônio Cultural sempre foi muito mal articulada”, afirma Olender, que renunciou à comissão patrimonial em meados de 2016, alegando que na atual configuração não há representante da área do patrimônio com experiência acadêmica ou técnica comprovada. Segundo o atual superintendente da Funalfa, a cadeira do instituto dos Arquitetos do Brasil, pela qual Olender respondia, continua vazia, sem indicações do órgão. “Hoje, possível à Funalfa seria conseguir avaliar com o novo proprietário as perspectivas para o prédio e também viabilizar um projeto para propor um aluguel do espaço”, sugere Rômulo Veiga.

Cabe, portanto, compreender a quem servem os tombamentos e as discussões patrimoniais locais. Enquanto se prepara para os créditos finais, encerrando uma era na cultura local, o Cine Palace abre as portas para a urgência real em se tratar com eficiência e comprometimento a memória arquitetônica e cultural de Juiz de Fora.

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Veículo: Diário Regional

Editoria: Cidade

Data: 21/05/2017

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/16253-campanha-arrecada-armacoes-de-oculos-para-criancas-carentes

Título: Campanha arrecada armações de óculos para crianças carentes

O Projeto de Extensão “Olho Vivo”, desenvolvido por estudantes da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está arrecadando armações de óculos usadas, que serão direcionadas para a confecção de óculos a serem destinados a crianças e adolescentes com doença falciforme e outras hemoglobinopatias, que são patologias causadas por uma alteração na hemoglobina.

O projeto conta atualmente com cerca de 237 assistidos no Hemocentro Regional de Juiz de Fora, que devem ser beneficiados pela iniciativa. “As crianças e adolescentes com doença falciforme correm risco de ter lesão vasoclusiva da retina que, se não for diagnosticada precocemente, pode ocasionar cegueira. A armação é mais cara que a própria lente. Nesse sentido, precisamos do apoio da população para que o projeto possa oferecer melhor qualidade de vida às essas pessoas”, disse Zuleyce Lessa, professora da UFJF e coordenadora do projeto.

A primeira etapa do projeto consiste na realização do teatro Olho Vivo, realizado toda quarta-feira no Hemominas. “Nessa apresentação explicamos às crianças como elas podem identificar se estão tendo dificuldade para enxergar. O teatro serve, ainda, para orientá-las como o teste de acuidade é feito. A intenção é diminuir a ansiedade das crianças, já que na sequência da encenação elas são submetidas ao teste”, explicou Zuleyce. “Nesse primeiro contato conversamos sobre os alimentos que são ricos em vitaminas que favorecem a boa saúde visual”, finalizou.

A Secretaria de Educação de Juiz de Fora é parceira da iniciativa. O órgão receberá as armações e as encaminhará para o Centro Óptico — acompanhadas de receitas de um oftalmologista parceiro — onde serão confeccionadas as lentes, de acordo com as necessidades de cada criança ou adolescente, sem nenhum custo para as pessoas atendidas.

Os interessados poderão doar armações, que não podem ser para óculos de sol, depositando-as em caixas caracterizadas com o nome do projeto, que estão posicionadas próximas à Central de Atendimento e no hall de entrada da Faculdade de Enfermagem da UFJF. A campanha não tem data para terminar.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 21/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/coluna-cr-21-05-2017/

Título: Médicos em festa

A turma de medicina de 1972, na UFJF, comemora os 45 anos de formatura com uma programação diversificada, que inclui show de humor com Gueminho Bernardes e baile anos 60 com a banda Adultos Dance.Coordenado pelo anestesiologista José Augusto Gaburri, o encontro será na próxima sexta e sábado, no Hotel Green Hill.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Coluna Cesar Romero

Data: 21/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/coluna-cr-21-05-2017/

Título: Promoção militar

Médica formada pela UFJF, Juliane Rocio Neves acaba de ser promovida a tenente-­coronel da Aeronáutica. Ela integra o corpo clínico do Hospital da Força Aérea do Galeão, no Rio. Radiantes com o sucesso da filha, Cleuza e José Licério Neves.